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CENTRO DE ENSINO DÉBORAH CORREIA LIMA

DISCIPLINA FILOSOFIA. PROFESSOR ERICSSON CASTELLO BRANCO


ALUNO(A):____________________________________________TURMA 3º ANO
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

1. Para organizar a "transvaloração dos valores", Nietzsche faz a seguinte proposta:

A) superação da moral comum.


B) busca pela perfeição divina.
C) agir moral a partir de condicionantes religiosos.
D) afirmação da moral social e negação da moral individual.
E) organização dos atos morais a partir de imperativos categóricos.

2. A sugestão pragmática é que devemos substituir uma fundação meramente ética por
nosso senso de comunidade. Esta sugestão é feita pelo seguinte filósofo:

A) Merleau-Ponty.
B) Richard Rorty.
C) Heidegger.
D) Davidson.
E) Derrida.

3. O eudemonismo de Aristóteles tem como objetivo fundamental:

A) o dever.
B) a justiça.
C) a verdade.
D) a felicidade.
E) o conhecimento.

4. “A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consistente numa
mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio
do homem dotado de sabedoria prática. E é um meio-termo entre dois vícios, um por excesso e
outro por falta; pois que, enquanto os vícios ou vão muito longe ou ficam aquém do que é
conveniente no tocante às ações e paixões, a virtude encontra e escolhe o meio-termo.“
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco, II, 6. São Paulo: Nova Cultural, 1987. Col. Os Pensadores, p.
33.

Considerando o trecho acima e a concepção aristotélica de virtude, assinale a alternativa


correta.

A) A virtude consiste na rejeição de todo prazer, resultado do uso da razão do homem sábio e
corajoso que, contendo suas paixões, escolhe viver de modo ascético e agir sempre com piedade
e compaixão, dispondo-se a sacrificar a qualquer momento a própria vida pelo próximo, pois,
pleno de audácia e entusiasmo, não teme de forma alguma a morte.
B) A virtude é a firme e irrefletida determinação para superar uma condição viciosa, como a
coragem que, por se opor totalmente à covardia, define-se como temeridade ou audácia.
C) A virtude consiste numa capacidade equilibrada e racional de agir, como, por exemplo, a
verificada na coragem, medianeira entre o excesso de audácia que caracteriza a temeridade e a
falta de audácia ou excesso de medo do covarde.
D) A virtude é a capacidade ou força do político corajoso que usa racionalmente os seus recursos
para conservar o seu poder.
E) A virtude é a busca do prazer para realizá-lo em comunidade.
5. Sobre a ética do discurso de Habermas é INCORRETO afirmar que:

A) Refere-se a questões práticas e a conflitos no nível da ação moral que poderiam em princípio
ser decididos através da argumentação, portanto, de modo consensual.
B) Reconstrói o princípio de universalização kantiano (Imperativo Categórico) e abandona a teoria
dos dois reinos de Kant (mundo fenomênico e mundo inteligível).
C) Procura superar a perspectiva monadológica do paradigma da filosofia consciência individual.
D) Segue a linha de um conceito formal, universal, deôntico e cognitivo da moral identificado na
tradição filosófica que remonta a Hegel.
E) A universalização ética pretendida por Habermas ancora-se, por um lado, em formas de vida
concreta (mundo da vida) e, por outro lado, busca ultrapassá-los através do processo de
argumentação (comunidade ideal de fala).

6. Leia o texto e responda:

Primeiras-damas de municípios de SP e AL são acusadas de desviar dinheiro público

Segundo reportagem veiculada pelo programa Fantástico, exibido dia 27/11/11 na Rede Globo,
elas são primeiras-damas de municípios brasileiros e foram acusadas de gastar dinheiro público
para compras particulares. Até uísque e ração pra cachorro elas compraram com verba da
prefeitura. Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1676931-15605,00-
PRIMEIRASDAMAS+DE+MUNICIPIOS+DE+SP+E+AL+SAO+ACUSADAS+DE+DESVIAR+DINH
EIRO+PU.html

Sobre a questão ética podemos afirmar:

A) Para Platão e Aristóteles, o bom governante político, quem administra a Polis (Cidade-Estado)
agirá sempre pensando no bem comum, ou seja, para ser governante da Polis ele deverá também
ser ético pensando no bem da coletividade. Por isso, a corrupção jamais seria defendida por eles.
B) Maquiavel concorda que devemos ser virtuosos, mas não necessariamente com relação a
política. Para ele o objetivo de todo político é chegar ao poder e manter-se no poder. Mas a
corrupção não era admitida.
C) Segundo Kant, devemos agir por dever. Nossa ação deve ser exemplo para todos, mas não
chega a afirmar isso para os agentes públicos.
D) John Stuart Mill considera que uma ação é correta na medida em que tende a promover a
felicidade, e errada quando tende a gerar o oposto da felicidade sendo o fundamento da moral
aquilo que é Útil ou Principio da Máxima Felicidade. Então se é útil para aquele que tira vantagem
de cargo público, a corrupção é legítima.
E) Rousseau defende o liberalismo, onde a vontade geral da comunidade, entendida como
sociedade deve prevalecer. Como a corrupção envolve a minoria de pessoas que se beneficiam
com dinheiro público, não seria correto.

7. A respeito da questão ética, assinale a opção correta.

A) - As virtudes naturais podem pertencer também a desonestos, mas as morais ou adquiridas


requerem escolha racional motivadas por um esforço de perfeição moral.
B) - A moral é a ciência do agir humano epistemologicamente considerada, enquanto a ética trata
dos costumes e do comportamento do ser humano em geral.
C) - Kant, na sua teoria moral, estabelece que se deve agir tomando por base os costumes sociais
mais acertados da comunidade em que se vive; desse modo, minimizam-se os erros e
maximizam-se os acertos.
D) - O pirronismo é uma teoria ética que entende dever ser o prazer o fundamento primordial de
toda ação humana.
E) – Nietzsche elogia o cristianismo por criar uma ética cristã que valoriza a fé.
8. Kant desenvolve sua filosofia moral em torno do chamado imperativo categórico, segundo o
qual uma ação deve ser considerada moralmente boa se for possível estendê-la a todas as
pessoas sem que, com isso, a ação torne-se inconcebível ou impraticável.
Considerando esse princípio, é correto identificar a moral kantiana a uma perspectiva

A - formal, em que os elementos contextuais são irrelevantes.


B - segundo a qual os resultados de uma ação determinam a moralidade dessa ação.
C - formal, em que elementos contextuais devem ser levados em conta.
D - segundo a qual as intenções dos agentes determinam a moralidade da ação.
E) informal, porque as pessoas agem por escolha.

9 - O que é necessário para que exista uma conduta ética?

a.( ) Juízos éticos pré-existentes à conduta, de forma que a sociedade seja regulada sem precisar
recorrer à consciência moral dos indivíduos, sendo a responsabilidade ética uma aplicação da lei.

b.( ) A aceitação de que a consciência moral é universal e um atributo natural dos seres e nessa
naturalidade estão compreendidas as condutas boas e más.

c.( ) Consciência da diferença entre atitudes boas e más, segundo a avaliação das consequências
para si e para os outros e responsabilidade para assumir tais conseqüências.

d.( ) Juízos normativos que prescrevam as obrigações do sujeito moral e o que pode ser
considerado sua responsabilidade, de modo que a conduta do sujeito não depende da atuação de
sua consciência, mas da norma.

e.( ) Procurar agir com a máxima liberdade de escolha, para evitar coações externas; para manter
a própria liberdade, qualquer meio é justificável e legítimo.

10 - Qual dos preceitos abaixo corresponde à moral kantiana?

a.( ) "Age de tal sorte que a regra da tua ação possa ser elevada ao grau de lei universal."
b.( ) "Envergonha-te de ti mesmo."
c.( ) "Torna-te o que és."
d.( ) "Não sei o que sou e não sou o que sei."
e.( ) "O homem só é quando escolhe."

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