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JOINVILLE/SC
2020
SUMÁRIO
1. DEFINIÇÃO
2. NORMAS APLICADAS
3. GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
3.1. GERAÇÃO DE ENERGIA
3.2. TRANSMISSÃO DE ENERGIA
3.3. DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
3.4. TIPOS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
3.5. INFORMAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
4. CONCEITOS BÁSICOS
4.1. CORRENTE ELÉTRICA, TENSÃO ELÉTRICA, RESISTENCIA
4.2. POTÊNCIA ELÉTRICA, FATOR DE POTÊNCIA
5. PLANTA BAIXA E SIMBOLOGIAS
6. PROTEÇÕES DE CIRCUITOS ELÉTRICOS
7. SISTEMA DE ATERRAMENTO
8. FIOS E CABOS ELÉTRICOS
9. LIGAÇÕES ELÉTRICAS
10. ETAPAS DE UM PROJETO DE INSATALAÇÕES ELÉTRICAS
11. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
12. DIMENSIONAMENTO DAS PROTEÇÕES
13. ILUMINAÇÃO
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. DEFINIÇÃO
2. NORMAS APLICADAS
1.1 NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade
1.2 NBR- 5410:2004 – Instalações Elétricas de Baixa tensão – procedimento
1.3 NBR-5413:1992 – Iluminação de interiores – procedimento
1.4 NBR-5444 – Símbolos gráficos para instalações prediais
3.1 GERAÇÃO:
3.3 DISTRIBUIÇÃO:
Subestação de
distribuição primária.
A tensão de distribuição primária é transportada em curtas distâncias até os
transformadores localizados nos postes nas ruas. Neste ponto a tensão primária (DP) é
transformada para valores de tensão denominados de distribuição secundária (DS), são
abaixados para tensão inferior a 2,3 kV.
A distribuição secundária é a que chega aos pontos de consumo residenciais,
comerciais e industriais. Valores de tensão de distribuição secundária: 115/230 V,
120/240 V, 127/220 V e 220/380 V.
Tensão primária
Tensão secundária
Aplicação:
R= 5Ω
U= 110 V
Temos:
I=U/R logo 110/5 = 22 A
Se aplicarmos o mesmo exemplo usando U= 220 V
Temos:
I=220/5 = 44 A
P=RxI
Como a tensão na lâmpada pode ser escrita como U=RxI, a potência absorvida
por ela também pode ser escrita da seguinte maneira:
P=RxIxI P=RxI
Por ser um produto da tensão e da
corrente, sua unidade de medida é o volt-
ampère (VA). Essa potência é denominada
potência aparente. Ela é composta de duas
parcelas: Potência Ativa e Potência reativa.
Potência Ativa – Essa é a parcela da potência
aparente efetivamente transformada em
potência mecânica, potência térmica e
potência luminosa. Sua unidade de medida é o
watt (W). essa é a potência útil.
Potência reativa – essa é a parcela da potência aparente transformada em campo
magnético. É a parte necessária ao acionamento de equipamentos como motores,
transformadores e reatores. Tem como unidade de medida o volt-ampère reativo
(VAR).
Nos projetos de instalações elétricas residenciais, os cálculos efetuados são baseados
na potência aparente e na potência ativa.
Portanto, é importante conhecer a relação entre elas para se entender o que é
o fator de potência.
FATOR DE POTÊNCIA – Como visto anteriormente, a potência ativa representa a
parcela da potência aparente que é transformada em potência mecânica, térmica e
luminosa. Essa parcela chama-se fator de potência.
5. PLANTA BAIXA E SIMBOLOGIA
PLANTA BAIXA
SIMBOLOGIA
Fuga de corrente
Sobrecarga
Curto – circuito
Sobretensão
Disjuntor:
São dispositivos para comando e proteção dos circuitos contra sobrecarga e
curto-circuito nas instalações elétricas.
O disjuntor mais usado é do tipo termomagnético, pois possuem um elemento
térmico (bimetal) contra sobrecarga e um elemento magnético contra curto-circuito.
Quanto aos tipos podem ser monopolar(1 polo), bipolar (2 polos) e tripolar (3
polos)
Incêndio – grande parte dos incêndios das edificações são causados por defeito
elétrico. O defeito elétrico mais comum é causado por deterioração dos isolantes dos
condutores e entre outras como: ruptura do isolante do condutor (envelhecimento,
acidente), cabos mal dimensionados.
Quanto ao tipo podemos ter: de alta e baixa sensibilidade, sendo 30mA para
proteção de pessoas e 300mA contra incêndios. E são encontrados comercialmente
bipolar, e tetrapolar.
Conforme a norma ABNT NBR IEC 61643-1 os DPS são normalizados e são
classificados em classe I, II, III.
A norma NBR 5410 estipula que deve ser instalado DPS classe I nas edificações que
possuam para-raios e o DPS classe II deve ser instalado no quadro de distribuição geral.
Nos padrões de entrada normalizados pela Celesc o DPS classe II já vem instalado junto
a caixa do medidor de energia.
7. SISTEMA DE ATERRAMENTO
TN, TT, IT
N – Condutor de neutro
F – Condutor de fase
R – Condutor de retorno
PE – Condutor de proteção
Exemplo de ligação
embutida.
Ligação circuito
independente
Quadro de
distribuição de
cargas.
- No exemplo acima podemos acompanhar a representação da ligação de tomadas e
lâmpadas numa planta baixa.
10. ETAPAS DE UM PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Memorial descritivo
Levantamento de material e custos da instalação
Taxas de projeto junto ao CREA (ART – anotação de responsabilidade técnica)
Análise e aprovação do projeto pela concessionária de energia
Solicitação de ligação de energia
Condições mínimas – 1 ponto de luz no teto comandado por interruptor de parede, nas
áreas externas a quantidade fica a critério do instalador/proprietário, arandelas no
banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60cm do limite do box ou da banheira para
evitar ricos de acidentes por choque elétricos.
Em área superior a 6m² atribuir 100VA para os primeiros 6m² e acrescentar 60VA para
cada aumento de 4m² inteiros.
Conforme a norma ABNT NBR 5410 a divisão dos circuitos terminais deve ser feita da
seguinte maneira:
900W+4400W=5300W
Logo:
Iluminação e tomadas.
Logo:
Chuveiro+ torneira
4400W+3500W = 7900W
Assim teremos:
Seguindo os critérios determinados na ABNT NBR 5410 em relação a planta modelo que
estamos trabalhando devemos ter no mínimo 4 circuitos: um para iluminação, um para
os pontos de tomadas, dois para os circuitos independentes.
Mesmo sendo um projeto pequeno trabalharemos com sete circuitos. Dois circuitos de
iluminação, três circuitos de tomadas em concordância com a recomendação 9.5.3.2 da
norma ABNT NBR 5410, e dois circuitos independentes. A divisão de circuitos favorece
no caso de manutenção. Onde somente o circuito que necessita de manutenção, não
precisando desligar os demais.
Ib (circuito 1) = Ic (circuito 1) /f
Ib (circuito 1) = 3 A/0,65
Ib (circuito 1) = 5 A
No nosso caso
consideramos eletroduto
seção circular embutido
em alvenaria. Método B1
Tabela de capacidade de
condução de corrente.
Após definido o método
de instalação e
conhecendo o número de
condutores carregados. No
nosso caso 2
condutores(fase+neutro),
define-se então a bitola do
cabo correspondente.
É recomendado não ocupar mais que 40% da area útil dos eletrodutos. Deve-se seguir
os seguintes critérios: contar o numero de condutores que passarão pelo trecho,
dimensione o eletroduto a partir do condutor com maior seção (bitola) que passa pelo
trecho.
Especificação do circuito:
Na tabela acima buscamos o valor imediatamente inferior 16,86 V/A.km. o valor obtido
considerando eletroduto não metálico e FP = 0,95 chegamos ao valor de 10,6 V/A.km,
que corresponde a uma seção de 4mm². Manteremos pelo o exemplo a bitola de 4mm².
Ib = 29 A
Logo temos:
A corrente nominal (In) do disjuntor de ser maior ou igual à corrente do circuito a ser
protegido (Ib). Então:
In ≥ Ib --------------- In≥ 29 A
A corrente nominal (In) do disjuntor deve ser igual ou menor que a corrente máxima (Iz)
do fio escolhido.
In ≤ Iz ---------------- In ≤ 32 A Portanto: 29 A ≤ In ≤ 32 A
A corrente nominal do disjuntor deve estar entre 29 A e 32 A.
Lampadas incandescentes
Lampadas fluorescentes
Lampadas halógeneas
Lampadas LED
Lampadas de descarga (HID) – Mista, vapor metálico, vapor de sódio,vapo
mercúrio.
Cruz, E. C. A.; ANICETO L. A. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS . 1º ed. SÃO PAULO: ÉRICA, 2017
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