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Plano Nutricional: Gado leite/corte, Equinos

UA 9 – METABOLISMO MICROBIANO DOS


CARBOIDRATOS.
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Olá, hoje, iniciaremos o entendimento dos carboidratos para a Nutrição animal.

Nesta unidade de aprendizagem você estudará metabolismo microbiano dos carboidratos

Bom estudo!!!!

Ao final desta unidade você deverá entregar as seguintes atividades:


1. Quais são as funções nutricionais dos carboidratos.
2. Como funciona o metabolismo ruminal dos carboidratos.

DESENVOLVIMENTO DA MICROBIOTA (RUMINANTES)

¡ O rúmen de bezerro recém-nascido é pouco desenvolvido e não contem bactérias


¡ Os primeiros microrganismos a se desenvolverem são bactérias anaeróbias, seguidas pelos
fungos e bactérias celulolíticas e, em seguida, pelos protozoários ciliados.
¡ Nos bezerros, o movimento de sucção do leite faz com que a goteira esofágica se dobre,
fazendo com que o leite passe diretamente para o abomaso, sendo assim, este sofrerá a ação
apenas das enzimas secretadas no abomaso.
¡ Quando o animal é adulto, esta goteira está aberta, sendo assim, ocorre à passagem do
alimento por todos os compartimentos do estômago.

¡ Ao primeiro dia, o rúmen é inoculado com um grande número de bactérias através da saliva
da mãe;
¡ Se o desmame ocorre muito cedo, o bezerro sofre de estresse, redução da imunidade e atraso
no desenvolvimento do rúmen
¡ Quando o ecossistema microbiano esta estabilizado, o ruminante jovem esta pronto para
digerir alimentos sólidos.
¡ Número e tipo de bactérias no rúmen dependem em grande parte da dieta

Professor Orientador: Thiago Centini. E-mail: veterinaria@uniamerica.br


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DESENVOLVIMENTO DO ECOSSISTEMA MICROBIANO RUMINAL

¡ A colonização do rúmen segue uma sequência muito precisa:


¡ Bactérias anaeróbias aparecem já após algumas horas do nascimento
¡ Bactérias celulolíticas e metanogênicas em 2-4 dias de idade
¡ Fungos anaeróbios colonizam o rúmen durante a segunda semana
¡ Protozoários ciliados começam a se estabelecer somente na terceira
semana.

DEGRADAÇÃO DOS CARBOIDRATOS NO RÚMEN

Professor Orientador: Thiago Centini. E-mail: veterinaria@uniamerica.br


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ESQUEMA BÁSICO DE DEGRADAÇÃO MICROBIANA DOS CHOs

ESQUEMA BÁSICO DA SÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA CURTA (AGCC)

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DEGRADAÇÃO DOS CARBOIDRATOS NO RÚMEN

METABOLISMO CELULAR BACTERIANO

¡ Fermentação: converte substrato fermentescível em:


¡ AGCC
¡ CO2
¡ METANO
¡ AMÔNIA
¡ Ocasionalmente ácido lático
¡ O piruvato é o intermediário comum do catabolismo dos açúcares pelas bactérias.
¡ A partir do piruvato, várias rotas podem ser utilizadas até os produtos finais da fermentação
¡ Acetato, propionato e butirato são os produtos mais importantes

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PRODUÇÃO DE AGCC RUMINAL

DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS NOS RUMINANTES

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FERMENTAÇÃO DOS CARBOIDRATOS

ABSORÇÃO RUMINAL DE AGCC

A ABSORÇÃO DE AGCC É ESTIMULADA POR:

¡ Baixo pH
¡ Alta concentração de AGCC
¡ Presença de butirato (energia para o epitélio ruminal)
¡ CHO não fermentado no rúmen (fibras) pode ser no IG

UTILIZAÇÃO DOS AGCC

¡ A utilização dos AGCC nos tecidos é para:


¡ Produção de energia
¡ Produção de gordura e de leite
¡ Garantir mínimo de 28% de FDN na dieta para não prejudicar a gordura do
leite
¡ Síntese de glicose
¡ Produção de lactose, glicogênio e glicerol

FUNÇÕES NUTRICIONAIS DOS CARBOIDRATOS

¡ Após a digestão e absorção, os carboidratos desempenham as seguintes funções:


¡ 1. Energética
¡ 2. Metabolismo das gorduras
¡ 3. Formação das gorduras de reserva, da lactose e dos lipídios
¡ 4. Economia de proteinas
¡ 5. Lastro
¡ 6. Outras

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IMPORTÂNCIA DOS CARBOIDRATOS NÃO FIBROSOS PARA RUMINANTES

¡ Principais carboidratos não fibrosos:


¡ Monossacarídeos (glicose, frutose)
¡ Dissacarídeos (sacarose, lactose)
¡ Amido
¡ Pectina (CHO estrutural não fibroso)

CARBOIDRATOS NÃO FIBROSOS (CNF)

¡ A produção de ruminantes no Brasil esta fundamentada na utilização de pastagens


¡ Nestes sistemas, a forragem deve suprir todos os nutrientes exigidos pelos animais
¡ Dependendo do potencial produtivo, pode haver falta de nutrientes, devido a:
¡ composição deficiente na forragem
¡ produção insuficiente de forragem

¡ Suplementação energética – necessidade para garantir altos níveis produtivos


¡ A suplementação (grão de cereais) contem altas quantidades de carboidratos não estruturais
¡ Implicações:
¡ Diminuição do pH ruminal
¡ Diminuição na produção de enzimas celuloliticas
¡ Diminuição na atividade de enzimas celuloliticas

CARBOIDRATOS FIBROSOS

¡ FIBRAS – fonte de carboidratos – fonte de energia – microrganismos


¡ A fibra é essencial, já que os AGCC produzidos pela fibra durante a fermentação
ruminal são as principais fontes de energia para o animal

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EFEITOS DA FIBRA NA ALIMENTAÇÃO e PRODUÇÃO DE AGCC

EFEITOS DA FIBRA NA ALIMENTAÇÃO - EFETIVIDADE DA FIBRA

¡ Quando vacas são alimentadas com rações contendo um mínimo de fibra, pode haver pouca
fibra efetiva para promover ótima fermentação ruminal, mastigação e produção.
¡ Desta maneira, as relações ideais para forragem:concentrado para vacas leiteiras esta entre
40:60 e 60:40.

RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DA FIBRA

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CONSUMO DE FIBRA

¡ Dieta altamente energética (pouca fibra) – consumo regulado pela demanda energética do
animal
¡ Dieta de baixa densidade energética (muita fibra) – consumo regulado pelo enchimento do
rúmen
¡ Se a disponibilidade de alimento é limitada – impossível predizer o mecanismo de consumo
¡ Importância na predição do consumo: formulação de dietas

PH DO RÚMEN E SUA RELAÇÃO COM AS PROPORÇÕES ENTRE OS ÁCIDOS ACÉTICO, PROPIÔNICO E


LÁCTICO

¡ Utilização dos ácidos graxos voláteis na formação dos componentes orgânicos do leite

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