Os tipos de exsudato podem se identificados de acordo com suas
características: - Exsudato seroso: com coloração clara, é originado a partir do soro do sangue e secreções de células. Geralmente, surge nas fases de desenvolvimento de reações inflamatórias agudas. Também pode ser encontrado nos estágios precoces de infecção bacteriana. - Exsudato sanguinolento: tem coloração vermelho vivo e indica a ruptura de vasos. - Exsudato serosanguinolento: com tom avermelhado claro ou rosado, é a mistura dos exsudatos seroso e sanguinolento. - Exsudato purulento: tem coloração amarelada, esverdeada, marrom e pode apresentar odor fétido. Geralmente, indica a presença de infecções. - Exsudato seropurulenta: coloração amarelada opaca, fina esbranquiçada. Mistura do exsudato seroso com purulento. - Exsudado fibrinoso: quando há extravasamento de grandes quantidades de proteínas plasmáticas e massas de fibrina. Caracterizado pela formação de placas esbranquiçadas, com aspecto de uma membrana sobre lesão. COMO TRATAR EXSUDATO INTENSO. Controlar o exsudato é importante para manter o ambiente da lesão úmido, favorecendo o processo de cicatrização. Quando o leito de ferida está muito úmido ou muito seco, pode acontecer inibição ou ate mesmo a destruição da proliferação celular e do mecanismo da cicatrização. Portanto, é necessário drenar o excesso de exsudato, utilizando gaze ou outro curativo absorvente. Isso evita o retardo da cicatrização, o surgimento de dermatites, a maceração dos bordos e, consequentemente, o aumento da lesão. Com os níveis de exsudato controlados, ocorre o equilíbrio bacteriano e a remoção do tecido inviável, o que acelera a reepitelização. Manter a ferida úmida, porem controlando o exsudato, favorece a ação de fatores de crescimento que compõem o processo de reepitelização. Em situações em que a pele ao redor da lesão está em contato direto com o excesso de exsudato, é importante protege-la com produtos barreiras, que formam uma película protetora, como é o caso de spray de barreira.