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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
CURSO DE DIREITO
TEORIA DO CONHECIMENTO
MANAUS
2009
TEORIA DO CONHECIMENTO
MANAUS
2009
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................04
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO .........................................................................05
1. SENSO COMUM ...................................................................................................05
2. CONHECIMENTO CIENTÍFICO ............................................................................06
3. CONHECIMENTO MÍTICO ...................................................................................10
3.1 COMO O MITO FUNCIONA ................................................................................12
3.2 COMO OPERA O MITO? ....................................................................................13
4. CONHECIMENTO FILOSÓFICO ..........................................................................15
CONCLUSÃO ...........................................................................................................17
REFERÊNCIAS..........................................................................................................18
INTRODUÇÃO
A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
1. SENSO COMUM
Cham
Chamam
amos
os de co
conh
nhec
ecim
imen
ento
to espo
espont
ntân
âneo
eo ou se
sens
nsoo co
comu
mum
m o sa
sabe
ber
r
resultante das experiências levadas a efeito pelo homem ao enfrentar os problemas
da existência.
O sens
sensoo comu
comum,
m, enqu
enquan
anto
to co
conh
nhec
ecim
imen
ento
to es
espo
pont
ntân
âneo
eo ou vu
vulg
lgar
ar,, é
ametódico e assistemático e nasce diante da tentativa do homem de resolver os
problemas da ávida diária. O homem do campo sabe plantar e colher segundo
normas que aprendeu com seus pais, usando técnicas herdadas de seu grupo social
e que se transformam lentamente em função dos acontecimentos casuais com os
quais se depara. (ARANHA, 1993)
O volume enorme de saberes herdados e construídos nem sempre são
tematizados, ou seja, não se apresentam de forma sistemática nem têm caráter de
conhecimento refletido. Dependendo da cultura, são encontradas, com maior ou
2.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
as particularidades que distinguem uma espécie de outra etc. Sendo assim podemos
afirmar que a ciência não é o único caminho de acesso à verdade estabelecida pela
natureza de nosso universo.
A descontinuidade radical existente entre a Ciência e o conhecimento
popular, em numerosos aspectos (principalmente no que se refere ao método de
obtenção de conhecimento), não nos deve fazer ignorar certa continuidade em
outros
outros aspect
aspectos,
os, pri
princi
ncipalm
palment
entee quando
quando lim
limita
itamos
mos o con
conce
ceito
ito de con
conhe
hecim
ciment
entoo
vulgar ao “bom-senso”. Se excluirmos o conhecimento mítico (raios e trovões como
manifestações de desagrado de Deus pelos comportamentos individuais ou sociais),
verific
verificam
amos
os que tanto
tanto o bom-se
bom-senso
nso qua
quanto
nto a Ciê
Ciênci
nciaa alm
almeja
ejam
m ser racionais e
objetivos: “são críticos e aspiram à coerência (racionalidade) e procuram adaptar-se
aos fatos em vez de permitir-se especulações sem objetividade”. (COTRIM, 2002)
Ent
ntre
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idea
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raccio
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omoo uma
sistematização coerente de enunciados fundamentados e passíveis de verificação, é
obtido muito mais por intermédio de teorias, que constituem o núcleo da Ciência, do
que pelo conhecimento comum, entendido como acumulação de partes ou ‘peças’
de informação frouxamente vinculadas.
Por sua vez, o ideal de objetividade, isto é, a construção de imagens da
re
real
alid
idad
ade,
e, ve
verd
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adei
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rass e impe
impess
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alcanç
nçad
adaa se nã
nãoo se
ultrapassarem os estreitos limites da vida cotidiana, assim como da experiência
particular é necessário abandonar o ponto de vista antropocêntrico, para formular
hipóteses sobre a existência de objetos e fenômenos além da própria percepção de
nossos sentidos, submetê-los à verificação planejada e interpretada com o auxilio
das teorias. Por esse motivo é que o senso comum, ou o “bom-senso”, não pode
conseg
conseguir
uir mais
mais do que um
umaa obj
objeti
etivid
vidade
ade lim
limita
itada,
da, ass
assim
im como
como é lim
limita
itada
da sua
racionalidade, pois está estreitamente vinculado à percepção e à ação. (GHEDIN,
2003)
Pode-se dizer que o conhecimento popular é o modo comum, corrente e
espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto com as coisas e os seres
humanos: “é o saber que prevalece em nossas vidas diárias aquele que é sem
comprovação ou estudo, sem a aplicação de um estudo (método) mais cuidadoso e
sem se haver refletido sobre algo que é afirmado como verdade”. ( OP.CIT , 2003)
O conhecimento científico é real (factual) porque lida com fatos, isto é,
com toda “forma de existência que se manifesta de algum modo”. Constitui um
10
Porr outr
Po outroo la
lado
do às ciên
ciênci
cias
as ta
tamb
mbém
ém ge
gera
rais
is,, no se
sent
ntid
idoo de qu
quee as
conclusões não valem apenas para os casos observados, e sim para todos os que a
eles se assemelham. Ao afirmamos que “o peso de qualquer objeto depende do
campo de gravitação” ou que “a cor de um objeto depende do campo de gravitação”,
fa
faze
zemo
moss af
afir
irma
maçõ
ções
es qu
quee são
são váli
válida
dass para
para todo
todoss os co
corp
rpos
os,, todo
todoss os ob
obje
jeto
toss
coloridos ou qualquer porção de água, e não apenas para aqueles que foram objeto
da experiência. (OP.CIT, 2002)
O fa
fato
to ci
cien
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tific
icoo é um fa
fato
to ab
abst
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rato
to,, is
isol
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conj
njun
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to em qu
quee se
encontra normalmente inserido e elevado a um grau de generalidade: quando nos
referimos à “dilatação” ou a “aquecimento” como fatos científicos, estamos muito
distantes dos dados sensíveis de um certo corpo em um determinado momento.
Alem disso, estabelecemos entre tais fatos uma revelação de variação do tipo
“função”. Isso supõe a capacidade de racionalização dos dados recolhidos, que
nunca
nunca apa
aparec
recem
em como
como dados
dados brutos
brutos,, mas
mas sem
sempre
pre pas
passiv
siveis
eis de inte
interpr
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etação
ção..
(GHEDIN, 2003)
O mundo construído pela ciência aspira à objetividade: as conclusões
podem
podem ser
ser verific
verificada
adass por qu
qualq
alquer
uer out
outro
ro mem
membro
bro co
compe
mpeten
tente
te da com
comuni
unidad
dadee
cientifica, pois a racionalidade desse conhecimento procura despojar-se do emotivo,
tornando-se impessoal na medida do possível. A esse respeito diz o filosofo francês
Merleau-Ponty: “A ciência explica o mundo, mas se recusa a habita-lo”. Em outras
palavras, por mais que a ciência amplie o conhecimento que temos do mundo, de
certo ponto de vista ela reduz esse conhecimento, pois o cientista remove toda a
experi
experiênc
ência
ia ind
indivi
ividua
duall que car
caract
acteri
eriza
za o “estar
“estar-no
-no-mu
-mund
ndo”.
o”. Par
Paraa ser pre
precis
cisaa e
objetiva, a ciência dispõe de uma linguagem rigorosa cujos conceitos são definidos
de modo a evitar ambigüidades. (OP.CIT , 2003)
3. CONHECIMENTO MÍTICO
11
evoluída do pensamento e da civilização. Essa tradição filosófica fez crer que o mito
pert
perten
ence
ceri
riaa a cultu
cultura
rass “i
“inf
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erio
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s”,, “p
“prim
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“atras
asad
adas
as”,
”, en
enqu
quan
anto
to o
pensamento lógico ou racional pertenceria a culturas “superiores”, “civilizadas” e
“adiantadas”. (ARANHA, 1992)
Ess
ssaa sep
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tem
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oral
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lutivva de dua
uass mod
odal
alid
idad
ades
es de
pensamento fazia com que se julgasse a presença, em nossas sociedades, de
explicações míticas (isto é, as religiões, a literatura, as artes) como uma espécie de
“resíduo” ou “resto” de uma fase passada da evolução da humanidade, destinada a
desa
desapa
pare
rece
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com a pl
plen
enaa evol
evoluç
ução
ão da raci
racion
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alid
idad
adee ci
cien
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tífifica
ca e filo
filosó
sófifica
ca..
((ARANHA, 1993)
Hoje, porém, sabe-se que a concepção evolutiva está equivocada. O
pensamento mítico pertence ao campo do pensamento simbólico e da linguagem
simbólica, que coexistem com o campo do pensamento e da linguagem conceituais.
Duas
Duas linh
linhas
as de es
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essa
sa co
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bora
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essa
sass du
duas
as
modalidades de pensamento e de linguagem sejam não só diferentes, mas também,
freqüentemente, contrárias e opostas.
A primeira linha vem da antropologia social, que estuda os mitos das
sociedades ditas selvagens e também as mitologias de nossas sociedades, ditas
civilizadas. Os antropólogos mostraram que, no caso de nossas sociedades, a
presença simultânea do conceitual e do mítico decorre do modo como a imaginação
social transforma em mito aquilo que o pensamento conceitual elabora nas ciências
e na Filos
Filosof
ofia
ia.. Bast
Bastaa ver
ver o cará
caráte
terr má
mági
gico
co-m
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hoso
so da
dado
do ao
aoss sa
saté
télit
lites
es e
computadores para vermos a passagem da ciência ao mito. (SOUZA, 1995)
A segunda linha vem da neurologia e da análise da anatomia e da
fisiologia do cérebro humano, mostrando que esse órgão possui duas partes ou dois
hemisférios, num deles localizando-se a linguagem e o pensamento simbólicos e
noutro, a linguagem e o pensamento conceitual. Certas pessoas, como os artistas,
desenvolvem mais o hemisfério simbólico, enquanto outras, como os cientistas,
desenvolvem mais o hemisfério conceitual e lógico.
Assim, a predominância de uma ou outra forma do pensamento depende,
por um lado, das tendências pessoais e da história da vida dos indivíduos e, de outro
lado, do modo como uma sociedade ou uma cultura recorre mais a uma do que à
outra forma para interpretar a realidade, intervir no mundo e explicar-se a si mesma.
12
Numa passagem célebre de uma de suas obras, Marx dizia que o mito de
Zeus (portador de raios, trovões e tempestades) não mais poderia funcionar numa
sociedade que inventou o pára-raios, isto é, descobriu cientificamente a eletricidade.
Mas o próprio Marx mostrou como tal sociedade cria novos mitos, adaptados à era
da máquina e da tecnologia. (CONTRIM 2002)
13
Ante
Antess de tu
tudo
do,, pe
pela
la re
reun
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iãoo de he
hete
tero
rogê
gêne
neos
os.. O mi
mito
to reún
reúne,
e, junt
junta,
a,
relaciona e faz elementos diferentes e heterogêneos agirem uns sobre os outros.
Por exemplo, corpos de crianças são estrelas, lágrimas de uma deusa são chuva, o
dia é o carro do deus Apolo, a noite é o manto de uma deusa, o tempo é um deus
(na mitologia grega, Cronos), etc. (MARCONDES FILHO, 1988)
Em segundo lugar, o mito organiza a realidade, dando às coisas, aos
fatos, às instituições um sentido analógico e metafórico, isto é, uma coisa vale por
outra, substitui outra, representa outra. No mito de Édipo, por exemplo, os pés e o
modo de andar têm um significado analógico, metafórico e simbólico muito preciso.
14
Labdáco, avô de Édipo, quer dizer coxo; Laio, pai de Édipo, quer dizer pé torto;
Édipo quer dizer pé inchado. (ARANHA, 1992)
Essa referência aos pés e ao modo de andar é uma referência da relação
dos humanos com o solo e, portanto, com a terra, e simboliza ou metaforiza uma
questão muito grave: os humanos nasceram da terra ou da união de um homem e
de uma mulher? Se da terra, deveriam ser imortais. No entanto, morrem. Para
exprimir a angústia de serem mortais e que os humanos, portanto, nasceram de um
homem e de uma mulher e não da terra, o mito simboliza a mortalidade através da
dificuldade para se relacionar com a terra, isto é, para andar (coxo, torto, inchado).
Para exprimir a dificuldade de aceitar uma origem humana mortal, o mito simboliza a
fragilidade das leis humanas fazendo Laio mandar matar seu filho Édipo, Édipo
assassinar seu pai Laio e casar-se com sua mãe, Jocasta. (ARANHA, 1993)
Em terceiro lugar, o mito estabelece relações entre os seres naturais e
humanos, seja fazendo humanos nascerem, por exemplo, de animais, seja fazendo
os astros decidirem a sorte e o destino dos humanos (como na astrologia), seja
fazendo cores, metais e pedras definirem a natureza de um humano (como a magia,
por exemplo).
Coisas e humanos se relacionam por participação, simpatia, antipatia, por
formas secretas de ação à distância. O mundo é um tecido de laços e vínculos
secretos que precisam ser decifrados e sobre os quais os homens podem adquirir
algum poder por meio da imitação (vestir peles de animais, fabricar talismãs, ficar
em certas
certas posiçõ
posições,
es, pla
planta
ntarr fazend
fazendoo certos
certos ges
gestos
tos,, pro
pronun
nuncia
ciarr det
determ
ermina
inadas
das
palavras). O mito decifra o secreto. O rito imita o poder. ( OP.CIT .,1993)
.,1993)
Analogias e metáforas formam símbolos, isto é, imagens carregadas e
satura
saturadas
das de sen
sentid
tidos
os múltip
múltiplos
los e simult
simultâne
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os, ser
servin
vindo
do pa
para
ra exp
explica
licarr coi
coisas
sas
diferentes
diferentes ou para substituir
substituir uma coisa por outra. Assim, por exem
exemplo,
plo, o fogo pode
simbolizar um deus, uma paixão, como o amor e a cólera (porque são ardentes), o
conhecimento (porque este é uma iluminação), a purificação de alguma coisa (como
na alquimia), o poder sobre a Natureza (porque permite o desenvolvimento das
técnicas), a diferença entre os animais e os homens (porque estes cozem os
alimentos enquanto aqueles os comem crus), etc. (CONTRIM, 2002)
A peculiaridade do símbolo mítico está no fato de ele encarnar aquilo que
ele simboliza. Ou seja, o fogo não representa alguma coisa, mas é a própria coisa
15
4. O CONHECIMENTO FILOSÓFICO
Pode-se observar até agora que o homem utiliza o senso comum para
guiá-lo no seu dia-a-dia e auxiliá-lo na resolução de problemas e dificuldades. Além
disso, o senso comum muitas vezes serve de ponto de partida para as observações
realizadas pelo cientista.
O conhecimento filosófico, por sua vez, substituiu os mitos e as crenças
religiosas na tentativa de conhecer e compreender o mundo e os seres que nele
habitam e, ao lado do senso comum e da ciência, se apresenta como uma das
fo
form
rmas
as po
poss
ssív
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entend
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to da real
realid
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adee de
desc
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onhe
heci
cida
da e en
enigm
igmát
átic
ica.
a.
(ARANHA, 1992)
O ser humano, motivado pela necessidade de conhecer melhor o mundo
em que habita e movido pelo espanto, pela perplexidade e pela admiração que esse
mesmo mundo lhe causava, fez nascer o conhecimento filosófico. (ARANHA, 1993)
Movido pelo espanto e pela admiração, o homem abandona o senso
comum e faz despertar uma consciência crítica que se afasta da ignorância e busca
na filosofia uma nova forma de conhecimento, que tem no saber pelo saber seu
fundamento primordial. Dessa forma, a exemplo de Platão em sua obra Eutidemo, é
possível afirmar que a filosofia é o uso do saber em benefício do próprio homem.
(SOUZA, 1995)
O saber filosófico designava, desde a Grécia Antiga, a totalidade do
conhec
conhecime
imento
nto rac
racion
ional
al des
desenv
envolv
olvido
ido pelo
pelo homem.
homem. Abr
Abrang
angia,
ia, por
portan
tanto,
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mais
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di
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os tipos
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que hoje
hoje en
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tend
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emos
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como
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pert
rten
ence
cent
ntes
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matemática, astronomia, física, biologia, lógica, ética etc. Enfim, todo o conjunto dos
conh
conhec
ecim
imen
ento
toss ra
raci
cion
onai
aiss in
inte
tegr
grav
avaa o univ
univer
erso
so do sa
sabe
berr filo
filosó
sófic
fico.
o. À filos
filosof
ofia
ia
16
17
CONCLUSÃO
18
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 1992.
LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina A. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas.
1991.
MARCON
MAR CONDES
DES FILHO,
FILHO, Cir
Ciro.
o. O qu
que
e todo
todos
s ci
cida
dadã
dãos
os prec
precis
isam
am sa
sabe
berr so
sobr
bre
e
ideologia. Global editora. 1988.
SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um Outro Olhar: filosofia . São Paulo: FTD, 1995.