Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Importancia Do Planejamento e Controle PDF
A Importancia Do Planejamento e Controle PDF
RESUMO
Com o passar dos anos algumas exigências mercadológicas passaram de optativas para
imprescindíveis às organizações que tenham interesse em manter-se atuante e
concorrente no mercado. Estas podem ser direcionadas para a qualidade total, a busca
da melhoria contínua, dentre outras. Com isso surge a necessidade de planejar a
produtividade, em especial a manutenção dos equipamentos e maquinários de uma
fábrica.
ABSTRACT
Over the years some marketing requirements went from optional to essential organizations
who wish to remain active and competitor in the market. These may be directed to total
quality, continuous improvement, among others. With this comes the need to plan for
productivity, in particular the maintenance of equipment and machinery in a factory.
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Organizações
Conforme abordado pelo autor acima percebe-se que a forma como as empresas
estão inseridas na sociedade e o modo como interagem com o ambiente define sua
complexidade no campo de atuação. O fenômeno da globalização paralelo ao avanço
tecnológico contribui para o dinamismo da sobrevivência de um empreendimento, no que
se restringe aos procedimentos organizacionais com ênfase nos processos produtivos.
Portanto, atividades como a lucratividade de uma empresa é também um fator de
grande relevância para sua existência. No entanto, Lacombe e Heilborn (2006, p. 23)
acreditam que “o lucro é absolutamente indispensável para que qualquer organização
possa sobreviver, mas não se pode afirmar com precisão que todas as organizações
existam tendo em vista só este objetivo.” Os autores comparam ainda o lucro de uma
empresa à saúde de uma pessoa, “a saúde é absolutamente indispensável à
sobrevivência; no entanto não vivemos para ter saúde”.
Sabe-se que o lucro é importante para uma organização, no entanto existem outras
prioridades em função dos anseios organizacionais. Assim, pode-se afirmar que
atividades como: excelência nos processos produtivos; qualidade nos produtos e serviços,
bem como, a satisfação do cliente também compõem os fatores preponderantes para o
sucesso das empresas.
2.2 Planejamento
O que
De que maneira FAZER
Quem deve
Netto e Tavares (2006) consideram que fazer com que algo aconteça na forma
como foi programada compõe conceito básico de controle. Porém, os autores também
salientam a importância dos administradores entenderem a ação planejada, pois só
assim, as alterações necessárias durante o percurso serão exatamente executadas.
Sabe-se que em qualquer área de atuação o controle desempenha um papel
extremamente essencial no condicionamento dos objetivos e na identificação de uma
possível mudança nos objetivos predeterminados.
Entretanto, para realizar os objetivos é preciso que as informações referentes aos
mesmos estejam claras e sejam passadas da maneira correta. Até porque, como já fora
abordado, o controle contribui, e muito, para a tomada de decisão. Informar ao sistema o
que deve ser feito para garantir a concretização dos objetivos.
Quanto ao processo de controle, Oliveira (2003, p.267) complementa que mediante
a comparação das bases previamente estabelecidas é possível facilitar a verificação dos
resultados das ações e consequentemente à tomada de decisão, uma vez que, conforme
se acompanha o percurso das atividades torna-se exequível seu aprimoramento conforme
seja necessário.
Conforme abordado pelos autores acima o controle é um tipo de avaliação
permanente e possibilita que a execução antes programada por meio de planejamento
seja concretizada com ênfase. É, também, através do controle que algumas alterações
podem ser feitas no plano, uma vez que, o ambiente organizacional é dinâmico e
complexo e, portanto, imprevistos costumam surgir.
O propósito do planejamento e controle “é garantir que os processos da produção
ocorram eficaz e eficientemente e que produzam produtos e serviços conforme requeridos
pelos consumidores”. (SLACK, 2002, p. 314). Diante do exposto pode-se afirmar que
estas duas ferramentas administrativas estão para garantir que os objetivos
organizacionais sejam alcançados e, além disso, que se cumpra da forma correta.
Segundo Lacombe e Heilborn (2006, p. 160) planejar e controlar devem ser
“colocadas juntas porque são conhecidas como as funções gêmeas da administração:
não adianta planejar se não houver controle e não se pode controlar se não tiver havido
planejamento”. Por isso, diz-se que um complementa o outro, como também um depende
do outro para garantir a perfeita execução dos objetivos propostos.
Quanto à diferença entre eles Slack (2002, p. 315) afirma que o plano é uma
formalização onde pretende-se que ocorra em determinado momento no futuro, assim o
mesmo não garante que o programado aconteça pois no percurso poderá ocorrer
diversas variações e é nesse ponto que surge o controle que viera a controlar as variáveis
que possam surgir no andamento de um planejamento.
Um dos fatores predominantes para o êxito de uma organização compete a duas
ferramentas essenciais, a saber: planejar e controlar. Diante da complexidade do
ambiente interno e externo onde estão inseridas as organizações, traçar um plano é
fundamental e acompanhar o mesmo é indispensável.
2.4 Manutenção
A palavra Manutenção para o dicionário Aurélio está definida como “as medidas
necessárias para a conservação ou a permanência de alguma coisa ou de uma situação
ou ainda como os cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e
permanente de motores e maquinas”. Assim, as atividades de manutenção existem para
evitar a desagregação natural das máquinas e equipamentos.
Para Martins e Alt (2006, p.313) o conceito moderno da manutenção perpassa pela
palavra: disponibilidade. Ainda quanto os autores a atividade principal de “um setor de
manutenção é zelar para que seu cliente, externo e interno, tenha um recurso a sua
disposição, dentro das condições normais de uso, no momento em que for necessário”.
Quanto à definição da manutenção é bastante abrangente e vai desde instalações
prediais até manter os equipamentos e maquinas nas organizações. No entanto, houve
um contexto histórico que remete-se aos atuais conceitos.
Segundo Pinto (1998) a manutenção sofre uma evolução desde os anos 30 e esta
pode ser dividida em três fases, a saber:
a) Primeira Geração que abrange o período que esta compreendida antes da
Segunda Guerra Mundial, quando a indústria era pouco mecanizada;
b) Segunda Geração que vai desde a Segunda Guerra Mundial até os anos 60.
Com as guerras surgiu o aumento das indústrias e sua modernização;
c) Terceira Geração que esta compreendida a partir da década de 70 quando
houve uma aceleração no processo de mudança na indústria.
Em relação ao contexto histórico da manutenção, percebe-se que foi marcado
principalmente pela revolução industrial e pelas guerras, ambas fomentaram a aderência
de novas atividades, bem como, a ampliação do mercado como um todo. Com isso,
surgiu a criação de novos nichos de mercado, novas especialidades e a necessidade de
mão-de-obra qualificada, para diversas atividades em especial no controle dos processos
industriais.
Quanto ao conceito de manutenção Pinto (1998, p. 22), apresenta como uma
missão moderna que para ele é “Garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e
instalações de modo a atender a um processo de produção e a preservação do meio
ambiente, com confiabilidade, segurança e custo adequados”.
Para Xenos (1998) as atividades de manutenção são decorrentes de ações
tomadas no dia-a-dia, como forma de prevenir ou corrigir falhas detectadas nos
equipamentos. Além disso, visam manter as condições originais das maquinas e
equipamentos utilizados nos processos produtivos das indústrias.
Assim, entende-se que a função da manutenção perpassa pelos objetivos
organizacionais, uma vez que, o resultado final de um produto ou serviços necessita em
grande parte, da utilização de algum tipo de maquinário. Então, ai está a verdadeira
finalidade das manutenções: garantir que uma determinada linha de produção atinja a
produção desejada.
Com o propósito de compreender ainda melhor sobre os objetivos da manutenção
é extremamente valioso entender porque a produção se preocupa tanto em cuidar das
suas instalações. Assim, Slack et al (2002) apresenta os benefícios atingidos quando a
manutenção é atuante, vejamos abaixo:
Segurança melhorada – diminui o risco às pessoas que atuam no ambiente;
Confiabilidade aumentada – menos tempo perdido com conserto;
Qualidade maior – equipamentos em melhor desempenho;
Custos de operação mais baixos – alguns elementos de tecnologia funcionam
melhor quando recebem manutenção regularmente;
Tempo de vida mais longo – prolongar a vida efetiva das instalações;
Valor final mais alto – instalações bem mantidas propiciaram em vendas de
segunda mão para o mercado.
Conforme apresentado pelos autores ao programar a manutenção a organização
contribui para melhorias que vão desde o aumento da produtividade até a redução de
custos.
Sabe-se que o procedimento para produzir bens e serviços necessita de uma série
de variáveis. Assim, a matéria-prima e os equipamentos necessários para o processo
desejado são fundamentais para alcançar êxito organizacional.
Corrêa, Gianesi e Caon (2001), abordam que quando uma máquina para por
problemas de manutenção, os estágios posteriores do processo que são estimulados por
esta máquina teriam de parar, caso não houvesse estoque suficiente para que o fluxo de
produção continuasse, até que a máquina fosse reparada e entrasse em produção normal
novamente.
2
http://www.abraman.org.br/docs/DocNacional-2011.pdf
Os mesmos autores salientam ainda, em relação a problemas com relação a
preparação de máquina, quando esta processa mais de um componente ou item, faz-se
necessário preparar a máquina a cada mudança. Essa preparação representa custos
referentes ao período inoperante do equipamento, à mão-de-obra requerida na operação
de preparação, à perda de material no inicio da operação, entre outros.
Sendo assim, a atividade básica da manutenção é zelar para que o cliente interno e
externo tenha o recurso à sua disposição como também, uma importante fonte de
otimização na redução dos custos (MARTINS e ALT, 2006).
Para Xenos (1998) a sociedade tem dependido cada vez mais de produtos e
serviços mecanizados e automatizados, em que o trabalho humano vem sendo
substituído pelo trabalho das máquinas, por este, garantir maior produtividade e
consequentemente mais competitividade, possibilitando produzir melhores produtos, em
grandes volumes e a custos reduzidos.
Assim, um bom desempenho da manutenção depende em grande parte da
contribuição do Planejamento e Controle da Produção. Isto permite que a manutenção se
programe de modo suprir suas necessidades com qualidade, confiabilidade e segurança.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para Gil (2006, p.162), o esclarecimento da natureza quanto aos fins varia de
acordo com as peculiaridades de cada pesquisa. Portanto, para a pesquisa em questão
será utilizado à pesquisa exploratória por se referir à familiarização do problema e o
aprimoramento de ideias em relação ao tema da pesquisa. Quanto aos meios será
empregada a pesquisa bibliográfica, que permitirá um embasamento teórico
proporcionando uma gama de informações a respeito do assunto em questão, e o estudo
de caso, que compreende em obter informações sobre o problema estudado por meio de
um único grupo ou comunidade, utilizando muito mais técnicas de observação do que de
interrogação. No que se refere às variáveis que nortearam a pesquisa, segue com a
Administração da produção; Planejamento e controle; Manutenção e Custos.
No que se refere ao universo da pesquisa Marconi e Lakatos (2008, p.225), afirma
que “consiste em explicitar que pessoas ou coisas, fenômenos, etc. Serão pesquisados,
enumerando suas características comuns, como, por exemplo, sexo, faixa etária,
organização a que pertencem comunidade onde vivem etc.” No estudo proposto o
universo da pesquisa a ser implementado consiste na Alfa Indústria de Bebidas, sendo
explorado diretamente os envolvidos no setor de Planejamento e controle da manutenção.
A escolha dos sujeitos de uma pesquisa é de grande importância salienta Gil
(2006, p.98), pois, os resultados obtidos de uma determinada população são advindos
dos sujeitos pesquisados de uma amostra. Todavia, os sujeitos estabelecidos para esta
pesquisa foram os colaboradores diretamente envolvidos com setor já citado. Assim,
líderes de turma, supervisores e o gerente administrativo.
No tocante a escolha do tipo de amostra para a execução desta pesquisa será
utilizado aleatória simples, a qual consiste em selecionar elementos de maneira casual
dentro de um universo pré-estabelecido. Desta forma, o questionário que mediu a
importância do PCM para a indústria, foi aplicado com todas as pessoas responsáveis
pelas informações necessárias ao planejamento, ou seja, o setor de manutenção e os
colaboradores que utilizam-se das máquinas com o setor de planejamento e controle da
manutenção na Alfa Indústria de Bebidas. Tendo assim, um total de 13 (treze) pessoas
questionadas.
Para a pesquisa em questão será empregado o questionário que segundo Gil
(2006, p.114), entende-se um conjunto de questões que serão respondidas por escrito
pelo pesquisado e pode-se verificar o questionário o meio mais rápido e barato para obter
informações. O questionário terá questões fechadas o que torna a pesquisa quantitativa,
ou seja, bem mais objetiva.
Para a análise dos dados desta pesquisa foram utilizados métodos quantitativos,
com o auxilio de ferramentas para efetuar cálculos, analisar informações e visualizar
dados em planilhas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
______. Administração: Teoria, Processo e Prática. 3 Ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2000.
CORRÊA, Henrique; CAON, Mauro; GIANESI, Irineu G.N. Planejamento, Programação
e Controle da Produção: MRP II/ERP: Conceitos, uso e implantação. 4. Ed. São Paulo:
Gianesi Corrêa & Associados: Atlas, 2001.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas,
2006.
PINTO, Alan Kardec; XAVIER, Júlio Aquino Nascif. Manutenção: Função Estratégica. Rio
de Janeiro: Qualitymark, 1998.
______. Manutenção: Função Estratégica. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2001.