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A Mesa. 100 Mitos PDF
A Mesa. 100 Mitos PDF
À MESA:
00 M TOS
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00 M TOS
Lisboa
Junho 2017
Ficha Técnica
Edição: Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV)
Autoria: Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV)
Design: Fábio Fernandes, Catarina Gomes
Paginação, impressão e acabamento: MX3 - Artes Gráficas, Ld.ª
Tiragem: 400 exs., 2017/06
Índice
BREVE NOTA INTRODUTÓRIA 5
1.2. RestauraçãO 18
1.2.1. Cozinha 24
1.4. TRANSPORTE 43
2. Consumidor 50
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“Nós somos o que comemos” mas seremos muito melhores se soubermos “porque o fazemos”
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5. É
obrigatório proceder à implementação de Códigos de
Boas Práticas?
NÃO. Os Guias de Boas Práticas constituem um instrumento valioso para auxiliar os operadores das
empresas do setor alimentar na observância das regras de higiene e dos princípios HACCP. Embora não
seja obrigatório, é aconselhável a sua implementação
No portal informático da DGAV, estão disponíveis vários Guias de Boas Práticas.
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OD, IFS-FOOD)?
cheiro, sabor, cor).
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insetos?
10. Os estabelecimentos são obrigados a ter
eletrocutores de insetos?
NÃO. No entanto, a legislação aplicável obriga à instalação de métodos adequados para o controlo de
pragas, onde se incluem os insetos.
Os métodos referidos deverão ser concebidos de forma a evitar o desprendimento ou projeção de
partículas, outras substâncias ou objetos nocivos, como por exemplo pequenos fragmentos resultantes da
eletrocussão ou mesmo estilhaços de uma lâmpada rebentada.
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17. Um produtor de leite pode vender leite cru de vaca ao consumidor final?
17. Um produtor de leite pode vender leite cru de vaca ao
consumidor final?
SIM. O fornecimento pelo produtor primário de leite de vaca cru diretamente ao consumidor final é
permitido até à quantidade máxima de 80 litros por dia, desde que a exploração seja classificada como
oficialmente indemne a brucelose e tuberculose.
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NÃO. No entanto, ainda que não exista na legislação qualquer referência relativamente à apanha
e comercialização de caracóis selvagens, qualquer pessoa que se dedique a essa atividade será
considerada um operador económico de produção primária do setor alimentar e, como tal, está sujeita às
responsabilidades de garantia de segurança e higiene dos géneros alimentícios que produz.
Em resumo, e de forma a ressalvar sempre a proteção da saúde pública, é aconselhável que quem se
dedique à atividade de apanha de caracóis adote boas práticas de higiene e assegure, tanto quanto
possível, que estes produtos sejam protegidos de contaminações, atendendo a qualquer transformação
que esses produtos sofram posteriormente.
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1.2. Restauração
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29. É permitido um estabelecimento,…?
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30. O
s estabelecimentos de restauração podem
encaminhar
Nos estabelecimentos “restos
de restauração dedecozinha
(…) restos e mesa” para
cozinha e mesa,…?
alimentação de animais de companhia privados?
SIM. Uma vez que são animais de companhia, na legislação não existe qualquer menção a proibir o uso de
“restos de cozinha e mesa” na alimentação destes animais nos termos acima referidos.
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estabelecimentos de restauração (…) restos de cozinha e mesa,…?
31. Nos estabelecimentos de restauração é permitido o
encaminhamento de “restos de cozinha e mesa” para
alimentação de animais de criação?
NÃO. No entanto é permitida a alimentação com restos de cozinha e de mesa a animais destinados à
produção de peles com pelo.
32. Alergénios
32. É obrigatório para os estabelecimentos de
restauração e/ou bebidas colocar a indicação dos
alergénios nas ementas?
SIM. É obrigatório disponibilizar a informação relativa às substâncias ou produtos suscetíveis de provocar
alergias ou intolerâncias. Caso seja da preferência do operador apresentar essa informação na ementa
poderá fazê-lo, ou optar por outro método, desde que a informação esteja disponível em qualquer suporte
de informação que permita a sua fácil compreensão pelo consumidor. (facilmente visível e explícita)
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33. Água de rede publica
33. O
s restaurantes são obrigados a serem abastecidos
pela rede publica de água?
SIM. Sempre que a rede pública esteja disponível, ou seja, a menos de 20 metros. Esta obrigatoriedade
impõe-se a água destinada ao consumo humano. Para os restantes fins podem ser utilizadas outras
origens, desde que devidamente licenciadas.
Quando um restaurante não tem acesso à rede pública, deve utilizar uma
captação de água (furo, por exemplo) devidamente licenciada para o fim
“consumo humano” e cumprir com os requisitos da legislação nacional da
qualidade da água na torneira.
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35. É
permitida a doação de alimentos cozinhados?
35. Doação
SIM. É permitida a doação de refeições cozinhadas que não foram servidas e que não estiveram expostas.
Os géneros alimentícios para poderem ser doados, devem ser produzidos de acordo com os requisitos da
legislação alimentar aplicáveis.
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À MESA: 100 MITOS 37. Animais exterior estabelecimento
37. É
permitida a presença de animais de companhia,
pertencentes aos consumidores, no exterior (por
exemplo esplanadas) do estabelecimento?
SIM. Não existe qualquer impedimento para a presença de animais de companhia pertencentes aos
consumidores no exterior do estabelecimento, como é o caso das esplanadas. Exceptuam-se as situações
em que o gestor do espaço o determine explicitamente.
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pasteurizados?
NÃO. Cabe ao operador económico decidir qual o tipo de matéria-prima que deseja utilizar desde que
garanta a segurança dos géneros alimentícios que produz.
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41. pesar
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45. Máquina de lavar
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53. É
proibido servir moluscos bivalves (amêijoa,
berbigão) provenientes da “apanha local”?
SIM. Todos os moluscos bivalves vivos para serem comercializados, de acordo com a legislação, têm de
passar por um centro de expedição, para aí serem lavados e devidamente acondicionados em saco de rede
inviolável, não havendo qualquer exceção prevista, ainda que se tratem de apanhas locais e em pequenas
quantidades.
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54. Açorda
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As sobras não são “restos de cozinha e mesa” que voltam a ser utilizados,
mas sim as sobras da cozinha que não foram sujeitos a possíveis fontes de
contaminação.
55.55.
ForaFora
do do
estabelecimento
estabelecimento
55. É
permitido servir no estabelecimento refeições/
pratos/sobremesas confecionadas fora do
estabelecimento?
SIM. O fabrico das refeições num estabelecimento de restauração é uma atividade que está sujeita a
algumas imposições legais. As refeições distribuídas num estabelecimento de restauração deverão ser
produzidas no próprio restaurante mas, caso não seja possível, estas deverão ser provenientes de um
estabelecimento devidamente autorizado para o efeito, designadamente um estabelecimento com
atividade de catering.
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56. Congelar alimentos
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57. É
permitido usar carvão para fazer grelhados?
SIM. Do ponto de vista legal, não existe qualquer impedimento à utilização de grelhadores a carvão. No
entanto, uma vez que se trata de um produto altamente contaminante, necessita de cuidados especiais de
armazenamento e manuseamento para evitar o risco de contaminação cruzada.
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59 Escoriações
59. É proibido o manuseamento de géneros alimentícios
por parte de um manipulador de alimentos que
apresente escoriações, queimaduras ou cortes nas
mãos?
NÃO, desde que use luvas. É obrigatório usar luvas sempre que houver escoriações, queimaduras ou
cortes. Estas lesões na pele não devem estar infetadas e devem ser tratadas e protegidas com pensos
impermeáveis e, de preferência, de cores vivas.
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63 jarro de água
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64 petingas e janquinzinhos
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65 galheteiro
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66 SALEIRO
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68 VINHO A COPO
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72 Aparas peixe
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73. É
proibido manter os moluscos bivalves em tabuleiros
com água para “limpar”?
SIM. Não se deve efectuar a reimersão ou ao aspergimento dos moluscos bivalves vivos com água
(salinizada) depois de terem sido embalados para venda a retalho e de terem saído do centro de expedição.
Esta é uma medida estabelecida pela legislação europeia e fundamenta-se na necessidade de evitar a
contaminação adicional de moluscos bivalves vivos que já passaram por um centro de expedição.
75 vegetais75 vegetais
74. É
proibido conservar peixe e carne no mesmo
expositor?
NÃO. Não existe qualquer legislação que impeça que a carne e o peixe crus estejam colocados no mesmo
expositor desde que seja assegurada uma separação física da carne e do peixe, de modo a evitar uma
contaminação cruzada entre os mesmos que os torne impróprios para consumo. Contudo, como os
produtos da pesca exalam cheiros fortes e as carnes têm compostos lipofílicos que absorvem esses
compostos voláteis (cheiros), corre-se o risco de as carnes adquirirem um cheiro anormal “a peixe”. Esta
situação pode causar repulsa nos consumidores.
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75. É
permitido decorar carne ou peixe não confecionados
com vegetais (alface, salsa, louro por exemplo) em
expositores?
SIM. No entanto, é importante que se assegure a higiene e segurança dos géneros alimentícios através
da manutenção das condições adequadas que evitem a sua contaminação e subsequente deterioração.
Isto é, os vegetais devem ser rigorosamente lavados (sem terra, nem outros detritos) e adequadamente
desinfetados, antes de serem colocados em contacto com outros alimentos frescos. O operador económico
deve assegurar-se que não há qualquer possibilidade de contaminação cruzada entre matérias-primas, ou
seja, contaminação do alimento cru pelo género alimentício vegetal e vice versa.
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1.4 -Transporte
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79. E
xistem valores obrigatórios para a temperatura de
transporte de carnes?
SIM. No que diz respeito ao transporte de carnes, caso sejam carnes ultracongeladas, a temperatura nunca
deve ser superior a -18 ºC; no caso de carnes congeladas deverá ser sistematicamente inferior a -12 ºC;
no caso das carnes frescas refrigeradas e carnes de caça deverá ser inferior a +7 ºC; carnes de aves, carnes
frescas de coelho, e carnes de caça de criação e de caça selvagem menor e preparados de carne deverá ser
inferior a +4 ºC, carnes picadas frescas e preparados de carne com carne picada fresca deverá ser inferior
a +2 ºC; no caso das vísceras frescas a temperatura não pode exceder +3 ºC.
98 viveiros
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81 Bola berlim À MESA: 100 MITOS
ssada
licenciados; os vendedores ambulantes têm de dispor do título de exercício da atividade; e as condições de
transporte têm de ser adequadas para o efeito (higiene e temperatura).
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83. É permitida
83 venda aambulante
venda ambulante de hortícolas ou de
outros produtos alimentares?
SIM. Contudo, a venda ambulante está restrita aos locais previstos e regulamentados pelas câmaras
municipais. Nesse sentido, caso o operador esteja devidamente licenciado para o efeito e forem cumpridos
todos os requisitos aplicáveis à venda dos géneros alimentícios em questão, a venda ambulante é
permitida. Cada vez ocorrem com maior frequência “mercados de lavradores” de pequenas produções
locais, autorizados e controlados pelas Câmaras Municipais e que se destinam ao escoamento de pequenas
quantidades de produções agrícolas locais. Também alguns mercados temáticos, culturais ou de evocação
histórica fazem usos dessas práticas (mercados rurais e tradicionais).
85 Pais de origem
1.6 - Informação ao consumidor
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NÃO. É apenas obrigatória a indicação do país de origem ou o local de proveniência nas carnes frescas,
refrigeradas ou congeladas de animais das espécies bovina, suína, ovina, caprina e aves de capoeira.
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2 - Consumidor
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97 formação
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A agricultura biológica
é um sistema global de
gestão das explorações
agrícolas e de produção
de géneros alimentícios
que combina as melhores
práticas ambientais,
um elevado nível de
biodiversidade, a
preservação dos recursos
naturais, a aplicação de
normas exigentes em
matéria de bem-estar dos
animais.
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100. É
permitido usar a designação de “Leite de Soja”,
“Leite de Aveia”, “Leite de arroz”, “Leite de
amêndoa”?
NÃO. A designação "Leite" é exclusivamente reservada ao produto da secreção mamária normal das
vacas, proveniente de uma ou mais ordenhas, sem qualquer adição ou extração. Para designar os géneros
alimentícios referidos, uma vez que são de origem vegetal, deverá ser usada a menção “Bebida de …”.
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A todas as Entidades
Ao Chef Hélio
Bem-haja
A Direção da DGAV
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notas
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notas
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notas
À MESA: 00 M TOS
A DGAV agradece a colaboração de das seguintes Entidades: