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Assim, vê-se que os gregos antigos conservaram o ócio como forma de lazer,
levando muitas vezes à devaneios e à quimeras inúteis, não obstante a
formação de um pensamento filosófico primoroso; enquanto os romanos
sucumbiram-se em um entendimento de lazer restrito aos prazeres corporais.
Uma característica em comum entre as duas civilizações, no entanto, é a
importância cultural de festejos e celebrações religiosas. Ademais, o
cristianismo também conservou esta mesma importância, levando em conta o
lazer.
Para mudar isso, ouvir o conselho que Santo Agostinho deu ao seu discípulo é
essencial: “Peço-te que poupes a ti próprio”. Não há que ficar em lazeres fúteis,
ou no ócio desmedido, porém muito menos no trabalho demasiado. O lazer
deve ser visto como fundamento e dever que revigora a alma, leva a elas o
divertimento e as proporciona momentos, mesmo passageiro, aprazíveis. Uma
cultura na qual assistir a televisão, por exemplo, é um lazer, mais cansa o
espírito do que o revigora. Entretanto, outra cultura, como na americana se vê
bastante isso, dita como “workaholic” não vai desenvolver e prosperar
habilidades senão o cansaço, a fadiga, o estresse e a ansiedade.