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NEW HOLLAND MANUAL DE

TL 65 SERVIÇOS
TL 70
TL 80
TL 90
TL 100

Treinamento SERVIÇOS
TRATORES TL65 - TL70 - TL80 - TL90 - TL100
MANUAL DE SERVIÇOS
SEÇÕES
GERAL ................................................................................................................. 00
MOTOR ................................................................................................................ 10
EMBREAGEM ..................................................................................................... 18
CAIXA DE CÂMBIO............................................................................................. 21
TRANSMISSÃO TRASEIRA ............................................................................... 23
TRAÇÃO DIANTEIRA ......................................................................................... 25
EIXO TRASEIRO ................................................................................................. 27
TOMADA DE FORÇA .......................................................................................... 31
FREIOS ................................................................................................................ 33
SISTEMAS HIDRÁULICOS ................................................................................. 35
DIREÇÃO ............................................................................................................. 41
EIXO DIANTEIRO E RODAS .............................................................................. 44
EQUIPAMENTOS AUXILIARES.......................................................................... 50
SISTEMA ELÉTRICO .......................................................................................... 55
CABINE ............................................................................................................... 90

S E R V I Ç O S
INTRODUÇÃO

◊ Este manual está dividido em seções identificadas por dois números. Cada seção tem uma numeração de
página independente.

◊ Para fácil referência, estas seções tem os mesmos números e nomes das seções do Manual de Tempos
de Reparação.

◊ As diferentes seções podem facilmente ser encontradas consultando o sumário nas páginas seguintes.

◊ O número de documento do manual e a edição/ atualização está descrito no rodapé de cada página.

◊ As informações contidas neste manual foram atualizadas na data de impressão de cada seção. Como a
NEW HOLLAND aprimora constantemente seus produtos, algumas informações podem sofrer alterações

por razões técnicas ou comerciais ou por exigências legais de diferentes países.


Caso haja conflito de informações, consulte o Departamento Pós-Venda da NEW HOLLAND.

AVISOS IMPORTANTES

◊ Todos os serviços de manutenção e reparação, devem ser realizados por pessoal especializado dos
Distribuidores da NEW HOLLAND, de acordo com as instruções dadas e utilizando ferramental especial

necessário.

◊ Todos que executarem quaisquer serviços nos tratores, sem observarem cuidadosamente as instruções
dadas neste manual, serão responsáveis por eventuais acidentes e/ou danos a propriedade.

◊ O Fabricante e todas as organizações distribuidoras de produtos pertencentes ao Fabricante, incluindo


mas não restritos aos nacionais, distribuidores regionais ou locais, não serão responsáveis por acidentes
pessoais ou danos a propriedade, causados pelo funcionamento anormal de peças ou componentes não

aprovados pelo Fabricante, incluindo aqueles utilizados para manutenção ou reparação dos produtos

fabricados ou comercializados pelo Fabricante.


Em todos os casos , os produtos fabricados ou comercializados pelo Fabricante, não cobrem garantia

sobre quaisquer acidentes pessoais ou danos a propriedade, causados por funcionamento anormal de

peças ou componentes não aprovados pelo Fabricante.


SUMÁRIO 3

SUMÁRIO

Página Página
00 - PONTOS GERAIS Verificações, dimensões e reparações -
Instruções gerais .......................................... 1-2 bielas ............................................................ 86

Precauções de segurança ........................... 3-5 Verificações, dimensões e reparações -

Lubrificantes, graxas e aditivos ................... 6 pistões .......................................................... 87-89

Verificações, dimensões e reparações -


eixo de comando, tuchos e válvulas ............ 90-92
10 - MOTOR
Verificações, dimensões e reparações -
Resumo ........................................................ 1
cabeçote ...................................................... 93
Especificações gerais .................................. 2-4
Substituição de guias de válvulas ................ 94-96
Dados do sistema de injeção ....................... 5-16
Retificação das sedes de válvulas .............. 97
Dados de calibração das
Substituição das camisas dos injetores ....... 98-99
Bombas injetoras ......................................... 6-15
Verificações, dimensões e reparações -
Dados do bloco ............................................ 16
balanceador dinâmico .................................. 100
Dados da árvore de manivelas .................... 17-18
Verificações, dimensões e reparações -
Dados das bielas ......................................... 18
sistema de lubrificação ................................ 101-102
Dados dos pistões ....................................... 19
Verificações, dimensões e reparações -
Dados das engrenagens da distribuição ..... 20-21
sistema de arrefecimento ............................ 102-103
Dados do balanceador dinâmico ................. 21
Remoção e colocação do radiador .............. 104-107
Dados do cabeçote ...................................... 22
Remoção e colocação do retentor
Dados do sistema de lubrificação e dianteiro da árvore de manivelas ................. 108-113
arrefecimento ............................................... 23
Remoção e colocação da bomba d'água .... 114-116
Torques de aperto ........................................ 24
Remoção e colocação do termostato
Ferramentas para modelo TL 65 ................. 25-27 do sistema de arrefecimento ....................... 117-120
Desenhos em cortes TL 65 .......................... 28-29 Remoção e colocação da bomba
Desenhos em cortes TL 70 e TL 80 ............. 30-31 injetora BOSCH ........................................... 121-125

Diagramas dos sistemas de lubrificação Sincronização da bomba


e arrefecimento ............................................ 34 injetora BOSCH ........................................... 126-127

Solução de problemas ................................. 35-38 Sangria do sistema de injeção ..................... 128

Remoção e colocação do motor .................. 39-54 Remoção e colocação dos bicos injetores .. 129-130

Desmontagem e montagem do motor ......... 55-78 Ajuste da folga das válvulas ........................ 131-133

Verificações, dimensões e reparações - Avaliação da bomba d'água ......................... 134


bloco do cilindro e camisas .......................... 80-81 Teste de compressão ................................... 135
Verificações, dimensões e reparações -
árvore de manivelas, mancais principais
e volante ...................................................... 82-85
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4 SUMÁRIO

Página Página

18 - EMBREAGEM Desenhos em corte ...................................... 3-4, 13


Especificações gerais .................................. 1-3 Descrição de funcionamento ....................... 5
Torques de aperto ........................................ 3 Solução de problemas ................................. 5
Ferramentas especiais ................................ 4
Remoção e colocação ................................. 6-9
Desenhos em corte ...................................... 4-5
Solução de problemas ................................. 6
CAPÍTULO 4 - HI-LO (Dual Command)
Remoção e montagem ................................. 7-19
Avaliação ..................................................... 20-23 Especificações gerais .................................. 1-3

Verificações, medições e reparações .......... 24-25 Torques de aperto ........................................ 3-4

Ajuste do platô ............................................. 26 Ferramentas especiais ................................ 4

Ajuste da folga do pedal .............................. 27 Desenhos em corte ...................................... 5-7


45

Descrição de funcionamento ....................... 8-13


21 - CAIXA DE CÂMBIO
Solução de problemas ................................. 14-15
CAPÍTULO 1 - Câmbio e Gamas (12 x 4)
Remoção e colocação da carcaça da
Especificações gerais .................................. 1-2
embreagem com HI-LO ............................... 16-24
Torques de aperto ........................................ 2-3
Substituição da carcaça da
Ferramentas especiais ................................ 3-4
embreagem com HI-LO ............................... 25-33
Desenhos em corte ...................................... 5-7
Remoção e colocação da válvula de
Descrição de funcionamento ....................... 8
comando do HI-LO ....................................... 34-37
Solução de problemas ................................. 8
Desmontagem e montagem da válvula de
comando do HI-LO ....................................... 38-39
CAPÍTULO 2 - Reversor Remoção e colocação da válvula de
Especificações gerais .................................. 1 solenóide do HI-LO ...................................... 40-43
Torques de aperto ........................................ 2 Teste de pressão .......................................... 43
Ferramentas especiais ................................ 3 Ajuste das alavancas de comando .............. 44
Desenhos em corte ...................................... 3-4,
11-12 CAPÍTULO 5 - Reversor e Super-redutor
Descrição de funcionamento ....................... 5 Especificações gerais .................................. 1
Solução de problemas ................................. 5 Torques de aperto ........................................ 2
Substituição da carcaça Ferramentas especiais ................................ 3
embreagem/reversor .................................... 6-9
Desenhos em corte ...................................... 4-5, 13

Descrição de funcionamento ....................... 6


CAPÍTULO 3 - Over-drive
Solução de problemas ................................. 6
Especificações gerais .................................. 1
Substituição da carcaça
Torques de aperto ........................................ 2 reversor/super-redutor ................................. 7-12
Ferramentas especiais ................................ 3
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SUMÁRIO 5

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23 - CAIXA DE TRANSFERÊNCIA Desmontagem e montagem ......................... 46-53

Especificações gerais .................................. 1 Ajuste da folga do eixo da caixa de câmbio 54

Torques de aperto ........................................ 2 Ajuste da luva de bloqueio do diferencial .... 55

Ferramentas especiais ................................ 2 Ajuste de pinhão e coroa ............................. 56-63

Desenhos em corte ...................................... 3 Ajuste da folga livre do pedal de bloqueio ... 64

Solução de problemas ................................. 5 Remoção e colocação da carcaça central ... 65-68

Remoção e colocação ................................. 6-10 Desmontagem e montagem do eixo final .... 68-70

Desmontagem e montagem ......................... 11-14 Desmontagem e montagem


da redução final ........................................... 70

25 - TRAÇÃO DIANTEIRA

Especificações gerais .................................. 1-3 31 - TOMADA DE FORÇA

Torques de aperto ........................................ 3-4 CAPÍTULO 1 - TDF Mecânica

Ferramentas especiais ................................ 5 Especificações gerais .................................. 1-3

Desenhos em corte ...................................... 6-8 Ferramentas especiais ................................ 3

Descrição de funcionamento ....................... 8-9 Torques de aperto ........................................ 4-5

Solução de problemas ................................. 10 Desenhos em corte ...................................... 6-7

Remoção e colocação ................................. 11-14 Descrição de funcionamento ....................... 8-9

Desmontagem e montagem ......................... 15-23 Solução de problemas ................................. 9

Avaliação do bloqueio do diferencial ........... 24-25 Remoção e colocação ................................. 10-12

Substituição das buchas esféricas .............. 26 Avaliação ..................................................... 13-15

Ajuste da carcaça de esterçamento ............ 27-28

Ajuste do pinhão e da coroa ........................ 29-35 CAPÍTULO 2 - TDF Eletro-hidráulica


Verificação do diferencial ............................. 36 Especificações gerais .................................. 1-4
Verificação da convergência ........................ 37 Ferramentas especiais ................................ 4

Torques de aperto ........................................ 5


27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA Desenhos em corte ...................................... 6-11
Especificações gerais .................................. 1-2 Descrição de funcionamento ....................... 12-21
Torques de aperto ........................................ 3-4 Solução de problemas ................................. 22
Ferramentas especiais ................................ 5-7 Remoção e colocação ................................. 23-26
Desenhos em corte ...................................... 8-11 Desmontagem e montagem ......................... 27-33
Descrição de funcionamento ....................... 11-12 Substituição do freio .................................... 34-35
Solução de problemas ................................. 13-14 Remoção e colocação da
Remoção e colocação ................................. 15-36 válvula de comando ..................................... 36-38

Remoção e colocação da plataforma .......... 37-45 Desmontagem da válvula de comando ....... 39-40

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6 SUMÁRIO

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33 - FREIOS Ferramentas especiais ................................ 1

Especificações gerais .................................. 1-2 Desenhos em corte ...................................... 2

Torques de aperto ........................................ 2 Descrição de funcionamento ....................... 3-5

Desenhos em corte ...................................... 3-4 Desmontagem e montagem ......................... 6-7

Ferramentas especiais ................................ 4-5 Teste de deslizamento da haste .................. 7

Descrição de funcionamento ....................... 5 Teste de vazamento da válvula ................... 8

Solução de problemas ................................. 6-7 Ajuste do detentor hidráulico ....................... 8

Remoção e colocação ................................. 8-12

Remoção e colocação dos cilindros mestre 13-14 CAPÍTULO 3 - Válvula de Controle Remoto (DE

Ajuste da altura dos pedais ......................... 14 LUXE)

Sangria do sistema ...................................... 15 Especificações gerais .................................. 1

Remoção e colocação da caixa do Torques de aperto ........................................ 1

freio de mão ................................................. 16-18 Ferramentas especiais ................................ 1

Ajuste da alavanca do freio de mão ............ 19 Diagrama dos componentes ........................ 2

Descrição de funcionamento ....................... 3-15

35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS Remoção e colocação da válvula

CAPÍTULO 1 - Levantador de seqüência ................................................ 16-19

Especificações gerais .................................. 1-5 Desmontagem e montagem da válvula ....... 20-22

Torques de aperto ........................................ 6-7

Desenhos em corte ...................................... 8 CAPÍTULO 4 - Freio de Reboque

Ferramentas especiais ................................ 9-10 Desenhos em corte ...................................... 1

Descrição de funcionamento ....................... 11-13 Descrição de funcionamento ....................... 1-9

Solução de problemas ................................. 15-16 Solução de problemas ................................. 10-12

Remoção e colocação da unidade .............. 17-23

Desmontagem e montagem da unidade ...... 24-28 CAPÍTULO 5 - Cilindro Auxiliar

Ajuste da unidade ........................................ 29-37 Especificações gerais .................................. 1

Regulagem da válvula de alívio de pressão 38-39 Desenhos em corte ...................................... 1

Desmontagem e montagem da Descrição de funcionamento ....................... 1


válvula de comando ..................................... 40-44 Remoção e colocação, desmontagem
Desmontagem da bomba de óleo ................ 45-46 e montagem ................................................. 2

CAPÍTULO 2 - Válvula de Controle Remoto de 41 - DIREÇÃO


Centro Aberto Especificações gerais .................................. 1-3
Especificações gerais .................................. 1 Torques de aperto ........................................ 3
Torques de aperto ........................................ 1 Componentes da bomba .............................. 4
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SUMÁRIO 7

Página Página

Componentes da válvula ............................. 5 Verificação da refrigeração, da recarga e

Descrição de funcionamento ....................... 6-8 do filtro secador ........................................... 22-26

Solução de problemas ................................. 9-10 Teste de funcionamento do


ar condicionado ............................................ 27-31
Ferramentas especiais ................................ 10
Manutenção do ar condicionado .................. 32
Remoção e colocação da válvula ................ 11-17
Substituição das mangueiras do sistema
Desmontagem e montagem da válvula ....... 18-31
de aquecimento e do ar condicionado ......... 33-40
Teste de bancada da válvula ....................... 32-33
Substituição do filtro secador ....................... 41-42
Teste da válvula de alívio ............................. 33
Substituição do condensador ...................... 43
Desmontagem e montagem da bomba ........ 34-35
Remoção e colocação do compressor ........ 44-45
Remoção e colocação do cilindro ................ 36-37
Ajuste da tensão da correia ......................... 46

44 - EIXO DIANTEIRO E RODAS


55 - SISTEMA ELÉTRICO
Especificações gerais .................................. 1-2
CAPÍTULO 1 - Instrumentos
Diagrama do eixo dianteiro .......................... 2
Instrumentos analógicos .............................. 1-3
Desenhos em cortes .................................... 3
Transmissores, sensores e interruptores .... 4-7
Torques de aperto ........................................ 4-5
Manutenção ................................................. 8
Ferramentas especiais ................................ 5
Instrumentos analógicos .............................. 9-14
Solução de problemas ................................. 5

Remoção e colocação ................................. 6-8


CAPÍTULO 2 - Componentes
Desmontagem e montagem do cubo ........... 9-11
Introdução .................................................... 1
Avaliação da manga de eixo ........................ 12-15
Componentes ............................................... 1-9
Verificação da convergência ........................ 16

CAPÍTULO 3 - Motor de Partida


50 - EQUIPAMENTO AUXILIAR
Informações técnicas ................................... 1
Instruções de segurança .............................. 2
Torques de aperto ........................................ 1
Especificações gerais .................................. 3
Descrição de funcionamento ....................... 2
Ferramentas especiais ................................ 4
Diagrama elétrico ......................................... 3
Princípios de funcionamento ....................... 5-6
Solução de problemas ................................. 4
Solução de problemas ................................. 7-10
Teste do sistema .......................................... 5-7
Comandos da cabine ................................... 11-13
Reparação ................................................... 8-9
Utilização do sistema de ar condicionado ... 14
Teste do motor de partida ............................ 10-11
Componentes do sistema de
ar condicionado ............................................ 15-19

Equipamento de carga e reciclagem


do gás .......................................................... 20-21
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8 SUMÁRIO

Página Página

CAPÍTULO 4 - Alternador Circuito dos instrumentos digitais ................ 45-46

Informações técnicas ................................... 1 Chicote principal traseiro ............................. 47-52

Torques de aperto ........................................ 1 Circuito da TDF ............................................ 53-54

Descrição de funcionamento ....................... 2-3 Circuito do HI-LO ......................................... 55-57

Teste do sistema .......................................... 4-9 Circuito de alarme (N.A.S.O.) ...................... 58-61

Remoção, colocação e reparação


do alternador ................................................ 10-18 90 - CABINE DE OPERAÇÃO

Desmontagem de componentes internos .... 1-8


CAPÍTULO 5 - Bateria Substituição do vidro traseiro ...................... 9-11
Especificações ............................................. 1 Substituição da maçaneta da porta ............. 12
Descrição de funcionamento ....................... 1 Remoção e colocação da porta ................... 13
Remoção e colocação ................................. 2 Remoção e colocação do motor
Manutenção ................................................. 3 do limpador .................................................. 14-15

Carregamento .............................................. 4-7 Substituição dos vidros colados .................. 16-17

Problemas com a bateria ............................. 7

CAPÍTULO 6 - Circuitos Elétricos

Componentes do circuito ............................. 2, 5-6

Localização dos componentes .................... 3-4

Chicote principal .......................................... 7-9

Fusíveis e relês ............................................ 8-10

Símbolos elétricos ....................................... 11

Códigos de cores dos fios ........................... 12

Diagramas gerais ......................................... 13-16

Conectores ................................................... 17-21

Chicote principal dianteiro ........................... 22-25

Circuito de faróis .......................................... 26-29

Chicote principal da cabine .......................... 30-31

Chicote principal da plataforma ................... 32-33

Luzes de setas e de alerta ........................... 34-37

Circuito da lâmpada de serviço ................... 38-40

Circuito do limpador e lavador do


pára-brisa ..................................................... 41-42

Circuito de ventilação e do
ar condicionado ............................................ 43-44

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SEÇÃO 00 - GENERALIDADES - CAPÍTULO 1 1

INSTRUÇÕES GERAIS

AVISO IMPORTANTE
Todas as operações de manutenção e reparação descritas neste manual devem ser efetuadas exclusivamente
pelo serviço de assistência da New Holland. Seguindo rigorosamente as instruções indicadas e utilizando, se
for necessário, os equipamentos específicos previstos.
Qualquer pessoa que efetuar as operações descritas sem seguir cuidadosamente as indicações, torna-se-á o
próprio responsável pelos danos conseqüentes.

CALÇOS DE AJUSTE
A cada ajuste, selecione os calços de ajuste medindo-os um por um, com um micrômetro e somando
sucessivamente os valores medidos. Não confie uma medição errada do pacote completo ou do valor nominal
indicada para cada calço.

RETENTORES PARA EIXOS ROTATIVOS


Para a correta montagem dos retentores para os eixos rotatórios, siga as seguintes instruções:

- Antes da montagem, mantenha os retentores em banho de óleo pelo menos meia hora, no mesmo óleo de qual
farão a vedação;

- Limpe cuidadosamente o eixo e assegure-se que a superfície de apoio do retentor não esteja estragada;

- Oriente o lábio de vedação para o fluido. No caso de lábio hidrodinâmico as riscas devem estar orientadas de
modo que, considerando o sentido de rotação do eixo, tendam e levar o fluido para dentro da vedação;

- Lubrifique o lábio de vedação com uma camada de lubrificante (o óleo é preferível à graxa) e encha com graxa
a folga entre o lábio de vedação e aborda do retentor, com lábio duplo;

- Introduza o retentor na relativa sede pressionando-o ou utilizando um punção com superfície de contato
plana. Evite absolutamente golpeá-la com um martelo ou um martelo de borracha;

- Durante a sua colocação, certifique-se de que nos casos necessários estejam em contato com o apoio;

- Para evitar que o lábio de vedação do retentor possa ser estragado pelo eixo, interponha uma proteção
durante a montagem das duas peças.

O-RINGS
Lubrifique os retentores O-rings antes de introduzi-los nas respectivas sedes. Para evitar que, durante a
montagem, rolem sobre si mesmas e adquiram uma posição torcida que prejudicaria a vedação.

VEDADORES (ELIMINA JUNTAS)


Aplique uma das seguintes massas de vedação: LOCTITE 515, LOCTITE ULTRABLACK, THREE BOND 1134
ou THREE BOND 1207G sobre as superfície a emparelhar, indicadas com um X.
Antes de proceder à aplicação, prepare a superfície no seguinte modo:
- remova as eventuais incrustações com uma escova de aço
- desengordure cuidadosamente as superfícies mediante um dos seguintes detergentes: tricloretilena, petróleo
ou solução de água e soda.

ROLAMENTOS
É aconselhável aquecer os rolamentos de 80 a 90 oC antes de montá-los nos seus respectivos eixos, esfrie-os
antes de inserí-los nas relativas sedes com anéis externos.

PINOS ELÁSTICOS
Na montagem dos pinos elásticos com cabeça fendida assegure-se de que o entalhe dos mesmos seja orientado
no sentido do esforço, que atua sobre o pino.
Os pinos elásticos em espiral, pelo contrário, não precisam de nenhuma orientação durante a instalação.

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2 SEÇÃO 00 - GENERALIDADES - CAPÍTULO 1

NOTAS PARA PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Utilize exclusivamente peças originais NEW HOLLAND, as únicas com esta marca.

São as únicas que garantem a mesma qualidade, a mesma duração, a mesma segurança das peças originais,
porque são as mesmas peças montadas na produção.
Só as peças de reposição originais NEW HOLLAND podem oferecer esta garantia.
Os pedidos das peças de reposição devem ser complementados das seguintes indicações:
- modelo do trator (denominação comercial) e número do chassi;
- tipo e número do motor;
- número da peça pedida, a qual pode ser encontrada no "Catálogo das Peças de Reposição" com base do qual
são emitidos os pedidos.

NOTAS PARA O EQUIPAMENTO


Os equipamentos que a NEW HOLLAND propõe e ilustra neste manual são:
- estudados e desenhados expressamente para utilizar em tratores da NEW HOLLAND;
- necessários para obter uma reparação confiável;
- cuidadosamente realizados e severamente verificados para oferecer meios de trabalho eficientes e duradouros.

Lembramos também ao Pessoal técnico da reparação que equipar-se significa:


- trabalhar em condições tecnicamente ideais;
- obter o melhor resultado;
- economizar tempo;
- trabalho com maior segurança.

AVISOS
Os limites de desgaste fornecidos para alguns pormenores devem ser entendidos como valores aconselhados,
mas não absolutamente vinculados. As indicações "frontal", "traseira", "direita" e "esquerda" referida as partes
diferentes são entendidas com o operador no banco do operador e orientado de acordo como sentido normal
de movimento do trator.

COMO MOVIMENTAR O TRATOR SEM A BATERIA


Os cabos de bateria extra devem estar ligados exclusivamente aos respectivos terminais do cabo positivo e
negativo do trator usando pinças em boas condições que permitam um contato apropriado e estável. Desligue
todos os consumidores (luzes, limpador de pára-brisas, etc.) antes de dar partida.
Se for necessário a verificação do funcionamento da instalação elétrica do trator, efetue-a exclusivamente com
a bateria ligada. No final da verificação, desligue todos os consumidores e desative a bateria extra antes de
desligar os cabos.

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SEÇÃO 00 - GENERALIDADES - CAPÍTULO 1 3

NORMAS DE SEGURANÇA

ATENÇÃO A ESTE SÍMBOLO

Este símbolo de aviso indica as mensagens importantes que interessam


à sua segurança.
Leia atentamente as normas de segurança indicadas e siga as
precauções aconselhadas para evitar potenciais perigos e proteger a
sua saúde e integridade física.
Neste manual encontrará este símbolo junto às seguintes palavras-chave:
AVISO - para avisos com finalidade de evitar operações de reparações
inadequadas e com potenciais conseqüênciais que afetem a segurança
do pessoal técnico de manutenção.
PERIGO - antes de avisos que indiquem especificamente potenciais
perigos para a integridade física do condutor ou de outras pessoas
diretamente ou indiretamente envolvidas.

PARA EVITAR ACIDENTES • Nunca funcione o trator ou implementos de outra


A maioria dos acidentes e acidentes pessoais que se posição que não seja aquela de sentada no banco
verificam nas oficinas são causados pela falta de do operador
obediência de determinada norma simples e • Nunca efetue nenhuma operação na máquina quando
fundamental de prudência e de segurança. Por este o motor está em movimento, exceto quando for
motivo, NA MAIORIA DOS CASOS ESSES PODEM especificamente indicado.
SER EVITADOS. Basta prever as causas possíveis e • Pare o motor e certifique-se de que não tenha mais
agir em conseqüência com a necessária cautela e pressão nos circuitos hidráulicos antes de retirar
prudência. tampões, tampas, válvulas, etc.
Com qualquer tipo de máquina, embora seja bem • Todas as operações de reparação e manutenção
projetada e construída, não é possível excluir em devem ser efetuadas com a máxima atenção e
absoluto qualquer eventualidade de acidente. cuidado.
A observação cuidadosa de uma única e elementar • As escadas e as plataformas de serviço utilizadas
norma de segurança seria já o suficiente para evitar na oficina ou no campo devem ser de fabricação
muitos acidentes graves. conforme as normas contra acidentes de trabalho
PERIGO: Nunca execute nenhuma operação de em vigor.
limpeza, lubrificação ou manutenção com o motor • Desligue as baterias e rotule todos os comandos para
ligado. avisar que tem uma manutenção em andamento.
Trave a máquina e qualquer equipamento que deve
NORMAS DE SEGURANÇA ser levantado.
Generalidades • Nunca verifique ou abasteça os tanques de
• Siga atentamente os procedimentos de manutenção combustível, as baterias, nem use o líquido de
e de reparação indicadas. partida, enquanto se fuma ou nas proximidades de
• Não use anéis, relógios de pulso, jóias, roupas chamas, porque os fluidos são inflamáveis.
desabotoadas ou soltas, tais como: gravatas, roupas • Os freios são inativos quando são soltos
rasgadas, cachecol, casacos desabotoados ou manualmente para operações de manutenção.
blusas com ziper aberto, que possam agarrar-se nas Nestes casos, é preciso providenciar o controle da
partes em movimento. Aconselha-se, pelo contrário, máquina mediante calços ou dispositivos similares
que use roupas aprovadas para fins de segurança, sob os pneus.
por exemplo: sapatos anti-escorregamento, luvas, • A pistola de enchimento do combustível deve sempre
óculos de proteção, capacetes, etc. estar em contato com a boca de enchimento do
• Nunca efetue nenhuma intervenção de assistência tanque. Mantenha este contato até a interrupção do
na máquina com pessoas no banco do condutor, abastecimento para evitar a possibilidade de fazer
exceto se eles são condutores autorizados para surgir faíscas devido ao acúmulo de eletricidade
auxiliar na operação a desenvolver. estática.
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4 SEÇÃO 00 - GENERALIDADES - CAPÍTULO 1

• Nos reboques utilize exclusivamente os pontos de para uma área plana e bloqueie-o. Se o trabalho em
engate indicados. Ligue as peças com atenção. declive for inevitável, trave primeiro o trator com
Assegure-se de que os pinos e/ou trincos previstos cuidado. Mova-o para uma área plana logo que seja
estão bem fixados antes de aplicar a tração. Não possível com uma certa margem de segurança.
pare perto das barras do reboque, cabos ou correntes • Desconfie das correntes ou cabos deteriorados ou
que trabalham sob carga. dobrados. Não os utilize em levantamento ou tensão.
• Para transportar um trator avariado, utilize um Para manuseá-los use sempre as luvas de
reboque ou uma carreta com um plano de carga espessura apropriada.
rebaixado, se estiver disponível. • As correntes devem estar sempre bem fixadas.
• Para carregar ou descarregar o trator do veículo de Certifique-se de que o engate é bastante robusto
transporte, escolha uma área plana que ofereça um para suportar a carga prevista. Não deve haver
sólido suporte às rodas do reboque ou caminhão. pessoas próximas do ponto de engate das correntes
Fixe bem o trator no plano do caminhão ou do ou dos cabos.
reboque e trave as rodas como requerido. • A área de trabalho deve ser mantida sempre LIMPA
• Para os aquecedores elétricos, o carregador de e SECA. Limpe imediatamente qualquer
baterias e equipamentos similares utilize derramamento de água ou de óleo.
exclusivamente fontes de alimentação auxiliares de • Não amontoe os panos embebidos de graxa ou de
corrente com uma ligação à terra eficaz para evitar óleo, pois constituem um grande risco de incêndio.
o risco de choques elétricos. Coloque-os sempre num recipiente metálico fechado.
• Se tiver que levantar ou transportar peças pesadas Antes de colocar em movimento o trator ou as
utilize sempre equipamento de suspensão ou ferramentas, controle, regule e bloqueie o banco do
similares com capacidade apropriada. operador. Assegure-se também que não há pessoas
• Preste especial atenção à presença de pessoas nas no raio de ação do trator ou do implemento.
proximidades. • Não traga nos bolsos nenhum objeto que possa cair
• Nunca despeje gasolina ou óleo diesel em recipientes sem ser visto dentro dos vãos internos do trator.
abertos, amplos e baixos. • Se houver a possibilidade de ser atingido pela
• Nunca utilize gasolina, óleo diesel ou outros líquidos projeção de peças metálicas ou similares, utilize a
inflamáveis como detergentes. Utilize solventes máscara de proteção ou óculos com proteções
existentes no mercado não inflamável e não tóxico. laterais, capacetes, sapatos especiais e luvas
• Ao utilizar o ar comprimido para a limpeza de peças, reforçadas.
proteja-se com óculos que tenham proteções laterais. • Se tiver que efetuar operações de solda, é necessário
• Limite a pressão a um máximo de 2.1 bar, segundo utilizar as proteções contra acidentes de trabalho:
as normas locais ou nacionais em vigor. os óculos escuros, capacetes, macacão, luvas e
• Não faça o motor funcionar em recintos fechados sapatos especiais. Os óculos escuros devem ser
sem adequada ventilação. usados também pelas pessoas que não efetuam o
trabalho mas estão nas proximidades durante a solda.
• Não fume, não utilize chamas livres, nem cause faísca
NUNCA OLHE PARA O ARCO DA SOLDA SE OS
nas proximidades quando se abastece ou manuseia
OLHOS NÃO ESTÃO PROTEGIDOS DE MODO
líquidos facilmente inflamáveis.
APROPRIADO.
• Não utilize chamas como fonte de iluminação quando
• Cabos de metal com o uso começam a desfazer-se.
está trabalhando ou procurando vazamento no trator.
Ao manuseá-los proteja-se sempre de modo
• Mova-se com cautela quando tiver que efetuar
adequado (luvas reforçadas, óculos de proteção,
trabalhos debaixo do trator, por cima ou nas suas
etc.)
proximidades. Use os equipamentos de proteção
• Manuseie todas as peças com muito cuidado.
previstos: capacetes, óculos e sapatos especiais.
Mantenha as mãos e dedos longe de folgas,
• Durante as verificações nas quais o motor deve estar
mecanismos de rotação e similares. Use sempre
ligado, peça ajuda à um assistente que deve
equipamento de proteção aprovado tais como:
permanecer sentado no banco do operador manter
óculos de proteção, luvas reforçadas e sapatos de
sob controle visual o mecânico em cada momento.
proteção.
• No caso de operações fora da oficina, leve o trator

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SEÇÃO 00 - GENERALIDADES - CAPÍTULO 1 5

PARTIDA SUAS MÃOS PARA CONTROLAR OS


• Nunca faça o motor funcionar em recintos fechados VAZAMENTOS, utilize um pedaço de papelão ou um
que não disponham de sistemas adequados de pedaço de madeira. Se o jato de fluido for injetado na
ventilação capaz de eliminar os gases de descarga. pele, dirija-se imediatamente a um médico. De fato,
• Nunca aproxime a cabeça, corpo, braços, pernas, se faltar um tratamento sanitário imediato, podem
pés, mãos, dedos das ventoinhas ou correias em verificar-se sérias infecções ou uma dermatose.
rotação. • Se tiver que verificar as pressões da instalação utilize
os instrumentos apropriados.
MOTOR
• Antes de retirar a tampa do radiador desatarraxe-a RODAS E PNEUS
muito lentamente para descarregar a pressão da • Certifique-se de que os pneus estejam calibrados
instalação. Os enchimentos de líquido refrigerante corretamente na sua pressão indicada pelo
devem ser efetuados exclusivamente com o motor fabricante. Verifique periodicamente os eventuais
parado ou no mínimo, com motor frio. danos dos aros e pneus.
• Não abasteça com combustível quando o motor está • Permaneça afastado, ao lado do pneu para corrigir a
em funcionamento, principalmente se está quente, pressão do enchimento.
para evitar provocar incêndio no caso de borrifos de • Verifique a pressão somente quando o trator estiver
combustível . descarregado e os pneus estiverem frios para evitar
• Nunca tente verificar ou regular a tensão das correias uma errada medição com pressão excessiva. Não
da ventoinha com o motor em funcionamento. reutilize partes de pneus recauchutados porque
Nunca regule a bomba injetora de combustível soldas, abrasivos ou aquecimentos mal feitos podem
quando o trator está em movimento. tê-los enfraquecidos e causar quebras.
• Nunca lubrifique o trator quando o motor está em • Nunca corte nem solde um aro com o pneu montado
funcionamento. e cheio.
• Para desmontar os pneus, trave a dianteira e a
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS traseira do trator em todas as rodas. Depois de ter
• Se for necessário usar baterias auxiliares, lembre- levantado o trator, para evitar que caia, predisponha
se que em ambas as extremidades os cabos devem suportes debaixo do trator de acordo com as normas
ser ligados do seguinte modo: (+) com (+) e (-) com em vigor.
(-). Evite curto-circuito nos terminais. O GÁS QUE • Esvazie o pneu antes de remover qualquer objeto
SE SOLTA DAS BATERIAS É MUITO INFLAMÁVEL. que tenha ficado preso na banda de rodagem.
Durante as recargas, deixe descoberto a tampa das • Nunca encha os pneus com gases inflamáveis porque
baterias para melhorar a ventilação. Nunca verifique poderiam provocar explosões e ferimentos às
o estado da carga das baterias mediante "pontes" pessoas nas proximidades.
feitas apoiando objetos metálicos nos terminais.
Evite faíscas ou chamas na área das baterias. Não REMOÇÃO E INSTALAÇÃO
fume para não provocar riscos de explosão. • Levante e manuseie todas as peças pesadas com
• Antes de qualquer operação, controle que não tenha um equipamento de levantamento de capacidade
fugas de combustível ou de eletricidade. Remova adequada. Assegure-se que as peças sejam
estas fugas antes de prosseguir com o trabalho. suportadas por correntes e ganchos apropriados.
• Não recarregue as baterias em recintos fechados. Utilize os olhais de levantamento previstos para esta
Assegure-se que a ventilação é apropriada para finalidade. Preste atenção às pessoas próximas às
evitar a possibilidade de explosões acidentais cargas a levantar.
devidas à acumulação dos gases emitidos durante • Manuseie todas as peças com muita atenção. Não
as recargas. coloque as mãos e os dedos entre duas peças. Use
• Desligue sempre as baterias antes de qualquer as roupas de proteção aprovadas tais como: óculos,
operação na instalação elétrica. luvas e sapatos de proteção:
• Evite enroscar as correntes ou cabos metálicos. Use
INSTALAÇÃO HIDRÁULICA sempre as luvas de proteção para manusear cabos
• Um fluido que passa por um orifício muito pequeno ou correntes.
pode ser quase invisível e ser o bastante para
penetrar na pele. Por esta razão, NUNCA USE AS
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6 SEÇÃO 00 - GENERALIDADES - CAPÍTULO 1

ABASTECIMENTOS

ÓRGÃO A SER QUANT. NEW HOLLAND NEW HOLLAND ESPECIFICAÇÃO


ABASTECIDO dm3 PRODUTO ESPECIFICAÇÃO INTERNACIONAL
(litros) ACONSELHADO

Instalação de arrefecimento:
- sem cabina:
mod 65 CV ......................... 12 Água 50% +
mod 70, 80, 90 e 100 CV ... 14 50% líquido NH 900 A -
- com cabina: AMBRA
mod 65 CV ......................... 14 AGRIFLU
mod 70, 80, 90 e 100 CV ... 16

Reservatório para lavar Água e líquido


pára-brisa .............................. 2 - -
"AREXONS DP1"

Tanque de combustível,
todos os modelos .................. 110 Óleo diesel
- -
Com tanque auxiliar ............... 165 decantado e filtrado

Cárter do motor:
- sem filtro:
mod 65 CV ......................... 6.7 AMBRA SUPER
NH 330 G (SAE API CF -4/SG
mod 70, 80, 90 e 100 CV ... 9.5 GOLD
15W - 40) CCMC D4
- com filtro: 15W - 40
MIL - L - 2104E
mod 65 CV ......................... 7.5
mod 70, 80, 90 e 100 CV ... 11.7

Circuito de freios ................... 0.4 AMBRA -


NH 610 A
BRAKE LHM
Eixo dianteiro:
- caixa do eixo:
mod 65, 70 e 80 CV ........... 4.5
mod 90 e 100 CV .............. 7.0
- redutores laterais (cada):
mod 65, 70 e 80 CV ........... 0.8
mod 90 e 100 CV ............... 1.25
API GL4
AMBRA MULTI G NH 410 B
Transmissão traseira (pinhão ISO 32/46
e corda - redutores laterais e
SAE 10W-30
freio), caixa de engrenagens,
levantamento hidráulico,
direção hidrostática e TDF:
mod 65, 70 e 80 CV ........... 49
mod 90 e 100 CV .............. 55
Com inversor sincronizado,
todos os modelos .................. 55
Circuito da direção
hidrostática ............................ 2

Cubos das rodas dianteiras .. - Graxa


AMBRA GR 75 MD NH 720 A NLGI 2
Engraxadeiras sob pressão .. -

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 10 - MOTOR

Capítulo 1 - Motor

CONTEÚDO

Seção Descrição Página


10 000 Características Gerais ..................................................................................................... 2
Dados Principais .............................................................................................................. 5
Torque de aperto ............................................................................................................ 24
Ferramentas .................................................................................................................. 25
Cortes transversais ........................................................................................................ 28
Esquemas de lubrificação e arrefecimento ................................................................... 32
Detecção de avarias ...................................................................................................... 35
10001 Desmontagem - Instalação - Revisão ........................................................................... 39
Verificações, dimensões e reparações .......................................................................... 80

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2 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

CARACTERÍSTICAS GERAIS 3 cilindros 4 cilindros


Tipo de motor:
- mod. 65 cv norm. tipo aspirado 8035.05.214/215 Consulte dados na -
(bomba BOSCH) .......................................................................... pág. 6-7
- mod 70 cv norm. tipo aspirado 8045.06R.213/214/215 Consulte dados na
(bomba BOSCH) .......................................................................... - pág. 8-9
- mod. 80 cv norm. tipo aspirado 8045.05R.214/215 Consulte dados na
(bomba BOSCH) .......................................................................... - pág. 10-11
- mod. 90 cv com turbo compressor - tipo 8045.25.203/204/205 Consulte dados na
(bomba BOSCH) .......................................................................... - pág. 12-13
- mod. 100 cv com turbo compressor - Consulte dados na
tipo 8045.25k.213/215 ................................................................. - pág. 14-15
Ciclo .............................................................................................. Diesel, 4 tempos
Injeção ........................................................................................... Direta
No. dos cilindros em linha ............................................................. 3 4
Camisas dos cilindros ................................................................... secas, montadas no bloco
Diâmetro do pistão
- mod 65 cv ................................................................................... 104 mm -
- mod 70 cv ................................................................................... - 100 mm
- mod 80 cv ................................................................................... - 104 mm
- mod 90 cv ................................................................................... - 104 mm
- mod 100 cv ................................................................................. - 104 mm
Curso do pistão ............................................................................. 115 mm

Cilindrada total:
- mod 65 cv ................................................................................... 2931 cm3 -
- mod 70 cv ................................................................................... - 3613 cm3
- mod 80 cv ................................................................................... - 3908 cm3
- mod 90 cv ................................................................................... - 3908 cm3
- mod 100 cv ................................................................................. - 3908 cm3
Relação de compressão ................................................................ 17:1 para os aspirados
16:5:1 para os turbinados
Potência máxima
- mod 65 cv ................................................................................... 44.5 kW (65 cv) -
- mod 70 cv ................................................................................... - 48 kW (70 cv)
- mod 80 cv ................................................................................... - 56 kW (80 cv)
- mod 90 cv ................................................................................... - 63 kW (90 cv)
- mod 100 cv ................................................................................. - 70 kW (100 cv)
Rotação para potência máx. .......................................................... 2500 rpm
Rotação para torque máx.: mod 65 cv .......................................... 1500 rpm
Rotação para torque máx.: mod 70 cv .......................................... - 1400 rpm
Rotação para torque máx.: mod 80 cv .......................................... - 1400 rpm
Rotação para torque máx.: mod 90 cv .......................................... - 1500 rpm
Rotação para torque máx.: mod 100 cv ........................................ - 1500 rpm
Número de mancais principais ...................................................... 4 5
Cárter............................................................................................. de ferro fundido

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 3

CARACTERÍSTICAS GERAIS 3 cilindros 4 cilindros

Lubrificação ................................................................................. forçada, com bomba de engrenagens

Comando da bomba ..................................................................... do eixo de distribuição

Relação entre as rotações do motor e a bomba de óleo .............. 2:1

Filtragem do óleo .......................................................................... mediante filtro de tela na aspiração e

cartucho na vazão

Pressão normal do óleo com o motor quente e funcionando

na máxima rotação: ...................................................................... 2.9 - 3.9 bar, (3 - 4 kg/cm2)

Válvula limitadora de pressão ....................................................... predisposta no corpo da bomba

Pressão inicial da abertura da válvula .......................................... 3.5 bar (36 kg/cm2)

Para mais dados técnicos sobre a lubrificação ............................ Consulte pág. 23

Arrefecimento ................................................................................ com circulação de água

Radiador para mod. 65 cv, 70 cv e 80 cv ...................................... com três filas de tubos verticais

com aletas de cobre

Radiador para mod 90 cv, 100 cv .................................................. com quatro filas de tubos verticais

de cobre

Ventoinha, fixada na polia da bomba de água .............................. aspirante, com 6 lâminas de aço

Bomba de água ............................................................................. centrífuga com pás

Relação entre as rotações do motor e a bomba de água ............. 1:1.403

Controle da temperatura ............................................................... com termostato

Termômetro de água ..................................................................... com escala colorida dividida em 3 seções

Temperaturas correspondentes a cada seção:

- Faixa branca inicial ..................................................................... 30o : 65o C

- Faixa verde central ..................................................................... 65o : 105o C

- Faixa vermelha final ................................................................... 105o : 115o C

Para mais dados técnicos sobre a instalação de arrefecimento .. Consulte pág. 23

Contagiros ................................................................................... incorporado na painel de controle

Acionamento ................................................................................. derivado da engrenagem no eixo

da distribuição

Relógio calibrado para a rotação do motor de .............................. 1800 rpm

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4 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

CARACTERÍSTICAS GERAIS 3 cilindros 4 cilindros


Distribuição ................................................................................. com válvulas no cabeçote comandadas
por excêntricos, hastes e balancins
através do eixo de comando da
distribuição localizado na base e
comandado pela árvore de manivelas
mediante engrenagens helicoidais.
Aspiração:
- início: antes do PMS ................................................................... 12o
- fim: depois do PMI ...................................................................... 31o
Descarga:
- início: antes do PMI .................................................................... 50o
- fim: depois do PMS..................................................................... 16o
Folga entre os balancins e as válvulas para controle do 0.45 mm
diagrama de abertura e fechamento das válvulas
Folga de funcionamento entre as válvulas e os balancins com
o motor frio:
- admissão .................................................................................... 0.30 ± 0.05 mm
- escape ........................................................................................ 0.30 ± 0.05 mm
Para mais dados técnicos sobre a distribuição ............................ Consulte pág. 20

Alimentação
Filtragem do ar .............................................................................. mediante filtro de ar a seco com
cartucho duplo, indicador luminoso de
entupimento pré-filtro centrífugo e
descarga automática do pó
Bomba de alimentação ................................................................. com membrana dupla
Filtragem do combustível .............................................................. mediante filtro de tela na bomba de
alimentação, um filtro com cartucho
substituível na alimentação da bomba de
injeção

Capacidade mínima de combustível com eixo de comando


rotativo em 1600 rpm .................................................................... 100 litros/hora
Comandado com excêntrico ......................................................... acionado da distribuição do motor
Bomba de injeção BOSCH ........................................................... com distribuidor rotativo
Regulador de velocidade, em todas as velocidades,
incorporado na bomba:
BOSCH ......................................................................................... com massas centrífugas
Variador automático de avanço, incorporado na bomba
BOSCH ......................................................................................... hidráulico
Para mais dados técnicos sobre a alimentação:
Antecipação fixa (ponto da bomba no motor para o início da
injeção antes do PMS) - Pressão de calibragem - Ordem de Conferir com base ao tipo de motor ao
injeção, e outras informações que completam os dados sobre a prospecto indicado na pág. 2
bomba BOSCH

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 5

DADOS PRINCIPAIS DA ALIMENTAÇÃO

Turbocompressor (mod. 90 cv, 100 cv):


- tipo GARRET .............................................................................. TA3118 - 0.82 A/R 57

Bomba de injeção ......................................................................... com distribuidor rotativo com


regulador automático de avanço
incorporados

Bomba BOSCH:
- mod. 65 cv .................................................................................. VE 3/11F 1250 L 163 - 4794586
- mod. 70 cv .................................................................................. VE 4/11 F 1250 L164 - 2 - 4804869
- mod. 80 cv .................................................................................. VE 4/11 F 1250 L613 - 1 - 99441847
- mod. 90 cv .................................................................................. VE 4/11 F 1250 L 613 - 99436544
- MOD 100 cv ................................................................................ VE 4/11 F1250 L 678 - 99449527
Sentido de rotação ........................................................................ sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio
Ordem de injeção .......................................................................... 1 - 2 - 3 (65 cv)
1-3-4-2 (70 cv, 80 cv, 90 cv, 100 cv)

65 cv 70 cv 80 cv 90 cv 100 cv
Injetores
Tipo BOSCH ........................ 4800029 4792442 4800029 4824170 99469340

- Porta-injetor tipo ................ 4791124 4791124 4791124 4791124 4791124


- Injetor tipo .......................... 4800030 4792443 4800030 4824171 99469341

Tipo OMAP
- Porta-injetor tipo ................ 4796644 4796644 - - -
- Injetor tipo .......................... 4776715 4792447 - - -

Tipo STANADYNE ............... 4802394 4802391 4802394 99431239 -

- Porta-injetor tipo ................ 4802392 4802392 4802392 4802392 -


- Injetor tipo .......................... 4802395 4802393 4802395 99431240 -

Número de furos .................. 3 4 3 3 5


Diâmetro de furos do injetor 0,35 0,31 0,35 0,35 0,23
Pressão de calibragem (bar) . 230-242 230-242 230-242 260-272 260-272

Tubulação de injeção
para bomba BOSCH
- tipo ..................................... 4797506 4797516 4797516 99436547 99449006
- dimensão do tubo ......... mm 6x1,5x475 6x1.5x530 6x1.5x530 6x1.75x530 -

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6 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1
MOD. 65 CV - DADOS DE CALIBRAGEM DA BOMBA INJETORA BOSCH
TIPO VE 3/11 F 1250 L 163
DADOS DA MONTAGEM CONDIÇÕES DE TESTE PARA A CALIBRAGEM
Ponto da bomba no motor: início de injeção 6o ± 1o
Bancada de teste conforme a norma ISO 4008/1.../2
antes do PMS no cilindro 1 na fase de compressão.
Pré-deslocamento do elemento bombeador para colocar Injetores conforme a norma ISO 7440-A61 -
no ponto da bomba no motor: 1 mm do PMI (com a (1688901020 e pastilha com orifício calibrado
ferramenta 291754 - 291755) Ø 0.6 mm)
Conexão de saída da bomba relativa ao cilindro nº 1: Calibragem dos injetores: 172 - 175 bar (175 -
marcada com a letra A. 178 kg/cm2).
COTAS DA MONTAGEM Pressão de alimentação: 0.35 ± 0.05 bar (kg/cm2).
SÍMBOLO SUS KF MS ya yb Tubulações (conforme a norma ISO 4093.2):
(máx.) 6 x 2 x 840 mm
mm 4.30 5.1-5.3 1.5-1.7 37.9-39.9 44.5-49.5 Tempo de esvaziamento das buretas: 30"
Fluído de teste: ISO 4113 na temperatura de 45o ± 1oC.

1. INÍCIO DE INJEÇÃO
Pré-deslocamento do elemento Rotação da bomba (lado do Ordem de injeção: 1 - 2 - 3
bombeador do PMI comando): anti-horária
mm 0.2 ± 0.02 (0.04)

2. DESLOCAMENTO DO VARIADOR DE AVANÇO


Rpm: 800 Deslocamento de avanço: 2.7 ± 0.2 mm

3. PRESSÃO DA BOMBA DE ALIMENTAÇÃO


Rpm: 800 Pressão de alimentação interna: 4.1 ± 0.3 bar

4. VOLUME A PLENA CARGA


Rpm: 750 Volume para 1000 injeções 69 ± 0,5 cm3 Desvio: < 3.5 (3.5) cm3

5. CURVA DE DESVIO COM O REGULADOR AO MÍNIMO


Rpm: 350 Volume para 1000 injeções 23 ± 2 cm3 Desvio: < 3.5 (3.5) cm3

6. CURVA DE DESVIO COM O REGULADOR AO MÁXIMO


Rpm: 1400 Volume para 1000 injeções 20 ± 2 cm3 Desvio: - cm3

7. VOLUME NA ROTAÇÃO DE PARTIDA


Rpm: 100 Volume para 1000 injeções: 80 a 130 cm3

8. EVOLUÇÃO DA PRESSÃO DE TRANSFERÊNCIA


Rpm 800 500 1200
Pressão de alimentação interna bar 3.8 - 4.4 2.5 - 3.1 5.5 - 6.1

9. EVOLUÇÃO DO AVANÇO DA INJEÇÃO


Rpm 800 600 1200
Deslocamento de avanço mm 2.5 -2.9 (2 - 3.4) 0.8 - 1.6 (0.5 - 1.9) 5.6 - 6.4 (5.3 - 6.7)

10. VAZÃO DE RETORNO


Rpm 0 1250
3
Vazão de retorno cm /10 seg. 41,7 - 83,4 (26,7 - 98,4) 55,6 - 139 (40,6- 153)
OBS: Os valores acima indicados entre parênteses devem ser utilizados exclusivamente como valores de verificação.

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 7

11. EVOLUÇÃO DAS VAZÕES


Rpm Volumes para 1000 injeções cm3
1460 1.5 ( ± 1.5)
1400 18 - 22 (15.5 ± 24.5)
1350 42 - 58
1250 68.5 - 71.5 (66.5 - 73.5)
750 68.5 - 69.5 (66 - 72)
500 59 - 62 (57 - 64)

12. VERIFICAÇÃO DE VAZÃO NA ROTAÇÃO MÍNIMA


Rpm 350 475
Volume para
1000 injeções cm3 21 - 25 (19 - 27) 0 - 3.0

OBS: Os valores acima indicados entre parênteses devem ser utilizados exclusivamente como valores de verificação.

13. VAZÃO ZERO (PARADA) MECÂNICO


rpm Tensão (volts) Volume para 1000 injeções: cm3
1250 12 0-3

14. VAZÃO ZERO (PARADA) ELÉTRICO


rpm Tensão (volts) Volume para 1000 injeções: cm3
350 - 0-3

15. EVOLUÇÃO AUTOMÁTICA DE VAZÃO DE PARTIDA


Rpm Volume para 1000 injeções: cm3
100 80 - 130
250 25 - 65
150 90 - 140

DADOS DE TESTE NA BANCADA


Condições de teste
Avanço fixo da injeção do pms do cilindro nº 1 na fase Umidade relativa 70% ± 5
de compressão (consulte página anterior).
Motor sem ventoinha, filtro de ar e silenciador de descarga Temperatura ambiente 20 ± 3o C
Pressão atmosférica: 740 ± 5 mm Hg (altitude de Turim). Peso específico do óleo diesel
830 ± 10 g/litro
Posição da Rotação Potência correspondente com motor rodado por: Consumo do
Carga aplicada combustível
alavanca do do motor 2 horas 50 horas
no freio
acelerador rpm kW (cv) kW (cv) kg/h
Para desenvolver a > 41.9 - 44.1
Máximo 2500 > 40.4 (55) 9.7 - 10.2
potência máxima (57 - 60)

Máximo Para desenvolver o 29.4 - 31.25


1500 > 28.3 (38.5)
torque máximo 6.4 - 6.8
(40 - 42.5)

Máximo Nulo (em vazio) 2750 - 2790 - - -

Mínimo Nulo (em vazio) 625 - 675 - - -

84990376 - 08 - 1997
8 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1
MOD. 70 CV - DADOS DE CALIBRAGEM DA BOMBA INJETORA BOSCH
TIPO VE 4/11 F 1250 L 164-2
DADOS DA MONTAGEM CONDIÇÕES DE TESTE PARA A CALIBRAGEM
Ponto da bomba no motor: início de injeção 4o ± 1o
Bancada de teste conforme a norma ISO 4008/1.../2
antes do PMS no cilindro 1 na fase de compressão.
Pré-deslocamento do elemento bombeador para colocar Injetores conforme a norma ISO 7440-A61 -
no ponto da bomba no motor: 1 mm do PMI (com a (1688901020 e pastilha com orifício calibrado
ferramenta 291754 - 291755) Ø 0.6 mm)
Conexão de saída da bomba relativa ao cilindro nº 1: Calibragem dos injetores: 172 - 175 bar (175 -
marcado com a letra A. 178 kg/cm2).
COTAS DA MONTAGEM Pressão de alimentação: 0.35 ± 0.05 bar (kg/cm2).
SÍMBOLO SUS KF MS ya yb Tubulações (conforme a norma ISO 4093.2):
(máx.) 6 x 2 x 840 mm
mm 4.30 5.0-5.4 1.4-1.8 37.9-39.9 44.2-49.6 Tempo de esvaziamento das buretas: 30"
Fluído de teste: ISO 4113 na temperatura de 45o ± 1oC.

1. INÍCIO DE INJEÇÃO
Pré-deslocamento do elemento Rotação da bomba (lado do Ordem de injeção: 1 - 3 - 4 - 2
bombeador do PMI comando): anti-horária
mm 0.2 ± 0.02 (0.04)

2. DESLOCAMENTO DO VARIADOR DE AVANÇO


Rpm: 800 Deslocamento de avanço: 3.0 ± 3.4 mm

3. PRESSÃO DA BOMBA DE ALIMENTAÇÃO


Rpm: 800 Pressão de alimentação interna: 4.1 ± 4.7 bar

4. VOLUME A PLENA CARGA


Rpm: 750 Volume para 1000 injeções 62 ± 63 cm3 Desvio: < 4.0 (4.0) cm3

5. CURVA DE DESVIO COM O REGULADOR AO MÍNIMO


Rpm: 350 Volume para 1000 injeções 21 ± 25 cm3 Desvio: < 3.5 (3.5) cm3

6. CURVA DE DESVIO COM O REGULADOR AO MÁXIMO


Rpm: 1400 Volume para 1000 injeções 43 ± 7 cm3 Desvio: - cm3

7. VOLUME NA ROTAÇÃO DE PARTIDA


Rpm: 100 Volume para 1000 injeções: 90 - 140 cm3

8. EVOLUÇÃO DA PRESSÃO DE TRANSFERÊNCIA


Rpm 600 800 1250
Pressão de alimentação interna bar 3.2 - 3.8 4.1 - 4.7 6.1 - 6.7

9. EVOLUÇÃO DO AVANÇO DA INJEÇÃO


Rpm 600 800 1000 1250
Deslocamento de avanço mm 1.2 - 2.0 (0.9-2.3) 3.0 - 3.4 (2.5-3.9) 5.4 - 6.2 (5.1-6.5) 5.4 - 6.2 (5.1-6.5)

10. VAZÃO DE RETORNO


Rpm 500 1250
3
Vazão de retorno cm /10 seg. 41,7 - 83,4 (26,7 - 98,4) 55,6 - 139 (40,6 - 153)
OBS: Os valores acima indicados entre parênteses devem ser utilizados exclusivamente como valores de verificação.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 9

11. EVOLUÇÃO DAS VAZÕES


Rpm Volumes para 1000 injeções cm3
1450 1.5 (0 - 3)
1400 8 - 18 -(5 - 21)
1350 43 - 47 (39 - 51)
1250 52 - 55 (50 - 57)
750 62 - 63 (59,5 - 65,5)
500 57 - 61 (55,5 - 62,5)

12. VERIFICAÇÃO DE VAZÃO NA ROTAÇÃO MÍNIMA


Rpm 350 450
Volume para
1000 injeções cm3 21 - 25 (19 - 27) 0 - 3.0 (0 - 3)

OBS: Os valores acima indicados entre parênteses devem ser utilizados exclusivamente como valores de verificação.

13. VAZÃO ZERO (PARADA) MECÂNICO


rpm Tensão (volts) Volume para 1000 injeções: cm3
1250 12 0-3

14. VAZÃO ZERO (PARADA) ELÉTRICO


rpm Tensão (volts) Volume para 1000 injeções: cm3
350 12 0-3

15. EVOLUÇÃO AUTOMÁTICA DE VAZÃO DE PARTIDA


Rpm Volume para 1000 injeções: cm3
100 90 - 140
250 30- 50
150 100 - 150

DADOS DE TESTE NA BANCADA


Condições de teste
Avanço fixo da injeção do pms do cilindro nº 1 na fase Umidade relativa 70% ± 5
de compressão (consulte página anterior).
Motor sem ventoinha, filtro de ar e silenciador de descarga Temperatura ambiente 20 ± 3o C
Pressão atmosférica: 740 ± 5 mm Hg (altitude de Turim). Peso específico do óleo diesel
830 ± 10 g/litros
Posição da Rotação Potência correspondente com motor rodado por: Consumo do
Carga aplicada combustível
alavanca do do motor 2 horas 50 horas
no freio
acelerador rpm kW (cv) kW (cv) kg/h
Para desenvolver a > 47.8 - 49.6
Máximo 2500 > 46.3 (63) 11 - 11.4
potência máxima (65 - 67.5)

Máximo Para desenvolver o 32.8 - 34.9


1500 > 31.6 (43)
torque máximo 7.1 - 7.6
(44.6 - 47.6)

Máximo Nulo (em vazio) 2750 - 2790 - - -

Mínimo Nulo (em vazio) 625 - 675 - - -

84990376 - 08 - 1997
10 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1
MOD. 80 CV - DADOS DE CALIBRAGEM DA BOMBA INJETORA BOSCH
TIPO VE 4/11 F 1250 L 613 - 1
DADOS DA MONTAGEM CONDIÇÕES DE TESTE PARA A CALIBRAGEM
Ponto da bomba no motor: início de injeção 4o ± 1o
Bancada de teste conforme a norma ISO 4008/1.../2
antes do PMS no cilindro 1 na fase de compressão.
Pré-deslocamento do elemento bombeador para colocar Injetores conforme a norma ISO 7440-A61 -
no ponto da bomba no motor: 1 mm do PMI (com a (1688901020 e pastilha com orifício calibrado
ferramenta 291754 - 291755) Ø 0.5 mm)
Conexão de saída da bomba relativa ao cilindro nº 1: Calibragem dos injetores: 247 - 253 bar (252 -
marcado com a letra A. 258 kg/cm2).
COTAS DA MONTAGEM Pressão de alimentação: 0.35 ± 0.05 bar (kg/cm2).
SÍMBOLO SUS KF MS ya yb Tubulações (conforme a norma ISO 4093.2):
(máx.) 6 x 2 x 450 mm
mm 4.6 5.3-5.7 1.4-1.8 37.9-39.9 44-44.1 Tempo de esvaziamento das buretas: 30"
Fluído de teste: ISO 4113 na temperatura de 44o ± 1oC.

1. INÍCIO DE INJEÇÃO
Pré-deslocamento do elemento Rotação da bomba (lado do Ordem de injeção: 1 - 3 - 4 - 2
bombeador do PMI comando): anti-horária
mm 0.2 ± 0.02 (0.04)

2. DESLOCAMENTO DO VARIADOR DE AVANÇO


Rpm: 800 Deslocamento de avanço: 3.1 - 3.5 mm

3. PRESSÃO DA BOMBA DE ALIMENTAÇÃO


Rpm: 800 Pressão de alimentação interna: 4.7 - 5.3 bar

4. VOLUME A PLENA CARGA


Rpm: 750 Volume para 1000 injeções 52.5 - 53.5 cm3 Desvio: < 3.5 (4.0) cm3

5. CURVA DE DESVIO COM O REGULADOR AO MÍNIMO


Rpm: 350 Volume para 1000 injeções 6 - 10 cm3 Desvio: < 3.5 (3.5) cm3

6. CURVA DE DESVIO COM O REGULADOR AO MÁXIMO


Rpm: 1350 Volume para 1000 injeções 37 - 41 cm3 Desvio: - cm3

7. VOLUME NA ROTAÇÃO DE PARTIDA


Rpm: 100 Volume para 1000 injeções: 65 - 115 cm3

8. EVOLUÇÃO DA PRESSÃO DE TRANSFERÊNCIA


Rpm 800 550 1250
Pressão de alimentação interna bar 4.7 - 5.3 3.2 - 3.8 6.9 - 7.5

9. EVOLUÇÃO DO AVANÇO DA INJEÇÃO


Rpm 800 500 1250
Deslocamento de avanço mm 3.1 - 3.5 0.2 - 1.0 (0 - 1.3) 6.9 - 7.5 (6.5 - 7.9)

10. VAZÃO DE RETORNO


Rpm 400 1250
3
Vazão de retorno cm 41.6 - 86.9 (26.6 - 101) 55 - 138 (40 - 153)
OBS: Os valores acima indicados entre parênteses devem ser utilizados exclusivamente como valores de verificação.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 11

11. EVOLUÇÃO DAS VAZÕES


Rpm Volumes para 1000 injeções cm3
1450 0-3
1400 5 - 21
1350 37 - 41
1250 50 - 54 (48,5- 55,5)
750 52,5 - 53,5 (50 - 56)
400 48,5 - 51,5 (46,5 -53,5)

12. VERIFICAÇÃO DE VAZÃO NA ROTAÇÃO MÍNIMA


Rpm 350 450
Volume para
1000 injeções cm3 6 - 10 (4 - 12) 0 - 3.0

OBS: Os valores acima indicados entre parênteses devem ser utilizados exclusivamente como valores de verificação.

13. VAZÃO ZERO (PARADA) MECÂNICO


rpm Tensão (volts) Volume para 1000 injeções: cm3
1250 12 0-3

14. VAZÃO ZERO (PARADA) ELÉTRICO


rpm Tensão (volts) Volume para 1000 injeções: cm3
350 12 0-3

15. EVOLUÇÃO AUTOMÁTICA DE VAZÃO DE PARTIDA


Rpm Volume para 1000 injeções: cm3
100 65 - 115
250 40 - 60
150 75 - 125

DADOS DE TESTE NA BANCADA


Condições de teste
Avanço fixo da injeção do pms do cilindro nº 1 na fase Umidade relativa 70% ± 5
de compressão (consulte página anterior).
Motor sem ventoinha, filtro de ar e silenciador de descarga Temperatura ambiente 25o C
Pressão atmosférica: 740 ± 5 mm Hg (altitude de Turim). Peso específico do óleo diesel
830 ± 10 g/litros
Posição da Rotação Potência correspondente com motor rodado por: Consumo do
Carga aplicada combustível
alavanca do do motor 2 horas 50 horas
no freio
acelerador rpm kW (cv) kW (cv) kg/h
Para desenvolver a > 54.5 - 56.5
Máximo 2500 > 52.6- (71.5) (*) 12.6 - 13.1
potência máxima (74 - 77)

Máximo Para desenvolver 37.5 - 39.7


1500 > 36.4 (49.5) (*)
um torque 8.15 - 8.65
(51 - 54)

Máximo Nulo (em vazio) 2750 - 2790 - - -

Mínimo Nulo (em vazio) 625 - 675 - - -


(*) valores esperados
84990376 - 08 - 1997
12 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1
MOD. 90 CV - DADOS DE CALIBRAGEM DA BOMBA INJETORA BOSCH
TIPO VE 4/11 F 1250 L 613
DADOS DA MONTAGEM CONDIÇÕES DE TESTE PARA A CALIBRAGEM
Ponto da bomba no motor: início de injeção 7o ± 0.5o
Bancada de teste conforme a norma ISO 4008/1.../2
antes do PMS no cilindro 1 na fase de compressão.
Pré-deslocamento do elemento bombeador para colocar Injetores conforme a norma ISO 7440-A61 -
no ponto da bomba no motor: 1 mm do PMI (com a (1688901027 e pastilha com orifício calibrado Ø 0.5 mm)
ferramenta 291754 - 291755) Calibragem dos injetores: 250 - 253 bar (255 -
Conexão de saída da bomba relativa ao cilindro nº 1: 258 kg/cm2).
marcado com a letra A. Pressão de alimentação: 0.35 ± 0.05 bar (kg/cm2).
COTAS DA MONTAGEM Tubulações (conforme a norma ISO 4093.2):
SÍMBOLO K KF MS SUS ya yb 6 x 2 x 450 mm
(máx.) Tempo de esvaziamento das buretas: 30"
mm 3.2 3.4 5.30 0.6-1.0 6.0 37.9-38.5 43.9-49.1 Fluído de teste: ISO 4113 na temperatura de 44o ± 4oC.

1. INÍCIO DE INJEÇÃO
Pré-deslocamento do elemento Rotação da bomba (lado do Ordem de injeção: 1 - 3 - 4 - 2
comando): anti-horária
bombeador do PMI mm 0

2. DESLOCAMENTO DO VARIADOR DE AVANÇO


Rpm: 800 Pressão LDA: kPa – Deslocamento de avanço: 2.5 - 2.9 mm

3. PRESSÃO DA BOMBA DE ALIMENTAÇÃO


Rpm: 800 Pressão LDA: kPa – Pressão de alimentação interna: 5.7 - 6.3 bar

4. VOLUME A PLENA CARGA, COM PRESSÃO DE SOBREALIMENTAÇÃO


Rpm: - Pressão LDA: kPa – Volume para 1000 injeções: – cm3 Desvio: - cm3

5. VOLUME A PLENA CARGA, SEM PRESSÃO DE SOBREALIMENTAÇÃO


Rpm: 800 Volume para 1000 injeções 67 - 68 cm3 Desvio: < 3.5 (5) cm3
6. CURVA DE DESVIO COM O REGULADOR AO MÍNIMO
Rpm: 325 Pressão LDA: kPa – Volume para 1000 injeções 11 - 15 cm3 Desvio: < 3.5 (5) cm3

7. CURVA DE DESVIO COM O REGULADOR AO MÁXIMO


Rpm: 1325 Pressão LDA: kPa – Volume para 1000 injeções: 43 - 47 cm3 Desvio: - cm3

8. VOLUME NA ROTAÇÃO DE PARTIDA


Rpm: 100 Volume para 1000 injeções: 65 - 115 cm3
9. EVOLUÇÃO DA PRESSÃO DE TRANSFERÊNCIA
Pressão LDA kPa -
Rpm 400 800 1250
Pressão de alimentação interna bar 3.7 - 4.3 5.7 - 6.3 7.7 - 8.3
10. EVOLUÇÃO DO AVANÇO DA INJEÇÃO
Pressão LDA kPa -
Rpm 700 800 1150
Deslocamento de avanço mm 1.76 -1.84 (1.1-2.5) 2.5 - 2.9 (2.3 - 3.1) 6.0 - 6.8 (5.7 - 7.1)
11. VAZÃO DE RETORNO
Rpm 400 1250
Pressão LDA kPa - -
Vazão de retorno cm3 41.6 - 86.1 (26.6 - 101) 55 - 138 (40 - 153)
OBS: Os valores acima indicados entre parênteses devem ser utilizados exclusivamente como valores de verificação.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 13

12. EVOLUÇÃO DAS VAZÕES


Rpm Pressão LDA kPa Volume para 1000 injeções cm3
1420 - 0-3
1325 - 43 - 47 (39 - 51)
1300 - 53.5 - 57.5 (50.5 - 60.5)
1250 - 58 - 61 (55.5 - 63.5)
800 - 67 - 68 (65 - 70)
400 - 67.5 - 70.5 (66.5 - 71.5)

13. VERIFICAÇÃO DE VAZÃO NA ROTAÇÃO MÍNIMA


Rpm 325 400
Volume para
1000 injeções cm3 11 - 15 (8 - 18) 0 - 3.0

OBS: Os valores acima indicados entre parênteses devem ser utilizados exclusivamente como valores de verificação.

14. VAZÃO ZERO (PARADA) MECÂNICO


rpm Tensão (volts) Volume para 1000 injeções: cm3
1250 12 0-3

15. VAZÃO ZERO (PARADA) ELÉTRICO


rpm Tensão (volts) Volume para 1000 injeções: cm3
325 – 0-3

16. EVOLUÇÃO AUTOMÁTICA DE VAZÃO DE PARTIDA


Rpm Pressão LDA kPa Volume para 1000 injeções: cm3
100 - 65 - 115
250 - 45 - 75
150 - 75 - 125

DADOS DE TESTE NA BANCADA


Condições de teste
Avanço fixo da injeção do pms do cilindro nº 1 na fase Umidade relativa 70% ± 5
de compressão (consulte página anterior).
Motor sem ventoinha, filtro de ar e silenciador de descarga Temperatura ambiente 25o C
Pressão atmosférica: 740 ± 5 mm Hg (altitude de Turim). Peso específico do óleo diesel
830 ± 10 g/litros
Posição da Rotação Potência correspondente com motor rodado por: Consumo do
Carga aplicada combustível
alavanca do do motor 2 horas 50 horas
no freio
acelerador rpm kW (cv) kW (cv) kg/h
Para desenvolver a > 61.8 - 64
Máximo 2500 > 60.6 (82.5) 13.9 - 14.7
potência máxima (84 - 87)

Máximo Para desenvolver 44.4 - 48


1500 > 43.5 (59.2)
um torque 9.4 - 10
(60.4 - 65.2)

Máximo Nulo (em vazio) 2750 - 2775 - - -

Mínimo Nulo (em vazio) 625 - 675 - - -

84990376 - 08 - 1997
14 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1
MOD. 100 CV - DADOS DE CALIBRAGEM DA BOMBA INJETORA BOSCH
TIPO VE 4/11 F 1250 L 678
DADOS DA MONTAGEM CONDIÇÕES DE TESTE PARA A CALIBRAGEM
Ponto da bomba no motor: início de injeção 7o ± 1o
Bancada de teste conforme a norma ISO 4008/1.../2
antes do PMS no cilindro 1 na fase de compressão.
Pré-deslocamento do elemento bombeador para colocar Injetores conforme a norma ISO 7440-A61 -
no ponto da bomba no motor: 1 mm do PMI (com a (1688901027 e pastilha com orifício calibrado Ø 0.5 mm)
ferramenta 291754 - 291755) Calibragem dos injetores: 250 - 253 bar (255 -
Conexão de saída da bomba relativa ao cilindro nº 1: 258 kg/cm2).
marcado com a letra A. Pressão de alimentação: 0.35 ± 0.05 bar (kg/cm2).
COTAS DA MONTAGEM Tubulações (conforme a norma ISO 4093.2):
SÍMBOLO K MS ya yb 6 x 2 x 450 mm
Tempo de esvaziamento das buretas: 30"
mm 3.2-3.4 0.90-1.3 34.9-36.9 47.3-52.5
Fluído de teste: ISO 4113 na temperatura de 45o ± 1oC.

1. INÍCIO DE INJEÇÃO
Pré-deslocamento do elemento Rotação da bomba (lado do Ordem de injeção: 1 - 3 - 4 - 2
bombeador do PMI mm 0 comando): anti-horária

2. DESLOCAMENTO DO VARIADOR DE AVANÇO


Rpm: 850 Deslocamento de avanço: 1.7 - 2.1 mm

3. PRESSÃO DA BOMBA DE ALIMENTAÇÃO


Rpm: 850 Pressão de alimentação interna: 6.3 - 6.9 bar
4. VOLUME A PLENA CARGA, COM PRESSÃO DE SOBREALIMENTAÇÃO
Rpm: 750 Pressão LDA: kPa 100 Volume para 1000 injeções: 74 - 85 cm3 Desvio: < 3.5 (4.0) cm3

5. VOLUME A PLENA CARGA, SEM PRESSÃO DE SOBREALIMENTAÇÃO


Rpm: 500 Volume para 1000 injeções: 63 - 64 cm3

6. CURVA DE DESVIO COM O REGULADOR AO MÍNIMO


Rpm: 335 Volume para 1000 injeções: 8 - 12 cm3 Desvio: 3.5 (4) cm3

7. CURVA DE DESVIO COM O REGULADOR AO MÁXIMO


Rpm: 1360 Pressão LDA: kPa 100 Volume para 1000 injeções: 17.5 - 27.5 cm3

8. VOLUME NA ROTAÇÃO DE PARTIDA


Rpm: 100 Capacidade para 1000 injeções: 80 - 120 cm3
9. EVOLUÇÃO DA PRESSÃO DE TRANSFERÊNCIA
Pressão LDA kPa 100
Rpm 850 1050 1200
Pressão de alimentação interna bar 6.3 - 6.9 7.4 -8.0 8.2 - 8.8
10. EVOLUÇÃO DE AVANÇO DA INJEÇÃO
Pressão LDA kPa 100
Rpm 850 1050 1200
Deslocamento de avanço mm 1.7 - 2.1 (1.2 - 2.6) 3.3 - 4.1 4.4 - 5.2 (4.1 - 5.5)
11. VAZÃO DE RETORNO
Rpm 350 1250
Pressão LDA kPa 100 100
3
Vazão de retorno cm 46.9 - 85.5 (39.9 - 70.5) 55 - 138 (40 - 153)
OBS: Os valores acima indicados entre parênteses devem ser utilizados exclusivamente como valores de verificação.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 15

12. EVOLUÇÃO DAS VAZÕES


Rpm Pressão LDA kPa Volume para 1000 injeções cm3
500 25 (*) 63 - 64 (60.5- 66.5)
1410 100 0 - 3 (0 - 3)
1360 100 17 - 27 (16 - 28)
1330 100 57 - 63 (52 - 68)
1250 100 62 - 65 (60 - 67)
750 100 74 - 75 (71.5 - 77.5)
500 0 51.5- 53 (49 - 55)
350 100 78.5 - 81.5 (76.5 - 83.5)

13. VERIFICAÇÃO DE VAZÃO NA ROTAÇÃO MÍNIMA


Rpm 335 400 250
Volume para 1000 injeções cm3 8 - 12 (6 - 14) 0-3 27 - 33 (25 - 35)

(*) Vire a porca de ajuste da pré-carga da mola LDA. Curso LDA 4.2 - 6.2 mm.
OBS: Os valores acima indicados entre parênteses devem ser utilizados exclusivamente como valores de verificação.

14. VAZÃO ZERO (PARADA) MECÂNICO


rpm Tensão (volts) Volume para 1000 injeções: cm3
335 – 0-3

15. EVOLUÇÃO AUTOMÁTICA DE VAZÃO DE PARTIDA


Rpm Pressão LDA kPa Volume para 1000 injeções cm3
100 - 80 - 120
250 - 43 - 73
130 - 82 - 132

DADOS DE TESTE NA BANCADA


Condições de teste
Avanço fixo da injeção do pms do cilindro nº 1 na fase Umidade relativa 70% ± 5
de compressão (consulte página anterior).
Motor sem ventoinha, filtro de ar e silenciador de descarga Temperatura ambiente 25o C
Pressão atmosférica: 740 ± 5 mm Hg (altitude de Turim). Peso específico do óleo diesel
830 ± 10 g/litros
Posição da Rotação Potência correspondente com motor rodado por: Consumo do
Carga aplicada combustível
alavanca do do motor 2 horas 50 horas
no freio
acelerador rpm kW (cv) kW (cv) kg/h
Para desenvolver a > 68 - 72
Máximo 2500 > 66.5 (90.5) 15.5 - 16.5
potência máxima (92.5 - 98.5)

Máximo Para desenvolver o 50.8 - 54


1500 -
torque máximo 11 - 11.6
(69.2 - 73.2)

Máximo Nulo (em vazio) 2725 - 2775 - - -

Mínimo Nulo (em vazio) 625 - 675 - - -

84990376 - 08 - 1997
16 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

DADOS PRINCIPAIS DA BOMBA DE ALIMENTAÇÃO mm

Excentricidade do eixo de comando .............................................. 3


Diâmetro do eixo de comando em correspondência das buchas ... 31.975 - 32.000
Diâmetro interno das buchas instaladas e acabadas
no alojamento ............................................................................... 32.050 - 32.075
Interferência entre as buchas e os alojamentos ........................... 0.063 - 0.140
Folga de montagem entre o eixo e as buchas .............................. 0.050 - 0.100
Espessura da arruela interna ......................................................... 1.45 - 1.50
Espessura da arruela externa ........................................................ 2.93 - 3.00

DADOS PRINCIPAIS DO BLOCO mm


(cilindro) 100 mm (cilindro) 104 mm

Bloco ............................................................................................. monobloco de ferro fundido com


camisas dos cilindros montadas a
seco e substituíveis, incorpora os
alojamentos do eixo de
distribuição/montagem dos tuchos
Diâmetro interno das camisas dos cilindros .................................. 100.000 - 100.024 104.000 - 104.024
(1) (1)
Diâmetro externo das camisas dos cilindros ................................. 103.020 - 103.050 107.020 - 107.050
Diâmetro do furo do cilindro ........................................................... 102.850 - 102.900 106.850 - 106.900
Interferência entre as camisas e os alojamentos .......................... 0.120 - 0.200
Retíficas ........................................................................................ 0.4 - 0.8
Sobremedida do diâmetro externo ................................................. 0.2
Ovalização e conicidade admitida por desgaste nas camisas
dos cilindros (2) ............................................................................. 0.12
Diâmetro dos alojamento para as capas dos
mancais principais ........................................................................ 84.200 - 84.230
Diâmetro dos alojamentos para buchas do eixo de comando:
- frontal .......................................................................................... 54.780 - 54.805
- intermediário ............................................................................... 54.280 - 54.305
- traseiro ........................................................................................ 53.780 - 53.805
Diâmetro dos alojamentos dos tuchos.......................................... 15.000 - 15.018
Sobremedidas dos tuchos ............................................................ 0.1 - 0.2 - 0.3

(1) Valor a obter-se depois da colocação mediante retífica


(2) Efetue as medidas na área de trabalho dos anéis na direção paralela e perpendicular a árvore de manivelas.

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 17

DADOS PRINCIPAIS DA ÁRVORE DE MANIVELAS E mm

MANCAIS (cilindro) 100 mm (cilindro) 104 mm

Árvore de manivelas ...................................................................... balanceado com contrapesos integrais

Diâmetro padrão dos colos principais ............................................ 79.791 - 79.810 (1)

Submedidas no diâmetro dos colos principais .............................. 0.254 - 0.508 - 0.762 - 1.016

Espessura padrão dos casquilhos dos mancais principais ........... 2.168 - 2.178

Submedidas dos casquilhos dos mancais principais (diâmetro

interno) .......................................................................................... 0.254 - 0.508 - 0.762 - 1.016

Folga entre os colos e os mancais principais ............................... 0.034 - 0.103

Folga máxima admitida por desgastes (mancais principais) ........ 0.180

Diâmetro padrão para colos de biela ............................................ 63.725 - 63.744 (1)

Submedidas no diâmetro dos colos de biela ................................ 0.254 - 0.508 - 0.762 - 1.016

Espessura padrão dos casquilhos da biela .................................. 1.805 - 1.815

Submedidas no diâmetro interno dos casquilhos ......................... 0.254 - 0.508 - 0.762 - 1.016

Folga entre os colos e os mancais de biela ................................. 0.033 - 0.087

Folga máxima admitida por desgaste (mancais de biela) ............ 0.180

Espessura padrão dos casquilhos de encosto da árvore ............. 3.378 - 3.429

Espessuras adicionais dos casquilhos de encosto ...................... 0.127 - 0.254 - 0.381 - 0.508

Largura total dos casquilhos de encosto ...................................... 31.766 - 31.918

Largura dos casquilhos principais da árvore das manivelas ........ 32.000 - 32.100

Folga longitudinal da árvore de manivelas montada .................... 0.082 - 0.334

Folga longitudinal máxima por desgaste (árvore de manivelas) .. 0.40

Máxima ovalização e conicidade dos colos principais e de biela,

após a retífica ............................................................................... 0.01

Máxima ovalização e conicidade por desgaste dos colos

principais e de biela ...................................................................... 0.05

Tolerância máxima para empenamento, apoiando a árvore de

manivelas nos colos da extremidade ........................................... 0.10

Tolerância máxima admitida, nos dois sentidos, no alinhamento


dos colos de biela (motor 3 cilindros), ou em cada par de colos
de biela (motor 4 cilindros) com relação aos colos principais ...... 0.25

Tolerância máxima de excentricidade entre a superfície externa


dos colos principais e do centro (linha imaginária) da árvore
de manivelas ................................................................................. ± 0.10

(1) Na produção de fábrica é permitida a montagem de árvores de manivelas que tenham colos principais e de
bielas diminuídos de 0,1 mm, e por conseqüência a relativa diminuição dos casquilhos.

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18 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

DADOS PRINCIPAIS DA ÁRVORE DE MANIVELAS E mm


MANCAIS (cilindro) 100 mm (cilindro) 104 mm

Tolerância máxima permitida sobre a perpendicularidade da


superfície da flange de apoio do volante em relação ao centro
da árvore de manivelas, com comparador centesimal apoiado
frontalmente (A, pág. 10 - 83) num diâmetro de 108 mm (leitura
total do comparador) ..................................................................... 0.025

Tolerância máxima permitida na coaxialidade do flange de


centragem do volante (B, pág. 10 - 83) em relação aos colos
principais (leitura total do comparador) ........................................ 0.04

DADOS PRINCIPAIS DAS BIELAS mm


(cilindro) 100 mm (cilindro) 104 mm

Bielas ............................................................................................ de ferro fundido com orifício


para lubrificação

Diâmetro da sede da bucha da biela ............................................. 41.846 - 41.884

Diâmetro externo da bucha da biela .............................................. 41.979 - 42.017

Interferência entre a bucha e a sede da biela ................................ 0.095 - 0.171

Diâmetro interno da bucha da biela (medir depois da colocação) .. 38.004 - 38.014

Diâmetro da sede dos casquilhos na biela .................................... 67.407 - 67.422

Tolerância máxima para paralelismo entre os dois eixos da

biela controlada em 25 mm ........................................................... ± 0.07

Diferença máxima no peso das bielas de um mesmo motor ......... 25 gramas

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 19

DADOS PRINCIPAIS DOS PISTÕES mm

(cilindro) 100 mm (cilindro) 104 mm

Pistões .......................................................................................... Em liga leve equipados de três

anéis dos quais dois de vedação

e um raspa-óleo

Diâmetro padrão dos pistões com 57 mm da base da saia,

medindo perpendicularmente ao eixo do pino do pistão ................ 99.827 - 99.841 103.812 - 103.826

Folga entre os pistões e camisas dos cilindros ............................ 0.159 - 0.197 0.174 - 0.212

Folga máxima por desgaste .......................................................... 0.30

Pistões sobremedida ..................................................................... 0.4 - 0.8

Saliência dos pistões ao PMS em relação ao bloco ..................... 0.355 - 0.761

Diâmetro do pino para pistão ......................................................... 37.983 - 37.990

Diâmetro dos alojamentos do pino do pistão ................................. 37.993 -- 37.990

Folga entre o pino e os alojamentos do pistão .............................. 0.003 - 0.017

Folga entre o pino do pistão e a bucha .......................................... 0.014 - 0.031

Folga máxima admitida por desgaste ............................................ 0.06

Diferença máxima no peso dos pistões de um mesmo motor ....... 20 gramas

Folga entre os anéis e os canais do pistão (no sentido vertical):

- 1º anel ......................................................................................... 0.090 - 0.122

- 2º anel ......................................................................................... 0.060 - 0.092

- 3º anel ......................................................................................... 0.040 - 0.075

Folga máxima admitida por desgaste: (entre anéis e canais)

- 1º anel ......................................................................................... 0.50

- 2º e 3º anel .................................................................................. 0.20

Folga entre pontas dos anéis (colocado):

- 1º anel ......................................................................................... 0.35 - 0.55 0.40 - 0.65

- 2º anel ......................................................................................... 0.30 - 0.45 0.30 - 0.55

- 3º anel ......................................................................................... 0.30 - 0.60

Folga máxima entre pontas admitida por desgaste ....................... 1.20

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20 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

DADOS PRINCIPAIS DA DISTRIBUIÇÃO mm


(cilindro) 100 mm (cilindro) 104 mm

Folga entre dentes de engrenagens da distribuição ...................... 0.160


Diâmetro interno das buchas da engrenagem de transmissão
(colocadas e acabadas na sede) .................................................. 37.050 - 37.075
Diâmetro do colo do mancal da engrenagem de transmissão ..... 36.975 - 37.000
Folga entre o colo do mancal e as relativas buchas .................... 0.050 - 0.100
Folga máxima admitida por desgaste ........................................... 0.15
Interferência entre a bucha e sede na engrenagem de
transmissão .................................................................................. 0.063 - 0.140
Diâmetro externo dos mancais do eixo de comando:
- frontal .......................................................................................... 54.875 - 54.930
- intermediário ............................................................................... 54.375 - 54.430
- traseiro ........................................................................................ 53.875 - 53.930
Interferência entre as buchas (eixo de comando) e os alojamentos
no bloco ........................................................................................ 0.070 - 0.150
Diâmetro interno das buchas do eixo comando (colocadas e
acabadas no bloco):
- frontal .......................................................................................... 51.080 - 51.130
- intermediária ............................................................................... 50.580 - 50.630
- traseira ........................................................................................ 50.080 - 50.130
Diâmetro dos colos do eixo de comando:
- frontal .......................................................................................... 50.970 - 51.000
- intermediário ............................................................................... 50.470 - 50.500
- traseiro ........................................................................................ 49.970 - 50.000
Folga entre os colos e as buchas ................................................. 0.080 - 0.160
Folga máxima admitida por desgaste ........................................... 0.20
Folga longitudinal do eixo de comando ........................................ 0.070 - 0.220
Para maiores dados técnicos sobre a distribuição ....................... consulte pág. 10 - 4

DADOS PRINCIPAIS DOS TUCHOS mm


(cilindro) 100 mm (cilindro) 104 mm

Diâmetro do alojamento no bloco ................................................. 15.000 - 15.018

Diâmetro externo do tucho padrão ............................................... 14.950 - 14.970

Folga do entre tucho e bloco ........................................................ 0.030 - 0.068

Folga máxima admitida por desgaste ........................................... 0.15

Sobremedidas dos tuchos ............................................................ 0.1 - 0.2 - 0.3

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 21

DADOS PRINCIPAIS DOS BALANCINS - VÁLVULAS mm


(cilindro) 100 mm (cilindro) 104 mm

Diâmetro dos furos dos balancins ................................................. 18.016 - 18.034


Diâmetro dos eixos porta-balancins .............................................. 17.982 - 18.000
Folga entre o eixo porta-balancins e os balancins ......................... 0.016 - 0.052
Folga máxima admitida por desgaste ............................................ 0.15
Características da mola de separação dos balancins:
- Comprimento nominal da mola livre ........................................... 59.5
- comprimento da mola sob carga de 46 - 52 N (4.7 - 53. kg) ...... 44
Folga das válvulas para sincronização (diagrama) ...................... 0.45
Folga das válvulas para funcionamento do motor (frio):
- válvula de admissão ................................................................... 0.30 ± 0.05
- válvula de escape ....................................................................... 0.30 ± 0.05
Curso útil do excêntrico: (do eixo de comando)
- válvula de admissão ................................................................... 5.67
- válvula de escape ....................................................................... 5.95

DADOS PRINCIPAIS DO BALANCEADOR DINÂMICO mm


COM CONTRAPESO ROTATIVO (fig. 125) (*) só para motores de 4 cilindros

Interferência entre as buchas (28) e a sede na engrenagem (26) 0.063 - 0.140


Folga entre o colo do mancal (27) da engrenagem de
transmissão e buchas (28) ........................................................... 0.050 - 0.100
Interferência de colocação entre as buchas e o colo de
suporte (20) ................................................................................... 0.063 - 0.140
Folga entre o eixo da engrenagem (22) e as relativas buchas .... 0.050 - 0.100
Folga entre os dentes da luva (17), que interliga a engrenagem
(22) e o contrapeso da engrenagem (13) .................................... 0.038 - 0.106
Interferência entre a bucha frontal (16) e a sede na carcaça (12) 0.063 - 0.140
Folga entre o eixo de comando (13) e a bucha frontal (16) .......... 0.050 - 0.0100
Interferência entre a bucha traseira do contrapeso da engrenagem
(13) e a sede do suporte (6) ......................................................... 0.037 - 0.101
Folga entre o eixo de comando (13) e a relativa bucha traseira .. 0.013 - 0.061
Interferência entre as buchas e a relativa carcaça nos
contrapesos (8) ............................................................................. 0.040 - 0.100
Folga entre o eixo de rotação dos contrapesos (4) e as relativas
buchas .......................................................................................... 0.020 - 0.073
Interferência entre a bucha da engrenagem de transmissão (9)
e a relativa sede na carcaça (12) ................................................. 0.037 - 0.101
Folga entre o eixo de engrenagem de transmissão (10) e a relativa
bucha ............................................................................................. 0.013 - 0.061
Folga entre os dentes das engrenagens (dos contrapesos) .......... 0.080

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22 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

DADOS PRINCIPAIS CABEÇOTE mm


(cilindro) 100 mm (cilindro) 104 mm

Cabeçote ....................................................................................... com sedes de válvulas usinadas


diretamente no fundido e guias
das válvulas prensadas (de aço).
Altura original do cabeçote ............................................................ 92
Espessura máxima que pode ser removida .................................. 0.5
Diâmetro dos furos das guias de válvulas padrão no cabeçote .... 13.950 - 13.983
Diâmetro externo da guia das válvulas padrão .............................. 13.993 - 14.016
Interferência entre os alojamentos e as guias das válvulas
no cabeçote .................................................................................. 0.010 - 0.066
Diâmetro interno das guias das válvulas (colocadas no cabeçote) 8.032 - 8.043
Diâmetro da haste das válvulas .................................................... 7.985 - 8.000
Folga de montagem entre a haste da válvula e as guias das
válvulas ......................................................................................... 0.023 - 0.058
Folga máxima admitida por desgaste ........................................... 0.13
Máxima descentralização da válvula guiada na haste medida em
360o com o ponto de contato do indicador apoiado na superfície
de contato da cabeça da válvula .................................................. 0.03
Sobremedida das guias de válvulas ............................................. 0.2
Ângulo dos alojamentos das válvulas no cabeçote:
- para válvula de admissão ........................................................... 60o ± 5'
- para válvula de escape ............................................................... 45o ± 5'
Ângulo da face das válvulas:
- para válvula de admissão ........................................................... 60o 30' ± 7'
- para válvula de escape ............................................................... 45o 30' ± 7' '
Diâmetro da cabeça das válvulas:
- válvula de admissão ................................................................... 45.300 - 45.500
- válvula de escape ....................................................................... 37.500 - 37.750
Distância da face das válvulas com relação ao plano do
cabeçote ....................................................................................... 0.7 - 1.0
Distância máxima admitida ........................................................... 1.3
Características das molas para válvulas de admissão e escape:
- comprimento nominal da mola livre ............................................ 44.6
- comprimento da mola com a válvula fechada, sob carga de
256 - 284 N (26.1 - 28.9 kg) .......................................................... 34
- comprimento da mola com a válvula aberta, sob carga de
502 - 544 N (51.2 - 56.6 kg) .......................................................... 23.8
Saliência do injetor em relação do plano do cabeçote:
• injetor BOSCH peça nº 4792442, 4800029, 4824170, 99451588 0.3 - 1.1
• injetor STANADYNE peça nº 4802394, 4802391, 99439239 ....... 0.25 - 1.05
• injetor OMAP peça nº 4800031 e 4800032 ................................. 0.15 - 0.95

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 23

DADOS PRINCIPAIS SOBRE A LUBRIFICAÇÃO mm

65 CV, 70 CV, 80 CV 90 CV, 100 CV

Folga entre o eixo de acionamento e a bucha da bomba de óleo .. 0.016 - 0.055 -


Folga entre o eixo e a relativa engrenagem acionada ................... 0.033 - 0.066 -
Folga entre os dentes das engrenagens motora e acionada ......... 0.100 -
Folga radial entre as engrenagens motora e acionada e o
corpo da bomba ............................................................................ 0.060 - 0.170 -
Espessura das engrenagens motora e acionada ......................... 40.961 - 41.000 -
Altura das engrenagens no corpo da bomba ................................ 41.025 - 41.087 -
Folga longitudinal entre o corpo da bomba e das engrenagens .. 0.025 - 0.126 -
Características da mola para válvula limitadora de pressão:
- comprimento da mola livre .......................................................... 45 35.9
- comprimento da mola sob carga de 45 - 49 N (4.6 - 5 kg) .......... 37.5 -
- comprimento da mola sob carga de 88 - 94 N (9 - 9.6 kg) .......... 30.5
- comprimento da mola sob carga de 127.8 - 141.2 N
(13.0 - 14.4 kg) (2, fig. 198) ........................................................... - 29
- comprimento da mola sob carga de 233.4 - 258 N
(23.8 - 26.3 kg) (2, fig. 198) .......................................................... - 23.2
Para maiores dados técnicos sobre a lubrificação ........................ consulte pág. 3 -

DADOS PRINCIPAIS DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO mm


(cilindro) 100 mm (cilindro) 104 mm

Interferência entre o eixo e a turbina da bomba de água ............. 0.017 - 0.059


Interferência entre o eixo e o cubo da ventoinha .......................... 0.024 - 0.058
Interferência entre a bucha com vedação frontal e a turbina ...... 0.012 - 0.058
Para maiores dados técnicos sobre o sistema de arrefecimento .. consulte pág. 3

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24 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

DADOS PRINCIPAIS SOBRE O TORQUE DE APERTO ANGULAR

Torque de Aperto
PEÇA A APERTAR Rosca Ângulo
Nm kgm

Parafuso de fixação do cabeçote

(2, pág. 28 ou pág. 30) ...................................... M 12 x 1.25 70 7.1 90o + 90o

Parafusos de fixação dos mancais principais (4)

da árvore de manivelas .................................... M 14 x 1.5 80 8.2 90o

Parafusos dos mancais de biela (5) ................. M 11 x 1.5 40 4.1 60o

Parafuso de fixação do volante do motor (3) .... M 12 x 1.25 40 4.1 60o

DADOS PRINCIPAIS SOBRE O TORQUE DE APERTO


Torque de Aperto
PEÇA A APERTAR Rosca
Nm kgm
Parafusos de fixação dos suportes dos eixos dos balancins
(1, pág. 28 ou pág.30) ............................................................... M8 25 2.5
Porca de fixação do cubo na árvore de manivelas ................... M 30 x 1.5 294 30
Parafusos de fixação da polia de acionamento da ventoinha e
alternador (6) ............................................................................ M 10 x 1.25 55 5.6
Parafusos de fixação do balanceador dinâmico (1, pág. 31)
para os modelos 70 cv, 80 cv, 90 cv, 100 cv ............................ M 12 x 1.25 110 11.2
Parafusos de fixação do coletor de admissão (1, fig. 85) ......... M8 25 2.6
Porca de fixação do alternador e tensor da correia (1, fig 71) ... M 10 x 1.25 55 5.6
Parafusos de fixação da bomba d'água ao motor (1, fig. 76 ..... M 10 x 1.25 55 5.6
Porcas para prisioneiro de fixação do injetor (2, fig. 155) .......... M8 25 (*) 2.6 (*)
Porcas para fixação da tampa das válvulas (1, fig. 97) ............ M8 15 1.5
Parafusos de fixação dos suportes dos eixos dos balancins
(2, fig. 98) .................................................................................. M8 25 2.5
Parafusos de fixação da bomba de óleo e a tampa respectiva
(1, fig. 106) ................................................................................ M8 25 2.6
Parafusos de fixação da tampa e caixa de distribuição
(1, fig. 110) ................................................................................ M8 25 2.6
Parafusos de fixação do pino intermediário flangeado (1, fig.113) M 10 x 1.25 55 5.6
Parafusos da placa de retenção do eixo de comando (2, fig. 114) M8 35 3.6
Porcas para parafusos de ajuste da folga das válvulas (1, fig. 154) M8 22 2.2
Parafusos de fixação do coletor de escape (1, fig. 81) ............. M8 25 2.6
Parafusos de fixação da bomba de injeção (2, fig. 270) ............ M8 25 2.6
Parafusos de fixação do cárter do motor (4, fig.103) para
- tampa frontal e traseira da distribuição .................................. M 10 x 1.25 39 - 49 4-5
- tampa do volante do motor e bloco do cilindro
• modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv ................................................. M 10 x 1.25 49 - 59 5-6
• modelos 90 cv e 100 cv .......................................................... M 10 x 1.25 49 - 69 5-7

(*) Aperte as porcas em duas fases: consulte operações na pág. 155

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 25

FERRAMENTAS ESPECIAIS X 291504 Extrator para o cubo da polia da árvore


de manivelas.

X 291883 Chave para o ajuste da folga das


Aviso - As operações descritas nesta seção só devem válvulas.
ser realizadas utilizando as ferramentas ESSENCIAIS
que aparecem abaixo com o símbolo (X). X 291046 Mandril para montar e desmontar as
Contudo, para uma maior segurança e para obter os guias das válvulas.
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa
tempo e esforços, recomendamos que estas X 294027 Broca helicoidal para a guia das
ferramentas essenciais sejam usadas em conjunto válvulas.
com as ferramentas específicas que são enumeradas
abaixo e determinadas ferramentas que serão feitas X 294028 O alargador de 8 o para efetuar a
segundo os desenhos de construção que são dados abertura inferior nas guias das
neste manual. válvulas de escape.

X 293231 Bucha para a montagem das guias


das válvulas (com 291046)
Lista das ferramentas específicas necessárias às
várias operações contidas nesta seção. X 291177 Alargador para a guia das válvulas

X 291050 Compressor para as molas das


X 292320 Carro para engatar e desengatar válvulas
grupos do trator
X 293270 Kit para a substituição da camisa do
290740 Gancho para levantar o motor injetor.

290090 Cavalete rotativo para a revisão do X 291182 Extrator para a turbina da bomba
motor d'água.

293860 Conjunto de suportes para a revisão X 293280 Punção para a montagem da vedação
do motor no cavalete rotativo 290090. (reparo) da turbina da bomba da água
de arrefecimento.
X 291309 Kit para o controle da compressão nos
cilindros com adaptador 293862. 293786 Chave para os tubos do circuito de
alimentação de combustível.
291966 Contador de rotações digital.
293671 Kit de limpeza do injetor
291979 Termômetro digital de controle da
temperatura. X 293761 Kit de chaves para desmontar os
injetores
292870 Kit universal de manômetros,
vedações e tubos para o controle da 290284 Bomba manual para a calibragem dos
pressão de lubrificação. injetores.

293240 Kit para o controle dos motores com 293830 Adaptador para a extração dos
turbo compressor (90 cv, 100 cv) injetores (com 292927).

293679 Chave para desmontar os filtros de 292927 Martelo deslizante.


óleo.

X 296118 Dispositivo para controle da tensão da


correia do motor. Teste da bomba injetora na bancada

X 291160 Alicate para a montagem dos anéis 291754 Comparador (1/100 mm escala, 5 mm
dos pistões. percurso, 40 mm com 291755).

X 291048 Cinta para a montagem dos pistões 291755 Dispositivo para sincronizar a bomba
nos cilindros. injetora BOSCH ao motor.

X 292248 Dispositivo para aperto angular dos X 295042 Extrator para a engrenagem motora
parafusos do motor. da bomba injetora.

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26 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Gancho para levantar o motor (nº 50075 - medida


em mm).
Construídas com material UNI C40.

Ferramenta para montar o retentor dianteiro da árvore


de manivelas (gravar na ferramenta o nº 50138 - valores
em mm).
Material UNI C40.

Ferramenta para montar o retentor traseiro da árvore


de manivelas (gravar na ferramenta o nº 50139 - valores
em mm).
Material UNI C40.

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 27

Suportes traseiros para o levantamento do capô (nº 50131 - medidas em mm).


Construídos com material UNI Fe 42C - Quantidade = 2.

Gancho frontal para o levantamento do capô (50132 -


valores em mm).
Construídos com material UNI C40.

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28 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Corte longitudinal do motor de 3 cilindros mod. 65 cv

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 29

Corte transversal do motor de 3 cilindros mod. 65 cv

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30 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Corte longitudinal do motor de 4 cilindros mod. 70 cv, 80 cv

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 31

15
Corte transversal do motor de 4 cilindros mod. 70 cv, 80 cv

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32

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Esquema de lubrificação do motor de 3 cilindros 10

1. Tampa de enchimento do óleo 2. Válvula de segurança do filtro (intervém quando a pressão do óleo na entrada do filtro supera a pressão de saída por 1.5 - 1.7 bar)
3. Filtro 4. Interruptor luminoso para indicar baixa pressão do óleo de lubrificação do motor (localizado no painel) 5. Vareta de nível de óleo
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

6. Bomba 7. Válvula limitadora da pressão do óleo 8. Filtro com tela na aspiração


SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Esquema de lubrificação do motor de 4 cilindros 11

1. Tampa de enchimento do óleo 2. Válvula de segurança do filtro (intervém quando a pressão do óleo na entrada do filtro supera a pressão de saída por 1.5 - 1.7 bar)
3. Filtro 4. Interruptor luminoso para indicar baixa pressão do óleo de lubrificação do motor (localizado no painel) 5. Vareta de nível de óleo
33

84990376 - 08 - 1997
6. Bomba 7. Válvula limitadora da pressão do óleo 8. Filtro com tela na aspiração
34 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

12
Esquema do circuito de arrefecimento do motor.

a. Circulação da água com termostato fechado 1. Termostato


b. Circulação da água com termostato aberto 2. Bomba
c. Mod 3 cilindros 3. Termômetro elétrico da água do motor
d. Mod 4 cilindros 4. Transmissor da temperatura
5. Ventoinha
6. Radiador

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 35

DETECÇÃO DE AVARIAS

Problemas Causas possíveis Soluções

O motor não dá partida. 1. Baterias parcialmente Controle e recarregue as baterias. Se


descarregadas. for necessário, substitua-as.
2. Ligações aos terminais das Limpe, examine e aperte as porcas.
baterias corroidas ou Substitua os terminais e as porcas
desapertadas. excessivamente corroídas.
3. Bomba de injeção no motor fora Efetue a correta colocação da
de ponto. bomba injetora no ponto.
4. Acumulação de impurezas ou Desligue as tubulações, a bomba de
água nas tubulações do injeção e limpe cuidadosamente. Se
combustível for necessário, limpe e drene o
depósito de combustível.

5. Depósito sem combustível. Encha o depósito

6. Falta alimentação da bomba de Controle e se for necessário,


injeção substitua a bomba de alimentação

7. Presença de ar no circuito do Controle as tubulações as juntas, a


combustível. bomba de alimentação, os filtros e a
bomba de injeção para verificar a
presença de ar; por último, sangre o
circuito.

8. Motor de partida com defeito. Repare ou substitua o motor de


partida.

9. Termostato ineficiente. Controle e substitua o termostato se


for necessário.
O motor pára. 1. Marcha lenta muito baixa. Ajuste a marcha lenta
2. Ajuste irregular da bomba de Envie a bomba a um posto
injeção. autorizado BOSCH.
3. Acumulação de impurezas ou Desligue as tubulações, a bomba de
água nas tubulações do injeção e limpe cuidadosamente. Se
combustível. for necessário limpe e seque o
depósito de combustível.
4. Filtros de combustível entupidos. Substitua os cartuchos integrais dos
filtros.
5. Folga anormal entre as válvulas e Ajustar a folga entre as válvulas e
os balancins. os balancins.
6. Válvulas queimadas ou rachadas. Substitua as válvulas.
7. Presença de ar no circuito do Controle as tubulações, as juntas, a
combustível. bomba de alimentação, os filtros e a
bomba de injeção para verificar a
presença de ar; por último, sangre o
circuito.

8. Comandos da bomba de injeção Substitua as peças estragadas.


estragados.

84990376 - 08 - 1997
36 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

DETECÇÃO DE AVARIAS

Problemas Causas possíveis Soluções

O motor aquece demasiado 1. Bomba centrífuga do circuito de Verifique a bomba e, se for


arrefecimento ineficiente. necessário substitua-a

2. Termostato ineficiente. Substitua o termostato.

3. Radiador parcialmente ineficiente. Remova as eventuais incrustações


mediante lavagem. Verifique e
repare as eventuais fugas.

4. Incrustações nos vãos de Efetue uma lavagem cuidadosa.


passagem do líquido de
arrefecimento no cabeçote e no
bloco.

5. Insuficiente tensão da correia de Controle e ajuste a tensão da


acionamento da bomba d'água e correia.
da ventoinha.

6. Nível do líquido de arrefecimento Restabeleça o nível no depósito de


baixo. expansão utilizando líquido indicado.

7. Motor fora de ponto. Controle e ajuste.

8. Bomba de injeção descalibrada. Envie a um posto autorizado BOSCH.

9. Filtro do ar entupido. Limpe-o e se for necessário,


substitua o elemento filtrante.

Motor com falta de 1. Incorreta sincronização da bomba Efetue a correta sincronização.


potência e com de injeção no motor.
funcionamento irregular. 2. Variador automático de avanço, na Envie a um posto autorizado BOSCH.
bomba de injeção, estragado.
3. Pino distribuidor desgastado.
4. Capacidades irregulares da Envie a um posto autorizado BOSCH.
bomba de injeção. Envie a um posto autorizado BOSCH.
5. Regulador de velocidade em todas
as velocidades, estragado. Envie a um posto autorizado BOSCH.
6. Injetores parcialmente entupidos
ou estragados. Limpe, faça a revisão e efetue a
7. Acumulação de impurezas ou correta calibragem dos injetores.
água nas tubulações do Desligue as tubulações, a bomba de
injeção e limpe-as cuidadosamente
combustível.
e, se for necessário, limpe e seque
o depósito de combustível.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 37

DETECÇÃO DE AVARIAS

Problemas Causas possíveis Soluções


8. Bomba de alimentação estragada Substitua a bomba de alimentação.
9. Folga incorreta entre as válvulas e Ajuste a folga entre as válvulas e os
os balancins. balancins.
10.Compressão nos cilindros, baixa. Controle a compressão e, se for
necessário, verifique o motor.
11. Filtro do ar entupido. Limpe-o e se for necessário,
substitua o elemento filtrante.

12.Comprimento do tirante, entre o Ajuste o comprimento do tirante.


acelerador e a bomba de injeção,
desregulado.
13.Bomba de injeção com parafuso de Ajuste o parafuso de máximo.
máximo não ajustado.
1. Injetores parcialmente entupidos Limpe, revise e efetue a correta
ou estragados. calibragem dos injetores.
O motor com ruídos 2. Acumulação de impurezas nas Limpe as tubulações e substitua
anormais tubulações do combustível. aquelas com amassados
acentuados. Se for necessário, limpe
a bomba de injeção.
3. Incorreta sincronização da bomba Efetue a correta sincronização da
de injeção do motor. bomba de injeção no motor.
4. Batidas na árvore de manivelas Retifique a árvore de manivelas e
causadas por folga excessiva de substitua os casquilhos.
um ou mais casquilhos da biela ou
excessiva folga longitudinal.
5. Árvore de manivelas Verifique o alinhamento e o
desbalanceada. balanceamento, se for necessário,
substitua-o.
6. Parafusos de fixação do volante Substitua os parafusos desapertados
desapertados. e aperte todos os parafusos no torque
e ângulos indicados.

7. Bielas com os eixos não paralelos. Retifique as bielas, controle o


paralelismo dos eixos e, se for
necessário, substitua as próprias
bielas.

8. Batida do pistão devido a um Substitua as camisas dos cilindros.


desgaste anormal.

9. Ruído dos pinos dos pistões por Substitua as peças necessárias.


folga excessiva nos cubos do
pistão e na bucha da biela.

10.Tique-taque devido à distribuição Controle que não tenham molas


ruidosa. quebradas, não exista folga
excessiva entre as hastes e as guias,
tuchos e sedes. Ajuste a folga entre
as válvulas e os balancins.

84990376 - 08 - 1997
38 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

DETECÇÃO DE AVARIAS

Problemas Causas possíveis Soluções

O motor produz excessiva 1. Capacidade máxima da bomba de Envie a bomba a um posto autorizado
fumaça preta ou cinza injeção excessiva. BOSCH.
escuro. 2. A bomba de injeção está Efetue a correta sincronização da
excessivamente atrasada ou o bomba de injeção no motor ou
variador automático de avanço controle o variador automático de
está estragado. avanço, em posto autorizado
BOSCH.
3. A bomba de injeção está Efetue a correta sincronização da
excessivamente adiantada. bomba de injeção no motor.
4. Injetores parcialmente e/ou Limpe,, verifique e efetue a correta
totalmente entupidos ou calibragem dos injetores; se for
descalibrados. necessário substitua-os.
5. Filtro do ar entupido. Limpe-o e, se for necessário,
substitua o elemento filtrante.
6. Fulga de compressão no motor Substitua as peças estragadas ou,
devido a: se for necessário, verifique o motor.
- anéis colados;
- desgaste das camisas dos
cilindros;
- válvulas deteriorizadas ou não
ajustadas.
7. Tubulações de injeção Verifique as condições das
estragadas. tubulações e, se for necessário,
substituí-las.

Fumaça azul, cinza-azul ou 1. A bomba de injeção está Efetue a correta sincronização da


cinza com tendência ao excessivamente atrasada ou o bomba de injeção no motor ou
branco. variador automático de avanço controle o variador automático de
está estragado. avanço.
2. Injetores entupidos ou estragados. Limpe, verifique e efetue a correta
calibragem dos injetores, se for
necessário, substitua-os.
3. Passagem do óleo dos anéis dos Substitua as peças estragadas ou,
pistões causado por anéis colados se for necessário, verifique o motor.
ou com desgaste das camisas.
4. Passagem do óleo através das Verifique o cabeçote do motor.
guias das válvulas de admissão
devido ao desgaste das guias ou
das hastes das válvulas.
5. O motor não alcança a Substitua o termostato.
temperatura de funcionamento
(termostato estragado).

O motor não pára. 1. Solenóide de parada estragado. Substitua o solenóide.


2. Regulador de velocidade em todas Envie a bomba a um posto
as velocidades estragado. autorizado BOSCH.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 39

MOTOR
Desmontagem - Montagem (Op. 10 001 10)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas servindo-
se do equipamento de elevação com uma capacidade
suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados.
Verifique se não está ninguém em volta da carga que
vai ser elevada.

ATENÇÃO
Utilize ferramentas adequadas para alinhar os furos.
NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

1. Desligue o cabo negativo da bateria.


2. Esgote o óleo da caixa de transmissão / caixa de
velocidades.
3. Esgote o líquido refrigerante da instalação de
arrefecimento do motor.

4. Desmonte a caixa porta-ferramentas e extraia o


suporte de apoio (1) relativo.

5. Retire o contra-pino (1) de fixação do pino de bloqueio


dos contrapesos.

84990376 - 08 - 1997
40 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

6. Retire o pino (1) e remova o pacote de contra-pesos


(2) frontais.

7. Remova o tubo de escape e remova o capô (1).

8. Desligue as ligações (1) dos faróis dianteiros (2).

9. Retire do capô as molas a gás de levantamento (1).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 41

10. Remova os quatro parafusos de fixação (1) das


articulações do suporte do capô.

11. Remova a tela de proteção (1) da ventoinha do


lado direito.

12. Remova a braçadeira metálica (1) de bloqueio dos


tubos rígidos de passagem de óleo para admissão
e pressão da bomba do levantador hidráulico.

13. Remova a mangueira flexível (1) do tubo de sucção


da bomba hidráulica.

84990376 - 08 - 1997
42 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

14. Remova a mangueira flexível (1) do tubo de sucção


da bomba do levantador.

15. Desligue o tubo (1) de pressão da bomba do


levantador.

16. Desligue o tubo (1) de combustível da vela de


pré-aquecimento.

17. Desligue o tubo (1) de retorno de combustível dos


injetores e o tubo de ligação do tanque ao filtro
decantador.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 43

18. Remova o suporte completo do filtro de combustível


(1).

19. Desligue o suporte (1) de apoio dos tubos flexíveis


dos freios.

20. Desligue a conexão elétrica (1) do sensor da


temperatura da água.

21. Desligue as conexões elétricas (1) localizadas entre


a cabina e o motor no lado esquerdo.

84990376 - 08 - 1997
44 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

22. Desligue a conexão elétrica do sensor de pressão


do óleo do motor. Desligue o comando do
contagiros e retire a braçadeira de parada da
relativa fixação.

23. Remova a braçadeira (1) de fixação dos tubos para


os cilindros da direção.

24. Desligue os tubos flexíveis (1) de pressão e retorno


do óleo aos cilindros da direção.

25. Desligue a mangueira flexível (1) do acumulador


(2) colocado na vazão da bomba hidráulica.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 45

26. Desligue a mangueira flexível (1) do acumulador


anti-cavitação (2) colocado no retorno do grupo
da direção hidrostática.

27. Remova os parafusos dianteiros, centrais e


posteriores de fixação da proteção do cardã de
acionamento do eixo dianteiro e desmonte a
proteção.

28. Remova o anel trava (2), e desloque como indicado


pela flecha, a luva (1) para desacoplá–la do pinhão.

29. Remova o anel trava (2) e desloque, como indicado


pela flecha, a luva (1) para desacoplá–la do eixo da
caixa de transferência.

84990376 - 08 - 1997
46 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

30. Remova os parafusos de fixação do suporte central


(1) do eixo cardã e retire o eixo completo com o
suporte.

31. Desligue o tubo rígido de pressão do óleo ao


comando da caixa de transferência.

32. Remova os quatro manípulos e retire os dois


revestimentos (1) do suporte porta-ferramentas.

33. Desencaixe o acionamento do pedal de bloqueio


do diferencial, retire o pedal e desencaixe o tapete.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 47

34. Remova as tampas (1) para acesso aos parafusos


superiores de fixação do motor.

35. Desligue o cabo do acelerador do pedal de comando


(1).

36. Desaperte os dois parafusos dianteiros (um de cada


lado) de fixação da cabina (1) aos relativos suportes.

37. Levante a dianteira da cabine aproximadamente seis


centímetros.

84990376 - 08 - 1997
48 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

38. Desaperte as duas porcas e os dois parafusos de


fixação do motor à transmissão. Com acesso pelas
duas aberturas fendidas.

39. Desaperte os quatro parafusos (1) inferiores de


fixação do motor à transmissão.

40. Posicione a ferramenta (carrinho) debaixo do trator


e disponha duas cunhas (1) no eixo frontal para
evitar a oscilação.

41. Coloque um calço de madeira (1) nos pontos de


contato entre os cavaletes e o trator.

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 49

42. Coloque um cavalete fixo (1) debaixo do suporte


da barra de tração e puxe o freio de mão.

43. Remova a braçadeira (1) de suporte dos tubos de


aquecimento da cabina.

44. Desaperte os últimos quatro parafusos de fixação


do motor à transmissão.
45. Desligue os três conectores elétricos (1) do relativo
suporte.
46. Separe o motor da transmissão.

47. Remova o espaçador (1) montado entre o motor e


a transmissão.

84990376 - 08 - 1997
50 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

48. Coloque um cavalete fixo (1) debaixo do berço dos


contrapesos e bloqueie as rodas dianteiras com
cunhas (2) de madeira.

49. Insira a ferramenta nº 295022 (1) no disco da


embreagem. Desaperte os seis parafusos de
fixação da embreagem ao volante do motor e
remova totalmente a montagem da embreagem.

50. Desaperte a junta (1) do acumulador anti–cavitação.


Remova o parafuso (2) de fixação da tubulação ao
motor e retire a tubulação.

51. Remova o parafuso de fixação do radiador (1).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 51

52. Engate o motor ao guincho através de corrente


regulável (1) fixando-a nos suportes apropriados
previstos no motor.

53. Remova a bomba do levantador (1) com o relativo


filtro desapertando os quatro parafusos de fixação.

54. Desligue todos os conectores elétricos e remova


todo o conjunto de cabos (1).

55. Solte a braçadeira e desligue a mangueira (1) do


coletor de admissão.

84990376 - 08 - 1997
52 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

56. Remova a tela (1) de proteção da ventoinha do


motor do lado esquerdo.

57. Retire a braçadeira e desencaixe os tubos (1) de


ligação do filtro ao ejetor do silencioso.

58. Desaperte os parafusos (1) de fixação do silencioso


à relativa braçadeira.

59. Retire a braçadeira e desencaixe a mangueira


superior do radiador (1).
60. Desaperte as três porcas (2) de ligação do silencioso
ao coletor e retire o grupo.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 53

61. Levante ligeiramente o motor e posicione o cavalete


móvel (1) debaixo do suporte do eixo dianteiro.

62. Retire a braçadeira e desencaixe a mangueira inferior


do radiador (1).

63. Desaperte os quatro parafusos (2) de fixação do


motor, retire o motor do suporte do eixo, e apoie-o
sobre um estrado de madeira.

Para reinstalar o motor, proceda do seguinte modo:

- Prenda os três ganchos aos três olhais, suportando massa (negativo) de suporte do eixo dianteiro, cabo
motor com uma corrente regulável. Levante o motor de parada do motor na bomba de injeção, cabos no
do estrado e posicione-o na frente do suporte do alternador e no relê, sensor da pressão do óleo do
eixo frontal. Una os dois grupos fixando-os com os motor, ligação do motor de partida, filtro decantador
quatro parafusos de fixação. do combustível. Fixe todo o conjunto de cabos com
braçadeiras de plástico (cintas).
- Mova o cavalete móvel do eixo dianteiro, ao cárter de
óleo do motor, interpondo uma madeira moldada entre - Monte a embreagem utilizando a ferramenta nº
o cavalete e o cárter. 295022. Bloqueie a embreagem no volante do motor
fixando-a com os seis parafusos.
- Junte também o tubo flexível inferior proveniente do
radiador com a entrada na bomba da água, mediante - Monte o tubo de pressão do óleo ao distribuidor da
uma mangueira de borracha, fixe todos os tubos com tração dianteira. Aperte a junta do tubo no acumulador
braçadeira metálicas reguláveis. anti-cavitação; fixe a braçadeira no lado esquerdo
perto do filtro do óleo do motor.
- Ligue a mangueira inferior do radiador à bomba de
arrefecimento e fixe ambas extremidades com - Limpe o espaçador e a superfície de contato do
grampos reguláveis da mangueira. alojamento de embreagem Over Drive (quando
existe). Limpe a superfície do motor da velha massa
- Monte novamente a bomba do levantador.
de vedação.
- Retire a corrente do motor.
- Aplique a massa de vedação LOCTITE, nas superfície
- Coloque o tubo rígido de passagem do ar ao coletor de contato do motor e do espaçador. Monte o
de admissão, fixe com a relativa braçadeira. espaçador nos prisioneiros atarraxados no motor.

- Conecte todas as ligações elétricas desmontadas: - Aplique a massa de vedação LOCTITE, nas
vela aquecedora, sensor de temperatura da água, superfícies do alojamento da embreagem Over Drive.
sensor do filtro de ar entupido, alarme acústico,
- Remova o cavalete fixo debaixo do porta-contrapeso.

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54 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Remova as cunhas de madeira da parte inferior das da cabina no espaçador do motor do alojamento da
rodas dianteiras. embreagem. Monte os tubos flexíveis de borracha
com a junta.
- Prenda o motor nos olhais apropriados com a corrente
regulável. - Monte os dois tubos flexíveis da válvula de direção
na junta colada no eixo frontal do lado esquerdo.
- Coloque as cunhas de madeira debaixo das rodas Fixe os dois tubos com uma braçadeira especial,
traseiras, certifique-se de que o freio de mão esteja bloqueie esta última com um parafuso no corpo do
puxado e que todos os cavaletes fixos e móveis trator.
estejam bem fixados.
- Monte novamente o contagiros e fixe as mangas com
- Esta fase requer dois ou três operários. Aproxime o a relativa braçadeira.
grupo motor do eixo frontal ao alojamento da
embreagem Over Drive, empurrando as rodas - Monte o silencioso no coletor de escape interpondo
dianteiras e acompanhando com o guincho. Preste a junta de vedação. Fixe a entrada do silencioso com
atenção aos tubos rígidos de sucção do óleo e ao a braçadeira de suporte vertical. Monte o tubo
tubo de pressão da caixa de transferência. Além flexíveis do ejetor de pó.
disso, verifique que os cabos ou os fios não fiquem
esmagados entre dois corpos. Mova em seguida, o - Fixe a braçadeira de suporte do capô com a
eixo motor girando a ventoinha de arrefecimento, braçadeira do radiador.
para permitir o engate do segundo eixo. Bloqueie - Fixe o tubo rígido de pressão de óleo ao distribuidor
com alguns parafusos os dois grupos. de comando da tração dianteira e bloqueio do
- Desenganche a corrente do motor. Ligue os dois diferencial traseiro.
cabos enganchados ainda no corrimão da cabina, - Monte o eixo cardã da tração dianteira e a chapa de
ao gancho do guincho. Levante novamente a parte proteção.
frontal da cabina por 6 cm.
- Monte novamente o cabo do acelerador no pedal. Se
- Aperte bem todos os parafusos de fixação do motor necessário regular o cabo da alavanca colocada na
do alojamento da embreagem Over Drive. bomba de injeção.
- Aperte a braçadeira do suporte dos tubos dos freios, - Monte o cabo da embreagem no pedal de comando.
no lado direito do motor. Abaixe o guincho e desligue Bloqueie a manga no suporte de parada.
os cabos dos corrimãos.
- Monte novamente as tampas de plástico nas
- Abaixe os cavaletes a partir da parte inferior do cárter aberturas colocadas no piso da cabina. Recoloque
do motor e do alojamento da embreagem. Retire a o tapete.
ferramenta nº 292320 e o cavalete debaixo do
suporte da barra de tração. - Monte novamente os painéis de proteção junto ao
volante de direção.
- Bloqueie a cabina fixando-a com dois parafusos
frontais. - Monte novamente as telas de proteção da ventoinha
do motor.
- Ligue o tubo flexível no tubo de retorno dos injetores.
Ligue novamente o tubo na vela aquecedora e enfim - Monte o capô com o procedimento utilizado nas
no filtro de secagem. instruções de desmontagem. Aperte as articulações
do capô na relativa braçadeira de suporte. Monte os
- Monte novamente o suporte do filtro do combustível, dois pistões pneumáticos para levantar e abaixar o
fixando-o no motor. Ligue os dois tubos semi-rígidos capô as ligações dos faróis frontais, e retirar as
no suporte. correias.
- Ligue os dois tubos de pressão e retorno do óleo do - Monte novamente a braçadeira secundária (suporte
distribuidor da direção, nos acumuladores anti- da bateria) ao alojamento da embreagem Over Drive.
cavitação.
- Monte novamente os pesos frontais, fixe-os com o
- Monte novamente os tubos rígidos de sucção do óleo pino vertical.
nas bombas; fixe as mangueiras de borracha com
braçadeiras. - Monte novamente a braçadeira de suporte da caixa
porta-ferramentas, depois fixe a caixa na braçadeira.
- Monte novamente todas as ligações elétricas no
suporte vertical dos conectores.

- Monte novamente a junta dos tubos de aquecimento

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 55

MOTOR
Desmontagem - Instalação (Op. 10 001 54)

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

1. Retire os parafusos frontais e traseiros de fixação


do suporte de apoio do capô.

2. Retire o parafuso (1) de fixação da alavanca de


abertura do capô e guarde esta última junto ao
suporte de apoio do capô.

3. Afrouxe o parafuso inferior de fixação do alternador.

4. Afrouxe o parafuso (1) de regulagem da tensão da


correia.

5. Solte o suporte de regulagem da correia - tirando a


porca de fixação.

6. Retire e correia de acionamento do alternador e da


bomba de água.

7. Retire os parafusos (1) de fixação da ventoinha e da


polia na bomba de água e retire as duas peças.

84990376 - 08 - 1997
56 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

8. Desaperte a conexão (1) do tubo rígido de vazão da


água ao aquecimento da cabina.

9. Solte a braçadeira, retire a mangueira (1) da bomba


de água, retire o tubo curvo e os tubos flexíveis
para o aquecimento da cabina.

10. Retire a boca (1) para acesso ao parafuso de fixação


da bomba.

11. Retire os parafusos (1) de fixação da bomba de


água e retire todas as peças.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 57

12. Retire os parafusos (1) de fixação do suporte da


bomba, o parafuso de fixação de apoio do
silencioso e retire as peças.

13. Monte o suporte (1) da série nº 293860 para fixação


do motor ao cavalete rotativo 290090.

14. Monte um gancho com olhal (1) na parede frontal


do motor no lugar do suporte de apoio do silencioso.
15. Levante o motor da plataforma de madeira,
transporte-o, posicione-o e bloqueie-o no cavalete
rotativo nº 290090 (2) utilizando o suporte (3) da
série nº 293860.

16. Retire os parafusos (1) de fixação do suporte do


alternador na base e retire o grupo todo.

84990376 - 08 - 1997
58 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

17. Retire os parafusos (1) de fixação do coletor de


escape do cabeçote e retire a peça.

18. Desligue a alavanca (1) de comando do acelerador


da bomba de injeção.

19. Retire os parafusos (1) de fixação do suporte do


termostato e retire o grupo.

20. Desaperte as porcas (1) dos tubos de ligação da


bomba de injeção aos injetores e retire os tubos.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 59

21. Retire os parafusos (1) de fixação coletor de


admissão no cabeçote e retire a peça.

22. Desaperte as porcas (1) da bomba de alimentação


e retire os tubos.

23. Retire as porcas (1) de fixação bomba de injeção


da caixa de distribuição.

24. Retire os parafusos (1) e remova a tampa de acesso


a engrenagem de acionamento da bomba de
injeção.

84990376 - 08 - 1997
60 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

25. Desaperte a porca (1) de bloqueio do eixo da


bomba de injeção à relativa engrenagem de
acionamento.

26. Extraia a engrenagem de acionamento da bomba


de injeção utilizando a ferramenta nº 295042 (1) e
retire a bomba de injeção com a relativa chaveta.

27. Desaperte as conexões (1) de fixação dos tubos


do combustível ao sedimentador.

28. Retire os parafusos (1) de fixação do suporte do


sedimentador ao bloco e retire todo o grupo do filtro.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 61

29. Retire as porcas de fixação (1), desmonte o suporte


da bomba de alimentação completo e retire a
guarnição de interface abaixo.

30. Retire os parafusos (1) de fixação, retire a bomba


de direção completa com o filtro e tubo de saída.

31. Retire o separador (3), a junta (2) e a luva (1).

32. Retire os parafusos (1) de fixação e retire o motor


de partida.

84990376 - 08 - 1997
62 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

33. Retire as porcas de fixação dos suportes, as


arruelas esféricas abaixo, depois os suportes e os
injetores.
34. Retire os parafusos de fixação (1), as arruelas com
a guarnição de vedação e retire a tampa de
alojamento dos balancins (2) completo de
guarnição de vedação.

35. Retire os parafusos de fixação (2) e extraia o eixo


porta-balancins (1 completo.

36. Retire as linguetas (1) das válvulas e retire as


varetas (2).

37. Desaperte os parafusos (1) de fixação do cabeçote


e extraia o cabeçote utilizando o guincho e o gancho
nº 290740.
38. Retire a junta colocada entre o cabeçote e o bloco.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 63

39. Rode 180º o cavalete giratório, retire os parafusos


de fixação, o cárter (1) e a relativa guarnição (2).

40. Retire os parafusos de fixação e retire o tubo (1) de


sucção do óleo de lubrificação do motor completa
com a guarnição de vedação.

41. Retire os parafusos de fixação (2), retire o


balanceador dinâmico (3), retire a mangueira (4) e
a caixa (3).

Nota: As operações 39-40-41 efetuam-se só nos motores


de 4 cilindros. Para as operações de Desmontagem -
Instalação do balanceador dinâmico, consulte as
págs. 69-70.

42. Retire os parafusos de fixação (4) e o cárter,


utilizando um guincho, o gancho 290740 e a corrente
com olhais.

43. Retire as semi-guarnições (1) e (3) de interface da


base do cárter e a guarnição (2) de interface do
cárter e suporte frontal de distribuição.

44. Retire a guarnição (1) de interface entre o cárter e o


suporte posterior do volante do motor.

Nota: Na montagem das guarnições (1, fig. 104) e 2,


fig. 103), aplique nos alojamentos, massa THREE
BOND 1207G ou LOCTITE ULTRABLACK.

84990376 - 08 - 1997
64 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

45. Retire o anel O (1) de vedação do óleo de


lubrificação das engrenagens do balanceador
dinâmico, colocado na interface entre o cárter e a
bloco do motor.

46. Retire os parafusos (1) de fixação e retire a bomba


do óleo de lubrificação do motor completa.

Nota: Para os modelos 90 CV, 100 CV consulte fig.123,


pág. 68.

47. Retire os parafusos de fixação (2), extraia a polia


(1) de acionamento da ventoinha e alternador.

48. Destrave a porca (1), retire-a, bloqueando


adequadamente a árvore de manivelas.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 65

49. Extraia o cubo porta-polia da árvore de manivelas,


utilizando a ferramenta nº 291504 (1) e retire a
chaveta.

50. Retire os parafusos de fixação (1), a tampa da caixa


de distribuição e a guarnição de interface com o
suporte de base.

51. Retire os parafusos de fixação, depois o suporte


(1) da engrenagem de acionamento da bomba do
levantador hidráulico.

52. Retire o anel trava (1) e retire o espaçador e a


engrenagem de transmissão (2):

Nota: Para montar novamente a engrenagem, consulte


a sincronização na pág. 75.

84990376 - 08 - 1997
66 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

53. Retire os parafusos de fixação (1) e extraia o pino


da engrenagem de transmissão.

54. Retire os parafusos de fixação (2) e retire o eixo de


comando (3) completo de engrenagem de
acionamento (1) e da chapa de bloqueio (4).

55. Retire o anel trava (1) e o separador, retirando do


lado oposto da engrenagem com o eixo excêntrico
de acionamento da bomba de alimentação (2).

Nota: Esta engrenagem transmite o movimento à


engrenagem da bomba de injeção. Para montar
novamente a engrenagem, consulte sincronização na
pág. 75.

56. Retire os parafusos de fixação (1) e a caixa de


engrenagens da distribuição.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 67

57. Substitua o anel de vedação O (1) instalado na


vazão do óleo de lubrificação do eixo de
acionamento da bomba do levantador.

58. Retire a guarnição de vedação colocada entre o


suporte de distribuição e o bloco do motor.

59. Rode o motor 90o, retire os parafusos dos mancais


das bielas (2), guarde os parafusos dos mancais
das bielas com os relativos casquilhos.

60. Retire os pistões (1) junto aos anéis, aos pinos e


às bielas.

61. Leve o motor de volta na posição horizontal,


rodando-o 90o no cavalete, retire os parafusos de
fixação, retire o volante do motor, utilizando o
guincho e o gancho 290740.
62. Retire os parafusos de fixação e a tampa traseira
(1) completa de guarnição de vedação.

84990376 - 08 - 1997
68 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

63. Retire os parafusos de fixação (1), extraia os


mancais fixos com os relativos casquilhos,
retirando os casquilhos de encosto colocados no
penúltimo mancal indicado na figura.
64. Extraia a árvore de manivelas, com o guincho e
corda de nylon, retirando os casquilhos,
espaçadores e tuchos.

65. Rode o bloco 180o no cavalete rotativo 290090 (2),


fixe a corrente com olhais no bloco como indicado
na figura, suspenda ligeiramente mediante o
guincho e o gancho 290740, retire os parafusos de
fixação do motor ao cavalete rotativo (2) e ao
suporte (3) da série 293860.
66. Levante o bloco do motor liberando-o do cavalete
rotativo.
67. Retire os parafusos de fixação e extraia o suporte
traseiro do bloco (1) completo de guarnição de
vedação.

Nota: Bomba de óleo para modelos 90 CV, 100 CV.

68. Retire os parafusos (4) de fixação, retire as arruelas


(3) e a bomba do óleo de lubrificação do motor (2)
completa com a válvula de sobrepressão (1).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 69

Nota: As operações 68-76 relativas à desmontagem


do dispositivo balanceador dinâmico com
contrapeso rotativo descritas em seguida, efetuam-
se só nos motores de 4 cilindros.
68. Retire o tubo de lubrificação (3) fig. 125.
69. Retire o anel trava (18).
70. Retire o anel trava (25), a tampa (23) como relativo
anel O de vedação (24.
71. Retire do suporte a engrenagem (22).
72. Retire o anel trava (2), a engrenagem (26) e os
separadores (1).
73. Verifique se o eixo (27) não apresenta riscos ou
sinais de desgaste, senão, substitua-o.
74. Retire os pinos elásticos (4) e desmonte os eixos
do contrapeso batendo com o apropriado punção.
75. Desmonte a engrenagem de acionamento (13)
retirando o anel trava (9) e os parafusos de fixação
do suporte (6, fig. 124).
76. Retire o anel trava (3) e desmonte a engrenagem
de transmissão (4, fig. 124).

Seções do balanceador dinâmico 125


1. Separadores 15. Parafuso de fixação do tubo de sucção.
2. Anel trava 16. Bucha
3. Tubo de lubrificação da bucha (28). 17. Luva de ligação
4. Eixo de apoio do contrapeso. 18. Anel trava.
5. Pino elástico de retenção do eixo. 19. Separador.
6. Suporte para engrenagem (13) de acionamento do 20. Suporte para engrenagem (22).
contrapeso. 21. Separador.
7. Separador. 22. Engrenagem com tomada de movimento do
8. Contrapesos. acionamento dos contrapesos.
9. Engrenagem de acionamento dos contrapesos. 23. Tampa de vedação.
10. Parafusos de fixação da caixa dos contrapesos ao 24. Anel "O"
bloco. 25. Anel trava.
11. Anel trava. 26. Engrenagem de transmissão.
12. Caixa dos contrapesos. 27. Eixo de apoio da engrenagem 26).
13. Engrenagem de acionamento dos contrapesos. 28. Bucha.
14. Tubo de sucção.

84990376 - 08 - 1997
70 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1
NOTAS GERAIS
- Efetuada a desmontagem do motor, limpe as peças
cuidadosamente.
- As operações de montagem do motor devem ser
efetuadas do modo inverso em relação às de
desmontagem descritas nas págs. 55 - 59.
- As páginas 70 - 79 em seguida mostradas ilustram
as operações de montagem nas quais é preciso
prestar a maior atenção para poder efetuar uma
correta montagem das peças.
- Os torques de aperto estão especificados na pág.24.

ALÉM DISSO, ASSEGURE-SE:


- Quando efetuam-se desmontagens totais ou parciais
do motor, todas as guarnições de vedação devem
ser substituídas.
- Antes de introduzir no alojamento de acoplamento
os órgãos rotativos e as guarnições, é preciso
lubrificar as peças com óleo para motor.
- Na montagem do filtro de óleo, lubrifique com óleo
para motor a guarnição de vedação.

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

MONTAGEM DO DISPOSITIVO BALANCEADOR


DINÂMICO COM CONTRAPESOS ROTATIVOS
(Operações de desmontagem 69 - 77)

Proceda deste modo:

- Efetue a montagem das peças na caixa dos


contrapesos (2), seguindo o modo invertido as
operações 75 - 77, posicione a engrenagem (4) e os
contrapesos (1), de modo a respeitar a
correspondência dos sinais indicados pelas flechas
(consulte fig. 127).

- A engrenagem de transmissão (3, fig. 126) de


acionamento dos contrapesos deve ter a extremidade
mais comprida do cubo virado para o lado da caixa;
- Os furos para os pinos elásticos (1, fig. 127) efetuados
nos eixos (2) devem estar alinhados com os relativos
furos na caixa.
- Proceda a montagem do conjunto no bloco efetuando
as operações 69 - 73 no modo invertido com relação
à descrição indicada na pág. 69.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 71

MONTAGEM DOS TUCHOS E DA ÁRVORE DE


MANIVELAS, CASQUILHOS E SEPARADORES,
VERIFICAÇÃO DA FOLGA AXIAL DA ÁRVORE DE
MANIVELAS. (Operações de desmontagem 63-64).

Proceda deste modo:


- Efetua a montagem dos tuchos nos alojamentos
apropriados do bloco.
- Lubrifique com óleo para motor os alojamentos do
bloco e coloque os casquilhos (1).
- Insira com graxa os dois casquilhos de encosto (3)
nos dois lados do penúltimo mancal principal.

- Lubrifique com óleo para motor a parte superior dos


casquilhos principais e monte a árvore de manivelas
(1) procurando não deixar cair os casquilhos de
encosto.

- Lubrifique com óleo para motor a capa do mancal da


árvore de manivelas, posicione as capas dos mancais
(3) principais junto com os casquilhos (4), montando
na capa os casquilhos de encosto (2).
- Rode com algumas rotações a árvore de manivelas
para efetuar a adaptação entre os vários
componentes.
- Monte os parafusos de fixação das capas.

84990376 - 08 - 1997
72 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

- Aperte todos os parafusos (1) de fixação dos mancais


ao torque de 80 Nm (8.2 kgm).

- Após, utilizando a ferramenta nº 292248 (2) aperte


cada parafuso mais 90o.

- Observe que a folga axial não supere os valores


indicados na pág. 17.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 73

MONTAGEM DA TAMPA TRASEIRA COM A JUNTA


DE VEDAÇÃO E DO VOLANTE DO MOTOR
(Operação de desmontagem 62)

Proceda deste modo:


- Monte a tampa posterior (3) com a relativa junta de
vedação externa, aperte os parafusos de fixação (2)
ao torque indicado na pág. 24, certificando-se,
mediante calibre de lâminas (1), que a flange da
árvore de manivelas seja coaxial à tampa.

- Coloque o retentor traseiro utilizando a ferramenta


50139.

- Monte o volante e aperte os parafusos de fixação (1)


ao torque de 40 Nm (4,1 kgm).

Após, utilizando a ferramenta nº 292248 (1), aperte cada


parafuso de fixação do volante (2) mais 60o.

84990376 - 08 - 1997
74 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

MONTAGEM DOS PISTÕES COMPLETOS COM


ANÉIS PINOS, BIELAS, CAPA DA BIELA E DOS
CASQUILHOS - VERIFICAÇÃO DA SALIÊNCIA DOS
PISTÕES EM RELAÇÃO AO BLOCO.
(Operações de desmontagem 59 e 60)

Proceda deste modo:


- Lubrifique com óleo para motor, pistões, anéis e
cilindros, antes de efetuar a montagem.
- Monte com alicate 291160 os anéis nos alojamentos
dos pistões verificando, com anéis montados, que
as pontas estejam desalinhadas entre elas 180o.
- Monte a ferramenta nº 291048 (1) (cinta) para a
introdução dos pistões (2) nos cilindros, procedendo
com atenção de modo a não desalinhar as pontas
dos anéis mencionados no parágrafo anterior.
- Monte os pistões completos com bielas na base,
verificando que o número da biela corresponda ao
número do cilindro e que o número marcado na biela
esteja virado da parte oposta com relação ao eixo
de comando.
- Posicione as capas da biela (1) completos com os
relativos casquilhos e aperte os parafusos de fixação
(2) com torque de 40 Nm (4,1 kgm).

- Utilizando a ferramenta nº 292248 (1), aperte cada


parafuso (2) de fixação das capas das bielas com
mais 60o.

- Rode o cavalete 180o e limpe o plano superior do bloco


e controle com um comparador com base magnética
(1) que a saliência do plano superior superior dos
pistões (2) em relação a face do bloco esteja dentro
da tolerância indicada na pág. 19 (pistões acima do
bloco).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 75

SINCRONIZAÇÃO DAS ENGRENAGENS DA


DISTRIBUIÇÃO
(Operações de desmontagem 51 - 55)

Proceda deste modo:

- Retire a tampa para inspeção do volante e retire a


relativa junta.

- Rode a árvore de manivelas de modo a levar o cilindro


nº 1 ao P.M.S. (fase de compressão).
(Consulte págs. 6 - 8 - 10 - 12 - 14)

- Monte as engrenagens de comando realizando as


correspondências das referências indicadas pelas
flechas.

84990376 - 08 - 1997
76 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

INSTALAÇÃO DO BALANCEADOR DINÂMICO


(Operação de desmontagem 41)

Para instalar o balanceador dinâmico é necessário


sincronizá-lo, como segue:

- Colocar o pistão nº 1 no P.M.S.


- Coloque no ponto o grupo dos contrapesos rotativos
fazendo coincidir os sinais de referência indicados
na figura 145.

- Vire o grupo do balanceador dinâmico, e insira o pino


(2) no furo predisposto próprio para manter no ponto
o grupo durante as operações de montagem.
- Com guincho e corrente de levantamento, coloque o
grupo do balanceador dinâmico nos seus
alojamentos no bloco do motor.

- Introduza a luva de acionamento (1) na ranhura da


engrenagem de acionamento dos contrapesos como
indicado na figura 147.
- Introduza a luva de acionamento (1) no eixo dentado
(2) da engrenagem de tomada de movimento do
acionamento dos contrapesos, fazendo
corresponder os respectivos dentes com dente de
sincronismo (3).
- Aperte os parafusos de fixação (1) fig. 146 do grupo
do balanceador dinâmico ao torque indicado na
pág. 24.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 77

INSTALAÇÃO DA BOMBA INJETORA BOSCH


(Operação de desmontagem 23 - 26)

- Efetue a instalação da bomba injetora BOSCH e a


sincronização, como indicado nas págs. 125 - 128.

MONTAGEM DA JUNTA DO CABEÇOTE


(Operação de desmontagem 38)

Proceda deste modo:

- Antes de montar o cabeçote, limpe e desengordure


muito bem a face superior do bloco, posicionando a
junta (1) do cabeçote com a palavra ALTO virada
para o lado do cabeçote.

84990376 - 08 - 1997
78 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

MONTAGEM E APERTO DO CABEÇOTE


(Operação de desmontagem 37)

Proceda deste modo:


- Coloque o cabeçote e aperte os parafusos (1) fig. 152
em contato com o cabeçote.
- Ordem de aperto dos parafusos (1, fig. 150) de fixação
do cabeçote de 3 cilindros, a efetuar para cada uma
das quatro etapas de aperto (A = lado da ventoinha).

- Ordem de aperto dos parafusos (1, fig. 151) de fixação


do cabeçote de 4 cilindros, a efetuar para cada uma
das quatro etapas de aperto (A = lado da ventoinha).

- Aperte os parafusos (1) ao torque de 70 Nm (7,1 kgm)


seguindo a ordem indicada nas figuras anteriormente
mostradas (1a etapa).
- Configra os torques de aperto em todos os parafusos
seguindo a ordem indicada nas figuras anteriormente
mostradas (2a etapa).

99. Utilizando a ferramenta nº 292248 (1) aperte cada


parafuso (2) de fixação do cabeçote 90o (3a etapa)
por último, aperte mais 90o (4a etapa) seguindo a
ordem indicada nas figuras anteriormente
mostradas.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 79

AJUSTE DA FOLGA ENTRE AS VÁLVULAS E


BALANCINS
(operação de desmontagem 34)

- Antes de recolocar a tampa, efetue o ajuste entre os


balancins e as válvulas como indicado nas
págs. 132 - 133.

- Aperte os parafusos (1) de ajuste dos balancins -


válvulas ao torque indicado na pág. 24.

MONTAGEM DOS INJETORES


(Operação de desmontagem 33)

Proceda deste modo:


- Monte os injetores (2) nos respectivos alojamentos.
- Posicione os suportes e monte as arruelas esféricas
da base.
- Aperte as porcas (1) manualmente até que encostem
nas arruelas esféricas e mediante torquímetro,
aperte-as ao torque indicado na pág. 24 em duas
etapas sucessivas:
1a etapa, aperte as porcas a 10 Nm (1 kgm);
2a etapa, aperte as porcas a 25 Nm (2,6 kgm);
- Aperte o tubo de retorno dos injetores.
- Aperte a porca de fixação dos tubos de alta pressão
aos injetores.

REGULAGEM DA TENSÃO DA CORREIA DE


ACIONAMENTO DA BOMBA D'ÁGUA / VENTOINHA

Nota: Efetue a correta tensão da correia como indicado


na pág. 103.

84990376 - 08 - 1997
80 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

VERIFICAÇÕES, MEDIÇÕES E OPERAÇÕES DE


REPARAÇÃO (BLOCO, CAMISAS)

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Antes de efetuar qualquer operação faça uma limpeza


criteriosa das peças.

Nota: A camisa nunca deve ser medida internamente


com a peça livre devido à sua deformação, a medida
do diâmetro interno deve ser efetuado com a camisa
montado no bloco.

Verifique as condições de desgaste das camisas


(cilindros) procedendo do seguinte modo:
- Meça o diâmetro interno na região (X, fig. 158)
delimitada pelo percurso dos anéis dos pistões;
- Meça ambas as partes, superior e inferior da
mencionada região segundo o eixo (a) paralelo a
árvore de manivelas e segundo o eixo (b)
perpendicular a árvore de manivelas.
- Compare os valores medidos para estabelecer a
ovalização e a conicidade dos cilindros (camisas).
Ao contrário, para verificar a folga com os pistões, é
preciso medir o diâmetro interno de cada cilindro na
região (Z) fig. 158 unicamente segundo o eixo (b)
perpendicular a árvore de manivelas.
No caso de ovalização ou conicidade superiores a
0,12 mm ou de folga entre os pistões e os cilindros
superiores a 0,30 mm, é preciso retificar (ou
eventualmente substituir) as camisas aumentando para
sobremedida, previstos na tabela da pág. 16.
Montar sucessivamente as camisas com os pistões
com a mesma sobremedida (consulte pág. 19).

Nota: No caso de retífica, todos os cilindros devem


ficar na mesma sobremedida.

Depois da operação de retificação é necessário


restabelecer o chanfro na camisa (1) de 0,5 mm a 30o.
No caso de substituição efetue a desmontagem -
instalação das camisas do bloco montado a frio com o
auxílio de um prensa como descrito em seguida:

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 81

- Extraia a camisa desgastada com uma prensa agindo,


da parte inferior do bloco, com as chapas
apropriadas.
- Verifique a ovalização do alojamento da camisa no
bloco e, se for necessário, retificar o alojamento do
mesmo aumentando em 0,20 mm.
- Monte a nova camisa (eventualmente aumentando
em 0,20 mm) da parte superior do bloco,
empregando a chapa apropriada.
- Retificar a camisa para o diâmetro interno ao valor
indicado (consulte pág. 18).

Dimensões padrão (mm) das camisas e dos respectivos alojamentos no bloco, e controle do
desgaste das camisas
a,b. Posições perpendiculares do comparador para a X. Região de medição do diâmetro interno das
medida do diâmetro interno da camisa. camisas desgastadas (relativo à região de
c. mod 70 CV. trabalho dos anéis dos pistões) para a
determinação da ovalização e conicidade (medir
d. mod 65 CV, 80 CV, 90 CV, 100 CV.
segundo os eixos a e b, respectivamente
C. Cota a obter depois da montagem e retífica da
paralelo e perpendicular à árvore de manivelas.
camisa.
1,2,3. Planos de medição do diâmetro interno das
Z. Região de medição do diâmetro interno das
camisas novas ou retificados, segundo os dois
camisas desgastadas para a determinação da
eixos perpendiculares (a, b).
folga entre elas e os pistões (medir segundo o
eixo b perpendicular a árvore de manivelas).

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82 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1
VERIFICAÇÕES, MEDIÇÕES E OPERAÇÕES DE
REPARAÇÃO DA ÁRVORE DE MANIVELAS,
MANCAIS E VOLANTE.

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Árvore de Manivelas
Antes de efetuar qualquer operação proceda à uma
boa limpeza das várias peças.
Examine com cuidado a árvore de manivelas, mesmo
que as fendas sejam de pequenas dimensões, é
necessário substituí-lo.
Verifique as condições dos colos dos mancais
principais e das bielas, leves sinais de gripagem ou
riscos superficiais podem ser eliminados com uma lixa
finíssima.
Riscos profundos ovalizações ou conicidades
superiores a 0,05 mm tornam necessária retificação
dos colos.
Meça a dimensão dos colos para estabelecer qual é a
diminuição (submedida) mais próxima (consulte
pág. 17).
Quando a operação de retificação tiver sido efetuada,
confira os colos como indicado nos detalhes abaixo
da fig. 155 e controle a árvore de manivelas como
segue:
- a ovalização dos colos não supere 0,008 mm;
- a conicidade de cada colo seja inferior a 0,01 mm;

160
Tolerâncias máximas admissíveis nos colos principais e de bielas

a. Mod. 65 cv d. Raios dos colos principais.


b. Mod. 70 cv, 80 cv, 90 cv, 100 cv. e. Raios do colo do mancal de encosto.
c. Raios dos colos das bielas.

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 83

- com a árvore de manivelas apoiada nos colos - o valor de um comparador apoiado em (A) ou em (B)
principais extremos, o empenamento máximo é de não acusa variações superiores aos valores
0,10 mm (D, fig. 161). indicados na tabela da pág. 18;
- o eixo dos colos de biela (mod. 65 cv) ou de cada par
de colos de biela (mod. 70 cv, 80 cv, 90 cv, 100 cv) - o tampão de vedação do óleo sob pressão de 14,7
(estando no mesmo plano do eixo dos colos da biela, bar (15 kg/cm2);
com uma variação máxima de ± 0,25 mm medida
normalmente ao mencionado plano);
- a medida da distância entre a superfície externa do - em caso de substituição, depois da fixação das
colo de biela e o eixo de rotação da árvore de tampas com punção, verifique o circuito com óleo
manivelas não ultrapasse a tolerância de ± 0,10 mm; sob pressão.

Tolerâncias máximas para o alinhamento dos colos dos mancais principais


relativos aos mancais de biela

b. Mod. 65 cv D. Diferença máxima admitida de empenamento da


c. Mod 70 cv, 80 cv, 90 cv, 100 cv árvore de manivelas, apoiada nos colos extremos.
A. e B. Posições de apoio do comparador para a
verificação da perpendicularidade e centragem da
flange de acoplamento do volante.

84990376 - 08 - 1997
84 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Mancais
Verifique a folga existente entre os colos e os relativos
casquilhos utilizando o fio calibrado, procedendo deste
modo:
- certifique-se de que todas as peças estejam
perfeitamente limpas e sem marcas de óleo;
- coloque os casquilhos nos alojamentos (5);
- monte a árvore de manivelas;
- disponha nos colos (4) da árvore de manivelas
paralelamente ao eixo longitudinal um pedaço de fio
calibrado (6);
- monte as capas (1), completas de casquilhos (2), no
bloco;

- Lubrifique os parafusos (fig. 163) de fixação das capas


dos mancais com óleo para motor e aperte-os com
torquímetro ao torque indicado (consulte pág. 24);

Parafusos de fixação das capas dos mancais


(fig. 163)
No caso de reutilização dos parafusos, verificar que o
diâmetro d (medido como indicado na figura mostrada
ao lado, região a) seja maior de 13,5 mm, caso contrário
substitua os parafusos.

- desmonte as capas dos mancais e determine a folga


existente entre a capa e os colos, comparando a
largura assumida pelo fio calibrado no ponto de maior
esmagamento com a escala graduada feita no
envelope (3, fig. 162) contendo o fio;

- depois de ter montado novamente a árvore de


manivelas no bloco e tê-la fixado com os mancais,
controle, como comparador (1), a folga axial em
correspondência ao penúltimo mancal;

- se a folga for superior à indicada (consulte pág. 17),


substitua o casquilho de encosto.

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 85

Volante do motor

O volante está fixado à árvore de manivelas mediante


parafusos autobloqueadores e contém no lado do
motor a coroa de partida (cremalheira) fixada a quente.

Se for necessário, efetue a substituição da coroa de


partida, é necessário ao montar novamente, aquecê-
la em óleo numa temperatura de 80o a 90o C e oriente
o chanfro dos dentes para dentro (lado do motor de
partida).

A montagem do volante na árvore de manivelas tem


uma posição fixa, os furos para parafusos de fixação
são adequadamente desalinhados.

Nota: para retificar o volante consulte a seção 18,


pág. 25.

- Lubrifique os parafusos (fig. 165) de fixação do volante


do motor com óleo para motor e aperte-os com
torquímetro ao torque indicado (consulte pág. 24);

Parafusos de fixação do volante do motor


(fig.165)
Em caso de reutilização dos parafusos, verificar se o
diâmetro d (medindo no ponto A, fig. 165) seja maior
de 11,5 mm, caso contrário, substitua-os.

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86 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

VERIFICAÇÕES, MEDIÇÕES E OPERAÇÕES DE


REPARAÇÃO DAS BIELAS

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Antes de efetuar qualquer operação limpe bem as


peças.

Confira que as buchas (do pino do pistão) da biela


não tenham sofrido desapertos de fixação e que estão
alinhados com as superfícies laterais.

Se for necessário, substitua as buchas e retifique-as


para o valor da cota (A).

Dimensões (mm) das bielas, dos casquilhos das


buchas e dos pinos standard.
A cota a obter mediante retificação depois da montagem
das buchas - L, M. Furos de lubrificação.

Verifique o paralelismo dos eixos das bielas, a tolerância


máxima admitida é de ± 0,07mm medida em 125 mm
do eixo longitudinal da biela.

Deformações suaves podem ser eliminadas com o


auxílio de uma prensa, caso contrário, substitua a biela.

As bielas novas devem ser marcadas com os números


referindo-se aos cilindros nos quais são montados;
certificando-se também que, num mesmo motor, a
diferença entre o peso das bielas não supere as 25
gramas.

Verifique também que os furos (L e M, fig. 166) de


lubrificação da biela fiquem livres de inscrutações ou
impurezas.

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 87

VERIFICAÇÕES, MEDIÇÕES E REPARAÇÕES DOS


PISTÕES

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Antes de efetuar qualquer operação limpe bem as


peças.

Determine o estado de desgaste das camisas


(cilindros) e dos pistões como indicado nas págs. 16 e
19 e nas figuras abaixo.

Se a folga for superior a 0,30 mm, será necessário


substituir as camisas ou retificá-las passando para
medida superior.

No caso de substituição dos pistões, controle que a


diferença de peso entre os pistões do mesmo motor
não supere as 20 gramas.

Verifique a folga dos anéis nos alojamentos do pistão


(b, fig. 168) e a folga entre as pontas (c, fig. 168) veja
pág. 19. Se a folga entre as pontas dos anéis for menor
que o valor normal, é possível aumentá-la mediante
retificação.

Controle dos pistões e dos relativos anéis

a. Para medir o diâmetro de um pistão fazê-lo na cota (L) da base da saia (b = 57 mm).
b. Verificação da folga entre um anel e o respectivo alojamento.
c. Verificação da folga entre as pontas de um anel, introduzido no cilindro.

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88 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

169
Dimensões (mm) dos pistões standard, dos relativos pinos e dos anéis.

a. Mod. 70 cv. A. Cota a medir com os anéis introduzidos nos cilindros.


b. Mod. 65 cv, 80 cv, 90 cv, 100 cv. E. Diâmetro do pistão medido a 57 mm da base da
saia.

Para as operações de reparação nas quais é necessário


efetuar a desmontagem-montagem de novos anéis (1)
no pistão, utilize o alicate 291160 (2).

Monte os anéis nos alojamentos do pistão na ordem


indicada na fig. 169.

Monte as bielas nos pistões verificando que a folga de


acoplamento entre o pino e o alojamento no pistão,
está nos valores indicados na pág. 19.

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 89

Verifique o perfeito alinhamento entre as bielas e os


pistões.

Caso isto não se verifique, proceda à substituição das


peças que criam o problema.

Notas:
- Lubrifique os pistões, os anéis e os cilindros, antes
de montar os pistões no cilindro.
- Lembre-se também que, antes de efetuar a montagem
da cinta 291048 (1) para a introdução dos pistões
(2) no cilindro, é preciso verificar que a ponta dos
anéis nos pistões, estejam desalinhadas 180o entre
eles.
Isto garantirá uma melhor compressão e uma melhor
vedação no óleo.

Parafusos de fixação das capas das bielas

Se os parafusos forem reutilizados, confira o diâmetro


d, medido no ponto indicado pela letra 'A', o qual deve
ser superior a 10,5 mm, caso contrário substitua os
parafusos.

Nota: Aconselha-se substituir os parafusos, cada vez


que forem desmontadas.

84990376 - 08 - 1997
90 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

VERIFICAÇÕES, MEDIÇÕES E OPERAÇÕES DE


REPARAÇÃO - VÁLVULAS, TUCHOS E EIXO DE
COMANDO

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Antes de efetuar qualquer operação limpe bem as


peças.

Válvulas
Na desmontagem e na montagem das válvulas utilize
a ferramenta nº 291050.
Para pequenas imperfeições de vedação é possível
efetuar a esmerilhagem das válvulas e das sedes no
cabeçote mediante esmeril pneumático ou com um
pequeno torno universal. No caso de defeitos de
vedação mais acentuados, retifique a sede no cabeçote
e retifique as válvulas como ilustrado no relativo capítulo.

Nota - As sedes são diretamente no cabeçote.

Depois da operação de retificação, verifique se a


espessura da borda da cabeça da válvula não é inferior
a 0,5 mm.
Confira a profundidade das válvulas em relação a face
do cabeçote.
Dimensões (mm) das válvulas e das relativas guias.
A. Admissão
B. Cota a obter mediante retificação com guia - válvula
montada no cabeçote.
S. Escape

Tuchos
Verifique se os tuchos deslizam nos respectivos
alojamentos sem folga excessiva.
A substituição dos tuchos por folga excessiva comporta
a montagem de tuchos em sobremedidas (consulte
pág. 21) e a retificação dos alojamentos.
As varetas de comando dos balancins devem estar
perfeitamente retas, além disso, o alojamento côncavo
de contato com o parafuso de ajuste do balancim não
deve apresentar sinais de gripagem ou desgaste
excessivo, naquele caso é necessário substituir a
vareta.

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 91

Eixo de comando
Para controlar o eixo de comando coloque-o em dois
apoios em V e, mediante o comparador centesimal,
verifique que a excentricidade entre os colos de apoio
e o eixo de rotação não supere 0,02 mm.
Desempene o eixo com uma prensa, se a
excentricidade não supera 0,2 mm. No caso de valores
mais elevados, ao contrário, é necessário substituir o
eixo.

Verifique, mediante o comparador centesimal, o


levantamento dos excêntricos que deverá ser de:
- 5,97 mm excêntrico da admissão;
- 6,25 mm excêntrico do escape.

Substituir as buchas desgastadas utilizando extratores


e punções adequados e retificar o diâmetro interno
das buchas nas cotas indicadas na fig. 177.

Dimensões (mm) dos colos do eixo de comando e respectivos alojamentos no bloco.

a. Mod 65 cv.
b. mod. 70 cv, 80 cv, 90 cv, 100 cv.

Nota: O diâmetro interno das buchas é referido à peça montada.

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92 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Verificação do diagrama de distribuição

Se, na instalação - desmontagem ou revisão dos órgãos


da distribuição se quiser, com a operação terminada,
verificar se o diagrama da distribuição, é preciso:

Verifique a sincronização das engrenagens da


distribuição como indicado na pág. 75.

Ajuste provisoriamente a folga entre as válvulas e os


balancins em 0,45 mm.

Faça rodar sucessivamente a árvore de manivelas em


uma escala graduada que a abertura e o fechamento
das válvulas respeitem os valores angulares indicados
na figura.

Efetue o ajuste da folga de funcionamento entre as


válvulas e os balancins como indicado nas págs. 132
e 133.

Diagrama de distribuição
A. Antecipação fixa (*) (inicio de injeção)
1. P.M.S.
2. P.M.I.
3. Admissão
4. Escape
5. Injeção

(*) Consulte a pág. 2 em base ao tipo de motor e à


bomba instalada no trator.

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 93

VERIFICAÇÕES, MEDIÇÕES E OPERAÇÕES DE


REPARAÇÃO DO CABEÇOTE

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Para efetuar a desmontagem e a montagem das molas


das válvulas, utilize a ferramenta nº 291050.

Antes de efetuar qualquer operação limpe bem as


peças.

Verifique a superfície de apoio do cabeçote no bloco


mediante a régua (2) confira com o cálibre (1).

Se notar na superfície empenamento superior a 0,15


mm, retifique o cabeçote.

Nota: Retire a menor quantidade de material possível,


a máxima retirada de material no cabeçote é de
0,5 mm.

Mediante o comparador (1) com base magnética,


controle a centragem e a folga entre a haste da válvula
(2) e o relativo alojamento.

Se notar uma folga excessiva, (consulte pág. 22)


substitua a válvula e, se for necessário, a guia-válvulas.

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94 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

GUIA DE VÁLVULAS
Substituição (Operação 10 101 53)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas servindo-
se do equipamento de elevação com uma capacidade
suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados.
Verifique se não está ninguém em volta da carga que
vai ser elevada.

ATENÇÃO
Utilize ferramentas adequadas para alinhar os furos.
NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

Com o cabeçote na bancada, proceda do seguinte


modo:

1. Mediante a ponta helicoidal 294027 alargue o furo


da guia das válvulas a montar.

2. Posicione o cabeçote num suporte adequado e


extraia a guia das válvulas a ser substituída
utilizando um punção 291046 (1).

3. Vire o cabeçote e coloque a nova guia com o furo


alargado, utilizando o punção 291046 (1) e a bucha
293231 (2).

4. Com o auxílio de um alargador 292177 (1) retifique o


furo da guia (2).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 95

Nota: Sempre que se substitua as guias de válvulas


de escape efetue as operações seguintes:

5. Meça a distância (L) entre a base do cabeçote e a


base da guia de válvulas utilizando um paquímetro
e o prato (1) da ferramenta nº 294028.

A profundidade para a fresagem será dada por:

B–L=C

em que:

B = cota do final da fresagem cônica (consulte fig. 191).

L = cota medida entre a base do cabeçote e a base da


guia de válvulas.

C = profundidade da fresagem cônica a efetuar.

Exemplo (para modelo 4 cilindros)

B = 43.1 - 43.6 mm
L = 34 mm (cota medida)
C = (43.1 a 43.6) - 34 = 9.1 a 9.6 mm.
Profundidade da fresagem cônica a efetuar.

6. Insira, do lado superior do cabeçote a bucha (1) da


ferramenta 294028 na guia de válvulas (2).

7. Coloque a fresa (1) da ferramenta 294028 com o


limitador (2), na bucha posicionada na operação
anterior até que a mesma fresa esteja em contato
da guia de válvulas.

84990376 - 08 - 1997
96 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

8. Posicione o prato (3) da ferramenta 294028 em


contato com a base do cabeçote. Apoie o limitador
(2) contra o mesmo prato e meça a distância (A)
entre as extremidades do limitador e a extremidade
da fresa (1).

9. Desloque o limitador (1) à distância (D) = 35.9 –36.4


mm da extremidade da fresa e bloqueie-o mediante
o apropriado parafuso.

A distância (D) obtém-se a partir de:

D=A–C

onde:

D = cota que determina o fim da fresa cônica.

A = distância entre a extremidade da fresa e a


extremidade do limitador com o prato em contato
como cabeçote.

C = profundidade da fresa cônica a efetuar.

Exemplo

A = 45.5 mm

C = 9.1 a 9.6 mm

D = 45.5 – (9.1 a 9.6) = 35.9 a 36.4 mm

10. Gire a fresa (2) até que o limitador (1) faça contato
com o prato (3).

Nota: antes de efetuar a montagem do cabeçote deve


se providenciar uma boa limpeza do mesmo para
eliminar todos os resíduos do trabalho.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 97

ALOJAMENTO DAS VÁLVULAS NO CABEÇOTE


(SEDES) - Retificação

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

11. Se o apoio (sede) da válvula necessita de


retificação para melhorar a vedação da válvula,
utilize o esmeril da válvula universal 294006 (1) e
remova o menos possível de material.

Dimensões (mm) dos alojamentos (sedes) para as


válvulas e guia de válvulas.
A. Admissão.
B. Cota de fim da fresagem cônica nos cabeçotes, mod.
3 e 4.
S. Escape.

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98 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

CAMISA PORTA-INJETOR - SUBSTITUIÇÃO


(Op. 10 101 60).

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

1. Depois da eventual retificação do plano de apoio


do cabeçote, verifique se a saliência (projeção) dos
injetores está dentro dos valores indicados na
pág. 22.
Verificação do injetor e da altura da válvula relativa
ao plano do cabeçote:
a. Verificação da saliência do injetor (consulte pág. 22).
b. Verificação da distância entre a face do cabeçote e
a válvula: 0.7 a 1.0 mm
(distância máx. permitida = 1.3 mm)

Se a saliência do injetor exceder o limite indicado,


substitua a camisa do injetor utilizando o kit de
ferramentas 293270 e proceda da seguinte maneira:
2. Estabeleça a distância (A) na ferramenta (3) 292240
no valor de 9 mm através do anel (5) e bloqueie o
mesmo com o parafuso (4).
3. Efetue uma rosca interna na camisa a ser
desmontada utilizando a ferramenta 292240
(M 12 x 1.75), certificando-se de que a rosca é
efetuada apenas na camisa.
4. Ajuste a ferramenta (2, fig. 195) 293784 aos
parafusos do injetor no cabeçote através das porcas
(3) (M 8 x 1.25).
5. Aperte a peça (11, fig. 195) totalmente na rosca
efetuada anteriormente na camisa e aperte a porca
(1, fig. 195) para retirar a camisa do injetor
(12, fig. 195) do cabeçote.
6. Desmonte qualquer resíduo de cobre do interior do
cabeçote utilizando a ferramenta 292243.
7. Monte novos vedantes (6, fig. 195) à nova camisa
do injetor e ajuste a camisa aos furos, certificando-
se de que a camisa fique encostada na parte inferior
do alojamento do cabeçote, e puncione com o
punção 293861 (5).
84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 99

8. Coloque na camisa (12, fig. 195), a bucha 293746


(10), fixe-a no próprio alojamento apertando o anel
da bucha (9) no sentido dos ponteiros do relógio,
introduza o alargador 293747 (7) na bucha (10) e
efetue o alargamento da parte inferior da camisa.
9. Desmonte o alargador (7, fig. 195) e desaperte a
bucha (9) de aproximadamente 10 mm.
10. Aperte manualmente, ou com leves golpes de
martelo de plástico, na bucha (9, fig. 195) até
desbloquear o corpo interno da bucha (10) 293746.
11. Desmonte a bucha, insira a fresa 293790 (8, fig.195)
na própria bucha, coloque esta última na camisa
(12) e fixe-a apertando a bucha (9) no sentido dos
ponteiros do relógio.
12. Mova a fresa (8, fig. 195) extraindo material até
que o alojamento esteja perfeitamente liso.
13. Monte o porta injetor e confira a saliência (projeção)
do bico em relação a face do cabeçote.

Parafusos de fixação do cabeçote (2, fig. 12 e 14).


Em caso de reutilização dos parafusos, controle que o
diâmetro d (medido como indicado na figura mostrada
ao lado, região a) seja maior que 11,5 mm, caso
contrário substitua os parafusos.

Desmontagem, extração do material resíduo, montagem e retificação camisa porta-injetor no cabeçote,


mediante o kit 293270.

1,2, e 11. Extrator da camisa do porta-injetor 293784. 6. Guarnições O-ring.


3. Porcas M 8 x 1,25 de fixação dos injetores. 7. Alargador 293747.
4. Ferramenta para extração de material residual 8. Fresa 293790.
292243. 9, 10. Bucha da guia 293746.
5. Ferramenta para montagem da camisa do injetor 11. Haste
293861. 12. Camisa
84990376 - 08 - 1997
100 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

VERIFICAÇÕES, MEDIÇÕES E REPARAÇÕES DO


DISPOSITIVO BALANCEADOR DINÂMICO COM
CONTRAPESOS ROTATIVOS.

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Antes de efetuar qualquer operação, limpe bem as


peças.
Verifique o desgaste dos componentes substituindo
aqueles avariados.
No caso de substituição, as buchas dos contrapesos
rotativos devem ser fixadas nos respectivos
alojamentos depois de ter aquecido os contrapesos
em óleo a temperatura de 140o até 160o.
Retifique internamente as buchas substituídas,
utilizando alargadores com lâminas expansíveis,
observe as folgas indicadas na tabela da pág. 21.

196
Seções do balanceador dinâmico
1. Separadores 15. Parafuso de fixação do tubo de sucção.
2. Anel trava 16. Bucha
3. Tubo de lubrificação da bucha (28). 17. Luva de ligação
4. Eixo de apoio do contrapeso. 18. Anel trava.
5. Pino elástico de retenção do eixo. 19. Separador.
6. Suporte para engrenagem (13) de acionamento do 20. Suporte para engrenagem (22).
contrapeso. 21. Separador.
7. Separador. 22. Engrenagem com tomada de movimento do
8. Contrapesos. acionamento dos contrapesos.
9. Engrenagem de acionamento dos contrapesos. 23. Tampa de vedação.
10. Parafusos de fixação da caixa dos contrapesos ao 24. Anel "O"
bloco. 25. Anel trava.
11. Anel trava. 26. Engrenagem de transmissão.
12. Caixa dos contrapesos. 27. Eixo de apoio da engrenagem 26).
13. Engrenagem de acionamento dos contrapesos. 28. Bucha.
14. Tubo de sucção.
84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 101

VERIFICAÇÕES, MEDIÇÕES E REPARAÇÕES DA


BOMBA DE LUBRIFICAÇÃO

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Antes de efetuar qualquer operação, limpe bem as


peças.

BOMBA DE ÓLEO - Revisão


Para ter acesso à bomba de óleo, é preciso desmontar
o cárter do motor.
No momento da revisão, controle o desgaste das peças
da bomba verificando as cotas indicadas na tabela.
No caso de substituição, lembre-se que o eixo condutor
(3) e a relativa engrenagem são fornecidos acoplados,
sendo este último colocado a quente no eixo.

Seção da bomba de óleo de lubrificação do motor mod.


65 cv, 70 cv, 80 cv
1. Engrenagem externa de comando
2. Bucha.
3. Eixo e engrenagem de comando.
4. Eixo e engrenagem conduzida.
5. Válvula limitadora de pressão..

193

Seção da bomba de óleo de lubrificação do motor mod.


90 cv, 100 cv.
1. Válvula limitadora de pressão
2. Mola
3. Corpo da bomba
4. Engrenagens internas.

84990376 - 08 - 1997
102 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

FILTRO DO ÓLEO - Substituição VERIFICAÇÕES, MEDIÇÕES E REPARAÇÕES DO


CIRCUITO DE ARREFECIMENTO
O filtro do óleo (3, fig. 10 e 11) do tipo com cartucho Antes de efetuar qualquer operação limpe bem as várias
integral de papel, tem capacidade total e está instalado peças.
na vazão da bomba.
No caso de saturação do filtro, abre a válvula de
segurança (2) que permite ao óleo passar por ela no O sistema dos motores é abastecido com uma mistura
de água e líquido "AMBRA AGRIFLU" anticongelamento
próprio filtro, mantendo a lubrificação do motor, mesmo
(50% de volume) que não se congela até:
com óleo não filtrado.

Providencie periodicamente (a cada 300 horas de


Graus oC -8 -15 -25 -35
trabalho) a substituição do cartucho tendo o cuidado % em volume de
de: "AMBRA 20 30 40 50
- colocar óleo na guarnição de vedação do cartucho, AGRIFLU"
na parte externa de contato com a base;

- aperte o novo cartucho levando a guarnição em Esta mistura tem, além do mais, propriedades:
contato com o apoio da base; anti-oxidantes, anticorrosivas, anti-espumantes e
anti-incrustantes, tais a garantir por longo tempo a
- complete o bloqueio de cartucho, apertando com as
proteção da instalação.
mãos mais 3/4 de volta.
É possível manter o líquido permanente no circuito de
arrefecimento, para a duração máxima de 2 anos ou
por um período de trabalho não superior às 1200 horas;
depois disso, é preciso substituí-lo.
SINALIZADOR DE PRESSÃO INSUFICIENTE DO
ÓLEO - Verificações funcionais

O sinalizador é constituído por um interruptor de RADIADOR - Lavagem e verificações


comando (4, fig. 10 e 11) e por uma luz vermelha Na tampa do radiador estão incorporadas duas
colocada no painel, que se acende nos seguintes válvulas, uma de compressão e outra de depressão,
casos: assegure-se periodicamente que funcionem
regularmente.
- baixa pressão do óleo (o acendimento do sinalizador
verifica-se normalmente, sem problemas, mesmo No caso de revisão elimine as incrustações de calcário
como o motor quente e com baixa velocidade); no radiador com uma solução de água e desincrustante
nas proporções indicadas no relativo recipiente.
- interruptor de comando não funciona.
Nunca é conveniente limitar a lavagem só ao radiador,
Se como motor parado e com a chave ligada a luz mas é preciso estendê-la sempre a todo o circuito de
vermelha não se acender, as causas possíveis são: arrefecimento, abastecendo o motor com a solução
- fusível queimado; acima mencionada.

- lâmpada queimada; Faça funcionar o motor durante aproximadamente uma


hora antes de descarregar (com o motor parado) a
- fio da ligação, interrompido solução na válvula de drenagem.

No caso de vazamentos, a vedação do radiador


controla-se mergulhando-o numa bacia de água com
uma temperatura de 20 - 40 oC, introduzindo no radiador
ar sob pressão de 0,98 bar (1 kg/cm2) cerca de dois
minutos (repita o teste pelo menos três vezes).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 103

TERMÔMETRO DA ÁGUA - Controle

Em caso de dúvidas, teste o instrumento mergulhando


a haste na água e controlando a escala com um
termômetro da amostra (repita algumas vezes o teste
para maior segurança).

TERMOSTATO - Substituição

O termostato (1, fig. 12) está colocado na conexão da


tubulação de saída da água do cabeçote. Uma vez
que não é possível nenhuma calibragem, é necessário
substituir o termostato completo quando não são
satisfeitos os dados de temperatura indicados na tabela
na pág. 3.

CORREIAS DE ACIONAMENTO DA BOMBA DE


ÁGUA E ALTERNADOR - Regulagem da tensão
(Op. 10 414 10)

A correia de acionamento das polias da ventoinha da


bomba de água e o alternador está em tensão normal
quando, exercendo uma pressão de 78 - 98 N (8 - 10
kg) no trecho de correia compreendido entre a polia e o
alternador e a polia da bomba de água, a mesma sofre
uma flexão de 10 - 11 mm.

1. Controle com o dispositivo de controle da tensão


das correias 296118, se a flexão for diferente, efetue
o ajuste deste modo.

2. Desaperte a porca (1) de fixação do alternador no


tensor;

3. Desloque o alternador no suporte do tensor até obter


na correia a tensão desejada e bloqueie a porca
(1) desfixação do alternador.

Nota: No caso de montagem de uma nova correia,


repita o controle depois de uma hora de funcionamento
do motor.

84990376 - 08 - 1997
104 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1
RADIADOR
Desmontagem - Instalação (Op. 10 406 10)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas servindo-
se do equipamento de elevação com uma capacidade
suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados.
Verifique se não está ninguém em volta da carga que
vai ser elevada.

1. Retire o tubo de escapamento e abra o capô.


2. Desligue o cabo negativo da bateria.
3. Retire as grades de proteção (1) da ventoinha, do
lado direito e do lado esquerdo.

4. Retire a braçadeira da mangueira flexível (1) inferior


do radiador e descarregue o líquido de refrigeração.

5. Desaperte o parafuso de fixação do cabo (1) de


massa ao suporte frontal.
6. Desligue os fios da buzina.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 105

7. Desligue os fios (1) do sensor de saturação do filtro


de ar.

8. Retire a braçadeira de fixação da mangueira (1) do


coletor de admissão.

9. Retire a braçadeira de fixação da mangueira (1) do


filtro de ar.

10. Retire o sensor (1) de saturação do filtro de ar e


retire o tubo.

84990376 - 08 - 1997
106 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

11. Desaperte o parafuso de ligação da braçadeira de


suporte do capô à braçadeira de fixação do radiador
(1).

12. Desaperte a braçadeira e retire o tubo (1) de ligação


do filtro ao ejetor de pó.

13. Desaperte a braçadeira e retire a mangueira (1)


superiordo radiador.

14. Desaperte a braçadeira e retire o tubo (1) flexível


da tampa do radiador.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 107

15. Desaperte os dois parafusos (1) de fixação do


radiador ao suporte do eixo dianteiro e retire os
parafusos, os espaçadores e os tampões de
borracha inferiores.

16. Retire o radiador (1) e os tampões de borracha


superior.

Para montar o radiador proceda do seguinte modo:


- Monte novamente o radiador fixando-o com dois
parafusos.
- Monte novamente as duas mangueiras flexíveis de
borracha na bomba de refrigeração e no grupo da
válvula termostática. Monte o tubo flexível na tampa
do radiador.
- Monte a braçadeira de suporte do capô com a
braçadeira fixada montada no radiador, apertando
os parafusos de fixação.
- Monte novamente o tubo flexível ao ejetor de pó.
- Monte novamente o tubo de ligação entre o filtro de
ar e o coletor de admissão. Monte novamente o
sensor do filtro de ar saturado.
- Ligue os fios elétricos da buzina, sensor do filtro de ar
saturado e fio de massa.
- Monte novamente as duas grades de proteção laterais
da ventoinha.
- Encha o radiador com líquido refrigerante.
- Volte a ligar o cabo negativo da bateria; feche o capô
do motor.

84990376 - 08 - 1997
108 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1
RETENTOR DIANTEIRO DA ÁRVORE DE
MANIVELAS

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas servindo-
se do equipamento de elevação com uma capacidade
suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados.
Verifique se não está ninguém em volta da carga que
vai ser elevada.

1. Retire o tubo de escapamento e abra o capô.


2. Desligue o cabo negativo da bateria.
3. Retire as grades de proteção (1) da ventoinha, do
lado direito e do lado esquerdo.

4. Retire a braçadeira da mangueira flexível (1) inferior


do radiador e descarregue o líquido de refrigeração.

5. Desaperte o parafuso (1) de fixação do cabo de


massa ao suporte dianteiro.
6. Desligue os fios da buzina.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 109

7. Desligue os fios (1) do sensor de saturação do filtro


de ar.

8. Retire a braçadeira (1) de fixação da mangueira do


coletor de admissão.

9. Retire a braçadeira (1) de fixação do filtro de ar.

10. Retire o sensor de saturação do filtro de ar (1) e


retire o tubo.

84990376 - 08 - 1997
110 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

11. Desaperte o parafuso de ligação da braçadeira de


suporte do capô à braçadeira de fixação do radiador
(1).

12. Desaperte a braçadeira e retire o tubo (1) ligando o


filtro de ar ao ejetor de pó.

13. Desaperte a braçadeira e retire a mangueira flexível


(1) superior do radiador.

14. Desaperte a braçadeira e retire o tubo (1) flexível


da tampa do radiador.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 111

15. Desaperte os dois parafusos (1) de fixação do


radiador ao suporte do eixo dianteiro e retire os
parafusos, os espaçadores e os tampões de
borrachas inferiores.

16. Retire o radiador (1) e os tampões de borrachas


superiores.

17. Desaperte o parafuso (1) de articulação do alternador


ao seu suporte.

18. Desaperte o parafuso (1) de tensão da correia e


retire a correia.

84990376 - 08 - 1997
112 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

19. Retire a ventoinha (1) do radiador.

20. Retire os parafusos (1) de fixação e retire a polia da


árvore de manivelas.

21. Destrave a arruela de fixação, retire a porca (1),


bloqueando adequadamente a árvore de manivelas.

22. Extraia o cubo porta-polia da árvore de manivelas


utilizando a ferramenta nº 291504 (1) e retire a
chaveta.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 113

23. Retire o retentor (1) do seu alojamento.

Para instalar o novo retentor, proceda do seguinte modo:


- Instale o novo retentor, com a ferramenta no. 50138.
- Monte novamente o cubo na árvore de manivelas com
a porca de fixação travando-a com a arruela.
- Monte novamente a ventoinha.
- Monte novamente a correia de acionamento, ajuste a
tensão e aperte os parafusos do alternador.
- Recoloque o radiador fixando-o com os dois parafusos.
- Monte novamente as duas mangueiras flexíveis na
bomba de refrigeração e no grupo válvula
termostática.
- Monte o tubo flexível na tampa do radiador.
- Monte a braçadeira de suporte do capô com a
braçadeira montada no radiador recolocando os
parafusos de fixação.
- Monte novamente o tubo flexível do ejetor de pó.
- Monte novamente o tubo de ligação entre o filtro de
ar e o coletor de admissão. Monte novamente o
sensor de saturação do filtro de ar.
- Monte novamente as duas grades de proteção da
ventoinha.
- Encha o radiador com líquido refrigerante.
- Volte a ligar o cabo negativo da bateria; feche o capô
do motor.

84990376 - 08 - 1997
114 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

BOMBA D'ÁGUA
Desmontagem - Retificação (Op. 10 402 10)

ATENÇÃO
Use sempre ferramentas adequadas para alinhar os
furos. NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

1. Retire o tubo de descarga e abra o capô do motor.


2. Desligue o cabo negativo da bateria.
3. Retire as grades de proteção (1) da ventoinha, do
lado direito e do lado esquerdo.

4. Retire a braçadeira da mangueira (1) flexível e


descarregue o líquido refrigerante.

5. Retire os parafusos de fixação do cárter da ventoinha


(1).

6. Retire as proteções (1) colocadas em cada lado do


radiador.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 115

7. Desligue o defletor da ventoinha para o motor.


8. Desaperte os três parafusos de fixação da ventoinha
ao eixo da bomba d'água, remova a ventoinha o
defletor da ventoinha.

9. Desaperte o parafuso (2) de articulação do alternador.

10. Desaperte o parafuso (1) de tensão da correia.

11. Retire a polia (1) da bomba d'água.

12. Desaperte a braçadeira (1) e retire a mangueira


flexível da bomba d'água.

84990376 - 08 - 1997
116 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

13. Desaperte a porca (1) de fixação de ajuste da tensão


da correia e desloque o alternador para fora.

14. Retire o tubo de ligação da bomba (1) para ter


acesso ao parafuso de fixação (2) da bomba.

15. Desaperte os quatro parafusos (1, fig. 243) de


fixação da bomba d' água ao relativo suporte.

16. Desligue a mangueira flexível do grupo da bomba


d'água depois retire a bomba (1, fig. 244).

Para montar novamente a bomba d'água proceda do


seguinte modo:
- Monte novamente a bomba d'água. Preste muita
atenção às guarnições de vedação presentes na
mangueira vertical, que liga a bomba d'água com o
suporte do grupo da válvula termostática.
- Monte novamente o tubo de ligação na bomba
fixando-o com os dois parafusos.
- Monte novamente a polia e a ventoinha. Monte
novamente ao mesmo tempo, defletor da ventoinha
as duas proteções verticais ao radiador. Fixe o braço
de ajuste da tensão da correia. Aperte o parafuso
de articulação do alternador.
- Monte a mangueira entre a boca da bomba d'água e
a boca da parte inferior do radiador.
- Monte novamente a grade de proteção lateral direita.
- Monte novamente a grade de proteção lateral
esquerda.
- Através da tampa do radiador encha o circuito de
arrefecimento do motor.
- Monte o cabo negativo da bateria e monte novamente
o tubo de escape.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 117

VÁLVULA TERMOSTÁTICA
Desmontagem - Recolocação

ATENÇÃO
Use sempre ferramentas adequadas para alinhar os
furos. NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

1. Desligue o cabo negativo da bateria.


2. Retire o tubo de escape suspendendo o capô (1)
com os cabos usando as ferramentas 50131 e 50132
enganchando neste último o cabo e levante-o.

3. Desligue as ligações elétricas (1) dos faróis dianteiros


(2).

4. Desprenda do capô as molas a gás (1) de


levantamento.

5. Retire os quatro parafusos (1) de fixação das


dobradiças e levante o capô.

84990376 - 08 - 1997
118 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

6. Desaperte os parafusos de fixação da braçadeira


traseira (1) do suporte do capô.

7. Desaperte o parafuso de fixação (1) da braçadeira


central do suporte do capô.

8. Desaperte o parafuso de fixação da braçadeira frontal


(1) e retire o mesmo suporte.

9. Descarregue o líquido refrigerante através da tampa


colocada no bloco do motor.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 119

10. Retire a tela (1) de proteção da ventoinha do lado


direito do radiador.

11. Desaperte a braçadeira e retire a mangueira flexível


(1) de ligação do radiador e da válvula termostática.

12. Retire os parafusos (1) de fixação da tampa da


válvula termostática.

13. Force com uma chave de fenda para separar a


tampa (1) da caixa e retire-a.

84990376 - 08 - 1997
120 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

14. Retire a válvula termostática (1).

Para montar novamente a válvula termostática proceda


do seguinte modo:
- Monte a válvula termostática colocando a junta de
vedação. Monte novamente a parte superior com
parte inferior.
- Introduza o tubo de borracha na mangueira flexível
do grupo completo de válvula termostática, fixe o
tubo com a braçadeira metálica regulável.
- Monte novamente a braçadeira de suporte do capô.
- Monte novamente a tela de proteção direita.
- Encha o circuito de arrefecimento. Abasteça se for
necessário.
- Volte a ligar o cabo negativo da bateria. Feche o
capô e monte novamente o tubo de escape.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 121

BOMBA DE INJEÇÃO BOSCH


Desmontagem - Montagem, sincronização e
sangria (Op. 10 246 14)

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

ATENÇÃO
Use sempre ferramentas adequadas para alinhar os
furos. NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.
1. Retire o tubo de descarga e abra o capô.
2. Desligue o cabo negativo da bateria.
3. Desligue o amortecedor de ressonância do tubo
flexível (1) do acumulador.

4. Retire a tela de proteção (1) desapertando os três


parafusos de fixação do lado direito da ventoinha.

5. Retire a mola (1) de retorno do comando do acelerador


e retire a alavanca (2) do acelerador.

84990376 - 08 - 1997
122 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

6. Desaperte a braçadeira (1) e desligue o tubo flexível


(2) ligado ao dispositivo de partida a frio.

7. Desligue os fios elétricos (1) do solenóide de parada


do motor.

8. Desaperte as conexões (1) na bomba de alimentação


e a conexão (2) na bomba de injeção.

9. Desaperte as conexões no filtro do combustível e


retire os tubos (1) e (2).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 123

10. Desaperte as porcas dos tubos (1) de união da


bomba injetora aos injetores e retire os tubos.

11. Desaperte os parafusos (1) de fixação da tampa (2)


da engrenagem de comando da bomba injetora.

12. Retire a tampa de acesso à cremalheira do volante


(1).

13. Gire o volante, usando um meio apropriado, até


que os dois sinais de referência (4) marcados nas
engrenagens (1) e (2) coincidam.

84990376 - 08 - 1997
124 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

14. Desaperte a porca (1) de fixação do eixo da bomba


injetora à respectiva engrenagem de acionamento.

15. Desaperte as porcas (1) de fixação da bomba na


caixa de engrenagens da distribuição.

16. Extraia a engrenagem (1) de acionamento da


bomba injetora utilizando o extrator 295042 (2).

17. Retire a bomba injetora (1).

Nota: No modelo 65 cv é preciso retirar o filtro do


combustível antes de desmontar a bomba injetora.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 125

18. Retire a junta (1), o espaçador (2) e a junta (3).

Para montar novamente a a bomba injetora proceda do


seguinte modo:
- Monte novamente a engrenagem de acionamento da
bomba injetora, fazendo coincidir as referências de
sincronização marcadas nas engrenagens e fixe com
a porca apropriada. Fixe a bomba com as três porcas,
ao suporte.
- Monte novamente a tampa da engrenagem.
- Volte a montar os dois tubos semi-rígidos de ligação
da bomba injetora/filtro e bomba de alimentação/filtro.
Para facilitar este trabalho, antes, fixe as conexões
no filtro.
- Monte o cabo de parada do motor. Volte a montar na
bomba e nos injetores os tubos de alta pressão.
- Monte novamente a mola de articulação da alavanca
de comando do acelerador da bomba injetora. Volte a
montar todos os tubos flexíveis anteriormente
desmontados.
- Recoloque a tampa de acesso da cremalheira do
volante.
- Monte novamente a tela de proteção no lado direito
da ventoinha.
- Monte novamente no acumulador anti-cavitação o
tubo flexível de vazão do óleo.
- Volte a montar o cabo negativo da bateria. Feche o
capô e monte novamente o tubo de escape.

84990376 - 08 - 1997
126 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

BOMBA INJETORA BOSCH


Sincronização

Se o motor funcionar irregularmente, se notar a falta


dos sinais de referência (1) ou surgirem dúvidas sobre
a sua exatidão,é necessário efetuar a sincronização
procedendo da seguinte maneira:

19. Desaperte as conexões dos tubos de ligação da


bomba injetora aos injetores e retire os tubos.

20. Retire a tampa da engrenagem da bomba injetora.

21. Verifique se coincide o número de referência (4)


marcado nas engrenagens (1) e (2).

22. Retire a tampa de inspeção do volante (1).

23. Gire a árvore de manivelas de modo a levar o


cilindro nº 1 ao PMS (fase de compressão).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 127

24. Verifique através do furo de inspeção do volante


que o alinhamento da seta de referência com a marca
em graus seja de:
65 cv = 6o ± 1o
70 e 80 cv = 4o ± 1o
90 cv = 7o ± 0.5o
100 cv = 7o ± 1o

25. Com a bomba injetora colocada no respectivo


alojamento e com os parafusos de fixação
desapertados, retire o tampão (1) colocado no corpo
da bomba.
26. Monte o comparador 291754 (1,fig. 280) e a relativa
ferramenta 291755 (2) pré-carregando o
comparador em aproximadamente 2.5 mm.
27. Depois, gire lentamente para trás o volante até
levar o elemento bombeador (da bomba injetora) ao
PMI na posição de início de percurso de
bombeamento (evidenciada pelo ponteiro do
comparador que pára de descer).
28. Coloque em zero o ponteiro do comparador e gire
lentamente o volante do motor para a direita (visto
do lado da ventoinha) até chegar ao índice de
referência que corresponde à marca do grau, no
volante.
29. Verifique no comparador se o percurso efetuado
pelo elemento bombeador corresponde a 1 mm;
caso contrário, desaperte os parafusos de fixação
da bomba.
30. Gire a bomba no sentido anti-horário se o percurso
é inferior e no sentido horário se o percurso for
superior até obter o percurso indicado.
31. Uma vez obtida estas condições, aperte as porcas
de fixação da bomba (1, fig. 270) com o torque
especificado na pág. 24.
32. Marque os sinais de referência do ponto da bomba
(1, fig. 274) na carcaça, na bomba e no espaçador
de interface.
33. Retire o comparador 291754 (1) e a respectiva
ferramenta 291755 (2), recoloque o tampão
apertando-o no torque de 8 - 10 Nm (0.8 - 1 kgm).
34. Monte novamente as outras peças procedendo no
modo invertido com relação as operações.

84990376 - 08 - 1997
128 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

BOMBA INJETORA BOSCH


Sangria de Ar

1. Desaperte o tampão (1) no primeiro filtro.

2. Acione a alavanca (1) da bomba de alimentação até


que do furo do filtro saia combustível sem bolhas
de ar, depois aperte novamente o tampão
(1, fig. 281).

3. Desaperte a porca (1) do tubo injetor, dê partida ao


motor e, depois de ter-se assegurado que não saem
mais bolhas de ar, aperte a porca (1).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 129

INJETORES DO MOTOR
Desmontagem - Recolocação (Op. 10 218 30)

ATENÇÃO
Use sempre ferramentas adequadas para alinhar os
furos. NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

1. Desligue o cabo negativo da bateria.


2. Desmonte o capô (1) utilizando as ferramentas 50131
e 50132 e enganchando neste último o cabo e o
guincho.

3. Desligue os fios elétricos (1) dos faróis frontais (2).

4. Desligue do capô as molas a gás de levantamento


(1).

5. Desaperte os quatro parafusos (1) de fixação das


dobradiças e levante o capô.

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130 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

6. Desaperte a conexão (1) do retorno do combustível


dos injetores.

7. Desaperte a conexão (1) do tubo ao injetor.

8. Desaperte as duas porcas (1) da flange de fixação e


retire o injetor.
Para montar novamente o injetor, proceda do
seguinte modo:
- Insira o injetor no respectivo alojamento.
- Recoloque e aperte as duas porcas em duas
etapas. 1a etapa: aperte as porcas em 10 Nm
(1kgm) 2a etapa: aperte as porcas em 25 Nm (2.6
kgm).
- Volte a conectar o tubo de retorno dos injetores.
- Volte a conectar os tubos de alta pressão aos
injetores.
- Recoloque o capô.
- Volte a ligar o cabo negativo da bateria.

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 131

REGULAGEM DA FOLGA ENTRE AS VÁLVULAS E


BALANCINS (Op. 10 106 12)

ATENÇÃO
Use sempre ferramentas adequadas para alinhar os
furos. NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

1. Desligue o cabo negativo da bateria.


2. Prenda o capô (1) utilizando as ferramentas 50131 e
50132 e enganchamento neste último o cabo e o
guincho.

3. Desligue os fios elétricos (1) dos faróis dianteiros


(2).

4. Desligue do capô as molas a gás de levantamento


(1).

5. Desaparafuse os quatro parafusos (1) de fixação


das dobradiças e retire o capô.

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132 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

6. Retire a braçadeira e desligue o tubo do ejetor de


pó.
7. Desaperte os dois parafusos de fixação do suporte
dianteiro do silencioso.
8. Desaperte as porcas de fixação do silencioso ao
coletor de escape e retire o silencioso.

9. Desaperte as quatro porcas (1) de fixação e retire a


tampa.

10. Retire a tampa de inspeção do volante (1).

11. Ajuste a folga entre as válvulas e os balancins


utilizando: o calibrador de folga, a chave (1) e a
ferramenta especial 291883 (2).

NOTA: Antes de proceder o ajuste posicione as


válvulas como descrito na página seguinte.

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 133

REGULAGEM DAS VÁLVULAS DO MOTOR


A cada 900 horas

Folga das válvula de admissão e escape com o


motor frio:
0,30 mm, regulável utilizando-se a ferramenta especial
291883.

Motor 3 cilindros:
Coloque o pistão nº 1 no PMS em fase de
1 2 3
compressão e ajuste a folga das válvulas, A, B, C e
F. Gire a árvore de manivelas uma volta e ajuste as
A B C D E F
válvulas D e E.
1 2 3

A B C D E F

Motor 4 cilindros:
Coloque o pistão nº 1 no PMS em fase de compressão 1 2 3 4
e ajuste a folga das válvulas, A, B, D e E. Gire a árvore
de manivelas uma volta e ajuste as válvulas C, F, G A B C D E F GH
e H.
1 2 3 4

A B C D E F GH

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134 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

BOMBA DE ÁGUA - Revisão


(Operação 10 402 28)

ATENÇÃO
Use sempre ferramentas adequadas para alinhar os
furos. NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

Nota: O rolamento (9) forma uma peça única com o


eixo de comando (10); é um grupo hermético por isso
não precisa de lubrificação durante o trabalho.

Faça a revisão da bomba do seguinte modo:


- Retire a tampa (4) e o parafuso (2) de fixação do eixo
(10) e o rolamento (9).
- Bata ligeiramente na extremidade do eixo (1, fig. 299)
no lado da turbina (5) para quebrar a película de
óxido formada entre o eixo e a turbina; use o extrator
291182 (1, fig. 300) e retire a turbina.
- Retire a bucha de retenção frontal (7, fig. 299).
- Use um punção para extrair do corpo da bomba (6,
fig. 299) o eixo (10) completo com o rolamento (9) e
o cubo da ventoinha (1).

Nota: Desmonte a vedação (reparo) (8, fig. 299) só


quando tiver de ser substituída.

Verifique o estado de desgaste dos componentes


substituindo àqueles estragados.
Monte novamente as peças procedendo do seguinte
modo:
- Monte o eixo (10, fig 299) completo com o rolamento
(9) e o cubo (1) no corpo da bomba (6) e bloqueie-o
com o parafuso (2) de fixação, depois de passar
LOCTITE 242.
- No caso de substituição, introduza a vedação (8,
fig. 299) no alojamento apropriado, utilizando a
ferramenta nº 293280 (1, fig.301).
- Aqueça o rotor (1) num forno com ar, até obter uma
diferença de temperatura de 130 - 150o em relação
ao eixo (2).
- Coloque o rotor (1) no eixo (2), apoiando na
extremidade para não estragar o rolamento, até obter
a folga de funcionamento G = 0.5 - 0.7 mm (vide
fig. 299).
- Monte a guarnição (3, fig. 299) de vedação e a tampa
(4) fixando-a com os parafusos.
84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 135

MOTOR 7) Monte o manômetro de compressão 291309 e


Teste de compressão (Op. 10 001 30) verifique o valor girando o motor através do motor de
partida.
No caso de desempenhos insuficientes do motor,
Para motores em condições de perfeita eficiência, o
verifique, além do sistema de injeção (revisão dos bicos
valor de compressão medido na temperatura de
e da bomba injetora), também a compressão em cada
aproximadamente 40 oC do óleo no cárter, na pressão
cilindro.
atmosférica relativa ao nível do mar (760 mm de
mercúrio) e na rotação de 200 - 280 rpm, a compressão
PERIGO
deve ser 25.5 - 27.5 bar (26 - 28 kg/cm2)
Não utilize fósforos, isqueiros, ou tochas como fonte
de luz na máquina por causa da presença de fluídos 8) Proceda o teste de compressão nos outros cilindros,
inflamáveis. repetindo as operações 4, 5, 6 e 7, descritas
anteriormente, lembrando-se que:
Compressão A compressão mínima permitida num motor
A compressão é uma medida que indica a quantidade desgastado é de 21.6 bar (22 kg/cm2)
de ar admitida e demonstra o estado das peças de A diferença de compressão máxima permitida entre
vedação do cilindro (anéis e válvulas) os diferentes cilindros é de 3 bar (3 kg/cm2).
A uniformidade da compressão dos diferentes cilindros Considere também que a cada 100 metros de altitude
garante um trabalho regular dos próprios cilindros, acima do nível do mar corresponde uma diminuição de
subentendido que em cada cilindro seja injetado para compressão de aproximadamente 1%.
cada fase a mesma quantidade de combustível.

Uma baixa compressão não só diminui o desempenho CONSIDERAÇÕES:


do motor, como não permite ao combustível queimar
totalmente, pois faltará o ar necessário para uma perfeita Compressão uniforme
combustão.
Mesmo que se queira obter sempre os mais altos
Então, o motor não rende e consome excessivamente, valores de compressão, o mais importante é verificar
com conseqüente fumaça no escape e redução das a uniformidade da compressão nos cilindros, porque
galeiras de escape. determina o regular funcionamento do 360o motor.
Da compressão também depende a temperatura do
motor (com o motor frio há valores de compressão Grandes perdas de compressão
mais baixos, com o motor quente há valores de
Se se verificarem grandes perdas de compressão num
compressão mais altos), a compressão deve ser
cilindro, é aconselhável repetir o teste.
medida somente com o motor à temperatura de
trabalho. Porém, antes da medição despeje óleo normal de
motor (aproximadamente uma colher) através do
O teste deverá ser efetuado, utilizando o aparelho para
orifício onde se monta o injetor no cabeçote.
testar a compressão 291309 como se segue:
Faça o motor girar um pouco para distribuir o óleo nas
1) Aqueça o motor a temperatura de trabalho.
partes laterais do cilindro e repita o teste, comparando
2) Desligue o motor. os dois valores dos testes efetuados.
3) Desligue o fio do solenóide de parada do motor na
Se no segundo teste verificar valores mais altos, é
bomba injetora para fechar a válvula e a passagem do
indício de anéis ou cilindros desgastados.
combustível aos injetores;
Se pelo contrário, os valores no segundo teste não
4) Retire o injetor respectivo ao cilindro a ser testado;
são mais altos, o problema deve ser nas válvulas.
5) Efetue algumas rotações no motor mediante o motor
Só um leve melhoramente da compressão indica, que
de partida até que possam ser expulsos os eventuais
tanto as válvulas quanto os anéis não estão em ordem.
resíduos de carbono;
6) Monte o adaptador 293862 no lugar do injetor
anteriormente desmontado.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 

SEÇÃO 18 - EMBREAGEM

Capítulo 1 - Embreagem

CONTEÚDO

Seção Descrição ....................................................................................................................... Página

18 000 Características gerais ............................................................................................................. 1


Torques de aperto ................................................................................................................... 3
Ferramentas ............................................................................................................................ 4
Cortes ...................................................................................................................................... 4
Avaliação de avarias ............................................................................................................... 6
Desmontagem - Instalaçào ..................................................................................................... 7
Revisão ................................................................................................................................. 20
Verificações, medições e reparações ................................................................................... 24
Ajustes .................................................................................................................................. 26

EMBREAGEM LUK 11"/11" (Mod. 65 cv, ver fig. 1)

Tipo .................................................................................................. grupo de duas embreagens


com um disco, a seco

Sistema de comando ....................................................................... mecânico: com pedal para a


embreagem principal;
com alavanca manual para a
embreagem da TDF

Mecanismo de engate e desengate .................................................. mola prato, única

Tipo de revestimento dos discos acionados .................................... aglomerados orgânicos

Espessura dos discos acionados

– embreagem principal (9, fig. 1) ................................................... mm 9,7 – 10,3

– embreagem TDF (11, fig 1) ........................................................ mm 7,3 - 7,9

– limite de desgaste ...................................................................... mm consulte págs. 24 e 25

Folga entre o colar da embreagem principal e o


respectivo alojamento ...................................................................... mm 0.050 – 0.151

Folga entre o colar da embreagem da TDF e o


respectivo alojamento ...................................................................... mm 0.060 – 0.180

Ajuste da complanaridade das alavancas de desengate ................ consulte pág. 26

Ajuste dos comandos da embreagem ............................................. consulte pág 27

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SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1
EMBREAGEM LUK 12" (mod 65 cv, ver fig. 2)

Tipo .................................................................................................. com um disco a seco

Comando .......................................................................................... mecânico com pedal

Mecanismo de engate e desengate .................................................. mola prato (Belleville)

Tipo de revestimento do disco acionado a partir da


embreagem principal ....................................................................... aglomerado orgânico

Espessura do disco de fricção da embreagem principal (1, fig. 2) . mm 9.7 - 10.3

– limite de desgaste do disco de fricção ...................................... mm ver pág. 26

Folga entre o colar de desengate (3) e o respectivo suporte ......... mm 0.050 – 0.151

Ajuste dos comandos da embreagem ............................................. ver pág. 27

EMBREAGEM LUK 12" (Mod. 70 cv, 80 cv, 90 cv e 100 cv, ver fig. 2)

Tipo .................................................................................................. com um disco a seco

Comando ......................................................................................... mecânico, com pedal

Mecanismo de engate e desengate .................................................. mola prato (Belleville)

Tipo de revestimento do disco acionado da embreagem principal ... pastilhas de cerametalic

Espessura do disco de fricção da embreagem principal (1, fig. 2) ... mm 9.6 – 10.4

– limite de desgaste do disco de fricção ....................................... mm ver pág. 26

Folga entre o colar de desengate e o respectivo suporte ................. mm 0.050 - 0.151

Ajuste dos comandos da embreagem .............................................. ver pág. 27

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 !

EMBREAGEM LUK 12" (Mod. 70 cv, 80 cv, 90 cv, ver fig. 3)

Tipo .................................................................................................. grupo de duas embreagens com


um disco, a seco

Comando .......................................................................................... mecânico: com pedal para a em-


breagem principal; com alavan-
ca manual para a embreagem
TDF

Mecanismo de engate e desengate .................................................. mola prato (Belleville)

Tipo de revestimento do disco acionados:

– embreagem principal (todos os modelos): .................................. pastilhas cerametalic

– embreagem TDF (todos os modelos) ......................................... aglomerados orgânicos

Espessura do disco de fricção:

– embreagem principal .................................................................. mm 9.6 – 10.4

– embreagem TDF ........................................................................ mm 7.3 – 7.9

– limite de desgaste ...................................................................... mm ver págs. 24 e 25

Folga entre o colar de desengate da embreagem principal e o


respectivo alojamento ...................................................................... mm 0.050 – 0.151

Folga entre o colar da embreagem TDF e o respectivo


alojamento ....................................................................................... mm 0.060 – 0.180

Ajuste da complanaridade das alavancas de desengate ................ ver pág. 26

Ajuste dos comandos da embreagem ............................................. ver pág. 27

TORQUE DE APERTO

DESCRIÇÃO Rosca Torque de aperto


Nm kgm

Parafusos de fixação da embreagem 11"/11" ao volante do


motor (1, fig. 46) .......................................................................... M 8 x 1.25 25 2.6

Parafusos de fixação do garfo do comando do


colar (7, fig. 1) .............................................................................. M 16 x 1.5 157 16

Parafusos de fixação da embreagem 12"/12" ao volante do


motor (1, fig. 46) .......................................................................... M 10 x 1.25 59 6

Parafusos de fixação da embreagem no motor (3,fig. 1) ............ M 12 x 1.25 98 10

Porcas de fixação da tampa (6, fig. 1) ........................................ M 8 x 1.25 17 1.7

&"''!%$ - 08 - 1997
" SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1
FERRAMENTAS

AVISO – As operações descritas nesta seção só


devem ser realizadas utilizando as ferramentas
ESSENCIAIS que aparecem a baixo com o símbolo
(X).
Contudo, para uma maior segurança e para obter os
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa
tempo e esforços, recomendamos que estas
ferramentas essenciais sejam usadas em conjunto
com as ferramentas específicas que são enumeradas
em abaixo e determinadas ferramentas que serão
feitas segundo os desenhos de construção que são
dados neste manual.

Lista das ferramentas específicas necessárias para


as várias operações descritas nesta seção.
282320 Cavalete de desmontagem do trator.
295022 Pino para centragem dos discos e ajuste
das embreagens 11"/11", 12", 12"/12".
295023 Cruzeta de ajuste da embreagem (com
295022)
293763 Série de chaves para o ajuste das
embreagens 11"/11" LUK, VALEO, OMG.
292888 Pinos guia para a montagem do motor na
caixa da embreagem.

Corte longitudinal da embreagem LUK 11"/11"


1. Ajuste para alavancas de desengate da
embreagem TDF.
2. Mola prato (Belleville).
3. Parafusos e porcas de fixação da caixa da
embreagem no motor.
4. Alavancas de desengate da embreagem TDF.
5. Mangas de comando de desengate da
embreagem principal e da TDF, completas com
mancais axiais (Colares).
6. Porcas de fixação da tampa da manga.
7. Parafuso de fixação do garfo.
8. Alavanca de desengate da embreagem principal.
9. Disco de fricção principal.
10. Ajuste para alavancas de desengate da
embreagem principal.
11. Disco de fricção da TDF.
12. Rolamento no volante do motor.
D = 97.5 mm. Distância nominal das alavancas de
desengate (8) do plano de apoio da embreagem
no volante do motor.
D1 = 139.5 mm. Distância nominal das alavancas de
desengate (4) do plano de apoio da embreagem
no volante do motor.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 #

Corte longitudinal da embreagem LUK 12"

1. Disco da embreagem principal.


2. Mola do diafragma.
3. Manga de comando de desengate, completa com
mancal axial. (Colar)
4. Porcas de fixação da tampa da manga.
5. Parafuso de fixação do garfo.
6. Parafusos e porcas de fixação da caixa da
embreagem no motor.

Aviso – Na nova montagem da embreagem, verifique


se os discos de fricção estão orientados como é
mostrado na figura.

Corte longitudinal da
embreagem LUK 12"/12"
1. Ajuste para alavancas de desengate da
embreagem TDF.
2. Mola prato (Belleville).
3. Parafusos e porcas de fixação da caixa de
embreagem no motor.
4. Alavancas de desengate da embreagem TDF.
5. Manga de comando de desengate da embreagem
principal e TDF, completa com mancais axiais.
(Colares)
6. Porcas de fixação da tampa da manga.
7. Parafusos de fixação dos garfos.
8. Alavancas de desengate da embreagem
principal.
9. Disco de fricção principal.
10. Ajuste para alavancas de desengate da
embreagem principal.
11. Disco de fricção da TDF.
12. Rolamento no volante do motor.
D = 102.5 mm. Distância nominal das alavancas
de desengate (8) do plano de apoio da
embreagem no volante do motor.
D1 = 144.5 mm. Distância nominal das alavancas
de desengate (4) do plano de apoio da
embreagem (volante).

&"''!%$ - 08 - 1997
$ SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1
AVALIAÇÃO DE AVARIAS DA EMBREAGEM

Problemas Causas possíveis Verifique os dados respectivos


nas páginas indicadas; substitua
as peças gastas e efetue o ajuste
A embreagem patina. 1. Desgaste dos discos de das alavancas e dos comandos da
fricção (11 e 9,págs. 4–5), embreagem.
desgaste da placa de pressão
do volante (1–2–3–4, pág. 24). Substitua a mola prato.
2. Mola prato (2, págs. 4 e 5)
deformada ou estragada. Substitua os discos; elimine a
causa geradora da presença de
3. Óleo ou graxa no material de lubrificante na caixa da em-
atrito dos discos (11 e 9 págs. breagem e limpe cuidadosamente
4–5). as superfícies de atrito.

Verifique as articulações e
lubrifique.
1. Endurecimento dos comandos
A embreagem arranha. externos. Substitua o disco e efetue o ajuste
da alavanca do comando da
2. Disco da fricção (9) embreagem.
deformado.
Substitua o disco da fricção.
3. As molas do cubo do disco da
embreagem (9) estão estra-
gadas. Substitua os discos; elimine a
causa geradora da presença de
4. Óleo ou graxa nas superfícies lubrificante na caixa de
de atrito dos discos de fricção embreagem e limpe cuida-
(11 e 9). dosamente as superfícies de
atrito.

Substitua os discos (efetue os


ajustes).
1. Discos de fricção (11 e 9)
A embreagem está presa e deformados. Verifique, substitua as peças
arrasta.
avariadas e lubrifique.
2. Gripagem dos comandos
externos. Ajuste os comandos (ver pág. 27).
3. Comandos mal ajustados. Substitua o mancal.
1. Mancal axial desgastado. Substitua o disco.
Embreagem ruidosa no engate e/
ou no desengate. 2. Disco da fricção (9) com molas
do cubo danificados. Verifique as articulações e
lubrifique.
1. Endurecimento dos comandos
Pedal da embreagem demasiado externos. Verifique as articulações e
duro ao acionar. lubrifique.
2. Endurecimento da articulação
do pedal.

Soluções

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 %

EMBREAGEM

Desmontagem–instalação (Op. 18 110 10)

Para ter acesso à embreagem é necessário separar


o motor completo com eixo frontal da transmissão

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas
servindo-se do equipamento de elevação com uma
capacidade suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados. Verifique
se não está ninguém em volta da carga que vai ser
elevada.

ATENÇÃO
Use as ferramentas adequadas para alinhar os furos.
NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

Proceda do seguinte modo:

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Esgote o óleo da caixa de transmissão/caixa de


velocidades.

3. Esgote o líquido refrigerante da instalação de


arrefecimento do motor.

4. Desmonte a caixa porta-ferramenta e extraia a


respectiva braçadeira de suporte (1).

5. Retire o contrapino (1) de trava do pino de


bloqueio dos pesos.

&"''!%$ - 08 - 1997
& SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1
6. Retire o pino (1) e retire os pesos frontais (2).

7. Retire o tubo de escape e enganche o capô (1)


com a ferramenta n. 50131 e 50132, enganche
neste último a corrente e o guincho.

8. Desligue os conectores (1) dos faróis frontais


(2).

9. Desengate as molas a gás (1) do capô.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 '

10. Desaperte os quatro parafusos (1) de fixação


das articulações e retire o capô.

11. Retire a tela de proteção (1) da ventoinha do


lado direito.

12. Retire a braçadeira metálica (1) de fixação dos


tubos rígidos de passagem do óleo da bomba e
dos tubos do levantador.

13. Desligue a mangueira flexível (1) do tubo de


sucção da bomba hidráulica.

&"''!%$ - 08 - 1997
 SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1
14. Desligue a mangueira flexível (1) de sucção da
bomba do levantador.

15. Desligue o tubo (1) de vazão da bomba do


levantador.

16. Desligue o tubo (1) do combustível da vela de


pré-aquecimento.

17. Desligue o tubo (1) de retorno do combustível


dos injetores e o tubo de ligação do depósito ao
filtro decantador.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 

18. Retire a braçadeira completa do filtro de


combustível (1).

19. Retire a braçadeira (1) de suporte dos tubos


flexíveis dos freios.

20. Desligue o conector elétrico (1) do sensor da


temperatura da água.

21. Desligue as conexões elétricas (1) localizadas


entre a cabina e o motor no lado esquerdo.

&"''!%$ - 08 - 1997
 SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1
22. Desligue a conexão elétrica do sensor de
pressão do óleo do motor. Desligue o comando
do multímetro (1) e retire a braçadeira de
bloqueio da respectiva proteção.

23. Retire a braçadeira (1) de retenção dos tubos


dos cilindros da direção hidrostática.

24. Desligue os dois tubos flexíveis (1) de pressão


e de retorno do óleo aos cilindros da direção
hidrostática.

25. Desligue o tubo flexível (1) do acumulador (2)


colocado na vazão da bomba hidráulica.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 !

26. Desligue o tubo flexível (2) do acumulador


anticavitação (1) colocado no retorno do grupo
da direção.

27. Retire os parafusos frontais, centrais e traseiros


de fixação da proteção do cardã do eixo dianteiro
e desmonte a proteção (1).

28. Retire o anel trava (2) e desloque como é


indicado pela flecha a luva (1) para soltá-la da
ranhura existente no eixo frontal.

29. Retire o anel trava (2) e desloque como é


indicado pela flecha a luva (1) para soltá-la da
ranhura do eixo da caixa de transferência.

&"''!%$ - 08 - 1997
" SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1
30. Retire os parafusos de fixação do suporte central
(1) do cardã e retire o cardã completo com
suporte.

31. Retire o tubo rígido (1) de pressão do óleo do


distribuidor de comando de engate da tração
dianteira.

32. Desaperte os quatro botões (1) e retire as duas


tampas (2) do painel de instrumentos.

33. Desencaixe o pino de fixação do pedal de


bloqueio do diferencial, do eixo de acionamento
(2), retire o pedal e o tapete (1).

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 #

34. Retire as tampas (1) para ter acesso aos


parafusos superiores de fixação do motor.

35. Desengate o cabo do acelerador do pedal de


comando (1).

36. Desaperte as duas porcas (2) (uma de cada


lado) de fixação da cabina aos coxins fixados
nos suportes (1).

37. Levante a cabina na frente aproximadamente


seis centímetros.

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$ SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1
38. Desaperte as duas porcas e os dois parafusos
de fixação do motor na transmissão, pelo acesso
dos dois entalhes fendidos (1).

39. Desaperte os quatro parafusos (1) inferiores de


fixação do motor à transmissão.

40. Posicione as duas cunhas (3) no eixo dianteiro


para evitar oscilações do motor na articulação
do eixo. Posicione o cavalete de desmontagem
do trator 292320, dispondo o suporte fixo (1)
debaixo da caixa de transmissão na área das
flanges de acoplamento ao motor e o suporte
móvel (2) debaixo do motor, nas proximidades
da flange de engate à caixa de transmissão,
como é mostrado na fig. 41.

41. Posicione um outro suporte móvel da ferramenta


n. 292320 debaixo do suporte dos pesos
dianteiros para evitar qualquer perigo de queda
para a frente do motor ao remover a caixa da
transmissão.

42. Interponha blocos de madeira (1) entre os


cavaletes e o trator, ajuste os parafusos de
posicionamento na altura dos cavaletes, fazendo
os blocos (1) estarem em contato com o trator.

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SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 %

43. Coloque um cavalete fixo (1) debaixo do suporte


da barra de tração e puxe o freio de mão.

44. Retire a braçadeira (1) de suporte dos tubos de


aquecimento da cabina.

45. Desaperte os últimos quatro parafusos de


fixação do motor à caixa de transmissão.

46. Desligue os três conectores elétricos (1) da


respectiva braçadeira.

47. Separe o motor da transmissão.

48. Retire o espaçador (1) colocado entre o motor


e a transmissão.

&"''!%$ - 08 - 1997
& SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1
49. Insira a ferramenta (2) 295022 no rasgo da
embreagem. Desaperte os seis parafusos (1) de
fixação da embreagem ao volante do motor e
retire o grupo da embreagem.

Para montar novamente o motor, proceda do seguinte – Certifique-se de que os cabos ou os fios não ficam
modo: esmagados entre os dois corpos.

– Monte a embreagem utilizando a ferramenta n. – Insira e bloqueie os parafusos de fixação do motor


295022. Monte a embreagem no volante do motor à caixa da embreagem.
fixando-a com os seis parafusos.

– Ligue os dois cabos enganchados no corrimão


– Efetue o ajuste da altura dos alavancas de da cabina, ao gancho do guincho.
desengate da embreagem como é descrito no
pág. 26.
– Levante novamente a parte dianteira da cabina 6
cm.
– Limpe o espaçador e a superfície de contato da
caixa de embreagem, raspe também a superfície
do motor da velha massa de vedação. – Aperte a braçadeira do suporte dos tubos dos
freios; no lado direito, abaixe o guincho e desligue
os cabos do corrimão.
– Aplique a massa de vedação LOCTITE ou
SILASTIC nas superfícies de contato do motor
e do espaçador. Monte o espaçador nos – Retire os cavaletes da ferramenta n. 292320
prisioneiros aparafusados no motor. colocados debaixo do motor e da caixa de
velocidades/transmissão e o cavalete colocado
debaixo do suporte da barra de tração.
– Aplique a massa de vedação LOCTITE ou
SILASTIC também nas superfícies da caixa de
embreagem. – Fixe a cabina com os dois parafusos frontais.

– Coloque calços de madeira debaixo das rodas – Ligue o tubo flexível ao tubo de retorno do
traseiras, certifique-se de que o freio de mão está combustível dos injetores.
puxado e que os cavaletes fixos estão bem
colocados.
– Volte a ligar o tubo à vela de aquecimento e por
último ao filtro decantador.
– Aproxime o grupo do motor do eixo frontal para o
lado da caixa da embreagem, empurrando as
rodas frontais. Preste atenção aos tubos rígidos – Monte novamente o suporte do filtro do
de sucção do óleo e ao tubo de pressão no combustível, fixando-o na caixa do motor. Ligue
distribuidor de comando de engate da tração os dois tubos semi-rígidos no suporte.
dianteira.

– Ligue os dois tubos de vazão e retorno óleo do


– Gire o motor acionando a ventoinha para permitir distribuidor da direção hidrostática.
que a luva estriada encaixe no eixo da TDF.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 '

– Monte novamente os tubos rígidos de sucção – Monte novamente o cardã da tração dianteira e
do óleo nas bombas; fixe as mangueiras de a proteção.
borracha com as braçadeiras.

– Volte a ligar o cabo do acelerador ao pedal.


– Monte novamente na respectiva bomba, o tubo
rígido de vazão do óleo à bomba do levantador
hidráulico. Lembre-se de montar novamente o
O-ring. – Monte o cabo da embreagem no pedal de
comando e bloqueie a luva na braçadeira
limitadora de curso.

– Fixe os três tubos com a braçadeira metálica


regulável.
– Recoloque as tampas de plástico nos entalhes
de acesso no piso da cabina e no tapete.

– Monte novamente todas as ligações elétricas


no suporte vertical.
– Monte novamente os painéis de proteção da
coluna de direção.

– Monte novamente a união dos tubos de


aquecimento da cabina no espaçador do motor
a caixa de embreagem. Ligue os tubos flexíveis – Monte novamente as telas laterais de proteção
de borracha com a união. da ventoinha do motor.

– Ligue os dois tubos flexíveis da direção na união – Proceda da mesma maneira em relação ao capô
colocada no eixo dianteiro do lado esquerdo, na desmonagem. Aperte as dobradiças do capô
fixe os dois tubos com uma braçadeira especial, na respectiva braçadeira de suporte. Engate os
e ajuste esta última com um parafuso no corpo dois pistões pneumáticos no capô, as ligações
do trator. dos faróis dianteiros e retire os cabos.

– Monte novamente o multímetro e fixe a manga – Monte novamente o suporte (suporte da bateria)
com a respectiva braçadeira. à caixa da embreagem. Monte o suporte rotativo
com a bateria no suporte fixo.

– Monte o silencioso do escape no coletor de


escape, com a junta. Fixe a parte frontal do – Monte novamente os pesos frontais, fixe-os com
silenciador com a braçadeira de suporte vertical o pino vertical.
e monte o tubo flexível do ejetor de pó.

– Monte novamente o suporte na caixa de


– Fixe a braçadeira de suporte do capô no suporte ferramentas; por último, fixe-o ao trator.
do radiador.

– Encha a caixa de transmissão/velocidades com


– Monte o tubo rígido de alimentação de óleo às o óleo retirado durante a desmontagem.
válvulas de desligar a tração e do bloqueio do
diferencial.

– Coloque líquido de arrefecimento, no radiador.

&"''!%$ - 08 - 1997
 SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1
EMBREAGEM DE DISCO DUPLO 11" e 12"

Revisão na bancada (Op. 18 110 30)

1. Desaperte as três porcas (1) de ajuste da


embreagem da TDF.

2. Retire a placa de pressão (1) com as três molas


helicoidais (2) e as três arruelas.

3. Coloque os três grampos (1) a 120o no corpo da


embreagem e comprima progressivamente com
cuidado a mola prato (Belleville).

4. Extraia os seis grampos (1) de retenção da mola


das respectivas sedes.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 

5. Retire os três grampos e retire a mola prato (1).

6. Desaperte as três contraporcas (1) dos


parafusos de ajuste das alavancas da
embreagem principal.

7. Desaperte os três parafusos (1) de ajuste das


alavancas da embreagem principal.

8. Retire a placa de pressão da embreagem


principal.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1
9. Retire o disco de fricção (1) da embreagem
principal.

10. Retire as molas (1) das alavancas de comando


da embreagem TDF.

11. Retire os pinos (1) de articulação da embreagem


TDF.

12. Retire as molas das alavancas (1) de comando


da embreagem principal.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 !

13. Retire o pino (1) de articulação das alavancas


de comando da embreagem principal.

Para a montagem proceda do seguinte modo:

– Monte novamente os pinos de articulação das


alavancas das respectivas molas.

– Monte novamente o disco da embreagem


principal na caixa da embreagem.

– Instale o disco de pressão da embreagem


principal, fixando-a nos pinos mediante
parafusos.

– Apoie a mola prato, coloque os três grampos


cuidadosamente e comprima progressivamente
a mola; insira os seis grampos de bloqueio,
certificando-se de que estão bem colocados nos
alojamentos e retire os grampos.

– Monte o disco de fricção da embreagem da TDF;


insira nos pinos com articulação as três arruelas
e as molas helicoidais, aperte com as três
porcas.

&"''!%$ - 08 - 1997
" SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1
VERIFICAÇÕES, MEDIDAS E OPERAÇÕES DE REPARAÇÃO – EMBREAGEM DE DISCO DUPLO

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos, as luvas e os sapatos de
proteção.

Dimensões dos componentes da embreagem de


disco duplo 11"/11"

A ≥ 15.5 mm; B ≥ 22.7 mm; C ≥ 71.4 mm; D ≥ 55.6


mm
1. Volante do motor.
2. Disco de pressão da embreagem da TDF.
3. Disco de pressão da embreagem principal.
4. Tampa da embreagem.

Dimensões dos componentes da embreagem de


disco duplo 12"/12"

A ≥ 13.1 mm; B ≥ 24.5 mm; C ≥ 79.8 mm; D ≥ 58.1


mm
1. Volante do motor.
2. Disco de pressão da embreagem TDF.
3. Disco de pressão da embreagem principal.
4. Tampa da embreagem.

– Verifique o desgaste dos discos de fricção (11,


fig. 1 e 3) da embreagem principal (9) e substitua-
os se os revestimentos estão gastos ou próximos
do desgaste no plano do material de atrito.
– Substitua o disco se as superfícies em
aglomerado orgânico estiverem embebidas em
óleo.

Dimensões mínimas admitidas depois de retificar


as peças sujeitas a desgaste para as embreagens
de disco duplo 11"/11" e 12"/12".

– Verifique as condições das superfícies de atrito


dos discos de pressão da tampa da embreagem.
Em geral é admitido remover, mediante
usinagem, até 1 mm de material das superfícies
de atrito em ferro fundido da tampa de suporte
da embreagem (4) e dos anéis da placa de
pressão (3 e 2) e do volante do motor (1).

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 #

Quando reparar nas peças (1), (2), (3) e (4) (fig. 60 e


61), com remoção de material, proceda do seguinte
modo:

– Se for necessário retificar a superfície de atrito


no volante do motor (1, fig. 60 e 61), lembrando
que a retificação máxima admitida respectiva à
cota nominal * (ver fig. 62, 63 e 64) é de 1 mm.

Para volantes do motor das embreagens de disco


duplo com 11"/11" (ver fig. 63) e 12"/12" (ver fig.
64), é necessário depois de retificar, restabelecer
o rebaixo externo de 0.5 mm como é mostrado
na figura.

Nota – A figura 62 corresponde ao volante do motor


respectivo às embreagens com um só disco 11" e
12".

– Quando for necessário retificar a superfície de


atrito no disco de pressão da embreagem da TDF
(2 , fig. 60 e 61), é preciso lembrar que o valor do
material removido em relação à cota nominal (A),
deve ser retirado também da base de apoio da
tampa (4), para restabelecer a posição original
do disco de pressão (2) em relação ao volante
do motor.

– Quando são efetuadas retíficas nas superfícies


de atrito do anel do disco de pressão da
embreagem principal (3, fig. 60 e 61) ou na tampa
da embreagem (4), não esqueça que a remoção
de material não pode ser compensada com
usinagem da tampa da embreagem (4).

Por isso é preciso ter em consideração que deve


remover a menor quantidade de material possível
nas peças (3 e 4) para prolongar a vida da
embreagem.

Nota – Depois de várias retificações das peças (3 e 4


fig. 60 e 61), o disco de fricção da embreagem principal
começa a patinar, sendo preciso substituir toda a
embreagem.

– Monte novamente a embreagem como é


mostrada na pág. 23.

&"''!%$ - 08 - 1997
$ SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1
COMPLANARIDADE (ALTURA IGUAL) DAS
ALAVANCAS DE DESENGATE DA EMBREAGEM
DE DISCO DUPLO

1. Depois de ter verificado a embreagem, instale a


ferramenta de centragem 295022 (3), e monte a
embreagem completa com disco TDF no volante
do motor apertando os parafusos de fixação (1)
ao torque especificado na pág. 3. Instale o
gabarito 295023 (2) e ajuste mediante o calibrador
de folgas a complanaridade das alavancas de
desengate da embreagem principal (4) até obter
uma folga igual a 0.1 mm.

2. Rode o gabarito 295023 (2) e ajuste mediante o


calibrador de folga a complanaridade das
alavancas de desengate da embreagem da TDF
(1) para obter uma folga de 0.1 mm. Remova as
ferramentas n. 295023 e 295022.

EMBREAGEM DE UM SÓ DISCO

1. Insira a ferramenta de centragem 295022 (1),


desaperte os parafusos (2) de fixação ao volante
do motor e retire o grupo da embreagem.

2. Verifique o desgaste do disco (1) e substitua-o


se os rebites de fixação das placas estão gastos
ou próximos do plano das placas acima
mencionadas.
Em caso de avaria do grupo do platô (2)
substitua-o integralmente..

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 18 - EMBREAGEM - CAPÍTULO 1 %

AJUSTE DO COMANDO DA EMBREAGEM


PRINCIPAL (Op. 18 100 40)

Quando a posição do pedal da embreagem (2), requer


ajuste ou quando foi verificada a embreagem, verifique
a distância "A", do pedal de comando da embreagem
principal para que seja de 185 mm da plataforma para
tratores sem cabine e 162 mm para tratores com
cabine; caso contrário, ajuste como segue:

– Desaperte os botões (1) para ter acesso aos


órgãos de ajuste.

– Desaperte a contraporca (1) e gire no sentido no


sentido anti-horário a porca (2).

– Verifique se a distância "A", fig. 69 corresponde


à respectiva cota.

– Aperte a contraporca (1).

– Verifique novamente se o percurso do pedal da


embreagem (2) é o indicado (A).

– Aperte novamente os botões (1).

Nota – Contrariamente ao pedal da embreagem


principal, a ligação do comando da embreagem TDF
não requer nenhum ajuste porque é de ajuste
automático.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO
Capítulo 1 - Transmissão Mecânica (12 x 4)

CONTEÚDO

Seção Descrição Página

21 000 Dados Principais ............................................................................................................... 1


Torques de aperto ............................................................................................................. 2
Ferramentas ...................................................................................................................... 3
Cortes ............................................................................................................................... 5
Descrição e funcionamento .............................................................................................. 7
Detecção de avarias ......................................................................................................... 8
21 110 Desmontagem e Instalação ................................................................... consulte seção 27

21 000 - DADOS PRINCIPAIS - TORQUES DE APERTO - CORTES - FERRAMENTAS - DESCRIÇÃO E


FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE AVARIAS

DADOS PRINCIPAIS DA CAIXA DE VELOCIDADES E DO REDUTOR

Caixa de velocidades ................................................................ com 4 velocidades com engrena-


mento constante e sincro-
nizadores em todas as marchas
Tipo das engrenagens ............................................................... com dentes helicoidais
Redutor ...................................................................................... do tipo em cascata com 3 gamas
em marcha para frente e 1 gama
em marcha ré, para um total
de 12 marchas para frente e 4
marchas à ré
- Tipo das engrenagens com dentes retos
- Relações de redução:
23 x 17 = 1:5.49
• lenta ........................................................................................
43 x 50
• intermediária ........................................................................... 23 x 17 = 1:2.35
43 x 34
• rápida ...................................................................................... 1

Comando da caixa de velocidades e do redutor ........................ independentes, aravés de


alavancas manuais localizadas
à direita do operador
Espessura do anel de ajuste do eixo acionado da caixa de
velocidades (5, pág. 5) .............................................................. mm 3.00-3.25-3.50-3.75-4.00
Diâmetro interno das engrenagens comandadas da caixa de
velocidades ............................................................................... mm 50.050 - 50.075
Diâmetro externo das buchas (17) ............................................. mm 49.925 - 49.950
Folga entre as engrenagens e as buchas .................................. mm 0.100 - 0.150
Diâmetro do eixo comandado da caixa de velocidades (19) ...... mm 39.175 39.191
Diâmetro interno das buchas (17) .............................................. mm 39.200 - 39.239
Folga entre o eixo e as buchas ................................................. mm 0.009 - 0.064

84990376 - 08 - 1997
2 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

Diâmetro do eixo da embreagem de tomada de força (4, pág. 5) mm 24.979 - 25.000


Diâmetro interno da bucha colocada (1) .................................... mm 25.040 - 25.092 (1)
Folga entre o eixo da embreagem de tomada de força e a
respectiva bucha ....................................................................... mm 0.040 - 0.113
Interferência de colocação da bucha no eixo acionado da caixa
de velocidades .......................................................................... mm 0.037 - 0.091
Molas (16, pág. 6) das esferas de detenção dos eixos seletores
da caixa de velocidades e redutor:
- comprimento da mola livre ...................................................... mm 30
- comprimento da mola sob carga de 50 - 56 N (5.13 - 5.67 kg) mm 25.5
Molas de detenção das alavancas de comando da caixa de
velocidades e redutor:
- comprimento da mola livre ...................................................... mm 75
- comprimento da mola sob carga de 94 - 104 N (9.6 - 10.6 kg) mm 42

(1) Medida a ser obtida depois de colocação sem alargamento.

TORQUES DE APERTO

Torque de aperto
PARTES Rosca
Nm kgm

Parafusos ou porcas de fixação da caixa da embreagem/inversor


e redutor suplementar ao motor (C1) .............................................. M 12 X 1.25 98 10

Porcas de fixação da tampa (C2) ................................................... M 8 x 1.25 17 1.7

Porcas de fixação da tampa superior da caixa de transmissão


posterior/caixa de velocidades (C3) ................................................ M 10 x 1.25 59 6

Parafusos de fixação das tampas dos rolamentos dos eixos de


comando e comandado da caixa de velocidades (C4) .................... M 8 x 1.25 28 2.9

Porca de bloqueio do eixo das engrenagens comandadas (C5) ..... M 32 x 1.5 294 30

Parafusos de fixação da caixa da embreagem/inversor redutor


suplementar à caixa de transmissão traseira / caixa de
velocidades (C6) ............................................................................. M 12 x 1.25 98 10

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 3

FERRAMENTAS ESPECIAIS Lista das ferramentas específicas necessárias às várias


operações contidas nesta seção.
Aviso - As operações descritas nesta seção só devem
ser realizadas utilizando as ferramentas ESSENCIAIS 292320 Carrinho para desmontagem do trator.
que aparecem em baixo com símbolo (X).
Contudo, para uma maior segurança e para obter os 291517 Gancho para levantamento da carcaça
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa tempo da embreagem.
e esforço, recomendamos que estas ferramentas
essenciais sejam usadas em conjunto com as 290090 Cavalete rotativo para revisão.
ferramentas específicas que são enumeradas a seguir
e determinadas ferramentas que serão feitas segundo 293971 Suporte frontal (com 290090).
os desenhos de construção que são dados neste
manual. 293972 Suporte traseiro (com 290090).

X 293940 Adaptador para extração do pino de


marcha a ré (com 292927).

84990376 - 08 - 1997
4 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

Punção a realizar para desmontagem do eixo


comandado da caixa de velocidades (na ferramenta
marque n. 50006 - cotas em mm).
Construa em material UNI C40.

Ferramenta a realizar para o ajuste dos rolamentos


do eixo comandado da caixa de velocidades (na
ferramenta marque n. 50007 - cotas em mm).
Construa em material Aq 45.

Ferramenta a realizar para a desmontagem do rolamento traseiro do eixo comandado do redutor e da


engrenagem comandada de velocidades médias (na ferramenta marque n. 50028 - cotas em mm).
Construa em material UNI C40.

Nota - A peça n. 1 deve ser realizada em duas amostras.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 5

Corte longitudinal da caixa de velocidades e do redutor.


1. Bucha de suporte do eixo de tomada de força. 11. Semi-anéis de bloqueio.
2. Vedante. 12. Engrenagem comandada para gama a ré.
3. Eixo de acionamento da caixa de velocidades. 13. Engrenagem comandada para gama lenta.
4. Eixo da tomada de força. 14. Colar de engate da gama rápida e gama lenta.
5. Anel de ajuste do eixo de acionamento. 15. Anel trava.
6. Eixo acionado do redutor. 16. Sincronizador de engate 1a e 2a velocidade.
7. Engrenagem de comando das marchas ré e gama 17. Buchas de suporte para as engrenagens
média. comandadas da caixa de velocidades.
8. Tampa superior. 18. Sincronizador de engate 3a e 4a velocidade.
9. Engrenagem acionada da gama média. 19. Eixo comandado da caixa de velocidades.
10. Eixo pinhão cônico.

Nota - Na montagem aplique elimina juntas (Loctite 515) de vedação nas superfícies X segundo como é indicado
na pág. 24, cap. 4

84990376 - 08 - 1997
6 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

Corte transversal da caixa de velocidades e redutor

1. Haste da transmissão do comando do redutor. 13. Rolamentos.


2. Haste da transmissão do comando da caixa de 14. Anel trava.
velocidades. 15. Tampa superior da caixa da transmissão/caixa de
3. Haste de engate das marchas lentas e marchas velocidades.
rápidas. 16. Mola.
4. Haste de engate das marchas médias e marchas 17. Esfera.
ré. 18. Lingueta de segurança do comando das marchas.
5. Haste de engate das velocidades 3a e 4a. 19. Tampão.
6. Haste de engate das velocidades 1a e 2a. 20. Lingueta de segurança do comando das marchas.
7. Eixo acionado do redutor. 21. Lingueta de segurança do comando das gamas.
8. Engrenagem intermediária para marcha ré. 22. Tampão.
9. Engrenagem de comando da gama média e marcha 23. Haste de engate da gama lenta e gama rápida.
ré. 24. Haste de engate da gama média e gama a ré.
10. Engrenagem acionada da gama média. 25. Haste de engate da velocidade 3a e 4a.
11. Pino da engrenagem intermediária (8) (ré). 26. Haste de engate da velocidade 1a e 2a.
12. Parafuso de fixação do pino (11).

Nota - Os tampões (19 e 22) devem ser aparafusados com Loctite 515 de vedação indicado na pág. 1, seção 00.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 7

Corte longitudinal da caixa de velocidades e do redutor

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 1

SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

Capítulo 2 - Inversor

CONTEÚDO

Seção Descrição Página

21 000 Dados Principais ............................................................................................................... 1


Torques de aperto ............................................................................................................. 2
Ferramentas ...................................................................................................................... 3
Cortes ............................................................................................................................... 3
Descrição e funcionamento .............................................................................................. 5
Detecção de avarias ......................................................................................................... 5
21 110 Desmontagem e Instalação .............................................................................................. 6

21 000 - DADOS PRINCIPAIS - TORQUES DE APERTO - CORTES - FERRAMENTAS -


DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE AVARIAS

DADOS PRINCIPAIS DO INVERSOR

Tipo ........................................................................................... mecânico com engrenagens de


dentes retos, colocadas entre a
embreagem principal e a caixa de
velocidades. É composto de
1 engrenagem de comando,
1 engrenagem intermediária e
1 engrenagem de transmissão

Comando ................................................................................... mediante apropriada alavanca


manual colocada à esquerda do
operador

DADOS PRINCIPAIS DA CAIXA DE VELOCIDADES

Caixa de velocidades ................................................................ com 4 velocidades com engrena-


mento constante e sincro-
nizadas em todas as marchas
Tipo das engrenagens ............................................................... com dentes helicoidais
Redutor ...................................................................................... do tipo em cascata com 3 gamas
de marchas para um total de
12 marchas
Tipo das engrenagens ............................................................... com dentes retos
Comando da caixa de velocidades e redutor ............................. independentes, mediante duas
alavancas manuais colocadas à
direita do operador.

Para outros dados principais conulte o capítulo 1

84990376 - 08 - 1997
2 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

TORQUES DE APERTO

Torque de aperto
DESCRIÇÃO Rosca
Nm kgm

Parafusos ou porcas de fixação da caixa da embreagem/inversor


ao motor (C1) .................................................................................. M 12 X 1.25 98 10

Porcas de fixação da tampa (C2) ................................................... M 8 x 1.25 17 1.7

Porcas de fixação da tampa de suporte do eixo comandado do


inversor (C3) ................................................................................... M 8 x 1.25 28 2.9

Parafusos de fixação da placa do eixo comandado do inversor (C4) M 10 x 1.25 64 6.5

Parafusos de fixação da caixa da embreagem/inversor à caixa da


transmissão posterior/ caixa de velocidades (C5) .......................... M 12 x 1.25 98 10

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 3
FERRAMENTAS ESPECIAIS Lista das ferramentas específicas necessárias às várias
operações contidas nesta seção.
Aviso - As operações descritas nesta seção só devem
ser realizadas utilizando as ferramentas ESSENCIAIS 292320 Carrinho para desmontagem do trator.
que aparecem com o símbolo (X).
Contudo, para uma maior segurança e para obter os 291517 Gancho para levantamento da caixa da
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa tempo embreagem.
e esforços, recomendamos que estas ferramentas
essenciais sejam usadas em conjunto com as 290090 Cavalete rotativo para revisão.
ferramentas específicas que são enumeradas em baixo
e determinadas ferramentas que serão feitas segundo 293971 Suporte frontal (com 290090).
os desenhos de construção que são dados neste
manual. 293972 Suporte traseiro (com 290090).

Corte longitudinal do inversor

1. Eixo de comando do inversor. 6. Sincronizador de comando do inversor.


2. Retentor. 7. Retentor.
3. Rolamentos com roletes. 8. Engrenagem de comando do inversor.
4. Engrenagem comandadas do inversor. 9. Eixo da engrenagem comandada (8).
5. Rolamentos com roletes. 10. Vedador.

Nota - Na montagem aplique Loctite 515 (ou Silastic) na superfície X segundo como é indicado na pág. 24,
capítulo 4.

84990376 - 08 - 1997
4 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

Cortes do inversor

1. Garfo de comando do inversor. 12. Placa de fixação dos pinos (11 e 13).
2. Sincronizador de comando do inversor. 13. Pino de engrenagem de comando do inversor.
3. Alavanca externa de comando do inversor. 14. Haste de comando do inversor.
4. Vedador. 15. Espaçador.
5. Anel trava. 16. Sincronizador de comando do inversor.
6. Arruela de encosto. 17. Esfera.
7. Engrenagem de transmissão do inversor. 18. Mola para esfera (17).
8. Rolamentos com roletes. 19. Parafuso de fixação da mola da esfera (No
parafuso deve ser montado com Loctite 515 ou
9. Arruela de encosto.
silastic indicados na pág. 1 seção 00).
10. Vedador.
11. Pino da engrenagem da transmissão (7).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 5
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

O inversor é um dispositivo mecânico que dá a intermediária e engrenagem comandada do inversor.


possibilidade de obter 12 marchas para frente e 12 Mediante um sincronizador colocado no grupo das
marchas a ré, e é comandado por uma apropriada engrenagens.
alavanca colocada na plataforma da cabina à esquerda
do operador. O inversor está montado dentro da caixa de embreagem
entre a própria embreagem e a caixa de velocidades.
O inversor é composto por um grupo de três
engrenagens com engrenagens de dentes retos: A lubrificação é garantida pelo óleo contido na caixa da
engrenagem de comando do inversor, engrenagem transmissão posterior/ caixa de velocidades.

DIAGNOSE DE AVARIAS DO INVERSOR

Problemas Causas possíveis Soluções


Desengate espontâneo do inversor 1. Ajuste errado das alavancas Ajuste corretamente.
externas.

2. Avaria dos dentes de engate do Remova a caixa da transmissão e


sincronizador. substitua o sincronizador.

3. Percurso de engate incompleto. Elimine as causas e restabeleça o


percurso completo.

Engate difícil do inversor 1. Ajuste errado das alavancas Ajuste corretamente.


externas.

2. Endurecimentos e/ou gripagens Verifique as articulações e


das alavancas. lubrifique.

3. Arrasto da embreagem principal. Consulte pág. 6, seção 18.

4. Avaria do sincronizador. Remova a caixa da transmissão e


substitua o sincronizador.

5. Dificuldade de deslizamento dos Verifique os comandos.


comandos internos: hastes,
garfos e luvas.

Nível de ruído do inversor 1. Desgaste ou defeito de algum Remova a caixa de transmissão e


componente interno. substitua as peças avariadas.

84990376 - 08 - 1997
6 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2
CAIXA DA EMBREAGEM – INVERSOR
Substituição (Op. 21 110 85)

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre as duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Para poder agir no inversor é necessário remover a


cabina ou a plataforma seguindo quanto descrito na
seção 27 e remover a caixa da embreagem como
descrito no capítulo 4, depois proceda do seguinte modo.

1. Fixe a caixa da embreagem/inversor (1) no cavalete


290090 (2) utilizando os dois suportes 293971 e
293972.

2. Retire o pino elástico de fixação e retire a alavanca


de transmissão (1) e alavanca interna (2).

3. Desaperte o parafuso de fixação (1) e retire a mola


e a esfera.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 7
4. Remova o anel trava (1) e retire: o rolamento, as
arruelas de encosto, o grupo sincronizador junto
ao garfo de comando e a relativa haste, a
engrenagem de comando do inversor (2) com seus
rolamentos de roletes e espaçador.

5. Retire a engrenagem de comando do inversor (1)


com seus rolamentos de roletes.

6. Retire o anel trava (1) de fixação do eixo de


comando do inversor.

7. Pela frente da caixa da embreagem/inversor e


utilizando um punção de alumínio (2), extraia o eixo
de comando do inversor (1) retirando-o pelo lado
posterior da mesma caixa.

84990376 - 08 - 1997
8 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2
8. Desengate as molas de fixação e retire as luvas
dos colares da embreagem (1).

9. Desaperte os parafusos de fixação e remova a


tampa da manga – suporte (1).

10. Desaperte os dois parafusos (1) de fixação dos


garfos de comando das luvas dos colares da
embreagem (2).

11. Retire os eixos externos (1) de comando da


embreagem (1) e retire os garfos (2).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 9
12. Solte a trava e desaperte o parafuso (1) de fixação
da placa de fixação do pino do eixo de comando
do inversor (2) e o pino da engrenagem
intermediária, retirando estes últimos do lado
posterior da caixa.

13. Proceda à montagem do inversor considerando o


seguinte:

– Siga as ilustrações das págs. 3 e 4 para a orientação


dos vários componentes.
– Siga os torques de aperto indicados na pág. 2.
– Monte o pino da engrenagem intermediária, completo
das várias peças, e o pino da engrenagem de
comando do inversor e fixe-o mediante a placa
apropriada e o respectivo parafuso.
– Monte os garfos de comando das luvas dos colares
da embreagem nos relativos eixos de comando da
embreagem e fixe-os a estes últimos.
– Monte a tampa-suporte da luvas dos colares da
embreagem.
– Monte o grupo das luvas dos colares da embreagem
no relativo suporte e fixe-o com as molas
apropriadas.
– Monte do lado posterior, o eixo de comando inversor
e fixe-o à caixa da embreagem/inversor com o
respectivo anel trava.
– Coloque a engrenagem de comando do inversor com
seus rolamentos no eixo de comando.
– Monte a engrenagem comandada do inversor com
seus rolamentos e espaçadores.
– Monte o grupo sincronizador com seus garfos de
comando, haste, arruela de encosto e o rolamento,
e trave com respectivo anel trava.
– Monte a esfera, a mola, e o parafuso de fixação
com Loctite 515 ou Silastic indicados na pág. 1,
seção 00.
– Coloque a alavanca interna e monte a alavanca de
transmissão e fixe-a com o respectivo pino elástico.
– Desloque a caixa da embreagem/inversor do cavalete
290090.

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 11

Corte longitudinal da transmissão com inversor, embreagem disco duplo e comando mecânico TDF

84990376 - 08 - 1997
12 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

Corte longitudinal da transmissão com inversor, embreagem monodisco e comando eletro-hidráulico TDF

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 3 1

SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

Capítulo 3 - Grupo OVER DRIVE

CONTEÚDO

Seção Descrição Página

21 000 Dados Principais ............................................................................................................... 1


Torques de aperto ............................................................................................................. 2
Ferramentas ...................................................................................................................... 3
Cortes ............................................................................................................................... 3
Descrição e funcionamento .............................................................................................. 5
Detecção de avarias ......................................................................................................... 5
21 110 Desmontagem e Instalação .............................................................................................. 6

21 000 - DADOS PRINCIPAIS - TORQUES DE APERTO - FERRAMENTAS - CORTES - DESCRIÇÃO E


FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE AVARIAS

DADOS PRINCIPAIS DO OVER DRIVE

Tipo ........................................................................................... mecânico em cascata com dentes


helicoidais, colocado entre a
embreagem principal e a caixa de
velocidades
Comando ................................................................................... mediante apropriada alavanca
manual colocada à esquerda do
operador
Engate ....................................................................................... com sincronizador dentro
do grupo

DADOS PRINCIPAIS DA CAIXA DE VELOCIDADES

Caixa de velocidades ................................................................ com 4 velocidades com engrena-


mento constante e sincro-
nizadas em todas as marchas
Tipo das engrenagens ............................................................... com dentes helicoidais
Redutor ...................................................................................... do tipo em cascata com 3 gamas
de marchas para frente e 1 gama
de marcha à ré com um total
de 12 marchas e 4 marchas a ré
Tipo das engrenagens ............................................................... com dentes retos
Comando da caixa de velocidades e redutor ............................. independentes, mediante duas
alavancas manuais colocadas à
direita do operador.

Para outros dados principais conulte o capítulo 1

84990376 - 08 - 1997
2 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 3

TORQUES DE APERTO

Torque de aperto
PARTES Rosca
Nm kgm

Parafusos ou porcas de fixação da caixa da embreagem/Grupo


OVER DRIVE no motor (C1) ........................................................... M 12 X 1.25 98 10

Porcas de fixação da tampa (C2) ................................................... M 8 x 1.25 17 1.7

Parafusos de fixação da tampa de suporte do eixo comandado do


do Grupo OVER DRIVE (C3) .......................................................... M 8 x 1.25 28 2.9

Parafusos de fixação das placas do eixo comandado do


Grupo OVER DRIVE (C4) ............................................................... M 10 x 1.25 64 6.5

Parafusos de fixação da caixa da embreagem/Grupo OVER DRIVE


à caixa da transmissão posterior/ caixa de velocidades (C5) ......... M 12 x 1.25 98 10

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 3 3
FERRAMENTAS ESPECIAIS Lista das ferramentas específicas necessárias ás várias
operações contidas nesta seção.
Aviso – As operações descritas nesta seção só 292320 Carrinho para desmontagem do trator.
devem ser levadas a cabo utilizando as ferramentas
291517 Gancho para levantamento da caixa da
ESSENCIAIS que aparecem em baixo com o símbolo
embreagem-grupo OVER DRIVE.
(x).
Contudo, para uma maior segurança e para obter os 290090 Cavalete rotativo para revisão.
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa tempo
293971 Suporte frontal (com 290090).
e esforços, recomendamos que estas ferramentas
essenciais sejam usadas em conjunto com as 293972 Suporte traseiro (com 290090).
ferramentas específicas que são enumeradas em baixo
e determinadas ferramentas que serão feitas segundo 50006 Adaptador para desmontagem das
os desenhos de construção que são dados neste engrenagens comandadas e de
manual. comando (consulte seção 27).

Corte longitudinal do grupo OVER DRIVE

1. Eixo de comando do grupo OVER DRIVE. 6. Sincronizador de comando OVER DRIVE.


2. Retentor. 7. Retentor.
3. Rolamentos com roletes. 8. Engrenagem comandada OVER DRIVE.
4. Engrenagem de comando OVER DRIVE. 9. Eixo da engrenagem comandada (8).
5. Rolamentos com roletes. 10. Vedador.

Nota – Na montagem aplique um vedante nas superfícies X segundo como é indicado na pág. 24, cap. 4.

84990376 - 08 - 1997
4 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 3

CORTES DO OVER DRIVE

1. Garfo de comando OVER DRIVE. 8. Haste de comando OVER DRIVE.


2. Sincronizador de comando OVER DRIVE. 9. Alavanca interna de comando OVER DRIVE.
3. Vedador. 10. Sincronizador de comando OVER DRIVE.
4. Alavanca externa de comando OVER DRIVE. 11. Esfera.
5. Placa de fixação do pino (6). 12. Mola para esfera (11).
6. Pino da engrenagem de comando OVER DRIVE. 13. Parafuso de fixação da mola da esfera (o parafuso
deve ser montado com Loctite 515 ou Silastic
7. Pino elástico.
indicados na pág. 1, seção 00).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 3 5
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

O OVER DRIVE é um dispositivo multiplicador que dá no grupo e comandado por uma apropriada alavanca
a possibilidade de aumentar a velocidade do trator nas colocada na plataforma á esquerda do operador.
gamas média, rápida e nas marchas a ré permitindo
O Grupo OVER DRIVE está montado dentro da caixa
assim obter 20 marchas para frente e 8 marchas a ré.
da embreagem entre a embreagem e a caixa de
velocidades.
O OVER DRIVE é composto de um grupo de três
engrenagens em cascata com dentes helicoidais, o A lubrificação é garantida pelo óleo contido na caixa da
engate efetua-se mediante um sincronizador colocado transmissão posterior/caixa de velocidades.

DETECÇÃO DE AVARIAS DO GRUPO OVER DRIVE

Problemas Causas possíveis Soluções


Desengate espontâneo do grupo 1. Ajuste errado das alavancas e Ajuste corretamente.
OVER DRIVE dos varões externos.

2. Avaria dos dentes de engate do Remova a caixa da transmissão/


sincronizador. caixa de velocidades e substitua o
sincronizador.
3. Percurso de engate incompleto. Elimine as causas e restabeleça o
percurso completo.

Engate difícil do grupo OVER 1. Ajuste errado das alavancas e Ajuste corretamente.
DRIVE varões externos.

2. Endurecimentos e/ou gripagens Verifique as articulações e


das alavancas e ligações dos lubrifique.
varões.

3. Arrasto da embreagem principal. Consulte pág. 6, seção 18.

4. Avaria do sincronizador. Remova a caixa de transmissão/


caixa de velocidades e substitua o
sincronizador.

5. Dificuldade de deslizamento dos Verifique os comandos.


comandos internos: hastes,
garfos e luvas.

84990376 - 08 - 1997
6 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 3
GRUPO OVER DRIVE
Desmontagem –Instalação (Op. 21 110 10)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas servindo-
se do equipamento de elevação com uma capacidade
suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados. Verifique
se não está ninguém em volta da carga que vai ser
elevada.

Para remover a caixa da embreagem-grupo OVER


DRIVE, é necessário remover a cabina e a própria
caixa seguindo as instruções descritas na seção 27 e
cap. 4, seção 21 efetuando as operações seguintes
para poder remover a caixa acima citada.

1. Retire os parafusos de fixação e retire a tampa


(1).

2. Retire o pino de bloqueio (1); isto permitirá a


separação da caixa da embreagem – grupo OVER
DRIVE (3) da caixa da transmissão posterior – caixa
de velocidades (2).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 3 7
CAIXA OVER DRIVE
Substituição (Op. 21 110 87)

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Com a caixa da embreagem removida proceda do


seguinte modo.
1. Fixe o grupo OVER DRIVE (1)no cavalete rotativo
290090 (2) utilizando dois suportes 293971 e
293972.
2. Retire o pino elástico (1) de fixação da alavanca
de transmissão á alavanca interna.

3. Retire a alavanca de transmissão (1) e a alavanca


interna (2).

4. Retire o anel trava (1) do eixo de comando OVER


DRIVE.

84990376 - 08 - 1997
8 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 3
5. Retire o anel trava (2) e a arruela de encosto (1).

6. Retire o parafuso (1) de fixação da mola da esfera.

7. Retire a mola (1) e a esfera.

8. Utilizando um extrator universal (1) acoplado a


engrenagem externa (2) do eixo comandado, retire
a engrenagem, tornando-o assim livre para a
seguinte desmontagem.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 3 9
9. Coloque a ferramenta n. 50006 (1, consulte a seção
27) na extremidade do eixo de comando, e mediante
o extrator universal (2), retire o grupo sincronizador
(3) com seu rolamento.

10. Retire o grupo sincronizador (1), o garfo com a


respectiva haste e a engrenagem comandada (2).

11. Retire o eixo de comando e a respectiva


engrenagem (1) e o rolamento com roletes.

12. Retire o anel trava (1) de fixação do eixo de


comando.

84990376 - 08 - 1997
10 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 3
13. Utilizando um extrator universal (1), retire o
rolamento interno (2) no eixo comandado.

14. Desmonte o eixo de comando (1) da parte frontal


com um martelo e punção de alumínio (2).

15. Retire o eixo de comando (1) da parte traseira.

16. Retire as molas de fixação e retire a luva com


colar (1).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 3 11
17. Desaperte os três parafusos (1) de fixação da
tampa de suporte da luva.

18. Retire a tampa do suporte da luva (1).

19. Desaperte os dois parafusos (1) de fixação dos


garfos (2).

20. Retire as alavancas de comando das embreagens


(1) e retire os garfos (2).

84990376 - 08 - 1997
12 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 3
21. Destrave, e desaperte o parafuso (1) de fixação
do eixo comandado (2) e retire o eixo pela parte
traseira da caixa.

22. Monte novamente o grupo OVER DRIVE


considerando o seguinte.

– Siga as ilustrações nas págs. 3 e 4 para a orientação


das várias peças.

– Siga os torques de aperto indicados na pág.2.

– Monte o eixo comandado, fixe-o com o respectivo


parafuso. Recoloque a trava no próprio parafuso.

– Monte a tampa de suporte da luva. Monte as


alavancas de comando da embreagem e nessas
monte os respectivos garfos.

– Monte no eixo comandado a engrenagem com seu


rolamento interno. Ao mesmo tempo monte no eixo
de comando os rolamentos com roletes e a
respectiva engrenagem. Monte a arruela de encosto,
o grupo sincronizador, o garfo de comando junto á
respectiva haste. Monte na engrenagem comandada
o rolamento externo. Enfim insira a arruela de encosto
externa no eixo de comando e bloqueie o grupo
mediante o anel trava.

– Insira a esfera, a mola e bloqueie o parafuso depois


de aplicar um vedante nas roscas. (Loctite 515).

– Monte as alavancas interna e externa de comando


do garfo. Bloqueie ambos com o relativo pino
elástico.

– Monte as luvas com colar das embreagens, fixando-


as com as molas.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 3 13

Corte longitudinal do grupo OVER DRIVE

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 1

SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO
Capítulo 4 - Grupo HI-LO (DUAL COMMAND)

CONTEÚDO

Seção Descrição Página

21 000 Dados principais .............................................................................................................. 1


Torques de aperto ........................................................................................................... 3
Ferramentas .................................................................................................................... 4
Cortes transversais ......................................................................................................... 5
Descrição e funcionamento ............................................................................................ 8
Detecção de avarias ..................................................................................................... 14
21 100 Desmontagem - Instalação - Revisão .......................................................................... 16

21 000 - DADOS PRINCIPAIS - TORQUES DE APERTO - FERRAMENTAS - CORTES -


DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

DADOS PRINCIPAIS

Caixa de velocidades ................................................................. com 4 velocidades com engre-


namento constante e sincro-
nizadores em todas as marchas
Tipos das engrenagens ............................................................. com dentes helicoidais
Redutor ...................................................................................... do tipo em cascata com 3 gamas
de marchas para um total de 12
marchas
Tipo das engrenagens ............................................................... com dentes retos
Comando da caixa de velocidades e redutor ............................ independentes, mediante duas
alavancas manuais colocadas à
esquerda do operador
Inversor ...................................................................................... do tipo mecânico, colocado entre
a embreagem principal e a caixa
de velocidades. É composto por 1
engrenagem de comando, 1
engrenagem intermediária e 1
engrenagem de transmissão

Comando ................................................................................... através da alavanca manual


localizada no lado esquerdo do
condutor
Grupo HI-LO .............................................................................. fornece duas velocidades (HI =
alta, LO = baixa) para a mesma
marcha. As diferentes velocidades
podem ser selecionadas sob
carga através de duas embrea-
gens com discos múltiplos em
banho de óleo.
Comando ................................................................................... mediante o interruptor na alavanca
de comando da marcha

(continua no verso)

84990376 - 08 - 1997
2 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4

DADOS PRINCIPAIS
(continua)

Número de discos comandados em cada embreagem HI-LO .. nº. 5


Espessura dos discos comandados .......................................... mm 1.75 - 1.85
Material dos discos comandados .............................................. aço
Número de discos de comando em cada embreagem HI-LO ... nº. 5
Espessura dos discos de comando ........................................... mm 2.00 - 2.08
Material dos discos de comando ............................................... sinterizado
Molas (11 e 17, pág. 5) de recuo dos pistões das embreagens
HI-LO:
- comprimento das molas livres ................................................. mm 61
- comprimento das molas sob carga de 954 - 1052 N
(97.3 - 107.3 kg) ........................................................................ mm 34
Espessura dos anéis de ajusto (3, pág. 5) de folga axial do eixo 1 - 1.05 - 1.1 - 1.15 - 1.2 - 1.4 -
de comando ............................................................................... mm 1.5 - 1.7 - 1.75 - 1.8 - 1.85 - 1.9 -
1.95 - 2 - 2.05 - 2.1 - 2.15 - 2.5 -
2.55 - 2.6 - 2.65 - 2.7 - 2.75 - 2.8
- 2.85 - 2.9 - 2.95 - 3 - 3.05 - 3.1
- 3.15 - 3.2 - 3.25 - 3.3 - 3.35 -
3.4 - 3.45 - 3.5
Distribuidor hidráulico de comando ........................................... montado no lado esquerdo
externo da caixa de embreagem
e incluindo:
- solenóide de comando;
- a válvula de controle da pressão;
- 2 válvulas de retenção;
- 2 acumuladores
- 2 restrições nos acumuladores;
- haste de comando de descarga
de pressão;
- a válvula de segurança
Folga de acoplamento entre:
- a válvula de regulagem da pressão e o respectivo alojamento
no distribuidor hidráulico ............................................................ mm 0.025 - 0.035
- haste de comando de descarga de pressão e o respectivo
alojamento no distribuidor hidráulico ......................................... mm 0,025 - 0,035
- pistões acumuladores e o respectivo alojamento no distribui- mm
dor hidráulico ............................................................................. 0.025 - 0.080
Pressão de operação do grupo HI-LO e dos serviços ....... bar(kg/cm ) 2
11.8 - 12.8 (12 ÷ 13)
Mola (19, pág. 7) para a válvula de regulagem de pressão:
- comprimento da mola livre ...................................................... mm 127
- comprimento da mola sob carga de 279 - 304 N
(28.5 - 31 kg) ............................................................................. mm 102.5
Mola (10) para haste de comando de descarga de pressão:
- comprimento da mola livre ...................................................... mm 78
- comprimento das molas sob carga de 32 - 36 N (3.3 - 3.7 kg) mm 68
Mola (12) para válvulas de retenção:
- comprimento das molas livres ................................................. mm 13
- comprimento das molas sob carga de 1.7 - 2.3 N
(0.17 - 0.23 kg) .......................................................................... mm 9.8

(continua no verso)

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 3
DADOS PRINCIPAIS
(continua)
Molas (4, pág. 7) para acumuladores:
- comprimento das molas livres ................................................ mm 122
- comprimento das molas sob carga de 325 - 359 N
(33.2 - 36.6 kg) ......................................................................... mm 100
Molas (16) para válvula de segurança:
- comprimento da mola sob carga de 16.7 - 18.6 N
(1.7 - 1.9 kg) ............................................................................. mm 20.5
- comprimento da mola sob carga de 30.4 - 34.3 N
(3.1 - 3.5 kg) ............................................................................. mm 17.5

Filtro
Tipo ........................................................................................... com cartucho de papel
Localização ............................................................................... fixado no alojamento da bomba
no lado de sucção

Bomba ...................................................................................... a mesma do circuito de direção


hidrostática (consulte a pág. 2 e
3, seção 41)

TORQUE DE APERTO

Torque de aperto
DESCRIÇÃO Rosca
Nm kgm
Parafuso ou porcas de fixação da caixa da embreagem ao motor
(C1, pág. 4) ................................................................................. M 12 x 1.25 98 10

Porcas para parafuso prisioneiro de fixação da tampa da manga


(C2) .............................................................................................. M 8 x 1.25 17 1.7

Porca de fixação do eixo comandado (C3) ................................. M 32 x 1.5 294 30

Porcas (C4) para parafuso prisioneiro de fixação da tampa do


coletor do eixo comandado ......................................................... M 8 x 1.25 17 1.7

Parafusos de fixação da caixa da embreagem à caixa da trans-


missão (C5) ................................................................................. M 12 x 1.25 98 10

Parafusos para placa de fixação do pino da engrenagem interme-


diária do inversos (C6) ................................................................ M 12 x 1.25 67 6.8

Porca de fixação do solenóide (C1, pág. 7) ................................ - 5.4 - 8.1 0.55 - 0.83

Parafuso de fixação do solenóide (C2, pág. 7) ........................... - 47 - 54 4.8 - 5.5

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4 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4

FERRAMENTAS ESPECIAIS 291517 Gancho para levantamento da caixa de


velocidades.
AVISO- As operações descritas nesta seção só devem
ser realizadas utilizando as ferramentas essenciais 293971 Suporte frontal para revisão da caixa de
que aparecem abaixo com o símbolo (x). Contudo, velocidades (com 290090).
para uma maior segurança e para obter os melhores
resultados ao mesmo tempo que poupa tempo e 293972 Suporte traseiro para revisão da caixa
esforços, recomendamos que estas ferramentas de velocidades (com 290090).
específicas que são enumeradas em baixo e
determinadas ferramentas que serão feitas segundo 293265 Compressor para molas das
os desenhos de construção que são dados neste embreagens.
manual.
X 293266 Suporte e trava do eixo comandado.

290090 Cavalete rotativo para revisão. 293267 Ferramenta para montagem dos
vedantes no cubo da embreagem.
292320 cavalete para desmontagem do trator.
X 292870 Kit de controle das pressões.

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 5

Seção longitudinal do grupo HI-LO e do inversor (versão 30 km/h)

1. Tubo de lubrificação dos rolamentos do eixo de 11. Mola da embreagem LO.


comando do grupo HI-LO e inversor. 12. Embreagem LO.
2. Espaçador. 13. Pistão de comando de embreagem LO.
3. Anel de ajuste da folga axial das engrenagens do 14. Caixa de embreagem.
eixo de comando.
15. Pistão de comando da embreagem HI.
4. Espaçador do rolamento.
16. Embreagem HI.
5. Engrenagem de comando do inversor e da marcha
17. Mola da embreagem HI.
ré.
18. Engrenagem comandada das marchas ré.
6. Grupo sincronizador de comando do inversor.
19. Tampa do coletor do eixo comandado.
7. Engrenagem comandada das marchas HI.
20. Anel coletor de vazão das embreagens.
8. Engrenagem de comando HI-LO.
21. Tampa.
9. Eixo comandado.
10. Engrenagem comandada da embreagem LO.

Nota – Na montagem aplique Loctite 515 ou Silastic nas superfícies X segundo o que é indicado na pág. 24.

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6 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4

Cortes do grupo HI-LO e do inversor (versão 30 km/h)

1. Alavanca interna de comando do inversor. 12. Vedante.


2. Pino da alavanca de comando do inversor. 13. Rolamentos com roletes.
3. Vedante. 14. Engrenagem de transmissão das marchas ré-
inversor.
4. Pino elástico.
15. Haste de comando do inversor.
5. Tampa do coletor do eixo comandado.
16. Alavanca interna de comando do inversor.
6. Eixo comandado.
17. Garfo de comando do inversor.
7. Tubo de vazão da embreagem LO.
18. Esfera.
8. Tubo de vazão da embreagem HI.
19. Mola.
9. Tubo de lubrificação.
20. Parafuso de fixação da mola da esfera.
10. Parafuso de fixação.
11. Pino da engrenagem de transmissão.

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 7

Cortes do distribuidor hidráulico HI-LO.

C1. Porca de fixação do solenóide. 9. Vedante.


C2. Parafuso de fixação do centro do solenóide. 10. Mola de retorno da haste.
11. Tampa da válvula de retenção.
1. Vedante. 12. Mola da válvula de retenção.
2. Anel raspa pó. 13. Esfera da válvula de retenção.
3. Pistão acumulador. 14. Solenóide de comando do distribuidor HI-LO.
4. Mola de retorno do pistão (3). 15. Válvula de segurança.
5. Vedante. 16. Mola da válvula de segurança.
6. Tampão do acumulador. 17. Haste de descarga da pressão.
7. Corpo do distribuidor. 18. Válvula de regulagem da pressão.
8. Anel trava. 19. Mola de retorno da válvula (18).

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8 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

O grupo HI-LO é formado por duas embreagens em engata-se as marchas a ré o grupo HI-LO é
banho de óleo, de um distribuidor comandado por desengatado automaticamente.
uma válvula solenóide e pela bomba hidráulica (a
As duas velocidades HI ou LO selecionam-se mediante
mesma do circuito da direção hidrostática) que utiliza
um interruptor colocado na alavanca de câmbio. Para
o óleo da transmissão posterior - caixa de velocidades.
o funcionamento das várias seleções do grupo HI-LO
O grupo HI-LO permite obter duas velocidades no ver na pág. 13.
âmbito da mesma marcha para frente. Quando

ESQUEMA HIDRÁULICO COM TRATOR PARADO (versão 30 km/h)

Quando se aciona o pedal (21) de comando da NOTA - A descrição acima mencionada é referida à
embreagem principal o relativo cabo age na alavanca versão de 30 km/h com velocidade HI inserida, isto é,
(20) que desloca a haste (19) de comando da descarga o interruptor da alavanca (13) de comando de marcha
da pressão o qual coloca em comunicação com a deve estar na posição (B).
descarga as tubulações de comando da embreagem: Na versão 40 km/h, com o interruptor na posição
nesta condição as duas embreagens são mantidas mencionada, não está acionado o acumulador (18)
desengatadas das respectivas molas. mas o acumulador (17).
O óleo proveniente da bomba hidráulica (24) e regulada A versão 40 km/h diferencia da versão 30 km/h
na pressão de 11.8 ÷ 12.8 bar (12 ÷ 13 kg/cm2) pela somente pelo par de engrenagens (9 e 10) que muda
válvula (14), age no pistão do acumulador (18), vence o número de dentes e a rotação. Além disso, as
a resistência da mola e enche o próprio acumulador; embreagens HI e LO e os respectivos acumuladores
neste ponto, todo o óleo é canalizado no circuito de (17 e l8) são invertidos.
lubrificação.

ESQUEMA COM TRATOR PARADO

1. Distribuidor da direção hidrostática. 13. Alavanca de comando de marcha com interruptor


de comando HI-LO.
2. Indicador de baixa pressão do óleo.
14. Válvula de regulagem da pressão.
3. Depósito anti-cavitação do circuito da direção
hidrostática. 15. Válvula solenóide de comando do distribuidor
HI-LO.
4. Trocador de calor.
16. Válvulas de retenção.
5. Válvula de segurança.
17. Acumulador da embreagem LO (versão 30 km/h).
6. Tubulação de lubrificação do eixo de comando.
18. Acumulador de embreagem HI (versão 30 km/h).
7. Tampa do coletor do eixo comandado.
19. Haste de comando de descarga da pressão.
8. Anel coletor de vazão da embreagem.
20. Alavanca de transmissão para haste (19).
9. Engrenagem de comando.
21. Pedal de comando da embreagem principal.
10. Engrenagem comandada.
22.Filtro.
11. Pistão de comando da embreagem LO (versão
30 km/h). 23.Divisor de fluxo.
12. Pistão de comando da embreagem HI (versão 24.Bomba hidráulica.
30 km/h).

Nota – Na versão 40 Km/h, as embreagens HI e LO e os respectivos acumuladores (18 e 17) estão invertidos.

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 9

Óleo em sucção Óleo sob pressão de Óleo em descarga Óleo sob pressão de lubrificação
comando da embreagem Óleo estático

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10 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4

Óleo sob pressão de Óleo estático Óleo em descarga Óleo sob pressão de lubrificação
Óleo em sucção comando da embreagem

10

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 11
ESQUEMA HIDRÁULICO DA EMBREAGEM LO ENGATADA (versão 30 km/h)

Qualquer marcha para frente está engatada e com o inserida a embreagem LO e, através da válvula (14),
interruptor da alavanca (13) de comando de marcha é canalizado no circuito de lubrificação.
na posição (A), soltando o pedal (21) de comando da
embreagem principal, a alavanca de transmissão (20)
deixa livre a haste (19) de comando de descarga da NOTA - A descrição acima mencionada é referida à
embreagem que, sob a ação da respectiva mola, versão 30 km/h com velocidade LO inserida, isto é, o
retorna na posição de descanso. interruptor da alavanca (13) de comando na posição
O óleo proveniente da bomba hidráulica (24) e regulado (A).
na pressão de 11.8 / 12.8 bar (12 /13 kg/cm2) pela Na versão 40 km/h, com o cursor na posição
válvula (14), age no pistão do acumulador (17), vence mencionada, não concerne o acumulador (18) mas
a resistência da mola e enche o próprio acumulador e sim o acumulador (17).
através da passagem aberta pela haste (19) chega à A versão 40 km/h diferencia da versão 30 km/h
embreagem LO, age no pistão (11) vence a resistência somente pelo par de engrenagens (9 e 10) que muda
da respectiva mola introduzindo a velocidade LO. número de engrenagens então a rotação. Além disso,
as embreagens HI e LO e os relativos acumuladores
A este ponto, o óleo proveniente da bomba mantém (18 e 17) estão invertidos.

Esquema hidráulico da embreagem LO engatada

1. Distribuidor da direção hidrostática. 13. Alavanca de comando de marchas com interruptor


de comando HI-LO.
2. Indicador de baixa pressão do óleo.
14. Válvula de regulagem da pressão.
3. Depósito anti-cavitação do circuito da direção
hidrostática. 15. Válvula solenóide de comando do distribuidor
HI-LO.
4. Trocador de calor.
16. Válvulas de retenção.
5. Válvula de segurança.
17. Acumulador da embreagem LO (versão 30 km/h).
6. Tubulação de lubrificação do eixo de comando.
18. Acumulador da embreagem HI (versão 30 km/h).
7. Tampa do coletor do eixo comandado.
19. Haste de comando de descarga da pressão.
8. Anel coletor de vazão da embreagem.
20. Alavanca de transmissão para haste (19).
9. Engrenagem de comando.
21. Pedal de comando da embreagem principal.
10. Engrenagem comandada.
22. Filtro.
11. Pistão de comando da embreagem LO (versão
30 km/h). 23. Divisor de fluxo.
12. Pistão de comando da embreagem HI (versão 24. Bomba hidráulica.
30 km/h).

Nota – Na versão 40 km/h, as embreagens HI e LO e os relativos acumuladores (18 e 17) estão invertidos.

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12 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
ESQUEMA HIDRÁULICO DA EMBREAGEM HI ENGATADA (VERSÃO 30 km/h)

Qualquer marcha para frente está engatada e com o inserida a embreagem HI e, através da válvula (14), é
interruptor da alavanca (13) de comando de marcha canalizado no circuito de lubrificação.
na posição (B), soltando o pedal (21) de comando da
embreagem principal, a alavanca de transmissão (20)
deixa livre a haste (19) de comando de descarga da NOTA - A descrição acima mencionada é referida á
embreagem que, sob a ação da respectiva mola, versão 30 km/h com velocidade HI inserida, isto é, o
retorna na posição de descanso. interruptor da alavanca (13) de comando na posição
(B).
O óleo proveniente da bomba hidráulica (24) e regulado Na versão 40 km/h, com o cursor na posição
pela válvula (14) na pressão de 11.8 / 12.8 bar (12/13 mencionada, não concerne o acumulador (17) mas
kg/cm2), age no pistão do acumulador (18), vence a sim o acumulador (18).
resistência da mola e enche o próprio acumulador e A versão 40 km/h diferencia-se da versão 30 km/h
através da passagem aberta pela haste (19), chega à somente pelo par de engrenagens (9 e 10) que muda
embreagem HI, age no pistão (12), vence a resistência o número de engrenagens então a rotação. Além
da respectiva mola introduzindo a velocidade HI. disso, as embreagens HI e LO e os respectivos
acumuladores (18 e 17) estão invertidos.
A este ponto, o óleo proveniente da bomba mantém

Esquema hidráulico da embreagem HI engatada

1. Distribuidor da direção hidrostática. 13. Alavanca de comando de marchas com interruptor


de comando HI-LO.
2. Indicador de baixa pressão do óleo.
14. Válvula de regulagem da pressão.
3. Depósito anti-cavitação do circuito da direção
hidrostática. 15. Válvula solenóide de comando do distribuidor
HI-LO.
4. Trocador de calor.
16. Válvulas de retenção.
5. Válvula de segurança.
17. Acumulador da embreagem LO (versão 30 km/h).
6. Tubulação de lubrificação do eixo de comando.
18. Acumulador da embreagem HI (versão 30 km/h).
7. Tampa do coletor do eixo comandado.
19. Haste de comando de descarga da pressão.
8. Anel coletor de vazão da embreagem.
20. Alavanca de transmissão para haste (19).
9. Engrenagem de comando.
21. Pedal de comando da embreagem principal.
10. Engrenagem comandada.
22. Filtro.
11. Pistão de comando da embreagem LO (versão
30 km/h). 23. Divisor de fluxo.
12. Pistão de comando da embreagem HI (versão 24. Bomba hidráulica.
30 km/h).

Nota – Na versão 40 km/h, as embreagens HI e LO e os relativos acumuladores (18 e 17) estão invertidos.

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 13

Óleo sob pressão de Óleo estático Óleo em descarga


Óleo em sucção comando da embreagem Óleo sob pressão de lubrificação

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14 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
DETECÇÃO DE AVARIAS DO GRUPO HI-LO (EMBREAGEM FRONTAL)

Problemas Causas Possíveis Soluções

Falha no engate da embreagem 1. Nível do óleo da transmissão Restabeleça o nível.


frontal: não funcionam as mar- insuficiente.
chas rápidas (HI) na versão 30
km/h ou as marchas lentas (LO) 2. Filtro do óleo entupido. Substitua o filtro.
na versão 40 km/h.
3. Bomba hidráulica ineficiente. Verifique ou substituir a bomba.

4. Interruptor de comando Substitua o interruptor.


ineficiente.

5. Falha na alimentação do Restabeleça a ligação elétrica ou


solenóide: ligações desliga- substitua as peças defeituosas.
das, estragadas ou interrup-
tor defeituoso.

6. Interruptor de segurança de Ajuste corretamente ou substitua o


engate HI-LO com marchas interruptor.
atrás inseridas, ineficiente.

7. Válvula solenóide de coman- Verifique ou substitua a válvula


do (14, pág 7) bloqueada. solenóide.

8. Fugas de óleo através dos Substitua os elementos vedantes de-


elementos de retenção com feituosos.
conseqüente diminuição de
pressão: O-ring tubulações,
O-ring nos pistões de coman-
do e uniões de encaixe.

Retardo no engate devido a 1. Discos de embreagem fron- Substituo os discos.


deslizamento da embreagem tal desgastados.
frontal.
2. Fugas de óleo através dos Substitua os elementos vedantes de-
elementos de vedação com feituosos.
conseqüente diminuição de
pressão: O-ring tubulações,
O-ring nos pistões de coman-
do e uniões de encaixe.

A embreagem frontal permane- 1. Interruptor de comando Substitua o interruptor.


ce inserida. ineficiente.

2. Falha na alimentação do Restabeleça a ligação elétrica ou


solenóide: ligações desliga- substitua as peças defeituosas.
das, estragadas ou interrup-
tor defeituoso.

3. Válvula solenóide de coman- Verifique ou substitua a válvula


do (14, pág 7) bloqueada. solenóide.
(continua no verso)

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 15
DETECÇÃO DE AVARIAS DO GRUPO HI-LO (EMBREAGEM TRASEIRA)
(continua)

Problemas Causas possíveis Soluções

Falha no engate da embreagem 1. Insuficiente nível do óleo da Restabeleça o nível.


traseira: não funcionam as mar- transmissão.
chas lentas (LO) na versão 30
km/h ou as marchas rápidas (HI) 2. Filtro de óleo entupido. Substitua o filtro.
na versão 40 km/h.

3. Bomba hidráulica ineficiente. Verifique ou substitua a bomba.

4. Interruptor de comando Substitua o interruptor.


ineficiente.

5. Falha da alimentação do Restabeleça a ligação elétrica ou


solenóide: ligações desliga- substitua as peças defeituosas.
das, estragados ou interruptor
defeituoso.

6. Interruptor de segurança de Ajuste corretamente ou substitua o


engate HI-LO com marchas interruptor.
atrás inseridas, ineficiente.

7. Válvula solenóide de coman- Verifique ou substitua a válvula


do (14, pág. 7) bloqueada. solenóide.

8. Fugas de óleo através dos ele- Substitua os elementos vedantes de-


mentos de retenção com con- feituosos.
seqüente diminuição de pres-
são: O-ring tubulações, O-ring
nos pistões de comando e uni-
ões de encaixe.

Retardo no engate devido a 1. Discos de embreagem poste- Substitua os discos.


deslizamento da embreagem rior desgastados.
traseira.
2. Fugas de óleo através dos ele- Substitua os elementos vedantes de-
mentos de vedação com con- feituosos.
seqüente diminuição de pres-
são: O-ring tubulações, O-ring
nos pistões de comando e uni-
ões de encaixe.

A embreagem traseira permane- 1. Interruptor de comando Substitua o interruptor.


ce inserida. ineficiente.

2. Falha da alimentação do Restabeleça a ligação elétrica ou


solenóide: ligações desliga- substitua as peças defeituosas.
das, estragadas ou interruptor
defeituoso.

3. Válvula solenóide de coman- Verifique ou substitua a válvula


do (14, pág. 7) bloqueada. solenóide.

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16 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
CAIXA DA EMBREAGEM COM GRUPO HI-LO
Desmontagem - instalação (Op. 21 110 10)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas servindo-
se do equipamento de elevação com uma capacidade
suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados. Verifique
se não está ninguém em volta da carga que vai ser
elevada.
Para remover a caixa de embreagem com o grupo HI-
LO, é necessário retirar a cabina e a plataforma
(consulte seção 27) então proceda do seguinte modo.
1. Desligue o cabo negativo da bateria, desaperte o
tampão (1) e esvazie o óleo da caixa da
transmissão - caixa de velocidades.

2. Retire os pinos (1) depois de ter removido os


contrapinos, desenganchar as ligações verticais
(2) dos braços do levantador e dos braços
inferiores, enfim desmonte as barras
estabilizadoras (3).

3. Levante a parte traseira do trator e coloque os


dois cavaletes fixos (1) debaixo das carcaças
redutores laterais (2).

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 17
4. Desmonte as rodas traseiras.

5. Desaperte os parafusos (2) e desmonte as


escadas (1) de acesso à cabina (de ambos os
lados do trator). Desaperte os parafusos de
fixação e remova o suporte de sustentação da
cabina (lado esquerdo).

6. Desaperte os parafusos de fixação (2) e remova


o suporte (1) de sustentação da cabina (lado
direito).

7. Desaperte os parafusos frontais, centrais e


traseiros de fixação da proteção do cardã da
tração dianteira.

84990376 - 08 - 1997
18 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
8. Retire o anel trava (2) e desencaixe a luva (1) do
eixo dianteiro.

9. Retire o anel trava (2) e desencaixe a luva (1) do


eixo da caixa de transferência.

10. Retire os parafusos de fixação do suporte central


(1) do cardã e retire o mesmo completo.

11. Desaperte o tampão (1) e esvazie o depósito do


combustível utilizando um recipiente apropriado
(a capacidade do depósito é de 110 litros).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 19
12. Retire os dois tubos ( 1 e 2) de sucção das bombas
hidráulicas e o tubo (3) de vazão ao levantador
hidráulico.

13. Retire a braçadeira de fixação dos tubos rígidos


dos freios, dobre-os para o lado traseiro do trator
tomando cuidado para não provocar
esmagamento.

14. Desaperte as braçadeiras (1) e desenganche a


união T (2) de vazão do combustível.

15. Desligue as ligações elétricas (1) e o tubo de


retorno do combustível (2) colocados no grupo
de medição do nível do combustível (4) e desligue
o tubo de respiro (3).

16. Desaperte a braçadeira (1) e desenganche o tubo


(2) de alimentação da bomba injetora.

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20 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
17. Coloque um macaco hidráulico (1) debaixo da
parte central do tanque (2) e levante quanto for
necessário.

18. Desaperte os dois parafusos (1) de fixação do


suporte traseiro (2) do tanque.

19. Desaperte a porca (1) de fixação da braçadeira


(2) e retire-a da barra de suporte (3); solte a
braçadeira frontal e remova o tanque.

20. Desaperte as uniões e remova os tubos (1, 2, 3,


4 e 5) do distribuidor HI-LO.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 21
21. Desaperte os parafusos (1) e retire o suporte (2)
da barra dianteira (3).

22. Desaperte a união (2) e desligue o tubo rígido (1)


de bloqueio do diferencial do eixo dianteiro.

23. Desligue o conector elétrico (1) da válvula


solenóide de comando HI-LO.

24. Coloque o cavalete fixo (1) da ferramenta n.


292320 debaixo da caixa da transmissão,
interpondo entre o cavalete e a caixa da
transmissão um bloco de madeira (2).

84990376 - 08 - 1997
22 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
25. Posicione um cavalete móvel (1) da ferramenta
n. 292320 de baixo da caixa da embreagem (2),
interpondo um bloco de madeira (3) entre o
cavalete (1) e a caixa da embreagem (2); enfim,
coloque um suporte debaixo da barra de tração.

26. Desaperte os parafusos (2) de fixação da caixa


de embreagem (1) à caixa da transmissão
posterior (3) e separe as duas caixas.

27. Desloque o cavalete móvel (3) debaixo do cárter


do motor (3), ligue as correntes de levantamento
do gancho 291517 (1) à caixa da embreagem (2)
e coloque-as em tensão mediante o guincho.

28. Desaperte os parafusos ou as porcas de fixação


da caixa da embreagem (2) ao motor e remova a
mesma caixa (1).
29. Monte novamente a caixa da embreagem com o
grupo HI-LO considerando as seguintes
instruções.

ATENÇÃO
Utilize as ferramentas adequadas para alinhar os furos.
NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 23

– Antes de engatar a caixa da embreagem ao motor – Fixe o depósito com as duas braçadeiras
e à caixa da transmissão posterior, é preciso metálicas, Insira o tubo flexível de retorno do
limpar e desengordurar cuidadosamente as combustível na união na tampa do depósito.
superfícies para aplicar um cordão de vedante
Loctite 515 ou Silastic do diâmetro de – Ligue o tubo flexível de alimentação da bomba.
aproximadamente 2 mm seguindo os sinais
mostrados nas figuras da pág. 24. – Aperte todas as uniões e as braçadeiras e
eventualmente fixe os vários tubos entre eles
– Siga os torques de aperto indicados na pág. 3. mediante braçadeiras.

– Utilizando um gancho 291517 e um guincho, volte – Ligue as ligações no grupo sensor do nível do
a engatar a caixa da embreagem ao motor e fixe- combustível.
a apertando os parafusos ou as porcas de fixação
no torque indicado. – Ligue o tubo de respiro do óleo da transmissão
da caixa de velocidades.

– Coloque o carro móvel da ferramenta 292320 – Ligue a união T aos vários tubos de retorno do
debaixo da caixa da embreagem. Lubrifique os combustível.
entalhados dos eixos de comando da caixa de
velocidades e da tomada de força com graxa – Monte os tubos de comando dos freios e fixe a
AMBRA GR 75. respectiva braçadeira.

– Aproxime o grupo motor-caixa da embreagem à – Ligue os dois tubos de sucção das bombas
caixa da transmissão-caixa de velocidades hidráulicas e o tubo de vazão ao levantador
utilizando a ferramenta 292320 forçando nas hidráulico.
rodas dianteiras.
– Monte o tubo do distribuidor do freio de reboque
– Aperte os parafusos de fixação ao torque de à válvula e comando da tração dianteira.
aperto indicado. Desligue o gancho 291517.
– Monte o cardã e a respectiva proteção.
– Retire o cavalete móvel debaixo da caixa da
embreagem e o cavalete fixo debaixo da – Monte o suporte direito de apoio da cabina e fixe-
transmissão-caixa de velocidades. o na caixa da embreagem utilizando os
– Ligue a haste de comando da embreagem e respectivos parafusos de fixação.
bloqueie o revestimento na respectiva braçadeira.
– Monte as duas escadas de acesso à cabina.
– Ligue ao distribuidor HI-LO a ligação elétrica de
comando da válvula solenóide – Monte as rodas traseiras levantando o trator com
. um guincho e um cabo de nylon. Retire os dois
– Monte novamente todos os tubos no distribuidor cavaletes fixos debaixo dos redutores laterais e o
HI-LO, no suporte da válvula solenóide e volte a suporte debaixo da barra de tração.
ligar enfim o tubo rígido de comando de bloqueio
do diferencial dianteiro. – Monte os dois braços do hidráulico as duas barras
estabilizadoras.
– Monte o suporte dianteiro do tanque e o de apoio
da cabina. – Certifique-se de que todos os tampões da
– Monte os tubos rígidos do trocador de calor do transmissão-caixa de velocidades estão
óleo da caixa de velocidades-transmissão e fixe- apertados e abasteça a caixa (a quantidade
os com a respectiva braçadeira. especificada está indicada na pág. 6, seção 00).

– Encha o depósito de combustível.


– Monte o tubo de alimentação do distribuidor HI-
LO. – Ligue o cabo negativo da bateria.

– Monte o depósito apoiando-o sobre as duas


braçadeiras de suporte.

84990376 - 08 - 1997
24 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4

Esquema de aplicação do Elimina Juntas para a montagem da caixa da embreagem ao motor e à


caixa da transmissão traseira-caixa de velocidades.

Os tipos de vedação a aplicar são indicados na pág. 1, seção 00.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 25
CAIXA DA EMBREAGEM COM O GRUPO HI-LO
Substituição (Op. 21 110 87)

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre as duas
peças, Use sempre o equipamento de segurança
referido, incluindo os óculos de proteção, as luvas e
os sapatos.

NOTA - As operações descritas em seguida devem


ser efetuadas unicamente com a caixa da embreagem
(1) fixada no cavalete rotativo 290090 (2) mediante o
suporte dianteiro 293971 e suporte traseiro 293972.
Proceda do seguinte modo:

1. Desligue o tubo (1) de descarga do distribuidor


de comando HI-LO.

2. Desligue a haste (1) da alavanca (2) de comando


de descarga-embreagens HI-LO.

3. Desaperte os parafusos (1) de fixação do


distribuidor à caixa da embreagem. Retire o
distribuidor de comando (2) HI-LO.

84990376 - 08 - 1997
26 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
4. Retire os três tubos (1) de ligação do distribuidor
de comando HI-LO ao coletor interno.

5. Desconecte a haste (1) da alavanca de comando


da embreagem.

6. Da parte frontal da caixa da embreagem,


desmonte as molas (2) de bloqueio do garfo (3) à
luva do colar (1).

7. Retire a luva (1).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 27
8. Desaperte o parafuso (2), retire a alavanca de
comando da embreagem e retire o garfo (1).

9. Desaperte os três parafusos (1) de fixação da


flange (2) do eixo de comando (3) da caixa de
velocidades.

10. Desaperte os três parafusos (1) e retire o coletor


interno (2).

11. Monte a ferramenta 293266 (1) na parte traseira


da caixa da embreagem para travar o eixo
comandado.

84990376 - 08 - 1997
28 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
12. Destrave a porca (1) e desaperte-a.

13. Retire o anel coletor (1) completo com seus


respectivos anéis metálicos de vedação.

14. Retire o anel trava (1) de fixação do rolamento do


eixo de comando (2).

15. Desmonte a ferramenta 293266 da caixa da


embreagem, e mediante um punção e martelo,
retire o pino (1) de fixação da alavanca (2) de
comando do inversor.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 29
16. Retire a alavanca externa (1) e a alavanca interna
(2).

17. Desaperte o parafuso (1) e retire a mola e a esfera.

18. Agindo na parte frontal da caixa da embreagem


bata no eixo de comando da caixa de velocidades
e retire pela parte traseira, o eixo de comando (1)
e o eixo comandado (2) junto com a haste e o
garfo de comando do sincronizador do inversor.

19. Retire, da caixa de embreagem, o rolamento do


eixo comandado, o rolamento, o anel trava e o
espaçador do eixo comandado.

20. Desaperte o parafuso (1) de bloqueio do pino da


engrenagem de transmissão da marcha ré.

84990376 - 08 - 1997
30 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
21. Desmonte a engrenagem (1) da transmissão da
marcha ré, o pino (2), retire o rolamento.

Desmontagem - Instalação do eixo de comando

Proceda do seguinte modo:

22. Remova o anel trava (2) de retenção do rolamento


(3) do eixo de comando (1).

23. Retire o rolamento (3), a engrenagem de comando


HI-LO (1) e retire os rolamentos de agulhas (2).

24. Retire o anel trava (3) e retire do eixo de comando


(1) o grupo sincronizador de comando do
inversor (2).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 31
25. Monte o eixo de comando procedendo na ordem
invertida à desmontagem considerando o
seguinte.

– Controle mediante um calibrador de folga, que a


folga (H) entre o rolamento (1) e a respectivo calço
de encosto (2) seja 0 / 0.1 mm.

– Se não for, substitua o calço de encosto,


escolhendo o que for adequado entre a indicados
na pág. 2.

Desmontagem - Instalação do eixo comandado

Proceda do seguinte modo.

26. Remova a engrenagem comandada da marcha


ré (1), o espaçador (2), a engrenagem (3) de
comando da embreagem HI, o respectivo
rolamento de agulhas e arruela de encosto.

27. Desmonte o grupo da embreagem (1) retirando o


eixo comandado (2).

28. Remova o anel trava (2) e retire os discos da


embreagem (1). Repita a operação na outra
embreagem.

84990376 - 08 - 1997
32 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
29. Instale a ferramenta 293265 (2) na caixa da
embreagem (1) e bloqueie-a na morsa. Comprima
a mola aparafusando a porca (3).

30. Remova o anel trava (1) a chapa de retenção da


mola (2), desaperte a porca da ferramenta 293265
e retire a mola (3) junto com as peças acima
mencionadas.

31. Remova o pistão (1) utilizando um jato de ar


comprimido.

32. Repita as operações 29 e 30 no lado oposto.

33. Monte o eixo comandado procedendo na ordem


invertida à desmontagem e considerando o
seguinte.

– Verifique o estado de desgaste dos vários


componentes, especialmente dos vários
vedantes, e se for necessário, substitua-os.

– Monte a guia da ferramenta 293267 (1) no cubo


da caixa da embreagem (3), coloque o vedante
(2) e empurre-o no alojamento mediante o punção
da ferramenta 293267 (1).

– Repita a operação do lado contrário.

NOTA - Depois de ter colocado os dois vedantes (2)


nos cubos, deixe-os assentar no alojamento pelo
menos 15 minutos antes de montar os pistões de
comando das embreagens.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 33

ATENÇÃO
Utilize ferramentas adequadas para alinhar os furos
nas peças. NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.
.

34. Proceda à montagem das várias peças na caixa


da embreagem considerando o seguinte.

– Siga as ilustrações na págs. 5 e 6 para a


orientação da várias peças.

– Assegure-se de uma cuidadosa limpeza da caixa,


especialmente nos vãos internos.

– Verifique os vedantes e substitua as que estiverem


estragados.

– Siga os torques de aperto indicados na pág. 3.

– Monte o grupo da marcha a ré.

– Monte o eixo de comando completo de alavancas


de comando do inversor.

– Monte o eixo comandado.

– Monte a alavanca interna e externa de comando


do inversor e bloqueie-a com o pino elástico.

– Monte a ferramenta 293266 (1) na parte traseira


da caixa da embreagem.

– Monte o rolamento e o eixo coletor, completo de


anéis metálicos e de vedadores, no eixo
comandado e bloqueie-o com a respectiva porca,
travando esta última. Bloqueie o eixo de comando
com o respectivo anel trava.

– Monte a tampa do coletor.

– Desmonte a ferramenta 293266 (1).

– Monte a flange de suporte da luva do colar de


comando da embreagem.

– Monte a alavanca e o garfo de comando da


embreagem.

– Monte a luva do colar e fixe-o com as molas nas


hastes do garfo.

– Insira os três tubos de ligação do distribuidor ao


coletor interno.

– Monte o distribuidor de comando HI-LO completo


e ligue os cabos e as tubulações de comando.

84990376 - 08 - 1997
34 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
DISTRIBUIDOR HI-LO
Desmontagem - Instalação (Op. 21 168 22)

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Para remover o distribuidor de comando HI-LO


proceda do seguinte modo.

1. Desligue o cabo negativo da bateria (1).

2. Desaperte o tampão (1) e descarregue o óleo da


caixa da transmissão-caixa de velocidades.

3. Coloque um cavalete debaixo da caixa do redutor


lateral esquerdo e desmonte a roda.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 35
4. Desaperte o tampão (1) e esvazie o depósito de
combustível utilizando um recipiente adequado
(capacidade do depósito é de 110 litros).

5. Remova o depósito do líquido para lavar pára-


brisas.

6. Desligue a ligação elétrica (1) e o tubo de retorno


do combustível (2) colocados no grupo sensor do
nível do combustível (4) e desmonte o tubo de
respiro (3).

7. Desaperte a braçadeira (1) e desligue o tubo (2)


de alimentação da bomba injetora.

8. Coloque um macaco hidráulico (1) debaixo da


parte central do depósito (2) e levante o suficiente.

84990376 - 08 - 1997
36 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
9. Desaperte os dois parafusos (1) de fixação da
braçadeira traseira do suporte do depósito.

10. Desaperte a porca (1) de fixação da braçadeira


frontal e repita também para a porca traseira.

11. Desaperte os parafusos (1) de fixação do suporte


frontal (2) e solte-o. Utilizando um macaco
hidráulico abaixe e retire o depósito de
combustível.

12. Desligue a ligação elétrica (1) da válvula solenóide


de comando HI-LO.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 37
13. Desligue o tubo (1) de descarga do distribuidor de
comando HI-LO.

14. Desaperte as uniões, desligue os tubos (1,2,3,4 e


5) no distribuidor HI-LO.

15. Desligue o esticador (1) da alavanca (2) de


comando da descarga das embreagens.

16. Desaperte os parafusos (3) de fixação do


distribuidor á caixa da embreagem e extraia-o.

17. Monte o distribuidor de comando HI-LO á caixa de


comando da embreagem procedendo do seguinte
modo.
– Monte o distribuidor de comando HI-LO.
– Monte o tubo coletor na válvula de controle.
– Ligue o esticador á alavanca de comando de
descarga da embreagem.
– Ligue todos os tubos ao distribuidor HI-LO.
– Efetue a ligação á válvula solenóide de comando
HI-LO.
– Monte o depósito e ligue todos os tubos e as
ligações no grupo sensor do nível do combustível.
– Monte a roda traseira esquerda e retire o cavalete
debaixo do redutor lateral esquerdo.
– Monte o depósito do líquido para lavar o parabrisa.
– Abasteça de óleo a caixa da transmissão-caixa
de velocidades a quantidade indicada na pág.6,
seção 00.
– Abasteça o depósito de combustível.
– Ligue o cabo negativo da bateria.

84990376 - 08 - 1997
38 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
DISTRIBUIDOR HI-LO
Desmontagem-Montagem (Op. 21 168 23)

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muita atenção.
Nunca coloque as mãos ou os dedos entre as peças.
Use as roupas contra acidentes de trabalho previstos,
tais como: óculos, luvas e sapatos de proteção.

Para poder intervir no distribuidor de comando HI-LO


é necessário desmontá-lo da caixa da embreagem
seguindo o que é indicado na montagem-
desmontagem nas págs. 34,35,36 e 37.

1. Bloqueie o distribuidor na morsa. Desaperte a


porca (1) e retire a válvula elétrica (2) de comando
HI-LO completa de haste.

2. Desmonte os dois acumuladores (1) e retire as


respectivas molas e os pistões.

3. Desaperte a união (1) e retire o anel de vedação.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 39
4. Desaperte a tampa (1) e desmonte a válvula de
retenção (3). Retire a mola (2), a esfera (3) e o
vedador (4). Repita para revisar no lado oposto.

5. Desaperte a tampa (4) e desmonte a válvula de


regular da pressão (1). Retire a tampa (4) , o
vedador (3), a mola (2) e a válvula (1).

6. Desaperte a tampa (1) e desmonte a haste de


descarga da pressão (4). Retire a tampa (1), o
vedador (2), a mola (3) e a haste (4).

7. Proceda á montagem do distribuidor de comando


HI-LO considerando os seguintes avisos.

– Proceda invertendo as operações anteriores de


desmontagem a partir da n.6 até a n.1.
– Siga as ilustrações na pág.7 para a orientação
dos vários componentes.
– Assegure-se de uma cuidadosa limpeza de todas
as peças.
– Verifique os vedantes e substitua os que estiverem
danificados.

84990376 - 08 - 1997
40 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
VÁLVULA ELÉTRICA HI-LO
Desmontagem - Instalação (Op. 21 168 21)

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muita atenção.
Nunca coloque as mãos ou os dedos entre as peças.
Use as roupas contra acidentes de trabalho previstos,
tais como: óculos, luvas e sapatos de proteção.

Para remover a válvula solenóide de comando HI-LO


proceda do seguinte modo.

1. Desligue o cabo negativo da bateria (1).

2. Desaperte o tampão (1) e esvazie o depósito de


combustível utilizando um recipiente adequado (a
capacidade do depósito é de 110 litros).

3. Coloque um cavalete debaixo da caixa do redutor


lateral esquerdo e desmonte a roda.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 41
4. Desligue as ligações elétricas (1) e o tubo de retorno
do combustível colocado no grupo sensor de nível
do combustível (4) e desligue o tubo de respiro
(3).

5. Desaperte a braçadeira (1) e desligue o tubo (2)


de alimentação da bomba injetora.

6. Coloque um macaco hidráulico (1) debaixo da


parte central do depósito (2) e levante quanto for
necessário.

7. Desaperte os dois parafusos (1) de fixação da


braçadeira traseira de suporte do depósito.

84990376 - 08 - 1997
42 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
8. Desaperte a porca (1) de fixação da braçadeira
frontal e repita também para a porca traseira.

9. Desaperte os parafusos (1) de fixação do suporte


frontal (2) e solte-o. Utilizando um macaco
hidráulico abaixe e retire o depósito de
combustível.

10. Desligue o conector elétrico (1) da válvula


solenóide de comando HI-LO.

11. Desaperte a porca (1) e remova o solenóide.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 43
12. Desaperte o pino (1) da válvula solenóide.

13. Monte novamente a válvula solenóide ao


distribuidor HI-LO procedendo do seguinte modo.
– Monte o pino da válvula do solenóide e o
solenóide.
– Ligue o conector elétrico na válvula de comando
HI-LO.
– Monte o depósito de combustível. fixe-o e ligue
todos os tubos e as ligações elétricas.
– Abasteça o depósito de combustível.
– Ligue o cabo negativo da bateria.

CONTROLE DA PRESSÃO DE OPERAÇÃO

Proceda do seguinte modo:

1. Funcione o motor e aqueça o óleo a temperatura


de ± 60 oC.

2. Desligue o motor, retire o tampão (1), aperte a


união 291318 e ligue-o mediante a apropriada
mangueira, ao manômetro com escala de 0/30
bar (kg/cm2) do estojo 292870.

3. Funcione o motor, coloque o interruptor da


alavanca (13, pág. 13) de comando HI-LO na
posição (A) e verifique se a pressão do óleo é de
11.8 ÷ 12.8 bar (12 ÷ 13 kg/cm2).

4. Efetue o controle no outro circuito depois de ter


removido a tampa (2), ligado no manômetro e ter
selecionado a posição (B) do interruptor na
alavanca (13, pág.13) de comando HI-LO.

NOTA - A posição (A) do interruptor na alavanca (13,


pág. 13) corresponde à velocidade LO (baixa), a
posição (B) do interruptor corresponde à velocidade
HI (Alta).
Considere que:
– a tampa (1) corresponde à velocidade HI (versão
30 km/h) ou à velocidade LO (versão 40 km/h)
(embreagem frontal);
– a tampa (2) corresponde à velocidade LO (versão
30 km/h) ou à velocidade HI (versão 40 km/h)
(embreagem traseira).
– os números (1 e 2) são punçonados no bloco
próximo às respectivas tampas.

84990376 - 08 - 1997
44 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4
LIGAÇÃO DO COMANDO DE PARTIDA E DE
PARADA DO TRATOR
Ajuste do grupo de comando de partida e parada
do trator pré-modificação.

Para ajustar o comprimento do esticador (2) é preciso


remover o depósito de combustível como descrito
nas págs. 40, 41 e 42 depois proceda do seguinte
modo.

Nota - O ajuste deve ser efetuado a cada operação


no grupo e toda vez que se ajuste a posição do pedal
da embreagem.

1. Desaperte de algumas voltas o esticador (2)


depois de ter afrouxado a respectiva contra-porca.

2. Acione totalmente o pedal de comando da


embreagem em contato com o limite inferior (3,
fig. 103).

3. Aperte o esticador (2) para que a alavanca de


acionamento (3) empurre até o limitador de curso
a haste (4) de comando de descarga das
embreagens.

4. Neste ponto, desaperte um quarto de volta o


esticador (2) e bloqueie-o com a respectiva contra-
porca (1).

5. Monte novamente o depósito de combustível.

Ajuste do grupo de comando de partida e parada


do trator pós-modificação.
Para ajustar o esticador de comando HI-LO, é
necessário retirar o painel lateral esquerdo da área do
pedal da embreagem.

Atenção - O ajuste deve ser efetuado a cada operação


no grupo e toda vez que se ajuste a posição do pedal
da embreagem.

1. Acione totalmente o pedal de comando da


embreagem em contato com o limite inferior (3).

2. Insira uma alavanca apropriada no furo (1) e puxe


para cima o garfo (2) até levar a haste (2, fig.
104) de comando da descarga da embreagem HI-
LO no limitador de curso no próprio alojamento.

3. Desaperte a contra-porca (5), aperte ou desaperte


a porca de ajuste (4) até obter uma folga entre o
pino (7) e o respectivo entalhe (6) de 0.5 /
0.75 mm.

4. Aperte a contra-porca (5).

5. Monte novamente o depósito de combustível.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 4 45

Corte longitudinal da transmissão com tomada de força hidráulica e do grupo HI-LO (versão 30 km/h)

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 5 1

SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO
Capítulo 5 - Inversor e redutor suplementar
CONTEÚDO
Seção Descrição Página
21 000 Dados principais ............................................................................................................... 1
Torques de aperto ............................................................................................................. 2
Ferramentas ..................................................................................................................... 3
Cortes ............................................................................................................................... 4
Descrição e funcionamento .............................................................................................. 6
Detecção de avarias ......................................................................................................... 6
21 110 Desmontagem-Instalação ................................................................................................. 7

21 000 - DADOS PRINCIPAIS - TORQUES DE APERTO - CORTES - FERRAMENTAS - DESCRIÇÃO


E FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE AVARIAS
DADOS PRINCIPAIS DO INVERSOR E REDUTOR SUPLEMENTAR
Tipo ............................................................................................. Mecânico com engrenagens de
dentes retos, colocadas entre a
embreagem do motor e a caixa de
velocidades.
É composto de 1 engrenagem de
comando, 1 engrenagem interme-
diária e 1 engrenagem de trans-
missão.
Comando ..................................................................................... mediante uma apropriada alavan-
ca colocada à esquerda do
operador.
DADOS PRINCIPAIS DO REDUTOR SUPLEMENTAR
Tipo ............................................................................................ Em cascata com engrenagem de
dentes retos, colocada entre a
embreagem do motor e da caixa
de velocidades, em série com o
inversor. Permite realizar 20
marchas para frente e 12 mar-
chas a ré.
Relação de redução .................................................................... 18x26
= 1:5.524
55x47
Comando .................................................................................... mediante uma apropriada alavan-
ca colocada à esquerda do
operador
DADOS PRINCIPAIS DA CAIXA DE VELOCIDADES
Caixa de velocidades ................................................................. com 4 velocidades com engrena-
gens com engrenamento cons-
tante e sincronizadores em
todas as marchas
Tipo das engrenagens ................................................................ com dentes helicoidais
Redutor ....................................................................................... do tipo em cascata com 3
gamas de marchas para um total
de 12 marchas
Tipo das engrenagens ................................................................ com engrenagem de dentes retos
Comando da caixa de velocidades e do redutor ......................... independentes, mediante duas
alavancas manuais colocadas à
direita do operador
Para mais dados consulte o capítulo 1

84990376 - 08 - 1997
2 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 5
TORQUES DE APERTO

Torque
Descrição Rosca
Nm kgm
Parafuso ou porca de fixação de caixa da embreagem - inversor e
redutor suplementar ao motor. (C1) ............................................. M 12 x 1.25 98 10

Porca de fixação da tampa da manga. (C2) ............................... M 8 x 1.25 17 1.7

Porcas de fixação da tampa do eixo comandado do inversor e redu-


tor suplementar. (C3) .................................................................. M 8 x 1.25 17 1.7

Parafuso de fixação da tampa dos rolamentos dos eixos comanda-


dos e de comando da caixa de velocidades. (C4) ...................... M 8 x 1.25 28 2.9

Parafuso de fixação da caixa da embreagem - inversor e redutor


suplementar à caixa da transmissão posterior - caixa de velocida-
de. (C5) ....................................................................................... M 12 x 1.25 98 10

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 5 3
FERRAMENTAS ESPECIAIS Lista das ferramentas especificas necessárias às várias
operações contidas nesta seção.
Aviso - As operações descritas nesta seção só devem
ser realizadas utilizando as ferramentas ESSENCIAIS 292320 Carrinho para desmontagem do trator.
que aparecem adiante com o símbolo (x).
Contudo, para uma maior segurança e para obter os 291517 Gancho para levantamento da caixa da
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa tempo embreagem.
e esforços, recomendamos que estas ferramentas
essenciais sejam usadas em conjunto com as 290090 Cavalete rotativo para revisão.
ferramentas específicas que são enumeradas em
seguida e determinadas ferramentas que serão feitas 293971 Suporte frontal (com 290090).
segundo os desenhos de construção que são dados
neste manual. 293972 Suporte traseiro (com 290090).

Compressor para a montagem do retentor do eixo


de comando da caixa de velocidades (marque na
ferramenta o n. 50043) (Dimensões em mm).
Parte do estojo 50043 Fabrique a ferramenta em
material UNI C40.

FERRAMENTA PARA MONTAR O RETENTOR NO EIXO COMANDADO DA CAIXA DE VELOCIDADES


(Marque ferramenta n. 50137)
Dimensões em mm - Material UNI 40

84990376 - 08 - 1997
4 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 5

Corte longitudinal do inversor-redutor suplementar


1. Eixo de comando do inversor e redutor 6. Engrenagem de comando do eixo de comando-
suplementar. caixa de velocidades.

2. Retentor. 7. Engrenagem comandada do redutor suplementar.

3. Anel trava. 8. Calço de encosto.

4. Engrenagem de comando do redutor suplementar. 9. Eixo comandado do inversor.

5. Sincronizador de comando do inversor-redutor 10. Rolamento.


suplementar.

Nota - Na montagem aplique elimina juntas (Loctite 515) nas superfícies X segundo o que é indicado na pág. 24,
cap. 4.

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 5 5

Cortes do inversor - redutor suplementar

1. Garfo de comando do inversor. 12. Rolamento de agulhas.


2. Esfera. 13. Pino da engrenagem (11).
3. Sincronizador de comando do inversor. 14. Vedante.
4. Vedante. 15. Parafuso de fixação do pino (13).
5. Alavanca externa de comando do inversor. 16. Lingueta de bloqueio das marchas rápidas.
6. Garfo de comando do redutor suplementar. 17. Haste de comando do inversor e do redutor
suplementar.
7. Esfera.
18. Sincronizador de comando do inversor.
8. Alavanca externa de comando do redutor
suplementar. 19. Engrenagem de comando do redutor suplementar.
9. Vedante. 20. Parafuso de retenção da haste (17) (aplique no
parafuso Loctite 515 de vedação indicados na
10. Engrenagem de comando do redutor suplementar.
pág. 1, seção 00).
11. Engrenagem intermediária do inversor.

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6 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 5
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

O grupo inversor-redutor suplementar é um dispositi- versor e é comandado por uma apropriada alavanca
vo mecânico que dá a possibilidade de obter 20 mar- manual colocada à direita do operador.
chas para frente e 12 marchas a ré.
O inversor é composto por um grupo de três engrena-
O redutor suplementar intervêm unicamente nas ga- gens com engrenagens de dentes retos: uma engre-
mas lentas e médias, uma trava mecânica impede a nagem de comando do inversor, uma engrenagem in-
introdução do mesmo na gama rápida. termediária e uma engrenagem comandada do inver-
sor; o engate efetua-se mediante um sincronizador
O redutor suplementar é composto por um grupo de colocado no grupo das engrenagens.
três engrenagens com engrenagens de dentes retos:
O grupo inversor-redutor suplementar está montado
uma engrenagem corrediça de comando, uma engre-
dentro da caixa da embreagem entre a embreagem e
nagem de comando do sincronizador e uma engrena-
a caixa de velocidades.
gem comandada é a mesma do inversor.
A lubrificação é garantida pelo óleo contido na caixa
O redutor suplementar está montado em série ao in- da transmissão-caixa de velocidades.

DETECÇÃO DE AVARIAS DO INVERSOR-REDUTOR SUPLEMENTAR

Problemas Causas possíveis Soluções

Desgaste espontâneo do grupo in- 1. Ajuste errado das alavancas e Ajuste corretamente.
versor-redutor suplementar. varões externos.

2. Avaria das engrenagens de en- Remova a caixa da transmissão e


gate do sincronizador. substitua o sincronizador.

3. Percurso de engate incomple- Elimine as causas e restabeleça o


to. percurso completo.

Engate difícil do grupo inversor-re- 1. Ajuste errado das alavancas e Ajuste corretamente.
dutor suplementar. varões externos.

2. Endurecimentos e/ou Verifique as articulações e lubrifique.


gripagens das alavancas e li-
gações dos varões.

3. Arrasto da embreagem princi- Consulte pág. 6, seção 18.


pal.

4. Avaria do sincronizador. Remova a caixa da embreagem - cai-


xa de velocidades e substitua o
sincronizador.

5. Dificuldade de deslizamento Verifique os comandos.


dos comandos internos: has-
tes, garfos e luvas

Nível de ruído do grupo inversor- 1. Desgaste ou avaria de algum Retire a caixa da embreagem e subs-
redutor suplementar. componente interno. titua as peças avariadas.

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 5 7
CAIXA DA EMBREAGEM - INVERSOR E REDUTOR
SUPLEMENTAR
Substituição (Op. 21 110 87)

ATENÇÃO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Para poder trabalhar no grupo inversor- redutor


suplementar, é necessário remover a cabina e a
plataforma seguindo as instruções descritas na seção
27 e remova a caixa da embreagem como descrito no
capítulo 4, depois proceda do seguinte modo.

1. Coloque a caixa no cavalete rotativo 290090


utilizando os suportes 293971 e 293972.

2. Retire o anel trava (1) e retire a engrenagem (2).

3. Retire o anel trava (1).

84990376 - 08 - 1997
8 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 5
4. Retire a tampa (1).

5. Retire o grupo sincronizador (1) junto com: garfos


de comando das engrenagens.

6. Retire a engrenagem (1) junto com os rolamentos


de agulhas e retire a arruela de encosto.

7. Retire as molas (2) e retire o grupo (1) dos colares


das embreagens (1).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 5 9
8. Desaperte os parafusos de fixação (2) e retire os
garfos de comando (1).

9. Desaperte o parafuso de fixação (15, pág. 5) extraia


o grupo engrenagem (1) intermediária do inversor.

10. Desaperte os parafusos de fixação e remova a


tampa (1).

11. Agindo do lado traseiro retire o eixo (1) junto com


o respectivo rolamento.

84990376 - 08 - 1997
10 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 5
12. Desaperte os parafusos de fixação e remova a
tampa-suporte (1).

13. Remova o anel trava (2) e retire o eixo (1) completo


com o rolamento.

14. Retire o anel trava (1).

15. Retire o retentor (1) utilizando uma ferramenta


adequada.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 5 11
16. Proceda à montagem de todas as peças do
inversor e do redutor suplementar na respectiva
caixa considerando o que segue.
– Siga as ilustrações nas pág. 4 e 5 para a orientação
dos vários componentes.
– Siga os torques de aperto indicados na pág. 2.
– Para montar o retentor (1, fig. 19) siga o que é
descrito nas operações 17/24.
– Monte o eixo de comando completo com o
rolamento e anéis trava de fixação.
– Monte e fixe a tampa-suporte.
– Monte o eixo da engrenagem comandada do
inversor e do redutor suplementar.
– Monte a tampa para o eixo da engrenagem
comandado e fixe-a com os parafusos apropriados.
– Monte o grupo engrenagem intermediária do
inversor e fixe-a com o respectivo parafuso.
– Monte e trave os garfos de comando da
embreagem às respectivas alavancas.
– Monte os colares das embreagens e trave-os
utilizando as respectivas travas.
– Monte a engrenagem comandada completa com
rolamento e arruela de encosto.
– Monte o grupo sincronizador completo, todas as
engrenagens e os garfos de comando e fixe-os
com o respectivo anel trava.
– Monte o parafuso de fixação da haste revestido
com Loctite 515 (ou similar) de vedação indicados
na pág. 1, seção 00.
– Monte a engrenagem no eixo comandado do
inversor e bloqueie-o com o respectivo anel trava.
– Retire a caixa da embreagem - inversor e redutor
suplementar do cavaletes 290090.

ATENÇÃO
Utilize ferramentas adequadas para alinhar os furos.
NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

17. Monte o anel trava (1, fig. 18) no próprio


alojamento.

18. Utilize as ferramentas 50043 (4) e 50137 (5)


(consulte a pág. 3).

19. Monte a barra (3) na caixa da embreagem, insira a


haste de instalação (4) no alojamento com retentor
em contato com o anel trava (1, fig. 18).

20. Aperte a porca (1) até obter uma distância (H) entre
a barra e a porca de 3.3 - 3.6 mm e bloqueie este
último mediante a contra-porca (5).

84990376 - 08 - 1997
12 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 5

Nota - Deixe a haste (1) com a porca assim colocada


também quando terminar a substituição. Nas futuras
substituições verifique unicamente se a distância (H,
fig. 20) é a indicada.

21. Retire a haste (1), a barra (2) e o anel trava (1, fig.
18).

22. Insira o retentor novo no próprio alojamento


(consulte pág. 4 para a orientação da mesma),
monte novamente a barra (2) na caixa da
embreagem e insira a haste (1) na barra.

23. Coloque o retentor até a porca (1, fig. 20) chegar


ao limite contra a barra (2).

24. Desmonte a barra (2), retire a haste (1) e proceda


à montagem dos outros componentes.

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 5 13

Corte longitudinal do inversor e do redutor suplementar

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SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 23 - EIXO DE TRANSMISSÃO

Capítulo 1 - Eixo de transmissão


CONTEÚDO

Seção Descrição Página

23 000 Especificações Principais ................................................................................................. 1


Dados de torque ................................................................................................................ 2
Ferramentas ...................................................................................................................... 2
Desenhos em corte ........................................................................................................... 3
Descrição, funcionamento e diagramas hidráulicos .......................................................... 4
Detecção de Avarias ......................................................................................................... 5
Desmontagem - Reparação .............................................................................................. 6
23 101 Desmontagem - Montagem ............................................................................................. 11

23 000 - ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS - DADOS DE TORQUE - FERRAMENTAS - DESENHOS EM


CORTE - DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE AVARIAS

ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA ELETRO-HIDRÁULICA DA TRAÇÃO


DIANTEIRA
Relação de transmissão (para todos os modelos) 34/34 = 1:1
Número de discos de fricção móvel (14, fig. 3) (uma face) ........... 2
Número de discos de fricção móvel (14, fig. 3) (duas faces) ........ 3
Número de discos de freio de mão (12) ......................................... 3
Diâmetro do pino da alavanca de controle do freio de mão (16) .... mm 27.979 - 28.000
Diâmetro do alojamento do pino da alavanca de controle do freio na mm 28.020 - 28.053
caixa (29) .......................................................................................
Folga entre o pino (16) e o alojamento na caixa (29) ..................... mm 0.020 - 0.074
Diâmetro interno do pistão (19) ...................................................... mm 35.080 - 35.119
Diâmetro do eixo acoplado (1) (19 --> 1) ....................................... mm 35.002 - 35.027
Diâmetro interno do pistão (19) ...................................................... mm 50.080 - 50.119
Diâmetro do eixo acoplado (1) (19 --> 1) ....................................... mm 49.975 - 50.000
Diâmetro interno da luva fixa (8) .................................................... mm 38.050 - 38.089
Diâmetro do eixo acoplado (1) (8 --> 1) ......................................... mm 37.925 - 37.950
Comprimento da mola (7, com a mola livre) .................................. mm 82
Comprimento da mola (7) sob uma carga de 60.5 ÷ 65.5 kg ......... mm 40
Espessura do disco (14, uma face) ............................................... mm 3.1 - 3.4
Espessura do disco (14, duas faces) ............................................ mm 4.2 - 4.5
Espessura do disco (12) ................................................................ mm 3.95 - 4.05

ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS DO EIXO MOTOR


Espessura das arruelas (32, página 3) para ajustar a folga da luva 1.5 - 1.9 - 2.2 - 2.5 - 2.8 - 3 - 3.3
dianteira (31) do eixo cardã ........................................................... mm - 3.7 - 4 - 4.3

Folga axial (L) da luva dianteira ..................................................... mm 1.0 - 1.5

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2 SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

Valor do Torque
TORQUES Rosca
Nm kgm
Parafuso de fixação do suporte central do cardã (C1) ............... M 12 x 1.5 88 9
Parafuso de fixação axial da alavanca de controle do freio de mão
(C2) ............................................................................................ M 12 x 1.25 44 4.5
Parafuso com pino de guia para os discos de freio (C3) ........... M 12 x 1.25 44 4.5
Parafuso de fixação do eixo de transmissão (C4) ..................... M 12 x 1.25 98 10
Conexão de entrada de óleo para o pistão (C5) ......................... M 18 x 1.50 49 5

FERRAMENTAS ESPECIAIS

Importante - As operações descritas nesta seção só


devem ser realizadas utilizando as ferramentas
ESSENCIAIS que aparecem em baixo com o símbo-
lo (X). Contudo, para uma maior segurança e para
obter os melhores resultados ao mesmo tempo que
poupa tempo e esforços, recomendamos que estas
ferramentas essenciais sejam usadas em conjunto
com as ferramentas específicas que são enumera-
das em baixo e determinadas ferramentas que serão
feitas segundo os desenhos de construção que são
dados neste manual.

294049 Proteção para encaixe do retentor de Punção a ser construído para a montagem/
∅ 50 para o eixo. desmontagem da mola de desengate do eixo de
294050 Proteção para encaixe de retentor de transmissão. (O nº. 50107 deve ser inscrito na
∅ 35 para o eixo. ferramenta). (Valores em mm)

N.B.: Construa a ferramenta com o material F42.

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SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 3

Cortes na caixa de transferência eletro-hidráulica


1. Eixo acionado 18. Engrenagem acionada.
2. Anel guarda-pó 19. Pistão
3. Retentor 20. Placa
4. Anel de união 21. Anel trava de retenção
5. Anel trava de retenção 22. Conexão de fornecimento de óleo para o pistão
6 e 13. Rolamentos de esferas 23, 24, 26, 27 e 15. Vedadores O-ring.
7. Mola de ligação da caixa de transferência 25. Anéis vedadores de metal.
8. Luva fixa. 28. Parafuso de retenção (16) da alavanca axial.
9. Pino do rolamento de agulhas. 29. Caixa
10. Engrenagem intermediária 30. Anel trava de retenção.
11. Rolamento de agulhas. 31. Luva frontal com encaixe.
12. Discos do freio de mão. 32. Arruelas para ajuste de folga (L).
14. Dispositivos de freio 33. Anel trava de retenção.
16. Alavanca de comando do freio de mão. L. Folga axial da luva (31).
17. Arruela de encosto entalhada.

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4 SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

Tração dianteira engatada

Óleo do circuitoso sob pressão


Óleo do circuitoso sem pressão

Tração dianteira desengatada

4
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA ELETRO-HIDRÁULICA
O controle de tração dianteira é eletro- o interruptor “off” no painel de controle. O painel de
hidraulicamente engatado quando se liga o interruptor controle envia um sinal ao relê que por sua vez energiza
“on” no painel de controle. o solenóide.

Ao ligar o interruptor, a corrente elétrica ao relê de Quando o solenóide está energizado aciona o
controle para o solenóide fica desativada. Como o fornecimento de óleo para o pistão (19, fig. 3) e a tração
solenóide está sem energia, interrompe-se o dianteira fica desengatada.
fornecimento de óleo para a câmara interna do pistão
(19, fig. 3) e as peças 8 e 19 ficam ligadas e o óleo é A lubrificação é feita pelo óleo da caixa de transmissão
drenado do circuito de controle (consulte a fig. 4). traseira.

O controle de tração dianteira é


eletro-hidraulicamente desengatado quando se liga

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 5
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

A caixa de transferência está montada na caixa de A caixa de transferência é engatada e desengatada


transmissão traseira e é acionada pelo eixo do pinhão (consulte a descrição na página 4) através do inter-
por meio de engrenagem 10 (fig. 3). ruptor instalado no painel de controle. Quando estiver
O movimento é transmitido a partir do eixo (1) para o engatada acende-se uma lâmpada no painel de con-
eixo dianteiro através do cardã que liga as duas uni- trole.
dades.

DETECÇÃO DE AVARIAS DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA ELETRO-HIDRÁULICA

Problemas Causas Possíveis Soluções

A tração dianteira não engata. 1. O botão de engate/desengate Substitua o interruptor.


da tração dianteira não funci-
ona.

2. Relê de controle do solenóide Verifique e se necessário, substitua


com defeito. o relê.

3. O solenóide de controle da tra- Verifique e se necessário, substitua


ção dianteira está preso na o solenóide.
posição aberta.

4. Mola (7, p. 3) deformada. Faça a revisão da unidade.


A tração dianteira permanece en- 1. O nível do óleo da transmis- Completar o nível.
gatada. são é insuficiente.

2. Filtro de óleo obstruído. Substitua o filtro.

3. Bomba hidráulica com defei- Faça revisão ou substitua a bomba.


to.

4. O interruptor de engate/ Substitua o interruptor.


desengate da tração diantei-
ra com defeito.

5. Falha no fornecimento de ener- Restabeleça as ligações elétricas e


gia para o solenóide: ligações substitua as partes defeituosas.
desligadas, danificadas ou
contatos com defeito.

6. O solenóide de controle da tra- Faça a revisão ou substitua o


ção dianteira está preso na po- solenóide.
sição de engatado.

7. Fuga de óleo nas vedações Substitua as vedações defeituosas.


provocando uma queda de
pressão: no cubo, na vedação
do pistão ou na transmissão,
ou nos anéis que vedam o
eixo da caixa de transferên-
cia.

A tração dianteira eletro-hidráuli- 1. Interruptor do cilindro de freio Substitua o interruptor do cilindro.


ca está desengatada e não se com defeito.
consegue engatar ao acionar os
pedais dos freios.

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6 SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1
UNIDADE DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
Desmontagem - Reparação (Op. 2320250)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Sempre use a roupa de segurança recomendada,
incluindo os óculos de proteção, luvas e sapatos.

Proceda do seguinte modo:

1. Retire o cabo negativo da (1) bateria.

2. Remova os parafusos de fixação da proteção do


cardã dianteiros, central e traseiro.

3. Retire o anel trava de retenção (2) e movimente a


luva (1) como é mostrado na figura de modo a soltá-
la do encaixe no corpo do eixo da caixa de
transferência.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 7
4. Retire o tampão (1) e drene o depósito, recolhendo
o combustível num recipiente colocado sob o
depósito.

5. Retire o tampão (1) e drene o óleo do eixo de


transmissão/engrenagens.

6. Retire o reservatório do líquido de lavagem do


parabrisas (1) junto com as ligações elétricas.

7. Remova as ligações elétricas (1) do tampão móvel


(2).

84990376 - 08 - 1997
8 SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1
8. Remova a presilha de metal (1) e as mangueiras
(2) de retorno de combustível ao reservatório.
Também remova a mangueira de entrada de
combustível.

9. Marque e retire as ligações do controle da tração


dianteira, da ligação TDF, do bloqueio do diferencial,
do sensor de velocidade e do sensor de pressão.

10. Desligue a ligação elétrica (1) do sensor de pressão.

11. Remova o parafuso (1) e solte a alavanca da válvula


de controle (2) e a válvula de controle da TDF
quando a TDF estiver sincronizada com a caixa
de engrenagens.

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SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 9
12. Remova o tubo (1) da válvula e controle de serviço.

13. Remova a porca (1) para retirar o tubo de entrada


da tração dianteira (2). Retire o sensor de
velocidade da tração dianteira (3).

14. Remova os dois parafusos (1) que prendem a


válvula de controle de serviço à caixa de
transmissão/ engrenagens. Remova a válvula de
controle.

15. Retire a mola de retorno do freio de mão (1).


Remova o pino e o cabo (2). Remova as porcas 3
e 5 e retire o tubo de lubrificação (4).

84990376 - 08 - 1997
10 SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1
16. Para facilitar a remoção da caixa de transferência,
solte o tubo de sucção de óleo da bomba hidráulica,
localizado sob a caixa.

17. Coloque um macaco hidráulico sob a caixa de


transferência (1). Retire os parafusos (2) que fixam
a caixa de transferência á caixa de transmissão/
engrenagens. Retire a caixa de transferência.

18. Fixe de novo a caixa de transferência na caixa de


transmissão /engrenagens conforme se indica a
seguir.

AVISO – Recoloque a válvula de controle.


Use as ferramentas adequadas para alinhar os furos.
NÃO USE AS MÃOS OU OS DEDOS. – Volte a apertar os tubos e recoloque as três ligações
elétricas do solenóide.

– Limpe com cuidado as superfícies de contato. – Recoloque o tubo da válvula de controle para a
caixa de transferência.
– Aplique um elimina juntas (uma camada de cerca
de 2 mm conforme mostrada na figura), em seguida – Recoloque o depósito de combustível, todas as
use o macaco hidráulico par montar a caixa de mangueiras flexíveis e a ligação elétrica móvel.
transferência na caixa de transmissão e aperte os
parafusos de fixação com o torque especificado – Recoloque o reservatório do líquido para lavagem
(consulte a pág. 2). do pára-brisas e as ligações ao motor elétrico.

– Volte a apertar o tubo de entrada de óleo localizado – Recoloque as luvas do cardã na caixa de
sob a caixa de transmissão perto da caixa de transferência e fixe-a com um anel trava.
transferência.
– Recoloque a tampa.
– Recoloque o sensor de tração dianteira e prenda-o
com os dois parafusos de fixação.
– Encha o reservatório de combustível.
– Recoloque o tubo de lubrificação da caixa de
transferência que vem da válvula de controle do – Encha a caixa de transmissão/engrenagens com
freio de reboque. óleo.

– Sangre o ar do circuito do combustível.


– Recoloque o esticador manual do freio no tirante
do bloco.
– Ligue o cabo negativo da bateria.
– Coloque a mola helicoidal na alavanca.

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SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 11
CAIXA DE TRANSFERÊNCIA, UNIDADE
DESMONTADA
Desmontagem - Montagem (Op. 2320252)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mão ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Com o eixo de transmissão na bancada, proceda do


seguinte modo:

1. Use o punção especial para retirar o pino elástico


(2), em seguida o pino (1), remova o rolamento de
agulhas, o espaçador, as arruelas de apoio e a
engrenagem (3).

2. Remova o parafuso de fixação axial da alavanca


de controle de freio de mão (1).

3. Use o punção especial, retire o pino elástico (2) e


remova a alavanca de controle do freio de mão
(1).

84990376 - 08 - 1997
12 SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1
4. Use uma chave de fenda e retire o anel guarda pó
(1).

5. Retire o retentor (1) abaixo indicado.

6. Remova a ligação de distribuição de óleo (1) do


desengate da tração dianteira.

7. Use sem punção especial e remova o coletor de


vazão do óleo (1).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 13
8. Remova o anel trava (1). Retire o eixo (2) completo
com as peças 6, 7, 19, 20 e 21 (página 3); remova
os discos do freio de mão (12 e 14),a engrenagem
acionada (18), a luva fixa (8) e a arruela de encosto
(17).

9. Remova os dois parafusos (1) com os respectivos


pinos guias de discos de freio, remova os discos
de freio e o rolamento traseiro.

10. Retire a alavanca de comando do freio de mão (2)


e o O-ring (1) da peça 2.

11. Posicione o eixo comando (1) removido na


operação 8 (página 13) numa prensa hidráulica e
prenda o rolamento (2) com duas braçadeiras
conforme mostrado na figura. Acione a prensa e
remova o rolamento (2).

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14 SEÇÃO 23 - EIXO DA TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1
12. Gire o eixo comandado em 180o, posicione na prensa
conforme é mostrado na figura. Posicione a
ferramenta 291681 (1) no eixo. Acione a prensa
para comprimir a mola (4) e retire o anel trava (2).
Retire a placa (3), a mola (4) e o pistão (5).

13. Montagem
Para montar todas as peças que compõe a caixa de
transferência, siga os procedimentos acima de modo
inverso.

– Verifique todas as peças e substitua aquelas que


estiverem gastas.

– Verifique todas as vedações e substitua-as caso


for necessário.

– Use as ferramentas adequadas para posicionar as


vedações O-ring (26 e 27, p. 3) nos assentos do
eixo comandado: 294050 (2) para as vedações 3 e
294049 para a vedação 1.

– Lubrifique as peças conforme solicitado.

– Prenda os parafusos de fixação de acordo com os


valores de torque especificados na página 2.

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SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA


Capítulo 1 - Eixo da tração dianteira
CONTEÚDO

Seção Descrição Página

25 000 Dados principais ................................................................................................................... 1


Torques ................................................................................................................................ 3
Ferramentas ......................................................................................................................... 5
Cortes transversais .............................................................................................................. 6
Descrição e funcionamento .................................................................................................. 8
Detecção de avarias .......................................................................................................... 10
25 100 Desmontagem - Instalação - Revisão do eixo frontal ......................................................... 11

25 000 - DADOS PRINCIPAIS - DADOS DE TORQUE - CORTES TRANSVERSAIS - FERRAMENTAS


- DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE AVARIAS

DADOS PRINCIPAIS

Tipo direção, estrutura de apoio de


carga, articulação central

Par de engrenagens cônicas - diferencial

Relação da engrenagem pinhão - coroa:

- modelos 65 cv e 70 cv ............................................................ 9/29 = 1:3.22

- modelo 80 cv ........................................................................... 10/35 = 1:3.5

- modelos 90 cv e 100 cv .......................................................... 9/39 = 1:4.33

Relação da engrenagem pinhão-coroa 40 km/h:

- modelos 65 cv e 70 cv ............................................................ 11/29 = 1:2.64

- modelo 80 cv ........................................................................... 11/31 = 1:2.82

- modelos 90 cv e 100 cv .......................................................... 11/39 = 1:3.54

Folga entre dentes:

- modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv ................................................. mm 0.18 - 0.23

- modelos 90 cv e 100 cv .......................................................... mm 0.15 - 0.20

Espessura do calço de ajuste da posição do pinhão (11, páginas


6 e 7) ......................................................................................... mm 2.5 - 2.6 - 2.7 - 2.8 - 2.9 - 3.0 -
3.1 - 3.2 - 3.3 - 3.4 - 3.5 - 3.6 -
3.7
Espessura do calço de ajuste da pré-carga dos rolamentos do 2.5 - 2.55 - 2.6 - 2.65 - 2.7 - 2.75
pinhão (12) ................................................................................. mm - 2.8 - 2.85 - 2.9 - 2.95 - 3.0 -
3.05 - 3.1 - 3.15 - 3.2 - 3.25 - 3.3
- 3.35 - 3.4 - 3.45 - 3.5 - 3.55 -
3.6 - 3.65 - 3.7 - 3.75 - 3.8 - 3.85
- 3.9 - 3.95 - 4.0 - 4.05 - 4.1 -
4.15 - 4.2 - 4.25 - 4.3 - 4.35 - 4.4
- 4.45 - 4.5 - 4.55 - 4.6 - 4.65 -
4.7 - 4.75 - 4.8
(continua na próxima página)

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2 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
DADOS PRINCIPAIS (continuação)
Espessura do calço de ajuste da coroa (4, páginas 6 e 7) ........ mm 0.9 - 1 - 1.1 - 1.2 - 1.3 - 1.4 - 1.5
- 1.6 - 1.7 - 1.8 - 1.9 - 2

Folga entre dentes das planetárias e das satélites ................... mm 0.15


Espessura dos calços das planetárias (1) ................................. mm 1.470 - 1.530
Espessura dos calços das satélites .......................................... mm 1.4 - 1.5 - 1.6 - 1.7 - 1.8
Diâmetro do pino transversal (14) para as satélites:
- modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv ................................................. mm 21.939 - 21.960
- modelos 90 cv e 100 cv .......................................................... mm 23.939 - 23.960
Diâmetro dos furos transversais das satélites (3):
- modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv ................................................. mm 22.040 - 22.061
- modelos 90 cv e 100 cv .......................................................... mm 24.040 - 24.061
Folga entre os pinos transversais e os furos ............................. mm 0.080 - 0,122
Diâmetro de cubos laterais das planetárias (2) (modelos 90 cv e 43.961 - 44.000
100 cv) ......................................................................................
Diâmetro dos furos dos cubos laterais das planetárias na caixa mm 44.080 - 44.119
do diferencial (modelos 90 cv e 100 cv) ....................................
Folga entre as satélites e os furos (modelos 90 cv e 100 cv) ... mm 0.080 - 0.158
Bloqueio do diferencial
Comprimento livre da mola (5, páginas 6 e 7):
- modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv ................................................. mm ~ 75
- modelos 90 cv e 100 cv .......................................................... mm ~ 87
Mola sob tensão de:
- 1370 - 1566N (139.7 - 159.7 kg) para modelos 65 cv, 70 cv e 80
cv .............................................................................................. mm ~ 41
- 1888 - 2035N (192.5 - 207.5 kg) para modelos 90 cv e 100 cv mm ~ 48
Eixos e carcaças de esterçamento
Diâmetro do eixo externo (7, 6 e 7) em relação as buchas (8):
- modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv ................................................. mm 44.975 - 45.000
- modelos 90 cv e 100 cv .......................................................... mm 41.975 - 42.000
Diâmetro interno da bucha colocada (8):
- modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv ................................................. mm 45.100 - 45.175(1)
- modelos 90 cv e 100 cv .......................................................... mm 42.100 - 42.175(1)
Folga entre os eixos e as buchas ............................................. 0.100 - 0.200
Interferência entre as buchas e os respectivos furos ................ 0.064 - 0.129
Espessura dos calços de ajuste dos pinos (10) ........................ 0.10 - 0.15 - 0.20 - 0.25 - 0.30
Transmissão epicíclica final
Relação de engrenagens:
- modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv ................................................. 12: (12 + 60) = 1 : 6
- modelos 90 cv e 100 cv .......................................................... 16 : (16 + 62) = 1 : 4,875
Espessura dos calços das engrenagens (9, páginas 6 e 7) ...... mm 0.77 - 0.83
(1) medida a ser atingida sem alargamento
(continua)

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SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 3
DADOS PRINCIPAIS
(continuação)

Articulação do eixo
Folga da extremidade entre a carcaça do eixo e os mancais ... mm 0.3 - 1.1
Folga máxima admissível ......................................................... mm 2
Diâmetro do pino frontal do eixo articulado (3, página 8) ........... mm 52.652 - 52,671
Diâmetro interno da bucha frontal colocada (1) ......................... mm 52.720 - 52.790(1)
Folga entre o pino (3) e a bucha (1) ........................................... mm 0.049 - 0.138
Diâmetro externo da bucha traseira (6) colocada no apoio do pinhão
cônico ........................................................................................ mm 99.020 - 99.050
Diâmetro interno da bucha traseira (5) colocada no apoio do eixo
articulado ................................................................................... mm 99.146 - 99.221(1)
Folga entre as duas buchas e os pinos ..................................... mm 0.096 - 0.201
Espessura dos calços de encosto frontal (2) e traseiro (4) do eixo
dianteiro ..................................................................................... mm 4.90 - 5.00

(1) medida a ser atingida sem alargamento

DADOS DE TORQUES

Torque
Descrição Rosca
Nm kgm
Ponte dianteira

Parafuso de fixação da coroa (C1, página 4) ................................ M 12 X 1.25 113 11.5

Parafuso de fixação da tampa do bloqueio (C2) ........................... M 10 X 1.25 64 6.5

Porca de fixação do pinhão (C3) ................................................... M 35 X 1.5 294 30

Porca de fixação do conjunto da direção no alojamento do


eixo (C4) ....................................................................................... M 12 X 1.25 113 11,5

Porca de fixação do pino do apoio da direção (C5):

- modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv .................................................... M 10 X 1.25 64 6,5

- modelos 90 cv e 100 cv ............................................................. M 12 X 1.25 113 115

Porca de fixação dos rolamentos do cubo da roda (C6):

- modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv .................................................... M 70 X 2 392 40

- modelos 90 cv e 100 cv ............................................................. M 75 X 2 392 40

Parafuso de fixação da tampa do cubo (C7) ................................ M 10 X 1.25 64 6.5

Porca de fixação superior ao motor (C8) ..................................... M 18 X 1,5 314 32

Parafuso de fixação dos mancais (C9) ........................................ M 18 X 1.5 314 32

Parafuso das capas do diferencial (C10) ..................................... M 12 X 1.25 113 11.5

Porca do parafuso de fixação do disco no aro ............................ M 16 X 1.5 245 25

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4 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1

(*) Consulte a página 3.

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SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 5
FERRAMENTAS ESPECIAIS

Aviso - As ferramentas que aparecem em baixo com o X 293544 Chave para a porca de ajuste da pré-
símbolo (X) são ESSENCIAIS para as operações carga dos rolamentos do diferencial
descritas nessa seção. Contudo, para uma segurança (modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv).
maior e obtenção de melhores resultados ao mesmo X 293665 Chave para a porca de ajuste da pré-
tempo que pouca tempo e esforços, recomendamos carga dos rolamentos do diferencial
que estas ferramentas essenciais sejam usadas em (modelos 90 cv E 100 cv).
conjunto com as ferramentas específicas que são
enumeradas em baixo e determinadas ferramentas que X 295030 Chave para porca do cubo da roda
serão feitas segundo os desenhos de construção que (modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv).
são dados neste manual. X 293880 Chave para a porca do cubo da roda
(modelos 80 cv e 100 cv).
X 293882 Par de ganchos para extração do anel
Lista das ferramentas específicas necessárias para as
interno do rolamento cônico do cubo
várias operações descritas nesta seção.
da roda.
293460 Cavalete para revisão da ponte
292888 Pinos (M 12 x 1.25) guias para a tampa
dianteira.
do redutor epicicloidal.
291517 Gancho para levantar o suporte do
293812 Pinos (M 16 x 1.25) para a guia da
diferencial.
montagem das rodas.
293743 Apoio para revisão do diferencial.
X 293857 Extrator para o pino de articulação da
X 293878 Chave para porca do pinhão cônico. junta de articulação do cubo da roda.
X 293391 Gabarito para ajustar os rolamentos X 292161 Extrator para as buchas dos pinos da
cônicos e posicionamento do pinhão carcaça do exterçamento.
cônico.
X 292220 Adaptador para medir a pré-carga das
X 293510 Indicador universal para ajuste do carcaças de esterçamento.
rolamento do pinhão.
293889 Guia para instalação da ponte dianteira
X 292903 Alicates de desmontagem. no alojamento de apoio (modelos 90
cv e 100 cv).
X 293782 Chave para travamento do pinhão
cônico. 292870 Kit universal de manômetros, juntas e
tubos para o controle da pressão do
293400 Calibrador universal para o
eixo dianteiro.
posicionamento do pinhão cônico.

Ferramenta a ser fabricada para o ajuste do pinhão


cônico e usada junto com a ferramenta 293391
(modelos 65 cv, 70 cv E 80 cv) (ferramenta n. 50118
- medidas em mm).
Fabricada com material UNI C40.

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6 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1

Corte transversal da tração dianteira ( modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv)

H4 = 95 mm. Distância nominal entre o eixo da coroa e 9. Calços das engrenagens acionadas da unidade
o diâmetro maior do pinhão. epicíclica (cubo).
1. Espessura dos calços de encosto da planetária. 10. Calços de ajuste dos pinos.
2. Planetárias. 11. Espaçador para ajuste da posição do pinhão cônico.
3. Satélites. 12. Espaçador para ajuste dos rolamentos do pinhão
4. Calço de ajuste da folga entre dentes da coroa. cônico.
5. Mola de desligamento do bloqueio do diferencial. 13. Retentor
6. Pistão de controle do bloqueio do diferencial. 14. Pino transversal para os satélites.
7. Eixo. 15. Porca de ajuste dos rolamentos do diferencial.
8. Bucha do eixo (7).

Nota: Quando fizer a montagem aplique uma camada de LOCTITE 515 nas superfícies X conforme indicado na
página 35.

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SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 7

Corte transversal da tração dianteira (modelos 90 cv e 100 cv)

H4 = 115 mm. Distância nominal entre o eixo da coroa 9. Calços das engrenagens acionadas da
e o diâmetro maior da base do pinhão. extremidade do eixo epicíclico (cubos).
1. Calço e encosto das planetárias. 10. Calços de ajuste dos pinos.
2. Planetárias. 11. Calço de ajuste de posição do pinhão cônico.
3. Satélites. 12. Calço de ajuste dos rolamentos do pinhão.
4. Calço de ajuste da folga entre dentes. 13. Retentor
5. Mola de desligamento do bloqueio do diferencial. 14. Pino transversal dos satélites.
6. Pistão de controle do bloqueio do diferencial. 15. Porca de ajuste da pré-carga dos rolamentos do
7. Eixo. diferencial.

8. Bucha do eixo (7).

Nota –Quando fizer a montagem, aplique uma camada de Loctite 515 nas superfícies X conforme indicado na
página 35.

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8 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1

Corte transversal da tração dianteira.


1. Bucha frontal de apoio do eixo ao trator. 4. Arruela de encosto traseiro.
2. Arruela de encosto frontal. 5. Bucha traseira de apoio do eixo.
3. Pino articulado frontal. 6. Bucha (colo) do apoio traseiro do eixo.

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
Os modelos 65 cv, 70 cv, 80 cv, 90 cv e 100 cv têm (montadas nos cubos das rodas) através de juntas
uma tração dianteira central e um cardã coaxial no universais que não necessitam de nenhuma
sentido do eixo longitudinal do trator. O cardã não tem manutenção.
juntas universais.

O diferencial tem duas planetárias e o movimento é Para bloqueio do diferencial acionado hidraulicamente,
transmitido para as unidades finais epicíclicas laterais consulte a página 9.

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SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 9

Bloqueio do diferencial
desengatado

Bloqueio do diferencial
engatado

Óleo em retorno
Óleo sob pressão

Bloqueio do diferencial frontal

Na condição de repouso, o óleo dentro da câmara do Ao acionar a chave correspondente no painel de


pistão (1) fica estático e sem pressão, pois o solenóide controle, o solenóide abre-se para permitir a passagem
está na posição de descarga (sem energia). do óleo que vem da bomba e que o entrar na câmara
do pistão de controle (1), vence a resistência da mola
Nestas condições, a mola helicoidal (2), mantém os (2) e faz com que os dentes das luvas de ligação se
dentes das duas luvas de ligação do bloqueio, acoplem e acionem o bloqueio do diferencial.
separados.

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10 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
BLOQUEIO HIDRÁULICO DO DIFERENCIAL DIANTEIRO DETECÇÃO DE AVARIAS

Problemas Causas possíveis Soluções


O bloqueio do diferencial não en- 1. O nível do óleo da transmis- Completar o nível.
gata. são é insuficiente.
2. Filtro de óleo obstruído. Substitua o filtro.
3. Bomba hidráulica com defeito. Faça a revisão ou substitua a bom-
ba.

4. Chave de controle de bloqueio Substitua chave.


do diferencial com defeito.
5. Solenóide com defeito elétrico: Restabeleça com cuidado as ligações
Ligações desligadas, danificadas elétricas e substitua as partes defei-
ou contatos com defeito. tuosas.
6. Interruptor do solenóide preso Faça a revisão ou substitua o
na posição desengatado. solenóide.
7. Fuga de óleo nas vedações pro- Substitua quaisquer vedantes defei-
vocando uma queda de pressão: tuosos.
nos anéis do pistão, vedantes do
pistão ou tubulações hidráulicas.
Bloqueio do diferencial não 1. A válvula do solenóide preso na Faça a revisão ou substitua a válvu-
desengata. posição engatado. la do solenóide.
2. Mola de desligamento do blo- Substitua a mola.
queio do diferencial, quebrada.
3. Solenóide com falha elétrica: li- Restabeleça com cuidado as ligações
gações desligadas, danificadas ou elétricas e substitua as partes defei-
contatos com defeito. tuosas.
Com o bloqueio do diferencial en- 1. Chave de controle do bloqueio Substitua a chave
gatado e a chave de controle na do diferencial (ligada ao dispositi-
posição 3 e com os braços levan- vo LIFT-O-MATIC) com defeito.
tados com o LIFT-O-MATIC, o blo-
queio do diferencial não se
desengata.

Com o bloqueio do diferencial en- 1. Interruptor do bloqueio do dife- Substitua o interruptor.


gatado, o bloqueio não se rencial (conectado cilindro mestre
desengata quando os pedais de do freio) com defeito.
freio são pressionados.

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SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 11
TRAÇÃO DIANTEIRA COMPLETA
Desmontagem - Instalação (Op. 25 100 30)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas
servindo-se do equipamento de elevação com uma
capacidade suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados. Verifique
se não está ninguém em volta da carga que vai ser
elevada.

Proceda do seguinte modo:

Nota: O conjunto da tração dianteira pode ser retirado


do trator com ou sem a desmontagem prévia do cardã.
A descrição abaixo refere-se à desmontagem da tração
dianteira com o cardã instalado no trator. Para
desmontar o cardã consulte a seção 23.

1. Desligue o cabo negativo da bateria (1).

2. Solte os parafusos (1) e desmonte os apoios dos


pára-lamas frontais (2).

3. Prenda com cabos de nylon os pesos frontais (1),


desmonte o pino de bloqueio dos pesos e retire-os.

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12 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
4. Desaperte os parafusos (1) e desmonte a proteção
do cardã (2).

5. Desmonte o anel trava (2), retire a luva (1) na


direção da seta e desligue o cardã.

6. Passe dois cabos de nylon ao redor da tração


dianteira e prenda-os ao gancho de elevação.

7. Levante o trator com o gancho de elevação e


coloque um apoio sob o cárter do motor.

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SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 13
8. Desaperte as porcas (1) dos tubos rígidos (2) dos
cilindros da direção e solte os dois tubos flexíveis
(3).

9. Solte a porca (1) do bloqueio frontal do diferencial


e retire o tubo flexível (2).

10. Desaperte os parafusos da roda e desmonte as


rodas dianteiras.

11. Desaperte os parafusos de fixação (1) do apoio


traseiro do eixo.

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14 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
12. Desaperte os parafusos de fixação (1) do apoio
frontal da tração.

13. Utilizando o gancho de elevação e dois cabos de


nylon (um para cada lado) separe o eixo dianteiro
do trator.
14. Coloque novamente a tração dianteira seguindo as
instruções abaixo.

AVISO
Use sempre as ferramentas adequadas para alinhar os
furos de fixação. NUNCA UTILIZE OS DEDOS OU AS
MÃOS.

– Remonte o eixo fixando-o com os parafusos dos


mancais frontal e traseiro.

– Volte a ligar o tubo do bloqueio do diferencial e os


tubos da direção.

– Coloque as rodas dianteiras.

– Levante a frente do trator usando um gancho de


elevação e um elevador de carga.

– Retire o calço sob o motor.

– Desmonte os cabos de nylon.

– Volte a montar o cardã e recoloque a proteção do


cardã.

– Coloque novamente os dois pára-lamas frontais.

– Amarre um cabo de nylon nos pesos frontais, eleve-


os e recoloque-os no trator e prenda-os com o pino
de bloqueio.

– Ligue novamente o cabo negativo da bateria.

– Aplique os torques conforme indicado na página


3.

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SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 15
TRAÇÃO DIANTERIA
Desmontagem - Montagem (Op. 25 100 38)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Nota - Para sua revisão, a tração dianteira deve ser


montada na bancada de número 293460.

1. Desaperte o tampão (1) e drene o óleo do eixo.

2. Drene o óleo dos dois cubos.

3. Desmonte o apoio traseiro (1) da tração dianteira;


e retire a arruela.

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16 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
4. Desaperte as duas porcas dos terminais da barra
de direção (1).

5. Com um extrator, desmonte os pinos de seus


alojamentos e retire a barra de direção.

6. Desmonte os anéis trava (2) dos pinos dos


cilindros. Desaperte as porcas de fixação do cilindro
(1), retire os pinos e retire os dois cilindros.
Retire os quatro pinos, as arruelas, os espaçadores
e os cilindros completos com os tubos.

7. Desaperte os parafusos de fixação da extremidade


esquerda da tampa do cubo (1). Monte os dois
parafusos prisioneiros 292888 (2) e, usando um
martelo deslizante fixado no tampão de dreno de
óleo, separe a tampa (1) do cubo.

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SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 17
8. Desmonte o anel trava (1) que prende as
engrenagens (2) e retire as engrenagens.

9. Desmonte o anel trava (1) que prende a engrenagem


(2, fig. 28).

10. Destrave no ponto (1) a porca (2).

11. Desmonte a porca usando a chave 295030 (1) para


os modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv ou com a chave
293880 (1) para os modelos 90 cv e 100 cv.

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18 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
12. Desmonte o cubo da roda (1) com a engrenagem
anelar (2). Retire todas as peças desmontadas.

13. Desaperte os três parafusos de fixação (1) do pino


inferior. Retire o pino inferior e os calços de ajuste
correspondente.

14. Desaperte os três parafusos de fixação (1) do


suporte de apoio do pára-lamas (2).

15. Retire o pino superior (1) da carcaça de


esterçamento (2). Retire as peças desmontadas.

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SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 19
16. Desaperte o parafuso de fixação (2) do eixo (1).

17. Usando uma alavanca, retire o eixo da carcaça (1,


fig. 36).

18. Para desmontar o lado direito, repita os passos de


números 7 a 17.

19. Desaperte o suporte (1), solte a conexão (3) e retire


o tubo do bloqueio do diferencial (2).

20. Desaperte dois parafusos de fixação da carcaça


do diferencial, na carcaça principal. Monte dois
guias 292888 (1). Desmonte os parafusos restantes
e separe a carcaça do diferencial da carcaça
principal. Prenda um cabo (2) ao apoio e aplique
tensão.

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20 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
21. Instale a ferramenta 293743 (1) na morsa. Fixe a
carcaça do diferencial na ferramenta e retire o cabo
de levantamento.
22. Desaperte o parafuso (2) e retire a trava da porca
(3). Desmonte o tubo de ligação interna do bloqueio
do diferencial.

23. Desmonte os parafusos (2) superior e inferior que


prendem a campânula externa (1) do bloqueio do
diferencial, e substitua-os por dois parafusos com
um comprimento mínimo de 70 mm. Retire
gradualmente os quatro parafusos restantes que
prendem a campânula do bloqueio à carcaça de
modo a permitir o afrouxamento gradual da mola
de retorno do pistão até que se estenda totalmente.

Nota - É necessário fixar dois parafusos com um


comprimento mínimo de 70 mm (rosca inteira) pois os
parafusos normais da campânula não são
suficientemente longos para permitir que a mola se
estenda até a sua dimensão máxima.

24. Finalmente desaperte os dois parafusos de 70 mm,


retire a campânula (1), a mola (2) e o bloqueio do
pistão da carcaça.

25. Com uma chave de fenda, desmonte o anel de


retenção (2) e a luva (1).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 21
26. Desaperte os dois parafusos (2) de fixação dos
mancais do diferencial (1).

27. Desmonte o conjunto do diferencial (2) da carcaça


(1).

28. Desmonte o anel trava (1) do eixo do pinhão (2).

29. Destrave a porca do pinhão (1).

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22 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
30. Desaperte a porca usando a chave 293878 (1)
enquanto impede a rotação do pinhão cônico com
a chave 293782.

31. Retire a esfera (1) de retenção da pista do retentor.

32. Retire o pinhão cônico (1) a partir da parte traseira


da carcaça, retire o espaçador, o calço de ajuste e
o rolamento.

33. Com uma chave de fenda, separe e desmonte o


anel guarda pó, o retentor (1) e o rolamento traseiro.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 23
34. Para montar novamente o eixo dianteiro siga as – Instale os eixos e aperte os parafusos
seguintes instruções: correspondentes.

– Consulte as ilustrações das páginas 6, 7 e 8 para – Ajuste a carcaça de esterçamento, os calços de


verificar a posição dos diversos componentes. ajuste dos pinos superiores e inferiores, os apoios
dos pára-lamas e aperte os parafusos
– Aplique rigorosamente os torques indicados na correspondentes.
página 3.
– Encaixe o cubo da roda, a engrenam anelar e as
– Execute os ajustes indicados na página 27 ÷ 36. porcas de fixação, e aperte com o valor de torque
recomendado e simultaneamente gire o cubo da
– Instale o rolamento traseiro, o retentor, o anel
roda de modo a garantir que os rolamentos fiquem
guarda pó, o calço de ajuste, o espaçador e o
corretamente assentados.
conjunto completo do pinhão com o rolamento
dianteiro. – Encaixe e coloque no lugar o anel trava a
– Coloque a esfera de retenção, a porca de retenção engrenagem, e a tampa do cubo.
do pinhão cônico e prenda firmemente na posição. – Encaixe os pinos, as arruelas, os espaçadores e
Finalmente coloque o anel trava. os cilindros da direção.
– Instale o conjunto carcaça do diferencial, os apoios – Encaixe a barra de direção, os mancais frontais e
das tampa e aperte os parafusos correspondentes. traseiros e os tampões de drenagem do óleo.
– Instale a luva de bloqueio do diferencial e o
correspondente anel trava.

– Instale o pistão do bloqueio na carcaça, a mola, a


campânula, e aperte os parafusos
correspondentes. Finalmente coloque o anel de
retenção e o tubo interno do bloqueio.

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24 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
MONTAGEM DO BLOQUEIO DO DIFERENCIAL
DIANTEIRO
Revisão (Op. 25 104 34)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Sempre use a roupa de segurança recomendada,
incluindo os óculos de proteção, luvas e sapatos.

Instale o conjunto do diferencial no suporte 293743 e


proceda do seguinte modo.

35. Desaperte o tubo interno do bloqueio do diferencial.


36. Desmonte os parafusos superior e inferior (2) do
alojamento da campânula do bloqueio do diferencial
(1), e instale no seu lugar dois parafusos com pelo
menos 70 mm de comprimento com rosca inteira.
Retire gradualmente os parafusos restantes da
campânula de modo a permitir o afrouxamento
gradual da mola até a sua capacidade de extensão
máxima.

Nota: É necessário instalar no mínimo dois parafusos


com um comprimento de pelo menos 70 mm, pois os
parafusos normais da campânula não são
suficientemente longos para permitir que a mola se
estenda até a sua capacidade máxima.

37. Desaperte por último os parafusos de 70 mm, retire


a campânula (1), a mola (2) e o pistão de bloqueio
do diferencial.

38. Com uma chave de fenda, desmonte o anel de


retenção (2) e retire a luva do bloqueio (1) da
carcaça.

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SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 25
39. Desmonte o anel trava prendendo o pistão do
bloqueio diferencial, e retire a luva corrediça com
os dois calços de encosto.

40. Retire devagar o pistão do alojamento da


campânula da embreagem.

41. Desmonte o pistão do bloqueio do diferencial.


42. Instale os componentes da embreagem de bloqueio
do diferencial seguindo as etapas de desmontagem
na ordem inversa e observando as seguintes
instruções.
43. Verifique cuidadosamente as condições dos dois
vedadores O-ring colocados no pistão.
44. Encaixe o conjunto completo do alojamento da
campânula com mola e o pistão do bloqueio,
usando os dois parafusos com mais de 70 mm
utilizados durante a desmontagem.

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26 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
PINOS E BUCHAS ESFÉRICAS
Substituição (Op. 25 108 46 ou 25 108 47)

No caso em que os pinos estejam difíceis de se retirar,


proceda do seguinte modo.

45. Desmonte a graxeira e os parafusos de fixação


dos pinos.
46. Encaixe os parafusos (1) da ferramenta 293857.
47. Encaixe a placa (2) da ferramenta e fixe-a nos três
parafusos com porcas (5).
48. Encaixe o parafuso de aperto central (4) prendendo-
o totalmente no furo da graxeira do pino (6).
49. Coloque a porca (3) e aperte para extrair o pino.

50. Com a ferramenta de extração 292161 (1) desmonte


a bucha esférica.
51. Instale as buchas esféricas utilizando um mandril
adequado.

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SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 27
AJUSTE DA CARCAÇA DE ESTERÇAMENTO

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Sempre use a roupa de segurança recomendada,
incluindo os óculos de proteção, luvas e sapatos.

Coloque a tração dianteira no cavalete para revisão


293460 e proceda do seguinte modo.

52. Coloque graxa AMBRA GR 75MD na pista externa


da bucha e coloque o pino superior sem calços de
ajuste com a ferramenta 292220 (2). Aperte o
parafuso de fixação (C5, página 3) com o torque
de 64 Nm (6.5 kgm) recomendado par aos modelos
65 cv, 70 cv e 80 cv ou 113 Nm (11.5 kgm)para os
modelos 90 cv e 100 cv.

Nota - Para facilitar a instalação da carcaça,


recomendamos que a guia 293889 (1) seja instalada
no eixo para os modelos 90 cv e 100 cv.

53. Encaixe o pino inferior sem calços de ajuste,


lubrifique os três parafuso de fixação com óleo de
motor.
54. Aperte gradualmente os parafusos inferiores em
seqüência, girando a carcaça de modo a permitir a
drenagem do excesso de graxa.

55. Com uma chave de torque e a ferramenta 292220


(1), verifique se o torque requerido para girar a
carcaça é de 2.9 Nm (0.3 kgm) (com incremento
de 0.98 Nm - 0.1 kgm) para modelos 65 cv, 70 cv
e 80 cv, ou 15 - 25 Nm (1,5 - 2,5 kgm) para modelos
90 cv e 100 cv, sem considerar o valor de pico
inicial. Caso não seja este valor, ajuste através
dos parafusos de flange inferior do pino.
56. Meça a distância (H) entre a flange inferior do pino
e a carcaça em relação aos três parafusos.

84990376 - 08 - 1997
28 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
57. Calcule a média dos três valores medidos. A
espessura total do calço de ajuste (10, páginas 6
e 7) a ser colocado sob a flange do pino inferior
deve ser calculada do seguinte modo?
S3 = H (modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv)
S3 = H - 0,20 mm (modelos 90 cv e 100 cv).
Se necessário, arredonde os valores para o 0,05
mm mais próximo.
58. Solte parcialmente os parafusos de flange do pino
inferior e insira os calços (10, páginas 6 e 7) e
aperte os parafusos (C5, página 3) com um valor
de torque de 64 Nm (6.5 kgm) para os modelos 65
cv, 70 cv e 80 cv ou 113 Nm (11.5 kgm) para os
modelos 90 cv e 100 cv.
59. Depois de girar a carcaça por várias vezes para
fazer com que os componentes se alojem, verifique
se o torque necessário para girar a carcaça é de
2.9 - 7.8 Nm (0.3- 0.8 kgm) para os modelos 65,
70 cv e 80 cv, ou 118 - 147 Nm (12 - 15 kgm) para
modelos 90 cv e 100 cv, sem considerar o torque
de pico inicial.
60. Se o valor medido para o torque for maior que o
recomendado, aumente a espessura dos calços,
e o valor medido for menor do que o recomendado,
reduza a espessura dos calços.
61. Monte as graxeiras nas flanges dos pinos superior
e inferior e lubrifique o conjunto.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 29
AJUSTES DO PINHÃO CÔNICO
Ajuste de pré carga dos rolamentos do eixo do
pinhão (12, página 6 e 7).

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Sempre use a roupa de segurança recomendada,
incluindo os óculos de proteção, luvas e sapatos.

Proceda do seguinte modo:

62. Prenda a ferramenta 293391 (1) na morsa, monte


as pistas internas dos rolamentos (2 e 4) o
espaçador (3) e aperte a porca da ferramenta até o
final do curso.

Nota - Para os modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv intercalar


a ferramenta 50118 (consulte página 5) entre a
ferramenta 293391 (1) e o rolamento (2).

63. Com um micrômetro, meça a distância (H1) entre


a superfície superior e o pino da ferramenta 293391
(1).

64. Desmonte as peças acima, lubrifique os rolamentos


com óleo de motor e em seguida monte novamente
as peças, excluindo o espaçador do rolamento (3,
fig. 64), do alojamento do eixo do diferencial,
completo com as pistas externas dos rolamentos,
mantidas no lugar com o auxílio da ferramenta
293743.
65. Aperte a porca da ferramenta 293391 (1) (consulte
a Nota acima) até o final, enquanto gira a
ferramenta para assegurar que os rolamentos
estejam assentados corretamente.
66. Com um micrômetro, meça a distância (H 2)
considerando a ferramenta nesta condição.
67. A espessura requerida para o calço de ajuste (12,
páginas 6 e 7) é determinada por:
S = H2 - H1 + 0.05 mm

84990376 - 08 - 1997
30 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
Caso necessário, arredonde o valor obtido para o 0.05
mm mais próximo.

Nota - Ao completar o ajuste, não desmonte a


ferramenta de ajuste do alojamento do eixo do
diferencial: deixe-a para ajustar a posição do pinhão.

AJUSTES DO PINHÃO CÔNICO (PROJEÇÃO)


Para determinar a espessura do calço de ajuste de
posição do pinhão cônico (11, páginas 6 e 7).

Proceda do seguinte modo:

68. Instale a ferramenta 293400 (1) no alojamento do


diferencial somente e com as capas dos mancais
montados.
69. Aperte os cones (3) da ferramenta 293400 (1) para
dentro ou para fora de modo a direcionar o eixo do
micrômetro na direção da pista interna do rolamento
e para eliminar o movimento da extremidade entre
os cones e os mancais.
70. Ajuste o micrômetro de modo que o eixo fique em
contato com a pista interna do rolamento e meça
a distância (H3) assim obtida.
71. Determine a distância corrigida (H5) entre o centro
do diferencial e a base de apoio do rolamento no
pinhão:
H5 = H4 + C

onde:
H4 = 95 mm para modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv ou
115 mm para modelos 90 cv e 100 cv. Distância
nominal entre o centro do diferencial e a base de
apoio do rolamento no pinhão (consulte páginas 6
e 7).
C = valor da correção inscrita no pinhão precedida
do sinal + ou -, (caso diferente de 0), a ser
acrescentado ou subtraído da distância nominal
(H4) de acordo com o sinal.

72. A espessura do calço (11, páginas 6 e 7) será


determinada por:
S = H3 - H5

onde:
H3 =distância medida com o micrômetro;
H5 = distância nominal corrigida entre o centro do
diferencial e a base de apoio do rolamento no
pinhão (consulte páginas 6 e 7).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 31
Exemplos (modelos 90 cv e 100 cv).

– Distância medida com o micrômetro H5 = 118 mm.

– Distância nominal entre o centro do diferencial e a


base de apoio do rolamento no pinhão H4 = 115
mm.

– Valor da correção C = + 0,2 mm.

– Distância nominal H5 corrigida = 115 + 0.2 =


115.2 mm.

– Espessura do calço S = 118 – 115.2 = 2.8 mm.

– Valor da correção C = – 0,2 mm.

– Distância nominal H5 corrigida = 115 – 0.2 =


114.8 mm.

– Espessura do calço de ajustamento S = 118 – 114.8


= 3.2 mm.

– Valor da correção C = 0 mm.

– Distância nominal H5 corrigida = H4 = 115 mm.

– Espessura do calço de ajustamento S = 118 – 115


= 3 mm.

73. Desmonte as ferramentas 293391 e 293400 do


alojamento do pinhão cônico.

74. Instale o pinhão cônico completo com pista interna


do rolamento, espaçador e calço de ajuste (11 e
12) com as espessuras determinadas previamente.

75. Encaixe o vedador O-ring (1) no eixo do pinhão.

76. Em seguida, insira a pista do retentor e depois a


esfera, após ter lubrificado cuidadosamente a
superfície externa.

84990376 - 08 - 1997
32 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
77. Encaixe a chave de bloqueio do pinhão 293782
(2).

78. Encaixe a chave 293878 na porca do pinhão.

79. Com uma chave, bloqueie o pinhão (2), e com um


torquímetro, posicionado exatamente conforme
mostrado na figura 69, a porca (1), aperte a porca
(C3, página 3), com um torque de 294 Nm (30 kgm),
e simultaneamente dê um giro no pinhão para se
assegurar que os rolamentos estão corretamente
assentados.

80. Com a chave de torque 293952 (1) e a chave de


bloqueio do pinhão 293782 (2), verifique se o torque
de giro do pinhão, sem o retentor (13, páginas 6 e
7) e o anel guarda-pó é de 0.5 - 1 Nm (0,050 -
0,100 kgm).
Se o valor do torque de giro for menor do que o
valor recomendado, coloque um calço de ajuste
mais fino (12, páginas 6 e 7), se o valor do torque
for maior que o recomendado, coloque um calço
de ajuste mais espesso.

81. Desaperte a porca e coloque o retentor (13, páginas


6 e 7) e o anel guarda pó correspondente. Aperte a
porca com um torque de 294 Nm (30 kgm) e
simultaneamente gire o pinhão para assegurar-se
de que os rolamentos estão assentados
corretamente.

82. Com um torquímetro 293952 (1) e a chave de


bloqueio do pinhão 293782 (2), verifique se o torque
de giro do pinhão com o retentor montado é de <
0.50 Nm (0.050 kgm) para os modelos 65 cv, 70
cv e 80 cv ou < 0.75 mm (0.075 kgm) para os
modelos 90 cv e 100 cv.
Finalmente trave com cuidado a porca e monte o
anel trava.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 33
AJUSTES DO DIFEERNCIAL
Ajuste dos rolamentos do diferencial e verificação
da folga entre o pinhão e a coroa.

Proceda do seguinte modo:


83. Instale o diferencial montado na carcaça.

84. Coloque as capas dos mancais dos rolamentos


no alojamento da carcaça, ajuste o apoio das capas
do diferencial, aperte os parafusos com os torques
correspondente de 59 Nm (6 kgm) e em seguida
solte e aperte novamente com um torque de 20
Nm (2 kgm).

85. Encaixe o calço de ajuste (4, páginas 6 e 7), que


foi anteriormente retirado durante o procedimento
de desmontagem e o anel trava correspondente.

86. Com os rolamentos perfeitamente lubrificados, gire


o diferencial e ao mesmo tempo aperte a porca de
ajuste usando a chave 293544 (1) para os modelos
65 cv, 70 cv e 80 cv ou chave 293665 (1) para os
modelos 90 cv e 100 cv com um torque de 39 - 59
Nm (4 - 6 kgm) para manter o jogo axial entre os
componentes.

87. Meça a folga entre o pinhão e a coroa usando um


medidor de 1/100 perpendicularmente às arestas
externas de um dente da coroa (1, fig. 74).

88. Repita a medida em duas outras posições distintas


1200 e compare a média dos três valores (Gm)
com a folga normal recomendado: 0.18 ÷ 0.23 mm
valor médio de 0.20 mm (modelos 65 cv, 70 cv e
80 cv) ou 0.15 - 0.20 mm, valor médio de 0.18
mm (modelos 90 cv e 100 cv). Se a folga medida
exceder o valor recomendado, coloque um calço
de ajuste mais fino (4, páginas 6 e 7).

Nota - Nos modelos sem bloqueio do diferencial, quando


a folga medida não estiver dentro dos limites de
tolerância recomendados, ajuste a porca de modo
correspondente:
Aperte uma das porcas para dentro e a outra para fora
do mesmo valor, para corrigir a pré-carga axial e assim
obter a folga recomendada.

84990376 - 08 - 1997
34 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
A espessura do calço de ajuste (4, página 6 e 7) a ser
utilizado no apoio do rolamento do diferencial, é
determinada por:
S = Sp - {(Gm - 0.20) x 1.35}
(para os modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv)
ou
S = Sp - {(Gm - 0.18) x 1.35}
(para os modelos 90 cv e 100 cv)

onde:
Sp = espessura do calço de teste instalado no apoio
do rolamento.
Gm = folga média medida entre os dentes do pinhão e
coroa.
Caso a folga medida seja menor do que o valor
recomendado, será necessário colocar um calço de
ajuste mais espesso (4, página 6 e 7), cujo valor será
dado por:
S = Sp - {(Gm - 0.20) x 1.35}
(para os modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv)
ou
S = Sp - {(Gm - 0.18) x 1.35}
(para os modelos 90 cv e 100 cv)

onde:
Sp = espessura do calço de teste instalado no apoio
do rolamento.
Gm = folga média medida entre os dentes do pinhão e
coroa.

89. Instale um calço (4, páginas 6 e 7) na espessura


calculada e com um relógio comparador colocado
perpendicularmente a um dos dentes da coroa,
verifique se a folga entre e o pinhão e a coroa está
dentro dos limites de tolerância recomendados e
0.18 - 0.23 mm (modelos 65 cv, 70 cv e 80 cv) ou
0.15 - 0.20 mm.

90. Com a chave 293 544 (1) para os modelos 65 cv,


70 cv e 80 cv ou a chave 293665 (1) para os
modelos 90 cv e 10 cv, gire a porca de ajuste e
verifique, usando um torquímetro 293952 (1), se o
valor medido para o torque de resistência ao giro
entre os rolamentos do diferencial e o pinhão, nas
mesmas condições consideradas para verificar
somente o pinhão, é:
A2 = A1 + 1 ÷ 1.5 Nm (0.10 0.15 kgm)
onde:
A2 = torque de resistência ao giro entre pinhão -
diferencial.
A1 = torque de resistência ao giro somente do
pinhão conforme medido anteriormente;
0.1 ÷ 1.5 Nm (0.10 0.15 kgm) = de resistência ao
giro somente do diferencial, medido na extremidade
do pinhão, com a chave 293872 e torque medido
com a chave 293952.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 35
91. Aperte os parafusos da tampa (C10, página 3) com
um torque de 113 Nm (11.5 kgm).
92. Encaixe a trava de segurança, apertando a porca
de ajuste para dentro ou para fora, até o dente
mais próximo.
93. Monte o conjunto a carcaça do eixo, depois de ter
limpado cuidadosamente e retirado o óleo de todas
as superfícies de contato e aplicado uma camada
de LOCTITE 515 de aproximadamente: 2 mm de
espessura na linha mostrada na figura abaixo.

Diagrama para aplicação de LOCTITE 515 para a


montagem do diferencial e da unidade epicíclica
completa.
Os tipos de elimina juntas a serem utilizados estão
listados na página 1, seção 00.

84990376 - 08 - 1997
36 SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1
DIFERENCIAL DA TRAÇÃO DIANTEIRA
Revisão (Op. 25 102 24)

Quando for necessário fazer a revisão do conjunto


diferencial será necessário ajustar a folga entre os
dentes das planetárias e das satélites.

Proceda do seguinte modo:

1. Limpe cuidadosamente os componentes do


diferencial e retire qualquer vestígio de óleo que
poderia impedir uma medida precisa da folga.

2. Instale as planetárias sem os calços de encosto.

3. Encaixe os satélites completos com os calços de


encosto e fixe o pino com o parafuso de fixação
com algumas voltas para manter o pino no lugar.

4. Coloque um relógio comparador no alojamento do


diferencial.

5. Mova a planetária do lado esquerdo de modo a


estabelecer um contato prefeito com a satélite e
em seguida empurre contra o alojamento do
diferencial, lendo a medida da folga, no relógio
comparador (G5).

6. Repita a operação acima para medir a folga do


lado direito, na outra planetária (Gd).
A medida da folga deve ser de 0.25 mm.
Assim o calço a ser montado no alojamento do
diferencial é determinado por:
Ss = Gs - 0.25 mm para a planetária do lado
esquerdo;
Sd = Gd - 0.25 mm para a planetária do lado
direito.

7. Instale os calços tão próximo quanto possível dos


valores calculados e com o uso do relógio
comparador siga os procedimentos descritos
acima, verificando que a folga das planetárias do
lado direito e esquerdo deve ser aproximadamente
0.25 mm.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 25 - TRAÇÃO DIANTEIRA - CAPÍTULO 1 37
VERIFICAÇÃO DO ALINHAMENTO ENTRE RODAS
E DIREÇÃO (Op. 44 511 80)

Quando movimentados em um percurso em linha reta,


as rodas dos tratores com tração dianteira deve ficar
paralelas ao eixo longitudinal do trator, e ou como
alternativa, é permitida uma ligeira convergência das
rodas dianteiras, até um valor máximo de 6 mm medido
a partir das extremidades dos aros das rodas.
Para verificar o valor exato do ajuste para a convergência
do trator com tração dianteira proceda do seguinte modo:
1. Calibre os pneus dianteiros com a pressão
recomendada.
2. Posicione o volante de forma que as rodas
dianteiras fiquem alinhadas com o trator.
3. Verifique se as rodas estão paralelas ao eixo
longitudinal do trator.
4. Meça a distância (1) entre as extremidades
frontais internas das rodas, na altura do centro
do cubo das rodas.
5. Em seguida gire as rodas dianteiras 180o e meça
novamente na altura do centro do cubo das rodas
a distância (2) entre as extremidades internas da
roda, verificando se este novo valor medido igual
ou maior que a distância anterior (1) de no máximo
6mm. A rotação das rodas em 180o é necessária
para eliminar a influência na medida de qualquer
desgaste nas rodas.

6. Se for necessário corrigir o alinhamento da roda,


desmonte a porca (2) e retire a ponta do eixo das
rodas (1) fora do seu alojamento. Desaperte a porca
(3) e ajuste no terminal (1) para dentro ou para fora
de modo a aumentar ou diminuir a distância (2, fig.
81).
Recoloque o terminal 9!) no seu alojamento e
verifique novamente o alinhamento conforme
descrito nos itens 4 e 5.
Depois de haver ajustado o alinhamento dentro dos
limites recomendados, aperte a porca (3) com um
torque de 180 Nm (18.3 kgm) e a porca (2) com
100 Nm (10.2 kgm).

Nota - A porca auto travante (2) deve ser substituída a


cada vez que for desmontada ou parcialmente
desapertada.

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA

Capítulo 1 - Transmissão traseira


CONTEÚDO

Seção Descrição Página


27 000 Especificações Principais ............................................................................................ 1
Torques ........................................................................................................................ 3
Ferramentas ................................................................................................................ 5
Cortes transversais ..................................................................................................... 8
Descrição e funcionamento ....................................................................................... 11
Detecção de avarias .................................................................................................. 13
27 100 Desmontagem - Reparação - Revisão ...................................................................... 15

27 000 - ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS - TORQUE - FERRAMENTAS - CORTES TRANSVERSAIS


-DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE AVARIAS

ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS PARA O DIFERENCIAL (PINHÃO/COROA)

65 cv - 70 cv 80 cv - 90 cv -
100 cv
Relação do par para pinhão/coroa .................................. 9/43 = 1:4.8
Folga entre os dentes do pinhão/coroa ........................... mm 0.18 - 0.23
Tipo do diferencial ............................................................ com engrenagens planetárias
Acionamento do bloqueio do diferencial .......................... através do pedal
Desengate do bloqueio do diferencial ............................. hidráulico, acionado pelos pedais de
freio.
Acionamento elétro-hidráulico do bloqueio do diferencial acionado pelo interruptor no painel
de controle

Diâmetro do assento interno das satélites (5, páginas 10


e 11) ................................................................................. mm 24.040 - 24.061 25.040 - 25.061
Diâmetro dos pinos das satélites (13, página 10 e 20, pá-
gina 11) ............................................................................ mm 23.939 - 23.960 24.939 - 24.960
Folga entre as satélites e seus pinos .............................. mm 0.080 - 0.122 0.080 - 0.122

Diâmetro dos assentos das planetárias na carcaça do di-


ferencial (3, páginas 10 e 11) .......................................... mm 44.080 - 44.119 51.100 - 51.146
Diâmetro do cubo das planetárias (17, páginas 10 e 18,
página 11) ........................................................................ mm 43.961 - 44.000 50.954 - 51.000
Folga entre os cubos das planetárias e carcaça do dife-
rencial .............................................................................. mm 0.080 - 0.158 0.100 - 0.192

Ajuste da posição do pinhão ............................................ consulte as páginas 56 e 57


Calços de ajuste do posicionamento do pinhão (8, página
8) ...................................................................................... mm 1.85 - 1.90 - 1.95 - 2.00 - 2.05 -
2.10 - 2.15 - 2.20 - 2.25 - 2.30 -
2.35 - 2.40 - 2.45 - 2.50 - 2.55 -
2.60 - 2.65 - 2.70

Ajuste dos rolamentos do pinhão .................................... consulte a página 58

(consulte acima)

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2 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS PARA O DIFERENCIAL (PINHÃO-COROA)

65 cv - 70 cv 80 cv - 90 cv -
100 cv

Ajuste da pré-carga dos rolamentos do diferencial de folga


entre os dentes ................................................................. consulte as páginas 59, 60 e 61
Espessura dos calços de ajuste da pré-carga dos rolamen-
tos do diferencial (21, páginas 10 e 22, página 11) .......... mm 0.15 - 0.20 - 0.50

Folga entre dentes das planetárias e das satélites .......... mm 0.15 0.18
Espessura dos calços de ajuste das planetárias (16, pági-
nas 10 e 17, página 11) .................................................... mm 1.4 - 1.5 - 1.6 - 1.7 - 1.8 - 1.9 (*) -
2.0 (*)
Espessura dos calços das satélites (4, páginas 10 e 11) mm 1.470 - 1.530
Ajuste da folga entre dentes das planetárias e satélites .. consulte as páginas 62 e 63
Ajuste do bloqueio do diferencial ...................................... consulte a página 55
Calço de ajuste do garfo de bloqueio do diferencial ........ mm 0.5
Mola para desbloquear o diferencial (Controle mecânico):
- comprimento livre da mola ............................................. mm 220
- comprimento da mola sob pressão de 177 : 195 N
(1.81 : 19.9 kg) ............................................................... mm 157.5

Mola para desbloquear o diferencial (controle elétro-hidrá-


ulico):
- comprimento livre da mola ............................................. mm 237
- comprimento da mola sob pressão de 304 : 335 N
(31.0 : 34.2 kg) ................................................................. mm 159.5

(*) Somente para os modelos 65 cv e 70 cv.

ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS DO REDUTOR LATERAL

65 cv - 70 cv 80 cv - 90 cv -
100 cv
Tipo ................................................................................... epicíclica com três engrenagens
planetárias cilíndricas de dentes retos

Relação de Redução ........................................................ 14:(14+64)= 13:(13+65)=1:6


1:5.57

Espessura das arruelas de encosto (8, páginas 10 e 11) mm 1

Ajuste da folga axial do eixo da carcaça lateral ............... consulte a página 70

Espessura dos calços de ajuste da folga axial (10,


páginas 10 e 11) ............................................................... mm 4.5 - 4.6 - 4.7 - 4.8 - 4.9 - 5.0 - 5.1 -
5.2 - 5.3 - 5.4 - 5.5 - 5.6 - 5.7 - 5.8

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 3
TORQUE

DESCRIÇÃO Rosca Torque

Nm kgm

Parafusos de fixação da tampa superior da caixa de velocidades


(C1, página 4) ............................................................................. M 10 X 1.25 59 6

Parafusos de fixação da tampa do hidráulico (C2) .................... M 12 X 1.25 98 10

Parafuso de fixação da caixa da TDF ao eixo traseiro (C3) ...... M 16 X 1.5 221 22.5

Parafusos para fixar o suporte da barra de flexão do eixo traseiro


(C4) ............................................................................................. M 16 X 1.5 221 22.5

Porcas dos prisioneiros que fixam a carcaça lateral ao eixo tra-


seiro (C5) .................................................................................... M 14 X 1.5 176 18

Porcas para os parafusos de fixação dos pesos nas rodas (C6) M 14 X 1.5 98 10

Porcas para fixar os discos da roda no cubo da roda (C7) ....... M 18 X 1.5 255 26

Porcas dos parafusos que fixam os discos nos aros (C8) ........ M 16 X 1.5 245 25

Parafuso de fixação do eixo da roda (C9) ................................. M 16 X 1.5 250 25.5

Parafusos de fixação da coroa (C10) ......................................... M 12 X 1.25 123 12.5

Parafusos de fixação dos mancais do diferencial (C11) ............ M 10 X 1.25 61 6.2

Parafusos para fixar a caixa de embreagem na caixa de veloci-


dade - transmissão .................................................................... M 12 X 1.25 98 10

Parafusos para fixar a caixa de transferência na caixa de veloci-


dade - transmissão .................................................................... M 12 X 1.25 98 10

Porcas para fixar parafusos do disco no aro da roda ............... M 20 X 1.5 245 25

Porcas para fixar parafusos do disco no cubo da roda ............. M 18 X 1.5 314 32

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4 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1

TORQUES

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 5
FERRAMENTAS 2933972 Suporte traseiro para a versão da caixa
de velocidades no cavalete rotativo
Importante - As operações descritas nesta seção só (com 290090).
devem ser realizadas utilizando as ferramentas
ESSENCIAIS que aparecem abaixo com o símbolo (x). X 293940 Adaptador para extração do pinhão
Contudo, para uma maior segurança e para obter os (com 292927).
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa
292888 Pinos guia para a carcaça do redutor
tempo e esforços, recomendamos que estas
epicicloidal.
ferramentas essenciais sejam usadas em conjunto
com as ferramentas específicas que são enumeradas 292927 Martelo deslizante.
em baixo e determinadas ferramentas que serão feitas
segundo os desenhos de construção que são dados 293400 Calibrador universal para determinar o
neste manual. calço do pinhão

X 293452 Equipamento para montagem da mola


Lista das ferramentas específicas requeridas para as
do sistema de bloqueio do diferencial.
diversas operações descritas nesta seção.
291525 Pinos guia para montagem dos suportes
do diferencial.
292320 Carrinho para engate e desengate de
grupos do trator. 295027 Adaptador para o levantador da cabina
com tirantes de nylon.
291517 Gancho para levantar a caixa de
velocidades. 50006 Punção para desmontar o eixo da caixa
de velocidades (consulte a página 4,
290090 Cavalete rotativo para a revisão da caixa seção 21, cap.1).
de velocidades.
50007 Ferramenta para ajuste do eixo da caixa
293971 Suporte frontal para a revisão da caixa de velocidades (consulte a página 4,
de velocidades no cavalete relativo (com seção 21, cap. 1).
290090).

Ferramenta a ser fabricada para desmontar - reparar as extremidades do eixo lateral e usada em
conjunto com a 50114. (Número 50091 marcado na ferramenta - Valores em mm)
Construir usando Ap 42 D.
1. Construir duas varetas usando aço C 40 duro e temperado.

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6 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1

Ferramenta a ser fabricada para desmontar - reparar extremidades do eixo lateral, e usada junto
com a ferramenta 50091. (Número 50114 inscrito na ferramenta - Valores em mm)
Construa usando Fe 42 C - (*) valores a serem determinados de acordo com o assento do macaco
hidráulico.

Ferramenta a ser fabricada para o ajuste da posição do eixo do pinhão cônico (Número 50004
inscrito na ferramenta - Valores em mm)

Construa usando o Aq 45.

Ferramenta a ser fabricada para mover a luva do


bloqueio do diferencial. (número 50041 inscrito
na ferramenta - Valores em mm)
Construa usando C40.

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 7

Suporte para a capota traseira (número 50131 inscrito - Cotas em mm)


Construa usando UNI Fe 42C - Quantidade = 2

Gancho para suporte da capota dianteira (número


50132 - inscrito. Valores em mm)
Construa usando UNI C40.

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8 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1

Seção longitudinal da caixa de engrenagens - caixa de velocidades


a. Detalhe da extremidade do eixo para máquinas 13. Coroa
equipadas com reversor. 14. Pinhão
1. Eixo de acionamento da caixa de velocidades. 15. Engrenagem da ré
2. Eixo de acionamento da TDF. 16. Engrenagem para gamas baixas.
3. Calço de ajuste da folga do eixo. 17. Luva de engate das gamas de baixa e de alta
4. Anel trava. velocidades.
5. Eixo de acionamento das gamas. 18. Eixo da caixa de velocidades.
6. Semi anéis de retenção. 19. Sincronizador de engate da 1a e 2a velocidades.
8. Calço de ajuste da posição do pinhão 20. Buchas de apoio das engrenagens
9. Luva de engate da TDF. 21. Sincronizador de 3a e 4a velocidades.
10. Satélites. 22. Luva de engate da engrenagem de reversão.
11. Pino. 23. Espaçador.
12. Calço de encosto

N.B. - Quando montar, aplique um vedante elimina juntas nas superfícies X conforme mostrado na página 36.

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 9

Cortes transversais da caixa de velocidade - transmissão

1. Eixo seletor do reversor/gama média. 13. Lingueta de segurança de marchas.


2. Eixo seletor para gamas lenta/rápida. 14. Tampão.
3. Eixo seletor para 1a e 2a marchas. 15. Pino de suporte da engrenagem da ré.
4. Esferas de bloqueio 16. Parafuso de fixação do pino da ré.
5. Mola para esfera (4). 17. Engrenagem intermediária da ré.
6. Lingueta de segurança de marchas. 18. Mancal axial (rolamento).
7. Mola para esfera (8). 19. Anel trava.
8. Esferas de bloqueio. 20. Eixo da TDF.
9. Eixo seletor para 3a e 4a marchas. 21. Eixo de acionamento do reversor.
10. alavanca de comando externo da TDF. 22. Engrenagem de engate da gama média e ré.
11. Lingueta de segurança de marcha. 23. Engrenagem de acionamento da gama média.
12. Tampão. 24. Anel trava.

N. B. - Aparafuse os tampões 12 e 14 com um dos vedadores listados na página 1, seção 00.

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10 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1

Corte transversal da transmissão (modelo 65 cv e 70 cv)

A. 8.1 /8.2 mm. Curso da luva de engate do bloqueio 11. Eixo final.
do diferencial.
12. Retentor.
G. 0.2/0.4 mm. Folga axial do eixo final .
13. Suporte das engrenagens da redução final.
1. Suporte do rolamento do diferencial.
14. Planetárias da redução final.
2. Garfo de acionamento do bloqueio do diferencial.
15. Rolamento.
3. Carcaça do diferencial.
16. Calço de ajuste da folga da planetária.
4. Calço da satélite.
17. Planetária.
5. Satélites.
18. Coroa.
6. Mola do bloqueio do diferencial.
19. Pinos das satélites (5).
7. Suporte do rolamento do diferencial.
20. Luva de engate do bloqueio do diferencial.
8. Calços das engrenagens do redutor.
21. Calços de ajuste da pré-carga dos rolamentos do
9. Semi-eixo de saída do diferencial. diferencial.
10. Calço para ajuste da folga axial do eixo final.

N.B. - Quando montar, aplique um vedante elimina juntas nas superfícies X conforme mostrado na página 36.

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 11

Corte transversal da transmissão (modelos 80 cv, 90 cv e 95 cv)


A. 8.1 ÷ 8.2 mm. Curso da luva de engate do bloqueio 11. Eixo final.
do diferencial.
12. Retentor
G. 0.2 ÷ 0.4mm. Folga axial do eixo final.
13. Suporte das engrenagens da redução.
1. Suporte do rolamento do diferencial.
14. Planetários da redução final.
2. Garfo de acionamento do bloqueio do diferencial.
15. Espaçador.
3. Carcaça do diferencial.
16. Rolamento
4. Calços das satélites.
17. Calço de ajuste da folga da planetária.
5. Satélites.
18. Planetária.
6. Mola do bloqueio do diferencial.
19. Coroa.
7. Suporte do rolamento do diferencial.
20. Pinos dos satélites (5).
8. Calços das engrenagens do redutor.
21. Luva de engate do bloqueio do diferencial .
9. Semi-eixo da saída do diferencial.
22. Calços de ajuste da pré-carga dos rolamentos do
10. Calço de ajuste da folga axial do eixo final. diferencial.

N.B. - Quando montar, aplique um vedante elimina juntas nas superfícies X conforme mostrado na página 36.

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
A transmissão posterior transmite a potência da caixa ou hidraulicamente(para o funcionamento do bloqueio
de velocidades para a extremidades dos eixos laterais do diferencial controlado hidraulicamente, consulte a
através do par de engrenagens cônicas. O par de pág. 12).
engrenagens cônicas é do tipo hipoidal e se apoia em
As extremidades do eixo lateral são do tipo epicíclicas
mancais com rolamentos cônicos.
e controladas pelo par de engrenagens cônicas do
O diferencial tem duas planetárias e está equipado semi-eixo de saída, os mesmos que controlam os
com um bloqueio de diferencial controlado mecânica freios de serviço.

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12 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1

Bloqueio do diferencial traseiro desengatado

Bloqueio do diferencial traseiro engatado

Óleo sob pressão


Óleo em retorno

12

BLOQUEIO DO DIFERENCIAL TRASEIRO CONTROLADO HIDRAULICAMENTE

Quando o bloqueio do diferencial não é necessário é Dentro desta galeria, o óleo atua sobre o pistão (2) e
mantido desengatado pela mola (4), que exerce uma vence a resistência da mola (4) movimentando a haste
força no garfo (3). (5), o garfo (3) e o acoplador, desse modo engatando
o bloqueio do diferencial.
Quando o interruptor é desligado para desengatar o
O interruptor correspondente no painel de controle é boqueio do diferencial, a mola (4) exerce uma força
utilizado para ativar o solenóide que pressiona o óleo sobre o garfo (3), a haste (5) e pistão (2), que
da bomba para a galeria (1). descarrega o óleo através do solenóide
correspondente.

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 13
DETECÇÃO DE AVARIAS NO PAR DE ENGRENAGENS CÔNICAS E NO DIFERENCIAL

Problemas Causas Possíveis Soluções

A transmissão faz barulhos ex- 1. Ajuste incorreto do pinhão Desmonte o diferencial traseiro e
cessivos quando o trator está em cônico e/ou dos rolamentos do ajuste o pinhão e os rolamentos do
movimento, mesmo com a caixa diferencial. diferencial corretamente (página 56).
de velocidades em neutro (e não
proveniente das extremidades do
eixo lateral). 2. Ajuste incorreto ou desgaste Desmonte o diferencial, substitua as
das planetárias e satélites. peças com desgaste e ajuste corre-
tamente as engrenagens do diferen-
cial (página 62).

3. Folga excessiva entre o semi- Desmonte o diferencial e substitua


eixo e a planetária. as peças danificadas.

A transmissão faz barulhos ex- 1. Folga excessiva entre dentes Desmonte e ajuste corretamente o
cessivos quando o trator está do pinhão e coroa. pinhão e o diferencial (página 56).
com ou sem carga.

2. Componente interno quebrado Desmonte e substitua as peças com


ou com defeito. desgaste e ajuste corretamente a fol-
ga entre pinhão e coroa (página 62).

A transmissão faz barulhos ex- 1. Folgas insuficientes no pinhão Desmonte e ajuste corretamente o
cessivos e o conjunto super- e/ou nos rolamentos do dife- pinhão e os rolamentos do diferenci-
aquece. rencial. al (página 56).
2. Folga insuficiente entre os Desmonte a transmissão traseira e
dentes do pinhão e os da ajuste corretamente (página 59).
coroa.

DETECÇÃO DE AVARIAS NAS EXTREMIDADES DO EIXO LATERAL

Problemas Causas possíveis Soluções

A extremidade do eixo lateral faz 1. Ajuste incorreto dos rolamen- Desmonte a extremidade lateral da
barulhos excessivos quando o to do semi-eixo da roda. carcaça e ajuste os rolamentos (pá-
trator está em movimento, mes- gina 70).
mo quando a caixa de velocida-
2. Um componente interno que- Desmonte a extremidade lateral da
des está em neutro.
brado ou com defeito. carcaça e substitua os componentes
com defeito.
3. Folga excessiva entre o enta- Desmonte a extremidade lateral da
lhado do eixo e o suporte carcaça e substitua os componentes
epicíclico. com defeito.

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14 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
DETECÇÃO DE AVARIAS DO BLOQUEIO DO DIFERENCIAL CONTROLADO HIDRAULICAMENTE

Problemas Causas possíveis Soluções

Bloqueio do diferencial não en- 1. Nível de óleo na transmissão Coloque óleo até ao nível correto.
gata. muito baixo.

2. Filtro de óleo obstruído. Substitua o filtro.

3. Bomba hidráulica com defei- Faça a revisão ou substitua a bom-


to. ba.

4. Chave de controle do bloqueio Substitua o interruptor.


do diferencial com defeito.

5. Fornecimento de energia não Restabeleça as ligações elétricas e


atinge o solenóide: Ligações substitua as peças com defeito.
desligadas, danificadas ou
contatos com defeito.

6. Solenóide de controle do blo- Faça a revisão ou substitua o


queio do diferencial preso na solenóide.
posição desengatado.

7. Vazamento de óleo nas Substitua os vedantes defeituosos.


vedações provocando uma
queda de pressão: Vedantes
dos pistões ou tubulações hi-
dráulicas.

Bloqueio do diferencial não en- 1. Chave do bloqueio/desengate Substitua a chave.


gata. do diferencial não funciona.

2. Solenóide do controle do blo- Faça a revisão ou substitua o


queio do diferencial preso na solenóide.
posição de desengate.

3. Mola de desengate não funci- Desmonte a tampa do hidráulico e


ona. substitua a mola

Com o bloqueio do diferencial en- 1. Chave de controle do bloqueio Substitua o interruptor.


gatado e o interruptor de contro- do diferencial (ligada ao dis-
le na posição automática, o blo- positivo LIFT-O-MATIC) não
queio do diferencial não se funciona.
desengata quando os braços de
elevação são levantados com o
LIFT-O-MATIC.

Com o bloqueio do diferencial en- 1. Interruptor de controle do blo- Substitua o interruptor.


gatado, o bloqueio não se queio (conectado ao cilindro
desengata quando os pedais do de freio) com defeito.
freio são pressionados.

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 15
TRANSMISSÃO TRASEIRA -
CAIXA DE VELOCIDADES
Desmontagem - Reparação
(Op. 21 118 10 - 21 118 12)

AVISO
levante e manuseie todas as peças pesadas servindo-
se do equipamento de elevação com uma capacidade
suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados. Verifique
se não está ninguém em volta da carga que vai ser
elevada.
Para desmontar a caixa de transmissão-velocidade
traseira proceda do seguinte modo:
1. Desligue o cabo negativo da bateria.
2. Retire o tubo de escape e em seguida prenda o
capô (1) com uma corrente e suspenda-se usando
as ferramentas (50131 e 50132, consulte a página
7), e aplique tensão na corrente.

3. Retire as ligações (1) dos faróis dianteiros (2).

4. Solte os amortecedores de levantamento do capô


(1).

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16 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
5. Retire os quatros parafusos de fixação do capô
(1) e retire-o

6. Solte o conjunto do capô (1) mantendo os


parafusos de fixação.

7. Solte os parafusos do conjunto central do capô


(1).

8. Solte os parafusos de fixação (1) do conjunto


frontal do capô e retire o conjunto.

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 17
9. Desligue as três conexões elétricas (1).

10. Mova e retire a conexão (1).

11. Desligue o cabo de multímetro (1) do motor e retire


os parafusos de suporte do conjunto (2).

12. Desligue os tubos (1 e 2 ) do reservatório


anti-cavitação.

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18 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
13. Desligue as duas mangueiras flexíveis (1) do
cilindro de direção (é recomendável marcá-los
para facilitar a montagem).

14. Desligue as ligações elétricas (1 e 2) do


reservatório de combustível e dos cilindros de
freio.
15. Desmonte os tubos (3) dos cilindros de freio e
desloque os sensores de pressão.

16. Desligue o cabo da bomba injetora.

17. Desmonte as ligações do indicador e das luzes


laterais (1) (dos dois lados do trator).

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 19
18. Solte os botões de fixação e desmonte a proteção.
19. Solte a porca de fixação e retire a vareta de
acionamento da embreagem (1), retire a capa de
borracha e retire a vareta.

20. Drene o líquido de arrefecimento pelo tampão (1)


situado em baixo do motor.

21. Solte o parafuso (1) que suporta o conjunto de


tubo para aquecimento da cabina (2).

22. Desaperte os grampos (1) e desligue os tubos de


aquecimento da cabina (2), assegurando-se de
que os marcou anteriormente.

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20 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
23. Também desaperte os grampos (2) na entrada do
coletor de admissão ou no turbocompressor e
desmonte o tubo de ligação (1).

N. B. - Para evitar a entrada de impurezas, feche o


coletor de admissão e a entrada do turbocompressor

24. Solte a porca borboleta (1) que suporta o


condensador (2).

25. Retire a conexão elétrica (1) e retire o parafuso


(2) que suporta os grampos de fixação do filtro
secador.

26. Solte os parafusos de fixação do compressor (1)


e retire a ligação ao chassi.

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 21
27. Mova o compressor desligado (1), o condensador
(2) e o filtro/secador para dentro da cabina sem
desligar as mangueiras.

N.B. - Para modelos com exaustão rápida de ar


condicionado na cabina, desmonte sem executar as
operações nos. 23-25-24-26-27.

28. Retire o pino de fixação (1) e desligue a vareta de


controle do levantamento hidráulico (na traseira).

29. Retire os respectivos pinos de fixação e as varetas


de comando hidráulico (1), se necessário também
desligue-as na cabina e remova-as.

30. Solte os parafusos (1) que suportam o reservatório


de combustível e os tubos de respiro da
transmissão, no pára-lamas.
31. Desmonte as varetas de controle das válvulas
auxiliares.

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22 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
32. Desmonte as molas (1) que suportam a alavanca
de controle da TDF sincronizada na caixa de
velocidades.
33. Desligue a alavanca de engate do acionamento.

34. Desmonte a vareta de seleção de rotação da TDF


(1).

35. Retire a proteção, o parafuso de fixação e a


alavanca de controle do reversor (1).

36. Abaixe a proteção, retire a ligação do controle


elétrico HI-LO, caso exista, e desaperte o parafuso
de fixação e retire a alavanca de seleção de
marcha (1).
37. Abaixe a proteção, desaperte o parafuso de
fixação e retire a alavanca de seleção de gamas
(2).

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 23
38. Desmonte anel trava (1), retire o pino e desligue
o cabo de controle do freio de mão.

39. Se houver bloqueio mecânico do diferencial, retire


os contra pinos e os garfos de articulação
dianteiros e traseiros da alavanca de acionamento
e retire a alavanca.

40. Desmonte o cabo de controle LIFT-O-MATIC (1)


da alavanca da tampa do hidráulico e desmonte-
a do conjunto (2).

41. Solte os botões de fixação e retire a proteção D/


E (1) e caso necessário desligue o cabo de
controle do acelerador de seu pedal e retire-o.

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24 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
42. Coloque a ferramenta 295027 (1) no interior da
cabina, ligando-a ao gancho com 2 cordas de
nylon e aplique tensão nas cordas.

43. Solte os parafusos (1) que prendem a traseira da


cabina ao suporte do eixo lateral (faça isto nos
dois lados.)

44. Solte o parafuso (1) que prendem a frente da cabina


a seu suporte. (faça isto dos dois lados).
45. Eleve a cabina lentamente, assegurando-se de
que não existem peças, ligadas ou interferindo, e
em seguida retire a cabina e a coloque sobre uma
base de apoio adequada.

46. Retire o tampão (1) e esvazie o reservatório de


combustível utilizando um recipiente adequado (a
capacidade do reservatório é de 110 litros).

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 25
47. Retire o tampão (1) e drene o óleo da caixa de
velocidade/transmissão

48. Desmonte a proteção do cardã da tração dianteira


retirando os parafusos dianteiros, centrais e
traseiros.
Desmonte o anel trava (2) e retire a luva (1) do
pinhão do eixo dianteiro.

49. Desmonte o anel trava (2) e retire a luva (1) da


caixa de transferência.

50. Solte os parafusos que fixam o apoio central do


cardã (1) e retire o cardã completo com o suporte.

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26 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
51. Desligue os tubos de sucção da bomba de óleo (1
e 2) da caixa de velocidade/transmissão.
Desaperte a união e retire o tubo de alimentação
(3) entre a bomba e a válvula de controle to freio
do reboque.

52. Desligue o tubo de controle do freio do reboque


(1) e os tubos de controle da válvula auxiliar da
placa de apoio (2).

53. Desligue a conexão elétrica de sete pólos de


ligação (1), retire a conexão bipolar (3) do seu
apoio, retire os parafusos 2 e 4 e desligue os fios
terra.

54. Desligue o conector do sensor elétrico de rotação


da TDF (1).

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 27
55. Solte os parafusos (1) que prendem o suporte do
terceiro ponto e o retire em conjunto com a placa
de apoio (2).

56. Desaperte as porcas do tubo da válvula de


comando do levantador hidráulico (2) e retire o
tubo.

57. Solte os parafusos, e em seguida levante e retire


a tampa completa (1) da caixa de velocidades -
transmissão.

58. Solte a união(4) e retire o tubo de controle do freio


do reboque(2), retire os dois parafusos de fixação
do conjunto(1) e retire o conjunto com o freio do
reboque (3).

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28 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
59. Solte a porca(2) e retire o tubo de alimentação de
óleo da caixa de transmissão-velocidade (1).

60. Solte a porca(1) e retire o tubo de comando do


freio da TDF(2).

61. Solte os parafusos de fixação e use o gancho


291517 (1) para retirar o levantador hidráulico.

62. Solte a porca (2) e retire o tubo de freio(1); faça o


mesmo do lado D/E.

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 29
63. Solte a braçadeira (1) e retire o tubo de
alimentação da bomba injetora (2).

64. Desmonte as ligações elétricas (1) e o tubo de


retorno do combustível (2) localizado no sensor
de nível de combustível (4) e retire o tubo de
respiro (3).

65. Coloque um macaco hidráulico (1) sob a seção


central do reservatório (2) e levante na altura
requerida.

66. Solte as porcas (1) que fixam a braçadeira (2)


retire a braçadeira do seu apoio (3). Faça o
mesmo com a braçadeira frontal.

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30 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
67. Solte os parafusos (1) e retire o suporte de apoio
do reservatório de combustível (2). Faça o mesmo
para o suporte frontal e retire o reservatório.

68. Solte a porca (2) e retire o tubo de alimentação da


TDF (1).Solte a porca (3) e solte o tubo de
lubrificação de TDF (4).

69. Marque e retire as ligações elétricas dos


solenóides (1 e 3) que controlam tração dianteira,
a TDF, o bloqueio do diferencial. O controle de
pressão da tração dianteira e o sensor de rotação
(2).

70. Desligue todos os tubos da válvula com solenóide


retire o parafuso de fixação (1) e retire a alavanca
(2) que desativa o solenóide quando a TDF está
sincronizada com a caixa de velocidades.

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 31
71. Posicione um dos carrinhos móveis (1) da
ferramenta 292320 sob a seção dianteira da caixa
de transmissão - velocidade e mova o outro
carrinho móvel para a parte traseira desta seção
da caixa.

72. Posicione o carrinho fixo (1) da ferramenta 292320


interponha sob a caixa da embreagem um bloco
de madeira (3). Solte os parafusos de fixação e
se necessário, retire as rodas traseiras, colocando
dois cavaletes fixos sob a extremidade dos eixos
laterais.

73. Solte os parafusos (1) que prendem a válvula com


solenóide na caixa de transmissão-velocidade e
retire-a.

74. Use uma corrente para prender o gancho de


ligação ao guincho, solte os seis parafusos de
fixação (1) e retire o suporte de reboque (2).

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32 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
75. Solte a porca (1), retire o parafuso, retire os braços
inferiores (3) e os respectivos espaçadores (2).

76. Solte o parafuso (1) e retire a tampa (2).

77. Use uma corrente para fixar o conjunto da TDF


(1) ao guincho, solte os parafusos de fixação e
retire o conjunto da caixa do eixo traseiro (2).

78. Prenda uma corrente na carcaça lateral do


conjunto D/E (1), solte as porcas e retire estes
conjuntos da caixa do eixo traseiro em seguida
retire a coroa dentada (2) com a unidade de freio
(3) e o disco de fricção (4).

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 33
79. Retire a extremidade lateral e conforme descrito
na operação 78. Para retirar o disco de fricção
(2) é necessário girar a união de controle do
bloqueio do diferencial (1).

80. Solte o tampão (2) e drene o óleo do suporte da


barra de flexão. Use uma corda de nylon para
prender a extremdide da barra de flexão (1) ao
guincho, solte os parafusos de fixação e retire o
conjunto completo com a haste de ligação interna.

81. Aparafuse a corrente (1) na caixa de transmissão-


velocidades (2), ligue ao guincho e aplique a
tensão na corrente. Solte os parafusos de fixação
e retire a caixa de embalagem usando a
ferramenta 292320.

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34 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
82. Monte a caixa de transmissão-velocidade traseira – Monte as esferas e as molas de bloqueio e monte
do seguinte modo. na caixa de velocidades a tampa do suporte das
hastes de comando de câmbio.
AVISO
– Monte e ligue o controle de levantamento e os
Use as ferramentas apropriadas para alinhar os furos.
tubos de alimentação de óleo.
NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.
– Monte o suporte do terceiro ponto junto com o
suporte do engates rápidos e as ligações
– Para a correta orientação das várias peças, elétricas.
consulte as ilustrações das páginas 8, 9, 10, e – Monte e ligue a válvula de controle remoto e os
11. tubos das válvulas de freio do reboque.
– Antes de recolocar as caixas, os suportes e – Fixe as ligações elétricas e o fio terra na placa de
tampas, limpe e retire a massa cuidadosamente suporte e execute as respectivas ligações.
das superfícies concordantes e aplique uma
camada de Loctite de cerca de 2mm de diâmetro – Monte o sensor de rotação da TDF.
conforme mostrado no diagrama da página 36. – Monte e ligue todos os tubos de pressão e as de
– Aplique o torque recomendado na página 3. sucção e monte os tubos com as válvulas de
controle remoto, com o levantador hidráulico, com
– Use o suporte 292320, para recolocar a caixa de a caixa de transferência, etc.
transmissão-velocidade traseira na caixa de
embreagem. – Monte as rodas traseiras e retire o cavalete
292320.
– Monte o suporte completo da barra de flexão com
a haste de ligação interna. – Monte o cardã e fixe-o no suporte central e nas
luvas dianteira e traseira.
– Posicione o disco de fricção do freio LE e fixe-o
utilizando a união do controle no bloqueio do – Monte a proteção do cardã.
diferencial. Ajuste o conjunto do freio, a coroa e o – Aparafuse na caixa de transmissão-velocidade
conjunto da carcaça lateral. traseira os tampões de drenagem do óleo e o
– Monte o disco de fricção do freio do LD, o conjunto tampão de drenagem do reservatório de
do freio, a coroa e o conjunto lateral. combustível.

– Recoloque a TDF na caixa de transmissão- – Coloque a cabina sobre a caixa e transmissão e


velocidade traseira. prenda com os parafusos de fixação

– Monte a tampa interna completa com o tubo de – Monte o cabo de controle LIFT-O-MATIC.
descarga do óleo. – Monte a haste de acionamento do bloqueio
– Monte os espaçadores e os braços inferiores. mecânico do diferencial, caso exista.

– Monte o suporte das válvulas com solenóide e – Monte o cabo de comando do freio de mão.
ligue todos os tubos entre o suporte e os diversos – Monte as alavancas na caixa de velocidades e
serviços. controle HI-LO, caso exista.
– Ligue a alavanca para desligar o solenóide quando – Monte a haste de controle do reversor, caso
a TDF estiver sincronizada com a caixa de exista.
velocidade ajuste conforme descrito na seção 31.
– Monte o cabo seletor de rotação da TDF.
– Faça as ligações elétricas entre os respectivos
– Monte a haste de ligação da TDF sincronizada
solenóides e sensores.
com a caixa de velocidades.
– Ligue os tubos de comando, da lubrificação da
– Monte as alavancas de comando do controle
TDF e do freio da TDF.
remoto.
– Monte o reservatório de combustível junto com
– Monte o reservatório de combustível e o tubo de
as braçadeiras de fixação e os suportes.
respiro na transmissão traseira-caixa de
– Monte os tubos e conexões do reservatório de velocidades.
combustível.
– Monte as hastes de comando do levantador
– Monte totalmente o levantador hidráulico com a hidráulico.
válvula de controle.
– Caso existam, monte os engates rápidos do
– Monte os tubos de controle dos freios de serviço. sistema de ar condicionado; caso não existam,
– Monte o conjunto completo da válvula do freio reajuste e fixe o compressor, condensador e o
reboque com as válvulas de controle remoto DE filtro/secador. Monte e fixe a tubulação do filtro
Luxe. de ar ou o tubo de ligação ao turbocompressor.
Refaça as ligações elétricas do filtro/secador e
do sensor no tubo de conexão.
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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 35
– Monte e fixe os tubos de controle do aquecimento. – Monte e fixe o conjunto capô do motor.
– Monte a haste de comando da embreagem da – Monte e fixe o capô do motor completo com os
caixa de velocidades. amortecedores de levantamento.
– Conecte as lâmpadas de aviso e as laterais. – Ligue as Lâmpadas frontais.
– Monte os tubos da direção. – Aparafuse o tampão de drenagem do líquido
refrigerante do motor.
– Monte o cabo de controle do acelerador.
– Encha o reservatório de combustível, a caixa de
– Monte os tubos de controle do freio de serviço transmissão-velocidade traseira e o circuito de
aos respectivos cilindros e refaça as ligações arrefecimento, com os produtos e quantidades
elétricas do reservatório e dos sensores de recomendadas mencionadas na página 6,
pressão. seção 00.
– Monte os tubos ao reservatório anti-cavitação. – Ligue o cabo do negativo da bateria.
– Conecte e prenda o cabo de multímetro.
– Faça as ligações elétricas entre a cabina e o corpo
do trator.

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36

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Diagrama para a aplicação do elimina juntas na caixa de transmissão-velocidade.
SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1

Os tipos de vedante a serem aplicados estão mencionados na página 1, seção 00.


SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 37
PLATAFORMA
Desmontagem - Reparação (Op. 90 110 36)

AVISO
Levante e manuseie todas as peças pesadas servindo-
se do equipamento de elevação com uma capacidade
suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cinto se ganchos adequados. Verifique
se não está ninguém em volta da carga que vai ser
elevada.

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Ligue um guincho ao toldo (1), use 2 cordas de


nylon e coloque tensão nas cordas.

3. Desmonte os parafusos (1) que prendem o toldo


ao suporte e retire o toldo.

4. Retire o pino de fixação (1) e desmonte a haste


usada para controlar o levantamento hidráulico,
pela traseira.

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38 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
5. Desmonte os pinos de fixação respectivos e
desmonte as duas hastes, e se necessário,
também remova-as da cabina.

6. Solte os parafusos (1) que prendem os tubos de


respiro da transmissão e do reservatório de
combustível ao pára-lamas.

7. Desmonte as hastes de controle das válvulas de


controle remoto.

8. Desmonte as braçadeiras (1) que prendem a haste


de comando da TDF sincronizada com a caixa de
velocidades.

9. Desligue as alavancas principais do acoplador final.

10. Desmonte a haste de controle da seleção da


rotação da TDF (1).

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 39
11. Afaste a tampa e solte os parafusos de fixação e
desmonte alavanca de controle de reversão (1).

12. Abaixe a tampa, desligue a ligação do controle


elétrico do HI-LO, caso exista, desaperte o parafuso
de fixação e desmonte a alavanca de seleção de
marcha (1).
13. Abaixe a tampa, desaperte o parafuso de fixação
e desmonte alavanca de seleção de gamas (2).

14. Desmonte o anel trava (1), retire o pino e desligue o


cabo de acionamento do freio de mão.

15. Se houver o bloqueio do diferencial traseiro


mecânico, desmonte os contrapinos e os garfos
de articulação frontais/traseiras da haste e
desmonte-a.

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40 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
16. Desmonte o cabo de controle do LIFT-O-MATIC
(1) da alavanca da tampa do hidráulico retire-a do
conjunto (2).

17. Solte os botões de fixação remova a tampa LE.


18. Solte a porca de fixação e remova a haste de
comando da embreagem (1), desmonte a capa de
borracha e retire a haste do furo.

19. Desaperte o botão de fixação e remova a tampa


LD (1), e, em seguida, remova o cabo do acelerador
do pedal.

20. Desmonte o tubo de escape, e em seguida use as


ferramentas (50131 e 50132, consulte página 7),
para prender o capô do motor (1) a uma corrente e
a um guincho, em seguida, coloque tensão na
corrente.

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 41
21. Desmonte as ligações (1) dos faróis dianteiros (2).

22. Desligue os amortecedores de levantamento (1)


do capô do motor.

23. Solte os quatro parafusos que prendem o capô na


fixação do motor (1) e remova o capô.

24. Solte os parafusos traseiros que prendem o capô


do conjunto do motor (1).

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42 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
25. Solte os parafusos centrais que prendem o capô
do conjunto motor (1).

26. Solte os parafusos dianteiros que prendem o capô


do conjunto do motor (1) e desmonte o conjunto.

27. Desmonte as três ligações elétricas (1).

28. Mova e retire a ligação (1).

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 43
29. Desligue o cabo de multímetro (1) do motor e solte
o parafuso de fixação (2) do conjunto.

30. Desligue os tubos (1 e 2) do reservatório anti-


cavitação.

31. Desligue as duas mangueiras flexíveis (1) do


cilindro de direção (é aconselhável marcá-los para
facilitar a montagem posterior).

32. Desmonte as ligações elétricas (1 e 2) do


reservatório de combustível e dos cilindros de freio.

33. Retire as mangueiras (3) dos cilindros de freio e


desmonte os sensores de pressão.

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44 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
34. Desligue o cabo do acelerador da bomba injetora.

35. Solte os parafusos traseiros (1) que prendem a


plataforma à carcaça lateral (faça isto nos dois
lados).

36. Ligue um guincho a plataforma usando 2 cordas


de nylon e, em seguida, ponha sob tensão as
cordas.

37. Solte o parafusos dianteiros (1) que prendem a


plataforma ao suporte (faça isto nos dois lados).
38. Levante a plataforma lentamente, assegurando-se
de que não existem ligações, uniões ou peças
interferindo e, em seguida, desmonte a plataforma
e coloque-a sobre uma base de apoio adequada.

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 45
39. Ligue novamente a plataforma com a caixa de – Ligue o cabo de comando da embreagem - caixa
transmissão-velocidade traseira como segue. de velocidades e coloque as proteções sob o painel
de controle.

AVISO
Use as ferramentas para alinhar os furos. NUNCA USE
OS DEDOS OU AS MÃOS. – Ligue o cabo comando do LIFT-O-MATIC.

– Insira o parafuso mais comprido no furo interno – Ligue a haste de comando mecânico do bloqueio
frontal (do lado do reservatório) do conjunto do diferencial, caso existente.
plataforma LE. Use duas cordas de nylon e um
guincho para posicionar a plataforma na
transmissão e prenda o parafusos.
– Ligue o cabo de comando freio de mão.

– Ligue o cabo do acelerador.


– Coloque as alavancas de comando da caixa de
velocidades e da extremidade e faça as ligações
do comando HI-LO, caso existam.
– Ligue os tubos de comando do freio de serviço
aos respectivos cilindros e ligações elétricas para
o reservatório do óleo do freio aos sensores de
pressão.
– Coloque a alavanca de comando de reversão, caso
exista.

– Ligue os tubos ao reservatório anti-cavitação.


– Monte o cabo de seleção de rotação da TDF.

– Ligue os tubos de direção.


– Monte as alavancas que controlam a TDF
sincronizada com a caixa de velocidades.

– Ligue e prenda o cabo de controle do multímetro.

– Fixe no reservatório de combustível na caixa de


transmissão traseira - caixa de velocidades os tubo
– Faça as ligações elétricas entre a plataforma e o de respiro.
corpo do trator.

– Monte as alavancas de comando de levantamento


– Coloque e prenda o capô do conjunto motor. hidráulico.

– Coloque e prenda o capô do motor completa com – Coloque o toldo usando duas cordas de nylon e o
os amortecedores. guincho.

– Ligue os faróis dianteiros. – Ligue o cabo negativo da bateria.

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46 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
CAIXA DE TRANSMISSÃO - ENGRENAGENS
Desmontagem - Montagem (Op. 21 118 85)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

1. Fixe a caixa de transmissão - engrenagens na


bancada giratória 290090 usando suporte 293972
para a dianteira e o suporte 293971 para a traseira.

2. Gire a caixa em 180o, solte os parafusos (1) e


desmonte a caixa de transferência (2).

3. Gire a caixa em 180o, em seguida use um punção


para desmontar os pinos elásticos (1) e retire os
eixos seletores, os garfos da caixa de câmbio e
do comando final.

4. Desmonte a entrada de óleo (1), aperte um dos


parafusos e retire o pistão de acionamento do
bloqueio do diferencial (2).

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 47
5. Solte os parafusos (1), retire a placa de retenção
(2) e desmonte os calços de ajuste.

6. Use um punção para remover o pino elástico (2)


mantendo o garfo de engate do bloqueio do
diferencial (1). Retire a haste (4) e desmonte a mola
helicoidal (3) e o garfo.

7. Solte os parafusos do mancal do diferencial (1)


(faça isto dos dois lados).

8. Desmonte o mancais do diferencial (2) e os calços


de ajuste (1) (dois lados). Retire o diferencial
completo.

84990376 - 08 - 1997
48 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
9. Desmonte o pino elástico (2) e retire a alavanca
externa (1) que comanda a TDF sincronizada com
a caixa de câmbio.

10. Retire a alavanca interna (2) completa com a mola


(1) e lingueta (3).

11. Destrave e solte a porca de fixação do eixo


acionado (1).

12. Desmonte o anel trava da traseira (1) que prende o


rolamento à extremidade do eixo motriz.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 49
13. Usando a martelo e um punção de cobre (1) retire
a engrenagem (2) de velocidades médias junto com
os respectivos rolamentos e luvas de engate (3).

14. Retire a extremidade do eixo motriz (1).

15. Desmonte o anel trava (1) que mantém o rolamento


(2) no eixo motriz da caixa de câmbio.

16. Coloque a ferramenta 50006 (2) (consulte a página


4, seção 21, cap. 1) no eixo motriz e use o extrator
(1) para retirar o eixo motriz. Desmonte os
rolamentos, as engrenagens e as respectivas
buchas.

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50 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
17. Destrave e arruela que prende a porca (1) e
desaperte a porca.

18. Aparafuse o adaptador 293940 (2) no pinhão (3) e


use o martelo deslizante 292927 (1) para mover o
pinhão alguns milímetros na direção mostrada.

19. Mova a luva de engate (1) até ser possível ter


acesso com alicate (2) e desmonte o anel trava.

20. Mova a engrenagem (1) n direção mostrada e


desmonte dois semi-anéis de bloqueio (2). Solte a
porca (3) completamente e retire o pinhão,
desmonte todas as peças.

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SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 51
21. Solte os parafusos (3), retire a placa de apoio (1) e
desmonte o rolamento (2).

22. Use um punção de cobre (2) e um martelo para


mover o eixo acionado (1), retire o eixo e desmonte
todas as peças.

23. Monte a caixa de transmissão traseira -


engrenagens do seguinte modo.

24. Para a orientação das diversas peças consulte as


ilustrações das páginas 8, 9, 10 e 11.

25. Aplique o torque descrito na página 3.

AVISO
Use ferramentas apropriadas para alinhar os furos.
NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

26. Posicione a caixa verticalmente, coloque o grupo


de engrenagens do eixo acionando na caixa de
engrenagens (2) e monte o eixo (1).

84990376 - 08 - 1997
52 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
27. Gire a caixa em 90o, coloque o rolamento frontal
(1) e uma porca (2) e aperte com o torque
recomendado.

28. Coloque o rolamento (2) na sede na caixa


(extremidade dianteira) e bloqueie usando a placa
(1).

29. Monte os garfos de câmbio das engrenagens (1 e


3) nos colares (2 e 4) do sincronizador.
30. Coloque o pinhão completo com todas as peças e
faça os ajustes recomendados nas páginas 56, 57
e 58.

31. Coloque o eixo motriz completo na caixa de


engrenagens com todas as peças e o calço de
ajuste (3, página 8), em seguida posicione o
rolamento (2) e bloqueie-o usando o anel trava.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 53
32. Monte o eixo motriz final, e coloque o rolamento
(2) na sede e bloqueie usando o anel trava (1).

33. Coloque a alavanca (1) que comanda a TDF


sincronizada com a caixa de câmbio, completa
com a mola, lingueta a alavanca externa.

34. Coloque o diferencial completo com mancais e


calços de ajuste (consulte ajustes nas páginas 59,
60 e 61).

35. Coloque o garfo completo do bloqueio do diferencial


com a unidade mola-eixo, a placa externa e os
calços de ajuste correspondentes (consulte a
página 55).

36. Coloque o pistão e a união de comando do bloqueio


do diferencial correspondente.

37. Coloque todos os eixos seletores, garfos da caixa


de câmbio.

38. Coloque o conjunto da caixa de transferência.

84990376 - 08 - 1997
54 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
CAIXA DE TRANSMISSÃO - ENGRENAGENS
Ajustando a folga axial do eixo motriz

AVISO
Use ferramentas apropriadas para alinhar os furos.
NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

N.B. - Uma vez colocado o eixo motriz, as engrenagens


devem ter uma folga axial de 0 ÷ 0.25 mm. Os
rolamentos devem portanto serem ajustado para impedir
que sejam montados com uma pré-carga axial.
Para executar este ajuste, recomendamos a construção
de uma ferramenta na oficina de acordo com as
especificações dados no desenho da página 4, seção
21, cap. 1.

Proceda do seguinte modo:

39. Numa bancada monte todos os diversos


componentes do eixo motriz, substituindo os dois
rolamentos traseiros e o anel de ajuste pela
ferramenta 50007 (1) (consulte a página 4, seção
21, cap. 1).
40. Insira a chave de fenda entre a engrenagens e as
buchas e use um calibrador de folga para medir a
folga (H).

41. Meça a altura (C) da ferramenta 50007 e a


espessura dos anéis internos dos dois rolamentos
traseiros (1 e 2).
42. O calço de ajuste a ser colocado é determinado
por:
S=H+C-A -B
onde:
H = folga medida
A e B = espessuras medidas dos rolamentos
C = altura da ferramenta.
Exemplo:
- folga medida H = 1.3 mm
- altura da ferramenta = 43.5 mm
- espessura do rolamento de esferas (1)=22.9 mm
- espessura do mancal do rolamento (2) = 18 mm
- espessura do anel de ajuste:
S = 1.3 + 43.5 - 22.9 - 18 = 3.9 mm

N.B. - Como as engrenagens devem ser montadas com


uma folga axial de 0 ÷ 0.25 mm, neste caso será
necessário colocar um calço (S) de 3.75 mm de modo
a obter-se uma folga axial de: 3.9 - 3.75 = 0.15 mm.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 55
CAIXA DE TRANSMISSÃO - ENGRENAGEM
Ajustando a posição da luva de engate do bloqueio
do diferencial

AVISO
Use ferramentas apropriadas para alinhar os furos.
NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

Proceda do seguinte modo:

43. Monte o dispositivo de desligamento do diferencial


(versão mecânica) ou a placa (versão hidráulica)
sem o calço de ajuste.

44. Insira o medidor 50041 (2, consulte a página 6)


com o calço de 8.1 8.2 mm entre a luva e a caixa
do diferencial de modo a tocar as superfícies da
luva corrediça na caixa.

45. Use uma alavanca para colocar a luva em contato


com o medidor 50041 e a caixa diferencial atuando
sobre o garfo (1) no medidor posicionado.

46. Use um calibrador de folga (1) para medir a folga


entre o eixo de comando (2) e a sede no eixo (3)
(versão mecânica).

47. Use um calibrador de folga (1) para medir a folga


entre a placa (2) e sua sede no eixo (3) (versão
com comando hidráulico).

48. Posicione o calço requerido sob o dispositivo de


desligamento do diferencial (versões com comando
mecânico) ou sob a placa (2) (versão com comando
hidráulico) e prenda usando os parafusos.

84990376 - 08 - 1997
56 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
AJUSTANDO O PAR DE ENGRENAGENS CÔNICAS
(PINHÃO E COROA)
Determinando o calço de posicionamento do anel
de ajuste do pinhão cônico (8, página 8)

Proceda do seguinte modo:


49. Na caixa de transmissão - engrenagens monte o
anel externo do rolamento (1) com o calço de teste
(2) e o anel externo do rolamento (3, fig. 154).

Nota - É necessário um calço de teste para que os


rolamentos não se toquem.

50. Posicione o rolamento (2) na ferramenta 50004 (1,


consulte a página 6), insira o rolamento (3) e
bloqueie a ferramenta acima mencionada (1).

51. Posicione a ferramenta 293400 (2) com os cones


nos mancais do diferencial insira o micrômetro (1)
com uma haste longa na sua sede e bloqueie
usando o parafuso.

52. Aparafuse ou solte os dois cones (1 e 2) de modo


a mover o eixo do micrômetro para a posição do
rolamento, ajuste os cones (1 e 2) manualmente
para bloquear a ferramenta nos suportes e eliminar
qualquer folga axial.

53. Mova a haste da ferramenta para ficar em contato


com o rolamento e meça o valor (H1).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 57
54. Calcule a distância nominal corrigida (H3) entre o
centro do diferencial e a base de apoio do rolamento
no pinhão.
H3 = H2 + C
onde:
H2 = 145.5 mm. Distância nominal entre o centro
do diferencial e a base de apoio do rolamento no
pinhão.
C = valor de correção inscrito no pinhão, expresso
em mm e precedido pelo sinal + ou -, se diferente
de 0, a ser respectivamente adicionado o subtraído
de (H2) a distância nominal.

55. A espessura do calço de ajuste (S) é dada por:


S = H1 + Sp - H3
onde:
H1 = distância medida com o micrômetro
H3 = distância nominal corrigida entre o centro do
diferencial e a base de apoio do rolamento
no pinhão
Sp = Calço de teste.

Exemplo:
Distância medida com o micrômetro H1 = 145.9
mm.
Espessura do calço de teste Sp = 1.90 mm.
Distância nominal entre o centro do diferencial e a
base de apoio do rolamento no pinhão H2 = 145.5
mm.
Valor da correção C = + 0.2 mm.
Distância nominal corrigida H3 = 145.5 + 0.2 =
145.7 mm.
Espessura do calço de ajuste:
S = 145.9 + 1.90 - 145.7 = 2.10 mm.

Valor da correção C = - 0.2 mm.


Distância nominal corrigida H3 = 145.5 - 0.2 = 145.3
mm.
Espessura do calço de ajuste:
S = 145.9 + 1.90 - 145.3 = 2.50 mm

Valor da correção C = 0 mm.


Distância nominal corrigida H3 = H2 = 145.5 mm.
Espessura do calço de ajuste:
S = 145.9 + 1.90 - 145.5 = 2.30 mm

56. Desmonte as ferramentas 293400 e 50004; retire


os anéis externos do rolamento, o calço de teste e
os dois mancais do diferencial.

84990376 - 08 - 1997
58 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
AJUSTE DO PAR DE ENGRENAGENS CÔNICAS
Ajuste dos rolamentos cônicos do eixo do pinhão

57. Monte a pista externa do rolamento com calço


previamente calculado.
58. Coloque o pinhão completo com as peças.

59. Aperte a porca de ajuste (1), girando ao mesmo


tempo o eixo do pinhão para permitir que os
rolamentos assentem, até atingir um torque de
aperto de 1.50 - 2 Nm (0.150 - 0.200 kgm), medido
com um dinamômetro e um barbante enrolado ao
redor da engrenagem de baixa velocidade no
pinhão, assegurando-se de que o eixo da caixa de
engrenagens não seja deslocado.

60. O torque especificado corresponde a uma força


medida com o dinamômetro (1) de 17.6 - 23.5 N
(1.8 - 2.4 kg).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 59
AJUSTE DO PAR DE ENGRENAGENS CÔNICAS
Ajuste da pré-carga dos rolamentos do diferencial
e verificação da folga entre dentes do pinhão e coroa

Proceda do seguinte modo:

61. Com o pinhão montado, monte o conjunto completo


do diferencial. Fixe o suporte LE (1) na caixa de
transmissão - engrenagens com o calço de teste
de 0.5 mm, apertando três parafusos, 120o, e um
torque de 59 N (96 kgm).

62. Use um micrômetro (1) para medir a espessura do


mancal LD (D1). Coloque este mancal (2) sem os
calços de ajuste, na caixa de transmissão -
engrenagens e fixe-o usando três parafusos
lubrificados e ajustados com 120o um em relação
a outro.

63. Aperte os parafusos gradual e alternadamente


enquanto gira ao mesmo tempo o diferencial de
modo a permitir que os rolamentos se assentem,
até que a pré-carga atinja o torque de 9.8 - 14.7
Nm (1 - 1.5 kgm). Este torque pode ser medido
usando um dinamômetro (1) e um barbante ao redor
da flange da caixa do diferencial e que corresponde
a uma força no dinamômetro de 98 - 147 N (10 - 15
kg).

84990376 - 08 - 1997
60 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
64. Use um paquímetro de profundidade para medir a
distância (D3) entre a caixa de transmissão -
engrenagens da superfície externa do mancal LD
localizada entre os dois entalhes e calcule a média
aritmética entre os dois valores medidos.

65. Use paquímetro de profundidade para medir a


distância (D2) entre a caixa de transmissão -
engrenagem e o apoio do mancal do LD na posição
dos dois entalhes e calcule a média aritmética entre
os dois valores medidos.
66. A espessura total dos calços a serem montados
sob os mancais do LD e do LE é dado por:
S = D2 - D1 - D3 + 0.05
onde:
S = espessura total dos calços a serem montados
(excluído o calço para teste).
D3, D2 e D1 = meça as distâncias.
0.05 mm = espessura a mais para reduzir a pré-
carga sobre os rolamentos e geradas pelos
parafusos do mancal. Caso necessário, arredonde
o valor (S) para o valor 0.05 mm superior mais
próximo.

67. Use um relógio comparador (1) para verificar a folga


(G) entre os dentes do pinhão e coroa (faça três
medidas a 120o e a média aritmética entre as três)
e compare esta média com a folga normal
recomendada de: 0.18 ÷ 0.23 mm, média: 0.21 mm.
Para compensar uma folga maior, considere que a
proporção entre a folga normal dos dentes e o
movimento axial equivalente da coroa, tem um
valor média de 1 : 1.4.
O movimento axial (Z) da coroa será portanto:
Z = (G - 0.21) x 1.4

onde:
G = folga previamente medida entre os dentes do
pinhão e coroa.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 61
68. Os calços de ajuste (Sd e Ss) a serem montado
nos mancais do LD (2) e do LE (1) são dados por:
Sd = S - Z
Ss = Z + 0.5
onde:
S = Valor total para os calços de ajuste (excluindo
o calço para teste).
Z = Movimento axial do diferencial calculados
acima.
0.5 = Calço de teste.

69. Monte o calço calculado nos mancais e verifique o


torque de montagem dos rolamentos do pinhão -
diferencial e a folga entre os dentes do pinhão/
coroa, como descrito acima.

Exemplo:
– Medida de torque para o eixo do pinhão = 2.0 Nm
(0.200 kgm) (no dinamômetro 23.5 N – 2.4 kg).
– Medida da espessura (D1) do suporte LD = 12.05
mm.
– Medida do torque de giro do diferencial = 9.8 Nm
(1.0 kgm) (no dinamômetro 98 N – 10 kg).
– Medida da distância (D 3 ) entre a caixa da
transmissão - e a face externa do mancal LD: 30.05
mm; 30.15 mm.
D3 = valor médio = 30.05 + 30.15 = 30.10 mm
2
– Medida da distância (D 2 ) entre a caixa de
transmissão e a sede do mancal LD: 42.80 mm;
43.00 mm.
D2 = valor médio = 42.80 + 43.00 = 42.90 mm
2
– Espessura total dos calços de ajuste:
S = 42.90 – 12.05 – 30.10 + 0.05 = 0.80 mm
– Folga medida entre dentes: 0.43 mm; 0.45 mm;
0.41 mm;
G = valor médio = 0.43 + 0.45 + 0.41 = 0.43 mm
3
– Movimento axial (Z) que corresponde ao ajuste dos
calços a serem montados no mancal do LE:
Z = (0.43 – 0.21) x 1.4 ≅ 0.30 mm.
– Espessura dos calços de ajuste a serem montados
no mancal do LD: Sd = 0.80 – 0.30 = 0.50 mm.
Espessura dos calços de ajuste a serem montados
no mancal do LE: Ss = 0.30 + 0.50 = 0.80 mm..
onde:
0.50 = calço de teste.

84990376 - 08 - 1997
62 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
AJUSTE DO PAR DE ENGRENAGENS CÔNICAS
Ajuste da folga entre os dentes das planetárias e
satélites

Com o diferencial desmontado na bancada, proceda


do seguinte modo:

70. Monte duas planetárias (2 e 5) com os calços (1 e


6) na caixa do diferencial. Monte as engrenagens
satélites (3 e 8) completas com os respectivos
calços e pinos (7); aperte o parafuso que prende o
pino (4) dando uns poucos giros de modo a evitar
que o pino se solte.

71. Mova a planetária LE que está em contato perfeito


com a satélite, e em seguida use o medidor de
profundidade para medir a distância (H1). Tire duas
medidas diametralmente opostas e posicione e
faça a média aritmética entre os dois valores.

72. Agora coloque a planetária em contato com a caixa


do diferencial e meça a distância (H2).
73. Repita as mesmas operações para planetária do
LD.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 63
74. O movimento axial das planetárias (2 e 5) com os
calços é dado por:

Gs ou Gd = H1 - H2
onde:
Gs = folga axial da planetária LE;
Gd = folga axial da planetária LD;
H1 e H2 = distâncias medidas na planetária LE ou LD.

Folga normal entre os dentes das planetárias e satélites


deve ser de 0.15 mm para os modelos 65 cv e 70 cv e
0.18 mm para os modelos 80 cv, 90 cv e 100 cv.
Tenha em mente que média entre a folga normal entre
dentes e o movimento axial equivalente das planetárias
é de 1:1.7.
O movimento axial das planetárias correspondendo a
uma folga normal recomendada entre os dentes de:
0 x 15 x 1.7 = 0.25 mm para os modelos 65 cv e 70 cv;
0.18 x 1.7 = 0.30 mm para os modelos 80 cv, 90 cv e 100
cv.

Portanto os calços (1 e 6) a serem montados na caixa


diferencial são dados por:
Ss = Gs - 0.25 mm
(para planetária dos modelos 65 cv e 70 cv) - LE
Sd = Gd - 0.25 mm
(para planetária dos modelos 65 cv e 70 cv) - LD
Ss = Gs - 0.30 mm
(para planetária dos modelos 80 cv, 90 cv e
100 cv) - LE
Sd = Gd - 0.30 mm
(para planetária dos modelos 80 cv, 90 cv e
100 cv) - LD
Insira os calços espaçadores com o valor mais próximo
do valor obtido (os valores disponíveis estão listados

84990376 - 08 - 1997
64 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
na página 2).

Ajuste do curso do pedal de comando do bloqueio


do diferencial (Op. 27 110 10)

Para modelos equipados com plataforma e haste, a


distância (H1) entre o fim do curso do pedal e a parte
superior do tapete deve ser de 40 mm para garantir o
engate da luva do bloqueio do diferencial.
Para modelos equipados com cabina deve haver uma
distância (H) entre fim do curso do pedal e parte superior
do tapete de 20 mm.
Caso isto não aconteça, proceda do seguinte modo:
1. Retire o contrapino e desmonte o pino articulado
(6) do garfo (5).
2. Desaperte a contra-porca (4), e a porca (2) e a
porca de bloqueio correspondente no interior do
garfo (1).
3. Aperte ou desaperte o esticador (3) e o garfo (5)
até que o pedal de comando do bloqueio do
diferencial esteja com a altura recomendada a partir
do topo do tapete.
4. Aperte a porca (2), a porca de bloqueio
correspondente no interior do garfo (1).
5. Prenda o pino articulado (6) usando o contrapino

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 65
correspondente.

CONJUNTO DA EXTREMIDADE LD OU LE DO EIXO


TRASEIRO
Desmontagem - Reparação (Op. 27 120 10 - 27 120
20)
ATENÇÃO
Levante e manuseie todas as peças pesadas servindo-
se do equipamento de elevação com uma capacidade
suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados. Verifique
se não está ninguém em volta da carga que vai ser
elevada.

Desmonte a extremidade lateral do eixo traseiro,


procedendo do seguinte modo:
1. Desligue o cabo negativo da bateria (1).
2. Bloqueie as rodas dianteiras usando os calços.

3. Retire o braço vertical (1) e a barra estabilizadora


do LE (2).

4. Levante a seção traseira do trator e coloque um

84990376 - 08 - 1997
66 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
cavalete fixo sob o suporte da barra de flexão.

5. Solte os parafusos de fixação e retire a roda LE


traseira.
6. Retire o reservatório de líquido para lavar o pára-
brisas do suporte e retire as ligações elétricas e
as mangueiras flexíveis de alimentação.

7. Solte os parafusos que prendem a cabina no


suporte (1).
8. Levante a cabina ligeiramente e coloque um bloco
de madeira adequado entre o macaco hidráulico e
a cabina, cuidando para evitar o contato com os
tubos.

9. Retire o tampão (1) e drene o óleo da caixa de


transmissão - engrenagens traseira.

10. Solte os parafusos que prendem o conjunto apoio

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 67
da cabina (1).

11. Coloque um suporte fixo (1) sob a seção traseira


do reservatório de combustível.

12. Coloque as ferramentas 50114 e 50091 (1)


(consulte as páginas 5 - 6) na extremidade lateral
da caixa do eixo traseiro e coloque na ferramenta
um macaco hidráulico, solte o parafusos de fixação
e retire a extremidade lateral LE do eixo traseiro.
13. Monte a extremidade lateral do eixo traseiro do
seguinte modo.

AVISO
Use ferramentas apropriadas para alinhar os furos.
NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

– Antes de montar as carcaças, suportes e tampas,


limpe cuidadosamente e retire amassa das
superfícies concordantes, e aplique uma camada
de elimina junta com cerca de 2 mm de diâmetro
conforme mostrado no diagrama da página 68.
– Coloque a extremidade lateral do conjunto de
transmissão usando as ferramentas 50114 e 50091
e um macaco hidráulico.
– Recoloque o conjunto da cabina.
– Retire o bloco de madeira e prenda a cabina no
assento.
– Monte o reservatório de líquido de limpeza do pára-
brisas.
– Monte o LE da roda traseira.
– Encaixe a barra estabilizadora e o braço vertical.
– Recoloque o tampão da saída de óleo da caixa de
transferência e encha de óleo: o produto e a
qualidade a serem usadas estão especificados na
página 6, seção 00.

84990376 - 08 - 1997
68 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1

– Ligue o cabo negativo da bateria.

Diagrama para a aplicação do LOCTITE 515 para a montagem do freio e da extremidade lateral da
transmissão no eixo traseiro.

Os tipos de elimina juntas a serem usadas, estão


mencionados na página 1 seção 00.

EIXO MOTRIZ DA RODA


Desmontagem - Montagem (Op. 27 120 34)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Com a extremidade lateral da transmissão removida


do eixo traseiro proceda do seguinte modo:

1. Posicione a extremidade lateral da transmissão (1)

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1 69
numa bancada móvel.

2. Solte o parafuso que prende o suporte das


engrenagens acionadas (1) no eixo motriz da roda
e remova a trava de segurança.

3. Retire o suporte das engrenagens acionadas (1) e


remova o calço de ajuste da folga axial do suporte.

4. Usando um extrator adequado retire o eixo motriz


da roda (1).

5. Remova o retentor (1).


6. Monte a extremidade lateral do eixo traseiro.
– Para a orientação das diversas peças consulte as
ilustrações das páginas 10 e 11.
– Aplique o torque recomendado relacionado na
página 3.
– Encaixe o retentor usando um batente adequado.
– Encaixe o eixo motriz da roda.
– Encaixe o suporte das engrenagens acionadas e
o seu calço de ajuste.
– Monte a trava de segurança e aperte o parafuso
com o torque recomendado.

84990376 - 08 - 1997
70 SEÇÃO 27 - TRANSMISSÃO TRASEIRA - CAPÍTULO 1
– Ajuste a folga axial do suporte de engrenagem do
seguinte modo.
7. Use um relógio comparador (1) para verificar se a
folga axial do suporte (2) é de 0.2 ÷ 0.4 mm; caso
não seja, mude o calço de ajuste (10, páginas 10
e 11).

N.B. - Os calços de ajuste estão listados na página 2.

SUPORTE DAS ENGRENAGENS (Conjunto


Epicíclico)
Desmontagem - Reparação (Op. 27 120 32)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Com o conjunto separado, proceda do seguinte modo:

1. Remova o anel de retenção (1).


2. Retire os pinos e remova as engrenagens
completas com os rolamentos.
3. Encaixe todas as peças da extremidade do eixo
epicíclico, revertendo as operações 1 e 2.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA

Capítulo 1 - Tomada de Força Mecânica

CONTEÚDO

Seção Descrição Página

31 000 Especificações Principais ...................................................................................................... 1


Ferramentas ........................................................................................................................... 3
Especificações do torque ...................................................................................................... 4
Desenhos em corte ................................................................................................................ 6
Descrição e funcionamento ................................................................................................... 8
Detecção de avarias .............................................................................................................. 9
Desmontagem - Reparação ................................................................................................. 10
31 101 Revisão de bancada ............................................................................................................ 13

31 000 - ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS - ESPECIFICAÇÕES DO TORQUE - FERRAMENTAS -


DESENHOS DE CORTE - DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE AVARIAS

TOMADA DE FORÇA MECÂNICA

65 CV e 70 CV 80 CV e 90 CV

{
TDF de 540 rpm 1) Independente da velocidade
do trator
Tipo (duas funções) ............................................................ ou
2) Sincronizada com caixa de
velocidades

Engate e comando ............................................................. mecânico através da alavanca


manual localizada no lado direito e
no lado esquerdo da posição do
operador (ver pág. 8 e 9)
Sentido de rotação (visto do trator a partir da parte traseira) no sentido horário

Rotação do motor com TDF à rotação de 540 .................... rpm 2200


Rotação da TDF com o motor na potência máxima (2500 614
rpm) .................................................................................... rpm
Rotação com TDF sincronizada com a caixa de velocidades rpm/
(versão 30 km/h) ................................................................ rodas 8.2 8.9
Rotação com TDF sincronizada com a caixa de velocidades rpm/
(versão tração dianteira 40 km/h) ....................................... rodas 6.73 7.25

Diâmetro do eixo na posição dos rolamentos ..................... mm 49.938 - 50.000


Diâmetro do eixo no terminal dentado ................................ 1 3/8 " (6 dentes)

(continua na página seguinte)

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2 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1
TOMADA DE FORÇA MECÂNICA
(continuação)

65 CV e 70 CV 80 CV e 90 CV
TDF de 540/750 rpm (sob pedido para todos os modelos)
Tipo ..................................................................................... como para TDF de 540 rpm
Engate e comando .............................................................. como para TDF de 540 rpm
Sentido de rotação (visto do trator a partir da parte traseira) como para TDF de 540 rpm
Seleção de rotação .............................................................. através de alavanca manual locali-
zada no lado direito da parte traseira
do assento do operador

Rotação do motor com TDF a 540 rpm ............................... rpm 2200


Rotação do motor com TDF a 750 rpm ............................... rpm 2382
Rotação da TDF com a velocidade da potência máxima do
motor de 2500 rpm: .............................................................
- para TDF de 540 rpm ........................................................ rpm 614
- para TDF de 750 rpm ........................................................ rpm 787

Rotação com TDF (540 rpm) sincronizada com as versões rpm/ ver 540 rpm TDF
da caixa de velocidades a 30 e 40 km/h ............................. rodas

Rotação com TDF (750 rpm) sincronizada com caixa de ve- rpm/
locidades (versão 30 km/h) ................................................. rodas 10.51 11.4
Rotação com TDF (750 rpm) sincronizada com caixa de ve- rpm/
locidades (versão 40 km/h tração dianteira) ........................ rodas 8.59 9.36

Diâmetro do eixo no terminal dentado ................................. 1 3/8" (6 dentes)

TDF de 540/750/1000 rpm (sob pedido para todos os mo-


delos)
Tipo ..................................................................................... como para TDF de 540/750 rpm
Engate e comando .............................................................. como para TDF de 540/750 rpm
Sentido da rotação (visto a partir da parte traseira do trator) como para TDF de 540/750 rpm
Seleção de rotação .............................................................. através de alavanca manual locali-
zada no lado direito da parte traseira
do assento do operador

Rotação do motor com TDF à 540 rpm ............................... rpm 2200


Rotação do motor com TDF à 750 rpm ............................... rpm 2382
Rotação do motor com TDF à 1000 rpm ............................. rpm 2381
Rotação da TDF com motor à velocidade da potência máxi-
ma de 2500 rpm: ................................................................. rpm 614
- para TDF de 540 rpm ........................................................ rpm 787
- para TDF de 750 rpm ........................................................ rpm 1050
- para TDF de 1000 rpm ......................................................

(continua na página seguinte)

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 3
TOMADA DE FORÇA MECÂNICA

65 CV e 70 CV 80 CV e 90 CV
Para os dados de rotação da TDF (540/750 rpm) sincroniza- rpm/
da com a caixa de velocidades nas versões 30 e 40 km/h.. rodas ver TDF de 540/750 rpm

Rotação da TDF (1000 rpm) sincronizada com a caixa de rpm/


velocidades (versão 30 km/h) ............................................ rodas 14.1 15.2
Rotação da TDF (1000 rpm) sincronizada com a caixa de rpm/
velocidades (versão 40 km/h tração dianteira .................... rodas 11.51 12.4

Diâmetro do eixo no terminal dentado:


- 540 rpm ......................................................................... rpm 1 3/8" (6 dentes)
- 750 rpm ......................................................................... rpm 1 3/8" (6 dentes)
- 1000 rpm ....................................................................... rpm 1 3/8" (12 dentes)

Diâmetro externo do eixo das buchas de apoio da engrena-


gem acionada ..................................................................... mm 49.925 - 49.950
Diâmetro interno das engrenagens acionadas .................... mm 50.050 - 50.089
Folga entre as engrenagens acionadas .............................. mm 0.100 - 0.164

Diâmetro do eixo acionado nas buchas centrais e frontais mm 39.166 - 39.191


Diâmetro do eixo acionado na bucha traseira ..................... mm 34.984 - 35.000
Diâmetro interno das buchas frontais e centrais ................ mm 39.200 - 39.239
Diâmetro interna da bucha traseira ..................................... mm 35.009 - 35.048
Folga entre o eixo e as buchas frontais e centrais ............. mm 0.009 - 0.073
Folga entre o eixo e a bucha traseira ................................. mm 0.009 - 0.064

FERRAMENTAS

Importante - As operações descritas nesta seção 291517 Gancho de elevação da TDF


devem ser efetuadas apenas com as ferramentas ES-
SENCIAIS que aparecem adiante com o sina (X).
Contudo, para uma maior segurança e para obter os
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa tem- 293812 Pinos de guia da TDF
po e esforços, recomendamos que estas ferramen-
tas essenciais sejam usadas em conjunto com as
ferramentas específicas que são enumeradas adian-
te e determinadas ferramentas que serão feitas se- 291928 Dispositivo de instalação dos rolamen-
gundo os desenhos de construção que são dados tos dos eixos comandados da TDF
neste manual.

84990376 - 08 - 1997
4 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1
ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE

TDF de 540 rpm TDF de 540/750 rpm

ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE

Especificação do torque
DESCRIÇÃO Rosca
Nm kgm

Parafusos de fixação do suporte dos rolamentos (TDF de 540/750 e


540/1000 rmp) ............................................................................... M 12 X 1.25 98 10
Parafusos de fixação da caixa da TDF (C1, pág. 4 e 5) ................ M 16 X 1.5 221 22.5
Parafusos de fixação da proteção da TDF (C2, pág. 4 e 5) ........... M 8 X 1.25 25 2.6
Porcas autotravantes para fixação do terminal:
(C3, para TDF de 540/750 rpm) e
(C3, para TDF de 540/750/1000 rpm) ............................................. M 12 X 1.25 162 16.5
Porca de fixação do eixo dos rolamentos:
(C4) para TDF de 540 rpm e 540/750 rpm ..................................... M 32 X 1.5 294 30
(C4) para TDF de 540/750/1000 rpm .............................................. M 28 X 1.25 294 30

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 5

TDF de 540/750/1000 rpm

84990376 - 08 - 1997
6 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

Diagramas em corte longitudinal com TDF de 540 rpm e de 540/750 rpm

a. Diagrama em corte da TDF de 540 rpm. 13. Suporte da transmissão traseira.


b. Diagrama em corte da TDF de 540/750 rpm de duas 14. Engrenagem acionada.
velocidades. 15. 27, 28, 16 e 5. Anéis trava.
17. Parafusos de fixação da proteção da TDF.
1. Caixa da TDF de 540 rpm. 18. Eixo de comando da TDF com 540 rpm.
2. Caixa da TDF de 540/750 rpm. 19. Buchas de apoio da engrenagem acionada.
3. Parafuso de fixação da TDF. 20. Porca de fixação do eixo comandado.
4. Rolamentos do eixo de comando. 21. Engrenagem fixa.
6. Porca auto travante para fixar o terminal. 22. Luva de acoplamento.
7. Terminal de 540 rpm. 23. Engrenagem acionada para uma rotaçao de 750
8. Terminal de 750 rpm. rpm.
9. Retentor. 24. Engrenagem acionada para uma rotação de
10. Rolamentos do eixo comandado. 540 rpm.
11. Pino de centralização da tampa. 25. Engrenagem dupla.
12. Caixa da transmissão traseira. 26. Engrenagem acionadora.

N. B.: Quando fizer o ajuste utilize um elimina-juntas do tipo que é mostrado na página 1, seção 00 na superfície
X como é mostrado na fig. 20.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 7

Seção da TDF de 540 - 750 - 1000 rpm


1. Eixo de comando 13. Alavanca de comando externo.
2 e 4. Arruelas de encosto. 14. Dispositivo de comando interno.
3. Engrenagens acionadas. 15. Luva de acoplamento de TDF de 750 rpm.
5. Retentor. 16. Porca de fixação do eixo comandado.
6. Buchas da engrenagem acionada. 17. Eixo comandado.
7. O-ring. 18. Proteções.
8. Arruela. 19. O-ring.
9. Pino elástico. 20. Haste de apoio do garfo de comando.
10. Luva de acoplamento para TDF de 540 ou 21. Tampão da TDF.
1000 rpm. 22. Parafuso de fixação da Haste (20).
11. Mola. 23. Parafuso de fixação da TDF.
12. Catraca.

N. B.: Quando fizer o ajuste utilize um elimina-juntas do tipo que é mostrado na página 1 seção 00 na superfície
X como é mostrado na fig. 20.

84990376 - 08 - 1997
8 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DA TDF
MECÂNICA

A TDF (1) que é montada no trator serve para fazer o


acionamento dos implementos nelas montados.
Pode ser controlada diretamente a partir da
embreagem do motor ou a partir da embreagem da
caixa de velocidades.

A TDF com engate/desengate mecânico está


disponível em três versões:

- (estandardizada) com uma velocidade, 540 rpm.


- (sob pedido) com duas velocidades, 540/750 rpm.
- (sob pedido) com três velocidades, 540/750/1000
rpm.

TDF controlada diretamente a partir da embreagem


do motor

Proceda da seguinte maneira:

- desengate a embreagem da TDF movendo a


alavanca de comando (1, fig. 6) para a posição A;

- mova a alavanca de seleção do funcionamento (1,


fig. 7) para a posição B de modo a engatar a luva
da TDF (3, fig. 8) no eixo de união dentado (2) que
é acionado pela embreagem do motor;

- engate lentamente a embreagem do motor


movendo a alavanca (1, fig. 6) para a posição D.

Quando é engatado, o eixo da TDF gira e a lâmpada


correspondente no painel de instrumentos acende-se.

Nestas condições o funcionamento da TDF é


completamente independente o funcionamento do trator,
por isso:

- o trator pode ser parado sem parar a TDF;

- a TDF pode ser parada sem parar o trator


(desengatando a embreagem da TDF).
- para desengatar a TDF mova a alavanca de
seleção da função (1, fig. 7) para a posição E.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 9
TDF sincronizada com caixa de velocidades

Proceda da seguinte maneira:

- mantenha a alavanca de comando da embreagem


(1, fig. 6) na posição D;
- aperte completamente o pedal da embreagem do
motor;
- espere alguns instantes, depois mova a alavanca
de seleção da função (1, fig. 7) para a posição C e
solte o pedal da embreagem do motor;

Nestas condição a luva da união da TDF (3, fig. 8) é


rodada diretamente pela união dentada da engrena-
gem (1) na caixa de velocidades.

Quando o trator está parado a TDF sincronizada não


gira; quando mudar do movimento para a frente para
o movimento de marcha ré, o direção da rotação do
terminal inverte-se.

N.B.: Quando a TDF não estiver sendo usada, em-


purre a alavanca (1, fig. 7) para a posição E em rela-
ção à posição neutra da luva de engate da TDF (3,
fig. 8).

Seleção da velocidade através da alavanca (2, fig.


9)

Para selecionar a rotação da TDF proceda da seguin-


te maneira:
- puxe o botão de trava (1) para cima;
- coloque a alavanca (2) na posição (3) correspon-
dentes à rotação escolhida.

Esta operação aciona a alavanca de comando exter-


no (13, fig. 4) por intermédio de uma haste. A alavan-
ca de comando externo em compensação faz um
movimento de rotação do dispositivo de comando in-
terno (14) e seleciona a rotação da TDF acoplando as
luvas (10 e 15).

DETECÇÃO DE AVARIAS PARA TDF MECÂNICA

Avaria Causas possíveis Soluções

Deslizamento com perda de rota- Desgaste do disco da embreagem Verifique as informação que são da-
ção no eixo de saída. ou da placa de pressão do volante das nas páginas adequadas da seção
do motor. 18, substitua as peças gastas e ajus-
Ajuste errado da alavanca de co- te a alavanca de comando da embre-
mando da embreagem. agem.

Dificuldade na seleção da rotação Comando externo mal ajustado. Lubrifique o revestimento do cabo de
da TDF através da alavanca 2, fig. comando.
9.
Ajuste o comando.

84990376 - 08 - 1997
10 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1
TDF MECÂNICA de 540/750
Desmontagem - Reparação (Op. 31 112 20)

AVISO
Levante e manuseie todas as peças pesadas servindo-
se do equipamento de elevação com uma capacidade
suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados. Verifique
se não está ninguém em volta da carga que vai ser
elevada.

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Retire a ligação do terceiro ponto (1).

3. Retire o gancho de reboque (1).

4. Retire a barra de tração (1).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 11
5. Retire os seis parafusos de fixação do suporte do
gancho de reboque (1).

6. Drene óleo da transmissão e recolha-o num


recipiente adequado.

7. Retire os dois parafusos superiores (1) que fixam


a TDF à transmissão.

8. Insira os dois pinos da guia 293812 (1) e retire os


dois parafusos inferiores (2) que fixam a TDF á
transmissão.

84990376 - 08 - 1997
12 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1
9. Retire a mola de retorno dos pinos (1) e retire o
cabo de comando da seleção da rotação da TDF.

10. Retire os parafusos que fixam o estribo de proteção


(1) ao revestimento do cabo de comando da
seleção da rotação da TDF.

11. Engate a alavanca (1, fig. 7) na posição (C), a TDF


sincronizada com a caixa de velocidades para
que a luva (3, fig. 8) se apoie no eixo (2) durante a
operação de desmontagem.
Desloque a TDF alguns centímetros e separe-a
utilizando o gancho com corrente de elevação
291517 (1).

Para fazer a montagem proceda da seguinte maneira:


– Limpe a superfície que une a transmissão à caixa
da TDF e aplique o elimina junta como é mostrado
na figura 20.
– Limpe a superfície de união da TDF.
– Eleve a TDF e coloque-a em frente da transmissão,
depois introduza-a nos pinos guia 293812 para uma
montagem mais fácil.
– Retire o gancho com a corrente (1, fig. 19) e aperte
a TDF utilizando os quatro parafusos.
– Retire os dois pinos de guia 293812.
– Volte a montar o estribo (1, fig. 18) que prende o
revestimento do cabo de comando da seleção da
rotação da TDF, monte o cabo a alavanca de
comando , colocando o pino e mola de retorno (1,
fig. 17).
– Monte o apoio da barra de tração.
– Monte a barra de tração, o gancho de reboque e a
barra de ligação do terceiro ponto.
– Aparafuse o tampão da drenagem do óleo e encha
a transmissão com óleo.
– Ligue o cabo negativo da bateria.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 13
TDF MECÂNICA
Revisão de bancada (Op. 31 112 45 - 31 112 48)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre as duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

12. Coloque a TDF numa morsa (1).

13. Destrave a trava da porca (1) que aperta as peças


do eixo comandado.

14. Retire a porca (1) do eixo comandado.

84990376 - 08 - 1997
14 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1
15. Retire os quatro parafusos de fixação do apoio
interno da TDF (1).

16. Retire o parafuso Allen de fixação da haste do garfo


(1).

17. Retire a haste (1) da tampa traseira.

18. Retire parcialmente o eixo (1) e o apoio interno (3)


juntamente com o eixo de comando (2), os
rolamentos (4), a luva e o garfo de comando neutro/
engate/ desengate da TDF de 540/ 750. Retire
também o calço de encosto do rolamento lateral
da engrenagem (24, fig. 3).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 15
19. Retire o calço de encosto do rolamento traseiro (1)
e o eixo secundário (2) completo com o eixo final.

20. Retire o anel trava, o rolamento (1) e o retentor (se


precisar de ser substituído) da tampa traseira.

Para fazer a montagem (ver. fig. 3b) proceda da


seguinte maneira:

– Monte o retentor (9, se precisar de ser substituído),


o rolamento traseiro e o anel trava (5) na tampa
traseira.
– Monte o calço de encosto no eixo comandado.
– Monte a engrenagem do eixo comandado (23), a
engrenagem fixa (21), a luva (22), o garfo e a haste
de apoio do garfo.
– Monte a engrenagem (24) no eixo comandado,
monte a tampa interna (13) completo com o eixo
de comando (25), fixe a tampa (13) utilizando os
quatro parafusos, apertando os no torque
especificado na página 4.
– Monte o calço de encosto da engrenagem (24) e
instale o rolamento na tampa (13) do eixo
comandado.
– Aperte a haste que serve de apoio ao garfo de
comando da seleção da rotação da TDF utilizando
a chave Allen específica.
– Aperte a porca do eixo comandado ao torque
especificado página 4, depois trave-a.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 1

SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA


Capítulo 2 - Tomada de força com engate eletro-hidráulico
CONTEÚDO

Seção Descrição Página


31 000 Dados principais ................................................................................................................ 1
Ferramentas ....................................................................................................................... 4
Dados do torque ................................................................................................................. 5
Cortes ................................................................................................................................ 6
Descrição, funcionamento e diagramas do circuito hidráulico ......................................... 12
Diagnóstico de avarias ..................................................................................................... 22
31 101 Desmontagem-Instalação e Desmontagem-Montagem ................................................... 23

31 000 - DADOS PRINCIPIAS - FERRAMENTAS - DADOS DO TORQUE - CORTES - DESCRIÇÃO E


FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE AVARIAS

DADOS PRINCIPAIS - TOMADA DE FORÇA COM ENGATE ELETRO-HIDRÁULICO

65 e 70 CV 80, 90 e 100 CV
TDF de 540 rpm (estandardizada nos modelos 100 CV,
disponíveis sob pedido para todos os outros mode-

{
los) 1) independente da velocidade
permitida pelo solo, aciona-
da diretamente do motor
Tipo (dois modos de funcionamento, consulte página 18)
ou:
2) sincronizado com a caixa de
velocidades, acionado a par-
tir do eixo de saída da caixa

{
de velocidades
1) eletro-hidráulico/mecânico,
através do botão de coman-
do e da alavanca manual
Engate e comando (ver página 12) .................................. 2) mecânico, através de uma
alavanca manual localizada
no lado direito do assento do
operador
Sentido da rotação (visto a partir da traseira do trator) .... à direita

Rotação do motor com rotação da TDF de 540 rpm ........ rpm 2200
Rotação da TDF com o motor à rotação da potência máxi-
ma (2500 rpm) ................................................................. rpm 614

Rotação da TDF com sincronização com a caixa de velo- rpm/rodas


cidades (versão 30 km/h) ................................................ rpm/rodas 8.2 8.9

Rotação da TDF com sincronização com a caixa de velo-


cidades (versão tração dianteira 40 km/h) ....................... rpm/rodas 6.73 7.25

Diâmetro do eixo comandado (6, página 9) no rolamento


traseiro ............................................................................ mm 39.984 - 40.000
Diâmetro do eixo comandado (6, página 9) no rolamento
dianteiro ........................................................................... mm 34.984 - 35.000
Diâmetro do eixo de saída estriado ................................. mm 1 3/8" (6 estrias)
(continua na página seguinte)

84990376 - 08 - 1997
2 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
DADOS PRINCIPAIS - TOMADA DE FORÇA COM ENGATE ELETRO-HIDRÁULICO
(continuação)
TDF de 540/1000 rpm 65 e 70 CV 80, 90 e 100 CV
(versão NASO sob pedido)

}
Tipo ................................................................................. como para a TDF de 540 rpm
Engate e comando .......................................................... (consulta fig. b, página 6)
Sentido da rotação ..........................................................
Seleção da rotação .......................................................... Através da substituição do eixo de
saída estriado com dispositivo
mecânico interno (ver página 18)
Rotação do motor com rotação da TDF de 540 rpm ........ rpm 2200
Rotação do motor com rotação da TDF de 1000 rpm ...... rpm 2381
Rotação da TDF com o motor à rotação da potência máxi-
ma 2500 rpm
- para TDF de 540 rpm .................................................... rpm 614
- para TDF de 1000 rpm .................................................. rpm 1050

Rotação da TDF (1000 rpm) sincronizada com a caixa de


velocidades (versões 30 e 40 km/h) ................................ rpm/rodas ver TDF de 540 rpm

Rotação da TDF (1000 rpm) sincronizada com a caixa de


velocidades (versão 30 km/h) ......................................... rpm/rodas 14.1 15.2

Rotação da TDF (1000 rpm) sincronizada com a caixa de


velocidades (versões tração dianteira 40 km/h) .............. rpm/rodas 11.5 12.4

Diâmetro do eixo de saída estriado (540 rpm) ................. 1 3/8" (6 estrias)


Diâmetro do eixo de saída estriado (1000 rpm) ............... 1 3/8" (21 estrias)

TDF de 540/750/1000 rpm


(disponível sob pedido para todos os modelos)
Tipo ................................................................................. ver página 12
Engate e comando .......................................................... ver página 12
Sentido de rotação (visto a partir da parte traseira do tra-
tor) ................................................................................... a direita
Seleção da rotação .......................................................... através da alavanca manual
(consulte página 14)

Rotação do motor com rotação da TDF de 540 rpm ........ rpm 2200
Rotação do motor com rotação da TDF de 750 rpm ........ rpm 2382
Rotação do motor com rotação da TDF de 1000 rpm ...... rpm 2381
Rotação da TDF com motor à rotação da potência máxima
de 2500 rpm
- para TDF de 540 rpm .................................................... rpm 614
- para TDF de 750 rpm .................................................... rpm 787
- para TDF de 1000 rpm .................................................. rpm 1050
Rotação da TDF (540 rpm) sincronizada com a caixa de
velocidades (versões 30 e 40 km/h) ................................ rpm/rodas ver TDF de 540 rpm

(continua na página seguinte)

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 3
DADOS PRINCIPAIS - TOMADA DE FORÇA COM ENGATE ELÉTRO-HIDRÁULICO
(continuação)
65 e 70 CV 80, 90 e 100 CV
Rotação da TDF (750 rpm) sincronizada com a caixa de
velocidades ( versão 30 km/h) ......................................... rpm/rodas 10.51 11.4

Rotação da TDF (750 rpm) sincronizada com a caixa de


velocidades (versão tração dianteira 40 km/h) ................. rpm/rodas 8.59 9.36

Rotação da TDF (1000 rpm) sincronizada com a caixa de


velocidades (versão 30 km/h) .......................................... rpm/rodas 14.1 15.2

Rotação da TDF (1000 rpm) sincronizada com a caixa de


velocidades (versão tração dianteira 40 km/h) ................. rpm/rodas 11.51 12.4

Diâmetro do eixo de saída externo (15, página 6)


- 540 rpm .......................................................................... 1 3/8" (6 estrias)
- 750 rpm .......................................................................... 1 3/8" (6 estrias)
-1000 rpm ......................................................................... 1 3/8 (21 estrias)
Diâmetro externo das buchas das engrenagens (18 e 21,
página 6) ........................................................................... mm 49.925 - 49.950
Diâmetro interno das engrenagens (3 e 19) ...................... mm 50.050 - 50.089
Folga entre as engrenagens e as buchas ......................... mm 0.100 - 0.164
Diâmetro do eixo comandado (22) nas buchas frontais e
centrais (18) ..................................................................... mm 39.166 - 39.191
Diâmetro do eixo comandado (22) na bucha traseira (21) mm 34.984 - 35.000
Diâmetro interno das buchas frontais e centrais (18) ....... mm 39.200 - 39.239
Diâmetro interno da bucha traseira (21) ............................ mm 35.009 - 35.048
Folga entre o eixo (22) e as buchas frontais e centrais (18) mm 0.009 - 0.073
Folga entre o eixo (22) e a bucha traseira (21) ................. mm 0.009 - 0.064
Disco acionador da embreagem (11) ................................ qtidade. 5
Disco acionado da embreagem (12) ................................. qtidade. 5
Espessura do prato acionador da embreagem (11) ........... mm 2" 0.05
Espessura do disco acionado da embreagem .................. mm 1.75" 0.05
Mola (10), de desacoplamento da embreagem (comprimento
livre) ................................................................................. mm 58
Mola (10), de desacoplamento da embreagem (comprimento
sob uma carga de 67.6 + 3.4 kg) ...................................... mm 31
Mola (12, página 7), válvula de alívio da pressão de lubrifi-
cação (com o comprimento livre) ..................................... mm 29
Mola (12), válvula de alívio da pressão de lubrificação (com-
primento sob uma carga de 8.1 + 0.4 kg) ......................... mm 22
Ajuste da válvula de alívio da pressão de lubrificação ..... bar. 4.4 - 5.9 (4.5 - 6 kg/cm2)
Mola (5) da válvula (4) para engate dos discos (11 e 12,
página 6) e lubrificação do rolamento traseiro (13) (com o
comprimento livre) ............................................................ mm 57
Mola (5, página 7)(comprimento sob uma carga de 2.48 + 0.1 kg) mm 36
Diâmetro da válvula (4) ..................................................... mm 11.990 - 11.996
Diâmetro do alojamento da válvula (4) ............................. mm 12.016 - 12.030
Folga entre a válvula (4) e o alojamento ........................... mm 0.020 - 0.040
Mola (14), do acumulador (com o comprimento livre) ....... mm 122
Mola (14), do acumulador (comprimento sob uma carga de
34.9 + 1.7 kg) ................................................................... mm 100

(continua na página seguinte)

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4 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
DADOS PRINCIPAIS - VÁLVULA DE CONTROLE COM SOLENÓIDES

65 e 70 CV 80, 90 e 100 CV
Folga entre a haste (11, página 10) e o alojamento mm 0.025 - 0.035
Folga entre a válvula de alívio da pressão (20) e o alojamento mm 0.025
Mola (18), da válvula de alívio da pressão (com o comprimen-
to livre) mm 127
Mola (18), da válvula de alívio da pressão (comprimento sob
uma carga de 29.17 + 1.30 kg) mm 102.5
Ajuste da pressão da válvula de alívio (20) bar 12.2 - 13.2 (12 - 13 kg/cm2)

FERRAMENTAS ESPECIAIS

Aviso - As operações descritas nesta seção só de- 291517 Gancho de elevação da TDF.
vem ser realizadas utilizando as ferramentas ESSEN-
CIAIS que aparecem a seguir com o símbolo (X).
Contudo, para uma maior segurança e para obter os 293812 Pinos de localização para a montagem
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa tem- da TDF.
po e esforços, recomendamos que estas ferramen-
tas específicas que são enumeradas em baixo e de- 293265 Compressor da mola da embreagem.
terminadas ferramentas que serão feitas segundo os
desenhos de construção que são dados neste manu-
al. 293800 Gancho manual (com 50135)

Material UNI C 40

Qtde. 1

Modelos Linha TL
Ferramenta (a ser usada em conjunto com 293800) Ferramenta no. 50135

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 5

DADOS DE TORQUE

Torque de aperto
DESCRIÇÃO Rosca
Nm kgm
Porca (C1), eixo comandado M 28 X 1.5 294 30
Parafusos (C2), tampa da embreagem M8 25 2.6
Parafusos (C3), proteção do eixo da TDF M8 25 2.6
Parafusos (C4), caixa da TDF M 16 X 1.5 221 22.5
Parafusos (C5), freio da articulação da velocidade M 10 X 1.25 55 5.6
Parafusos (C6), suporte do rolamento traseiro M 12 X 1.52 98 10

84990376 - 08 - 1997
6 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2

Cortes - TDF de 540 - 750 - 1000 rpm (disponível sob pedido)

1. Porca de fixação do eixo comandado. 15. Eixo de saída da TDF estriado.


2. Luva de engate para TDF de 750 rpm. 16. Linha de pressão/retorno para o freio da embreagem
3. Engrenagem para TDF de 750 rpm. (24).
4. Eixo de transmissão do volante do motor. 17. Retentor.
5. Eixo de transmissão da caixa de velocidades. 18. Buchas frontais e centrais para as engrenagens
6. Engrenagem do eixo de comando. (19).
7. Suporte para os rolamentos traseiros. 19. Engrenagens frontais (1000 rpm) e centrais (540
8. Coletor de distribuição do óleo para o pistão (9). rpm).
9. Pistão de ligação da embreagem. 20. Parafusos de fixação da TDF.
10. Mola para desengate dos discos da embreagem 21. Bucha traseira da engrenagem acionada (3).
(11 e 12). 22. Eixo comandado.
11. Discos acionadores da embreagem. 23. Linha de pressão/retorno do pistão de comando
12. Discos acionados da embreagem. da embreagem da TDF (9).
13. Rolamento traseiro da embreagem. 24. Pistão do freio da embreagem.
14. Proteção para o eixo de saída (15).

Nota - Aplique um vedante (elimina juntas) à superfície X na montagem, seguindo os avisos e os diagramas na
página 26.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 7

Cortes - TDF de 540 - 750 - 1000 rpm (disponível sob pedido)

1. Suporte para os rolamentos traseiros. 8. Seletor interno da TDF.


2. Parafusos do condutor. 9. Garfo de seleção da rotação.
3. Válvula de saída para o cilindro (9, página 6). 10. Conector do óleo de lubrificação.
4. Válvula de comando da lubrificação (rolamentos e 11. Válvula de alívio da pressão de lubrificação.
embreagem).
12. Mola para a válvula (11).
5. Mola para a válvula (4).
13. Pistão do acumulador.
6. Suporte externo para prender o cabo de comando
14. Mola do acumulador para o engate gradual da TDF.
da seleção da rotação da TDF.
7. Alavanca externa de comando da seleção da TDF.

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8 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2

Cortes - versão NASO da TDF de 540 - 1000 rpm (disponível sob pedido), não-sincronizada com a caixa de
velocidades, com seleção da rotação através da substituição do eixo de saída estriado.
1. Eixo da engrenagem acionadora. 8. Peça de fixação do anel trava (6).
2. Peça de fixação do anel trava (3). 9. Vareta de seleção da rotação.
3. Arruela de encosto dos rolamentos. 10. Garfo de comando da luva de seleção da rotação.
4. Eixo de transmissão a partir do volante do motor. 11. Mola de retorno.
5. Embreagem da TDF (acionada pelo eixo (4). 12. Vareta de retorno.
6. Eixo de saída 1 3/8" estriado (6 estrias) para TDF 13. Apoio da alavanca de seleção de rotação.
de 540 rpm, ou 1 3/8" eixo de saída (21 estrias)
14. Alavanca de seleção da rotação.
para TDF de 1000 rpm
15. Luva de seleção da rotação.
7. Eixo acionado.

Nota - Aplique um vedante à superfície X na montagem, seguindo os avisos e os diagramas na página 26.

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SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 9

Corte longitudinal - TDF de 540 rpm


a. Cortes da TDF estandardizada (para modelos de 4. Eixo de transmissão a partir do volante do motor.
100 CV), acionada a partir do volante do motor ou 5. Embreagem da TDF (acionada pelo eixo (4).
sincronizada com a caixa de velocidades.
6. Eixo de saída estriado da TDF.
b. Cortes da TDF não-sincronizada.
7. Espaçador.
1. Eixo de transmissão a partir da caixa de
velocidades. 8. Engrenagem acionada.
2. Anel trava. 9. Eixo da engrenagem acionada.
3. Arruela de encosto do rolamento.

Nota - Aplique um vedante à superfície X na montagem, seguindo os avisos e os diagramas na página 26.

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10 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2

Cortes da válvula de comando do funcionamento hidráulico com solenóides (tratores sem unidade HI-LO)
a. Posição da alavanca para TDF sincronizada rolamento traseiro da TDF.
(acionada a partir da caixa de velocidades). 9. Conexão para a ligação da válvula de alívio da
b. Posição da alvanca para a TDF de acionamento pressão à linha de retorno.
direto (acionada a partir do volante do motor). 10. Tampão externo na linha de retorno.
1. Solenóide que controla o desengate da tração 11. Haste que controla a pressão do óleo para o
dianteira. solenóide (14).
2. Solenóide que controla o engate dos bloqueios 12. Parafuso de fixação para a válvula (11).
frontal e traseiro dos diferenciais. 13. Vedante e guarda-pó para a válvula (11).
3. Conexão da linha de pressão para os bloqueios 14. Solenóide que controla a pressão de óleo para a
dos diferenciais dianteiro e traseiro. embreagem da TDF e para o freio da embreagem.
4. Sensor da pressão na linha de comando da tração 15. Conexão da linha de transporte para o freio da
dianteira. embreagem.
5. Alavanca que impede a pressão de óleo para o 16. Conexão da linha de pressão para o cilindro de
solenóide (14) e que controla o engate da engate da embreagem da TDF.
embreagem da TDF de acionamento direto, quando 17. Linha de retorno para a caixa de transmissão.
a TDF sincronizada é engatada. 18. Mola para a válvula de alívio da pressão.
6. Excêntrico para o ajuste do curso da válvula (11). 19. Conexão da linha de pressão para o bloco dos
7. Conexão da linha de pressão para engate da tração solenóides.
dianteira. 20. Válvula de alívio da pressão.
8. Conexão da linha de pressão para lubrificação do

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SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 11

Cortes da válvula de comando do funcionamento hidráulico com solenóides (tratores com unidade HI-LO)

a. Posição da alavanca para TDF sincronizada 8. Conexão da linha de pressão para lubrificação do
(acionada a partir da caixa de velocidades). rolamento traseiro da TDF.
b. Posição da alvanca para a TDF de acionamento 9. Conexão para a ligação da válvula de alívio da
direto (acionada a partir do volante do motor). pressão à linha de retorno.
1. Solenóide que controla o desengate da tração 10. Tampão externo na linha de retorno.
dianteira. 11. Haste que controla a pressão do óleo para o
2. Solenóide que controla o engate dos bloqueios solenóide (14).
frontal e traseiro dos diferenciais. 12. Parafuso de fixação para a válvula (11).
3. Conexão da linha de pressão para os bloqueios 13. Vedante e guarda-pó para a válvula (11).
dos diferenciais dianteiro e traseiro. 14. Solenóide que controla a pressão de óleo para a
4. Sensor da pressão na linha de comando da tração embreagem da TDF e para o freio da embreagem.
dianteira. 15. Conexão da linha de transporte para o freio da
5. Alavanca que impede a pressão de óleo para o embreagem.
solenóide (14) e que controla o engate da 16. Conexão da linha de pressão para o cilindro de
embreagem da TDF de acionamento direto, quando engate da embreagem da TDF.
a TDF sincronizada é engatada. 17. Linha de retorno para a caixa de transmissão.
6. Excêntrico para o ajuste do curso da válvula (11). 19. Conexão da linha de pressão para o bloco do
7. Conexão da linha de pressão para engate da tração solenóide.
dianteira.

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12 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DA TOMADA DE
FORÇA COM ENGATE ELETRO-HIDRÁULICO

A tomada de força instalada no trator serve para acionar


os implementos montados no trator e no reboque.
Pode ser:
a) acionada diretamente a partir do volante do motor;
b) sincronizada com a caixa de velocidades.
A tomada de força com engate/desengate
eletro-hidráulico está disponível em três versões.

Para a descrição do funcionamento da TDF, escolhemos


a versão mais completa, a TDF de 540 -750 - 1000
rpm. Para a descrição das duas outras versões,
consultar a página 18.
Os comandos estão localizados na cabina no lado
direito do assento do operador.

a) TDF independente com engate eletro-hidráulico


(acionado diretamente a partir do volante do
motor).

Para engatar, proceda da seguinte maneira:

1. Verifique se o ponteiro (1, fig. 9) do botão de


comando está na posição G (solenóide de
acionamento (1, fig. 12) sem energia).

2. Mova a alavanca de seleção da TDF (1,fig. 10)


para a posição (E).
Nesta posição a luva (2, fig.11) é desengatada dos
dentes da engrenagem da caixa de velocidades
(1), por isso só permite o funcionamento da TDF
ligada com o volante do motor através do eixo (3).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 13
Ao mover a alavanca (1, fig. 10) para a posição (E), faz O diagrama hidráulico na fig. 20 torna mais clara esta
com que a ligação do comando mude a haste de fase do funcionamento. A linha de alimentação (7, fig.
comando (4, fig. 12) para a posição indicada abaixo. 20) fica descarregada, por isso a válvula de comando
da lubrificação (8) apresenta a posição mostrada na
Com a haste (4) nesta posição e o solenóide sem
fig. 20, permitindo deste modo apenas a lubrificação
energia, o diagrama hidráulico da válvula de comando
do rolamento traseiro da embreagem (3).
apresenta-se como é mostrado na figura 12.
O óleo sob pressão que chega à linha (11, fig. 12) fica
A linha (11) recebe um fluxo de óleo sob pressão a
disponível para o funcionamento nas linhas (8) e (9).
partir da bomba e a haste (4) permite ao óleo sob
pressão fluir para o solenóide (1). A situação representada na figura acontece com
solenóides (5) e(6) sem energia.
Quando o solenóide (1) não tem energia, a linha de
transporte para o cilindro de engate da embreagem da Com o solenóide (5) sem energia, a linha de alimentação
TDF (2) fica ligado à linha de retorno (10), enquanto a (9) fica descarregada e deste modo a tração dianteira é
linha de alimentação para o freio da embreagem (3) engatada.
está aberta.
Com o solenóide (6) sem energia, a linha de alimentação
Nestas condições, a embreagem da TDF fica (8) fica descarregada e deste modo o bloqueio dos
desengatada e o freio da embreagem fica acionado. diferenciais dianteiro e traseiro fica desengatado.

Óleo sob pressão


Óleo de descarga

12
Diagrama hidráulico das válvulas de comando do funcionamento
(nas condições descritas nos pontos 1-2 página 12).

1. Solenóide que controla a alimentação do óleo para 6. Solenóide que comanda o engate do bloqueio dos
a embreagem da TDF ou para o freio da embreagem diferenciais dianteiro e traseiro.
(sem energia).
7. Bloco de válvula de comando.
2. Linha de alimentação (descarga) para o cilindro de
8. Descarga da linha de alimentação (o bloqueio dos
engate da embreagem da TDF.
diferenciais dianteiro e traseiro está desengatado).
3. Linha de alimentação (sob pressão) para o freio da
9. Descarga da linha de alimentação (tração
embreagem.
dianteira).
4. Posição assumida pela haste (4, fig. 12) quando a
10. Linha de retorno para a caixa de transmissão.
alavanca (1, fig. 10) está na posição E.
11. Linha de alimentação da bomba para a válvula de
5. Solenóide que controla o desengate da tração
comando do funcionamento hidráulico (7).
dianteira.

84990376 - 08 - 1997
14 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
3. Depois de ter efetuado a operação (2, página 12),
pressione o botão (2, fig. 13) e rode o ponteiro (1)
para a posição (F) (solenóide (1, fig. 15) energizado).
Esta posição permite à transmissão ser transferida
a partir do volante do motor através do eixo (12,
página 20) e da embreagem (3) para o eixo de saída
estriado da TDF.

Para a descrição da fase do funcionamento hidráulico


obtido a partir das operações 2 e 3, consulte a página
15.

As operações 2 e 3 descritas acima servem para fazer


o engate eletro-hidráulico da TDF de acionamento direto
acionada a partir do volante do motor.

Seleção da rotação da TDF utilizando a alavanca


de comando

Proceda da seguinte maneira.

1. Pressione o botão (2, fig. 13) e rode o ponteiro (1)


para a posição (G) de modo a desengatar a
embreagem da TDF (3, página 20).

2. Puxe o botão de comando (1, fig. 14) e mova a


alavanca (2) para a posição no quadrante (3)
correspondente à rotação da TDF desejada. Esta
operação faz entrar em funcionamento o
mecanismo de seleção da rotação (partes 7 e 8,
página 7) e os garfos de seleção da rotação.

3. Empurre o botão (2, fig. 13) e rode o ponteiro (1)


para a posição (F) para voltar a engatar a
embreagem da TDF.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 15
Descrição e funcionamento
A figura 15 representa a situação do sistema hidráulico a válvula de comando de lubrificação (8) assume a
quando a alavanca (1, fig. 10) está na posição (E) e o posição mostrada na fig. 21, permitindo deste modo a
solenóide (1, fig. 15) energizado. lubrificação dos rolamentos frontais traseiros da
A linha (11) recebe o óleo sob pressão a partir da bomba embreagem e dos discos da embreagem.
e a válvula de comando (4) permite ao óleo sob pressão O óleo sob pressão na linha (11, fig. 15) também está
fluir pelo solenóide (1). disponível para o funcionamento nas linhas (8) e (9).
Com o solenóide (1) energizado a linha de alimentação A figura mostra a situação quando os solenóides (5) e
para o cilindro do engate da embreagem da TDF (2) (6) estão energizados.
está sob pressão, enquanto a linha de alimentação para Com o solenóide (5) energizado a linha de alimentação
o freio da embreagem (3) está ligada à linha de retorno (9) fica sob pressão e deste modo a tração dianteira
(10). está desengatada.
Nestas condições, a TDF é engatada e o freio da Com o solenóide (6) com a energia, a linha de
embreagem é desengatado. alimentação (8) fica sob pressão e deste modo os
O diagrama hidráulico na página 20 representa esta bloqueios dos diferenciais dianteiro e traseiro são
fase de funcionamento. Nesta fase, a linha de engatados.
alimentação (7, página 20) está sob pressão, por isso

Óleo sob pressão


Óleo de descarga

15
O diagrama hidráulico das válvulas de comando do funcionamento
(nas condições descritas nos pontos 1-2 páginas 12-14)
1. Solenóide que controla a alimentação do óleo para 6. Solenóide que comanda o engate do bloqueio dos
a embreagem da TDF ou para o freio da embreagem diferenciais dianteiro e traseiro.
(energizado).
7. Bloco de válvula de comando.
2. Linha de alimentação (sob pressão) para o cilindro
8. Linha de alimentação sob pressão (bloqueio dos
do engate d a embreagem da TDF.
diferenciais dianteiro e traseiro engatado).
3. Linha de alimentação (descarga) para o freio da
9. Linha de alimentação sob pressão (tração dianteira
embreagem.
desengatada).
4. Posição assumida pela haste (4, fig. 12) quando a
10. Linha de retorno para a caixa de transmissão.
alavanca (1, fig. 10) está na posição E.
11. Linha de alimentação a partir da bomba para a
5. Solenóide que comanda o desengate da tração
válvula de comando do funcionamento hidráulico
dianteira.
(7).

84990376 - 08 - 1997
16 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
b) TDF sincronizada à caixa de velocidades

Para engatar a TDF sincronizada, proceda da seguinte


maneira:

1. Verifique se o ponteiro 91, fig. 16) está na posição


G (equivalente ao solenóide (1, fig. 12) sem
energia).

2. Pressione totalmente o pedal da embreagem


principal, depois de esperar alguns segundos, mova
a alavanca (1, fig. 17) para a posição (B) e depois
libere o pedal.
Esta operação faz mover a haste (4) para a posição
da TDF sincronizada indicada na figura 19.

Nota - Quando a alavanca de seleção do modo da TDF


(1, fig. 17) é movida para a posição (B), a luva (2, fig.
18) engata a união dentada da engrenagem (1) da caixa
de velocidades (TDF sincronizada).
O diagrama hidráulico (fig. 19, página 17) e a descrição
relativa representam as condições de funcionamento
da válvula de comando do funcionamento quando a
haste (4) está na posição de TDF sincronizada.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 17
Descrição e funcionamento com haste (4) na posição de TDF sincronizada

Quando a TDF está sincronizada com a caixa de O óleo sob pressão na linha (11) está disponível para o
velocidades (como é indicado nos pontos 1-2, página funcionamento nas linhas (8) e (9).
16), a haste da válvula de comando (4) apresenta a
A figura mostra a situação quando os solenóides (5) e
posição indicada na figura 19.
(6) estão energizados.
Com o solenóide (5) energizado, a linha de alimentação
(9) está sob pressão e deste modo a tração dianteira
está desengatada.
A linha (11) recebe óleo sob pressão a partir da bomba,
mas a haste (4) fecha a passagem para as linhas de Com o solenóide (6) energizado, a linha de alimentação
alimentação do pistão do engate da embreagem da TDF (8) fica sob pressão e deste modo os bloqueios dos
(2) e para o freio da embreagem (3), ligando-os à linha diferenciais dianteiro e traseiro estão engatados.
(10), como é mostrada na figura.

Óleo sob pressão


Óleo de descarga

19
Diagrama hidráulico das válvulas de comando do funcionamento com a haste na posição
da TDF sincronizada

1. Solenóide que controla a alimentação do óleo para 6. Solenóide que comanda o engate do bloqueio dos
a embreagem da TDF ou para o freio da embreagem diferenciais dianteiro e traseiro.
(sem energia).
7. Bloco de válvula de comando.
2. Linha de alimentação (descarga) para o cilindro de
8. Linha de alimentação sob pressão (bloqueio dos
engate da embreagem da TDF.
diferenciais dianteiro e traseiro, engatados).
3. Linha de alimentação (descarga) para o freio da
9. Linha de alimentação sob pressão (tração
embreagem.
dianteira).
4. Posição apresentada pela haste quando a TDF
10. Linha de retorno para a caixa de transmissão.
sincronizada é selecionada.
11. Linha de alimentação a partir da bomba para a
5. Solenóide que comanda o desengate da tração
válvula de comando do funcionamento hidráulico
dianteira.
(7).

84990376 - 08 - 1997
18 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO A TDF DE 540- Versão (a, página 9), estandardizada para modelos
1000 RPM, VERSÃO “NASO”, COM ENGATE de 100 CV, disponível sob pedido para todos os
ELETRO-HIDRÁULICO outros modelos.

(Disponível a pedido para todos os modelos, ver página Nesta primeira versão, a TDF pode ser acionada
8). diretamente a partir do volante do motor através do
eixo (4) e da embreagem (5), ou acionada a partir da
caixa de velocidades através do eixo (1).

Em contraste com a TDF descrita anteriormente, a TDF


de 540-1000 rpm não pode ser sincronizada com a caixa
de velocidades, uma vez que não há uma ligação entre No último caso, a TDF é sincronizada com a caixa de
o eixo motor da TDF (1, fig. 5) e o eixo de saída da velocidades e a embreagem (5) fica desengatada.
caixa de velocidades.

Para uma descrição do funcionamento e dos diagramas


Esta TDF só pode ser acionada diretamente a partir do hidráulicos, veja a descrição da TDF de 540-750-1000
volante do motor através do eixo (4) e da embreagem rpm com engate eletro-hidráulico nos pontos (a, páginas
(5). 12-15) e(b, páginas 16 e 17), não esquecendo que esta
versão não tem o elemento de seleção da rotação
ativada pela alavanca descrito na página 14.

Para uma descrição do funcionamento desta TDF e


dos diagramas hidráulicos, veja a TDF de 540-750-1000
rpm com engate eletro-hidráulico (modo de Versão (b, página 9), disponível sob pedido para
funcionamento de acionamento direto) descrita no ponto todos os modelos
a (páginas 12-15),não se esquecendo de que com esta
versão, a seleção da velocidade é feita pela mudança
do eixo de saída estriado.

Contrariamente à versão (a, página 9), esta TDF não


pode ser sincronizada com a caixa de velocidades, uma
vez que não há ligação entre o eixo motor da TDF (9,
Substituindo o eixo de saída estriado (6) 1 3/8" com 6 fig. 6) e o eixo de saída da caixa de velocidades.
estrias para 540 rpm, ou 1 3/8" com 21 estrias para
1000 rpm) acopla através da vareta (9), um mecanismo
de ligação interna que inverte o garfo de seleção (10)
para engatar a luva de seleção da velocidade (15).
Esta versão só pode ser acionada diretamente a partir
do volante do motor através do eixo (4) e da embreagem
(5).

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DA TDF DE 540


RPM COM ENGATE ELETRO-HDRÁULICO Para uma descrição do funcionamento desta TDF e
dos diagramas hidráulicos, veja a TDF de 540-750-1000
rpm com engate eletro-hidráulico (modo de
funcionamento do acionamento direto) descrita no ponto
a(páginas 12-15), não esquecendo que esta versão não
tem o elemento de seleção da velocidade acionado pela
Esta TDF está disponível em duas versões alavanca descrito na página 14.

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SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 4 19

Diagrama hidráulico com solenóide (1, fig. 12) sem energia


1. Cilindro do freio da embreagem com linha 5. Linha de lubrificação com conjunto de 8. Posição da válvula de comando da
(4) sob pressão. válvulas (8) apenas para a lubrificação lubrificação (8) coma descarga da linha
2. Cilindro de engate da TDF (3) com linha do rolamento traseiros da embreagem. (7) (lubrificação apenas do rolamento
(7) de descarga. 6. Posição do cilindro do acumulador para o traseiro.
3. Embreagem da TDF. engate gradual da TDF, com a linha (7) 9. Conexão externa da linha de lubrificação
4. Linha de alimentação para a descarga de descarga. (5).
do cilindro do freio da embreagem. 7. Descarga da linha de alimentação da 10. Válvula de alívio da pressão da linha de
bomba. lubrificação.

Óleo sob pressão


Óleo em descarga
Óleo de lubrificação

20

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20 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 4

Diagrama hidráulico com solenóide (1, fig. 15) sem energia

1. Cilindro do freio da embreagem com linha 6. Posição do cilindro do acumulador para o 9. Conexão externa da linha de lubrificação
de descarga (4). engate gradual da TDF, com a linha (7) (5).
2. Cilindro de engate da TDF (3) com linha sob pressão. 10. Válvula de alívio da pressão da linha de
(7) sob pressão. 7. Descarga da linha de alimentação da lubrificação.
3. Embreagem da TDF. bomba. 11. Tampão.
4. Linha de alimentação para a descarga 8. Posição da válvula de comando da 12. Eixo de transmissão a partir do volante do
do cilindro do freio da embreagem. lubrificação (8) coma linha (7) sob motor.
5. Linha de lubrificação com conjunto de pressão (lubrificação dos rolamentos
válvulas (8) para a lubrificação dos dianteiros/traseiros e dos discos da
rolamentos frontais/traseiros da embreagem).
embreagem e dos discos da
embreagem.

Óleo sob pressão


Óleo em descarga
Óleo de lubrificação

21

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SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 21

Óleo sob pressão


Sucção da entrada do óleo
Óleo estático
Óleo de lubrificação

22

Diagrama do circuito hidráulico do trator

1. Radiador do óleo para a caixa de velocidades/óleo 8. Tubo de sucção do óleo da transmissão.


da transmissão traseira. 9. Linha de engate da tração dianteira.
2. Reservatório anti-cavitação da direção hidrostática. 10. Válvula de comando (embreagem da TDF e freio
3. Linhas da direção hidrostática. da embreagem, bloqueio dos diferenciais dianteiro
4. Linha do cilindro do freio da embreagem TDF. e traseiro, tração dianteira).
5. Linha do engate da embreagem da TDF. 11. Linha de alimentação a partir da válvula de
6. Linha de lubrificação para a embreagem da TDF e comando (12) para a válvula de comando (10).
para o rolamentos. 12. Válvula de comando HI-LO.
7. Linhas de engate do bloqueio dos diferenciais 13. Filtro de óleo.
dianteiro e traseiro. 14. Bomba hidráulica.

Descrição do funcionamento do sistema hidráulico do trator

O funcionamento do sistema hidráulico (veja fig. 22) é de modo a fazer baixa a temperatura. A válvula de
como se segue: comando (10) (para a descrição e o funcionamento veja
páginas 13, 15 e 17) permite:
A bomba (14) succiona o óleo a partir da caixa de
– o comando do cilindro do freio da embreagem da
transmissão traseira através do tubo de sução (8). O
TDF, através da linha (4);
óleo é alimentado através do filtro (13) e enviado através
– o comando do cilindro do engate da embreagem
das linhas (3) para o reservatório anti-cavitação (2) e
da TDF através da linha (5);
para o sistema da direção hidrostática. Depois de ter
– a lubrificação dos rolamentos e da embreagem da
passado pela direção, o óleo em excesso é enviado
TDF;
através de um tubo para a válvula de comando HI-LO
– o comando dos bloqueios dos diferenciais dianteiro
(12), e a partir daí é enviado por outros tubos para a
e traseiro através das linhas (7);
válvula de comando (10) e para o radiador do óleo (1)

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22 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS DA TDF

Problemas Causas possíveis Soluções

TDF de acionamento direto (aci- 1. Óleo insuficiente na transmis- Completar


onada a partir do volante do mo- são.
tor) não entra em funcionamen-
2. Filtro do óleo entupido. Substitua o filtro.
to.
3. Falha da bomba hidráulica. Faça a revisão ou substitua a bom-
ba.
4. Falha no interruptor de engate Substitua o interruptor.
da TDF.
5. Falha no fornecimento de cor- Restabeleça a ligação elétrica e subs-
rente ao solenóide: ligações sol- titua as peças com defeito.
tas, danificadas ou conexão
com defeito.
6. O solenóide (1, página 13) que Faça a revisão ou substitua o
controla a embreagem da TDF solenóide.
preso na posição de
acionamento do freio da embre-
agem.
7. Fuga de óleo através dos Substitua quaisquer vedantes com
vedantes conduzindo a uma per- defeito.
da de pressão: vedante do
coletor, pistão, etc. (veja pági-
na 6-7-20).
O acionamento direto da TDF (aci- 1. Falha no interruptor da TDF. Substitua o interruptor.
onada a partir do volante do mo- 2. Falha no fornecimento de cor- Restabeleça a ligação elétrica e subs-
tor) não consegue desengatar-se. rente ao solenóide: ligações sol- titua as peças com defeito.
tas, danificadas ou conexão
com defeito.
3. Solenóide (1, página 13) que Faça a revisão ou substitua o
comanda a embreagem da TDF solenóide.
preso na posição de alimenta-
ção da embreagem.
Embreagem da TDF não para (ar-
rasta parcialmente). 1. Falha no interruptor da TDF. Substitua o interruptor.
2. Falha no fornecimento de cor- Restabeleça a ligação elétrica e subs-
rente ao solenóide: ligações sol- titua as peças com defeito.
tas, danificadas ou conexão
com defeito.
3. Solenóide (1, página 13) que Revisão ou substituição do solenóide.
comanda o freio da embreagem
da TDF preso na posição de ali-
mentação da embreagem.
4. Desgaste do freio da embrea- Substitua o freio da embreagem.
gem da TDF (24, página 6).

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SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 23
EMBREAGEM DA TDF COM ENGATE
ELETRO-HIDRÁULICO
Desmontagem - Instalação (Op.31 11621)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Nunca introduza os dedos ou as mãos entre duas peças.
Use o equipamento de segurança adequado, óculos,
luvas e sapatos de segurança.

1. Desligue o cabo negativo da bateria (1).

2. Desmonte a barra de engate do 3o ponto (1).

3. Desaperte o tampão (1) e drene o óleo da


transmissão/caixa de velocidades.

84990376 - 08 - 1997
24 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
4. Desmonte o sensor de rotação da TDF (1).

5. Instale correntes de elevação para o apoio do


engate do reboque (2), desmonte os seis parafusos
que prendem o apoio e desmonte-o.

6. Desmonte os quatro parafusos de fixação (1) e a


proteção da TDF.

7. Desaperte as conexões e separe o tubo (1) da TDF.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 25
8. Desmonte a tampa da TDF (4), anel trava frontal
(3) e o prato acionador da embreagem (2).

9. Desmonte o anel trava traseiro (1).

10. Fixe a TDF (1) ao gancho de elevação com


correntes 2811517, ponha sob tensão o elevador
de carga, desmonte os quatro parafusos que
prendem a caixa de transmissão da TDF ao eixo
traseiro.

Nota - Antes de retirar a TDF completa, engate a TDF


sincronizada a caixa de velocidades utilizando alavanca
da cabina.

84990376 - 08 - 1997
26 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Nunca introduza os dedos ou as mãos entre duas peças.
Use o equipamento de segurança adequado, óculos,
luvas e sapatos de segurança.

AVISO
Utilize sempre as ferramentas adequadas para alinhar
os furos nas peças.
NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

11. Instale a TDF seguindo as seguintes instruções:


– Limpe as superfícies concordantes na parte traseira
da caixa de velocidades/caixa de transmissão.
– Monte os dois pino de localização 293812 usados
anteriormente durante a desmontagem da TDF.
– Limpe as superfícies concordantes da TDF e
aplique uma camada de 2mm do vedante elimina
juntas indicado na página 1 da seção 00, seguindo
a linha indicada na figura 33.
– Monte o gancho de elevação 291517 a TDF com
uma corrente.
– Coloque a TDF em frente da caixa de transmissão
e utilize o guincho para conduzir a TDF para os
pinos de localização.
– Separe a corrente de elevação e prenda a TDF na
posição adequada com os quatro parafusos.
– Desmonte os pinos de localização 293812.
– Monte o anel trava (1) ao eixo estriado.
– Monte o prato acionador da embreagem estriado
(2) e o anel trava (3).
– Limpe cuidadosamente as superfícies
concordantes da tampa da TDF (4) e aplique uma
elimina juntas de 2 mm do vedante seguindo a
linha indicada na fig. 35.
– Monte a tampa (4) e a proteção da TDF.
– Monte o sensor de rotação da TDF e prenda-o com
os dois parafusos.
– Monte o suporte do sensor de rotação.
– Monte os tubos hidráulicos da TDF (lubrificação,
embreagem e freio da embreagem) às conexões
na TDF.
– Monte a ligação na alavanca externa de seleção
da rotação.
– Monte a luva externa do cabo de comando ao
suporte.
– Eleve o conjunto usando uma corrente de elevação
e um guincho, e prenda-o à TDF com os seis
parafusos de fixação.
– Monte o suporte do engate do reboque e o braço
de ligação do 3o ponto.
– Encha a caixa de velocidades/caixa de transmissão
com óleo.
– Ligue o cabo negativo da bateria.
– Aperte os parafusos nos valores do torque referidos
na página 5.

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SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 27
TOMADA DE FORÇA COM CONTROLE
ELETRO-HIDRÁULICO
Montagem - Desmontagem (Op. 31 116 55-31 116
47-31 116 58)

Nota - A revisão da TDF deve ser feita na bancada.

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Nunca introduza os dedos ou as mãos entre duas peças.
Use o equipamento de segurança adequado, óculos,
luvas e sapatos de segurança.

1. Prenda a TDF (1) na morsa e separe o gancho de


elevação 291517 e a corrente. Destrave e desmonte
a porca do eixo comandado (2).

2. Desmonte o parafuso allen que prende a haste (3)


do garfo (1) no suporte (2).

3. Usando um punção adequado, desmonte a haste


(1).

84990376 - 08 - 1997
28 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
4. Retire o garfo (2) e a luva (1).

5. Retire a engrenagem acionada de 750 rpm (1) e o


calço de encosto por detrás da engrenagem.

6. Desmonte o anel trava (2) e retire o alojamento do


prato acionador da embreagem com rolamento (1).

7. Desmonte o alojamento externo da embreagem


com os discos da embreagem (1).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 29
8. Usando um martelo e um punção adequado,
desmonte o pino elástico (1) que prende a alavanca
externa de seleção de rotação (2) e retire as porcas.

9. Desmonte os anéis trava (1) e (2) e o eixo de


comando (3) batendo na extremidade com um pino
de cobre. Desmonte também a engrenagem (4).

10. Desmonte os quatro parafusos (1) que fixam a


carcaça da engrenagem (2). Usando um alicate,
retire o anel trava que prende o eixo externo da
TDF, e extraia o eixo inteiro (3) na direção da parte
traseira da TDF. Retire todas as peças incluindo
os calços de encosto.

11. Desmonte o anel trava (1) e o rolamento (2) a partir


da tampa da TDF.

84990376 - 08 - 1997
30 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
12. Com a ajuda de uma chave de fendas, retire o
retentor (1) de encaixe na tampa da TDF.

13. Desmonte o anel trava (1) e a tampa (2).

14. Aperte o parafuso (3) no orifício com rosca no pistão


(2), retire o pistão (2) e verifique o estado do vedante
O-ring (1).

15. Desmonte a válvula de alívio da pressão de


lubrificação (1) da carcaça interna (2).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 31
16. Desmonte a tampa do acumulador (1).

17. Retire as peças do acumulador, o pistão (1), a mola


(2) e a tampa (3).

18. Desmonte o anel trava (1) e o anel de encosto (2)


da embreagem, e depois os discos acionadores e
acionados da embreagem.

19. Instale o compressor da mola do pistão 293265


(1) no alojamento da embreagem (2) como é
mostrada na figura. Aperte a porca para comprimir
a mola.

84990376 - 08 - 1997
32 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
20. Logo que possível, desmonte o anel trava (1) com
a ajuda de uma chave de fenda. Desaperte a porca
(2) e desmonte a ferramenta 293265 (3).

21. Utilizando uma pistola de ar comprimido, desmonte


o pistão (1) do alojamento da embreagem (2).

22. Retire e examine todos os componentes da


montagem da embreagem. Verifique o estado dos
vedantes O-ring (1) e (2) e substitua-os se for
necessário.

23. Instale o extrator com separador (4) no eixo de


comando (2) e prenda o eixo na morsa. Coloque
um apoio no eixo (2) e extraia o rolamento.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 33
24. Montagem. – Com a tampa da TDF na morsa monte o rolamento
traseiro (2, fig. 46) e o anel trava (1).
Verifique o estado dos componentes especialmente dos
discos da embreagem, e substitua todas as peças
gastas. – Monte a alavanca da seleção da rotação (2, fig.
43) à tampa, fixando-a com um pino elástico.

Volte a montar a TDF seguindo as instruções seguintes:


– Monte o espaçador entre o rolamento traseiro e a
engrenagem acionada de 1000 rpm no eixo
comandado (22, fig. 3).
AVISO
Utilize sempre as ferramentas adequadas para alinhar
os orifícios na peças. NUNCA USE OS DEDOS OU – Monte a engrenagem acionada de 1000 rpm
AS MÃOS. juntamente como a luva, o garfo e a bucha.

– Monte parcialmente a haste de seleção da rotação


– Monte o pistão (9 fig. 3) no alojamento. (1, fig. 38) de modo a reter a luva de seleção das
engrenagens de 540 e 1000 rpm.

– Monte a mola (10) e o dispositivo de retenção da


mola, de seguida instale a ferramenta 293265 como – Monte a engrenagem de 540 rpm e o calço de
é mostrado na fig. 55. encosto do rolamento frontal no eixo (22, fig. 3).

– Aperte a porca (2) da ferramenta para comprimir a – Monte a carcaça da engrenagem (2, fig. 45)
mola (10, fig. 3), e monte a trava (1, fig. 55) logo juntamente com os rolamentos.
que possível. Uma vez efetuada esta operação,
retire a ferramenta 293265.
– Instale o eixo de comando (3, fig. 44) com o cilindro
de bloqueio para os discos da embreagem
– Aqueça o rolamento intermediário e monte-o ao (previamente montados), depois a engrenagem (4)
eixo (5, fig. 3); depois monte o cilindro de comando e os anéis trava (1) e (2).
da embreagem (previamente montado no eixo 5,
como na fig. 3)
– Monte o espaçador entre a engrenagem (3, fig. 3)
e o rolamento frontal do eixo comandado.
– Monte os discos acionados (12) e os discos
acionadores (11) alternadamente no alojamento da
– Instale a engrenagem acionada de 750 rpm (1, fig.
embreagem; depois monte o anel de encosto
40), depois a luva de seleção (1, fig. 39) e o garfo
externo (2, fig. 53) e prenda-o com o anel trava (1).
(2).

– Monte o pistão do acumulador, a mola e a tampa


– Monte a porca (2, fig. 36) e aperte-a no valor do
(como é mostrado na fig. 52)
torque indicado na página 5. Trave a porca no eixo.

– Monte a válvula de alívio da pressão (como é


– Aperte a haste do garfo (3, fig. 37) ao suporte (2)
mostrado na fig. 50).
com o parafuso allen.

– Monte o freio e prenda a tampa com o anel trava


(como é mostrado na fig. 48)

– Monte o retentor (1, fig. 47), utilizando uma Nota – A montagem das outras peças é descrita nos
ferramenta adequada para pressioná-lo para a procedimentos da instalação (veja figs. 33-34-35)
base.

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34 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
FREIO DA EMBREAGEM DA TDF
Substituição (Op. 31 114 64)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Nunca
introduza os dedos ou as mãos entre duas peças. Use
o equipamento de segurança adequado, óculos, luvas
e sapatos de segurança.

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Desmonte a barra de engate do terceiro ponto (1).

3. Insira correntes de elevação ao apoio do engate


do reboque (2). Desmonte os seis parafusos (1) e
retire o apoio.

4. Separe o braço de elevação do lado direito (1) para


criar um acesso mais fácil em relação as peças.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 35
5. Desmonte o anel trava (1) que prende a tampa do
freio.

6. Desmonte a tampa (1) com a ajuda de uma chave


de fendas.

7. Insira o parafuso (1) no orifício com rosca no pistão


do freio (2), e desmonte o pistão com a ajuda de
um alicate.

8. Montagem.

AVISO
Utilize sempre as ferramentas adequadas para alinhar
os orifícios nas peças. NUNCA USE OS DEDOS OU
AS MÃOS.

- Monte o pistão do freio, a tampa e o anel trava.

- Monte o braço de elevação do lado direito.

- Monte o engate do reboque.

- Monte a barra tração e o braço de ligação do 3.º


ponto.

- Ligue o cabo negativo da bateria.

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36 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
VÁLVULA DE COMANDO
Desmontagem – Instalação (Op. 23 202 20)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas utilizando
um guincho com a capacidade adequada de elevação.
Certifique-se de que todas a peças ou montagens que
vão ser levantadas são presas com segurança por
cabos e ganchos de elevação adequados. Certifique-se
de que não fica ninguém perto da carga que vai ser
levantada.

Para retirar a válvula de comando, proceda da seguinte


maneira.

1. Desligue o cabo negativo da bateria (1).

2. Desaperte o tampão (1) e esvazie o depósito do


combustível para um recipiente com o tamanho
adequado (capacidade do depósito do combustível:
110 litros).

3. Ponha calços nas rodas dianteiras do trator com


cunhas.
4. Retire a roda esquerda traseira.

5. Desmonte a braçadeira (1) e separe o tubo de


alimentação da bomba injetora (2).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 37
6. Desligue os fios elétricos (1) e o tubo de retorno
do combustível (2) a partir do sensor da tampa do
combustível (4) e separe o tubo de respiro (3).

7. Coloque um macaco hidráulico (1) sob a parte


central do depósito (2) e suba ligeiramente o
depósito.

8. Retire a porca (1) da braçadeira (2) e retire a


braçadeira do depósito do suporte do depósito de
combustível (3).
Volte a efetuar esta operação para a braçadeira
frontal.

9. Retire os parafusos (1) e retire o suporte do


depósito de combustível. Repita a operação, no
suporte frontal.

84990376 - 08 - 1997
38 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
10. Desligue o tubo (4) a partir do bloco dos solenóides:
retire o parafuso de fixação do excêntrico para
ajuste do cursor da válvula (2) para a haste (1),
em seguida desmonte a alavanca de comando (3).

Nota – a haste de comando (1) impede através do


sistema hidráulico o engate da TDF de acionamento
direto quando a TDF sincronizada é engatada.

11. Retire os parafusos (1) que prendem a válvula de


comando à caixa de velocidade, e retire depois a
válvula de comando.

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Nunca introduza os dedos ou as mãos entre duas peças.
Use o equipamento de segurança adequado, óculo,
luvas e sapatos de segurança.

12. Monte a válvula de comando seguindo as


instruções que se seguem:

AVISO
Utilize sempre as ferramentas adequadas para alinhar
os orifícios nas peças. NUNCA UTILIZE OS DEDOS
OU AS MÃOS.

– Monte a válvula de comando à caixa de


velocidades utilizando parafusos (1, fig. 74).
– Monte a alavanca do comando (2, fig. 75) à haste
(1, fig. 75) e ajuste alavanca da haste através da
porca de ajuste do excêntrico (2, fig. 73) para ter
uma folga entre a haste (1) e o parafuso limitador
(3) nas posições de fim de curso:
a) Posição de TDF sincronizada;
b) Posição para a TDF de acionamento direto com
comando eletro-hidráulico.
– Monte as linhas de alimentação e de retorno à
válvula de comando.
– Instale o depósito de combustível com as
braçadeiras e suportes, como é mostrado nas
figuras (70, 71 e 72).
– Monte o fio elétrico (1, fig. 69), o tubo de retorno
do combustível (2) à unidade do sensor do nível
de combustível (4), e monte também o tubo de
respiro (3).
– Monte o tubo de alimentação da bomba injetora.
– Monte a roda esquerda traseira; encha o depósito
do combustível e volte a ligar o cabo negativo da
bateria.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2 39
VÁLVULA DE COMANDO
(tratores sem unidades HI-LO)
Desmontagem - Instalação
(Op. 23 202 24 – 23 202 29)

Proceda da seguinte maneira:

1. Desmonte o anel trava (6) e a arruela (4) e o pino


(5).

2. Desaperte o parafuso de final do curso (1) e


desmonte a haste (3). Desmonte o vedante da
guarnição O-ring e o anel guarda-pó (2).

3. Desmonte o tampão (1) na linha de retorno para a


transmissão para verificar o estado do vedante (2).

Nota – Verifique também o estado dos vedantes (3,5)


localizados na saída (4) na linha de retorno para caixa
de transmissão.

4. Desmonte a conexão (3) do bloqueio dos


diferenciais dianteiro e traseiro.

5. Desmonte a conexão (1) da linha de alimentação


para o bloco dos solenóides (2).

6. Desmonte a conexão (4) que liga a válvula de alívio


da pressão à linha de retorno.

7. Desmonte a mola (5) e a válvula de alívio da


pressão (6).

8. Coloque o bloco da válvula de comando na morsa.


Desmonte as porcas (2) e as bobinas solenóides
(1) (identifique as bobinas antes de serem
retirados).

84990376 - 08 - 1997
40 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 2
9. Desmonte as três válvulas dos solenóides (1).
Verifique o estado dos vedantes e substitua-os se
for necessário.

10. Desmonte o sensor da pressão (1); verifique o seu


funcionamento.

11. Volte a montar a válvula de comando da maneira


que se segue:

– Verifique o estado de todos os vedantes e substitua


os que tiverem defeito.
– Inspecione cuidadosamente e limpe todas as
peças mecânicas.
– Instale o sensor da pressão (1, fig 81)
– Instale as três válvulas solenóides apertando as
porcas (1, fig. 80) num valor do torque de
48-55 Nm (4.8 - 5.5 kgm).
– Monte as bobinas (1, fig. 79), apertando as porcas
(2) num valor do torque de 5,5-8,3 Nm (0.55 - 0.83
kgm).
– Monte o tampão (1, fig. 77).
– Monte as peças da válvula de alívio da pressão
como é mostrado na fig. 78.
– Monte o anel de vedação guarda-pó (2, fig. 82).
– Monte a válvula (3) na carcaça e monte o parafuso
(1).
– Monte a alavanca de comando no pino articulado
(5); monte a arruela (4) e o anel trava (6).
– Monte a conexão (7) da linha de alimentação ao
bloqueio dos diferenciais dianteiro e traseiro.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 

SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS

Capítulo 1 - Sistema de freios

CONTEÚDO

Seção Descrição ....................................................................................................................... Página

33 000 Especificações principais ........................................................................................................ 1


Dados de torque ...................................................................................................................... 2
Desenhos e cortes .................................................................................................................. 3
Ferramentas ............................................................................................................................ 4
Descrição e funcionamento .................................................................................................... 5
Detecção de avarias ............................................................................................................... 6
33 202 Desmontagem—Reparação-Revisão do freio de serviço ...................................................... 8
Desmontagem—Reparação dos cilindros do freio de serviço ............................................. 13
33 110 Desmontagem—Reparação—Revisão do freio de mão ...................................................... 16

33 000 — ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS — DADOS DE TORQUE — FERRAMENTAS — DESENHO


EM CORTE — DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO — DETECÇÃO DE AVARIAS

ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS

Tipo:

— Freios de serviços ...................................................................... com discos em banho de óleo


atuando nos semi eixos do
diferencial

— Freio de mão .............................................................................. com discos em banho de óleo


atuando no pinhão por meio de
uma engrenagem

Comando:

— Freios de serviço ........................................................................ hidrostático, com pedais indepen-


dentes (ligados por meio de
um pino)

— Freio de mão .............................................................................. mecânico, por meio de uma


alavanca manual

Material do disco de freio de serviço ............................................... sinterizado

Material do disco do freio de mão ................................................... aço

Material das placas móveis do freio de mão ................................... sinterizado


ou
aglomerado orgânico

Espessura do disco:

— freio de serviço ........................................................................... mm 10

— tolerância ao desgaste ............................................................... mm 8.6

— freio de mão ............................................................................... mm 3.95 — 4.05

(continua)

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2 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS

Espessura das placas móveis do freio de mão:

— placas laterais ............................................................................ mm 3.1 — 3.4

— placas intermediários ................................................................. mm 4.2 — 4.5

Comando hidrostático

Cilindros ........................................................................................... com 2 cilindros mestres aciona-


dos independentemente por
pedais do freio

Pressão de funcionamento ............................................................... bar 17.6 (18 kg/cm2)

Ajuste dos pedais de comando ........................................................ consulte a página 15

Sangria do ar dos circuitos do freio .................................................. consulte a página 16

DADOS DE TORQUE

DESCRIÇÃO Rosca Valor de torque


Nm kgm

Porcas de fixação da caixa de comando final na caixa de


transmissão (C1, página 3) ........................................................... M 14 x 1.5 176 18

Parafusos de fixação do eixo acionador do freio de mão


(C2) ............................................................................................... M 10 x 1.25 64 6.5

Parafusos guia para as placas móveis do freio de mão


(C3) ............................................................................................... M 12 x 1.25 24 2.5

Parafusos de fixação do freio de mão na caixa de


transmissão (C4) .......................................................................... M12 x 1.25 98 10

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SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 !

Desenho em corte dos freios de serviço e de mão


a. Modelos 65 cv e 70 cv. 7. Engrenagem acionada.
b. Modelos 80 cv, 90 cv e 100 cv. 8. Pino da engrenagem acionada (7).
1. Placa de desgaste do freio. 9. Placas móveis do freio de mão
2. Disco de freio de serviço. 10. Discos do freio de mão.
3. Espaçador (cilindro) da carcaça de 11. Alavanca do comando interno do freio de
acionamento final lateral. mão.
4. Pino guia 12. Suporte do freio de mão.
5. Pistão de comando do freio 13. Anel trava.
6. Vedantes 14. Mancal axial.
N.B. - Na montagem, aplique o composto vedante (Loctite 515) nas superfícies X conforme ilustrado nas
páginas 12 e 18.

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4 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

Desenho em corte dos cilindros de comando do freio de serviço

1. Mola. 4. Vedante traseiro.


2. Corpo do cilindro. 5. Vedante central.
3. Pistão de comando. 6. Vedante frontal.

FERRAMENTAS ESPECIAIS tempo e esforços, recomendamos que estas


ferramentas essenciais sejam usadas em conjunto
com as ferramentas específicas que são enumeradas
Importante — As operações descritas nesta seção em baixo e determinadas ferramentas que serão feitas
só devem ser realizadas utilizando as ferramentas segundo os desenhos de construção que são dados
ESSENCIAIS que aparecem a seguir com o símbolo neste manual.
(X).
Contudo, para uma maior segurança e para obter os Lista das ferramentas específicas necessárias para
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa as operações descritas nesta seção.

Ferramenta a ser construída para a desmontagem—reparação das carcaças finais laterais, a ser usada
com 50114. ( Número gravado na ferramenta 50091 — Valores em mm).
Construa usando Aq 42 D — 1. Faça duas barras usando C40 temperado e revenido.

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SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 #

Ferramenta a ser construída para a desmongatem—reparação das carcaças finais laterais, a ser usada
com uma parte do 50091. ( Número gravado na ferramenta 50114 — Valores em mm).
Construa usando Fe 42 C — (*) Valor a ser definido de acordo com o assento do macaco hidráulico.

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

FREIOS DE SERVIÇO
Os discos de freio (um para cada roda traseira) são
Os freios de serviço são hidráulicos com discos em posicionados entre a transmissão traseira e a carcaça
banho de óleo. de acionamento final lateral e são acoplados com
Os dois cilindros de comando (um para cada pedal) estrias nos semi eixos de saída do diferencial.
são montados na seção frontal da cabina e são ligadas
aos respectivos pedais por meio de duas hastes. FREIO DE MÃO
Estes cilindros podem ser acionados tanto
independentemente como em conjunto. Se forem O freio de mão é mecânico. Opera no eixo do pinhão
acionadas em conjunto, os pedais são inter-ligados traseiro por meio de uma engrenagem intermediária e
por um pino. é controlado por uma alavanca localizada no lado
Um tubo de união entre os dois cilindros assegura esquerdo do operador.
um freio equilibrado mesmo quando os discos de freio Quando o freio de mão é acionado, o eixo excêntrico
não estão desgastados igualmente. atua nas placas móveis contra os três discos do freio
Os dois cilindros de comando são alimentados por chavetados na engrenagem intermediária, parando
um reservatório único localizado acima dos cilindros. assim o trator.

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6 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

DETECÇÃO DE AVARIAS NO FREIO

Problemas Causas possíveis Soluções

Dificuldade no acionamento dos 1. Cilindro mestre correspon- Substitua o cilindro.


pedais de freio. dente preso.

2. Tubos de comando do freio Limpe ou substitua os tubos de


obstruídos ou amassados comando.

Os freios permanecem travados 1. Bloqueio dos pistões dos Solte o cilindro e, se necessário,
quando se soltam os pedais. cilindros mestres. substitua os cilindros mestres.

2. Cilindro mestre preso. Substitua os cilindros mestres.

Ruído nos freios. 1. Desgaste do material de Substitua os discos dos freios.


fricção nos discos do freio (2,
página 3).

O pedal desloca-se muito. 1. Ar no circuito do freio. Sangre os cilindros.

2. Desgaste dos cilindros Substitua os cilindros.


mestres.

3. Vazamentos nas válvulas de Elimine as causas de


comando. vazamentos.

Frenagem desequilibrada. 1. Pressão dos pneus incorreta. Calibre a pressão dos pneus.

2. Desgaste dos cilindros Substitua os cilindros mestres de


mestres. comando dos freios.

3. Tubo de ligação dos freios Limpe ou substitua o tubo.


obstruído ou amassado.

4. Tubos de comando dos freios Limpe ou substitua os tubos de


obstruídos ou amassados. comando.

5. Vedantes de um dos pistões Substitua os cilindros mestres.


de comando gastos ou
danificados.

6. Material de fricção num dos Substitua o disco.


discos do freio (2, página 3)
desagastados.

(continua)

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SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 %
DETECÇÃO DE AVARIAS NO FREIO

Problemas Causas possíveis Soluções

Frenagem ineficaz. 1. Desgaste do material de Subtitua os discos do freio.


fricção nos discos do freio (2,
página 3).

2. Desgaste dos cilindros Substitua os cilindros mestres.


mestres.

3. Ar no circuito do freio. Sangre o ar do circuito do freio.

4. Vazamentos nos tubos de Elimine as causas dos


comando. vazamentos.

5. Vedantes dos cilindros Substitua os cilindros mestres.


mestres gastos ou quebrados.

Freio de mão não bloqueia. 1. Comando do freio ajustado Ajuste corretamente.


incorretamente.

2. Placas do freio (9, página 3) Substitua as placas móveis do


gastos. freio.

O trator continua bloqueado quan- 1. Cabo de comando obstruído Remova as obstruções.


do o freio de mão é desengatado.
2. Placas móveis do freio (9, Solte e substitua as peças
página 3) presos nos discos danificadas.
do freio.

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8 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

FREIO DIREITO OU ESQUERDO

Desmontagem—Reparação (Op. 33 202 60)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas
servindo-se do equipamento de elevação com uma
capacidade suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados. Verifique
se não está ninguém em volta da carga que vai ser
elevada.

Proceda da seguinte forma para remover a carcaça


de acionamento final lateral.

1. Desligue o cabo negativo da bateria (1).

2. Trave as rodas dianteiras usando calços.

3. Remova o braço (1) e o apoio do estabilizador


esquerdo (2).

4. Levante a parte traseira do trator e coloque um


cavalete fixo sob o suporte da barra de flexão.

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SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 '

5. Desaperte os parafusos de fixação e remova a


roda traseira esquerda.

6. Remova o depósito do líquido de lavagem do


pára-brisas do suporte, e remova as ligações
elétricas e os tubos de alimentação.

7. Solte os parafusos de fixação a cabina ao suporte


(1).

8. Levante a cabina levemente e coloque um bloco


de madeira adequado entre o levantador
hidráulico e a cabina, com cuidado para evitar o
contato com os tubos.

9. Remova o tampão (1) e drene o óleo da


transmissão traseira-caixa de velocidades.

10. Retire os parafusos de fixação do suporte da


cabina (1).

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10 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

11. Posicione um cavalete (1) sob a traseira do


depósito de combustível.

12. Encaixe as ferramentas 50114 e 50091 (1)


(consulte as páginas 4 e 5) na carcaça de
acionamento final lateral, ligue o macaco
hidráulico às ferramentas, desaperte os
parafusos de fixação e remova a carcaça de
acionamento final lateral do lado esquerdo da
caixa de transmissão.

13. Desaperte a conexão (2) e remova o tubo de


comando do freio de serviço.

14. Remova a coroa (1), o espaçador (3) e por último


o disco do freio (2) da caixa de transmissão—
caixa de velocidades.

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SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 
15. Remova o tubo de comando de bloqueio do
diferencial (1) da conexão (2), gire a conexão até
que o disco de desgaste (3) fique solto e possa
ser removido.

ATENÇÃO
Use as ferramentas apropriadas para alinhar os furos.
NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

16. Monte a carcaça final de acionamento lateral na


caixa de transmissão traseira do seguinte modo:
— Consulte as ilustrações na pág. 3 para a correta
orientação dos vários componentes.
— Antes de encaixar a carcaça de acionamento final
lateral na caixa de transmissão traseira, limpe
completamente e retire a massa das superfícies
concordantes e aplique um filete de vedante
(Loctite 515) de aproximadamente 2 mm de
diâmetro conforme ilustrado na página 13.
— Inspecione os vedantes e substitua os que
estiverem danificados.
— Aplique os torques listados na página 2.
— Insira o disco de desgaste, gire a conexão e
encaixe o tubo de comando do bloqueio do
diferencial.
— Encaixe o disco do freio, o espaçador e a coroa.
— Monte o tubo de comando do freio de serviço.
— Utilizando as ferramentas 50114 e 50091 e o
macaco hidráulico, encaixe o acionamento lateral
final com o eixo.
— Encaixe o suporte da traseira da cabina nos
parafusos de fixação.
— Remova a peça de madeira entre a cabina e o
corpo do levantador.
— Aperte o parafuso de fixação da cabina no suporte
traseiro esquerdo.
— Monte o reservatório do líquido do dispositivo de
lavagem do pára-brisas.
— Monte a roda esquerda.
— Monte o apoio do estabilizador e o braço vertical
do hidráulico.
— Remova os cavaletes.
— Monte o tampão da drenagem do óleo e coloque
o óleo. (para a quantidade e produto recomendado
consulte a página 6, seção 00).
— Ligue o cabo negativo na bateria.
— Sangre o ar do freio.

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12 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

Diagrama para aplicação do elimina juntas para a montagem do conjunto do freio e os acionamentos
finais laterais na caixa de transmissão.
O tipo de vedante (elimina-juntas), a ser usado é especificado na página 1, seção 00.

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SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 !
CILINDRO MESTRE DO FREIO HIDRÁULICO

Desmontagem – Reparação (Op. 33 202 46)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Proceda do seguinte modo para remover o cilindro


mestre.

1. Desligue o cabo negativo da bateria (1).

2. Bloqueie as rodas dianteiras usando calços.

3. Desaperte os parafusos de fixação (2 e 3) e


remova a cobertura (1).

4. Remova as ligações elétricas: do depósito (1) e


dos sensores de pressão (3) e remova os tubos
de comando do freio.

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14 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

5. Remova os pinos de união e extraia os garfos


de comando do cilindro mestre (1).

6. Desaperte os parafusos (2) de fixação dos


cilindros de comando do freio à cabina e retire
os cilindros do lado do motor.

AVISO
Utilize as ferramentas apropriadas para alinhar os
furos. NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

7. Monte os cilindros mestres de comando do freios


do seguinte modo:

— Encaixe os cilindros, fixe-os e monte-os aos


pedais de comando.

— Faça a ligação dos tubos de comando, do


reservatório e das ligações dos sensores de
pressão.

— Ligue o cabo negativo da bateria.

— Execute o seguinte ajuste e sangre o ar do


circuito, observando os pontos descritos na
página 15.

Ajuste a altura dos pedais do freio de serviço.

8. Com os pedais ligados aos respectivos garfos


e o pino de ligação dos pedais removido,
verifique se a altura (H) do centro dos pedais
para a superfície do tapete é de: 162 mm para
tratores com cabina ou 185 mm para tratores
sem cabina.

9. Se for necessário ajuste, solte as porcas (2) e


aperte ou solte o parafuso (1) até que a altura
desejada seja atingida (H). Por fim, aperte as
porcas de bloqueio.

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SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 #
SISTEMA DO FREIO HIDRÁULICO

Sangria do ar (Op. 33 202 04)

O ar deve ser sangrado sempre que for realizado


qualquer trabalho no sistema do freio hidráulico.
Proceda como a seguir.

1. Limpe completamente as áreas externas ao


redor dos parafusos de sangria (1, fig. 16) e a
tampa do reservatório de óleo (1).

2. Assegure-se de que o reservatório de óleo


hidráulico (1) está totalmente cheio antes e
durante as operações de sangria.

N.B. — Filtre todo o óleo antes de voltar a usá-lo.

3. Pressione o pedal esquerdo, lentamente até o


final do curso, de modo que o óleo seja
pressurizado.

4. Mantendo o pedal pressionado, solte o parafuso


de sangria, (1) até a metade, deixando que o
óleo misturado com bolhas de ar vaze para fora.

5. Volte a apertar o parafuso (1) e repita as


operações acima até que o óleo que vaza, não
tenha bolhas de ar.

6. Pressione o pedal do freio esquerdo novamente


para colocar o circuito sob pressão: isso ocorre
quando o curso do pedal retorna ao normal.

7. Repita as operações acima para o pedal direito.

8. Quando a operação estiver terminada, coloque


o óleo no reservatório, no nível correto (1, fig.
25).

9. Se o trator é equipado com uma válvula de


comando de freio de reboque, execute as
operações acima, e sangre o ar do parafuso (1)
conforme descrito para o parafuso 1 na fig. 26.

10. Quando a operação estiver completa, coloque


o óleo no reservatório, no nível correto (1, fig.
25).

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16 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

CAIXA DO FREIO DE MÃO, MONTAGEM

Desmontagem – Reparação – Desmontagem –


Montagem (Op. 33 110 20 – 33 110 26)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Proceda do seguinte modo para remover o suporte


móvel do freio de mão.

1. Remova o cabo negativo da bateria (1).

2. Bloqueie as rodas dianteiras usando calços.

3. Drene o óleo da caixa de transmissão.

4. Desligue o cabo de comando (2) e a mola de


retorno (3) e, caso exista, remova o tubo de
descarga (1) para as válvulas de controle remoto
De Luxe.

5. Remova o suporte dos solenóides conforme


descrito na seção 31.

6. Solte os parafusos de fixação e remova o suporte


do freio de mão (1).

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SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 %

7. Solte os parafusos de fixação (1) e remova o


pino (2) junto com os discos do freio e da
engrenagem.

8. Remova os parafusos de suporte das placas (1)


e retire as placas móveis.

9. Remova o pino de fixação e remova a alavanca


externa de comando do freio de mão (1).

10. Solte o parafuso de retenção (1) e retire a


alavanca interna do freio de mão.

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18 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

11. Monte e ajuste de novo a unidade do freio de


mão do seguinte modo.

AVISO
Utilize as ferramentas apropriadas para alinhar os
furos. NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.
— Consulte as ilustrações na página 3 para a
orientação correta das várias peças.
— Antes de montar o suporte do freio de mão na
caixa de transmissão traseira, limpe
completamente e retire a massa das superfícies
concordantes e aplique um filete de vedante
(Loctite 515) com aproximadamente 2 mm
conforme mostrado abaixo.
— Aplique os torques listados na página 2.
— Monter a alavanca interna (1), sem o O-ring., no
suporte, de modo que o assento do O-ring possa
ser visto por inteiro. Posicione O-ring (2) no seu
assento e empurre a alavanca interna (1) para a
posição de funcionamento e prenda-a no
parafuso.
— Monte a alavanca externa de comando do freio
de mão.
— Monte as placas móveis e os respectivos
parafusos de fixação.
— Monte o pino completo com os discos do freio e
a engrenagem.
— Posicione o suporte do freio e prenda-o na caixa
de transmissão.
— Monte o bloco dos solenóides.
— Monte a mola de retorno, o cabo de comando e o
tubo de descarga para válvulas de controle
remoto De Luxe.
— Coloque o óleo na caixa de velocidades—
transmissão. Consulte a página 6, seção 00 para
os produtos e quantidades recomendadas.
— Ligue o cabo negativo da bateria.

Diagrama para aplicação do vedante (Loctite)


durante a montagem do suporte do freio de mão
na caixa de transmissão.

O tipo dos vedantes a ser aplicado é especificado na


página 1, seção 00.

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SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 '
COMANDO MANUAL DO FREIO

Ajuste do curso (Op. 33 110 08)

O curso da alavanca de comando do freio de mão


deve ser ajustado sempre que for feito algum trabalho
na unidade e quando a alavanca de acionamento não
estiver no terceiro dente, com o freio engatado.

Proceda do seguinte modo.

1. Solte a porca de bloqueio (1).

2. Aperte ou solte o parafuso de ajuste (2) até que


a alavanca de comando esteja travada no terceiro
dente.

3. Aperte a porca de bloqueio (1)

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 35 – SISTEMA HIDRÁULICO

Capítulo 1 - Levantador hidráulico traseiro

CONTEÚDO

Seção Descrição ......................................................................................................................Página

35 000 Dados principais ...................................................................................................................... 1


Dados de torques .................................................................................................................... 6
Ferramentas ............................................................................................................................ 8
Cortes ...................................................................................................................................... 9
Descrição e funcionamento .................................................................................................. 11
Detecção de avarias ............................................................................................................. 15
35 114 Desmontagem – Reparação – Revisão ................................................................................ 17

35 000 – ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS – DADOS DE TORQUES – FERRAMENTAS – DESENHOS EM


CORTES – DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO – DETECÇÃO DE AVARIAS

ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS DO LEVANTADOR HIDRÁULICO TRASEIRO

Tipo .......................................................................................... com posição controlada,


esforço constante (ondulação)
e controle misto
Sistema de funcionamento ....................................................... através de duas alavancas
independentes
Ajuste de velocidade de reação do levantador ......................... automático, através de dispositi-
vo hidráulico colocado no contro-
le do bloco de válvulas
LIFT–O–MATIC ......................................................................... permite a operação de levanta-
mento/abaixamento utilizando os
botões, sem o uso das alavancas
de controle de posição ou es-
forço constante (ondulação)
Cilindro de ação simples
– diâmetro e curso do pistão:
modelos 65 cv e 70 cv ...................................................... mm 100x128
modelos 80 cv, 90 cv e 100 cv ......................................... mm 110x128
– capacidade:
modelos 65 cv e 70 cv ...................................................... cm3 1005
modelos 80 cv, 90 cv e 100 cv ......................................... cm3 1216
Ajuste da válvula de alívio de pressão ..................................... bar 190–195 (194–199 kg/cm2)
Ajuste da válvula de segurança do cilindro .............................. bar 210–215 (214–219 kg/cm2)
Diâmetro do pistão do levantador:
– modelos 65 cv e 70 cv ...................................................... mm 99.980 – 100.000
– modelos 80 cv, 90 cv e 100 cv ......................................... mm 109.980 – 110.000
Diâmetro interno da camisa:
– modelos 65 cv e 65 cv ...................................................... mm 100.036 – 100.071
– modelos 80 cv, 90 cv e 100 cv ......................................... mm 110.036 – 110.071
Folga entre o pistão e a camisa ................................................ mm 0.036 – 0.091

84990376 - 08 - 1997
2 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS DO LEVANTADOR HIDRÁULICO TRASEIRO

Diâmetro do eixo do braço do levantador (11, fig. 3) na posição das buchas:


– Lado direito ....................................................................... mm 55.970 – 55.000
– Lado esquerdo .................................................................. mm 62.670 – 62.700
Diâmetro interno das buchas montadas na tampa do levantador:
– Lado direito (8, fig. 3) ........................................................ mm 55.100 – 55.184 (1)
– Lado esquerdo (12) .......................................................... mm 62.800 – 62.884 (1)
Folga entre o eixo do braço do levantador e as buchas ........... mm 0.100 – 0.214
Interferência entre as buchas e a sedes da tampa ................... mm 0.065 – 0.185
Folga axial do eixo completo com os braços do levantador ..... mm 0.2 – 1.4
Diâmetro externo do eixo de comando do esforço constante .. mm 21.967 – 22.000
Diâmetro interno das sedes no suporte .................................... mm 22.020 – 22.072
Folga entre o eixo de comando e a sede ................................. mm 0.020 – 0.105
Diâmetro do eixo de controle de comando de posição ............ mm 14.973 – 14.000
Diâmetro interno do eixo de comando do controle de posição mm 14.016 – 14.059
Folga entre os eixos de comando do controle de esforço
constante e de posição ............................................................. mm 0.016 – 0.086
Folga entre a haste de comando (8, fig. 4) e a sede no corpo
de comando do bloco de válvulas ............................................ mm 0.008 – 0.012 (2)
Folga entre a válvula de comando do levantador (10) e
sua sede ................................................................................... mm 0.008 – 0.014 (2)
Mola da válvula de retenção (12, fig. 4):
– comprimento livre ............................................................. mm 25.5
– comprimento sob uma carga de 52 – 56 N
(5.28 – 5.72 kg) ................................................................. mm 17.5
Mola da haste de comando principal (5, fig. 4):
– comprimento livre ............................................................. mm 50.5
– comprimento sob uma carga de 31.7 – 35 N
(3.23 – 3.57 kg) ................................................................. mm 34
Mola da válvula de controle (9, fig. 14)
– comprimento livre ............................................................. mm 44
– comprimento sob uma carga de 103 – 114.7 N
(10.5 – 11.7 kg) ................................................................. mm 29
Mola da válvula controle da velocidade de descida dos
braços (14, fig. 4)
– comprimento livre ............................................................. mm 34
– comprimento sob uma carga de 67 – 73 N (6.86 – 7.46 kg) mm 27
Mola da válvula de controle de velocidade de descida
(1, fig. 4):
– comprimento livre ............................................................. mm 48
– comprimento sob uma carga de 65 – 71 N
(6.86 – 7.2 kg) ................................................................... mm 32
Mola da válvula de controle de velocidade de descida (4, fig. 4):
– comprimento livre ............................................................. mm 21
– comprimento sob uma carga de 0.9 – 1 N
(0.09 – 0.11kg) .................................................................. mm 13

(1) Valor a ser atingido depois de obter a interferência, sem necessidade de usinagem.
(2) Durante a montagem as hastes de comando do bloco de válvulas e as válvulas de comando são
cuidadosamente selecionados de modo a obter-se a folga requerida.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 3
ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS PARA O DISPOSITIVO DE ENGATE

Tipo .......................................................................................... Ligação em três pontos


Categoria:
– modelos 65 cv e 70 cv ...................................................... 1º e 2º
– modelos 80 cv, 90 cv e 100 cv ......................................... 2º
Controle de esforço constante (Ondulação) ............................. através de braços inferiores com
barra de flexão
Carga máxima a ser levantada com centro de gravidade a 610 mm
da ligação da extremidade do braço inferior: com os braços
horizontais (e com a ligação no seu ponto):
– modelos 65 cv e 70 cv ...................................................... kg 2760
– modelos 80 cv, 90 cv e 100 cv ......................................... kg 3340
– modelos 80 cv, 90 cv e 100 cv com cilindro auxiliar ........ kg 3700
Carga máxima a ser levantada com os braços horizontais
(e com a ligação no seu ponto):
– modelos 65 cv e 70 cv ...................................................... kg 2900
– modelos 80 cv, 90 cv e 100 cv ......................................... kg 3460
– modelos 80 cv, 90 cv, e 100 cv com cilindro auxiliar ....... kg 4225
Diâmetro da barra de flexão:
– modelos 65 cv, 70 cv, 80 cv e 90 cv ................................ mm 24.867 – 24.900
– modelos 100 cv ................................................................ mm 25.870 – 26.000
– modelo 100 cv (na posição das buchas) .......................... mm 29.967 – 30.000
Folga axial da barra de flexão .................................................. mm 1.9 – 4.5

ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS DA BOMBA HIDRÁULICA C31 (modelos 70 cv e 80 cv)

Filtro
Tipo .......................................................................................... cartucho de papel
Localização ............................................................................... montado no corpo da bomba, do
lado da sucção
Bomba
Tipo .......................................................................................... de engrenagem com sucção
de óleo a partir da caixa
de transmissão
Localização ............................................................................... atrás da tampa das engrena-
gens de distribuição
Modelo ...................................................................................... C31
Construído por .......................................................................... NEW HOLLAND
Sistema de funcionamento ....................................................... acionado por mecanismo de dis-
tribuição do motor
Sentido de rotação (a partir do lado do operador) .................... para a direita
Relação entre a rotação do motor e a rotação da bomba ........ 1:0,931
Rotação máxima (com o motor na potência máxima) .............. rpm 2328
Vazão ............................................................................... dm3/min (l/min) 34.5
Vazão de teste em bancada, a 1450 rpm e pressão de 153 bar
(156 kg/cm2):
– para a bomba nova ou recuperada ......................... dm3/min (l/min) 20
– para bomba usada ................................................... dm3/min (l/min) 14
– temperatura do óleo para teste ........................................ Co 55 a 65
– viscosidade do óleo para teste ......................................... SAE 20

(continua na página seguinte)


84990376 - 08 - 1997
4 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS DA BOMBA HIDRÁULICA C31 (modelos 65 cv e 70 cv)
(continuação)

Diâmetro do eixo da engrenagem motora e acionada .............. mm 17.400 – 17.418


Diâmetro interno das sedes nos suportes ................................ mm 17.450 – 17.470
Folga entre os eixos das engrenagens e as sedes .................. mm 0.032 – 0.070
– folga máxima devido ao desgaste .................................... mm 0.1
Folga radial das engrenagens no corpo da bomba .................. mm 0.020 – 0.064
Máximo desgaste no corpo da bomba do lado da sucção na
posição das engrenagens ......................................................... mm 0.1
Comprimento das engrenagens ............................................... mm 24.000 – 24.015
Comprimento dos mancais ....................................................... mm 24.490 – 24.510
Comprimento do corpo da bomba (1) Fig. 103 ......................... mm 73.135 – 73.160
Folga axial das engrenagens completas com suportes no corpo
da bomba (recuperada de sencessário) ................................... mm 0.100 – 0.180

ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS DA BOMBA HIDRÁULICA C42 (modelos 80 cv, 90 cv e 100 cv) (sob
pedido para os modelos 70 cv e 70 cv)

Filtro
Tipo .......................................................................................... cartucho de papel
Localização ............................................................................... montado no corpo da bomba, do
lado da sucção
Bomba
Tipo .......................................................................................... de engrenagem com sucção
de óleo a partir da caixa
de transmissão
Localização ............................................................................... atrás da tampa do mecanismo
de distribuição do motor
Modelo ...................................................................................... C42
Fabricado por ............................................................................ NEW HOLLAND
Sistema de funcionamento ....................................................... acionado por mecanismo de dis-
tribuição do motor
Sentido de rotação (a partir do lado do operador) .................... para a direita
Relação entre a rotação do motor e a rotação da bomba ........ 1:0,931
Rotação máxima (com o motor na potência máxima) .............. rpm 2328
3
Vazão ............................................................................... dm /min (l/min) 44.5
Vazão de teste em bancada, a 1450 rpm e pressão de 153 bar
(156 kg/cm2):
– para a bomba nova ou recuperada ......................... dm3/min (l/min) 25.8
– para bomba usada ................................................... dm3/min (l/min) 18
– temperatura do óleo para teste ........................................ Co 55 a 65
– viscosidade do óleo para teste ......................................... SAE 20
Diâmetro dos eixos das engrenagens motora e acionada ....... mm 17.400 – 17.418
Diâmetro interno das sedes nos suportes ................................ mm 17.450 – 17.475
Folga entre os eixos das engrenagens e as sedes .................. mm 0.032 – 0.075
– folga máxima devido ao desgaste .................................... mm 0.1
Folga radial das engrenagens no corpo da bomba .................. mm 0.020 – 0.064
Máximo desgaste no corpo da bomba, do lado da sucção, na
posição das engrenagens ......................................................... mm 0.1

(continua na página seguinte)

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 5
ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS DA BOMBA HIDRÁULICA C42 (modelos 80 cv, 90 cv e 100 cv) (sob
pedido par os modelos 65 cv e 70 cv)
(continuação)

Comprimento das engrenagens ............................................... mm 30.800 30.815

Comprimento dos mancais ....................................................... mm 24.490 – 24.510

Comprimento do corpo da bomba (1) fig. 103 .......................... mm 79.935 – 79.960

Folga axial das engrenagens completas com suporte no


corpo da bomba (recuperada se necessário) ........................... mm 0.100 – 0.180

ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS DA BOMBA HIDRÁULICA BOSCH OU SAUER (sob pedido para os


modelos 70 cv, 80 cv, 90 cv e 100 cv)

Filtro
Tipo .......................................................................................... cartucho de papel
Localização ............................................................................... montado no corpo da bomba, do
lado da sucção
Bomba
Tipo .......................................................................................... de engrenagem com sucção
de óleo a partir da caixa
de transmissão
Localização ............................................................................... atrás da tampa do mecanismo
de distribuição
Modelo Bosch ........................................................................... 0 510 725 085
Modelo Sauer ............................................................................ 550/ 1/ 34385
Sistema de funcionamento ....................................................... conduzido pelo mecanismo de
distribuição do motor
Sentido de rotação (a partir do lado do operador) .................... para a direita
Relação entre a rotação do motor e a rotação da bomba ........ 1:0,931
Rotação máxima (com o motor na potência máxima) .............. rpm 2328
Vazão ............................................................................... dm3/min (l/min) 60
Vazão de teste em bancada, a 1450 rpm e pressão de 153 bar
(156 kg/cm2):
– para a bomba nova ou recuperada ......................... dm3/min (l/min) 34.6
3
– para bomba usada ................................................... dm /min (l/min) 24.3
– temperatura do óleo para teste ........................................ Co 55 a 65
– viscosidade do óleo para teste ......................................... SAE 20

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6 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
DADOS DE TORQUES

Torque
Rosca Nm kgm
Levantador
Fixação da válvula de retenção (C1) ......................................... M 24 x 1.5 83 8.5
Válvula de segurança (C2) ......................................................... M 20 x 1.5 83 8.5
Tampa da válvula de controle (C3) ............................................ M 20 x 1.5 54 5.5
Parafuso de fixação do levantador a caixa de transmissão
traseira (C1, página 7) ................................................................ M 12 x 1.25 98 10
Porcas dos prisioneiros da braçadeira das alavancas do
quadrante (C2, página 7) .......................................................... M 8 x 1.25 25 2.6
Parafusos de fixação da placa do braço do levantador
(C3, página 7) ............................................................................. M 14 x 1.5 142 14.5
Parafusos de fixação da braçadeira da ligação superior
(C4, página 7) ............................................................................. M 14 x 1.5 147 15
Parafusos de fixação do cilindro do levantador:
– superior (C5, página 7) ........................................................ M 16 x 1.5 260 26.5
– dianteiros (C6, página 7) ...................................................... M 14 x 1.5 157 16
Parafusos de fixação do bloco de válvulas de comando
do levantador ............................................................................. M 8 x 1.25 26 2.7
Parafusos de fixação do eixo do comando ................................ M 10 x 1.25 14.7 1.5
Para o dispositivo de engate dos implementos
Parafusos de fixação do suporte da barra de flexão ................. M 16 x 1.5 221 22.5
Parafusos de fixação do suporte do apoio lateral
do estabilizador .......................................................................... M 16 x 1.5 221 22.5
Parafusos de fixação do suporte do gancho de apoio
do engate ................................................................................... M 16 x 1.5 221 22.5

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 7
DADOS DE TORQUES

84990376 - 08 - 1997
8 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
EQUIPAMENTO HIDRÁULICO DO X 291863 Chave para calibrar da válvula de
LEVANTADOR alívio de pressão do cilindro.

Aviso – As operações descritas nesta seção só


podem ser realizadas utilizando as ferramentas X 293558 Proteção para montagem das
ESSENCIAIS que aparecem abaixo com um (X). guarnições na haste de regulagem
Para uma maior segurança e para obter os melhores da velocidade de descida dos
resultados, economizando tempo e esforços, braços.
recomendamos que estas ferramentas essenciais
sejam utilizadas junto com as ferramentas
específicas listadas a seguir, assim como com certas
ferramentas a serem construídas de acordo com os 292870 Kit universal de manômetros, juntas
desenhos apresentados neste manual. e tubos para o controle da pressão.

291359 Gancho de elevação o levantador 290284 Bomba manual para a calibragem


hidráulico. das válvulas.

X 290828 Adaptador para calibragem da


válvula de segurança.

X 293843 Guia para montagem do êmbolo no


cilindro (modelos 65 cv e 70 cv).
X 290824 Adaptador para calibragem da
válvula de alívio de pressão.

X 291483 Guia para montagem do êmbolo no


cilindro (modelos 80 cv, 90 cv e 100
cv). X 293982 Luva para o controle da vedação da
válvula de comando.

X 293842 Colocador dos retentores dos braços


do eixo. X 293870 Chave para ajuste do limite de curso
dos braços para cima.

291215 Gancho para montar/desmontar das


alavancas internas. X 293984 Proteção para montagem das
guarnições da válvula piloto.

X 293839 Colocador dos rolamentos de


agulhas dos braços. X 293845 Ferramenta para ajustar o esforço
constante.

X 293838 Colocador dos rolamentos de


agulhas dos braços. X 293846 Ferramenta para ajustar o esforço
constante e posição.

X 292862 Chave para calibrar da válvula de


segurança do cilindro. 292607 Adaptador (use com 291359).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 9

Desenho em corte do levantador

G. 0.2 a 1.4 mm. Folga axial do eixo. 12. Buchas do lado esquerdo.

1. Parafuso de ajuste do limitador de curso. 13. Retentor do lado esquerdo.

2. Porca de bloqueio do parafuso de ajuste do 14. Braços do levantador.


limitador de curso.
15. Arruela do braço.
3. Limitador do eixo comando.
16. Arruela de encosto.
4. Pino da alavanca de comando das válvulas e o
comando do LIFT–O–MATIC. 17. Pino de apoio do pistão.

5. Arruela do braço. 18. Comando interno da alavanca do esforço


constante.
6. Arruela de encosto.
19. Suporte
7. Retentor do lado direito.
20. Parafuso de fixação.
8. Bucha do lado direito.
21. Arruela de trava.
9. Braçadeira superior de ligação.
22. Pino excêntrico da alavanca (18).
10. Braços internos.
23. Parafuso de fixação (Allen).
11. Eixo de comando dos braços.

84990376 - 08 - 1997
10 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1

Desenhos em corte do bloco de válvulas de comando do levantador hidráulico


1. Mola da válvula de ajuste da velocidade de 8. Haste de comando do bloco de válvulas.
atuação. 9. Mola de retorno da válvula de comando.
2. Anel de vedação. 10. Válvula de comando.
3. Anel de vedação. 11. Válvula de retenção.
4. Mola da válvula de ajuste da velocidade de 12. Mola do retorno da válvula de retenção.
atuação. 13. Válvula de segurança do cilindro.
5. Mola de retorno da válvula de comando. 14. Mola da válvula de ajuste de velocidade de
6. Anel de vedação. descida dos braços.
7. Sede da haste de comando do bloco de válvulas. 15. Anel de vedação.

N.B. – Ao colocar os anéis de vedação 2, 3, 6 e 15, aqueça o anel rígido correspondente em óleo a uma
temperatura de cerca de 50o C.
Ao colocar o vedante 15 e o anel rígido, use o dispositivo de proteção 293858.
Ao colocar o vedante 6 e o anel rígido, use o dispositivo de proteção 293984. Os vedantes 2 e 3 e os anéis
rígidos podem ser colocados sem o dispositivo de proteção. Entretanto, tome as precauções necessárias para
não danificá-los.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 11
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

O levantador mecânico funciona com controle de O esforço constante é feito pela barra de flexão
posição, de esforço constante e misto. colocada numa caixa especial montada sob a
O levantador é comandado por duas alavancas transmissão traseira.
especiais localizadas a direita do operador. Existe
também o dispositivo LIFT–O–MATIC que levanta e Os braços inferiores do levantador e o eixo de
abaixa os implementos sem necessidade de se comando correspondente são ligados a barra de
utilizar o dispositivo de comando das alavancas de flexão.
comando.

Óleo estático Óleo de descarga

Óleo de sucção Óleo do circuito de freio em repouso

Óleo sob pressão

CIRCUITO DO LEVANTADOR HIDRÁULICO

1. Bomba hidráulica. 4. Válvula do freio do reboque.


2. Válvulas de controle remoto. 5. Filtro.
3. Válvula de comando do levantador hidráulico.

84990376 - 08 - 1997
12 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1

Óleo de descarga
Óleo sob pressão

6
FASE DE LEVANTAMENTO DOS BRAÇOS
a. Detalhe do funcionamento com esforço 4. Válvula de comando principal.
constante (ondulação). 5. Válvula de comando (Pilotada).
1. Válvula de retenção. 6. Válvula de controle de velocidade de reação.
2. Válvula de controle da velocidade de descida 7. Eixo de comando (acionamento) do esforço
dos braços. constante.
3. Válvula de segurança do cilindro.
Quando o operador utiliza a alavanca de comando a pistão dos braços do levantador.
sua direita para levantar os braços, o movimento Com a operação de esforço constante (detalhe "a"),
mostrado pela flecha é transmitido pelas alavancas o comando para o levantador é enviado pela barra
internas a haste de comando principal (4), do bloco de flexão, que por sua vez transmite o movimento
de válvulas. Esta haste interrompe a passagem do indicado pelas setas para a haste de comando
óleo para a válvula de comando (5), que é empurrada pincipal (4), do bloco de válvulas através do eixo de
pela mola com a velocidade de atuação da válvula(6). comando (7).
O óleo sob pressão abre a válvula (1) e aciona o

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 13

Óleo estático
Óleo de descarga
Óleo sob pressão

FASE NEUTRA

1. Válvula de retenção. 4. Válvula de comando principal.


2. Válvula de controle da velocidade de descida 5. Válvula de comando (pilotada).
dos braços. 6. Válvula de controle de velocidade de reação.
3. Válvula de segurança do cilindro.

Quando os braços do levantador atingem uma a válvula de comando (5) supera a resistência da
determinada altura, as alavancas internas ficam mola e movimenta a válvula. Isto cria uma abertura
estáveis. A posição da haste da válvula de comando de descarga, permitindo que o óleo flua para a caixa
principal (4) faz com que o óleo passe pela válvula de transmissão ao invés de fluir para o cilindro
de controle de velocidade de reação (6) para a válvula levantador.
de comando (pilotada) (5). A pressão do óleo sobre

84990376 - 08 - 1997
14 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1

Óleo de descarga
Óleo sob pressão

8
FASE DO ABAIXAMENTO DOS BRAÇOS
a. Detalhe do funcionamento com esforço 4. Válvula de comando principal.
constante (ondulação). 5. Válvula de comando (Pilotada).
1. Válvula de retenção. 6. Válvula de controle de velocidade de reação.
2. Válvula de controle da velocidade de descida 7. Eixo de comando (acionamento) do esforço
dos braços. constante.
3. Válvula de segurança do cilindro.

Quando o operador abaixa a alavanca de comando "a"), o comando de abaixamento é transmitido pela
a sua direita, os braços descem. As alavancas inter- barra de flexão. Esta por sua vez transmite o
nas transmitem o movimento (mostrados pelas se- movimento (mostrado pelas setas) para a válvula de
tas) para a haste da válvula de comando (4). A haste comando principal (4) através do eixo de comando
da válvula de comando (4) é deslocado para baixo (7).
pela mola, permitindo que o óleo do cilindro passando N.B. – A velocidade de descida do implemento ligado
pela válvula de controle da velocidade de descida aos braços do levantador é controlada pela posição
dos braços (2), seja limitada e passe pela abertura da válvula do controle da velocidade de descida dos
criada pela haste do bloco de válvulas. O óleo sob braços (2). Ao desapertar o parafuso da válvula (2)
pressão passa pela válvula (6) e desloca o pistão da de controle reduz-se a passagem da saída entre a
válvula de comando (5). Este vence a resistência da válvula e o corpo do bloco. Isto significa que o
mola e movimenta a válvula, criando assim uma implemento leva mais tempo para descer. Ao se
saída e permitindo que o óleo flua para a caixa de apertar completamente o parafuso, aumenta-se a
transmissão em vez de fluir para o cilindro levantador. abertura de descarga e o implemento desce mais
Com o funcionamento de esforço constante (detalhe rapidamente.
84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 15
DIAGNÓSTICO DO LEVANTADOR HIDRÁULICO

Problemas Causas Possíveis Soluções

O levantador não funciona. 1. Filtro de óleo entupido. Substitua o filtro.

2. Válvula de comando Solte a válvula de comando.


bloqueada na posição de
descarga.

3. Bomba hidráulica com Faça a revisão ou substitua a


defeito. bomba.

O levantador funciona 1. Filtro de óleo entupido. Substitua o filtro.


repentinamente.
2. Entrada de ar na linha de Verifique se as conexões estão
sucção da bomba. apertadas e se os vedantes são
eficazes.

O levantador sobe muito 1. Filtro de óleo entupido. Substitua o filtro.


lentamente.
2. Fuga de óleo através dos Substitua todos os vedantes com
vedantes com consequentes defeito.
perda de vazão: vedantes do
pistão ou vedantes na linha
ao cilindro.

3. Bomba hidráulica com Faça a revisão ou substitua a


defeito. bomba.

O levantador desce muito 1. Ajuste incorreto da válvula de Ajuste-a corretamente.


lentamente. velocidade de descida dos
braços.

O levantador desce muito 1. Ajuste incorreto da válvula de Ajuste-a corretamente.


rapidamente. velocidade de descida dos
braços.

O levantador funciona muito 1. Material estranho entre a Retire a válvula, remova o


rapidamente. esfera e as sedes da válvula material estranho e inspecione o
de controle de velocidade de filtro de óleo.
reação.

2. Sedes da válvula de controle Substitua as sedes.


de velocidade de reação,
danificadas.

3. Pistão da válvula de controle Retire a válvula e desprenda-o.


de velocidade de reação,
preso.

O levantador opera muito 1. Pontos de descarga da Retire a válvula, desbloqueie os


devagar. válvula comando, furos e inspecione o filtro.
bloqueados.

2. Pistão de acionamento da Retire a válvula e desprenda-o.


válvula de comando preso.

84990376 - 08 - 1997
16 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
DIAGNÓSTICO DO LEVANTADOR HIDRÁULICO
(continuação)

Problemas Causas Possíveis Soluções

O levantador não consegue 1. Vedação da válvula de Retire, verifique, limpe e se


manter o peso levantado (com o retenção, ineficiente. necessário substitua as peças
motor em funcionamento, a correspondentes.
carga move-se para cima e para
baixo de forma constante, e com 2. Fuga de óleo através dos Substitua os vedantes.
o motor desligado a carga vedantes da sede (camisa)
desce). da haste da válvula de
comando principal.

3. Vedação entre a haste e Retire e limpe a haste e a sede


sede (camisa) da válvula de (camisa) da válvula de comando
comando principal, principal. Se danificada, substitua
defeituosa.. o conjunto.

4. Fuga de óleo através do Substitua os vedantes.


vedante do pistão do
levantador.

5. Vedante com defeito ou Substitua a válvula ou ajuste-a.


válvula de segurança do
cilindro ajustado para um
valor muito baixo.

A válvula de alívio de pressão 1. Curso do braço do levantador Ajuste corretamente.


abre quando os braços do ajustado incorretamente.
levantador atingem
completamente a posição de
superior.

Baixa capacidade do levantador. 1. Válvula de alívio de pressão Substitua a válvula ou ajuste-a.


ajustada incorretamente.

2. Válvula de segurança do Substitua a válvula.


cilindro ajustada
incorretamente.

3. Baixa eficiência da bomba Faça a revisão ou substitua a


(geralmente em conjunto bomba.
com um aumento
considerável no tempo do
levantador).

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 17
LEVANTADOR HIDRÁULICO TRASEIRO

Desmontagem – Reparação (Op. 35 110 30)

AVISO

Levante e manuseie todas as peças pesadas


servindo-se do equipamento de elevação com uma
capacidade suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados. Verifique
se não está ninguém em volta da carga que vai ser
elevada.

Para remover o levantador hidráulico da caixa de


transmissão traseira, proceda do seguinte modo:

1. Desligue o cabo negativo (1) da bateria.

2. Remova o braço do 3º Ponto (1).

3. Solte os parafusos (1) e use uma corrente e um


gancho para remover o suporte de engate (2)
de reboque.

84990376 - 08 - 1997
18 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
4. Remova os contrapinos e retire o pino (1).
Remova os braços do levantador (2) e as barras
estabilizadores laterais (3).

5. Solte os parafusos (1) e remova a flange (2) da


manivela de ajuste do braço direito do
levantador.

6. Solte as porcas (1) e remova a flange (2) que


suporta a alavanca de comando (3) do
levantador do solo.

7. Remova as ligações elétricas e os tubos de


alimentação e remova o depósito do líquido de
lavagem do pára–brisas (1).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 19
8. Desaperte: o tubo de comando do freio do
reboque (1) e os tubos de comando da válvula
de controle remoto da placa de suporte (2).

9. Remova a ligação elétrica (1) da conexão de


sete pólos (2), desligue a conexão bipolar (3)
do seu suporte, desaperte os parafusos 2 e 4
para soltar o tubo de enchimento e desligue os
fios terra.

10. Solte os dois parafusos (1) de fixação do suporte


de união da articulação e remova-a junto com a
placa de suporte (2).

11. Solte os tubos de combustível (1) e do óleo da


transmissão (2) sob a cabina.

84990376 - 08 - 1997
20 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
12. Desligue a ligação elétrica do sensor de rotação
da TDF (1).

13. Remova as travas (1) e solte as duas hastes de


comando (2) das alavancas do levantador.

14. Remova a haste de comando do LIFT–O–MATIC (1).

15. Desaperte a conexão (2) e desligue o tubo de


alimentação de óleo da caixa de transmissão –
engrenagens (1). Em seguida desaperte e
remova o tubo de comando do freio do reboque
(3).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 21
16. Coloque a ferramenta 295027 (1) dentro da
cabina, ligue-a ao gancho usando 2 cordas de
nylon e as coloque sob tensão.

17. Desaperte os dois parafusos que seguram a


traseira da cabina (1).

18. Levante a cabina cerca de 5–6 cm e coloque


dois blocos de madeira (1) entre o lado superior
direito da cabina e o suporte (2). abaixe o gancho
e deixe a ferramenta 295027 dentro da cabina.

19. Desaperte a conexão (1) e solte o tubo (2) do


corpo da válvula de comando.

84990376 - 08 - 1997
22 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
20. Solte os fios elétricos (1) da presilha (2) colocada
no levantador.

21. Desaperte os parafusos (1) de fixação o


levantador hidráulico na caixa de transmissão –
engrenagens.

22. Coloque a ferramenta 292607 (1) no levantador


e aperte os quatro parafusos (2).

23. Coloque a ferramenta 291259 (1) sobre a


ferramenta 292607 (2). Ligue o gancho à
ferramenta 291259, eleve o levantador hidráulico
alguns centímetros e puxe-o para trás, inclinando
de modo a livrar o tubo de respiro (3) sem
danificá-lo.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 23
24. Recoloque o levantador hidráulico na caixa de
transmissão – engrenagens conforme indicado
abaixo.

AVISO

Use sempre as ferramentas adequadas para alinhar


os furos de fixação. NUNCA USE OS DEDOS OU
AS MÃOS.

– Antes de recolocar o levantador hidráulico na


caixa de transmissão traseira, limpe
cuidadosamente e tire a massa das superfícies
concordantes e aplique uma faixa de vedante
com cerca de 2 mm de diâmetro conforme
mostrado no desenho à direita.
– Aplique o torque recomendado na página 6.
– Use as ferramentas 291359 e 292607 para
colocar o levantador hidráulico na caixa de
transmissão – engrenagens e aperte os
parafusos de fixação.
– Monte os fios elétricos nas presilhas no corpo
do levantador.
– Coloque o tubo de comando do levantador. O diagrama mostra a aplicação do vedante
– Levante a cabina alguns milímetros, remova os quando colocar o levantador hidráulico na caixa
blocos de madeira e aperte os parafusos de de transmissão – engrenagens.
fixação a cabina.
Os tipos de vedantes a serem aplicados estão
– Coloque o tubo de comando do freio do reboque especificados na página 1, SEÇÃO 00.
e o tubo de alimentação de óleo.
– Monte a haste de controle do LIFT–O–MATIC.
– Monte a alavanca de comando do levantador
às articulações.
– Monte o sensor de rotação da TDF.
– Monte os tubos de respiro do depósito de
combustível e da transmissão – caixa de
engrenagens no lado superior direito da cabina.
– Coloque a braçadeira da articulação superior e
o suporte de engate rápido das válvulas de
controle remoto.
– Coloque a conexão bipolar, a conexão de sete
pólos, os fios terra, os engates rápidos e o
comando do freio do reboque nas
correspondentes suportes.
– Monte o depósito do líquido de lavar o pára–
brisas e faça as ligações com as bombas e os
tubos de recalque.
– Monte a unidade de ajuste do braço do
levantador direito.
– Monte a alavanca de comando do levantador
do solo.
– Monte os braços do levantador e os apoios dos
estabilizadores laterais.
– Monte o 3º ponto.
– Ligue o cabo negativo à bateria.

84990376 - 08 - 1997
24 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
LEVANTADOR HIDRÁULICO TRASEIRO

Desmontagem – Montagem (Op. 35 110 17 – 35


110 40 – 35 110 42 – 35 110 46)

PERIGO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança, incluindo
os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Para desmontar o levantador hidráulico, proceda do


seguinte modo.

1. Coloque o levantador hidráulico numa bancada


móvel (1, fig. 33).

2. Desaperte os parafusos de fixação (1) e remova


o bloco de válvulas de comando (2).

3. Desaperte os dois parafusos externos que


seguram o corpo do cilindro. Gire o levantador
e solte o parafuso lateral (3).

4. Solte os parfusos (1) de fixação as articulações


internas (2) ao cilindro do levantador.

5. Remova o cilindro (1) completo com o pistão.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 25
6. Remova o pino elástico da alavanca interna.
Desaperte a porca (1), e em seguida remova a
unidade completa com as articulações internas
e a alavanca de controle LIFT–O–MATIC.

7. Retire o anel de encaixe e remova a alavanca


interna de controle (1).
Desaperte as porcas (2) e remova a mola e a
flange de fixação (4).

8. Retire o anel de encaixe e remova a alavanca


(3), os discos de fricção, a alavanca (5) e os
parafusos prisioneiros.

9. Solte os parafusos (1) de fixação do suporte


espaçador (2) das alavancas.

10. Desaperte o pino excêntrico (2), o parafuso de


fixação (1), retire o pino excêntrico e remova as
articulações internas.

11. Retire o parafuso (3), remova as arruelas (4),


retire o braço do levantador (5) e remova as
arruelas de encosto (faça isto para os dois
braços).

84990376 - 08 - 1997
26 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
12. Destrave o parafuso interno de bloqueio do braço
(1) e solte o parafuso. Retire o eixo (2) e remova
os retentores (3).

13. Use ar comprimido para remover o pistão (2) do


cilindro (1).

14. Use o batente 293838 (1) para colocar os


rolamentos na alavanca de controle interno de
esforço constante (2).

15. Use o batente 293839 para colocar o rolamente


da alavanca de comando do bloco de válvulas.

16. Coloque o levantador hidráulico conforme


indicado abaixo.

AVISO

Use sempre ferramentas adequadas para alinhar os


furos de fixação. NUNCA USE OS DEDOS OU AS
MÃOS.

17. Com a ferramenta 293843 (2) para os modelos


65 cv e 70 cv ou 291483 (2) para os modelos
80 cv, 90 cv e 100 cv, monte o pistão (1) nos
cilindros (3).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 27
18. Monte o eixo do braço do levantador (2) e o braço
interno (1) dentro da caixa do levantador,
observando a concordância das marcas de
referência. Aperte o parafuso de aperto
correspondente.

19. A fim de evitar danificar os lábios internos do


retentor, use uma folha de metal flexível (1) com
o tamanho de 200 x 90 mm e uma espessura
entre 0.05 – 0.1 mm. Coloque a folha sobre o
eixo e monte o retentor.

20. Use o batente 293842 (1) para terminar a


colocação dos retentores nas sedes do eixo do
braço.

21. Monte os braços do levantador (1) no eixo,


observando a concordância das marcas de
refrência. Prenda-os apertando os parafusos.

84990376 - 08 - 1997
28 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
22. Monte as articulações internas e o pino
excêntrico correspondente, prenda o pino
excêntrico apertando os parafusos.

23. Monte o espaçador da alavanca de comando


do levantador.

24. Monte a alavanca de comando completa com


os discos de fricção, anéis de encaixe e
parafusos prisioneiros.

25. Monte a mola e use a flange de fixação da


alavanca.

26. Monte a alavanca interna de comando.

27. Monte as articulações internas e a alavanca de


controle LIFT–O–MATIC.

28. Monte e prenda o cilindro completo com o pistão.

29. Monte as articulações internas e prenda-as no


cilindro.

30. Limpe cuidadosamente as superfícies


concordantes e aplique uma camada com 2 mm
de diâmetro de elimina juntas na caixa do
levantador, conforme mostrado na figura.
Os tipos de elimina juntas a serem usados são
mostrados na página 1, seção 00.
Monte o bloco de válvulas na caixa do levantador
e prenda usando os parafusos.
Faça os seguintes ajustes.

N.B. – Os ajustes devem ser feitos na ordem


especificada.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 29

AJUSTE DO LEVANTADOR
Os seguintes ajustes referem-se ao levantador sem o
bloco de válvulas e montado numa bancada móvel.

ESTES AJUSTES DEVEM SER FEITOS NA ORDEM


ESPECIFICADA.

O dispositivo LIFT-O-MATIC deve ser mantido


desligado (alavanca externa de comando (1 fig 50)
bloqueada na posição vertical) até que seja
especificada de outro modo.

AJUSTE DA POSIÇÃO
Proceda do seguinte modo:
31. Mova a alavanca de comando de posição (1),
completamente para a frente contra os
espaçadores dos parafusos prisioneiros de fixação
do suporte que prende a mola e a alavanca do
esforço constante (ondulação) (2)
completamente para trás (fig. 51).

32. Gire o eixo de comando dos braços até que haja


contato interno com o corpo do levantador (braços
do levantador hidráulico totalmente levantados).

33. Monte a ferramenta 293846 (4, fig. 53) no corpo do


levantador.

53

84990376 - 08 - 1997
30 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1

34. Use a chave 293844 (1, fig. 52) para desapertar a


porca de bloqueio (4, figura 54). Solte o parafuso
limitador (5) até que não haja mais contato com a
alavanca da válvula de comando (3, fig. 54).

54
35. Usando duas chaves (2 e 3, fig. 53), solte a porca
de bloqueio (1, fig. 54) e aperte ou desaperte o
tirante da válvula de comando (2, fig. 54), de modo
que a extremidade da haste da ferramenta 293846
fique coincidente com a face externa (fig. 55).

36. Aperte a porca de bloqueio (1, fig. 54).


Detalhe da ferramenta 293846 55

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 31

Para ajustar a altura máxima dos braços do


levantador.

37. Ligue a mangueira (5, fig. 56) com ar comprimido


na ferramenta 293846 para deslocar o pistão até o
seu curso final.
Use a pressão do ar para mantê-lo nesta posição.

56
38. Com a chave 293844 (1, fig. 56), aperte o parafuso
(5, fig. 57) até que a extremidade da haste da
ferramenta 293846 fique coincidente com a face
interna ou até 0,5 mm para o seu interior, veja
fig. 55.
Aperte a porca do bloqueio com um torque de
15 Nm (1,5 kgfm).
Desacople a mangueira de ar comprimido e
empurre o pistão do levantador para dentro do
cilindro.

57

Ajuste do esforço constante Nivele a


extremidade
Proceda do seguinte modo: superior da haste
com o topo da
39. Remova a extremidade da haste de comando do
ferramenta.
esforço constante (3) e monte na haste (5) da
ferramenta 293845 (1, fig 58). A seguir em uma
superfície plana, nivele a extremidade superior da
haste com o topo da ferramenta e trave com a
contra porca (4, fig. 58).

58
40. Com a ferramenta 293846 (4, fig. 53) montada no
corpo do levantador, coloque as alavancas de
posição e de esforço constante (1 e 2, fig. 59)
completamente para trás contra o espaçador.

59

84990376 - 08 - 1997
32 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1

41. Gire o pino excêntrico (1, fig. 61) para trás.

42. Monte a ferramenta 293845 (1) no corpo do


levantador e fixe-a nos dois furos da tampa,
conforme mostrado na figura 60.

43. Gire o parafuso (2, fig. 60) apoiado na alavanca


interna de esforço constante (3, fig. 60) até que a
extremidade da haste da ferramenta 293846 esteja
tão próxima quanto possível da face interna, veja
figura 55.
60

44. Gire o pino excêntrico (1, fig. 61) até que a haste
da ferramenta 293846 fique o máximo para dentro.

45. Gire o parafuso (2, fig. 60) até que a extremidade


da haste esteja na face interna da ferramenta
293846, veja figura 55.

46. Finalmente, gire o pino excêntrico (1, fig. 61) até


que a haste da ferramenta 293846, esteja no
mesmo plano da face externa, veja figura 55.

61
47. Insira a haste da ferramenta 293845 (1, fig. 62),
ajustada anteriormente, na sede da alavanca de
esforço constante.

48. Use um micrômetro de profundidade para medir a


distância (L2) entre a superfície superior da haste
e a superfície de apoio do micrômetro na ferramenta
293845, que deverá ser de 22.9 a 23.1 mm.

Caso essas condições não forem atingidas, ajuste o


braço (3, fig. 62) até atingir o valor de 22.9 à 23.1 mm.
62

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 33

49. Após encontrado o valor especificado, aperte o


parafuso (1) sem travar a chapa (2, fig. 64) e
segurando o pino excêntrico para que não se mova.

63

50. Remova as ferramentas 293845 e 293846.

64

Ajuste da haste de transmissão da barra de flexão


(esforço constante)

51. Ajuste o parafuso (2, fig. 65) da ferramenta 293845,


de forma que a distância L5, seja de 18,3 a 18,5
mm. Bloqueio o parafuso com a porca (1) e confira
a distância L5.

65

52.Fixe a ferramenta na carcaça do eixo traseiro


(fig. 66) e ajuste a haste (3) assegurando-se que ela
apoia na ponta do parafuso da ferramenta.

OBS.: A face superior da haste (3) sobressai 18,3 a


18,5 mm da face superior da carcaça do eixo traseiro.

66

84990376 - 08 - 1997
34 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
AJUSTE DAS ARTICULAÇÕES (Op. 35 110 08)

Ajuste em posição das articulações

Proceda do seguinte modo.

1. Mova a alavanca de posição (1) completamente


para a frente no quadrante e verifique se a
distância (L) é de 15 – 20 mm, fig. 70

2. Mova a alavanca de comando de posição


externa (1) completamente para trás contra os
espaçadores (Fig. 71).

3. Ligue a articulação de comando e, se necessário


ajuste o seu comprimento.

4. Aperte a haste na porca de bloqueio.

Ajuste da articulação de esforço constante

Condições de teste:
– com o motor acionado a uma rotação média;
– deixe que o óleo atinja uma temperatura de 30 –
40 oC.
L1
Depois proceda do seguinte modo:

5. Mova a posição da alavanca de comando (1)


completamente para a frente no quadrante e a
alavanca de esforço constante (2) a uma
distância (L1) de 15 – 20 mm do início do entalhe.

6. Mova a alavanca de esforço constante (2)


completamente para trás contra os espaçadores
(Fig. 73).

7. Ligue a articulação de comando e se necessário,


ajuste o seu comprimento.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 35
8. Mova a alavanca de esforço constante (2) a uma
distância (L2) de 185 – 195 mm do início do
entalhe e verifique se nesta posição os braços
começam a subir.

9. Caso isto não aconteça, ajuste o pino excêntrico


(1, fig. 65) para esta mesma distância.

10. Aperte o pino excêntrico usando o parafuso de


fixação (1, fig. 66).

L2
Ajuste do dispositivo LIFT–O–MATIC

Proceda do seguinte modo:

11. Mova a posição da alavanca de comando (1) e a


alavanca de esforço constante (2) completamente
para a frente do quadrante.

12. Levante os braços através da alavanca (1).

13. Aperte a porca (1) até que os braços do hidráuli-


co desçam.

14. Cm a alavanca (1, fig. 76) ainda na mesma posi-


ção, desaperte a porca (1) até que os braços
comecem a subir.

15. Desaperte a porca (1) de mais um 1.5 giro.

16. Usando as alavancas (1 e 2, fig. 76), abaixe e


levante os braços algumas vezes para
assegurar-se de que o dispositivo funciona
corretamente.

84990376 - 08 - 1997
36 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
OPERAÇÕES A SEREM EXECUTADAS PARA
AJUSTAR O LIMITE DO CURSO SUPERIOR DO
DISPOSITIVO LIFT–O–MATIC

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

AVISO
Sempre use ferramentas adequadas para alinhar os
furos de fixação. NUNCA USE OS DEDOS OU AS
MÃOS.

Proceda do seguinte modo:

1. Aplique uma carga a extremidade da articulação


do dispositivo de ligação dos braços inferiores.

2. Funcione o motor e mantenha-o em


funcionamento a uma rotação média.

3. Mantenha o botão (1) pressionado até que os


braços fiquem na posição de articulação
(completamente descidos).

4. Mova as alavancas (1 e 2) completamente para


a frente no quadrante (completamente
descidas).

5. Levante os braços na altura desejada usando a


alavanca de posição (1).

6. Desaperte a alavanca (1) e gire o setor móvel


(2) para a direita até que a agulha toque na
alavanca de controle do LIFT–O–MATIC (3).

7. Use os botões de controle LIFT–O–MATIC para


subir e abaixar os braços algumas vezes para
garantir um funcionamento correto.

N.B. – O limite do curso superior dos braços somente


se aplica ao dispositivo LIFT–O–MATIC e não afeta
as outras funções do levantador. Isto significa que
os braços podem ser levantados completamente
usando as alavancas (1 e 2, fig. 79).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 37
VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO DO
LEVANTADOR

Desmontagem – Montagem (Op. 35 114 30)

Nos modelos com válvulas de controle remoto


Kontak, a válvula de alívio de pressão do levantador
(1) está localizada no controle deste bloco de
válvulas.

Se estiver com defeito, remova e substitua a válvula.

Nos modelos montados com bloco de válvulas e de


controle remoto De Luxe, a válvula de alívio de
pressão do levantador (1) está localizada junto ao
corpo destas válvulas de controle remoto.

Se estiver com defeito, remova-a e substitua a


válvula.

VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO DO


LEVANTADOR

Ajuste (Op. 35 114 32)

Proceda do seguinte modo.

1. Funcione o motor até o óleo atingir uma


temperatura de cerca de 50o C.

2. Insira a ferramenta 293449 (1) em um engate


rápido, ligue-a ao manômetro de pressão com
escala de 0 – 250 kg/cm2 fornecido com o kit
292870.

3. Acione a alavanca correspondente até que a


válvula de alívio de pressão abra.

4. Com o motor a rotação média o manômetro de


pressão deve marcar uma pressão de cerca de
186 – 191 bar (190 – 195 kg/cm2). Se o valor da
válvula não corresponder ao valor recomendado,
é melhor substituí-la. Entretanto, se necessário,
pode ser ajustada girando a tampa com rosca
usando a chave 292863. Aperte para aumentar
o valor ou desaperte para diminuir o valor.

84990376 - 08 - 1997
38 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1

N. B. – O ajuste da válvula de alívio de pressão pode


ser testado na bancada do seguinte modo:

5. Monte a válvula de alívio de pressão (1) na


conexão 290824 (2) e monte a conexão com a
bomba manual 290284 (3).

6. Acione a bomba manual (3) e verifique se a


válvula de alívio de pressão se abre a uma
pressão de cerca de 186 – 191 bar (190 – 195
kg/cm2).

Aviso – Durante a montagem, a válvula de alívio de


pressão é calibrada usando fluxo de óleo e o número
verificado pela bomba manual 290284 é para ser
considerado somente como uma aproximação. É
portanto aconselhável verificar o ajuste da pressão
da válvula de alívio com a válvula colocada no trator
conforme descrito acima.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 39
VÁLVULA DE COMANDO (BLOCO), REMOVIDA

Desmontagem – Montagem (Op. 35 114 14)

Proceda do seguinte modo.

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

1. Antes da desmontagem, limpe cuidadosamente


as superfícies do bloco das válvulas de
comando. Fixe o bloco das válvulas do comando
numa morsa e desaperte os parafusos (1) e (2).

2. Remova a tampa do comando do bloco das vál-


vulas (1) e o corpo do comando do bloco das
válvulas (2).

3. Desaperte a tampa (1) e remova a mola (2) e a


válvula de comando (3).

84990376 - 08 - 1997
40 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
4. Retire da válvula de segurança do cilindro (4) e
remova a válvula de ajuste da velocidade de
descida dos braços (3), a mola (2) e a haste (1).

5. Remova da válvula de retenção (1), a mola (2)


e a esfera (3).

6. Retire a haste do bloco de válvulas de comando


(1) e remova a sede (camisa) (3) e a mola (2).

7. Retire a tampa (1) e remova a mola e a válvula


de descarga de radiador do óleo.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 41
8. Remova o pistão da válvula de controle de des-
carga do pistão (1), a mola (3), a esfera (2) e a
sede (4).

9. Verifique o desgaste dos vedantes na sede (ca-


misa) da haste do comando do bloco das válvu-
la. Se estiverem danificados, recoloque usando
a proteção 293984 (1) e seguindo as instruções
dadas na página 10.

10. Verifique a eficiência da haste do bloco de vál-


vulas de controle conforme indicado abaixo.

11. Coloque a haste do bloco de válvulas de contro-


le (2) completo com a sede (camisa) (3) usando
a ferramenta 293982 (1).

12. Coloque a mola da haste do bloco de válvulas


de comando (1) e a tampa (2) da ferramenta
293982. Aperte a tampa tanto quanto possível
e verifique se a haste do bloco de válvulas de
comando desliza em sua sede.

84990376 - 08 - 1997
42 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1
13. Coloque a ferramenta 293982 (2) na bomba
manual 290284 (3) fornecida com o óleo HYDRO
SISTEMA 68. Monte um relógio comparador (1)
e prenda com o parafuso.

14. Acione a bomba manual e ao mesmo tempo


aperte o parafuso (1) com a ferramenta até que
o óleo pare de fluir através da saída da sede da
haste de comando do bloco das válvulas.

15. Depois coloque o relógio em zero.

16. Aperte o parafuso (1) com a ferramenta para


mover ainda mais a haste de comando do bloco
de válvulas de 1.8 – 2 mm, e use o relógio
comparador para ler esta distância.

17. Acione a bomba manual até que o óleo no siste-


ma esteja na pressão inicial de 245 bar – 250 kg/
cm2. Use o manômetro de pressão, verifique se
demora mais do que seis segundos para a pres-
são cair de 196 bar – 200 kg/cm2 para 98 bar –
100 kg/cm2. Se demorar menos do que este tem-
po, recoloque a haste de comando do bloco de
válvulas. Lembre-se que esta peça deve ser
fornecida junto com sua sede.

18. Verifique os vedantes da tampa de comando do

bloco de válvulas (1) e substitua-os se estive-


rem danificados.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 43
19. Verifique os vedantes do bloco de válvulas (1) e,
se necessário, substitua-os.
20. Verifique o vedante do comando de velocidade
de descida do braço, e substitua-o se estiver
danificado. Observe a nota na página 10.
21. Verifique o ajuste da válvula de segurança
conforme indicado abaixo.

22. Coloque o cilindro da válvula de segurança (1)


na conexão 290828 (2) e monte-o à bomba
manual 290284 (3).
23. Acione a bomba manual (3) e verifique se a
válvula de segurança abre-se a uma pressão
de 210 – 215 bar (214 – 219 kg/cm2). Se o valor
da válvula não corresponder ao valor
especificado, é melhor substituir a válvula em
seguida. Entretanto, se necessário, poderá ser
ajustada girando a tampa com rosca usando a
chave 291862. Aperte para aumentar o valor,
ou desaperte para diminuir o valor.
24. Monte o bloco do comando hidráulico conforme
indicado abaixo:

AVISO
Use sempre ferramentas adequadas para alinhar os
furos de fixação. NUNCA USE OS DEDOS OU AS
MÃOS.
– Consulte as ilustrações na página 10 para a
orientações dos diversos componentes.
– Aplique os torques listados na página 6.
– Monte a haste comando ao bloco de válvulas
completo.
– Monte a válvula de retenção.
– Monte o cilindro da válvula de segurança.
– Monte a válvula de comando.
– Monte válvula de comando de pressão completa.
– Monte a tampa do comando do bloco de
válvulas.

N.B. – Ajuste a velocidade de descida do braço


conforme indicado abaixo:
– aperte o pino tanto quanto possível;
– desaperte o pino de:
4 – 5 giros para os modelos 65 cv;
3 – 3.5 giros para os modelos 70 cv, 80 cv, 90 cv e
100 cv;
1 – 2 giros para os 80 cv, 90 cv e 100 cv
montados com cilindros auxiliares.
Fixe usando a porca de bloqueio.

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44 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1

Componentes hidráulicos da bomba de comando do levantador


1. Tampa traseira. 11. Retentor do eixo motor.
2. Vedantes da tampa. 12. Anel trava.
3. Corpo da bomba. 13. Trava.
4. Mancal da engrenagem. 14. Porca.
5. Eixos das engrenagens motora e acionada. 15. Parafuso.
6. Mancal da engrenagem. 16. Arruela.
7. Guia. 17. Chaveta.
8. Tampa frontal. 18. Guia.
9. Retentor do eixo motor. 19. Arruela de trava.
10. Espaçador. 20. Porca.

BOMBA DE ÓLEO DE COMANDO HIDRÁULICO DO LEVANTADOR

Desmontagem – Montagem com a bomba 5. Remova os mancais (4 e 6) e as engrenagens


removida (Op. 35 0101 10) (5) da tampa dianteira (8) e do corpo da bomba
(3).
Proceda do seguinte modo:
6. Remova os vedantes (2) e os anéis anti extrusão.
1. Remova as porcas de fixação a tampa (20), e
em seguida remova os parafusos (15) e as Quando as peças estiverem removidas, proceda do
arruelas. seguinte modo:

2. Remova a porca (14) de fixação da luva na 7. Verifique se as superfícies de contato da


bomba e no eixo acionado e a trava. engrenagens estão planas e perpendiculares
aos suportes. Interponha uma folha fina de papel
3. Remova a tampa frontal (8), o anel trava (12) e carbono. Os pequenos pontos de rugosidade
os retentores (9 e 11). podem ser removidos se usar uma lixa abrasiva
extremamente fina e adequadamente lubrificada.
4. Identifique as peças 3, 4, 5 e 6 para permitir que
sejam remontadas na mesma posição caso
estejam em boas condições.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 45
8. Verifique se a folga axial do suporte da engrena-
gem no corpo da bomba é de 0.100 – 0.180 mm.
A distância (2) deve ser 0.100 – 0.180 mm me-
nor do que a distância (1).

Se necessário, nivele as superfícies planas envolvi-


das usando uma lixa abrasiva fina e lubrificada para
remover quantidades mínimas de material.

9. Limpe cuidadosamente todas as peças compo-


nentes.

10. Substitua os vedantes (2, 9 e 11).

11. Lubrifique as peças com o mesmo óleo usado


no sistema. Remonte a bomba, consultando a
fig. 102 e proceda conforme indicados abaixo:

12. Remonte, executando as operações 6 até na


ordem inversa;

– assegure-se sempre do máximo de limpeza para


evitar a entrada de material estranho, pois isto
poderá danificar a bomba;

– monte as peças previamente identificadas (3,


4, 5 e 6, fig. 102); consulte página 45 para
recolocá-las no lugar original;

– monte os mancais das engrenagens (4 e 6 fig.


102) no corpo da bomba;

– coloque os anéis plásticos de anti extrusão nos


vedantes (2, fig. 102);

– monte os retentores (9 e 11, fig. 102) na tampa


frontal (8) completa com espaçador (10);
orientada de modo que a cavidade esteja entre
os lábios do vedante no lado oposto do
espaçador, e finalmente encha esta cavidade
com graxa AMBRA GR75MD.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 1

SEÇÃO 35 – SISTEMA HIDRÁULICO

Capítulo 2 - Válvula de controle remoto com centro aberto


CONTEÚDO

Seção Descrição ......................................................................................................................Página


35 000 Dados principais – Dados do torque – Ferramentas .............................................................. 1
Cortes ...................................................................................................................................... 2
Descrição e funcionamento .................................................................................................... 3
Deteção de avarias ............................................................ consulte o cap. do levantamento 1
35 204 Revisão ................................................................................................................................... 7

35 000 – DADOS PRINCIPAIS – DADOS DO TORQUE – FERRAMENTAS – CORTES – DESCRIÇÃO E


FUNCIONAMENTO

DADOS PRINCIPAIS

Filtro ......................................................................................... filtro de fluxo total, com cartucho


de papel, (comum para o circuito
hidráulico de levantamento)
Bomba ...................................................................................... bomba da engrenagem (comum
para o circuito hidráulico de levan-
tamento, consulte o cápitulo 1)
Válvula de controle remoto
Localização ............................................................................... corpo de válvula (até um máximo
de 3 válvulas) instalada na tampa
do alojamento da hastes de co-
mando de marchas
Funcionamento ......................................................................... por manivela manual
Instalação da válvula de alívio de pressão ............................... bar 190–195 (194–199 kg/cm2)
Tipo .......................................................................................... conversível para o funcionamento
com atuadores de ação simples
ou duplas, e com lingueta de libe-
ração automática, para o funcio-
mento de atuadores de dupla
ação com controle de flutuação e
lingueta de liberação automática

DADOS DO TORQUE

Válvula de controle remoto


Parafusos de fixação da vávula de controle remoto ................. M10 x 1.25 Nm 59 Kgm 6

FERRAMENTAS

Aviso – As operações descritas nesta seção só Lista das ferramentas específicas requeridas para
podem ser realizadas utilizando as ferramentas as diversas operações descritas nesta seção.
ESSENCIAIS que aparecem abaixo com um (X).
Para uma maior segurança e para obter os melhores 292870 Kit universal de manômetros, juntas
resultados, economizando tempo e esforços, e tubos para o controle da pressão.
recomendamos que estas ferramentas essenciais
sejam utilizadas junto com as ferramentas 293195 Proteção para montagem da
específicas listadas a seguir, assim como com certas vedação da válvula unidirecional dos
ferramentas a serem construídas de acordo com os distribuidores Kontak.
desenhos apresentados neste manual.

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2 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Válvula de controle remoto - Cortes

a. Válvula de controle remoto configuração para o 12. Prato.


funcionamento do cilindro de dupla ação. 13. Vedante.
b. Válvula de controle remoto configurada para o 14. Vedante.
funcionamento do cilindro de ação simples. 15. Vedante.
c. Válvula de controle remoto configurada para o 16. Suporte da alavanca de comando.
funcionamento do cilindro de dupla ação com 17. Agulha cônica.
controle de flutuação e lingueta de liberação 18. Vedante.
automática (detentor). 19. Mola.
1. Tampa. 20. Esferas do detentor.
2. Separador. 21. Suporte das esferas do detentor.
3. Haste. 22. Vedante.
4. Válvula de retenção. 23. Pistão interno.
5. Assento da válvula de retenção. 24. Mola.
6. Vedante. 25. Tampa.
7. Válvula de mudança de funcionamento de dupla 26. Parafuso de ajuste da pressão do detentor.
para ação simples. 27. Mola de retorno da haste.
8. Vedante. 28. Prato.
9. Tampão. 29. Vedante.
10. Vedante. 30. Vedante.
11. Mola de retorno da haste. 31. Alojamento das esferas.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 3
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
A válvula de controle remoto serve para o controle 2. Abaixamento – Acione a alavanca para a frente
de cargas hidráulicas externas ao trator. para fazer descer o implemento.
Podem ser montadas até um máximo de três corpos 3. Neutro – Quando a alavanca estiver solta das
de controle remoto. posições levantamento e abaixamento volta
As válvulas de controle remoto são acionadas pela automaticamente para a posição neutra.
alavanca manual localizada no lado direito da posição
4. Flutuação – Acione a alavanca para a frente
de operação.
ultrapassando a posição de "abaixamento" para
Cada alavanca de comando terá três ou quatro selecionar "posição de flutuação". Nesta posição
posições dependendo do tipo de controle que a a única força exercida no implemento será a que
válvula acione. for criada pelo seu peso, permitindo assim ao
1. Levantamento – Puxe a alavanca para trás para implemento seguir o perfil do terreno.
levantar o implemento. O funcionamento das válvulas de controle hidráulico
é descrito nas páginas seguintes.

FASE DE FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE REMOTO PARA O FUNCIONAMENTO DO


CILINDRO DE DUPLA AÇÃO COM LINGUETA DE LIBERAÇÃO AUTOMÁTICA (DETENTOR) E
POSIÇÃO DE FLUTUAÇÃO

Óleo em sucção, alimentação ou retorno


Óleo estático

CONTROLE DE FLUTUAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

Para selecionar o controle de flutuação de seu peso e o levantamento hidráulico pode ser
funcionamento, acione a alavanca de comando acionado. A lingueta de liberação automática não
(localizada na cabina) totalmente para a frente. A funciona com o controle de flutuação pois não existe
haste de comando da válvula (2) move-se e a lingueta pressão dentro da válvula de controle remoto.
das esferas (26) engata-se no entalhe da direita onde
serão mantidas na posição pelo suporte e pela mola
(24). Nesta posição a haste (2) põe em ligação: as
duas galerias (M) que levam o fluxo inteiro da bomba.
. E a as duas galerias (L), através das galerias (H,
G), respectivamente, a câmera superior e inferior do
cilindro de levantamento. Nesta condição, a única
força agindo no implemento acoplado é a criada pelo

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4 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2
FASES DE FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE REMOTO PARA O FUNCIONAMENTO
DOS CILINDROS DE AÇÃO DUPLA (FIGS. 3 E 4) E SIMPLES (FIGS. 5 E 6)

1. LEVANTAMENTO – Ao puxar para trás a alavanca


de comando (localizada na cabina), a haste do
comando de válvula (2) move-se para ligar: a galeria
de alimentação (E) com a câmara inferior do cilindro
através da válvula de retenção (3) e da galeria (G), e
também da galeria de retorno (L) através da galeria
(H), que interceptam o fornecimento de óleo da
válvula de controle do levantamento. Mantenha a
manivela puxada para trás, para estender o cilindro
ao seu ciclo completo. Ao liberar a alavanca retorna
automaticamente para a posição neutra sob a ação
da mola de retorno e o fluxo total da bomba é dirigido
para a válvula de controle do levantamento do
hidráulico principal através das linhas (M). 3

2. ABAIXAMENTO – Para abaixar o implemento


acione para a frente a alavanca de comando
(localizada na cabina). A haste de controle da válvula
(2) move-se para a posição indicada na fig. 4,
permitindo assim ao óleo na câmara inferior do
cilindro flua para o retorno (L) através da galeria (G),
enquanto que a câmara superior fica ligada à galeria
de pressão (E) através da galeria (H) e da válvula de
retenção (3).

3. LEVANTAMENTO – Ao puxar para trás a alavanca


de comando (localizada na cabina), a haste de 4
controle de válvula (2, fig. 5) move-se para ligar o
cilindro com a linha de pressão (E) através da válvula
de retenção (3) e da galeria (G). Galeria (H) para o
controle do cilindro de dupla ação não é usado nesta
fase pois está permanentemente ligado com o retorno
(L) na posição aberta da válvula de ligação (1).

4. FLUTUAÇÃO – Ao acionar para frente a alavanca


de comando (localizada na cabina), a haste (2) move-
se para a posição indicada na fig. 6. O óleo contido
no cilindro, pressurizado pelo peso do implemento
de levantamento, flui para o retorno (L) através da
galeria (G), enquanto o fluxo inteiro da bomba
também é dirigido para o retorno (L), através da 5
válvula de retenção (3) e da galeria (H).

Óleo pressurizado
Óleo em sucção, alimentação ou de retorno
Óleo estático

Nota - Para o funcionamento do cilindro de dupla


ação, aperte o parafuso (1) totalmente. Para
funcionamento do cilindro de ação simples, solte o
parafuso (1).

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 5
FASES DE FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE REMOTO ACIONANDO UM CILINDRO DE
DUPLA AÇÃO E COM A LINGUETA DE LIBERAÇÃO AUTOMÁTICA (DETENTOR)

Óleo pressurizado
Óleo em sucção, alimentação ou retorno
Óleo estático

7
LEVANTAMENTO

Ao puxar para trás a alavanca de comando do óleo aumenta para 170–175 bar (173–178 kg/
(localizada na cabina), a haste (2) move-se e a cm 2 ). Agindo através da galeria (Y), vence a
lingueta da esfera (26) engata-se no encaixe à resistência da mola da agulha da válvula (23). Dentro
esquerda, onde é fixada pelo suporte (28) e mola da câmara (T), a pressão do óleo aumenta e, agindo
(24). O movimento da haste (2) põe em ligação: a no suporte da lingueta da esfera (28), vence a
galeria de alimentação (E) com a câmara inferior do resistência da mola, assim movendo o suporte (28).
cilindro através da válvula de retenção (3) e da galeria Nesta condição as duas linguetas das esferas (26)
(G), e também a câmara superior do cilindro com a caem no suporte, e liberam a haste (2) que, sob a
linha de retorno (L) através da galeria (H), que ação da mola (6) volta para a posição neutra, e por
interceptam o fornecimento de óleo para a válvula conseguinte o fluxo inteiro da bomba é dirigido para
de comando do levantamento hidraúlico. Ao válvula de comando do levantador através das linhas
completar o movimento de levantamento, a pressão (M).

8
ABAIXAMENTO

Para abaixar o implemento, acione para a frente a pode fluir para o retorno (L) através da galeria (G),
alavanca de comando (na cabina). A haste de enquanto que a câmara superior liga-se à
controle da válvula (2) move-se e a lingueta das alimentação (E) através da galeria (H) e da válvula
esferas engata-se no entalhe central onde é mantida de retenção (3). Ao completar o abaixamento, a
na posição pelo suporte (28) e pela mola (24). Nesta lingueta será automaticamente liberada conforme
condição o óleo contido na câmara inferior do cilindro descrito anteriormente.

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6 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2
VÁLVULAS DE CONTROLE REMOTO
(REMOVIDAS DO TRATOR)

Desmontagem – Montagem (Op. 35 204 46) das


válvulas retiradas do trator

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

AVISO
Use sempre as ferramentas adequadas para alinhar
os furos. NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

VÁLVULA DE CONTROLE REMOTO,


AJUSTÁVEL PARA SIMPLES OU DUPLA AÇÃO

Desmonte a válvula de controle remoto nas suas


peças constituintes, consultando os cortes da página
2 e as seguintes instruções:

1. Remova a tampa (5) e a tampa da mola (4) e o


prato da mola.
2. Retire a haste (3).
3. Remova o suporte da alavanca de comando (1)
e a tampa do vedante (2).
4. Remova o tampão (6) e a tampa da válvula de
ajuste da ação simples/dupla.
5. Remova o assento da válvula (8) e a tampa da
válvula de retenção e a mola.
6. Verifique o estado dos vedantes antes de montar
novamente.

Válvula de controle remoto de dupla ação com


controle de flutuação e lingueta de liberação
automática (Detenção)

Desmonte a válvula de controle remoto nas suas


peças constituintes, consultando os cortes da página
2 e as seguintes instruções:
1. Desaperte os parafusos de fixação, a tampa (4)
e o separador (3).
2. Desaperte os parafusos de fixação e a tampa
do suporte da alavanca de comando (1) e o
vedante correspondente.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 7
3. Retire a haste (1).
4. Remova o assento da válvula e a tampa da
válvula de retenção e a mola.
5. Verifique o estado dos vedantes antes da
remontagem.

O diagrama mostra a instalação das ferramentas


e aparelhos requeridos para o teste de aderência
das válvulas de comando configurado para
funcionamento de dupla ação (fig. 12) e válvulas
de controle configurado para o funcionamento
da ação simples (fig. 13).
Teste de aderência da haste da válvula de
comando (figs. 12 e 13).

Nota – Com o aparelho de teste cheio de óleo


HYDROSYSTEM 66, devem ser executados os
seguintes testes a uma temperatura aproximada de
60 oC e com uma relação de fluxo de 12.5 litros/
min, que pode ser obtida funcionando o motor
elétrico na rotação de 1450 rpm.

Instale o conjunto da válvula de controle remoto e o


equipamento de teste como é indicado nos
diagramas (figs. 12 e 13) e referidas nas seguintes
instruções:
– nas válvulas de controle configuradas para
operar em dupla ação (fig. 12),as duas saídas
do cilindro devem ser ligadas com a válvula com
esfera (3) através dos tubos (2) e das uniões
(1);
– nas válvulas de controle configuradas para
operar em ação simples (fig. 13), a linha de
retorno (2) deve ser ligada através das uniões
(1) da saída de alimentação no controle da
válvula (saída localizada no lado oposto ao da
válvula de comutação).

Depois de ter feito as ligações como é indicado nos


diagramas, efetue o seguinte teste:
– acione a bomba hidráulica e a alavanca manual
para mover a haste (nas duas direções para as
válvulas de controle de dupla ação);
– aumente gradualmente a pressão girando o
manípulo do aparelho de testes e verifique se a
pressão no manômetro alcança 172 bar (175
kg/cm2). Nesta condição a haste do controle de
válvula deve deslizar normalmente e retornar
para a posição neutra no momento em que a
alavanca manual for liberada;
– repita o teste nas outras válvulas de controle
depois de fazer as ligações apropriadas.

84990376 - 08 - 1997
8 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2
Diagrama que mostra a instalação das
ferramentas e aparelhos requeridos para o teste
de vazamentos de haste da válvula de controle

Teste de vazamentos da válvula

Instale a bancada da válvula de controle remoto e o


equipamento de teste conforme é indicado no
diagrama (fig. 14) tendo em mente que a ligação dos
3 pontos (1) deve ser ligada às válvulas de controle
de ação dupla e de ação simples usando os
adaptadores adequados.

Depois de ter feito as ligações indicadas no diagrama,


efetue os testes do seguinte modo:
– acione a bomba hidráulica, e aumente
gradualmente pressão girando o manipulo no
aparelho de testes até que o valor da pressão
de 147 bar (150 kg/cm 2) se possa ler no
manômetro do aparelho;
– recolha o óleo que sai da união (2) na bureta
fornecida (3) exatamente durante um minuto.
Verifique se a quantidade de óleo recolhido não
excede os 25 cm3/minuto no caso de uma nova
válvula de controle ou os 60 cm3/minuto para
uma válvula usada.

Repita o teste em cada válvula de controle,


verificando alternativamente as duas linhas de
alimentação para o cilindro.

AJUSTE DA PRESSÃO NA LINGUETA DE


LIBERAÇÃO AUTOMÁTICA (DETENTOR)

Ligue o controle remoto ao aparelho de teste.

Acione a bomba hidráulica e desaperte o parafuso


de ajuste de alívio de pressão (26, página 2) até que
o valor de 170–175 bar (173–178 kg/cm2) seja
indicado.

Prenda o parafuso (26) na sua posição apertando a


contraporca.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3 1

SEÇÃO 35 – SISTEMA HIDRÁULICO

Capítulo 3 - Válvula de controle remoto (De Luxe)


CONTEÚDO

Seção Descrição ......................................................................................................................Página


35 000 Dados principais – Dados do torque – Ferramentas .............................................................. 1
Componentes da válvula de controle remoto ......................................................................... 2
Descrição e funcionamento .................................................................................................... 3
Diagnóstico de avarias ............................................................................. consulte o capítulo 1
35 204 Válvula de alívio – Desmontagem – Instalação .................................................................... 16
Válvulas de controle auxiliar De Luxe - Desmontagem – Montagem ................................... 20

35 000 – DADOS PRINCIPAIS – DADOS DO TORQUE – FERRAMENTAS – CORTES – DESCRIÇÃO E


FUNCIONAMENTO

DADOS PRINCIPAIS

Filtro ......................................................................................... fluxo total, com cartucho de


papel, (comum ao circuito o
hidráulico do levantamento)
Bomba ...................................................................................... bomba de engrenagem (comum
para o circuito hidráulico de levan-
tamento, consulte o cápitulo 1)
Válvula de controle remoto
Localização ............................................................................... em blocos (até um máximo
de 3 válvulas) montadas na
tampa do assento das hastes
de marchas
Funcionamento ......................................................................... através da alavanca manual
Pressão de ajuste da válvula de alívio ..................................... bar 190–195 (194–199 kg/cm2)
Tipo .......................................................................................... ação dupla ou simples com
posição flutuante e detenção
automática

DADOS DO TORQUE

Válvula de controle remoto


Parafusos de fixação da vávula de controle remoto ................. M10 x 1.25 59 Nm 6 Kgm

FERRAMENTAS ESPECIAIS

Aviso – As operações descritas nesta seção só Lista das ferramentas específicas requeridas para
podem ser realizadas utilizando as ferramentas as diversas operações descritas nesta seção.
ESSENCIAIS que aparecem abaixo com um símbolo
(X). 292870 Kit universal de manômetros, juntas
Para uma maior segurança e para obter os melhores e tubos para o controle da pressão.
resultados, economizando tempo e esforços,
recomendamos que estas ferramentas essenciais
sejam utilizadas junto com as ferramentas
específicas listadas a seguir, assim como com certas
ferramentas a serem construídas de acordo com os
desenhos apresentados neste manual.

84990376 - 08 - 1997
2 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3

Válvula de controle auxiliar De Luxe

1. Mola da válvula de controle. 13. Mola de retorno à posição neutra.

2. Válvula de controle. 14. Contraporca.

3. Válvula de prioridade. 15. Mola de retenção.

4. Sede da válvula de prioridade. 16. Cilindro de bloqueio (18) das esferas.

5. Corpo da válvula de controle remoto. 17. Parafuso de ajuste da válvula de controle da


pressão de desarme.
6. Haste.
18. Esferas de bloqueio da haste.
7. Assento do controle de fluxo.
19. Mola – da válvula de pressão de desarme.
8. Válvula do controle de fluxo.
20. Calço (apoio)
9. União da válvula do controle de fluxo.
21. Válvula de controle da pressão de liberação
10. Eixo da válvula do controle de fluxo. automática da haste.
11. Conexão da válvula do controle de fluxo. 22. Corpo da válvula de controle de pressão de
desarme.
12. Lingueta de liberação automática e controle da
flutuação. 23. Válvula de inversão.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3 3
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
O trator pode ter até três válvulas de controle remoto
De Luxe, usando o mesmo óleo que o circuito do
levantador no qual estejam conectadas, para o
funcionamento remoto de cilindro de dupla e simples
ação.
Cada válvula de controle é montada com dois
acopladores fêmea de 1/2" e de engate rápido (2) do
tipo "Push-Pull".
Para implementos equipados com as próprias
bombas hidráulicas, é necessário ligar a linha de
retorno ao acoplador (1). Antes de acionar o motor
hidráulico, verifique se o tampão (3) está totalmente
apertado.
É possível ajustar o fluxo do óleo que chega à saída
externa de serviço através dos botões (1), localizados
na parte traseira do assento do operador.
– gire o botão (1) à direita (direção B, símbolo
lebre) para aumentar o fluxo para a
correspondente saída de serviço;
– gire o botão (1) à esquerda (direção A, símbolo
tartaruga) para reduzir o fluxo do óleo para a
correspondente saída de serviço.

As alavancas de comando (1) das válvulas de


controle com ação simples/dupla podem assumir
quatro posições:
– posição A = alavanca (1) para trás (levantamento
do implemento);
– posição B = posição neutra;
– posição C = alavanca (1) para a frente
(abaixamento do implemento);
– posição D = alavanca (1) totalmente para a frente
na posição livre. Nesta posição o cilindro fica
livre para se estender ou se retrair, permitindo
assim ao implemento adaptar-se ao perfil do
terreno (flutuação).
Todas as alavancas são mantidas na posição através
de detentores mecânicos; quando o implemento é
abaixado ou levantado à altura requerida, posicione
a alavanca em neutro.
A liberação automática do detentor ocorre somente
quando o implemento alcança a extremidade superior
ou inferior do curso.
O parafuso (1) no corpo da válvula de controle serve
para ajustar a pressão requerida para a liberação
automática das alavancas de comando.

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4 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3

Válvula de controle remoto De Luxe

1. Linha piloto para a válvula de sequência. 4. Corpo da válvula de controle.


5. Linha do fluxo ou de retorno.
2. Linha de retorno.
6. Linha do fluxo ou de retorno.
3. Alimentação a partir da bomba para a válvula 7. Haste de comando.
de controle remoto através da válvula de
8. Válvula de controle da linha piloto.
sequência.

Funcionamento das válvulas de controle De


Luxe na posição neutra (consulte fig. 8).
Com a alavanca da válvula de controle remoto (1,
fig. 7) na posição de neutro (B), a haste da válvula
de controle (17, fig. 8) é mantida na posição neutra,
como é indicado na figura, pela mola de retorno (14).
Nesta posição central, a haste da válvula de controle
(17) fecha a passagem da galeria (B) para as galerias
de levantamento (G) ou para a galeria de
abaixamento (H). Nesta condição temos:
– óleo estático (amarelo) nas galeria (B), (G), e
(H);
– óleo de retorno (azul) nas linhas (E), (C), (D) e
(F); linha (1) a partir da bomba hidráulica abre a válvula
A válvula de sequência (4) está aberta nesta de sequência (4) deslocando-a para a esquerda, e o
condição, quando o óleo na linha piloto (19) está em óleo sob pressão pode fluir através da galeria (5)
retorno, como consequência, o óleo sob pressão na para o levantamento hidráulico.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3 5

8
Funcionamento da válvula de controle remoto de ação simples na posição neutra

Óleo sob pressão Óleo de retorno Óleo estático

1. Alimentação da bomba. 12. Mola de retenção.


2. Retorno. 13. Esferas de bloqueio da haste (17).
3. Corpo da válvula de sequência. 14. Mola de retorno na posição neutra.
4. Válvula de sequência. 15. Cilindro hidráulico externo.
5. Alimentação para o levantador hidráulico. 16. Corpo da válvula de controle.
6. Assento da válvula de controle de fluxo. 17. Haste da válvula de controle.
7. Válvula de controle de fluxo. 18. Válvula de inversão.
8. Mola da válvula de controle de fluxo. 19. Linha piloto.
9. Conexão de controle da válvula de controle de fluxo. 20. Mola da válvula de controle de fluxo.
10. Válvula de controle da pressão de liberação 21. Válvula de controle de fluxo.
automática do retentor. 22. Mola da válvula de sequência.
11. Cilindro de bloqueio das esferas de bloqueio (13).

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6 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3
Funcionamento das válvulas de controle DE
LUXE na posição de levantamento (consulte fig.
10)

Ao puxar para trás a alavanca de comando (1, fig. 9)


para a posição (A), a haste (17, fig. 10) move-se para
a posição indicada na figura. As esferas de bloqueio
(13) engatam o cilindro e são mantidas na posição
do entalhe pelo cilindro (11) e pela mola (12). Nesta
posição, a galeria de transporte (B) liga-se à câmara
inferior do cilindro (G) através da galeria (G), e a
câmara superior do cilindro se liga as galerias de
retorno (C, E, F), através da galeria (H).

Quando o cilindro está no final do curso, a alavanca


(1, fig. 9) é automáticamente colocada de novo na
posição de neutro (B) sob a pressão do óleo do
circuito, que, com o aumento da pressão, flui para
dentro da entrada da válvula (18), e abre a agulha
da válvula (10) e faz mover o cilindro para a direita,
soltando assim as esferas de bloqueio (13) do
entalhe.

O óleo sob pressão é direcionado através da válvula


(18) em direção:

– à válvula de controle (21);

– à linha piloto (19).

A pressão na linha piloto (19) e a força da mola (22)


atuam na extremidade da válvula de sequência (4),
direcionando-a para a direita.

Nesta posição, a linha de alimentação (5) para o


levantador hidráulico que passa pela válvula de
sequência é fechada e o óleo com pressão que vem
da bomba é dirigido para a válvula de controle remoto.

A alimentação de óleo sob pressão que vem da


bomba passa da galeria "A" para a galeria "B" através:

– das passagens da válvula de controle (21);

– da válvula de controle de fluxo (7) para chegar


a galeria do levantador do pistão (G).

A linha de retorno passa através da galeria "H" do


cilindro do levantador para as galerias (C, E, F).

A quantidade de óleo que entra na passagem "B"


pode ser ajustada manualmente rodando os botões
(1, fig. 3) que acionam a válvula de controle de fluxo
(7) através do cabo de comando (9, fig. 10).

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3 7

10
Funcionamento da válvula de controle remoto de ação simples na posição de levantamento

Óleo sob pressão Óleo de retorno Óleo estático


1. Alimentação da bomba. 11. Cilindro de bloqueio das esferas de bloqueio
2. Retorno. (13).
3. Corpo da válvula de sequência. 12. Mola de retenção.
4. Válvula de sequência. 13. Esferas de bloqueio da haste (17).
5. Alimentação para o levantador hidráulico. 14. Mola de retorno na posição neutra.
6. Assento da válvula de controle de fluxo. 15. Cilindro hidráulico externo.
7. Válvula de controle de fluxo. 16. Corpo da válvula de controle.
8. Mola da válvula de controle de fluxo. 17. Haste da válvula de controle.
9. Conexão de controle da válvula de controle de 18. Válvula de inversão.
fluxo. 19. Linha piloto.
10. Válvula de controle da pressão de liberação 20. Mola da válvula de controle de fluxo.
automática do retentor. 21. Válvula de controle de fluxo.
22. Mola da válvula de sequência.

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8 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3
Funcionamento das válvulas de controle DE
LUXE na posição de abaixamento (consulte fig.
12)

Para abaixar o implemento, acione a alavanca de


comando (1, fig. 11) para a frente na posição (C).

A haste da válvula de controle (17, fig. 12) move-se


para a posição indicada na figura.

As esferas de bloqueio (13) prendem o entalhe na


posição de abaixamento e mantêm-no neste posição
através do cilindro (11) e da mola (12).
Esta posição permite ao óleo contido na câmara
inferior do cilindro fluir par a linha de retorno (F)
através das galerias (G e D), enquanto que a câmara
superior do cilindro se liga à galeria de pressão (B)
através da galeria (H).

Quando o cilindro alcança a posição do fim de curso,


a alavanca de comando (1, fig. 11) volta
automaticamente para a posição de neutro (B) pela
pressão do óleo no circuito (H) que, pela redução da
pressão e do fluxo que passa pelo orifício de entrada
da válvula (18), abre a válvula (10) e move o cilindro
(11) para a direita, permitindo assim que as esferas
de bloqueio (13) se desengatem do entalhe.

Quando um ou mais botões da válvula de controle


de fluxo (1, fig. 13) estão colocados na direção da
posição do fluxo reduzido (A), o elemento da válvula
de controle de fluxo (7, fig. 12) move-se para a
esquerda para reduzir a área da seção transversal
da passagem entre as peças (6) e (7), e assim reduzir
o fluxo do óleo da galeria (A), para a galeria (B). Isto
leva a um aumento da pressão na linha de
alimentação (A) em relação a pressão da linha piloto
(19).

Portanto, o óleo flui da galeria (B) para a válvula (18)


e em direção:

– à válvula de sequência (21);

– e à linha piloto (19).

O óleo da linha piloto (19) chega ao corpo da válvula


de sequência (3), onde, juntamente com a mola (28),
a válvula de sequência move-se (4) para a direita
como indicado na figura.

Nesta condição o óleo que vem da bomba na linha


(1) é enviado diretamente para a válvula de controle
remoto.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3 9

12
Funcionamento da válvula de controle remoto de ação simples na posição
de abaixamento e ajuste do fluxo reduzido

Óleo sob pressão Fluxo reduzido de óleo Óleo de retorno Óleo estático
1. Alimentação da bomba. 11. Cilindro de bloqueio das esferas de bloqueio
2. Retorno. (13).
3. Corpo da válvula de sequência. 12. Mola de retenção.
4. Válvula de sequência. 13. Esferas de bloqueio da haste (17).
5. Alimentação para o levantador hidráulico. 14. Mola de retorno na posição neutra.
6. Assento da válvula de controle de fluxo. 15. Cilindro hidráulico externo.
7. Válvula de controle de fluxo. 16. Corpo da válvula de controle.
8. Mola da válvula de controle de fluxo. 17. Haste da válvula de controle.
9. Conexão de controle da válvula de controle de 18. Válvula de inversão.
fluxo. 19. Linha piloto.
10. Válvula de controle da pressão de liberação 20. Mola da válvula de controle de fluxo.
automática do retentor. 21. Válvula de controle de fluxo.
22. Mola da válvula de sequência.
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10 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3
Funcionamento das válvulas de controle DE
LUXE com o cilindro sobrecarregado (Final de
curso) (consulte fig. 14)

Em condições de funcionamento anormais, a pressão


excessiva nos circuitos e nas válvulas de controle
remoto pode ser evitada graças a válvula de controle
da pressão (10), quando se coloca de novo a haste
da válvula de controle (17) e a alavanca de comando
(1, fig. 13) na posição neutra (B) quando o cilindro
alcança seu final de curso, ou quando a pressão no
cilindro externo se torna excessiva.

Entretanto, se ocorrer um excessivo aumento de


pressão como resultado de um erro do operador ou
por uma sobrecarga, o circuito o está protegido pela
válvula de alívio de pressão no circuito do hidráulico
do levantador.

O óleo da linha piloto (19) chega ao corpo da válvula


de sequência (3), onde, junto com a mola (22), move
a válvula de sequência (4) para direita como indicado
na figura 14.

Nesta condição o óleo que vem da bomba na galeria


(1) é enviado diretamente para a válvula de controle
remoto.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3 11

14
Funcionamento da válvula de controle remoto de ação simples do cilindro com controle lento do
fluxo (cilindro externo sobrecarregado)

Óleo sob pressão Óleo estático Óleo de retorno


1. Alimentação da bomba. 11. Cilindro de bloqueio das esferas de bloqueio
2. Retorno. (13).
3. Corpo da válvula de sequência. 12. Mola de retenção.
4. Válvula de sequência. 13. Esferas de bloqueio da haste (17).
5. Alimentação para o levantador hidráulico. 14. Mola de retorno na posição neutra.
6. Assento da válvula de controle de fluxo. 15. Cilindro hidráulico externo.
7. Válvula de controle de fluxo. 16. Corpo da válvula de controle.
8. Mola da válvula de controle de fluxo. 17. Haste da válvula de controle.
9. Conexão de controle da válvula de controle de 18. Válvula de inversão.
fluxo. 19. Linha piloto.
10. Válvula de controle da pressão de liberação 20. Mola da válvula de controle de fluxo.
automática do retentor. 21. Válvula de controle de fluxo.
22. Mola da válvula de sequência.

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12 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3
Funcionamento das válvulas de controle DE
LUXE com dupla ação (consulte fig. 16)

Com as válvulas de controle De Luxe é possível


acionar remotamente duas ou mais válvulas de
controle, independente da carga a ser levantada.

Se as duas alavancas (1, fig. 15) são movidas


simultaneamente para acionarem duas válvulas de
controle, uma levantando uma carga leve e a outra
uma carga pesada, o fluxo do óleo que vem da bomba
tenderá a seguir um caminho através da válvula (6)
para a válvula de controle de fluxo (7) e para a válvula
de controle remoto levantando a carga mais leve.

Este fluxo gera uma pressão maior à direita da válvula


de controle (21), movendo assim a válvula para a
esquerda.

Os furos radiais na válvula de controle (21) se fecham


progressivamente, e reduzindo e controlando assim
o fluxo do óleo do circuito "A" para o corpo da válvula
(6) que contém a válvula de controle de fluxo (7).

O que impede um excessivo fluxo de óleo no circuito


com menos carga enquanto mantém uma pressão
alta na linha de alimentação do circuito mais pesado.

O fluxo para o circuito mais leve pode ser controlado


rodando o botão (1, fig. 3) que aciona a válvula de
controle de fluxo (7) através do cabo de comando
(9, fig. 16).

Notar que nestas condições, a esfera da válvula de


inversão (18) e a linha piloto (19) são deslocadas na
direção do circuito de baixa pressão, e isolando assim
a linha piloto da válvula de controle remoto que
funciona sob condições de carga mais leve.

Na figura 16, que mostra o funcionamento da válvula


de controle de dupla ação auxiliar, a galeria "B" se
liga ao fluxo da válvula de controle (7) através da
válvula de inversão (18).

A peça da válvula (21) em frente a galeria "A" contém


furos radiais através dos quais o óleo que vem da
bomba vai para a galeria "B".

O óleo da linha piloto (19) chega ao corpo da válvula


de sequência (3), e, atua junto com a mola (22), e
move a válvula de sequência (4) para a direita
conforme indicado na figura 16.

Nesta condição, o óleo que vem da bomba através


da linha (1) é enviado diretamente para as válvulas
de controle remoto.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3 13

16
Funcionamento da válvula de controle auxiliar de dupla ação
Óleo Óleo sob Fluxo do óleo Fluxo de óleo Óleo de
estático pressão controlado reduzido retorno

1. Alimentação da bomba. 11. Cilindro de bloqueio das esferas de bloqueio (13).


2. Retorno. 12. Mola de retenção.
3. Corpo da válvula de sequência. 13. Esferas de bloqueio da haste (17).
4. Válvula de sequência. 14. Mola de retorno na posição neutra.
5. Alimentação para o levantador hidráulico. 15. Cilindro hidráulico externo.
6. Assento da válvula de controle de fluxo. 16. Corpo da válvula de controle.
7. Válvula de controle de fluxo. 17. Haste da válvula de controle.
8. Mola da válvula de controle de fluxo. 18. Válvula de inversão.
9. Conexão de controle da válvula de controle de 19. Linha piloto.
fluxo. 20. Mola da válvula de controle de fluxo.
10. Válvula de controle da pressão de liberação 21. Válvula de controle de fluxo.
automática do retentor. 22. Mola da válvula de sequência.

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14 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3
Funcionamento da válvula de controle DE
LUXE na posição de flutuação (consulte fig. 18)

Para selecionar o controle "Flutuação", do


implemento posicione a alavanca de comando (1,
fig. 17) totalmente para a frente na posição (D).

A haste da válvula de controle move-se para a


posição indicada na figura 18 e é mantida nesta
posição pelas esferas de bloqueio que engatam o
encaixe da posição flutuação e que por sua vez são
mantidas na posição pelo cilindro (11) e pela mola
(12). Nesta posição, as duas galerias de descarga
(H) e (G), respectivamente para a câmara superior e
inferior do cilindro do implemento, são ligadas às
duas linhas de retorno (E) e (F) através das linhas
(C) e (D).

Nesta condição o implemento fica apoiado no solo


com o seu peso e assim pode acompanhar o perfil
do terreno.
Neste caso, a alavanca de comando (1, fig. 17) deve
ser de novo colocada manualmente na posição
neutra (B), à medida que o circuito total, incluindo a
válvula (18), a válvula (10) e o cilindro (11), fiquem
ligados à linha de retorno e portanto não estão sob
pressão.

Nesta condição, a válvula de sequência (4) está


aberta, quando a linha piloto (19) é ligada à linha de
retorno e o óleo que vem da bomba na linha (1) move
a válvula (4) para a esquerda, conforme mostrado
na figura, e assim abre a linha de alimentação do
levantador hidráulico através da galeria (5).

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3 15

18
Funcionamento da válvula de controle remoto na posição de flutuação

Óleo sob pressão Óleo de retorno Óleo estático


1. Alimentação da bomba. 11. Cilindro de bloqueio das esferas de bloqueio
2. Retorno. (13).
3. Corpo da válvula de sequência. 12. Mola de retenção.
4. Válvula de sequência. 13. Esferas de bloqueio da haste (17).
5. Alimentação para o levantador hidráulico. 14. Mola de retorno na posição neutra.
6. Assento da válvula de controle de fluxo. 15. Cilindro hidráulico externo.
7. Válvula de controle de fluxo. 16. Corpo da válvula de controle.
8. Mola da válvula de controle de fluxo. 17. Haste da válvula de controle.
9. Conexão de controle da válvula de controle de 18. Válvula de inversão.
fluxo. 19. Linha piloto.
10. Válvula de controle da pressão de liberação 20. Mola da válvula de controle de fluxo.
automática do retentor. 21. Válvula de controle de fluxo.
22. Mola da válvula de sequência.

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16 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3
VÁLVULA DE SEQUÊNCIA

Desmontagem – Montagem (Op. 335 204 56)

ATENÇÃO
Levante e manuseie todas as peças pesadas
servindo-se do equipamento de elevação com uma
capacidade suficiente.
Certifique-se de que as unidades e as peças estão
apoiadas em cintos e ganchos adequados. Verifique
se não está ninguém em volta da carga que vai ser
elevada.

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Drene o óleo da caixa de transmissão–


engrenagem.

3. Levante a roda traseira da direita; coloque um


cavalete sob a carcaça de redução da direita e
remova a roda.

4. Desligue as ligações elétricas (1) dos sensores


de pressão e dos solenóides.

5. Drene o óleo de retorno (1) da válvula de


sequência.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3 17
6. Na válvula de sequência, desaperte as conexões
(1) da linha de alimentação para as válvulas de
controle remoto e para o levantador hidráulico.

7. Retire e identifique as linhas de alimentação (1)


para as válvulas de controle remoto.

8. Separe a linha de alimentação (1) para a válvula


de sequência.

9. Desaperte os parafusos de fixação (1) e volte a


ligar o solenóide (2).

84990376 - 08 - 1997
18 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3
10. Retire o tubo do freio do reboque, remova o
parafuso de fixação e retire o conjunto do
solenóide do freio do reboque.

11. Remova a conexão (1) que prende a válvula de


sequência à válvula do freio do reboque.

12. Retire o tubo rígido de pressão (1) da válvula de


sequência.

13. Remova a válvula de alívio de pressão (1) que


liga a válvula de sequência com a válvula de
freio do reboque.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3 19
14. Retire o conjunto da válvula de sequência (1).

15. Recoloque a válvula de sequência no trator do


seguinte modo:

– Posicione a válvula de sequência na válvula do


freio do reboque e fixe-o com a válvula de alívio
de pressão.

– Monte o tubo piloto de pressão à válvula.

– Instale e fixe o suporte do conjunto do solenóide


na válvula do freio do reboque e a válvula de
sequência.

– Instale o solenóide na respectiva haste e fixe-a.

– Ligue todas as linhas da válvula de sequência e


à válvula do freio do reboque.

– Conecte todas as ligações elétricas.

– Recoloque a roda traseira do lado direito e fixe


com os parafusos de roda.

– Recarregue a caixa de transmissão com óleo


(consulte página 6, seção 00 para o tipo e
quantidade recomendados).

– Ligue o cabo negativo da bateria.

84990376 - 08 - 1997
20 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3
VÁLVULA REMOTA DE LUXE CONJUNTO
RETIRADO DO TRATOR

Desmontagem – Montagem (Op. 35 204 46) com


o conjunto de válvulas retirado do trator

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

AVISO
Use sempre ferramentas adequadas para alinhar os
furos. NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

Desmonte a válvula de controle remoto nas suas


peças constituintes, baseando-se nos cortes da
página 2 e nas instruções a seguir:

1. Remova o tampão (3), o O–ring (4), a mola (2) e


a válvula de controle (1).

2. Empurre para baixo o tampão (1) da válvula de


controle de fluxo e remova a presilha espiral (2).

Nota – o tampão (1) pode ser movido


longitudinalmente no assento aproximadamente 1
mm; o que é suficiente para deslocar a presilha
espiral (2).

3. Remova o tampão (1) da válvula de controle de


fluxo completa com o vedante O-ring (2) e o anel
de apoio (3).

4. Remova o eixo de controle de fluxo (6) completo


com o vedante O–ring (2) e o anel de apoio (5).

5. Remova a mola (7), a válvula de controle de fluxo


(8) e assento do controle de fluxo (9).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3 21
6. Remova os parafusos de fixação (2) e o corpo
da válvula de controle da pressão (1), retire o
vedante da guarnição O–ring (3).

7. Remova a porca de fixação (8, fig. 35), os


parafusos de ajuste (7), a mola (6), a vareta (5)
e a válvula de controle da pressão (2) completa
com o vedante O–ring (3) e o anel de apoio (4).

8. Instale o corpo da válvula (1) numa prensa, e


usando um punção adequado, empurre para
dentro o tampão de retenção (9) e remova o anel
trava (10).

9. Solte a prensa lentamente sobre a peça (9) de


modo que seja expelida do corpo da válvula (1).
Remova a mola interna (11), o cilindro (12)
completo com os vedadores (14) e (15) e os
anéis de apoio (13) e (16). Finalmente retire as
esferas de bloqueio (17) e os calços (18).

10. Comprima a mola (5) pressionando o prato (1);


remova o pino (3) do encaixe da peça (2);
desaperte a peça (2) da haste (7) e remova as
peças (4), (5) e (6).

11. Para evitar danificar os assentos da haste (7)


com pó ou pintura que se solte durante a
desmontagem, remova a haste no lado oposto
ao da mola (5).

12. Remova a presilha espiral e com a ajuda de um


pino (4), remova a válvula de inversão completa
com os vedantes O–rings (2) e (5) e o anel de
apoio (3).

84990376 - 08 - 1997
22 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 3
13. Remova a válvula de controle de prioridade (2)
completa com os vedantes O–ring (3) e retire a
esfera (1).

14. Faça uma inspeção mecânica das peças,


substituindo aquelas que estejam com desgaste
ou danificadas. Substitua todas as vedações O–
ring e os anéis de apoio.

15. Remonte todos os componentes mecânicos e


vedantes na ordem inversa.

Consulte as figuras 38–31, tendo em mente que


as vedações O–ring (1) do assento da válvula
de controle da haste (2, fig. 39) devem ser
instaladas conforme a seguir:

16. Instale as vedações O–ring (1) nos encaixes do


corpo da válvula de controle remoto (2) conforme
indicado na fig. 39.

17. Insira a haste de controle (2) no lado oposto


conforme indicado na fig. 40, e em seguida
coloque as vedações O–ring que faltam (1) nos
encaixes.

18. Aplique LOCTITE nas roscas da peça (2),


coloque as peças (1), (4), (5) e (6) na válvula de
controle da haste (7), apertando a peça (2) na
haste com a aplicação de um torque máximo de
6.7 Nm.

19. Ao instalar a válvula de controle de pressão (1,


fig. 34) insira o vedante O–ring (3) no seu
encaixe e aperte os parafusos (2) com um torque
de 15–20 Nm.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 1

SEÇÃO 35 – SISTEMA HIDRÁULICO

Capítulo 4 - Válvula de controle auxiliar do freio do reboque

CONTEÚDO

Seção Descrição ......................................................................................................................Página


35 000 Cortes ...................................................................................................................................... 1
Descrição e funcionamento .................................................................................................... 1
Diagnóstico de avarias .......................................................................................................... 10

Corte da válvula de controle auxiliar para o


freio do reboque (Circuito com centro aberto).

1. Válvula de retenção.
2. Válvula de controle de fluxo.
3. Corpo da válvula piloto.
4. Pistão da válvula piloto.
5. Interruptor de pressão.
6. Haste.

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

A válvula do freio do reboque é montada na caixa de válvulas de controle remoto De Luxe.


transmissão traseira à frente do levantador hidráulico,
e é alimentada pela mesma bomba que o circuito do O funcionamento hidráulico destas válvulas é descrito
levantador hidráulico. nas páginas 5 e 6.

A válvula do freio do reboque tem prioridade sobre Os freios do reboque instalados nos modelos
as válvulas de controle remoto e do levantador montados na ITÁLIA apresentam a vantagem de
hidráulico. freiarem o reboque mesmo quando o motor do trator
não estiver ligado e também quando a bomba falhar
As válvulas do freio do reboque instaladas nos ou produzir um fluxo inadequado do óleo. O
tratores equipados com controle remoto Kontak são funcionamento destas válvulas é descrito nas
idênticas às instaladas nos tratores equipados com páginas 7, 8, 9 e 10.

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2 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4
VÁLVULA DE CONTROLE AUXILIAR DO FREIO DO REBOQUE

Óleo estático
Sucção do óleo
Óleo do circuito dos freios do trator (Freios desligados)
Óleo sobre pressão
Retorno do óleo

Diagrama do circuito do freio hidráulico do reboque


(tratores equipados com válvula KONTAK de controle remoto)

1. Linha de distribuição para a válvula de controle 5. Engate rápido da linha do freio do reboque.
(3). 6. Válvula de controle do levantador.
2. Válvula de controle do freio do reboque. 7. Linha de sucção.
3. Válvulas de controle remoto. 8. Filtro de óleo.
4. Engates rápidos.
9. Bomba hidráulica.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 3
VÁLVULA DE CONTROLE DO FREIO DO REBOQUE AUXILIAR

Óleo estático
Sucção do óleo
Óleo do circuito dos freios do trator (Freios desligados)
Óleo sobre pressão

Fluxo de retorno do óleo


Fluxo piloto do óleo

Diagrama do circuito do freio hidráulico do reboque


(tratores equipados com válvula de controle remoto De Luxe)

1. Linha de alimentação para a válvula de controle 6. Válvula de controle do levantador.


(8). 7. Linha de sucção.
2. Válvula de sequência. 8. Válvula de controle do freio do reboque.
3. Válvulas de controle remoto. 9. Filtro do óleo.
4. Engates rápidos. 10. Bomba hidráulica.
5. Engate rápido da linha de freio do reboque.

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4 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4
FREIOS DO REBOQUE DESLIGADOS – Com os
freios do reboque desligados, o óleo do circuito
hidrostático ligado à válvula de controle pela união
(Y) não está com pressão e portanto, o pistão (5) da
válvula piloto (6) e haste (7) ficam na posição de
repouso indicada na fig. 4.

O óleo da bomba hidráulica (9, fig. 2) chega à


conexão (P1, fig. 4) passando pelo diafragma (1), e
a pressão assim limitada (3) cai, e fazendo com que
o elemento da válvula de controle de fluxo (2) se
mova para a direita.

A maior quantidade do óleo flui pela galeria (N) para


as válvulas de controle remoto, enquanto o resto do
óleo é levado para o levantador hidráulico através
da galeria (4), da haste (7) e da galeria (R).
4
Freios do reboque desligados
Óleo sobre pressão
N. Para as válvulas de controle remoto.
Sucção do óleo, alimentação ou retorno
P1. Da bomba hidráulica para o circuito do
Óleo estático levantador.

R. Para a linha de retorno do levantador.


Óleo do circuito dos freios do trator (freios
desligados) Y. Dos freios do trator.

Óleo pressurizado do circuito dos freios do


trator

Início da frenagem – Ao acionar os pedais dos freios


do trator, o óleo do circuito hidrostático na galeria
(Y) está com pressão e assim move o pistão para a
esquerda (7), o limitador de pressão (6) e a haste
(8), que em seguida fecha a passagem entre a galeria
de retorno do óleo (R), e pelas duas galerias de
trabalho do freio do reboque (B) e a galeria (5).

O óleo dentro da válvula de controle de fluxo (4) é


mantido com uma pressão uniforme e somente o
elemento de válvula, sob a ação da mola, move-se
para a esquerda para assumir a posição indicada na
fig. 5.

Parte o óleo da bomba hidráulica na galeria (P1) flui


para as válvulas de controle remoto através da galeria
(N), enquanto que a parte restante vai para o
elemento de frenagem do reboque através do
diafragma (2), da galeria (3), da válvula de retenção
(1) e da galeria (B).

Á medida que aumenta a pressão do óleo no freio 5


Início de frenagem
do reboque na galeria (B) que por sua vez atua na
B. Para o freio do reboque.
superfície ativa da haste (8), opondo-se contra a
pressão aplicada no pistão (7) pelo óleo no circuito N. Para as válvulas de controle remoto.
hidrostático dos freios do trator. P1. Da bomba hidráulica para o circuito do
levantador.
R. Para a linha de retorno no levantador.
Y. Dos freios do trator.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 5
FRENAGEM – Se o operador continuar a acionar os
pedais do freio, a pressão do óleo na galeria do freio
do reboque (B) aumenta a ação na face ativa da haste
(9), e ultrapassa o limite de pressão da resistência
da mola (7) e move a haste para a direita.

Quando a pressão no circuito do freio do reboque


equilibra a pressão exercida pela mola (7), a haste
(9) estabiliza na posição indicada na fig. 6 e abre
uma passagem que liga o óleo da bomba com a linha
de retorno do levantador hidráulico através da galeria
(P1) do diafragma (2), da restrição (5), da galeria (6)
e da galeria (R).
6

O diafragma (2) e o restritor (5) provocam uma queda Frenagem


de pressão no fluxo do óleo que circula pela válvula
de controle (4), e assim o elemento da válvula move- B. Para o freio do reboque.
se para a direita para fechar passagem (3) e por
consequência a válvula de retenção (1). P1. Da bomba hidráulica para o circuito do
levantador.

R. Para a linha de retorno no levantador.

Y. Dos freios do trator.


Com mais pressão nos pedais dos freios do trator
move o pistão (7, fig. 5), o limitador de pressão (8,
fig. 6) e a haste (9) para a esquerda, provocando
assim um aumento de pressão no circuito do freio
do reboque, repetindo os estágios descritos no
parágrafo INÍCIO DA FRENAGEM.
Óleo sobre pressão
Sucção do óleo, alimentação ou retorno
Óleo estático
Se a pressão no circuito do freio do reboque aumenta Óleo no circuito dos freios do trator (sob
como resultado de causas externas, a haste (9) pressão)
move-se rapidamente para abrir a passagem que liga
a galeria do freio do reboque (B) e a galeria de retorno
do levantador (R), mantendo assim um perfeito
equilíbrio entre a pressão do óleo no circuito de
frenagem e a força exercida pela mola (7) limitador
da pressão.

Ao soltar os pedais do freio do trator, a pressão na


galeria (Y) diminui e as condições ilustradas na fig.
4 são restabelecidas.

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6 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Sucção do óleo ou
alimentação
Óleo de retorno

Óleo no circuito do freios do trator (freios desligados)

Pressão do óleo na liberação dos freios do reboque

7
FUNCIONAMENTO ELETRO–HIDRÁULICO DA VÁLVULA DOS FREIOS DO REBOQUE
(VERSÃO ITALIANA)
Motor em funcionamento – nenhuma ação nos pedais dos freios
1. Alavanca do freio de mão – 2. Relé–circuito de lâmpada de aviso do freio de mão – 3. Relé–circuito do freio
do reboque – 4. Solenóides de controle do freio do reboque – 5a. Solenóide de distribuição (normalmente
aberto) – 5b. Solenóide de retorno (normalmente fechado) – 6. Válvula de alívio de pressão do controle do freio
do reboque – 7. Válvula do freio do reboque (consulte as paginas 4 e 5) – 8. Interruptor de segurança do circuito
do freio do reboque – 9. Bomba hidráulica – 10. Filtro – 11. Linhas de assistência do freio – 12. Linhas de
distribuição para a válvula de controle remoto e para o levantador hidráulico – 13. Cilindros dos freios – 14.
Ligação do trator – reboque – 15. Linha do freio do reboque – 16. Interruptor de indicção "on" do freio do
reboque – 17 e 19. Molas – 18. Haste de comando do freio do reboque – 20. Bateria – 21. Interruptor de
indicação "on" do freio de mão – 22. Lâmpada de aviso "on" do freio do reboque.
O óleo da bomba hidráulica (9) chega a válvula do freio do reboque (7), de onde a maior parte é enviada através
da galeria (12) para as válvulas de controle remoto e para o levantador hidráulico. Uma pequena quantidade do
óleo atinge a válvula (6), onde é descarregada de modo a manter a pressão a um nível de 11–12 bar (11.2 –
12.2 kg/cm2). O óleo nesta pressão flui do freio do reboque através do solenóide (5a), da linha (15) e da
conexão (14) para chegar ao freio do reboque. Este nível de pressão é necessário para ultrapassar a resistência
da mola (19) e mover a tampa correspondente da mola. Ao mesmo tempo, a mola (17) move o pisão (18) para
impedir qualquer ação de frenagem do reboque.
Aviso – Ao acionar o motor, de modo a reduzir o tempo necessário para elevar a pressão necessária para o
circuito liberar o freio do reboque, com a alavanca do freio de mão abaixada, com o funcionamento dos pedais
do freio (assegure-se de que estejam ligados). Quando o freio do reboque é liberado, a lâmpada de aviso (22)
apaga-se.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 7

Sucção do óleo ou
alimentação
Óleo de retorno

Óleo no circuito do freios do trator (sob pressão)

Pressão do óleo durante a frenagem

FUNCIONAMENTO ELETRO–HIDRÁULICO DA VÁLVULA DOS FREIOS DO REBOQUE


(VERSÃO ITALIANA)

Motor em funcionamento – pedais do freio pressionados

A. Linha que liga os cilindros de freio (13) com a válvula do freio do reboque (7) – 1. Alavanca do freio de mão
– 2. Relé–circuito de lâmpada de aviso do freio de mão – 3. Relé–circuito do freio do reboque – 4. Solenóides
de controle do freio do reboque – 5a. Solenóide de distribuição (normalmente aberto) – 5b. Solenóide de
retorno (normalmente fechado) – 6. Válvula de alívio de pressão do controle do freio do reboque – 7. Válvula do
freio do reboque (consulte as paginas 4 e 5) – 8. Interruptor de segurança do circuito do freio do reboque – 9.
Bomba hidraúlica – 10. Filtro – 11. Linhas de assistência do freio – 12. Linhas de distribuição para a válvula de
controle remoto e para o levantador hidráulico – 13. Comandos dos freios – 14. Ligação do tator – reboque – 15.
Linha do freio do reboque – 16. Interruptor de indicção "on" do freio do reboque – 17 e 19. Molas – 18. Haste de
comando do freio do reboque – 20. Bateria – 21. Interruptor de indicação "on" do freio de mão – 22. Lâmpada
de aviso "on" do freio do reboque.
Ao acionar os pedais dos freios, a pressão criada na linha (A) fecha a galeria da válvula de retorno (R) e por
consequência aumenta a pressão na linha de alimentação da bomba (9). O óleo sob pressão (12 – 150 bar,
12.2 – 153 kg/cm2) flui através da válvula do freio do reboque para a linha (B) para o solenóide (5a), que está
aberto, e através da linha (15) para o freio do reboque, onde vence a resistência das molas (17 e 19) e move o
pistão (18) e em seguida o freio do reboque..

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8 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Sucção do óleo ou alimentação


Óleo de retorno
Óleo no circuito do freios do trator (freios desligados)

FUNCIONAMENTO ELETRO–HIDRÁULICO DA VÁLVULA DOS FREIOS DO REBOQUE


(VERSÃO ITALIANA)

Motor parado ou em funcionamento mas com fluxo insuficiente da bomba hidráulica

1. Alavanca do freio de mão – 2. Relé–circuito de lâmpada de aviso do freio de mão – 3. Relé–circuito do freio
do reboque – 4. Solenóides de controle do freio do reboque – 5a. Solenóide de distribuição (normalmente
aberto) – 5b. Solenóide de retorno (normalmente fechado) – 6. Válvula de alívio de pressão do controle do freio
do reboque – 7. Válvula do freio do reboque (consulte as paginas 4 e 5) – 8. Interruptor de segurança do circuito
do freio do reboque – 9. Bomba hidraúlica – 10. Filtro – 11. Linhas de assistência do freio – 12. Linhas de
distribuição para a válvula de controle remoto e para o levantador hidráulico – 13. Comandos dos freios – 14.
Ligação do tator – reboque – 15. Linha do freio do reboque – 16. Interruptor de indicção "on" do freio do reboque
– 17 e 19. Molas – 18. Haste de comando do freio do reboque – 20. Bateria – 21. Interruptor de indicação "on"
do freio de mão – 22. Lâmpada de aviso "on" do freio do reboque.
Quando o motor está parado, ou em funcionamento mas com fluxo da bomba (9) insuficiente, a pressão do óleo
na válvula do freio do reboque (7) é muito baixa ou inexistente, e esta condição provoca o fechamento do
interruptor de segurança (8). O fechamento do interruptor (8) faz com que a corrente elétrica envie energia ao
relê (3), que fecha o circuito para os solenóides (5a e 5b), e fecha assim o interruptor e abre este último. Nesta
condição, o óleo no freio do reboque e na linha (15), sob ação da mola (19), é liberado através do solenóide
(5b), e a ação de frenagem é atingida mecanicamente pela pressão da mola (19) no pistão (18). A queda da
pressão causada pela descarga do óleo faz com que o interruptor (16) feche e assim permite que a corrente se
desloque e acenda a lâmpada de aviso (22) no painel de controle.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 9

Sucção do óleo ou
alimentação
Óleo de retorno
Óleo no circuito do freio do trator (freio desligado)

10

FUNCIONAMENTO ELETRO–HIDRÁULICO DA VÁLVULA DOS FREIOS DO REBOQUE


(VERSÃO ITALIANA)
Motor em funcionamento com o freio de mão acionado
1. Alavanca do freio de mão – 2. Relé–circuito de lâmpada de aviso do freio de mão – 3. Relé–circuito do freio
do reboque – 4. Solenóides de controle do freio do reboque – 5a. Solenóide de distribuição (normalmente
aberto) – 5b. Solenóide de retorno (normalmente fechado) – 6. Válvula de alívio de pressão do controle do freio
do reboque – 7. Válvula do freio do reboque (consulte as paginas 4 e 5) – 8. Interruptor de segurança do circuito
do freio do reboque – 9. Bomba hidraúlica – 10. Filtro – 11. Linhas de assistência do freio – 12. Linhas de
distribuição para a válvula de controle remoto e para o levantador hidráulico – 13. Comandos dos freios – 14.
Ligação do tator – reboque – 15. Linha do freio do reboque – 16. Interruptor de indicção "on" do freio do reboque
– 17 e 19. Molas – 18. Haste de comando do freio do reboque – 20. Bateria – 21. Interruptor de indicação "on"
do freio de mão – 22. Lâmpada de aviso "on" do freio do reboque.
Ao aplicar o freio de mão (1), o interruptor (21) está fechado. O que permite que energise o relé (2), que se
fecha para permitir que a corrente flua para os solenóides (5a e 5b), fechando assim o anterior e abrindo este
último. Nesta condição, o óleo no freio do reboque e na linha (15), sob a ação da mola (19), flui através
solenóide (5b), e a ação de frenagem é atingida mecanicamente pela pressão da mola (19) no pistão (18). A
queda de pressão causada pela descarga do óleo fecha o interruptor (16) e permite assim que corrente alcance
e acenda a lâmpada de aviso (22) no painel de controle.
Aviso – Depois de aplicar o freio de mão, espere cerca de 10 segundos antes de desligar o motor de modo a
permitir que o óleo seja descarregado do cilindro de freio do reboque, obtendo assim uma frenagem ótima.

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10 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4
TESTE FUNCIONAL E DIAGNÓSTICO DE AVARIAS DA VÁLVULA DO FREIO DO REBOQUE – VERSÃO
ITALIANA

Condições do teste

Temperatura do óleo: 40o – 50o C Sistema elétrico com energia.


Rotação do motor: 1000 rpm Freio de mão desligado.
Tese de pressão de liberação do freio de mão do reboque.
Proceda do seguinte modo:
1. Ligue a conexão 293190 (1) à conexão do freio
do reboque e instale o manômetro com a escala
de 0–40 kg/cm2 e que faz parte do kit 292870.
2. Com o motor em funcionamento na rotação
recomendada e o óleo na temperatura
recomendada, a pressão deverá ser de 11–12
bar (11.2–12.2 kg/cm2).
3. Verifique se a lâmpada de aviso (22, fig. 10) não
está acesa.
4. Acione o freio de mão e desligue o manômetro
e a união 293190 (1).

DIAGNÓSTICO DE AVARIAS
Problemas Causas possíveis Soluções

Pressão de liberação do freio do 1. Freio de mão (1, fig. 10) ligado. Libere o freio de mão.
reboque = 0 bar (lâmpada de 2. Válvula de controle do alívio Substitua a válvula.
aviso 22, fig. 10 acesa). de pressão do freio do
reboque (6) com ajuste
incorreto.
3. Interruptor de segurança do Substitua o interruptor.
freio do reboque (8) com
defeito.
4. Bomba hidráulica (9) com Faça a revisão ou substitua a
defeito. bomba hidráulica.

5. Linha de solenóide de Libere ou substitua o solenóide.


alimentação (5a) presa na
posição fechada.
6. Solenóide da linha de retorno Libere ou substitua o solenóide.
(5b) preso na posição aberta.
Pressão de liberação do freio do 1. Válvula de alívio de pressão Substitua a válvula.
reboque 0–11 bar (0–11.2 kg/ do controle do freio do
cm2). reboque (6) com ajuste
incorreto.
Pressão de liberação do freio do 1. Interruptor da lâmpada de Substitua o interruptor.
reboque correta, porém a lâm- aviso freio do reboque (16)
pada de aviso (22) está acesa. com defeito.
Pressão de liberação do freio do 1. Lâmpada de aviso (22) com Substitua a lâmpada.
reboque incorreta, mas a lâmpa- defeito.
da de aviso (22) não está acesa. 2. Interruptor da lâmpada de Substitua o interruptor.
aviso do freio do reboque (16)
com defeito.

Nota – O interruptor (8) pode ser identificado pela marca de tinta vermelha entre os dois terminais.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 11
Teste do conjunto de válvulas de controle de pressão do sistema de freio do reboque incorporadas
nas válvulas de controle do freio do reboque.

Proceda do seguinte modo:


1. Ligue a conexão 293190 (1) ao engate rápido
do freio do reboque, ligada a um manômetro com
escala de 0–40 kg/cm2 do kit 292870.
2. Com o motor e o óleo nas condições de teste
descritas no início deste capitulo, aplique uma
força de 30–35 daN (29.4–34.3 kg/cm2) aos
pedais do freio; a pressão lida no manômetro
deveria ser de 135–145 bar (138–148 kg/cm2).
3. Aplique o freio de mão e desligue o manômetro
e a conexão 293190 (1).

DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

Problemas Causas possíveis Soluções

Pressão acima ou abaixo da 1. Válvula de controle de Substitua a válvula de controle


variação recomandada. pressão (3, fig. 10) do sistema do freio do reboque.
do freio do reboque com
defeito.
2. Bomba hidráulica (9) com Substitua a bomba.
defeito.

Testes do sistema hidráulico para identificar vazamentos

Proceda do seguinte modo:


1. Ligue a conexão 293190 (1) ao engate rápido
do freio do reboque, ligue ao manômetro com
escala de 0–250 kg/cm2 e que faz parte do kit
292870.
2. Com o motor e o óleo nas condições de teste
descritas no início deste capítulo, aplique uma
força de 30–35 daN (29.4–34.3 kg/cm2) aos
pedais do freio, e com a pressão medida de
135—145 bar (138–148 kg/cm2) verifique se o
número de picos de pressão num período
superior a 10 segundos é menor do que 10.
3. Aplique o freio de mão e desligue o manômetro
e a conexão 293190 (1).

DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

Problemas Causas possíveis Soluções

Ao aplicar a força recomendada 1. Vazamento do óleo no Localize e elimine os


nos pedais do freio, aparece um sistema hidráulico. vazamentos.
número de picos de pressão 2. Vazamento excessivo no Substitua o solenóide.
acima de 10 em períodos de 10 solenóide (5b, fig.10).
segundos. 3. Vazamento excessivo da Substitua a válvula de controle
válvula de controle do freio do do freio do reboque.
reboque (7).

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12 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4
Verificação se a pressão de liberação do freio do reboque se anula quando se aplica o freio de mão

Proceda do seguinte modo:


1. Ligue a conexão 293190 (1) ao engate rápido
do freio do reboque, ligue o manômetro com uma
escala de 0–40 kg/cm2 parte do kit 292870.
2. Com o motor e o óleo nas condições de teste
descritas no início deste capítulo, acione o freio
de mão (1, fig. 10) totalmente para cima.
3. Verifique se a pressão é de 0 bar e se a lâmpada
de aviso (22, fig. 10) está acesa.
4. Com o freio de mão aplicado, desligue o
manômetro e a conexão 293190 (1).

DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

Problemas Causas possíveis Soluções

Ao pressionar o freio de mão, a 1. Interruptor do freio de mão Substitua o interruptor.


pressão de liberação do freio do (21,fig. 10) com defeito.
reboque não se anula. 2. Relê indicador do freio de mão Substitua o relê.
(2) com defeito.
3. Solenóide da linha de retorno Libere ou substitua o solenóide.
(5b) preso na posição fechada
ou com defeito.

Testes do conjunto dos interruptores (8 e 16, fig. 10)

Proceda do seguinte modo:


1. Ligue a conexão 293190 (1) ao engate rápido
do freio do reboque, ligue ao manômetro com
escala de 0–40 kg/cm2 do kit 292870.
2. Com o motor e o óleo nas condições de teste
descritas no início deste capítulo, acione a
alavanca de controle de uma válvula do controle
remoto (até que a válvula de alívio de pressão
correspondente seja acionado), mantenha nesta
posição por alguns segundos e em seguida
libere a alavanca de controle.
3. Verifique se a pressão de liberação do freio do
reboque permanece no nível recomendado de
11–12 bar (11.2 – 12.2 kg/cm2)..
4. Com o freio de mão acionado desligue o
manômetro e a conexão 293190 (1).
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

Problemas Causas possíveis Soluções

Ao executar a operação descrita 1. O interruptor de segurança do Substitua o interruptor.


acima, a pressão de liberação circuito do freio do reboque
do freio do reboque fica (8,fig. 10) está ajustado numa
permanentemente em zero. pressão maior do que a
pressão nominal (3± 0.5 bar).
2. Interruptores (8 e16) insta- Instale dois interruptores nas
lados em posições incorretas posições corretas ou substitua os
ou as ligações elétricas condutores elétricos.
conectadas incorretamente.

Nota – O interruptor (8) pode ser identificado pela marca de tinta vermelha entre os dois terminais.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 5 1

SEÇÃO 35 – SISTEMA HIDRÁULICO

Capítulo 5 - Cilindro auxiliar


CONTEÚDO

Seção Descrição ......................................................................................................................Página


35 000 Dados principais ...................................................................................................................... 1
Cortes transversais ................................................................................................................. 1
Descrição e funcionamento .................................................................................................... 1
35 116 Deslocamento – Remontagem – Revisão .............................................................................. 2

DADOS PRINCIPAIS
Tipo .......................................................................................... ação simples
Quantidade ............................................................................... 1
Diâmetro da haste ..................................................................... mm 50
Curso da haste .......................................................................... mm 150

Corte transversal do cilindro auxiliar

1. Corpo do cilindro auxiliar. 3. Retentor.

2. Eixo. 4. Raspador de pó.

DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O cilindro hidráulico auxiliar pode ser instalado para O cilindro auxiliar é do tipo de ação simples e é
aumentar a capacidade de levantamento do acionado pelo óleo que vem da válvula de controle
levantador. Está ligado ao braço direito de do levantamento, que também aciona o cilindro
levantamento e articulado em um suporte instalado interno do levantamento.
ao lado da carcaça da redução final.

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2 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 5
CILINDRO AUXILIAR

Desmontagem – Montagem (Op. 35 116 30)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

Para remover o cilindro auxiliar, proceda como a


seguir:

1. Levantamento do capô do motor.

2. Desligue o cabo negativo (1) da bateria e o isole.

3. Abaixe os braços de levantamento


completamente.

4. Remova as três porcas de fixação do suporte


da articulação (5, fig. 3) fixas na lateral da
extremidade direita.

5. Remova o suporte (5), o anel trava (2) e a arruela


(3) do pino (1) instalado no braço do
levantamento.

6. Desligue o tubo de alimentação de óleo (6) e


remova o cilindro auxiliar (4).

7. Recoloque o cilindro auxiliar executando a


remontagem na ordem inversa.

CILINDRO AUXILIAR

Revisão (Op. 35 116 33)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado.
Não coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.
Para remover o cilindro suplementar, proceda como
a seguir:

1. Retire a haste (2, fig. 1) do cilindro auxiliar e


verifique se não apresenta deformações ou
arestas irregulares.

2. Verifique o retentor (3, fig. 1) e o raspador de pó


(4). Se necessário substitua.

3. Use o óleo especificado para lubrificar as três


peças e insira a haste (2).

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SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 41 - DIREÇÃO

Capítulo 1

CONTEÚDO

Seção Descrição ....................................................................................................................... Página

41 000 Dados Principais ..................................................................................................................... 1


Valores de torque .................................................................................................................... 3
Funcionamento ....................................................................................................................... 4
Diagnóstico de avarias ............................................................................................................ 7
Ferramentas .......................................................................................................................... 10
41 204 Válvula de comando da direção hidrostática – Desmontagem–Reparação ........................... 9
Válvula de comando de direção hidrostática – Desmontagem–Montagem .......................... 16
Válvula de comando de direção hidrostática - Testes de bancada ...................................... 30
41 206 Bomba de óleo da direção hidrostática – Desmontagem–Montagem .................................. 33
41 216 Cilindro da direção – Desmontagem–Reparação ................................................................. 36

DADOS PRINCIPAIS

DIREÇÃO HIDROSTÁTICA

Tipo .................................................................................................. controle hidrostático independente

Circuito hidráulico ............................................................................. alimentado por bomba hidráulica

Filtro de óleo para modelos com tração dianteira (e modelos


só com tração traseira equipados com HI-LO ou tomada com cartucho de papel
de força controlada hidraulicamente) .............................................. no lado de admissão da bomba

Filtro de óleo para modelos só com tração traseira (com a


exceção dos modelos equipados com HI-LO ou tomada de com cartucho de metal,
força controlada hidraulicamente) ................................................... montado no reservatório de óleo

Válvula de comando, fabricante ...................................................... DANFOSS

Tipo .................................................................................................. ORBITROL, com válvula


rotativa controlada diretamente
pela coluna de direção; a direção
continua funcionando mesmo que
que a bomba esteja danificada

Código de equipamento:
– Modelos só com tração traseira ................................................. OSPC 100 ON – 150 N
– Modelos com tração dianteira .................................................... OSPC 125 ON – 150 N

Valor da pressão da válvula de alívio (22), fig. 2


– Modelos só com tração traseira (OSPC 100 OR–150N) ............ bar 140 – 150 (143 – 148 kg/cm2)
– Modelos com tração dianteira (OSPC 125 OR 150 N) ............... bar 165 – 170 (168 – 173,4 kg/cm2)

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2 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1

BOMBA HIDRÁULICA DA DIREÇÃO HIDROSTÁTICA

Tipo .......................................................................................................... tipo da engrenagem, com válvula


de controle incorporada,
recebendo o óleo da caixa de
transmissão traseira (*).

Posição .................................................................................................... á direita da caixa de transmissão

Modelo ...................................................................................................... A31 XRP1 e A 31 XRP2 (•)

Fabricante ................................................................................................ New Holland

Acionamento ............................................................................................ Pelo eixo da TDF

Rotação (vista do lado do acionamento) .................................................. para a esquerda

Relação entre as rpm do motor e as rpm da bomba ................................. 1:0.931

Rotação máxima (com o motor na potência máxima) ....................... rpm 2328

Capacidade nominal correspondente ............................... dm3/min (l/min) 34.5

Capacidade nominal a 100 rpm ........................................ dm3/min (l/min) 14.8

Início do fluxo controlado .................................................................. rpm 1150

Fluxo de saída controlado ............................................... dm3/min (l/min) 17 – 21

Diâmetro dos eixos de engrenagens acionadoras e acionadas ......... mm 17.400 – 17.418

Buchas dos mancais nos suportes ................................................... mm 17.450 – 17.470

Folga entre os eixos das engrenagens e os mancais ....................... mm 0.032 – 0.070

– Folga máxima por desgaste ........................................................ mm 0.1

Folga radial das engrenagens no alojamento da bomba .................... mm 0.020 – 0.064

Desgaste máximo no alojamento da bomba, no lado da admissão,


próximo das engrenagens ................................................................ mm 0.1

Largura das engrenagens (3) ............................................................. mm 24.000 – 24.015

Largura dos mancais (2) .................................................................... mm 24.490 – 24.510

Largura do alojamento da bomba para os mancais e suportes (1) .... mm 73.135 – 73.160

Folga final das engrenagens completa com suportes no


alojamento da bomba (também deve ser estabelecida
durante a revisão) ............................................................................. mm 0.100 – 0.180

(*) Para modelos só com tração traseira não equipados com HI-LO e TDF hidráulica, o óleo é recebido do
reservatório localizado no lado direito do motor.
(•) Na bomba A31XRP1, o excesso de fluxo é encaminhado para o lado de admissão da bomba, enquanto
que na A31 XRP2, o excesso é encaminhado para os outros serviços.

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SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 3

BOMBA HIDRÁULICA PARA A DIREÇÃO HIDROSTÁTICA


(A25 XRP)

Tipo .................................................................................................. tipo de engrenagem, com válvula


de controle de fluxo incorporada,
recebendo óleo da caixa de
transmissão traseira (*)
Posição ..................................................................................................... no lado direito do motor
Modelo ....................................................................................................... A 25 XRP
Fabricante ................................................................................................. NEW HOLLAND
Acionamento ............................................................................................. Pelo eixo do motor
Rotação (visto do lado do acionamento) ................................................... para a esquerda
Relação entre as rpm do motor e as rpm da bomba .................................. 1:0,931
Rotação máxima (com motor na potência máxima de 2500 rpm) ..... rpm 2328
Capacidade nominal correspondente .............................. dm3/min (l/min) 26,5
Capacidade nominal a 1000 rpm ..................................... dm3/min (l/min) 11,35
Início do fluxo controlado .................................................................. rpm 1200
Fluxo de saída controlado .............................................. dm3/min (l/min) 13 – 17
Diâmetro das engrenagens acionadoras (3) e acionadas (2, fig.1) .... mm 17,400 – 17,418
Buchas dos mancais nos suportes (4) .............................................. mm 17,450 – 17,470
Folga entre os eixos das engrenagens e os mancais (2 e 3) (4) ....... mm 0,032 – 0,070
Folga máxima por desgaste .............................................................. mm 0,1
Folga radial das engrenagens (32 e 3) no alojamento
da bomba (1) ..................................................................................... mm 0,020 – 0,064
Desgaste máximo no alojamento da bomba (1), no lado de admissão,
próximo das engrenagens (2 e 3) ...................................................... mm 0,1
Largura das engrenagens (2 e 3) ....................................................... mm 18,323 – 18,348
Largura dos mancais (4) .................................................................... mm 19,796 – 19,812
Largura do alojamento da bomba (1) para os mancais das
(2 e 3) e mancais (4) ......................................................................... mm 58,072 - 58,122
Folga final das engrenagens (2 e 3) completa com mancais (4) no alo-
jamento da bomba (1) (também estabelecida durante a revisão) ...... mm 0,100 – 0,200
(*) Para modelos só com tração traseira não equipados com HI-LO e TDF hidráulica, o óleo é recebido no
reservatório localizado no lado direito do motor.

VALORES DE TORQUE

DESCRIÇÃO Rosca Torque de aperto


Nm kgm

Parafuso de fixação da direção hidrostática ao trator ................. 3/8"- 16 UNC 44 4,5

Parafuso de fixação da tampa do alojamento da direção


hidrostática (13, fig. 2) ................................................................. M8x1 34 3,5

Parafuso de fixação da bomba de controle da direção


hidrostática ................................................................................... M6x1 8 0,8

Porca do parafuso de fixação da tampa no alojamento da


bomba (24, fig. 1) ......................................................................... M 10 x 1,25 39 4

Porca de fixação da luva de acionamento ao eixo motor 7/16" - 20 UNF 28 2,8


da bomba (8) ................................................................................ – 2B

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4 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1

Componentes da bomba hidráulica da direção hidrostática

1. Alojamento da bomba
2. Eixo da engrenagem acionada
3. Eixo da engrenagem acionadora
4. Mancal
5. Tampa dianteira
6. Retentores da engrenagem de acionamento
7. Anel trava
8. Porca de fixação da luva ao eixo da bomba
9. Trava de segurança para a porca (8)
10. Espaçador
11. Parafuso de fixação
12. Arruela lisa
13. Bucha de centralização
14. Chaveta
15. Pistão (18)

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SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 5

Componentes da válvula de comando da direção hidrostática


1. Anel guarda-pó 12. Eixo de comando do rotor – pino de trava da luva
2. Esferas das válvulas de refluxo 13. Parafuso s de fixação da tampa
3. Pinos das válvulas de refluxo 14. Parafuso do mancal da válvula de retenção
4. Corpo, válvula rotativa e luva da válvula de comando 15. Arruelas
5. Esfera da válvula de retenção 16. Tampa
6. Tampão de rosca da válvula de retenção 17. O-ring
7. Vedação O-ring 18. Rotor e anel fixo para o rotor
8. Anel de suporte para a O-ring (7) 19. Placa de encosto
9. Componentes do rolamento de encosto 20. O-ring
10. Anel de retenção para molas (11) 21. Eixo de comando do rotor
11. Molas para retorno da luva para a posição neutra 22. Válvula de alívio de pressão completa com mola

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6 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1

Diagrama hidráulico geral

1. Cilindros de comando Linha de sucção de óleo


2. Válvula de comando da direção hidrostática
Linha de alimentação de óleo da bomba
3. Volante
4. Dispositivo anti-cavitação Óleo estático (preso)
5. Filtro
6. Distribuidor de fluxo Óleo em pressão de lubrificação

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SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 7

OPERAÇÃO Posição neutra

O óleo do eixo traseiro é succionado para a bomba Quando a direção está parada, as molas em lâmina
através de um filtro, pressurizado pelas engrenagens da válvula de direção posicionam a válvula e a luva
rotativas e expelido na saída de distribuições para a alinhados, e mantêm-nas em posição neutra. Isso
válvula de direção. Uma vez na válvula de direção, assegura que não seja fornecido óleo para o cilindro
a pressão do óleo é dirigida para o cilindro de direção de direção. A luva também bloqueia o óleo dentro do
quando o volante é girado. cilindro, mantendo as rodas numa dada posição,
Dentro da válvula de direção existe um dispositivo Figura 3.
de medição que controla o volume de óleo fornecido
para o cilindro de modo que este seja proporcional Linha de sucção do óleo
ao movimento angular do volante. A válvula de
Óleo sob pressão
medição junto com as válvulas de admissão também
permitem o funcionamento MANUAL da direção, sem Óleo estático (preso)
óleo sob pressão enviado da bomba.
O sistema é totalmente hidrostático, e, como tal, não Óleo retornando ao depósito
tem ligação mecânica entre a coluna e as rodas.

4
Diagrama do funcionamento da direção hidrostática

a. Modelos só com tração traseira 7. Bomba


1. Válvula equalizadora 8. Filtro
2. Cilindro de direção 9. Linha de retorno para o reservatório
3. Válvula de medição (orbitrol) 10. Válvula de alívio de pressão
4. Válvula de retenção 11. Rotor externo da válvula de comando (Luva)
5. Válvula de retenção 12. Rotor interno da válvula de comando
6. Amortecedor de ressonância 13. Válvulas anti-cavitação

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8 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
Direção à direita (fig. 5) Direção à direita manual
Quando a direção é girada para a direita, as molas
(11, fig. 2) deformam-se, permitindo à válvula (12, Caso aconteça uma falha ou uma perda de pressão
fig. 4) girar em relação à luva (11). de óleo na bomba de direção hidrostática, a direção
pode ser efetuada manualmente.
Nesta fase, acontece o seguinte:
– a não sincronização dos dutos internos com Quando a direção é girada para a direita, o rotor
peças (11 e 12, fig. 4), que estavam alinhadas dentro da válvula de comando da direção hidrostática
numa posição neutra, resultando na interrupção (3, fig. 4) faz a função de uma bomba manual
do fluxo de óleo para o retorno; enviando óleo para o cilindro de comando (2),
– alinhamento com o mesmo número de dutos permitidno assim que as rodas sejam dirigidas à
internos ligados a cada momento com os direita manualmente.
compartimentos do rotor na admissão (7, fig. 4)
e na linha de distribuição para os cilindros de Direção à esquerda manual
direção (2), permitindo assim que as rodas sejam
dirigidas para a direita. Quando a direção é girada para a esquerda,atua sobre
o rotor dentro da válvula de comando da direção
Direção à esquerda hidrostática, funcionando como uma bomba manual
conforme descrito anteriormente, envia óleo para o
Quando a direção é girada para a esquerda, as galerias
pistão do cilindro de comando, permitindo assim que
dentro das peças (11 e 12, fig. 4) e as linhas de
as rodas sejam dirigidas para a esquerda
distribuição para os cilindros da direção são invertidos,
manualmente.
permitindo assim que as rodas sejam dirigidas à
esquerda.

5
Diagrama que mostra o funcionamento da direção hidrostática

a. Modelos só com tração traseira Linha de alimentação do óleo da bomba

A. Direção à direita Óleo na linha de alimentação para o cilindro


hidráulico
B. Direção à esquerda
Óleo em retorno ao depósito
Linha de sucção do óleo

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SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 9

DIAGNÓSTICO DE AVARIAS DA DIREÇÃO HIDROSTÁTICA

Problemas Causas possíveis Soluções

Fuga de óleo da unidade da 1. Vedante O–ring defeituoso (7) Substitua o vedante e o anel de
direção hidrostática: fig. 2. vedação, usando a ferramenta
a. Lado do comando. especial 293955.
b. Lado da tampa
2. Parafusos (16) não estão Aperte os parafusos com o torque
suficientemente apertados. recomendado (24–36 Nm, 2.5–
3.7 kgm).

3. Arruelas de vedação (15) ou Substitua as arruelas e os O–ring.


O–ring (17) defeituosos.

Volante pesado. 1. Bomba hidráulica ineficaz. Repare a bomba

2. Verifique se a válvula (5) é Elimine materiais estranhos e


mantida aberta por algum limpe o filtro; coloque uma esfera
material estranho ou pela na sede (caso falte).
ausência da esfera.
3. Válvula de alívio de pressão Ajuste a válvula.
(22) incorretamente ajus-
tadas.
4. Válvula de alívio de pressão Elimine materiais estranhos e
(22) emperrada ou mantida limpe o filtro.
aberta por materiais
estranhos.
5. A coluna de direção tornou- Elimine as causas.
se dura nas buchas devido a
enferrujamento, empena-
mento, etc.

Folga excessiva da direção. 1. Folga excessiva entre a Substitua as peças gastas.


coluna e o acoplamento com
a válvula rotativa (4).
2. Folga excessiva no Substitua as peças gastas.
acoplamento entre o eixo (21)
e o pino de trava (12).
3. Folga excessiva no Substitua as peças gastas.
acoplamento estriado entre o
eixo (21) e o rotor (18).
4. Combinação das folgas Substitua a maioria das peças
excessivas mencionadas gastas.
acima.
5. Molas em lâminas (11) Substitua as molas.
quebradas ou fatigadas.

O volante da direção gira 1. Vedante do cilindro de Substitua o vedante.


normalmente mas a direção está: comando danificado.
a. Lenta. 2. Haste do cilindro quebrada. Substitua a peça danificada.
b. Sem direção. 3. Eixo de controle do rotor (21) Substitua a peça danificada.
ou pino (12) quebrado.

Com o motor desligado, a direção 1. Desgaste excessivo entre o Substitua as peças danificadas.
é girada sem rodarem as rodas. rotor e o anel fixo (18).
2. Válvula de retenção dani- Substitua a válvula de controle.
ficada.

(cont.)

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10 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS DA DIREÇÃO HIDROSTÁTICA

Problemas Causas possíveis Soluções

O volante salta, a direção é 1. Sincronização incorreta da Sincronize corretamente.


incontrolável, as rodas viram para direção hidrostática.
a direção oposta da desejada. 2. As mangueiras de ligação aos Corrija as ligações.
cilindros estão invertidas.

As rodas não mantém o 1. Desgaste do vedante do Substitua o vedante.


alinhamento desejado e é pistão do cilindro hidráulico.
necessário a constante correção 2. Válvula de refluxo (2) fig. 2 Elimine os materiais estranhos,
com o volante. danificada ou mantida aberta limpe o filtro ou substitua a válvula
por materiais estranhos ao de controle.
meio.
3. Desgaste mecânico da Substitua a válvula de controle.
válvula de controle.

Não é possível encontrar a 1. Molas de lâmina (11) para o Substitua o conjunto de molas em
posição neutra da direção retorno da luva (4) para a lâmina.
hidrostática. Durante o controle posição neutra, quebradas ou
manual o funcionamento é fatigadas.
normal; quando o controle manual 2. Luva ou válvula rotativa (4) Elimine os materiais estranhos ao
é interrompido, o volante gira bloqueadas ou na posição de meio e limpe o filtro.
sozinho ou permanece parado distribuição por materiais
mas a direção continua para o estranhos ao meio.
lado que foi inicialmente voltado, 3. Luva (4) na válvula rotativa Verifique o ajuste da válvula de
de modo que o volante tem de ser amassada devido a uma alívio de pressão.
continuamente corrigido. pressão excessiva.

Vibrações nas rodas dianteiras. 1. Bolhas de ar no cilindro Sangre o ar e elimine as causas


hidráulico. possíveis de entrada.
2. Desgaste nas juntas mecâ- Substitua as peças gastas.
nicas das barras de direção.
3. Válvula de refluxo (2) Remova os materiais estranhos e
danificada ou presa por limpe o filtro, ou substitua a
material estranho ao meio. válvula de controle.

Dificuldade na direção em geral 1. Pressão insuficiente. Verifique a bomba hidráulica e o


ou num sentido. ajuste da válvula de alívio da
pressão (22) fig. 2.
2. Fuga excessiva dentro da Substitua a válvula de controle.
válvula de controle.

Lista das ferramentas especiais necessárias para as


FERRAMENTAS ESPECIAIS várias operações descritas nesta seção.

X 293390 Ferramenta para introdução das molas


Aviso – As operações descritas nesta seção só
do rotor da direção hidrostática.
devem ser realizadas utilizando as ferramentas
ESSENCIAIS marcados com (X). X 291182 Extrator para o volante de direção.

Para trabalhar com segurança e obter os melhores X 292870 Kit universal de manómetros, juntas e
resultados, ao mesmo tempo que poupa tempo e tubos para o controle da pressào.
esforços, o equipamento essencial deve ser usado
em conjunto com as ferramentas especiais X 293388 Ferramenta para introdução das molas
recomendadas abaixo e com outras, cujos diagramas do rotor da direção hidrostática.
encontram-se neste manual, que devem ser
293389 Ferramenta para introdução da molas
fabricados por si.
do rotor da direção hidrostática

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SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 11

VÁLVULA DE COMANDO DA DIREÇÃO


HIDROSTÁTICA

Desmontagem – Reparação (Op. 41 204 30)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Utilize o equipamento de segurança referido como
óculos, luvas e sapatos de proteção.

Para remover a válvula do comando da direção


hidrostática, proceda do seguinte modo:

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Remova a caixa de ferramentas e o suporte.

3. Remova as tampas direita e esquerda do painel


de instrumentos.

4. Remova a tampa da coluna de direção (1).

5. Desaperte os parafusos (1) que seguram a


alavanca de controle das luzes na coluna.

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12 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
6. Desligue os fios elétricos (1) da chave de partida
do trator.

7. Remova o pino que segura o eixo da coluna à


válvula de comando da direção hidrostática e
retire os quatro parafusos que fixam a válvula
de comando.

8. Retire os parafusos que prendem a coluna de


direção (1).

9. Remova a coluna de direção (1) para dar espaço


para a remoção da unidade de direção
hidrostática.

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SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 13

10. Abra o capô (1) com as ferramentas 50131 e


50132, e prenda-o com a corrente para mantê-
lo levantado.

11. Desligue as ligações elétricas (1) dos faróis


dianteiros (2).

12. Remova os amortecedores (1) que levantam o


capô.

13. Retire os quatro parafusos (1) que fixam as


dobradiças e remova o capô.

84990376 - 08 - 1997
14 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
14. Remova o suporte traseiro do capô (1).

15. Remova o suporte central do capô (1).

16. Remova o suporte frontal do capô (1).

17. Desligue as duas mangueiras (1) para


alimentação e retorno de óleo para os cilindros
hidrostáticos e remova a presilha.

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SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 15

18. Desligue a mangueira (1) do acumulador (2)


localizada na linha de distribuição da bomba
hidráulica.

19. Desligue a mangueira (1) da câmara anti-


cavitação na linha de retorno da unidade de
direção hidrostática.

20. Levante o tapete no assoalho (1) e remova os


dois parafusos (2) (um em cada lado) que
prendem a cabina aos seus suportes.

21. Levante a frente da cabina aproximadamente


seis centímetros.

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16 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
22. Desligue o tubo de distribuição de óleo (1) para
a válvula de controle de serviços.

23. Desaperte o parafuso de fixação (1) do suporte


do tubo de serviços e mova a extremidade livre
do tubo para a frente.

24. Remova a válvula de controle de direção


hidrostática completa da frente.

Para montar a válvula de comando, proceda da


seguinte forma:
– Coloque a válvula de comando da direção
hidrostática e prenda-a com os quatro parafusos.
– Coloque o eixo da coluna da direção na válvula
de comando de direção hidrostática.
– Abaixe a cabina.
– Remova o pino de bloqueio do eixo de direção.
– Aperte o tubo na câmara de anti-cavitação para
distribuição de óleo à válvula de controle de
serviços e prenda o suprote do lado esquerdo.

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SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 17

– Monte a linha de alimentação de direção


hidrostática e as mangueiras de retorno ao
depósito de anti-cavitação.

– Monte os tubos no acoplamento de controle do


desvio dos cilindros de direção hidrostática.

– Prenda-o com a faixa de fixação.

– Recoloque os suportes do capô.

– Recoloque os dois parafusos frontais da cabina


e coloque o tapete.

– Prenda a coluna de direção com os quatro


parafusos de fixação.

– Insira a alavanca de controle de luzes no painel,


encaixe os elementos de ligação e prenda a
alavanca com dois parafusos.

– Volte a efetuar as ligações elétricas da chave


de partida.

– Monte a capa superior da coluna de direção e


prenda a parte inferior com os parafusos de
fixação.

– Monte as duas capas de proteção lateral da


coluna de direção e fixe-as com quatro
parafusos.

– Monte o capô com as ferramentas 50131 e


50132, prenda as dobradiças nos suportes, monte
novamente os dois amortecedores de elevação
e as conexões dos faróis.

– Recoloque os suportes da caixa de ferramentas.

– Monte o cabo negativo da bateria, feche o capô


e reinstale o tubo de escape.

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18 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
VÁLVULA DE COMANDO DE DIREÇÃO
HIDROSTÁTICA

Desmontagem–Montagem com a válvula de


controle removida (Op. 41 204 34)

Para desmontar a válvula de controle de direção


hidrostática, proceda do seguinte modo:

1. Remova os parafusos de fixação da tampa.

2. Remova a tampa deslocando-a para o lado.

3. Remova o anel fixo do rotor, o rotor e o


espaçador interno.

4. Remova os dois O-ring no anel fixo do rotor.

5. Remova o eixo de comando do rotor.

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SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 19

6. Remova a placa de encosto.

7. Remova o tampão com rosca da sede de válvula


de retenção.

8. Remova o O-ring do corpo da válvula de


comando.

9. Vire o corpo da válvula de comando e retire a


esferas da válvula de retenção, as duas esferas
com os pinos e as molas das válvulas de refluxo.

84990376 - 08 - 1997
20 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
10. Coloque a válvula de comando e o eixo de
comando do rotor de tal maneira que a luva-pino
de trava do eixo de comando esteja na posição
vertical.

11. Empurre a válvula rotativa para fora de modo


que a válvula, a luva da válvula e o rolamento
de encosto saiam do corpo da válvula de
comando.

12. Remova o rolamento de encosto da válvula


rotativa juntamente com os dois anéis externos
e retire o anel de retenção da mola da luva da
válvula.

13. Remova o pino da válvula-luva.

Aviso – no momento da montagem, foram feitas duas


marcas de referência na válvula rotativa e na luva,
correspondendo à posição neutra mantida pela mola.
Antes de remover as molas, assegure-se de que as
marcas de referência estão claramente visíveis, caso
contrário, renove-as.

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SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 21

14. Remova a válvula rotativa da luva da válvula.

15. Remova as molas da posição neutra, retirando-


as das sedes.

16. Remova o anel guarda-pó e o O-ring da sede


no corpo da válvula de comando.

17. Utilizando uma chave Allen de 8 mm, remova o


tampão com roscas da válvula de alívio da
pressão e remova o O-ring.

84990376 - 08 - 1997
22 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
18. Remova o parafuso de ajuste da válvula de alívio
de pressão. Chave Allen 6 mm.

19. Vire o corpo da válvula de comando e desmonte-


a por completo retirando a mola e o pistão da
válvula de alívio de pressão.

Componentes da válvula de alívio de pressão (ordem


de desmontagem–montagem).

20. Limpe por completo todos os componentes da


válvula de comando.

21. Substitua as arruelas e os vedantes.

22. Verifique o funcionamento mecânico das peças


e substitua qualquer uma que mostre sinais de
desgaste.

23. Antes de montar, lubrifique os componentes com


óleo hidráulico.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 23

24. Remonte a válvula rotativa na luva, verificando


se as marcas de referência indicadas na figura
coincidem.

25. Utilize a ferramenta 293389 para inserir as molas


de lâminas curvas (11, fig. 2).

Diagrama para montagem das molas (11, fig. 2 para


posição neutra para OSPC 100 ON —150N).

26. Após inserir as molas nas sedes, alinhe-as e


centre-as conforme mostrado na figura.

84990376 - 08 - 1997
24 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
27. Monte o anel de retenção das molas na posição
neutra na luva da válvula, lembrando-se de que
o anel deve girar livremente sem ser impedido
pela mola.

28. Insira na luva o pino do eixo de comando do


rotor.

29. Monte o rolamento de encosto, seguindo a


sequência e os avisos mostrados na figura
abaixo.

1. Anel externo do rolamento – 2. Rolamento de


encosto – 3. Anel interno do rolamento com ranhura
*tocando a superfície de contato da peça (5) – 4.
Válvula rotativa – 5. Luva da válvula rotativa.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 25

30. Posicione o corpo da válvula de tal forma que a


sede para a luva da válvula rotativa fique em
posição horizontal. Insira a guia da bucha (1) da
ferramenta 293388.

Apoio auxiliar para os anéis de suporte e de


vedação (parte da ferramenta 293388)

31. Lubrifique o anel de suporte (1) e o O–ring (2)


com óleo hidráulico e coloque-os no apoio da
ferramenta (3) 293388 conforme ilustrado na
figura acima.

32. Insira o conjunto completo na bucha da guia


previamente instalada.

84990376 - 08 - 1997
26 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
33. Segurando a bucha externa com as mãos,
pressione o conjunto para baixo ao mesmo
tempo que gira o cilindro de modo a facilitar a
entrada do anel de vedação na sede no corpo
da válvula de comando.

34. Remova os componentes da ferramenta 293388


(bucha externa e cilindro).

Obs.: Os anéis de vedação permanecem na


válvula de comando (veja fig. 56).

35. Insira as peças previamente colocadas nos


passos 24 – 29 no corpo da válvula de comando,
e segure a luva com pino de trava do eixo de
controle do rotor na posição horizontal, de modo
a evitar que deslize ou que fique preso nas
ranhuras internas do corpo da válvula de
comando.

36. Pressione a válvula rotativa de modo a pôr em


contato o rolamento de encosto com o corpo da
válvula. Isto expulsa a cabeça da ferramenta (1)
293388 (veja fig. 60) e insere os anéis (1) e (2)
na sede do corpo da válvula de comando (Veja
item 31).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 27

37. Gire o corpo da válvula de comando e monte a


esfera da válvula de retenção na sede indicada
pela seta.

38. Aperte o tampão com rosca na sede da válvula


de retenção até que a superfície superior fique
abaixo da superfície de acoplamento do corpo
da válvula de comando.

39. Insira as esferas das válvulas de refluxo nas


duas sedes indicadas pelas setas.

40. Encaixe os pinos junto com a mola na sede das


válvulas de refluxo indicada pelas setas. (veja
fig. 64).

84990376 - 08 - 1997
28 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
41. Lubrifique o O–ring e encaixe-o na sede no corpo
da válvula de comando.

42. Encaixe a placa de encosto, de modo que os


furos coincidam com os do corpo da válvula de
comando.

43. Faça uma marca de referência no topo do dente


(1), próximo da sede (2), para indicar a posição
exata do pino da luva.

44. Coloque o eixo de comando do rotor no corpo


da válvula de comando, insira a ferramenta
293390 para reter e centralizar o eixo da
transmissão do rotor entre o rotor e a placa de
encosto e gire o eixo de modo a facilitar o
acoplamento da sede e o pino de trava instalado
na luva (2).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 29

45. Prossiga com a colocação do rotor, tendo


cuidado com os seguintes avisos:

a) de cada vez que a direção hidrostática é


desmontada, inverta o rotor de modo a reduzir o
desgaste no acoplamento estriado;

b) na figura abaixo, o anel (estator) do rotor foi


removido para mostrar a sincronização entre rotor,
o eixo de comando do rotor e o pino de trava.

c) encaixe o rotor no eixo de transmissão, tendo em


mente que a sincronização é obtida pelo
alinhamento no plano do eixo do pino de trava,
dos dentes (1) mostados na figura 69 com a linha
central de um dos compartimentos do rotor.

46. Lubrifique os dois O–ring (1) com óleo hidráulico


e coloque-os na sede do anel fixo do rotor,
colocando este de modo a que os furos de
fixação (2) coincidam com os furos da placa de
encosto.

47. Coloque a tampa de modo que os furos de fixação


coincidam com os furos no anel fixo do rotor.

84990376 - 08 - 1997
30 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
48. Remova a ferramenta de retenção 293390 e
encaixe o parafuso especial e a arruela na sede
da válvula de retenção conforme mostrado na
figura.

49. Monte os outros seis parafusos de fixação da


tampa com as respectivas arruelas e aperte-os
em sequência cruzada no torque indicado na
tabela da pág. 3.

50. Gire o corpo da válvula de comando e monte


(veja componentes na fig. 46) o pistão da válvula
de alívio de pressão na sede indicada na figura.

51. Insira a mola da válvula de alívio de pressão.

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 31

52. Utilizando uma chave Allen de 6 mm, insira o


parafuso para o ajuste da pressão da válvula de
alívio.

Obs.: – o ajuste será feito posteriormente na bancada


ou no trator para os valores indicados na tabela na
página 1.

53. Aperte o tampão (1) com um vedante


correspondente, usando uma chave Allen de
8mm e execute o ajuste na bancada ou no trator
apertando-os em 40–60 Nm (4.1 a 6.1 kgm).

54. Quando a unidade estiver montada, insira o anel


guarda-pó no corpo da válvula de comando.

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32 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
VÁLVULA DE COMANDO DA DIREÇÃO HIDROSTÁTICA Teste de bancada (Op. 41 204 38)

Condições do teste.
Tipo do óleo ........................................................................................................................... IDRAULICAR AP51
Viscosidade do óleo ............................................................................................................................. SAE 20 W
Temperatura do óleo ..................................................................................................................................... 60o C
Capacidade da bomba hidáulica ....................................................................................... dm3/min (litros/min) 12
Rotação do motor elétrico ...................................................................................................................... rpm 1450

Diagrama de instalação do equipamento para testar a válvula rotativa,


os vedantes e o ajuste da válvula de alívio de pressão.
1. Eixo de comando estriado 4. Restrição
2. Torquímetro 5. Disco de controle da pressão
3. Linha de distribuição

A – ROTAÇÃO DO DESGASTE DA VÁLVULA


ROTATIVA

1. Faça as ligações mostradas na figura 80 e


complete o circuito como na figura 81. Usando
o eixo de comando estriado, segure a válvula
de comando de direção na posição de direção
(direita ou esquerda).
2. Usando o disco de controle (5), aumente a
pressão do circuito o mais perto possível da
pressão de abertura da válvula de alívio (página
1) sem que a válvula se abra.
3. Utilizando um torquímetro (2), aplique o torque
de aproximadamente 34 Nm (3.5 kgm) ao eixo
de comando (1), e verifique se a válvula rotativa
leva mais de 10 segundos para completar uma
volta completa. Caso leve mais de 10 segundos,
substitua a válvula rotativa (12, fig. 4) e a luva
(11).

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 33

B – VERIFICAÇÃO DO RETORNO À POSIÇÃO


NEUTRA
Nas mesmas condições do teste em A, verifique se
a válvula volta automáticamente à posição neutra
quando o eixo de comando (1) é liberado após cada
movimento de direção simulado.

C – VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DO VEDANTE


Nas mesmas condições do teste em A, segure a
válvula na posição de direção com o eixo de comando
(1) durante aproximadamente 3 minutos e verifique
se existem vazamentos.

D – AJUSTE DA VÁLVULA DE ALÍVIO DE


PRESSÃO

1. Faça as ligações mostradas na figura (79) e


complete o círcuito como na figura (80).
2. Usando o eixo de comando (1), simule um ciclo
de direção (para a direita ou para a esquerda)
de modo a interromper o fluxo de óleo para a
saída.
3. Aumente gradualmente a pressão no circuito
rodando sobre o disco de comando (5) fig. 79, e
acompanhe a pressão no manômetro até que a
válvula de alívio da pressão atue na pressão
listada na página 1. Caso isso não ocorra,
aumente ou diminua a pressão na válvula de
alívio, apertando ou soltando o parafuso de
ajuste.

1. Eixo de comando estriado – 2. Tampão 1/2" BSP


– 3. Para restrição – 4. Linha de retorno – 5.
VERIFICAÇÃO DA VÁLVULA DE ALÍVIO DA Acoplamento de 3 vias 1/2" BSP – 6. Da linha de
PRESSÃO DA DIREÇÃO HIDROSTÁTICA COM alimentação – 7. Acoplamento de retorno 1/2" BSP.
A VÁLVULA DE COMANDO DE DIREÇÃO
INSTALADA NO TRATOR

Proceda do seguinte modo:


1. Ligue o motor e deixe-o funcionar até que a
temperatura do óleo atinja aproximadamente 50o
C.
2. Desligue o motor e desaperte a conexão do tubo
de alimentação (4) de óleo no cilindro hidráulico
(5).
3. Monte a conexão (2) no lugar da conexão (4), e
monte o manômetro (1) com uma escala de 0 –
250 bar por meio de uma conexão (3).
4. Ligue o motor novamente e acelere-o para uma
rotação média, girando a direção toda para um
lado para trazer o cilindro para uma posição de
fim de curso.
Nestas condições, a válvula de alívio da pressão
1. Manômetro (fornecido com o kit 292870) – 2.
(22, fig. 2) deverá abrir e o manômetro deverá
Conexão 293874 (fornecido com o kit 292870) para
indicar a pressão fornecida na página 1.
ser utilizado no lugar da conexão original – 3.
5. Se a pressão lida se diferencia significa- Conexão 291318 (fornecido com o kit 292870) – 4.
tivamente do esperado, ajuste a pressão de Tubo de alimentação do óleo do cilindro hidráulico –
abertura da válvula no parafuso adequado. 5. Cilindro hidráulico.

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34 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
BOMBA DE DIREÇÃO HIDROSTÁTICA
Desmontagem – Montagem com a bomba fora do trator (Op. 41 206 20)

Componentes da bomba hidráulica da direção hidrostática

1. Alojamento da bomba 16. Anel restritor


2. Eixo de engrenagem acionada 17. Tampão
3. Eixo de engrenagem acionadora 18. Pistão (15)
4. Mancais 19. Tampão
5. Tampa dianteira 20. Vedante O–ring
6. Retentores da engrenagem acionadora 21. Vedante O–ring
7. Anel trava 22. O–ring
8. Porca para fixação da luva no eixo da bomba 23. Arruela
9. Trava de segurança para a porca (8) 24. Porca de fixação
10. Espaçador 25. Mola
11. Parafuso de fixação 26. Anel
12. Arruela 27. Tampa traseira
13. Bucha centralizadora 28. Vedante O–ring
14. Chaveta 29. Tampão
15. Camisa para sede (18) 30. Vedantes da tampa

1. Remova as porcas (24) de fixação das tampas 5. Desmonte os mancais (4), e as engrenagens (2)
(5 e 27), os parafusos (11) e as arruelas (23). e (3) a tampa dianteira do corpo da bomba (1).
2. Remova a porca (8) de fixação da luva no eixo 6. Separe os vedantes e os anéis anti-extrusão
de acionamento da bomba (3) e a respectiva (30).
trava (9). 7. Remova os tampões (19) e (29) com os vedantes
3. Remova o anel trava (7), a tampa dianteira (5) e dcorrespondentes (28 e 20), retire do alojamento
os vedantes (6). (27) as peças que compõe a válvula de controle
4. Marque as peças (1), (2), (4) e (5) de modo a de fluxo, e que são 15, 18, 21, 22, 25 e 26.
montá-las na mesma posição, caso estejam em
boas condições.
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SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 35

Com a bomba desmontada, proceda do seguinte


modo:

8. Verifique se as faces de contato das


engrenagens e mancais estão planas e
perpendiculares interpondo uma folha de
carbono fina entre as peças. Pequenas
diferenças de superfície podem ser removidas
com uma lixa fina lubrificada.

9. Verifique se os mancais do conjunto de


engrenagens na bomba estão entre 0.100 –
0.180 mm.

Se necessário, volte a trabalhar as superfícies


usando uma lixa fina lubrificada, removendo o mínimo
possível de materiais.

10. Limpe cuidadosamente todas as peças da


bomba.

11. Substitua os vedantes (6, (30), (22), (21) e (20).

12. Lubrifique as peças com o mesmo óleo usado


nos circuitos hidráulicos e monte a bomba
seguindo a figura acima e as seguintes
instruções:

a) monte a bomba, executando os procedimentos


de demontagem, os passos 7 a 1 na ordem inversa;

b) mantenha as áreas de trabalho e as peças


totalmente limpas. Qualquer corpo estranho dentro
da bomba poderá causar danos sérios;

c) monte as peças (1), (2), (3) e (4) alinhando as


marcas de posicionamento feitas antes da
desmontagem (veja o passo 4);

d) monte os mancais das engrenagens (4) no corpo


da bomba de modo que a tampa (5) no perímetro
externo do mancal estejam alinhadas com a linha de
distribuição (M) e de modo que as faces dos encaixes
de lubrificação estejam em contato com as
engrenagens;

e) monte o anel de apoio plástico (30) no centro do


vedante O–ring (30);

f) monte os vedantes (6) na tampa dianteira (5)


juntamente com os espaçadores e encha a cavidade
entre os pontos de vedação com graxa AMBRA
GR75MD.

13. Instale a bomba no trator. Encha o tubo de


sucção e a bomba com óleo AMBRA MULTI G
de modo a facilitar a compressão e evitar risco
de quebra durante o funcionamento inicial.

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36 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
CILINDRO DE DIREÇÃO DO EIXO DIANTEIRO

Desmontagem–Reparação (Op. 41 216 20)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Utilize o equipamento de segurança recomendado
como óculos, luvas e sapatos de segurança

Para remover o cilindro de direção do eixo, proceda


do seguinte modo:

1. Remova o tubo de escape, levante o capô e


desligue o cabo negativo da bateria.

2. Desaperte as conexões de alimentação de óleo


e as mangueiras (1) para o cilindro (2).

3. Remova a porca que fixa o terminal do cilindro


ao braço (1).

4. Utilizando o extrator (1), remova o terminal do


cilindro da haste do cilindro.

5. Remova o pino de fixação do cilindro ao corpo


do eixo e remova o cilindro (1).

6. Para voltar a montar o cilindro, siga as instruções


de desmontagem na ordem inversa.

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SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 37

CILINDRO DE DIREÇÃO DO EIXO DIANTEIRO

Desmontagem–Remontagem (Op. 41 216 10)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Utilize o equipamento de segurança recomendado
como óculos, luvas e botas de segurança

Para remover o cilindro de direção do eixo dianteiro,


proceda do seguinte modo:

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Remova as conexões de distribuição e as


mangueiras de alimentação.

3. Remova o anel trava (1) e remova o pino de


articulação da haste do cilindro (2) ligado à
carcaça do esterçamento.

4. Remova o parafuso de fixação, remova o pino


(1) que fixa o cilindro a carcaça do eixo e remova
o cilindro.

5. Remova os dois cilindros juntamente com as


linhas de alimentação.

84990376 - 08 - 1997
38 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1
Caso queira remover ambos os cilindros com as
linhas de alimentação, proceda do seguinte modo:

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Remova as duas conexões dos tubos de ligação


dos cilindros.

3. Remova os anéis trava (1) e remova os pinos de


articulação da haste do cilindro (2) ligados à
carcaça de esterçamento.

4. Remova os parafusos de fixação e os pinos (1)


de fixação dos cilindros à carcaça do eixo.

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SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1 

SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS

Capítulo 1 - Eixo e rodas dianteiras

CONTEÚDO

Seção Descrição Página

44 000 Dados principais ............................................................................................................... 1


Seção ............................................................................................................................... 3
Especificação de torque ................................................................................................... 4
Equipamento - Diagnóstico de avarias .............................................................................. 5
44 101 Desmontagem - Reparação - Revisão .............................................................................. 6
44 101 Desmontagem - Montagem do tubo de roda ..................................................................... 9
44 101 Revisão da manga de eixo .............................................................................................. 12

DADOS PRINCIPAIS

Tipo ........................................................................................... U invertido, telescópico e osci-


lante no centro

2º, correspondendo a 15 mm
Ângulo da roda .......................................................................... para rodas de 16"

Convergência ............................................................................. mm 0-5


Articulação da manga de eixo

Diâmetro do eixo na manga de eixo (7, página 3) nas buchas .. mm 37.961 - 38.000
Diâmetro interna das buchas instaladas (6) .............................. mm 38.050 - 38.140 (*)
Folga entre o eixo da manga de eixo e as buchas correspondentes
mm 0.050 - 0.179
Articulação do eixo

Diâmetro do pino de articulação (1, página 3) ........................... mm 37.961 - 38.000


Diâmetro interna das buchas instaladas (6) .............................. mm 38.050 - 38.140 (*)
Folga entre o pino e as buchas correspondentes ...................... mm 0.050 - 0.179

(*) Valor a ser atingido sem passar alargador.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1
DADOS PRINCIPAIS
(cont.)
Bitolas Bitolas (largura entre centro de rodas)
Mode-
pneus Rodas
los
padrão A B C D E F G H
6.00-16 1507 1407 1507 1607 1707 1807 1907 2007 2175
65
70 7.50-16
7.50-16 1424 1524 1624 1824 1924
1524 1724 2024 2157
80 7.50-18
90 7.50-20
100 9.00-16
1615 1515 1615 1715 1815 1915 2015 2115 -
10.00-16
Os pneus de 9.00-16 e 10.00-16 estão equipados com o disco de aro para o lado de fora (estampado). Para todos
os demais pneus, ao virar o aro proporciona uma largura máxima de bitola H conforme mostrado na tabela.

DIAGRAMA DAS BITOLAS TRATOR COM TRAÇÃO SÓ NA TRASEIRA

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1 !

Cortes da manga de eixo, da articulação do pino e do eixo dianteiro


1. Pino de articulação 11. Vedante
2. Buchas do pino de articulação 12. Cubo da roda
3. Barra transversal 13. Anel de apoio em aço
4. Alavanca de comando da manga de eixo 14. Prisioneiro do anel (10) e tampa (9).
5. Apoio do pino 15. Rolamentos cônicos do cubo.
6. Buchas 16. Tampa para o ajuste e para a lubrificação dos
rolamentos.
7. Manga de eixo
17. Pino de apoio do cilindro (18).
8. Anel de apoio
18. Localização da instalação do cilindro de direção.
9. Tampa
10. Anel de encosto de bronze

&"''!%$ - 08 - 1997
" SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1

Dados do torque para o eixo dianteiro

C1 Parafuso de fixação do pino de articulação


C2 Parafuso de fixação da roda
C3 Porca de ajuste de rolamento
C4 Porca de fixação da extremidade do eixo
C5 Porca de fixação do parafuso da alavanca de comando da manga de eixo.
C6 Porca de fixação do cilindro ao eixo.

* Consulte as operações 12 e 13 pág. 11

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1 #
DADOS DE TORQUE

Dados do torque
PARTE Rosca
Nm kgm

Eixo dianteiro

Parafuso de fixação do eixo ao motor ........................................ M 18x1,5 353 36


Parafuso de fixação do pino de articulação ................................ M 10x1,25 49 5
Porca de fixação do parafuso para a extremidade do eixo ......... M 16x1,5 211 21,5
Porca de fixação das alavancas nas mangas de eixo ............... M 16x1,5 294 30
Porca de fixação dos terminais da barra transversal .................. M 14x1,5 118 12
Porca de fixação do eixo do tirante transversal ......................... M 20x1 176 18
Parafuso de fixação da roda ao cubo ......................................... M 18x1,5 314 32
(*) Consulte operações 12 e 13, página 11.

FERRAMENTAS ESPECIAIS Lista de ferramentas especiais necessárias para as


diversas operações descritas nesta seção.
Contudo, para uma segurança maior e obtenção de
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa tem- X 290793 Adaptador para a extração M
po e esforços, recomendamos que estas ferramen- 12x1.25 da manga do eixo (em con-
tas essenciais sejam usadas em conjunto com as junto com 292927).
ferramentas específicas que são enumeradas em 293890 Dispositivo para verificar a conver-
baixo e determinadas ferramentas que serão feitas gência.
segundo os desenhos de construção que são dados
neste manual. 292400 Gancho para levantamento das ro-
das traseiras.

Detecção de Avarias

Problemas Causas possíveis Soluções

Desgaste anormal dos pneus. 1. Pressão incorreta do pneu. Encha os pneus com a pressão, con-
sultando as pressões recomendadas
no Manual do Operador, e em especi-
al, com as pressão recomendadas
pelo fabricante dos pneus instalados.
2. Convergência incorreta das Corrija a convergência.
rodas dianteiras.
Encha os pneus corretamente como
Baixa estabilidade do trator. 1. Pressão incorreta do pneu. é indicado acima.

&"''!%$ - 08 - 1997
$ SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1
EIXO DIANTEIRO
Desmontagem - Remontagem (Op. 44 101 30)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas servindo-
se do equipamento de elevação com uma capacidade
suficiente. Certifique-se de que as unidades e as peças
estão apoiadas em cintos e ganchos adequados.
Verifique se não está ninguém em volta da carga que
vai ser elevada.

Para remover o eixo completo do trator, proceda do


seguinte modo.
1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o;
coloque um calço nas rodas traseiras.
2. Levante a frente do trator.

3. Coloque um cavalete (1) sob o cárter do motor, e


insira um bloco de madeira entre o cárter do motor
e o cavalete.

4. Desmonte os parafusos de fixação da roda dianteira


(1).

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1 %
5. Desligue as mangueiras (1) do cilindro hidráulico
de direção (2).

6. Desmonte o parafuso de fixação do pino de


articulação (1).

7. Prenda o eixo com um cabo (1).

8. Retire o pino de articulação do eixo (1) usando o


extrator com martelo deslizante 292927, equipado
com o adaptador 290793 e a extensão (1).

&"''!%$ - 08 - 1997
& SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1
9. Desmonte o eixo completo (1).

10. Para montar novamente o eixo completo, siga o


procedimento de desmontagem na ordem inversa,
tendo o cuidado para montar o pino de articulação
do eixo (1) usando um punção de bronze.
11. Coloque o parafuso de fixação no pino de
articulação do eixo.

12. Monte novamente as mangueiras (1) do cilindro


hidráulico de direção (2).

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1 '
CUBO DA RODA
Desmontagem - Remontagem (Op. 44 101 22)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

O cubo da roda pode ser retirado sem remover o eixo


do trator, procedendo do seguinte modo para cada roda.
1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o;
coloque um calço nas rodas traseiras.
2. Levante a frente do trator.

3. Coloque um cavalete (1) sob o cárter do motor, e


insira um bloco de madeira entre o cárter do motor
e o cavalete.

4. Desmonte os parafusos de fixação da roda dianteira.

&"''!%$ - 08 - 1997
 SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1
5. Desmonte a tampa (1) para lubrificar os rolamentos
dos cubos da roda.

6. Destrave a porca e ajuste dos rolamentos do cubo


da roda (1).

7. Usando uma chave especial, solte a porca de


ajuste do rolamento do cubo da roda.

8. Desmonte o cubo da roda (2) e retire os rolamentos


(1 e 3).

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1 
9. Troque os rolamentos gastos e os vedantes,
usando os extratores e punções adequados.

10. Lubrifique o cubo da roda com graxa AMBRA


GR75MD.

11. Recoloque o cubo da roda (2) completo com os


rolamentos (1 e 3).

12. Usando um torquímetro, aperte a porca com um


torque de 196 Nm (20 kgm), girando o cubo da
roda (1) simultaneamente para assentar os
rolamentos.
13. Desaperte a porca e aperte novamente com um
torque de 24 - 29 Nm (2.5 - 3 kgm), girando
continuamente o cubo da roda.

Nota - a porca deve ser trocada de cava vez que o


cubo da roda for montado.

14. Verifique o torque de torção R, tendo em mente


que:
R < 0.8 kgm

15. Trave a porca (1).

16. Recoloque a tampa (1) para lubrificar os rolamentos


do cubo da roda.

&"''!%$ - 08 - 1997
 SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1
MANGA DO EIXO
Revisão (Op. 44 101 46)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os sapatos.

A manga de eixo pode ser removida sem retirar o eixo


do trator, procedendo do seguinte modo para cada roda

1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o;


coloque um calço nas rodas traseiras.

2. Levante a frente do trator.

3. Coloque um cavalete (1) sob o cárter do motor, e


insira o bloco de madeira entre o cárter do motor e
o cavalete.

4. Desmonte os parafusos de fixação da roda dianteira


(1).

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1 !
5. Coloque um macaco hidráulico sob a manga de
eixo e solte o parafuso (1) de fixação da alavanca
de comando (2).

6. Retire a alavanca de comando (1) da manga de


eixo (2).

7. Abaixe o macaco hidráulico e desmonte a manga


de eixo (1).

8. Desaperte os parafusos de fixação da extremidade


do eixo (1).

&"''!%$ - 08 - 1997
" SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1
9. Desmonte a extremidade do eixo (1).

10. Prenda a extremidade do eixo numa morsa e usando


um extrator com martelo deslizante, retire as
buchas da manga do eixo (1).

11. Para remontar a manga do eixo, siga os


procedimentos de desmontagem em ordem
inversa, usando um martelo adequado para colocar
as novas buchas nas extremidades do eixo.

12. Monte a extremidade do eixo (1).

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1 #
13. Recoloque a tampa na base da manga de eixo (9,
fig. 1), em seguida os anéis de encosto (1),
inserindo-os no pino de arraste (8 e 14, conforme
mostrado na figura 1).

14. Monte a manga do eixo.

15. Posicione a alavanca de comando (1) na manga


de eixo (2) e em seguida aperte o parafuso de
fixação correspondente.

&"''!%$ - 08 - 1997
$ SEÇÃO 44 - EIXO E RODAS DIANTEIRAS - CAPÍTULO 1
VERIFICAÇÃO DO ALINHAMENTO DAS RODAS (Op.
44 511 80)

Verifique o alinhamento das rodas dianteiras, tendo em


mente que para conduzir em linha reta, as rodas devem
o
estar num ângulo de 2 em relação ao solo, o que
corresponde a uma diferença aproximada de 15 mm
para rodas de 16", entre as extremidades superiores e
inferiores das arestas dos aros.
Quando conduzir em linha reta, as rodas também devem
estar paralelas ao eixo longitudinal do trator, ou
apresentar no máximo 5 mm de convergência na frente,
medida entre as rodas.

Para verificar a convergência exata, proceda do


seguinte modo:

1. Encha os pneus dianteiros com uma pressão de


2
2.5 bar (kg/cm )

2. Alinhe as rodas deslocando o trator para frente.

3. Verifique se as rodas estão paralelas ao eixo


longitudinal do trator.

4. No plano horizontal que passa entre os centros


das rodas, meça a distância (B) entre a aresta
interna frontal da roda (consulte fig. b). Faça
marcas nos aros.

5. Desloque o trator para frente em linha reta, até


que as rodas dianteiras girem meia volta. Meça na
parte traseira, nos pontos das marcas feitas no
item 4. A medida deve ser igual ou até 5 mm maior
que a medida do item 4.

6. Para corrigir a convergência, se necessário, ajuste


no terminal da barra de direção.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 

SEÇÃO 50 – UNIDADES AUXILIARES

Capítulo 1 - Unidades auxiliares

CONTEÚDO

Seção Descrição ....................................................................................................................... Página

50 000 Instruções de segurança ......................................................................................................... 2

Características gerais .............................................................................................................. 3

Equipamento ............................................................................................................................ 4

Princípios de funcionamento ................................................................................................... 5

Diagnóstico de avarias ............................................................................................................ 7

Controles da cabina ................................................................................................................11

Utilização ................................................................................................................................ 14

Componentes principais do sistema de ar condicionado da cabina ........................................ 15

Equipamentos de recuperação–reciclagem e de esvaziamento–recarga de gás .................... 20

50 200 Testes funcionais do sistema de ar condicionado .................................................................. 27

Ar condicionado e tubos de aquecimento – Substituição ....................................................... 33

Filtro-secador – Substituição .................................................................................................. 41

Condensador – Substituição ................................................................................................... 43

Compressor – Desmontagem – Reparação ............................................................................44

Ajuste da tensão da correia de acionamento do compressor ................................................. 46

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

SISTEMA DO AR CONDICIONADO DA CABINA


SEGURANÇA – o congelamento da pele provocado pelo contato
com o gás líquido pode ser tratado se aquecer
gradualmente a área do ferimento com água fria
seguida da aplicação de um creme com gordura.
O gás deve ser manuseado com o máximo cuidado Procure assistência médica.
para evitar ferimentos; use sempre luvas e óculos de
segurança.
– o sistema de ar condicionado contém uma
mistura de gás e de óleo a alta pressão; não
O gás líquido pode provocar o congelamento da pele desaperte em nenhuma circunstância os
e danos graves nos olhos, e até a cegueira em encaixes/conexões do tubo ou mexa nos tubos
determinados casos. sem ter esvaziado previamente o sistema.

Mantenha os reservatórios de gás afastados de fontes – pela mesma razão, nunca desaperte o tampão
de calor, uma vez que o aumento da pressão interna do nível do óleo do compressor quando o sistema
devido ao calor pode provocar a explosão do estiver carregado.
reservatório.

– não aqueça o reservatório de gás. Acima de 50o


Em contato com chamas ou com superfícies de metal C a pressão aumenta rapidamente.
aquecidas, o gás pode liberar um gás tóxico. Se esse
gás for inalado pode provocar danos graves.
– mantenha o sistema de ar condicionado afastado
de fontes de calor para impedir uma possível
Para evitar a possibilidade de acidentes tome as explosão devido ao aumento de pressão no
precauções descritas a seguir. sistema.

A operação de esvaziamento do sistema deve ser Quando transferir o gás de um reservatório para outro,
efetuada numa área com boa ventilação, afastada de utilize apenas reservatórios de gás líquido
chamas. homologados e equipados com válvulas de segurança.

Durante as operações de recarga e de esvaziamento, Nunca encha os reservatórios de gás líquido acima
tome as precauções necessárias para proteger o rosto de 80% da sua capacidade máxima.
e acima de tudo os olhos de um contato acidental
com o gás.
Não modifique a colocação das válvulas de segurança
e dos dispositivos de controle.
Em caso de acidente, proceda da seguinte maneira:

Nunca ligue os equipamentos de recuperação/


– se tiver entrado nos olhos, lave-os imediatamente reciclagem e de esvaziamento/recarga em saídas de
com algumas gotas de óleo mineral, depois lave- enregia elétrica com voltagens que não as que forem
os com uma solução de ácido bórico com água especificadas; não deixe os equipamentos com
(uma colher de ácido numa xícara com 1/4 de energia a menos que sejam usadas imediatamente.
água) e procure assistência médica imediatamente.

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 !
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DO AR CONDICIONADO DA CABINA

Compressor SANDEN SD TH15

Número de cilindros ......................................................................... 7

Deslocamento total .......................................................................... cm 3 155

Rotação máxima ............................................................................. rpm 6000

Peso ................................................................................................ kg 6.5

Quantidade do óleo de lubrificação .................................................. cm3 185

Tipo do óleo de lubrificação (código) ............................................... PAG SP20

Sistema de ar condicionado Gás HRC134a

Quantidade de gás HFC–134a ................................................................ gr 1600

Pressão na saída do compressor (alta) .................................. bar (kg/cm2) 16 – 24 (16.3 – 24.5)

Pressão na linha de sucção (baixa) ....................................... bar (kg/cm2) 0.5 – 3 (0.5 – 3)

Instalação do interruptor da pressão (alta) ............................. bar (kg/cm2) 25 (25.5)

Instalação do interruptor da pressão (baixa) ........................... bar (kg/cm2) 2 (2)

Temperatura do líquido refrigerante na saída do compressor ............... o C 60 – 120

Temperatura do líquido refrigerante na saída do condensador ............. o C 40 – 60

Temperatura do líquido refrigerante na saída do evaporador ................ o C 0 – 15

Capacidade máxima na rotação I, II, III da ventoinha


centrífuga elétrica ........................................................................... m3/min 3.5 – 8.5

Altitude Pressão atmosférica Correção


Não esqueça que a altitude influencia a pressão, (m) A.N.M.* absoluta (kg/cm2) (kg/cm2)
como é mostrado na tabela da direita.
0 1.029 0
Para obter a pressão eficiente no sistema, subtraia
o valor da correção correspondente a partir da 300 0.994 – 0.035
medição da pressão. 600 0.959 – 0.070
900 0.924 – 0.105
1200 0.889 – 0.140
1500 0.854 – 0.175
1800 0.819 – 0.210
2100 0.791 – 0.238
2400 0.763 – 0.268

* A.N.M. – Em relação ao nível do mar.

&"''!%$ - 06 - 1997
" SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA O SISTEMA DE AR CONDICIONADO

Aviso – As operações descritas nesta seção não podem ser efetuadas sem as ferramentas ESSENCIAIS
assinaladas com (X) na lista seguinte.
Para trabalhar com segurança e para obter os melhores resultados possíveis ao mesmo tempo que poupa
tempo e esforços, recomendamos que as outras ferramentas específicas na lista também sejam utilizadas.

Lista das ferramentas específicas para as várias operações nesta seção

X 294030 Equipamento portátíl para o vácuo e a carga do gás

X 294048 Equipamento portátil para recuperação e reciclagem do gás

294044 Conjunto de mangueiras flexíveis para 294030 e 294048

294043 Estojo de ferramentas para 294030

294042 Filtro-secador para 294048

294036 Dispositivo eletrônico para detecção de vazamentos do gás

293826 Fita antitérmica para a válvula de expansão

X 293831 Pentes para limpar e endireitar as aletas no condensador e no evaporador

293825 Equipamento 294030 e 294048

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 #
PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO No que diz respeito à pureza do ar, não há limites
precisos, mas é importante lembrar que o
metabolismo humano altera a composição do ar
A função do sistema de ar condicionado é criar e circundante, aumentando a umidade e a quantidade
manter ótimas condições de trabalho dentro da de dióxido de carbono e diminuindo a percentagem
cabina do trator. de oxigênio, etc..

Ao recolher pequenas quantidades de ar fresco do


Estas condições incluem quatro fatores principais: exterior da cabina, é possível eliminar impurezas no
ar, particularmente importante no caso dos tratores
– temperatura; agrícolas, onde o pó da terra, do feno, etc. pode
– umidade; causar um desconforto extremo, através da
– velocidade; instalação de filtros secos nas saídas de ar externas.
– pureza do ar na cabina.

Os sistemas de ar codicionado nos tratores e nos


É óbvio que as condições "ideais" vão variar de veículos agrícolas em geral servem para neutralizar
pessoa para pessoa, por isso é possível especificar o calor e a umidade geradas na cabina através do
os valores ótimos para os fatores indicados acima; controle da temperatura e da umidade do ar dentro
contudo, podemos especificar um conjunto de – ou recolhido – na cabina para criarem condições
valores dentro dos quais a maioria das pessoas se de trabalho confortáveis para o operador.
sentirão bastante confortáveis.

O princípio do funcionamento de um aparelho de ar


No que diz respeito à temperatura e à umidade, é condicionado é semelhante ao de um refrigerador
possível definir uma faixa conhecida por "faixa de de uso doméstico (ar condicionado) para arrefecer
conforto", dentro da qual a combinação temperatura– um ambiente, o calor deve ser retirado através de
umidade corresponde a condições ambientais um processo físico (evaporação de um líquido) que
agradáveis. absorve o calor do ar circundante.

A partir do diagrama podemos ver que a umidade O líquido usado neste processo, conhecido por gás
deve estar na ordem dos 30% a 70% (abaixo dos refrigerante, é um produto com um coeficiente
30% há uma desidratação excessiva dos tecidos elevado de refrigeração, baixa toxicidade, e que se
mucosos do nariz e da garganta, enquanto que acima mistura bem com o óleo de lubrificação.
dos 70% as pessoas têm uma sensação
desconfortável de umidade em muitas áreas do
corpo) enquanto que a temperatura pode variar entre Os vários componentes do sistema estão ligados
18 e 28o C. por tubos adequados que asseguram que a pressão
do sistema seja mantida.

A velocidade do fluxo de ar não deve ser elevada a


ponto de causar desonforto; velocidades de 0.07 –
0.25 m/s são normalmente aceitáveis.

Diagrama psicométrico simplificado


1. Sensação de frio insuportável.
2. Sensação de frio.
3. Faixa de conforto.
4. Sensação de calor.
5. Sensação de calor insuportável.

&"''!%$ - 06 - 1997
$ SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
Há cinco componentes principais no sistema de ar ambiente) que muda deste modo do estado gasoso
condicionado: para o estado líquido.

1. compressor;
O gás, em estado líquido e em alta pressão, é
2. condensador; purificado ao passar através do filtro-secador (3) de
onde vai para a válvula de expansão (4), que restringe
3. filtro-secador; o fluxo do gás e reduz deste modo a sua pressão.
4. válvula de expansão;
À medida que passa através da válvula de expansão
5. evaporador. (4), uma parte do gás é transformada em vapor e a
mistura formada a baixa temperatura de vapor e líquido
entra no evaporador (5).
Para compreender o ciclo do funcionamento do
sistema, siga o fluxo do gás a partir do compressor No evaporador a ventoinha elétrica provoca uma
(1). circulação contínua do ar da cabina sobre as aletas
do evaporador (5), ajudando o gás a absorver o calor
O compressor recolhe o gás sob a forma de vapor à do ar e mudando completamente de líquido para
pressão de 0.5 a 3 bar e comprime-o para uma pressão vapor.
de 16 a 24 bar.
O processo de evaporação retira o calor do ar que
O gás, aquecido pela compressão e transformado em passa sobre o evaporador (5) e reduz deste modo a
vapor quente a uma temperatura de 60 a 120o C, entra temperatura dentro da cabina.
na serpentina da condensação (2) localizada na parte
dianteira do radiador do motor. A passagem do ar sobre a superfície fria do evaporador
(5) condensa também uma parte da umidade no ar e
O fluxo de ar produzido pela hélice do motor que passa reduz por isso a umidade na cabina.
pelas aletas e pelos tubos do condensador, arrefece
o gás. Ao deixar o evaporador (5) a 0 a 15o C, a mistura de
baixa pressão é aspirada pelo compressor (21) para
Esta ação arrefece o gás até ao ponto de condensação repetir o ciclo.
entre 40 a 60 o C (dependendo da temperatura

Diagrama simplificado do sistema


1. Compressor. 4. Válvula de expansão com sensor termostático.

2. Condensador. 5. Evaporador.

3. Filtro-secador.

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 %
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO

O SISTEMA NÃO FUNCIONA

1. Verifique os fusíveis.
2. Verifique a tensão da correia de
acionamento do compressor.
3. Verifique se a bobina da embreagem
eletromagnética está recebendo energia.
4. Verifique se o contato terra é eficiente.

5. Verifique os dispositivos de controle do


sistema – os relés, a instalação elétrica,
o termostato, etc.
6. Verifique visualmente o estado de todos
os dispositivos, uniões e tubos.
7. Verifique a folga entre o disco frontal e a
polia da embreagem eletromagnética.

Esquema do sistema de ar condicionado

1. Compressor. 6. Filtro-secador.

2. Tubo de entrada do compressor (baixa pressão). 7. Visor.

3. Tubo de saída do compressor (alta pressão). 8. Válvula de expansão com sensor termostático.

4. Ar quente. 9. Evaporador.

5. Condensador. 10. Ar frio, desumidificado.

&"''!%$ - 06 - 1997
& SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO (cont.)

ARREFECIMENTO
INSUFICIENTE

PRESSÃO DE DESCARGA PRESSÃO DE DESCARGA PRESSÃO DE DESCARGA


ALTA E/OU PRESSÃO DE BAIXA E/OU PRESSÃO DE NORMAL E/OU PRESSÃO DE
SUCÇÃO ALTA SUCÇÃO BAIXA SUCÇÃO NORMAL

VERIFIQUE O INSPECIONE O
VISOR (7, fig. 3) VISOR (7, fig. 3)

GÁS EM EXCESSO NO BOLHAS VISÍVEIS NO VISOR Nota: Durante o teste, a leitura


SISTEMA Quantidade insuficiente de gás no do manômetro da baixa pressão
sistema. Possivelmente devido a pode descer para valores
pequenos vazamentos. negativos ou permanecer normal.
Nota: o visor pode conter bolhas. 1. Verifique o sistema procurando UMIDADE NO SISTEMA
Esvazie o gás até que um grande vazamentos e elimine-os se 1. Esvazie o gás a partir do
número de bolhas apareça no forem encontrados. sistema.
visor, depois acrescente o gás ao 2. Acrescente o gás até as bolhas 2. Substitua o filtro-secador.
sistema até as bolhas desaparecerem e ambos os
desaparecerem. 3. Elimine o ar do sistema e
manômetros da pressão indica- depois volte a carregar.
rem a pressão normal.

CONDENSADOR
1. As aletas podem estar
entupidas restringindo deste modo
a passagem do ar sobre o
condensador. Limpe as aletas do
condensador.
2. O condensador deve ser
colocado à distância do radiador
especificada no desenho do
sistema.

VÁLVULA DE EXPANSÃO
Verifique a válvula como é
indicado na página 17.
1. Se a válvula falhar no teste,
substitua-a.

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 '
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO (cont.)

ARREFECIMENTO
INSUFICIENTE

PRESSÃO DE DESCARGA PRESSÃO DE DESCARGA PRESSÃO DE DESCARGA


ALTA E/OU PRESSÃO DE ALTA E/OU PRESSÃO DE NORMAL E/OU PRESSÃO DE
SUCÇÃO NORMAL SUCÇÃO BAIXA SUCÇÃO ALTA

Nota: a leitura da pressão do OBSTRUÇÃO INTERRUPTOR


manômetro de alta pressão deve ANTICONGELAMENTO
ser constante sem qualquer Com uma temperatura ambiente
A água e o gelo constituem baixa
diminuição. abaixo dos 30o a embreagem ele-
vazão pela obstrução (no filtro-
secador ou no tubo entre a saída tromagnética fica permanen-
AR do condensador e a válvula de temente ligada.
NO SISTEMA expansão). 1. Verifique como é descrito na
1. Retire o componente que está página 18.
1. Faça a recuperação-reci- obstruído e elimine a obstrução 2. Substitua o interruptor
clagem do gás no sistema. ou renove o componente. anticongelamento (1, fig. 13) se
2. Substitua o filtro-secador. não funcionar corretamente, tendo
3. Esvazie o sistema e volte a o cuidado de não esmagar o tubo
carregá-lo. capilar, e instale um novo
interruptor na mesma posição e à
mesma profundidade dentro do
evaporador como o interruptor
anterior.

&"''!%$ - 06 - 1997
 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO (cont.)

EMBREAGEM ELETROMAG-
NÉTICA E COMPRESSOR

RUÍDO ANORMAL QUANDO A RUÍDO ANORMAL COM A


SEM ARREFECIMENTO
EMBREAGEM É ENGATADA EMBREAGEM DESEN-
GATADA OU VIBRAÇÃO

1. Verifique toda a montagem do 1. Verifique o fornecimento de


compressor. energia elétrica.
2. Verifique os componentes do O compressor funciona com
2. Verifique a folga entre o disco
motor próximo ao compressor. ruídos ou não funciona.
frontal e a polia.
3. Verifique se a embreagem
eletromagnética funciona
intermitentemente ou se patina.

1. Verifique o estado e a tensão


da correia de acionamento do
4. Verifique o rolamento da compressor.
embreagem.
2. Verifique a folga entre o disco
5. Verifique se a polia da frontal e a polia da embreagem
embreagem eletromagnética eletromagnética.
funciona sem problemas.
3. Verifique a voltagem de
6. Verifique o nível do óleo no fornecimento da embreagem, da
compressor. corrente, o fio de fornecimento,
o ponto de massa (terra).

4. Verifique se a polia da
embreagem eletromagnética
funciona sem problemas.
5. Verifique se há uma
quantidade suficiente de gás no
sistema.
6. Verifique o compressor
procurando vazamentos.
7. Verifique o sistema procu-
rando vazamentos.

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 
AQUECIMENTO DA CABINA E CONTROLES DA
VENTILAÇÃO

VENTILAÇÃO

Ligue a ventilação da cabina através do botão (1) fig.


4 e direcione a passagem do ar como é requerido
colocando os direcionadores frontais (2, fig. 4).

O operador pode selecionar ar externo ou ar interno


ajustando as passagens de circulação de ar traseiras
(1, fig. 5) que podem assumir duas posições.

– fechadas: o ar é recolhido do exterior da cabina


através dos filtros laterais.

– abertas: a maior parte do ar é recolhido do ar


através das passagens.

O ar fresco que é recolhido na cabina a partir do


exterior é sempre filtrado.

Com a ventoinha em funcionamento e com as portas,


as janelas e as passagens de circulação fechadas, a
pressão dentro da cabina é maior do que a pressão
externa e por isso o ar só pode entrar na cabina através
dos filtros laterais depois de ter sido convenientemente
filtrado.

Nota – Para aumentar a pressão no interior da cabina,


selecione apenas o ar vindo do exterior (as passagens
de circulação do ar 1, fig. 5 estão fechadas).

Ventoinha

O botão de controle da ventoinha (1, fig. 4 e 6) tem


energia quando o botão de comando (1, fig. 8) está
na posição B.
A. Rotação reduzida.
B. Rotação média.
C. Rotação elevada.

Filtro de ar

PERIGO
Lembre-se de que os filtros da cabina não fornecem
proteção contra produtos químicos anti-parasitas em
geral. Por isso a proteção completa contra estes
produtos só pode ser atingida pela adoção de medidas
de segurança específicas e adicionais para um
produto específico. Isto aplica-se a todos os tipos de
filtros, para os quais todas as prescrições relativas
ao uso e à manutenção devem ser cuidadosamente
seguidas. Mesmo a utilização de filtros de carvão ativo
não isenta o operador de adotar as medidas de
segurança pessoal recomendadas para o produto em
questão.

&"''!%$ - 06 - 1997
 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
AQUECIMENTO

O botão do controle do aquecimento (1, fig. 7) permite


ao operador regular a temperatura do ar através do
aumento ou da diminuição da circulação da água do
motor.

O botão de controle da ventoinha (2) permite ao


operador ajustar a quantidade de ar aspirado para a
cabina através das aberturas (3) e (1, fig. 5).

Botão de controle da temperatura (1)

– Rodado completamente para a esquerda =


temperatura mínima (circulação de água quente
fechada).

– Rodado completamente para a direita =


tempertura máxima (circulação de água quente
totalmente aberta).

Nota – A capacidade total do sistema de


arrefecimento (* incluindo o sistema de aquecimento
da cabina) é de 14 litros no modelo de 65 cv ou de 16
litros nos modelos de 70, 80, 90 e 100 cv.

INTERRUPTOR

O interruptor (1) pode adquirir quatro posições


diferentes:

A. Circuitos sem energia (a chave pode ser retirada).


Motor parado: funcionamento automático do
dispositivo de bloqueio da injeção de
combustível.

B. Pré-disposição para a partida do motor. Liga os


sinais e os instrumentos. Vários dispositivos têm
energia.
8
C. Motor de partida: a chave volta automaticamente
à posição (B) quando fica solta.

P. As luzes de estacionamento ficam ligadas, o


painel de controle fica iluminado, o interruptor das
luzes auxiliares fica com energia (a chave pode
ser retirada).

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 !

CONTROLES DO AR CONDICIONADO DA
CABINA

LIGAR O AR CONDICIONADO E O CONTROLE


DA TEMPERATURA

Botão do ar condicionado e do controle da


temperatura.

Entra em funcionamento quando o interruptor de


partida está na posição de partida.

Com o botão de controle da ventoinha (1) nas posições


A–B ou C, pressione o botão (2) para ligar o ar
condicionado.

Botão de controle de aquecimento

Rode totalmente o botão (3) para a esquerda para


desligar a passagem da água para o dispositivo de
aquecimento e desligar deste modo o aquecimento.

Botão de controle da ventoinha com 3 velocidades

Entra em funcionamento quando o interruptor de


partida está na posição de partida.

A. Rotação baixa.

B. Rotação média.

C. Rotação alta.

Nota – Para introduzir pressão na cabina veja o


capítulo Ventilação na página 11 desta seção.

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" SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO

O sistema de ar condicionado fornece ar frio, sem traseira fechadas quando o sistema estiver em
umidade ou ar quente e sem umidade. funcionamento.

Para ativar o sistema proceda da seguinte maneira. Para baixar a temperatura e, simultaneamente, a
umidade do ar dentro da cabina, rode o botão (3, fig.
9) para a esquerda até a temperatura desejada ser
obtida.
Aviso – O sistema de ar condicionado não entra em
funcionamento quando o motor não estiver em
funcionamento à medida que o compressor é acionado
pelo motor. Aviso – Antes de ligar o motor, verifique se o botão
de ar condicionado (2, fig. 9) está na posição "off".

Nota – Quando trabalhar em condições onde haja


LIGAR O AR CONDICIONADO muito pó, para aumentar a pressão dentro da cabina
para impedir a entrada do ar, é aconselhável fechar
as aberturas de circulação.
Com o motor em funcionamento, pressione o botão
(2, fig. 9) para ligar o ar condicionado.

Se quiser usar a função de ar sem umidade, sem


baixar a temperatura do ar, rode o botão (3, fig. 9)
para a direita para obter a temperatura desejada.
Aviso – Antes de ligar o ar condicionado, ligue sempre
a ventoinha.

Depois de um funcionamento prolongado sob o sol


quente, para trazer o ar no interior da cabina para a
temperatura ótima, sem que o trator esteja em
Quando o botão de controle da ventoinha está na movimento ligue o ar condicionado e abra a janela
posição "off", o ar condicionado não funciona. traseira ou uma passagem para descarregar o ar
quente.

Depois de alguns minutos de funcionamento, o líquido


que for visível no visor (7, fig. 3) no topo do filtro deve
estar sem bolhas. Se não estiver, consulte o pessoal
especializado do Concessionário.

DESLIGAR O SISTEMA DE AR CONDICIONADO


AJUSTE

Antes de desligar o motor, desligue sempre o ar


Para obter o ar condicionado certo para a cabina, condicionado pressionando o botão (2, fig. 9), depois
mantenha as aberturas de circulação em gire o botão de controle da ventoinha (1) para a
funcionamento e as portas, a passagem e a janela posição "off".

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 #
PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA DE
AR CONDICIONADO

Compressor de pistão, com fluxo axial

SANDEN SD 7H15

1. Entrada combinada e válvula de descarga.


2. Pistão com anel de vedação.
3. Engrenagem acionadora.
4. Placa oscilante.
5. Rotor de cames.

Compressor

O compressor serve para dar pressão ao gás e para


enviá-lo ao longo do sistema.

SANDEN SD 7H15

Tipo de pistão axial, acionado a partir do motor através


de uma correia em V.

O princípio de funcionamento do compressor é como


se segue:

Aplaca oscilante (4), na qual giram as extremidades


esféricas das varetas de ligação dos pistões (2), fica
assentada no rotor de cames (5).

À medida que o rotor de cames faz um movimento de


rotação, exerce um impulso contínuo na placa
oscilante que não pode fazer um movimento de
rotação uma vez que está preso pela engrenagem
fixa (3).

O ângulo da placa oscilante pertencente ao eixo de


rotação faz os pistões alternarem nos cilindros.

Uma válvula de lâmina (1) na cabeça do cilindro com


sete lóbulos (um para cada pistão) controla a entrada
e as fases de descarga dos cilindros.

A abertura e o fechamento automático destas válvulas


é obtida pela carga nas lâminas.

As peças de rotação do compressor são lubrificadas


por um óleo especial, inserido durante a montagem,
circulando uma parte dele através do sistema,
misturado com o gás.

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$ SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
Condensador

No condensador o gás passa de vapor para o estado


líquido.

Uma vez que esta operação tem lugar na transferência


do calor do gás para o condensador à temperatura
ambiente, o condensador funciona de um modo
semelhante ao radiador do motor.

O condensador consiste num conjunto de tubos por


onde circula o gás e um bloco com aletas finas de
alumínio para ajudar a dissipar o calor no ar ambiente.

O condensador é instalado na parte frontal do radiador


de arrefecimento do motor de modo a beneficiar da
passagem do ar provocada pela ventoinha do motor.

Filtro-secador

O filtro-secador, instalado entre o condensador e a


válvula de expansão, efetua duas funções básicas,
funcionando como um filtro para retirar a sujidade e a
umidade do gás e como um reservatório de
armazenamento temporário durante fases de cargas
variáveis.

A água no sistema pode provocar corrosão e danos


aos componentes do sistema.

Por esta razão o filtro contém substâncias para


absorver a umidade.

Os poluentes sólidos, como a areia, partículas de


metal resultantes do uso dos componentes do
compressor, óxidos, partículas dos tubos, etc., podem
causar danos aos sistemas e devem por isso serem
retirados por filtros adequados.

Filtro-secador
1. Visor.
2. Tela superior.
3. Disco.
4. Agente de secagem.
5. Tela inferior.

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 %
Válvula de expansão termostática

Serve par reduzir a pressão do gás à medida que


entra no evaporador de modo a poder mudar de estado
e retirar o calor do ar circulante.

A válvula de expansão efetua duas funções básicas:

– medição: o orifício calibrado (6, fig. 12) no corpo


da válvula cria uma diferença na pressão do gás
na entrada (4) (estado líquido) e na saída (7)
(mistura de vapor e de líquido); o orifício calibrado
(6) também serve para pulverizar o gás para
facilitar a evaporação subsequente;

– modulação: dentro do corpo da válvula um sensor


termostático controla a abertura da válvula de
modo que a quantidade certa de gás no
evaporador para assegurar a evaporação total.

Se o sensor termostático (2, fig. 12) detectar um


aumento na temperatura da cabina, o fluxo de gás
aumenta.

Uma quebra na temperatura ou um aumento na


capacidade do compressor (devido ao aumento na
rotação do motor) provoca a redução no fluxo do gás
para o evaporador.

A válvula de expansão é instalada no dispositivo de


entrada do evaporador (7), e à medida que o sistema
de controle de fluxo interno do gás for completamente
automático, não exige uma manutenção especial.

Para efetuar os testes de funcionamento, quando o


sistema está totalmente carregado, verifique se as
pressões de funcionamento do sistema são as
indicadas na página 3.

Nota – No caso de haver um mau funcionamento,


substitua a válvula.

Bloqueio da válvula de expansão.


1. A partir da saída do evaporador.
2. Sensor termostático.
3. Para a entrada da sucção do compressor.
4. A partir do filtro-secador.
5. Mola.
6. Orifício calibrado e esfera.
7. Para a entrada do evaporador.

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& SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
Interruptor termostático (ANTICONGELAMENTO)

O interruptor termostático é um dispositivo de


segurança equipado com um sensor (1) que é inserido
entre as aletas do evaporador (2) onde controla
constantemente a temperatura.

A válvula do sensor (1) está cheio com um gás


especial que se expande ou contrai de acordo com a
temperatura e atua deste modo sobre uma membrana
ligada a um mecanismo complexo que abre ou fecha
um interruptor no circuito elétrico da embreagem
magnética para ligar ou desligar o compressor
conforme desejar.

O sensor termostático (1) impede deste modo a


formação de gelo no evaporador e a obstrução da
passagem do ar para a cabina.

Por esta razão é muito importante inserir o sensor (1)


entre as aletas do evaporador (2) como é mostrado
na figura 13.

Nota – No caso de haver um mau funcionamento,


substitua todo o interruptor termostático.

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 '
Evaporador AVISOS SOBRE A ASSISTÊNCIA E A REPARA-
ÇÃO DO SISTEMA DE AR-CONDICIONADO

O ciclo fica completo dentro do evaporador.


Ligar o sistema de ar condicionado quando a
temperatura ambiente é baixa pode causar danos no
O gás que sai da válvula de expansão é constituído compressor. Utilize apenas o condicionador do ar
por uma mistura de vapor e de líquido a baixa quando o motor estiver quente e a temperatura no
temperatura e a baixa pressão. interior da cabina for de pelo menos 20o C.

À medida que passa através do evaporador absorve Quando desmontar os tubos, ligue as extremidades
o calor do ar ambiente, vaporiza e, depois de ter com tampas de plástico para impedir que a umidade
efetuado a sua função de arrefecimento, é aspirado e o pó penetrem no interior.
pelo compressor como vapor.

O funcionamento do evaporador é controlado pela Manuseie o tubo do sensor termostático com muito
válvula de expansão que transporta a quantidade cuidado para evitar danos que podem impedir todo o
exata de gás necessária para produzir o efeito de ar sistema de funcionar corretamente.
condicionado que é desejado.

Quando desapertar as porcas e as conexões dos


O evaporador desempenha a função contrária do tubos, utilize sempre duas chaves para impedir uma
condensador, mas a sua construção básica é a torção indevida.
mesma, sendo as únicas diferenças as dimensões
totais e a forma dos tubos internos.

Não utilize óleo de motor de qualquer tipo para lubrificar


o sistema ou o compressor.
O evaporador também desempenha uma outra função:
a desumidificação da cabina.

Não deixe aberto o reservatório do óleo do compressor.


O ar que passa pelo evaporador contém uma Ceritifique-se de que a tampa é substituída e
determinada quantidade de umidade, que deve ser completamente apertada. O óleo pode absorver a
mantida dentro de certos limites para o conforto do umidade, que é prejudicial para o sistema.
condutor.

Não transfira o óleo do compressor do reservatório


Uma parte da umidade condensa-se no evaporador
inicial para outro reservatório.
das aletas e é deste modo retirado do ar.

A ventoinha centrífuga desloca o ar ambiente através Não acrescente quaisquer substâncias ao gás ou ao
das aletas do evaporador (onde é arrefecido e óleo do compressor. Quaisquer aditivos podem conter
desumidificado) para o interior da cabina. elementos incompatíveis com o gás e alterar deste
modo as suas características.

A caixa em volta do evaporador é equipado com um


dreno de condensado a partir do qual o ar condensado Verifique se o sensor termostático está corretamente
é transportado para o exterior do trator através de inserido entre as aletas do evaporador.
tubos de descarga.

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 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
EQUIPAMENTOS DE RECUPERAÇÃO–RECICLA- (1 e 2) que controla a pressão no cilindro e na entrada.
GEM E DE ESVAZIAMENTO–RECARGA DO GÁS
294053, indicador da umidade (15) para verificar o
AVISO gás descontaminado.
Interruptor de baixa pressão para o ciclo automático
Nunca utilize em nenhuma circunstância do compressor.
equipamentos de recuperação-reciclagem ou de Reservatório graduado para a descarga do óleo
esvaziamento-recarga concebidas para um gás recuperado e contaminado.
diferente do que é usado no sistema, uma vez que a
Interruptor (5) 1–0–2 para o aquecimento da
diferente composição dos produtos químicos dos
recuperação e do cilindro.
vários gases torna-os incompatíveis entre si.

Luzes de indicação.
Quando ligar os equipamentos às válvulas de serviço
do sistema, ligue sempre os tubos azuis de baixa
294044 tubos de serviço flexíveis (11, 12 e 16) com
pressão (11, fig. 15, ou 17, fig. 16) à válvula de serviço
torneiras de encaixe de segurança.
no lado da sucção do compressor (S–Sucção), e os
tubos vermelhos de alta pressão (12, fig. 15, ou 15, Capacidade de
fig. 16) à válvula de serviço no lado de descarga do recuperação: 200 gramas/minuto.
compressor (D–Descarga). Fornecimento de energia: 220 V (50 Hz).

Importante: verifique os vedantes nos conectores Manutenção


do tubo (11, 12, 16, fig. 15), ou (15, 17, 24, fig. 16) Substituição do filtro de descontaminação do gás
e substitua-os se tiverem defeito. (kit 294052) (3)
Lembre-se que as conexões dos tubos com
vedantes devem ser apertados à mão mas sem
Consulte a 15 e proceda da seguinte maneira:
forçar, caso contrário o vedante ficará danificado.

EQUIPAMENTO DE RECUPERAÇÃO E Aviso – De 12 em 12 meses ou antes disso se o


RECICLAGEM (294048) indicador da umidade (15) ficar amarelo e permanecer
amarelo durante toda a fase de recuperação/
Descrição (Referência à figura 15)
circulação, renove o filtro (3).
Equipamento foi concebido para a recuperação e
reciclagem de gases usados nos sistemas de ar
condicionado da cabina. 1. Feche todas as válvulas incluindo a válvula de
serviço amarela (9) instalada sob o cilindro de
O gás recuperado é primeiro separado do óleo do destilação (4).
sistema através de um processo de vaporização que
tem lugar num reservatório adequado.
2. Se o gás estiver no circuito rode o botão de
Na seção do filtro, a acidez é neutralizada, a umidade pressão (5) para a posição "1" e efetue a
é absorvida e as particulas sólidas são filtradas. operação de recuperação do gás. O compressor
O gás descontaminado é em seguida armazenado no pára automaticamente quando o manômetro da
cilindro de medição. pressão (2) baixar para –0.3 bar.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 3. Desmonte e substitua o filtro contaminado (3).


Compressor de recuperação equipado com indicador
do nível de óleo, válvula de descarga e ligação de 4. Faça uma operação normal de vácuo durante
serviço. cerca de 30 minutos usando o sistema de vácuo/
294042 filtro de descontaminação antiácidos (3), com recarga (294030) procedendo da seguinte
uma grande capacidade de absorção da umidade. maneira:
Cilindro de destilação do refrigerante/óleo (4) com um Ligue o tubo (17, fig. 16) à válvula de serviço
elemento de aquecimento, dispositivo automático para (14, fig. 15), abra o registro instalada no próprio
o retorno do óleo para o compressor do equipamento tubo e os registros (4, 10 e 9, fig. 16).
de recuperação e válvula de controle automático do Para completar a operação de esvaziamento,
fluxo para o gás que entra no equipamento. feche os registros (4,10 e 9), o registro no tubo
(17) e desligue o tubo (17).
Cilindro graduado (19) para o gás recuperado, com
capacidade de 2.2 kg, com dispositivo de
aquecimento e uma válvula de segurança.

Manômetro da unidade de pressão com 2 sentidos,


com indicador do fluxo do gás e manômetro da pressão

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 
Verifique as ligações do filtro para ver se tampa na válvula de serviço (14).
existem vazamentos (3)
8. Anote a operação no cartão de anotações de
Consulte a figura 15 e proceda da seguinte maneira: serviço.

5. Para verificar se há vazamentos nas ligações


do filtro substituído anteriormente (3) abra o
registro de serviço amarela (9) no cilindro de EQUIPAMENTO DE ESVAZIAMENTO/RECARGA
destilação (4). (294030)

6. Efetue uma breve operação de reciclagem no gás Descrição (Consulte a figura 16)
existente no cilindro (19), procedendo como é
descrito nas operações 18 a 21, na página 23 e
verifique com um detetor de vazamentos se há O equipamento foi concebido para a evacuação e
vazamentos nas ligações do novo filtro. recarga subsequente do gás nos sistemas de ar
condicionado da cabina.
7. Anote a operação no cartão de anotações do
serviço. O sistema deve ser esvaziado para retirar a umidade
e as impurezas.

O novo gás do cilindro externo é transferido para o


Mudar o óleo do compressor no equipamento de cilindro graduado antes de ser bombeado para o
recuperação–reciclagem sistema de ar condicionado.

Consulte a figura 15 e proceda da seguinte maneira: Características técnicas

Aviso – O óleo no compressor do equipamento de Bomba pneumática rotativa com dupla ação, com
recuperação–reciclagem deve ser substituído por um lastro (21) em banho de óleo.
óleo novo (código 293825) de 12 em 12 meses para
manter a capacidade de tratamento do gás e do Cilindro de recarga (31) com o indicador do nível
equipamento e para proteger o compressor. máximo e com escala graduada para a medição da
quantidade de gás.

1. Abra o registro (13) e retire o óleo para um Tubo do manômetro da pressão com 5 vias com 2
reservatório para ser descartado de acordo com manômetros da pressão (5 e 6) e 1 medidos do vácuo.
a regulamentação para o óleo usado descartado.

2. Feche o registro (13). 294044 tubos de serviço, flexíveis (17, 15 e 24) com
registros de segurança:
3. Desmonte as tampas das válvulas de serviço
(14) no lado do compressor e (13) no visor. Fornecimento de energia: 220V (50 Hz).
4. Ligue o tubo de de serviço do equipamento de
esvaziamento (294030) para a válvula (14) e ligue Manutenção
um tubo coletor do kit 294043 para a válvula (13)
no visor. Verifique o nível e mude o óleo na bomba do
equipamento de esvaziamento/recarga (verificação
5. Realize a operação de esvaziamento com a periódica)
bomba em funcionamento. O novo óleo pode ser
aspirado a partir de um reservatório externo Consulte a figura 16 e proceda da seguinte maneira:
através de um tubo de sucção.

6. Depois do compressor ter sido enchido com a Verifique periodicamente o nível e o estado do óleo.
quantidade correta de óleo (a meia distância do Retire o óleo usado se for necessário, através do bujão
vidro de observação) feche a válvula (13), (18). O óleo usado deve ser descartado de acordo
desligue o tubo de sucção, e substitua a tampa com a regulamentação local).
na válvula de serviço (13). Prossiga o
esvaziamento durante aprox. 30 minutos. Retire a tampa (13) e encha a bomba penumática (21)
com novo óleo do tipo indicado pelo fabricante da
7. Para concluir, feche os registros, desligue a bomba até à linha intermédia no visor (14).
bomba, desligue o tubo de serviço e substitua a

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
SISTEMA DE AR CONDICIONADO 7. Monte a mangueira azul (11) à válvula no lado
Verificação da desidratação, da recarga e da de sucção (baixa pressão) do compressor
refrigeração (Op. 50 200 04) (assinalado com "S").
Recuperação do gás a partir do sistema de ar 8. Monte a mangueira vermelha (12) à válvula no
condicionado da cabina utilizando o equipamento lado de descarga (alta pressão) do compressor
de recuperação–reciclagem 294048 (assinalado com "D").
9. Ligue a ventoinha de ventilação da cabina na
Nota – a operação de recuperação pode ser realizada rotação máxima para ajudar na transferência do
mais rápida e completamente se o sistema for calor entre o ar ambiente e a colméia do
previamente aquecido, uma vez que o calor provoda evaporador.
a evaporação do gás e é deste modo esvaziada mais
facilmente do sistema. 10. Abra o registro (10) sobre o tubo (12).
11. Abra lentamente o registro (6–LOW) no tubo do
Consulte a figura 15 e proceda da seguinte maneira: manômetro da pressão. O manômetro da pressão
(2) indica a presença e a pressão de qualquer
1. Se possível, acione o sistema de ar condicionado gás no sistema; se a agulha estiver perto do "0",
durante alguns minutos com o motor do trator o sistema está vazio.
em funcionamento e o capô fechado, para que o 12. Coloque o interruptor (5) na posição "1"
calor produzido seja transferido gradualmente (RECUPERAÇÃO) – a luz do indicador verde vai
para os vários componentes no sistema, acender-se. O compressor de recuperação vai
permitindo assim que as bolhas de um fluído muito entrar em funcionamento.
frio no sistema se evaporem.
2. Pare o motor. Durante a operação de recuperação, o gás vai passar
pelo cilindro de destilação (onde vai ser separado do
PERIGO óleo) e pelo filtro de descontaminação (onde vai ser
parcialmente limpo das impurezas) para chegar por
A operação de recuperação só deve ser efetuada com último ao cilindro graduado.
o motor do trator parado.
O compressor para automaticamente quando o
3. Se o cilindro de recarga (19) já contém gás,
manômetro da pressão (2) indica uma pressão de –
verifique se há o volume suficiente para conter
0.3 bar.
todo o gás no sistema (a capacidade máxima do
cilindro é de 2 kg); se não houver, transfira o gás
em excesso para um cilindro externo da maneira 13. Espere alguns minutos para permitir que as
descrita na página 24. bolhas de gás líquido que ficaram no sistema se
evaporem e sejam expulsos.
4. Ligue o fio elétrico do equipamento a uma
tomada. 14. Verifique o manômetro da pressão (2): se a
5. Certifique-se de que todos os registros estão pressão subir acima do valor anterior de –0.3 bar,
fechados à exceção do registro de serviço (9). o equipamento vai iniciar automaticamente uma
segunda operação de recuperação; se pelo
contrário permanecer perto do valor obtido
durante a primeira operação de recuperação, é
um sinal de que a totalidade do gás foi retirada
do sistema e que por isso a operação está
completa.

Nota – Se depois de 10 minutos da operação o


equipamento não tiver recuperado mais do que 1 kg
de gás, verifique o manômetro da pressão (1). Se a
leitura da pressão for superior a 10 bar, abra o registro
(21) e descarrege o ar, depois verifique se o
manômetro da pressão (1) não ultrapassar o valor
máximo de 10 bar durante toda a operação de
recuperação.

15. Feche todos os registros exceto o registro (9),


desligue as mangueiras de serviço (11 e 12) do
6. Retire as tampas das válvulas de serviço
compressor do sistema de ar condicionado e
instaladas nas linhas de sucção e de descarga
desligue o equipamento.
do compressor.
16. Desligue a ventoinha de ventilação da cabina.
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Gás recuperado da reciclagem 19. Ligue as 2 extremidades das mangueiras
amarelas (16) e azul (11) com o conector que foi
Para completar a operação de recuperação, o gás, fornecido.
que já passou por um processo de separação do óleo,
deve ser agora completamente descontaminado. 20. Abra lentamente o registro (18–REF) e o registro
azul (6–LOW) no tubo do manômetro da pressão,
AVISO e os registros nas mangueiras previamente
Nesta fase o gás recuperado ainda não foi ligados (16 e 11).
completametne descontaminado e por isso não deve
ser usado no sistema de ar condicionado neste estado. 21. Mude o interruptor (5) para a posição "1"
(RECUPERAÇÃO) – o indicador verde aceso.
Proceda da seguinte maneira: O compressor da recuperação vai começar a
funcionar e o gás vai passar do cilindro graduado
17. Todos os registros devem ser fechados, à para o circuito de recuperação (cilindro, filtro e
exceção do registro (9, fig. 15) e o equipamento compressor de destilação) e depois volta ao
deve ser desligado – o interruptor (5) na posição cilindro graduado.
"0" e a luz do indicador verde apagada.
22. Continue com a operação até o visor circular do
18. Ligue a extremidade da mangueira amarela (16) indicador da umidade (15) ficar verde.
sem o registro, ao conector livre (17) localizado
Se depois de 15 minutos o visor circular do
no lado esquerdo do tubo do manômetro da
indicador (15) ainda não tiver ficado verde,
pressão.
substitua o filtro (3) como é descrito na página 20.

Estação de recuperação e reciclagem do refrigerante

1. Manômetro da pressão do cilindro. 12. Mangueira de serviço vermelha para a ligação


2. Manômetro da pressão do controle da ao lado da descarga do compressor.
recuperação. 13. Registro de descarga do óleo do compressor
3. Filtro antiácidos e de descontaminação. recuperado.
4. Cilindro de destilação do óleo/gás recuperado. 14. Válvula de serviço do compressor, recuperado
5. Interruptor. (sucção).
6. Registro de controle da entrada do gás (LOW). 15. Indicador da umidade.
7. Registro de descarga do óleo recuperado 16. Mangueira de serviço amarela para a
(amarelo). transferência do gás.
8. Tubo de descarga do óleo recuperado. 17. Dispositivo para a transferência do gás.
9. Retorno do óleo para o registro de controle do 18. Registro (REF) para a transferência e reciclagem
compressor (amarelo). do gás.
10. Conector de engate rápido. 19. Cilindro do gás.
11. Mangueira de serviço azul para a ligação ao lado 20. Válvula de segurança.
da sucção do compressor. 21. Registro (amarela) de descarga do cilindro
(estado gasoso).

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Nota – O visor circular do indicador da umidade (15, 28. Ligue a extremidade da mangueira amarela (16)
fig. 15) deve permanecer durante toda a operação de sem o registro, a conexão livre no lado esquerdo
reciclagem. do tubo do manômetro da pressão, e ligue a outra
Se a cor do visor tender para variar entre o amarelo e extremidade (com o registro) ao conector
o verde, ou ficar completamente amarela, significa vermelho do cilindro externo.
que o filtro está saturado com umidade e que deve
ser substituído. 29. Mude o interruptor (5) para a posição "2"
HEATING CYLINDER para ligar o dispositivo de
aquecimento do gás ajustado ao cilindro (19) para
23. Para completar a operação de descontaminação,
facilitar a transferência do gás do cilindro para o
feche o registro amarelo (18–REF) e continue a
cilindro externo.
recuperar o gás. O compressor para
automaticamente quando o manômetro da
pressão (2) mostrar a leitura de –0.3 bar. 30. Abra o registro amarelo (18–REF), o registro
amarelo da mangueira de serviço e o registro
vermelho do cilindro externo.
24. Feche o registro (6–LOW), os dois registros nas
extremidades das mangueiras de serviço
amarelas (16) e azuis (11), desligue as 31. Para completar a transferência, feche todos os
mangueiras (16 e 11) e desligue o equipamento registros e desligue o equipamento mudando o
colocando o interruptor (5) na posição "0". interruptor (5) para a posição "0".

Esvaziamento e recarga do sistema de ar


Descarga de óleo recuperado condicionado da cabina utilizando o
equipamento de esvaziamento/recarga 294030.
A presença de óleo recuperado e contaminado pode
ser vista no cilindro de destilação (4). O óleo Nota – As operações 32 a 34 só devem ser efetuadas
recuperado deve ser sempre descarregado e se o cilindro graduado (31) estiver sem gás.
descartado de acordo com a regulamentação local.
Esvaziamento do cilindro graduado (31) do
Proceda da seguinte maneira:
equipamento de esvaziamento/recarga

25. Abra lentamente o registro amarelo (7) e


Consulte a figura 16 e proceda da seguinte maneira:
descarregue o óleo recuperado no reservatório
graduado.
32. Feche os registros (4, 22 e 27).
26. Se nunca se tiverem detectado vazamentos de
gás, maiores ou menores, no sistema, ao 33. Abra os registros (3, 9 e 10).
recarregar, subtitua o óleo contaminado pela
mesma quantidade de óleo novo (veja na página 34. Ligue a bomba mudando o interruptor (19) para a
26). posição "1" para esvaziar o cilindro (31). Após 5
minutos feche os registros (3, 9 e 10) e desligue
a bomba.
Transferência de gás descontaminado do
cilindro (10) para um cilindro externo Recarga do cilindro graduado (31) do
equipamento de esvaziamento/recarga
Se por alguma razão o gás descontaminado não vai
ser de imediato colocado novamente no sistema de Se o gás descontaminado no equipamento de
ar condicionado, deve ser transferido por razões de recuperação–reciclagem vai ser colocado de novo no
segurança do cilindro (19) para um reservatório de sistema de ar condicionado imediatamente, deve ser
gás homologado que possa voltar a ser enchido. transferido do cilindro (19, fig. 15) para o cilindro (31,
fig. 16) o equipamento de esvaziamento/recarga,
Proceda da seguinte maneira: proceda da seguinte maneira:

27. Verifique se todos os registros estão fechados, 35. Tenha como referência a figura 16, ligue a
à exceção do registro (9) e se o equipamento extremidade (sem o registro) da mangueira de
está desligado. Verifique se o reservatório serviço amarelo (24) ao conector livre (28) no
(cilindro) é suficientemente grande para conter lado esquerdo do tubo do manômetro da pressão
todo o gás que vai ser transferido sem exceder o do equipamento de esvaziamento/recarga.
nível de segurança permitido.

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 #
36. Ligue a outra extremidade (com o registro) do 41. Para completar a operação de transferência do
tubo de serviço ao conector livre (17, fig. 15) no gás, feche todos os registros à exceção do
lado esquerdo do tubo no manômetro da pressão registro (9, fig. 15) e desligue o equipamento de
do equipamento de recuperação– reciclagem. recuperação–reciclagem mudando o interruptor
37. Tenha como referência a figura 15, verifique se (5) para a posição "0".
todos os registros do equipamento de 42. Verifique a quantidade de gás no cilindro
recuperação/reciclagem estão fechados à graduado (31).
exceção dos dos registros (9 e 18) e da que está 43. A partir da quantidade total de gás necessária
situada no tubo (16). no sistema de ar condicionado indicada na nota
38. Verifique se todos os registros do equipamento da página 26, calcule a quantidade de gás que
de esvaziamento/recarga estão fechados, à deve ser acrescentado ao cilindro (31) para fazer
exceção do registros (27). a quantidade total que é necessário.
39. Verifique se os registros estão desligados com 44. Transfira o gás do cilindro externo para o cilindro
os interruptores (5 e 19) na posição "0". graduado (31) procedendo da seguinte maneira.
40. Tenha como referência a figura 15, mude o 45. Ligue o tubo amarelo (24) ao ligador (28) e ao
interruptor (5) para a posição "2" HEATING cilindro externo que contém o gás (com o topo
CYLINDER para ligar o dispositivo de para baixo se não estiver equipado com a válvula
aquecimento do gás instalado no cilindro (19), de saída).
para facilitar a transferência de gás para o cilindro 46. Abra a torneira de encaixe no cilindro externo, a
(31) do equipamento de esvaziamento/recarga. torneira de encaixe no tubo de recarga (24) e a
torneira de encaixe (27).

Equipamento de esvaziamento/recarga.

1. Válvula de segurança. 17. Mangueiras de serviço azul para a ligação no


2. Manômetro da pressão do cilindro. lado de sucção do compressor.
3. Registro de recarga do gás. 18. Tampão da drenagem do óleo.
4. Registro lateral de baixa pressão (LOW). 19. Interruptor On/Off (I), dispositivo de aquecimento
5. Manômetro da pressão baixa. (II).
6. Manômetro da pressão alta (vermelho). 20. Tampa do medidor do óleo.
7. Tubo do manômetro da pressão em %. 21. Bomba pneumática.
8. Medidor do vácuo. 22. Registro lateral de alta pressão (HIGH).
9. Registro do teste do vácuo (VAC). 23. Visor.
10. Registro de teste do medidor de vácuo. 24. Mangueira de serviço.
11. Válvula de segurança do medidor do vácuo. 25. Dispositivo de aquecimento do cilindro.
12. Registro de recarga do óleo. 26. Anel externo.
13. Tampa do enchimento do óleo. 27. Registro de transferência do gás (REF).
14. Visor. 28. Conector da transferência do gás.
15. Mangueira de serviço vermelha para a ligação 29. Vareta do vidro.
no lado de descarga do compressor. 30. Caixa externa (Acrílico).
16. Registros com engate rápido. 31. Cilindro de recarga do gás.

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$ SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
47. Faça rodar a caixa externa (30) para que o valor Tenha como referência a figura 16 e proceda da
da pressão indicado na escala graduada seguinte maneira:
corresponda ao valor mostrado no manômetro
da pressão (2). 56. Despeje o óleo no medidor do óleo graduado do
kit 294043.
48. Quando o gás no cilindro tiver atingido o nível
necessário, como é indicado na vareta do vidro 57. Monte o medidor do óleo ao medidor do óleo (20).
(29), feche o registro do cilindro externo, o registro
no tubo de recarga (24) e o registro (27). 58. Feche os registros (4 e 10).

59. Mude o interruptor (19) para a posição "2" para


ligar o dispositivo de aquecimento do gás ao
Nota – Se for necessário um tempo suplementar para cilindro (31).
transferir o gás do cilindro externo para o cilindro (31),
abra ligeiramente a válvula (1) e descarrege o ar do 60. Abra o registro (12) e o registro no medidor do
cilindro (31); a leitura do manômetro da pressão (2) óleo graduado.
não deve exceder 5 bar.
61. Verifique a quantidade de óleo que flui do medidor
do óleo, e logo que a quantidade exigida for
atingida, feche os registros (12) e o registro no
Esvaziamento do sistema de ar condicionado da medidor do óleo, e retire o medidor graduado.
cabina (previamente descarregada com a utilização
do equipamento de recuperação–reciclagem)
Recarga do sistema de ar condicionado da cabina
com gás (depois do esvaziamento)
49. Retire as tampas das válvulas de serviço nas
linhas de sucção e de descarga do compressor.

Nota – A quantidade de gás que deve ser colocado


Tenha como referência a figura 16 e proceda da
no sistema é de 1600 gramas (gás R134a).
seguinte maneira:
50. Ligue a mangueira azul (17) à válvula no lado de
baixa pressão do compressor assinalado com
"S". Tenha como referência a figura 16 e proceda da
seguinte maneira:
51. Ligue a mangueira vermelha (15) à válvula no
lado de alta pressão do compressor assinalado 62. Mantenha o interruptor (19) na posição 2, com o
com "D". dispositivo de aquecimento do gás no cilindro
(31) ligado, e aqueça o gás durante aprox. 10 a
52. Abra os registros de engate rápido (16). 15 minutos para facilitar a transferência do
53. Abra os registros (4 – 9 – 10 – 22). cilindro para o sistema de ar condicionado do
54. Ligue a bomba mudando o interruptor (19) para a trator.
posição "I" e esvazie o sistema durante pelo 63. De acordo com o tipo de gás, faça girar a caixa
menos trinta minutos; manômetros da pressão externa (30) para que a escala graduada e os
(5 – 6 – 8) devem mostrar uma leitura negativa. valores da pressão correspondam à leitura da
Se o procedimento de esvaziamento não pressão no manômetro (2).
funcionar corretamente, verifique todas as 64. Mova o anel externo (26) através do vidro do
ligações. cilindro para assinalar a quantidade de gás que
55. Feche o registro (9), desligue a bomba mudando vai ser carregado.
o interruptor (19) para a posição "0" e verifique o 65. Abra o registro (22) e recarregue a partir do lado
vedante do vácuo durante pelo menos cinco de alta pressão.
minutos utilizando o medidor do vácuo (8). Logo
que tiver acabado, feche todos os registros. 66. Abra o registro (3), recarregue aprox. 300 gramas
de gás, feche o registro (3) e verifique se há
vazamentos.
Recarga do sistema de ar condicionado da cabina
(depois do esvaziamento) com novo óleo 67. Se não existirem vazamentos, continue a
recarregar até à quantidade indicada.
Se nunca tiverem sido encontradas vazamentos de 68. Para completar a recarga, faça o interruptor (19)
gás, quer sejam maiores ou menores, no sistema, ao voltar a posição "0", feche os registros (3 e 22),
recarregar substitua o óleo contaminado previamente desligue os tubos (17 e 15), e substitua as tampas
recuperado nas operações (25 e 26, página 24) com das válvulas de serviço.
a mesma quantidade de óleo novo. Se, pelo contrário,
tiverem ocorrido vazamentos significativos Efetue testes de funcionamento com o sistema
anteriormente, efetue o procedimento de verificação preparado para os valores máximos de performance,
do nível de óleo do compressor descrito na página conforme descrito a seguir.
45.

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 %
TESTES DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
DE AR CONDICIONADO DA CABINA
(Op. 50 200 03)

Com os manômetros da pressão ligados ao sistema


de modo descrito anteriormente e os registros,
proceda da seguinte maneira:

1. Ligue o motor e faça-o atingir uma rotação de


1500 rpm.

2. Ligue o ventilador da cabina (1, fig. 9) a rotação


máxima.

3. Pressione o botão de pressão (2, fig. 9) para


ligar o ar condicionado. 10. Verifique se o compressor não faz um ruído
estranho; deve ouvir-se um estalido quando a
embreagem é engatada.

Depois de cerca de 15 minutos de funcionamento, O visor no receptor–secador pode fornecer


faça as seguinte leituras: informações úteis sobre o funcionamento do sistema.

4. Pressão no lado de sucção do compressor como Os quatro estados principais do visor são mostrados
é indicado pelo manômetro de baixa pressão. na figura 17.

5. Pressão no lado de descarga do compressor,


como é indicado no manômetro de alta pressão.
A. Vidro límpido: indica que o sistema está
6. Temperatura do ar ambiente. carregado corretamente, ou que não há gás no
sistema (neste caso a ação de arrefecimento do
7. Umidade relativa ambiente. evaporador não funcionará). Em alguns casos, o
espelho pode estar límpido quando o sistema tiver
8. Temperatura do ar deixando as entradas dentro sido carregado com uma quantidade excessiva de
da cabina. gás; neste caso é necessário verificar as leituras da
pressão.
Os valores da pressão vão depender das condições
ambientais externas e da atitude.

Considera-se que o sistema funciona corretamente B. Bolhas: a formação de vapor ou de bolhas de


se as leituras da pressão estiverem dentro dos espuma indica que o sistema contém uma
valores indicados na página 3, e se as leituras da quantidade insuficiente de gás ou a presença de ar
temperatura estiverem dentro dos valores indicados no sistema; as bolhas também podem ser vistas ao
na página 29. ligar o sistema e no desengate da embreagem
eletromagnética.
9. Verifique também a temperatura dos lados de
alta e baixa pressão do sistema:

– o lado de alta pressão, da descarga do C. Fios de óleo: indicam uma falta de gás e que o
compressor para a válvula de expansão no óleo do compressor está circulando no sistema.
evaporador, deve estar uniformemente quente
ao tocá-lo;

– o lado de baixa pressão, da saída do evaporador


para o lado da sucção do compressor, deve D. O aspecto do fluido não é uniforme, mas
estar uniformente frio ao tocá-lo. Não deve haver riscado: indica que o agente de secagem no filtro
uma condensação excessiva no tubo de sucção desapareceu, como resultado da ruptura dos discos
e no conector do tubo de baixa pressão no de retenção, e que está circulando no sistema.
compressor.

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& SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
RESUMO DAS OPERAÇÕES DE RECARGA DO
SISTEMA DE AR CONDICIONADO

Nota – As leituras das pressões referidas são válidas


para uma temperatura ambiente de 25o C

– As leituras do manômetro da pressão como


complemento da operação de recuperação e
reciclagem do gás.

– Leituras do manômetro da pressão com registros


( 4 – 10 – 22 e 9, fig. 16 página 25) abertos,
cilindro (31) com 2000 gr de gás, mangueiras de
serviço vermelha e azul ligadas ao sistema do
trator, registros (16) fechados e compressor
desligado.

– Leituras do manômetro da pressão com registro


(4 – 10 – 22 e 9, fig. 16) abertos, cilindro (31)
com 2000 gr de gás, mangueiras de serviço
vermelha e azul ligadas aos sistema do trator,
registro (16) abertas e compressor ligado (fase
inicial de esvaziamento).

– Leituras do manômetro da pressão com registros


(4 – 10 – 22 e 9, fig. 16) abertos, cilindro (31)
com 2000 gr de gás, mangueiras de serviço
vermelha e azul ligadas ao sistema do trator,
registros (16) abertos e compressor ligado (fase
final do esvaziamento após 30 minutos).

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 '
– Leituras do manômetro da pressão com registros
(4 – 10 – 22, fig. 16) abertos, cilindro (31) com
2000 gr de gás, mangueiras de serviço vermelha
e azul ligadas ao sistema do trator, registros (16)
abertos, compressor desligado e registro (9)
fechado (verifique no medidor do vácuo se não
ocorrem quebras de pressão durante um período
superior a 5 minutos).

– Leituras do manômetro da pressão com registros


(início da recarga – fim da recarga). Todos os
registros anteriormente abertos devem ser
fechados, à exceção do (4 e 3, fig. 16),
compressor desligado. Pode ver-se que o nível
do gás no cilindro de recarga desce; continue
até que fiquem apenas 400 gr de gás no cilindro
de recarga (1600 transferidos). A leitura do
medidor do vácuo (8) permanece a mesma do
início até o fim da operação de recarga.

Verificação da temperatura do ar que sai das temperaturas externas do ar ambiente especificadas,


entradas dentro da cabina. o sistema funciona eficientemente.

Se a temperatura do ar medido nas entradas estiver Se a temperatura do ar nas entradas excede o valor
dentro do valor indicado na tabela para as máximo indicado na tabela, consulte o guia do
diagnóstico de avarias nas páginas seguintes.

VARIAÇÕES DA TEMPERATURA DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO

Temperatura ambiente externa 20o C 27o C 28o C 35o C 36o C 43o C

Temperatura do ar nas saídas das entradas


(dentro da cabina) 4 – 8o C 6 – 12o C 12 – 20o C

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! SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
VERIFICAÇÃO VAZAMENTOS DE GÁS UTILI-
ZANDO UM DETECTOR DE VAZAMENTOS
ELETRÔNICO

Detector de vazamentos (294036)

O detetor de vazamentos 294036 é fornecido na caixa


de transporte que também contém as duas baterias
de fornecimento de energia, o frasco do teste de
sensibilidade e uma ligação aos sensores para poder
ouvir a indicação de vazamentos.

O instrumento consiste num dispositivo que se segura


na mão com uma sonda flexível onde se localiza a
extremidade sensível.

Para orientar a extremidade sensível, desaperte


primeiro o anel de bloqueio no canto inferior esquerdo
da caixa.

Na parte frontal da caixa fica alojado o interruptor Manutenção


deslizante ligado/desligado, o fio indicador vermelho,
e o indicador audível de vazamentos.
Certifique-se sempre de que o aparelho está desligado
Na parte traseira da caixa fica alojado o conector de antes de substituir a extremidade sensível. Para retirar
ligação aos sensores. O compartimento da bateria a extremidade, desaperte-a para a esquerda. Insira
também aloja uma extremidade sensível e um número uma nova extremidade e um novo coxim de feltro,
de coxins de feltro sobressalentes. aparafusando-os para a direita na sonda flexível.

Utilização Não ligue o aparelho a menos que a extremidade


sensível estiver aparafusada firmemente à
Ligue a unidade: comece a procurar vazamentos; a extremidade da sonda flexível.
freqüência e amplitude do sinal audível aumentará se
for detectado gás. Ao ajustar a extremidade, verifique se não há graxa
ou sujidade no orifício de ligação entre a sonda e a
Nas áreas afetadas pelo vazamento de gás, ligue e extremidade.
desligue o aparelho; o detector vai selecionar
automaticamente um novo nível acústico. Faça este
teste cada vez que o aparelho vai ser usado.

Mantenha a extremidade sensível perto do frasco


aberto para o teste da sensibilidade; quando o
instrumento começar emitir um sinal, ligue-o e depois
desligue-o.

Teste de vazamento de gás

Nesta fase o instrumento regula automaticamente a


sua sensibilidade de acordo com a presença de gás
no ambiente em volta da extremidade sensível, e o
teste é somente realizado através do interruptor ligado/
desligado.

Nas áreas ventiladas, pode ser extremamente difícil


detectar um grande vazamento devido à rápida
dispersão de gás a partir da fonte; neste caso, coloque
telas em volta da fonte suspeita para permitir uma
localização mais precisa do vazamento. Sonda detectora de vazamentos
Nos casos em que vazamentos maiores obscurecem 1. Sonda flexível.
a presença de vazamentos menores, localize e faça 2. Extremidade sensível.
primeiro a reparação dos vazamentos maiores e depois 3. Coxim de feltro.
localize os menores. 4. Tampa.

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 !
SISTEMA DE AR CONDICIONADO RESUMO DO DIAGNÓSTICO DE AVARIAS DO
SISTEMA DE AR CONDICIONADO
Testes de busca de vazamentos com o detector
de vazamento 294036 e eliminação de Há três maneiras principais em que o sistema pode
vazamentos (Op. 50 200 06) não funcionar:

– o sistema simplesmente não funciona;


Com o sistema carregado e os manômetros da pressão
ligados, proceda da seguinte maneira: – o sistema não fornece arrefecimento suficiente;

– o compressor funciona irregularmente.


1. Ligue o motor.

Tendo presente que um arrefecimento insuficiente


pode também resultar de causas externas ao sistema
2. Ponha o ventilador na rotação máxima.
de ar condicionado, de um modo geral uma verificação
mecânica e uma inspeção visual dão as informações
úteis sobre a eficiência do sistema.
3. Pressione o botão (2, fig. 9) para ligar o
condicionador do ar.
Esta informação pode ser completada com testes de
eletricidade.
4. Acelere o motor a uma rotação de 1500 rpm
aprox.
Se nesta fase o problema ainda não tiver sido
identificado, é necessário realizar uma busca mais
5. Ligue o detector de vazamentos electrônico. pormenorizada através da análise das leituras da
pressão nas diversas peças do sistema.

6. Mova a sonda em volta de todas as ligações


dos tubos e de todos os pontos possíveis de
vazamentos. Inspeção visual dos componentes

– a presença de gás, e por conseguinte de qualquer


vazamento, é assinalada por um aumento na Estas verificações devem ser efetuadas com o motor
frequência do sinal audível. parado e com o aquecimento e o sistema de ar
condicionado desligado.

– Verifique a montagem do compressor e o apoio


relativo, o alinhamento da polia e a tensão da
Nota – O gás é mais pesado do que o ar, por isso é
correia.
mais fácil detectar abaixos do vazamento do que
acima dele. – Procure sinais visíveis de vazamentos de gás
(presença de óleo nos encaixes).

– Procure fugas visíveis de gás líquido.


7. Se os vazamentos forem encontrados nas – Inspecione o estado dos tubos, especialmente
ligações dos tubos, aperte os ajuste para eliminá- aqueles que estiverem em contato com o motor,
los. bem como os conectores dos tubos e as
braçadeiras das mangueiras.

– Verifique se o evaporador, o núcleo de


aquecimento, e o condensador estão limpos e
retire os corpos estranhos.
Aviso – Se qualquer um dos componentes do sistema
precisar de ser substituído, torna-se sempre – Verifique o estado e a posição do sensor
necessário efetuar as operações de recuperação, termostático (fig. 13) no evaporador.
reciclagem e recarga descritas da página 22 à 27.
– Verifique se as entradas do ar externas não estão
bloqueadas.

– Verifique o estado dos tubos de dreno.


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! SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE AR aletas dobradas utilizando o pente específico 293831.
CONDICIONADO

No início da fase em que o sistema vai ser usado, Nota – Efetue as mesmas verificações no
verifique se o sistema funciona correta e EVAPORADOR (9) e no CONDENSADOR (5).
eficientemente.

Se o sistema não tiver sido usado e carregado durante 3) RECEPTOR–SECADOR: o visor no filtro-secador
um período longo, o óleo pode ter passado do pode fornecer informações úteis sobre o
compressor para outras peças do sistema e por funcionamento do sistema; veja na página 27.
conseguinte este óleo deve ser transportado para o Substitua o filtro-secador após o sistema ter sido
compressor. reparado duas vezes.

Para fazer isso, ligue o motor e mantenha-o em 4) VÁLVULA DE EXPANSÃO: não necessita de
funcionamento aprox. 1500 rpm cerca de 10 minutos. manutenção; no caso de haver um mau
funcionamento, verifique a válvula e sensor
Ligue o ventilador na rotação máxima. Pressione o termostátivo como é descrito nas páginas 17 e 18 ou
botão (2, fig. 9) par ligar o ar condicionado. informe-se junto de pessoal especializado da rede de
assistência da NEW HOLLAND.
Verifique se as temperaturas relativas do ar ambiente
externo e do ar que sai das aberturas dentro da cabina Se a temperatura do ar nas saídas da ventilação não
correspondem aos valores indicados na tabela da estiver de acordo com as indicações dadas na tabela
página 29. da página 29, continue com o procedimento do
diagnóstico de avarias do sistema indicado na página
Se assim for, o sistema funciona com eficiência, e 31.
uma inspeção visual dos componentes principais será
suficiente:
Aviso – Se um ou mais componentes do sistema
1) COMPRESSOR: verifique a montagem, a tensão precisar ser substituído, vai ser necessário de
da correia de acionamento e o nível do óleo. qualquer modo continuar com as operações de
recuperação, reciclagem e recarga descritas da
2) CONDENSADOR: verifique a montagem, e se as páginas 22 à 27.
aletas não têm um depósito excessivo. Alinhe as

Esquema do sistema de ar condicionado.

1. Compressor. 6. Filtro-secador.
2. Linha de sucção (baixa pressão). 7. Visor.
3. Linha de descarga (alta pressão). 8. Válvula de expansão com sensor termostático.
4. Ar quente. 9. Evaporador.
5. Condensador. 10. Ar fresco, desumidificado.

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 !!
TUBOS DO AR CONDICIONADO E DO
AQUECIMENTO

Substituição (Op. 50 200 04 – 50 206 56 – 50 206


51 – 50 206 66 – 50 200 40 – 50 200 60)

PERIGO

Quando retirar o gás do sistema siga as instruções


de segurança da página 2.

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Retire o gás do sistema usando o equipamento


de recuperação–reciclagem 294048 como é
descrito na página 22.

3. Retire aprox. 3 litros de água do tampão de


drenagem (1) no bloqueio do motor.

4. Abra a escotilha de emergência (1), retirando


totalmente os pistões pneumáticos da escotilha.

5. Retire os pinos das dobradiças (1) e depois retire


a escotilha.

&"''!%$ - 06 - 1997
!" SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
6. Retire os quatro parafusos de fixação da tampa
do evaporador (1).

7. Retire os parafusos de fixação da lingueta da


escotilha (1).

8. Retire os dois parafusos de fixação da tampa


de alojamento do rádio (1).

9. Retire a cortina de proteção do sol (1).

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 !#
10. Retire os tampões de fixação do teto da cabina
(1).

11. Retire o teto (1).

12. Desligue os fios do altofalante (1).

13. Desaperte os parafusos de fixação e retire a


unidade de controle da ventilação (1).

&"''!%$ - 06 - 1997
!$ SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
14. Retire os dois parafusos (1) que prendem os
tubos rígidos ao evaporador.

15. Retire o prato de retenção (1) e os tubos.

16. Retire o sensor termostático (1) das aletas do


evaporador.

17. Retire o evaporador (1) com a válvula de


expansão (2).

Nota – A válvula de expansão (2) também pode ser


retirada sem retirar o evaporador do seu alojamento.

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 !%
18. Separe as duas molas da braçadeira da
mangueira (1) e desligue as mangueiras de
borracha do núcleo de aquecimento.

19. Levante o núcleo de aquecimento (1) do seu


alojamento.

20. Separe os dois tubos flexíveis de dreno de água


(1).

21. Desligue as conexões elétricas (1) do sensor


da temperatura.

&"''!%$ - 06 - 1997
!& SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
22. Retire o apoio do evaporador–aquecimento (1).

23. Retire os quatro parafusos (1) que prendem a


unidade de ventilação à cabina.

24. Desligue os fios elétricos e retire a unidade de


ventilação (1).

25. Retire os oito parafusos (1) que prendem o teto


(tampa) da cabina.

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 !'
26. Separe as três ligações (1) da unidade de
controle do ar condicionado (as que estão
localizadas no componente cruzado central).

27. Separe com força o teto (tampa) da cabina (1)


dos componentes de apoio.

28. Ligue cabos de elevação (1) ao teto (tampa) e


levante usando um guincho.

29. Retire as mangueiras de pressão e retorno do


ar condicionado.

&"''!%$ - 06 - 1997
" SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
30. Faça deslizar as duas mangueiras da coluna
tubular no lado direito da cabina. Para montar
novamente, limpe todas as peças e depois
proceda da seguinte maneira:
– Faça deslizaras duas mangueiras (1), novamente
para dentro da coluna tubular da cabina.
– Volte a ligar os encaixes das duas mangueiras
de ar condicionado.
– Monte as mangueiras de aquecimento da cabina
(lado esquerdo da coluna da cabina).
– Retire todos os resíduos do vedante usado no
teto (tampa) da cabina, e aplique um componente
de vedação adequado e um novo vedante de
'betume' como é mostrado na figura 55.
– Ligue um cabo de elevação ao teto (tampa) da
cabina, levante e coloque o teto nas colunas da
cabina. Verifique se o vedante está colocado
corretamente depois fixe-os com os oito
parafusos.
– Volte a ligar os três conectores de controle da
ventilação.
– Monte o motor da ventilação e faça as ligações
elétricas.
– Monte a trava de apoio do evaporador/
aquecimento. Volte a fazer as ligações elétricas
ao sensor termostático. Atenção: insira o
sensor termostático entre as aletas do
evaporador como mostrado na figura 13.
– Monte os dois tubos flexíveis de dreno de água.
– Monte o evaporador no seu fixador. Monte os
dois tubos rígidos de cobre à válvula de
expansão. Ajuste os tubos na válvula interpondo
o prato fendido.
– Monte o núcleo de aquecimento, colocando-o
sobre o fixador junto ao evaporador, Insira o tubo
de retorno e de fornecimento nas mangas de
cobre do evaporador e prenda-as com as duas
molas de metal.
– Monte o teto na tampa da cabina, voltando a ligar
os fios do altofalante. Ajuste a unidade de
controle da ventilação ao teto. Monte a tampa
do rádio e da escotilha de emergência.
– Monte a persiana de proteção do sol.
– Monte a tampa do evaporador.
– Monte a escotilha de emergência.
– Monte o tubo de aquecimento da cabina à
conexão no lado direito do colar de espaçamento
do motor/embreagem.
– Coloque a água previamente drenada do radiador.
– Monte o fio negativo da bateria.
– Carrege o sistema de ar condicionado com o gás
HRC 134a, usando o equipamento de
esvaziamento/recarga 294030 como descrito na
página 24.

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 "
FILTRO-SECADOR

Substituição (Op. 50 200 04 – 50 200 74)

PERIGO

Quando retirar o gás do sistema siga as instruções


de segurança na página 2.

1. Retire o gás do sistema usando o equipamento


294048 como descrito na página 22.

2. Separe o tubo de escape e levante o capô.

3. Desligue o cabo negativo da bateria.

4. Desligue o elemento de ligação elétrico (1) do


filtro-secador.

5. Desmonte a mangueira (1) que liga o condensador


ao filtro-secador.

6. Desmonte a mangueira (1) que liga o filtro-secador


ao evaporador.

&"''!%$ - 06 - 1997
" SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
7. Retire o parafuso (1) que prende a braçadeira do
filtro-secador.

8. Retire todo o filtro-secador (1).

Para fazer a montagem proceda da seguinte maneira:


– Substitua o filtro-secador na braçadeira de apoio.
– Monte os dois tubos flexíveis de retorno e
pressão. Faça as ligações elétricas no filtro.
– Ligue o fio negativo da bateria.
– Esvazie o sistema depois carrege com gás HRC
134a usando o equipamento de esvaziamento/
recarga 294030, como é descrito na página 24.
– Feche o capô e monte o tubo de escape.

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 "!
CONDENSADOR
Substituição (Op.50 200 04 – 50 200 72)

PERIGO

Retire o gás do sistema de acordo com as instruções


de segurança na página 2.
1. Desligue o cabo negativo da bateria.
2. Retire o gás do sistema usando o equipamento
294048 como é descrito na página 22.
3. Desmonte as mangueiras de pressão e retorno
do gás (1) do condensador.

4. Desaperte a borboleta (1) que prende o


condensador.

5. Para tratores equipados com pára-lamas


dianteiros, retire os dois parafusos (1) que
prendem a trava superior do condensador (para

tratores sem pára-lamas dianteiros gire o volante


de direção) totalmente para a direita e retire o
condensador do lado direito do trator).

6. Para tratores com pára-lamas dianteiros, retire o


grupo do condensador (1) com a trava superior.

Para fazer a montagem proceda da seguinte maneira:


– Monte o condensador, o suporte, e prenda o
condensador com a borboleta e a trava com os
dois parafusos de fixação.
– Monte as duas mangueiras ao condensador.
– Ligue o cabo negativo da bateria.
– Esvazie o sistema de ar condicionado e carregue
com o gás HRC 134a, usando o equipamento de
esvaziamento/recarga 294030 como descrito na
página 24.
– Feche o capô e monte o tubo de escape.

&"''!%$ - 06 - 1997
"" SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
COMPRESSOR
Desmontagem–reparação (Op. 50 200 04 – 50 200
26
PERIGO
Retire o gás do sistema de acordo com as instrução
de segurança descritas no página 2.
1. Retire o gás do sistema usando o equipamento
294048 como descrito na página 22.
2. Separe o tubo de escape e levante o capô.
3. Desligue o cabo negativo da bateria.
4. Desligue as mangueiras (1) do compressor.

5. Retire os parafusos de fixação da tampa do lado


direito (1).

6. Retire as duas porcas de fixação (1) do braço


tensor da correia do compressor.

7. Desligue o fio terra (1) do compressor.

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 "#
8. Desaperte o parafuso (1) que prende o
compressor ao motor e retire a correia de
acionamento das polias.

9. Retire o parafuso do compressor acima


mencionado (1) e retire o compressor.

Para fazer a montagem proceda da seguinte maneira:


– Monte o compressor e o suporte do braço tensor.
Volte a ligar o fio terra.
– Monte a tampa do lado direito.
– Monte as duas mangueiras ao compressor.
– Ligue o fio negativo da bateria.
– Esvazie o sistema de ar condicionado e carregue
com o gás HRC 134a, usando o equipamento de
esvaziamento/recarga 294030 como é descrito
na página 24.
– Feche o capô e monte o tubo de escape.

ÓLEO DO COMPRESSOR – TIPO E QUANTIDADE

O trator está equipado com um compressor SANDEN


SD 7H15 para o refrigerante R134a.

O compressor é preenchido durante a montagem com


185 cm3 de óleo lubrificante PAG SP20.

No caso de somente completar ou de uma mudança


do óleo use apenas este tipo de óleo.

Não é necessário verificar o nível do óleo do


compressor a menos que o sistema tenha fugas
significactivas de gás.

Aviso – Se o sistema tiver fugas significativas do


refrigerante R134a, também haverá uma perda
significativa do óleo do compressor PAG SP20. Por
isso é necessário verificar o nível do óleo do
compressor, não esquecendo que, em média, apenas
130 a 135 cm 3, da quantidade total do óleo de
lubrificação (185 cm 3) vão estar presentes no
compressor, uma vez que os restantes 50–55 cm3
vão estar em circulação através dos vários
componentes do sistema. Para problemas deste tipo,
recomendamos que procure assistência num centro
de assistência NEW HOLLAND autorizado.

&"''!%$ - 06 - 1997
"$ SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1
CORREIA DE ACIONAMENTO DO
COMPRESSOR

Ajuste da tensão (Op. 50 200 10)

A tensão da correia de acionamento do compressor


é particularmente importante no que diz respeito ao
funcionamento correto do sistema de ar condicionado.

Por isso esta correia de acionamento exige uma


atenção especial como se segue:

1) Ajuste a correia corretamente.

2) Verifique a tensão.
Verificação periódica da correia de acionamento
3) Verifique o estado da correia.
Quando verificar a tensão, verifique também a
quantidade de desgaste da correia de acionamento.
Os problemas principais são os seguintes:

Ajuste da correia de acionamento do compressor a) Correia lustrosa: as laterais lisas podem patinar
nas polias.
Na primeira vez em que é ajustada, a correia não
deve ser montada a força, puxada com uma chave b) Correia rachada: pode partir-se de repente
de fendas, ou rolada sobre a extremidade da polia, devido às fendas na superfície interna causadas
uma vez que iria esticar o tecido menos deformável por flexões excessivas.
na correia causando deste modo a ruptura
subsequente dos outros tecidos.
c) Desgaste das bordas: com as bordas gastas
ou a superfície interna rachada, a correia pode
Na primeira vez em que é ajustada, a correia deve partir-se a qualquer momento.
ser instalada a uma maior tensão do que o normal
para compensar o laceamento inicial durante o período
d) Correia impregnada de graxa: a correia vai
amaciamento. A correia deve ser por isso verificada
desgastar-se mais rapidamente à medida que a
de novo após 50 horas de funcionamento e ajustada
graxa provoca um amolecimento da superfície
para a tensão normal.
interna.
Esta verificação é absolutamente essencial uma vez
que se a correia estiver esticada demais, além de Tome as seguintes medidas:
danificar os rolamentos da polia, causa o gasto
prematuro dos seus tecidos e deste modo a
a) Se a correia estiver demasiado solta, coloque-a
deterioração antecipada da correia.
corretamente sob tensão; se a correia estiver
muito quente, substitua-a correia.
Se pelo contrário a correia estiver solta, começa a
patinar e a sobreaquecer, e por isso vai gastar-se
b) Se a rachadura for profunda, estendendo-se a
muito depressa.
metade da espessura da correia, substitua a
correia .

c) Substitua a correia.
Verificação da tensão da correia de acionamento
do compressor
d) Se a correia estiver muito quente.

Verifique a tensão só quando a correia estiver fria (a


Se a correia silvar (cantar) durante o funcionamento,
uma temperatura abaixo dos 40o C).
verifique a tensão e ajuste se necessário. Se o ruído
continuar, substitua a correia.
Verifique a tensão aplicando uma carga de 78 a 98 N
(8 a 10 kg) no centro do funcionamento da correia
Se a correia tiver sido demasiado esticada e não for
indicada na figura: a correia deve flexionar-se = 12 a
possível colocá-la sob tensão suficiente, substitua a
13 mm.
correia.

&"''!%$ - 06 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 

SEÇÃO 55 – SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 1 - Instrumentos

CONTEÚDO

Seção Descrição ..................................................................................................................... Página

55 418 Instrumentos analógicos ......................................................................................................... 1


Introdução ............................................................................................................................... 1
Transmissores, sensores e interruptores ............................................................................... 4
Manutenção ............................................................................................................................ 8
Instrumentos eletrônicos ......................................................................................................... 9
Introdução ............................................................................................................................... 9
Sensores e interruptor .......................................................................................................... 12
Manutenção .......................................................................................................................... 14

55 100 INSTRUMENTOS ANALÓGICOS

INTRODUÇÃO

O painel de instrumentos analógicos consiste em quatro seções de visualização:

1) luzes de indicação e de aviso;

2) medidor do nível de combustível;

3) contagiros/contahoras;

4) medidor da temperatura do motor.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1

Estado Indicador

1. Água no combustível Fixo (vermelho)

2. Pressão do óleo do motor baixa Fixo (vermelho)

3. Baixa recarga da bateria Fixo (vermelho)

4. Filtro do ar entupido Fixo (amarelo)

5. Luzes de funcionamento Fixo (amarelo)

6. Tomada de força ligada Fixo (amarelo)

7. Nível do óleo dos freios baixo Fixo (vermelho)

8. Livre para aplicações auxiliares –

9. Pressão do óleo do eixo traseiro (Comando Duplo) HI–LO baixa Fixo (vermelho)

10. Freio do reboque ligado Fixo (vermelho)

11. Indicador da direção esquerdo (seta) Intermitente (verde)

12. Indicador da direção do primeiro reboque (seta) Intermitente (verde)

13. Indicador da direção do segundo reboque (seta) Intermitente (verde)

14. Faróis luz alta Fixo (azul)

15. Lanternas Fixo (verde)

16. Velocidade rápida (HI) ligada (com HI–LO) Fixo (verde)

17. Velocidade lenta (LO) ligada (com HI–LO) Fixo (amarelo)

18. Tração dianteira ligada Fixo (verde)

19. Bloqueio diferencial ligado Fixo (amarelo)

20. Freio de mão acionado (com chave de partida inserida) Fixo (vermelho)

21. Indicador da direção direito Intermitente (verde)

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 !
Medidor do nível de combustível (Fig. 3)

Este instrumento mostra o nível de combustível no


reservatório.

Quando o reservatório estiver cheio, o ponteiro move-


se completamente para a direita.

Quando o reservatório tiver menos de 1/4 de


combustível, o ponteiro move-se para a área vermelha.

Contagiros (Fig. 4).

Indicador de rotação do motor e conta horas com um


medidor de seis dígitos. Os dígitos sobre o fundo preto
contam as horas de trabalho feitas e o dígito sobre o
fundo vermelho (à direita) mostra décimos de uma
hora.

As faixas verde e azul mostram a rotação do motor,


para tomada de força a (540, 750 e 1000 rpm
respectivamente).

– Faixa verde = tomada de força a 540 rpm

– Faixa azul = tomada de força a 750 e 1000 rpm

Medidor da temperatura da água do motor (Fig.


5).

– Faixa verde = temperatura normal.

– Faixa branca = temperatura demasiado baixa.

– Faixa vermelha = superaquecimento do motor.

&"''!%$ - 08 - 1997
" SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1
TRANSMISSORES, SENSORES E INTERRUPTORES

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 #
TRANSMISSORES, SENSORES E INTERRUPTORES

&"''!%$ - 08 - 1997
$ SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1
TRANSMISSORES, SENSORES E INTERRUPTORES

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 %
TRANSMISSORES, SENSORES E INTERRUPTORES

A. SENSOR DO FILTRO DE AR ENTUPIDO


É ativado quando o vácuo no sistema de funcionamento do ar excede um valor pré-estabelecido. A luz de
aviso acende-se.

B. INTERRUPTOR DO NÍVEL DE ÓLEO DOS FREIOS


É ativado quando o nível do óleo desce abaixo do valor mínimo. A luz de aviso acende-se.

C. ÁGUA NO SENSOR DO COMBUSTÍVEL


É ativado quando a água é detectada no combustível. A luz de aviso acende-se.

D. INTERRUPTOR DA PRESSÃO DO ÓLEO NA CAIXA DE VELOCIDADES


É ativado logo que a pressão do óleo na caixa de velocidades desce para menos de 11 bar. A luz de
aviso acende-se. Este interruptor está normalmente fechado.

E. INTERRUPTOR DA PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR


É ativado logo que a pressão do óleo no motor desce para menos de 0.68 bar. A luz de aviso acende-se.
Este interruptor está normalmente fechado.

F. TRANSMISSOR DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL


O potenciômetro do transmissor envia um sinal que determina o nível de combustível mostrado no
medidor.

G. ALTERNADOR
Fornece um sinal de onda e recarrega a bateria. Também fornece a energia requerida pelos dispositivos
elétricos.

H. SENSOR DA PRESSÃO DO BLOQUEIO DO DIFERENCIAL


É ativado quando o bloqueio do diferencial é ligado e a luz de aviso acende-se. Este interruptor está
normalmente aberto.

I. INTERRUPTOR DE CONTROLE DO ACIONAMENTO DA TRAÇÃO DIANTEIRA


É ativado quando não há pressão do óleo nas linhas de acionamento da tração dianteira. A luz de aviso
acende-se. Este interruptor está normalmente fechado.

L. INTERRUPTOR DO FREIO DE MÃO


É ativado quando o freio de mão está ligado.

M. INTERRUPTOR DA PRESSÃO DOS FREIOS DO REBOQUE


É ativado quando a pressão no círcuito dos freios do reboque é inferior a 3 bar.

N. TRANSMISSOR DA TEMPERATURA DA ÁGUA DO MOTOR


A resistência do transmissor da temperatura muda proporcionalmente de acordo com a temperatura da
água. Gera uma voltagem de sinais modulados que influenciam a leitura no medidor.

O. SENSOR DA INTENSIDADE DA TOMADA DE FORÇA


O sensor transmite uma voltagem de sinais modulados para o medidor, que visualiza a rotação da
tomada de força no contagiros.

P. INTERRUPTOR DA PRESSÃO DO ÓLEO DOS FREIOS DO REBOQUE


É ativado quando os freios do reboque são acionados. A luz de aviso acende-se.

Q. INTERRUPTORES DAS LUZES DOS FREIOS


São ativados quando os freios são acionados.

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& SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1
MANUTENÇÃO

SUBSTITUIÇÃO DAS LUZES DE INDICAÇÃO


MÚLTIPLA DO PAINEL

Para substituir as luzes de indicação, proceda da


seguinte maneira:

1. Desaperte os dois parafusos (1) que apertam o


painel (Fig. 9).

2. Retire o painel do seu compartimento e desligue


o terminal do cabo (2) (Fig. 10).

3. Desligue as ligações (3) e desmonte o painel


(Fig. 10).

4. Desaperte os parafusos que fixam a tampa da


proteção (4) e retire a tampa (Fig. 10).

5. Rode a lâmpada com defeito para a esquerda,


1/4 de uma volta; retire-a e substitua-a por uma
lâmpada de 1.2 W (Fig. 11).

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 '

INTRUMENTOS ELETRÔNICOS

INTRODUÇÃO

O instrumento electrônico opcional (E.I.M.) (fig. 12) inclui:

1) Visualização da função de cristal líquido

2) Seta de seleção da função

3) Botão principal esquerdo (busca do menu principal)

4) Botão principal direito (muda a seta da função para a direita)

5) Botão de reinicialização das funções ("total da área trabalhada" e "distância percorrida", com implementos
no solo), calibração do instrumento, incremento dos dados.

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 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1
VISUALIZAÇÃO DA FUNÇÃO DE CRISTAL
LÍQUIDO (Fig. 13)

A seguinte informação é visualizada de acordo com


a função que foi selecionada:

– Auto–teste (ativado automaticamente ao girar a


chave de partida para a primeira posição).

– Unidade de medição:

EU = Sistema europeu
USA = Sistema inglês
(para informações sobre a rotação do trator, total
da área trabalhada, distância percorrida).

– Velocidade do trator (expressa em km/h ou mph).

– CAL (calibração).

– NORD (NO RADAR): indica a calibração correta.

– Largura do implemento (para calcular a totalidade


da área trabalhada).

– Rotação da tomada de força.

– Total da área trabalhada (expressa em hectares


ou acres).

– Distância percorrida (expressa em km ou milhas).

– Total da área trabalhada numa hora (expressa


em hectares ou acres).

– Carga da bateria (expressa em V).

SETA DE SELEÇÃO DA FUNÇÃO (Fig. 14)

A seta de seleção, que é movida pela pressão dos


botões (ver Figs. 15 e 16), visualiza os seguintes
elementos de acordo com a posição selecionada:

1. Velocidade de movimento do trator, calibração


manual, sistema de funcionamento do
estabelecimento da largura do implemento.
2. Rotação da tomada de força.
3. Total da área trabalhada.
4. Largura do implemento, distância percorrida.
5. Livre, a função não está sendo usada.
6. Total da área trabalhada numa hora.
7. Carga da bateria.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 
BOTÃO PRINCIPAL ESQUERDO (Fig. 15)

A) Pressione o botão uma vez para:


– selecionar (move a seta de seleção para a
esquerda).
– calibrar o instrumento.

B) Pressione o botão durante mais de três segundos


para:
– procurar o menu principal.
– gravar a largura do implemento e o
estabelecimento da calibração dos
instrumentos.

BOTÃO PRINCIPAL DIREITO (Fig. 16)

Pressione o botão uma vez para:

– selecionar (move a seta de seleção para a direita).

– selecionar os três últimos números que vão ser


modificados na função de "estabelecimento da
largura do implemento".

BOTÃO DE REINÍCIO DAS FUNÇÕES (Fig. 17)

A) Pressione uma vez para:


– mudar a unidade de medição (Européia/
Inglesa) (\Reset).
– estabelecer a calibração do instrumento,
mudar cada número intermitente na
visualização na função do "Estabelecimento
da largura do implemento" (CAL).

B) Pressione durante mais de três segundos para:


– voltar a estabelecer os dados do "Total da
área trabalhada" e da "Distância percorrida
com o implemento no solo" (RESET).

&"''!%$ - 08 - 1997
 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1

SENSORES E INTERRUPTOR

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 !

SENSORES E INTERRUPTOR

A. INTERRUPTOR DE CÁLCULO DA ÁREA TRABALHADA


Este interruptor, colocado sob o interruptor de controle LIFT–O–MATIC, garante que o cálculo da área
trabalhada não inclui distâncias percorridas com o implemento elevado.

B. SENSOR DA ROTAÇÃO DA TOMADA DE FORÇA


Este sensor está colocado na caixa da tomada de força e indica a tomada de força em diferentes rotações
do motor.

C. SENSOR DA VELOCIDADE DAS RODAS


Está colocado no alojamento da caixa de transferência/freio de mão e indica a velocidade teórica do trator.

&"''!%$ - 08 - 1997
" SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1
MANUTENÇÃO

SUBSTITUIÇÃO DO INSTRUMENTO
ELETRÔNICO (Op. 55 418 60)

Para substituir o instrumento eletrônico, proceda da


seguinte maneira:

1. Desaperte os quatro parafusos (1) que fixam o


instrumento (2) à tampa da proteção traseira (3)
e retire a tampa (Fig. 19).

2. Gire o instrumento (2) ligeiramente para a frente


até estar perto dos dois parafusos de fixação (4)
e desaperte-os (Fig. 20).

3. Mova o instrumento tão longe quanto possível


para desligar as conexões (5) e retire o
instrumento (Fig. 21).

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 2 

SEÇÃO 55 – SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 1 - Componentes

CONTEÚDO

Seção Descrição ..................................................................................................................... Página

55 500 Introdução ............................................................................................................................... 1


Descrição dos componentes................................................................................................... 2

55 500 INTRODUÇÃO
Os componentes descritos nesta seção estão localizados no painel de controle e atrás do volante de
direção, na coluna direita da cabina e no pára-lamas direito dentro da cabina.

PAINEL DE CONTROLE (Fig. 1)

Os interruptores e as alavancas de controle, estão


localizados no painel de controle.

1. Interruptor de controle e partida térmico.


2. Interruptor de controle dos faróis auxiliares (só
para versões com cabina).
3. Interruptor das luzes intermitentes de perigo.
4. Interruptor de controle do bloqueio dos
diferencais.
5. Interruptor de controle do acionamento da
tração dianteira.
6. Livre, disponível para um uso futuro.
7. Alavanca de controle do limpador do pára-
brisas (só para versões com cabina De Luxe).
8. Interruptor de partida.
9. Alavanca de controle das luzes com
indicadores de direção incorporados.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 2
COLUNA DIREITA DA CABINA (Fig. 2)

Os seguintes elementos estão localizados na coluna


direita da cabina:

1. Interruptor do farol do teto.

2. Dispositivo do limpador e lavagem do vidro


traseiro (só para versões com cabina).

3. Isqueiro.

PÁRA-LAMAS DIREITO (Fig. 3)

Os seguintes elementos estão localizados no pára-


lamas direito, dentro da cabina:

1. Interruptor de descida do hidráulico (Lift–O–


Matic).

2. Interruptor de subida do hidráulico (Lift–O–Matic).

3. Botão de tomada de força ligada/desligada.

DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES

PAINEL DE CONTROLE

INTERRUPTOR DE PARTIDA (Fig. 4)

O interruptor de partida (1) tem as seguintes funções,


de acordo com a sua posição:

A. Motor desligado, injeção automática desligada.


Nenhum dos circuitos tem energia e a chave de
partida pode ser retirada.

B. Chave de partida ligada (com partida térmica ou


piloto de partida), vários dispositivos têm energia;
as luzes de aviso e os instrumentos estão
operacionais.

C. Posição temporária. A chave volta para a posição


B quando é liberada: permite a partida do motor.

P. Luzes de estacionamento acesas, luzes do painel


de controle e faróis auxiliares com energia: a
chave de partida pode ser retirada.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 2 !
INTERRUPTOR DE CONTROLE DE
ACIONAMENTO DA TRAÇÃO DIANTEIRA

O acionamento da tração dianteira aumenta a aderência


ao solo: as vantagens daí resultantes são
extremamente desejáveis quando se trabalha num
solo muito duro ou lamacento e escorregadio, quando
se ara em condições precárias.

A ligação do acionamento da tração dianteira é elétro-


hidráulica e pode ser automática ou manual:

– Ligação automática
Pressione o interruptor (1) na posição A e
pressione os pedais dos freios ao mesmo tempo:
o acionamento da tração dianteira é desligada
quando os pedais são liberados.

– Ligação manual
Pressione o interruptor (1) na posição B para ligar
permanentemente o acionamento da tração
dianteira. Para o desligar, pressione o interruptor
(1) na posição A.

Em ambos os casos, uma luz de aviso (1) vai assinalar


quando a tração estiver ligada (Fig. 6).

&"''!%$ - 08 - 1997
" SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 2
INTERRUPTOR DE CONTROLE DO BLOQUEIO
DOS DIFERENCIAIS (Fig. 7)

O bloqueio dos diferenciais é eletro–hidráulico, ativado


pelo botão (1) e instalado, se for necessário nos
modelos com tração nas quatro rodas 40 km/h.

O seu uso é recomendado quando:

– ara, para evitar que as rodas escorreguem nos


sulcos;

– uma das rodas de direção está sobre solo duro,


lamacento ou escorregadio e tende a escorregar.

O interruptor de controle do bloqueio dos diferenciais


tem três posições (ver Fig. 7):

– posição A = bloqueio dos diferenciais desligado;

– posição B = bloqueio dos diferenciais ligado; o


bloqueio dos diferenciais é desligado quando os
pedais dos freios são pressionados e é
automaticamente ligado de novo quando são
liberados.

– posição C = bloqueio dos diferenciais ligado:


automaticamente operacional através do LIFT–
O–MATIC e dos pedais dos freios.

Para desbloquear os diferenciais, reduza a velocidade


do trator e coloque o botão (1) em A (Fig. 7).

O diferencial é controlado por botões (2) (LIFT–O–

MATIC) (Fig. 8). O diferencial é desligado ao levantar


o implemento e ligado ao baixar o implemento. A
mesma função está operacional na posição (B) em
relação aos freios.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 2 #
Uma luz de aviso (3) no painel de instrumentos mostra
quando o bloqueio do diferencial está ligado (Fig. 9).

INTERRUPTOR DE CONTROLE DE PARTIDA


TÉRMICO OU PILOTO DE PARTIDA (Fig. 10)

Este interruptor é usado para fazer a partida do motor


quando a temperatura ambiente é baixa. A sua função
está relacionada com a posição do interruptor de
partida, nos modos PARTIDA TÉRMICA e PILOTO
DE PARTIDA (Fig. 4).

O interruptor de controle tem duas posições:

– posição A = para ligar o controle; esta posição é


temporária e o interruptor volta automaticamente
quando é libertado.

– posição B = fixa (desligado).

Para ambos os equipamentos, o interruptor deve ser


pressionado continuamente na posição A até a partida
do motor estar completa. Quando é liberado, volta
automaticamente para a posição B.

INTERRUPTOR DAS LUZES INTERMITENTES DE


PERIGO (Fig. 11)

Ligue as luzes de perigo pressionando a parte


vermelha do interruptor (1) (posição B).

O interruptor acende-se com os indicadores de direção


(setas) quando as luzes de perigo estão ligadas.

&"''!%$ - 08 - 1997
$ SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 2
INTERRUPTOR DE CONTROLE DOS FARÓIS
AUXILIARES (só para versões com cabina) (Fig.
12)

Este interruptor tem três posições fixas:

– posição A = faróis desligados;

– posição B = faróis traseiros ligados;

– posição C = faróis dianteiros e traseiros ligados.

ALAVANCA DE CONTROLE DAS LUZES (fig. 13)

A alavanca de controle das luzes (1) aciona a buzina


e os indicadores de direção, acende a luz alta e baixa
dos faróis dianteiros.

As luzes externas só estão operacionais quando a


chave de partida está na posição B (ver Fig. 4).

Indicadores de direção (Fig. 14)

Mova a alavanca para a posição A ou B para indicar,


respectivamente, se vira à direita ou à esquerda.
Quando os indicadores são ligados, as respectivas
luzes de aviso do painel de instrumentos acendem-
se.

Luzes laterais, faróis com luz alta e baixa,


lampejo da luz alta (Figuras 15 e 16)

Mova a alavanca (1) para as posições C, D, ou E e


rode o botão (1) no botão (2) para os símbolos (3 e 4)
para ativar funções diferentes (Fig. 16).

O botão de seleção das luzes (2) está operacional


quando o interruptor de partida está na posição B (ver
fig. 4).

As luzes laterais também podem ser ligadas quando


o interruptor de partida está na posição P (ver Fig. 4).

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 2 %
Desligue todas as luzes movendo o botão (1) no botão
(2) para o símbolo (5). Apenas os indicadores de
direção e a buzina estão operacionais nesta posição.

Buzina

Acione a buzina pressionando a extremidade do botão


(2), na direção mostrada pela seta na Fig. 16.

ALAVANCA DE CONTROLE DO DISPOSITIVO DE

LIMPADOR E LAVAGEM DO PÁRA-BRISAS (Fig.


17)

Só para versões com cabina De–Luxe. Fica


operacional com o interruptor de partida na posição
B (ver Fig. 14).

Esta alavanca (1) controla o dispositivo de limpador


do pára-brisas e aciona o dispositivo de lavagem do
pára-brisas.

A alavanca tem três posições:

– Posição A = desligada.

– Posição B = primeira velocidade.

– Posição C = segunda velocidade.

Pressione a extremidade da alavanca como é


mostrado na ativação do dispositivo de lavagem do
pára-brisas.

GRUPO DAS LUZES DE INDICAÇÃO MÚLTIPLA


(Fig. 18)

Este instrumento (1) fornece as informações sobre


as condições de funcionamento do trator. Para
informações completas e pormenorizadas, veja o
capítulo 1.

&"''!%$ - 08 - 1997
& SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 2
CONTROLES NA COLUNA DIREITA DA CABINA
ALAVANCA DE CONTROLE DO DISPOSITIVO
DE LIMPADOR E LAVAGEM DO VIDRO
TRASEIRO (Fig. 19)
só para versões com cabina)

O dispositivo de limpador do vidro traseiro é controlado


pelo interruptor (1) que tem três posições (Fig. 17):

– Posição A (fixa) = dispositivo do limpador do vidro


traseiro desligado.

– Posição B (fixa) = dispositivo do limpador do vidro


traseiro ligado.

– Posição C (posição temporária; o interruptor


move-se de novo para o B, quando é liberado) =
aciona o dispositivo do limpador e lavagem do
vidro traseiro.

O sistema só está operacional quando o interruptor


de partida está na posição B (ver Fig. 4).

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 2 '
CONTROLES NO PÁRA-LAMAS DIREITO

TOMADA DE FORÇA (Fig. 20)

A tomada de força é usada para acionar implemento


diretamente do motor. Pode ser comandada
diretamente a partir do motor ou, como alternativa,
em vez do motor, a partir da caixa de engrenagens.

Todos os tratores são equipados com um dispositivo


de tomada de força estandardizada de 540 rpm que é
sincronizado com a caixa de engrenagens, com
controle mecânico ligado/desligado.

Há três versões disponíveis:

– (estandardizada) com uma velocidade, 540 rpm,


controle mecânico ou elétro–hidráulico (opcional);

– (opcional) com duas velocidades, 540–750 rpm,


mecânico;

– (opcional) com três velocidades, 540/750/1000


rpm, controle mecânico ou elétro-hidráulico.

A tomada de força é ligada ao pressionar e rodar


completamente o botão (2) até o ponteiro (1) ficar na
posição F.

A tomada de força é desligada simplesmente ao


pressionar completamente o botão (2): o ponteiro (1)
vai rodar automaticamente para a posição G.

INSTRUMENTO ELETRÔNICO (Fig 21)

Este instrumento,opcional, visualiza uma certa


quantidade de informações da saída do sensor. O
instrumento possui uma visualização de cristal líquido,
que se acende quando a chave de partida é girada
para a posição B (ver Fig. 4), e efetua um teste de
verificação do funcionamento. Para informações
completas e pormenorizadas sobre este instrumento,
veja o capítulo 1.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 

SEÇÃO 55 – SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 1 - Sistema de Partida

CONTEÚDO

Seção Descrição ....................................................................................................................... Página

55 000 Informações técnicas .............................................................................................................. 1


Torques de aperto .................................................................................................................... 1
Descrição e funcionamento ..................................................................................................... 2
Deteção de avarias .................................................................................................................. 4
Testes do sistema ................................................................................................................... 5
55 201 Desmontagem e reinstalação do motor de partida ................................................................... 7
Manutenção ............................................................................................................................. 8
Testes de bancada .................................................................................................................10

55 000 INFORMAÇÕES TÉCNICAS


CARACTERÍSTICAS versão 65 cv versões 70 cv – 80 cv
– 90 cv – 100 cv
Motor de partida MARELLI BOSCH ISKRA MARELLI BOSCH
MT71 JF– 12 V MT68 JF – 12V
Potência (kW) 2.5 3.5
Corrente máxima 60 60 160
sem carga (Amp.) com 11,6V – – com 11,7 com 11.5 V
e 8600 rpm e 7000 rpm e 8000 rpm
Comprimento mínimo da
escova (mm) – – – – 7.0
Diâmetro mínimo do
coletor (mm) 45 42 – 45 42.5
Folga axial máxima
do eixo do induzido (mm) 0.1 – 0.4 0.5 – 0.8 – 0.1 – 0.4 0.4

TORQUES DE APERTO

DESCRIÇÃO Nm

Motor de partida e parafusos de aperto no bloco do motor 34

Cabo de ligação (terra) ao corpo do motor de partida 16

Porcas dos fios elétricos do solenóide 7

Porcas do cabo positivo do motor de partida 10

Parafusos de aperto do solenóide 5

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO dentro do solenóide. Este movimento, transmitido
através de um mecanismo mecânico, faz engatar o
pinhão de acionamento a cremalheira do volante. No
momento em que o pinhão toca na cremalheira, o
pistão de impulsão fecha uma série de contatos e
fornece energia às quatro bobinas diretamente a partir
da bateria, fornecendo assim uma potência total ao
O sistema de partida instalado depende do tipo de motor de partida.
caixa de velocidades montado no trator. Todos os
sistemas são compostos por um interruptor da chave
de partida, cabos elétricos, um motor de partida com
solenóide, um relê de partida e um interruptor no pedal
da embreagem. Estes são os componentes básicos
do circuito usados nas versões com caixa de
velocidades mecânica. Os sistemas mais sofisticados Nesta fase, uma extremidade da bobina de impulsão
incluem outros componentes, que asseguram que se é ligada ao polo positivo da bateria através do
faça a partida do motor apenas nas condições interruptor de partida, enquanto que a outra
adequadas. extremidade é ligada ao polo positivo através dos
contatos do solenóide. A bobina de impulsão é deste
modo desligada, sem absorver a potência, e a bobina
de retenção mantém por si só o pistão de impulsão
na sua posição.

Há quatro tipos de caixas de velocidades: com


engrenagens de redução da gama (comando
sincronizado), com engrenagens de redução da gama
e inversor (comando de vaivém), HI–LO (comando
duplo) e com superacionamento (comando dividido). O motor de partida inclui uma série de contatos e um
O circuito de partida é ilustrado na figura 1. pistão de impulsão do solenóide com duas peças que
fecha completamente os contatos mesmo se os
dentes do pinhão não estiverem perfeitamente
engrenados na cremalheira. Quando isso acontece,
uma mola do acoplador comprime o pinhão, forçando-
o a engrenar completamente à medida que o motor
de partida começar a girar.
Há dois tipos disponíveis de motores de partida: valor
nominal de 2.5 KW ou de 3.5 kW. Ambos têm quatro
pólos, quatro escovas com solenóide integrado e
controle do engate do pinhão positivo.

Quando o interruptor da chave de partida é liberado, a


energia é desligada quer do solenóide quer do motor.
A mola de retorno do solenóide, atuando no
mecanismo mecânico, libera o pinhão de acionamento
O solenóide consiste em duas bobinas ligadas da cremalheira e abre os contatos do solenóide
paralelamente. A bobina de acoplamento de baixa novamente.
resistência é ligada à terra através do motor, enquanto
que a bobina de retenção de alta resistência é ligada
à terra através do corpo do solenóide.

Um acoplador com roletes (roda livre) é incorporado


no grupo de acionamento do pinhão. Isto impede o
pinhão de atingir uma rotação excessiva se ficar
Quando o interruptor de partida está fechado, com o engrenado com a cremalheira depois de o motor do
pedal da embreagem pressionado e o câmbio na rotrator ter arrancado.
posição neutra (exceto no caso das caixas de
engrenagens mecânicas), as bobinas recebem energia
e o pistão de impulsão é puxado magneticamente

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 !

Circuito de arranque
1. Bateria 5. Ligação principal frontal (no 7. Interruptor da partida
2. Caixa de fusíveis e de relês lado do motor) 8. Interruptor de proteção da
3. Motor de partida 6. Interruptor de controle da partida
4. Partida térmica partida térmica

Caixa de fusíveis e de relês Motor de partida

&"''!%$ - 08 - 1997
" SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

DETECÇÃO DE AVARIAS

O motor não funciona quando a chave de partida é girada e o câmbio está na posição neutra.

A bateria está totalmente


carregada? Carregue ou substitua a bateria. Todas as
SIM ligações estão apertadas corretamente? O motor
funciona corretamente?
NÃO

Verifique os fios elétricos do circuito de


Repare os fios
partida. A bateria está corretamente ligada à
elétricos conforme
terra? Há alguns fios elétricos partidos ou
necessário
gastos que possam causar um curto-circuito?
NÃO
Procure a razão
O motor travou? da falha do
NÃO motor
Possivelmente
Gire a chave de partida. Há 12V no fio elétrico Consegue ouvir existem bobinas ou
de entrada do solenóide (fio elétrico vermelho o estalido do escovas ineficazes,
e branco)? solenóide? ou uma falha
NÃO NÃO mecânica

Provavelmente o solenóide de partida danificado.


Desmonte o motor de partida e verifique

Verifique o relê de partida. Consegue ouvir o


relê funcionar quando gira a chave de partida? Troque o relé
SIM

Retire o elemento de ligação do relê. Há 12V


no pino 4 (fio elétrico branco/vermelho) quando
gira a chave de partida? Troque o relé
NÃO

Verifique a alavanca do inversor e/ou o


interruptor do pedal da embreagem. Os fios Volte a ligar o fio elétrico ao
elétricos estão ligados? interruptor
SIM

A display do instrumento acende quando a Verifique se a corrente da bateria


chave de partida é girada? principal chega ao interruptor da chave
de partida (pino 1 do conector da
SIM
chave de partida)
Verifique o interruptor da chave de partida: se
o fio elétrico que conduz ao interruptor estiver
em bom estado, troque o interruptor

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 #
TESTES DO SISTEMA
SISTEMA DE PARTIDA TESTE NO TRATOR

Para detectar fácil e rapidamente os problemas das


avarias do sistema de partida e chegar a resultados
conclusivos, recomendamos a utilização do
verificador da bateria/partida (medidor múltiplo de
alta capacidade) com um voltímetro de 0–20V e um
amperímetro de 0–500 A incorporados.

Quando utilizar os dispositivos de testes, siga os


procedimentos de testes recomendados pelo
fabricante. Se não tiver acesso aos dispositivos de
testes, efetue o teste seguinte utilizando um
voltímetro normal de 0–20V e um amperímetro de
0–500 A para verificar o funcionamento correto do
motor de partida sem retirá-lo do motor.

Antes de efetuar o teste:

• verifique se a bateria está totalmente carregada;

• verifique se não há fios elétricos no sistema de


partida partidos ou gastos e se não há ligações
soltas;

• verifique se o motor funcionou.

ABSORÇÃO DA POTÊNCIA NO CIRCUITO DO


MOTOR DE PARTIDA (Fig. 4)

1. Desligue o cabo (negativo) da bateria de ligação


à terra (3).

2. Desligue o cabo positivo da bateria do solenóide


de partida. Ligue o ponto positivo do
amperímetro (1) ao borne positivo da bateria e
o ponto negativo ao terminal de entrada do
solenóide.

3. Ligue o terminal positivo do voltímetro (2) ao


positivo da bateria e o negativo ao negativo da
bateria.

&"''!%$ - 08 - 1997
$ SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3
5. Desligue o fio elétrico do solenóide da bomba
injetora.

6. Acione o motor e observe as leituras do voltímetro


e do amperímetro. A voltagem deve ser
constante, com cerca de 12V e a corrente
(Amperagem) ao nível dos 150–300 A.

• Se a corrente corresponder às leituras acima, o


motor de partida (4) funciona corretamente. Se a
voltagem descer durante o teste, siga o
procedimento "Resistência no circuito do sistema
de partida" (ver o parágrafo correspondente).

• Se a corrente for superior às leituras acima,


verifique o circuito como segue. Se os circuitos
do sistema de partida estiverem em bom estado,
o motor de partida funciona mal e deve ser
removido para um exame completo.

• Se a corrente for inferior às leituras acima, o


motor de partida funciona mal e deve ser retirado
para um exame completo.

RESISTÊNCIA NO CIRCUITO DO SISTEMA DE


PARTIDA (QUEDA DE VOLTAGEM) Fig. 5)

Se a absorção da potência for superior à necessária,


verifique o circuito para encontrar a causa da queda
da voltagem que ocorreu dentro dos componentes do
circuito.

IMPORTANTE: desligue o fio elétrico de corte do


combustível do solenóide da bomba injetora.

CABO POSITIVO DA BATERIA

1. Ligue o terminal positivo do voltímetro (1) à


terminal positivo da bateria (2).

2. Ligue o terminal negativo do voltímetro ao


terminal do solenóide do motor departida (3).

3. Acione o motor e verifique as leituras no


voltímetro. Se a voltagem for superior a 0.2 V.,
verifique e aperte as ligações do fio elétrico.
Verifique a voltagem de novo e se ainda estiver
alta instale um novo cabo. 5

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 %
LIGAÇÃO À TERRA (NEGATIVO) DO MOTOR DE
PARTIDA (Fig. 6)

1. Ligue o terminal positivo do voltímetro (1) à


carcaça do motor de partida (2).

2. Ligue o terminal negativo do voltímetro ao bloco


do motor (3).

3. Acione o motor e verifique as leituras no


voltímetro. Se a voltagem for superior a 0.2 V.,
verifique as ligações à terra entre o flange do
motor de partida e a tampa traseira do motor.

CABO DE LIGAÇÃO À TERRA DA BATERIA (Fig.


7)

1. Ligue o terminal positivo do voltímetro (1) ao bloco


do motor (2).

2. Ligue o terminal negativo do voltímetro ao


terminal negativo da bateria (3).

3. Ligue o motor e verifique as leituras no voltímetro.


Se a voltagem for superior a 0.2V., verifique e
aperte as ligações à terra do cabo. Verifique a
voltagem de novo e se ainda estiver alta, instale
um novo cabo de ligação à terra.

DESMONTAGEM E MONTAGEM DO MOTOR DE


PARTIDA (Fig. 8) (Op. 55 201 50)

1. Desligue o cabo (negativo) de ligação à terra da


bateria.

2. Desaperte e desmonte o motor de partida (3) a


tampa de proteção (2) a porca e o parafuso (1).

3. Desaperte a porca e desmonte o cabo positivo


(5) e a braçadeira do interruptor de emergência
(4).

4. Retire os parafusos de aperto do motor de partida


(6) e desmonte o motor de partida.

5. Para montar o motor de partida, inverta a ordem


da desmontagem.

&"''!%$ - 08 - 1997
& SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

Componentes do motor de partida

1. Solenóide 7. Bobinas e carcaça


2. Porcas do solenóide 8. Suporte das escovas
3. Grupo de parafuso e pino 9. Tampa das escovas
4. Cabecóte 10. Induzido
5. Alavanca (garfo) 11. Embreagem (roda livre) com pinhão
6. Redutor

MANUTENÇÃO bobinas até ao solenóide.

DESMONTAGEM (Op. 55 201 54) 3. Retire os três parafusos de fixação do solenóide.


Note que o pistão de impulsão vai permanecer
Observe a figura 9. ligado à alavanca (garfo).

1. Coloque o motor de partida numa morsa com 4. Retire o pistão de impulsão do solenóide da
mordentes de proteção. alavanca segurando e levantando-o na parte
frontal para desencaixá-lo da alavanca.
2. Desligue o cabo elétrico trançado que vai das

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 '
5. Retire as duas porcas da tampa traseira e os 10. Retire o grupo do pinhão e do induzido.
dois parafusos que fixam a tampa traseira e a
tampa das escovas à caixa. Retire a trava e os
espaçadores da folga da extremidade do eixo do
induzido, deixando o suporte das escovas no
MONTAGEM
coletor. Retire o calço fino de bronze do lado do
coletor do induzido.
1. Para montar o motor de partida inverta o
procedimento da desmontagem.
6. Nesta fase do procedimento, verifique as escovas
e o coletor. Verifique se as escovas não estão
presas e, se for necessário, limpe as escovas e Antes de montá-lo ao motor, ajuste a folga da
o respectivo suporte com um pano e solvente. extremidade do eixo do induzido e teste o motor de
Verifique se as escovas estão gastas. Se partida sem carga.
estiverem gastas e se o comprimento mínimo
for menor do que é mostrado na tabela das
informações técnicas, é necessário subsittuir o
motor. FOLGA DA EXTREMIDADE DO EIXO DO
INDUZIDO
NOTA: As escovas não podem ser substituidas
separadamente. Estão soldadas ao seu suporte e não 1. Coloque o motor de partida numa morsa com
serão substituidas durante a vida util do motor de mordentes de proteção e monte um relógio
partida. comparador com a haste apoiando na ponta do
eixo do induzido.
7. Retire a carcaça do motor do induzido e o freio
lateral de controle. 2. Empure o induzido para a frente, ajuste o relógio.
Empurre o induzido para trás o máximo possível
8. Retire o pino da alavanca de comando (garfo) do e observe as leituras do relógio.
comando do pinhão.
3. As leituras devem situar-se dentro dos limites
9. Retire o anel de fixação que segura o pinhão e o especificados na tabela das informações
prato interno do eixo do induzido, retirando técnicas. Se o valor for maior, verifique se o
primeiro o colar do eixo do induzido para induzido e a tampa das escovas estão gastos.
desmontar o anel sobre a trava, utilize um tubo e Substitua os componentes gastos, conforme for
bata com martelo. Depois remova o anel de necessário, e verifique a folga da extremidade
fixação do encaixe. novamente.

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 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3
TESTE DO MOTOR DE PARTIDA SEM CARGA
(Fig. 10)

NOTA: uma bateria completamente carregada e um


verificador da bateria/motor (medidor múltiplo de alta
capacidade) com bateria de carbono (resistência
variável da carga) são necessários para efetuar este
teste.

1. Coloque o motor de partida numa morsa com


mordentes de proteção.

2. Ligue o cabo negativo da bateria (4) ao flange do


motor de partida.

3. Feche os contatos de solenóide (6) com um fio


elétrico curto (7).

4. Ligue o terminal positivo do voltímetro (3) ao


terminal positivo da bateria (4) e o negativo do
voltímetro ao terminal negativo da bateria. Ligue
o terminal positivo do amperímetro (1) ao borne
positivo da bateria (4) e o terminal negativo à
bateria ou ao terminal do motor de partida.

5. Coloque um tacómetro manual (5) na


extremidade do eixo do induzido. Verifique a
absorção da potência máxima. Este valor é
específico para cada motor de partida e deve
ser incluído no nível dos valores na tabela
INFORMAÇÕES TÉCNICAS. Regule a voltagem
da bateria de carbono (2) e as rpm do induzido
de acordo com as informações na tabela das
informações técnicas.

6. Se o motor de partida não funciona de acordo


com as especificações das informações
técnicas, verifique se há enrolamentos indutores
ligados à terra, se o induzido raspa na carcaça
ou se o eixo está deformado.

TESTE DE BANCADA

INDUZIDO (Fig. 11)

1. A superfície do coletor deve ser limpo e não deve


estar queimado. Se estiver queimada, use uma
lixa fina e tecidos não abrasivos. Por último, limpe
o coletor com um pano e solvente.

2. Se o coletor precisar de usinagem, verifique se


não está abaixo do valor mínimo especificado
na tabela INFORMAÇÕES TÉCNICAS. Após a
usinagem, o coletor deve ser polido com uma
lixa e limpo com um pano e solvente.

NOTA: não corte o metal do induzido quando fizer


ranhuras de isolamento.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 
3. O isolamento do induzido pode ser verificado pela
ligação de um ohmímetro (1) entre os segmentos
do coletor e o eixo do induzido. Esta leitura deve
mostrar infinito; em outras palavras, não deve
haver continuidade.

4. Para testar que não há curtos circuitos, use um


dispositivo de testes adequado. A única
alternativa é tentar substituir o induzido.

5. Se a circunferência do induzido esteve


notoriamente em contato com as peças dos
pólos, as buchas do induzido estão prova-
velmente demasiado gastas. Verifique primeiro
se as peças dos pólos estão fixas e se o induzido
gira bem num torno mecânico. Se for necessário,
troque as buchas do induzido.

ENROLAMENTOS INDUTORES (BOBINAS)


(Fig. 12)

1. Para testar o isolamento do enrolamento indutor,


ligue um ohmímetro a cada uma das escovas
das bobinas em volta e a uma área que não esteja
pintada da carcaça. Não deve haver leituras, isto
é, não deve haver continuidade.

2. Para testar a continuidade da bobina, ligue um


ohmímetro a cada uma das escovas das bobinas
em volta e à braçadeira principal da potência
(maior cabo elétrico trançado). A leitura deve ser
1 Ω.

3. Se houver uma falha nos enrolamentos indutores,


é necessário mudar a carcaça toda e o sistema
do enrolamento indutor.

BUCHAS DO INDUZIDO

1. Verifique se a bucha na tampa das escovas e na


caixa do lado do pinhão estão gastos. Monte o
eixo do induzido e observe a folga. Troque a
bucha se houver demasiada folga. Verifique os
pólos do campo para ver se há sinais de riscos
na caixa. Também podem ser causados por uma
bucha gasta.

PINHÃO DE ACIONAMENTO

1. Verifique o funcionamento da embreagem de


roletes. O pinhão deve girar apenas para a direita.
Se o pinhão estiver bloqueado, girar nas duas
direções, ou se os dentes do pinhão estiverem
danificados, monte um novo conjunto.

Se houver sinais evidentes de danos nos dentes do


pinhão, verifique a cremalheira do volante, como
descrito na seção 10, Motores.
&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4 

SEÇÃO 55 – SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 4 - Sistema de Recarga (Alternador)

CONTEÚDO

Seção Descrição ....................................................................................................................... Página

55 000 Informações técnicas .............................................................................................................. 1


Torques de aperto .................................................................................................................... 1
Descrição e funcionamento ..................................................................................................... 2
Testes do sistema e detecção de avarias ............................................................................... 4
55 301 Desmontagem, montagem e manutenção .............................................................................. 10

55 000 INFORMAÇÕES TÉCNICAS


TIPO DE ALTERNADOR
CARACTERÍSTICAS MAGNETI MARELLI BOSCH
AA125R–14V–45A 14V–65A
Polaridade Ligação negativa à terra (Massa)
Voltagem nominal (V) 14
Rotação máxima (rpm) 15.000
Saída máxima (A) 45 65
Voltagem controlada do regulador (V) 13.6 – 14 13.6 – 14.4
Resistência do enrolamento indutor do rotor (Ω) 3.4 – 3.8 2.9
Resistência do enrolamento indutor do estator (Ω) – 0.2
Comprimento da escova nova (mm) – 20
Comprimento mínimo da escova (mm) – 5
Força da mola da escova (N) – 1.3 – 2.7

TORQUE DE APERTO

Nm
Parafusos de fixação do alternador 5.5
Porca de fixação da polia 70
Parafusos de fixação do retificador 4.0
Caixa da escova e parafusos do regulador 2.7
Porcas terminais 2.7

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
DESCRIÇÃO DO ALTERNADOR

Pode ser um modelo Magneti Marelli ou Bosch, 45 ou


65 A, o alternador com ventoinha externa de
arrefecimento é montado em todos os modelos. O
enrolamento do estator é ventilado com um fluxo de
ar controlado no apoio no lado da tampa do retificador,
por um diafragma e aberturas periféricas no apoio do
lado de controle. O alternador, que está instalado no
lado esquerdo do motor, é acionado por uma polia e
por uma correia do tipo V. Os alternadores são
controlados por um regulador incorporado.

Alternador 45 ou 65 A
1. Ligação da bateria (terminal B+)
2. Revestimento da proteção do terminal
3. Ligação do indicador da carga do alternador
(terminal (D+)

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4 !

Circuito de recarga do alternador


1. Interruptor de partida 5. Alternador
2. Luz de aviso da carga do alternador B+: ligação da bateria
3. Bateria D+: indicador da carga do alternador
4. Circuito regulador de voltagem electrônica do
alternador

FUNCIONAMENTO DO ALTERNADOR A corrente contínua é então reintroduzida no circuito


para aumentar o fluxo da corrente através do
enrolamento indutor do rotor.

Ver figura 2.

Esta ação causa um aumento constante no campo


magnético do rotor e um aumento rápido de saída de
Quando a chave de partida é girada, uma pequena corrente e voltagem.
corrente passa da bateria para os fios elétricos do
enrolamento indutor do rotor. O circuito fecha o
fornecimento da energia à luz de aviso da recarga, o
terminal do alternador D+, o enrolamento indutor do À medida que aumenta a voltagem gerada (refletida
rotor, o regulador do alternador e a ligação à terra. pelo terminal D+), a intensidade da luz de aviso diminui
e quando a voltagem no terminal D+ é igual à do lado
da bateria da luz de aviso, a luz apaga-se.

Nesta fase, a luz de aviso acende-se e o rotor é


parcialmente magnetizado.
A voltagem aumenta até atingir o nível regulado e
preestabelecido.

Quando o motor funciona, o rotor, parcialmente


magnetizado, roda dentro dos enrolamentos do estator
e gera uma corrente alternada de três fases. Uma Se a correia de acionamento se partir, não há
quantidade constante desta corrente é transformada acumulação de voltagem no alternador. A luz de aviso
em corrente continua através de três diodos de campo da recarga vai manter-se acesa, mostrando deste
instalados no retificador. modo que há uma falha.

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" SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4

Esticador da correia do ventilador


Fig. 3.Correia para versões sem ar condicionado Fig. 4.Correia para versões com ar condicionado
1. Alternador 3. Porca de aperto do esticador da correia
2. Esticador da correia 4. Correia

TESTES E DETECÇÃO DE AVARIAS DO SISTEMA

PRECAUÇÕES 1. VERIFICAÇÃO DA BATERIA

Para evitar danificar os componentes do sistema de Verifique todos os elementos da bateria com um
recarga do alternador, tome as seguintes densímetro. A bateria deve estar pelo menos 70%
precauções: carregada e eficiente.

• NÃO FAÇA OU INTERROMPA qualquer


ligação do circuito de recarga, incluindo a
bateria, enquanto o motor está funcionando. 2. VERIFICAÇÃO DA CORREIA DE
ACIONAMENTO
• NUNCA PROVOQUE UM CURTO CIRCUITO
no terminal positivo do alternador para verificar Inspecione a correia de acionamento do alternador
se funciona. e a polia, verificando se as duas estão limpas, sem
resíduos de óleo ou de lubrificantes e em bom estado.
• DESLIGUE SEMPRE os cabos da bateria
quando recarrega a bateria no trator com um Verifique regularmente a tensão da correia de
dispositivo de recarga da bateria. acionamento do alternador. Se suspeitar que a
correia não está apertada, verifique o esticador da
maneira que se segue:
• NÃO PROVOQUE UM CURTO CIRCUITO nos
terminais de entrada/saída do regulador quando
o alternador está em funcionamento. Correia para versões sem ar condicionado (Fig. 3)
– desaperte a porca (3) que aperta o alternador
• LIGUE O POSITIVO AO POSITIVO E ao esticador (2).
NEGATIVO AO NEGATIVO. – com uma alavanca, mova o alternador (1) no
esticador (2) para atingir uma tensão correta da
VERIFICAÇÕES PRELIMINARES correia e aperte a porca (3) com 55 Nm.

Antes de efetuar estes testes elétricos, inspecione Correia para versões com ar condicionado (Fig. 4)
cuidadosamente o sistema de recarga e o sistema – desaperte as porcas de aperto do esticador da
elétrico em geral. correia (3).
– segure o braço do esticador da correia (2) e
Verifique a continuidade em todos os condutores e mova-o até atingir a tensão correta da correia,
ligações. Verifique se estão todos bem apertados. depois aperte as porcas (3) com 55 Nm.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4 #
Se a luz de aviso se mantiver acesa, verifique se
Versão sem Versão com não há nenhum curto circuito ligado à terra entre a
cabina ou cabina e ar extremidade do fio elétrico D+ e a luz de aviso.
com cabina condicionado
sem ar con-
dicionado TESTES PRELIMINARES
Carga (N) 78 a 98 60 a 75
Estes testes preliminares podem ser efetuados sem
Deflexão (mm) 10 a 11 10 retirar nenhum dos componentes do circuito de
recarga do trator. Estes testes verificam:
• as ligações dos fios elétricos do alternador.
3. VERIFICAÇÃO DA LUZ DE AVISO • a corrente de recarga do alternador e a voltagem
controlada.
Gire a chave de partida e verifique se a luz está
completamente acesa. • a decida da voltagem no circuito de recarga do
alternador.
Se a luz de aviso não acender completamente, • a saída máxima do alternador.
verifique a lâmpada. Se a lâmpada não acender,
efetue os testes da ligação dos fios elétricos do São necessários os seguintes dispositivos de testes:
alternador como é decrito no parágrafo "TESTES
• voltímetro de bobina móvel de 0–30V.
PRELIMINARES" nesta seção.
• milivoltímetro de 0–1V.
Se a luz estiver acesa, funcione o motor na rotação • amperímetro de bobina móvel de 0–110A
mínima. A luz de aviso deve apagar-se.
• resistência da carga variável de 1.5 ohm e 110
A
Se a luz de aviso não se apagar, desligue o motor e
desligue o fio elétrico do terminal D+. Se a luz de
aviso se apagar agora, um dos componentes do NOTA: a maior parte dos dispositivos de testes
alternador funciona mal. Efetue os "TESTES DOS existentes atualmente no mercado inclui vários
COMPONENTES DO ALTERNADOR" descritos dispositivos para o mesmo caso. Quando usar estes
nesta seção. dispositivos, siga as instruções do fabricante.

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$ SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4
1. TESTE DAS LIGAÇÕES DOS FIOS
ELÉTRICOS DO ALTERNADOR

Ver figura 5.

1. Desligue a bateria.

2. Desligue os terminais do alternador B+ (2) e D+


(3).

3. Volte a ligar a bateria e gire a chave de partida


para a posição ON mas sem a partida do motor.
Ligue um voltímetro (4) entre cada terminal e a
ligação à terra (1). Deve haver voltagem na
bateria.

Se não houver voltagem na bateria, localize e repare


um mau funcionamento da continuidade no circuito
externo dos fios elétricos. Ver o diagrama do circuito
na figura 2.

4. Ligue o terminal D+, os fios elétricos da luz de


aviso (vermelhos) e a ligação à terra. A luz de
aviso deverá acender-se.

5. Desligue a bateria e volte a efetuar a ligação


anteriormente desligada ao alternador.

NOTA: se a luz de aviso não se acender quando o


fio elétrico é ligado ao alternador, significa que há
uma falha no circuito regulador do alternador ou no
circuito do rotor. Verifique se o terminal D+ está limpo
e depois teste os componentes do alternador como
é descrito nesta seção.

2. CORRENTE DE RECARGA E TESTES DE


VOLTAGEM REGULADA

Ver figura 6.

1. Verifique se todos os dispositivos elétricos do


trator estão desligados e se a chave de partida
está na posição OFF.

2. Desligue o cabo negativo da bateria e o terminal


positivo do alternador (B+).

3. Ligue um amperímetro (1) entre o fio elétrico


desligado (vermelho) (4) e o terminal do
alternador B+.

4. Ligue um voltímetro (2) entre o terminal do


alternador B+ e a ligação à terra.

5. Volte a ligar a bateria. Funcione o motor a 2000


rpm. Observe a leituras no voltímetro e no
amperímetro.

A leitura do voltímetro deve ser superior à voltagem


da bateria e quando a leitura do amperímetro for
inferior a 10 A, a leitura do voltímetro deve estabilizar-
se em 13.6 – 14V (alternador Magneti Marelli) ou
13.6 – 14.4 V (alternador Bosch).

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4 %
Se a leitura do voltímetro for superior a 14 V ou a
14.4 V, para os alternadores Magneti Marelli ou
Bosch respectivamente, o regulador do alternador
deve ser substituido, como é descrito nesta seção.
(Depois de instalar um novo regulador, efetue os
testes 4 e 5).

Se a leitura do voltímetro for inferior a 13.6 V, há um


componente com defeito no alternador ou uma falha
devido a uma resistência excessiva nas ligações
externas do sistema de recarga.

Se a leitura do amperímetro for de zero A é porque


um dos componentes do alternador funciona mal.
Desligue o motor e efetue o teste dos componentes
do alternador, como é descrito neste capítulo.

3. TESTES DE QUEDA DA VOLTAGEM DO


CIRCUITO DE RECARGA

(a) Teste de queda da voltagem na parte isolada

Ver figura 7.

Verifique se a chave de partida está na posição OFF.

1. Desligue o cabo negativo da bateria e o fio


elétrico do alternador B+ (1).

2. Ligue a um milivoltímetro (5) entre o terminal


positivo da bateria e o fio elétrico D+ (3) (lado
positivo do fio elétrico).

3. Ligue um aperímetro (2) entre o terminal do


alternador B+ e o fio elétrico D+ (lado negativo
do fio elétrico).

4. Volte a ligar o cabo negativo da bateria e ligue a


resistência de carga variável (4) com o cursor
na posição de absorção da corrente mínima
(resistência máxima) através dos terminais da
bateria).

5. Ligue o motor a uma rotação de 2000 rpm.

6. Diminua lentamente a carga de recarga da


resistência (diminuindo a resistência) até o
amperímetro ter a leitura de 45 ou 65 A de
acordo com o tipo de alternador.

7. Observe a leitura no milivoltímetro. Não deve


ser superior a 400 milivolts.

Uma leitura superior a 400 milivolts indica mau


funcionamento devido a uma resistência excessiva
nos circuitos externos.

Se o alternador não fornece a potência exigida e a


leitura do milivoltímetro for inferior a 400 milivolts,
há um componente que funciona mal no alternador.
Efetue os testes dos componentes do alternador,
como é descrito nesta seção.

8. Desligue o motor.

&"''!%$ - 08 - 1997
& SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4
(b) Teste de queda da voltagem no lado de
ligação à terra

Ver figura 8.

1. Verifique se a chave de partida está na posição


OFF..

2. O circuito é o mesmo que o descrito no teste


anterior, com a exceção de que o milivoltímetro
(4) está agora ligado entre o terminal negativo da
bateria e a carcaça do alternador (lado negativo
da carcaça).

NOTA: verifique se a resistência da carga variável


(3) está na posição de absorção da corrente mínima
(resistência máxima).

3. Funcione o motor e na rotação de 2000 rpm.

4. Aumente lentamente a carga da corrente da


resistência (diminuindo a resistência) até o
amperímetro (2) tiver a leitura de 45 ou 65 A de
acordo com o tipo de alternador.

5. Observe a leitura no voltímetro. Não deve ser


supeior a 200 milivolts.

Uma leitura superior a 200 milivolts indica um mau


funcionamento devido a uma resistência excessiva
nos circuitos externos.

Se o alternador não fornecer a potência necessária e


a leitura do milivoltímetro for inferior a 200 milivolts,
há um componente que funciona mal no alternador.
Efetue os testes dos componentes do alternador como
é descrito nesta seção.

6. Desligue o motor

4. TESTE DA SAÍDA MÁXIMA DO


ALTERNADOR

Ver figura 9.

1. Verifique se a chave de partida está na posição


OFF.

2. Desligue o cabo negativo da bateria e o fio elétrico


do alternador B+ (4).

3. Ligue um amperímetro (5) entre o terminal do


alternador B+ (4) e o fio elétrico D+ (1) (lado
negativo do fio elétrico).

4. Ligue um voltímetro (4) entre o terminal do


alternador B+ (5) e a ligação à terra.

5. Volte a ligar o cabo negativo da bateria. Funcione


o motor na rotação de 2000 rpm.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4 '
6. Aumente lentamente a carga da corrente da
resistência (2) (diminuindo a resistência) até o
amperímetro ter a leitura de 45 ou 65 A de
acordo com o tipo de alternador.

7. Observe a leitura no voltímetro. Não deve ser


inferior a 13.6 V.

Uma leitura inferior a 13.6 V. mostra que há um


componente no alternador que funciona mal. Efetue
os testes dos componentes do alternador, como é
descrito nesta seção.

TESTES DOS COMPONENTES DO


ALTERNADOR

Estes testes do alternador devem ser efetuados


apenas se os TESTES PRELIMINARES mostrarem
um mau funcionamento de um componente do
alternador. Estes testes verificam:

• o regulador,

• a continuidade do enrolamento indutor do rotor,

• as escovas, as molas e os anéis do coletor do


rotor.

NOTA: os testes dos componentes anteriormente


descritos podem ser efetuados com o alternador
instalado no trator. De modo a efetuar os outros
testes do alternador, será necessário retirar o
alternador do trator. Consulte a seção "TESTES DE
FUNCIONAMENTO" neste capítulo.

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 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4
DESMONTAGEM, MONTAGEM E
MANUTENÇÃO (Op. 44 301 10)

NOTA: antes de desligar os fios elétricos do


alternador, verifique se a chave de partida está na
posição OFF.

DESMONTAGEM DO ALTERNADOR

Ver figuras 10 e 11.

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Desligue os fios elétricos B+ (1) e D+ (2) do


alternador.

1. Desaperte e retire a porca e o parafuso (3) que


ajustam o alternador ao esticador da correia (4).

2. Mova o alternador para reduzir a tensão da


correia (5) e retire-o da polia do alternador (6).

3. Desaperte completamente a porca (7) e retire-a


juntamente com o parafuso. Retire o alternador.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4 

Componentes do alternador
1. Porca de fixação da polia 6. Estator
2. Polia 7. Carcaça traseira de apoio
3. Ventoinha de arrefecimento 8. Ponte do retificador
4. Carcaça frontal de apoio 9. Tampa de proteção
5. Rotor 10. Regulador da voltagem eletrônica com escovas
incorporadas

Fixe o alternador na horizontal a um suporte adequado


com superfícies internas protegidas com material
macio.

Retire a tampa (1) depois de desapertar as porcas


que a mantêm ajustada ao alternador (Fig. 13).

Antes de desmontar completamente o alternador,


efetue as operações e testes descritos na páginas
seguintes.

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 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4
TESTE DO CIRCUITO DE CAMPO DO ROTOR E
DO REGULADOR

São necessários os seguintes dispositivos de testes:

• bateria de 12 volts

• verificador múltiplo

• lâmpada de teste de 2 watts

Ver figura 14.

1. Desligue todos os fios elétricos do alternador.

2. Ligue uma bateria de 12 V. e uma lâmpada de


teste de 2.2 watts (2) em série ao D+ (1) e ao
lado negativo da carcaça do alternador.

3. A lâmpada de teste deve acender-se.

Se a lâmpada de teste não se acender, há uma falha


no circuito do rotor. Verifique as escovas, os anéis
de contato e a continuidade do enrolamento indutor
do rotor.

Se o teste mostrar que estes componentes são


satisfatórios, a falha pode ser no regulador.

VERIFICAÇÃO DA CONTINUIDADE DE TRÊS


ENROLAMENTOS DO ESTATOR

Coloque os pontos de um ohmímetro (regulado na


escala de Ω x1) para que cheguem às extremidades
das fases do estator (a – b – c) das três maneiras
possíveis mostradas na figuras 15, 16 e 17. Cada
leitura deve mostrar um determinado valor de
resistência que deve ser o mesmo para as três
leituras.

Se a resistência mostrar infinito ou zero, a fase medida


é interrompida ou provoca um curto circuito e o estator
precisa ser substituido.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4 !

VERIFICAÇÃO DOS DIODOS

Desligue o conector dos fios elétricos (1) nos diodos


de excitação do pino da escova positiva (Fig. 18).

Retire a soldadura dos terminais de enrolamento do


estator (2) da ponte do retificador (Fig. 19).

TESTE DE EXCITAÇÃO DOS DIODOS

Insira uma ponta do ohmímetro no elemento de ligação


mencionado acima (1) (Fig. 18). A segunda ponta deve
ser posto em contato sucessivamente com cada um
dos três terminais (A–B–C): Repita as três medições
depois de inverter as pontas do instrumento (Fig. 20).

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" SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4
TESTE DA POTÊNCIA DOS DIODOS POSITIVOS

Ponha uma ponta do ohmímetro em contato com o


terminal positivo (x) do alternador e os outros
sucessivamente com cada um dos três terminais (A–
B–C) (Fig. 21).

Repita as três medições depois de inverter as ligações


das pontas do instrumento.

TESTE DA POTÊNCIA DOS DIODOS NEGATIVOS

Ponha uma ponta do ohmímetro em contato com o


prato negativo (Y) dos diodos e a outra
sucessivamente com cada um dos três terminais (A–
B–C) (Fig. 22).

Repita as três medições depois de inverter as ligações


das pontas do instrumento.

Nos três testes descritos em cima, o instrumento deve


mostrar resistência em cada terminal (A–B–C). Ao
inverter a ligação da ponta do instrumento, não deve
haver resistência (Fig. 22). Se houver resistência em
ambos os casos, significa que os diodos entraram
em curto circuito. Caso contrário, com um valor de
R=0 (diodo interrompido), mude a ponte completa do
retificador.

ROTOR

VERIFICAR A RESISTÊNCIA DO ENROLAMENTO


DO ROTOR MEDIDA ENTRE OS ANÉIS DO
COLETOR

Desligue o conector dos fios elétricos do terminal dos


diodos de excitação (1) do pino ligado à escova
positiva. Ponha as duas pontas de um ohmímetro
(regulado na escala ohm x 1) em contato com os dois
pinos do suporte da escova do regulador da voltagem
–. Se a leitura da resistência for diferente do valor
indicado ou se mostrar um infinito (circuito
interrompido), verifique e, se necessário, troque o rotor
(Fig. 23).

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4 #
DESMONTAGEM (Op. 55 301 12)

Coloque uma chave Allen adequada no orifício


hexagonal no eixo do alternador para manter o eixo
do alternador parado. Com uma outra chave,
desaperte a ventoinha e a porca de aperto da polia do
rotor. Retire as peças mencionadas acima, os colares
espaçadores e os calços do alternador (Fig. 24).

Desligue o conector dos fios elétricos do terminal dos


diodos de excitação (2) do pino ligado à escova
positiva. Desaperte os parafusos (3) prendendo o
regulador eletrônico da voltagem (4), juntamente com
as escovas, ao apoio traseiro do alternador. Desaperte
as porcas (5) e retire os parafusos que apertam as
peças principais e externas do alternador (Fig. 25).

REGULADOR ELETRÔNICO DA VOLTAGEM (Fig.


26)

a. Escovas

b. Pinos

Separe as peças (como é ilustrado) tendo em mente


que é necessário aplicar um grau considerável de
pressão no eixo do rotor para liberar a carcaça frontal
de apoio (6) e o rotor (7) (Fig. 27).

Se não tiver uma prensa, use um apoio de latão, para


evitar danificar a rosca.

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$ SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4
Desaperte os parafusos (9) que apertam a ponte do
retificador (10) a carcaça traseira de apoio (8) (Fig.
28).

A ponte do retificador não deve ser desmontada: a


peça de reposição é fornecida como um todo.

Separe a ponte do retificador (10) da carcaça traseira


de apoio. Retire a soldadura dos terminais do
enrolamento do estator (11) (Fig. 29).

Separe o estator (12) e os terminais (11) da carcaça


traseira de apoio (8) (Fig. 30).

TESTE DE ISOLAMENTO DA BOBINA


INDUTORA

Ponha os dois pontos de ohmímetro (fixados na escala


Ω x 1) em contato respectivamente com um anel
coletor e com a carcaça do rotor (ver as setas). O
instrumento deve mostrar resistência infinita. Se não
for o caso, substitua o rotor (Fig. 31).

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4 %
Verificação da resistência do indutor do rotor
nos anéis deslizantes (coletor)

Ponha as duas pontas do ohmímetro (fixado na escala


x 1) em contato com os anéis deslizantes respectivos


(ver as setas). O instrumento deve mostrar um certo
grau de resistência (Fig. 32).

Se a leitura do instrumento for diferente do valor


prescrito ou for infinito (circuito interrompido), substitua
o rotor.

Verifique se o rolamento de esferas se move


livremente, e se não está prendendo ou se faz ruído.
Verifique se o coletor não está danificado pelas
escovas. Se for este o caso, substitua todo o rotor.

MONTAGEM

Para voltar a montar, inverta a ordem das operações


descritas.

MANUTENÇÃO

1. Verifique se os pólos do rotor e do estator estão


gastos interferindo entre si. Se for este o caso,
significa que os rolamentos de esferas estão
gastos, que as carcaças não estão alinhadas ou
que o eixo do rotor está deformado.

NOTA: os rolamentos de esferas do alternador não


podem ser reparados em separado. Por isso, quando
for necessário, devem ser substituídas os dois.

2. Desaperte os parafusos (1) da placa (2) que


bloqueia o rolamento (3) e retire-o da carcaça
frontal de apoio (4) (Fig. 33). Verifique se está
gasto ou danificado; se estiver, substitua-o. Antes
de instalar o rolamento de esferas, verifique o
suporte da carcaça frontal de apoio e limpe-o
cuidadosamente.

3. A instalação do rolamento (5) no lado de apoio


da carcaça é diferente da que foi descrita em
cima. Deve ser instalado um novo rotor
juntamente com o rolamento (Fig. 34).

&"''!%$ - 08 - 1997
& SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 4
REINSTALAÇÃO • verificar se o cabo negativo (ligação à terra) da
bateria está desligado da bateria enquanto volta
1. Reinstale o alternador invertendo o a instalar o alternador.
procedimento da desmontagem.
• regular a correia de acionamento do alternador,
Durante a reinstalação, lembre-se de: como foi descrito neste capítulo.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 5 

SEÇÃO 55 – SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 1 - Bateria

CONTEÚDO

Seção Descrição ....................................................................................................................... Página

55 000 Informações técnicas .............................................................................................................. 1


Descrição e funcionamento ..................................................................................................... 1
55 301 Desmontagem e reinstalação .................................................................................................. 2
Verificação e manutenção da bateria ....................................................................................... 3
Recarga da bateria ................................................................................................................... 4
Problemas da bateria - Causas frequentes .............................................................................. 7

55 000 INFORMAÇÕES TÉCNICAS


TIPO DE BATERIA
CARACTERÍSTICAS modelos 65/70/ modelos 100 cv
80/90 cv (opcional para
outros modelos)
Voltagem (V) 12
Amperagem de partida a frio (C.C.A.) 1x800 1x960
Capacidade (Ah) 100 132
Número de elementos 6
Número de placas por elemento 16 21
Reserva de energia (SAE) (min.) 160 210
Peso (kg) 25 35
Terminal de ligação à terra Negativo

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
Ambos os tipos de bateria são do tipo "selado, sem • fornecer eletricidade quando a potência
manutenção". necessária é superior à produzida pelo alternador.
As baterias 100 Ah são instaladas nos modelos 65 • apoiar cargas inativas do radio e da memória do
cv/ 70 cv/ 80 cv e 90 cv. A bateria é colocada em microprocessador.
frente do radiador, no compartimento de apoio do eixo Cada elemento da bateria consiste em placas positivas
frontal (Fig. 1). e negativas, colocadas alternadamente, uma após a
As baterias 132 Ah são instaladas nos modelos de outra. Cada placa positiva é separada das placas
100 cv modelos com ar condicionado na cabina e negativas através de um espaçador de isolamento
são opcionais para os modelos 65 cv/ 70 cv/ 80 cv e poroso. Se uma das placas positivas tocar numa placa
90 cv. A bateria é instalada por cima do negativa no elemento, o elemento vai entrar em curto
compartimento de apoio do eixo frontal (Fig. 2). circuito e vai ser irreversivelmente danificado. As
placas positivas são soldadas numa barra e formam
NOTA: "sem manutenção" significa que o líquido da
um terminal positivo. As placas negativas são
bateria, em condições normais de utilização, não tem
soldadas à uma barra similar e formam um terminal
vazamentos. Podia ter vazametos se a bateria tivesse
negativo.
uma carga acima dos 14.4 V. O que provoca, com
efeito, que a água ferva devido ao gás formado à Cada placa positiva consiste numa grade de chumbo
medida que a bateria se recarrega completamente. com peróxido de chumbo colado aos orifícios da grade.
Pode ser causado por um sistema de recarga com As placas negativas consistem numa grade de
falhas, por uma recarga rápida ou pelo acréscimo de chumbo com uma esponja de chumbo colada aos
líquidos. orifícios da grade.
As quatro funções de uma bateria são; As placas estão cobertas por um eletrólito que
• fornecer uma fonte de eletricidade para a iluminação consiste numa solução diluída de ácido sulfúrico.
e funcionamento da partida e dos instrumentos. A caixa da bateria é feita de polipropileno.
• controlar a voltagem no sistema elétrico.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 5
DESMONTAGEM E REINSTALAÇÃO (Op. 55 301
40)

DESMONTAGEM

Baterias 100 Ah e 132 Ah montadas em frente do


radiador (Figuras 1 e 2)

1. Eleve o capô do motor.

2. Desligue a ligação à terra da estrutura do trator e


coloque-a em lugar seguro, longe da estrutura.

3. Desaperte os parafusos em ambas as


braçadeiras terminais e desligue os cabos
positivo e negativo da bateria. Certifique-se de
que não tocam na bateria.

4. Eleve a bateria do trator pelos dois puxadores


laterais.

REINSTALAÇÃO

Aplicável a todos os tipos de bateria.

1. Para instalar a bateria, inverta o procedimento


da desmontagem, com as seguintes precauções:

• Verifique se a bateria está limpa, se há sinais de


vazamentos de líquidos e se as tampas do
dispositivo de respiro estão completamente
instaladas. Passe um protetor (como a Vaselina)
nas braçadeiras terminais. Não use lubrificantes
tradicionais uma vez que podem favorecer a
corrosão eletrolítica.

• Verifique o compartimento ou apoio da bateria.


As braçadeiras devem ser limpas e não deve
haver pedras ou outros objetos pequenos, que
podem perfurar a caixa da bateria.

• Verifique se a polaridade terminal está correta.


Verifique se as ligações das braçadeiras
terminais estão apertadas.

• Se estiver instalado um rádio, perderá todos os


dados gravados e precisa de ser reprogramado.
Os painéis eletrônicos e os microprocessadores,
naqueles modelos em que forem instalados, não
perdem a memória uma vez que a tensão
eletrónica e a calibração do controle da
transmissão não estão envolvidos.

&"''!%$ - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 5 !
VERIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DA BATERIA regulares. A saída da capacidade da energia não
deve ser excedida por uma sobrecarga constante e
DENSIDADE RELATIVA as exigências de recarga devem ser respeitadas.
A densidade relativa do líquido da bateria mostra o
nível da carga da bateria. Quando a bateria está MANUTENÇÃO DA BATERIA
totalmente carregada, a densidade relativa do líquido,
aos 25o C, é pelo menos de 1.280. AVISO IMPORTANTE: As baterias contêm ácido
Em alternativa, a carga aproximada pode ser medida sulfúrico e produzem uma mistura altamente
usando um voltímetro digital (± 0.01 V) como se explosiva de hidrogênio e de oxigênio durante a
segue: recarga.
inferior a 10.5 V bateria inutilizável *
inferior a 11.8 V bateria descarregada • Não use dispostivos que produzam chamas ou
inferior a 12.3 V bateria com meia carga faíscas ao inspecionar o nível do líquido.
superior a 12.6 V bateria totalmente carregada
• Não desmonte as tampas da bateria sem
* Ver as notas ao parágrafo "TESTES" para proteger as mãos e os olhos.
instruções sobre a recuperação de uma bateria
levemente sulfurada.
Durante a manutenção da bateria, siga os passos
A voltagem da bateria deve ser considerada numa que se seguem:
bateria vazia considerando o seguinte: 1. Mantenha os líquidos 17 mm acima das placas,
A) a bateria deve estar descarregada pelo menos como é aconselhado. Se isso não for respeitado,
durante 4 horas. o ácido atinge uma outra concentração, que
podia danificar os espaçadores e deteriorar a
B) se o trator foi usado recentemente, ou se a bateria performance da placa.
foi carregada recentemente, ligue os faróis durante
2 minutos. 2. Use apenas água destilada ou sem minerais.
Nunca use água da torneira, água da chuva ou
Quando a bateria está descarregada, o ácido de qualquer outra fonte.
sulfúrico no líquido combina-se quimicamente com 3. Mantenha a bateria carregada pelo menos 75%
as placas e faz diminuir a densidade relativa da para evitar a sulfuração das placas, a perda de
solução. performance e um possível congelamento a
O densímetro da bateria determina a densidade baixas temperaturas.
relativa do líquido num elemento e a quantidade de 4. Evite sobrecarregar a bateria, uma vez que uma
ácido sulfúrico não usado na solução mostra o grau carga excessiva produz um calor interno elevado
de recarga desse elemento. que causa a deterioração da grade e
Quanto mais baixa for a temperatura a que funciona vazamentos de água.
a bateria, mais necessário é manter a bateria 5. Durante uma recarga rápida, verifique se a
totalmente carregada. Por exemplo, uma bateria com temperatura da bateria não excede os 50o C.
uma densidade relativa de 1.225 aos 27o C (80o F) 6. Não acrescente ácido sulfúrico a um elemento
pode fazer uma partida do motor com temperaturas a menos que tenha sido derramado algum
exteriores amenas mas pode não fazê-lo com líquido. Antes de fazer o enchimento, verifique
temperaturas mais baixas devido a uma performance se a solução tem a densidade relativa correta.
mais baixa da bateria. Uma recarga lenta é a única maneira para
A tabela 1 mostra o efeito da temperatura na recarregar completamente a bateria. Pode usar
performance da bateria. um dispositivo de recarga de baterias com alta
amperagem para carregar a bateria com uma
corrente de alta intensidade durante curtos
Tabela 1
períodos de tempo mas faça-o com uma carga
Performance da bateria lenta para dar a capacidade total à bateria.
Temperatura totalmente carregada
25.0oC 100%
–4.5oC 82% BATERIAS CARREGADAS A SECO
–24.0oC 64%
–27.5oC 58% Baterias carregadas a seco devem ser preparadas
–31.0oC 50% do seguinte modo:
–34.5oC 40%
1. Desligue as tampas de respiração do elemento
–37.5oC 33%
da bateria.
A duração máxima da bateria pode ser obtida se 2. Encha cada elemento ao nível recomendado
prestar a devida atenção e se efetuar verificações com líquido à densidade relativa de 1.260.

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" SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 5
NOTA: O líquido consiste em ácido sulfúrico diluído RECARGA DE BATERIAS MUITO
de preferência à temperatura de 21o – 32o C. DESCARREGADAS
3. Depois de fazer o enchimento, deixe a bateria Para voltar a recarregar uma bateria livre de
em repouso durante 15 minutos. Verifique o nível manutenção Pb-Ca recomendamos a utilização de
do líquido e complete se for necessário. um dispositivo de recarga de bateria com voltagem
4. Carregue a bateria durante 4 horas a 5–8 A, constante. Para baterias muito descarregadas,
verificando se todos os elementos produzem gás recarregue durante 48 horas, a 16 V., com limitação
sem dificuldades. de corrente (50 A para 100 Ah e 66 A para 132 Ah).
5. Volte a ligar as tampas de respiro ao elemento Este método é de auto-regulagem. A corrente alta é
da bateria. fornecida no início (quando a voltagem da bateria é
muito baixa). A corrente diminui progressivamente
quando a bateria está totalmente carregada (e a sua
RECARGA DE UMA BATERIA voltagem é alta).
Se só estiverem disponíveis dispositivos de recarga
Antes de recarregar uma bateria: da bateria com voltagem constante, recomendamos
1. Limpe cuidadosamente a caixa da bateria e as a utilização dos níveis e os tempos da voltagem
tampas do elemento com amoníaco diluído em mostrados na tabela 2. Estes números referem-se a
água quente e limpe os terminais. baterias muito descarregadas. Se a bateria for
2. Verifique o nível do líquido e, se estiver abaixo carregada apenas a 50%, use metade do tempo
do nível das placas, complete com água mostrado (programas de recarga lenta). Para outras
destilada para cobrí-las. condições, reduza o tempo de recarga
proporcionalmente. Se for possível, use o programa
de recarga mais lento para aumentar a duração da
RECARGA NORMAL (ENCHIMENTO) bateria.
Se uma ebulição violenta ocorrer durante a recarga,
1. Carrege completamente a bateria com um
devido à formação de gás ou a um vazamento de
dispositivo de recarga da bateria lento de 3 a 6
líquido, ou se a caixa da bateria estiver quente (50o
amperes durante o tempo necessário. Esta
C ou mais), reduza temporariamente ou interrompa
operação pode durar 36 horas, ou mais, se a
a recarga da bateria para evitar danificar a bateria.
bateria estiver muito vazia. Uma bateria
altamente sulfurada pode não recarregar. Tabela 2
Quando a bateria estiver completamente Tipo de bateria
carregada, os elementos produzem gás 100 Ah 132 Ah
livremente e a densidade relativa permanece (800 cca) (960 cca)
constante. Desligue o dispositivo de recarga da Programa de 25 h a 5A 30 h a 5A
bateria depois de três leituras consecutivas do recarga lenta 12,5 h a 10 A 15 h a 10 A
densímetro verificadas de hora em hora, Programa de re-
mostrando que a densidade relativa parou de carga rápida (só 7 h a 10 A 10 h a 18 A
aumentar. para uso de
emergência)
2. Quando usar uma carga de amperes rápida ou
elevada, siga cuidadosamente as instruções do
TESTES
fabricante. Uma amperagem de alta recarga
aumenta a temperatura do líquido e, se o
dispositivo de recarga da bateria não estiver Antes de efetuar os testes da bateria, verifique se
equipado com um temporizador automático ou os dispositivos de respiro não estão bloqueados, se
interruptor da temperatura, pode causar a subida não há ferrugem, se as tampas do dispositivo de
do líquido acima dos 50o C. O que pode causar respiro estão abertas e se a caixa não tem fendas.
uma ebulição violenta na bateria e danificar os
componentes internos. Equipamentos de testes necessáros:
• Densímetro
3. Verifique novamente o nível do líquido em cada • Verificador de partida da bateria (verificador de
elemento e, se necessário, complete com água alta amperagem)
destilada para nivelar. • Termômetro
• Dispositivo de recarga da bateria
AVISO: O gás explosivo forma-se quando a bateria
é carregada. Não fume ou use chamas quando Densidade relativa: Este teste mostra o nível da
verificar o nível do líquido e verifique se o dispositivo recarga de uma bateria.
de recarga da bateria está desligado antes de ligar e
de desligar os terminais, para evitar as faíscas que 1. Com a bóia na posição vertical, observe a leitura.
podem incendiar o gás.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 5 #
2. Regule a leitura do densímetro para as Densidade Densidade
variações da temperatura do líquido da bateria Estado da relativa relativa cor- Voltagem
substraindo 4 pontos (densidade relativa de 0.004) carga correta a reta a média da
para cada 5.5o C abaixo da temperatura em que está 15o C 25o C bateria
calibrado o densímetro e acrescentando 4 pontos
(densidade relativa de 0.004) para cada 5.5o C acima 100% 1.295 1.287 12.66
desta temperatura. 75% 1.253 1.246 12.45
50% 1.217 1.210 12.30
Os seguintes exemplos foram calculados com um 25% 1.177 1.170 12.00
densímetro calibrado para 30o C. Vazia 1.137 1.130 11.84

Exemplo 1: NOTA: A densidade relativa não deve variar mais do


que 0.025 pontos entre as células.
Temperatura abaixo de 30o C
Temperatura do líquido da bateria 19o C 4. Se a densidade relativa for 1.280 ou mais
Leitura do densímetro 1.270 elevada, a bateria está totalmente carregada e
Subtraia 11.0 x 0.004 em bom estado de funcionamento.
5.5
Densidade relativa correta = 1.262 5. Se a densidade relativa correta for inferior a 1.280,
recarregue a bateria e verifique o sistema de
recarga, para encontrar a causa da baixa carga
da bateria.
Exemplo 2:
Temperatura acima de 30o C NOTA: Se a água destilada foi acrescentada
Temperatura do líquido da bateria 40o C recentemente, a bateria deve ser carregada durante
Leitura do densímetro 1.220 um curto período de tempo para obter leituras precisas
do densímetro.
Acrescente 10.0 x 0,004 0,007
5.5
Se a bateria foi carregada e se manteve parada, o
Densidade relativa correta = 1.227 líquido da bateria vai ser mais espesso na parte inferior
dos elementos. A bateria deve ser movimentada
periodicamente para misturar o líquido. Esta operação
melhora a amperagem de recarga e permite leituras
2. Use a seguinte tabela para determinar o nível da mais precisas do densímetro durante os testes.
carga.

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$ SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 5
Testes de performance 3. Rode o cronômetro do dispositivo de recarga da
bateria para uma carga de mais de 3 minutos e
Os testes de performance ajudam a compreender se depois volte a uma carga de 3 minutos.
a bateria pode ligar o motor adequadamente. As
leituras da voltagem mostram o estado da bateria.
Antes de efetuar o teste, verifique se o nível de líquido 4. Ponha a amperagem de recarga o mais perto
da bateria está correto e se a voltagem do circuito possível dos 40 A.
aberto é de 12.5 V ou mais. A bateria pode ser
verificada no trator ou retirada.
5. Depois de uma recarga rápida de 3 minutos, faça
a leitura do voltímetro.
1. Mude o controle da corrente do teste de partida
da bateria para "off" (teste de descarga de alta • Se a voltagem total for superior a 15.5 V, a bateria
amperagem). Calibre o interruptor de seleção da não está em condições. Provavelmente está
voltagem para a voltagem nominal da bateria ou sulfurada ou gasta e deve ser substituida.
levemente superior. Ligue os condutores positivos
do verificador ao terminal negativo da bateria e
NOTA: Uma bateria levemente sulfurada pode ser
os condutores negativos ao terminal negativo da
renovada usando um dispositivo de recarga da bateria
bateria.
do tipo múltiplo, com um limite superior da voltagem
do circuito aberto de 50V. Uma bateria sulfurada tem
uma resistência alta e por esta razão é necessário
2. Gire o botão de controle da corrente até a leitura estabelecer a voltagem alta no início para ultrapassar
do amperímetro atingir a metade da amperagem a resistência devido à sulfuração. No início pode não
da bateria de partida a frio e observe a leitura da haver sinais visíveis de recarga. Depois de alguns
voltagem. minutos de inatividade, vai aparecer uma carga baixa.
Segue-se uma subida rápida da amperagem. A
• Se a leitura mostrar 9.6 V ou se for mais elevada amperagem não deve exceder os 14.0 A e a
após 15 segundos, a bateria tem uma saída de temperatura do líquido da bateria não deve exceder
potência adequada e pode ser carregada os 50o C. Quando a amperagem corresponder aos 5
facilmente seguindo o procedimento normal. A fixados. Continue com esta amperagem até a
densidade relativa do líquido da bateria parar de
• Se a leitura for inferior a 9.6 V a bateria não está aumentar (1.275 – 1.280 a 20 o C). Demora
num estado satisfatório para ser usada e a carga aproximadamente 48 horas. Deixe a bateria descansar
deve ser verificada como se segue. durante 24 horas e depois efetue o teste de
performance descrito anteriormente.
AVISO: Não deixe uma descarga alta na bateria mais
do que 15 segundos. • Se a voltagem total for inferior a 15.5 V, verifique
a densidade relativa de cada elemento e
recarregue a bateria de acordo com a seguinte
escala:

Densidade relativa Recarga rápida até:


Teste de recarga: Este teste é só para aquelas
baterias que não passaram no teste de performance
1.150 ou menos 60 minutos
referido acima.
de 1.151 a 1.175 45 minutos

1. Ligue os condutores positivos do teste do


de 1.176 a 1.200 30 minutos
dispositivo de recarga da bateria (teste de
descarga de alta amperagem) ao terminal positivo
da bateria e os condutores negativos ao terminal de 1.200 a 1.225 15 minutos
negativo da bateria. (só para a recarga
lenta)

2. Ligue o condutor positivo do dispositivo de


recarga da bateria ao terminal positivo da bateria NOTA: Quando há problemas com a bateria, verifique
e o condutor negativo ao terminal negativo da a tensão da correia da ventoinha e complete o sistema
bateria. de recarga.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 5 %
PROBLEMAS DE BATERIA – CAUSAS 5. Os cristais formam-se quando as baterias ficam
FREQUENTES descarregadas. Temperatura elevada e longos
períodos de tempo em que a bateria está
1. Circuito aberto interno. descarregada aumentam este estado. Se a
bateria for deixada à temperatura ambiente
2. Curto circuito interno. fechado durante a semana raramente pode ser
carregada no trator. A recarga da bateria exige
uma voltagem constante mais elevada. Depois
3. Vazamento (perda) de líquido da bateria.
de três semanas a bateria fica totalmente
comprometida é necessário seguir o
4. Separação do material ativo da grade. procedimento descrito para "baterias muito
descarregadas".
5. Acumulação de cristais de sulfato demasiado
grandes para serem dispersados. As baterias totalmente carregadas têm uma duração
maior. Uma bateria com tampa de cálcio se
descarregada 3% por mês. O que significa que em 16
Estes problemas são frequentemente causados pelo meses perde 50% da recarga. No trator, a carga inativa
seguinte: é aproximadamente de 50 mA. Para prever a descarga
num trator que não é usado acrescente
1. Falha dos componentes dentro dos elementos.
aproximadamente 8 Ah por semana a este valor.
2. Excessivo crescimento de cristais que podem
furar os espaçadores e causar curtos circuitos. Vale a pena notar que se uma bateria estiver fraca
3. Sobrecarga excessiva (mau sistema de recarga, durante a partida do motor, é melhor deixar descansar
recarga rápida da voltagem alta, temperaturas a bateria durante dois minutos. Este tempo de
elevadas de funcionamento). descanso aumenta à medida que a temperatura diminui.

4. Congelamento do líquido da bateria. Quando duas baterias são instaladas, não use uma
Uma bateria totalmente carregada congela aos – bateria velha e uma nova. Uma bateria pára sempre
65o C. Uma bateria carregada a 50 % congela antes da outra. Se a bateria tiver durado como previsto,
entre – 17 o C e –27 o C. Um líquido carregue ambas as baterias. Se uma parou antes do
completamente sem carga congela entre –3o C tempo previsto, devido a um defeito na produção, mude
e –11 o C. Uma recarga e uma ebulição só uma das baterias.
excessivamente rápidas causadas pela formação
de gás provocam a separação de material ativo
das grades. A separação destrói a função química
da bateria.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 1

SEÇÃO 55 – SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 6 - Circuitos Elétricos

CONTEÚDO

Seção Descrição ....................................................................................................................... Página

55 100 Componentes do circuito elétrico ............................................................................................. 2

Trator com cabine - localização dos componentes .................................................................. 3

Trator sem cabine - localização dos componentes .................................................................. 4

Componentes do circuito elétrico (continuação) ...................................................................... 5

Instalação elétrica principal (Modelo com cabina) ................................................................... 7

Fusíveis e relés (Modelo com cabina) ..................................................................................... 8

Instalação elétrica principal (Modelo sem cabina) ................................................................... 9

Fusíveis e relés (Modelo sem cabina) .................................................................................... 10

Símbolos usados nos circuitos elétricos ................................................................................ 11

Código de cores da fiação elétrica .......................................................................................... 12

Código de identificação do esquema elétrico e suas ligações ................................................ 12

Diagramas do sistema elétrico ............................................................................................... 13

- Diagramas gerais .................................................................................................. 14

- Resumo das ligações ............................................................................................ 17

Instalações elétricas principais da dianteira (circuito do motor e da iluminação) .................... 22

- Circuito de partida ................................................................................................. 23

- Luz lateral, faróis: luz alta, luz baixa, circuito de luzes de estacionamento ......... 26

Instalações elétricas principais da cabina (Modelo com cabina) ............................................ 30

Instalações elétricas principais da plataforma (Modelo sem cabina) ...................................... 32

- Indicador de direção e circuito de iluminação de emergência ............................... 34

- Circuito de iluminação de serviço ......................................................................... 38

- Circuito do limpador/lavador do vidro traseiro ....................................................... 41

- Circuito do sistema de ventilação e do ar-condicionado ....................................... 43

- Circuito de instrumentos digitais ........................................................................... 45

Instalações elétricas principais da traseira (Circuito de transmissão) .................................... 47

- Tração dianteira, bloqueio dos diferenciais e circuito de luzes de freio ................ 48

- Circuito de tomada de força .................................................................................. 53

- Circuito do sistema HI-LO ..................................................................................... 55

Instalações elétricas do circuito de alarme (acessórios N.A.S.O.) .........................................58

- Circuito de alarme ................................................................................................. 59

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2 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

COMPONENTES DO SISTEMA ELÉTRICO

1- Bateria
2- Sensor do sistema de refrigeração do motor
3- Ligação dianteira à terra (massa)
4- Sensor do filtro sedimentador
5- Sensor do filtro de desidratação (filtro-secador)
6- Farol (dianteiro)
7- Farol (dianteiro)
8- Buzina
9- Sistema compressor do ar-condicionado
10 - Solenóide de parada do motor
11 - Farol lateral da dianteira direita e ligação do indicador de direção
12 - Sensor de obstrução do filtro de ar
13 - Partida térmica
14 - Ligação dos faróis dianteiros
15 - Caixa de fusíveis e relés
16 - Interruptores das lanternas de freio
17 - Farol lateral à direita da dianteira e luz indicadores de direção
18 - Sensor do nível do óleo de freio
19 - Alavanca de controle do HI-LO
20 - Terra (massa)
21 - Terra (massa) do lado direito da cabina
22 - Painel de controle
23 - Interruptor da tomada de força eletro-hidráulica
24 - Interruptor do LIFT-O-MATIC
25 - Interruptor do freio de mão
26 - Faróis auxiliares de trabalho da dianteira direita
27 - Isqueiro
28 - Interruptor de controle do limpador e lavador do vidro traseiro
29 - Interruptor de controle da luz do teto
30 - Instrumentos digitais
31 - Rádio (esquema de ligação)
32 - Terra (massa) do lado direito superior da cabina
33 - Alto-falante direito
34 - Interruptor de controle do ar-condicionado
35 - Controle do aquecimento

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 3

TRATOR COM CABINA - LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES

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4 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

TRATOR SEM CABINA - LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 5
COMPONENTES DO CIRCUITO ELÉTRICO (continuação)

36 – Conector direito do teto

37 – Motor do dispositivo do limpador pára–brisa

38 – Interruptor de controle do ventilador elétrico

39 – Farol auxiliar de trabalho da traseira direita

40 – Tomada auxiliar (interno)

41 – Lâmpada da placa (Versão EUA)

42 – Altofalante esquerdo

43 – Motor do limpador do pára–brisa traseiro

44 – Farol esquerdo do teto

45 – Farol auxiliar dianteiro, esquerdo

46 – Lâmpada interna da dianteira esquerda

47 – Farol auxiliar de trabalho da traseira esquerda

48 – Lanterna traseira direita

49 – Interruptor da porta do lado esquerdo

50 – Conexão dianteira principal (15 pinos do lado do motor)

51 – Conector de ligação 25 A

52 – Conexões do sensores dos instrumetnos digitais

53 – Solenóides do freio do reboque

54 – Interruptores do freio de emergência do reboque

55 – Luz lateral dianteira esquerda e luzes indicadoras de direção

56 – Lâmpada da placa

57 – Lanterna traseira esquerda

58 – Tomada com sete pólos

59 – Terra (massa) do lado esquerdo da cabina

60 – Tomada de dois pólos de 25 A

61 – Terra (massa) dos instrumentos digitais e principais da traseira

62 – Sensor da rotação da tomada de força

63 – Ligação do assento

64 – Bomba elétrica do dispositivo de limpeza do vidro traseiro

65 – Bomba elétrica do dispositivo de lavagem do párabrisas

66 – Interruptor do indicador do bloqueio dos diferenciais

67 – Indicador do nível de combustível

68 – Sensor de velocidade

69 – Solenóide de bloqueio dos diferenciais

70 – Interruptor da indicação da tração dianteira

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6 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6
COMPONENTES DO CIRCUITO ELÉTRICO (continuação)

71 – Solenóide da tomada de força

72 – Solenóide para desligar a tração dianteira

73 – Solenóide HI–LO

74 – Cabos do interruptor de comando da tomada de força mecânica

75 – Luz lateral dianteira esquerda e luzes indicadoras de direção

76 – Interruptor de inversão do HI–LO

77 – Conexão do sistema lateral da transmissão (9 PINOS)

78 – Interruptor de partida de emergência

79 – Conexão do sistema lateral da transmissão (12 PINOS)

80 – Conexão de ligação com quatro pinos

81 – Conexão do ar condicionado

82 – Sensor da pressão do óleo do motor

83 – Interruptor da pressão do óleo na caixa de câmbio

84 – Motor de partida

85 – Dispositivo de proteção contra sobrecarga (tensão)

86 – Terra (massa) do dispositivo de proteção contra sobrecarga (tensão)

87 – Alternador

88 – Terra (massa) da bateria

89 – Interruptor de controle das luzes externas

90 – Interruptor de controle de partida térmico

91 – Interruptor de controle das luzes de emergência

92 – Interruptor de controle dos faróis de trabalho

93 – Interruptor de partida

94 – Interruptor de controle do limpador do vidro traseiro

95 – Interruptor de controle da tração dianteira

96 – Interruptor de controle do bloqueio dos diferenciais

97 – Interruptor de emergência do assento (consulte a página 60)

98 – Buzina (consulte a página 60)

99 – Conexão do conjunto N.A.S.O. (consulte a página 60)

100 – Conexão da ponte de ligação de emergência da tomada de força (conjunto padrão) (consulte a página
60)

101 – Módulo de alarme (consulte a página 60)

102 – Ventiladores elétricos (consulte a página 43)

103 – Termostato do ar condicionado (consulte a página 43)

104 – Interruptor da pressão do ar condicionado (consulte a página 43)

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 7

INSTALAÇÃO ELÉTRICA PRINCIPAL (Modelo com cabina)

A – Instalações elétricas principais da dianteira (motor e circuito de iluminação)

B – Instalações elétricas principais da cabina

C – Instalações elétricas principais da traseira (circuito de transmissão)

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8 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6
FUSÍVEIS E RELÉS (Versão com cabina)
I/II – Tomada de força e circuito de partida de
emergência (somente com T.D.F. mecânica).
IV – Tração dianteira ligado/desligado.
III/V – Freio de mão, sinal acústico (não disponível
em todos os mercados).
VI – Pisca eletrônico.
VII – Tração dianteira eletro-hidráulica ligado/
desligado.
VIII – Lâmpada de serviço do circuito dianteiro.
IX – Circuito HI–LO.
X – Luzes de bloqueio dos diferenciais e do freio.
XI – Circuito de iluminação de estacionamento.
XII – Lâmpada de serviço do circuito traseiro.
A – Sinal acústico do freio de mão (não disponível
em todos os mercados).
ATENÇÃO: Quando um relé do sistema elétrico B – Livre.
for substituído, verifique se a peça nova é do C – Circuito de bloqueio automático dos diferenciais
mesmo modelo que a antiga. Assegure-se de que está (com LIFT–O–MATIC).
colocada na mesma posição. O uso de um relé com D – Circuito de bloqueio automático dos diferenciais
um modelo ou com funções diferentes, mesmo e de iluminação do freio de mão.
quando intercambiáveis, pode afetar seriamente o E/H – Circuito do freio do reboque.
controle do trator. F/G – Circuito da T.D.F. (somente com TDF eletro-
hidráulica).

FUSÍVEIS E RELÉS

Fusível nos modelos com cabina.

Fusível CIRCUITOS PROTEGIDOS A


1 Instrumentos 5
2 Solenóide para desligar o motor 5
3 Luz lateral dianteira do lado direito e luz traseira do lado esquerdo, e luz lateral de
indicação 5
4 Luz lateral da dianteira esquerda e da traseira direita 5
5 Controles e indicador múltiplo de luzes 5
6 Lâmpadas de trabalho da traseira da cabina 10
7 Faróis (luz alta) 10
8 Faróis (luz baixa) 10
9 Farol do teto, lâmpada do interior da cabina, ligação de emergência 10
10 Luzes de emergência, rádio, relógio e luzes do interior da cabina 10
11 Buzina, plugue, isqueiro 10
12 Circuito do freio do reboque, interruptor de pressão do circuito hidráulico de transmissão,
indicador de tração dianteira 10
13 Circuito do filtro sedimentador 5
14 Dispositivo do limpador do vidro traseiro, bomba do dispositivo de limpeza do vidro traseiro
(somente para a cabina De Luxe) 10
15 Dispositivo do limpador de pára–brisas, bomba do dispositivo de limpeza do pára-brisas 10
16 Circuito HI–LO (Comando duplo) 5
17 Circuito da tração dianteira, luzes de freio, bloqueio do diferencial 10
18 Circuito da tomada de força 5
19 Faróis de trabalho da dianteira (somente para cabina De Luxe) 10
20 Circuito de instrumentos digitais 5
21 Indicadores de direção 10
22 Grupo ventiladores 25
23 Tomada de 25 A 25
24 Partida térmica 15

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 9

INSTALAÇÃO ELÉTRICA PRINCIPAL (Versão sem cabina)

A – Instalações elétricas principais da dianteira (circuitos do motor e de luzes)

B – Instalações elétricas principais da cabina

C – Instalações elétricas principais da traseira (circuito de transmissão)

84990376 - 08 - 1997
10 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6
FUSÍVEIS E RELÉS (Versão sem cabina)
I/II – Circuito da T.D.F. e partida de emergência
(somente com T.D.F. mecânica).
IV – Tração dianteira ligado/desligado.
III/V – Sinal acústico, freio de mão (não disponível
em todos os mercados).
VI – Pisca eletrônico.
VII – Tração dianteira ligado/desligado.
VIII – Livre
IX – Circuito HI–LO.
X – Livre.
XI – Circuito de iluminação de estacionamento.
XII – Livre.
A – Sinal acústico do freio de mão (não disponível
em todos os mercados).
ATENÇÃO: Quando um relé do sistema elétrico B – Livre.
for substituído, verifique se a peça nova é do C – Circuito de bloqueio automático dos diferenciais
mesmo modelo que a antiga. Assegure-se de que está (com LIFT–O–MATIC).
colocada na mesma posição. O uso de um relé com D – Circuito de bloqueio automático dos diferenciais
um modelo ou com funções diferentes, mesmo e de luzes de freio.
quando intercambiáveis, pode afetar seriamente o E/H – Circuito do freio do reboque.
controle do trator. F/G – Circuito da T.D.F. (somente com TDF eletro-
hidráulica).

FUSÍVEIS E RELÉS

Fusível nos modelos com cabina.

Fusível CIRCUITOS PROTEGIDOS A


1 Instrumentos 5
2 Solenóide de parada do motor 5
3 Luz lateral dianteira do lado direito e luz traseira do lado esquerdo, e luz lateral do
indicador 5
4 Luz lateral da dianteira do lado esquerdo e luzes da traseira do lado direito 5
5 Controle e indicador múltiplo de luzes 5
6 Livre 10
7 Faróis (luz alta) 10
8 Faróis (luz baixa) 10
9 Circuito de partida de emergência 10
10 Luzes de emergência 10
11 Buzina, tomada 10
12 Circuito do freio do reboque, interruptor do circuito hidráulico, pressão de lubrificação
e indicador de tração dianteira 10
13 Livre 5
14 Livre 10
15 Lanterna traseira 10
16 Circuito HI–LO (Comando duplo) 5
17 Circuito da tração dianteira, luzes de freio e bloqueio dos diferenciais 10
18 Circuito da tomada de força 5
19 Livre 10
20 Circuito do filtro sedimentador 5
21 Indicadores de direção 10
22 Livre 25
23 Tomada de 25 A 25
24 Partida térmica 15

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 11

SÍMBOLOS USADOS NOS CIRCUITOS ELÉTRICOS

Interruptor de partida Alto-falante

Díodo

Ligação (conexão)
Bateria

Solenóide
Fusível

Motor Partida térmica

Luzes e lâmpadas
indicadoras Buzina

Relé comutador

Resistência variável

Relé interruptor
Isqueiro

Interruptor (de pressão)


Tomada de corrente

Interruptor de alavanca Interruptor de controle

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12 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

CÓDIGO DE CORES DOS FIOS ELÉTRICOS

A Azul-claro HV Cinzento – verde


AN Azul-claro – preto HG Cinzento – amarelo
AG Azul-claro – amarelo I Azul
AB Azul-claro – branco LB Azul – branco
AV Azul-claro – verde LN Azul – preto
AR Azul-claro – vermelho LR Azul – vermelho
B Branco M Marron
BR Branco – vermelho MB Marron – branco
BN Branco – preto MN Marron – preto
BL Branco – azul N Preto
BG Branco – amarelo NZ Preto – púrpura
C Laranja NB Preto – branco
CB Laranja – branco NR Preto – vermelho
CN Laranja – preto R Vermelho
CL Laranja – azul RG Vermelho – amarelo
G Amarelo RN Vermelho – preto
GV Amarelo – verde RV Vermelho – verde
GN Amarelo – preto S Cor de rosa
GR Amarelo – vermelho SN Cor de rosa – preto
GL Amarelo – azul SG Cor de rosa – amarelo
H Cinzento V Verde
HM Cinzento – marron VN Verde – preto
HR Cinzento – vermelho VB Verde – branco
HN Cinzento – preto Z Púrpura
HB Cinzento – branco ZB Púrpura – branco
HL Cinzento – azul ZN Púrpura – preto

CÓDIGO DOS DIAGRAMAS ELÉTRICOS E IDENTIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES

0,5 – RM – (3)

DIÂMETRO DOS FIOS

CORES DOS FIOS

LIGAÇÃO
NÚMERO DO PINO
(quando existente)

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 13

DIAGRAMA GERAL – CENTRO (COM CABINA)

* Para ser ligado com Piloto de Partida

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14 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

DIAGRAMA GERAL – DIANTEIRA

* Versão com Piloto de Partida


** Aplicável ao modelo com cabina

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 15

DIAGRAMA GERAL – CENTRO (SEM CABINA)

* Para ser ligado com Piloto de Partida

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16 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

DIAGRAMA GERAL – TRASEIRA (TRANSMISSÃO)

* Versão 40 km/h.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 17

RESUMO DE LIGAÇÕES

N.B. As ligações descritas nestas páginas completam as que são descritas nos seguintes diagramas
parciais a partir da página 24.

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18 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 19

* Versões com cabina


** Versões sem cabina

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20 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

* Versões com cabina


** Versões sem cabina

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 21

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22 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

CONJUNTO DE CABOS PRINCIPAIS DIANTEIROS (MOTOR E CIRCUITO DE LUZES)

2– Sensor do sistema de refrigeração do motor 13 – Partida térmica

3– Ligação à terra (massa) dianteira 14 – Conexão da luz dianteira

4– Sensor do filtro de sedimentação 80 – Conexão da ligação de quatro pinos

5– Sensor do filtro de desidratação 81 – Conexão do ar condicionado

6– Luz dianteira da esquerda 82 – Sensor de pressão do óleo do motor

7– Luz dianteira da direita 83 – Interruptor de pressão do óleo da caixa de


câmbio
8– Buzina
84 – Motor de partida
9– Compressor do sistema de ar condicionado
85 – Dispositivo de proteção de sobrecarga de
10 – Solenóide de parada do motor voltagem

12 – Sensor do filtro de ar obstruído 87 – Alternador

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 23

CIRCUITO DE PARTIDA

1– Bateria 78 – Interruptor de partida de emergência

13 – Partida térmica 84 – Motor de partida

15 – Fusível e caixa de relé 88 – Ligação à terra (massa) da bateria


XI – Relé do circuito de estacionamento
90 – Interruptor do controle de partida térmico
50 – Conexões principais da dianteira (15 pinos
do lado do motor) 93 – Interruptor de partida

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24 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 25

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26 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

CIRCUITO DE LUZES LATERAIS, LUZ ALTA/BAIXA E DE ESTACIONAMENTO

1– Bateria 55 – Luz dianteira esquerda e luz indicadora de


direção
6– Farol frontal da esquerda
57 – Luz traseira esquerda
7– Farol frontal da direita
80 – Derivação da ligação de quatro pinos
15 – Fusíveis e caixa de relés
XI – Relé do circuito de estacionamento 84 – Motor de partida

17 – Luz do lado direito e luz indicadora de 88 – Ligação à terra (massa) da bateria


direção
89 – Interruptor de controle das luzes externas
48 – Luz frontal da direita
93 – Interruptor de partida
50 – Conexão dianteira principal (15 pinos do lado
do motor)

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 27

* Versões com cabina


** Versões sem cabina

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28 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

* Versões com cabina


** Versões sem cabina

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 29

* Versões com cabina

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30 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

CONJUNTO DE CABOS PRINCIPAIS DA CABINA (Versão com cabina)

11 – Luzes laterais frontais à direita e conexões 23 – Interruptor da T.D.F. eletro–hidráulica


das luzes indicadoras
24 – Interruptor do LIFT–O–MATIC
16 – Interruptores das luzes do freio
25 – Interruptor do freio de mão
17 – Luzes laterais da direita e luzes indicadoras
26 – Lâmpada de serviço auxiliar da dianteira
de direção
27 – Isqueiro
18 – Sensor do nível do óleo do freio
28 – Interruptor do controle do dispositivo do
19 – Interruptor do controle do HI–LO limpador do vidro traseiro

22 – Painel de controle 29 – Interruptor do controle do farol do teto

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 31

CONJUNTO DE CABOS PRINCIPAIS DA CABINA (Versão com cabina)

30 – Instrumento digital 55 – Farol auxiliar esquerdo e luzes indicadoras


de direção
32 – Ligação à terra (massa) do lado direito da
cabina 56 – Luzes da placa

33 – Altofalante direito 57 – Lanterna traseira

34 – Interruptor do controle do ar condicionado 63 – Ligação do assento

35 – Controle do aquecimento 64 – Bomba elétrica do dispositivo de limpeza do


vidro traseirro
36 – Tomada de farol à direita do teto
65 – Bomba elétrica do dispositivo de limpeza do
37 – Motor do limpador do pára–brisa pára–brisas

38 – Interruptor do controle do ventilador elétrico 75 – Luzes do lado esquerdo dianteiro e luzes


indicadoras de direção
39 – Lâmpada de serviço auxiliar da traseira
direita 77 – Conexões de ligação do sistema de
transmissão (9 PINOS)
40 – Tomada auxiliar (interna)
78 – Interruptor de partida de emergência
41 – Lâmpada da direita para a placa (Versão
EUA) 79 – Conexão do sistema de ligação do lado da
transmissão (12 PINOS)
42 – Altofalante esquerdo
80 – Derivação da ligação de quatro pinos
43 – Motor do limpador do vidro traseiro
81 – Conexão do ar condicionado
44 – Farol esquerdo do teto
89 – Interruptor de controle das luzes externas
45 – Lâmpada de serviço auxiliar da dianteira
esquerda 90 – Interruptor do controle de partida térmico

46 – Lâmpada interna do lado esquerdo 91 – Interruptor do controle das luzes


intermitentes
47 – Lâmpada de serviço auxiliar da traseira
esquerda 92 – Interruptor do controle das lâmpadas de
serviço
48 – Lanterna traseira
93 – Interruptor de partida
49 – Interruptor da porta do lado esquerdo
94 – Chave de controle do limpador do vidro
50 – Conexão dianteira principal (15 pinos do lado traseiro
do motor)
95 – Interruptor do controle da tração dianteira
51 – Soquete de ligação de 25 A
96 – Interrruptor de controle do bloqueio dos
52 – Sensor de ligação dos instrumentos digitais diferenciais

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32 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

CONJUNTO DE CABOS PRINCIPAIS DA PLATAFORMA (Versão sem cabina)

16 – Interruptor das luzes dos freios 25 – Interruptor das luzes de freio

17 – Luzes da direita e luzes indicadoras de 39 – Lâmpada de serviço auxiliar da traseira


direção direita

18 – Sensor do nível do óleo do freio 41 – Lâmpada da direita para a placa (Versão


EUA)
19 – Interruptor do controle HI–LO
48 – Lanterna da direita traseira
22 – Painel de controle
50 – Ligações principais da dianteira (15 pinos do
23 – Interruptor da T.D.F. eletro–hidráulica lado do motor)

24 – Interruptor LIFT–O–MATIC

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 33

CONJUNTO DE CABOS PRINCIPAIS DA PLATAFORMA (Versão sem cabina)

51 – Soquete de ligação de 25A 80 – Derivação da ligação de quatro pinos

55 – Farol dianteiro à esquerda e luzes 89 – Interruptor de controle das luzes externas


indicadoras de direção
90 – Interruptor do controle da partida térmico
56 – Luzes da placa
91 – Interruptor do controle das luzes
57 – Luzes traseiras à esquerda intermitentes

63 – Ligação do assento 93 – Interruptor de partida

77 – Ligação do lado do sistema de transmissão 95 – Interruptor do controle da tração dianteira


(9 PINOS)
96 – Interruptor do controle do bloqueio do
78 – Interruptor da partida de emergência diferencial

79 – Ligação do lado do sistema de transmissão


(12 PINOS)

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34 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

CIRCUITO DE LUZES INDICATIVAS DE INTERMITENTES

1– Bateria 57 – Lanterna traseira


58 – Soquetes de sete pólos
15 – Fusíveis e caixa de relés 59 – Ligação à terra (massa) do lado esquerdo da
VI – luz intermitente electrônica cabina
61 – Ligação à terra (massa) dos instrumentos
17 – Luz do lado dianteiro direito e luzes
digitais e ligação à terra (massa) principal da
indicadoras de direção
traseira
20 – Ligação à terra (massa) do painel de controle 80 – Derivação da ligação de quatro pinos
84 – Motor de partida
22 – Painel de controle 88 – Ligação à terra (massa) da bateria
a – Indicador de direção 89 – Interruptor de controle das luzes externas
b – Indicador de direção do primeiro reboque 91 – Interruptor de controle das luzes
c – Indicador de direção do segundo reboque intermitentes
m – Indicador de direção à direita do trator 93 – Interruptor de partida
48 – Luzes da direita traseira
55 – Luzes da esquerda dianteira e luzes
indicadoras de direção

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 35

* Versões com cabina


** Versões sem cabina

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36 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

* Versões com cabina


** Versões sem cabina

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 37

* Versões com cabina

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38 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO DE SERVIÇO

1 – Bateria 39 – Lâmpada de serviço auxiliar da traseira


15 – Fusível e caixa de relés direita
VIII – Relé do circuito das lâmpadas de 45 – Lâmpada de serviço auxiliar da dianteira
serviço dianteira esquerda
XI – Relé do circuito das lâmpadas de 47 – Lâmpada de serviço auxiliar da traseira
estacionamento esquerda
XII – Relé do circuito das lâmpadas de
59 – Ligação à terra do lado esquerdo da cabina
serviço da traseira
80 – Derivação da ligação de quatro pinos
20 – Ligação à terra (massa) do painel de controle
84 – Motor de partida
22 – Painel de controle
r – Indicador das lâmpadas de serviço 89 – Alavanca de controle das lâmpadas externas
26 – Lâmpada de serviço auxiliar da dianteira 92 – Interruptor do controle das lâmpadas de
direita serviço
32 – Ligação à terra (massa) do lado direito 93 – Interruptor de partida
superior da cabina
* Versões com cabina
** Versões sem cabina

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 39

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40 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

* Versões com cabina

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 41

CIRCUITO DO DISPOSITIVO LIMPADOR E DE LAVAGEM DO PÁRA–BRISAS E DO


VIDRO TRASEIRO

1– Bateria 64 – Bomba elétrica do dispositivo de lavagem do


vidro traseiro
15 – Fusíveis e caixa de relés
XI – Relé do circuito de freio 65 – Bomba elétrica do dispositivo de lavagem do
pára–brisas
28 – Interruptor do controle do dispositivo do
limpador do vidro traseiro 80 – Derivação da ligação de quatro pinos

32 – Ligação à terra (massa) do lado superior da 84 – Motor de partida


cabina
88 – Ligação à terra (massa) da bateria
37 – Motor do limpador do pára–brisas
93 – Interruptor de partida
43 – Motor do limpador do vidro traseiro
94 – Interruptor de controle do dispositivo limpador
59 – Ligação à terra (massa) do lado esquerdo da do vidro traseiro
cabina

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42 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 43

CIRCUITO DE VENTILAÇÃO E DO AR CONDICIONADO

1– Bateria 80 – Derivação da ligação de quatro pinos

9– Compressor do sistema de ar condicionado 81 – Interruptor do ar condicionado

15 – Fusíveis e caixa de relés 84 – Motor de partida

32 – Ligação à terra (massa) do lado superior 88 – Ligação à terra (massa) da bateria


direito da cabina
93 – Interruptor de partida
34 – Interruptor do controle do ar condicionado
102 – Ventiladores elétricos
35 – Controle do aquecimento
103 – Termostato do ar condicionado
38 – Interruptor do controle do ventilador elétrico
104 – Interruptor de pressão do ar condicionado

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44 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 45

CIRCUITO DOS INSTRUMENTOS DIGITAIS

1– Bateria 61 – Ligação à terra (massa) dos instrumentos


digitais e principais da traseira
15 – Fusíveis e caixa de relés
XI – Relé do circuito de freio 62 – Sensor de rotação da tomada de força
C – Circuito de micro relés para bloqueio
dos diferenciais 68 – Sensor de velocidade do trator

21 – Ligação à terra (massa) do lado direito da 80 – Derivação da ligação de quatro pinos


cabina
84 – Motor de partida
24 – Interruptor LIFT–O–MATIC
88 – Ligação à terra (massa) da bateria
30 – Instrumento digital
93 – Interruptor de partida
52 – Sensores da ligação dos instrumentos
digitais

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46 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

* Versões com cabina


** Versões sem cabina

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 47

CABOS PRINCIPAIS DA TRASEIRA (Circuito de transmissão)

51 – Soquete de ligação de 25A 68 – Sensor de velocidade do trator

53 – Solenóide do freio do reboque 69 – Solenóide de bloqueio do diferencial

54 – Circuito de emergência do freio do reboque e 70 – Interruptor de indicação da pressão da tração


interruptores de sinalização de pressão dianteira

58 – Soquetes de sete pólos 71 – Solenóide da T.D.F.

60 – Soquete de dois pólos de 25A 72 – Solenóide de acionamento tração dianteira

62 – Sensor de rotação da T.D.F. 73 – Solenóide HI–LO

66 – Interruptor de indicação de bloqueio do 74 – Conector do interruptor da T.D.F. mecânica


diferencial
76 – Interruptor de inversão de HI–LO
67 – Indicador do nível de combustível

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48 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

CIRCUITO DA TRAÇÃO DIANTEIRA – BLOQUEIO DO DIFERENCIAIS – LUZES DO FREIO

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 49

CIRCUITIO DA TRAÇÃO DIANTEIRA – BLOQUEIO DOS DIFERENCIAIS – LUZES DO


FREIO

1– Bateria 63 – Ligação à terra (massa) dos intrumentos


digitais e principais da traseira
15 – Fusíveis e caixa de relés
XI – Relé do circuito de estacionamento 66 – Interruptor de indicação do bloqueio dos
IV – Relé de acionamento da tração diantei- diferenciais
ra
VII – Relé de desligamento da tração 69 – Solenóide do bloqueio dos diferenciais
dianteira
X – Circuito de relés do bloqueio dos 70 – Interruptor de indicação de pressão da tração
diferenciais e das luzes de freio dianteira
C – Micro relés do bloqueio automático do
72 – Solenóide da tração dianteira
diferencial (com LIFT-O-MATIC)
D – Micro relés do bloqueio automático do
77 – Conexão de ligação do sistema de transmis-
diferencial e luzes dos freios
são lateral (9 PINOS)
16 – Interruptor das luzes do freio
79 – Conexão de ligação do sistema de transmis-
22 – Painel de controle são lateral (12 PINOS)
h – Indicador da tração dianteira
80 – Derivação da ligação de quatro pinos
i– Indicador do bloqueio do diferencial
ligado
84 – Motor de partida
24 – Interruptor LIFT–O–MATIC
88 – Ligação à terra (massa) da bateria
30 – Instrumento digital
93 – Interruptor de partida
48 – Lanterna da traseira direita
95 – Interruptor do controle da tração dianteira
57 – Lanterna da traseira esquerda

59 – Ligação à terra (massa) do lado esquerdo da 96 – Interruptor do controle do bloqueio dos


cabina diferenciais

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50 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

* Versões com cabina


** Versões sem cabina

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 51

* Versões com cabina


** Versões sem cabina

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52 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 53

CIRCUITO DE TOMADA DE FORÇA

1– Bateria 74 – Conexão do interruptor da T.D.F. controle


mecânico
15 – Fusíveis e caixa de relés
F – Circuito de micro relés de tomada de 79 – Conexão de ligação do sistema de transmis-
força são lateral
G – Circuito de micro relés de tomada de
80 – Derivação da ligação de quatro pinos
força
84 – Motor de partida
22 – Painel de controle
88 – Ligação à terra (massa) da bateria
23 – Interruptor da tomada de força elétro–hidráuli-
ca 93 – Interruptor de partida
71 – Solenóide da tomada de força
99 – Conexão do N – A – S – O

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54 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

* Versões com cabina


** Versões sem cabina

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 55

* Versão 40 km/h

CIRCUITO DO SISTEMA HI–LO

1– Bateria 77 – Conexão de ligação do sistema de transmis-


são lateral (9 PINOS)
15 – Fusíveis e caixa de relés
IX – Circuito de relés HI–LO 79 – Conexão de ligação do sistema de transmis-
são lateral (12 PINOS)
19 – Interruptor do controle do HI–LO
80 – Derivação da ligação de quatro pinos
22 – Painel de controle
84 – Motor de partida
f– Indicador de velocidade rápida
g – Indicador de velocidade lenta 88 – Ligação à terra (massa) da bateria

73 – Solenóide HI–LO 93 – Interruptor de partida

76 – Interruptor da inversão do HI–LO

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56 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 57

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58 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

FIAÇÃO DO CIRCUITO DE ALARME (N.A.S.O)

22 – Painel de controle 99 – Conexão N.A.S.O.

97 – Interruptor de emergência 100 – Conexão ponte de emergência T.D.F.


(Standard)
98 – Buzina
101 – Módulo de alarme

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 59

CIRCUITO DE ALARME (N.A.S.O.)

1– Bateria 84 – Motor de partida

15 – Caixa de fusíveis e relés 88 – Terra (massa) da bateria


E – Microrelê do circuito de freio do
reboque 93 – Interruptor de partida

22 – Painel de controle
97 – Interruptor de emergência do assento
i– Indicador do bloqueio do diferencial
s – Indicador da T.D.F.
98 – Buzina
20 – Terra (massa) do painel de controle
99 – Conexão N.A.S.O.
23 – Interruptor da T.D.F. eletro–hidráulico
100 – Conexão ponte de emergência da T.D.F.
25 – Interruptor do freio de mão

80 – Conexão de quatro pinos 101 – Módulo de alarme

84990376 - 08 - 1997
60 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

** Versões sem cabina

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 61

84990376 - 08 - 1997
SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 90 - CABINA

Capítulo 1 - Desmontagem das peças

CONTEÚDO

Seção Descrição Página

44 000 Desmontagem - Montagem ............................................................................................... 1

AJUSTE DO PAINEL INTERNO, ALAVANCAS,


ASSENTO, CONTROLES ELÉTRICOS
Desmontagem - Montagem
(Op. 90160 16 - 90 160 43 - 90 160 42 - 90 120 10)

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Retire os quatro elementos de fixação (1) e remova


a tampa da coluna do lado esquerdo.

3. Desligue as ligações elétricas (1) das luzes da


cabina e tire a tampa.

4. Remova parafusos de fixação da tampas (1) do


painel do lado esquerdo.

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2 SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1
5. Remova os dois parafuso de fixação do painel do
lado esquerdo (1).

6. Remova o painel do lado esquerdo (1).

7. Retire os elementos de fixação (1) da tampa da


coluna do lado direito.

8. Remova os tampões e os dois parafusos (1) da


coluna do lado direito.

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SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1 3
9. Solte os quatro parafusos (1) que prendem a tampa
do alojamento do computador da cabina.

10. Remova o compensador (1) da coluna do lado


direito.

11. Desligue todos os fios elétricos do bloco terminal


(1).

12. Desligue as ligações da tampa (1).

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4 SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1
13. Remova a tampa traseira do computador e desligue
os fios elétricos.

14. Solte os dois parafusos (1) que prendem o colar


do comando da TDF.

15. Remova a tampa (1) do botão do comando da TDF.

16. Solte o parafuso de fixação e remova o botão (1) e


o colar.

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SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1 5
17. Remova o pino da alavanca manual do acelerador
(1) e retire a alavanca.

18. Solte os três parafusos que prendem a tampa (1)


do controle LIFT-O-MATIC e remova a tampa.

19. Remova as tampas e solte os três parafusos de


fixação (1) do painel do lado direito.

20. Remova os quatro parafusos (1) de fixação do


assento ao corpo, remova o assento e a tampa
inferior.

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6 SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1
21. Remova os parafusos (1) de fixação das capas
das alavancas de controle: levantador hidráulico,
válvulas de controle remoto, super redutor e TDF
sincronizada.

22. Remova o botão (1) do seletor de velocidade TDF.

23. Solte os quatro parafusos (1) de fixação do painel


da alavanca.

24. Desligue as ligações elétricas dos tampões de


2-pinos e remova a tampa de proteção.

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SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1 7
25. Solte os quatro parafusos (1) de fixação do painel
do lado direito.

26. Remova a tampa completa.

27. Desligue as ligações elétricas do controle


LIFT-O-MATIC do levantador.

28. Solte os parafusos de fixação do interruptor


LIFT-O-MATIC (1).

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8 SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1
29. Solte a porca (1) que prende o controle da TDF.

Para remontar, proceda do seguinte modo:

– Monte o painel da tampa de fechamento do lado


esquerdo da caixa.

– Monte o painel de fechamento da coluna do lado


esquerdo. Religue as ligações elétricas das luzes
da cabina.

– Monte o painel lateral do lado direito, e prenda o


painel com os cinco parafusos ao corpo da cabina.

– Monte a tampa retangular da TDF, o botão amarelo


e os tampões de plástico correspondentes. Fixe a
tampa com os dois parafusos.

– Monte a tampa LIFT-O-MATIC, prendendo-a com


os três parafusos de fixação ao painel do lado
direito.

– Monte a alavanca de acelerador manual.

– Monte a tampa do painel das alavancas de


comando, e refaça as ligações elétricas do
conector de 2-pinos.

– Monte os oito botões das alavancas de comando.

– Monte o piso de borracha.

– Monte o assento do condutor.

– Monte os fios elétricos do levantador hidráulico ao


painel e terminais. Refaça as ligações elétricas
dos tampões do computador da cabina. Ligue o
isqueiro e as ligações do dispositivo de limpeza
do vidro traseiro. Monte a tampa traseira do
computador e prenda-a com os quatro parafusos.

– Fixe o painel da coluna do lado direito com os


elementos de fixação e os dois parafusos.

– Religue o cabo negativo da bateria.

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SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1 9
VIDRO, PUXADOR E FECHADURA TRASEIROS
Desmontagem - montagem (Op. 90 156 52)

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Remova a palheta do limpador (1).

3. Solte a porca pequena (1) que fixa o motor do


limpador do vidro.

4. Solte a porca grande (1) e remova o motor do


limpador do vidro, mantendo-o ligado aos fios
elétricos.

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10 SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1
5. Do interior da cabina, abra o vidro traseiro e retire
o pino limitador de rotação (1) do puxador de
fechamento (2).

6. Remova o tampão circular (1) do puxador.

7. Usando uma chave, solte o parafuso interno que


prende o puxador (1) ao vidro.

8. Remova o puxador (2), os vedantes e o pino com


roscas (1).

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SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1 11
9. Desligue os terminais das duas molas a gás (1).

10. Remova os parafusos de fixação das dobradiças


(1),e retire o vidro traseiro da cabina completo com
a moldura (2, fig. 36).

11. Com o vidro traseiro removido da cabina, solte os


parafusos de fixação e a moldura (2, fig. 36).

12. Remova o puxador (1), os vedantes e os pinos com


roscas.

13. Remova o vedante de borracha (1) do vidro traseiro.


Para remontar, proceda do seguinte modo:
– Monte o dispositivo do puxador completo.
– Monte o pino de localização.
– Troque o vedante de borracha do vidro traseiro.
– Ligue de novo o cabo negativo da bateria.

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12 SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1
FECHADURA E PUXADOR EXTERIOR DA PORTA
DO LADO ESQUERDO
Desmontagem - Montagem (Op. 90 154 30)

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Solte os dois parafusos de fixação (1) da fechadura


interna (2).

3. Remova a fechadura (1).

4. Remova o puxador externo soltando os dois


parafusos de fixação (1) a partir do interior.

Para remontar, proceda do seguinte modo:

– Monte o puxador externo.

– Ajuste a fechadura.

– Monte o cabo negativo da bateria.

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SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1 13
PORTA DO LADO ESQUERDO
Desmontagem - MONTAGEM (Op. 90 154 10)

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Retire os quatro elementos de fixação (1) e remova


a tampa da coluna do lado esquerdo (2).

3. Desligue as ligações elétricas (1) das luzes da


cabina e tire a tampa.

4. Remova a mola à gás de fechamento da porta.

5. Do interior da cabina, solte os dois parafusos


superiores (1) que prendem as dobradiças da porta.

6. Do interior da cabina, solte as duas porcas


inferiores (1) que prendem as dobradiças e remova
a porta.

Para remontar, proceda do seguinte modo:

– Monte a porta do lado esquerdo.

– Monte o vedante do lado esquerdo da coluna.

– Ligue novamente o cabo negativo da bateria.

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14 SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1
MOTOR DO LIMPADOR DIANTEIRO
Desmontagem - Montagem
(Op. 90 160 60 e 55 518 52)

1. Desligue o cabo negativo da bateria.

2. Remova os parafusos de fixação da presilha de


passagem (1).

3. Solte os dois parafusos de fixação do


compartimento do rádio (1).

4. Remova a cortina (contra o sol) (1).

5. Remova os elementos de fixação do teto.

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SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1 15
6. Remova o painel do teto (1) e desligue as ligações
elétricas do motor do limpador do vidro dianteiro.

7. Solte o parafuso que prende a palheta do limpador


(1).

8. Solte a porca pequena (1) que fixa o motor do


limpador à unidade.

9. Solte a porca grande (1) e remova a unidade do


interior da cabina.

Para remontar, proceda do seguinte modo:


– Monte a unidade do motor e fixe a peça com as
duas porcas.
– Monte a palheta do dispositivo de limpeza.
– Refaça as ligações elétricas do motor.
– Monte o forro do teto da cabina e todas as peças
previamente removidas.
– Religue o cabo negativo da bateria.

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16 SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1
VIDROS DA CABINA
Para substituir os vidros da cabina
(Op. 90 154 24 - 90 156 10 - 90 156 14 -90 156 28)
Desmontagem do vidro

Proceda do seguinte modo:

AVISO
Utilize sempre as ferramentas adequadas para alinhar
os orifícios nas peças.
NUNCA USE OS DEDOS OU AS MÃOS.

1. Se possível, remova todos os suportes do vidro.


2. Ligue os fios (1, fig. 54) na ferramenta e prenda.
3. Do interior da cabina empurre os fio (1,fig. 54)
através do adesivo (2) entre o vidro em redor.
4. Prenda os fios (1, fig. 55) ao punho (2).
5. Prenda a ferramenta ao adesivo (consulte figura
A). Mantenha os fios perto do vidro, e puxe com o
punho (2, fig. 56).
6. Repita esta operação até que o vidro fique
complemente solto. Faça cortes longitudinais em
seções retas e cortes pequenos em redor dos
cantos de modo a prevenir que se quebre a janela.
7. Use a ferramenta com ventosas (sucção) para
remover o vidro e coloque-o numa superfície
adequada de modo a evitar danificá-lo.
8. Remova completamente o adesivo do espaço em
volta do vidro, tendo o cuidado de não danificar o
contorno.
9. Remova o adesivo como descrito na operação
anterior.

N.B. - Quando para substituir um vidro quebrado,


remova os fragmentos ainda fixados na cabina e
execute as operações de 1 a 8 referidas acima.

10. Limpe o espaço em volta do vidro usando um


solvente adequado.

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SEÇÃO 90 - CABINA - CAPÍTULO 1 17
Para montar o vidro

Proceda do seguinte modo:

1. Assegure-se de que a área de contato entre o vidro


e o seu espaço adesivo com a cabina esteja
perfeitamente limpa.
2. Aplique o ativador de vidro VP 04604 GURIT
ESSEX na extremidade do vidro (área de contato
com o adesivo) usando o aplicador (consulte a fig.
58) e deixe secar bem.

3. Aplique o primer para vidros Betaprime 5100 GURIT


ESSEX nos bordos do vidro (área de contato com
o adesivo) usando o aplicador fornecido e deixe
secar bem.
4. Aplique o premir para metal Betaprime 5402 GURIT
ESSEX no assento do vidro (área de contato com
o adesivo) usando o aplicador fornecido e deixe
secar bem.
5. Corte o bico do recipiente do adesivo como
mostrado na fig. 59 para obter uma camada de
corte transversal triangular.
6. Aplique uma camada de adesivo para poliuretano
Betaseal 1703 GURIT ESSEX no vidro (a seção
transversal desta camada deve ser triangular com
um comprimento de base de 10 mm e uma altura
de 10 mm).

N.B. - Assegure-se de que não existem áreas onde


falte adesivo, de outro modo poderá penetrar água.

7. Insira os blocos de suporte do vidro, caso existam.


8. Usando uma ferramenta com ventosas (sucção),
coloque o vidro e o espaço em volta e use grampos
adequados para aplicar uma pressão uniforme e
obter uma espessura de adesivo de 4 mm e
assegurar uma perfeita adesão.

N.B. - Não retire os grampos durante 4 horas até que o


adesivo tenha se polimerizado completamente. Afim
de promover uma boa adesão, não mova a cabina ou o
trator durante este período.

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Treinamento
84990376 08/97

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