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Boa Vista
2019
ANTÔNIA EMILENE NASCIMENTO BECKMAN
Boa Vista
2019
AGRADECIMENTOS
Dedicatória
Epígrafe
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................. 07
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................. 09
2.1 A Língua Espanhola ....................................................................... 09
2.2 O Ensino da Língua Espanhola no Brasil ........................................ 14
2.3 O Ensino da Língua Espanhola em Roraima .................................... 17
2.4 Estratégias Docentes ........................................................................ 19
3 METODOLOGIA ............................................................................... 21
3.1 A Pesquisa ............................................................................... 22
3.2 Contextualização ............................................................................... 25
3.3 Análise de Dados ............................................................................... 27
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................ 32
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 34
ANEXOS .......................................................................................... 50
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INTRODUÇÃO
O ensino de uma língua estrangeira é por si só um desafio em qualquer
fase da educação de um indivíduo. Aprender uma segunda língua é, cada dia,
mais importante para todos aqueles que almejam em seu futuro, por exemplo,
uma melhor colocação no mercado de trabalho, uma viagem ou mesmo a
ampliação do seu conhecimento. O espanhol é, atualmente, um dos idiomas
mais falados no mundo, sendo considerado uma língua de prestígio comercial
e de intercâmbio cultural inegável. O Brasil é um país que, geograficamente,
encontra-se cercado por países de fala hispânica, à exceção da República
Cooperativa da Guyana e do Suriname. Entretanto, mesmo fazendo fronteira
com tantos países que mantém a Língua Espanhola como idioma oficial, ainda
é mais comum que a população brasileira procure pelo aprendizado da Língua
Inglesa como Língua 2, em comparação à Língua Espanhola.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O fato de ter sido uma das primeiras (se não a primeira) línguas
modernas a ser “regulamentada” conferiu-lhe, ao longo dos séculos
seguintes a possibilidade de sobrepor-se às demais línguas com as
quais foi se deparando nos diversos territórios em que pode
estabelecer-se (IRALA, 2004, p.30).
Cabe ainda salientar que o Latim originou ainda outras línguas além da
Espanhola, como aponta Ilari (1997, p. 219), que afirma que cabem ao
reconhecimento das línguas advindas do Latim, o Português, o Francês, o
Italiano, o Catalão e o Romeno. No mesmo sentido, Aguilar (1995) aponta que
não é possível precisar uma data exata acerca do desaparecimento do latim e
surgimento das línguas romances como o castelhano, o francês, o catalão, o
galego, o português, etc. O autor afirma que cada uma dessas línguas teve um
desenvolvimento particular e único de constituição de suas especificidades, o
que resultou nas diferentes posições assumidas por cada uma dessas línguas
em termos de prestígio.
O europeu nos constrói como seu “outro” mas, ao mesmo tempo, nos
apaga. Somos o “outro”, mas o outro “excluído”, sem semelhança
interna. Por sua vez, eles nunca se colocam na posição de serem
nosso “outro”. Eles são sempre o “centro”, dado o discurso das des-
cobertas que é um discurso sem reversibilidade. Nós que os temos
como nossos “outros” absolutos (ORLANDI, 1990, p. 47).
Mais tarde, de acordo com Araújo (2012, 246), com a resolução 58/76,
em 1976, houve um resgate parcial do ensino da Língua Espanhola na escola
de 2° grau. Com isso, é decretada a obrigatoriedade para o colegial (Ensino
Médio) e não para o ginásio (Ensino Fundamental). Dessa forma, a autora
aponta que, esta resolução apresenta um resgate parcial da valorização do
ensino de línguas na escola pública, uma vez que ainda não contempla a
inclusão no 1° grau.
Contudo, Beraldo (2014) entende que essa nova LDB apenas menciona
que seria incluída uma língua moderna como disciplina obrigatória, escolhida
pela comunidade escolar, e uma segunda em caráter optativo, dentro das
possibilidades da instituição e, sendo o inglês uma língua de grande prestígio
internacional, manteve garantida sua ocupação em primeiro lugar. Em segundo
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lugar ficaria o espanhol, em função de sua importância para o país, uma vez
que se encontrava em plena atividade através da criação do MERCOSUL.
Para Souza (2018), além da Língua Espanhola ser uma inserção recente
no sistema educacional do Brasil, oportunizando o conhecer e aprender de um
idioma novo aos estudantes, em termos político-sociais, destaca-se também o
fato de que o Brasil tem assinado acordos diversos junto ao Mercosul para
fazer deste um idioma reconhecidamente estabelecido na educação brasileira.
Daí a importância de se entender o sistema de funcionamento do processo de
ensino e aprendizagem desse idioma tão relevante, bem como compreender
como esse processo é abordado pela legislação da educação brasileira.
Essa ação pode gerar uma maior motivação para quem está
aprendendo a L2, que “conseguem fazer coisas com a língua aprendida ainda
em estágios iniciais da aprendizagem” (JUNGER, 2005, p. 44).
Isso quer dizer ver que o professor precisa considerar o contexto no qual
o seu aluno está inserido, a sociedade na qual vive, seus costumes, seus
conhecimentos prévios e suas vivências dentro e fora de sala de aula. Esse
tipo de abordagem transparece a necessidade da realização de planejamento
reflexivo, crítico e consciente das necessidades desses alunos por parte do
professor, que, por sua vez, torna suas aulas mas atrativas estimulantes.
Sob esse mesmo viés, Freire (1996, p. 22) percebe que o pensamento
do educador precisa ser crítico e esse pensamento reflexivo e crítico, auto
avaliativo até, leva à uma evolução da práxis (onde a prática de hoje ou de
ontem que se pode melhorar a próxima prática).
3 METODOLOGIA
3.1 A Pesquisa
3.2 Contextualização
35
3.2.1 A escola
36
3.2.2 A docente
“Cada aluno é único, e forma um todo muito importante para que todos
aprendam. Preciso olhar para as necessidades de cada um, respeitar seus
limites e escolhas. Para os imigrantes, ainda é complicado expressarem suas
opiniões em sua língua de origem. Eles temem ser constrangidos pelos
colegas. Mas nas minhas turmas eu prego um tratamento igual, sem
distinções”. (PROFESSORA JOSI)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho tive a intenção de analisar as percepções de uma
professora de LE diante da das aulas de Língua Espanhola, LE, de uma turma
do Ensino Fundamental II. Para tornar possível a minha pesquisa, realizei
observações e apliquei uma entrevista junto à docente da turma em questão.
Além disso, durante o período de observação, tive a oportunidade de conversar
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A primeira impressão que tive foi que, por se tratar de uma aula de LE,
os alunos se sentem acanhados em falar, pois temem chacotas ou receberem
críticas pelo código que usam. Contudo, pude presenciar as estratégias
utilizadas pela educadora que percebe que seus alunos não estavam
participando das aulas ou apresentando bons resultados porque nunca haviam
entrado em contato com uma língua estrangeira.
Como pessoa, aprendi muito com essa experiência. Aprendi a ter maior
respeito pelo aprendizado dos alunos vindos do ensino fundamental I. Aprendi
que ser educador é importar-se com o que seu aluno precisa e agir pela
mudança do quadro. Aprendi que a diferença é uma característica importante
para a engrenagem social.
REFERÊNCIAS
ALATORRE, Antonio, Los 1,001 Años De La Lengua Española,Terezontle,
México,1979.
ANEXOS
ANEXO I: TCLE
CURSO DE LETRAS
(Em duas vias, firmado por cada participante da pesquisa e pelo pesquisador)
1. A participação é voluntária. Caso você aceite participar, você gravará por meio de gravador
digital suas respostas à entrevista que se pretende realizar.
2. Quando for publicado, dados como nome, profissão, local de moradia, não serão divulgados.
Os nomes dos entrevistados serão modificados, utilizarei nomes fictícios. As perguntas que vou
fazer não pretendem trazer nenhum desconforto ou risco, já que são somente sobre suas
interações e percepções.
3. Não há nenhum fim lucrativo para a sua participação na pesquisa, tendo a pretensão maior
dar voz à opinião dos participantes. Sendo assim, sua participação será espontânea e gratuita.
Informo, ainda, que a qualquer momento você poderá desistir da participação da mesma. Pode,
também, fazer qualquer pergunta sobre a pesquisa.
4. Após ler este Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e aceitar participar do estudo,
solicito a assinatura do mesmo em duas vias, ficando uma em seu poder. Qualquer informação
adicional ou esclarecimentos acerca deste estudo poderá ser obtido junto ao (à) aluno (a), pelo
(s) telefone (s)XXXXXXXXXX, pelo endereçoXXXXXXXXXXou pelo endereço eletrônico
.
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ANEXO 2
Nome:
Nacionalidade:
Estado civil:
Profissão:
RG nº.
CPF nº.
Residente e domiciliado:
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