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Aula 25. Função Dos Pontos Auriculares - Lóbulo
Aula 25. Função Dos Pontos Auriculares - Lóbulo
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Dr. Marcos Minello - Auriculoterapia 2.0
vibração quando o paciente dorme com uma respiração local. E essa vibração
pode estar no nível de palato e pode estar no nível de faringe.
Então o ronco de palato é um ronco mais vivo dentro da boca. O
ronco mais ecoado vem da laringe e da faringe. Então o paciente com ronco de
boca, um ronco mais vivo, mais presente, vai ser um desses pontos que a
gente vai trabalhar, vai ser a região do palato. Ele não tem muita função de
diagnóstico em palpação.
O ponto da língua é um ponto importantíssimo, que a gente vai
utilizar o ponto da língua para problemas, por exemplo, de deglutição, para
problemas de fala, para desvios, para qualquer alteração de língua, então até,
por exemplo, um paciente que mordeu a língua e cortou a língua, um pós-
trauma, pode ser um ponto que a gente vai utilizar. Um ponto importante, a
perda de paladar também é um ponto que a gente vai utilizar e muito se utiliza,
é um caso muito comum em idosos, principalmente mulheres após a
menopausa, o critério da boca seca. A gente vai trabalhar o ponto da língua e
daqui a pouco a gente vai ver lá no antitrago o ponto da principal glândula
salivar, que se chama parótida. Então é um conjunto de pontos, isso a gente
vai ver a junção dos pontos um pouco mais à frente, mas o ponto da língua
também vai ser para essa função.
Indo mais para a parte externa da orelha, na mesma linha, a gente
tem o ponto da ATM, articulação temporomandibular, então paciente que tem
estalo, dor, bruxismo, bloqueio de abertura ou de fechamento da boca, rigidez,
edema, dor, tudo nessa região anterior do pavilhão auricular, muitas vezes
irradia para dentro da boca, então é um ponto que a gente vai utilizar então
para distúrbios da articulação temporomandibular. Ajuda muito nas analgesias,
acontece muito quando o paciente está fazendo o uso de órteses de correção,
os aparelhos de correção e principalmente quando você está trabalhando a
mordida cruzada, força-se muito o deslocamento de mandíbula e aí o paciente
também pode apresentar, sempre que ele vai no dentista fazer a correção, ou
que eles chamam de apertar o aparelho, essas artículas tendem a ficar
doloridas, então a gente pode trabalhar também ou em cima da articulação ou
se fica a dor só no dente, trabalhar lá com um ponto que anteriormente a gente
falou, o ponto do dente.
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Para o lado um pouco, embaixo, a gente tem dois pontos que estão
conjugados também para problemas odontológicos, que são a maxila e a
mandíbula. Então o meu paciente tem dor no dente, que ponto eu vou utilizar?
Ponto do dente. Mas aí eu posso dizer se o dente é na parte de cima, maxila,
ou se ele está na parte de baixo, a mandíbula. Então se eu tenho um paciente
com dor mais na parte de baixo dos dentes, eu vou além de colocar o ponto do
dente, também vou colocar o ponto da mandíbula. Não, a dor não é no dente,
na parte de baixo, é na parte de cima, então além do ponto do dente, eu
também vou botar o ponto da maxila e, assim, auxiliar no tratamento da
localização da lesão em si.
No finalzinho ali, onde fica a inserção entre o lóbulo e a hélice,
saindo dessa parte mais molinha e começando a cartilagem, a gente tem um
ponto ali muito importante, que é o ponto da ansiedade. A ansiedade vocês vão
ver que a gente tem dois pontos nesse mapa e esses dois pontos são bem
interessantes de serem trabalhados em conjunto com outros pontos, e aí a
gente vai ver o trabalho em conjunto. O que a gente tem que entender? A
ansiedade pode ser uma crise aguda ou pode ser uma ansiedade crônica.
Sempre que a gente pensar em um quadro agudo, o que é um
quadro agudo de ansiedade? Um ataque de ansiedade? O paciente vai ter
sintomas como tremor, sudorese intensa, dificuldade na fala, uma sensação de
frio no estômago, na barriga, então isso tudo vai ser de uma crise ansiosa.
Nessa crise ansiosa, é importante a gente vai fazer um trabalho de sedação.
Então nas crises ansiosas, a gente vai trabalhar mais a sedação.
Se for uma coisa mais crônica, o paciente tem uma ansiedade que é
mais cronificada, a gente vai trabalhar a tonificação. Lembre-se que a gente
não está tonificando a ansiedade, sempre que a gente fala em tonificação e em
sedação, vocês vão ver o vídeo só de tonificação e sedação, mas só para já ir
esclarecendo, a tonificação é do organismo do paciente, a sedação é do
organismo do paciente. Então quando eu falo que eu vou tonificar, eu não
estou tonificando a ansiedade, eu estou tonificando o corpo do paciente para
ficar mais forte e ele ficar com menos ansiedade, já que a ansiedade é uma
insegura, é uma deficiência.
Descendo um pouco ali abaixo da linha do dente, lobo abaixo da
linha do dente a gente tem um ponto chamado ponto da neurastenia.
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tenha que associar, por exemplo, em uma catarata existe uma alteração do
olho, do cristalino e também existe uma alteração da visão. Então auxilia muito
o paciente, logicamente a gente não vai pensar em curar a catarata, que é uma
alteração física ali e irreversível, a gente vai pensar, na verdade, em retardar o
progresso dessa catarata ou estabilizar, para que essa pessoa tenha uma vida
mais confortável e que ela precise talvez da cirurgia mais à frente, quando
necessário.
Do lado do ponto do olho, a gente tem um ponto chamado ouvido
interno. Ouvido interno, principalmente a gente vai utilizar para duas funções.
Primeira função e mais importante é que o ouvido interno vai ser responsável
principalmente pelo nosso equilíbrio, é chamado também de labirinto. Ou seja,
o meu paciente está com labirintite, então quando o paciente estiver em um
quadro da labirintite, a gente vai trabalhar esse ponto e se vocês notarem, lá
em cima, no triângulo em amarelo, tem ali também uma área da vertigem.
Então se o meu paciente tem alterações de equilíbrio, se ele tem a labirintite
diagnosticada, a sensação de que está tonto o tempo inteiro, principalmente
quando se move, ou quando anda de carro, anda de elevador, ou mudança de
decúbito bruta, tudo roda, os dois pontos que a gente vai trabalhar são o ponto
do ouvido interno junto com o ponto da vertigem.
E a segunda função importante, se vocês notarem nesse mapa que
a gente colocou, tem um sulco que vai aparecer na orelha do paciente, uma
dobra na orelha do paciente, que começa lá no ovário e termina lá no ouvido
interno. Esse sulco é um sulco que induz ao diagnóstico de que o paciente, se
não tem, ele está caminhando para ter uma perturbação auditiva de zumbido.
Então se o paciente apresenta zumbido no ouvido, ele possivelmente
apresenta essa dobra, esse sulco na orelha e o ponto onde termina é o ouvido
interno. Ou seja, é um dos pontos fundamentais que a gente vai trabalhar para
zumbido dentro do ouvido. Aí a gente vai conjugar junto com o ponto do ouvido
central e junto com o ponto do ouvido externo e aí a gente vai entender
também outros pontos importantes a serem tratados junto com esse ponto, na
formulação da patologia aí de zumbidos no ouvido.
Na parte mais baixa aqui do lóbulo, a gente vai ter o ponto da
ansiedade, que a gente já falou do ponto da ansiedade no final do lóbulo com o
final da hélix. Esses dois pontos são importantes para tratar um paciente que
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está muito próximo ao ponto do ombro, então o hélix 4 vai ser um ponto muito
importante para tratar dor no ombro, dor cervical.
Então, basicamente, o ponto da hélix é um ponto analgésico e
dependendo da lesão, do local da lesão, é um ponto que eu vou utilizar parar
tratar dor da região. Então eu coloco lá o ponto da mandíbula, o ponto da
maxila e coloco o ponto da hélix 5. Ah não, eu tenho uma amigdalite, então eu
boto o ponto da amígdala, em conjunto eu boto o ponto da hélix 6.
E sempre que o paciente tiver uma tumoração no corpo, um tumor,
um câncer no corpo, alguma coisa do tipo, a princípio, a área do tumor vai ficar
morfologicamente alterada. A gente pode palpar, caso a região da área do
tumor esteja mais sensível, eu posso trabalhar com pontos em cima para
ajudar no tratamento do paciente. Meu foco é principalmente em pacientes com
câncer, que estão em tratamentos de quimioterapia, de radioterapia, seja o que
for, eu foco muito, na verdade, no tratamento, muito mais nos sintomas do
paciente pós-quimio, pós-rádio, para ajudar esse paciente a diminuir enjoo, a
diminuir sensação de queimação e tudo mais. Então eu foco muito mais o
trabalho da auriculoterapia em melhorar a vida do paciente, do que ficar
tratando o tumor em si.
Então, muitas vezes, a gente já tem ótimos quimioterápicos, ótimos
radioterápicos, mas os tratamentos que ajudam nos sintomas da rádio e da
químio ainda não dão grandes efeitos e a auriculoterapia tem um efeito muito
bom sobre o efeito pós-rádio e pós-químio. Então eu foco principalmente em
um paciente que tem muito enjoo, a gente vai focar em um protocolo de enjoos,
se o meu paciente tem mais queimação na pele, a gente vai focar em um
protocolo de queimação da região da pele, dessa forma, a gente vai
trabalhando em cima do paciente e dos sintomas. Eu pergunto sempre ao
paciente com câncer, que está em tratamento, o que eu posso fazer para
melhorar a vida dele. Então: “ah, eu gostaria de dormir melhor”, “eu queria
diminuir um pouco a minha ansiedade”, porque eles entram em uma
ansiedade, em uma depressão. Então, muitas vezes, a gente focando
secundariamente, a gente dá uma qualidade de vida melhor e está intimamente
ligada a melhora da qualidade de vida à melhora dos quadros de câncer.
Então esses são os pontos principais que a gente tem na região do
lóbulo e agora a gente vai passar para uma outra parte do corpo também.
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