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APRESENTAÇÃO DA APOSTILA
Olá, Caro estudante!
Plano de Estudo:
● Fatores que influenciam na localização de empresas
● Critérios para decisão de localização
● Método de Pontuação Ponderada
● Método do Centro de Gravidade
● Método do Ponto de Equilíbrio
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar os fatores e critérios que influenciam na tomada de
decisão na escolha da localização de empresas.
• Conhecer os tipos de métodos de avaliação na localização de empresas
• Estudar os métodos de Pontuação Ponderada, Centro de Gravidade e Ponto de
Equilíbrio para a o estudo de viabilidade econômica e logística na implantação de
empresa.
INTRODUÇÃO
Caro estudante! Você deve conhecer ou já ouviu falar de empresa que ao mudar
de endereço duplicaram o faturamento ou simplesmente faliram, correto? Então veremos
a seguir como a localização da empresa é primordial para seu sucesso ou fracasso.
Temas relacionados a escolha de localização industrial tem crescido bastante,
principalmente a partir dos anos 70 com o avanço da globalização, pois em um mundo
globalizado o principal foco é a competitividade que se estende territorialmente para
novas áreas geográficas. (ARNOLD,D.JÚNIOR, 2002). A maioria das teorias iniciais
sobre localização foram postuladas por economistas e geógrafos. A grande maioria deles
abordavam a questão do custo de transporte na determinação da localização. (PUU,
1997).
Tal forma que a localização se estabelece como o melhor local geográfico para as
instalações de uma empresa. As decisões de localização são importantes pois requerem
um compromisso maior a longo prazo referentes a prédios e instalações, como também
altos investimentos financeiros que impactam nos custos e receitas operacionais. Uma
vez que, uma má localização pode trazer algumas consequências como: elevados custos
de transporte, suprimentos inapropriados de matéria-prima e mão de obra, prejuízos
financeiros e até perda de vantagem competitiva. (REID; SANDERS, 2005).
Como decidir a melhor localização? Corrêa C. e Corrêa H. (2006) afirma que
decidir a melhor localização para uma instalação se torna uma decisão de caráter muito
mais financeiro do que pode parecer. Vale ressaltar que, embora seja difícil reverter uma
decisão de localização, às vezes é necessário, mesmo que os custos envolvidos para
desativar uma operação e reinstalar em outro local possam ser elevados. Assim, as
decisões sobre localização devem ocorrer de forma constante nas organizações,
analisando as vantagens e desvantagens de se ter um negócio situado em determinado
lugar. (MACHADO, 2002).
Quando deve-se mudar a localização de uma empresa? De acordo com visão de
Moreira (1996) quando há esgotamento de insumos produtivos próximos ao
empreendimento; ou quando a produção não atende à demanda e há necessidade de
expansão.
O autor Kon (1994), relata que a localização industrial observa critérios que levam
à maior redução do investimento inicial requerido para a entrada em operação das
unidades de produção, porém esta economia inicial é confrontada com a eficiência
operacional da empresa ao longo de sua vida útil. A rentabilidade nas atividades
econômicas da empresa será analisada sob os aspectos de custos e benefícios para a
determinação da macrolocalização. Na maior parte das vezes é possível criar boas
condições de localização ao se construir meios de acesso, ou superar problemas
climáticos pela tecnologia. Sob o mesmo ponto de vista Passos et. al. (2007), destaca
que a questão da localização industrial sempre foi muito complexa, e, portanto, criar
uma teoria geral que explique os fatores determinantes de tal decisão é muito difícil de
ser desenvolvida.
Por consequência para Sfredo (2006), os elementos que influenciam na escolha
da localização de uma indústria são eleitos dependendo do ramo que a empresa atua.
2 CRITÉRIOS PARA DECISÃO DE LOCALIZAÇÃO
Resolução:
Primeiro Passo: Identificação dos critérios - Custo do local, impostos locais, mão de
obra capacitada, acesso a auto estradas e aeroporto e potencial expansão.
Segundo Passo: Custo do local com peso 4, impostos locais tem peso 2 e mão de
obra capacitada, acesso a auto estradas e aeroporto e potencial expansão com
peso 1 cada um.
Terceiro Passo: Construção da tabela 1
Quarto Passo: Analisar a melhor opção de localização.
Tabela 1 - Aplicação do Método de Pontuação Ponderada
outbound a
Primeiro Passo: Aplicar no mapa da região a ser analisada com uma grade com
coordenadas.
Heizer, J.; Render, B.r (2001) define o método do ponto de equilíbrio como
sendo a utilização da análise de volume-custo para se fazer a comparação
econômica das alternativas de localização. Identificando-se os custos fixos e
variáveis e elaborando-se o gráfico deles para cada localização, pode-se determinar
o local que proporciona o custo mais baixo para cada intervalo de volume produzido.
Em paralelo à definição de Heizer, J.; Render, B.r (2001) defende que o
método procura identificar a melhor localização a partir do conhecimento dos custos
fixos e variáveis de cada local. Uma vez identificado o nível de atividade da
empresa, o custo total (fixo + variável) é calculado para cada local. Em continuidade
Heizer e Render (2001) Afirmam que existem três possíveis etapas para a análise
do ponto de equilíbrio, são elas:
Primeiro Passo: Determinar os custos, sejam os fixos e variáveis para cada
localização,
Segundo Passo: Apontar os custos de cada local, alinhados com os custos no eixo
vertical do gráfico em volume anual no eixo horizontal,
Terceiro Passo: Selecionar o local que aponte o custo menor para o volume que
se espera de produção.
E vamos para a prática!
CT = CF + (CV x Q)
*Para volumes até V1, o Local A se mostra como a opção mais barata.
*Para volumes maiores que V2, o Local C se mostra como sendo a melhor opção.
SAIBA MAIS
A Zona Franca de Manaus é uma área empresarial e industrial criada na
cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, cujo objetivo principal é atrair
empresas e promover uma maior ocupação e integração territorial com a região
Norte do país. Atualmente, existem mais de 500 empresas instaladas em sOs
incentivos fiscais especiais acima citados tinham previsão
de duração apenas até o ano de 1997. Porém, temendo
a fuga de empresas da região, o governo brasileiro
prorrogou por várias vezes o seu encerramento,
primeiramente para o ano de 2013, depois para 2023 e,
por último, para 2073.
#SAIBA MAIS#
REFLITA
“Muitas das falhas da vida ocorrem quando não percebemos o quão próximos
estávamos do sucesso na hora em que desistimos.” Thomas Edison.
#REFLITA#
CONSIDERAÇÕES FINAIS
GUERRA FISCAL
As desvantagens da guerra fiscal é que isso faz com que o Brasil em geral,
deixe de arrecadar volumosos recursos, em virtude da disputa, sendo que de
qualquer forma, ela se instalaria no Brasil. Além disso, quem adquire bens ou
serviços de outro estado, quando usufrui de incentivos fiscais no seu estado de
origem, pode sofrer sanções, como restrições ao crédito do ICMS.
PUU, T. Mathematical Location and Land Use Theory. New York: Springer-Verla, 1997.
REID, R. D.; SANDERS, N.R. Gestão de operações. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora,
2005.
Plano de Estudo:
• Conceitos e Definições do sistema ERP
• Tipos de sistemas
• Aplicações
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar, definir e contextualizar sistema ERP
• Compreender os tipos de sistema ERP
• Estabelecer a importância e aplicações do sistema ERP
INTRODUÇÃO
2 TIPOS DE SISTEMAS
Para Mesquita (2000) os sistemas ERP estão presentes na maioria das empresas,
sendo elas pequenas, médias ou grandes. O que diferencia os sistemas ERP das
empresas é o nível de integração e abrangência existente. Segundo Souza (2000) os
sistemas ERP podem ser classificados da seguinte maneira:
a) ERP BackOffice para E-commerce, não é bem um ERP e pode ser
considerado como uma ponte de ligação ao ERP legado, mas não envolve
gerenciamentos fiscais e nem tão pouco contábeis. Financeiramente é mais barato, no
entanto, funcionalmente pode não atender a todas as expectativas e necessidades de
uma empresa.
b) ERP Legado, já foi muito utilizado, principalmente porque foi um dos pioneiros.
No entanto, na atualidade, sofreu uma forte defasagem tecnológica frente aos sistemas
ERP da atualidade, além de não ter quem realize manutenção. Assim, optar pelo legado
pode engessar processos e o custo, inicialmente menor, pode se transformar em
prejuízos mais à frente com a necessidade de investir em outros softwares ou mesmo re
adequando equipes de trabalho com atividades manuais que poderiam estar
automatizadas.
c) ERP Engessado é um tipo de sistema ERP bem mais barato. No entanto, como
o próprio nome já indica, ele não oferece tantos recursos funcionais para a empresa. Se
a intenção de sua empresa é crescer, este tipo de ERP Engessado não é recomendado.
d) ERP Local ou ERP na nuvem, ou em ERP em cloud , possibilita acesso ao
programa de qualquer lugar a qualquer momento, por meio de qualquer dispositivo com
conexão à internet. Ao hospedar um software na nuvem, as informações serão
armazenadas nos servidores em nuvem do provedor e não nos da empresa.
Assim as soluções em Cloud permitem que o usuário faça cópias de backup dos dados
automaticamente, o assegurando assim, a proteção das informações e sua recuperação
em todos os momentos. (MESQUITA,2000).
e) ERP on-premise é executado no data center da empresa , desta maneira o
sistema precisa ser instalada em todas as máquinas. Ele também oferece flexibilidade e
controle dos dados, porém é preciso contar com uma equipe interna especializada.
SOUZA (2000). Atualmente, a SAP é a líder mundial de sistemas ERP, e a segunda do
mercado brasileiro. (SOUZA, 2003).
A SAP está presente nas grandes empresas brasileiras, como a Petrobras (maior
empresa brasileira e uma das maiores petroleiras do mundo), a BRF S.A. (uma das
maiores empresas de alimentos do mundo), e a Lojas Americanas (uma grande empresa
varejista). LUSTOSA (2008).
No mercado brasileiro, a TOTVS é a empresa que possui maior fatia do mercado
ERP no Brasil, e segundo Junior (2008), a sua grande estratégia foi a compra de
empresas nacionais de destaque. Conforme a TOTVS tem em seu portfólio de produtos
diversos sistemas que foram desenvolvidos nacionalmente, e que já possuíam presença
no mercado brasileiro (JUNIOR, 2008). Agora iremos conhecer as principais empresas
de sistema ERP e algumas particularidades de seus sistemas: SAP, Oralce, Microsoft
Dynamics e TOTVS.
Mesquita (2000) define o SAP R/3 como é um sistema que oferece um conjunto
de módulos com diversas aplicações de negócio. Os módulos são integrados e contém
a maior parte das funcionalidades necessárias às grandes corporações, incluindo
manufatura, finanças, vendas e distribuição de recursos humanos. Cada módulo é
responsável por mais de 1000 processos de negócio, cada um deles baseado em
práticas consagradas no mundo dos negócios. A configurabilidade do sistema é tornada
possível por 8000 tabelas que administram desde a estrutura corporativa até a política
de desconto oferecida aos clientes. (JUNIOR, 2008). O sistema oferece o processamento
de informações em verdadeiro tempo real ao longo da empresa onde estiver
implementado. Em 1995, a SAP chegou ao Brasil. Para que possa ser corretamente
utilizado, todos os softwares comercializados passam por um processo chamado de
localização, ou seja, a adequação do sistema para atender à legislação brasileira.
(MESQUITA, 2000).
Para Mesquita (2000) Dynamics CRM e Dynamics 365 era conhecido pelo
seu nome de projeto Green. Ele substitui a família de aplicativos da Microsoft
Business Solutions. Esta família de produtos inclui vários softwares como Microsoft
Dynamics AX (ex-Axapta), voltado para a gestão corporativa ERP. Atualmente, a
versão do Microsoft Dynamics mais atualizada é o Microsoft Dynamics 365. Para
LUSTOSA et al. (2008) o Microsoft Dynamics possui os seguintes módulos:
2 - Gestão de Estoque, esse módulo permite que o gestor tenha uma visão
completa das mercadorias, além de todas as movimentações realizadas no estoque
da empresa, como a entrada, saída e reposição de materiais. Propicia agilidade na
geração de inventário, o controle da validade dos itens e oferece mais segurança
às informações de estoque.(ANDRASKI, 2002)
#SAIBA MAIS#
REFLITA
“Os empreendedores falham, em média, 3,8 vezes antes do sucesso final. O que
separa os bem-sucedidos dos outros é a persistência.” Lisa M. Amos.
#REFLITA#
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Olá caro estudante,
Leitura Complementar
Dataprev x Totovs - Caso de Sucesso
Plano de Estudo:
• Tipos de Automação
• Sistemas Automatizados de Montagem
• Sistemas Flexíveis de Manufatura
• Sistemas Automatizados de Armazenagem e Recuperação
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar o tipos de automação
• Conhecer a aplicação dos sistemas de montagem
• Estudar os sistemas flexíveis de manufatura
• Compreender a importância logística dos sistemas automatizados de armazenamento
e recuperação.
INTRODUÇÃO
Bons Estudos!
1 TIPOS DE AUTOMAÇÃO
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o estímulo à inovação, que
possui em um de seus pilares a automação, é a ferramenta fundamental para agregar
valor e fazer a indústria brasileira tornar-se mais competitiva (MONACO, 2013).
Decerto para Eudes Junior (2012), uma das metas a serem atingidas em uma
organização é o aumento de sua lucratividade, uma maneira para atingir esta meta é o
investimento em automação, otimizando desta maneira os processos de produção.
Qual a definição de automação?
Automação, do latim Automatus, que significa mover-se por si, é a aplicação de
técnicas, softwares e/ou equipamentos específicos em uma determinada máquina ou
processo industrial, com o objetivo de aumentar a sua eficiência, maximizar a produção
com o menor consumo de energia e/ou matérias primas, menor emissão de resíduos de
qualquer espécie, melhores condições de segurança, seja material, humana ou das
informações referentes a esse processo, ou ainda, de reduzir o esforço ou a interferência
humana sobre esse processo ou máquina (AMÉRICO; AZEVEDO; SOUZA, 2011)
Mas também a automação é a tecnologia pela qual um processo é completado sem a
participação do ser humano. Para a sua implementação, utiliza-se um programa de
instruções, combinado com um sistema de controles que executa as instruções”
(GROOVER, 2001)
A automação da manufatura tornou possível que um número crescente de commodities
fossem produzidas em massa. A produção em massa trouxe vendas em massa. (EUDES
JUNIOR, 2012). Para Groover (2001), automatizar um processo, energia é requerida
tanto para acionar o processo em si como para operar o programa e o sistema de
controles. A automação é aplicada em uma ampla variedade de áreas, mas é associada
mais fortemente com a indústria de manufatura.
Capelli (2007) também argumenta que qualquer que seja o segmento industrial, a
automação tornou-se necessária à sobrevivência em mercados dinâmicos e flexíveis,
onde a presença humana é cada vez mais rara e bem remunerada. A necessidade de
atender a demanda do mercado, onde as decisões sobre prazos e custos partem do
consumidor e não do fornecedor, a automação industrial vem trazendo grandes
diferenças para os resultados de grandes e pequenas empresas.
Assim destaca Martins (2012), a automação tem papel de enorme importância na
sobrevivência das indústrias, pois garante a melhoria do processo produtivo e possibilita
a competição nesse mercado globalizado.
Há três tipos de sistemas automatizados de produção que estão relacionados ao
grau de flexibilidade, sendo definidos três tipos básicos: automação rígida, programável
e flexível.
Caro estudante!
Vamos analisar o grafico?
Sendo:
Nível 1 - Dispositivos em Campo, na base da pirâmide tem-se o nível responsável
pelas ligações físicas da rede ou o nível de E/S. Neste nível encontram-se os
sensores discretos, as bombas, as válvulas, os contatores, os CLPs e os blocos de
E/S. O principal objetivo é o de transferir dados entre o processo e o sistema de
controle. Estes dados podem ser binários ou analógicos e a comunicação pode ser
feita horizontalmente (entre os dispositivos de campo) e verticalmente, em direção
ao nível superior. É neste nível, comumente referenciado como chão de fábrica, que
as redes industriais têm provocado grandes revoluções. (MARTINS, 2012)
Nível 2 - Controle dos processo, compreende equipamentos que realizam o
controle automatizado das atividades da planta . Aqui se encontram os CLP’s
(Controlador Lógico Programável), SDCD’s (Sistema Digital de Controle Distribuído)
e relés. (MORAES E CASTRUCCI, 2007)
Nível 3 - A supervisão destina-se a supervisão dos processos executados por uma
determinada célula de trabalho em uma planta. Na maioria dos casos, também
obtém suporte de um banco de dados com todas as informações relativas ao
processo. (MORAES E CASTRUCCI, 2007)
Nível 4 - Gestão da planta é responsável pela parte de programação e também do
planejamento da produção. Este auxilia tanto no controle de processos industriais,
quanto também na logística de suprimentos. Pode-se encontrar o termo
Gerenciamento da Planta para este nível. (MORAES E CASTRUCCI, 2007)
Nível 5 - Gerenciamento corporativo, do ponto de vista da comunicação das
informações, no topo da pirâmide encontra-se o nível de informação da rede
(gerenciamento). Este nível é gerenciado por um computador central que processa
o escalonamento da produção da planta e permite operações de monitoramento
estatístico da planta sendo implementado, na sua maioria, por softwares
gerenciais/corporativos. (MARTINS, 2012)
Logo para Costa (2001) o desenvolvimento de sistemas automatizados de
informações, que apoiam as atividades de projeto e produção de produtos, deve
seguir um modelo como referência para permitir uma melhor compatibilidade e
portabilidade de tais sistemas, principalmente quando inseridos num ambiente
integrado de engenharia concorrente.
Bem já estudamos os níveis de equipamentos que compõem a automação
da indústria, conforme sua atuação, agora veremos os tipos de sistema de
produção:
Segundo Palomino (1995), os sistemas de produção são compostos por
elementos (peças a fabricar, máquinas, etc.) e pelas relações entre eles
(interconexões físicas, operações, etc.).
Segundo Palomino (1995), o desenvolvimento neste campo até agora
resultou na divisão da produção em duas grandes classes: produção contínua e
produção discreta (que por sua vez se divide em produção em lotes e produção sob
encomenda):
1. Sistema de Produção Contínua – Este tipo de produção é caracterizado pelo
grande volume de produção, produto padronizado e produção de grandes lotes de
cada vez. O ritmo de produção é acelerado e as operações são executadas sem
interrupção ou mudança. Na prática, os modelos contínuos estão representados por
linhas de montagem, fabrico de produtos químicos e refinação de petróleo, etc.,
produtos que são mantidos em linha por um longo tempo e sem modificação.
2. Sistema de Produção Discreto – As situações discretas de produção são
aquelas nas quais as instalações devem ser suficientemente flexíveis para
processar uma ampla variedade de produtos e tamanhos, ou onde a natureza
básica da atividade impõe mudanças importantes das matérias-primas.
2.1 Sistema de Produção em Lotes – É caracterizado por produzir uma
quantidade limitada de um tipo de produto de cada vez (denominado lote de
produção). Cada lote é previamente dimensionado para assim poder atender a um
determinado volume de vendas previsto para um dado período de tempo. Desse
modo, os lotes de produção são produzidos um a seguir ao outro.Este tipo de
produção em lotes é utilizado por uma infinidade de indústrias: têxteis, cerâmica,
eletrodomésticos, materiais elétricos, alimentar, etc.
2.2 Sistema de Produção sob Encomenda – Este tipo de fabrico contratado
ou feita sob encomenda é produzido especialmente a pedido de um cliente, como
por exemplo turbinas, ferramentas e matrizes, maquinaria especial, navios, etc. Os
pedidos são em geral de natureza não repetitiva e as quantidades podem variar de
uma a centenas de unidades. Neste tipo de produção, cada pedido usualmente
acarreta uma grande variedade de operações, e o andamento em geral não segue
nenhum plano padronizado ou rotineiro.
Logo os Sistemas Automatizados de Montagem ou Produção, é junção
“Pirâmide da automação”, a qual traz os níveis de equipamentos que compõem a
automação da indústria de acordo com o tipo de manufatura utilizado na
organização de maneira a propiciar aumentar a eficiência fabril.
2. Transporte do item
Um sistema de transportadores e ou veículos guiados automaticamente pelo
sistema AS/RS, levam as cargas para dentro e para fora da área de
armazenamento. (GROOVER, 2001). Conforme demonstrado na figura 5:
3. Atualização de estoque
Os itens já armazenados ou recuperados das prateleiras, o computador atualiza
seu inventário em conformidade. (GROOVER, 2001).
SAIBA MAIS
A rede de lojas Havan adquire transelevador de última geração para o CDH,
em Barra Velha, ao de custo do equipamento foi de R$ 30 milhões. O equipamento,
considerado o mais moderno da região Sul e único em Santa Catarina, tem capacidade
de armazenamento de até 12 mil contentores de produtos e uma velocidade de
expedição de 3 a 4 caminhões por hora. No espaço deste transelevador cabem 300
carretas. Antes da aquisição havia a necessidade de 30 colaboradores para expedir a
mesma quantidade de itens no mesmo intervalo de tempo. A aquisição também reduzirá
os custos operacionais, a necessidade de equipamentos de movimentação e os custos
de energia e iluminação.
Fonte:
REFLITA
“As pessoas pensam que a inovação é apenas ter uma boa ideia, mas na verdade
é sobre ter muitas ideias e se mover rápido para tentar coisas diferentes.” Mark
Zuckerberg.
#REFLITA#
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Inteligência artificial
Impressoras 3D
TOMPKINS, James A.; WHITE, John A.; BOZER, Yavuz A.; TANCHOCO, J. M. A.
Facilities planning. 4th ed. United States: John Wile.2010
UNIDADE IV
NOVOS MODELOS DE ARRANJOS PRODUTIVOS
Professor Mestre Lilian Gonçalves
Plano de Estudo:
• Clusters/Arranjo Produtivo Local - APL
• Condomínio Industrial
• Consórcio Modular
• Contract Manufacturing
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar clusters/Arranjo Produtivo Local - APL
• Conhecer condomínio industrial
• Estabelecer a importância da do consórcio modular
• Apresentar contract manufacturing
INTRODUÇÃO
Bons Estudos!
1 CLUSTERS / ARRANJO PRODUTIVO LOCAL - APL
O termo cluster foi utilizado pela primeira vez por Michael Porter, no livro The
Competitive Advantage of Nations (1990). Porém, a aglomeração de empresas é um
fenômeno antigo, havendo, inclusive, registros que datam da Idade Média. (FUINI, 2006).
Na atualidade uma das principais características do ambiente organizacional é a
necessidade demonstrada pelas empresas de atuarem de forma conjunta para se
tornarem competitivas no mercado (LASTRES e ALBAGLI, 1999). Do mesmo modo os
modelos organizacionais baseados na associação, na complementaridade, no
compartilhamento e na colaboração mútua vêm ganhando cada vez mais destaque na
literatura (OLAVE e NETO, 2001).
Ademais, Porter (1989) menciona a importância do agrupamento de empresas
(clustering) e do posicionamento espacial na busca pela competitividade. Segundo a
pesquisa de Porter, as regiões e localidades tornaram-se variáveis importantes nos
estudos de competitividade (FUINI, 2006).
Sob a mesmo ponto de vista a ideia de aglomeração produtiva localizada é
tratada, na sociedade contemporânea, como sendo associada ao conceito de
competitividade. Logo, as formas organizacionais de clusters, arranjos produtivos locais
(APLs) e indicações geográficas (IGs) tornam-se objeto de políticas públicas, mas,
sobretudo, um espaço das ações coletivas (CASSIOLATO e SZAPIRO, 2003).
3 CONSÓRCIO MODULAR
Sim, a estadunidense Nike foi uma das pioneiras na adoção desse tipo de
organização que, ao subcontratar a manufatura dos calçados que levam a sua
marca, introduziu o que ficou denominado como o “modelo Nike” de indústria.
Fundada em 1962 como uma importadora de sapatos japoneses, deixou seus
“parceiros” para subcontratar sua própria linha de produtos na década de 70.3 Suas
coleções são concebidas na sede do grupo, no Oregon (EUA), onde está
concentrada sua capacidade de concepção de produto, bem como os responsáveis
pela definição da sua estratégia comercial . Os padrões dos novos modelos são
transmitidos para Taiwan, onde são fabricados os protótipos que vão servir de
modelos para a fabricação industrial em massa. O Sudeste Asiático, ou qualquer
lugar onde a empresa conseguir contratos de terceirização mais vantajosos —
entenda-se menos custosos (CHESNAIS, 1996).
SAIBA MAIS
#SAIBA MAIS#
REFLITA
Carol Dweck
#REFLITA#
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sucesso!
LEITURA COMPLEMENTAR
LIVRO
REFERÊNCIAS
ABREU, A. R. de P.; BEYNON, H.; RAMALHO, J. R. The dream factory': VW's
modular production system in Resende, Brazil. Work, Employment & Society, v.
14, n. 2, p. 265-282, Jun. 2000.
CALDAS, A.D.S.; CERQUEIRA, P.D.S.; PERIN, T.D.F. Mais além dos arranjos
produtivos locais: As indicações geográficas protegidas como unidades de
desenvolvimento local. Revista de Desenvolvimento Econômico, Salvador, BA,
v. 7, n. 11, p. 5 - 16, jan. 2005
Prezado(a) aluno(a),