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De olhos vendados.
Presa.
Destino desconhecido.
O mar aberto foi meu pano de fundo por nove dias torturantes.
Eu fui vendida.
Afundar ou nadar.
Eu o quero morto.
Não quero fazer isso, mas que escolha tenho? Ela está
confiando em mim para salvá-la... e não vou falhar com ela
novamente. Não posso.
Dia 1
Mas o problema de Drew é que ele não mostra sua riqueza. Não
dirige um carro caro, nem se veste com roupas de grife e ouro
chamativo. É humilde e gentil, e quando nos olhamos pela primeira
vez naquela pista, sabia que era meu fim.
Implorei para ele sair, que contaria à minha mãe, mas ele
simplesmente riu. Nunca esquecerei aquela risada assombrosa.
Disse que ela nunca acreditaria numa provocadora de pau como eu.
E no fundo, sabia que ele estava certo. Então não disse nada. Fiquei
quieta como um rato.
A vida era boa, bem, tão boa quanto a vida poderia ser para uma
desajustada como eu. Minha mãe parecia feliz que eu estava fora de
seu caminho e ela ter Kenny só para si, mas, numa noite, bem tarde,
tudo mudou para sempre.
Estava com tanto medo que não conseguia me mexer. Meu peito
foi pressionado no tapete com o peso de Kenny em cima de mim, e
não conseguia respirar. E quando senti sua ereção nojenta tocar nas
minhas costas, soube que meu apelido logo se tornaria realidade.
Rezei para que isso não estivesse acontecendo. Que Kenny não
estivesse tirando as calças e me dizendo para ser uma boa menina.
Rezei para que minha mãe voltasse para mim como a mãe amorosa
que ela uma vez foi. Rezei por um milagre e rezei para que este
homem desprezível não estivesse a segundos de me estuprar, mas
quando ouvi um grito grave e minha mãe me dizendo que eu era uma
puta suja por seduzir meu padrasto, sabia que nunca mais iria rezar.
Acho que não tenho nada de especial, mas até hoje, Raffaella
diz que sou uma das garotas mais bonitas que já trabalhou para
ela. Disse que é porque tenho um olhar inocente e todos os homens
querem pegar uma garota inocente. Sua analogia é repugnante e
sexista, mas ei, ela parecia estar certa porque, em menos de seis
meses, já era uma das modelos mais procuradas.
Mas hoje à noite tudo muda porque agora sou uma mulher
casada.
“Ok, querida, amo você. Não vou demorar. Por que não desce as
escadas e me espera no terraço? A visão é de outro mundo.”
É tão calmo.
O carpete parece o céu sob meus pés, e quando vejo meu reflexo
nas portas duplas do terraço, paro e aproveito para absorver tudo.
Meu cabelo está solto e bagunçado pelo vento do passeio de barco
que pegamos para chegar até aqui. Minhas bochechas estão coradas,
e isso não é porque estou usando maquiagem, já que estou usando
quase nada.
Estou feliz.
Drew sabe de tudo. A primeira coisa que queria fazer era contar
sobre o meu passado não tão perfeito. Ele me envolveu em seus
braços e disse que agora era minha família. O fato da minha infância
ter sido uma merda parecia encorajar Drew a acelerar o casamento.
Ele sabe que é a única família que tenho desde que meus avós
faleceram anos atrás.
"O quê..."
"Eu disse para não se mexer", diz alguém com um forte sotaque
russo e cruel. Meus dedos cavam no corrimão, com medo de não me
segurar em algo, e meus joelhos cederem.
Outra voz soa atrás de mim. Não consigo entender o que estão
dizendo, mas eles definitivamente estão falando russo. Eles parecem
estar discutindo.
Lágrimas de dor ardem nos meus olhos quando sinto que estou
sendo despedaçada por um cão selvagem. "Coloque isso!", grita o
número um da Rússia. "Cadela, eu disse, coloque isso!"
Minha luta se vai, porquê de repente estou com medo.
É tarde demais.
Você vai ser uma boa menina, não é Willow? Deixe foder essa
buceta virgem apertada. Você vem para o papai.
Lágrimas escorrem dos meus olhos, misturando com o sangue
jorrando da minha têmpora enquanto a memória horrível, uma que
não permitia me lembrar, inunda-me e já não consigo respirar. Ofego
por ar, mas quanto mais tento, mais difícil se torna, e logo estou
hiperventilando.
Que se fodam.
Oh Deus.
Uma vez que puxa as cordas, parece que está de pé. Tento
chutar meus pés para fora, mas eles estão amarrados a algo duro
debaixo de mim. Estou amarrada. Mãos e pés. E amordaçada. Não
vou a lugar nenhum.
Turquia? Por que estamos indo para lá? Mas o mais importante,
descobri o nome do meu captor americano ... Saint.
Boa Viagem.
Não.
Não.
Finalmente, funciona.
"Vou tirar sua mordaça, mas tem que me prometer que não vai
gritar." Sua voz é profunda e áspera.
"Eu sei. Sinto muito. Mas estou assustada. O que vai fazer co-
comigo?” Sussurro, com medo de sua resposta, mas precisando ouvir
de qualquer maneira.
Aceno ansiosamente.
Suspirando, ele puxa uma fina corrente de prata por baixo da
camisa e vejo uma chave pendurada no final. Tenho a súbita vontade
de recuar quando pisa para frente, porque sua presença chama
atenção, mas permaneço totalmente quieta enquanto se inclina para
baixo e alcança atrás de mim.
Ele vai para trás de mim sem pressa e, quando a lua cheia
espreita pela janela que reflete a prata da lâmina que ele segura,
choramingo, mas não me movo. Este é um teste, e eu passo com
facilidade quando ele cai de joelhos, os olhos ainda trancados com os
meus, e corta as amarras ao redor dos meus tornozelos.
“Ou faz comigo aqui, ou não faz de jeito nenhum. Faça sua
escolha."
Coro e decido lavar as mãos, pois isso me dará mais tempo para
ele abaixar a guarda. Quando olho no espelho quadrado acima da
pia, suspiro quando meu reflexo se parece com algo saído de um filme
de terror.
"Não tem que fazer isso", imploro, mas ele está com tanta raiva,
que não vai ouvir uma palavra que tenho a dizer.
"Foda-se!" Ele ruge antes que eu ouça algo quebrar. Ele vai me
matar. Tenho certeza disso. Mas quando ouço suas botas pesadas
batendo no chão e subindo as escadas, fechando a escotilha, parece
que não tenho certeza de nada.
Dia 2
"Precisa comer."
Silêncio.
"Isso está demorando muito, então você tem uma das três
opções." Ele levanta um dedo. "Um – você come." Fecho os lábios em
resposta. Ele levanta outro dedo. “Dois – toma banho.” Quando não
respondo, completa a contagem com um terceiro dedo. "Ou três – eu
te amordaço e você não tem outras opções até ancorarmos este
barco."
Agora que estou de pé, posso ver que ele, de fato tem, mais de
um metro e noventa. Em um palpite, diria um e noventa e três. Não
tenho esperança de vencê-lo, então parece que vou ter que ser mais
esperta que ele, é isso.
Quando chega a um ponto atrás de mim e começa a desamarrar
a corda, não posso acreditar que estou realmente grata, já que ele é
a razão pela qual estou amarrada. Quando liberta meus braços,
suspiro pois o alívio é incrível. Esfrego meus ombros, esperando
recuperar a circulação.
O sol quente brilha ao meu redor, logo protejo meus olhos com
a mão pois isso machuca minhas pupilas sensíveis. Os russos estão
no meio do café da manhã quando me veem atrás de Saint. É claro
que isso não fazia parte do plano.
"Tire a roupa."
"Boa tentativa, mas acho que não." Quando fica com os braços
cruzados, pernas separadas, sei que isso é o melhor que vou
conseguir.
Aceno rapidamente.
Meu cabelo voa com o vento, e o sol derrete o frio da minha pele.
Na verdade, é bem legal aqui em cima. Pena que não posso
aproveitar, visto que sou uma prisioneira. Olhando para a borda, vejo
que o salto não é muito alto, mas não estou preocupada com isso.
Estou desesperadamente procurando uma maneira de escapar.
Talvez a sorte esteja do meu lado e um navio passe e me salve.
Ou uma onda gigante me varra para a costa. Todos os cenários são
improváveis, mas prefiro me afogar a voltar para este barco.
"Ugh!" gemo, tentando nadar para longe dele, mas não posso,
visto que estamos algemados um ao outro.
Ele vasculha o bolso com a mão sem algemas e pega uma barra
de sabão. "É lavanda."
“Esta é a razão pela qual quer que me lave aqui, não é? Para
pode assistir?” O banheiro é minúsculo, e não há como nós dois nos
encaixarmos lá. Claramente não confia em mim, mas respeita minha
privacidade. Então este é meu meio termo.
Não me dou o direito de olhar para ele, em vez disso, olho por
cima do ombro, recusando-me a fazer contato visual. Quando sinto
a algema se abrir, imediatamente esfrego meu pulso com a mão.
Enquanto me empurra levemente, insinuando que me mova, dou de
ombros com o toque dele, já que não quero nenhuma parte dele perto
de mim.
Se estivesse pensando direito, estaria me cobrindo enquanto
estou desfilando em uma calcinha branca muito transparente, mas
o que me importa o pudor? É claro que me vê como nada além de
mercadoria.
Bingo!
As asas dos anjos que brilham na luz, estão tatuadas nas costas
e nos ombros e, em seguida, descem pelo comprimento de seus
braços volumosos. As penas delicadas percorrem seus bíceps
ondulados e se curvam para baixo, parando a meio dos antebraços
provocadores. Seu nome é ainda mais intrigante agora.
Sei que é ele porque estou paralisada por seus olhos enquanto
me olha com fúria por cima do ombro. Está usando a máscara de
esqui, pois ele claramente não quer que esse bando de nômades
conheça a sua identidade. Mas está sem a camisa, e vê-lo assim faz
alguma coisa – isso o torna humano.
Imediatamente recuo.
“Veja se não é uma coisa linda. Não vimos uma garota como
você há algum tempo, não é, meninos?” Eles acenam e grunhem
concordando. "Com toda a pele macia, aposto que você tem gosto de
cereja." Ele pega os dentes que restaram e estala juntos.
Uma vez que eles se foram, os olhos dos russos e Saint não
vacilam, e não viram as costas até que os piratas estejam navegando
para a noite escura.
"Porquê?", grita um dos russos, empurrando o ombro de Saint.
Ele mal se move um centímetro. "Sabe o que isto significa! Temos que
mudar de rota agora. Eles vão querer vingança. Isso nos atrasa em
dias! Semanas! O Chefe…"
“Por que não o deixou fazer o que queria? O chefe não saberia…”
Ele me bate.
Tapa
"Odeio você!"
Tapa
"O suficiente?"
"Vai se foder."
Tapa
Tapa
Tapa
Ele gentilmente acaricia minha bunda antes de puxar meu
short, o que mais uma vez me confunde. É isso?
Dia 4
Sei de tudo isso porque fiquei presa aqui por dois dias.
Quarenta e oito horas de inferno absoluto. Sofro. Mente. Corpo. E
alma.
Depois daquela noite muito estranha, quando fui vendida a um
pirata por dois mil dólares antes de Saint cortar sua garganta e
depois me espancar, tudo para me ensinar uma lição, deixou-me aqui
na esperança de que a solidão me quebrasse – isso não aconteceu.
Não sei muito, mas o que sei é que Saint pretende me dar a
alguém chamado Chefe. É por isso que me sequestrou, acho. Mas o
problema é que não tenho ideia de quem é o chefe, então não sei
como me conhece.
Sim, meu rosto pode ser reconhecido por alguns por causa do
meu trabalho, mas não é como se estivesse na liga das modelos da
Victoria’s Secret. Além disso, meu público é mais americano e não
europeu, e é para lá que estamos indo claramente.
Abro a boca, e meio rio de descrença. Mas quando vejo que está
falando sério, fico pálida. "Como é?"
"O quê..."
"Ótimo. Você não vai mais me abordar pelo meu nome. De agora
em diante, é мастер3.”
Mas não é tão simples assim. "O que aconteceu com meu
marido?" Pergunto rapidamente, com medo de que me deixe aqui
embaixo por mais dois dias.
O anel em meu dedo arde em desafio porque não farei tal coisa.
"Ele estará procurando por mim."
Posso muito bem ter dito a ele para ir se foder, mas ele parece
satisfeito.
Agora é o problema.
Saint disse dez minutos, e sei que ele não vai me dar mais um
segundo, então corro para lavar o cabelo e condicioná-lo enquanto
passo o sabonete de baunilha sobre o corpo. Estou limpa com dois
minutos de sobra, então desligo a água e me seco apressadamente.
"Espere."
"Suba no convés."
"Ou você pode ajudar?" Sugiro que faça isso. Não pretendo usar
a faca, mas pretendo ganhar sua confiança.
"Obrigada... мастер”
"Vamos lá fora."
É um pouco assustador, como pode me ler tão bem, mas
suponho que esteja em vantagem. Afinal, ele pode ver meu rosto.
Espero por Saint para liderar o caminho com meus olhos para
baixo. Quando ouço suas botas pesadas subirem as escadas, sigo,
assegurando-me de roçar gentilmente em Mark com meu ombro ao
sair. Sei que estou brincando com fogo, mas Saint eventualmente
terá que dormir. Só posso esperar quando isso acontecer, Mark
estará acordado. Vou, então, inventar uma desculpa sobre precisar
subir as escadas.
Uma vez que termino de engolir isso, pego as batatas fritas até
limpar o prato. Demoro cinco minutos para terminar minha refeição.
Inclinando contra o corrimão, coloco as mãos no estômago cheio e
suspiro.
Isso foi pouco delicado, mas para minha sorte, não me importo.
Saint só me vê como um meio para um fim de qualquer maneira,
então por que se preocupar com as boas maneiras. No entanto,
arrisco olhar para ele, se não o conhecesse melhor, poderia jurar que
vejo seus lábios se contorcerem. Mas isso é impossível.
Enquanto tomo meu café, minha mente vagueia para Drew. Já
se passaram quatro dias desde que fui sequestrada. Ele deve estar
louco.
"Vou poder voltar para casa?" mordo o lábio inferior, com medo,
mas é melhor que eu saiba.
Silêncio.
"…Não."
Não sei por que isso importa, mas um rosto familiar, ou melhor,
esse turbilhão familiar de olhos verdes pode aliviar a dor. Mas isso é
tudo uma falsa sensação de segurança, porque nada nunca me fará
sentir segura.
Suspirando, Saint leva seu tempo mais uma vez, lutando com o
quanto ele deveria revelar. Mas quando olha nos meus olhos
obstinados, sabe que não vou me contentar com nada além da
verdade. "Não, ele não é."
Saint acena uma vez, mas claramente não está feliz com que
acabou de revelar. Então a questão é: por que está fazendo isso? Se
não fosse por dinheiro, então o que é? Com o que mais alguém pode
ser pago para arriscar suas vidas?
Meu pedido deixa Saint tenso, mas não me pergunta por quê.
Ele lidera o caminho, e sigo como a boa prisioneira que sou, porque
mesmo que Saint tenha me mostrado uma pitada de bondade, não
vou confundi-lo com outra coisa senão o que é – um monstro.
Ela não vai ceder. Não importa o que tente, ela não se
submeterá. Toda vez que a castigo, sinto todo fragmento de
humanidade que me resta escapar. Sei que isso está errado,
mas também a estou entregando àquele idiota sem alma. Não
tenho escolha. Deus salve minha alma.
Dia 6
FAZ SEIS dias desde que minha vida mudou para sempre. Já
faz seis dias desde que fui amarrada, amordaçada e sequestrada. Faz
seis dias, e tudo o que vi foram os rostos anônimos de três homens
que me fazem mal. E durante esses seis dias, ainda não estou mais
perto de descobrir o que diabos está acontecendo.
Faz dois dias desde que me comporto como a boa menina que
Saint queria que eu fosse. Disse sim мастер, não мастер, estou de
saco cheio, e em troca, ele só me algema à noite. Durante o dia, podia
andar “livremente”. Falo com moderação porque estava sempre sob
o olhar atento de um dos meus raptores.
Não vejo outra alma há dias, mas depois do último encontro que
tive, é provavelmente uma bênção.
Faz quase uma semana que vi Drew pela última vez. Cada
minuto e cada segundo apaga uma pequena parte dele da minha
mente, porque quanto mais nos afastamos, mais longe estou de
voltar para casa. Não parece haver uma luz no fim do túnel, porque
ainda estou longe de me comunicar com o mundo exterior.
Se não estivesse tão quente, diria a Saint que usaria a peça azul
real, mas aqui estou eu, sentada na frente do iate, olhando para o
completo nada. Saint senta em frente a mim, fazendo seus malditos
quebra-cabeças sudoku. O homem é obcecado.
Mas posso refletir sobre isso mais tarde porque vejo isso, um
barco branco ao longe, o primeiro sinal da humanidade em dias. Meu
coração dispara quando as possibilidades me inundam. Não sei
exatamente o que é esse favor, mas de uma forma distorcida, confio
em Saint. Sei o que isso significa, mas posso questionar minha
sanidade mais tarde.
Kazimir começa a discutir com Saint, furioso com ele por revelar
sua identidade. Mas a resposta em russo de Saint, seja o que for, faz
se calar.
"Аhгел, entendeu?"
Luto com o que fazer. Isso não deve ser difícil... então por que
é? Minha bochecha queima, a mesma que ele tocou momentos atrás.
"Olá senhorita."
Não posso.
"Claro que sim." Segurando minha mão, mostro meu anel, certa
de que acabei de vender um pedaço da minha alma. "Estamos em
nossa lua de mel."
Kazimir exala e vem até mim, agora estou do lado dele. "Não sou
homem de sorte?" Antes que tenha a chance de protestar, envolve
um braço em volta dos meus ombros e beija minha bochecha.
Sigo.
Ele concorda. "Ninguém vai sentir sua falta quando você for
embora", explica ele, enquanto paro de andar.
"Meu marido vai!" Grito, chateada por ele acreditar que sabe
sobre meu relacionamento.
"Rússia."
Pisco uma vez. Há tanta coisa errada com essa frase. "Vendida?"
Sussurro porque certamente ouvi errado. Mas quando acena, sei que
isso está realmente acontecendo. "Quem é ele?"
“Não, não estou. Seu marido te vendeu para Popov porque ele é
um pedaço de merda sem valor. Você sempre foi um peão, ele sai da
prisão com o passe livre”; ele pressiona, mas cubro os ouvidos,
incapaz de ouvir a mentira que sai de seus lábios.
Seu pênis logo desaba e flui sem vida contra sua perna.
Rasgando o baú branco, vejo que estava certa, pois dentro dele
há um colete e alguns sinalizadores. Se isso não funcionar, então
este terá que ser o meu Plano B. Assim que estou prestes a colocar o
colete na cabeça, ouço ... um sinal vindo de cima.
"Olá?"
"Sinto muito!" Soluço, mas é tarde demais. Ele não quer minhas
desculpas. Ele quer sangue.
“Não toque nela, porra!” Saint grita. Estou muito perdida para
sequer digerir o porquê disso.
“Tentei ser legal, аhгел, então por que força a barra? Quer que
te amarre como um cachorro? É isso?"
Meus olhos estão para baixo enquanto não posso olhar para ele.
Estou com medo. Sua respiração desconcertada revela sua raiva.
“Por que não escuta? Por que não desiste?” Ele grita, enfurecido.
“Você não entende… essa crueldade é a única bondade que posso te
mostrar. Não posso te entregar a ele com você se comportando dessa
maneira. Ele vai...” Ele para abruptamente de falar.
Ele me atinge mais uma vez, e quando o cinto desce pela minha
bunda, o impacto faz meu corpo ir para a frente. Lágrimas vazam dos
meus olhos. "Sinto muito!" Soluço, mas é tarde demais para
desculpas.
Chicotada
Chicotada
Chicotada
Chicotada
Não importa em qual posição esteja, Saint não vai parar até que
esteja satisfeito e que tenha aprendido minha lição.
"Sinto muito," gaguejo, suprimindo o meu sofrimento absoluto,
pois esta é a única maneira de fazê-lo parar.
Está doendo por todo lado, meu corpo está tão curvado quanto
um arco. Um monte de arranhões abaixo, discretamente esfrego
minhas pernas juntas, desesperada para apagar as chamas.
Sim, doeu, quando ele me bateu com o cinto, mas cada golpe
mascarou uma sensação deliciosa, pairando entre prazer e dor. O
que há de errado comigo?
Dia 7
Sei que Saint está por perto porque sua fragrância desce as
escadas. Pergunto-me o que ele vê. Pergunto se se sente vitorioso.
" Аhгел..."
Não sei o que é isso. Nem sequer gosto dele, mas não posso
negar o que sinto quando ele está perto, meu corpo responde de uma
forma que não deveria. Sei que alguns dizem que é normal responder
sexualmente em situações extremamente ansiosas ou estressantes,
mas parece errado. Sinto-me suja, como já me senti uma vez.
Meu pai está morto. Minha mãe também pode estar. E meu
marido é aparentemente a razão de estar com um laço no pescoço.
Permaneço imóvel.
Pecador.
Parece apropriado.
Ele acaba de revelar uma pequena parte dele para mim e preciso
saber por quê.
Ainda não estou falando com ele, então finjo dormir. Mas ele
acha que é besteira.
Minha cabeça está virada para baixo, meu cabelo está cobrindo
meu rosto, então estou escondida, e pretendo ficar dessa maneira, já
que não tenho absolutamente nada para dizer a ele. No entanto, esta
informação muda as coisas. Isso me dá tempo. Um par de dias é mais
dias do que tive momentos atrás. E atracar significa terra firme.
Mas permaneço quieta, pois não quero que Saint saiba dos
meus pensamentos.
Chuto isto fora de vista e nunca mais quero ver a coisa infernal
novamente.
Quando ligo a água e espero que ela aqueça, viro meu ombro e
vislumbro chibatadas vermelhas nas minhas costas, bunda e pernas.
Elas não são tão ruins quanto pensava, o que significa que Saint foi
leve comigo. Mas já sabia disso.
Apesar disso, sinto-me enjoada e pulo para o chuveiro,
desesperada por lavar a evidência da melhor maneira possível. A
água pica, mas é uma dor agradável. Depois de cinco minutos,
começo a sentir e cheirar como eu novamente.
Sete dias atrás, estava nas Ilhas Gregas. Então acredito que
estávamos a caminho da Turquia. Graças a mim arruinando esse
plano, entretanto, agora estamos fora do curso. Se o nosso destino é
a Rússia, isso significa que devemos estar em algum lugar no meio.
Não tenho ideia do que quer dizer até que deixe suas intenções
bem claras. Ele para na minha frente, avaliando-me. As ondas de
fúria podem ser sentidas rolando fora dele, e apenas quando estou
prestes a recuar, ele bate na minha cara – duro. Instantaneamente
sinto gosto de sangue.
Segurando minha bochecha enquanto viro meu rosto para longe
desse imbecil, enquanto meu cérebro tenta entrar em acordo com
esse idiota colocando as mãos em mim. "Fique", ele cospe, dirigindo-
se a mim como a um cachorro.
Cada fibra do meu corpo está exigindo que revide, mas não
faço. Essa é sua vingança.
"Vejo você e essa doce boceta rosa em breve." Ele lambe seu
lábio inferior gordo enquanto choramingo suavemente. Ele me deixa
encolhida, só respiro novamente quando a escotilha se fecha, e
parece que está trancada.
Puta merda
Essa foi uma oportunidade perdida, e não sei quantas mais vou
conseguir. Saint disse que estaríamos aqui por alguns dias. Que
vamos atracar para mudar de barco. Mas só posso imaginar que será
feito sob o céu noturno, porque aqui, eu me destaco dos demais.
Um arrepio passa por mim porque não tenho dúvidas de que ele
possa. Estou sem noção do que está prestes a fazer, porque a última
vez que ficamos assim, ele me espancou. A lembrança me esmaga e
mordo a língua para evitar qualquer resposta verbal.
Meus seios ainda estão cobertos, mas estar assim é tão íntimo.
Nunca tive um homem me tocando assim. Nem mesmo Drew. Mas
com Saint, é tão simples.
“Veja, não tem que ser desagradável entre nós. Posso ser gentil
também.” Sua voz melosa é suave, e me odeio porque quero ouvir de
novo.
“Ангел?” Ele espera por mim para responder, mas vai esperar
por muito tempo.
Uma vez que Saint saiu, caí num profundo sono, a exaustão
tomou conta de mim. Pela primeira vez, meu corpo não doeu, graças
a Saint, o que é irônico, considerando que ele é a razão pela qual
estava dolorida em primeiro lugar.
Estava exausta demais para tentar entender por que me
ajudou.
Está escuro como breu, a lua escondida, e sem luzes por perto,
mas vejo e ouço o suficiente para entender o que está acontecendo
atualmente diante dos meus olhos. Minha reação imediata é me
afastar, mas há uma razão pela qual ele está aqui, desfilando seu
novo prêmio. E pretendo descobrir o que é.
Eu me encolho nas sombras, mas Saint sabe que estou
acordada, observando-o enquanto desce as escadas com uma mulher
estranha. Sei que é ele pela largura de seus ombros e sua altura
ameaçadora. Um suspiro estrangulado fica preso na minha garganta
e forço meus olhos. Deve haver algum engano. Mas quando vou para
o final do assento e limpo os olhos para garantir que não estou vendo
as coisas, vejo isso... ele não está usando a máscara de esqui.
Mesmo que não possa ver muito, lágrimas ardem nos meus
olhos porque, de repente, eu me sinto tão suja. Por que ele a trouxe
aqui? Seu perfume de madressilva ficará para sempre nessas
paredes, assim como o grito alto vindo dela, quando Saint a penetra
violentamente.
Mais uma vez, tantas emoções me inundam, mas desta vez não
posso evitar o ciúme que surge. Nem sei porque estou com ciúmes.
Suponho que sinto falta da conexão com outro ser humano. Mas, no
fundo, em um lugar secreto, está claro o real motivo.
Dia 8
"Você tem que comer", diz ele, andando para a frente. Quando
está ao alcance, coloca o dedo embaixo do meu queixo, persuadindo-
me a olhar para ele.
Finalmente olho.
"O que fez para si mesma?" Ele pergunta, dando um passo para
trás.
Ele tentou ser "legal", mas quando isso não funcionou, recorreu
a medidas que sabia que estavam fora da minha zona de conforto.
Ele sabe que sou virgem e vê-lo foder alguém era uma maneira certa
de me fazer falar.
"O quê?" Saint cospe, pois isso claramente não fazia parte dos
planos. "Isso é impossível. Acabei de falar com ele.”
Ele diz algo para ambos os homens em russo, meu palpite é que
estava lhes dando um aviso. Ele me dá uma última olhada, antes de
pular do iate e descer na doca.
Não tenho ideia de onde estamos indo, mas está claro que
Kazimir mentiu para Saint. Nunca houve uma ligação. Foi só um
truque para mandar Saint embora. Quando vejo dois homens
acenando num barco de pesca azul e esfarrapado, sei o porquê.
Eles gritam numa língua que não entendo, mas o que sei é que,
onde quer que esteja indo, vai fazer meu antigo cativeiro parecer um
hotel. Não há compaixão ou bondade nesses homens. Eles me veem
como nada além de um objeto – para fazer o que quiserem.
"Não," chio. "Por favor... não." Mas meus pedidos são um gatilho
para eles, e eles se tornam selvagens.
O homem em cima de mim puxa meu manto até meus shorts
estarem expostos. Ele não perde um segundo e empurra a mão
dentro deles. Tento gritar e arranho seu braço, mas ele pressiona
mais forte na minha garganta, rindo quando ofego por ar.
Ele fica a menos de meio metro. Puxo meus joelhos para o peito,
preparando-me para um golpe, mas isso não vem. Ouço um estalo
antes de um corpo cair. Não há dúvidas sobre esse som oco. Ele está
morto.
Tudo aconteceu tão rápido, então levo meu tempo para levantar
lentamente a cabeça e absorver a carnificina ao meu redor.
Mas o que não esperava era que Saint voltasse mais rápido do
que ele esperava.
Engulo em seco.
Saint me solta, empurrando-me para frente quando ele começa
a andar. Não sei o que fazer, então imediatamente vou direto para o
colchão, mas Saint me interrompe.
Por baixo do manto, estou suando muito e não quero nada mais
do que tirá-lo. Nossas respirações pesadas estão colidindo uma com
a outra como duas ondas, e em pouco tempo, estou certa que vou me
afogar.
"Tire isso."
“Ahгел, continue."
Meu lábio inferior treme quando olho para ele, implorando. "Por
quê?"
“Um.”
"Dois."
"Três."
"Acha que é grande e forte, mas não é." Ando em direção a ele,
minha quase nudez de repente me fazendo sentir como uma deusa,
dançando sob a lua cheia. "Você é um covarde do caralho."
Ah Merda.
O tempo para.
Ele toma seu tempo, sem pressa, enquanto tenho certeza de que
minha pele está prestes a explodir em chamas.
"Ajoelhe-se, Ahгел.”
"Acho que ele pode fazer uma exceção" – ele começa a traçar
para baixo, entre o vale dos meus seios – "para você.”
Minhas pernas tremem quando ele desvia seu toque lento para
o meu peito esquerdo. Ele toma seu tempo, delineando a forma com
o dedo, deslizando para frente e para trás ao longo do lado externo.
Ele está se familiarizando com o meu corpo. Permaneço totalmente
imóvel, pois estou com muito medo de me mexer.
Sei que isso é errado, muito errado, mas estou distante do meu
corpo, e a linha entre o certo e o errado começa a se confundir. A
linha se apagou no momento em que Saint disse que meu marido me
vendeu a um mafioso russo.
Ele belisca meu mamilo uma última vez antes de continuar sua
jornada. Ele usa a mão desta vez e desliza pelo meu estômago
lentamente. Olhando para baixo, suspiro quando a visão é tão
estranha. Vi essas mãos fazendo algumas coisas insensíveis, mas
pressionadas contra a minha pele, logo as esqueço porque o toque
dele não é nada além de ternura.
"Não me toque!"
“Pare de lutar comigo. Não vai ganhar... porque você não quer.”
Depois desta noite, você pensaria que evitaria ser tocada, mas
esses avanços não foram desejados. Os toques de Saint também não
são... então por que eles me fazem tão bem?
Não entendo o que ele quer dizer porque quando aperta meu
clitóris, vejo estrelas. Mas em vez de continuar seu ataque, retira os
dedos e me solta. Inclino-me para a frente com um grito sem fôlego,
sem entender o que aconteceu.
"Não... por favor." Estava quase lá.
Dia 9
SEU CHEIRO.
Seu toque.
Saint não esteve aqui embaixo, o que é uma bênção, já que não
posso olhar para ele sem lembranças do que causou em mim. Não
entendo porque meu corpo respondeu da maneira que aconteceu.
Posso negar tudo o que quero, mas suas ações me despertaram.
Quando ele mergulhou os dedos no meu corpo, não queria nada além
de vir e gozar na mão dele.
"Por favor, vá embora ... Estou tentando comer, e você aqui está
estragando o meu apetite." Ele tem a ousadia de rir. Sou grata por
estar de costas para ele, porque não quero olhar para ele.
"Você está bonita", ele diz, o que me faz engasgar com o pêssego.
Bato no meu peito, na esperança de desalojá-lo, mas nada pode me
livrar do peso que me faz sentir.
“Bem, prefiro você sem nada, mas isso também está bom.”
Maldito seja ele e sua presunção, e maldito seja por saber como sou
sem roupas.
É a primeira vez que expresso em voz alta o que temo ser meu
futuro. Saint não precisa responder porque sei a resposta. A resposta
que ainda não sei, no entanto, é por que Saint está aqui? O que ganha
com isso?
"Estou começando a ver isso," ele responde, sua pele suave
fazendo cócegas na minha pele enquanto se inclina mais perto do
meu ombro. "Mas todos nós cedemos, mais cedo ou mais tarde."
Seu abraço ao meu redor se solta e ele fica de pé. "Sinto muito
pelo que aconteceu com você”, diz ele, deixando-me sem fôlego
enquanto seus passos pesados anunciam sua retirada.
Sua risada insensível deixa meu cabelo em pé. "Sim. Vendi. Mas
agora pareço um idiota. Por sorte, tenho um plano B.”
"O quê?" Meu estômago dói. Plano B? Não sei o que me assusta
mais – Rússia ou plano B.
Mas Kazimir não conclui sua frase, pois a voz aguda de Saint
corta ar. "Kazimir, chega de falar!"
“O chefe iria te destruir assim como ele fez com Saint…” Assim
como fez com Saint, o quê?
Ele está se secando, e uma tarefa simples não deveria ser capaz
de extrair essa resposta de mim, mas acontece. De repente fico
quente. Suas pernas são magras, musculosas, mas é a protuberância
impressionante que me faz morder o lábio para sufocar minha
aprovação.
Ele não me toca, mas o calor de seu corpo descongela meu frio
e derreto. Meu mundo se acalma. Não sei por que ele está deitado
comigo, mas não questiono porque preciso dessa conexão humana.
Sei que isso é loucura, mas honestamente, estou sempre
questionando minha sanidade, especialmente quando me arrasto
para trás para sentir sua respiração na parte de trás do meu pescoço.
Preciso dele.
"Acorde, cadela."
Ele baixou a guarda por uma fração de segundo, mas vai pagar
caro por esse momento. Imediatamente me sinto culpada por ser tão
carente, caso contrário, não estaríamos nessa situação terrível. Sem
dúvida, eles vão matá-lo, e quanto a mim, parece que estou prestes
a pagar minhas dívidas.
Seu braço direito. Seu amigo mais confiável. Mas o que Popov
tem que o Saint quer em troca? É evidente que ele não escolheu esse
estilo de vida, o que me faz acreditar que foi forçado... mas por quê?
Lembro de Saint revelar que não fazia isso por dinheiro. Ele não
estava mentindo, parece.
Gringo pensa sobre suas opções. Não sei o que pagou por mim,
mas tenho certeza de que não é nem uma fração do que Kazimir está
oferecendo. Ele disse que uma vez que acabasse comigo, iria para o
próximo concorrente na fila, mas aceitar esse tipo de dinheiro parece
uma oferta muito boa.
Por que sinto que Saint acabou de fazer um acordo com o diabo?
"Mas isso não significa que não podemos nos divertir com ela."
Pense, Willow.
Saint disse isso, porque o mordi – com força. E agora ele quer
que faça de novo.
Três…
Dois…
Um…
Tiros.
Kazimir pagou o preço final por trair Saint. Todos eles pagaram.
Tudo de repente se choca em mim e me sinto fraca. Minhas pernas
são tão firmes quanto espaguete cozido, caio no chão. Lágrimas se
fundem com a chuva, e logo não posso dizer a diferença entre as
duas.
"Está tudo bem, Ahгел." Nem sei há quanto tempo ele está aqui.
"Estou bem."
De onde vieram?
Dia 10
Ahrел
A última coisa que lembro foi afundar nosso barco. Não achava
que funcionaria, mas claramente, funcionou porque estou aqui,
cercada por... nada.
Nossa situação pode ter mudado, mas isso não significa que
Saint terá se transformado em um ursinho de pelúcia macio e fofo.
Só tenho que pensar no que ele fez com aqueles homens para lembrar
que, perdidos ou não, ele ainda é um assassino, ainda estou aqui
contra minha vontade.
Olho para ele por baixo dos meus cílios, esperando que
responda. O ar está carregado quando lhe peço que confie em mim
para costurá-lo. Gotas de água cobrem sua pele dourada,
acumulando nos pelos escuros do peito. Meus olhos vagarosamente
derivam para seu mamilo. Nunca fui realmente fã de tatuagem ou
piercings, mas tendo ambos a poucos centímetros de mim, sou de
repente uma adepta.
Não falo isso em voz alta, enquanto tento passar o fio preto pelo
buraco da agulha. Meus dedos trêmulos mostram meu nervosismo,
mas Saint não se move. Ele simplesmente se senta e espera. Depois
de inúmeras tentativas, finalmente consigo.
Agora a parte difícil. Não posso imaginar que isso será bom. Não
importa como faça, vai doer bastante. Engulo meu medo, limpo a
agulha com o desinfetante e respiro alto.
"Não vou," ele responde com firmeza. Não está tentando ser
durão. Está claro que ele já fez isso antes, então não será necessária
uma pausa.
Não espero que responda, mas talvez a conversa tire sua mente
do que estou fazendo também. "Ele trabalha para Popov há anos."
Ele faz uma avaliação rápida do meu novo traje, mas não se
refere ao fato de eu estar vestindo suas roupas. “Não haverá aviões.
Ou navios nesse caso. Este lugar está fora de rota, ninguém esteve
aqui em anos.”
De repente estou cheia de medo. "Você não sabe disso,"
argumento, mas uma pequena parte de mim concorda com ele.
Podemos não saber onde estamos, mas pelo menos estou livre.
Saint se vira para olhar para mim, apenas percebendo que estou
andando descalça. Suspirando, ele marcha enquanto
instintivamente recuo. Isso não o impede, no entanto. "Aqui." Ele
oferece as costas para mim enquanto inclino a cabeça para o lado,
confusa. "Suba."
"Está tudo bem," argumento. Não quero lhe dever mais nada. Já
lhe devo minha vida. Mas estala a língua, irritado.
Dane-se
“Isso é bom, certo?” Isso significa que quem esteve aqui foi
resgatado. Senão, certamente toda a água teria acabado.
Não tenho ideia do que está falando. "Não vejo nada," respondo,
imaginando o que estou perdendo.
"Vou com você," argumento. Não sou mais sua prisioneira. Ele
não pode me dizer o que fazer.
"Fique com ela. Ficou melhor em você.” Ele examina meu corpo
da cabeça aos pés, antes de encontrar meus olhos arregalados. Ele
sorri, continuando a descer, enquanto não tenho certeza se o
ouvi corretamente.
Mas ele não está aqui. Nós não estamos mais naquele barco.
Estamos aqui fora, onde quer que esteja, preciso me defender
sozinha. Então o canivete aos meus pés parece uma bênção de cima.
Agacho e hesitantemente pego.
Meus dedos tremem quando abro e vejo que a lâmina não está
enferrujada. É um canivete suíço, então sei que essas coisas são
feitas para durar. Meu reflexo olha de volta para mim da ponta da
faca enquanto luto com o que fazer.
Isso não é o ideal, mas é o melhor que vou ter, já que não há
banheiros. Suspiro de alívio, mas isso logo é substituído por um grito
quando algo cutuca minhas costas. Imagens de ser dilacerada por
tubarões me faz gritar como uma louca e correr para a praia mais
rápido que posso.
"Como é?" Suspiro, digo com calma. "Deixei uma pista sobre
onde me encontrar."
“Mais fácil para você, talvez, mas lhe disse que não desisto.
Preferiria morrer do que ser o brinquedo de alguém.”
Espero que ele veja a razão. Mas isso é apenas uma ilusão.
"O que é que isso quer dizer?" Coloco as mãos nos meus
quadris, furiosa. Como ousa me julgar?
“Isso significa que você não tem ideia do que realmente está
acontecendo aqui. Isso significa que seu marido – rosna, e uma frase
nunca soou mais suja – “é a razão pela qual está aqui. Comigo. Deseja
retornar à sua perfeita vida. Vá em frente.” Ele estende os braços
para fora. "Mas saiba que o homem ao seu lado é o homem que..."
Mas parece que agora que Saint começou, não pretende parar.
"Estava lá. Vi tudo. Sou o braço direito de Popov, lembra?” – Ele
cospe, estreitando os olhos ao saber que o julguei com base nesse
fato. Agora sei por que assistir a Saint bater em Drew parecia algo
pessoal – porque era. “Seu marido prometeu a Popov uma garota
americana em troca de que sua dívida fosse liberada. Ele devia um
quarto de milhão de dólares. Foi a única maneira de deixar a Rússia
com sua vida intacta.”
"Boa história", digo, fingindo coragem. “Mas por que ele se casou
comigo? Ele poderia ter apenas organizado para você me sequestrar
em qualquer lugar. Por que passar pelo esforço de se casar comigo?”
Estou confiante de que as mentiras de Saint serão desvendadas, mas
já deveria saber que Saint está sempre dois passos à frente.
"Ele fez uma apólice de seguro de vida para você," ele diz sem
pausa. “Com você sequestrada e presumidamente morta, ganharia
muito dinheiro. Ele limpou sua dívida com Popov, mas você também
fez dele um homem rico novamente. Ele te usou... e você caiu nessa.”
Ele parece enojado comigo. Somos dois.
Dia 11
Essa foi a coisa mais erótica que já vi, e nem vi a coisa toda. Mas
o mistério é o que me excitou e tem minha excitação escorrendo pelo
interior da minha coxa.
Vim aqui para ensinar-lhe uma lição, mas mais uma vez, parece
que ele me ensinou alguma coisa. Tudo o que sinto por ele parece
estar se fortalecendo e se desenvolvendo, não importa o quanto não
queira.
Abrindo um olho, vejo que é dia, o que significa que dormi por
algumas horas. Levanto lentamente, meu corpo grita em protesto.
Tudo dói. Minha boca está mais seca do que o deserto do Saara.
Alcançando uma garrafa de água, abro a tampa e tomo um
pequeno gole, testando para ver se está boa. Além de estar quente,
tem gosto de céu, e lanço de volta todo o conteúdo. Uma vez que a
água enche minha barriga, ela se agita, insinuando que precisa ser
preenchida com comida.
Sem saber onde Saint está, decido ir até a praia pegar uma
muda de roupa. Ele mencionou um lago cheio de água da chuva,
que está gritando meu nome. Vou tomar banho e depois pensar no
que comer.
Não sei onde estamos, visto que a última vez que nos falamos
foi quando expôs a verdade. Meu coração sente quando me lembro
da confissão de Saint. "Ele te vendeu em um jogo de pôquer!"
Boa ideia.
Ele não apenas me vendeu como bens móveis, mas também fez
uma apólice de seguro de vida, fazendo com que me sentisse como
nada além de um meio para um fim – que é o que Saint uma vez disse
que eu era. Como pude ser tão idiota?
Deveria estar tímida, mas não estou. Não é nada que Saint não
tenha visto antes. Ele me permite fazer o meu trabalho, observando
atentamente enquanto deixo meu rastro de migalhas de pão. Viramos
à esquerda e nos aventuramos entre duas árvores imponentes que se
arqueavam sobre a outra e uma grande e clara lagoa, além disso.
"Há uma caverna logo depois dessas árvores", diz ele, apontando
para frente. "Vou olhar para dentro e ver se consigo encontrar alguma
coisa."
Decidindo que não irei resolver esse mistério tão cedo, levanto
e vou até os produtos de higiene. Enquanto desembrulho o sabão, o
cheiro de lavanda me invade, evocando memórias de ser algemada a
Saint. Entro mais fundo na água, enquanto mergulho a barra de
sabão na água e faço espuma com um punhado de sabão.
Fico olhando para ela por alguns segundos, certa de que estou
alucinando, mas quando ela anda de um lado para o outro e grasna,
sei que ainda não perdi a cabeça.
Merda.
"Ela vai ser muito mais útil para nós viva.” Ele espera que
explique como. "Sim, nós poderíamos comê-la." Parece sacrilégio até
pronunciar essas palavras. “Mas isso duraria uma ou duas refeições.
Mas tenho certeza que ter um suprimento constante de ovos será
mais benéfico a longo prazo.” Ele abre a boca, pronto para discutir,
mas fecha logo depois. Sabe que estou certa. "Bem. Mas se ela não
colocar ovos, com ou sem nome, é melhor tomar cuidado.”
"Testar como?"
Vou deixar algumas folhas para Harriet Pot Pie quando Saint
voltar. Esteve fora o dia todo. Não ter uma ideia do horário é horrível,
porque a adivinhação é muito pior do que saber a verdade. O sol se
pôs horas atrás. Sem outra escolha, fui forçada a fazer fogo. Demorei
horas, mas fiquei impressionada quando as faíscas ganharam vida.
Minha líder escoteira ficaria tão orgulhosa.
Saint olha para água, que prendi na camisa dele a uma árvore
para que não saia flutuando. "Vou tomar um pouco de rum." Quando
para de espetar os peixes nos galhos e faz um movimento para o
barril, vou para a esquerda.
"Vou pegar."
Quando termino, vou até o fogo onde ele está cozinhando nosso
jantar. "Aqui."
Ele aceita a bebida, fazendo uma careta quando sente o forte
álcool. "Obrigado."
Saint olha para mim sobre o fogo. "Há uma lagoa a pouco mais
de um quilometro da praia."
Quando acho que posso falar sem chiar, respondo: "Viu mais
alguma coisa?"
“Sei que acha que sou uma vadia que só posso ganhar a vida
usando a minha aparência, mas saiba que sou muito mais do que
isso. Cresci num rancho no Texas e não tenho medo de sujar as
mãos. Costumava levantar com meu pai todas as manhãs no
domingo e ajudá-lo a cuidar dos animais. Também andava de
quadriciclo em vez de um cavalo”, acrescento de forma inteligente,
meu sotaque texano chegando, assim como acontece toda vez que
fico brava. Não sei porque disse isso a ele. Acho que de alguma forma
preciso provar minha coragem.
Uma vez que meu discurso acaba, sinto-me melhor até que um
sorriso torto puxa os lábios de Saint. "Não acho que seja uma vadia".
“Oh, não… por favor não me diga que é um fã dos Yankees. Não
posso ficar presa com alguém que pensa que calças brancas
minúsculas em um cara é algo legal.”
Desta vez, é a minha vez de rir. “Por favor, posso ser do Texas,
mas moro em LA agora. O único esporte que gosto é de brigas na
passarela.”
Dia 15
Ele olha para mim quando chego. "Bom dia. Como dormiu?"
Não sei até onde nadei, mas é bom descansar. Subo por ar,
balançando na água enquanto espio ao meu redor. Estou cercada por
nada. Enquanto estou nadando na água, um eco fraco soa.
Desconsiderando, flutuo de costas, olhando para o sol.
Tento bloquear isso, mas logo fica claro que não estou ouvindo
coisas.
O tempo para.
"Nade, Ahгел!"
Seu coração bate contra mim, rivalizando com o meu. Mas logo
não sei se meu coração correndo é da adrenalina que passa por mim
ou do fato de que estou pressionada contra Saint tão intimamente.
Ele cheira incrível e, por instinto, inalo profundamente. Queria fazer
isso desde a primeira vez que senti seu cheiro único.
Para mim, chega. Minha ligação com a morte acabou com o filtro
na minha boca.
Ele vira o rosto, sua mandíbula cerrada. "Sabe que sim," ele
grita. Mas não acredito nele.
"Você mente," cuspo, mas ele é feroz quando salta para frente,
segurando meu braço me puxando para ele.
“Isso não pode ser consertado! Não entende? Nós dois estamos
mortos se não fizer isso. E não posso falhar com ele...”
"Você não sabe nada sobre mim!" Ele grita, sua ira
impulsionando o ar do meu rosto. "Não tem ideia do que fiz!"
Foi em vão. "Por que não? Ela é a única pessoa que pode
provocar qualquer tipo de resposta humana em você. Ela é” – As
palavras estão presas para sempre quando o braço dele dispara, e
cobre minha garganta.
Suspiro, lutando para respirar, mas não luto contra ele. “Ela é
a pessoa mais importante para mim, e farei qualquer coisa, qualquer
coisa para protegê-la. E se isso significa entregá-la a Popov, terei
prazer em fazer porque você não significa nada para mim!”
Está escuro e, embora não saiba que horas são, sei que é tarde.
Não me incomodei em ir jantar fora porque não posso me sentar ao
redor do fogo e partir o pão como se nada tivesse acontecido. Saint
deixou seus sentimentos por mim muito claros, e seria uma idiota
ainda maior se esquecesse tudo o que disse.
Como ousa vir aqui? Este é meu santuário, meu refúgio, e ele
estar aqui solta a merda em mim. "Saia", cuspo, cruzando os braços,
mas Saint faz o oposto quando avança. Ele para a poucos metros de
distância, suas exalações ofegantes escovando o cabelo do meu rosto.
Não vacilo.
Fico flácida, não porque seu beijo é tão bom, mas porque estou
impressionada com suas ações. "Ajoelhe-se", ele repete, pairando
sobre o meu pulso acelerado. Quando morde, eu choramingo, o que
permite que Saint me force a ficar de joelhos com facilidade.
Olho.
Talvez seja uma prostituta. Assim como minha mãe disse que
era, porque o que Saint diz é... verdade.
"O medo sempre tem um gosto mais doce", revela ele, fechando
os olhos como se saboreasse uma doçura. "Mas aposto que seu gosto
é diferente" – a ponta da língua rosada se lança para molhar os lábios
– "qualquer outra coisa." Quando reabre os olhos, algo incendeia em
mim, como nunca antes. "Tem um gosto tão doce quanto parece?"
Ele paira sobre mim, o momento está carregado, mas meu bom
senso ilumina quando lembro dele me fazer sentir como nada. Sua
atenção muda para meus seios inchados, que estão a poucos
centímetros de seu rosto. Jogada de amador.
“Não me teste. Vou usar isso. Juro que vou," choro, cavando um
pouco a faca. A flexibilidade de sua carne expõe a facilidade com que
poderia pressionar um pouco mais e tirar sangue.
Isso está acontecendo tão rápido que não tenho tempo para
pensar. Mas quando levanta a bainha da minha camisa e circula meu
umbigo com a língua, esqueço tudo e apenas sinto. Sua barba dura
é macia contra a minha pele, e arqueio para trás, abrindo as pernas
para acomodá-lo.
Isso está errado, muito errado, mas anulo meu bom senso e me
perco em seu toque. Seus dedos estão frenéticos enquanto soltam o
botão superior do meu short, depois puxam o zíper. Quando puxa
meu short para baixo, agarra a parte de cima da minha calcinha para
puxá-la para baixo também, o que está prestes a fazer me faz fechar
as pernas rapidamente.
Cada parte de mim cora quando ele passa a mão sobre a boca,
os olhos fixos no meu sexo. Realmente gostaria de ter água corrente,
já que o mergulho no dia anterior mal me permitia lavar tão bem
quanto queria. "Eu..."
Ele toma seu tempo, usando sua boca e língua, mas quando se
aproxima do meu sexo, fico quieta. Suas mãos estão de cada lado dos
meus quadris, acariciando suavemente. Fico tensa, esperando uma
língua para estimular meu calor, mas, em vez disso, ele se acomoda
entre minhas coxas, usando a ponta da língua para desenhar o que
parece ser o alfabeto para cima e para baixo na minha perna.
Ele luta com o que fazer. Não quero forçá-lo, então me viro de
lado e arrumo sua camisa como um cobertor. Fico confortável em
segundos, meus olhos se fechando. Não me senti tão relaxada em
semanas.
"Significa... anjo."
Dia 16
Não tenho ideia do tempo, mas quando abro os olhos, vejo que
já passou da madrugada. Dormi até tarde, o que é a primeira vez.
Esticando, vejo Harriet Pot Pie sentada calmamente em sua cama
improvisada, um ovo me esperando. O que não vejo, no entanto, é
Saint.
Ele, sem dúvida, saiu cedo, não querendo ter a estranha
conversa da manhã seguinte.
Não espero que a gente vá para o pôr do sol juntos. Saint tem
uma escuridão. Ele confessou isso para mim na noite passada.
Claramente odeia Popov, pois parece que ele é o homem que roubou
de Saint a sua humanidade. Saint acha que está morto por dentro,
mas discordo.
"Ei."
Agora que fiquei centrada, olho para o céu e vejo que está certo.
O céu está carregado de redemoinhos de cinza, e o sol decidiu sumir
também. No geral, uma energia pulsa pela atmosfera.
"Ok, se acha que é uma boa ideia", digo, torcendo as mãos nas
costas. A perspectiva de ser pega em outra tempestade monstro me
deixa nervosa. Mas também procurar abrigo em uma caverna com
Saint. Não há para onde ir. Nenhuma escapatória. Isso pode acabar
mal.
"Aqui, dê-me."
Balanço a cabeça.
Ele me viu nua para saber que não tenho, mas acho que
precisamos dessa conversa fiada. O fato dele ter me visto nua faz
minhas bochechas aquecerem novamente.
Meu apetite vai embora porque quero que signifique algo para
ele. Isso significou algo para mim. "Vou dar uma olhada nas plantas
que encontrei hoje cedo", diz ele, insinuando que não haverá
conversa do dia seguinte. "Tem que haver algo nesta ilha que
podemos usar."
De pé, viro-me para ver que não está aqui. Ela estava um
momento atrás.
Estou com tanto frio, meus dentes batem, então ando até a
pilha seca de roupas. Pego um vestido de verão amarelo, desejando
ter um par de jeans e um suéter quente. As costas de Saint estão
viradas, embora isso não importe depois de tudo o que aconteceu na
última hora, eu me dispo, entrando no vestido.
Engulo em seco.
O ar se acomoda.
Ele varre a mão pelo seu corpo. "Sabe, não fui sempre assim."
Ele olha para o fogo. “Por mais mundana que seja, é a única
coisa que me ancora nessa vida, mesmo que pareça uma vida inteira
atrás.”
"Há quanto tempo foi isso?" Pergunto baixinho, não querendo
pressionar demais.
Por dois anos e meio, Saint foi confinado a esta vida miserável,
uma que ele claramente não escolheu. Tinha um bom trabalho que
obviamente gostava, mas ele desistiu para ser um assassino. O que
estou perdendo?
“É por isso que não gosta de ser tocado, não é? Acha que não
é... digno de afeição humana?” Ofereço, esperando que diga algo.
Penso como é dar e receber esse tipo de amor. Achava que o que
tinha com Drew era amor, mas desistiria de tudo e venderia minha
alma como Saint fez por ele? A resposta é não. Talvez isso diga algo
sobre o meu caráter, mas nunca quis terminar minha vida para
salvar outro.
"Não pode ir lá fora!" Ele tem que gritar para ser ouvido sobre o
trovão.
Antes que possa dizer para ir para o inferno, ele passa por mim
e corre para a tempestade brutal. Minha boca se abre quando não
estava esperando por isso.
Ele joga Harriet Pot Pie para a segurança e, por sua vez, sacrifica
a si próprio porque um galho enorme é arrancado de uma árvore e
cai em cima dele. O barulho é assustador, mas a visão dele preso
debaixo do galho me faz chutar a lama enquanto corro em sua
direção.
"Sinto muito!" Choro com seu corpo imóvel, porque não estaria
aqui se não fosse por mim. Esse pensamento provoca uma onda de
energia através de mim. Dobro os joelhos, engato o corpo e uso toda
força para levantar. Um grito brutal me deixa.
Consegui!
Ele sabia que teria ido lá para salvá-la, mas em vez disso, ele
fez, e agora está aqui, inconsciente e ferido. "Desculpe-me," sussurro,
passando os dedos pelo seu cabelo macio. "Por favor, acorde."
A ideia de ficar presa aqui sozinha deixa meu sangue frio, mas
essa não é a questão que invade todos os meus pensamentos. Se
Saint morrer... balanço a cabeça violentamente, precisando dissipar
esse absurdo. O que diria para o meu amor próprio se confessasse
que a morte de Saint doeria... muito?
"Saint…"
Fiquei o mais confortável que pude, mas o fato dele não ter
soltado minha mão me fez contorcer o corpo para que pudesse me
encostar na parede. Fiquei observando, estudando esse homem
misterioso como se tivesse acabado de encontrar uma nova espécie.
Não o entendo. Nunca vou. Mas não posso negar que suas ações
esta noite fizeram algo para mim. Sempre senti alguma conexão
inexplicável com ele, mas agora, parece diferente. Parece que algo
mudou.
Sem resposta.
"Saint," digo, um pouco alto desta vez, mas ainda assim, nada.
Oh Deus. Nada.
Sinto seu pulso e encontro fraco. Sua pele quase queima minha
mão quando toco suas bochechas. Ele tem febre. Não entendo como
isso é possível. Não vi nenhum corte no corpo dele que esteja
infectado. Talvez seja um vírus? Ele não se queixou de se sentir mal.
"Zoey..."
"Shh" digo, apertando sua mão. "Está tudo bem." Ele para de
falar e volta para seu delírio. Harriet Pot Pie senta perto de mim e nós
duas vigiamos nosso salvador.
Dia 19
Isso não tem nada a ver com a batida na cabeça dele. Isso pode
ter contribuído para seu estado enfraquecido, mas algo mais está em
ação aqui. Só não sei o quê.
É um enigma ambulante.
Ainda quero saber muito mais sobre ele, mas quando toco sua
testa e ela fica molhada de febre, sei que isso pode nunca acontecer.
Limpo as lágrimas com as costas da mão. Estou derrotada – em todos
os sentidos da palavra.
O sol brilha sem uma nuvem no céu. Uma vez feito o SOS, vou
pegar alguns cocos e caçar comida. A água coletada graças à chuva
ainda há em excesso, mas depois de alguns dias parada, está
começando a ficar um pouco estragada.
Ele está ainda mais quente e sua pele está escorregadia de suor.
"Zoey..."
Não tenho ideia do tempo e ficar presa nesta caverna escura não
ajuda. Decido tentar alimentar Saint mais da mistura Molokhia,
estou esperando que isso tenha ajudado com sua febre. Sem o mover
do meu colo, alcanço o suco restante na casca de coco e mexo. Levo
a casca aos lábios, gentilmente apoio a cabeça para frente.
Meu estômago cai porque acha que está falando com Zoey e não
comigo. Não posso esconder minha decepção, mas desconsidero isso
rapidamente.
Consertar o quê?
Dia 21
Não quero acreditar que seja o monstro que diz ser porque se é
assim, o que isso diz sobre mim? Permiti que me tocasse, e... gostei.
E mesmo agora, sei que cuidando dele, trazendo de volta à saúde
acabará levando à minha morte. Mas não posso deixá-lo morrer.
Sei que isso faz de mim uma tola, mas não poderia viver comigo
mesma se pegasse a vida de outra pessoa. Meu subconsciente nunca
deixa de me lembrar que Saint não tem problemas em fazer isso.
Balançando a cabeça, continuo colhendo cocos porque depois
de trabalhar o dia todo, estou cansada e com fome.
"Parece que sim," ele responde recuando, ainda está com muita
dor "Deve estar faminta. Deixe recuperar o fôlego, e vou encontrar
algo para comer.”
Sua atenção se dirige aos cocos e aos peixes que cozinhei mais
cedo esta manhã.
Gesticulo com a cabeça para onde está, o que por acaso está
perto de seu diário. Sua cabeça vira na minha direção, mas sorrio.
“Não se preocupe, não li. Não precisei,” revelo. "Já sei o bastardo sem
coração que você é."
Não se vire, repito várias vezes, mas é em vão quando olho por
cima do meu ombro para ver Saint curvado ao meio, segurando o
lado dele.
Boa. A visão dele com dor deveria me dar satisfação. Não dá.
"Diabos," amaldiçoo a mim mesma quando viro e marcho o
caminho que vim.
Meu tom revela que isso não é negociável. Ele finalmente desaba
e se afunda contra mim.
Ele felizmente não toca no assunto. "Bom, então vai ficar bem
comigo a demolindo?"
"Mas o SOS..."
"Poderia usar sua ajuda." Ele agarra seu lado, insinuando a dor
persistente.
Dia 25
"Sim, ahгел."
Ah Merda.
"Dezoito de novembro."
Não posso deixar de rir. “Na verdade, não. Somos dois dos
signos mais compatíveis.” Confesso, desviando o olhar. “Tem-se dito
que Câncer pode entender as necessidades de seu parceiro de
Escorpião para ajudá-los a expressar suas emoções mais profundas
e sombrias na vida. Quando um Escorpião se apaixona, a confiança
é a coisa mais importante para eles. Câncer só quer que alguém
compartilhe sua vida, então não têm motivos para mentir ou
trapacear.”
Fico tonta, e não tem nada a ver com o rum. Reconhecer isso é
como olhar no espelho para nosso relacionamento. A atração entre
nós – bem, da minha parte – foi instantânea. Ele nunca mentiu para
mim, e quando me tocou... minha pele queima com a lembrança.
Estou atraída por seus lábios carnudos. Eles brilham com rum
sob o luar. Pergunto-me qual seria o gosto. Lembro de Saint
expressando sua regra de não beijar para a mulher sem escrúpulos.
Pergunto se essa regra também se aplica a mim?
"Acho que ..." Ele faz uma pausa, escolhendo suas palavras com
sabedoria. "Você é a mulher mais irritante que já conheci." Bem,
estava esperando essa resposta. "Também é a mais corajosa," ele
acrescenta, o que me deixa ofegante. Esta é a segunda vez que me
chama de corajosa.
Ele sacode a cabeça. "De modo nenhum. Isso exige força para
não desistir.”
Sua voz é suave, e é uma sobrecarga sensorial enquanto sua
fragrância característica permanece entre nós. Estando tão perto
dele, admiro a intensidade em seus olhos, e a atração magnética que
se move entre nós me atrai para seus lábios macios.
Quero mais. Sei que não gosta de beijar, mas sou impotente
para parar.
Seus lábios se separam e sei que ele é a voz da razão, mas não
quero ver a razão – só quero sentir. Com o barulho da água, movo
meus lábios contra os dele, esperançosa de que também sinta o
magnetismo.
Ele sente.
Ele se afasta e morde meu lábio inferior. Meus olhos rolam para
a parte de trás da minha cabeça. Ele continua devorando minha
boca, deixando-me sem fôlego enquanto nossos beijos estão
encharcados de paixão. Ele controla a profundidade, a velocidade
quando enrola os dedos na parte de trás do meu pescoço.
Ele se afasta.
"Oh"
Mesmo que meus olhos estejam fechados, sei que é dia. O sol
escaldante me força a encarar o que fiz na dura luz do dia.
Meus sentimentos por ele devem ser claros, mas não são. Eles
nunca foram. E agora que o beijei... estou bem longe disso.
"Sim, vou pegar um pouco." Ele vai se virar, mas paro seu
caminho.
Dia 31
Faz cinco dias desde que nos beijamos e, embora não esperasse
que Saint se transformasse em um ursinho de pelúcia fofo, esperava
que ao menos discutíssemos o que aconteceu. Mas parece que está
contente em esquecer que isso já ocorreu.
Não suporto ouvir esse nome e, de repente, dar uma volta parece
uma ótima ideia. "Certo." Pulando para cima, escovo a areia das
pernas, recusando-me a fazer contato visual. "Vou preparar o jantar."
Não sucumbi.
Está se aproximando.
"Saint!" Mas quando chego ao fogo, ele está longe de ser visto. E
nem o rum. "Não!"
"Ahгел?"
Ele tem razão. Mas como chegou tão rapidamente? A área onde
as videiras crescem é de cerca de duas milhas de distância. E é terra
acidentada.
Aceno, sem saber por que está escolhendo ser tão evasivo.
Minhas costas ainda estão viradas, então não posso ver o rosto
dele, mas não consigo afastar a sensação de que algo está errado.
"Vamos torcer para que tenham visto o SOS", ele raciocina sem
qualquer significado. Ele não poderia se importar menos. Nossa
única tábua de salvação acabou de sumir, e ele nem parece se
importar.
Algo sobre hoje me incomoda. Não sei porque, mas não acredito
em Saint. Ele alega que não ouviu o avião, mas acho que ouviu
sim. Suponho que minha raiva reprimida em relação a ele poderia
estar nublando meu julgamento, mas acho que há apenas uma
maneira de descobrir.
Harriet Pot Pie fica onde está. Ela pode sentir os momentos de
tempestade de longe. Desço a colina, a adrenalina correndo por mim.
Não posso chegar lá rápido o suficiente, porque preciso tirar tudo do
meu peito, e quando digo tudo, quero dizer tudo.
"O que fiz para me odiar tanto?" Meu lábio inferior treme, mas
tento meu melhor para não chorar.
“Por que não ficaria feliz com isso? Pensei que queria sair desta
ilha tanto quanto eu.”
"Você não entende," ele cospe, apertando minhas bochechas
suavemente. "Aquele avião, era mais provável ser dos homens de
Popov."
"Talvez não tenha sido, mas se foi, significa que encontrou você
e... está vindo", ele empurra para fora em uma respiração apressada.
"E isso significa que não terei outra escolha senão te dar a ele... não
importa o quanto não queira." Lágrimas ardem nos meus olhos. “Não
tenho escolha, ahгел. Mas se nós escapássemos, não seria forçado a
fazer a pior coisa em toda a minha vida.”
"Sim."
"Não deveria sentir isso por você..., mas sinto", conclui com
tristeza enquanto minha boca parte em total choque. Nem sei o que
é isso, mas o pensamento de você e ele..." Sua mandíbula aperta
enquanto um rosnado feroz fica preso em sua garganta.
"Dando você a Popov, sou pago com a minha..." Tudo fica mais
lento porque todos os caminhos levam a este momento no tempo.
"Liberdade. Liberdade para mim e… Zoey. Minha irmã."
"Sim."
Oh Deus.
“Tudo o que fiz foi para te ensinar uma lição porque não podia
te entregar a Popov como você é. Ele iria te quebrar, ahгел, muito.
Não podia deixar que fizesse isso com você.”
“Você é tão inocente, mas tão corajosa. Debaixo dessa força está
uma vulnerabilidade em que Popov irá prosperar. Ele vai quebrar sua
modéstia de qualquer maneira que puder, porque você é um desafio
para ele. Ele é a raposa enquanto você é o coelho. Vai te caçar até ser
dele. Vai forçá-la a vê-lo fazer algumas coisas deploráveis. E outras
vezes” – ele inspira, fechando os olhos – “vai forçá-la a se envolver.”
E aí está o pontapé.
Seus sentimentos por mim resultam em sua irmã ser presa para
sempre. Sou uma troca por Zoey. Por sua liberdade. Finalmente
entendo porque fez isso. Você sacrifica tudo pelas pessoas que ama.
"O que aconteceu com Zoey?" Parece estranho falar o nome dela
por tanto tempo, que foi proibido.
“Quando minha mãe ligou e me disse que não tinha ouvido falar
de Zoey em mais de dois meses, sabia que algo estava errado. Nós
chamamos a polícia, mas sem saber onde ela estava, eles não tinham
nada para continuar.”
“Algo não se encaixava para mim, mas não sabia o que era.
Meus pais estavam doentes de preocupação, então decidi procurar
por ela. Disse ao trabalho que voltaria em uma semana, duas
semanas no máximo. Mas mal sabia eu que nunca mais voltaria para
a América.”
Saint acena com a cabeça. "Sim. Eles queriam ter certeza de que
poderiam confiar em mim. E eles confiaram. Levaram-me para
conhecer seu chefe, Popov... o bastardo que tinha minha irmã.”
Ondas de raiva rolaram dele. “Ele me disse que Zoey estava bem. Ela
estava feliz. Mas não acreditei nele. Ela nunca faria isso com meus
pais. Ele me mostrou uma foto dela, e parece que uma foto não
mente.”
“Porque a pessoa que estava diante de mim não era minha Zoey.
Ela mudara porque Popov a havia destruído. Ele havia quebrado seu
espírito, sua alma.” O luar acentua o brilho de seus olhos. “Ela estava
viciada em qualquer droga que ele lhe desse. Ela era sua escrava e
escrava de tudo o que cheirava ou injetava. Ela era seu zumbi pessoal
para fazer o que ele quisesse.”
Saint lança seu olhar para baixo. “Poupei-os tanto quanto pude.
Disse a eles que estamos bem e que fizemos uma nova vida na
Rússia. Mas nós estaremos de volta. Um dia. Não posso voltar para
casa. Não posso olhar nos olhos da minha mãe depois de tudo que
fiz. Não vou voltar para casa até que Zoey esteja comigo. Não vou
deixá-la. De novo não."
Sempre soube que esse era meu destino, mas agora, significa
outra coisa.
“Então disse a Popov que faria isso. Traria você para ele. Minhas
condições eram de que essa seria a última coisa que faria por ele. E
que iria enviar Zoey para a reabilitação. Ele concordou. E acreditei
nele porque sabia que estava no fim das minhas forças, e era apenas
uma questão de tempo antes de eu explodir.”
"Como pode acreditar que ele deixaria você ir?" Pergunto já que
Popov dificilmente me parece um cidadão honesto.
A menção de Drew fez com que meu dedo parecesse pesar uns
mil quilos. Olhando para o meu anel, isso cimenta minha estupidez
por usá-lo pelo tempo que usei. Sem pensar passo por Saint e faço
meu caminho em direção à água. Há algo que tenho que fazer.
O gesto solta tudo dentro de mim e forço sua boca com a língua.
Ele geme baixo e se rende. Batemos nossos corpos juntos,
freneticamente agarrando um ao outro. Ele me levanta e envolvo as
pernas ao redor de sua cintura.
Ele lê meu corpo com perfeição e nos leva de volta para a praia,
beijando-o e devorando inteiro. Ele nos abaixa na areia, nossos lábios
nunca perdem uma batida. Ainda me beijando freneticamente, enfia
a mão no meu short e afunda um dedo no meu sexo.
Ele me acha molhada e isso não tem nada a ver com a água.
"Oh, foda-se," ele geme, lambendo o lábio inferior, seus olhos
escorregando para minha entrada. Vergonhosamente arqueada nele,
aprofundando o ângulo. Nós dois gememos com a profunda intrusão.
Tudo está acontecendo tão rápido, mas não luto contra isso. Ele
trabalha meu corpo em um frenesi até que esteja ofegante,
arranhando seus ombros lisos, implorando para vir. Ele está em cima
de mim, seus lábios, mãos, seu peito nu pressionado ao meu. Mas de
repente quero mais.
Nunca senti um desejo tão forte antes, e a necessidade dele ser
meu primeiro colide comigo. Mas não sei como pedir, então decido
deixar minhas ações falarem por mim.
Ele não está usando cueca, então toco seu comprimento quente
e duro instintivamente. Ele rasga os lábios, pressionando a testa no
meu ombro enquanto geme baixo. Uso toda mão porque nunca toquei
em alguém do tamanho dele antes. Tomo meu tempo o sentindo
porque cada golpe nos faz gemer fervorosamente.
"Claro que sim." Ele pega minha mão e a coloca na frente de seu
short. A evidência não mente. Então qual é o problema? “Só não aqui.
Agora não."
"Você não precisa," ele diz roucamente, olhando para mim. Mas
esse não é o problema. Não sei por onde começar.
Aceno, entendendo o que quis dizer. Sim, fez sexo com alguma
mulher aleatória, mas isso é diferente. Isso é mais pessoal em alguns
aspectos, já que está me permitindo o controle. E para alguém que
não permitiria que o tocasse apenas alguns dias atrás, esse é um
grande passo.
Sua voz, seu gosto, a sensação dele se entregar, tudo sobre este
momento explode em torno de mim, e relaxo minha garganta, levando
mais dele para dentro. Ele bate no fundo da minha garganta que
engasgo, mas quando tenta puxar para fora, eu o seguro e o encorajo
a se mover comigo.
Deslizo meus lábios de volta para baixo sobre seu eixo e balanço
loucamente, respirando profundamente pelo meu nariz enquanto
empurra seus quadris. Com um grunhido penetrante, rapidamente
me empurra um lado, e assisto com admiração seu gozo cobrindo o
estômago.
Não sei porque fiz isso, mas é evidente que estou mudando, mas
em quem estou me transformando?
Dia 34
Nunca pensei que ouviria essas palavras, mas Saint fez o que
prometeu – fez uma jangada capaz de nos tirar da ilha.
Ir para a polícia seria a coisa mais sensata a fazer, mas uma voz
sedenta de sangue dentro de mim sussurra que mereça algo muito
pior. Sacudindo essa escuridão, eu me lavo antes de me vestir
rapidamente.
Não posso ajudar, mas sinto muito por ela. Ela nunca quis isso,
nada disso. Mas foi forçada à escravidão e, por sua vez, perdeu o que
era. Ainda posso ouvir a angústia de Saint ao contar sua história. Ele
conseguiu sua irmã de volta, e ela finalmente escapou dos jogos
mentais de Popov, mas agora, graças a mim, estão de volta à estaca
zero.
Como posso celebrar minha liberdade quando sei que tem um
preço?
Tem que haver alguma outra maneira, uma solução onde todos
nós ganhamos. Mas o único vencedor é Popov porque um homem
como ele não perde.
"Ahгел!"
Tudo está girando fora de controle, mas no final, Saint ficou fiel
à sua palavra, confirmando o que sempre soube – ele é um bom
homem. Tem a oportunidade de salvar a si mesmo e a sua irmã, mas
me escolheu.
Nunca vou esquecer isso... e é por causa disso... que não posso.
"Não posso."
“Não vou permitir que sacrifique tudo por mim. Como poderia
viver comigo mesma se fizesse isso?
"Obedeça!" Ele ordena, mas me decidi.
Penso nos seus pais, em Zoey e em Saint. Eles agora têm uma
chance de viver uma vida normal. Certa vez pensei que nunca
desistiria de tudo e venderia minha alma por outro como o Saint fez,
mas quando corro para a praia, agora sei que o faria.
"Zoey..."
O quê?
"Olá irmão."
Saint está ao meu lado, nunca me deixando ir. Sou grata por
esse toque porque preciso disso. Eles param a poucos metros de
distância.
Saint disse que estava pronta para ir para casa, mas sua
linguagem corporal não mostra isso. "Então esta é a cadela que
deveria tomar o meu lugar?"
Pisco uma vez, boquiaberta.
Isso soa como uma ideia horrível. Saint concorda enquanto nos
mantemos firmes.
"Então nunca quis ir para casa?" Ele pergunta, sua voz cheia de
absoluta derrota.
E é isso.
"Não quero sua ajuda!" Ela grita. “Eu te disse para ir para casa,
que estava feliz com Alek, mas você sempre tem que ser o bom rapaz,
não é? Mas é tarde demais... teve sua chance de me ajudar, e
estragou tudo. Alek me salvou. Você não."
"Sua cadela ingrata." Está fora antes que possa me parar, mas
como ela se atreve? Isso não é culpa de Saint, e serei amaldiçoada se
permitir que ela o faça pensar do contrário.
O ar se cala porque Zoey acaba de fazer algo que não deveria ter
feito – desobedeceu a seu mestre.
Ela lhe passa a arma para, depois cair de joelhos ao seu lado.
"Não sou seu irmão," Saint cospe, seu objetivo dirigido a Popov.
"Não!" Grito, tentando dar a volta para ver se está bem. Mas ele
dá de ombros. Ainda está de pé, mas está segurando o ombro
ensanguentado.
Sommer Stein, você ARRASOU nesta capa! Obrigada por ser tão
paciente e tornar o processo tão divertido.