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Ufcd 0626 - Template Manual Form CMCD
Ufcd 0626 - Template Manual Form CMCD
TRABALHO – ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO
MANUAL DE
FORMAÇÃO
INDICE
Parte 1 - Introdução.............................................................................................................3
Enquadramento do curso.........................................................................................................4
Objetivos Pedagógicos..............................................................................................................5
Objetivos Gerais.....................................................................................................................5
Objetivos Específicos..............................................................................................................5
Estrutura Programática...........................................................................................................6
Parte 2 – Desenvolvimento.................................................................................................7
Parte 3 - Conclusão...........................................................................................................45
Conclusão.................................................................................................................................46
Bibliografia..............................................................................................................................47
Nota..........................................................................................................................................48
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PARTE 1
Introdução
Parte 1 - Introdução
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Enquadramento do curso
Face às exigências do mercado, em que cada vez mais é exigido aos profissionais administrativos,
competências profissionais para desenvolverem da melhor forma as suas funções, torna-se pertinente
desenvolver formações com áreas de interesse, para esses mesmos profissionais ou potenciais
profissionais da área. E a organização do posto de trabalho é um deles. O curso de Organização do
Posto de Trabalho, é uma formação modular composta por UFCD integradas em percursos de nível 2
(de acordo com a nova classificação) de formação. A designação da UFCD em causa é 0626 - Posto de
trabalho - organização e gestão, destina-se desempregados, com idade igual ou superior a 18 anos.
Tem duração de 25 horas distribuídas pelas componentes de formação: 15 teóricas, 10 prática
simulada. É uma formação que abordará conceitos como Posto de Trabalho, Ergonomia e
Equipamentos de trabalho e sua respetiva utilização.
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Objetivos Pedagógicos
Objetivos Gerais
O curso de Organização do Posto de Trabalho tem como objetivos gerais dotar os formandos de
conhecimentos e aptidões necessárias ao exercício de uma profissão na área administrativa, no sentido
de perceberem as técnicas de organização e gestão do posto de trabalho
Objetivos Específicos
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Estrutura Programática
A estrutura programática do curso de formação foi desenvolvida tendo por base as características do
público-alvo, as suas necessidades de formação e os objetivos pedagógicos que se pretendem alcançar
com a intervenção formativa. Os conteúdos programáticos a desenvolver visam, globalmente, o
reforço do nível de conhecimentos e aptidões dos formandos, de forma a potenciar a melhoria do seu
desempenho profissional.
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PARTE 2
Desenvolvimento
Parte 2 – Desenvolvimento
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1. Organização e Gestão do Posto de Trabalho
Entende-se por local de trabalho todo o local destinado à implantação de postos de trabalho
e por posto de trabalho, o espaço que o trabalhador ocupa quando desempenha uma tarefa.
É importante que um posto de trabalho esteja bem desenhado, para o que deverá obedecer a regras
decorrentes da aplicação dos princípios da fisiologia e da biomecânica, criando condições para a
definição de esforços aceitáveis, pois evitará as doenças relacionadas com condições laborais
deficientes, designadamente, a fadiga excessiva ou desgastante do organismo, para além de assegurar
maior produtividade do trabalho.
De acordo com Freitas (2003), “o posto de trabalho deve ser desenhado tendo em conta o trabalho e a
tarefa que vai realizar, a fim de que esta seja executada de modo confortável e eficiente”.
Para tanto, há que considerar quer os movimentos exigidos pelo trabalho como, as posturas e o esforço
intelectual. Se o posto de trabalho for adequadamente desenhado, o trabalhador poderá manter uma
postura de trabalho correta e cómoda, sendo certo que se assim não for, poderão decorrer várias
consequências para a saúde.
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1.2. Noções de Ergonomia
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emanações, áreas de trabalho exíguas ou inadequadas, etc.) - doenças profissionais e outros
distúrbios, sobretudo o stress decorrente da fadiga nervosa.
É assim necessário fazer um estudo aprofundado das condições em que um trabalho se realiza,
para procurar minimizar os problemas específicos que acarreta, no sentido de conseguir
ajustar a tarefa com o trabalhador.
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Que resultados se podem conseguir?
A diminuição da fadiga e tensão psicológica,
A redução de riscos e de doenças profissionais
O aumento da produtividade
O estímulo da criatividade,
A realização profissional.
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Já lá vai o tempo, em que os empresários/ dirigentes das empresas se limitavam a exigir dos
seus funcionários o cumprimento das suas tarefas sem olhar às condições de trabalho, a que
estavam sujeitos.
Por outro lado, a medicina tem vindo a preocupar-se com a necessidade de criação de boas
condições de trabalho, em consequência de serem crescentes as situações de stress, de
deficiências auditivas e visuais, bem como situações de doença profissional, em consequência
de um local de trabalho agressivo para os profissionais que nele operam.
Deste modo, a escolha do local, onde irá desenvolver-se a atividade de escritório, deve ser
estudada de forma a proporcionar aos profissionais desta atividade, condições de higiene e
segurança.
Para o efeito é necessário que a implementação do local de trabalho respeite alguns princípios
funcionais, que contribuam para criar boas condições de trabalho, nomeadamente as
relacionadas com a iluminação, a climatização, a cor, os ruídos, o design do equipamento,
a organização dos espaços de trabalho, entre outros.
Conceito de Ergonomia:
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A palavra "Ergonomia" vem de duas palavras Gregas: "ergon" que significa trabalho, e
"nomos" que significa leis. Hoje em dia, a palavra é usada para descrever a ciência de
"conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à
tarefa".
Conhecida comummente como estudo científico da relação entre o homem e seus ambientes
de trabalho, a ergonomia tem alguns objetivos básicos que são: possibilitar o conforto ao
indivíduo e proporcionar a prevenção de acidentes e do aparecimento de patologias
específicas para determinado tipo de trabalho.
São constantes os estudos feitos a respeito da relação do homem com o ambiente de trabalho,
o conforto ou mesmo horas de descanso. Ambos são de grande importância, mas, poucas
pessoas prestam atenção nestes detalhes. A ergonomia vem justamente estudar estas medidas
de conforto, a fim de produzir um melhor rendimento no trabalho, prevenir acidentes e
proporcionar uma maior satisfação do trabalhador.
Objetivos da Ergonomia:
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Numa primeira análise os objetivos da ergonomia são:
Criar ao Homem boas condições de trabalho.
Proporcionar à empresa maior rentabilidade no trabalho produzido pelo Homem
Só criadas boas condições de trabalho é que se torna possível proporcionar à empresa maior
rentabilidade no trabalho produzido pelo homem.
Para além dos objetivos mencionados a Ergonomia também permite:
Diminuir o stress
Diminuir o número de acidentes de trabalho;
Diminuir a incidência de doenças profissionais.
Aumentar a eficácia do trabalho;
Prevenir a fadiga;
Proporcionar maior satisfação do trabalhador
Obter maior eficácia das máquinas e instalações
Fatores Ambientais
Dos fatores que mais afetam o desempenho do trabalho pelos profissionais são de
destacar os fatores ambientais, aqueles que se relacionam diretamente com o
funcionamento das instalações.
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Na instalação de um escritório, devemos atender a um conjunto de fatores que influem no
rendimento do trabalho do homem.
A ILUMINAÇÃO
Uma boa iluminação é aquela que permite a realização do trabalho com o mínimo esforço.
Uma iluminação insuficiente exige um maior esforço do trabalhador, provocando problemas
de visão, cansaço, dores de cabeça e desconforto, contração dos músculos faciais e postura
incorreta. O trabalhador vê afetada a sua capacidade de trabalho e a sua integridade física.
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Uma boa iluminação será, então, aquela que permite a realização do trabalho com o mínimo
de esforço físico.
A luz natural é a mais aconselhada e na sua impossibilidade ou insuficiência deve recorrer-se
a luz artificial fluorescente por se menos agressiva e, simultaneamente mais barata e mais
intensa.
Para uma boa utilização da luz natural, o local deve ter janelas cuja superfície seja um sexto
da área do solo.
Alguns aspetos a considerar relativamente à posição ou incidência da fonte de luz:
A fonte de luz não deve incidir diretamente
nos olhos do trabalhador, antes deve incidir no
trabalho a executar.
A fonte luminosa deve situar-se à esquerda do
operador para os indivíduos destros e à sua
direita para os esquerdinos, de forma a que o
braço do operador não se interponha entre a
fonte luminosa e o trabalho a executar.
Devem evitar-se possíveis fontes de
deslumbramento ou encandeamento.
A COR
Estudos recentes vêm provar que a cor tem influência na
luminosidade dos espaços e no estado de espírito dos
indivíduos. À cor mal escolhida atribui-se irritabilidade e
fadiga.
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Deste modo, verificou-se que as cores claras são as mais aconselhadas porque aumentam a
luminosidade do espaço, criam a sensação de maior espaço e também tornam o ambiente mais
relaxante favorecendo a concentração intelectual.
Os escritórios necessitam de luz, espaço e ambiente relaxante, pelo que devem ter paredes e
tetos com cores claras.
Todo o restante material necessário para equipar e ornamentar o escritório deve contrastar
com o fundo (para evitar a sensação de monotonia e de rotina).
É importante que o local de trabalho seja equipado com material que contraste com a cor do
meio ambiente e seja alegrado com “notas de cor” por ex. uma pintura na parede ou uma jarra
de flores, etc.
No entanto, nem sempre é possível que o arejamento natural seja suficiente, tornando-se
necessário recorrer ao ar condicionado.
A renovação do ar deve ser feita com tanta maior frequência quanto menor for o local de
trabalho e atendendo sempre à temperatura e à humidade que é necessário manter.
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A TEMPERATURA
A temperatura é um dos fatores que mais influi no rendimento do trabalho do homem. Ao
calor e ao frio em excesso atribui-se uma influência negativa na produtividade. De uma
maneira geral, podemos considerar que a temperatura ótima para o nosso local de trabalho
deve oscilar entre os 18º e os 22º C.
Não devemos esquecer que a temperatura ideal deve atender à natureza do trabalho:
Trabalho sedentário – 19ºC a 21º C
Trabalho ligeiro de pé – 18º C
Trabalho pesado de pé – 15ºC a 17º
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As temperaturas perfeitas para as pessoas com mais de 40 anos, são 1º C mais elevadas, que
as atividades referenciadas.
O RUÍDO
Ruído é o som que incomoda.
Aos ruídos está associado o “stress”.
Os danos provocados pelo ruído são variados, desde o risco de perda de audição, aumento da
fadiga, doenças do sistema nervoso, diminuição da capacidade de concentração até à
diminuição do rendimento de trabalho.
Os ruídos provenientes do exterior são sintoma de que na escolha do local para o escritório
não foram observadas as condições aconselháveis, pelo que,
agora, apenas resta o recurso a substâncias isoladoras para
minimizar os seus efeitos.
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os gabinetes de receção, alcatifar salas, colocar suportes de borracha nas cadeiras e nos
móveis.
Os escritórios não podem funcionar só com pessoas. As pessoas para poderem desempenhar
convenientemente as tarefas que lhe são distribuídas necessitam de possuir o equipamento
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(mobiliário, máquinas e utensílios) adequado ao exercício dessas tarefas e que lhes
proporcione o conforto necessário, de modo a produzirem trabalho rentável, com o mínimo de
saturação possível.
O EQUIPAMENTO
O equipamento é constituído pelo:
1. Mobiliário
2. Máquinas e utensílios
1. MÁQUINAS E UTENSÍLIOS
A escolha da maquinaria e utensílios deverá atender:
- Às funções que irão desempenhar;
- Às qualificações profissionais dos utilizadores;
- Aos ruídos que provocam.
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Habitualmente a aquisição de novos equipamentos exige que a empresa proceda a ações de
formação profissional, de forma a dotar os seus operadores das competências necessárias à
sua utilização.
2. O MOBILIÁRIO
A escolha do mobiliário deve ter em atenção diversos fatores:
a função que irá desempenhar;
o espaço disponível para o receber e o número de trabalhadores
o conforto (indispensável ao seu bem-estar),
o aspeto estético (devem ser modernos e atraentes, a cor deve respeitar o fundo em que se
integra).
o tipo de material (duradouro e de metal de preferência, apesar de serem mais “frios”
protegem os documentos do fogo).
A Mesa
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A mesa deverá apresentar uma superfície adequada às atividades a desempenhar pelo
profissional;
As mesas deverão ter dimensões que permitam que um homem ou mulher
independentemente da sua estatura, possam trabalhar à vontade e possam alcançar e atingir
qualquer ponto da secretária (sem esforço);
O tampo deve estar a uma altura do solo de cerca de 78 cm.
A gaveta central não deverá ter a profundidade do tampo pois, nesse caso, a sua utilização
exige que o profissional se afaste da mesa sempre que precisar de a utilizar. Uma
profundidade de 20 cm parece ser a adequada.
Dimensões da secretária
As dimensões da secretária e dos planos complementares (mesas e secretárias auxiliares)
devem ser estudadas de forma a permitir:
A colocação dos utensílios e equipamentos de mais frequente utilização sem prejudicar a
área de escrita e consulta de documentos.
O acesso a qualquer ponto da mesa por parte do utilizador.
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Estas dimensões permitem que um profissional de grande estatura trabalhe à vontade sobre
um documento de formato A4.
A cadeira
(deve oferecer ao corpo numerosos pontos de apoio)
Para que a cadeira do profissional de secretariado possa dar ao corpo todos os pontos de apoio
necessários, deve apresentar determinadas características, sob pena de conduzir a posturas
corporais incorrectas, com as consequentes sequelas nos indivíduos.
Deste modo, para permitir uma posição natural do corpo, é desejável que a cadeira possua:
Um encosto regulável, adequado a um correto posicionamento da coluna vertebral;
Um assento regulável (altura), a fim de nos podermos sentar de forma a que os
nossos cotovelos fiquem ligeiramente acima do tampo da mesa;
Um assento, cuja forma, contribua para uma distribuição do nosso peso por toda a
superfície.
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Gestos e posturas
o mobiliário tem de estar adaptado ao
trabalhador e à tarefa que desenvolve no
âmbito da sua atividade profissional (seja
de pé, seja sentado).
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https://www.youtube.com/watch?v=0pyHm0mUM8c
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A DISTRIBUIÇÃO DO EQUIPAMENTO E A GESTÃO DOS ESPAÇOS
Da mesma forma que nos devemos preocupar com os fatores ambientais, também é bastante
importante não esquecermos a correta instalação dos serviços, nomeadamente, no que
concerne à disposição do equipamento: mobiliário e ferramentas de trabalho/utensílios.
Assim para que haja boas condições de trabalho e se obtenha o melhor rendimento possível, é
fundamental gerir adequadamente os espaços:
Assim, é indispensável que cada indivíduo tenha o seu próprio espaço e que esse espaço seja
só por si utilizado e ainda que a sua deslocação nas instalações seja fácil e não colida com o
espaço próprio dos outros colegas.
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A inexistência de uma boa gestão do espaço poderá sobrelotar o escritório, seja em mobiliário
e restante equipamento, seja em indivíduos e respetivos postos de trabalho. Esta situação
poderá contribuir para um certo atropelo de uns pelos outros, dificultando as deslocações e o
acesso ao material, e para multiplicar o ruído e outras situações que contribuem para
sensações de desconforto e para que o trabalho se torne menos produtivo.
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Por vezes não é só a quantidade de mobiliário que cria situações negativas (atropelo, sufoco,
dificuldade de deslocação), mas sim a forma como esse mobiliário é distribuído pelo espaço.
Considera-se ideal a disposição em que os móveis não impedem os seus utentes de:
- Possuírem o seu próprio espaço de trabalho;
- Facilmente terem acesso a todo e qualquer material;
- Desenvolverem o seu trabalho sem atropelos e “sufoco”, apesar de se encontrarem
abertas gavetas ou armários;
- E ainda que lhes facilite ou reduza os movimentos ou deslocações que sejam obrigados a
efetuar.
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Os aquecedores, ventoinhas e outros utensílios devem ser dispostos de modo a não
estorvarem nem dificultarem os trabalhos no interior das instalações.
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1.3. Equipamentos de Escritório
Os escritórios não podem funcionar só com pessoas. As pessoas para poderem desempenhar
convenientemente as tarefas que lhe são distribuídas necessitam de um espaço próprio com
condições que promovam e estimulem a sua produtividade, para isso devem dispor de
mobiliário e ferramentas de trabalho que facilitem a sua atividade.
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Fotocopiadora – A máquina de fotocopiar é um instrumento que permite a reprodução de
documentos, a preto e branco ou a cores, a partir de um original.
Apesar de existirem inúmeros modelos no mercado, as fotocopiadoras assentam, basicamente,
nos mesmos princípios, apresentando, no entanto, características e funções diversas:
- Cópias a preto e branco ou a cores;
- redução e ampliação das cópias;
- Reprodução frente e verso;
- Alimentação automática e folha a folha;
- Separar conjuntos de cópias e agrafar;
- Vários tamanhos de papel;
- etc.
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Videoconferência – Serviço de comunicação que permite a reunião de um grupo de pessoas
situadas em diferentes locais, ligadas entre si através de uma rede de computadores, câmaras
de vídeo e microfones. É uma maneira útil de conduzir uma reunião e poupa em tempo de
viagens e custos.
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Utensílios de uso corrente
Além de todas estas ferramentas de trabalho que acabámos de estudar, existem, também
diversos utensílios de escritório – furadores, agrafadores, saca-agrafos, datadores,
numeradores, carimbos, pesa-cartas, etc – indispensáveis em qualquer escritório.
Estes utensílios são objetos de uso quotidiano, facilmente manuseados por qualquer pessoa,
uma vez que a sua utilização não é muito exigente.
A breve descrição que vamos fazer pretende dar algumas noções sobre o seu modo de
funcionar e também sobre a sua utilidade.
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Carimbos – são de vários tipos e têm finalidades diferentes, permitindo desde a simplificação
de trabalhos repetitivos, até a autenticidade de documentos. Utiliza-se molhando numa
almofada própria com tinta.
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Além dos utensílios já referidos, outros poderemos mencionar, como por exemplo, o pesa-
cartas, o suporte para carimbos, a almofada de carimbos, o molha-selos, o molha-dedos, etc.
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PARTE 3
Conclusão
Parte 3 - Conclusão
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Conclusão
Este manual permite aos alunos terem um amplo conhecimento dos conteúdos abordados,
como o Posto de Trabalho, a Ergonomia e os equipamentos de escritório bem como a sua
forma de manutenção e manuseamento.
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Bibliografia
http://www.ergonomianotrabalho.com.br/ergonomia.html
http://www.materialescritorio.com/nocoes-uso-equipamentos-escritorio/
Revista Dirigir. A Revista para chefias e quadros. N.º 117. 2012.
Pimentel, Marília (dir.) (1998). Enciclopédia da secretária. Setúbal: Marina
Editores.
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Nota
Os conteúdos deste manual de formação são da exclusiva responsabilidade do/a formador/a Sofia Gonçalves.
Os direitos são cedidos pelo autor ao CMCD para efeitos de reprodução e disponibilização aos formandos em
frequência do curso de Organização e Gestão de Posto de Trabalho.
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