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Faculdade Doctum de João Monleva

Disciplina: Prática Jurídica Simulada Penal Período: 07°


Professor: Fabiano Thales de Paula Lima Curso: Direito
Assunto: Li PROVA
O EXERCÍCIO Semestre: Primeiro
Valor:
Nome:
NOTA
Turma: Turno: Noite Data: Peça eit .410gv,--frry

Em João Monlevade, Sauro Figueiredo dos Santos, primário e de bons antecedentes, foi
denunciado pelo Ministério Público Estadual pela prática do crime de furto qualificado
(rompimento de obstáculo) praticado em face da INSS, na data de 10-03-16. Nos autos não
houve atuação de assistente de acusação. Quando do IP, Sauro confessa categoricamente e com
riqueza de detalhes a prática do delito. As testemunhas também ouvidas em sede extrajudicial
afirmam que viram um indivíduo entrando na agência do INSS e que este indivíduo possui as
mesmas e idênticas características físicas de Sauro. Já em Juízo, Sauro opta por negar o crime e
argumenta que não ratifica as declarações prestadas em sede inquisitorial, já que, por certo, na
ocasião, teria sido ameaçado pelo delegado de polícia que se não confessasse o delito, seria
preso, imediatamente. Na instrução processual as testemunhas ouvidas a rogo do MPE
afirmaram que viram um indivíduo entrando na agência do INSS no dia e hora dos fatos, mas,
ao contrário do que afirmaram em sede de IP, alegaram não poder afirmar ser o dito indivíduo o
acusado Sauro. A defesa não arrolou testemunhas. O laudo pericial quanto ao rompimento de
obstáculo não veio aos autos até o fim da instrução. Encerrada a instrução processual, o
magistrado profere sentença condenatória e condena Sauro pelo delito narrado na denúncia, qual
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seja, unto qualincado por rompimento de obstáculo. O magistrado: na fundamentação,
argumentou que se convenceu da confissão judicial prestada em sede de IP, bem como das
testemunhas ouvidas na fase inquisitorial que foram categóricas em reconhecer Sauro como o
autor do crime. Quando da dosimetria da pena, na pena base, argumentou o magistrado serem
as circunstâncias judiciais totalmente favoráveis e, assim, fixou a pena base em 02 (dois) anos e
02 (dois) meses de reclusão. Na segunda fase, negou ao acusado a atenuante de confissão
espontânea, ao argumento de que o réu se retratou em juízo quanto à confissão prestada em sede
policial. Não havendo agravantes ou causas de aumento ou diminuição de pena, fixou a pena
concreta em 02(dois) e 02 (dois) meses de reclusão, em regime inicial, semi aberto. Condenou
o réu, ainda na reparação civil do delito, fixada em R$ 10.000,00 (dez mil reais), já que esta
teria sido a quantia subtraída da vítima. Você, advogado(a) de Sauro é intimado da decisão na
data de hoje. Nesta qualidade, apresente a peça processual cabível, argumentando toda a matéria
de defesa e indicando os respectivos fundamentos legais. A peça deverá ser apresentada no
• último dia do prazo para a prática do ato processual.

BOM TRABALHO!!!

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