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grande incêndio de Roma 

teve início na noite do dia 18 de julho de 64 d.C., afetando


10 das 14 zonas da antiga cidade de Roma, três das quais foram completamente
destruídas

fogo alastrou-se rapidamente pelas áreas mais densamente povoadas da


cidade, com as suas ruelas sinuosas. O fato de a maioria dos romanos viverem
em ínsulas, edifícios altamente inflamáveis devido à sua estrutura de madeira, de
três, quatro ou cinco andares, ajudou à propagação do incêndio.[2]
Nestas condições, o incêndio prolongou-se por seis dias seguidos até que
pudesse ser controlado. Mas por pouco tempo, já que houve focos de
reacendimento que fizeram o incêndio durar por mais três dias. [carece  de fontes] O
antigo Templo de Júpiter Estator e o lar das Virgens Vestais foram destruídos, bem
como dois terços da antiga cidade.

Existem várias versões sobre a causa do incêndio. A versão mais contada é a de


que os moradores que habitavam as construções de madeira usavam do fogo
para se aquecer e se alimentar. E por algum acidente, o fogo se alastrou. Para
piorar a situação, ventos fortes arrastavam o fogo pela cidade.[2]
Outra versão famosa, é de que o imperador Neroteria ordenado o incêndio com o
propósito de construir um complexo palaciano, já que o senado romano havia
indeferido o pedido de desapropriação para a obra.[3] Há ainda a versão,
concebida por romancistas cristãos pósteros que, atribuindo ao imperador a
condição de demente, pretende que ele provocou o incêndio para inspirar-
se, poeticamente, e poder produzir um poema, como Homero ao descrever o
incêndio de Troia.
Segundo algumas fontes, enquanto o fogo consumia a cidade, Nero
contemplava o cenário, tocando com sua lira.[1] Esta cena é retratada no
romance Quo Vadis.[4]
Há ainda uma versão da história que cita que, no momento do incêndio, Nero
estava em outra cidade e, ao saber do ocorrido, retornou a Roma, esforçando-se
para socorrer os desabrigados, inclusive mandando abrir os jardins de seu
palácio para acolhê-los.[carece  de fontes]
Todavia, o fato de, posteriormente, ter usado seus agentes para adquirir, a preço
vil, terrenos nas imediações de seu palácio, com a provável intenção de ampliá-
lo, tornou-o suspeito, junto ao povo, de ter responsabilidade no sinistro.[5]
Para Massimo Fini, Nero teria sido caluniado, por historiadores romanos e
cristãos, nesse episódio do grande incêndio de Roma.[

Não se sabe ao certo o momento e as razões que levaram os cristãos a serem


acusados de responsáveis pelo incêndio. Historiadores cristãos e também
romanos (como Tácito e Suetônio, cujas obras denotam acentuada antipatia pelo
imperador) sustentam que se tratou de uma manobra de Nero, para desviar as
suspeitas de sua pessoa. Uma vez que a tese de "incêndio criminoso" se
disseminara, era necessário encontrar os culpados, e os cristãos podem ter-se
tornado "bodes expiatórios" ideais, pelo fato de serem mal vistos em Roma.[2] De
fato, Suetônio relata que as crenças cristãs eram tidas, na época, como
"'superstição nova e maléfica'"[7]enquanto Tácito, embora acusando Nero de ter
injustamente culpado os cristãos, declara-se convencido de que eles mereciam
as mais severas punições porque cometiam "infâmias" e eram "inimigos do
gênero humano".[8]
Hoje a Igreja Católica celebra a memória desses "Santos Protomártires" todos
anos no dia 30 de junho. E entre os mais ilustres estavam São Pedroque foi
crucificado no Circo de Nero, actual Basílica de São Pedro, e São Paulo que foi
decapitado junto à estrada de Roma para Óstia

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