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CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO DE VIAS E ESTRADAS

Waldir Lima dos Santos


16019293
Engenharia Civil

O aumento do tráfego, mudanças nas características dos veículos e maior


capacidade de carga dos veículos tornaram necessários a atualização nos
cálculos de dimensionamentos dos pavimentos. O método Medina de
dimensionamento de pavimento veio para otimizar e melhorar essa técnica com
a incorporação de novas tecnologia com melhora geral em toda a infraestrutura
rodoviária. Assim para calcular e dimensionar com esse método ficou mais
seguro e confiável. Podendo fazer o dimensionamento a partir de cada camada
do pavimento tais como: reforço de subleito, sub-base, base e revestimento.
Fazendo com que os pavimentos que os constitui possam receber as cargas e
pressões transmitidas pelo tráfego de veículos sejam distribuídas de forma mais
equilibradas para todas asa camadas. Utilizamos o software para fazer uma
simulação de dimensionamento de pavimento de cada camada a partir de
ensaios com dados armazenados no software do método Medina. Optamos pela
via Arterial Primária, com a confiabilidade de 85%; a área trincada de 30% e a
deformação permanente de 13mm. Essa via define o nível de confiabilidade e os
parâmetros de dimensionamento relativos à fadiga e ao afundamento de trilha
de roda. calculamos também o eixo de padrão rodoviário e os dados do tráfego
que são: o VDM de 1.370; o fator de veículo de 1.00; o N anual de 5x10^5;
veículos na faixa de projeto é iguala 100%, por que a pista é simples, se fosse
pista dupla, dividiríamos e colocaríamos a faixa mais solicitada; a taxa de
crescimento é de 0%; o período de projeto é de 10 anos e o N total calculado é
de 5x10^6. O Resultado do relatório de dimensionamento do pavimento foi a
seguinte: o nível de confiabilidade é de 85%; a área trincada prevista no
pavimento no fim do período é de 29,7% e o afundamento de trilha de roda é de
8,3mm. O relatório da estrutura do pavimento: na 1ªcamada de Revestimento
com o material de concreto asfáltico do tipo de classe 3, com a espessura de
5,7cm, com o módulo de resiliência linear MR=8.000 Mpa e com o coeficiente de
Poisson de 0,30. Na 2ª camada de Base com o material granular do tipo solo
brita (LG’ s:1521), com a espessura de 20cm, com o módulo de resiliência linear
MR=398 Mpa e com o coeficiente de Poisson de 0,35. Na 3ª de Sub-Base com
o material solo fino, siltoso ou argiloso do tipo solo LG’ (s:1521), com a espessura
de 15cm, com o módulo de resiliência não linear MR=398 Mpa (1º mês);
K1=109,40; K2=0,170; K3=-0,680 e K4=0,000 e com o coeficiente de Poisson de
0,45. Na 4ª camada de subleito com o material solo siltoso NS, com a espessura
de SL, com o módulo de resiliência linear MR=189 Mpa e com o coeficiente de
Poisson de 0,45. Com definição do tráfego com transporte de eixo simples e roda
dupla, com o FE de 100%, a carga de 8,20 toneladas, com o FC de 1,00 e o FVi
de 1,00. Concluímos ressaltando que esses resultados devem ser avaliados
criteriosamente antes de serem aprovados para a execução de campo.

Referências:
Conforme a NBR 7.207/82 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 1982), a estrutura de um pavimento é constituída pelo subleito, sub-
base, base e revestimento -
https://sereduc.blackboard.com/ultra/courses/_45025_1/outline/lti/launchFrame
?toolHref=https:%252F%252Fsereduc.blackboard.com%252Fwebapps%252Fb
lackboard%252Fexecute%252Fblti%252FlaunchLink%3Fcourse_id%3D_45025
_1%26content_id%3D_3210391_1%26from_ultra%3Dtrue.
MeDiNa - https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-
pesquisa/ipr/medina/solicitacao-de-download-do-medina.
MeDiNa – Um exemplo de dimensionamento - https://youtu.be/G2uGooek3o4

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