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Criatividade e Inteligência Emocional

Manual do Formador
CRIATIVIDADE E INTELIÊNCIA EMOCIONAL

2 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CRIATIVIDADE E INTELIÊNCIA EMOCIONAL

ÍNDICE

1. CRIATIVIDADE 5

INTRODUÇÃO 6

OBJECTIVOS 6

O QUE O FORMADOR DEVE CONSIDERAR 6

A IMPORTÂNCIA DAS ESTRATÉGIAS INICIAIS 7

JOGOS CRIATIVOS PARA APRESENTAÇÕES 7

“O Fósforo" 7

“Anúncio T.V." 7

“Troca de Nomes" 8

“GUIÃO DE PERGUNTAS" 9

“EXERCÍCIO DOS 9 PONTOS " 10

“NELSON PIQUET" 11

“A ARTE DE PERGUNTAR" 12

“TÉCNICA DAS RELAÇÕES FORÇADAS" 14

“MAPAS MENTAIS / MINDMAPPING" 15

“TÉCNICA DOS CENÁRIOS" 16

“ANALOGIAS" 17

"COMBINAR LETRAS" 18

"PROCURA DE ARGUMENTOS " 19

MANUAL DO FORMADOR 3
CRIATIVIDADE E INTELIÊNCIA EMOCIONAL

"TÉCNICA DA I NVERSÃO DE PRESSUPOSTOS" 20

"PENSAR NO QUE PODE SER E NÃO NO QUE É " 21

"TÉCNICA - LISTAGEM DE ATRIBUTOS " 22

"BRAINWRITING" 23

2. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 25

INTRODUÇÃO 26

OBJECTIVOS 26

“PESOS E MEDIDAS - RAZÃO E EMOÇÃO" 27

“CORES PARA AS EMOÇÕES " 28

"AUTOAVALIAÇÃO ESPECÍFICA " 29

"SCRIPTS" 30

"DESCRIÇÃO POSITIVA DE FUNÇÕES " 31

"ANÁLISE DE UMA SITUAÇÃO COMPLICADA " 32

"DIÁLOGO COM DESENHOS " 33

"POLAROID" 34

"HISTÓRIA PARA CONTINUAR " 35

"DISTINÇÕES" 36

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39

FICHA TÉCNICA 43

4 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CRIATIVIDADE

Capítulo 1
CRIATIVIDADE

INTRODUÇÃO

Afigura-se pertinente uma nota prévia relativamente à atitude do formador no tratamento


deste tema, não só pelos contornos particulares dos conteúdos propostos, mas também
pelas expectativas geralmente criadas a propósito do tema "Criatividade".

Não se trata de uma inútil operação de redundância, reiterar aqui a importância de uma
atitude criativa a começar pela figura do formador. Isto significa em termos práticos, muita
flexibilidade e elevada capacidade para lidar com argumentos e ideias fora do trilho do
pensamento convencional, leia-se, linear e estruturado segundo os cânones da lógica
aristotélica. Isto implica, possuir bons recursos tanto do ponto de vista da fundamentação
teórica, para dar resposta a curiosidades e questões muitas vezes imprevisíveis, como
possuir uma boa bateria de exercícios e jogos que permitam a exemplificação rápida de
uma questão ou a adaptação de estratégias face às necessidades do momento.

OBJECTIVOS

Os objectivos que aqui se apresentam são "objectivos de expressão e desenvolvimento",


que pela sua natureza, não permitem que todos os elementos do grupo atinjam o mesmo
resultado no final dos exercícios ou jogos.

O QUE O FORMADOR DEVE CONSIDERAR

a) A dinâmica singular de envolvimento de cada participante;

b) Os bloqueios individuais e grupais;

c) A qualidade do processo. É mais importante a "qualidade" da aprendizagem e a


dinâmica do processo, do que atingir um resultado padrão;

d) A valorização e o reforço de todos os resultados atingidos;

e) Uma avaliação construtiva, centrada em informações incentivadoras e em feedback


específico facilitador e orientador de futuras realizações.

6 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CRIATIVIDADE

A IMPORTÂNCIA DAS ESTRATÉGIAS INICIAIS

Uma primeira regra de ouro conhecida por todos os formadores, é reservar no contacto
inicial com um grupo, um tempo para a "integração". A importância das apresentações,
tenham elas um carácter mais ou menos lúdico, ou a utilização dos "ice-breakers" ou
"quebra-gelos" como estratégias de desinibição, são fundamentais para criar um "set" de
aprendizagem, um clima e uma atmosfera favoráveis ao desenvolvimento dos objectivos
a que nos propomos.

Neste caso, a sequência dos exercícios iniciais que favorecem a desinibição, o contacto
entre os elementos, o conhecimento uns dos outros e a liberdade criativa, são cruciais
para o desenvolvimento de uma acção nesta área.

Todos os factores e recursos ambientais que possam concorrer para a produção deste
resultado devem ser considerados. Exemplos de elementos importantes: informalidade na
comunicação, música ambiente, espaço amplo, desconstrução dos elementos do espaço,
materiais e recursos pedagógicos variados.

JOGOS CRIATIVOS PARA APRESENTAÇÕES

Objectivos: Favorecer a interacção grupal e a queda das máscaras.

"O FÓSFORO"

Organização do espaço: Em círculo, sem barreiras.

Material: Uma caixa de fósforos médios ou grandes de lareira (não pequenos). O


tamanho dos fósforos não é indiferente dado que o tempo que ele estiver aceso é
o tempo da apresentação.

Procedimento: À vez, cada elemento do grupo deve riscar um fósforo e


apresentar-se durante o tempo em que ele estiver aceso.

Nota: O formador pode também optar por este dispositivo na sua apresentação.

"ANÚNCIO T.V."

Material: Pequenos cartões e canetas de cor.

MANUAL DO FORMADOR 7
CRIATIVIDADE

Procedimentos: Preparar uma apresentação criativa pessoal de 2 minutos (pensar


no contexto televisivo).

"TROCA DE NOMES"

Organização / Preparação: Formar grupos de 4 elementos. Convém não exceder


este número, podendo o limite ser de 5 elementos, para que as trocas sejam mais
significativas.

Procedimentos:

a) Trocar as letras dos nomes e compor nomes diferentes para cada uma das
pessoas;

b) Deve-se procurar o máximo de combinações possíveis;

c) Deve-se escolher um nome para cada um dos elementos;

d) O nome deve soar bem em termos musicais e deve ser fácil de dizer.

Exemplos de novos nomes - Para José: Sejo - Esoj - Jeso - Ojse - Osej ...etc.

e) Comunicação ao grupo total dos nomes encontrados;

f) Desafio ao grupo para durante a sessão abordarem os colegas com os


novos nomes encontrados, o que implica uma abordagem ao outro através
de nomes não convencionais, ao mesmo tempo que se estimula o
desenvolvimento de mnemónicas.

8 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CRIATIVIDADE

"GUIÃO DE PERGUNTAS"

PARA DINAMIZAÇÃO DE UMA DISCUSSÃO SOBRE O CONCEITO DE CRIATIVIDADE

• O que não é a criatividade? É uma forma de manifestação da inteligência?

• O que pressupõe ser criativo? Ser criativo é ter muitas ideias? Os criativos são
"loucos"?

• Quais são as capacidades essenciais para o desenvolvimento da criatividade? Ser


criativo é "ser diferente"?

• É actuar ao contrário das expectativas dos outros? Ser criativo implica alguma
marginalidade em relação ao sistema instituído? Implica actuar contra as
expectativas sociais?

• Ser criativo é ir contra a "normalidade"?

• Podemos produzir de forma criativa e ao mesmo tempo adequada?

• Os artistas são os criativos por excelência, ou todos temos potencial criativo? Que
argumentos podem sustentar essa ideia?

• Ser imaginativo é o mesmo que ser criativo?

• Criatividade implica imaginação?

• Possuir imaginação é condição essencial para ser criativo?

• É possível a criatividade sem liberdade? E sem flexibilidade?...etc.

MANUAL DO FORMADOR 9
CRIATIVIDADE

"EXERCÍCIO DOS 9 PONTOS"

PA R A D E M O N ST R AÇ ÃO DA S ROT I NA S P E RC E P T I VA S NA A B O R DAG E M AO S
PROBLEMAS

Objectivo: Demonstração de rotinas perceptivas / cognitivas e da utilização de trilhos


preferenciais na resolução de problemas.

Procedimento: Unir os 9 pontos que configuram o quadrado apenas com 4 linhas


contínuas.

Exemplo:

No final do exercício sublinhar ideias principais:

1. Peso das rotinas e da inclinação mental na resolução de problemas;

2. Para desenvolver estratégias de resolução criativa de problemas é necessário:

"SALTAR FORA DO "QUADRADO"


"DA EXPERIÊNCIA HABITUAL"

10 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CRIATIVIDADE

"NELSON PIQUET"

PARA DEMONSTRAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE PADRÕES MENTAIS

Objectivo: Reconhecer a importância de padrões mentais e da inclinação mental na


percepção da realidade.

Procedimentos:

• Escrever na vertical os 3 nomes como refere o exemplo em 3 folhas de papel - Flip


Chart - um em cada folha.

• Pedir ao grupo para ir lendo em voz alta os nomes escritos. Mostrar rapidamente
(cerca de 2 a 3 segundos).

• Em Nelson Piquet as pessoas vão ler Nelson em vez de Neslon.

1ºnome 2ºnome 3ºnome

E A N
M Y E
E R S
R T L
S O O
O N N A criação de um padrão mental
N É suficiente para fazer com que se leia
Nelson em vez de Neslon.
F S P
I E I
T N Q
T N U
I A E
P T
A
L
D
I

MANUAL DO FORMADOR 11
CRIATIVIDADE

"A ARTE DE PERGUNTAR"

PARA TREINO DE OPERAÇÕES DE DIVERGÊNCIA

Alex Osborn, especialista em criatividade e criador do brainstorming, afirmava que


"perguntar é a mais criativa das condutas humanas". Osborn desenvolveu uma série de
perguntas para o brainstorming que pode ser aplicada à exploração de um problema.

Objectivos: ¿Para quê? Formular um problema sob múltiplas perspectivas e pontos de


vista, favorecer novas panorâmicas de análise.

Nota: Este conjunto de perguntas também pode ser aplicado na descoberta de novos
usos, aplicações ou possibilidades de um produto ou serviço.

Lista de Perguntas:

• Quando? Que tipo de? Com quê?

• Porquê? Quais? Em Quê?

• Para qual? Acerca de Quê?

• Através de quê?

• Com quem? De quem?

• Até onde? Para Quê? Porquê?

• Por quanto tempo?

• A quem? De quem? Mais?

• Para quem? Como? Mais frequentemente?

• Quem? Em que medida? Menos?

• Todos? Quanto?

• Todos não? A que distância? Para quê?

• Importante? Onde? Outra vez? Noutro lugar? Mais difícil? Quantas vezes?...etc.

12 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CRIATIVIDADE

Exemplo: Como desenvolver a motivação na equipa?

Perguntas a colocar:

• Quando é que as pessoas estão motivadas?

• Porque aumenta a sua motivação?

• Por quanto tempo estão motivadas?

• Com quem desenvolvem a motivação?

• Todos se motivam?

• Por meio de quê se motivam? Etc...

Relevância pedagógica: A utilização de uma grande bateria de perguntas amplia e abre


a visão do problema em novas perspectivas.

MANUAL DO FORMADOR 13
CRIATIVIDADE

"TÉCNICA DAS RELAÇÕES FORÇADAS"

PARA DESENVOLVER A CAPACIDADE ASSOCIATIVA

Técnica desenvolvida por Charles S. Whiting (1958). Esta técnica parte do princípio de
que combinar o conhecido com o desconhecido força uma nova situação, donde podem
resultar ideias originais.

Pode ser complementar do brainstorming quando se atinge um estado de impasse.

• É proibida a crítica;

• Todas as ideias são aceites;

• Produzir o máximo de ideias possível;

• O desenvolvimento e a associação de ideias é desejável.

Exemplo: Forçar a combinação entre um método de aprendizagem expositivo e uma


montanha dos Alpes, e avaliar as semelhanças e diferenças.

14 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CRIATIVIDADE

"MAPAS MENTAIS / MINDMAPPING "

ACONSELHA-SE A CONSULTA DA DESCRIÇÃO DA TÉCNICA NO MANUAL DO FORMANDO.

Função pedagógica:

• Aumenta a fluência ou quantidade de ideias geradas num dado tempo;

• Desenvolve a capacidade de divergência;

• Aumenta a flexibilidade e originalidade das ideias;

• Melhora a memorização de informações;

• Permite a anotação fácil de ideias;

• Estrutura de forma criativa a análise de um problema (em várias vertentes);

• Favorece a leitura das causas mais ocultas dos problemas;

• Serve para configurar vias originais para a sua solução.

MANUAL DO FORMADOR 15
CRIATIVIDADE

"TÉCNICA DOS CENÁRIOS"

PARA FOMENTAR O DESENVOLVIMENTO DA IMAGINAÇÃO EM CENÁRIOS REALISTAS

Objectivo: Desenvolver a imaginação e a produção livre de ideias, partindo de um cenário


real conhecido de todos.

Organização / Preparação: Formar grupos de 4 a 5 elementos.

Tempo: 20 a 30 minutos.

Procedimento: Partir de uma situação real e imaginar cenários num futuro longínquo - 50,
100 anos...

Exemplos de temas: Mercado de trabalho, formas de organização do trabalho, métodos


pedagógicos...

Avaliação / Apresentação: Cada grupo apresenta os resultados de forma criativa e livre.

16 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CRIATIVIDADE

"ANALOGIAS"

PA R A D E S E N VO LV I M E N TO DA F L E X I B I L I DA D E M E N TA L E DA C A PAC I DA D E
ASSOCIATIVA

Objectivo: Desenvolver a imaginação e o pensamento analógico.

Organização / Preparação: Formar grupos de 3 a 4 elementos.

Tempo: Depende do número de analogias a trabalhar.

Procedimento: Fornecer uma lista de pontos de partida para produção de analogias.

Exemplos:

• Organizações piramidais são como...

• A passividade é como...

• O envolvimento numa equipa é como...

• O sentimento de realização é como...

• O desconforto no processo de aprendizagem é tão natural como...

• A ansiedade é como...

• O humor é como...

• A resistência à mudança é como...

• A capacidade de afirmação é como... etc.

Avaliação / Apresentação: Os grupos elegem um número pré-determinado de analogias,


sendo o critério a considerar na avaliação, o da originalidade.

MANUAL DO FORMADOR 17
CRIATIVIDADE

"COMBINAR LETRAS"

PARA DESENVOLVIMENTO DA FLEXIBILIDADE MENTAL

Objectivo: Desenvolver a rapidez na percepção de deficiências e configurar soluções no


plano verbal.

Organização / Preparação: Grupos de 4 a 5 elementos.

Material: 3 quadros - combinar flip charts com quadro cerâmico.

Procedimento: Escrever a palavra "SACO" nos quadros.


Formar novas palavras invertendo as letras e fazendo o máximo de combinações possível.

1ª fase: Restrição - Não podem repetir as letras.

Exemplo: "SACO"

Combinações possíveis:
Caso
Soca
Cosa
Caos
Coas ... etc.

2ª fase: Suspensão da restrição - pode repetir-se 1 das letras que compõe a palavra
"SACO".
Cossa
Acaso
Ocaso... etc.

18 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CRIATIVIDADE

"PROCURA DE ARGUMENTOS"

PAR TREINO DE OPERAÇÕES DE DIVERGÊNCIA E CONVERGÊNCIA

Objectivo: Procurar em grupo o máximo de argumentos convincentes subordinados ao


tema: "Como vender um pente a um careca?"

Organização / Preparação: Formar grupos de 4 a 5 elementos no máximo.

Tempo: 20 minutos.

Procedimento: Eleição de um porta-voz por grupo. Comunicação e registo dos 3


melhores argumentos encontrados.

Avaliação: Selecção em grupo dos 3 melhores argumentos, segundo os critérios de:


a) Originalidade;
b) Capacidade de persuasão.

MANUAL DO FORMADOR 19
CRIATIVIDADE

"TÉCNICA DA INVERSÃO DE PRESSUPOSTOS"

PARA DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO NÃO LINEAR

Objectivo: Inverter visões e paradigmas comuns justificando a sua pertinência.

Exemplos:

• Os preguiçosos querem trabalhar;

• Não ter tempo é uma felicidade;

• Os clientes não querem um bom serviço;

• A linguagem não verbal é uma grande barreira à comunicação;

• Os conflitos e as guerras nos grupos são saudáveis;

• Os elementos passivos querem participar;

• A falta de motivação é um recurso precioso para o formador.

Conclusão a retirar: Ao provocarmos uma imagem invertida dos paradigmas e


pressupostos mais básicos, encontramos novas abordagens aos problemas. Apesar de
ser uma técnica que não dá respostas definitivas aos problemas, ajuda imenso a lá
chegar. Basta pensar nos exemplos até ao limite das suas consequências.

Avaliação: Eleger um reduzido número (por exemplo, as 3 melhores inversões) utilizando


os seguintes critérios:
a) Originalidade;
b) Elaboração.

20 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CRIATIVIDADE

"PENSAR NO QUE PODE SER E NÃO NO QUE É"

PARA REFLECTIR CRIATIVAMENTE SOBRE UMA PRÁTICA HABITUAL

Objectivo: Descobrir novas possibilidades de abordagem a uma prática habitual.

Organização / Preparação: Grupos de 3 a 4 elementos.

Procedimento: Parte-se de uma questão que possa envolver todos os participantes.

Exemplo:

• O que pode ser uma estratégia inovadora num grupo?

• O que pode ser uma liderança criativa num grupo de formação?

Avaliação: Discussão dos resultados em grupo, sem critérios.

MANUAL DO FORMADOR 21
CRIATIVIDADE

"TÉCNICA - LISTAGEM DE ATRIBUTOS"

PARA A RESOLUÇÃO CRIATIVA DE PROBLEMAS

Objectivo: Analisar um problema ou situação em todas as suas especificidades e gerar


novas ideias para aspectos menos satisfatórios.

Organização / Preparação: Formar grupos de 4 a 5 elementos.

Procedimento: Parte-se de um exemplo como “Quais são os atributos de uma escova de


dentes?”

É de plástico, tem uma escova numa das extremidades para lavar os dentes, um cabo
para segurar. É muito fácil identificar os elementos principais num produto, serviço,
situação ou problema.

1) A ideia da listagem na análise de atributos é separar as componentes de um


problema, situação ou objecto, e analisá-los separadamente com o objectivo de
encontrar formas para a sua resolução ou aperfeiçoamento.

Nota: Não são listáveis apenas os atributos físicos. Podem seleccionar-se


elementos para análise em função de múltiplas perspectivas. Exemplos: valor
pedagógico, valor social, necessidades, motivação, imagem, métodos de trabalho,
etc...

2) Depois de listados seleccionam-se os atributos sobre os quais pretendemos


desenvolver ideias (operação de divergência) e procuram-se alternativas para os
atributos menos satisfatórios.

3) Segue-se a fase da convergência, avaliação e selecção das melhores opções


criadas.

Avaliação: Selecção das melhores opções criadas utilizando os seguintes critérios:


a) Originalidade;
b) Adaptação à realidade / contexto.

Relevância pedagógica: A listagem de atributos "obriga" a uma análise de aspectos que


normalmente passam despercebidos assim como a uma intervenção produtiva sobre
deficiências.

22 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CRIATIVIDADE

" BRAINWRITING "

PARA DESENVOLVIMENTO DA FLEXIBILIDADE E DA INFORMALIDADE MENTAL

Introdução à técnica

É a versão silenciosa do brainstorming. Ao retirar a interacção oral, elimina-se a


possibilidade de líderes no grupo centralizarem as atenções ou de ficarem favorecidos
participantes mais activos e extrovertidos.

No brainwriting todas as pessoas podem ter ideias simultaneamente e todas são


incentivadas a desenvolver as ideias geradas pelos outros participantes.

Objectivo: Desenvolver livremente ideias sobre um assunto à escolha.

Procedimento: Depois de identificado o tema central, os participantes, escrevem


individualmente as suas ideias durante cerca de 5 minutos. Depois, cada um passa a sua
folha de papel à pessoa sentada ao seu lado, por exemplo, à sua direita, a qual
acrescentará as suas próprias ideias. Cinco minutos mais tarde, o processo repete-se.
Geralmente são suficientes 3 passagens.

Avaliação: O formador recolhe as folhas e lê ou dá a ler a um ou mais elementos do


grupo. O grupo avalia livremente as ideias geradas e selecciona as que considera
melhores.

MANUAL DO FORMADOR 23
24 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Capítulo 2
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

INTRODUÇÃO

Dada a natureza particular e sensível do tema e as expectativas naturais que o rodeiam,


justifica-se uma breve chamada de atenção para dois aspectos que podem ser
considerados críticos na sua abordagem, e que devem ser tomados em consideração:

a) Uma expectativa de solução milagrosa para todos os problemas, ou seja,


Inteligência Emocional como "poção mágica" ou "conjunto de fórmulas eficazes"
que permitem uma melhor "manipulação" do mundo;

b) Um entendimento tecnicista sobre as estratégias de desenvolvimento das


competências da I.E.

Os instrumentos psicopedagógicos a utilizar nas aprendizagens emocionais podem ser


tão variados como nas abordagens da criatividade ou em temas comportamentais. Pode-
se recorrer a questionários, exercícios de autodiagnóstico, estudo de casos, relatos,
ilustrações / imagens desencadeadoras, diálogos, debates, à técnica dos 6 chapéus (De
Bono), casos limite, situações de vida, mapas mentais, dramatizações e improvisações,
jogos pedagógicos e todos os instrumentos que permitam uma aproximação de vivências
emocionais individuais ou de grupo.

OBJECTIVOS

Os objectivos descritos para cada actividade são mais uma vez "objectivos de expressão
e desenvolvimento".

Tal como se refere no primeiro capítulo deste manual para o tema da "Criatividade", estes
objectivos não permitem que todos os elementos do grupo atinjam o mesmo resultado no
final dos exercícios.

Destaca-se aqui a importância da sensibilidade pedagógica do formador para integrar a


diversidade e as múltiplas diferenças que resultam do jogo de personalidades no grupo.

Neste sentido, o formador deve ter o cuidado de considerar os mesmos factores que se
referem no primeiro capítulo deste manual.

Nota: Os cuidados na preparação da atmosfera / clima de aprendizagem, são em tudo


idênticos aos do capítulo dedicado à "Criatividade".

26 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

"PESOS E MEDIDAS - RAZÃO E EMOÇÃO"

EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO PARA O TEMA "RAZÃO E EMOÇÃO"

Objectivo: Compreender o peso relativo da racionalidade e das emoções na gestão dos


vários sectores da vida.

Organização: Exercício individual.

Procedimento: A sequência proposta deve ser cumprida tal como se sugere para que se
obtenham os melhores resultados do exercício.

1º) Definir os vários sectores ou áreas da vida que se consideram como as mais
importantes ou particularmente significativos;

Exemplo: Familiar, Profissional, Amorosa, Amigos - Social, Projecto X , etc...

2º) Atribuir um peso relativo percentual a cada uma delas, perfazendo um total de
100%;

Exemplo com 4 áreas:

Familiar 50%
Profissional 30 %
Amigos 10 %
Projecto X 10 %
Total = 100 %

3º) Definir objectivos a médio prazo para cada uma das áreas;

4º) Reavaliar os objectivos à luz de dois critérios: da racionalidade e da


emocionalidade e classificá-los atribuindo-lhes uma dominância racional ou
emocional;

5º) Reflectir individualmente sobre os resultados.

Avaliação: Comentários informais e livres sobre eventuais descobertas e valor


pedagógico do exercício.

MANUAL DO FORMADOR 27
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

"CORES PARA AS EMOÇÕES"

EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO PARA O TEMA "AUTO-CONSCIÊNCIA EMOCIONAL"

Objectivo: Estimular a identificação e discriminação de emoções. Tomar consciência da


enorme variabilidade de disposições emocionais.

Organização: Grupos de 4 a 5 elementos.

Tempo: 45 minutos.

Material: Folhas grandes de quadro de papel, canetas de feltro às cores.

Procedimento: Em grupo construir uma paleta emocional de cores (com todas as cores
fornecidas) em que cada cor tenha uma correspondência específica com uma emoção.
Exemplo: Cinzento=Tristeza / Preto=Desespero / Azul=Serenidade, etc...

Nota: Quanto maior for o número de cores fornecido maior será o grau de
dificuldade do exercício.

Avaliação: Apresentação dos resultados, das dificuldades e descobertas perante o grupo


total.

28 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

" AUTOAVALIAÇÃO ESPECÍFICA"

EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO PARA O TEMA "AUTO-CONSCIÊNCIA"

Objectivos: Desenvolver a auto-consciência; especificar pontos fortes e pontos críticos


no desempenho profissional e projectar acções de melhoria.

Organização: Exercício individual.

Procedimento:

1º) Descrever pontos fortes;

2º) Descrever aspectos críticos;

3º) Estabelecer um plano, especificando no mínimo 3 acções de melhoria.

Avaliação: Informal, com comentários livres sobre conclusões e valor pedagógico do


exercício.

MANUAL DO FORMADOR 29
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

" SCRIPTS "

EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO PARA O TEMA "AUTO-MOTIVAÇÃO"

Objectivo: Compreender a motivação como força orientadora do comportamento.

Organização: Este exercício pode ser realizado individualmente ou em grupos de 3 a 4


elementos.

Procedimento: Fornecem-se curtas histórias suspensas que os formandos deverão


acabar. As situações devem ser claras e permitir um remate e uma finalização muito
simples.

Os formandos deverão descrever as decisões e acções, assim como as emoções e os


sentimentos experimentados pelo(s) protagonista(s) da situação.

Exemplo: João tinha 2 dias para apresentar um "projecto à medida" muito importante para
a sua empresa. A qualidade do seu trabalho decidiria a conquista de um grande cliente.
Tinha a sua festa de anos toda preparada. Más notícias: o 2º dia era coincidente com o
dia da sua festa de aniversário....

Avaliação: Leitura conjunta e interpretação dos trabalhos, com troca de análises.


Exemplo: grupo A interpreta e comenta resultados do grupo B, grupo B, interpreta e
comenta resultados do grupo C, etc...

Notas importantes:

1) As análises devem ser realizadas e orientadas do ponto de vista da disposição


motivacional;

2) No caso de realização individual, o mesmo procedimento, numa lógica individual.

30 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

"DESCRIÇÃO POSITIVA DE FUNÇÕES"

EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO PARA O TEMA "AUTO-MOTIVAÇÃO"

Objectivo: Detectar / identificar ganchos motivacionais no exercício profissional.

Organização: Exercício individual.

Procedimento:

1º) Fazer uma "descrição de funções";

2º) Fazer uma "descrição de funções positiva", estabelecendo "o valor do que faz";

3º) Comparar a 1ª descrição com a 2ª descrição.

Avaliação: Informal com comentários livres sobre as conclusões retiradas e eventuais


descobertas. Discutir com o grupo o valor pedagógico do exercício.

MANUAL DO FORMADOR 31
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

"ANÁLISE DE UMA SITUAÇÃO COMPLICADA"

EXERCÍCIO DE LÓGICA INTEGRADA PARA TOMADA DE CONSCIÊNCIA DO PERFIL


MOTIVACIONAL E DA TENDÊNCIA REACTIVA OU PRÓ-ACTIVA

Objectivo: Favorecer a prática da auto-reflexão sobre situações problemáticas e induzir


à prática de comportamentos pró-activos.

Organização: Exercício individual.

Tempo: 30 a 40 minutos.

Procedimento:

1º) Pensar numa situação vivida que se tenha revelado complicada na sua resolução.
Elaborar um diagrama de Forças Positivas e Forças Negativas;

2º) Classificar os 2 tipos de Forças como Internas e Externas (ou Pressões


Internas/Externas);

3º) Classificar a situação / problema em função de uma tipologia:

a) Situação / problema com controlo directo: cuja solução depende unicamente


do sujeito;

b) Situação/ problema com controlo indirecto: que depende da acção de


terceiros, sendo neste caso necessário empreender acções de influência;

c) Situação / problema sem qualquer tipo de controlo: não dependente do


sujeito nem da acção de terceiros.

4º) Retomar o exercício anterior e listar acções possíveis de empreender, em função


da caracterização estabelecida na tipologia.

Avaliação: Comentários livres sobre o valor do exercício. Não é obrigatória a


apresentação dos resultados, devendo-se garantir a intimidade e confidencialidade do
exercício. Não obstante esta indicação expressa, a situação mais frequente é a vontade
de partilhar com o grupo os resultados obtidos.

32 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

"DIÁLOGO COM DESENHOS"

E X E RC Í C I O DE A P L I C AÇ ÃO PA R A O TEMA " E M PAT I A E H A B I L I DA D E NOS


RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS"

Objectivo: Desenvolver a interacção e a comunicação.

Organização / Preparação: Grupos de 3 a 5 elementos no máximo.

Material: Folhas brancas A4 e lápis ou canetas.

Tempo: 15 minutos.

Procedimento:

1ª Fase) Em grupo os formandos deverão comunicar entre si, apenas com recurso
a desenhos. O tema pode ser livre. É interdita qualquer comunicação verbal ou não
verbal.

Instrução específica: Devem manter um padrão expressivo neutro.

2ª Fase) Aproximadamente a meio do exercício, introdução de um elemento de


facilitação, a possibilidade de comunicar não verbalmente.

Avaliação: Comentários livres sobre o exercício. Reflexão guiada sobre a diferença entre
a 1ª fase e a 2ª fase com o reforço da linguagem não verbal.

MANUAL DO FORMADOR 33
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

" POLAROID "

EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO PARA O TEMA "EMPATIA / INTER PERCEPÇÃO"

Objectivo: Desenvolver a inter percepção entre os elementos do grupo.

Material: Câmara Polaroid e rolo de fotografias (Número de fotografias: duas vezes o


número de participantes).

Organização / Preparação: Envolvimento do grupo total.

Procedimento:

1ª Fase) Cada elemento à vez, encena uma pose emblemática da sua personalidade.
Todos têm liberdade de encenação. Tira-se a foto;

2ª Fase) À vez, os colegas vão atribuir um "cognome" que ressalte uma característica
positiva, um traço saliente, habitualmente expresso no seu comportamento.

Exemplo: "O Homem dos Insights", "O Catalisador", "O Empático", etc.
O formador deve facilitar o processo, mas não condicionar escolhas.

Nota: É muito importante uma abordagem positiva às várias personalidades.

34 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

"HISTÓRIA PARA CONTINUAR"

JOGO PEDAGÓGICO PARA APLICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS: EMPATIA E ESCUTA

Objectivo: Desenvolver habilidades de escuta.

Organização: Grupo sentado em roda.

Tempo: 15 minutos.

Procedimento:

1) O formador explica o objectivo do exercício, sublinhando a exigência de uma


atenção concentrada. Pede para alguém da roda dar início a uma história qualquer
suspendendo a ideia / narrativa onde quiser.

Exemplo: João não ouviu o despertador. Levantou-se à pressa, já eram 9 horas e teve de
correr para chegar a tempo ao escritório.

Nota: Pode ser também o formador a iniciar a narrativa.

2) Seguindo o movimento dos ponteiros do relógio, a pessoa que está ao lado


esquerdo continua a narrativa no ponto em que o outro suspendeu, garantindo a
sua continuidade lógica. As rupturas narrativas engenhosas e criativas são
possíveis desde que garantam a credibilidade da história. Pára-se no momento em
que alguém remata a história e estabelece um fim ou uma conclusão no fio
narrativo.

Avaliação: Avalia-se, no final, os desempenhos de cada um dos elementos em termos de


empatia e escuta, devendo assegurar-se a resposta às seguintes questões:

a) Seguiu atentamente o fio da história?

b) Introduziu dados não coerentes evidenciando falta de atenção a determinados


elementos?

c) Foi capaz de captar a tonalidade emocional da situação?

d) Apropriou-se da realidade e do drama da personagem?

MANUAL DO FORMADOR 35
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

"DISTINÇÕES"

JOGO PEDAGÓGICO INTEGRADO PARA DESENVOLVIMENTO DA PERÍCIA NA ANÁLISE


DE SITUAÇÕES DE RELAÇÃO INTERPESSOAL

Objectivo: Distinguir factos, emoções, intenções, implicações e consequências.

Organização: Formam-se subgrupos de 5 elementos.

Tempo: 1 hora.

Procedimento:

1) Alguns elementos à vez dispõem-se a relatar uma situação que tenham vivenciado
(e que tenha sido problemática do ponto de vista do relacionamento interpessoal)
aos outros elementos do grupo.

Podem apontar-se como exemplos: uma relação com um formando que se tenha
revelado complicada numa situação de formação, um incidente emblemático a
propósito de uma relação difícil com uma chefia, um dilema que se resolveu de uma
determinada forma e cuja solução não se afigurou completamente satisfatória, etc.

2) Antes de se iniciar o relato distribuem-se os papéis aos restantes 4 elementos do


grupo. Cada um dos restantes elementos deverá ouvir atentamente o relato da
situação e observá-lo / analisá-lo apenas segundo uma das 4 perspectivas:

• Dos factos - 1 pessoa para analisar os factos;

• Das emoções - 1 pessoa para avaliar as emoções envolvidas;

• Das intenções - 1 pessoa para avaliar as intenções mais ou menos


expressas;

• Das implicações/ consequências - 1 pessoa para avaliar as implicações e


consequências das acções e comportamentos.

36 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Notas importantes para o desenvolvimento:

• Cada um deve manter o foco da sua atenção na perspectiva que escolheu;

• Sugere-se a rotação de papéis na análise das perspectivas, ou seja a mesma


pessoa não deve avaliar e analisar apenas os factos relativos às situações;

• Os elementos encarregues da análise deverão tomar notas sintéticas de acordo


com a sua perspectiva de análise;

• Se não existir o número de elementos certo para formar subgrupos de 5, pode-se


alargar este número, nomeando-se mais do que um elemento para uma
perspectiva;

•O formador deverá circular por todos os grupos, acompanhando as suas reflexões


e ajudando a detectar elementos importantes para a análise.

Avaliação 1:

Comentários livres sobre os resultados do exercício, focando-se aspectos como:

a) Tendência ou não para a supressão de informação relevante por parte de quem


relata a situação - omissão de factos;

b) Ponto de vista de quem relata - dominante racional ou emocional (ver se estas


hipóteses se confirmam);

c) Avaliação do impacto dos comportamentos descritos;

d) Hipóteses sobre as motivações envolvidas;

e) Emoções prováveis nos sujeitos protagonistas da situação;

f) Grau de eficiência e eficácia da comunicação estabelecida na situação;

g) Responsabilidades no fecho da situação;

h) Definição de comportamentos alternativos emocionalmente mais inteligentes para


que a situação tivesse um desfecho positivo.

* Esta avaliação deverá ser realizada no pequeno grupo.

MANUAL DO FORMADOR 37
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Avaliação 2:

Com o grupo total - Cada subgrupo pronuncia-se sobre o valor pedagógico do exercício.

O formador deverá reforçar a importância do treino destas distinções (Factos, Emoções,


Intenções, Implicações / Consequências) como factor de desenvolvimento de perícia na
análise social.

38 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
40 CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Portugal, 2000

• DAMÁSIO, António, Ao encontro de Espinosa - As emoções Sociais e a neurologia


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• GOLEMAN, DanieL, BOYATZIS, Richard, MCKEE, Annie, Os novos Líderes - A


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MANUAL DO FORMADOR 41
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• STRONGMAN, Kenneth T., A Psicologia da Emoção, Manuais Universitários - Ed.


Climepsi, Lisboa, 1998

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FICHA TÉCNICA

Título: Criatividade e Inteligência Emocional

Autoria: Ana Paula Gonçalves

Edição: CECOA

Coordenação: Cristina Dimas

Design e Composição: Altura Data Publishing

Produção apoiada pelo Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS),
co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu.

Ministério do Trabalho e União Europeia


da Solidariedade Social Fundo Social Europeu

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