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Síndromes geriátricas
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Homeostenosis
Diminuição da reserva funcional. Uma corrente é tão forte quanto seu elo
mais fraco
Síndrome Geriátrica
• Conjunto de sintomas relacionados com o estado de saúde de
idosos
• Conceito mal definido, não havendo uniformidade quanto á definição e
temas nele incluídos
• Termo usado em quadros clínicos das pessoas idosas que não se
enquadram em categorias de doenças distintas
• Síndrome: conjunto de manifestações clínicas que ocorrem em
simultâneo associados a um processo mórbido, dependentes de
uma só causa
• Síndrome Geriátrica: conjunto de manifestações clínicas
dependentes de várias causas
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Síndrome
SG
1976 -Isaacs - 4 gigantes da geriatria
(IU, Instabilidade e queda, demência e
imobilidade)
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A SG
As SG são:
Condições de saúde frequentes nos idosos
Multifatoriais (efeito acumulativo de múltiplos fatores
predisponentes)
Precipitadas por um evento agudo (exemplo)
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Evolução do conceito
Dos 5Is as 7Is
Gigantes geriátricos
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Principais síndromes
SÍNDROMES GERIÁTRICAS
• Imobilidade • isolamento
• desequilíbrio e queda • Lesões por pressão
• desnutrição • iatrogenia / polifarmácia
• deterioração cognitiva • déficit sensorial : visão e
audição
• obstipação
• problemas de comunicação
• incontinência fecal e urinária
• disfunção sexual
• depressão e ansiedade
• déficit de recursos
• distúrbio do sono
• Etc.
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Iceberg geriátrico
Conhecer as SG não só
pelas suas causas, mas tb
pelas suas consequências
QUEDA
Rede de suporte
Sistema de saúde
Sem sinais
Infeção respiratória Fatores iatrogénicos
clássicos
Doença crónica
- estabilidade ou Reconhecimento da SG
a exacerbação Status económico deve alertar para a
causa uma onda presença de uma
de instabilidade patologia aguda ou
crónica subjacente –
Envelhecimento primário intervenção adequada
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Inouye, M., et al. (2007). Geriatric Syndromes: Clinical, ResearchJoão
andTavares 16
policy implications of a core Geriatric concept. J Am Geriatric Soc. 55(5)
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Não
explicativo
Os “Gigantes da Geriatria”
CARACTERÍSTICAS COMUNS
• Etiologia múltipla
• Evolução crónica
• Interdependência
• Tratamento complexo
• Perda de autonomia
• Necessidade de prevenção
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Síndrome de imobilidade
Uma criança leva um ano a adquirir o movimento e dez a adquirir a
mobilidade
Uma pessoa idosa pode perder ambos num só dia
SÍNDROME DE IMOBILIDADE
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Conceitos
Dados
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Acamados
Diminuição da capacidade
funcional do sistema alterações do
envelhecimento
músculo esquelético
primário menor
reserva fisiológica
Diminuição da Idoso > suscetibilidade Repouso
atividade muscular - multimorbilidades Pessoas idosas mais
• Parte do vulneráveis a um
- falta de apoio familiar e
• Inatividade crónica vs social
programa declínio funcional
aguda terapêutico perante a restrição da
atividade física
Descondicionamento
• Conjunto de alterações fisiológicas
induzidas nos vários sistemas orgânicos
pela inatividade física e que são
reversíveis apenas com a restabelecimento
da atividade
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INTERVENÇÃO
Complicações da imobilidade
• Dependentes de
• Início
• Duração da inatividade
• Estado de saúde basal
• Estado cognitivo prévio
• Alterações biológicas e psicológicas
• Mobilizar
• Levantar Reintegração
• Motivar
Condicionar o prognóstico
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Cascata da dependência
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Complicações e prevenção
Sistema músculo-esquelético
Consequenciais Prevenção
• Atrofia e fraqueza muscular
- acamados 3-5 semanas – perda • Levante diário
de ½ força, deterioração mais
• Posicionamento adequado no
rápida dos MI leito
• Contraturas – influenciada por • Treino de marcha
duração, patologia prévia,
alterações do microambiente • Mobilizações ativas e/ou
passivas (isotónicos e
muscular e articular , AEP isométricos)
• Exercícios de flexibilidade
• Osteoporose (massa óssea
diminui na ausência de
atividade muscular e eliminação
da gravidade)
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Sistema respiratório
Consequências Prevenção
Posição de decúbito • Mobilização precoce
Imobilidade • Fowler (posição semi-sentada (
45º))
Desequilíbrio da perfusão /
ventilação • Decúbitos alternados
Diminuição da performance ciliar • Exercícios respiratórios e
Diminuição da capacidade estimulação da tosse
ventilatória
Diminuição da capacidade da
• Hidratação adequada
reserva funcional
Sistema cardiovascular
Prevenção
Consequências • Exercícios para manutenção de
• Diminuição do volume sistólico, débito amplitudes articulares e de
cardíaco e oxigenação fortalecimento (+MI)
• Redistribuição de fluidos (diminuição • Levante progressivo
progressiva do vol. de sangue circulante) • Mobilização precoce
• Aumento da FC e dim. do volume de ejeção • Planear atividade física progressiva
sistólico
• Eventos trombogénicos (tríade de Virchow)
• Relação direta entre a frequência de TVP e o
repouso no leito • Elevação ligeira dos membros inferiores
• Hipotensão postural (30 a 50% nas pessoas
com ≥ 75 anos, idosos institucionalizados,
superior a 50%)
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Sistema gastrointestinal
Prevenção
Consequências
Sistema genitourinário
Consequências Prevenção
Dif. inicar
micção
• Ingestão hídrica adequada
• Auxiliar no uso do WC ou produto de
apoio
Relaxament IU, retenção,
ITU, • Posição elevada durante a micção
o
incompleto
esvaziamento • Treino vesical – encorajar rotina
vesical
incompleto
• Algaliação intermitente
• Encorajar o controlo da bexiga
Restrição do • Cuidado de higiene perianal
movimento (prevenção de DAI)
diafragmático • Identificar sinais e sintomas de ITU
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Sistema cutâneo
Prevenção
Consequências
Zonas de pressão,
frequência e
posicionamentos
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Sistema neuropsicológico
Consequências Prevenção
• “Privação sensorial” • Promover uma boa higiene do sono
• Isolamento – labilidade emocional, • Detetar e corrigir défices sensoriais
ansiedade e alterações da função • Focalizar-se na pessoa idosa, com
intelectual ênfase na compreensão e
• ↓ tolerância à dor respondendo humanamente ao seu
• Irritabilidade comportamento, necessidades e
sentimentos
• Hostilidade • Favorecer a comunicação verbal e
• Insónia não-verbal
• Depressão • Manter a rede de suporte social
(estimular as visitas de familiares e
amigos)
• Realizar levante
+ evidentes apos 2 semanas imobilidade
• Promover um cuidado multissensorial
Take notes
• Estar acamado é um entidade complexa, multiorgânica e com implicações em todos os domínios da vida
da pessoa.
• Identificar e reconhecer os fatores de risco predisponentes é crucial para planear e desenvolver um
plano preventivo com vista à manutenção e/ou recuperação da capacidade funcional
• Perante um pessoa acamada, os cuidadores devem desenvolver um plano de cuidado com objetivo de:
• identificar e tratar as causas da imobilidade (numa fase inicial)
• estabelecer um plano reabilitação destinado ao tratamento da imobilidade existente e que evite a sua progressão
• usar de produtos de apoio e adaptações ambientais
• prevenir complicações
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Síndrome de instabilidade
Diminuição ou perda da capacidade de manter ou restabelecer o equilíbrio,
na marcha ou no repouso
Síndrome de instabilidade
Desequilíbrio (instabilidade)
O medo de cair (imobilidade)
A QUEDA
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Causas de instabilidade
• Alterações anatomofuncionais do envelhecimento
• Alterações neurológicas e neuro-sensoriais
• Fármacos
Marcha senil
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QUEDAS
CONTEXTO GERAL
Quedas em Idosos
▪ Física
▪ Econômica
Problema de Saúde Pública ▪ Familiar
▪ Psicológica
▪ Diagnóstico
Tratamento e Ações
▪ Prognóstico
Preventivas
▪ Julgamento Clínico
14/03/2021 João Tavares 44
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Epidemiologia
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Em Portugal
• Taxa de mortalidade por quedas, ajustada
à idade é de 27.5/100 000 PI (EUNESE,
2006)
• 30% das pessoas com 65 ou mais anos
sofre de quedas em casa
• 50% a partir dos 80 anos, sofre de quedas
em casa , aumentando também a gravidade
das consequências deste tipo de acidentes
Entre 2000 e 2013, em cada 100
internamentos:
• três tiveram como causa uma queda
• seis tiveram como desfecho a morte ainda
no hospital
Atenção !!!!
As quedas podem ser um sinal de
que alguma coisa não vai bem
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Senhora de 80 anos
- reside em ERPI
- Queda durante a noite
Caso enquanto ia à casa de banho
Fatores de risco
O conhecimento e compreensão dos fatores de risco é o primeiro passo
para a prevenção das quedas nos idosos
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Queda - causas
Comportamentais Biológicos
Factores
de Risco
Ambientais Socioeconómicos
Tipo de medicação
Comportamentais Álcool
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Baixo nível
educacional
Socioeconómicos
Habitação
inadequada
Falta de recursos
14/03/2021 João Tavares 54
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Arquitetónicos – iluminação
inadequada, degraus altos ou
estreitos, ausência de corrimãos
em corredores e casas de banho;
Pavimentos – superfícies
Ambientais escorregadias;
Fatores de risco
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Causa
Idade 65–74 yr, 31%–32%; 70–74 yr, 22%–33%; 75–79 yr, 25%–36%; 80 yr,
34%–37% • For third study, increased risk of falling at
História prévia Occurrence of fall in past year associated with subsequent falls (LR
range 2.3–3.8)
Fatores de
Défice cognitivo
Incapacidade increased the likelihood of a fall (OR 1.6 and 2.0, respectively)
visual/Défice visual
Causas
Fatores de Hipotensão
ortostática
risco
Problemas de Overall fall risk, OR 1.98 (95% CI 1.60–2.46)
equilíbrio
Défice de vitamina
D
Alterações
cardiovasculares
Deformidades dos
pés
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Causa de quedas
Sarcopenia
Representa uma
das etiologias
major para a
fraqueza muscular
Fatores de risco
intrínsecos Causas precipitantes
Fraqueza muscular Síncope
Tonturas Queda
Doença aguda
Fatores de risco Tropeçar
extrínsecos
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Consequências
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Consequências
Mais de dois terços daqueles que têm uma
queda cairão novamente nos seis meses
subsequentes
Consequências
As pessoas idosas (≥ 75 anos) com 4 ou +
quedas apresentam um risco maior de
institucionalização no ano seguinte
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Custos
Consequências
Em media o custo da
hospitalização por queda
representa 317 480 euros
Medo de Cair
A relação entre o medo de
Medo Cair quedas e as quedas parece
ser bidirecional: o medo
parece ser mais frequente
Limitação entre indivíduos que caíram,
Queda da e pessoas com esse medo
Atividade estão mais propensas a cair
Declínio
Imobilidade
Funcional
Isolamento
Fragilidade
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Queda
Segurança
Queda
Segurança e promoção da funcionalidade
As atividades
centradas na
funcionalidade
devem ser encorajadas
mantendo a segurança
das PI
14/03/2021 João Tavares 72
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Síndrome de incontinência
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Síndrome de incontinência
• Incontinência urinária
• Perda involuntária de urina que, pelo volume ou pela frequência, se torna para o
idoso um problema social ou de saúde
• Incontinência fecal
• Perda involuntária e continuada de fezes, líquidas ou sólidas, pelo ânus
Incontinência urinária
Consequências
▪ FÍSICAS
▪ infeção, risco de queda, imobilidade
▪ PSICOLÓGICAS
▪ ansiedade, depressão
▪ ECONÓMICAS
▪ custos em cuidados
▪ FAMILIARES
▪ rejeição, institucionalização
▪ SOCIAIS
▪ marginalização, institucionalização
14/03/2021 João Tavares 76
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Incontinência urinária
PREVALÊNCIA
No Domicílio: 10 a 20 %
No Hospital : 30 a 35 %
Nos Lares : 50 %
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Incontinência urinária
CAUSAS (continuação)
• Doença neurológica
• AVC; epilepsia; lesões medulares; Parkinson
• Doença mental
• Alteração cognitiva; doença de Alzheimer; ansiedade
• Doença cardiovascular
• Insuficiência cardíaca
• Doença metabólica
• Diabetes melitos; diabetes insípida
• Fármacos
• Diuréticos; anticolinérgicos; psicofármacos; antidepressivos; antagonistas do
cálcio
Incontinência urinária
TRATAMENTO
• MÉDICO (fármacos)
• CIRURGIA
• PSICOLÓGICO e COMPORTAMENTAL
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INCONTINÊNCIA FECAL
Incontinência fecal
Prevalência (EUA)
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Incontinência fecal
Consequências
• Declínio físico
• Isolamento
• Institucionalização
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Incontinência fecal
TRATAMENTO
• MÉDICO
• fibra alimentar; fármacos
• TERAPÊUTICA COMPORTAMENTAL
• Biofeedback
• CIRURGIA
• reparação pélvica; reconstrução dos esfíncteres; ileocolostomia
TAKE NOTES
A incontinência
•Não é inerente ao envelhecimento
•Compromete a independência da PI
•Afeta significativamente a qualidade de vida
•É preditor de risco de institucionalização
•É controlável em grande parte dos casos
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O CÉREBRO É UM MISTÉRIO E
QUANDO FALHA, CONTINUA A SER UM
MISTÉRIO“
INSUFICIÊNCIA
CEREBRAL
INTRÍNSECA EXTRÍNSECA
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Cognição
Conceito
• Processo de estar consciente, saber, pensar, aprender e julgar
Esferas
• Gnosias reconhecimento de objetos familiares
• Memória
14/03/2021 João Tavares 90
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Memória
• Conceito
• Tipos
• Memorial sensorial (0,2 a 2s – se armazenada - memória a
curto prazo)
• Memória a curto prazo (30-60s – um mão cheia de ovos) – se
processado passa a …
• Memória a longo prazo
• Declarativa - episódica (autobiográfica) e semântica (conhecimento
gerais
• Não declarativa - procedimental – Andar de bicicleta/ condução
Definição
• caracterizada por:
• deterioração das funções cognitivas: (memória, orientação,
linguagem...)
• alterações psiquiátricas
• perda de capacidades funcionais
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Demência em Portugal
Patofisiologia
Macroscopicamente:
• Marcada atrofia, com sulcos alargados
• Perda neuronal
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Progressão da D. Alzheimer
Fase pré-clínica
Estadio ligeiro
Estadio moderado/severo
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Manifestações psicopatológicas na D.
Alzheimer
• Apatia 80 %
• Depressão e alt. comp. Alimentar 60 %
• Ansiedade e agitação 53 %
• Euforia e desinibição 27 %
• Perturbação do Sono 13 %
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Dicas práticas
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Agitação
• Mantenha um ambiente calmo (e.g., sem barulhos
de fundo);
• Não se aproxime muito, para que a pessoa não se
sinta ameaçada;
• Mantenha a pessoa com as mãos ocupadas (e.g.,
um lenço)
• Confirme se há algo que possa estar a
magoar/incomodar a pessoa
• Tente distrair ou envolver a pessoa numa atividade
• Massagem da mão pode ajudar a relaxar
14/03/2021 João Tavares 114
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Recomendações gerais
1. Tente perceber se existe algum motivo para o
comportamento da pessoa (e.g., vontade de ir à casa de
banho). Pode ser útil fazer um registo diário do momento e
circunstâncias em que o comportamento ocorre;
2. Distraia a atenção da pessoa com outro assunto ou
atividade;
3. Mantenha uma rotina diária de atividades com a pessoa
(e.g., as refeições ou o banho serem todos os dias à mesma
hora);
4. Tente adaptar a rotina diária aos hábitos anteriores da
pessoa. Por exemplo, se a pessoa costumava tomar banho
ao final do dia, tente manter esse horário;
5. Respeite a privacidade e a individualidade da pessoa durante
os cuidados pessoais;
14/03/2021 João Tavares 115
Recomendações gerais
6. Consulte a pessoa com demência acerca das suas referências,
desejos e necessidades;
7. Adapte o ambiente: evite mudanças bruscas de temperatura
ou demasiado barulho e dê com frequência orientações de
espaço (e.g., indicações nos compartimentos) e de tempo (e.g.,
através de calendários e relógios). Apesar disso, tente manter o
ambiente o mais familiar possível;
8. Partilhe com as suas colegas de trabalho as estratégias que
utiliza para lidar com determinado comportamento ou, por outro
lado, as suas dificuldades;
9. Não obrigue a pessoa a fazer algo que não quer, tente
explicar-lhe o que pretende;
10. Se o comportamento não ameaçar nem a segurança da
pessoa, nem a sua ou a de terceiros, deixe que ele ocorra.
14/03/2021 João Tavares 116
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Síndrome da Fragilidade
O que vê?
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Fragilidade, o que é?
Fragilidade, o que é?
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Fragilidade, o que é?
• O conceito de "ser frágil"
foi sendo gradativamente
substituído pela condição
de "tornar-se frágil”
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14/03/2021
Fragilidade, o que é?
Perda de peso (desnutrição e má saúde oral) (J. Apostolo et al., 2018; Clegg et al., 2015; Fried
et al., 2001)
IMC baixo
Fadiga, inatividade e baixa força de preensão palmar (baixa atividade física – caminhada (Clegg et al., 2015; Gobbens et al., 2012; Morley
et al., 2013)
reduzida ou nula)
Velocidade de marcha lenta (Apóstolo et al., 2017)
Insuficiência visual e auditiva (Ng, Feng, Nyunt, Larbi, & Yap, 2014)
Perceção negativa do estado de saúde (Coelho, Paúl, Gobbens & Fernandes, 2015)
Morte de cônjuge; ausência de um companheiro/confidente e ausência de apoio (Coelho, Paúl, Gobbens & Fernandes, 2015;
Gobbens,et al., 2011)
Multimorbilidade Presença de 2 ou mais doenças crónicas (em 68-75% das PI frágeis) (Fried et al., 2001, 2004; Coelho, Paúl, Gobbens &
Fernandes, 2015; Theou & Rockwood, 2015;)
Polimedicação (especialmente uso de sedativos) (Coelho, Paúl, Gobbens & Fernandes, 2015; Fried
et al., 2004)
Acidente Vascular Cerebral, Diabetes, ICC, obesidade, nível de colesterol baixo e (Pin et al., 2014)
deficiência
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Fragilidade em números
• Prevalência ≈ pessoas com demência
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• Instabilidade orgânica
• Incapacidade funcional
/Dependência
• Institucionalização
• Quedas
• Doenças agudas
• Hospitalização
• Aumento da procura de cuidados de
saúde
• Baixa recuperação
• Alto risco de iatrogenia
• Morte
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Os modelos de fragilidade
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14/03/2021
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14/03/2021
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Intervenções
Exercício
físico
Nutrição
Treino
cognitivo
TAKE NOTES
Fragilidade deve ser considerada uma prioridade na saúde pública
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TAKE NOTES
Contexto: hospital, comunidade, ERPI
Prevenção/Intervenção/gestão Prevenção/Intervenção/gestão
Instrumentos de
avaliação
Suporte
AGG Guidelines Formação/treino tecnológico Interdisciplinaridade
(sistema de
informação)
Expertise
gerontogeriátrica
Prevenção/Intervenção/gestão
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