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Casos clínicos
ortese e protese

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Paciente J.L.S. de 57 anos de idade, sexo masculino, 84 kg, melanodermo, hipertenso,
sedentário e usuário de bebidas alcóolicas, que trabalha como operador de máquinas em
Lavras- MG sofreu um acidente vascular encefálico isquêmico.
Isquêmico é quando uma artéria no cérebro que foi obstruída normalmente é por um coagulo
de sangue ou por um deposito de gordura devido a aterosclerose

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O sintoma inicial foi um intenso formigamento no membro superior direito que rapidamente
evoluiu para espasticidade por todo o hemicorpo, o que atrapalhou diretamente na função e
nas atividades de vida diária dele.

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Procurou a fisioterapia 1 mês após a lesão com dificuldade para movimentar-se, fazer
higiene corporal, alimentar-se, e alteração na visão e na comunicação. Após a anamnese foi
descoberto um histórico familiar de AVE.

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a) Qual é o objetivo da fisioterapia para este paciente?
• Minimizar incapacidades para ter uma qualidade de vida melhor.
• Evitar sequelas
• Reeducação do movimento, equilíbrio e marcha
• Fortalecimento muscular
• Diminuição da espasticidade
• Estimular a usar o lado afetado
• Retorno às atividades diárias

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b) Quais órteses ou dispositivos poderiam ser indicados para este paciente, e com qual
objetivo?
Órtese estática para punho, mão e dedos do tipo “splint”
• Melhorando o Posicionamento e mantendo um correto alinhamento articular.
• Evitar assim contraturas e deformidades

Materiais: PVC, velcro, passadores em metal, forro em tecido e espuma de Poliuretano

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Os dispositivos auxiliares de marcha são usados com frequência para fornecer maior
liberdade de movimento e independência enquanto ajudam no equilíbrio. Bengalas
com múltiplos apoios (três ou quatro) aumentam a base de suporte e permitem uma
descarga de peso maior. Outra vantagem é que estas bengalas ficam em pé sozinhas
quando não utilizadas, o que libera as mãos para outras funções.
Material: Corpo em alumínio leve. Regulagem com engate rápido, sistema de mola
retrátil para fácil ajuste. Ponteira 3/4 em borracha natural, o que permite aderência total
em qualquer tipo de piso, inclusive nos molhados. Apoio anatômico tipo T em
poliuretano expandido. Capacidade de peso: 100 Kg

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c) Monte uma conduta fisioterapêutica
• Estimular o uso do lado afetado para estimular receptores táteis, mecânicos e
musculares
• Exercícios de ADM e a pratica Alongamentos todos os dias de extensão de cotovelo, punho
e dedos para o membro hemiplégico, como estratégia para prevenir contraturas.
• Mobilização da escápula extensão completa de cotovelo, punho e dedos para prevenir
padrão flexor e estimular função motora.

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• Treino de atividades funcionais utilização de técnicas inibitórias do tônus, fortalecimento
muscular, sempre com aumento da carga quando o indivíduo “se acostumar” com aquele
esforço.
• Fortalecimento muscular é primordial para reabilitação
• Kabat para musculatura do rosto essa técnica ela visa conseguir o movimento normal

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• Terapia por contensão induzida que visa a recuperação sensório-motora do membro
superior parético do paciente, impedindo-o de utilizar o membro não afetado. Por meio
da contensão no membro não afetado o paciente é estimulado a usar ativamente o
membro parético durante 90% do dia, no protocolo de 2 semanas.
•É IMPORANTANTE Treino de marcha seja estimulado desde o início da sua recuperação,
mesmo com suporte dos dois lados, para que o paciente se habitue a descarregar seu
peso nos dois pés e sinta-se motivado a voltar a andar de forma independente

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CASO CLÍNICO 2
Paciente F.S.L. de 39 anos de idade, sexo masculino, 74kg, leucodermo, casado, natural e
procedente de Lavras-MG, trabalhador autônomo de moto táxi, foi vítima de acidente
motociclístico e submetido a um procedimento cirúrgico para a amputação transfemoral do
membro inferior direito.

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Após a cirurgia, o fisioterapeuta realizou uma visita domiciliar e avaliou o comprimento do
coto e o formato, as condições da pele, cicatriz, posições viciosas, contraturas articulares,
força muscular e presença de dor. Observou que o coto apresentava adequada cicatrização e
leve alteração da sensibilidade. Portanto, com a coleta dessas informações o profissional
buscou o melhor plano de tratamento para ele. De acordo com anamnese e exame físico
responda as seguintes questões:

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a) Qual o tipo de prótese mais indicada, e o objetivo do uso?
Para amputações transfemorais, indicam-se Próteses não implantáveis, endoesqueléticas
ou modulares

O objetivo é proporcionar o máximo de independencia funcional ao paciente, melhora da


auto imagem e da integração social. melhora da cinetica funcional, minimizar as desordens
biomecanicas e promover marcha mais favorável possivel.
Materiais: podem ser produzidas em aço, titânio e alumínio.

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b) Quais são os objetivos da reabilitação?
Na fase pós operatória, o foco deve ser na cicatrização da ferida o local deve estar íntegro e o
imobilismo deve ser evitado, atraves de exercícios isométricos, por exemplo. O papel do
fisioterapeuta é uxiliar o paciente a desenvolver habilidades e realizar atividades sem a
prótese, treinar transferências e equilíbrio, recuperar função muscular prévia, impedir
contraturas, eliminar estados dolorosos e modelar o coto com enfaixamento .

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c) Descreva um tratamento fisioterapêutico a ser realizado na fase de pré e pós protetização
PRÉ-PROTETIZAÇÃO
• Dessensibilização do coto, na extremidade do coto com estímulos sensitivos com cubos
de gelo, algodão, escova de dente, toalha, para normalizar a sensibilidade local e
facilitar a adaptação da prótese, e também diminui os riscos do paciente ter dor fantasma.
• Enfaixamento compressivo é importante para impedir contraturas e prevenir edemas,
porque a faixa elástica aumenta a compressão da região amputada proporcionando força
suficiente para o sangue voltar a circular.
• Mudança de decúbito para prevenir deformidades, além de orientações e treinamento de
transferências.
• Fortalecimento muscular dos membros superiores, para o uso de muletas antes da
protetização, da perna preservada, para sustentar o corpo, e do coto, para a colocação da
prótese, e alongamentos, para prevenir contraturas e encurtamentos musculares
• Treino de marcha com muletas para preparar o paciente para andar sozinho.

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PÓS-PROTETIZAÇÃO
• Transferências da posição sentada para a de pé e vice-versa, transferência de peso e
equilibrio
• Treino de marcha e dissociação de cinturas, orientando o paciente a distribuir a descarga de
peso igualmente nos dois membros, realizada em local apropriado, com barras paralelas, fazer
treino de descer e subir rampas, escadas, marcha com obstáculos.
• Fortalecimento muscular dorsal e abdominal, fundamental para auxílio na marcha.
• Exercícios respiratórios para manutenção do condicionamento pulmonar, ja que a
capacidade aerobica pode sofrer redução devido ao sedentarismo causado pela amputação.

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