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Misleine e as Proezas da História

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A escravidão e os pensadores gregos

30 terça-feira dez 2014

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A escravidão: Supremacia do mais forte sobre o mais fraco

A escravidão: Supremacia do mais forte sobre o mais fraco, não reconhecendo ao ser humano seus direitos.

Platão aconselhava não escravizar os helenos, o filosofo afirmava que a existência de escravos demonstrava mais devotamento que irmãos ou filhos,
pois os escravos salvavam a vida e os bens materiais de seus patrões.

Em outras opiniões era impróprio ter qualquer tipo de sentimento por um escravo e nenhum homem em sã consciência deveria confiar em um.

Já Aristóteles demonstra outro conceito, ser escravo é por natureza, ou seja, ele nasce para ser escravo, e consequentemente deve obediência, sendo
apenas um instrumento desfrutável do seu amo. O patrão não deveria ter amizade ou ser justo com os escravos, mas normalmente evitavam
‘’abusos ‘’de autoridade e maus tratos.

O helenismo trouxe novos tempos, a sociedade começava a pensar de maneira diferente e surge à ideia de igualdade. Respeitar o escravo se
transforma em dever e sinais de boa educação, o antigo pensamento de superioridade sobre os escravos foi substituído.
Epicuristas e estóicos não condenaram a instituição que contribuiu para que esses pensamentos que contrariava os princípios de Aristóteles nos
tempos homéricos se tornassem verdadeiros.

A guerra era a principal fonte de escravidão, nela ocorriam os aprisionamentos, outros lugares de comercialização eram considerados locais de
pirataria. Como mercadoria humana os escravos ficavam em terras longínquas, sendo produtos raros nas mãos do traficante.

No período arcaico o desenvolvimento das indústrias influenciou no mercado de escravos, no período clássico encontramos três tipos de
escravidão; guerra, nascimento e condenação em julgamento. As guerras influenciavam os helenos a se escravizarem.

Trucides descreve que os atenienses matavam os homens em idade capaz de manejar armas, escravizaram mulheres e crianças. A natalidade
constituía fonte de escravidão, no entanto observa Glo , os escravos nascidos em casa não eram mais numerosos.

Na Grécia exceto a Ática após a legislação de Sólon, os pais podiam vender seus filhos como escravos, os pobres poderiam se auto vender em troca
de alimentos. Há registros de médicos que tratavam doentes para se recuperassem e tornassem escravos. O trafico servil era muito intenso.

Os principais centros urbanos se localizavam em Delos, Quios,Samos, Bizancio e chinpre. Na Ática se deslocava grande carregamento humano,
havia dois mercados: um em Sunion, destinado a prover a carência de mão de obra nas ruínas do Laurium, outro em Agora de Atenas, onde
mensalmente na lua nova era realizada uma feira.

Os escravos eram heterogêneos em relação aos seus direitos, tendo em vista que a escravidão variava de acordo com a época. O escravo era um ser
sem identidade, não possuía nome, mas podia ser alienado ou apreendido, poderia substituir seu dono na sua ausência para tratar de negócios.

Vários ambientes familiares foram transformados em indústrias, escravas costuravam e teciam para comercializar no mercado. Existia uma
distinção do escravo familiar e do público, ao entrar para casa de familiares o escravo passava por um ritual de finalidade religiosa, onde o escravo
tornava-se membro da família e possuia a mesma religião.

Após o ritual o escravo estava apto para participar das orações e festas da casa e recebia um nome, os domésticos eram visivelmente mais bem
tratados não por afeição, mas porque era de interesse de seus donos que tivessem “privilégios”, para que ficassem satisfeitos com a situação em que
vivia. O numero de escravos domésticos variava de acordo com a condição social, segundo Platão um ateniense rico possuía em média cinquenta
escravos.

Os escravos atenienses podiam usar roupas idênticas as de seu amo, mas deveria ter os cabelos mais curtos. Diversos cidadãos costumavam cortar
os cabelos de maneira que não os diferenciava dos que haviam perdido a liberdade.

As ocupações dos escravos domésticos variavam de acordo com seu amo, cabendo a eles afazeres de professor, porteiro, limpeza da casa, cozinhar
etc. Muitas escravas teciam em casa com a coordenação das patroas e parte delas exercia a mesma função em outro local, mas depois eram
obrigadas a pagar certa quantia para o senhor.
Os escravos trabalhadores das minas ficavam em lugares estreitos com fumacentas lâmpadas de óleo e respirando um vapor mortífero. Existiam
também os arqueiros citas que vestiam trajes nacionais e faziam com grande honra o policiamento da cidade.

Os operários tinham bons patrões e se alimentavam muito bem. Desempenhavam funções burocráticas e tinham condições excepcionais. A única
lei que os protegiam era de abuso a quem não era seu senhor.

Escravizados tonavam admiradores dos seus senhores quando ficavam submetidos apenas para funções administrativas, estes secretários
arquivistas gerava inveja entre os outros escravos de menos importância em Atenas, pois a sua classe era rodeada de autentica consideração sobre
sua capacidade.

Independente de como era, quando e quais séculos ocorreram às escravidões,é coerente afirmar que tal ato é o mais desumano da humanidade.

Referência:

Giordani , Mario curtis :’’ A escravidão ‘’em historia da Grécia Antiguidade

Clássica I. 7 º Ed Petrópolis : Vozes , 2001 pp 184-196.

o, não reconhecendo ao ser humano seus direitos.

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