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Apostila Locotrol
Apostila Locotrol
TRAÇÃO DISTRIBUIDA
Belo Horizonte-MG
CEPET - 2005
Introdução............................................................................ 04
Agradecimentos................................................................... 05
Módulos do freio eletrônico.................................................. 06
Operações com o freio eletrônico........................................ 09
Operação de Trens com Tração Distribuída........................ 18
Operações com Locotrol...................................................... 23
Processo de Link................................................................. 24
Na locomotiva remota......................................................... 25
Processo de Link................................................................ 26
Na locomotiva Líder............................................................ 27
Teste do encanamento geral............................................... 28
Teste de vazamento............................................................ 29
Processo de Link................................................................. 30
Unlink................................................................................... 31
Trem checar......................................................................... 33
Válvula fora.......................................................................... 34
Modo espera........................................................................ 35
Operações especiais............................................................ 36
Perda de comunicação......................................................... 37
Problemas e soluções.......................................................... 39
Conceitos de condução de trens.......................................... 46
Operação em tração............................................................ 46
Choques de tração.............................................................. 48
Relação L / V....................................................................... 51
Operação em freio Dinâmico............................................... 52
Greides específicos............................................................. 55
Forças sobre engates encolhidos........................................ 57
Choques de compressão..................................................... 58
Uso da modulação do acelerador........................................ 59
Perfil ondulado.................................................................... 60
Tração distribuída............................................................... 65
Bibliografia............................................................................ 69
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Este t i l tem
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• Passar locomotiva p
para o modo líder
1) Pressione o botão
AJUST FR EL;
2) Pressione o botão
LÍDER CMDAD para selecionar CMDAD;
1) Pressione o botão
AJUST FR E.L;
3) Pressione o botão
CARGA FORA para
selecionar CARGA;
4) Pressione o botão
ACEIT NOVO;
4) Pressione o botão
AJUST FR EL;EL
5) Pressione o botão
CARGA FORA para
selecionar FOR A;
8) Pressione o botão
AJUST FR EL;
Frenagem
Tempo de carregamento
(0 a 85 psi) 46 min. 20 min
Tempo de recarregamento
após emergência 15 min. 4 ~ 5 min.
Tempo de recarregamento
após aplicação de serviço 8, 5 min. 3 min.
Outros Ganhos
Segurança
• Operações especiais
• Verificação da continuidade do trem
(TREM CHECAR)
• Operação em túnel
( VAL FR FORA)
• Remota no modo de ESPERA
(ESP)
• Isolar os comandos elétricos da Remota
(ISOL)
• Apagar a locomotiva remota
(DIESEL PARADO)
• Coloque o número da
locomotiva líder e ajuste a
posição da locomotiva remota
(mesma ou oposta);
Na locomotiva Líder
Na locomotiva líder:
Solução: Colocar a remota em válvula fora. Antecipar a operação em locais onde se sabe
que irá perder a comunicação. Antes de efetuar o alívio aumentar a aplicação até atingir no
mínimo 12 Psi, e caso já esteje com as 12 Psi acrescentar de 2 a 3 Psi aguardando a
equalização e então efetuar o alívio.
Solução: Observe a pressão do reservatório principal se está entre 115 e 140 Psi, pois se
estiver abaixo de 115 ou acima de 140, não é possível fazer link.
Resposta: A remota cairá para modo “isolar” e “válvula fora” e na líder provocará
emergência.
Resposta: O seu EG deve estar rompido e você deve estar tentando manobrar sem colocar
as locomotivas remotas no modo “ espera” .
Resposta: O ideal para não haver perda de percurso é realizar link iniciando da última
remota em direção à líder. Contudo se for feito o link fora da ordem, não haverá problema.
No momento em que se faz o teste de EG, o correto posicionamento é estabelecido.
Resposta: Não! Basta após ligar a locomotiva líder, refazer o link somente nela agregando
novamente as remotas.
Resposta: Sim, neste caso você deve refazer o link na locomotiva remota e depois na líder
agregando novamente TODAS as remotas que houver no trem.
10) A locomotiva remota apaga o motor diesel. Qual o procedimento a ser tomado?
Caso 2 – M otor D ieselnão religa ou não poderá ser religado e neste caso será
necessário rebocar a locom otiva colocando-a com o vagão (Locom otiva M orta)
seguindo os seguintes passos:
•D esfazer o Link;
•Prosseguir viagem se o perfil perm itir tracionar sem esta locom otiva até um
localonde poderá ser resolvido o problem a.
O bs: no caso 2 se o procedim ento for realizado em ram pas, apertar os freios
m anuais conform e R O F, devido a possibilidade de alívio indesejáveldos freios.
11) Caso a locomotiva remota de um trem pronto para partir, no pátio, apresente
defeito para o qual não há solução, o que se deve fazer?
Há duas alternativas que devem ser discutidas, envolvendo o CTC, Estação e Maquinista:
a) Coloca-se outra locomotiva ligada por cabo jumper à remota, mesmo que não tenha
aparelho de locotrol (na frente ou atrás) e passa-se as três mangueiras de ar. A
comunicação com a líder será feita pela remota, que estará apagada, e esta repassará via
cabo jumper à sua comandada que estará em operação. A locomotiva remota não irá
registrar amperagem.
12) E se a locomotiva líder apresentar defeito, pode-se fazer o mesmo que é feito
com a remota, ou seja, colocar outra loco e passar o cabo jumper?
É possível a colocação de outra locomotiva junto à líder ligando o cabo jumper apenas atrás
da mesma. Nunca na frente pois neste caso haverá a possibilidade de queima do TIM
(Módulo de Interface com o cabo jumper).
20) Em um trem com tração distribuída com 03 locomotivas como fazer para colocar a
válvula fora?
21) O trem entrou em emergência e eu preciso saber o que está acontecendo, o que fazer?
24) Ocorrendo o alarme na locomotiva remota e a mesma passa para o modo VAZIO (não
ampera ou não acelera), o que aconteceu? Qual o Procedimento?
a) A reversora pode ter sido mudada de posição muito rapidamente e a remota não “entendeu”
perdendo o sentido. Coloque-a novamente no centro e aguarde a devolução do circuito.
c) Ligar e desligar a chave console do ATC, não resolvendo, vistoriar locomotiva e informar CTC.
a) Acessar o MENU da remota, corta a válvula e EXECUTE. Dessa forma a locomotiva irá trafegar
em condições de vagão.
32) Se a locomotiva remota por algum motivo for penalizada e perder o sentido, o que fazer
para restabelecê-lo?
Quando há a necessidade de se prosseguir com uma parte de um trem que está separado ou
quebrado em uma área onde se perdeu a comunicação entre a líder e a remota, o que se deve
fazer já que apesar de separado, as duas partes continuam linkadas?
• Operação em tração;
• Operação em freio dinâmico.
Operação em Tração
Quando o trem é operado em tração, três tipos de forças atuam sobre o mesmo:
1. Forças de tração;
2. Forças sobre engates esticados;
3. Choques de tração.
Forças de tração são forças originadas das próprias locomotivas, quando em tração.
As forças de tração não devem ultrapassar os limites de resistência dos engates, que são
de:
Cuidado!
São forças que atuam nos engates dos vagões, quando a tração tenta vencer a
resistência, a força da gravidade e o atrito da composição que está sendo tracionada.
3. Choques de tração
Origem do choque
T
G G G G
D B
C A
E
G -Força da Gravidade T -Direção do trem
Força Resultante
Ponto de contato no friso
Prego de linha
Placa de Apoio
A Relação L / V - no contato
Roda / Trilho
1. Forças de compressão.
2. Forças sobre engates encolhidos.
3. Choques de compressão.
1 . Forças de compressão
7 Esmagar os vagões;
7 Ejetar, do trem, os vagões leves;
7 Causar danos à linha;
7 Sanfonar o trem, causando descarrilamentos.
Locomotivas com potência nominal inferior a 3.800 HP, podem desenvolver 4.5 toneladas
de força de retardamento por eixo.
O freio dinâmico do tipo normal (standard) é mais eficaz entre 28 a 38 Km/h. A força de
desaceleração começa a perder a eficácia fora dessa faixa de velocidade.
O freio dinâmico estendido mantém uma elevada força de desaceleração até 10 Km/h,
antes de começar a perder sua eficácia.
Para controlar folgas de engates e evitar choques de compressão, a velocidade deve ser
reduzida antes do trem ocupar o SAG (balanço, bacia e/ou depressão).
Greides Específicos
Perfil Ondulado
Crista
Impactos severos, via de regra, são provocados por bruscos ajustes de folga, devido ao
rápido acúmulo de forças retardadoras.
. . .
. . .
O buckting na
direção vertical
é altamente ... ... ...
instável
b) Reduzir ainda mais o acelerador assim que a cabeceira do trem iniciar o trecho descendente.
O método mais apropriado para iniciar viagem neste tipo de território dependerá das
condições dos engates ( encolhidos ou esticados) quando o trem foi parado, bem como a
localização do trem dentro deste tipo de perfil. Para evitar forças excessivas intra-trem
quando iniciar viagem, cuidados precisam ser tomados mantendo a locomotiva numa
velocidade baixa e nunca acima de 2 Km/h até que todo o trem entre em movimento. Isto
pode ser feito por controlar o acelerador com o freio independente ao inciar o movimento
do trem se ajustando à localização do trem no grade grade, iniciando procedimentos para
ondulações, grades leves ou grades pesados conforme for o caso.
Após partida do trem o acelerador deve ser cuidadosamente avançado à medida que o
trem ganha velocidade.Tomar cuidado para que as forças de tração não excedam o limite
dos engates nos veículos que estão passando pelo top da crista. Enquanto os engates
estão esticados no top da ondulação, o maior problema quando estamos acelerando a
uma velocidade mais baixa, com é neste caso, será a condição de controlar as atividades
de folgas de engates no trem, administrando a modulação pelo acelerador; exceto nos
casos em que aceleramos depois de uma diminuição da velocidade do trem; que será
aumentada de forma crescente e constante. As forças intra-trem geradas pela ondulação
serão governadas pela razão de frenagem e serão controladas pela modulação do
acelerador.
Esta operação pode ser feita com locomotivas na cauda ou no meio do trem.
Resumo
Em qualquer tempo há mais de uma localização no trem submetida à forças
e portanto haverá também mudanças no modo onde as condições de slack
mudará constantemente de tração para compressão e vice-versa.
A localização não será fixa, mas moverá para frente e para trás no trem,
dependendo de variação de aceleração ou frenagens, mudanças de grades,
curvaturas ou outros fenômenos que influenciam na resistência ou movimento
do trem. Sob certas condições os choques poderão ser severos. Instruções
detalhadas para se compor um locotrol (tração distribuída ) ou helper estão
além da extensão deste manual, no entanto vale dizer que a existência de
vagões problemáticos ou a existência de combinações vagões longos/curtos
nos pontos de nodal ou próximos destes, poderão sofrer altas forças de tração
, compressão ou choques que certamente afetarão mais a estes do que aos
outros. As considerações apresentadas nesta seção à cerca de carros
longos/curtos com critérios de limitação de tonelagem deverão ser submetidos
à analises quanto ao seu posicionamento.