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Relato de Práticas – Memórias Literárias

Professora Hananda de Oliveira Ribeiro da Silva

Em nossa Escola PEI Virgílio Marcondes de Castro, no mês de Abril, fomos orientados em
ATPCA a desenvolver a 7° Olimpíada em todas as séries. Nesta reunião foram apresentadas as
dificuldades que teríamos de enfrentar para desenvolvermos pois os alunos estariam em ensino
híbrido. Mesmo assim, ficou decidido que a escola participaria.
Como nosso enfoque maior era a participação nas aulas, a professora do sétimo ano A escolheu
dias fixos para o desenvolvimento da Olimpíada: todas as quartas-feiras.
Porém, como estávamos em período de revezamento presencial e online, e ainda presença não
obrigatória, o desenvolvimento da Olimpíada ficou comprometido.
Assim desdobramos algumas oficinas e outras foram adaptadas para que o tempo fosse
otimizado.
Decidimos começar a desenvolver o gênero Memória Literária explicando sua estrutura e função
social. Nas aulas online utilizamos o caderno virtual disponibilizado pela Olimpíada.
Através de podcasts apresentamos as Memórias: Transplante de menina e Parecida mas
diferente. Logo, fizemos a socialização.
Durante a socialização, percebemos que era a primeira vez que ouviam Memórias. Então,
reforçamos a descrição no gênero, a riqueza de detalhes e o sabor das palavras.
Durante a aula seguinte, lemos um trecho da Memória Velhos Amigos de Ecléa Bosi para análise
do tipo de texto descritivo. Com isto, os alunos começaram a demonstrar interesse pelo concurso.
Então, durante a aula foi pedido que conversassem com os familiares e separassem um objeto
para tirarem foto ou mostrarem na câmera.
Alguns apresentaram Memórias e objetos, porém notamos que muitos não conseguiram ter
contato com seus pais e/ou familiares ao ponto de contarem uma memória.
No entanto, a proposta da Olimpíada de trabalhar memórias relacionando a sociedade local
necessitaria ser adaptada.
Preparamos a adaptação para desenvolvermos o gênero e ampliar o horizonte das Memórias já
que ter memórias é base para produzirmos gêneros literários.
O 7° ano tinham uma enorme dificuldade em adquirirem memórias, então, decidimos
proporcionar um aparato maior.
Para isto fora necessário utilizarmos o material impresso da Olimpíada de anos atrás, já que
estávamos voltando para o presencial e precisaríamos de recursos manuais.
Começamos lendo um trecho da Memória Viver para contar de Gabriel Garcia Márquez. Os
alunos tiveram dificuldade para expor a descrição da Memória em desenho.
Despois desta etapa, passamos para análise de gêneros textuais parecidos tais como: Diário e o
Relato histórico.
Já observamos o papel do autor, do narrado e a maneira de relatar e contar as passagens e
lembranças.
Neste momento estávamos terminando o segundo Bimestre e o prazo para as férias estava
próximo .
Então, retomamos a estrutura do gênero textual memória, os temas possíveis foram apresentados
e a proposta para a produção textual fora lançada.
Vários alunos produziram suas Memórias. De alguns, não obtivemos retorno. Assim, quando
voltamos das férias, retomamos o gênero textual e começamos o processo de textualização.
Escolhemos alguns textos produzidos pelos próprios alunos e expomos através do retroprojetor
para conferirmos a coesão textual e sequencial e o tema trabalhado.
Cada aluno desenvolveu a redação do colega e depois socializamos as versões.
Após esta etapa, os alunos produziram uma nova Memória e apresentaram à professora.
A professora os orientou e os mesmos conseguiram textualizar seus textos de maneira coesa e
coerente.
Porém, o prazo para a entrega do Relatório de Práticas estava próximo. Não fora possível concluir
todas as oficinas. Mesmo assim, a professora do 7° ano mantém o projeto de confeccionar um
livro com as Memórias produzidas pelos alunos.

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