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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Programas Ajustados
12ª Classe - 2021

INDE
INSTITUTO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

“Por uma Educação Inclusiva, Patriótica e de Qualidade

PROGRAMAS DE DISCIPLINAS DA 12ª CLASSE – Covid-19 - 2021

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO..............................................................................................................................4

MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA COVID-19.............................................................................5

PROGRAMA DE PORTUGUÊS 12ª CLASSE............................................................................7

PROGRAMA DE INGLÊS..........................................................................................................23

PROGRAMA REAJUSTADO DE FRANCÊS............................................................................42

PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À FILOSOFIA.....................................................................60

PROGRAMA DE MATEMÁTICA.............................................................................................73

PROGRAMA DE HISTÓRIA 12ª CLASSE................................................................................90

PROGRAMA DE GEOGRAFIA...............................................................................................102

PROGRAMA DE BIOLOGIA...................................................................................................113

PROGRAMA DE FÍSICA..........................................................................................................124

PROGRAMA DE QUÍMICA.....................................................................................................136

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO VISUAL.................................................................................150

PROGRAMA DE DESENHO E GEOMETRIA DESCRITIVA...............................................160

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PROGRAMAS DE DISCIPLINAS DA 12ª CLASSE – Covid-19 - 2021

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INTRODUÇÃO

A pandemia da COVID-19 que assola Moçambique e o mundo trouxe alterações que


culminaram com a alteração do calendário escolar. Com efeito, o ano lectivo de 2021
terá apenas 33 semanas, o que exige a reorganização de todas as actividades.

Neste contexto, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH)


procedeu ao ajuste dos programas de Ensino Primário, Ensino Secundário, Alfabetização
e Educação de Adultos e Formação de Professores. Os mesmos contêm conteúdos de
duas classes, nomeadamente a classe/ano n (presente ano), e a classe/ano n-1 (ano
anterior), por forma a permitir o desenvolvimento de competências requeridas em cada
ciclo de aprendizagem.

No presente ano lectivo, para além das aulas de contacto entre o professor e os seus
alunos, serão potenciadas aulas de estudo individual em que os alunos, individualmente,
ou em pequenos grupos de estudo, tendo em conta que as aulas presenciais não serão
durante todos os dias da semana.

Assim, exige-se uma maior organização do professor para que prepare as aulas que irá
leccionar e defina claramente os conteúdos que os alunos deverão estudar
individualmente bem como definir estratégias eficazes de acompanhamento das
aprendizagens dos alunos.

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA COVID-19
No contexto da prevenção da Covid-19, o Ministério da Educação e Desenvolvimento
Humano, em coordenação com o Ministério de Saúde, definiu as medidas a serem observadas
pela comunidade escolar, nomeadamente, funcionários e alunos das escolas públicas e
privadas, com base nas orientações da Organização Mundial de Saúde.
O que é Novo Coronavírus?
Novo Corona vírus é um vírus causador de infecções semelhantes às de uma gripe comum e
pode provocar doenças respiratórias mais graves como a pneumonia. O período que leva desde
a altura que entra no corpo ate provocar sintomas, também chamado de período de
incubação: é de 2 a 14 dias.
O que é COVID-19?
A COVID-19 é uma doença causada pelo novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2,
descoberto em 2019 na República da China. De acordo com a Organização Mundial de Saúde,
a maioria (cerca de 80%) dos pacientes com a COVID-19 podem ser assintomáticos ou com
sintomas ligeiros e, aproximadamente 20% dos casos apresentam sintomas moderados a
graves que podem requer atendimento e/ou internamento hospitalar.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da COVID-19 podem variar de um resfriado, a uma Síndrome Gripal-SG
(presença de um quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos dois dos seguintes
sintomas: sensação febril ou febre associada a dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza) até
uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns: tosse, febre, dor de garganta,
dificuldade para respirar, perda de olfacto, alteração do paladar, distúrbios gastrintestinais
(náuseas, vômitos, diarreia), cansaço e diminuição do apetite.
Como é transmitido o vírus da COVID 19?
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contacto próximo por meio de
aperto de mãos, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro e objectos ou superfícies
contaminadas, como celulares, mesas, talheres, maçanetas, brinquedos, teclados de
computador, etc.
Medidas de prevenção para as escolas
a) Para os gestores das escolas
i. Afixar cartazes que promovam a lavagem das mãos em lugares estratégicos;
ii. Realizar acções de educação para saúde sobre higiene e outras atitudes saudáveis
(palestras, comunicação interpessoal) a serem facilitadas pelos Directores de
turma;
iii. Assegurar que o Hino Nacional seja entoado por turmas obedecendo o limite
máximo de aglomerados permitido;
iv. Não aglomerar muitos alunos no mesmo espaço físico (cantina, refeitório,
anfiteatro, ginásio, formatura) dentro do recinto escolar;

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v.
Assegurar a disponibilidade de água e sabão, cinza ou desinfetante a base de
álcool a 70% na entrada e no interior da escola para a lavagem ou desinfecção das
mãos;
vi. Colocar pedilúvios na entrada das salas e outros espaços públicos;
vii. Desinfectar os sanitários regularmente com solução de hipoclorito de sódio de
0,5%;
viii. Desinfectar, regularmente, superfícies tocadas pelos alunos e funcionários
(maçanetas, corrimãos, interruptores de luz, material de escritório, entre outros);
ix. Nas casas de banho desinfectar o botão ou manípulo da descarga das sanitas,
torneiras, trincos e a tampa das latrinas regularmente;
x. Manter as salas limpas, as portas e janelas abertas para permitir melhor ventilação
das salas de aula;
b) Para os alunos
i) Lavar com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou
cinza ou então higienizar com solução a base de álcool a 70%.
ii) Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e boca com lenço ou com a parte interna do
cotovelo.
iii) Não tocar os olhos, nariz, boca ou a máscara de proteção facial com as mãos não
higienizadas.
iv) Manter a distância para o distanciamento permitido entre as pessoas em lugares
públicos e de convívio social.
v) Não é permitido abraços, beijos, manifestações de afecto que implica contacto
fisico e apertos de mãos.
vi) Desinfectar com frequência os objectos pessoais e de uso comum.
vii) Não partilhar objectos de uso pessoal como talheres, toalhas, pratos e copos.
viii) Usar correctamente a máscara( deve cobrir todo nariz e o queixo)
ix) Não deve colocar a mascara no pescoço ou na testa quando estiver a comer
x) Não usar a mascara do colega na Escola ou em qualquer lugar e nem deve tirar
para brincar
xi) Manter os ambientes limpos e bem ventilados.
xii) Se estiver doente, evitar contacto próximo com outras pessoas, principalmente
idosos e indivíduos com doença crónica;
xiii) Usar a máscaras em todos os ambientes públicos;
xiv) Usar no transporte público e desinfecte ou lave as mãos logo que descer.
xv) Lavar as mãos logo que chegar a casa

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PROGRAMA DE PORTUGUÊS 12ª CLASSE
Objectivos da disciplina de Português na 12ª Classe
Ao terminar a 12ª classe, o aluno deve ser capaz de:
 Compreender e usar a língua portuguesa como meio de organização cognitiva da realidade para constituição de
significados, expressão, comunicação e informação;
 Usar a língua portuguesa como veículo de aquisição e desenvolvimento de conhecimentos gerais, técnicos e
científicos;
 Aperfeiçoar hábitos de pesquisa e estudo independente na área da língua, que habilitem para a consulta
bibliográfica, assim como para a busca de soluções para dúvidas surgidas no quotidiano de estudo ou de
trabalho.
 Usar as tecnologias de informação e de comunicação nos processos de produção e desenvolvimento de
conhecimento;
 Consolidar a expressão oral e escrita, visando o domínio de diversas estratégias discursivas e a adequação do
discurso às várias situações de comunicação;
 Consolidar os aspectos inerentes ao funcionamento da língua necessários à reflexão sobre as suas
propriedades e regras, assim como aperfeiçoamento das competências linguísticas e comunicativa;
 Aplicar os recursos expressivos da língua portuguesa, relacionando textos com os seus contextos, mediante a
natureza, função, organização das manifestações, de acordo com as condições de produção e de recepção;
 Aperfeiçoar as habilidades de produção de textos escritos, revelando domínio das regras de textualização e de
funcionamento da língua;
 Enriquecer o vocabulário necessário à utilização em diferentes contextos linguísticos e sociais, na oralidade e na
escrita;
 Aperfeiçoar a aplicação das regras de funcionamento da língua, a nível da sintaxe e da morfo-sintaxe, com
particular incidência para as áreas em que apresenta mais dificuldades.
 Desenvolver as habilidades de produção do discurso oral e escrito, garantindo a coerência e a coesão textual;
 Aperfeiçoar as habilidades de leitura e a capacidade de compreensão de textos literários, com especial
incidência em textos de escritores moçambicanos, dos PALOP e da CPLP, visando o desenvolvimento da
sensibilidade estética e do gosto pela leitura;
 Aperfeiçoar as habilidades de leitura e a capacidade de compreensão de textos literários, sabendo reconhecer a
importância da literatura na formação geral do Homem.
 Usar a língua Portuguesa para confrontar opiniões e pontos de vista sobre assuntos da ordem política, social,
cultural e econômica do país e do mundo;
 Reconhecer a variação da língua em função dos contextos, geográfico, social e situacional;
 Entender a língua portuguesa como um meio indispensável para a formação pessoal, acadêmica e profissional;
 Usar a língua portuguesa para participar e promover campanhas de sensibilização com vista a preservação e
conservação do meio ambiente;
 Usar a língua portuguesa para manifestar e divulgar atitudes responsáveis com vista ao combate a drogas e as
doenças endémicas e epidémicas, tais como a malária, a cólera, o SIDA e outras de transmissão sexual.
 Usar a língua Portuguesa como um instrumento de acesso à informação e a cultura;
 Usar a língua portuguesa para manifestar o amor patriótico e orgulho de ser moçambicano;
 Usar a língua portuguesa para manifestar atitudes moral e civicamente correctas.
 Consolidar a aplicação das normas que regulam a escrita da língua, a nível da ortografia e acentuação, assim
como as regras de pontuação.

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Plano Temático 2ª classe - UnidadeTemática I: Textos Normativos
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Interpretar os artigos do Capítulo I e II da Lei 1. Textos Normativos  Interpreta o recenseamento eleitoral como condição sem
Nº 18/2002 de 10 de Outubro (lei eleitoral). a qual o cidadão não poderá exercer o seu direito de
1.1.Texto específico:
voto.
 Analisar os Artigos 1 a 18 da Lei Nº 18/2002
Lei nº 18/2002 de 10 de Outubro:
de 10 de Outubro.  Nomeia os documentos necessários para o acto de
Artigos 1 a 18: Recenseamento eleitoral recenseamento eleitoral;
 Reconhecer as palavras formadas por
derivação. 1.2. Funcionamento da língua  Descreve as funções do STAE.e da CNE. 7
 Caracterizar a democracia participativa Formação de palavras: derivações irregulares  Explica como poderá ser feita a fiscalização dos actos
moçambicana. 1.3. Tema transversal: de recenseamento eleitoral.

Declarações dos Direitos Humanos e Democracia  Usa palavras derivadas.


 Expressa a democracia participando na eleição dos
órgãos do poder através do voto secreto e directo.
Sugestões metodológicas
Leitura e interpretação dos Artigos 1 a 18 da Lei 18/2002; Universalidade
Identificação do assunto principal tratado na respectiva Lei 18/2002; Unicidade de inscrição, etc Classificação das palavras quanto à sua formação.
Consulta no glossário do significado dos termos utilizados na presente Lei: Formação de novas palavras a partir das outras.
Brigada de recenseamento eleitoral Debate sobre o papel dos partidos políticos em Moçambique.
Caderno de recenseamento eleitoral
Indicadores de desempenho
Cartão de eleitor
Explica o Recenseamento Eleitoral.
Coligações de partidos
Caracteriza os cidadãos a serem inscritos no recenseamento eleitoral.
Contencioso eleitoral
Descreve o posto de recenseamento eleitoral.
Fiscalização
Indica a entidade responsável pelo recenseamento eleitoral
Observação nacional ou internacional
Forma novas palavras através do processo de derivação.

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Unidade Temática 2 - Textos Multiusos
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Interpretar textos expositivo-argumentativos orais e escritos. 4. Textos Multiusos  Interpreta textos expositivo-argumentativos
 Analisar textos expositivos/argumentativos considerando: 4.1. Textos específicos orais e escritos.
 Apresentação do texto. Texto Expositivo-  Caracteriza textos expositivos/argumentativos.
 Organização do texto. Argumentativo  Identifica as ideias essenciais de um texto
 Tipo de linguagem. Apresentação do texto expositivo-argumentativo.
 Identificar as ideias essenciais de um texto expositivo/argumentativo. Organização do texto  Identifica os componentes e os processos de
 Identificar os articuladores discursivos de um texto expositivo-argumentativo. Tipo de linguagem exposição e argumentação de um texto
 Caracterizar os componentes e os processos de exposição e argumentação 4.2. Funcionamento da expositivo-argumentativo.
de um texto expositivo-argumentativo e a sua linguagem. língua  Produz oralmente e por escrito frases em que
15
 Identificar as relações de subordinação constantes dos textos expositivo- Conjunções subordinativas e estabelece as relações de subordinação
argumentativos. orações subordinadas comparativa.
 Produzir frases oralmente e por escrito empregando a subordinação. comparativas.  Produz oralmente e por escrito textos
 Usar nas suas produções orais e escritas conjunções/locuções subordinativas 4.3. Tema Transversal expositivo-argumentativos, que versam sobre
e orações subordinadas comparativas. Desastres naturais: desastres naturais (maremoto) utilizando uma
 Produzir/elaborar oralmente e por escrito textos expositivo-argumentativos, Maremotos linguagem adequada e obedecendo a
sobre maremotos, utilizando uma linguagem adequada e, obedecendo a respectiva estrutura.
respectiva estrutura.  Discute um plano de procedimentos a seguir
 Divulgar na escola e na comunidade mensagens sobre maremotos. em caso de ocorrência de maremotos.
Sugestões metodológicas
Leitura e interpretação de um texto expositivo-argumentativo; Articuladores discursivos; Tipo de linguagem: Função informativa argumentativa
Análise do texto expositivo-argumentativo nos seguintes aspectos: Identificação dos actos de fala constantes do texto expositivo/argumentativo (actos
Mancha gráfica; Apresentação do texto: Proposição ou tese (es)argumentativa(s). de fala para persuadir, convencer, provar, refutar uma ideia, ponto de vista, opinião,
Asserção, informação, garantia. Parágrafos narrativos e descritivos. etc.). Preparação e apresentação simulada de um determinado tema (polémico
Organização do texto: Componentes de argumentação:Fórmulas introdutórias; sobre os desastres naturais) que pode ser seleccionado pelos alunos com
Transições; Fórmulas conclusivas; Enumerações; Expressões de reserva; aprovação do professor. Produção de textos expositivo-argumentativos sobre
Fórmulas de insistência; Exemplos. Processos de argumentação: O discurso maremotos, utilizando uma linguagem adequada. Apresentação e correcção dos
deliberativo; O discurso judiciário; O discurso epidíctico. Actos de fala para: textos produzidos pelos alunos. Realização de exercícios que remetam para a
Persuadir, convencer; Prover/refutar a ideia; Justificar uma ideia, ponto de vista, produção oral e escrita de oraçes com conjunções/locuções subordinativas
opinião; Formular objecções a idéias, opiniões, pontos de vista; Formular hipóteses. comparativas e consecutivas.

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Unidade Temática 3: Textos Jornalísticos
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Caracterizar a mancha gráfica 3. Texto Jornalístico  Caracteriza a mancha gráfica e a estrutura do artigo de
e a estrutura do artigo de opinião;
3.1. Texto específico:
fundo ou editorial.
 Interpreta o artigo de fundo/editorial.
3.1.1. Artigo de fundo/editorial
 Interpretar o artigo de
 Identifica as partes do editorial.
fundo/editorial. Partes:
 Identifica o tipo de linguagem usada em artigos de fundo
 Identificar as partes do Justificativa do tema,
ou editorial.
editorial. Apresentação da tese
 Identifica a importância do Artigo de Fundo ou Editorial.
 Identificar o tipo de linguagem Desenvolvimento
usada em artigos de fundo.  Identifica as variações linguísticas no espaço. 10
Síntese
 Identificar as variações  Distingue o dialecto da variante padrão.
linguísticas no espaço. Tipo de linguagem
 Promove a saúde e nutrição identificando situações de
 Distinguir o dialecto da Género: opinativo risco;
variante padrão. 3.2. Funcionamento da língua  Difunde práticas participativas que permitam maior
 Promover boas práticas Variação da língua portuguesa no espaço: Brasil e Moçambique. controlo da sua vida e uma maior qualidade da vida.
saudáveis (higiene,  Melhora as condições das casas de banho, latrinas,
alimentação, desporto, etc) na Tema Transversal
aterros, sistema de remoção e tratamento do lixo e
escola e na comunidade. Saúde e Nutrição dejectos humanos na escola e na comunidade.
Sugestões metodológicas
Apresentação de um artigo de fundo ou Editorial. Indicadores de desempenho
Interpretação de artigo de fundo ou Editorial. Identifica o tema de um Artigo de Fundo ou Editorial.
Identificação da estrutura do artigo do fundo ou editorial e do respectivo articulista. Identifica o ponto de vista do articulista e os argumentos que o fundamentam.
Debate sobre a importância deste tipo de artigo. Interpreta Artigos de Fundo ou Editoriais.
Realização de trabalho em grupo em que se vai fazer a análise de Artigos de Fundo Identifica as diferenças lexicais, semânticas e sintácticas entre as variedades
ou Editoriais recortados dos jornais ou Revistas pelos alunos, no que concerne: a moçambicana e brasileira do português.
estrutura do artigo (Mancha gráfica); assunto retratado; o autor, etc.. Explica as medidas básicas de prevenção de doenças diversas.
Apresentação e correcção do trabalho realizado pelos grupos. Descreve os alimentos necessários para a manutenção das suas funções (crescimento,
Realização de um trabalho de pesquisa sobre os hábitos alimentares da região onde desenvolvimento, defesa e renovação).
se encontra a escola e culturas praticadas. Agrupa os alimentos segundo as suas funções (energéticos, construtores e protectores).
Análise do valor nutricional das culturas praticadas na região.
Unidade Temática 5 - Textos Literários
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RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Interpretar o texto narrativo; ‐ Textos Literários  Interpreta textos narrativos;
 Identificar os elementos da narrativa (narrador, o Textos específicos:  Identifica os elementos da narrativa;
personagens, acções, autor); o Textos Narrativos  Localiza a acção no tempo e no espaço;
 Analisar a organização discursiva do texto; ‐ Estrutura do texto narrativo:  Caracteriza física, psicológica e socialmente as
 Identificar os recursos expressivos usados no ‐ Categorias da narrativa; personagens do texto;
texto; ‐ Tipo de linguagem:  Analisa a organização discursiva do texto narrativo.
 Identicar no texto orações em que o nome o Funcionamento da Língua  Identifica os recursos expressivos (figuras de estilo) 10
predicativo do sujeito concorda com o sujeito; usados no texto,
o Concordância do nome predicativo do
 Produzir orações em que o nome predicativo  Produz orações gramaticalmente correctas, fazendo
sujeito com o sujeito.
do sujeito concorda com o sujeito; concordar o nome predicativo do sujeito com o sujeito;
 Produzir textos narrativos, usando uma ‐ Tema transversal  Produz textos narrativos, usando recursos linguísticos,
seqüência lógica, com correcção ortográfica e ‐ Combate à estigmatização de pessoas com uma sequência lógica, com correcção ortográfica
pontuação adequada. vivendo com HIV/SIDA. e pontuação adequada.
 Transformar o discurso directo presente no texto em discurso indirecto.Para a
Sugestões de Actividades
elaboração de um texto narrativo, o professor deverá chamar atenção aos alunos para
Interpretação do texto narrativo (Extractos de textos narrativos de Mia Couto, Ungulani Baka
terem em conta o seguinte: Escolha do tema. Organização discursiva dos factos.
Kossa e Paulina Chiziane.);
Ordenação lógica dos factos relatados de forma a manter a expectativa.
Narrativas de viagem: “Quem com ferro mata, com ferro morre” , de Fernão Mendes Pinto;
Articulação das frases e dos parágrafos, situando os factos no tempo e no espaço,
“Fazei, Senhor, que nunca os admirados Alemães, Galos, Ítalos e Ingleses” (Canto X);
assegurando a coerência da narrativa.
Romance, Conto, Crónica: “David regressa a casa (XXXI)”, de Paulina Chiziane; O
Integrar o discurso directo e respeitar as normas da sua utilização (travessão antes das falas
aniversário de Jacinto, de Eça de Queirós; “Dois irmãos, de Milton Hatoum.
das personagens. o professor deverá chamar atenção ao aluno para usar verbos de
Leitura integral e orientada das obras: Terra Sonâmbula de Mia Couto e Os Olhos da Cobra
elocução diversificados: dizer, afirmar, perguntar, interrogar, responder, replicar, negar,
Verde, de Lília Momplé (obras Moçambicanas); “Mestre” Tamada de Uanhenga Xitu.
contestar, exclamar, bradar, pedir, solicitar, mandar, ordenar...).
Luanda. Lisboa: Caminho; Kikia Matcho de Filinto Barros. Bissau: Instituto Camões.
No acto da produção o aluno poderá também usar os recursos expressivos como a
Identificação: das acções narradas no texto; das personagens; do narrador.
comparação, a metáfora, a personificação, a hipérbole, a ironia. Deve respeitar a pontuação,
Análise da estrutura da narrativa: Introdução; Desenvolvimento; Conclusão.
a ortografia e a apresentação gráfica do texto.
Caracterização dos recursos expressivos ou figuras de estilo existentes no texto. A título de
exemplo: (comparação, metáfora, a personificação, a hipérbole, e ironia, etc.). Indicadores de desempenho
Nota: Para a elaboração da síntese ou do resumo, o professor deverá orientar os alunos  Resume, oralmente e por escrito, textos narrativos. Elabora texto narrativo (narração
para: de factos reais ou imaginários), ordenando de forma lógica os factos relatados,
 Leitura global do texto ou extrato do texto. articulando as frases e os parágrafos, situando os factos no tempo e no espaço,
 Levantamento das ideias e factos essenciais do texto (tendo atenção ao assegurando a coerência da narrativa, integrando adequadamente o discurso directo,
encadeamento das ideias ou dos factos). Elaboração do resumo, redação dos factos os recursos expressivos como a comparação, a metáfora, a personificação, a
essenciais, substituindo as palavras e frases do texto original, por outras, mais hipérbole, a ironia, escrevendo com correcção ortografia e respeitando a pontuação e a
económicas, utilizando uma linguagem clara e precisa. apresentação gráfica do texto.

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Unidade Temática 6 - Texto de Pesquisa de dados
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Identificar os elementos da ficha de leitura; 6. Texto de Pesquisa de dados  Identifica os elementos da ficha de leitura.
 Ler e identificar os principais assuntos da 6.1. Textos específicos:  Lê e identifica os principais assuntos da obra.
obra; Ficha de leitura  Elabora uma ficha de leitura analítica e de comentário.
 Elaborar uma ficha de leitura analítica e de Elementos das fichas de leitura:  Organiza as referências bibliográficas.
comentário: Sintese  Resume o assunto da obra;
 Organizar as referências bibliográficas; Sumário  Escreve devidamente as citações (usar as aspas).
 Resumir o assunto da obra; 6.2. Funcionamento da Língua  Comenta sobre o assunto da obra demonstrado o seu 8
 Escrever devidamente as citações (usar as Orações relativas: uso dos pronomes cujo, onde. posicionamento.
aspas); 6.3. Tema Transversal  Usa adequadamente os pronomes relativos cujo e onde,
 Tecer um comentário sobre o assunto da Biblioteca nas suas produções orais e escritas.
obra;
 Usar as orações relativas no seu comentário
sobre a obra.
Sugestões metodológicas
Visita à Biblioteca da escola. Indicadores de desempenho
Identificação das obras de leitura: Usa a biblioteca como fonte de recurso para a busca do saber.
Leitura selectiva de algumas obras com vista a identificar a referência bibliográfica. Elabora uma ficha de leitura apresentando:
Organização individual de ficha de leitura, preenchendo: Referências Bibliográficas;
Referência bibliográfica; O assunto principal da obra (sumário);
Sumário; Síntese do assunto retratado na obra; As informações sobre o assunto principal da obra (síntese da obra);
Comentário sobre o assunto retratado na obra demonstrado o seu posicionamento. O seu posicionamento em relação ao assunto retratado na obra (comentário).
Sugestões de material Produz oralmente e por escrito orações relativas onde usa os pronomes cujo e
Obras literárias de autores moçambicanos e de outros Países de língua Oficial onde.
Portuguesa

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II TRIMESTRE
UnidadeTemática 7: Textos Normativos
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Interpretar a lei sobre as autarquias locais. 7. Textos Normativos  Identifica os órgãos autárquicos.
 Distinguir cidadãos com capacidade eleitoral 7.1.Texto específico:  Identifica cidadãos que podem votar, os que não
activa dos com capacidade eleitoral passiva. Lei eleitoral podem votar, os que podem ser eleitos e os que não
 Identificar as derivações irregulares. Lei nº 19/2002 de 10 de Outubro podem ser eleitos.
 Classificar as palavras cujas derivações são Eleições dos órgãos das autarquias locais.  Usa adequadamente palavras cuja derivação é
irregulares. 7.2. Funcionamento da língua irregular, nas suas produções orais e escritos. 10
 Formar palavras cuja derivação é irregular. Formação de palavras: derivações irregulares.  Interpreta e distingue as funções dos poderes
 Reconhecer a separação de poderes num 7.3. Tema transversal legislativo, executivo e judicial.
Estado de Direito. Declarações dos Direitos Humanos e Democracia:
 Caracterizar a democracia moçambicana A divisão ou separação de poderes num Estado de
como forma de exercício do poder político. Direito.
Sugestões metodológicas
Leitura e interpretação dos Artigos 1 a 9 da Lei 19/2002, de 10 de Outubro. Indicadores de desempenho
Identificação do assunto principal tratado na respectiva Lei 19/2002.
 Explica como são eleitos os presidentes dos conselhos e as assembleias locais.
Consulta no glossário do significado dos termos utilizados na presente Lei:
 Identifica cidadãos:
Órgãos autárquicos;
 Eleitores;
Capacidade eleitoral activa;
 Não eleitores;
Capacidade eleitoral passiva.
 Elegíveis;
Debate sobre a separação dos poderes em Moçambique:
 Inelegíveis.
Assembleia da República;
 Indica os detentores dos poderes: legislativo, executivo e judicial em
Governo;
Moçambique.
Tribunais.
 Explica as vantagens da sepação dos poderes num Estado de Direito.
Identifica palavras cuja derivação é irregular no discurso oral e escrito.
 Usa palavras cuja derivação é irregular, nas produções orais e escritas
Usa adequadamente palavras cuja derivação é irregular, nas produções orais e escritas.

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Unidade Temática 8: Textos Jornalísticos
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Caracterizar a mancha gráfica e a estrutura do artigo de opinião. ‐ Texto Jornalístico  Caracteriza a mancha gráfica e a estrutura do artigo de opinião.
 Interpretar Artigos de opinião que versa sobre a saúde. ‐ Texto especifico:  Interpreta Artigos de opinião.
 Identificar o tipo de linguagem usada em Artigos de opinião. ‐ Artigo de opinião:  Identifica o tipo de linguagem usada em artigos de opinião.
 Produzir oralmente e por escrito Artigos de opinião que versem o Mancha gráfica  Caracteriza o texto de opinião como um texto de género
sobre o tema Saúde e Nutrição. o Estrutura do texto argumentativo.
 Identificar os complementos dos verbos de separação. o Tipo de linguagem  Usa adequadamente a preposição de na regência de
 Identificar a regência verbal nas orações que constituem o texto. o Funcionamento da língua complementos de verbos de separação.
 Produzir orações de forma adequada, respeitando a regência  Identifica a regência verbal nas orações que constituem o texto. 15
‐ Regência verbal:
verbal.  Produz orações de forma adequada respeitando a regência
complementos de verbos de
 Debater temas sobre a saúde e nutrição. verbal.
separação (divorciar-se de;
 Criar condições de saneamento do meio na escola e na  Debate sobre o tratamento do lixo na escola e na comunidade.
distinguir-se de, ...)
comunidade.  Produz oralmente e por escrito artigos de opinião que versem
 Reduzir a contaminação de doenças por falta de higiene ‐ Tema Transversal sobre o Saneamento do meio, utilizando uma linguagem
individual e colectiva. ‐ Saúde e Nutrição adequada ao público-alvo.
‐ Saneamento do meio
Sugestões metodológicas
Apresentação, pelos alunos, de artigos de opinião recortados nos jornais. Identificação do ponto de vista do articulista e dos argumentos que sustentam a sua
Interpretação dos mesmos artigos. tese.
Análise da mancha gráfica e da estrutura de artigo de opinião: Produção escrita de um artigo de opinião sobre o saneamento do meio.
Titulo;
Indicadores de desempenho
Proposição (Apresentação da ideia principal);
Identifica o tema de um Artigo de opinião.
Desenvolvimento (Argumentos que sustentam a ideia principal);
Identifica o ponto de vista do articulista e os argumentos que o fundamentam.
Conclusão (posicionamento do autor em relação ao tema).
Distingue o Artigo de Opinião do Artigo de Fundo ou Editorial.
Análise do tipo de linguagem:
Produz um artigo de opinião para o jornal da escola.
Persuasiva;
Adequada ao público-alvo.

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Unidade Temática 9: Textos Multiusos
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Interpretar textos expositivo-explicativos. ‐ Textos Multiusos  Lê textos expositivos-explicativos.
 Analisar o texto expositivo-explicativo nos seguintes ‐ Textos específicos  Analisa os textos expositivos-explicativos nos seguintes
aspectos: ‐ Textos Didácticos e/ou Científicos aspectos:
 Apresentação do texto ‐ Texto expositivo-explicativo  Organização do texto;
 Organização do texto; ‐ Apresentação do texto  Tipo de linguagem.
 Tipo de linguagem. ‐ Organização do texto  Esquematiza a informação do texto expositivo-explicativo.
 Caracterizar processos de exposição e explicação de ‐ Tipo de linguagem  Usa adequadamente, nas suas produções orais e escritas, 15
um texto expositivo/explicativo. conjunções subordinativas e orações subordinadas
‐ Funcionamento da língua
 Usar, nas suas produções orais e escritas, consecutivas.
‐ Conjunções subordinativas e orações
conjunções subordinativas e orações subordinadas  Produz oralmente e por escrito textos expositivos-
consecutivas. subordinadas consecutivas explicativos sobre assuntos relacionados com Maremoto,
 Elaborar textos expositivo-explicativos sobre ‐ Tema Transversal utilizando uma linguagem adequada.
assuntos relacionados com Maremotos. ‐ Desastres naturais: Maremotos

Sugestões metodológicas
Leitura de um texto expositivo-explicativo. Esquematização da informação do expositivo-explicativo:
Descrição da mancha gráfica do texto, identificando os títulos e subtítulos (se apresentar  Organograma/mapas;
subtítulos).  Elementos essenciais;
Análise da organização do texto expositivo- explicativo:  Ideias essenciais;
 introdução (apresentação e definição do assunto); Relacionamento e hierarquização de ideias através de setas, círculos, rectângulos
 desenvolvimento (a explicação e demonstração do assunto); e outras figuras.
 conclusão (definição, descrição e numeração). Realização de exercícios que remetam para a produção oral e escrita de orações
Identificação da organização discursiva e do tipo de linguagem, sublinhando todos os actos de com conjunções/locuções subordinadas consecutivas.
fala constantes do texto expositivo-explicativo em estudo: Produção oral ou escrita de textos expositivos-explicativos que versem sobre
 Actos de fala para: Definir; Descrever; Enumerar maremotos, utilizando uma linguagem adequada
 Análise das estruturas gramaticais usadas na produção do texto expositivo-
explicativo.

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Unidade Temática 10 - Textos Literários
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Interpretar o texto lírico. 10. Textos Literários  Interpreta textos líricos, tendo em conta as suas
 Identificar as características de um texto lírico. 10.1. Textos específicos: características.
 Caracterizar o mundo lírico – o mundo do eu Texto lírico  Caracteriza o mundo lírico – o mundo do eu do poeta face
do poeta face as suas emoções. Caracterização estrutural as suas emoções e do mistério da vida.
 Identificar a oralidade como sendo a forma Caracterização temática  Identifica a oralidade como sendo a forma mais corrente
mais corrente da comunicação e da Tipo de linguagem da comunicação e da transmissão da obra literária nas 8
transmissão da obra literária nas civilizações 10.2. Funcionamento da Língua civilizações do passado.
do passado. Figuras de pensamento  Interpreta os processos estilísticos presentes nos textos
 Analisar os processos estilísticos presentes líricos.
nos textos líricos.  Produz textos líricos.
 Produzir textos líricos.
Sugestões de Actividades
Leitura dos textos: :“As Águas”, de Onésimo Silveira; “Sia-Vuma”, de José Levantamento e análise dos processos estilísticos presentes nos textos líricos:
Craveirinha; “Cristalizações”, de Cesário Verde; “Canção do exílio”, de Gonçalves Paralelismo;
Dias; “Viagem”, de Ana Paula Tavares; “Canto obscuro às raízes”, de Conceição Refrão;
Lima; “E não te chamas Cristo”, de Tony Tcheka. Interpelações.
Leitura integral e orientada da obra “Kikia Matcho”, de Filinto de Barros.
Indicadores de desempenho
Interpretação do texto lírico.
Identifica o texto lírico tendo em conta as suas características.
Identificação das características do texto lírico, a partir do texto em estudo.
Caracteriza o estado de espírito do sujeito poético.
Caracterização do mundo lírico – o mundo do eu do poeta em face as suas
Interpreta os processos estilísticos presentes no texto lírico;
emoções.
Produz/reproduz um texto lírico.

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Unidade Temática 11- Textos de Pesquisa de dados
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Ler textos de pesquisa de dados; 11. Texto de Pesquisa de dados  Lê textos de pesquisa de dados.
 Interpretar os textos de pesquisa de dados; 11.1. Textos específicos:  Interpreta os textos de pesquisa de dados.
 Analisar os textos de pesquisa de dados atendendo: Inquérito  Analisa os textos de pesquisa de dados
 À organização; Organização do texto atendendo:
 Ao tipo de linguagem; Tipo de linguagem  A organização;
 Elaborar textos de pesquisa de dados sobre temas de seu 11.2. Funcionamento da Língua  Ao tipo de linguagem.
interesse; Orações relativas: uso dos pronomes cujo,  Elabora textos de pesquisa de dados sobre
12
 Delimitar o assunto/tema a investigar; onde temas de seu interesse.
 Definir os objevtivos da produção do texto de pesquisa de  Define os objevtivos da produção do texto de
dados; pesquisa de dados.
 Identificar pronomes relativos cujo e onde nas produções  Usa adequadamente os pronomes relativos
orais e escritas; cujo e onde, nas suas produções orais e
 Usar, nas suas produções orais e escritas, os pronomes escritas.
relativos cujo e onde.
Sugestões de Actividades
Leitura e interpretação de inquéritos; Identificação de pronomes relativos cujo e onde nas produções orais e escritas
Análise de inquéritos nos seguintes aspectos: (textos).
Organização do texto: Uso de pronomes relativos cujo e onde, nas produções orais e escritas.
Delimitação do assunto;
Indicadores de desempenho
Objectividade e pertinência;
Identifica a estrutura do inquérito.
Sequência lógica de perguntas;
Delimita o assunto/tema a investigar.
Conclusão.
Elabora um inquérito.
Tipo de linguagem:
Recolhe informações, a partir de inquéritos, na comunidade.
Linguagem: objectiva, clara e precisa;
Sistematiza os dados do inquérito.
A frase interrogativa;
Redige um relatório com base nos resultados do inquérito.
A frase integrante;
Usa os pronomes relativos cujo e onde, nas produções orais e escritas.
O discurso directo.

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III TRIMESTRE
UnidadeTemática 12: Textos Normativos
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Interpretar os Artigos 57 a 79 da Lei nº 19/2002 12. Textos Normativos  Assume o acto de votar como direito e dever cívico.
de 10 de Outubro; 12.1.Texto específico:  Interpreta os pressupostos básicos do voto: Pessoalidade;
 Reconhecer a importância do voto num estado Lei eleitoral: Presencialidade; Unicidade; Confidencialidade.
democrático; Lei nº 19/2002 de 10 de Outubro  Indica os requisitos de exercício do direito de voto.
 Indicar as características básicas do voto; CAPÍTULO V (Votação)  Usa adequadamente palavras cuja derivação é irregular, nas
 Identificar as derivações irregulares; Art 57 a 79 suas produções orais e escritos.
10
 Classificar as palavras cujas derivações são 12.2. Funcionamento da língua  Analisa criticamente a actuação da polícia em Moçambique.
irregulares; Formação de palavras: derivações irregulares  Propõe medidas para o respeito pelos aspectos básicos de um
 Forma palavras cuja derivação é irregular; 12.3. Tema transversal: Estado de Direito, nomeadamente: autoridade, privacidade,
 Descrever a função da polícia segundo a Declarações dos Direitos Humanos e responsabilidade e justiça.
constituição da República de Moçambique. Democracia: Função da polícia num Estado
de Direito e Democrático.
Sugestões metodológicas
Leitura e interpretação dos Artigos57 a 79 da Lei 19/2002, de 10 de Outubro. Debate sobre a importância do voto.
Identificação do assunto principal tratado na respectiva Lei 19/2002. Produção de um texto sobre a actuação da polícia na República de Moçambique.
Consulta no glossário do significado dos termos utilizados na presente Lei: Debate sobre o papel da polícia num Estado de Direito.
Boletim de voto; Identifica palavras cuja derivação é irregular no discurso oral e escrito.
Assembleia de voto; Usa adequadamente palavras cuja derivação é irregular, nas produções orais e
Mesa da assembleia de voto; escritas.
Presidente da mesa da assembleia de voto.

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Unidade Temática 13: Textos Jornalísticos
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O ALUNO:
 Distinguir o artigo de opinião do artigo de 13. Texto Jornalístico  Distingue o artigo de opinião do artigo de fundo/editorial.
fundo/editorial; 13.1. Textos específicos:  Identifica a importância do Artigo de Opinião e do Artigo de
 Identificar a regência verbal nas orações que Artigo de opinião Fundo.
constituem o texto; Artigo de fundo/editorial  Produz orações de forma adequada respeitando a regência
 Participar no combate à erosão e à 13.2. Funcionamento da língua verbal. 10
desertificação; Regência de orações integrantes  Analisa criticamente as acções do Homem que constituem um
 Contribuir para a manutenção das condições 13.3. Tema Transversal atentado ao meio ambiente e à saúde pública.
higiénicas da escola e para a conservação do Saúde e Nutrição  Organiza acções de sensibilização comunitária para a
meio ambiente. Plantio de árvores e saúde pública preservação do meio ambiente.
Sugestões metodológicas
Comparação de artigos de opinião com artigos de fundo.
Identificação e descrição dos aspectos ambientais problemáticos na comunidade.
Produção de artigos de opinião e cartazes sobre a preservação do meio ambiente.
Indicadores de desempenho
Identifica o tema de um Artigo de opinião ou de Fundo.
Identifica o ponto de vista do articulista e os argumentos que o fundamentam.
Distingue o Artigo de Opinião do Artigo de Fundo ou Editorial.
Produz um artigo de opinião sobre as acções que constituem um atentado à saúde pública e ao meio ambiente.
Produz cartazes diversos a serem afixados em vários locais comunitários.

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Unidade Temática 14 - Textos Multiusos
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
Interpretar textos didácticos e/ou científicos; 14. Textos Multiusos Lê textos didácticos e/ou científicos.
Analisar os texto textos didácticos e/ou 14.1. Textos específicos: Analisa os textos textos didácticos e/ou científicos.
científicos. Textos Didácticos e/ou Científicos Esquematiza a informação do texto textos didácticos e/ou científicos.
Usar, nas suas produções orais e escritas, Texto Expositivo-Explicativo Usa nas suas produções orais e escritas conjunções subordinativas e
conjunções subordinativas e orações 14.2. Funcionamento da língua orações subordinadas comparativas e consecutivas. 15
subordinadas comparativas e consecutivas. Conjunções subordinativas e orações Produz oralmente e por escrito textos textos didácticos e/ou científicos
Elaborar textos didácticos e/ou científicos sobre subordinadas comparativas e consecutivas sobre assuntos relacionados com Maremoto, utilizando uma
assuntos relacionados com Maremotos. 14.3. Tema Transversal linguagem adequada.
Desastres naturais: Maremotos
Sugestões metodológicas
Leitura de um texto didáctico e/ou científico. Indicadores de desempenho
Descrição da mancha gráfica do texto, identificando os títulos e subtítulos. Descreve a estrutura do texto didáctico e/ou científico.
Análise da organização do texto didáctico e/ou científico: Identifica a tese e os argumentos apresentados pelo articulista.
introdução (apresentação e definição do assunto); Indica os articuladores discursivos do texto didáctico e/ou científico.
desenvolvimento (a explicação e demonstração do assunto); Reorganiza didáctico e/ou científico em esquemas/mapas/organogramas.
conclusão (definição, descrição e numeração). Produz oralmente e por escrito frases subordinadas comparativas e consecutivas.
Análise das estruturas gramaticais usadas na produção do texto didáctico e/ou Produz textos didácticos e/ou científicos, usando a estrutura e linguagem
científico. adequadas
Esquematização da informação do didáctico e/ou científico.
Realização de exercícios que remetam para a produção oral e escrita de orações
com conjunções/locuções subordinadas comparativas e consecutivas.
Produção oral ou escrita de textos didácticos e/ou científicos que versem sobre
maremotos, utilizando uma linguagem adequada.

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Unidade Temática 15 - Textos Literários
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Identificar o modo dramático; Textos Literários  Identifica o modo dramático.
 Analisar textos dramáticos e localizá-los no tempo e no Texto específico  Analisa textos dramáticos e localiza-os no
espaço; Texto Dramático tempo e no espaço.
 Distinguir rituais dos textos dramáticos. O Teatro contemporâneo em Moçambique.  Distingue rituais dos textos dramáticos.
 Diferenciar as características linguísticas dos textos O ritual na gênese do modo dramático: Nyao,  Identifica as características lingüísticas de
dramáticos moçambicanos dos outros não Mapico. textos dramáticos moçambicanos.
moçambicanos; Caracterização do modo dramático  Identifica personagens e acções nos textos
 Identificar personagens e acções nos textos estudados; Funcionamento da Língua estudados. 10
 Identificar os diferentes estágios da língua Figuras de sintaxe  Identifica as figuras de sintaxe usadas no texto.
representados pelos diferentes textos. Tema transversal  Identifica os diferentes estágios da língua
 Identificar as figuras de sintaxe patentes no texto. Combate à estigmatização de pessoas vivendo representados pelos diferentes textos.
 Produzir textos dramáticos e organizar esboços de com HIV/SIDA  Usa adequadamente as figuras de sintaxe.
pequenas encenações sobre o combate à  Produz textos dramáticos e organizar esboços
estigmatização de pessoas vivendo com HIV/SIDA. de pequenas encenações.
 Dramatizar textos previamente encenados.  Dramatiza textos previamente encenados.
Sugestões metodológicas
Leitura integral e orientada dos textos:“Corte Geral”, de Carlos Lopes e “Mestre Organização de esboços de pequenas encenações.
Tamoda”, de Uanhenga Xitu. Dramatização de textos previamente encenados.
Leitura e análise do texto dramático: Produção, em grupo, de textos dramáticos retratando a estigmatização dos
Caracterização do modo dramático no que diz respeito a: portadores do HIV/SIDA.
Personagens; Acções; linguagem; Organização dos esboços de pequenas encenações a partir dos textos produzidos
o efeito cómico. pelos alunos.
Tipo de linguagem: arcaísmos, neologismos, efeito cómico. Dramatização dos textos produzidos pelos alunos.
Níveis de língua.
Levantamento das personagens e das acções dos textos dramáticos.
Estatuto social da personagem;
Personagem-tipo.

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Unidade Temática 16 - Texto de Pesquisa de dados
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Ler e identificar os principais assuntos da obra. Texto de Pesquisa de dados  Identifica os elementos da ficha de leitura.
 Elaborar uma ficha de leitura analítica e de Texto específico  Lê e identifica os principais assuntos da obra.
comentário. Ficha de leitura  Elabora uma ficha de leitura analítica e de comentário.
 Organizar as referências bibliográficas. Funcionamento da Língua  Organizar as referências bibliográficas.
 Resumir o assunto da obra. Regência de orações integrantes  Resume o assunto da obra. 10
 Escrever devidamente as citações (usar as aspas). Tema Transversal  Escreve devidamente as citações (usar as aspas).
 Tecer um comentário sobre o assunto da obra. Biblioteca  Comenta sobre o assunto da obra demonstrado o seu
 Usar as orações integrantes nos comentários sobre a posicionamento.
obra.  Usa oralmente e por escrito orações integrantes.
Sugestões metodológica
Identificação das obras dos títulos que serão objecto de leitura. Identificação de orações integrantes.
leitura selectiva com vista a identificação da referência bibliográfica. Produção oral e escrita de discursos integrando orações integrantes.
Elaboração da ficha de leitura, preenchendo as referências bibliográficas.
Indicadores de desempenho
Organização dos dados da ficha bibliografia, tendo em consideração:
Usa a biblioteca como fonte de recurso para a busca do saber.
Referência bibliográfica;
Elabora uma ficha de leitura apresentando:
Sumário;
Referências Bibliográficas.
Síntese do assunto retratado na obra;
O assunto principal da obra (sumário).
Faz comentário sobre o assunto retratado na obra demonstrado o seu
As informações sobre o assunto principal da obra (síntese da obra).
posicionamento.
O seu posicionamento em relação ao assunto retratado na obra (comentário).
Produz oralmente e por escrito orações integrantes.

PROGRAMA DE INGLÊS
Unit 1: Famous people and Idols
Learning Objectives: students Learning results: Assessment Standards
Contents
will... Students will be able to... Students can…
Functions: Describing people; Comparing
 Talk about celebrities in  Ask and answer questions about  Describe the deeds of
people/things; Expressing preferences; Comparing
the world, country, and famous people in arts and sports famous people.
and contrasting; Expressing opinion;Presenting;
region. (Arts and sports). in the country/region.
Listing; Defining activities/events;  List the names of
 Talk about high Describing actions and things.  Name and describe the works of idols and famous
achievers in science and Topics and subtopics: high achievers in science and people.
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Famous people in the world;
technology. science and technology (e.g. Bill  Express opinion on
Famous people in Mozambique;
Gates, Neil Armstrong...). idols and famous
 Talk about achievers Achievers in science and technology, in
people.
with disabilities (Stevie Mozambique and the world;  Name and describe the deeds of
Wonder, Isau Menezes, Idols and role models. famous people in their community  Compare and contrast
Fernando Honwana). Vocabulary:Analogies; Context clues; in different fields (Art, sports…). behaviour and
Definitions; Figurative language; Idiomatic attitudes of different
 Discuss good quotations  List their idols.
expressions; Phrasal verbs; Synonyms; idols.
and thoughts of famous
Vocabulary classification; Word definitions;  Compare and contrast behaviour
people (Mandela,  Present a short
Word formation and attitudes of different idols.
Mahatma Ghandi, biography and main
Samora Machel ….). Grammar: Revision of: Past simple; Tag questions;  Express opinion on idols and ideas or deeds of
Past continuous: affirmative, negative, interrogative; famous people. famous people.
 Talk about personalities Reflexive pronouns; Connectors: (not only…but
who have made a also, both…and, either…or, neither…nor);
difference in the politics Adverbials - Nearly, almost, not yet, already, ever.
of the region. Speaking: Debate;Present; Discuss; Express and
 Talk about their idols. defend opinions;
Use an outline to organize an argument.
Listening: Listen and take notes; Listen for details.
Reading: Articles;Read for details; Read personal
profile; Extensive reading; Adverts.
Writing: Application letter; Reports; Adverts.
15

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Unit 2: Heroes
Learning Objectives: students Learning results: Assessment Standards
Contents
will... students will be able to... students can…
 Discuss the role heroes Functions:  Name the heroes of their  Compare life
played in the community. Describing people; community/country. experiences of heroes.
Comparing people/things;
 Discuss the national  Write articles/ composition  Describe life and deeds
Expressing preferences;
heroes’ deeds. about the heroes. of a national hero.
Comparing and contrasting
 Talk about heroes in Expressing opinion;  Identify reliable indicators  Name local, national and
different spheres. Presenting; of a hero. international heroes.
 Talk about living heroes. Listing; Describing actions and things;  Identify living heroes.  Explain why people are
Giving advice; considered heroes.
Reporting events.  Describe life and deeds of
a national hero.  Express opinion of life
Topics and subtopics: and deeds of heroes.
-National heroes  Express opinion of life and
Heroes in the different spheres of life; deeds of heroes.  Make presentation on life
What makes a hero; and deeds of local or
 Make presentation on life
Personal heroes. national heroes.
and deeds of local or
Vocabulary: Analogies; Context clues; Definitions; national heroes.  Write article on national
Figurative language; Idiomatic expressions; Phrasal heroes.
verbs; Synonyms; Vocabulary classification; Word
definitions; Word formation.
Grammar: Past perfect; Sequence markers; “Used to”
and “Would; Impersonal passive.
Speaking: Debate; Present; Discuss. Listening Listen
and take notes; Listen for details.
Reading: Articles; Read for details; Read personal
profile; Extensive reading;Adverts.
Writing: Description of peoples and events, Reports;
Adverts;
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Unit 3: Entertainment
Learning Objectives: Learning results Assessment Standards
Contents
students will... Students will be able to... Students can…
 Talk about the role of Functions:  Name the advantages of  Explain the advantages of
entertainment for healthy Agreeing and disagreeing; entertainment for the well- entertainment for the well-
living. (music, dance, Arguing /explaining; being of community. being of the people.
games...). Classifying (something, family …);
 Compare and contrast types  Name the different
Comparing and contrasting;
 Talk about the influence of of entertainment in the city professions related to
comparing people/things.
media on entertainment. and in the countryside. theatre.
Topics and subtopics:
 Talk about different types of  Name and explain the existing  Compare and contrast the
-Entertainment:
entertainment in the types of entertainment in their different types of plays.
Plays;
country/community. communities.
Writers;  Retell a story from the
 Talk about the importance of Actors;  Identify writers, performers play.
literature and theatre in the And other related professionals. and directors in the country.
 Write a critique of a book
community.
Vocabulary: Analogies; Context clues; Definitions; or novel.
Figurative language; Idiomatic expressions;  Relate the plot of
Phrasal verbs; Synonyms; Vocabulary book/play and describe
classification; Word definitions; Word formation. their reactions.
Grammar: Present Perfect; Present Perfect
Continuous Tense; Every / each;
Speaking: Debate; Present; Discuss.
Listening: Listen and take notes; Listen for details.
Reading: Articles; Read for details; Read personal
profile; Extensive reading; Adverts.
Writing: Posters; Compositions;
Adverts.
9

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Unit 4: Identity
Learning Objectives: Learning results Assessment Standards
Contents
students will... Students will be able to... Students can…
 Describe customs and habits of
 Discuss the concept of identity. Functions: Naming; Describing;  Make a short oral
his community.
Identifying; Agreeing and disagreeing; presentation on related
 Talk about cultural identity.  Describe customs, habits and
Explaining; Comparing and contrasting; topics.
 Talk about globalization. beliefs of his family.
Expressing opinions; Inquiring.
 Describe eating habits of his  Describe how globalization
 Talk about national symbols. Vocabulary: Analogies; Context clues; family and community. is affecting traditional
 Discuss the role and importance of Definitions; Figurative language;  Describe social norms of his Mozambican norms,
Mozambican language. Idiomatic expressions; Phrasal verbs; family and community. names, customs.
Synonyms; Vocabulary classification;  Compare and contrast social
 Talk about national heritage.  Compare and contrasts
Word definitions; Word formation. norms, customs, habits of local cultural identity with
 Talk about national dances. Topics and subtopics:-Identity What different communities in that of other cultures.
makes you, you; The gender gap; Mozambique and the world.
 Talk about identity theft.  Describe the origins and meaning  Write short description
Identity theft; Family customs; Food and
of Mozambican names and local and national norms,
cooking; What is in a name?
surnames. foods, heritages, symbols
Grammar: Used to and would for past  Compare and contrast the ….
habits and states (e.g. my uncle used to cuisine, dance and dress code of  Make posters advertising
visit us every year. He would insist on the different communities in typical local, foods, dances
speaking Emakhua with me. Mozambique and the world. and attractions.
Speaking: Debate; Present; Discuss.  Compare and contrast the
national symbols, heritages, and
Listening: Listen and take notes; values to that of other countries.
Listen for details.  Describe the importance of
Reading national languages in
Articles; Read for details; Read communication and cultural
personal profile; Extensive reading; identity.
Adverts.  Describe the role of names and
surnames in personal and cultural
Writing: Descriptions; Reports; Adverts. identity.
7

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Unit 5: Dressing Codes
Learning results Students will be able Assessment Standards
Learning Objectives: students will... Contents
to... Students can…
 Discuss how to dress for different Functions:Describing; Identifying;  Name and describe different  Name and describe
occasions. Advising; Narrating; Explaining; dress items. different dress items.
Expressing opinion; Arguing.
 Discuss the relation between dress  Express opinion on dress  Express opinion on dress
code and social norms. Vocabulary: Analogies; Context clues; appropriacy. appropriacy.
Definitions; Figurative language;
 Discuss diversity and the need to  Use appropriate language for  Use appropriate language
Idiomatic expressions; Phrasal verbs;
accept and respect it. inquiring, ordering and shopping for inquiring, ordering and
Synonyms; Vocabulary classification;
for clothes. shopping for clothes.
 Discuss dress code and national Word definitions; Word formation;
identity.  Describe appropriate wear for  Describe appropriate wear
Topics and subtopics:
each occasion. for each occasion.
 Talk about Mozambican ethnic wear. -Dressing codes: Dress code at: school,
party, funeral, formal occasion, informal  Correlate dressing code with the  Correlate dressing code
 Discuss the impact of Media on the way
occasion. national identity. with the national identity.
people wear.
Grammar  Identify dressing code in different  Identify and describe
 Talk about foreign influence on
Verbs with 2 objects; Compound nouns places in Mozambique dressing code in different
Mozambican dressing.
– materials and patterns (south/centre/north). places in Mozambique
Speaking: Narrate; Explain; Describe;  Make suggestions on how dress  (south/ centre/ north).
Present. appropriately.
 Make suggestions on how
Listening: Listen and take notes; to dress appropriately.
Listen for details; Listen for specific
information.
Reading: Signs; Charts; Articles;
Reading for details; Extensive reading;
Adverts; Posters.
Writing: Instructions; Reports; Adverts;
Letters; Posters; Articles;Notes.

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Unit 6: Business and Etiquette
Learning results Students will be Assessment Standards
Learning Objectives: students will... Contents
able to... Students can…
Functions: Apologizing; Arguing /explaining;
 Talk about culture and good  List/Name and explain  Initiate and maintain a
Asking and answering questions; Asking for
manners in business. good manners in discourse naturally in a
and giving information; Asking for and giving
business. business situation.
 Discuss different procedures in reasons; Asking for something …;
business. Classifying (something, family …);  Explain the advantages of  Explain procedures and
Comparing and contrasting; good manners in business etiquette in doing business in
 Talk about the importance of
Interrupting politely; Inviting, accepting and promotion. Mozambique.
etiquette in business
promotion. refusing.  Describe Mozambican  Compare and contrast ways of
Topics and subtopics: Types of business; etiquette. doing business in
 Talk about the importance of International trade; Mozambique and other parts
principles in doing business. Etiquette; How to do business;  Describe how different
of the world.
Corruption; Business as social responsibility. cultures do business.
 Talk about the importance of
Vocabulary: Analogies; Context clues;  Write a business letter.
language in doing business.  Explain the importance
Definitions; Figurative language; Idiomatic language in business.
 Talk about different ways expressions;
people do business. Phrasal verbs; Synonyms;
Vocabulary classification; Word definitions;
Word formation.
Grammar: Modals of obligation and advice
(should, should not, have to, had better); 2nd
and 3rd conditionals.
Speaking: Debate; Present; Discuss.
Listening: Listen and take notes;
Listen for details.
Reading: Articles; Read for details;
Read personal profile; Extensive reading;
Adverts.
Writing: Composition; Reports; Adverts.
9

PROGRAMAS DE DISCIPLINAS DA 12ª CLASSE – Covid-19 - 2021

Página 28 I 183
Unit 7: Business Communication
Learning results Assessment Standards
Learning Objectives: students will... Contents
Students will be able to... Students can…
 Talk about ways of making Functions:Making telephone calls;  Make and answer business  Use appropriate
effective telephone calls. Analysing; Describing processes and state; calls. telephone language.
Persuading; Agreeing and disagreeing;
 Discuss and practise ways of  Use formal greeting.  Initiate, sustain and end a
Apologizing; Arguing /explaining; Asking for
making effective presentations. short formal conversation
and giving reasons; Comparing and  Make effective oral
on various familiar topics.
 Analyse and write business contrasting; presentations.
reports. Interrupting politely; Inviting, accepting and  Make presentations using
 Make effective presentations
refusing; Planning and giving a speech. visual aids.
 Analyse and write business using visual aids.
letters. Topics and subtopics: Business  Write business letters (of
 Write business letters.
Communication; Dress code; Body persuasion, explaining,
 Talk about the use of visual aids
language; Oral skills; Written presentations;  Write reports. complaining).
to make business presentations.
Visuals; ICTs; Charts.
Vocabulary: Analogies; Context clues;
Definitions; Figurative; language; Idiomatic
expressions; Phrasal verbs; Synonyms;
Vocabulary classification; Word definitions;
Word formation.
Grammar: used to + infinitive; be/get used to
+ ing form; ago and for; Passive (present,
past).
Speaking: Debate; Present; Discuss.
Listening: Listen and take notes; Listen for
details.
Reading: Articles; Read for details; Read
personal profile; Extensive reading; Adverts.
Writing: Letter writing; Reports; Adverts.
9

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Página 29 I 183
Unit 8: Made in Mozambique
Learning results Assessment Standards
Learning Objectives: students will... Contents
Students will be able to... Students can…
 Discuss the importance of producing Functions: Giving opinion; Comparing  Talk about main products of  Talk about Mozambican
and consuming local products. and contrasting; Describing a process; Mozambique. products.
Complaining; Defending.
 Discuss the consequences of piracy  Identify places where the  Present a short talk on any
and counterfeit. Vocabulary: Analogies; Context clues; products are produced. related topic.
Definitions; Figurative language;
 Discuss advantages and  Argue in favour of or
Idiomatic expressions; Phrasal verbs;
disadvantages of using modern against any idea of related
Synonyms; Vocabulary classification;
industry. topic.
Word definitions; Word formation.
Topics and Subtopics: - Made in  Talk about importance of buying  Write letter of complaint on
Mozambique; Mozambican products; local products. related topic.
Buying Mozambican products; Knowing  Describe the quality of a suitable  Write articles on related
Mozambique better; Piracy and product. topic.
counterfeit; Consumers’ rights.
Grammar: Passive; Present simple  Write a letter of complaint.
Passive (e.g. is/are made...); Past  Present an argument in defence
simple passive (e.g. was/were made); of a point of view.
Present simple continuous passive (e.g.
is/are being made).
Speaking: Debate; Present; Discuss.
Listening: Listen and take notes; Listen
for details.
Reading Instructions; Labels; Articles;
Reading for details; Extensive reading.
Writing: Formal letter; Instructions;
Reports; Adverts; Article.
7

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Página 30 I 183
Unit 9: Taxes
Learning results Students will be Assessment Standards
Learning Objectives: students will... Contents
able to... Students can…
 Talk about taxes in the Functions:  Name and describe kind of  Compare and contrast
development of the country. Agreeing and disagreeing; Arguing /explaining; income taxes in taxes in big and in small
Asking for and giving reasons; Comparing and Mozambique. business.
 Discuss how taxes can change
contrasting;
the living standards of their  Explain how taxes can  Describe how taxes can
Complaining and giving reasons;
communities. improve the living standards improve the standards of
Describing; Explaining; Expressing likes and
of their communities. living in their
 Talk about tax evasion in the dislikes Giving advice; Persuading;
communities.
country. Supporting ideas.  Name and explain the
problems/impediments the  List the impediments
 Discuss taxes in small and big Topics and subtopics:
taxes evasion brings to the caused by taxes evasion.
business in their communities. -Taxes
country.
Types of taxes;  Explain how taxes
Taxes and development.  Describe penalties incurred contribute in the
Vocabulary: Analogies; Context clues; for tax evasion. development of the
Definitions; Figurative language; Idiomatic country.
expressions; Phrasal verbs;  Describe penalties
Synonyms; Vocabulary classification; incurred for tax evasion.
Word definitions; Word formation.
Grammar: -Revision:
Modal verbs (Must, should, and have to);
Conditionals.
Speaking: Debate; Present; Discuss;
Listening:Listen and take notes; Listen for
details.
Reading: Articles; Read for details;
Read personal profile; Extensive reading;
Adverts.
Writing: Application letter;Reports;Adverts.
7

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Página 31 I 183
Learning results Assessment Standards
Unit Tematic Learning Objectives: students will... Contents
Students will be able to... Students can…
Functions:
 Discuss possible causes of drought  Describe how to  Describe the
Describing;
and floods. prevent disasters in the consequences of
Identifying;
event of drought and droughts and floods.
 Talk about consequences of Advising;
floods.
drought and floods. Narrating.  Identify the main
Topics and Subtopics:  Identify diseases diseases resulting
 Talk about prevention measures.
Droughts and floods related to drought and from flooding and
Preventing flood and droughts; floods (e.g. droughts.
How to act when there are floods; malnutrition,
 Interpret codes, charts
How human actions lead to the hazards. cholera…).
and signs.
Grammar:  Interpret the meaning
Intensifiers (very, too, enough)  Advise on measures
of the different hazard
Revision of: Degree of Adverbs ; to take when there are
alert colour codes.
Clauses of contrast (e.g. but, though, however…); droughts or floods.
Unit 10: Clauses of reason (e.g. because, as, since…);
Droughts and Clauses of purpose (e.g. in order to, so as to, so
Floods that…).
Speaking
Narrate;
Explain;
Describe.
Listening
Listen and take notes;
Listen for details;
Listen for specific information.
Reading
Signs; Charts; Articles; Reading for details; Extensive
reading.
Writing
Instructions; Reports; Adverts; Articles.
10

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Página 32 I 183
Unit 11: Health - Flu
Learning results Assessment Standards
Learning Objectives: students will... Contents
Students will be able to... Students can…
 Talk about common viral diseases in Functions:  Name the common viral  List the common diseases
their communities. Agreeing and disagreeing; Arguing diseases in their communities. in their communities.
/explaining; Asking for and giving
 Talk about symptoms of common  Describe the symptoms of the  Explain ways to prevent
information; Asking for and giving
diseases. common diseases in their the common diseases in
reasons; Classifying; Describing;
communities. their communities.
 Discuss ways to prevent common Giving advice; Giving instructions;
diseases in their communities. Making predictions; Writing warning  Name and explain ways to  Describe the symptoms,
notices. prevent common diseases in the treatment and cure of
 Discuss treatment and cure of
Topic and subtopics: communities. common diseases in the
common diseases.
-Health; Symptoms and cure; Causes community.
 Describe the treatment and cure
 Discuss HIV and AIDS. HIV/AIDS; Other viral diseases. of common diseases in their
Vocabulary::Analogies; Context clues; communities.
Definitions; Figurative language;
Idiomatic expressions; Phrasal verbs;
Synonyms; Vocabulary classification;
Word definitions; Word formation.
Grammar:Revision of:Will; Be going
to; Should (advice and suggestions);
Reported speech; Reporting verbs.
Speaking Debate; Present; Discuss.
Listening:Listen and take notes;
Listen for details.
Reading: Articles; Read for details;
Read personal profile; Extensive
reading; Adverts.
Writing:Application letter; Reports;
Adverts.
10

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Página 33 I 183
Unit 12: School Subjects and Future Professions
Learning results Assessment Standards
Learning Objectives: students will... Contents
Students will be able to... Students can…
 Talk about their favourite subjects. Functions: Identifying; Expressing opinions;  Identify the subjects that are  Conduct debate on any
Comparing; Advising; Predicting; Inquiring. related to different professions. related topic.
 Talk about professional orientation.
Vocabulary:  Express opinion on different  Predict one’s future
 Talk about opportunities their
Analogies; Context clues; Definitions; subjects of their curriculum. profession.
subject give for future jobs.
Figurative language; Idiomatic; expressions;
 Relate the subjects they learn to  Make short presentation on
 Give opinions on different subjects Phrasal verbs;
their everyday life. future plans.
in their curriculum. Synonyms; Vocabulary classification;
Word definitions;Word formation.  Justify their choices of future  Give advice on what
professions. profession to choose.
Topics and Subtopics:
School subjects and future professions  Explain the advantages of
The role of school subjects in various the chosen profession.
professions; The subjects and skills
necessary for the profession of their choice.
Grammar: Verb patterns; (e.g. want, hope,
would like …); Future tenses;
Future continuous (e.g. will be doing…);
Future perfect (e.g. will have done...).
Speaking: Debate; Present; Discuss.
Listening: Listen and take notes;
Listen for details.
Reading: Articles; Read for details;
Read personal profile; Extensive reading;
Adverts.
Writing: Application letter; Reports;
Adverts.
9

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Página 34 I 183
Unit 13: Self Employment
Learning results Assessment Standards
Learning Objectives: students will... Contents
Students will be able to... Students can…
 Name the local business  Name the existing self
 Talk about local business activities. Functions: Applying; Arguing
initiatives. employment in their
/explaining; Asking and answering
 Discuss local business initiatives.  Design and describe small communities.
questions; Asking for and giving
 Talk about entrepreneurship in their business projects for the  Explain the impact of self
information; Asking for and giving
communities. development of their employment in the
reasons; Comparing and contrasting;
communities. national socio-economic
 Discuss the importance of self Describing; Expressing opinions;
 Explain how self employment development.
employment in the family Giving suggestions; Making future
can contribute to the  Illustrate how self
sustainability. plans.
sustainability of the family. employment contributes
 Talk about the contribution of self Topic and subtopics: Small hold fish  Illustrate the role of self to the sustainability of the
employment in the economic farming; Keeping business records. employment in the socio- family.
development of the country. Vocabulary: Analogies; Context clues; economic development of the  Describe small business
Definitions; Figurative anguage; country. project for local
Idiomatic expressions; Phrasal verbs;  List the existing self development.
Synonyms; Vocabulary classification; employment in their
Word definitions; Word formation. communities.

Grammar: Review Tenses; irregular


verbs; Reflexive pronouns (each
other, one another…).
Speaking: Debate; Present; Discuss.
Listening: Listen and take notes;
Listen for details.
Reading: Articles; Read for details;
Read personal profile; Extensive
reading; Adverts.
Writing: Application letter; Reports;
Adverts.
9

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Página 35 I 183
Unit 14: At the Bank
Learning results Assessment Standards
Learning Objectives: students will... Contents
Students will be able to... Students can…
Functions: Giving opinion; Comparing and
 Discuss the functions and  Describe services provided  Greet and ask for
contrasting; Describing; Advising; Narrating;
importance of banks. by banks. information related to bank
Asking for and giving information; Asking for and
services.
 Discuss the functions of different giving reasons; Asking for something (bank …);  Use polite language.
kinds of banks. Complaining and giving reasons;  Give information
 Use language necessary for
Making inquiries (at the bank…). related to bank
 Discuss the services provided by bank transactions.
Vocabulary: Analogies; Context clues; Definitions; services.
banks.
Figurative language; Idiomatic expressions;  Fill in basic bank forms.
 Use language necessary
 Discuss services safety. Phrasal verbs; Synonyms; Vocabulary  Write business letters to for bank transactions.
 Discuss how bank services could classification; Word definitions; banks.
Word formation.  Describe services provided
help improve their community.
Topics and Subtopics: -At the bank; Bank by banks.
services; Using ATM; Credit Cards; Cheques;  Write letter of complaint to
Safety. a bank.
Grammar: Be + going to; Preposition of place and
direction.  Fill in bank forms.
Speaking: Debate; Present; Discuss.  Write a letter of application.
Listening: Listen for details; Listen for general
information; Listen for specific information; Listen
and take notes; Listen for main ideas.
Reading: Read reports; instructions;
advertisement; Read and take notes; Read and
compare information; Read and relate information
with own experience; Read and summarize main
ideas; Read and transfer information; Read for
specific information in a text.
Writing: Write instructions; compositions; a report;
notes; advertisement; Write simple instructions.
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Página 36 I 183
Unit 15: Literature
Learning results Assessment Standards
Learning Objectives: students will... Contents
Students will be able to... Students can…
Functions:
 Talk about modern african writers.  Name modern african  List the modern african
Asking and answering questions;
writers. writers.
 Talk about Mozambican writers. Asking for and giving information;
Asking for and giving reasons;  List and explain the titles and  Differentiate between
 Discuss Mozambican literature
Asking for something (bookshop, market, books of modern african fiction and factual.
(books/chapters written by
shop ….); Classifying; writers.
Mozambican writers).  Retell Mozambican
Comparing and contrasting;  Identify and describe the stories.
 Talk about traditional storytelling. Describing; Supporting ideas. main characters in a story.
Topics and subtopics: Literature  Name Mozambican
 Talk about Mozambican poetry.
Fiction; Factual; Poetry; Storytelling.  Distinguish between fiction writers and their works.
Vocabulary: Analogies; Context clues; and factual.
Definitions; Figurative language; Idiomatic  Retell Mozambican
expressions; Phrasal verbs; Synonyms; traditional stories.
Vocabulary classification; Word definitions;
Word formation.  Name and describe
Grammar: Mozambican poets.
Reported speech; Preposition + participle;
Pronouns with quantifiers. Tenses in time
clauses (when + present simple/perfect;
until, after, before, by the time + present
simple/perfect).
Speaking: Debate; Present; Discuss.
Listening: Listen and take notes; Listen for
details.
Reading: Articles; Read for details; Read
personal profile; Extensive reading;
Adverts.
Writing: Application letter; Reports;
Adverts.
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Página 37 I 183
Unit 16: Law
Learning Objectives: Learning results Assessment Standards
Contents
students will... Students will be able to... Students can…
Functions: Agreeing and disagreeing;
 Discuss sources of conflict and  Name common sources of  Describe ways of
Arguing /explaining; Asking for and
ways to prevent conflicts. conflicts. preventing or resolving
giving reasons; Asking for something
conflicts;
 Discuss ways of resolving conflicts. (bookshop); Comparing and  Describe ways of preventing or
contrasting; Complaining and giving resolving conflicts.  Explain the importance
 Discuss rules regulations at school.
reasons; Expressing opinions; of dialogue in conflict
 xplain the importance of
 Talk about crime and punishment. Giving suggestions. resolution;
dialogue in conflict resolution.
 Discuss what prisons are for. Topic and Subtopics: Conflict: source,  Explain the importance
prevention and management;  Explain the importance of
 Discuss the role of rehabilitation of abiding by the law;
School and community norms and abiding by the law.
programs in a country. regulations; Crime & punishment;  List the common crime
 Describe the norms and
 Talk about deterrent and preventive Legal cases; Human rights. in their communities;
regulations and school and
measures. Vocabulary: Analogies; Context clue; other social bodies.  Compare and contrast
Definitions; Figurative language; the types of crime and
 Discuss types of crime and Idiomatic expressions; Phrasal verbs;  Name common crimes in their
sentences in their communities. the punishment;
Synonyms; Vocabulary classification; communities.
Word definitions; Word formation.  Express their view points
 Express their view points on
Grammar: Reported speech; on the reason for reason
reason for prison in their
Conditionals 3rd - (if She had not in their communities and
communities.
broken…she would..); Used to + in the others;
infinitive; Used to + gerund.  Name and explain deterrent
 Propose deterrent and
Speaking: Debate; Present; Discuss. and preventive measures in
preventive measures for
Listening: Listen and take notes; their communities and in the
their communities;
Listen for details. country.
Reading: Articles; Read for details;  Describe ways and
 Relate the type of crime and
Read personal profile; Extensive institutions that can help
the punishment applied (lynch
reading;Adverts. in conflict resolution.
mob, small theft, murder…).
Writing: Application letter;Reports;
Adverts.
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Unit 17: Drugs
Learning results Assessment Standards
Learning Objectives: students will... Contents
Students will be able to... Students can…
 Talk about drug addiction in young Functions: Agreeing and disagreeing;  Name and explain the  Name and explain the
people. Arguing /explaining; Asking and negatives effects of drug abuse effects of different
answering questions; Comparing and in the society. common drugs.
 Talk about the effects of different
contrasting; Describing; Giving advice;
drugs such as cigarettes, alcohol,  Describe the past and current  Make presentation on
Giving suggestions; Identifying.
marijuana etc.. situation of drug abuse in their drug use in school and
Topic and Subtopics: Helpful drugs; school and community. community.
 Discuss the role of the society,
Harmful drugs; Conflict and conflict
parents in the drug prevention.  Name ways to help prevention  Express opinion on how
resolution; Offence and crimes; Crime
of drug addiction in to prevent and cure drug
 Discuss the influence of Media on prevention.
adolescents. abuse.
drug abuse in adolescents.
Vocabulary: Analogies; Context clues;
 List and explain the damages  Make posters about
 Discuss the effect of drugs on Definitions; Figurative language;
drugs cause to the local and effects of drugs.
crime in the society. Idiomatic expressions; Phrasal verbs;
national economy.
Synonyms; Vocabulary classification;  Write letters of
 Discuss the effect of drug on the
Word definitions; Word formation.  Debate how avoid or reduce complaint.
local and national economy.
drug abuse at school.
 Discuss how to help or get help in Grammar:
Adjectives – prefixes (unhappy).  Make survey on drug use in
case of drug addiction.
school and family.
Speaking: Debate; Present; Discuss.
Listening: Listen and take notes;
Listen for details.
Reading: Articles; Read for details;
Read personal profile; Extensive
reading; Adverts.
Writing: Application letter; Reports;
Adverts.
7

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Página 39 I 183
Unit 18: Life After School
Learning Objectives: Learning results Assessment Standards
Contents
students will... Students will be able to... Students can…
 Discuss challenges to face after Functions: Applying; Describing;  Describe the subjects they  Describe the subjects
school. Explaining; Presenting; Identifying; learn at school, their they learn at school,
 Talk about the relationship Discussing; Agreeing and disagreeing; importance and relevance to their importance and
between the courses and the Asking for and giving reasons; Comparing day-to-day life. relevance to day to day
situation in the field. and contrasting;  Correlate the courses to their life.
 Discuss different initiative to Expressing opinions; Expressing real survival situation.  Present a project on how
earn their living in the preferences; Giving advice; Making  Name and explain initiatives for their knowledge can
independent world. predictions; Making future plans. their survival in real world. contribute to the improve
 Discuss entrepreneurship Topic: School subjects and fields of study;  Explain how their knowledge living standards of their
initiatives for their survival in the Self employment; Entrepreneurship. can improve the living standard community.
real world. Vocabulary: Analogies; Context clues; of the community.  Write CV.
Definitions; Figurative language; Idiomatic  Design and present project for  Write letter of
expressions; Phrasal verbs; Synonyms; local development. application.
Vocabulary classification; Word definitions.  Describe the skills and
Word formation. attitudes necessary for
Grammar: Might and Will; Infinitive (To + successful further studies.
Verb) to say why we do things; Present  Describe the skills and
Perfect vs Past simple; Modals (advice attitudes necessary for
obligation and permission); Future tenses. employment or self
Speaking: Debate; Present; Discuss. employment.
Listening: Listen and take notes; Listen for  Write CV.
details.  Write letter of application.
Reading: Articles; Read for details; Read
personal profile; Extensive reading; Adverts.
Writing: Letter of application; Reports;
Adverts.

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PROGRAMA REAJUSTADO DE FRANCÊS
Ensino e aprendizagem na disciplina de Francês
O programa de Francês procura integrar as evoluções didácticas recentes no que diz respeito ao processo de ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras nas escolas.
Assim, o ensino desta língua tem como objectivo essencial aprender a comunicar em diferentes situações.
No centro destas evoluções nota-se particularmente a atenção que é dada ao aluno, isto é, por um lado, toma-se em consideração as suas motivações e as necessidades de
comunicação e, por outro, o facto de se tomar em conta as diferentes maneiras de aprender.
Este programa para o I e II ciclos, esboça um quadro de aprendizagem que se pretende que seja ao mesmo tempo metódico e coerente, centrado no aluno e orientado
prioritariamente em direcção à comunicação na língua francesa.
Deste modo, os resultados a serem atingidos foram definidos em primeiro lugar, em termos de competências de comunicação incluindo as componentes pragmática,
linguística e sociolinguística antes de o serem em termos de saberes gramaticais. De facto, comunicar é ao mesmo tempo ser capaz de se exprimir e de compreender uma
mensagem dirigida à outrém.
Importa realçar que os conteúdos apresentados visam responder à uma dupla exigência:
 A precisão, visto que, o domínio morfosintáctico do enunciado simples constitue um objectivo inelutável;
 A maleabilidade, visto que, em língua viva um programa é apenas dado em termos indicativos.
Por fim, temos que assinalar que, mais do que nunca parece ser necessário que, o ensino do Francês em Moçambique deve contribuir para desenvolver no aluno o sentido
do relativo (noção do relatividade), da tolerância, da cidadania e da responsabilidade. Concretamente, os objectivos delineados para o programa do ensino/aprendizagem do
Francês para o I e II ciclos, serão fundamentais pois:
um pensamento não existe se ele não pode ser expresso e nem ser recebido;
 não há encontro de outrém, de respeito pelo outro, de tolerância possível na certeza ou no equívoco;
 o conhecimento de si próprio e da sua cultura, pressupõem uma troca de informação e escuta recíproca.
Por esta razão, este programa dá grande importância aos conteúdos culturais que vão permitir desenvolver a aquisição do saber- fazer, indispensável à comunicação
intercultural. Os aspectos culturais vão desde o domínio dos usos e costumes, passando pela compreensão das mentalidades dos outros países, até à valorização da cultura
Moçambicana.
Objectivos da disciplina do francês no 2° Ciclo
Compreender o sentido geral de um texto oral ou escrito de carácter informativo, descritivo, narrativo e argumentativo;
Compreender e analisar de forma crítica temas da vida quotidiana;
Desenvolver habilidades de leitura e capacidade de compreensão de textos de diversa natureza, extraindo com facilidade a informação pretendida,
Usar expressões apropriadas, oralmente ou por escrito, em diferentes situações de comunicação;
Analisar de forma crítica temas da vida quotidiana;
Produzir criativamente textos de natureza diversa;
Aplicar as normas que regulam a escrita da língua, a nível da ortografia e acentuação, assim como das regras de pontuação;
Resumir oralmente e por escritos textos de natureza diversa;
Exprimir espontaneamente as suas ideias de forma lógica e coerente;
Organizar graficamente os textos que produz recorrendo às TIC’s;
Falar sobre aspectos sócio-culturais da comunidade em que vive; do país e do mundo;
Dramatizar histórias e acontecimentos vividos, lidos ou contados;
PROGRAMAS DE DISCIPLINAS DA 12ª CLASSE – Covid-19 - 2021

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Emitir juízos de valor.
Interagir positivamente na preservação e conservação do ambiente;
Interagir de forma responsável em matéria de higiene pessoal e colectiva;
Comportar-se com responsabilidade em relação à saúde sexual e reprodutiva, ITS, HIV/SIDA;
Manifestar amor patriótico e orgulho de ser moçambicano;
Respeitar a diversidade cultural e linguística do país e do mundo.

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Visão Geral dos Conteúdos da Disciplina de Françês da 12ª Classe

TRIMESTRE ORDEM UNIDADE TEMÁTICA 33 SEMANAS

I Familia e amigos 4 semanas de aulas

1º II Escola e suas actividades quotidianas 3 semanas de aulas

III Comunidade 3 semanas de aulas

Testes e Revisões 2 semanas de aulas

III Comunidade (continuação) 3 semanas de aulas

2º IV Nós e o meio 4 semanas de aulas

V Corpo humano, saúde e higiene 2 semanas de aulas

Testes e Revisões 2 semanas de aulas

3º VI Divertimento e Lazer 8 semanas de aulas

Testes e Revisões 2 semanas de aulas


I TRIMESTRE
12 semanas de aulas
RESULTADOS DE
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Pedir e dar informações ‐ Ficha de identidade :  Formula e reformula
sobre a identidade de ‐ Nom, prénom, âge, nationalité, adresse, profession, état civil perguntas para obter
alguém; ‐ Perguntas sobre a identidade informações sobre a
‐ Expressões interrogativas Comment tu t’appelles?, Quel âge as-tu? identidade de alguém;
Qu’est-ce que tu fais/quelle est ta profession?, Quelle est ta  Dá informações sobre a
nationalité? Comment il s’appelle?, Il a quel âge, quelle est sa identidade de alguém;
nationalité, qu’est-ce qu’il fait?  Preenche formulários;
‐ Esquema entoativo das frases  Distingue situações formais
2
‐ interrogativas/afirmativas e informais;
semanas
‐ Frases negativas (ne ...pas, ne...plus, ne ...jamais) de aulas
‐ Adjectivos e pronomes possessivos;
‐ Inversão do pronome na frase interrogativa;
‐ Profissões e nacionalidades
‐ Os números de 100 em diante
‐ Verbos être, avoir, habiter, s’appeler
Familia e ‐ Les pronoms toniques
amigos ‐ Masculin et féminin des adjectifs
 - Descrever-se, Anúncios;  Descreve-se e descreve
descrever/caracterizar ‐ Expressões de caracterização alguém;
alguém ‐ Physique:  Descodifica e redige
 le visage (ovale, rond, carré, allongé) pequenos anúncios;
‐ la taille (fine, grand, petit, gros, maigre)  - Responde a um anúncio;
‐ la peau (claire, foncée, bronzée, ridée, douce)
‐ les cheveux (bruns, noirs, blonds, roux, châtains, raides, frisés, 1
bouclés, être chauve) Psychologiques: Sympathique/antipathique, semana
gentil/méchant, intelligent, amusante/triste de aulas
‐ Expressões familiares para falar de alguém
‐ le type, le mec, le gars, la fille, la nana, le môme, le gosse, la gamine
‐ Pronome relativo : que, qui, dont, où
‐ Género dos adjectivos
 Indicar os membros de - Árvore genealógica e hierarquia na família;  Identifica os membros da
uma familia e as relações - Composição da família restrita e alargada : père, mère, frère, soeur, grand- família;
de parentesco; père, grand-mère, tante, oncle, cousin, cousine, etc.  Interpreta a lei da familia;
- Tipos de casamentos  Caracteriza os diferentes
- Lei da familia tipos de casamento;
 Falar dos eventos sociais - Festas e comemorações na família :  Descreve as práticas usuais
la naissance (naître, un nouveau- né, un bébé) ; da sua família quando se
les fiançailles (se fiancer, un(e) fiancé(e) ; trata de eventos diferentes;
le mariage (se marier, épouser quelqu’un, le/la marié(e)  Identifica e explica o
le divorce (divorcer, un (e) divorcé(e) sentido dos eventos;
un enterrement (décéder, un décès) une réception, inviter, recevoir des
amis, un déjeuner, un dîner, un cocktail, un buffet, une soirée, une fête

 Convidar e/ou propor uma - Reacção a um convite : Aceitar :  Formula convites e/ou
actividade a alguém Merci bien pour ton invitation, c’est sympa, super, j’y viendrai avec plaisir, je propõe uma actividade a 1
 Reagir a um convite ou a t’apporterai un …, alguém; semana
uma proposta; Recusar e justificar-se:  Reage adequadamente a de aulas
Désolé(e), je ne pourrai pas venir, J’ai un empêchement, Je suis pris(e) ce um convite ou a uma
jour-là proposta;
- Convidar por telefone  Mantem uma conversa
- Expressões para propôr/verbos para propôr: telefónica;
Et si on allait..., ça te dit d’aller..., on va...., tu ne veux pas..., qu’est- ce que  Toma nota;
tu fais ce soir
- Hesitar/aceitar /recusar:
Tu crois..., tu sais moi... tu penses... d’accord, cool, pourquoi pas, ah non, ca
ne me dit pas de tout, une prochaine fois, j’ai pas envie, je n’aime pas.
Sugestões metodológicas
Tratando-se da primeira unidade temática do segundo ciclo que corresponde a primeira unidade do programa da nona classe, o professor deverá fazer uma abordagem mais
aprofundada baseiada em textos, diálogos sonoros (se possível).
Para a verificação, o professor pode propor que se faça simulações de situações concretas de comunicação oral. Identificar a diferença entre a escrita e oral – aspectos fonológicos:
ou [u], oi [wa], u [y] (bonjour, toi, moi, salut)
Regras de tratamento
O professor deve Insistir nas formas de tratamento Tu e Vous, na questão de género e número etc. Deve Estabelecer um “contrato” com os alunos sobre a maneira como eles
devem ser tratados e a maneira como eles devem tratar o professor.
Família e amigos
Ao falar da Família e amigos o professor deve levar os alunos a conhecer as relações que existem na família, despertar nos alunos a vontade de conhecer e utilizar o vocabulário
em francês, descrevendo estas relações bem como as formas de tratamento e de respeito que delas decorrem. É importante questionar os alunos sobre a maneira como eles têm
usado estas formas no dia-a-dia, chamando atenção destes para as formas de tratamento formais e informais de acordo com a forma verbal adequada. Por exemplo: (Situação
formal) - Bonjour Monsieur le Directeur, Vous allez bien? (Situação informal) – Bonjour Jean, tu vas bien?. Em caso de necessidade, o professor pode recorrer a exemplos na língua
portuguesa.
O professor pode propor jogos simples à partir de definições.
Na produção oral pode-se sugerir diálogos simulados, textos, debates - Jeux de rôle onde se simulam situações reais de tomada de palavra e na produção escrita sugere-se a
elaboração de documentos à partir de modelos pre-existentes, um trabalho guiado com vista a mobilizar o máximo de vocabulário e de fórmulas simples próprios para este nível.
Reagir a um convite.
Para a análise do convite, numa primeira fase o professor pode tomar como ponto de partida a análise de 1 ou 2 convites formais e informais com as respectivas respostas, para
que os alunos possam ter um modelo de convite e de resposta. Em seguida, o professor pode colocar os alunos em situação de produção (escrita e/ou oral), onde os alunos
formularão convites aos seus colegas, a uma empresa, director da escola, e estes, responderão aceitando ou recusando e justificando-se adequadamente. Nesta actividade, o
professor pode por exemplo dividir a turma em dois grupos onde um dos grupos redige os convites e o outro responde.
Para a análise dos pontos gramaticais, o professor pode partir sempre de um texto-suporte, pedindo aos alunos para identificar e sublinhar os pontos gramaticais que serão
analizados em seguida, conduzindo-os a descobrir o funcionamento dos mesmos e a utilizá-los numa situação de comunicação.
Indicadores de desempenho:
O aluno:
Participa em pequenas conversas usando actos de fala adequados;
Dá informação pertinente acerca da sua identidade;
Transmite informação necessária acerca da família;
Formula adequadamente um convite oral ou escrito;
Comporta-se adequadamente tendo em conta o meio ou situação em que se encontra;
Emprega os dias da semana, os meses do ano e as estações do ano em diversas situações de comunicação;
Redige correctamente pequenas correspondências formais e informais para convidar ou recusar um convite justificando-se
RESULTADOS DE
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
‐ Material escolar : cahier, règle, gomme, taille crayon, stylo, livre  Nomeia os objectos do uso
 Identificar o material,
‐ Objectos escolares: éponge, craie, marqueur, cartable, ordinateur, escolar;
mobiliário e objectos
magnétophone,  Indica a funçâo de cada
escolares
‐ Mobiliário escolar: tableau, chaise, pupitre, bureau, objecto;
‐ Preposições: sur, dans, à côté, au- dessous, au-dessus 1
‐ Adverbes: dedans, sema
‐ le poids (grand/petit, énorme, miniscule, volumineux)  Indica as características dos na de
 Descrever objectos
‐ la forme (triangulaire, carré, rectangulaire, rond) objectos: peso, forma, aulas
‐ la matière (le bois, le verre, le métal, le plastique) matéria, aparência;
‐ la consistance (dur, solide, fragile, lisse, doux, tendre)  Compara os objectos entre
‐ Comparação: adjectivos no comparativo, superlativo: plus ... que, moins eles;
... que, aussi ... que, le plus..., le moins...
‐ Os dias da semana  Organiza o seu plano
 Falar das suas actividades
‐ As horas semanal de actividades;
Escola e habituais da semana
‐ Os períodos do dia  Hierarquiza as actividades;
suas  Situa-se no tempo e no 1
‐ As disciplinas (français, histoire/géographie, éducation physique et
actividades espaço; sema
sportive, sciences…)
quotidianas  Conta e resume de forma na de
‐ Alguns desportos e lazeres
cronológica acontecimentos aulas
‐ Marcas temporais (aujourd’hui, ce matin, cette semaine, hier, avant-hier,
la semaine dernière, demain, la semaine prochaine,) ocorridos durante a semana.
‐ Marcadores cronológicos (d’abord, ensuite, puis, après,...)
‐ A pontualidade, a assiduidade; - O asseio e a ordem;  Selecciona alguns pontos do
 Ler e interpretar alguns
‐ O respeito pelos colegas e professores; regulamento escolar e
aspectos importantes do
‐ O respeito pelo bem comum; explica-os oralmente ou por
regulamento escolar;
‐ Preservação do património escrito;
1
 Redigir um modelo de ‐ escolar;  Redige um modelo de
sema
regulamento; ‐ Expressões de obrigação e de interditação (vous avez l’obligation de..., regulamento;
na de
vous devez..., il faut..., vous ne pouvez pas...)  Propõe ideias para a
aulas
‐ O imperativo dos verbos conservação do património
escolar;
 Produz cartazes sobre
conservação do meio escolar
Teste e Revisões
Sugestões metodológicas
Nesta Unidade o aluno terá ainda a oportunidade de descrever e localizar os espaços
Nesta unidade temática vamos dar primazia à escola como lugar de vida do aluno. do recinto escolar, assim como descrever certos intervenientes do recinto escolar.
Sugere-se que o professor tome como ponto de partida um texto que possa servir de
O professor deve relembrar as regras fundamentais para o bom funcionamento da
exemplo e de análise, em seguida, pôr o aluno em situação de prática oral e escrita.
escola e da aula. Deve levar o aluno a falar dos seus direitos e deveres e da
importância do regulamento como primeira Lei a qual ele está sujeito como membro da E em relação aos tempos livres, pode propor-se textos que falem dos lazeres (hábitos e
comunidade escolar. costumes) dos jovens de vários pontos do mundo mas também, pode-se colocar o
aluno em situação de dramatização (o aluno como principal actor) na qual ele fala dos
Deve dar a conhecer as funções no seio da comunidade escolar: do Director até ao
seus tempos livres (lazeres, principais actividades habituais), e da maneira como ele
chefe de turma.
tira proveito deles.
O professor deve ajudar o aluno, a localizar o espaço, os objectos do recinto escolar
Indicadores de desempenho
duma maneira precisa e dar nomes aos objectos de uso escolar.
O aluno:
O professor deve levar o aluno a falar das datas mais importantes da história do país e
de outros países, o que elas representam e porquê?  usa actos de fala adequados dentro da sala de aulas para pedir informações,
instruções e permissão;
Para além das actividades acima citadas, esta unidade dá ao aluno a oportunidade de
falar dele exprimindo os seus sentimentos, opiniões e gostos assim como falar dos  aplica as regras de convivência na escola, traçados no regulamento escolar;
seus lazeres. O professor poderá pedir aos alunos que digam como gostariam que
 exprime os seus gostos e sentimentos de forma clara, concisa e simples;
fosse a escola dos seus sonhos.
 produz pequenos textos descritivos respeitando os princípios básicos de
Para todos os conteúdos, o professor pode propor textos de natureza diversa como
estruturação e coerência;
base para a análise dos conteúdos aqui propostos.
 descreve e localiza os espaços do recinto escolar usando expressões
Deste modo, a primeira parte desta unidade tem por objectivo fazer com que o aluno se
adequadas;
aproprie de expressões de linguagem usual da sala de aulas e se familiarize com elas.
No entanto, o professor pode partir de um texto onde estas expressões são usadas. O  descreve fisicamente e psicologicamente os intervenientes do recinto escolar;
professor é apenas o facilitador. O que quer dizer que ele deve ajudar o aluno a  fala dos seus tempos livres;
compreender toda a informação contida no texto.
Para as expressões de ordem, obrigação e permissão, o professor pode recorrer ao
regulamento interno da escola, levando o aluno a falar das suas obrigações,
permissões e deveres dentro da escola. Pode ainda propor que escreva pequenos
textos em torno do mesmo tema.
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de : O aluno:
Comunidade  Descrever a casa, os ‐ Espaços da casa e da comunidade : casa, escola, cidade,  Descreve a casa situando-a no meio em
espaços da casa e o meio distrito, que vive;
‐ Expressões para localizar : en face, devant/derrière, au coin,  Fala da necessidade de se respeitar os
sur, à côté de, près de, loin de, au-dessous, au-dessus, après espaços comuns;
‐ Le verbe « y avoir » 1
‐ Contracções : preposição+artigo (à+le=au, de+le=du…) semana
 Formular e responder a ‐ Estrutura da carta formal  Redige e responde a uma carta formal; de aulas
um pedido oficial ‐ Expressões da carta formal: (Monsieur le Directeur/Madame la  Usa adequadamente as marcas de
Directrice, je vous prie de..., je soussigné..., avec mes respeito;
remerciements, nous vous prions d’agréer M. Le Directeur..., je  Diferencia as marcas da oral e da
suis au regret de...j’ai le regret de...) escrita;
 Exprimir-se sobre as suas ‐ le ménage (faire le lit, laver, nettoyer, balayer)  Fala das suas actividades quotidianas;
actividades quotidianas ‐ Le lavage (laver le linge, faire le repassage)  Elabora uma lista de compras;
‐ Les repas (la cuisine et les ustensils, faire la cuisine, mettre la  Elabora uma lista de afazeres;
table, débarrasser la table, faire la vaisselle  Diferencia os tipos de lazeres;
‐ Les courses (faire les courses, aller au marché au  Exprime gostos e preferências
supermarché, à la boulangerie)  Aconselha um programa de lazer e
‐ Os alimentos justifica
‐ O consumo e os modos de pagamento (combien ça coûte?, ça
1
fait combien?, en espèce, par carte bancaire. Par chèque, faites
semana
votre numéro de code, vous avez une pièce d’identité?, c’est
de aulas
cher)
‐ Lazeres (spectacles, sports, télévision, lecture)
‐ Les articles partitifs
‐ Le pronom En
‐ Expressões de quantidade (beaucoup de, un tas de..., un
morceau de … un verre de… un kilo de …)
‐ Verbos de apreciação (aimer, apprécier, détester, préférer ...)
 Falar da alimentação e ‐ As refeições diárias: petit-déjeuner, déjeuner, goûter, dîner, etc. - Organiza debates e dá a sua opinião de 1
das refeições diárias ‐ Hábitos alimentares e saúde maneira estruturada sobre os hábitos semana
‐ A alimentação em Moçambique alimentares, saúde e nutrição de aulas
‐ As refeições diárias em Moçambique - Elabora um menu equilibrado;
‐ Atitudes no restaurante - Lê o menu e faz um pedido no
restaurante;
‐ Gostos e preferências alimentares - Dá ideias para a adopção de regras
‐ Saúde e nutrição básicas de higiene e saúde alimentar
- Exprime-se oralmente e por escrito sobre
os seus gostos e preferências alimentares
Teste e Revisões

Sugestões metodológicas Indicadores de desempenho


Nesta unidade, ao tratar o ponto “Actividades quotidianas”, o professor pode aproveitar O aluno:
o facto de tratar-se de um assunto curriqueiro para desenvolver actividades de
 Fala das suas actividades quotidianas;
expressão oral e escrita, levando os alunos a falarem das suas actividades quotidianas.
 Exprime-se oralmente e por escrito sobre os seus gostos e preferências
O professor poderá propor pequenas produções em que o aluno vai descrerever e
alimentares
escrever a história da sua comunidade a partir de uma cronologia. Este trabalho deverá
merecer grande atenção por parte do professor, pois ele deverá apoiar a sua turma em  Formula correctamente uma pergunta adequando-a a cada situação de
termos de vocabulário, da estrutura das frases e do próprio texto. As produções finais comunicação
poderão ser objecto de exposições na sala de aulas ou nas vitrines da escola.  Redige uma carta de pedido de informações
Em relação ao ponto “Alimentação e refeições diárias”, o professor pode aproveitar-se  Descreve a casa situando-a no meio em que vive;
da diversidade cultural dos alunos para abordar os diferentes hábitos alimentares,
convidando-os a exprimirem-se em francês sobre o tema. Pode- se também abordar a  Identifica as regras básicas de prevenção de acidentes rodoviários;
importância de uma alimentação equilibrada e da saúde alimentar.  Produz postais de votos para familiares e amigos em datas especiais
Ao falar-se da “Segurança rodoviária”, o professor deve levar o aluno a refletir sobre a  Reconhece e fala da importância das datas comemorativas e dos símbolos
necessidade de ter um comportamento e atitudes responsáveis nas vias públicas, de nacionais;
modo a evitar acientes. Deve também realçar que o aluno deve circular nos passeios,
nas passadeiras, respeitar os sinais de trânsito e os automobilistas.
II TRIMESTRE
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de : O ALUNO:
 Ler e interpretar o mapa de ‐ Expressões para indicar a localização: à côté de, à gauche de, à  Lê e interpreta um mapa;
uma cidade; droite de, au coin de, en face de, le long de, loin de, près de, juste  Utiliza expressões adequadas para localizar
 Pedir e indicar um itinerário; à côté, devant, derrière, juste en face, entre, au bout de; um lugar;
 Interpelar e agradecer; ‐ Expressões adequadas para pedir e indicar um itinerário;  Pede e indica um itinerário;
 Identificar e comparar os ‐ Adjectivos interrogativos;  Interpela e agradece com cortesia; 1
meios de transporte; ‐ Pronomes interrogativos;  Fala dos meios de transporte; semana
 Redigir e responder a um ‐ Imperativo e futuro;  Identifica os meios de transporte usados de aulas
convite; ‐ Expressões de cortesia: s'il vous plaît, je vous en prie, merci, au pela comunidade;
revoir, à la prochaine, à bientôt;  Compara os meios de transporte da
‐ Os meios de transporte: Voiture, autobus, taxi, bicyclette, train, comunidade e de outros países;
avion, bateau  Relaciona os meios de transporte com as
vias de circulação;
‐ Terre (voie ferrée, route), air, mer, souterrain;
 Redige um convite indicando o itinerário e o
‐ Preposições: à moto, à cheval, en train, en avion, par bateau ;
meio de transporte;
‐ Verbos: chercher, avoir besoin de, prendre, aller  Responde e agradece a um convite; 1
‐ Os pronomes indefinidos: personne ne, rien ... ne, aucun, nul(le),  Recusa justificando um convite; semana
Comunidade
quelque(s)… de aulas
(continuação)
‐ Passé récent
‐ Estrutura do convite:
‐ Informal e formal;
 Identificar as instituições ‐ Locais e instituições públicas: Hôpital, marché, poste, banque,  Fala da utilidade e da importância dos locais
públicas existentes na commissariat de police, église, mosquée; école; maison d’arrêt ; ou instituições públicas existente na
comunidade; cimetière; comunidade;
 Identificar as diferentes ‐ Profissões/actividades: Professeur, médecin, infirmier, agriculteur,  Indica as profissões e outras actividades
tarefas/ profissões commerçant, ouvrier, paysan, avocat, comptable, desenvolvidas na comunidade;
desenvolvidas na  Fala das profissões de sua preferência; 1
comunidade;  -Fala da questão do género e equidade em semana
relação as profissões; de aulas
 Descrever um lugar/ um ‐ Texto descritivo  Produz textos descritivos sobre o património
património cultural da sua comunidade respeitando as regras
básicas de apresentação e os princípios de
coerência global;
Sugestões metodológicas
O plano temático da 12ª classe é parecido ao da 10ª classe. Deste modo, o professor abordará os mesmos conteúdos temáticos de maneira mais aprofundada, com uma
perspectiva de trabalho de interpretação de texto e de produção criativa.
O aluno deverá mobilizar os conhecimentos adquiridos no primeiro ciclo e na 11ª classe para se exprimir e falar da sua comunidade. Para isso, o professor poderá estabelecer uma
conversa com os alunos, fazendo-lhes perguntas a fim de guiar as várias intervenções e permitir que todos falem.
O professor poderá igualmente criar situações concretas de comunicação, orais e escritas, parecidas com as que o aluno vai encontrar em diversos contexto da vida quotidiana (em
função da unidade temática) onde ele possa aprender a expressar-se com clareza adequando a linguagem ao tipo de situação e ao interlocutor.
O professor poderá começar pelas actividades orais (compreensão e expressão), diversas tais como: Comentários de imagens, descrições de pessoas e lugares, relato de visitas ou
viagens, etc., e depois passar para as actividades escritas (compreensão e expressão).
Ele deve motivar o aluno a conhecer o seu meio e a comunidade na qual está inserido. Deve desenvolver várias actividades para estimular o aluno a procurar informações no seu
meio mais próximo: Bairro, aldeia, cidade, locais/instituições públicas, lugares históricos, etc., estimular a expressão oral promovendo debates sobre a importância da preservação
do património e das datas festivas. Estes debates podem culminar numa pequena redacção.
Indicadores de desempenho:
O aluno:
 interpreta o mapa de um bairro, de uma aldeia ou de uma cidade;
 pede e indica um itinerário;
 produz pequenos textos descritivos sobre o seu bairro ou cidade;
 identifica os principais locais/instituições públicas da sua comunidade e as respectivas funções;
 interpreta informações desejadas, contidas num guia turístico, ou em panfletos turísticos;
 relata viagens e visitas falando do património cultural moçambicano;
 interpreta e redige anúncios (classificados, “chats);
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de : O aluno:
 Descrever o meio que o ‐ Elementos do meio : montagne, rivière, pluie, soleil,, lac,  Identifica os elementos que compõe o
rodeia; sable, mer, a comunidade, . meio ambiente que o rodeia;
 Falar dos cuidados a ter ‐ Expressões : pour que, il faut que, il faudrait que, je  Fala da importância da conservação do
com o meio ambiente; souhaite que, je veux que, j’ai peur que, je crois que, je meio;
pense que, ...  Aconselha alguém sobre os cuidados a
2
‐ Verbos : subjonctif ter com o meio ambiente;
semanas
‐ Preservação do meio ambiente  Produz texto de aconselhamento para
de aulaS
‐ Cuidados a ter com o meio ambiente: não queima planta, os cuidados a ter com o meio ambiente;
não pisar a relva, deitar o lixo em locais apropriados;  Cumpre as regras de conservação do
meio ambiente: não poluir a água, evitar
cortar árvores e fazer queimadas
descontroladas;
 Indicar o tempo que faz; ‐ Expressões: il fait beau, il fait mauvais, il fait jour, il fait  Indica o tempo que faz;
froid, il fait chaud.  Produz por escrito um simples boletim
‐ Verbos : futur simple et proche metereológico;
1
Nós e o ‐ Indicadores temporais: hier, demain,dans une semaine, le
semana
meio mois prochain, l’année prochaine,.. de aulas
 Caracterizar as estações ‐ As estações do ano: l`hiver, le printemps, l`été,  Caracteriza as estações do ano ;
do ano; l`automne.  Identifica as estações do ano. ;
 Fala das estações do ano no seu país;
 Identificar as catástrofes ‐ Catástrofes naturais: le cyclone, la crue, les inondations,  Identifica as catástrofes naturais;
naturais; l`incendie, le maremote, la sécheresse, l’érosion, le  Produz um texto simples pondo em
tremblement de terre; relação diversos factores naturais;
‐ Expressões de causa e consequência: Parce que, car,  Debate sobre as precauções a tomar
comme, à cause de, grâce à, donc, alors, ainsi, par em caso de catástrofe natural;
conséquent; 2
 Interpretar e produzir  Interpreta e produz textos narrativos; semanas
‐ Textos narrativos;
textos narrativos;  Distingue as partes da narrativa: de aulas
‐ Verbos: Passé composé et Imparfait;
‐ Indicadores temporais: Depuis, il y a, cela fait ... que, Introdução, desenvolvimento e
pendant, ... conclusão;
‐ Discurso directo e indirecto;
‐ Concordância verbal;
Teste e Revisões
Sugestões metodológicas
Esta unidade temática permite que o aluno fale do meio ambiente. O professor deve ajudá-lo a compreender a importância do meio ambiente para a sua própria vida.
O primeiro passo para o estudo do meio é a observação e a posterior formulação de perguntas. Para este efeito, o professor pode utilizar imagens, suportes audiovisuais sobre
programas ambientais ou pedir ao aluno que observe e descreva o meio em que vive.
Sugere-se que o professor proponha ao aluno textos (artigos de jornais, excertos, etc.), que o motivem a falar e a argumentar sobre questões de preservação do meio.
Na produção escrita, o professor pode ajudar o aluno na estruturação das suas ideias e na construção lógica de um texto, mobilizando os elementos linguísticos e textuais já
adquiridos.
Na abordagem desta unidade temática, o professor orienta o aluno a desenvolver uma atitude positiva em relação ao meio ambiente e a dar o seu contributo propondo
estratégias e medidas contra as calamidades naturais e o aquecimento global.
Em relação às estações do ano, podem ser levadas a cabo actividades de identificação de imagens que retratem as diferentes estações do ano, actividades orais de
caracterização das estações do ano na Europa e na África, particularmente em Moçambique.
Indicadores de desempenho
O aluno:
 Fala do meio em que vive, caracterizando-o positivamente ou negativamente;
 Exprime o acordo e o desacordo sobre aspectos ligados ao meio ambiente da região ou do país;
 Redige textos narrativos simples;
 Identifica e explica de maneira resumida informações retiradas num texto simples;
 Explica a importância da conservação e protecção dos recursos naturais.
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de : O aluno:
‐ Partes do corpo: cabeça, tronco e membros: tête,
 dentificar as partes do  Menciona as partes do corpo;
corpo; buste, dos, front, le visage, les épaules, les ongles, le
dos;
‐ Orgãos de sentido: audição, visão, olfacto, tacto,
 Indicar os orgãos de  Identifica os orgãos de sentido; 1
sentido; paladar;
‐ Função dos orgãos de sentido;  Identifica a função dos orgãos de sentido; seman
a de
‐ Vestuário masculino e feminino aulas
 Identificar as peças do  Indica as peças de vestuário;
vestuário; ‐ Cores: jaune, orange, bleu, blanc...
‐ Pronomes demonstrativos: celui-ci, celui-là, ceux-ci,  Compara as peças de vestuário;
ceux-là
‐ Verbos: acheter, payer, choisir, nettoyer, se baigner
Corpo ‐ Objectos e produtos de higiene pessoal: savon,
 Identificar os utensílios de  Indica os objectos de hiegiene
humano, higiene; savonnette, serviette de bain, dentifrice, brosse à dents; indispensáveis no dia-a-dia;
saúde e ‐ Verbos: nettoyer, se baigner, laver, se laver, repasser,
higiene brosser, se brosser, se raser, se maquiller;
‐ Saúde colectiva e prevenção de doenças: égout, faire  Participa em tanto que cidadão na
 Aconselhar alguém sobre
le ménage, bouillir l'eau, hôpital, médecin... adopção das regras básicas de higiene e
regras de higiene;
‐ Quantificadores: beaucoup, trop, assez, un peu, saúde pública; 1
énormément ...  Produz cartazes sobre a saúde pública; seman
‐ Cartazes  Produz artigos sobre os cuidados com a a de
saúde e higiene; aulas
 Produz textos, cartazes sobre a prevenção
de doenças;
‐ Textos argumentativos;  Produz textos argumentativos;
 Produzir textos
‐ Connecteurs logiques: En effet, donc, ainsi, en fait, par  Justifica algumas posições em relação a
argumentativos;
conséquent, par ailleurs, pourtant, mais, cependant; prevenção do HIV/Sida apresentando
argumentos coerentes
Sugestões metodológicas
Esta unidade temática é muito rica em conteúdos muito ligados à realidade do aluno. O professor terá aqui uma excelente oportunidade para promover discussões, debates e para
consciencializar o aluno da necessidade de cuidar do corpo e da saúde e dos cuidados a ter em relação ao HIV/Sida.
O professor deve recordar ao aluno que para uma boa saúde não basta a higiene pessoal (do corpo, do vestuário e dos alimentos), mas que também a higiene colectiva (limpeza do
meio, poços, quintal, casas, latrinas, remoção do lixo) contribui para uma boa saúde do indivíduo e da comunidade em geral.
O professor deve levar o aluno a falar da utilização dos objectos e produtos de higiene.
O professor leva o aluno a falar da importância da solidariedade para um bom relacionamento entre as pessoas, leva também, através de exemplos práticos, o aluno a desenvolver
atitudes de respeito, inter-ajuda e colaboração, principalmente, para com os mais velhos e as pessoas portadoras de doenças físicas e mentais.
O professor poderá, para uma melhor integração dos conteúdos desta unidade, organizar uma visita de estudo a um centro de saúde e/ou convidar um enfermeiro ou médico à
escola para falar da prevenção das doenças.
O Desporto no desenvolvimento do corpo humano e para o bem-estar de um corpo são , é um tema transversal que pode servir de pretexto para o aluno procurar informações e
fazer uma exposição-debate na sala de aulas.
Na produção escrita: O professor pode levar o aluno a produzir cartazes-conselho sobre a higiene do corpo, os cuidados a ter com o próprio corpo para evitar doenças, elaborar um
guião de instruções para o uso pessoal, doméstico ou comunitário mobilizando o vocabulário e fórmulas pré-seleccionadas pelo professor.
Indicadores de desempenho
O aluno:
 Fala das regras básicas de higiene pessoal e colectiva;
 Fala das regras de prevenção de doenças na comunidade;
 Descreve fisicamente uma pessoa, um objecto ou uma paisagem;
 Exprime o seu estado de saúde ao médico ou enfermeiro numa situação de consulta no posto de saúde ou hospital;
 Lê e interpreta informações de uma instrução de uso de um medicamento;
 Produz cartazes sobre educação sanitária e prevenção de doenças;
 Argumenta em debate as suas posições.
III TRIMESTRE

UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM


CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de : O aluno:
 Conhecer e falar das datas festivas; ‐ Datas festivas :  Fala das datas festivas mais importantes na
‐ Le jour de l`an, le 14 juillet, le 8 mai, le 3 comunidade e no país;
février, le 25 juin,
 Identificar as principais actividades ‐ Lazeres, divertimentos e actividades de  Identifica e descreve as principais actividades
de lazer e divertimento dos jovens lazer dos jovens em Moçambique e de lazer e divertimento dos jovens em
em Moçambique e em outros países; noutros países; Moçambique e em outros países;
‐ Passer son temps à + infinitif  Fala dos seus momentos de divertimento e
lazer;
 Dar e pedir informações sobre um ‐ Programas de divertimento;  Pede e dá informações sobre um programa
programa relacionado com os ‐ O desporto, a música, o teatro e a relacionado com os lazeres dos jovens;
lazeres dos jovens; televisão em Moçambique;  Compara programas de diversão de
 Comparar programas de diversão de ‐ Adjectivos e pronomes interrogativos; Moçambique e de outras partes do mundo;
Moçambique e de outras partes do ‐ Comparativos; 8
mundo; ‐ Conjugação pronominal;
Divertimento e seman
lazer  Ler e escrever bilhetes, cartas e ‐ Actividades de férias;  Lê e escreve bilhetes, cartas e postais as de
postais contando as suas actividades contando as suas actividades de férias; aula
de férias;
 Ler e interpretar banda desenhada; ‐ Banda desenhada;  Lê e interpreta banda desenhada;
 Transforma a história da banda desenhada
em texto narrativo;
 Propor, aceitar, insistir e recusar uma ‐ Marcar um encontro;  Propõe, aceita, insiste ou recusa uma
actividade relacionada com a ‐ Actos de fala para propor, aceitar, insistir proposta de actividade;
diversão; e recusar;
 Participar em actividades culturais; ‐ Teatro típico do local;  Dramatiza situações relacionadas com as
‐ Canções; actividades culturais;
 Interpreta canções;
 Produzir um programa de actividades ‐ Os dias da semana e as horas.  Propõe um programa de actividades
semanais durante as férias. semanais.
Testes e Revisões 2
Sugestões metodológicas
Nesta unidade temática, o professor deve levar o aluno a mobilizar um novo tipo de vocabulário centrado mais nos
divertimentos e nos lazeres. Esta unidade temática constitui uma ocasião propícia para o aluno simular e dramatizar
situações reais de viagem. O aluno mobiliza conhecimentos já adquiridos nas unidades e nas classes anteriores.
A dramatização é espontânea nos jovens. Desde pequenas, as crianças fazem jogos de “faz-de-conta” em que
dramatizam diversas situações vividas, observadas ou imaginadas. Contudo, na aula, o aluno poderá sentir-se
inibido, sendo por isso necessário que o professor crie um ambiente sem muita formalidade, permitindo ao aluno
uma maior liberdade de acção.
A dramatização deverá ser precedida da leitura e interpretação de um texto a dramatizar, visto que ela permite uma
maior expressividade dos diálogos e uma melhor representação dos papéis.
Durante a preparação da dramatização, deve-se distribuir os papéis pelos alunos e dar-lhes um tempo para se
prepararem.
O professor deverá incentivar o aluno a acompanhar os diálogos com a expressão corporal correspondente,
nomeadamente gestos, expressão da cara, expressão do olhar, etc.
A sala de aula deverá ser organizada de modo a representar, tanto quanto possível o local onde decorre a história.
Indicadores de desempenho
O aluno:
 Identifica as principais actividades de lazer e divertimento dos jovens em Moçambique e em outros países;
 Estabelece comparações entre os programas de TV de Moçambique e de outras partes do mundo;
 Lê e interpreta banda desenhada;
 Identifica as personagens principais e secundárias;
 Dramatiza extractos de peças de teatro;
 Produz e dramatiza diálogos;
 Dramatiza histórias ou situações reais;
 Situa-se no tempo e no espaço (viagem e férias);
 Interpreta um programa turístico;
 Pede e dá informações em situações de viagem;
 Aceita e recusa uma proposta usando as formas adequadas
 Produz e dramatiza diálogos;
 Dramatiza histórias ou situações reais;
 Situa-se no tempo e no espaço (viagem e férias);
 Interpreta um programa turístico;
 Pede e dá informações em situações de viagem;
 Aceita e recusa uma proposta usando as formas adequadas
PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Visão geral dos conteúdos
12ª CLASSE

Unidade 1: Introdução à filosofia: A emergência do filosofar

Unidade 2: Teoria do Conhecimento

Unidade 3: Introdução à Lógica

Unidade 4: Filosofia Política e Africana

Unidade 5: A Pessoa como Sujeito Moral

Unidade 6: Introdução à Estética

Objectivos gerais da Introdução à Filosofia na 12ª classe


Ao terminar a 12ª classe, o aluno deve:
 Ter a capacidade de formular um discurso lógico, coerente e crítico.
 Desenvolver a capacidade de inventar, inovar, transformar e intervir sobre a realidade;
 Assumir uma postura patriótica com consciência de cidadania responsável;
 Posicionar-se no debate em torno do pensamento africano (seus pensadores e correntes);
 Ser tolerante, homem de diálogo, negociação e saber gerir conflitos;
 Criar uma personalidade consistente e com sentido de existência;
 Conhecer a linguagem artística;
 Descobrir nas manifestações artísticas os valores ético-morais que intervêm na construção da identidade cultural
para a intervenção sociopolítica.
VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DA 12ª CLASSE
TRIMESTRE UNIDADE TEMÁTICA CONTEÚDO
Introdução à filosofia:
A emergência do filosofar
Tentativas de Definição da Filosofia
Universalidade e particularidade da filosofia
Funções da Filosofia
Unidade 1:
Métodos da Filosofia
Introdução à filosofia
A Atitude filosófica e a demanda da Verdade
A natureza das questões filosóficas
Disciplinas da Filosofia
A Filosofia e outras ciências

Breve contextualização histórica da filosofia
Teoria do Conhecimento
Noções Básicas
Perspectivas de análise do conhecimento
Problemas e correntes filosóficas da Teoria do Conhecimento
Unidade 2:
Níveis de conhecimento
Teoria do Conhecimento
Divisão e classificação das ciências
A questão da Verdade
A Epistemologia contemporânea e o problema da possibilidade ou não do
conhecimento
Introdução à Lógica
Conceito e objecto
Os Princípios da Razão
Lógica do Conceito/Termo
Unidade 3:
2º Lógica e argumentação
Introdução à Lógica
Lógica do Juízo/Proposição
Lógica do raciocínio/Discurso
Relação entre Raciocínios Categóricos e Raciocínios Hipotéticos
Lógica proposicional
A Filosofia Política e Africana
Noções Básicas
A Filosofia Política na História
Formas de Sistemas Políticos
Unidade 4: Filosofia Política em África
Filosofia Política e Contextualização do debate sobre a Filosofia africana
Africana As principais correntes filosóficas africanas e seus expoentes
Panafricanismo vs Negritude
Renascimento Africano
Contextualização do debate sobre a Filosofia africana
As principais correntes filosóficas africanas e seus expoentes
A Pessoa como Sujeito Moral

Noções Básicas
Unidade 5: Características da Pessoa
A Pessoa como Sujeito A consciência Moral
Moral Acção Humana e Valores
A Pessoa como um Ser de Relações
Aspectos da Bioética
Introdução à Estética
O Belo. A Essência do Belo
Unidade 6: O Belo como fundamento da arte
Introdução à Estética As artes belas
Significado e valor social das produções artísticas
A arte e a Moral (Relação mútua)
Unidade temática 1. Introdução à Filosofia
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Tomar consciência do carácter ‐ Introdução à filosofia  Explica o carácter pluralista do
plural do conceito “Filosofia”; ‐ A emergência do filosofar conceito Filosofia;
 Comparar criticamente as ‐ Tentativas de Definição da Filosofia  Equipara a problemática da definição
diferentes posições sobre o ‐ Universalidade e particularidade da filosofia da filosofia com o carácter
conceito “Filosofia”; ‐ Funções da Filosofia (aspectos práticos e teóricos). democrático;
 Identificar criticamente algumas ‐ Métodos da Filosofia: justificação lógico - racional e análise crítica.  Interpreta a função teórica e prática da
posições sobre a “Filosofia” e o ‐ A Atitude filosófica e a demanda da Verdade; filosofia;
seu entrosamento;  Reconhece o potencial das disciplinas
‐ A natureza das questões filosóficas
 Avaliar aspectos da vida prática da filosofia no desenvolvimento do 9
‐ Disciplinas da Filosofia: Psicologia experimental, Lógica,
nas perspectivas teórica e prática; Homem; 15
Moral/Ética, Estética, Teoria do conhecimento, Metafísica geral
 Destacar a importância da  Situa o lugar da filosofia no universo
utilização do método na acção (Ontologia) e Especial (Cosmologia, Psicologia racional e das outras ciências;
Teodiceia), Antropologia Filosófica.
humana;  Aplica métodos próprios e críticos na
 Diferenciar os métodos da filosofia ‐ 1.9 A Filosofia e outras ciências realização das suas actividades;
com os das outras ciências; ‐ 1.10 Breve contextualização histórica da filosofia  Valoriza e interpreta criticamente os
 Identificar o lugar da filosofia no ‐ Do Mito à reflexão racional mitos locais;
universo das ciências. ‐ Etapas da Filosofia Grega clássica: a Cosmológica e a  Faz uma ponte entre o pensamento
Antropológica mítico e o racional
Sugestões metodológicas
Ao iniciar a abordagem nesta classe, o professor poderá considerar que os alunos tiveram a Introdução à Filosofia na 11ª classe. Neste sentido, sugere-se que o professor elabore um teste
diagnóstico para aferir o nível de assimilação das matérias pelos alunos, para efeitos de acompanhamento e consolidação dos conteúdos. Sugere-se ainda que o professor faça uma alusão
ao historial do surgimento da mesma, situar a filosofia no mundo das ciências e explicar aos alunos a pertinência da disciplina de Introdução à Filosofia.
Os alunos situam a filosofia no mundo das ciências e compreendem a razão da sua introdução no ESG 2, sendo estimulados a adoptar/cultivar uma postura crítica e reflexiva,
problematizando a realidade das coisas. É importante que exercitem a tolerância mútua, respeitando o pensamento de cada um porém, sem lesar a sua autonomia no pensar e no agir
individual. O professor tem que mostrar que a diversidade da definição de Filosofia não é um caos; há uma ordem a que obedece o carácter pluralista da Filosofia. Pode ainda apresentar
definições de autores africanos tais como Paulin Hountondji, Ngoenha, para além das que constam na Emergência do Filosofar e em Batista Mondin, Vol. 1, entre outras fontes
bibliográficas.
O professor pode pedir os alunos para indicarem outras correntes filosóficas que constam da História de Filosofia, para além das que são objecto de estudo neste programa, porém, tais não
serão necessariamente objecto de avaliação. As funções da Filosofia devem ser exploradas com alguma actividade prática (problema ou ficha de trabalho). A introdução ao estudo sobre os
métodos deve partir também de um problema, ouvindo alguns alunos sobre actividades que tenham realizado com sucesso usando método e daí tentar diferenciar os métodos da Filosofia
com os de outras ciências, o que lhe leva a resolver os seus problemas aplicando vários métodos
Sobre os conteúdos 1.9 e 1.10, o professor deve orientar os alunos para a resolução e sistematização de uma ficha de trabalho previamente distribuída, o estudante deve ser orientado a ler
textos dos filósofos clássicos por exemplo, Aristóteles e outros expoentes.
Temas Transversais: Género e Equidade; Agricultura e Género
O professor insere, a dado passo, os conceitos ou perspectivas de género, a partir de perguntas ou questionamento curiosos, por exemplo, “que nome de mulher aparece entre os primeiros
filósofos; qual era o lugar reservado à mulher na cultura grega clássica; Será que a filosofia só pode ser feita por homens?”, etc. e conduz os seus alunos a uma crítica objectiva aos
preconceitos. Será oportuno fazer um levantamento dos preconceitos mais dominantes na realidade cultural onde a escola está inserida. É preciso que os alunos entendam claramente que
o espírito filosófico é contrário, por sua vocação natural, aos preconceitos relativos ao género. Enquanto abordar sobre o “milagre grego”, pode levantar um questionamento sobre porque é
que a maior parte da população grega ocupada na agricultura era constituída por mulheres, enquanto permanecia uma minoria de filósofos “ociosos” só entregues à indagação metafísica.
Indicadores de desempenho
Reconhece o carácter pluralista de Filosofia;
Problematiza a origem de Filosofia
Explica o papel dos primeiros filósofos em relação a origem do universo;
Relaciona o saber filosófico com outros saberes;
Explica as condições “históricas” do surgimento da filosofia;
Aplica conhecimentos relacionados com as disciplinas de Filosofia;
Discute os problemas da emergência da Filosofia;
Interpreta a passagem do conhecimento mítico ao conhecimento racional
UNIDADE TEMÁTICA 2. TEORIA DO CONHECIMENTO
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Construir os seus próprios caminhos de chegar ao ‐ Teoria do Conhecimento  Cultiva o conhecimento;
conhecimento e estar em condições de reflectir sobre ‐ Noções Básicas: Conhecimento, Conceito e Realidade,  Aceita diferentes perspectivas da
eles Elementos do conhecimento, Faculdades de construção do conhecimento;
 Valorizar a relatividade do conhecimento em diferentes conhecimento.  Situa-se no debate com ideias
situações ‐ Perspectivas de análise do Conhecimento: filogenética, claras sobre a matéria;
 Identificar os elementos do processo do conhecimento Ontogenética e Fenomenológica.  Posiciona-se como um sujeito com
e explicar a dialéctica do acto cognitivo ‐ Problemas e Correntes filosóficas da Teoria do coerência crítica e hierarquiza seus
 Analisar criticamente a complexidade das estruturas Conhecimento: próprios saberes face às vantagens
cognitivas e seu papel na configuração do real ‐ A (Im)possibilidade do conhecimento sob: cepticismo e e desvantagens da aplicação do
 Enquadrar as suas próprias formas de conhecimento dogmatismo conhecimento científico;
nas perspectivas filosóficas ‐ A Origem do Conhecimento sob: Empirismo e  Conduz o seu espírito sempre à
 Reconhecer por si próprio que as impressões sobre Racionalismo; Intelectualismo e Construtivismo verdade.
uma mesma coisa se diferenciam de indivíduo para ‐ A Natureza do Conhecimento sob: Realismo e Idealismo  Confia na própria razão, ganha
30
indivíduo auto-estima e propõe ideias
‐ Valor do Conhecimento sob: Absolutismo e Relativismo
 Reconhecer por si mesmo que as suas impressões concretas para o desenvolvimento
‐ Níveis de Conhecimento:
também são determinadas pelo objecto do da sua comunidade;
conhecimento ‐ Senso comum, Conhecimento Científico e  Distingue diferentes níveis de
 Explicar a essência da crítica Kantiana e o seu Conhecimento filosófico conhecimento (filosófico, científico,
significado na teoria do conhecimento ‐ Importância, limites e perigos do conhecimento científico senso comum);
 Explicar as diferentes formas de se chegar ao ‐ Divisão e Classificação das Ciências (segundo Comte)  Aplica a técnica para o bem da
conhecimento ‐ A Questão da Verdade Estados de espírito face ao população;
 Descrever as características do conhecimento verdadeiro  Reconhece que qualquer
científico, sua profundidade assim como sua ‐ A Epistemologia Contemporânea e o problema da conhecimento é susceptível de ser
importância e perigos da sua aplicação na sociedade possibilidade ou não do conhecimento. questionado.
 Reconhecer o valor cognitivo do pensamento mitológico
diferenciá- lo do pensamento científico
Sugestões metodológicas
O professor começa a esta unidade didáctica partindo dum questionamento sobre o conhecimento, como por exemplo: Quem conhece e Como conhece; O que é conhecimento?
(levar o aluno a “viajar” em busca de um conhecimento que lhe é familiar). Como aplicar o conhecimento para produzir riqueza, etc. Em seguida vai realçar as ideias fundamentais e
para tal pede aos alunos para anotá-las no quadro. E finalmente o professor leva o aluno a fazer um percurso histórico com finalidade de visualizar as três perspectivas sobre o
conhecimento; sendo a perspectiva fenomenológica a mais importante. A origem do conhecimento, as correntes filosóficas e os diferentes níveis de conhecimento. O professor deve
explicar a relação entre os níveis do conhecimento, tomando o do Senso Comum como ponto de partida. Lembrando-se sempre de centrar a aula no aluno e nos conteúdos com a
finalidade de incentivá-lo a criar um espírito de investigação, produção e aplicação de conhecimentos na vida comunitária.
O professor poderá dividir a turma em três grupos, dos quais o primeiro enumera e defende as vantagens concretas da ciência e o segundo enumera e defende as desvantagens e o
terceiro funciona como árbitro. E este terceiro grupo que vai tirar as ilações do debate resumidas no quadro.
O professor explica que existem conceitos que, segundo Kant, não são cognoscíveis em termos científicos (como Deus, alma, mundo e liberdade devido à sua extensão e
universalidade). O professor pode recorrer ao texto das antinomias da razão em Kant no seu livro A crítica da razão pura para aprofundar o tema.
Destacar a relatividade do conhecimento e o carácter dinâmico do conhecimento (mostrar, por exemplo, como surgiu e como funciona a tabela periódica dos elementos químicos na
natureza – Mendelev. Ver o programa da disciplina de Química, 8ª a 10ª classe). Será vantajoso seleccionar textos de Piaget, Popper, Augusto Saraiva e Bonifácio Ribeiro para uso na
sala de aulas. Será preciso aceitar outras classificações. Sugere-se aqui cruzar as perspectivas de Spinoza e Descartes, assim como fazer menção ao contra-método de Thomas
Kuhn. Na realização destas actividades o aluno conclui que o conhecimento é relativo e dinâmico.
Temas Transversais: Desastres Naturais e Segurança Rodoviária
O professor pode tomar um exemplo qualquer que reportem desastres na natureza ou acidentes rodoviários. Deve levantar questionamentos sobre como tais fenómenos poderiam ser
explicados por diferentes sujeitos, de acordo com o seu nível de aprofundamento das coisas; isto é, um mesmo facto pode ser explicado de diferentes maneiras e ter significados
diversos. É preciso mostrar todavia que esses conhecimentos têm sua razão de ser e que o seu uso depende muitas vezes da complexidade dos problemas a que se destinam
resolver.
Será oportuno pôr os alunos em contacto com as normas e procedimentos a observar em relação a situações de desastres naturais (segundo o INGC e CVM) e sobre a segurança
rodoviária (segundo o INAV), através da dramatização, debates, produção de pequenos panfletos exortativos. O professor pode ainda convidar uma personalidade do INGC e CVM
para falar da prevenção e gestão de calamidades.
Indicadores de desempenho
 Define o conhecimento;
 Descreve o processo de aquisição de conhecimento;
 Diferencia os níveis de conhecimento;
 Reconhece a atitude filosófica nas diferentes correntes;
 Explica a relatividade do conhecimento;
 Interpreta as perspectivas do conhecimento;
 Discute problemas sobre a relatividade da verdade;
 Formula hipóteses sobre a origem do conhecimento;
UNIDADE TEMÁTICA 3: INTRODUÇÃO À LÓGICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Operar criticamente com a relação ‐ Introdução à Lógica  Analisa a realidade nos seus esquemas de
funcional entre o juízo e a proposição ‐ Conceito e objecto da Lógica pensamento usando princípios lógicos
 Articular os próprios raciocínios ‐ A linguagem como fundamento da condição  Desenvolve consciência crítica quanto ao valor
segundo as etapas e princípios do ‐ humana epistemológico e social das TIC´s
argumento ‐ Linguagem e comunicação  Analisa e hierarquiza a complexidade do universo dos
 Distinguir com clareza os raciocínios ‐ Linguagem, pensamento e discurso (uma relação triádica) conceitos
quanto à sua natureza (indutivos, ‐ Os novos domínios da Lógica e suas implicações sobre o  Aplica os conhecimentos da lógica na interacção com a
dedutivos e analógicos) realidade
homem e a sociedade (Informática, Cibernética e
 Sistematizar a complexidade do  Constrói um pensamento coerente aplicando as regras
Inteligência Artificial)
universo dos raciocínios: imediatos e da linguagem lógica
‐ Lógica do Conceito/Termo: O conceito e o termo; a relação
mediatos; categóricos e hipotéticos;  Redige discursos lógicos e coerentes e faz uso criativo
entre a extensão e a compreensão do conceito;
regulares e irregulares da diversidade das dimensões dos discursos
Classificação dos conceitos e dos termos. A definição: tipos
 Distinguir raciocínios coerentes dos  Explica os erros de raciocínio nos diversos contextos da
e regras
incoerentes manifestação do pensamento 36 horas
‐ Lógica e Argumentação
 Explicar a importância da aplicação  Articula de modo criativo e pessoal discursos
dos princípios das operações lógicas ‐ Os Princípios da Razão: Identidade, Não- contradição, categóricos e hipotéticos, em diferentes contextos
na interpretação dos factos Terceiro Excluído e Razão Suficiente situacionais
‐ Lógica do Juízo/Proposição: O juízo e a proposição.  Formular juízos e raciocínios usando linguagem
Classificação dos juízos e das proposições. simbólica
‐ Lógica do Raciocínio/Discurso: Noção e divisão do  Aplica os princípios das operações lógicas na
raciocínio. Fundamentos do raciocínio. As inferências consolidação do raciocínio coerente autónomo
(simples ou imediatas, complexas ou mediatas). Silogismo
e Falácias (Sofismas)
‐ Relação entre Raciocínios Categóricos e Raciocínios
Hipotéticos
‐ Lógica proposicional: As cinco operações lógicas basilares
(negação, conjunção, disjunção, implicação e equivalência)
Sugestões metodológicas
Esta é a unidade do programa de Filosofia em que o aluno deve lidar especificamente com as ferramentas do
pensamento e do raciocínio. Assim, sugere-se primeiro ao professor que tenha em consideração que os alunos já
têm conhecimento do fenómeno da comunicação. E o professor poderá aproveitar este facto para convidá-los a
exporem este conhecimento e finalmente fazer uma ponte entre os conhecimentos da Língua Portuguesa e da
lógica.
O aluno compreende a interdisciplinaridade que existe entre a disciplina de Língua Portuguesa e a Lógica e usa as
regras da gramática para aplicá-las no raciocínio coerente.
Será preciso fazer um breve historial do surgimento da Lógica, sem que para tal haja um conteúdo especial. (Será
proveitoso que os alunos façam observação do modo de funcionamento de roldanas ou alavancas combinadas,
ponto de partida da lógica clássica de Arquimedes.)
Interagir com professores de língua portuguesa, para questões de textos sugestivos e, sobretudo, explorar os
conhecimentos anteriores dos alunos quanto ao fenómeno da comunicação particularmente nos domínios da
semântica, da sintáctica e da pragmática em que o professor terá feito uma abordagem sumária destes aspectos;
O professor poderá criar perspectivas no sentido de os alunos concretizarem na relação lógica e gramática, ao se
abordarem as três dimensões do discurso lógico já referidas, assim como procurar definir a função da linguagem no
desenvolvimento do pensamento.
O professor distribui textos seleccionados aos seus alunos, a partir dos quais fazem exercícios de identificação do
discurso lógico, coerente e do argumento.
O professor autoriza os voluntários para escreverem no quadro os juízos categóricos e hipotéticos, as proposições
e, de seguida fazem a análise, a compreensão, a diferenciação e a classificação. Orienta-os a aproximarem juízos
categóricos aos hipotéticos e vice-versa, para permitir a necessária consolidação dos conteúdos.
Em grupos, os alunos vão discutir textos, notícias de jornais ou ainda factos do quotidiano com o intuito de descobrir
a sua coerência, logicidade ou ilogicidade. Os textos distribuídos devem traduzir a realidade moçambicana,
conforme as possibilidades existentes em cada escola. Nestas actividades, o aluno pensa coerentemente e
manifesta-o através das suas produções escritas e orais, adquire ferramentas lógicas que lhe possibilitam descobrir
os erros que interferem no discurso humano.
Temas Transversais
Nesta unidade pode ser retomado qualquer dos temas anteriormente tratados ou introduzir novos. O importante é
utilizar textos devidamente seleccionados que reportem situações que podem ser objecto de análise, em todas as
suas dimensões, a fim de descobrir seu pleno sentido.
Indicadores de desempenho
 Reconhece a relação existente entre os conceitos lógicos;
 Reconhece a linguagem como fundamento da condição humana;
 Identifica os novos domínios da lógica;
 Aplica conhecimentos sobre os princípios da razão;
 Argumenta os princípios da razão;
 Usa procedimentos lógicos para apresentar um discurso coerente;
 Identifica as falácias no raciocínio;
 Descreve a relação entre raciocínios categóricos e hipotéticos;
 Produz um discurso a partir da lógica do raciocínio e do juízo;
 Formula novas hipóteses sobre a lógica proposicional.
UNIDADE TEMÁTICA 4: POLÍTICA E AFRICANA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Relacionar a filosofia com a política ‐ A Convivência Política entre os Homens  Interage como sujeito no panorama socio- político;
 Explicar que os problemas políticos ‐ Noções Básicas:  Analisa os fundamentos do Estado e a sua relação
sempre foram preocupação dos ‐ Política e Filosofia política com os conceitos de soberania e cidadania;
filósofos ‐ Relação Filosofia-Política  Encara o espírito filosófico como força motriz do
 Diferenciar as ideias políticas de ‐ A Ética Política dinamismo político;
Platão e Aristóteles quanto às ‐ Estado / Nação. Elementos do Estado: Governantes,  Relaciona-se com consciência e habilidade com
questões “quem deve governar?” e Governados, Constituição (caso da Constituição de elementos do Estado (ex. Artigos da Constituição
“qual é a melhor forma de Moçambique), Soberania, Símbolos nacionais. da República e Símbolos do patriotismo);
organização social para o homem?” ‐ Participação política dos cidadãos  Cultiva um pensamento auto-crítico face às
 Explicar as teorias do contrato social evidências históricas do exercício do poder
‐ Direitos Humanos e Justiça social
no pensamento moderno político;
‐ Estado de Direito e suas funções
 Articular os conceitos de  Sugere, criativa e coerentemente, suas propostas
cidadania,Liberdade, ‐ Formas de Sistemas Políticos: Monocráticas e Pluricráticas. de organização socio-política;
Responsabilidade, Estado de direito ‐ A Democracia  Assume uma postura patriótica de cidadania
e Soberania ‐ A Filosofia Política na História responsável;
 Descrever as correntes político- ‐ A Filosofia Política na Antiguidade (Platão e Aristóteles)  Fundamenta com liberalidade as suas opções
filosóficas da idade contemporânea ‐ A Filosofia Política na Idade Média (Sto. Agostinho) políticas 12
 Identificar os princípios da Ética ‐ A Filosofia Política na Idade Moderna (Machiavelli, Hobbes,  Age de forma responsável para transformar a horas
política Locke e Rosseau e Montesquieu) mentalidade social no concernente às práticas
 Relacionar os conceitos gerais e as ‐ A Filosofia Política na Idade Contemporânea adversas aos Direitos Humanos no plano local,
perspectivas do debate filosófico- ‐ John Rawls nacional, regional e universal
político no contexto situacional da ‐ Karl Popper  Analisa o papel histórico e a importância da
África ‐ Filosofia África Filosofia em África e posiciona-se na controvérsia;
 Descrever as correntes político- ‐ Debate histórico. Génese dos nacionalismos  Discute os fundamentos das propostas de estados
filosóficas africanas que determinam ‐ Panafricanismo vs Negritude ideais segundo pensadores africanos
as tendências actuais do debate ‐ Renascimento Africano  Situa-se criticamente no debate acerca da
 Analisar as condições culturais locais ‐ Contextualização do debate sobre a Filosofia africana: Filosofia existência ou não da filosofia africana
capazes de estimular a consciência  Decifra alguns traços da africanidade da filosofia
em África ou Filosofia africana? Que implicações?
de cidadania africana a partir de textos
‐ As principais correntes filosóficas africanas
 Desenvolve consciência política com cariz
‐ A Etnofilosofia. A oralidade e a literalidade na filosofia africana
identitário como actor político africano,
‐ A Filosofia Política: A relação entre a Filosofia e a Política, o moçambicano, local
Panafricanismo, a Negritude, a Filosofia dos movimentos de  Questiona-se sobre a alienação política e propõe
libertação O “Black Renaissance” e o “African Renaissance” respostas objectivas
Considerando o fundo de tempo disponível, recomenda-se ao
Sugestões metodológicas
professor produzir e distribuir uma ficha de leitura com
O professor pede aos alunos para fazerem uma revisão do
exercícios de compreensão, de modo a orientar os alunos na
conceito de Filosofia procurando trazer os aspectos práticos da
leitura e resolução dos mesmos em casa e fazer a consolidação
mesma. O professor orienta os alunos para apresentarem uma
dos mesmos na sala de aula.
pequena peça teatral com intuito de mostrar a importância da
Temas transversais: Género e Equidade; Cultura de Paz Direitos
participação colectiva dos indivíduos na construção do país, na
Humanos e Democracia; Educação Fiscal
limpeza da escola e/ou da cidade, na abertura dum furo de água
Sugere-se que o professor oriente os alunos a explorarem nos
na comunidade. De seguida, vai se introduzir os conceitos
suportes jurídicos (Constituição da República, Lei da Família, Lei
básicos da política. Estes pressupostos levarão o aluno
contra a violência e abuso, Declaração Universal dos Direitos
reconhecer que ele sozinho não se basta e que a sua existência
Humanos, etc.) questões relativas à cooperação e
tem sentido na relação com os outros.
desenvolvimento; respeito, tolerância e outros conteúdos dos
O professor parte dum breve historial do surgimento da política e
direitos fundamentais da cidadania assim como o significado
da filosofia política, de modo que os alunos reconhecem a sua
adequado do conceito cultura de paz. Os alunos devem relatar
importância para o desenvolvimento da sociedade. A partir da
as suas experiências locais e não só, os seus sonhos e
confrontação dos textos sugeridos pelo professor, os alunos
expectativas como cidadãos moçambicanos. Pode-se ainda
mostram a correlação existente entre a Filosofia e a política ao
retomar questões do Género e Equidade; Cultura de Paz
longo da História e concluem que a filosofia e a política estudam
Direitos Humanos e Democracia, explorando dos contextos
o homem e a sua realização; descobrem também que as
locais as diversas concepções ou interpretações, como forma de
relações entre ambas nem sempre são pacíficas.
mostrar a função pedagógica da filosofia; o uso da filosofia como
Será preciso olhar para a organização política do Estado
instrumento de emancipação, desalienação e construção da
moçambicano. Tomar em consideração o texto da Constituição
identidade cultural.
da República de Moçambique, assim como outras fontes
É preciso que os alunos compreendam a importância da
escritas do Direito. Os alunos podem procurar em diferentes
educação fiscal para o fortalecimento da soberania nacional.
fontes as características do Estado de Direito e o professor
Pode-se partir do exemplo paradigmático do que acontece numa
insere, necessariamente, uma breve introdução sobre o
família em que cada membro contribui a seu nível para
percurso histórico da filosofia política, de forma que os alunos
acumulação do património que sustenta a vida familiar e mostrar
conheçam os fundamentos de um estado de direito.
assim, que a soberania do Estado depende muito da
Ao iniciar os conteúdos de Filosofia Africana, o professor pode
contribuição dos cidadãos através impostos, cuja a finalidade é
iniciar o tema fazendo uma revisão sobre a pluralidade do
assegurar os gastos do governo na promoção da saúde,
conceito filosofia. Pode, de seguida, pedir alguns alunos para
subsistência alimentar, educação, segurança social, entre
narrar um episódio relacionado com a questão da escravatura e
outros, a bem de todos os cidadãos.
da colonização (ver alguns conteúdos de História e pode-se
desenvolver actividades sobre a escravatura, que englobem as Indicadores de desempenho
duas disciplinas). Por outro lado, o aluno compara e percebe  Reconhece a essência da política;
que o debate em torno da filosofia política tem como factores  Identifica os diferentes tipos de Estado;
espaço e tempo.  Compara as diferentes formas e sistemas políticos;
O debate em torno da filosofia africana prende-se desde o  Reconhece conhecimentos sobre a filosofia política
começo à questão da sua existência ou não, polémica que africana;
remete às páginas da História Geral da África. Será de muito  Ilustra com exemplos as diferentes formas de Estado;
interesse e proveitoso interagir com os professores de História e  Analisa criticamente as democracias emergentes;
retomar os fundamentos das correntes euro centrista e  Interpreta a filosofia política na história;
africanista, além de realçar os conhecimentos anteriores dos  Discute as várias formas de sistemas políticos;
alunos e as suas opiniões pessoais, de modo que os alunos  Organiza dossier dos filósofos (os mais
participem no debate sobre a filosofia africana. representativos do debate filosófico-político);
A despeito da existência de várias orientações de pensamento  Participa em debates com autonomia de pensamento.
na filosofia africana, maior enfoque recai sobre a filosofia política  Argumenta as posições sobre o debate da existência
africana, nomeadamente pelo uso específico que se lhe atribui ou não da filosofia africana;
como instrumento de libertação e emancipação política,  Identifica as principais correntes filosóficas africanas e
económica e cultural do continente. Assim, será muito vantajoso seus expoentes
partir dos exemplos mais próximos de personalidades que  Relaciona o debate político e cultural da filosofia
encarnaram e difundiram estes ideais de libertação a partir do africana;
país (Mondlane, Machel, entre outros), da região (Nyerere,  Emite opinião própria sobre os novos debates políticos
Mandela) e da África em geral (N´Krumah, Keniatta, Blyden, africanos;
Senghor, Kadafi), discutindo os seus pensamentos a partir de  Organiza dossier dos filósofos (Filósofos africanos de
textos seleccionados e/ou adaptados pelo professor. Com base diferentes correntes);
nisto, os alunos apropriem os pensamentos dos filósofos
africanos e posicionam-se duma forma crítica.
Em relação à africanidade da filosofia africana, torna-se
importante cativar os alunos a discutirem sobre os mitos,
fábulas, contos da tradição oral das comunidades locais,
questionando-se sobre seu sentido e valor epistemológico, a fim
de que os alunos possam interpretar a filosofia africana a partir
de mitos, fábulas, contos da tradição oral.
O Dia de África constitui um tema que pode servir de base para
um trabalho interdisciplinar a partir da Introdução à Filosofia,
História, Geografia e Introdução à Psico-pedagogia.
Unidade temática 5. A Pessoa como Sujeito Moral
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Apreender o conceito de ‐ A Pessoa como Sujeito Moral  Constrói a própria concepção do ser pessoa perante si mesmo, os
“pessoa” e reconhecer-se como ‐ Noções básicas de Pessoa, Moral, Ética, outros e a sociedade;
tal; ‐ Sujeito Moral, Liberdade, Responsabilidade,  Constrói a sua própria personalidade a partir das experiências no seu
Dever, Mérito, Justiça, Sanção mundo;

 Reconhecer as diferentes formas ‐ Características da Pessoa: Singularidade,  Sabe que a consciência determina a imputabilidade moral;
que as suas relações com as somaticidade, Interioridade, Autonomia, Valor  Desenvolve de forma criativa interacções positivas com o mundo
outras pessoas e com o meio em si, Projecto exterior (na escola, na comunidade e na futura profissão); 7
ambiente podem assumir, assim ‐ A consciência Moral: Etapas do seu
como as suas implicações éticas; desenvolvimento (Piaget e Kohlberg)
 Assumir que o acto humano é o ‐ 2.4 Acção Humana e Valores: Actos voluntários  Harmoniza a sua percepção de liberdade com a demanda universal
momento essencial da e actos involuntários; Divisão e Caracterização da responsabilidade em todos os actos da vida quotidiana;
manifestação do Ser Pessoa dos Valores; Relatividade dos Valores;  Toma um posicionamento lúcido e coerente face aos desafios ético-
como unidade indivisível; Qualificação Moral da acção humana morais do campo da bioética;
 Reconhecer-se como pessoa ‐ A Pessoa como um Ser de Relações  Age como um sujeito moralmente são e eticamente emancipado;
singular, com dignidade e ‐ A Relação consigo próprio  Cria equilíbrio entre o homem e a natureza reconhecendo o direito de
autonomia próprias; ‐ A Relação com os outros proteger e cuidar dos animais e plantas;
 Assumir o que a liberdade ‐ A Relação com o Trabalho  Participa e sensibiliza a comunidade sobre a necessidade de uso
comporta em termos de ‐ A Relação com a natureza sustentável dos recursos naturais;
responsabilidade; ‐ Aspectos da Bioética: Questões Morais  Avalia criticamente comportamentos de risco e propõe estratégias e 18
 Reflectir sobre a sua consciência relativos ao aborto, à eutanásia, a venda de acções que levem a tomar decisões informadas sobre a sexualidade e
e reconhecer o valor, a órgãos humanos, o uso do corpo humano no saúde reprodutiva;
consciência do outro; tráfico de drogas; a transfusão sanguínea e do  Descreve e divulga medidas de prevenção e combate ao HIV- SIDA e
 Apreender a ideia do Bem em plasma. estratégias de convivência com as pessoas doentes e afectadas.
Sócrates.
Sugestões metodológicas
Nesta unidade, o professor pode iniciar o tema levando os alunos a tomarem consciência dos problemas morais que
vivem dia a dia, nas suas relações com os outros e no meio em que se encontram, através de registo de
informações nos jornais ou Tv. Problematizar a questão dos temas como: roubo; a sua experiência de violência; da
guerra; linchamentos, burla se possível, assuntos relacionados com fraude académica para consciencializa-los a
cerca do perigo e mal que isso leva para o seu dia-a-dia.
O professor pode partir da máxima socrática “conhece-te a ti mesmo” para o aluno iniciar a indagação sobre si
mesmo. Cada aluno deve fazer um breve auto-retrato.
O aluno descobre-se como um sujeito moral, um ser pensante e manifesta-se como um ser de relações
O professor não deve tomar partido nas suas respostas às questões levantadas pelos alunos, uma vez que os
assuntos a tratar são abertos, o professor deve saber estimular os alunos para uma descrição mais próxima de si. O
aluno deve discutir, argumentar e posicionar-se perante o debate.
A partir desta unidade, o aluno ganha o espírito de auto-estima, convivência com o outro, a responsabilidade para
com ele mesmo, para com a escola, a comunidade e a pátria e mostrar em que circunstâncias se considera alguém
moralmente responsável e a necessidade de juízo moral.
Os alunos vão apresentar as perspectivas da Liberdade (Personalismo, Marxismo e Existencialismo), assim como
as espécies de Justiça (justiça como equidade, justiça distributiva), usando textos seleccionados para leitura e
discussão na sala de aulas.
No que concerne à Somaticidade, a mesma pode ser tratada como Abertura e Unicidade. Para o tema sobre
características da pessoa, o professor coloca situações em que o aluno descobre a sua identidade e a dos outros, e
deste modo fazem um resumo incidindo nos conceitos de abertura e unidade, sem se esquecer da origem teónoma,
autónoma e heterónoma da consciência moral.
Será oportuno tratar com os alunos questões actuais da relação com o meio ambiente. Os alunos vão fazer um
levantamento dos problemas gerais e das respostas do homem para a crise ambiental que se vive hoje.
Recomenda-se como bibliografia inicial a Emergência do Filosofar, para além de outros materiais recolhidos na
Internet.
Considerando o fundo de tempo disponível, recomenda-se ao professor produzir e distribuir uma ficha de leitura com
exercícios de compreensão, de modo a orientar os alunos na leitura e resolução dos mesmos em casa e fazer a
consolidação dos mesmos na sala de aula.
Temas Transversais: Ambiente, Saúde e Nutrição e Saúde Reprodutiva, HIV-SIDA, Prevenção contra drogas,
tabaco e álcool
O professor pode levantar questões pertinentes sobre as condições locais e do comportamento das pessoas quanto
ao uso sustentável dos recursos ambientais. É importante exemplificar para que os alunos tenham uma ideia clara
do significado desse conceito.
Outras questões curiosas a levantar referem-se aos deveres de cada um para consigo próprio, para com os outros e
para com a pátria e, daí discutir com os alunos a importância e valor da saúde, a necessidade de adopção de
comportamentos exemplares em relação à nutrição e à saúde reprodutiva e o porquê da condenação do uso de
drogas, tabaco e álcool. Levar os alunos a perceberem que a consciência sã (moralmente) previne contra os riscos
que levariam ao vício e estimula atitudes positivas de respeito para com a dignidade da pessoa humana.
É oportuno nesta unidade adoptar uma postura de intervenção, sem preconceitos, em relação ao HIV-SIDA. 75
Questionar com naturalidade os alunos se têm conhecidos, familiares e outros próximos vivendo com HIV-SIDA;
explorar a sensibilidade dos alunos quanto ao apoio e atitude face a tais pessoas, discutir com os alunos sobre a
eficácia e importância das mensagens contra o HIV-SIDA e sugeri-los a criar novas formas de consciencializar a
comunidade contra a pandemia do século e outras endemias. O testemunho dos alunos do núcleo escolar do
Projecto Escola Sem HIV (ÊSH) será muito importante para estes objectivos.
Indicadores de desempenho
 Reconhece a pessoa como um sujeito moral;
 Analisa criticamente a origem da consciência moral;
 Ilustra com exemplos os problemas e as consequências da bioética;
 Identifica no seu meio os problemas ambientais;
 Trata a pessoa como um ser de relações;
UNIDADE TEMÁTICA 6: INTRODUÇÃO À ESTÉTICA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Interpretar noções do Belo; ‐ 6: Estética  Usa as interpretações metafísicas na concretização da sociedade e capta
beleza artística; obra de arte; e ‐ O Belo. A Essência do Belo os signos artísticos;
não-arte; inspiração artística ‐ O Belo como fundamento da arte  Estimula e desenvolve o seu lado artístico num dos campos com que
 Explicar o valor/significado social ‐ Divisão e classificação das artes (as artes melhor se identifica;
duma obra artística belas)  Contribui no debate sobre as manifestações artísticas/ culturais pela sua 6
 Reconhecer que toda a actividade ‐ Significado e valor social das produções crítica ou opiniões reflectidas; horas
humana tem/deve ter uma face artísticas  Interpreta e valoriza obras de arte (textos literários, objectos esculpidos,
artística ‐ A arte e a Moral (Relação mútua) quadros de pintura, música, etc.);
 Reconhecer vínculos entre arte e ‐ A contribuição de alguns filósofos: Kant e Platão  Cria e usa a manifestação artística na educação da sociedade;
moral; o belo e a verdade  Discute e defende a identidade cultural na obra de arte.
Sugestões metodológicas
O aluno revela um certo domínio de si e do mundo; valoriza os recursos naturais que o meio proporciona. A criatividade e a naturalidade na atitude do professor e dos alunos têm de
constituir as notas dominantes; discutir nas suas aulas o significado e o valor das produções artísticas.
O aluno reconhece e capta o valor e o significado das artes. Caberá ao professor oferecer oportunidades para os seus alunos exprimirem as experiências próprias relativamente ao Ser e ao
Belo; sugere-se que, durante as aulas, sejam utilizadas como meios auxiliares peças/obras de música, quadros de pintura, esculturas, entre outros artefactos do mosaico cultural universal,
nacional e/ou local. O aluno interpreta e explica porque é que o Belo é Belo, quando não o possui, partindo da visão Kantiana de que o Belo é para a contemplação.
Visitas a locais de produção artística ou museus de arte com roteiros predefinidos; entrevistas ou palestras com artistas locais e outros de renome, serão um estímulo para que o aluno
desenvolva atitudes positivas face às artes, concedendo-as especial valor como meios de expressão do sentimento humano, da moral e da construção da identidade. Para tal, pode-se
elaborar um projecto que envolva as disciplinas de Introdução à Filosofia, Educação Visual, História e Língua Portuguesa (ou Introdução à Filosofia, e Educação Visual), a fim de estudar as
produções artísticas locais ou universais.
PROGRAMA DE MATEMÁTICA
A APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
Introdução
Os conhecimentos matemáticos, têm sido, historicamente, indispensáveis para o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia. A matemática constitui um instrumento útil que permite desenvolver capacidades do pensamento e favorece
atitudes compatíveis com o desenvolvimento de qualquer sociedade.
O papel da matemática é reconhecido no desenvolvimento de qualquer país, pelas suas múltiplas aplicações nos
diversos campos (social, económico e cultural) da actividade humana, como por exemplo, no planeamento da economia,
no controle da produção, nas estatísticas relacionadas com as doenças, natalidade, mortalidade, migrações, etc. Além
disso, a matemática é aplicada nos computadores e em outros aparelhos, e sobretudo tem muita utilidade prática na
vida quotidiana de qualquer pessoa. Pode-se dizer, com segurança que, sem matemática as viagens ao espaço seriam
impossíveis.
Estas e outras razões fazem da matemática uma disciplina essencial na formação dos cidadãos de qualquer país.
A Matemática tem um papel essencial no desenvolvimento de processos de pensamento, sendo a base prioritária para a
formação da personalidade dos alunos. Ela, pretende desempenhar um papel importante para os estudantes dos cursos
de letras, contribuindo para uma abordagem mais realística possível ao desenvolver capaciaddes de formular e resolver
problemas concretos do quotidiano do aluno assim como desenvolver capacidade de comunicação do pensamento
matemático.
Assim, a resolução de problemas é um processo de aplicação de conhecimentos previamente adquiridos à situações
novas e não familiares. Resolver problemas escritos é uma forma de resolução de problemas, porém, é importante que
os alunos se defrontem com problemas que não sejam teatralizados.
A Matemática está presente em diversos campos de actividade humana, pelo que o seu ensino deve estar inscrito numa
política de modernização económica, social e cultural no país.
Um dos grandes obstáculos da aprendizagem da Matemática é a hierarquização dos conteúdos, bem como a sua
abordagem de forma linear e rígida sem, contudo, os alunos terem a oportunidade de explorá-los na sua vida quotidiana.
A transformação do programa do ensino da Matemática tem como perspectiva metodológica:
A incorporação de competências Matemáticas centradas no desenvolvimento do raciocínio dos alunos;
O destaque para a resolução de problemas, explorando situações vividas no dia-a-dia, mostrando a necessidade da
aprendizagem da Matemática na solução dos problemas da vida;
A apresentação dos conteúdos de Matemática garantindo a interdisciplinaridade e a transversalidade, isto é, a inter-
relação da Matemática com diferentes disciplinas;
A utilização de métodos e procedimentos heurísticos para que o aluno realize a construção do seu próprio
conhecimento, assegurando a compreensão do significado dos conteúdos;
A garantia da sistematização de conhecimentos através da exercitação; quer dizer que, dentro de cada unidade e ao
longo da classe e do ciclo, deve conseguir-se a integração das diferentes áreas da Matemática como a álgebra, a
aritmética e a geometria.
Assim, o aluno deve desenvolver competências sobre:
Modelos matemáticos envolvendo funções lineares, quadráticas, exponenciais, logaritmos e trigonométricos;
Resolução de problemas concretos envolvendo diversos modelos matemáticos e adequados á descrição da situação;
Tradução de representações descritas por tabelas e gráficos;
Construção de modelos de probabilidades para situações simples;
Como operar com conceitos e procedimentos, através de métodos apropriados para o desenvolvimento do pensamento
lógico;
Para o desenvolvimento de competencias matemáticas dever-se-á ter em conta que a aprendizagem da matemática
basea-se no trabalho autónomo sobre as situações apresentadas assim como em actividades que aprofundem os
conceitos introduzidos.
Este programa destina-se aos alunos do curso de letras e, tal como os outros programas, foi elaborado de tal maneira
que, além de constituir um documento orientador para o trabalho do professor, é também um material de apoio para a
sua preparação na realização do seu trabalho com maior segurança e objectividade, contribuindo para a superação das
suas dificuldades do ponto de vista didáctico-metodológico.
OBJECTIVOS GERAIS DO ENSINO DA MATEMÁTICA NO 2º CICLO
O aluno deve ser capaz de:
 Ampliar o conceito de número a partir do seu significado na vida real;
 Desenvolver processos de pensamento ao operar com conceitos e procedimentos com métodos
apropriados;
 Enunciar propriedades e dar definições com as suas próprias palavras;
 Usar as noções de lógica na clarificação de conceitos;
 Reconhecer os conhecimentos matemáticos como meio para compreensão do mundo que nos rodeia,
através da investigação e desenvolvimento de acções que estimulem o interesse, a curiosidade e a
resolução de problemas;
 Reconhecer que a Matemática é um instrumento útil para a vida e é parte integrante das nossas raízes
culturais, porque ajuda a pensar e a raciocinar correctamente;
 Desenvolver a capacidade de comunicação;
 Ler e interpretar textos de Matemática;
 Interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas, gráficos, expressões e símbolos);
 Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem simbólica (fórmulas,
símbolos, tabelas, diagramas, gráficos, etc.) e vice-versa;
 Aplicar propriedades na resolução de exercícios e problemas matemáticos;
 Buscar estratégias diversificadas para resolução de problemas matemáticos, sociais, económicos e de
outras àreas do conhecimento.
 Desenvolver capacidades para a busca de informação em diferentes meios, e uso de tecnologia,
mostrando curiosidade e disposição para a busca de novos conhecimentos;
 Resolver problemas matemáticos que reflectem situações quotidianas da vida económica e social do país e
do mundo, no domínio IR (números reais) em que estejam envolvidos conhecimentos sobre:
 Equações e sistemas de duas/três equações com duas/três variáveis;
 Inequações e sistemas de inequações com uma variável;
 Funções linearse, quadráticas, exponenciais, logaritmicas e trigonométricas;
 Probabilidades e Estatística;
 Recolha e organização de dados;
 Representação em tabelas e gráficos;
 Interpretação de fenómenos sociais, económicos e naturais, a partir de tabelas e gráficos;
 Desenvolver a confiança em si próprio: exprimir e argumentar as suas opiniões; formular juízos
elementares sobre situações concretas; enfrentar com confiança situações novas e mostrar flexibilidade e
criatividade;
 Desenvolver hábitos de trabalho, persistência e rigor: manifestar responsabilidade, disponibilidade,
autonomia e interesse para planificar, organizar e realizar os trabalhos de matemática de forma organizada
e revelar preocupação de qualidade na apresentação dos trabalhos;
 Desenvolver o espírito de tolerância e cooperação: colaborar nos trabalhos em grupo, partilhando saberes
e responsabilidades de maneira solidária e sociável, ouvindo e respeitando as opiniões dos outros,
mostrando espírito crítico e autocrítica e participando na realização de actividades e na resolução de
problemas.
 Intervir na dinamização de actividades e na resolução de problemas do dia-a dia.
VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DA 12ª CLASSE - 2021
TRIMESTRE ORDEM CONTEÚDOS AULAS SEMANAS
I. Lógica Matemática 10 2,5
II. Álgebra 26 6,5
1º III. Módulo de um número real 8 2
Avaliação 4 1
Total 1 48 12
IV. Cálculo combinatório e probabilidades 12 3
V. Função real de variável Real 8 2
VI. Função real de variável natural 12 3

VII. Limites e continuidade de funções 8 2
Avaliação 4 1
Total 2 44 11
Limites e continuidade de funções (continuação) 14 3,5
VIII. Cálculo diferencial 22 5,5

Avaliação 4 1
Total 3 40 10
TOTAL GERAL 132 33
I TRIMESTRE - 2021
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Identificar proposições ‐ Lógica Matemática  Aplica e interpreta com rigor lógico
 Atribuir valor lógico correcto a uma ‐ Proposição e expressão as propriedades de negação,
proposição, proposicional. disjunção, conjunção e as leis de De
 Aplicar as propriedades de negação, ‐ Operações com proposições: Morgan na resolução de problemas
disjunção e conjunção conjunção, disjunção, reais.
 Demonstrar as propriedades através de implicação, equivalência e  Usa quantificadores na tradução de
tabelas de verdade negação. expressões correntes em expressões
 Interpretar as leis de De Morgan ‐ Tabelas de verdade. quantificadas e vice-versa;
 Aplicar as Leis de De Morgan na ‐ Propriedades das operações.  Usa conhecimentos de lógica como
I
resolução de problemas; ‐ Primeiras leis de De Morgan. uma via para disciplinar a mente e
Lógica 10
 Distinguir a expressão proposicional de ‐ Quantificação: quantificador exercitar a capacidade de comunicar
Matemática
uma proposição; conceitos, raciocínios e ideias, com
universal e quantificador
 Provar com as tabelas de verdade as clareza e progressivo rigor.
existencial.
propriedades de negação, conjunção e
disjunção;
 Operar com a negação, conjunção,
disjunção, implicação e equivalência;
 Aplicar quantificadores na tradução de
expressões correntes em expressões
quantificadas e vice-versa;
SUGESTÕES METODOLÓGICAS - UNIDADE TEMÁTICA II: Lógica Matemática
Todas as noções de lógica devem ser introduzidas à medida que vão sendo precisas, recorrendo a exemplos
concretos de matéria: resolução de equações e inequações, propriedades dos módulos, propriedades das funções,
etc. Alguns pequenos exemplos ligados ao conjunto IR. As suas propriedades podem servir como exemplos de
esclarecimento de alguma operação lógica. Terá de haver referências simultâneas a operações com condições e
operações com conjuntos bem como `a implicação formal e inclusão, para além das referências a algumas
propriedades como a transitividade. Assuntos como a lei da conversão, as primeiras leis de De Morgan e os
quantificadores devem ser aplicadas à medida que forem necessários.
Dada a importância de noções de lógica na clarificação de alguns raciocínios, o aluno deverá:
 justificar procedimentos e processos de resolução de problemas,
 demonstrar fórmulas e teoremas,
 confirmar conjecturas;
Na lógica é necessário que os alunos discutem reflitam sobre os seguintes conceitos:
 Termos ou designações e proposição;
 Proposição e expressão proposicional;
 Expressão designatória e expressão proposicional.
Os alunos devem distinguir e dar exemplos sobre:
 uma proposição e uma designação.
 uma proposição e expressão proposicional.
 Através de exemplos práticos, os alunos devem verificar a:
 aplicabilidade do princípio da não contradição e do terceiro excluído;
 a tradução simbólica destes princípios.
As operações lógicas devem ser demonstradas através das tabelas de verdade e concretizada a sua prática por via
de exemplos concretos.
As operações lógicas assim devem ser usadas para simplificar expressões do tipo: p ∧ ( ∼ p∨ p )
Através das Tabelas de Verdade, os alunos devem mostrar a relação entre a expressão da implicação:
 na disjunção
 na negação
 na negação da implicação.
Através dos quantificadores pretende-se que os alunos traduzam expressões do tipo: “todos ...são...” ou “há... que
são...” noutras que são quantificadoras.
Exemplos:
Todos os números inteiros são racionais;
Há números naturais entre -2 e 2.
Também os alunos devem traduzir para a linguagem corrente expressões quantificadas.
Exemplos:
2
- ∀ x ∈ IR : x <1 ;
2
- ∃x ∈ IR : x + x =0 .
Avaliação e indicadores de desempenho
Distingue as proposições de expressões proposicionais.
Determina se uma proposição é verdadeira ou falsa.
Simplifica expressões quando conhecido o valor lógico de uma das componentes.
Usa proporidades das operações lógicas na simplificação de expressões.
Constrói tabelas de verdade através da formulação de problemas práticos.
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Identificar expressões algébricas; ‐ Álgebra
 Aplica e interpreta com rigor
 Classificar expressões algébricas; ‐ Expressões algébricas lógico os métodos gráficos e
 Determinar o domínio de existência de ‐ Classificação de expressões algébricos na resolução de
expressões algébricas racionais e algébricas problemas reais.
irracionais; ‐ Domínio das expressões algébricas
 Operar com fracções racionais (adição, ‐ Operações com polinómios  Traduz representações descritas
subtracção, multiplicação e divisão); ‐ Equações (quadráticas e polinomiais em tabelas ou gráficos.
 Resolver equações: quadráticas e que se reduzem a uma equação  Usa a linguagem matemática na
polinomiais que se reduzem a uma quadrática) elaboração, análise e justificação
II equação quadrática; ‐ Inequações (polinomiais e racionais) de conjecturas ou na 26
Álgebra  Resolver analiticamente as inequações comunicação de conclusões.
‐ Sistemas de duas equações lineares
racionais;
(revisões – Métodos de substituíção,
 Resolver sistemas de 3 equações
adição ordenada e misto)
lineares com 3 incógnitas aplicando o
‐ Sistemas de duas equações lineares
método de substituição, adição ordenada
e CRAMER; (regra de Cramer)
 Resolver problemas que envolvem ‐ Sistemas de três equações lineares
equações; (regra de Cramer)
 Interpretar a solução da equação no ‐ Equações exponenciais
contexto do problema apresentado. ‐ Equações logarímicas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS - UNIDADE por exemplo utilizando a factorização, conforme se pode


TEMÁTICA III: Algebra observar nos seguintes exemplos:
I. Introdução do tema a partir do historial: Exemplo1: Resolver a equação
A álgebra é o ramo da matemática que estuda as 3 2
x −5 x +6 x=0 III. Resolução de algumas
generalizações dos conceitos e operações de equações de grau 3, utilizando a factorização
aritmética. Contudo enquanto a aritmética usa O professor poderá, a titulo de exemplo, mostrar os passos
apenas números e suas operações, na álgebra principais que os alunos poderão assimilar e acomodá-los
também se usam letras para designar números. sempre que tiverem exercícios desta classe.
Essas letras são chamadas variáveis. Ax3 + bx2 + cx + d = 0
O professor poderá dar um pequeno historial sobre Recomenda-se para a resolução incompleta:
esta unidade começando por dizer por exemplo: ax3 = 0
“No início do século XVI, iniciou-se na Itália o ax3 + bx2 + cx = 0
estudo das raízes de equações de grau maior que Para equações completas, recomenda-se o princípio de
quatro, graças às tentativas feitas para a resolução factorização com objectivo de aplicar a lei do anulamento
de equações do terceiro e quatro graus”. Alguns do produto.
matemáticos da época, como Tartaglia e Bombelli, Também farão parte do grupo de equações que se
já resolviam, equações de grau menor ou igual a reduzem a ma equação do 2º grau, as equações
quatro com emprego de radicais e haviam biquadradas.
constatado que a quantidade de soluções Na resolução de sistemas de equações é importante que o
encontradas era sempre igual ao grau da equação. professor faça uma revisão dos métodos já aprendidos e só
Este facto levou o francês Girard, no século XVII, a depois de consolidados, se poderá introduzir a regras de
enunciar (ainda que não pudesse provar), que: CRAMER, que é um teorema de álgebra linear, que dá a
Uma equação polinomial de grau n (n ¿ 1) solução de um sistema de equações lineares em termos de
admite n, e somente n, raízes reais ou complexas. determinantes. Para isso, dever-se-á introduzir o tratamento
A teoria acima só pode ser demonstrada quando, de matrizes para usar na resolução de sistemas lineares
1799, o matemático Gauss (o mesmo que fez com duas ou três equações.
estudos em Física) mostrou o que denominamos Poder-se-á classificar os sistemas recorrendo à Regra de
teoria fundamental da Álgebra: Toda equação CRAMER.
algébrica de grau n (n ¿ 1) possui pelo menos Indicadores de desempenho
uma raiz real ou complexa. Classifica as expressões algébricas;
Convém observar que, apesar de todos os Adiciona, subtrai e multiplica expressões algébricas;
esforços dos Matemáticos, hoje sabemos que é Resolve as inequações lineares escolhendo as soluções
impossível resolver equações de grau maior que adequadas a cada contexto;
quatro com o emprego de radicais. Coube a Galois Resolve sistema de inequações lineares com uma variável.
mostrar que não podia atingir esse objectivo. Identifica conjuntos definidos por uma condição ou por uma
Como, portanto, não temos fórmulas para resolver conjunção ou disjunção de duas condições simples;
qualquer equação algébrica, procuraremos lançar Traduz o enunciado de um problema da linguagem corrente
mão de métodos que nos permitem resolver para a linguagem matemática;
algumas dessas equações. Resolve problemas da vida corrente ou de outras ciências,
A Álgebra é por vezes definida como uma que envolvem inequações e sistemas de inequações;
aritmética generalizada ou uma linguagem para a Interpreta a solução de um sistema de inequações, no
generalização da aritmética. Todavia, a álgebra é contexto do problema;
mais do que uma série de regras para manipular Resolve equações do 2º e 3º garus simples;
símbolos; é uma forma de pensar por isso é Resolve sistemas de 3 equações lineares com 3 incógnitas
pertinente que o professor oriente os alunos a aplicando a regra de CRAMER.
resolver equações de grau 3,
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:
‐ Noção de módulo de um  desenvolve a capacidade de utilizar a Matemática na
 aplicar as propriedades de
número real interpretação e intervenção no real seleccionando
função modular na resolução de
‐ Definição de módulo de um estratégias de resolução de problemas envolvendo o uso
III problemas práticos da vida real;
número real. de valor absoluto ou módulos e, interpretando e criticando
Noção de  interpertar geometricamente o resultados no contexto do problema.
‐ Propriedades.
módulo de módulo de diferença de dois  desenvolve o raciocínio e o pensamento científico, 8
‐ Interpretação geométrica de
um número números reais; formulando generalizações a partir de experiências.
módulo da diferença de dois
real  desenvolve a capacidade de se comunicar, oralmente e
 resolver equações simples. números.
‐ Equações modulares. por escrito, com clareza e progressivo rigor lógico e usa
‐ Resolução gráfica e analítica. correctamente o vocabulário específico da Matemática.
Avaliação 4
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Um dos conhecimentos básicos necessários para compreender o conceito de
módulo de um número real, é a interpretação geométrica de números relativos
numa recta numérica.
Assim, podemos dizer que o módulo de um número real irá seguir duas opções: A figura que representa interpretação geométrica da definição de módulo.
O módulo ou valor absoluto de um número real é o próprio número, se ele for Alguns exemplos de como calcular módulo ou valor absoluto de números reais.
positivo. a) |+4| = 4
O módulo ou valor absoluto de um número real será o seu simétrico, se ele for b) |-3| = - (-3) = 3
negativo. c) |10 – 6 | = |+4| = 4
A representação de um módulo ou valor absoluto de um número real é d) |-1 – 3| = |-4| = - (-4) = 4
feito por duas barras paralelas. e) |0| = 0
Veja o resumo da definição de módulo de um número real e a sua representação No estudo desta unidade, o aluno deverá investigar algumas propriedades e a partir delas
gráfica: resolver equações simples.
De modo geral podemos dizer que:
Indicadores de desempenho
se a>0, a = a
 define módulo de um número real;
se a<0, a = - a
 interpreta geometricamente a definição de módulo de um número real;
se a=0, 0 = 0  aplica as propriedades de módulo de um numero na resolução de equações
simplies.
.
II TRIMESTRE

UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM


O aluno: CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
aplicar fórmulas de factorial, arranjos, Calculo combinatório e probabilidades
 aplica combinações para
combinações e permutações de um Factorial
resolver equações e
número para resolver problemas reais da Aplicações
p problemas concretos;
vida;
distinguir arranjos, permutações, Arranjos sem repetição, definição, fórmula de arranjos A n  resolveproblemas envolvendo
combinações; Aplicações cálculo de probabilidades.
reconhecer regularidades em fenómenos P
Permutação, definição, fórmula de permutações m .  interpreta e compara
aleatórios; Aplicações distribuições.
aplicar probabilidades para resolução de Combinações sem repetição, definição, fórmula de
problemas práticos da vida; p p n− p  estuda casos de incerteza e
calcular frequências absolutas e relativas combinações C n , propriedade C n =C n interpreta previsões baseadas
de um acontecimento, Aplicações na incerteza
IV
aplicar as propriedades de frequência Introdução ao cálculo de probabilidades.
Cálculo  interpreta de forma crítica,
relativa para o cÁlculo de probabilidades; Fenómenos aleatórios 12
combinatório e toda a comunicação que
calcular probabilidades de Operação com acontecimentos (união, intersecção)
Probabilidade utiliza a linguagem das
acontecimentos incompatíveis e Acontecimento certo, impossível probabilidades.
equiprováveis. Acontecimento contrário e incompatível (disjuntos)
Calcular a probabilidade de um Frequência absoluta e relativa de um acontecimento
acontecimento pela regra de Laplace. Propriedades das frequências relativas
Aplicar as ideias de probabilidade em Noção de probabilidade obtida a partir da noção de frequência
fenómenos naturais e do quotidiano, relativa
realizando inferências e fazendo Axiomatização do conceito de probabilidade num espaço
predições com base numa amostra da finito.
população. Determinação da probabilidade de um acontecimento quando
resolver problemas de determinação da os acontecimentos elementares são equiprováveis e não
probabilidade de um acontecimento em equiprováveis.
casos simples. Resolução de problemas.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS: O cálculo combinatório deve dar a possibilidade de o aluno resolver equações e problemas concretos e preparar condições para realizar o
cálculo de probabilidades com sucesso.

A modelação de fenómenos que, não sendo passíveis de ser descritos por leis discutindo cada um deles com o professor e com os restantes colegas de modo a
determinísticas, encontram nos modelos de probabilidade uma boa alternativa à sua poder apreciar cada uma das formas de abordar o problema O professor deve
descrição, é a princial motivação para a organização dos conteúdos programáticos solicitar, frequentemente, que descrevam com pormenor, oralmente e por escrito, os
desta unidade. raciocínios efectuados. É aconselhável elaborar boas formas de registo para os
Para melhor entendimento é importante que se introduzam modelos simples que resultados das suas experiências de modo a poderem ser partilhadas em grupo. A
permitam uma primeira abordagem de conceitos de acontencimentos, fenómenos axiomática das Probabilidades, por ser curta, permite alguns exercícios de
determinísticos e fenómenos aleatórios. verificação simples, capazes de motivar a apropriação da utilidade deste tipo de
Os alunos deverão observar por via da prática que quanto maior for o número de abordagem matemática. O facto de tanto as definições frequência e clássica de
experiências realizadas, melhor será a estimativa obtida para a probabilidade. probabilidade como a probabilidade condicionada satisfazerem a axiomática das
É importante que os alunos sejam capazes de estimar as probabilidades de Probabilidades permite compreender melhor o papel de uma axiomática em
acontecimentos através da análise de um gráfico (histograma). Os alunos poderão Matemática.
recorrer a alguns meios tecnológicos para determinaem a média e o desvio padrão Os alunos já sabem como descrever os acontecimentos associados a uma
de uma distrbuição. experiência aleatória usando o espaço ou conjunto de resultados e sabem, ainda,
A axiomática das Probabilidades pode ser obtida pela intuição a partir das como determinar a probabilidade de acontecimentos. Ora, é muitas vezes
conclusões que se forem tirando das experiências e de outros exemplos necessário associar a uma experiência aleatória (associada a um modelo de
apresentados. A axiomática, por ser curta, permite alguns exercícios de verificação probabilidade) valores numéricos pelo que é importante introduzir o conceito de
simples capazes de motivar a apropriação da utilidade deste tipo de abordagem variável aleatória bem como o de função massa de probablidade. Os estudantes
matemática. poderão utilizar simulações para construir distribuições empíricas de probabilidades.
No caso das contagens que sejam facilitadas por raciocínios combinatórios, os É importante que compreendam a relação entre as estatísticas e os parâmetros
alunos devem começar por contar os elementos um a um, utilizando exemplos populacionais. Não é objectivo do programa entrar no estudo das variáveis
(desde os mais simples até aos complicados), até que reconheçam a utilidade dos contínuas mas o estudante poderá investigar se não haverá nenhuma representação
diagramas e depois das organizações simplificadoras. Os exemplos de conjuntos que seja para a população o equivalente ao histograma na amostra. Das
para a contagem devem surgir de situações problemáticas que lhes forem sendo distribuições contínuas a mais conhecida foi obtida pelo matemático Gauss e tem
propostas. As propriedades devem ser acedidas por meio de raciocínios hoje um papel importante já que muitos processos de inferência estatística a têm por
combinatórios, mas não deve ser desprezada a ideia de, caso seja possível, base.
introduzir conexões matemáticas - com métodos recursivos e fazendo alguma
demonstração por indução matemática.
Pretende-se que o aluno trate agora com rigor os conceitos anteriormente estudados
de forma primordialmente intuitiva.
Experiências que permitam tirar partido de matériais lúdicos e de simulações com a
calculadora contribuirão para esclarecer conceitos através da experimentação e
para dinamizar discussões de tipo científico, bem como para incentivar o trabalho
cooperativo. A simulação e o jogo ajudam a construir adequadamente o espaço dos
resultados e a encontrar valores experimentais para a probabilidade de
acontecimentos que estão a ser estudados. É importante incentivar o estudante,
sempre que possível, a resolver os problemas por vários processos,.
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 definir função; ‐ Funções reais de variável real
 Identifica uma função de uma
 representar uma função numa tabela e num gráfico (Linear, quadrática, variável como um modelo
 Identificar, através da representação gráfica de uma exponencial, logarítmica e matemático para resolver
função, domínio, contradomínio, zeros, sinal, definida por ramos); problemas do dia-a-dia.
monotonia; ‐ Revisão da noção de função e
 Identificar o domínio de uma função através de uma gráfico de uma função;  Analisa gráficos de funções
V expressão algébrica; ‐ Zeros, Domínio, Contradomínio, elementares reconhecendo e
Função real  Construir uma tabela de variação de uma função; variação de sinal da função e atribuindo significado a: domínio,
 Averiguar se uma função é injectiva, sobrejectiva ou contradomínio, estudo da 8
de variável Monotonia;
real bijectiva. ‐ Classificação das funções variação de sinal, intervalos de
 Resolver problemas práticos da vida aplicando (injectiva, sobrejectiva e monotonia, simetrias, paridade e
funções; bijectiva); pontos notáveis: zero(s),
 Resolver problemas práticos da vida aplicando ‐ Classificação das funções intersecção com o eixo dos YY.
funções; quanto á Paridade
 Determinar o domínio e imagem de uma função real de (Interpretação gráfica e
variável real. geométrica).
SUGESTÕES METODOLÓGICAS - Unidade Temática III: Funções reais de variável real
A interpretação de gráficos e tabelas que relacionam grandezas facilmente reconhecidas pelos alunos, começará pela identificação, de forma intuitiva, de
variáveis, domínio, contradomínio, objectos, imagens, zeros, sinal e monotonias. Permite-se assim uma primeira abordagem dos conceitos básicos desta
unidade. Também se vai proporcionar a construção de um gráfico através de um problema.
O gráfico surge como uma forma de representar uma função (além da tabela e da expressão analítica). A linguagem e simbologia utilizadas devem ser
interiorizadas progressivamente a partir de exemplos do quotidiano ou das ciências. O domínio e o contradomínio são subconjuntos de IR. Associadas ao gráfico
de uma função, faz uma revisão ao conceito de função. Os alunos devem encontrar a definição formal de função. As tabelas de variação são uma forma simples
de dar a ideia da monotonia. Também se apresenta uma tabela do sinal de f que servirá posteriormente para reforçar a utilização de tabelas na resolução de
inequações. Estuda-se a monotonia, concavidade, vértice, zeros e sinal nos diferentes casos.
Em todas as circunstâncias, o professor incentiva o aluno a fazer um desenho ou esboço do problema que está abordando, não deixando que se limite à
resolução exclusiva de equações e à utilização de fórmulas. O aluno deve justificar com algum detalhe o processo utilizado, justificando adequadamente.
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Determinar qualquer termo geral de uma sucessão;
‐ Sucessões numéricas  Identifica uma função de uma
 Verificar se um dado número é ou não termo de uma dada
variável como um modelo
sucessão; ‐ Noção de sucessão. matemático.
 Reconhecer situações em que os modelos de progressões
aritméticas ou geométricas são adequados; ‐ Termo geral de uma  Desenvolve o espírito crítico,
 Destinguir crescimento linear de crescimnto exponencial; sucessão. nomeadamente no referente à
 Investigar propriedades de progressões aritméticas e ‐ Gráfico de uma sucessão. utilização de instrumentos
VI geométricas; tecnológicos.
 Verificar se uma sucessão é ou não limitada; ‐ Noção de limite de uma
Função real  Resolve problemas da vida real,
 Verificar se uma sucessão é uma progressão aritmética ou sucessão. 12
de variável nomeadamente de modelação,
natural é progressão geométrica; ‐ Progressões aritméticas e envolvendo sucessões.
 Resolver problemas que incidam sobre a soma de n geométricas: fórmula do
termos consecutivos de uma progressão; termo geral, termo médio e
 resolver problemas práticos da vida usando as soma de n termos de uma
propriedades de progressões aritméticas ou de progressão.
progressões geométricas;
 aplicar o termo geral de uma sucessão na resolução de ‐ Progressão infinita
problemas práticos da vida e matemáticos; ‐ Aplicações.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS - Unidade Temática VI: Funções reais de variável natural (Sucessões)
Sucessões - Definição e diferentes formas de representação. Progressões aritméticas e geométricas -
termo geral e soma de n termos consecutivos.
As sucessões aparecem como uma forma de organizar possíveis resoluções para situações problemáticas
que são apresentadas, com base em aspectos da realidade (social) e em aspectos do estudo das diversas
ciências (Matemática incluída). O estudo das sucessões pode e deve servir para evidenciar conexões entre
a matemática e as outras disciplinas: a introdução do conceito de sucessão e das suas propriedades pode
ser feita propondo vários problemas. Exemplos sugestivos podem versar assuntos diversos: da geometria
—por exemplo, comprimento da espiral construída a partir de quartos de circunferências; da economia —-
por exemplo, problemas com empréstimos ou depósitos bancários com juros sobre um capital constante
(ou variável); da biologia — por exemplo, cálculo do número de elementos de uma população considerando
um determinado modo de reprodução de cada elemento, etc.
O estudo das sucessões como funções de variável natural deve ser feito só depois de terem sido
construídos vários exemplos/modelos. Mas a escrita de expressões para os termos gerais das sucessões
deve ser procurada como forma de representar as situações que se vão descrevendo. Do mesmo modo se
podem introduzir as noções de termo, de ordem, ou até de razão, etc.
Os alunos podem utilizar livremente a calculadora para procurar responder aos problemas que lhes são
propostos e devem procurar formas próprias de organização e expressão para a modelação das situações.
O professor deve explorar o uso da calculadora e ajudar a construir tabelas, a desenhar e a interpretar
gráficos.
Cada definição deve ser suportada por exemplos e contra-exemplos que esclareçam as ideias imediatas e
corrijam eventuais concepções alternativas e erradas. Deste modo, os estudantes ganham confiança nos
seus próprios saberes e compreendem as novas aquisições como complementares e facilitadoras,
aprofundamentos das suas competências para dar respostas ás situações cada vez mais complexas.
As definições são estabelecidas em linguagem corrente seguindo as conclusões a tirar de cada exemplo e
contra-exemplo.
Após cada redacção em linguagem corrente deve ser estabelecida uma redacção em simbologia
matemática e devem então ser aplicados exercícios rápidos em que as definições simbólicas sejam
testadas.
Indicadores de desempenho
Determina termo geral de uma sucessão;
Averigua se uma sucessão é ou não limitada;
Diferencia uma progressão aritmética de uma progressão geométrica;
Resolve problemas relacionados com a soma de n termos consecutivos de uma progressão;
Resolve problemas práticos da vida conducentes a progressão aritmética e geométrica;
Verifica se uma sucessão é uma progressão aritmética ou é progressão geométrica;
Aplica o termo geral de uma sucessão na resolução de problemas práticos da vida e matemáticos.
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Explicar a noção de limite de uma função; ‐ Limites e continuidade de funções
 aplicar as propriedades dos limites de ‐ Definição de limite de uma função num  Desenvolve o espírito crítico,
funções para o cálculo de limites; ponto nomeadamente no referente à
 Identificar as formas indeterminadas de ‐ Função infinitamente pequena e utilização de instrumentos
limites de funções; infinitamente grande. tecnológicos.
 Levantar as indeterminações de funções; ‐ Operações com limites.  Resolve problemas da vida real,
 aplicar as propriedades dos limites de ‐ Limites e continuidade de funções nomeadamente de modelação,
VII funções para o cálculo de limites; ‐ Propriedades dos limites de funções. envolvendo funções.
Limites e  Identificar as formas indeterminadas de ‐ Calculo de limites.  Desenvolve o espírito crítico,
Continuidade limites de funções; nomeadamente no referente à 22
‐ Indeterminações
de funções  Levantar as indeterminações de funções; utilização de instrumentos
‐ Limites notáveis.
 Calcular limites laterais tecnológicos.
 Calcular limites notáveis ‐ Continuidade de funções  Resolve problemas da vida rea,
 Definir uma função contínua num ponto; ‐ Definição nomeadamente de modelação,
 Identificar uma função contínua dado o seu ‐ Funções contínuas. envolvendo funções.
gráfico; ‐ Limites laterais.  Usa funções para se comunicar, sob
 Determinar se uma função é contínua, dada ‐ Propriedades e operações sobre funções diversas formas, e fundamentar os
a sua expressão analítica contínuas. seus raciocínios.
‐ Limites infinitos.
Avaliação 4
SUGESTÕES METODOLÓGICAS: Limite e continuidade de funções
Limite de função segundo Heine. Propriedades operatórias sobre limites (informação); limites notáveis (informação). Indeterminações. Assímptotas.
Continuidade. Teorema de Bolzano–Cauchy (informação) e aplicações numéricas. O conceito de limite de função, a ser formalizado mais tarde, deve ser utilizado
de forma intuitiva (incluindo o de limite lateral esquerdo e direito). Neste contexto devem ser introduzidos os símbolos + ∞ e −∞, devendo chamar-se a atenção
para o facto de não serem números reais, mas apenas símbolos com um significado preciso. Este conceito deve ser abordado de uma forma experimental. No
cálculo de limites de funções reais de variável real, as indeterminações são referidas apenas para mostrar as limitações dos teoremas operatórios. Apenas se
devem levantar as indeterminações em casos simples. Dificuldade a não exceder são por exemplo:
4
lim
5 x −2 x +1 x 3 −1
lim √ x +1− √ x lim
x→∞ x 2 +3 ; x →+∞ ; x →1 x−1 .
III TRIMESTRE - 2021

UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM


CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 interpretar derivadas geometricamente; ‐ Cálculo diferencial  Utiliza o conceito de derivada de uma
 determinar a derivada de uma função num ‐ Introdução do calculo diferencial função num ponto, na interpretação
ponto dado, aplicando a definição; ‐ Conceito de razão incremental de situações da realidade.
 aplicar as regras de derivação para ‐ Derivadas de uma função  Associa o conceito de derivada na
resolver exercícios diversificados de ‐ Conceito de derivada de uma função num resolução de problemas da vida real.
funções; ponto.
 aplicar as derivadas para o estudo da ‐ Interpretação geométrica.  Faz o estudo completo de uma função
variação da função, variação da inclinação e constrói o respectivo gráfico
‐ Derivadas laterais
da função e de resolução de problemas  interpreta o significando dos pontos
‐ Derivabilidade e continuidade de uma
práticos; críticos do cálculo de derivadas e
VIII função.
 fazer o estudo analítico de uma função aplica na resolução de problemas da
Cálculo ‐ Função derivável (cálculo de derivadas) 22
tendo em referência questões como vida real.
diferencial domínio, zeros, pontos de ‐ Regras de derivação de uma função.
descontinuidade, monotonia, máximos e ‐ Derivação de uma função composta.  Aplica os conceitos de derivada para
mínimos e concavidades; ‐ Cálculo da segunda derivada de uma resolver problemas de optimização.
 construir gráficos de uma função função.
‐ Aplicação da derivada função:  Desenvolve o espírito crítico,
aplicando limites e derivadas. nomeadamente no referente à
 Obter a partir do gráfico informações ‐ Variação e Extremos
utilização de instrumentos
relativas a contradomíno, zeros, intervalos ‐ Pontos de inflexão
tecnológicos
de monotonia, extremos absolutos, ‐ Equações das assímptotas: horizontal e
extremos relativos, pontos de vertical
descontinuidade, sentido da concavidade. ‐ Estudo completo da função
‐ Problemas de optimização
Avaliação 4
SUGESTÕES METODOLÓGICAS: Cálculo diferencial
Funções deriváveis. Regras de derivação (informação das regras). Derivadas de funções elementares (informação
baseada em intuição numérica e gráfica). Segunda definição do número e. Teorema da derivada da função
composta (informação). Segundas derivadas e concavidade (informação baseada em intuição geométrica).
Derivada da função composta: grau de dificuldade a não ultrapassar: f(ax), f(x+b), f(xk)
Em todos os teoremas se deve analisar a necessidade das condições do enunciado através de contra-exemplos.
Deve ser adoptada a definição: f é derivável quando a derivada existe (isto é, é um número real); limites infinitos não
existem, +(inf) e -(inf) não devem nunca ser considerados como números reais.
x x
O número e é o único número real tal que (e )´=e .
2
x + x+1 x
−x x f (x )= f (x )=
Dificuldade a não ultrapassar: f (x )=2 +2 , 2 x+1 , 1−log x .
Estudo de funções em casos simples
Os alunos deverão explorar a integração do estudo do Calculo Diferencial num contexto histórico através de
trabalhos de pesquisa. De igual modo, os alunos poderão realizar trabalhos individuais ou em grupo de História do
Cálculo Diferencial referindo o trabalho de alguns matemáticos como Fermat, Newton, Leibniz, Berkeley, Anastácio
da Cunha, Bolzano, Cauchy, etc.
Os problemas de optimização devem ser escolhidos de uma forma a que um aluno trabalhe de uma forma tão
completa quanto possível a modelação. É uma boa oportunidade para discutir com os alunos o processo de
modelação matemática e a sua importância no mundo actual.
Indicadores de desempenho
Interpreta geometricamente o conceito de derivada;
Aplica a definição para determinar a derivada de uma função num ponto dado;
Aplica as regras de derivação para determinar derivadas de funções;
Aplica as derivadas para o estudo da variação da função, variação da inclinação da função e de resolução de
problemas práticos;
Faz o estudo analítico de uma função tendo em referência questões como domínio, zeros, pontos de
descontinuidade, monotonia, máximos e mínimos e concavidades;
Constrói gráficos de uma função aplicando limites e derivadas;
Calcula a derivada de uma função num ponto do domínio, e interpreta o seu significado geométrica e analiticamente;

BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Rosângela Borges. Desenvolvendo Competências. www.centrorefeducacional.pro.br/desencomp.htm.
Acessado em 19-11-2006.
MARTINS, A. Arsélio at al. Matemáica B. 10ª, 11ª e 12ª anos. Ministério da Educação. 2005.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL.-
Brasília:MEC/SEF,1997.
PROGRAMA DE MATEMÁTICA. Cursos profissionais. Direcçao-Geral de Formaão Vocacional. 2004/05
PROGRAMA DE HISTÓRIA 12ª CLASSE
Visão Geral dos Conteúdos da Disciplina de História da 11ª Classe

UNIDADES TEMÁTICAS CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA

1- Introdução à História, 1. A evolução da Historiografia 9

2- Invasão, Partilha e ocupação efectiva de África, 2.1 A invasão do continente africano


2.2. A Conferência de Berlim e a partilha de África
6
2.3. A partilha e conquista de África
2.4. A resistência africana

3- África no período colonial 3. Características Gerais do Colonialismo em África. 6

4- Os Movimentos de Libertação Nacional e as Independências 4.1 Os Movimentos de Libertação Nacional em África


em África 1880-1980
4.2. Os países africanos rumo à independência
4.3. O MLN nos territórios franceses; 12
4.4. Independência do Congo Zaire;
4.5. As Rodésias e Niassalândia

5- Problemas Africanos de Hoje 1960 – aos nossos dias 5.1 A Unidade africana
3
5.2. Da SADCC (1980) à SADC (1992)

96
Unidade Temática: 1- Introdução à História
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Definir História; ‐ O conceito de "História" e a evolução
 Usa correctamente o vocabulário
 Explicar a evolução do pensamento histórico da historiográfica até ao século XIX histórico
Antiguidade até ao século XX; ‐ A Historiografia do século XIX e XX
 Caracterizar a historiografia do século XIX; ‐ A escola dos Annales  para expressar as suas ideais.
 Explicar o contributo da Escola dos Annales para o ‐ A História Estrutural  Analisa fontes de natureza diversa,
desenvolvimento do pensamento histórico; ‐ A Historiografia Africana: as principais distinguindo informação implícita e
 Caracterizar a historiografia africana; correntes explícita, assim como os 9
 Identificar o objecto de estudo de história; ‐ Fontes da História; respectivos limites para o
 Definir correctamente documento ou fonte histórica; ‐ Os métodos da História: conhecimento do passado;
 Identificar os diferentes tipos de fontes;
‐ A Metadisciplinaridade ou Interdisciplinaridade.  Descreve a relatividade do
 Explicar a importância do método histórico;
‐ A Relatividade do conhecimento Histórico. conhecimento histórico
 Analisar as relações recíprocas entre as parte
envolvidas na produção do conhecimento.
Sugestões Metodológicas: Unidade Temática: 1- Introdução à História
Ao abordar a época do surgimento da História Científica sugere-se a elaboração de tabelas destacando as correntes, as características e os principais
representantes.
No que respeita a historiografia africana, o professor deverá levar os alunos discutir as correntes eurocêntrica; afrocêntrica e africanista.
O professor poderá orientar os alunos a realizarem trabalhos de pesquisa ou debate centrando na análise crítica das três correntes e estabelecendo uma relação
com a necessidade dos moçambicanos terem orgulho próprio e amor a pátria.
Em relação à metodologia da História, sugere-se que o professor promova debate sobre a importância da História como ciência, sublinhando a relatividade do
conhecimento histórico.
Indicadores de desempenho
 Organiza informações sobre o surgimento da História Científica;
 Utiliza as fontes históricas para explicar o processo histórico.

97
Unidade Temática 2: A Invasão, Partilha e Ocupação Efectiva de África
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Explicar o processo da ‐ A invasão do Continente Africano  Analisa os mapas de África antes e depois da
expansão e o poderio ‐ As viagens exploratórias (objectivos, principais itinerários) Conferência de Berlim;
europeu no séc. XIX; ‐ A Conferência de Berlim e a partilha de África  Relaciona a cedência de Portugal perante os
 Analisar as resistências ‐ Causas, objectivos e principais decisões ingleses em África com a fragilidade económica
africanas e sua ‐ A partilha e conquista de África; portuguesa; 6
importância. ‐ A resistência africana contra a ocupação europeia;  Analisa casos de violação dos Direitos Humanos
‐ As causas, formas e consequências da resistência à luz da Declaração Universal dos Direitos
Humanos;
 Reconhece as razões do fracasso da resistência.
Sugestões Metodológicas Nesta unidade temática é importante o uso de mapas políticos de África antes e depois da Conferencia de Berlim para localizar as
principais zonas de interesse e de conflitos entre as potências europeias. No que respeita às resistências africanas, sugere-se que os alunos elaborem tabelas e
mapas referentes a cada uma das regiões estudadas, indicando o território, colonizador, resistentes, formas de resistências.
Unidade Temática 3. África durante o período colonial
RESULTADOS DE
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
O aluno:
 Mencionar as características gerais do ‐ Características Gerais do Colonialismo em África;  Recolhe informações sobre o
colonialismo em África; ‐ Formas de Administração colonial colonialismo em África;
 Descrever os diferentes tipos de colónias em ‐ Tipos de colónias: de povoamento; de exploração e  Analisa o impacto socio-
África; protectorados económico colonialismo em
 Diferenciar a actuação das potências europeias ‐ A função das colónias. África.
6
nas colónias; ‐ As estruturas política-administrativas
 Comparar a actuação das potências europeias; ‐ A economia colonial: a função das colónias para a metrópole;
 Explicar o papel das colónias; as actividades económicas; o papel das companhias
 Avaliar o impacto da dominação colonial em ‐ Impacto da dominação colonial em África.
Àfrica em todos os aspectos
Sugestões metodológicas Nesta unidade temática os alunos deverão fazer o estudo comparativo do sistema colonial, usando tabelas e esquemas. Deve-se prestar
atenção as principais ideias dos grandes defensores do colonialismo, para deduzir delas a essência e a razão de ser do colonialismo.Sugere-se ainda que os alunos
identifiquem no mapa os territórios colonizados pela Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha e Portugal. O professor promove um debate sobre o impacto do
colonialismo em África, destacando os aspectos positivos e negativos. Isto deverá permitir analisar os aspectos ligados a emergência do nacionalismo africano
começando pelos levantamentos dos camponeses à acção dos intelectuais até a formação dos partidos políticos.
Como TPC, os alunos realizam trabalho sobre a actuação do colonialismo português em Moçambique do ponto de vista político, económico e cultural.

98
Unidade 4: Os Movimentos de Libertação Nacional e as Independências em África 1880-1980
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
‐ Aspectos Gerais dos Movimentos de Libertação Nacional em África;  Explica o surgimento do
 Explicar o surgimento do
‐ Conceito Movimento de Libertação Nacional
nacionalismo em África;
‐ As origens do Nacionalismo (MLN);
 Caracterizar os ‐ A base ideológica (pan africanismo e negritude)  Compara os diferentes tipos de
diferentes tipos de ‐ As causas nacionalismo
nacionalismo; ‐ As forças motrizes
 Explicar o processo de ‐ Os países africanos rumo à independência;
surgimento das ‐ O Gana
independências. ‐ O papel de Kwame Nkrumh
‐ A proclamação da Independência
12
‐ O MLN nos territórios franceses;
‐ A Conferência de Brazaville
‐ As independências das colónias francesas à luz da lei quadro
‐ A Independência do Congo ao Zaire;
‐ A actividade política dos nacionalistas
‐ O papel de Patrice Lumumba
‐ A crise do pós-independência e a separação de Catanga
‐ As Rodésias e Niassalândia;
‐ A Federação e o Nacionalismo
‐ Os caminhos rumo à Independência
Sugestões Metodológicas
Ao analisar o nacionalismo africano, deve-se ter em conta os factores internos e externos que o influenciaram o recrudescimento das lutas pela independência em
África, salientando casos concretos em cada uma das regiões do continente.
Ainda nesta unidade sugere-se que os alunos façam trabalho individual diferenciando o nacionalismo africano do europeu. O professor recomenda que se faça
referência ao movimento pan-africanista e à negritude e mencionar o papel dos nacionalistas no processo de libertação dos países africanos, por exemplo Kwame
Nkrumah, Patrice Lumumba.
Como TPC, os alunos poderão elaborar trabalhos sobre os líderes moçambicanos que se destacaram na luta contra a dominação colonial: Por exemplo Eduardo
Mondlane, Filipe Samuel Magaia, Noémia de Sousa, José Craveirinha, Rui de Noronha, Tómas Nduda e o seu papel no processo de luta de Libertação em
Moçambique.

99
Unidade Temática 5: Problemas africanos de hoje 1960- aos nossos dias
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CH
O aluno:
‐ A Unidade africana;
 Explicar o fundação da OUA (1963) e a sua  Argumenta a necessidade da criação da OUA
transformação em OA em (2000); ‐ Da OUA a UA (1963-2000) e da mudança para UA
‐ Criação da OUA: os objectivos
 Interpretar a Carta da OUA; ‐ Principais actividades da OUA  Explica a necessidade de mudança de
A UA: objectivos SADCC para SADC
 Explicar a fundação da SADCC e a sua ‐
3
transformação em SADC; ‐ 5.2. Da SADCC (1980) a SADC (1992);
‐ Objectivos da SADCC
 Mencionar as principais realizações da SADC.
‐ Transformação da SADCC em SADC
‐ Objectivos
‐ Principais realizações
Sugestões Metodológicas
Na véspera, o professor prepara o material extraído de jornais, revistas que contém discursos de cimeiras, reportagens (OUA, UA, SADCC, SADC). A partir desta
informação ele poderá orientar os alunos para realizarem trabalhos em grupo para posterior apresentação e debate.
O professor deverá providenciar um mapa político - administrativo do continente para que os alunos possam localizar os países que fazem parte da SADCC e
posteriormente SADC.
Ainda nesta unidade, o professor deve vincar as mudanças mais recentes que ocorreram em África e em particular na região da África Austral e em Moçambique,
explicando que estas mudanças concorrem para a implementação dos objectivos de SADC.
Como TPC os alunos poderão realizar trabalho de pesquisa sobre os esforços de Moçambique e dos países da região na promoção do desenvolvimento sustentável
da paz e segurança, uso racional dos recursos naturais, protecção do meio ambiente, alívio a pobreza, entre outros objectivos da SADC. Estes trabalhos poderão
ser apresentados e debatidos na sala de aula.
Indicadores de desempenho
 Menciona os objectivos da OUA
 Destaca o papel da OUA e a sua transformação em UA;
 Explica o papel da SADCC e a sua transformação em SADC;
 Explica o papel da SADC no âmbito político económico e sócio-cultural;

100
12ª classe
Unidade 1.: Sobre a periodização da História de Moçambique
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
 Conceitos de periodização e Periodização da História de Moçambique  Elabora gráficos de tempo sobre a
cronologia; ‐ os conceitos de periodização e Cronologia periodização da História de Moçambique;
 Identificar os períodos da ‐ proposta de periodização da História de  Analisa criticamente os diferentes tipos de
História de Moçambique; Moçambique fontes existentes sobre a História de
 Explicar limitações das fontes ‐ as fontes da História de Moçambique: Moçambique. 3
da História de Moçambique; Os tipos de fontes
 Explicar a importância da ‐ as suas limitações
tradição oral na reconstituição ‐ a importância da tradição oral
da História de Moçambique.
Sugestões metodológicas
No que respeita à periodização, sugere-se que o professor trabalhe com os seus alunos na elaboração de gráficos de tempo e quadros - resumo, indicando as principais
características de cada período. Importa também referir sobre o carácter relativo e subjectivo da periodização que depende do historiador, das fontes utilizadas e dos
critérios de periodização. Em relação às Fontes da História de Moçambique o professor poderá conduzir os seus alunos a compreenderem os problemas que se colocam
na reconstituição da História de Moçambique no que se refere a disponibilidade, credibilidade, acesso e distribuição das fontes. Os alunos podem fazer trabalhos de
pesquisa sobre a importância das fontes da História de Moçambique, destacando as fontes escritas, arqueológicas, monumentais e orais.
Unidade 2: Moçambique: Da comunidade Primitiva ao surgimento das sociedades de exploração
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
 Caracterizar a vida das comunidades de As comunidades de caçadores e recolectores:  Elabora mapas sobre a expansão
caçadores e recolectores; ‐ os Khoisan bantu, a difusão da tecnologia do
 Relacionar a expansão Bantu com a difusão da Os povos de origem Bantu: ferro;
tecnologia do ferro; ‐ a expansão e fixação Bantu;  Usa correctamente o vocabulário
 Analisar as diversas teorias sobre a expansão ‐ as causas da expansão histórico para expressar as suas
Bantu; ‐ as diversas teorias sobre a expansão bantu segundo Martin ideias;
 Diferenciar as comunidades primitivas das Hall  Explicar a origem da diferenciação 7
sedentárias; As sociedades moçambicanas após a expansão Bantu etnolinguística de Moçambique.
 Explicar a importância da tecnologia do ferro ‐ as actividades económicas;
para as sociedades moçambicanas; ‐ a organização social e política;
 Explicar o papel da ideologia nas sociedades ‐ a ideologia
moçambicanas; O início da diferenciação etnolinguística em Moçambique
 Diferenciar a linhagem matrilinear da patrilinear.
‐ as linhagens matrilinear e patrilinear: características gerais
Sugestões metodológicas
Nesta Unidade Temática ao abordar as sociedades moçambicanas após a fixação Bantu, sugere-se que se enfatize as principais transformações ocorridas nos domínios económico,
político social e ideológico, destacando os locais de interesse histórico que provam a presença bantu em Moçambique nomeadamente: as estações arqueológicas na Matola, em
Xai-Xai, Vilanculos, Marrape, Hola-Hola, Mavita, Chongoene, Bilene, Zitundo, Serra Maúa, Monte Mitukué, entre outros locais. Nas escolas próximas destes locais poderão ser
organizados excursões e visitas de estudo. Sugere-se a elaboração de mapas sobre os grupos etnolinguísticos de Moçambique, o que ajudará a compreender melhor a diversidade
linguística do nosso país bem como a sua diversidade multi-cultural, ajudando a forjar o sentimento da unidade nacional. Como TPC os alunos poderão fazer trabalhos de pesquisa
sobre a vida dos povos de origem Bantu.

101
Unidade 3: Os Estados de Moçambique e a penetração mercantil estrangeira
RESULTADOS DE
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO APRENDIZAGEM CH
O aluno:
 Descrever algumas teorias Os estados moçambicanos e a penetração mercantil estrangeira  Elabora resumos sobre a 18
sobre a origem do Estado; ‐ o Estado do Zimbabwe: origem; actividades económicas; a organização político-social; penetração mercantil
 Explicar o processo de a decadência estrangeira em
formação dos Estados ‐ O Estado dos Mwenemutapa: origem; actividades económicas; a organização político- Moçambique;
Moçambicanos; social; a decadência  Analisa a vida política,
 Explicar o papel da ideologia ‐ O Estado Marave: origem; actividades económicas; a organização político-social; a económica e social das
nos Estados Moçambicanos; decadência sociedades de
 Caracterizar forma de A penetração árabe-persa: os factores da penetração: geográficos, técnicos e económicos; Moçambique nas
actuação do capital mercantil os contactos ao longo da costa e suas repercussões; as marcas da presença árabe nos vésperas da partilha
em Moçambique; nossos dias europeia de África.
 Relacionar o processo de A penetração mercantil europeia: factores económicos, sociais e religiosos da penetração  Analisa o papel do capital
desenvolvimento dos europeia; a presença portuguesa e o Estado dos Mwenemutapa (1505/1693); as lutas entre mercantil estrangeiro em
Estados Moçambicanos com portugueses e árabes; os acordos de 1607 e 1629: suas repercussões Moçambique;
a actuação do capital Os Prazos da Coroa em Moçambique: Formação; localização; base económica; estrutura  Elabora mapas mostrando
mercantil; social e aparato ideológico a localização espacial dos
 Explicar a importância do A decadência do Estado dos Mwenemutapa: os conflitos inter-dinásticos na sociedade Estados;
capital mercantil para o Shona; o papel do capital mercantil no Mwenemutapa; a revolta de Changamire Dombo
reforço da classe dominante; (1693); as consequências do Ciclo do Ouro
 Explicar a importância do A presença portuguesa e o Estado Marave (1693-1750)
capital mercantil para a ‐ o papel do capital mercantil nos Estados Marave
desestruturação dos Estados ‐ a decadência dos Estados Marave
moçambicanos; O comércio do marfim e a expansão colonial:
 Caracterizar as diversas ‐ as principais zonas do comércio do marfim
etapas da penetração ‐ os principais intervenientes
mercantil em Moçambique;
‐ a Companhia dos Mazanes: seu papel
 Diferenciar a actuação do
‐ a separação de Moçambique de Goa (1752): sua importância
capital mercantil árabo
-persa da europeia; ‐ a makuana
 Explicar o surgimento das O Ciclo dos Escravos (1750/60- 1836/ século XX) - Aspectos gerais
novas unidades políticas em ‐ o início do tráfico de escravos em Moçambique
Moçambique; ‐ locais de recrutamento
 Considerar a escravatura ‐ destino dos escravos
RESULTADOS DE
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO APRENDIZAGEM CH
O aluno:
como um crime contra a ‐ impacto do tráfico de escravos para as sociedades moçambicanas
Humanidade; Os Estados de Moçambique no século XIX
 Analisar o impacto da os Estados Militares do Vale do Zambeze: formação; base económica; estrutura social e
penetração mercantil aparato ideológico; decadência
Europeia (portuguesa) para Os Estados Ajaua; formação; base económica; estrutura social e aparato ideológico;
os Estados Africanos; decadência
Explicar a importância do capital Os Estados afro-islâmicos da costa: formação; base económica; estrutura social e aparato
mercantil para o reforço da ideológico; decadência
aristocracia dominante. O Estado de Gaza
O Mfecane e o estado de Gaza: formação; base económica; estrutura social e aparato
ideológico; decadência
Sugestões metodológicas
Nesta unidade sugere-se que o professor monitora a elaboração de tabelas-resumos sobre os primeiros Estados Moçambicanos, destacando os seguintes aspectos: Estado, ano
de fundação, organização político-administrativa, classes sociais, formas de exploração económica, fontes económicas do poder dos chefes e decadência. Ao caracterizar a
forma de actuação do capital mercantil estrangeiro em Moçambique, sugere-se que os alunos diferenciam a actuação do capital árabe-persa do europeu, pois o primeiro se
preocupava com a actividade comercial, mantendo boas relações com os Estados moçambicanos, o segundo preocupava-se em controlar todos os domínios, penetrando até na
esfera ideológica. Ainda sobre o capital mercantil, o professor deverá promover debate com seus alunos sobre o papel do mesmo no reforço do poder da classe dominante e na
desestruturação das sociedades moçambicanas. Sugere-se que se explore o papel da religião africana nos estados moçambicanos, pois a legitimidade do chefe só é
reconhecida se passar por cerimónias mágico-religiosas. Ao abordar os Estados de Moçambique no século XIX é importante destacar o envolvimento dos estados militares do
vale do Zambeze, Ajaua e Afro-Isâmicos no tráfico de escravos, fazendo referência ao impacto deste facto tanto no florescimento como na decadência dos mesmos. Sobre o
comércio de escravos, deve-se enfatizar que o mesmo é considerado actualmente um crime contra a Humanidade, procurando com seus alunos exemplos de escravatura dos
tempos modernos, contribuindo assim para desenvolver uma atitude de repulsa contra todas as formas de escravatura. No que respeita ao Estado de Gaza, sugere-se que se
destaque o papel do M’fecane na formação do mesmo. Como TPC, sugere-se que os alunos elaboram um resumo sobre o impacto da penetração mercantil estrangeira,
destacando as fases do ouro, marfim e escravos.
Unidade 4: O período da dominação colonial em Moçambique e o Movimento de Libertação Nacional
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
 Explicar o papel O colonialismo português em Moçambique, de 1890-1930  Analisa o colonialismo como 25
desempenhado pela ‐ a II Corrida à África (revisão) uma violação dos Direitos
economia de tráfico até à ‐ as viagens de exploração Humanos;
fase imperialista; ‐ a Conferência de Berlim  Caracteriza a actuação do
 Explicar o papel específico O papel específico de Portugal na penetração imperialista em Moçambique colonialismo português em
de Portugal na penetração A corrida imperialista e a delimitação das fronteiras de Moçambique Moçambique, no âmbito
imperialista em ‐ as campanhas militares e a ocupação de Moçambique económico, político e social;
Moçambique; ‐ a delimitação das fronteiras moçambicanas  Analisa a dependência de
 Explicar o processo de As resistências no norte, centro e sul de Moçambique Moçambique colonial ao capital
delimitação das fronteiras A montagem do Estado colonial estrangeiro não português;
moçambicanas; A Economia colonial  Usa correctamente o
 Analisar a natureza do ‐ Características gerais vocabulário histórico para
duplo poder (Estado ‐ O Norte e a Companhia do Niassa expressar as suas ideais;
Colonial/Companhias) até  Diferencia o nacionalismo
‐ a periodização da história da Companhia do Niassa e principais
1930; moçambicano do europeu;
acontecimentos;
 Caracterizar a economia  Descreve o papel dos
‐ o papel dos grupos financeiros;
colonial em Moçambique; nacionalistas na luta pela
 Explicar o papel das ‐ as formas de exploração desses grupos financeiros independência
companhias no contexto ‐ o declínio da Companhia  Explica o processo de Luta pela
da economia colonial; Os prazos e a Companhia da Zambézia Independência;
 Caracterizar as formas de ‐ a acção do Estado colonial e a transformação dos prazos em  Explica o significado
exploração de força de plantações importância da independência
trabalho moçambicana ‐ o surgimento da Companhia. nacional;
nas plantações e minas da ‐ o impacto do mussoco e do trabalho nas plantações, para a população
África do Sul; camponesa
 Caracterizar as primeiras O Centro e a Companhia de Moçambique
manifestações ‐ a origem da Companhia de Moçambique
nacionalistas; ‐ o sistema tributário: o mussoco e o imposto de palhota;
 Caracterizar a sociedade ‐ a política concessionária;
colonial; ‐ a política laboral
 Caracterizar o O sul e o trabalho migratório
nacionalismo económico ‐ a situação política e económica do sul do Save em 1880
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
de Salazar; ‐ os acordos sobre o trabalho: 1867; 1897,1901, 1909 e 1928
 Caracterizar o ensino ‐ a entrada do sul do Save a economia -mundo
colonial ‐ as vias de comunicação
 Caracterizar a luta anti- A política social
colonial; ‐ a estrutura social;
 Explicar o surgimento dos ‐ a emergência do proletariado urbano;
movimentos nacionalistas; ‐ a luta do proletariado urbano;
 Destacar o papel de ‐ a I Guerra Mundial e a crise económica e social da década de 20
Eduardo Mondlane na
As primeiras formações nacionalistas
fusão das três formações
‐ diferença entre o nacionalismo europeu e africano
políticas e fundação da
‐ o papel das associações: o Grémio Africano; a Liga Africana; a
FRELIMO;
Associação Africana de Moçambique
 Explicar o significado da
independência Nacional. ‐ o papel da imprensa
 Descrever o desenrolar da ‐ as manifestações literárias e artísticas
Luta Armada de Libertação O período do colonialismo português, a partir de 1930
Nacional; ‐ a Conjuntura política e económica e os marcos de viragem
 Caracterizar a crise do ‐ o nacionalismo económico de Salazar: características gerais
colonialismo; ‐ o Acto Colonial e a Carta Orgânica do Império colonial Português
‐ a Crise de 1929 e suas repercussões em Moçambique
‐ o capital comercial no quadro da agricultura forçada: o caso do
algodão, arroz e chá
‐ a continuação da exportação de mão-de-obra e da dependência em
relação ao capital estrangeiro
A política social: a crescente importância da colonização mental
‐ o papel das missões católicas
‐ a natureza do ensino
Alterações na política colonial
‐ o crescimento da população colona
‐ os colonatos
‐ os planos de fomento: primeiro plano (1953-1958); segundo plano
(1959-1964),
O nacionalismo moçambicano
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
‐ os factores do nacionalismo moçambicano
‐ o papel das Associações e movimentos estudantis:
‐ a Associação dos Naturais de Moçambique
‐ o Movimento do Jovens Democratas Moçambicanos (MJDM);
‐ o Núcleo dos Estudantes Secundários de Moçambique (NESAM)
‐ o papel da Casa dos Estudantes do Império e o Centro de Estudos
Africanos
A luta anti-colonial
‐ a resistência no campo;
‐ a formação das primeiras organizações nacionalistas: Convenção do
Povo de Moçambique;
‐ -União Nacional para Moçambique (MANU)
‐ União Democrática Nacional de Moçambique (UDENAMO),
‐ União Nacional Africana de Moçambique Independente (UNAMI);
A fusão dos três movimentos e a criação da Frente de Libertação de Moçambique
O desencadeamento da Luta Armada de Libertação Nacional.
A crise do Colonialismo português.
A Independência Nacional:
‐ a República Popular de Moçambique
Sugestões metodológicas
Nesta unidade no que se refere a Moçambique o professor deverá conduzir seus alunos a explicarem o processo de delimitação das fronteiras moçambicanas,
destacando o papel específico de Portugal na penetração imperialista. É importante referir que perante a ocupação do seu território os moçambicanos resistiram,
destacando o papel dos principais resistentes. A elaboração de tabelas sobre as resistências no norte, centro e sul de Moçambique, contribuirá para sistematizar
os conteúdos e a levantar o orgulho de pertença a uma nação.
Os dois períodos do colonialismo português (1890-1930; 1930-1962) devem ser destacados, mencionando os principais aspectos característicos, enfatizando
que com a subida de Salazar, as colónias passam efectivamente a servir os interesses da burguesia metropolitana portuguesa.
Ao abordar as várias etapas do nacionalismo moçambicano é importante que os alunos façam uma análise desde as primeiras formulações nacionalistas até ao
surgimento das primeiras organizações nacionalista.
Ainda nesta unidade o professor poderá enquadrar os temas transversais ligados a identidade cultural e moçambicanidade para além do tema sobre o género e
equidade. Os alunos podem analisar informações recolhidas sobre o papel desempenhado pelos nacionalistas na luta contra o colonialismo, com destaque para a
Mulher.
Unidade 5: Moçambique depois da independência
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Analisar as estratégias de As estratégias políticas, económicas e Sociais, (interna e internacional):  Analisa a orientação política de
desenvolvimento depois da ‐ PPI Moçambique após a independência;
independência; ‐ PEC  Caracteriza as medidas tomadas para
 Caracterizar a política interna e ‐ PRE e PRES o desenvolvimento sócio-económico
externa de Moçambique depois da ‐ SADCC e SADC do país;
Independência; ‐ o Não Alinhamento
‐ a Linha da Frente  Analisa os esforços de Moçambique
 Analisar a importância da na estabilidade política, económica e
resolução não violenta de Guerra de desestabilização:1976-1992 social; 10
conflitos; ‐ a conjuntura nacional, regional e internacional,
‐ as consequências políticas, sociais e económicas,  Explica a importância de participação
 Descrever os passos rumo à nos processos eleitorais como dever
‐ a Constituição de 1990 e a adopção do multipartidarismo,
Reconciliação Nacional; cívico.
‐ o Acordo Geral de Paz,
 Destacar a importância dos
Os processos eleitorais em Moçambique:
processos eleitorais e da
consolidação da democracia em ‐ Legislativas,
Moçambique. ‐ Presidenciais,
‐ Autárquicas e provinciais.
Sugestões metodológicas BOHAEN, A. Adu (ed). História Geral da África- A África sob dominação colonial,1880-
Nesta unidade temática ao abordar o tema sobre a Guerra de desestabilização:1976- 1935,Vol. VII, Paris, UNESCO/Ática, 1991;
1992, é importante levar o aluno a perceber as consequências deste conflito para a Coelho, João Paulo Borges: as fontes coloniais escritas no estudo da Luta Armada de Libertação
sociedade e para o desenvolvimento sócio-económico do país. Nacional: Sobre uma experiência de investigação no Arquivo Histórico. in: Arquivo Maputo
(Moçambique) 1(1) : 53 – 39, Abril de 1987.
Em relação aos processos eleitorais, é necessário explicar aos alunos a MONDLANE, Eduardo Chivambo. Lutar por Moçambique. Maputo, Minerva Central,1995.
importância de participação de todos no sufrágio universal. O professor, deve levar Mondlane, Eduardo Chivambo – Movimento de Libertação de Moçambique, in: Arquivo Histórico:
os alunos a perceberem que é um dever cívico e lhes permite decidir sobre o futuro Maputo (Moçambique), 5 : 5 – 13, Abril de 1989.
do país. SERRA, Carlos (ed). História de Moçambique, Vol.1, Maputo, Livraria Universitária, 2000.
SOUTO, Amélia Neves de. Guia Bibliográfico para o estudante de História de Moçambique ,
Indicadores de desempenho Maputo, UEM/CEA,1996
Analisa as estratégias de desenvolvimento económico adoptadas por Moçambique no
período pós-independência;
Defende a importância da resolução pacífica dos conflitos;
Discute a importância da manutenção dos processos democráticos.
Bibliografia básica:
PROGRAMA DE GEOGRAFIA
Unidade Temática: 1-INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO GEOGRÁFICO
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Definir o conceito de pensamento geográfico; ‐ Conceito de pensamento geográfico  Explica a importância do estudo da
 Explicar os métodos geográficos; • Descrever ‐ Importância e aplicação da Geografia Geografia;
a evolução do pensamento geográfico;  Aplica métodos geográficos na 1
‐ Métodos geográficos: de observação, descritivo,
cartográfico, de balanço, comparativo, matemático. investigação científica.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Nesta unidade pretende-se enquadrar o aluno na história e evolução da Ciência Geográfica. Para o efeito, é importante a realização de trabalhos de investigação
referentes aos diferentes temas da unidade e posterior debate, recorrendo-se aos conhecimentos de outras disciplinas, particularmente da História e Filosofia,
para facilitar a compreensão sobre as características de cada etapa. Deste modo, ao longo desta unidade podem ser desenvolvidas as seguintes actividades: •
Pesquisa e análise bibliográfica; • Estudo e discussão da importância e aplicação da Geografia. A experiência do aluno na disciplina de Ciências Sociais, no
Ensino Básico e na disciplina de Geografia a partir da 8ª classe do Ensino Secundário Geral pode servir de base para a discussão sobre as diferentes formas de
tratamento do conceito de Geografia, sua importância, resgatando aspectos relativos ao pensamento geográfico.
; Unidade Temática 2. COSMOGRAFIA
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Explicar a posição da Terra no sistema solar e no ‐ A esfera celeste Estrelas, planetas  Aplica os conhecimentos sobre a
Universo; e cometas O Sistema Solar: o sol e Terra no Universo para
 Relacionar os fenómenos cósmicos com os que os planetas compreender os diversos
ocorrem a superfície da terra; ‐ A Terra: forma, dimensão e seus fenómenos; 1
 Analisar as consequências dos movimentos da Terra; movimentos  Relaciona os fenómenos cósmicos
‐ Consequências dos movimentos da e seu impacto na superfície
Terra terrestre.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
 Recomenda-se que na abordagem dos conteúdos se tome em consideração os princípios didácticos gerais, como por exemplo, do simples ao
complexo, do conhecido ao desconhecido, da teoria à prática assim como os princípios especiais do ensino da Geografia, designadamente, princípios
da inter relação do estudo do território e dos componentes, (2) princípio da inter - relação do conhecimento das ciências naturais e sociais (3) princípio
da inter relação do estudo da estrutura e desenvolvimento territorial, (4) princípio da variação da escala e (5) princípio da comparação permanente com
a realidade próxima do aluno; De referir que esta recomendação é válida para todo o processo de ensino-aprendizagem; Aconselha a realização de
trabalho prático em grupos sobre a importância do estudo do Universo, e a sua apresentação e debate em grupos e na turma; Baseando-se na
aprendizagem adquirida na disciplina de Desenho, o aluno poderá fazer a representação do Sistema Solar. Indicadores de desempenho; Aplica os
conhecimentos sobre a Terra no Universo para compreender os diversos fenómenos geográficos; Explica a importância do estudo do Universo. NB: O
professor deve elaborar uma ficha de apoio para o aluno sobre esta matéria, tendo em conta que já havia sido abordada antes da pandemia.
Unidade Temática 3. AMBIENTE BIOCLIMÁTICO
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
‐ Conceito de ambiente bioclimático.
 Identificar os principais componentes do ar,  Diferencia as regiões bioclimáticas
‐ Ambiente
 Distinguir a camadas da atmosfera; ‐ Climatogeografia.  Explica a importância da
‐ Biogeografia conservação e defesa da
 Explicar a importância da conservação e
Massas de ar e seu dinamismo atmosfera
defesa da atmosfera; ‐
‐ Classificação das massas de ar  Estabelece interligação entre o
 Caracterizar as massas de ar;
‐ Perturbações frontais: Frente fria e Frente quente clima, fauna e flora
 Identificar os principais problemas resultantes ‐ Humidade atmosférica - Conceito, tipos, medição e  Aplica modelos de classificação
das actividades humanas na atmosfera; variação. climática.
 Diferênciar as principais formas de ‐ Formas de precipitação atmosférica. 12
‐ Tipos de pluviosidade e sua distribuição geográfica  Participa em campanhas que
precipitação;
‐ Ciclo da água. Processos. Importância visem utilizar racionalmente os
 Explicar o ciclo da água; ‐ Tempo e clima recursos florestais e faunísticos
 Distinguir tempo e clima; ‐ Relação entre tempo e clima
 Comparar as classificações climáticas; ‐ Classificação dos climas segundo Köppen e Thornthwaite
‐ Caracterização dos climas, vegetação e fauna
 Explicar a necessidade de conservação e ‐ Distribuição geográfica das regiões bioclimáticas
defesa dos recursos florestais e faunísticos. ‐ Importância da protecção e conservação dos recursos
bioclimáticos.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Na abordagem desta unidade é importante que o aluno discuta a noção de ambiente bioclimático, a importância do conhecimento de vários fenómenos
atmosféricos e sua influência sobre os ecossistemas, apresentando exemplos concretos.
É fundamental referir todos os factores do clima incluindo os conteúdos programáticos que se relacionam directa ou indirectamente com os climas, tais como
conhecimentos da Cosmografia, Biologia, Física, Química e outros. Para o efeito, aconselha-se o uso de papel milimétrico, papel quadriculado e/ou papel
vegetal, podendo-se trabalhar em estreita colaboração com o professor de Desenho, no âmbito de interdisciplinaridade, para ampliação dos gráficos em
cartolina, papel gigante ou papelografo ou ainda o papel caqui. Há necessidade de incluir aspectos de educação ambiental em todas as unidades para que o
aluno tome consciência, adquira conhecimentos, desenvolva atitudes e comportamentos para a participação mais activa na protecção e melhoria do ambiente
que constitui uma das maiores preocupações da actualidade.
Unidade 4: GEOMORFOLOGIA
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS
O aluno:
 Distinguir os principais tipos de Conceito de Geomorfologia
 Fundamenta com base nos
rochas Rochas: Conceito e tipos
argumentos de Wegener a teoria da
 Referir os argumentos Teoria da translação dos continentes – Teoria de Wegener
deriva dos continentes;
apontados por Wegener para Agentes internos do relevo
justificar a teoria da deriva dos Movimentos tectónicos  Colabora nas medidas de prevenção
continentes Sismos dos efeitos dos desastres naturais;
 Explicar as formas resultantes ‐ Conceito de Sismos;  Participa em acções de auxílio às
dos movimentos tectónicos; ‐ Causas dos sismos e medição vítimas de desastres naturais;
 Caracterizar os sismos. Vulcanismo:
 Explicar a influência dos agentes ‐ Conceito de vulcão  Explica os diversos tipos de 10
da geodinâmica externa em ‐ Tipos de erupção; meteorização;
diferentes ambientes ‐ Causas do vulcanismo;  Relaciona a acção do mar com os
bioclimáticos; ‐ Aparelho vulcânico; seus efeitos positivos e negativos;
 Identificar as formas decorrentes ‐ Impacto negativo do vulcanismo e importância do vulcanismo
das actividades humanas na  Desenvolve hábitos de conservação
Agentes externos do relevo e protecção da Natureza.
transformação do relevo;
Meteorização - conceito alteração mecânica e bioquímica. Distribuição dos
 Demonstrar solidariedade com
tipos de alteração a superfície do globo
as vítimas de desastres naturais;
Deslocamento de terras por acção da gravidade. Movimentos lentos: creep
e solifluxão. Movimentos rápidos: avalanches
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Esta unidade trata da compreensão das formas da superfície terrestre sob o ponto de vista descritivo, cronológico e evolutivo.
A compreensão dos problemas geográficos só é possível se na metodologia a aplicar nesta disciplina, o professor procurar orientar o processo de ensino-
aprendizagem para um maior realismo dos factos e fenómenos geográficos.
Para o efeito, o professor deve procurar material didáctico, tal como, livro do aluno, manual do professor, mapas, atlas geográfico, globo e livros de consulta.
Assim, as seguintes actividades podem ser desenvolvidas:
 Promover situações de trabalho que requeiram a construção e a leitura, pelos alunos, de mapas e gráficos;
 O aluno pode elaborar pequenos projectos, em grupo, para resolver problemas ambientais concretos, identificados na escola ou no local de residência;
 Pesquisa e análise bibliográfica dos conteúdos da Geomorfologia seguida de apresentação e debate;
 Pesquisa de campo sobre as rochas.
 Unidade Temática 5: PEDOGEOGRAFIA
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM C
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS
O aluno: H
‐ Conceito de Pedogeografia Conceito de solo
 Descrever o processo de formação do solo;  Caracteriza a composição, textura e
‐ Composição, textura e estrutura de um solo estrutura do solo;
 Caracterizar a composição, textura e estrutura do ‐ Formação do solo Factores da pedogénese: rocha-
solo; mãe, topografia, clima, cobertura vegetal e tempo  Identifica os principais problemas
‐ Evolução de um solo resultantes das actividades humanas
 Caracterizar os principais tipos de solos;
‐ Classificação dos solos. Solos Zonais (latossolos, sobre o solo
 Explicar a acção dos principais poluentes do solo; podzólicos, desérticos, de tundra). Solos Intrazonais  Explica a importância da 8
 Identificar os principais problemas resultantes das (hidromórficos, salinos ou halomórficos, conservação e defesa dos solos.
actividades humanas sobre o solo e propor grumussolos). Solos Azonais (litossolos, regossolos,
medidas de solução; aluviais).
‐ Distribuição geográfica dos solos
 Explicar a importância da conservação e defesa
‐ Importância dos solos
dos solos.
‐ Medidas de melhoria, defesa e conservação dos
solos
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Nesta unidade, devem-se analisar as questões fundamentais sobre a origem, os tipos e a repartição geográfica dos solos. É fundamental que o aluno reconheça
a importância da protecção e melhoramento dos solos. Sugere-se ainda, nesta unidade a realização de ensaios para o apuramento da composição, textura e
estrutura dos solos. Para melhor compreensão do tema, recomenda-se que o aluno faça pesquisa de campo sobre os solos na zona da sua escola e arredores,
faça a observação e recolha de dados sobre a composição, textura e estrutura do solo. Numa visita de estudo, o aluno pode relacionar os tipos de solos com as
características do clima, vegetação e fauna, interrelacionando, assim, as componentes da natureza. Os trabalhos realizados têm que ser apresentados e
debatidos na turma e alguns podem ser seleccionados para exposição na escola ou em outros locais.
Indicadores de desempenho
 Localiza os principais tipos de solos;
 Explica a evolução de um solo;
 Caracteriza a composição, textura e estrutura do solo;
 Caracteriza os principais tipos de solos;
 Compreende a acção dos principais poluentes do solo
 Contribui com acções que visem a conservação e defesa dos solos;
 Identifica os principais problemas resultantes das actividades humanas sobre o solo
Unidade Temática 6: HIDROGEOGRAFIA
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Explicar a importância dos recursos ‐ Conceito de hidrogeografia  Explicar a importância dos recursos
hídricos nas actividades sócioeconómicas; hídricos nas actividades sócioeconómicas;
‐ Importância da hidrosfera 4
 Assumir a necessidade da defesa e  Explica a necessidade de medidas de
conservação da hidrosfera ‐ Medidas de defesa e conservação da conservação e protecção dos recursos
hidrosfera hídricos na comunidade.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Nesta unidade recomenda-se a realização de trabalhos de investigação sobre: águas subterrâneas, dinâmica dos lagos, importância da hidrosfera e medidas de
conservação dos recursos hídricos
Indicadores de desempenho
 Caracteriza rios, lagos e oceanos
 Localiza os principais oceanos, rios, mares e lagos no planisfério;
 Explica a importância dos recursos hídricos para as actividades sócio-económicas;
 Propõe medidas de conservação e protecção dos recursos hídricos na comunidade.
.
12ª Classe: Plano temático detalhado
Unidade Temática 1: POPULAÇÃO
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Reconhecer a importância do estudo da ‐ População – Conceito, Importância do estudo da população
‐ Explica a importância do estudo da
Geografia da População; o Factores da distribuição
população;
 Caracterizar os factores que influenciam o Principais focos populacionais
a distribuição espacial da população; ‐ Crescimento populacional ‐ Analisa as causas e consequências
 Analisar a migração como fenómeno ‐ Movimentos populacionais das migrações;
demográfico; ‐ Migrações 9
 Explicar as causas das migrações; ‐ Desenvolve o espírito de tolerância
o Tipos de migração e cooperação e habilidade de viver
 Comparar taxas de crescimento efectivo
o Causas das migrações com os outros.
de diferentes países do mundo;
o Consequências das migrações
 Explicar as consequências das
migrações. o Saldo migratório
‐ Crescimento efectivo e taxa de crescimento efectivo
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Nesta unidade é importante que o professor promova uma discussão sobre a importância de dados sobre a população apresentando exemplos concretos de vários países,
desenvolvidos e menos desenvolvidos. Na abordagem do tema Teorias demográfica, o aluno poderá fazer a comparação das teorias e tirar as conclusões relativas ao
aparecimento destas teorias e a mais exemplificativa para a explicação do crescimento da população.
Um dos pressupostos para a compreensão do crescimento ou evolução populacional é a análise das variáveis demográficas (fecundidade, natalidade mortalidade e os
movimentos migratórios) e os factores que as influenciam. Assim, é importante explicar como é que estas variáveis demográficas têm influenciado no crescimento da
população. É necessário fazer a distinção entre o crescimento natural e o crescimento efectivo.
O professor pode partir do exemplo do próprio movimento pendular que o aluno realiza, para identificar outros e definir o conceito de migração.
Partindo da própria turma pode procurar saber a idade dos membros do agregado familiar dos alunos, quantos homens, mulheres e esboçar uma possível pirâmide etária.
Através de exemplos das profissões dos pais e encarregados de educação, os alunos com ajuda do professor poderão identificar os sectores de actividade da população.
Sendo Moçambique um país propenso a desastres naturais como ciclones, cheias, sismos, e outros, é importante falar da necessidade de reduzir riscos que possam afectar a
população. Aspectos relacionados com o género, devem ser tomados em conta. Por exemplo, na estrutura sectorial, mostrar aos alunos que não existem actividades só para
homens e outras só para mulheres, o que contribuirá para a diminuição dos complexos de inferioridade das raparigas e de superioridade dos rapazes.
Igualmente os temas relacionados com DTS’s e HIV/SIDA devem ser discutidos profundamente, mostrando que este mal é responsável pelas elevadas taxas de mortalidade
nos nossos dias; indicar os métodos de prevenção e a importância.
Abordando a problemática da gravidez precoce, o professor deve debater com os alunos as consequências da mesma (interrupção dos estudos, futuro sombrio, entre outras)
e das medidas preventivas contribuindo para desenvolver nos alunos atitudes positivas e responsáveis.
Indicadores de desempenho
Identifica os factores que influenciam a distribuição espacial da população;
Analisa as consequências das migrações tanto para o local de saída como para o local de chegada;
Interpreta as teorias demográficas;
Explica os principais problemas demográficos;
Unidade Temática 2: AGRICULTURA E PECUARIA
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Relacionar a agricultura ‐ Agricultura – Conceito  Reconhece a importância da prática
com a pecuária; ‐ Relação entre a agricultura e a pecuária da actividade agro-pecuária na
 Explicar a importância da ‐ Sistemas agrários e níveis de desenvolvimento economia dos países;
actividade agro-pecuária; ‐ Agricultura Tradicional das regiões tropicais:  Propõe e divulga na comunidade
 Caracterizar os diferentes o Características gerais soluções para os problemas
sistemas agrários; ‐ Agricultura Moderna ambientais decorrentes da actividade
 Identificar os principais o Características gerais agro-pecuária; 9
problemas ambientais  Explica o papel da agricultura e
‐ Actividade pecuária
decorrente da actividade pecuária no combate à pobreza e
‐ Factores de desenvolvimento: naturais e sócio-económicos
agro-pecuária. rumo ao desenvolvimento;
‐ Tipos de pecuária  Desenvolve hábitos de conservação
‐ Importância da produção agro-pecuária na economia dos países; ambiental.
‐ Problemas ambientais derivados das actividades agro-pecuários e suas
consequências.
SUGESTÕES METODOLÓGICA
Neste capítulo é abordadas as bases para o desenvolvimento da agricultura e pecuária e os contrastes existentes no mundo (países desenvolvidos e países em vias de
desenvolvimento).
O professor deve valorizar os conhecimentos e experiências do aluno, deve ser flexível e criativo de forma a permitir uma correcta ligação com a realidade, partindo das
condições locais e assim desenvolver no aluno as suas capacidades investigativas e interpretativas de modo a que se transforme num cidadão interveniente no combate a
pobreza.
O aluno com base na sua experiência pode concluir, por exemplo, que no nosso país a maior parte da população encontra o seu sustento na agricultura. As nossas cidades
recebem produtos vindos do campo, a matéria-prima para o abastecimento das indústrias provém da agricultura e pecuária e que nenhum país por mais desenvolvido que seja
pode prescindir da gricultura. O professor poderá também, através de trabalhos em grupo, mostrar que toda a actividade humana tem o seu impacto no ambiente, daí a
necessidade de uma organização racional dos espaços para a sua melhor utilização.
Recomenda-se ao professor que em colaboração com os alunos, como forma de sistematização, elabore um quadro sobre as principais características dos sistemas agrários
já tratados, de forma a aplicar e consolidar os conhecimentos adquiridos.
Os alunos têm que reconhecer a integração entre a agricultura e a pecuária, identificar os problemas ambientais decorrentes da actividade agro-pecuária e propor soluções
para os mesmos.
Unidade Temática 3: INDÚSTRIA E COMÉRCIO
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS CH
O ALUNO:
 Relacionar o desenvolvimento ‐ Indústria e o Comércio – Conceitos  Relaciona a indústria com o
industrial com o uso sustentável dos ‐ Relação entre a indústria e comércio comércio;
recursos naturais; ‐ Evolução da indústria e comércio no mundo  Aplica na vida prática
 Explicar a importância da indústria e ‐ Revolução Industrial – Conceito conhecimento sobre a produção
do comércio para o desenvolvimento o Causas da revolução industrial industrial.
dos países; o Consequências da revolução industrial  Explica o papel e a importância da
 Relacionar a indústria com o comércio; indústria na economia dos países.
‐ Comércio depois da revolução industrial e na actualidade
 Explicar o impacto da actividade  Analisa os factores da localização
‐ As grandes regiões comerciais do mundo
indústrial e comercial sobre o e classificação da indústria.
‐ Factores da localização da Indústria 12
ambiente.  Relaciona as diversas paisagens
 Explicar o processo de evolução da o Factores físico-naturais industriais;
indústria e do comércio no mundo; o Factores sócio-económicos  Assume a necessidade do uso
 Analisar a influência dos factores ‐ Classificação da indústria racional dos recursos naturais.
físico-naturais e sócio-económicos na o Critérios de classificação  Desenvolve hábitos de
localização da indústria; ‐ Paisagens industriais conservação ambiental.
 Discutir os critérios de classificação ‐ Importância da actividade industrial na economia dos países
das indústrias; ‐ Impacto da actividade industrial sobre o meio ambiente.
‐ Protecção e conservação dos recursos naturais (desenvolvimento sustentável).
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
A actividade industrial reveste-se de grande importância pelo seu carácter inovador sempre crescente. A indústria processa os produtos primários que constituem elementos
essenciais para a sobrevivência humana.
Na abordagem desta unidade o professor deve, para além de outros aspectos, demonstrar a evolução da indústria, o seu peso na economia dos países, bem como as
repercussões ambientais decorrentes do seu desenvolvimento. Propomos ao professor a apoiar-se em tabelas, gráficos ou diagramas sobre os volumes de produção industrial
a nível dos continentes.
Com a orientação do professor o aluno poderá desenvolver actividades práticas com vista a criação de hábitos de protecção e conservação dos recursos naturais (potenciais
matérias-primas) do meio circundante. Por exemplo, nas cidades, a recolha de material usado (papel, garrafas, plásticos, latas entre outros), plantio de árvores e limpeza do
recinto escolar.
A escola pode desenvolver actividades de sensibilização da comunidade para a necessidade do uso racional de recursos tais como: bambu, caniço, pau-preto, umbila, entre
outros. O professor poderá orientar os alunos na realização de trabalhos de investigação, por exemplo, sobre o impacto ambiental da actividade industrial, seguindo-se a
apresentação e debate na turma. Sugere-se que se realize trabalhos de investigação baseada na bibliografia recomendada, pesquisa na internet, o uso de atlas geográfico,
cabendo ao professor seleccionar o assunto a ser investigado.
Unidade Tematica 4: TURISMO
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno: O aluno:
‐ Turismo – Conceito
 Identificar tipos de turismo;  Explica a importância do turismo
Tipos de turismo: Cultural; Desportivo; Recreativo; Literário; Religioso; Ambiental. para o desenvolvimento e
 Classificar o turismo; Classificação do turismo: Em função de: Volume de turistas; Direcção do fluxo turístico e intercâmbio entre povos;
 Localizar principais centros amplitude das viagens. 9
‐ Principais centros turísticos do mundo  Participa na protecção e
turísticos;
‐ Importância do turismo conservação do ambiente;
 Explicar os impactos positivos e ‐ Impacto do turismo
negativos do turismo;
SUGESTÕES METODOLÓGICAS Ao abordar este tema é importante observar os aspectos ambientais, para a necessidade da preservação dos recursos turísticos existentes
em cada espaço geográfico concreto onde é praticado o turismo.Como TPC os alunos podem propor ideias para o desenvolvimento do turismo sustentável na sua
comunidade.
Unidade Tematica 5: TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve: O aluno:
 Explicar a evolução dos ‐ Transporte e Comunicações – Conceito  Analisa a evolução dos transportes
transportes e sua importância; ‐ Evolução dos transportes e comunicações e comunicações;
 Comparar as vantagens e Factores de desenvolvimento: Factores físico-naturais; Factores sócio-económicos  Explica a importância dos
desvantagens de tipos de Tipos de transporte e suas particularidades: Transportes terrestres transportes comunicações na
transportes; Transportes aquáticos; Transportes aéreos; Gasodutos e oleodutos economia dos países;
 Caracterizar os diversos tipos de ‐ Principais direcções dos transportes no mundo  Explica o impacto negativo dos
transporte; ‐ Sistemas de Comunicação transportes e comunicações no 12
 Evidenciar o papel dos ‐ Evolução de comunicação ambiente.
transportes e comunicações na ‐ Processos de comunicações
economia dos países; ‐ Principais vias de comunicações
 Avaliar o impacto dos transportes
‐ Importância do transporte e comunicações
e comunicações no ambiente;
‐ Impacto dos transportes e comunicações no ambiente
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O estudo dos Transportes e Comunicações permite que o aluno compreenda a evolução dos transportes, vantagens comparativas dos diferentes tipos de transportes e dos
meios de comunicação, importância e as particularidades que estes meios representam no crescimento e desenvolvimento das economias dos países ou regiões. O professor
pode demonstrar a importância dos meios de transporte e comunicações, tomando como base a experiência do próprio aluno. Recomenda-se a elaboração e o uso de mapas
para a localização das principais redes e rotas de transportes, análise de gráficos ou tabelas sobre o tráfego de mercadorias e de passageiros em diferentes momentos da
evolução dos transportes, sobre a relação custo e eficácia de cada tipo de transporte entre outros. Sugere-se a marcação de trabalho de pesquisa sobre a influência directa ou
indirecta dos transportes e comunicações no dia-a-dia. Aconselha-se que antes do início do trabalho, se enumerem os meios de transportes que predominam no seio dos
alunos, assim como, o uso racional dos recursos condicionantes a preservação do meio ambiente local. O professor poderá orientar o aluno para o levantamento dos
problemas decorrentes do uso dos transportes e possíveis soluções, para posterior debate a partir das suas experiências. Nesta unidade o professor deve orientar o processo
de ensino-aprendizagem de modo que o aluno adquira conhecimentos sobre os conceitos relativos aos transportes e comunicações, os principais fluxos mundiais e o impacto
no ambiente.
Unidade Tematica 6: URBANISMO
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
‐ Cidade – Conceito;
 Analisar os critérios de classificação das  Explica os critérios de definição de cidade
cidades; ‐ Critérios de definição de cidade
o Critério numérico  -Analisa a relação de interdependência entre a
 -Caracterizar a evolução da população o Critério demográfico cidade e o campo;
urbana; o Critério funcional  Desenvolve actividades para a melhoria da qualidade
 Explicar a classificação das cidades e suas ‐ Breve evolução histórica das cidades; de vida nas cidades: conservação de água potável
funções; ‐ Taxa de Urbanização depositar lixo no lugar próprio, entre outras
 -Identificar modelos de estrutura urbana; ‐ Classificação das cidades Funções das Cidades
‐ Estrutura Urbana 12
 -Estabelecer a relação campo-cidade; ‐ Modelos de estrutura urbana
 -Explicar a importância do planeamento ‐ A extensão física da área urbana e sua organização;
urbano; ‐ Localização das principais actividades urbanas e
tendências de evolução.
 - Descrever os principais problemas das
‐ A cidade, pólo organizador do espaço;
cidades.
‐ Relação campo – cidade
‐ Planeamento urbano e sua Importância;
‐ Principais problemas das cidades e suas consequências.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Nesta unidade são referidos os factores que influenciaram o desenvolvimento dos povoamentos dispersos, assim como a dinâmica actual de desenvolvimento das cidades no
mundo e os problemas daí resultantes.
O aluno poderá realizar trabalhos de investigação, por exemplo, sobre os critérios de definição de cidade, os principais problemas das cidades, tendência do crescimento das
cidades nos países desenvolvidos e nos países menos desenvolvimento.
Sugere-se que, ao apresentar a distribuição geográfica das regiões urbanas o professor desperte no aluno o interesse pelo uso do mapa.
Se a escola estiver localizada num centro urbano, o professor poderá criar um espaço para debate dos problemas concretos que enfermam as cidades. O aluno poderá
também apresentar estratégias de solução. Caso esta esteja localizada numa zona rural, o professor poderá utilizar textos de apoio, promovendo debate sobre os problemas
que surgem tanto no lugar de saída assim como no lugar de chegada (relacionado com conteúdo migrações). Poder-se-á orientar o aluno para a elaboração de pequenos
planos de acção para a resolução de problemas relacionados com a conservação e preservação do ambiente, podendo os planos estar direccionados para o plantio de
árvores, manutenção dos jardins, jornadas de limpeza, entre outros, criando condições para que os mesmos sejam implementados. O aluno poderá realizar um trabalho sobre:
as relações de interdependência entre as cidades e o campo, identificando as áreas de influência do centro urbano. O aluno pode fazer trabalho de investigação sobre as
conveniências e inconveniências de aglomerações urbanas.
PROGRAMA DE BIOLOGIA
Objectivos da 12ª Classe
Nas aulas de Biologia da 12ª classe, deve-se alcançar os seguintes objectivos:
Mencionar as características dos grupos dos seres vivos dos diferentes reinos;
Explicar a morfologia, modo de vida e reprodução dos diferentes reinos;
Fazer preparações temporárias e observá-las ao microscópio;
Utilizar chaves dicotómicas ao determinar a Família das plantas;
Identificar as estruturas das células e as funções dos organelos;
Explicar metabolismo celular e a transformação de energia;
Explicar a importância da divisão celular nos organismos;
Identificar as estruturas da absorção radicular;
Explicar a circulação das substâncias e a assimilação de carbono;
Relacionar sistemas/estruturas dos animais e os processos fisiológicos que ocorrem no corpo dos animais;
Identificar os estádios do desenvolvimento do Homem;
Interpretar gráficos que ilustram fenómenos biológicos;
Realizar experiências;
Trabalhar de forma independente com literatura científica;
Possuir sentido de responsabilidade com o trabalho;
Desenvolver o espírito de tolerância;
Ser cooperativo;
Desenvolver o espírito de conservação de bens comuns;
Desenvolver o espírito de investigação aplicando o método científico;
Divulgar as regras de saúde dos sistemas do corpo na comunidade.
PLANO TEMÁTICO
Unidade temática 1: Estudo e Classificação dos seres vivos do reino Monera ao reino Plantae
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Mencionar as características dos fungos; Reino dos fungos :Características gerais, morfologia, nutrição, reprodução e  Usa chaves dicotómicas simples
 Mencionar as classes do filo Mycophyta; importância; de modo a familiarizar-se com
 Descrever o processo da reprodução dos fungos; Classe do filo Mycophyta: Características gerais de cada classe e exemplos; as principais características
 Dar exemplos da importância dos fungos para o Homem e para a Doenças causadas por fungos. morfológicas de diferentes
natureza; Reino das Plantas: Características gerais do reino das plantas; Características classes.
 Mencionar doenças provocadas pelos fungos. gerais e exemplos dos filos Feofíceas, Rodofíceas, Clorofíceas;
 Descrever as características dos filos do reino das plantas;  Importância das algas;
 Mencionar e correlacionar os filos com seus seres  Reprodução dos seres vivos;
representativos.  Conceitos de isogamia, anisogamia e hermafrodita Alternância de
 Descrever a reprodução sexuada e os seus tipos gerações;
 Mencionar os tipos de alternância de gerações;  Filo Briófitas- características gerais e exemplos (musgo);
 Mencionar e diferenciar as fases nucleares  Importância dos musgos para a natureza;
 Descrever as características gerais das Gimnospérmicas e  Filo Traqueófita – características gerais e exemplo;
09
Angiospérmicas;  Sub-filo pterophytina;
 Mencionar a importância de algumas espécies das  Características gerais das filicíneas e exemplo (polipódio)
gimnospérmicas e angiospérmicas;  Classe das Gimnospérmicas;
 Identificar os principais grupos das gimnospérmicas e  Características gerais e exemplos (casuarina);
angiospérmicas.  Classe das Angiospérmicas Características gerais e exemplos;
 Distinguir monocotiledóneas das dicotiledóneas;  Classificação da classe das Angiospérmicas: monocotiledónea e
 Dar exemplos de plantas monocotiledóneas e dicotiledóneas; dicotiledónea; Comparação entre monocotiledónea e dicotiledónea
 Diferenciar as fases do ciclo de vida de uma angiospérmica”; (raiz, caule, folhas, nº de cotilédones, e flor);
 Distinguir os órgãos reprodutores masculinos e femininos de uma  Polinização, fecundação e formação do fruto;
angiospérmica;  Origem, constituição e germinação da semente;
 Descrever o ciclo biológico das Gimnospérmicas e  Comparação dos ciclos biológicos das plantas (clorofíceas até as
Angiospérmicas; angiospérmicas).
 Sistematizar os filos do reino das plantas.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Dando continuidade a abordagem dos temas referentes aos Reinos, nesta abordar-se-á os Reinos dos Fungos e Plantae. É importante que o aluno diferencie as características gerais de cada um dos
reinos estudados e agrupe os seres de acordo com os filos e classes de cada um dos reinos. No tratamento do tema doenças , sugere-se que o professor dê um trabalho de investigação ao aluno
sobre as doenças causadas pelos diferentes organismos estudados, por exemplo, os causadores da tuberculose, cólera, tétano, HIV-SIDA, seguido de apresentação e debate. Seria importante que o
aluno pesquisasse as doenças mais comuns na sua comunidade, vias de transmissão e tratamento dado quer no hospital quer por meio da medicina tradicional. Na classificação do Reino Plantae é
importante explicar ao aluno que as Rodofíceas (algas vermelhas), Feofíceas (algas castanhas), Clorofíceas (algas verdes), têm como habitat o meio aquático e as restantes no meio terrestre. Para
uma melhor compreensão sugere-se que o aluno sob orientação do professor elabore um quadro resumo como a seguir se apresenta:
Filo Representante Clássico Habitat Substância de Reserva Pigmentos
Feofíceas Algas castanhas Exclusivamente marinhas; regiões temperadas frias Laminarina e óleo Clorofila a e c Fucoxantina
Rodofíceas Algas vermelhas Geralmente em águas marinhas, temperaturas elevadas Amido Clorofila a e d Ficobilina
Clorofíceas Algas verdes Geralmente aquáticas, podendo-se encontrar noutros habitats, na sua maioria Amido Clorofila a e b Carotenoides
na água doce
Para o tratamento dos outros filos (Briófitas e Traqueófitas) o professor deve ter em conta que já foram abordados alguns aspectos referente aos mesmos. E assim, deverá criar um
espaço para o diálogo; referenciar a grande diferença entre os dois filos tendo em conta a sua evolução, pois, os Briófitas são plantas avasculares, e as Traqueófitas são vasculares
e explicar também a dependência das Briófitas em relação aos lugares húmidos.
No Filo Traqueófitos, sendo plantas superiores, o professor deve dar um informe das características gerais, sua classificação em sub-filos, sendo o mais importante o filo
Pterophytina, traqueófita suas características gerais e as respectivas classes: Filicíneas (polipódio), Gimnospérmicas e Angiopérmicas (feijoeiro).
Para melhor compreensão dos conhecimentos, sugere-se que o professor recomende ao aluno, a levar consigo materiais de várias plantas (fetos, milho, feijoeiro, etc.). Na
classificação da classe angiospérmica: mono e dicotiledóneas sugere-se que o professor oriente o aluno para que elabore um quadro comparativo como o que a seguir se apresenta:
Quadro comparativo
Monocotiledónea Dicotiledónea
Tipo de raiz Raiz fasciculada Raiz aprumada
Tipo de caule Colmo ou espique Tronco
Nervação das folhas Folhas paralelinérveas Folhas não paralelinérveas
Número de cotilédones Um cotilédone Dois cotilédones
Grau de diferenciação do perianto Pouco diferenciado Diferenciados (com sépalas e pétalas)
A este nível é importante que o aluno saiba usar a chave dicotómica para a sua classificação.
Caso a escola possua o microscópio, o aluno deverá observar objectos preparados por ele sob a orientação do professor. Mas, o exercício de fazer as preparações deve ser
realizado pelo próprio aluno.
Indicadores de desempenho:
 Diferencia as características dos filos estudados dos reinos dos Fungos e Plantae;
 Menciona a importância económica, ecológica de alguns representantes dos filos estudados;
 Identifica e descreve as doenças causadas pelos diferentes organismos estudados;
 Identifica as linhas gerais de evolução das plantas;
 Aplica a chave dicotómica simples no estudo de diferentes organismos.
Unidade temática 2: Estudo e classificação dos seres vivos - Reino Animal
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Caracterizar o Reino animal;  Reino animal  Diferencia os filos do reino dos
 Identificar os filos do reino animal;  Características gerais animais de acordo com as suas
 Descrever a estrutura, modo de vida e o Filos do reino animal: Animais acelomados: Filo Espongiários (esponja) características;
reprodução dos diferentes Filos do Características gerais; Filo Celenterado (Hidra de agua doce);  Demonstra hábitos correctos,
reino animal; Características gerais conduta social responsável
 Reconhecer a importância dos corais;  Importância dos corais perante a sua saúde e da
21
 Relacionar a estrutura com o modo de  Filo Platelmintes (Taenia sp.): Características gerais comunidade;
vida dos diferentes animais;  Adaptação ao parasitismo; Exemplo de classes do Platelmintes  Divulga e aplica as regras de
 Descrever o modo de reprodução de  Animais pseudocelomados: Filo Nematelmintes (Ascaris lumbricoides); protecção contra doenças;
alguns animais; Características gerais; Classes dos Nematelmintes e exemplos: Animais
 Comparar a estrutura dos diferentes celomados: Filo Anelídeo; Características gerais; Reprodução da minhoca;
filos; Importância ecológica
 Identificar a relação biótica entre o  Filo Artrópodes  Menciona a importância de
homem e os nematelmintes;  Características gerais do filo alguns animais estudados.
 Relacionar o modo de vida da minhoca  Classes do filo dos artrópodes: centípedes, milípedes, crustáceos, insectos e
com a fertilidade do solo; aracnídeos
 Mencionar os grupos taxonómicos dos  Características gerais das classes e seus representantes
vertebrados;  Importância dos artrópodes
 Diferenciar peixes cartilagíneos dos  Filo Moluscos; Características gerais do filo; Classes do filo molusca:
peixes ósseos. gastrópodes, bivalves e cefalópodes Características gerais das classes e seus
 Mencionar as características dos representantes; Importância dos moluscos
répteis e das aves;  Filo Equinodermes; Características gerais do filo; Classes do filo e seus
 Descrever o modo de vida e representantes
reprodução dos Mamíferos  Filo Cordados; Características gerais
 Mencionar a importância dos  Vertebrados; Características gerais
diferentes filos do reino animal;  Super-classes: Peixes (cartilaginosos e ósseos); Características gerais,
reprodução e importância
 Tetrápodes (anfíbios, repteis, aves e mamiferos)
 Classe dos anfíbios; Características gerais, reprodução e importância
 Classe dos répteis; Características gerais, reprodução e importância
 Classe das aves; Características gerais, reprodução e importância
 Classe dos mamíferos; Características gerais, reprodução e importância
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Nesta unidade o aluno irá utilizar os conhecimentos já adquiridos nas classes anteriores, aprofundando e alargando as possibilidades e critérios de classificação dos seres vivos.
Sugere-se que o professor peça ao aluno para mencionar as características gerais (habitat, modo de vida, estrutura externa e exemplos) do reino animal podendo ser
acrescentadas as seguintes características: São seres heterotróficos, pluricelulares, tamanho e forma fixa, as células não possuem parede celular e a maioria digere o alimento
numa cavidade interna e armazenam, como reservas, o glicogénio e gorduras. Algumas destas características já foram estudadas nas classes anteriores com destaque na 8ª
classe.
Posteriormente poderá indicar os 9 filos deste reino: Espongiários, celenterados, platelmintes, nematelmintes, anelídeos, artrópodes moluscos, equinodermes e cordados.
É importante que o professor introduza os conceitos diblásticos ou diploblásticos (existência de duas camadas de células-endoderme e ectoderme), triblásticos ou triploblásticos
(existência de três camadas de células-endoderme, mesoderme e ectoderme), acelomados (não possuem celoma-cavidade no interior da mesoderme), pseudocelomados
(cavidade entre a endoderme e a mesoderme, representando um estado de evolução para celoma) e celomados (Cavidade no interior da mesoderme que caracteriza todos os
animais de nível de organização superior).
Na abordagem dos diferentes filos o professor poderá utilizar os meios didácticos ao seu dispor (livros, mapas, modelos, entre outros) para ilustrar os seres representativos dos
filos ou irá orientar o aluno para trazer exemplares ou produzir os materiais para uma melhor visualização. No final o aluno deverá agrupar os seres dos diferentes filos nas suas
respectivas classes.
No tratamento do tema Doenças, sugere-se que o professor dê um trabalho de investigação, individual, sobre as doenças causadas pelos diferentes organismos estudados, por
exemplo, os causadores da ténia, lombrigas, malária ou ainda da importância de alguns animais seguido de apresentação e debate. Seria importante que o aluno pesquisasse as
doenças mais comuns na sua comunidade, vias de transmissão, medidas de prevenção e tratamento, dado quer no hospital quer por meio da medicina tradicional.
Em relação aos Filos dos artrópodes, moluscos e vertebrados sugere-se que no final, o aluno elabore um quadro comparativo de cada uma destas classes como a que a seguir se
indica:
Filo dos artrópodes
CLASSES PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Centípedes Corpo comprido e achatado, segmentos todos iguais com excepção do cefálico que possui um par de antenas, cada segmento possui um par de
patas. Ex.: Centopeias.
Milipedes Corpo comprido e cilíndrico, segmentos iguais com excepção do cefálico que apresenta um par de antenas e um par de mandíbulas e os
restantes segmentos possuem dois pares e patas cada um. Ex: Maria café.

Crustáceos Corpo diferenciado em cefalotórax e abdómen, presença de numerosos apêndices com varias funções, exoesqueleto impregnado de sais de
cálcio; a maioria são aquáticos. Ex.: Lagosta.
Insectos (alados-com Corpo diferenciado em cabeça, tórax e abdómen, possuem um par de antenas, três pares de patas locomotoras, traqueias como órgãos
asas; apteros-sem respiratórios, dominam em todos os ambientes, exceptuando o aquático, sofrem metamorfoses. Ex.: Mosca.
asas)
Aracnídeos Corpo diferenciado em cefalotórax e abdómen, não possuem antenas nem mandíbulas, podem apresentar quelíceras, pedipalpos e quatro pares
de patas. Ex.: Aranha.
Filo dos Moluscos
Classes Características Principais
Gastrópodes Concha univalve ou sem concha, massa visceral e concha enrolada em espiral que altera a simetria bilateral, cabeça bem diferenciada, com olhos
nas extremidades de tentáculos, pé em forma de palmilha, língua coberta de rádula. Ex: Caracol
Bivalves Concha bivalve, cabeça não diferenciada, pé em forma de quilha, brânquias com forma de quilha, sem rádula. Ex: amêijoa.
Cefalópodes Não possuem concha ou com concha reduzida, pé em volta da cabeça dividida em tentáculos, com rádula. Ex: Polvo.
Indicadores de desempenho:
 Diferencia as características dos filos estudados no Reino Animal;
 Menciona a importância económica, ecológica de alguns representantes dos filos estudados;
 Identifica e descreve as doenças causadas pelos diferentes organismos estudados;
 Aplica a chave dicotómica simples no estudo de diferentes organismos.
Unidade Temática 3: Citologia
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
‐ Citologia
 Definir célula;  Reconhece a célula como unidade
‐ História da descoberta da célula básica funcional e estrutural dos
 Identificar os organelos celulares; ‐ Teoria celular seres vivos.
 Explicar as funções dos organelos celulares; ‐ Estrutura das células procariotas e eucariotas – comparação.
‐ Organelos celulares e suas funções  Representa as diferentes fases do
 Diferenciar catabolismo de anabolismo; ciclo e da divisão celular.
‐ Estrutura e ultraestrutura
 Descrever as diferentes fontes de energia; ‐ Composição química da célula
 Explicar a respiração aeróbica e anaeróbica; ‐ Funções vitais da célula
‐ Fisiologia
 Reconhecer a importância da respiração ‐ Protoplasma - um colóide: gel e sol
anaeróbica na indústria alimentar; ‐ Colóides, movimentos de Brown, sedimentação
 Identificar as diferentes fases da divisão ‐ Transporte nas células: difusão simples, osmose e transporte activo
15
celular; ‐ Processos de libertação de energia
 Relacionar divisão celular e reprodução no ‐ Energia e organização
Homem; ‐ Fontes de energia
‐ Enzimas: definição, estrutura, funcionamento e propriedades
‐ Respiração celular: glicólise e ciclo de Krebs, cadeia respiratória
‐ Outras fontes de libertação de energia: fermentação alcoólica, láctica
e acética.
‐ Ciclo celular
‐ Definições e fases
‐ Mitose: definições, fases e funções.
‐ Meiose: definições, fases e funções.
‐ Comparação entre a mitose e a meiose
SUGESTÕES METODOLÓGICAS alcance do aluno, como o equilíbrio osmótico, a respiração entre outros. O estudo deve fazer a ligação entre a estrutura
O aluno, sob a orientação do professor ou de um técnico de medicina especializado na área, pode realizar actividades e a função das enzimas, das mitocôndrias e a produção de energia a nível celular.
diversificadas com vista a melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Para o efeito, pode planificar a observação
microscópica de células e receber explicações mais aprofundadas sobre a matéria em estudo. A turma pode fazer Indicadores de desempenho:
preparações temporárias ou observar nas definitivas os diferentes organelos vegetais e animais no microscópio. O aluno  Faz preparações microscópicas temporárias;
pode elaborar quadros murais que mostram as diferentes fases de divisão celular da mitose e da meiose.  Desenha diferentes organelos celulares observados em preparações microscópicas;
Na sala de aulas, o aluno pode observar os movimentos das partículas a nível celular. É importante que o aluno  Faz uma experiência de difusão simples na aula;
relacione o movimento das partículas a nível celular com as funções vitais. Deve-se privilegiar exemplos que estejam ao  Desenha as fases de divisão celular meiose.
Unidade Temática 4: Fisiologia vegetal
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
‐ Fisiologia vegetal
 Identificar tecidos  Desenha diferentes tecidos
vegetais; ‐ Histologia vegetal: Meristemas: Primários e Secundários vegetais;
‐ Tecidos definitivos: (definição, função e estrutura): Parenquimatosos,
 Definir os diferentes tipos ‐ Suporte e Vascular ou condutores  Relaciona estrutura e função dos
de membranas; ‐ Factores que determinam a fertilidade do solo: Composição química do solo; Rede diferentes tecidos na planta;
 Explicar o movimento da hidrográfica; Decomposição do solo; Quantidade de animais  Relaciona fotossíntese e a
seiva na planta; ‐ Anatomia da raiz assimilação de carbono pela
‐ Tipos de membranas: Permeáveis, Semi- permeáveis e Impermeáveis planta.
 Definir fotossíntese;
‐ Circulação da seiva bruta
 Identificar as diferentes ‐ Causas do movimento da seiva: Coesão, adesão, pressão radicular, capilaridade dos 21
fases do processo da vasos e transpiração.
fotossíntese; ‐ Estrutura, função e propriedade dos estomas
 Enumerar os factores que ‐ Função dos plastídios: Cloroplastos, cromoplastos e leucoplastos.
influenciam a actividade ‐ Estrutura dos cloroplastos
fotossintética. ‐ Fotossíntese: Pigmentos fotossintéticos; Espectro de absorção e espectro de acção
‐ Fases da fotossíntese: Funções do rubisco no ciclo de Calvin; Síntese de compostos
além da glicose
‐ Factores que influenciam a actividade fotossintética: Factores intrínsecos (internos)
‐ Factores extrínsecos (externos)
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Esta unidade é de capital importância para reforçar ou consolidar o uso sustentável dos recursos de origem vegetal que inclui os florestais. As aulas devem conter actividades para que o aluno
possa entrar em contacto directo com o objecto de estudo. Com ajuda do microscópio o aluno deve observar diferentes tecidos vegetais e desenhá-los. No jardim ou horta escolar pode-se realizar
experiências que demonstram os factores que influenciam o processo de fotossíntese ou de absorção de substâncias através dos órgãos da planta. Desta forma o aluno pode observar, comparar,
discutir e tirar as conclusões. O professor acompanha todas as actividades, facilita todo o processo da aprendizagem para de seguida fazer o resumo do consenso.
Indicadores de desempenho:
Faz uma experiência demonstrativa da absorção de substâncias através da raiz;
Desenha estrutura de tecidos vegetais;
Faz uma experiência que demonstra a influência da luz no processo da fotossíntese.
Unidade Temática 5: Fisiologia animal
RESULTADOS DE
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Identificar as características ‐ Histologia animal  Relaciona os diferentes 33
dos principais tecidos; ‐ Tecidos epiteliais: tipos de tecidos com as
 Relacionar as características ‐ Tecidos epiteliais de revestimento; Tecidos epiteliais glandulares e Neuroepitélios - Estrutura e diferentes funções vitais
estruturais de diferentes funções do Homem;
tecidos animais com as ‐ Tecidos conjuntivos propriamente ditos:  Explica a função dos
respectivas funções no ‐ Tecidos laxo, tecido conjuntivo denso, tecido conjuntivo elástico e o tecido conjuntivo adiposo glóbulos brancos na
organismo; ‐ Tecidos conjuntivos esqueléticos: tecido cartilagíneo e o tecido ósseo. defesa do organismo
 Identificar diferentes tecidos ‐ Estrutura e funções contra agentes
que constituem o corpo patogénico;
‐ Tecido nervoso: Estrutura das células nervosas e dos nervos
Humano;  Explica a interacção
‐ Funções do sistema nervoso
 Explicar as funções dos entre o sistema nervoso,
constituintes do sangue; ‐ Tipos de sistemas circulatórios: aberto ou lacunar e fechado endócrino e excretor no
 Identificar as estruturas do ‐ Circulação nos vertebrados: Comparação dos corações nos vertebrados (peixe, anfíbios, funcionamento integral
sistema linfático; répteis, aves e mamíferos) do organismo;
 Compreender diferentes ‐ Tipos de circulação: Simples e dupla (incompleta e completa)  Explica embriogénese
mecanismos de defesa do ‐ Constituição do sistema circulatório como um processo
organismo em relação a ‐ Sangue contínuo, traduzindo
agentes agressivos de ‐ Composição do sangue mudanças e variações
natureza química ou ‐ Funções dos constituintes do sangue de diferentes
biológica; ‐ Sistema Linfático complexidades.
 Compreender a importância ‐ Funções do sistema linfático
da excreção e da ‐ Constituição do sistema linfático
osmorregulação na ‐ Doenças do sistema circulatório
manutenção da homeostase; ‐ Enfarte de miocárdio, arteriosclerose, hiper/hipotensão, elefantíase ou edema linfático
 Relacionar a evolução dos ‐ Sistema excretor
sistemas excretores nos ‐ Funções do sistema excretor
animais escolhidos com
‐ Diferentes formas de manter o equilíbrio osmótico de água no ser vivo
adaptação aos respectivos
‐ Excreção de substâncias azotadas
ambientes;
 Diferenciar sentidos e órgãos ‐ Comparação dos órgãos excretores nos invertebrados e vertebrados
dos sentidos; Identificar as ‐ Estrutura e funcionamento do rim do Homem (Regulação e reabsorção da água)
diferentes partes que ‐ Órgãos dos sentidos
constituem cada órgão de ‐ Funções gerais dos órgãos dos sentidos
sentido; ‐ Estrutura e função dos órgãos dos sentidos: olho, ouvido, nariz, a língua e a pele
 Localizar os órgãos dos ‐ Sistemas reprodutores
sistemas reprodutores nos ‐ Comparação dos sistemas reprodutores dos invertebrados: hidra, planaria.
animais escolhidos; ‐ Comparação dos aparelhos genitais dos vertebrados peixe, anfíbio, réptil, ave e mamífero
 Explicar as funções de cada ‐ Relação entre a estrutura e função
um dos órgãos do aparelho ‐ Sistema reprodutor masculino e feminino do Homem: Estrutura e função dos órgãos
reprodutor do Homem;
‐ Ciclo menstrual e regulação hormonal
 Avaliar a importância dos
‐ Gravidez precoce
anexos embrionários na
adaptação dos vertebrados ao ‐ Métodos anticonceptivos Fisiologia do parto e fases
ambiente terrestre; ‐ Ontogénese
 Caracterizar as fases do ‐ Fases de desenvolvimento embrionário do Homem Anexos embrionários
desenvolvimento embrionário. ‐ Destinos dos folhetos embrionário
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O capítulo de fisiologia animal deve ser tratado recorrendo sempre que possível a um especialista da área de saúde que pode ser solicitado no centro de saúde da comunidade. O aluno sob
orientação do professor deve consultar o livro em uso na escola e outras bibliografias que estejam ao alcance. O aluno pode fazer desenhos que ilustram um determinado conteúdo. Aconselha-se
que o aluno prepare trabalhos de pesquisa sobre um determinado conteúdo a ser leccionado. Os trabalhos serão apresentados em plenária, seguidos de uma discussão na turma. O professor pode
orientar as discussões e a organizar as ideias de consenso. A turma pode sistematizar os resultados. Na ausência de maquete e caso se justifique o professor pode orientar o aluno para produzir
quadros murais de diferentes aparelhos para explicar os respectivos sistemas. O aluno deve realizar muitas actividades na aula e fora, pois trata-se de consolidação de matéria aprendida nos anos
anteriores.
Indicadores de desempenho:
 Interpreta o sistema circulatório como uma função fisiológica que assegura a distribuição de nutrientes no organismo;
 Relaciona as funções dos elementos de sangue com a imunidade do organismo a certas enfermidades;
 Faz um exercício de acto reflexo com um companheiro da turma na sala de aula e desenha arco reflexo;
 Relaciona a produção de hormonas femininas com o ciclo menstrual;
 Ajuda os necessitados, os mais velhos, mulheres grávidas e portadores de deficiência.
PROPOSTA DE ACTIVIDADES PRÁTICAS PARA SEREM AVALIADAS NA 12ª CLASSE.
Actividades práticas:
 Preparações macroscópicas temporárias;
 Reconhecimento de elementos químicos nas substâncias alimentares.
Demonstrações:
 Transporte de diferentes substâncias na planta;
 Influência de factores internos e externos no processo de fotossíntese.
 Seminários:
 Divulgação de regras de higiene dos sistemas na comunidade;
 Aplica formas de uso sustentável dos recursos minerais
PROGRAMA DE FÍSICA
Unidade I – Mecânica. Cinemática Estática e Dinâmica
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Aplicar a condição de equilíbrio de rotação na resolução de  Condição de equilíbrio de  Utiliza a condição de equilíbrio de rotação e de translação na sua
exercícios concretos. rotação e translação. vida pessoal e nos processos de produção;
 Aplicar as Leis de Newton na resolução de exercícios  Leis de Newton.  Analisa e interpreta resultados de processos tecnológicos 9
concretos.  Forças no movimento baseados no conceito de equilíbrio de rotação e de translação; 6
 Aplicar a força centrípeta na resolução de exercícios circular
concretos.
Sugestões metodológicas
O estudo comparativo do movimento circular visa apenas levar a dedução das equações que serão necessárias para o estudo da força centrípeta. Os alunos vão elaborar uma
tabela a partir da qual se vai comparar as grandezas dos dois movimentos.
Os conceitos de momento de uma força e a condição de equilíbrio de rotação podem ser introduzidos a partir das experiências que os alunos vão realizar com o auxílio de uma
alavanca.
Os alunos realizam as experiências que provam a inércia e o princípio de acção e reacção e a partir dos resultados o professor vai introduzir as Leis de Newton. A relação entre a
aceleração e a força pode ser fácilmente deduzida com o auxílio de uma fisga ou qualquer outro corpo elástico, comparando a velocidade de arremeço da fisga quando esticam
muito ou pouco.
As forças no movimento circular surgem como parte integrante da aplicação das Leis de Newton, por isso sugere-se que não se trate da força centrípeta como um novo tema, mas
sim como um resultado das leis da dinâmica A força centrípeta deve ser vista como uma força resultante entre a força de gravidade e a força normal.
Quando estiver a tratar os diferentes tipos de movimento mecânicos, o professor organiza momentos de debates onde os alunos apresentam e discutem suas ideias e experiências
sobre as principais causas e cuidados a ter na prevenção de acidentes rodoviários nas estradas, no âmbito da Segurança Rodoviária,
Em todas as circunstâncias, os alunos devem fazer um esboço do problema que está sendo abordado, não se limitarem à utilização de fórmulas. Os alunos deverão justificar com
algum detalhe o processo utilizado na resolução dos exercícios.
Unidade II – Trabalho e Energia. Choques
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS CONTEÚDOS CH
O aluno:
 Aplicar a equação do trabalho mecânico na resolução de exercícios ‐ Equação e gráfico do trabalho  Identifica parâmetros
concretos. mecânico.  Relevantes para avaliar a realização de trabalho mecânico em
 Interpertar o gráfico da força em função da posição em situações diversas actividades do quotidiano;
do dia-a-dia.  Interpreta dados, sobre realização de trabalho mecânico,
representados
 Graficamente
 Aplicar os conceitos de energia potencial gravitacional e elástica, ‐ Energia potencial gravitacional e  Calcula a energia mecânica em situações do quotidiano;
cinética e mecânica na resolução de exercícios concretos. elástica, cinética e mecânica.  Utiliza a definição de trabalho para calcular a
energia
 Necessária para a realização de diversas actividades
 Aplicar a Lei de Conservação da Energia Mecânica na resolução de ‐ Lei de Conservação da Energia  Utiliza o conceito de energia mecânica para previsão de 15
exercícios concretos. Mecânica. movimentos reais em situações em que a energia,
aproximadamente se conserva;
 Analisa e interpreta resultados de processos tecnológicos
baseados na Lei de Conservação de Energia
 Mecânica.
 Aplicar os conceitos de Impulso e Quantidade de Movimento na ‐ Impulso e Quantidade de  Relaciona a força e o movimento em situações reais;
resolução de exercícios concretos. Movimento.  Usa a Lei da Conservação da Quantidade de Movimento para
 Interpretar o gráfico da força em função do tempo. ‐ Lei da Conservação da Quantidade explicar situações do dia-a-dia.
 Aplicar a Lei de Conservação da Quantidade de Movimento na de Movimento.
resolução de exercícios concretos.
Experimentalmente através da colisão entre dois pêndulos matemáticos constituidos por corpos rígidos e
Sugestões metodológicas por dois sacos de areia, os alunos vão obter tipos de colisão. Também pode se fazer o uso de berlindes ou
O professor pode utilizar artigos de revistas científicas ou mesmo livros para promover uma discussão esferas para mostrar a coilsão elásticas.
entre os alunos, focalizando os pressupostos necessários para que uma força realize trabalho Para a colisão elástica sugere-se a dedução da relação entre a velocidade de aproximação e de recessão
(deslocamento e sentido de acção da força e o sentido de deslocamento do corpo sobre o qual a força entre os corpos após a colisão.
actua). Os alunos utilizam a definição de trabalho para calcular a energia necessária para a realização de Ao abordar a Lei de Conservação de energia, é importante o professor realçar o quanto é determinante o
diversas actividades do dia-a-dia, por exemplo: arrastar objectos, subir escada, travar carros, uso racional das fontes de energia para o desenvolvimento socio-económico do país. O professor vai
A partir do trabalho da força de gravidade e da força elástica o professor apresenta a dedução das organizar e moderar momentos de debate onde os alunos reflectem sobre as melhores formas de
expressões da energia potencial gravitacional, mecânica e elástica A energia cinética pode ser fácilmente racionalizar o uso das fontes de energia e discutem o impacto ambiental, social e económico da utilização
deduzida com base no trabalho realizado por uma força que actua paralelamente ao sentido de descontrolada das fontes de energia.
deslocamento do corpo.
Através de um pêndulo matemático e oscilador de mola o professor pode mostrar como deduzir Experiências recomendadas
experimentalmente a Lei de Conservação de Energia. Os alunos observam a apresentação do professor, As experiências aqui recomendadas são para a comprovação de fenómenos e verificação de leis e de
fazem anotações dos factos observados, discutem em grupos para chegarem a conclusão de que a princípios estudados. Assim sugere- verifique o programa original onde pode escolher algumas
amplitude do corpo oscilante nunca aumenta durante as oscilações se não se fornecer mais energia ao demonstrações
sistema. A Lei de Conservação da Quantidade de Movimento pode ser obtida através da discussão entre os alunos
As equações do impulso e quantidade de movimento podem ser deduzidas com base na 2ª Lei de Newton. com base em experiências sobre a 3ª Lei de Newton e comparando com a Lei de Conservação de Energia
No final da dedução destas equações deve ter como conclusão à relação entre o impulso e a quantidade Mecânica.
de movimento.
Unidade III– Electrostática
OBJECTIVOS CONTEÚDOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
 Aplicar a Lei de Coulomb na resolução de exercícios concretos. ‐ Lei de Coulomb.  Usa a lei de Coulomb para estimar a força de
 Determinar gráficamente e analiticamente a resultante das interacção entre partículas electricamente
interacções eléctricas de um sistema de cargas pontuais. carregadas, no contexto científico/tecnológico e do
quotidiano;
 Determinar graficamente e analiticamente o campo eléctrico ‐ Campo eléctrico. Sentido das  Identifica campo eléctrico, linhas de força e
originado por uma carga eléctrica pontual e por um sistema de Linhas de força superfícies equipotenciais.
placas electrizadas. ‐ Campo convergente e divergente  Descreve a blindagem electrostática
 Determinar gráficamente e analiticamente a intensidade do ‐ Cálculo do módulo do campo  Analisa e interpreta resultados de processos 8
campo eléctrico resultante de um sistema de cargas pontuais. resultante tecnológicos
‐ Protecção electrostática Gaiola de  Baseados na utilização do campo eléctrico.
Faraday
 Determinar analiticamente o potencial eléctrico resultante de ‐ Potencial eléctrico.  Identifica potencial eléctrico;
um sistema de cargas pontuais.
 Determinar o trabalho realizado no transporte de uma carga ‐ Trabalho do campo electrostático.  Explica a realização do trabalho electrostático em
eléctrica dentro de um campo eléctrico. processos científicos e tecnológicos.
Sugestões metodológicas
Para introdução desta unidade o professor orienta os alunos para realizarem experiências relacionadas com as formas de electrização dos corpos por fricção, contacto e indução.
Partindo dos resultados das experiências realizadas pelos alunos o professor apresenta o enunciado da Lei de Coulomb e a sua expressão matemática. Os alunos deverão
identificar cada uma das variáveis na expressão matemática da lei Coulomb. A Lei de Coulomb pode ser deduzida fazendo a comparação com a Lei da Gravitação Universal que
embora ainda não tenha sido abordada em termos de equação, ela pode ser facilmente introduzida com base no conceito da força de gravidade.
Os alunos têm tarefa de recolher material como garrafas plásticas transparentes, folhas de alumínio de cigarros e tiras plásticas para ser utilizado na construção de electroscópio de
folhas. Construídos os electroscópios de folhas segue-se à demonstração das formas de electrização. Os alunos também vão construir pêndulos electrostáticos e utiliza-los para
comprovar experimentalmente as formas de electrização dos corpos.
Para introduzir o conceito de Campo Eléctrico pode se estabelecer uma analogia com o campo gravitacional, mostrando que a aceleração da gravidade é o vector da Intensidade do
Campo Eléctrico.
O uso de material impresso ou artigo de revistas poderá levar o aluno a perceber a importância do estudo dos campos gravitaconal e eléctrico em especial.
Com base na expressão do trabalho mecânico e associando outras equações da electrostática e em especial a relação entre o potencial eléctrico e a intensidade do campo eléctrico, o
professor apresenta a dedução do trabalho electrostático.
Os alunos vão fazer um trabalho de pesquisa sobre Relâmpagos e Pára-Raios para complementar a noção de Protecção electrostática. Associado ao trabalho de pesquisa os alunos
vão construir modelos da Gaiola de Faraday.
Experiências recomendadas
As experiências aqui recomendadas são para a comprovação de fenómenos e verificação de leis. Assim sugere-se que sejam executadas pelos alunos, trabalhando individualmente.
Unidade IV – Corrente Eléctrica. Electromagnetismo
OBJECTIVOS CONTEÚDOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
 Aplicar as leis de Kirshoff na resolução de exercícos concretos.  Redes eléctricas.  Identifica parâmetros relevantes na
 Noção de malha, ramo e sentido da avaliação das redes eléctricas;
corrente de circulação.  Aplica conhecimentos tecnológicos
 As Leis de Kirschoff. associados a redes eléctricas em contextos
relevantes para a sua vida.
 Determinar gráfica e analiticamente o campo magnético  Campo magnético originado por uma  Descreve os campos magnéticos
resultante de um sistema de condutores rectilíneos. corrente rectilínea. associados aos imanes, as correntes em
 Determinar graficamente os campos magnéticos originados por  Campo magnético originado por uma fios rectilíneos e as espiras. 14
uma corrente circular e por uma corrente helicoidal. corrente circular e helicoidal.
 Determinar geométrica e analiticamente a força sobre um  Força de Ampére e Lorentz.  Interpreta o efeito de campos magnéticos
condutor atravessado por uma corrente e mergulhado num  Apliacações. sobre cargas eléctricas em movimento;
campo;  Descreve a existência da força de Ampere e
 Determinar geométrica e analiticamente a força sobre uma carga Lorentz em contextos tecnológicos.
eléctrica em movimento no interior de um campo magnético;
 Explicar o funcionamento de um motor eléctrico.
Sugestões metodológicas O cálculo do módulo do vetor de indução magnética pode ser deduzido, fazendo uma analogia com o
Através de experiências sobre a associação de resistências em série e em paralelo, o professor leva campo eléctrico, onde o vector da intensidade do campo eléctrico “E” é substituído pelo vector da
os alunos a identificar a relação de proporcionalidade entre a tensão e a intensidade da corrente em indução magnética “B”, e, a carga eléctrica “E” é substituída pelo produto da intensidade da corrente
cada tipo de associação (regra da divisão das tensões e da divisão das correntes). pelo comprimento “I.L”.
As leis de Kirshoff podem ser verificadas nas associações de resistências em paralelo (para a 1ei dos Para calcular o módulo do vector resultante da indução magnética originado por correntes rectilíneas,
nodos) e em série (para a lei das malhas). pode-se estender a 3 correntes rectilíneas paralelas entre si. Para os campos originados por correntes
Poder-se-á ainda fazer uma verificação experimental do Princípio de Sobreposição das Correntes rectilíneas e helicoidais vai-se exigir apenas a determinação do sentido do vector da indução
Eléctricas, montando um circuito eléctrico com duas fontes em separado e depois com as duas fontes magnética.
simultâneamente e comparar as intensidades da corrente num mesmo troço do circuíto para cada O fenómeno da indução electromagnética pode ser abordado através da realização de experiências
caso. por parte dos alunos após a colocação das hipóteses sobre o assunto, tendo como ponto de partida a
Através da recapitulação da experiência de Oersted o professor introduz o tratamento dos conteúdos conclusão que se pode obter com base na experiência de Oersted (toda crrente eléctrica cria a sua
associados ao electromagnetismo. Experimentalmente o professor demonstra a forma das linhas do volta um campo magnético). Neste caso, os alunos poderão tentar dar a resposta a um problema que
campo de uma corrente linear, circular ou helicoidal. Para tal, pode usar um fio muito comprido e preocupou a humanidade por muitos anos que é a seguinte questão “ poderá um campo magnético
isolado (por exemplo, aproveitando os fios do enrrolamento de uma bobina), para fazer passar a originar uma corrente eléctrica?”.
corrente muitas vezes (mais de 20 vezes) no mesmo sentido, criando um troço rectilíneo ou cicular ou Fazendo variar a velocidade de variação do campo magnético aproximando lentamente ou
helicoidal. Os alunos observam a demonstração feita pelo professor, fazem anotações dos factos rápidamente o magenete da bobina ligada a um galvanómetro (amperímetro ou voltímetro), os alunos
observados e emitem uma conclusão. vão deduzir experimentalmente as leis de Faraday
Usando a regra dos dedos curvos da mão direita ou a regra do saca-rolha ou do tapa o professor vai A abordagem do funcionamento do motor eléctrico pode ser através de um trabalho de investigação
mostrar a determinação do sentido do vector da indução magnética. AS expressões para as forças de ou elaboração de um projecto comum, por exemplo, com o tema “Aplicações do Motor Eléctrico na
Ampére e Lorentz podem ser determinadas através da comparação com o campo eléctrico ou vida da Minha Comunidade”.
gravitacional.
Unidade I – Ondas Electromagnéticas. Radiação do Corpo Negro
OBJECTIVOS CONTEÚDOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
 Explicar a diferença entre ondas mecânicas e  Ondas mecânicas e elecromagnéticas.  Identifica características de ondas
electromagnéticas.  O espectro das ondas electromagnéticas. mecânicas e ondas electromagnéticas,
 Explicar fenómenos da natureza com base nas propriedades  O espectro óptico. relacionando-as a seus usos nos mais
gerais e específicas das ondas electromagnéticas. diferentes contextos
 Aplica o conhecimento sobre a análise
espectro na indústria, na determinação
das densidades ou na indústria mineira
(analise da pureza das gemas)
9
 Explicar fenómenos da natureza com base nas formas de  Formas de transmissão de calor.  Analisa fenómenos de poluição ambiental
transmissão de calor. (condução, convecção e radiação)  Analisa o efeito de estufa relacionando
 Aplicar o Princípio Fundamental da Calorimetria na resolução  Troca de calor entre os corpos. Princípio com o aquecimento global e as
de exercícios concretos. Fundamental da Calorimetria. alterações climáticas.
 Aplicar as leis de Wienn e Stefan – Boltzman na resolução de  Leis da radiação do corpo Negro (Wien e  Estima a temperatura do sol e de outros
exercícios concretos. Stefan – Boltzman). astros
 Interpretar os gráficos da emissividade em função da
frequência e do comprimento de onda.
Sugestões metodológicas
Os alunos realizam experiências sobre ondas mecânicas como forma de rever as grandezas que caracterizam as ondas e as propriedades gerais das ondas (reflexão, refracção,
interferência, difracção, etc.), estudadas na 10ª classe.
É importante que os alunos realizem experiências sobre as propriedades gerais das ondas electromagnéticas como a refleção, refracção e interferência e difracção em películas
finas de óleo sobre a água ou sobre a superfície polida de um CD – Room.

A lei de Wien pode ser verificada experimentalmente observando a chama de um fogão a gás ou de carvão ou ferro incandescente comparando a côr no
interior e exterior da chama ou do corpo incandescente.
Para verificar as formas de transmissão de calor, os alunos vão realizar experiências sobre condução, convecção e radiação de calor.
O Princípio Fundamental da Calorimetria pode ser verificado experimentalmente uma vez introduzida grandezas fundamentais da calorimetria (capacidade térmica, calor
específico e quantidade de calor). Aqui é fundamental que os alunos saibam calcular a temperatura final de uma mistura sem ter em conta o calor absorvido pelo calorímetro
e sem mudanças de estado das substâncias envolvidas.
4
A Lei de Stefan – Boltzman (    .T ) pode ser verificada através da realização de uma experiência para calcular a temperatura do sol (por exemplo, numa lata pintada de preto,
encher com água e com um termómetro medir a temperatura).
Para comprovar que as constantes físicas provem de resultados de cálculos experimentais, os alunos poderão realizar a experiência para o cálculo da constante de Stefan –
Boltzman, a qual é semelhante a da determinação da temperatura do sol.
Unidade II – Física Atómica
OBJECTIVOS CONTEÚDOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
 Explicar a aplicação dos raios catódicos com base nas suas  Raios catódicos, suas  Explica o funcionamento do televisor ou um
proriedades. propriedades e aplicações Físicas monitor e as causas das imagens mal
 Explicar a emissão termoelectrónica e fotoeléctrica. atómica. A emissão ajustadas.
 Aplicar as Leis do Fenómeno Fotoeléctrico na resolução de termoelectrónica e fotoeléctrica.  Interpreta o funcionamento de painel solar
exercícios concretos.  Leis do Fenómeno Fotoeléctrico. como fonte de energia alternativa.
 Explicar a produção dos raios-x.  Raios-x. Produção, propriedades e  Interpreta as chapas de R- X para a
 Explicar as aplicações dos raios-x com base nas suas propriedades. aplicações. detecção de defeitos de ossos ou em
18
 Explicar a transformação e produção dos raios-x na resolução de  Espectro do raio R-x peças (radiografia)
exercícios concretos.  Explica aplicações tecnológicas do Raio
 Interpretar o espectro dos raios-x na resolução de exercícios x.
concretos.  Aplica a relação funcional entre variáveis.
 Explicar a produção dos níveis de energia no átomo de hidrogénio.  Os níveis de energia no átomo de  Interpreta o fenómeno da luminescência e
 Aplicar a equação de Planck na resolução de exercícios concretos Hidrogénio. a noção das cores visíveis
relacionados com os níveis de energia no átomo de hidrogénio.
Sugestões metodológicas
Para a discussão das aplicações das propriedades dos raios catódicos sugere-se o uso de artigos de jornais ou revistas. O professor poderá recomendar aos alunos para recolher
e seleccionar notícias dos jornais ou artigos de revistas que abordem assuntos relacionados com os raios catódicos, que será usado como material para abordagem deste assunto
na sala de aulas.
A emissão fotoeléctrica pode ser realizada experimentalmente através da descarga de um electroscópio de folhas carregado quando colocado ao sol. O professor realiza a
experiência, os alunos observam, individualmente sistematizam os factos observados, em grupos discutem os dados sistematizados e elaboram o relatório da experiência.
As leis do fenómeno fotoeléctrico podem ser ilucidadas através da realização da experiência para o cálculo da constante de Planck. Para realizar tal experiência os alunos podem
usar fotodiodos de cores diversas intercalados num circuíto munido de uma resitência variável.
O estudo dos raios-x também pode ser feito com base em artigos científicos sobre o tema. Os alunos, em grupos, podem realizar um trabalho de investigação ou um projecto cujo
tema, por exemplo, pode ser “os raios –x na minha vida”.
No tratamento da física atómica sugere-se que se comece por abordar as interacções ao nível da electrosfera dos átomos. Partindo da emissão termoeléctrica vai-se fazer o estudo
do fenómeno fotoeléctrico. Após o tratamento das três leis do fenómeno fotoeléctricos, chega-se ao extremo da Mecânica Clássica, pois a explicação de2ª e 3ª lei deram origem a
Teoria Quântica- o quantum(   h. f ).
Com a equação de Einstein para o fenómeno fotoeléctrico ( E    Ecmáx ) os alunos vão determinar a constante de Planck bem como fazer a representação gráfica da energia
cinética e potencial de paragem em função da frequência da radiação incidente
Sugere se o tratamento dos Raios-X ou Röntgen como consequência do estudo dos raios catódicos cujas propriedades se deve referir. No tratamento da transformação de energia
1 2
no tubo dos R-X, (q.U  mv = h. f ) ,sugere-se que se faça abordagem das propriedades dos 2 raios, a Lei Moseley (f~Z2 ).
Unidade III– Física Nuclear
OBJECTIVOS CONTEÚDOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
 Distinguir as diferentes partículas nucleares.  Partículas nucleares e sua  Usa o conceito de partículas nucleares para
 Representar as diferentes partículas nucleares. representação. interpretar fenómenos físicos.
 Identificar elementos isótopos e isóbaros.  Elementos isótopos e  Explica a aplicação dos Isótopos nos
isóbaros. processos tecnológicos (na medicina e na
agricultura)
 Identificar os diferentes tipos de reacções nucleares.  Reacções nucleares.  Discute a origem da energia de alto rendimento
 Representar os diferentes tipos de reacções nucleares de  Reacções de desintegração sua utilização pacifica e os efeitos de
desintegração. (alfa, beta, gama e captura destruição
electrónica).  Caracteriza diferentes radiações nos processos
tecnológicos. 15
 Identificar uma reacção de fissão nuclear.  Reacções de fissão.  Descreve as reacções nucleares que ocorrem
 Representar uma reacção de fissão nuclear. nos processos tecnológicos;
 Explicar o princípio de uma reacção em cadeia.  Aplica relação funcional entre variáveis.
 Calcular o defeito de massa e a energia libertada numa reacção de
fissão nuclear.
 Identificar uma reacção de fusão nuclear.  Reacções de fusão.  Interpreta fenómenos físicos como a origem da
 Representar uma reacção de fusão nuclear. energia solar
 Calcular o defeito de massa e a energia libertada numa reacção de
fusão nuclear.
Sugestões metodológicas
No estudo dos isótopos, sugere-se uma abordagem essencialmente direccionada a sua aplicação na técnica, nomeadamente na agricultura e na medicina. Por exemplo, uma das
aplicações na medicina é a sua utilização no diagnóstico e eliminação de tumores com uso do Co-60 (cobalto-60). Na agricultura o uso do P-20 (fósforo -20) em mutações
genéticas e multiplicação de novas variedades de plantas, e na indústria para detectar fendas e defeitos em peças metálicas. Em grupos os alunos vão recolher e sistematizar as
aplicações que os isótopos têm na técnica. Também se pode ilucidar o carácter probablístico da desintegração através da realização de uma experiência sobre a curva da
probabilidade usando um número significativo de moedas (por exemplo, 20 moedas). Lançar as moedas de uma só vez ao ar e retirar-se todas as que aparecerem com a “cara”
voltada para cima. Em função do número de lançamentos os alunos vão construir o gráfico de frequências. É também importante que se discutam o uso da energia nuclear para o
bem da humanidade assim como o uso não humanístico desta fonte energética. O professor modera um momento de debate aonde os alunos vão reflectir sobre a insegurança da
paz no mundo pela existência de reactores nucleares em alguns países. Poderão também reflectir sobre o papel da ciência e tecnologia no desenvolvimento da humanidade. No
tratamento dos tipos de desintegração sugere-se que para as partículas, se apresente seus símbolos e as respectivas massas atómicas relativas em u.m.a bem como sua carga, e
respectivas.
Unidade IV – Mecânica dos Fluídos - Hidrodinâmica
OBJECTIVOS CONTEÚDOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
 Aplicar a definição da vazão volúmica na resolução de  Vazão volúmica (caudal)  Aplica os conceitos de vazão volúmica na escolha
exercícios concretos.  Viscosidade. de tubagem adequada para distribuição de água
 Explicar o conceito de fluído ideal.  Fluído ideal. para habitação ou noutros sistemas hidráulicos
 Aplicar o Princípio de Continuidade na resolução de exercícios  Princípio de Continuidade.  Descreve as aplicações do princípio de
8
concretos. continuidade na técnica;
 Aplica a relação funcional entre variáveis.
 Aplicar o Princípio de Bernoulli na resolução de exercícios  Princípio de Bernoulli.  Explica aplicações tecnológicas do princípio de
concretos. Bernoulli.
Sugestões metodológicas
Com a realização de experiências simples o professor poderá elucidar o Princípio Fundamental da Hidrostática.
O conceito de vazão volúmica ou caudal (Q =A. v ), pode ser introduzido a partir duma experiência. Por exemplo, os alunos vão determinar o tempo necessário para encher um
copo de água deitando lentamente e rápidamente água.
A dedução de equação de Continuidade (v1 .A1  v2 .A2 ) poderá ser através da realização de experiências.
O Princípio de Bernoulli pode ser mostrado experimentalmente suspendendo uma bola de ténis de mesa um pedaço de papel ou cartolina através do ar que sai de um balão
através de um funil ou soprando entre duas folhas de papel ou mesmo soprando por baixo de um tunel feito de papel.
1 2 1 2
A equação que traduz o Princípio de Bernoulli ( p  v  gh  p2  v  gh pode ser deduzido através da conjugação da Lei de Conservação de Energia Mecânica
e os conceitos de trabalho, pressão e energia cinética.
Unidade V – Gases. Termodinâmica
OBJECTIVOS CONTEÚDOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
 Explicar o conceito de Gás perfeito ou ideal com base  Parâmetros de estado. Gás  Usa o conceito de Gás perfeito para interpretar fenómenos
nos parâmetros de estado. perfeito ou ideal. físicos do dia-a-dia;
 Aplicar a equação de Estado do Gás Perfeito ou Ideal  Equação de Estado do Gás  Descreve os parâmetros de estado do Gás perfeito
na resolução de exercícios concretos. Perfeito ou Ideal.
 Aplicar os isoprocessos na resolução de exercícios  Isoprocessos. Diagramas dos  Descreve os isoprocessos que ocorrem no dia-a-dia
concretos. Isoprocessos (Isotérmico,  Constrói e interpreta gráficos. 15
 Interpretar os diagramas dos isoprocessos. isobárico e isovolumétrico).
 Calcular o trabalho termodinâmico de um gás nos  Trabalho termodinâmico.  Usa o conceito de trabalho termodinâmico para interpretar
diferentes isoprocessos.  Primeira Lei da fenómenos físicos (por exemplo, funcionamento duma geleira);
 Aplicar a Primeira Lei da Termodinâmica aos Termodinâmica.  Usa a primeira lei da termodinâmica para explicar processos
isoprocessos. tecnológicos
Sugestões metodológicas
O professor poderá fazer a dedução da equação de estado do gás ideal (p.v  nRT) a partir da realização de experiência sobre os isoprocessos.
Estabelecendo certa analogia com a expressão do trabalho mecânico os alunos vão calcular a partir de graficos o trabalho nos diferentes isoprocessos;
Com base na Lei de Conservação de Energia o professor vai fazer a dedução da primeira Lei da Termodinâmica ( Q  U  W )
Para processos cíclicos, é importante o professor frisar que o calor e a temperatura não são idênticos e por isso que num processo isotérmico pode ocorrer troca de calor.
Os alunos vão realizar experiências para analisar os isoprocessos, nomeadamente, a relação entre a pressão e o volume num processo isotérmico, relação entre a pressão e a
temperatura num processo isovolumétrico e a relação entre o volume e a temperatura num processo isobárico.
Unidade VI – Oscilações Mecânicas
OBJECTIVOS CONTEÚDOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CH
 Caracterizar oscilações mecânicas; ‐ Características das oscilações mecânicas.  Explica o fenómeno de ressonância na
 Interpretar o gráfico da elongação em função do tempo. ‐ Equação e gráfico da elongação em electrotecnia (funcionamento de aparelhos
função do tempo. de rádio e televisores),
 Explica o fenómeno de ressonância na
construção de edifícios
 Constrói e interpreta gráficos.
 Deduzir a equação da velocidade em função do tempo com ‐ Equação e gráfico da velocidade em  Aplica a relação funcional entre variáveis. 9
base no cálculo diferencial. função do tempo.  Constrói e interpreta gráficos dum
 Interpretar o gráfico da velocidade em função do tempo. movimento
 Deduzir a equação da aceleração em função do tempo com ‐ Equação e gráfico da aceleração em  Aplica a relação funcional entre variáveis.
base no cálculo diferencial. função do tempo.  Constrói e interpreta gráficos.
 Interpretar o gráfico da aceleração em função do tempo.

Sugestões metodológicas
O professor começa por fazer a revisão dos conceitos de derivadas, já estudados na Matemática, orientando os alunos para resolver alguns exercícios. Utilizando os resultados dos
exercícios resolvidos pelos alunos o professor a explica o significado da primeira e segunda derivadas da posição em função do tempo.
Usando derivadas os alunos vão deduzir as expressões da velocidade e da aceleração em função do tempo e representarem-nas graficamente.
Nr ORDEM UNIDADES TEMÁTICAS SEMANAS TEMPO

1ª Unidade temática: Classes principais dos Compostos Inorgânicos 3 9 aulas

2ª Unidade temática: Soluções 3 9 aulas

3ª Unidade temática: Termoquímica: 4 12 aulas

4ª Unidade temática: Cinética Química 3 9 aulas

5ª Unidade temática: Equilíbrio Químico 3 9 aulas

6ª Unidade temática Equilíbrio Químico em Solução Aquosa 5 15 aulas

7ª Unidade temática Reacções Redox e Electroquímica 6 18 aulas

8ª Unidade temática Química Orgânica 6 18 aulas

Total 33 99 aulas
PROGRAMA DE QUÍMICA
Plano Temático Detalhado
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 - Definir, classificar, nomear ‐ Óxidos: Definição. Classificação (normais, peróxidos e  Classifica e nomeia os óxidos, as
óxidos, bases, ácidos e sais; superóxidos). Nomenclatura. Obtenção. Propriedades. bases, os ácidos e os sais;
 - Descrever as propriedades e os Reacção com água;  Descreve as propriedades e os
principais métodos de obtenção ‐ Ácidos: Definição. Classificação. Teoria de dissociação principais métodos de obtenção
laboratorial e industrial dos electrolítica de Arrhenius. Electrólitos fortes e fracos. laboratorial e industrial dos óxidos,
óxidos, bases, ácidos e sais; Ionização por etapas. Nomenclatura. Propriedades e bases, ácidos e sais;
 - Mencionar as aplicações dos aplicações dos ácidos mais importantes. Obtenção  - Conhece as aplicações dos
Classes principais óxidos, bases, ácidos principais óxidos, bases, ácidos e
laboratorial e industrial do: H2S04, HCl e HNO3
principais e sais; sais;
‐ Bases: Definição. Nomenclatura. Propriedades.
dos  - Escrever e interpretar as  Escreve e interpreta as equações 9
Hodróxido de Amónio. Solubilidade e ionização.
Compostos equações químicas iónica e químicas iónica e moleculares
Obtenção dos hidróxidos. Obtenção industrial e
Inorgânicos moleculares que representam as  Identifica as substâncias com base
aplicações do NaOH e do Ca(OH)2. Reacção de
reacções entre substâncias neutralização nos indicadores.
inorgânicas, ‐ Sais: Definição. Nomenclatura. Classificação (normais,
 - Defenir ácido e base segundo a ácidos, básicos e duplos);
teoria de Arrhenius; ‐ Solubilidade e ionização. Ocorrência na natureza.
 - Indicar alguns indicadores Propriedades e aplicações dos sais mais importantes.
ácido-base; ‐ Reacções entre as substâncias inorgânicas.
Sugestões metodológicas da primeira unidade temática introduz-se as reacções que ocorrem entre óxidos com ácidos, bases e entre
Óxidos Nesta unidade temática, dá-se a continuidade do estudo das funções os óxidos.
inorgânicas (óxidos, ácidos, bases e sais) iniciado na 10ª Classe. Deve-se Sobre os métodos de obtenção deve-se referir da decomposição térmica de
exercitar os alunos a escrever as fórmulas químicas dos compostos sais oxigenados e hidróxidos, desidratação de ácidos e combustão de
inorgânicos a partir dos nomes e vice-versa. O professor inicia este tema, compostos orgânicos.
questionando sobre o conceito óxido e revendo a nomenclatura dos óxidos Ácidos Neste tema, dá-se a continuidade do estudo sobre os ácidos, iniciado
metálicos e ametálicos. Com base nesta interação, introduz-se a classificação na 9ª Classe. Os alunos aprendem a definir ácido segundo Bronsted-Lowry, a
dos óxidos em óxidos normais (acídicos, básicos, anfóteros, indiferentes e classificar e a nomeá-los. Em relação a classificação deve-se rever quanto a
duplos ou mistos); e peróxidos e superóxidos. Em seguida trata da presença de oxigénio na molécula e introduzir os outros critérios,
nomenclatura e propriedades químicas dos óxidos normais, peróxidos e nomeadamente quanto ao número de elementos na molécula e quanto ao
superóxidos. número de hidrogénios ionizáveis.
Relativamente as propriedades químicas deve-se fazer a revisão das Para a abordagem do tema sobre a Teoria de dissociação electrolítica de
reacções dos óxidos básicos e óxidos acídicos com água. Seguidamente Arrhenius, o professor relembra o conceito de ácido de Arrhenius, re e
classifica os electrólitos em fortes e fracos.
Ao tratar das propriedades químicas dos ácidos deve-se fazer a revisão das farmacêutica é usado na composição de medicamentos e também para
reacções dos ácidos com metais activos. Em seguidamente introduzem-se as destruí-los.
reacções que ocorrem entre ácidos e bases, ácidos e sais e com óxidos Bases Neste tema, os alunos consolidam os conhecimentos sobre a
metálicos. classificação e a nomenclatura das bases a partir de vários exemplos.
Quanto as aplicações dos ácidos, deve-se referir aos ácidos mais importantes Aprendem a definr bases segundo Bronsted-Lowry.
como o Ácido sulfúrico, ácido nítrico e clorídrico. Os conhecimentos adquiridos na 10a Classe na disciplina de Física
Sobre o ácido sulfúrico indicar a sua importante na indústria, no (Conductibilidade Eléctrica) e sobre a dissociação dos compostos devem ser
desenvolvimento sócio-económico de todos os países, pois a sua produção é consolidados. O professor deve realçar que as bases em solução aquosa
um indicador do nível de desenvovimento de uma nação. Este ácido é dissociam-se em iões metálicos e hidroxílo permitindo a sua conductibilidade
utilizado na produção de medicamentos, detergentes, plásticos, fibras, eléctrica.
pesticidas, curtimento do couro, secagem de gases, na refinaria do petróleo e Ao tratar da obtenção de bases através de reacção química de óxidos
gás natural, limpeza de superfícies de metais, produção de soluções de metálicos com a água, deve-se comparar com a obtenção de ácidas a partir
baterias de automóveis entre outras. O professor deve explicar aos alunos os da reacção de óxidos ametálicos com água. A reacção química de obtenção
cuidados que se deve ter ao manipular este ácido, pois é muito corrosivo e de Hidróxido de cálcio a partir de Óxido de cálcio com água deve ser
pode causar queimaduras graves na pele, assim como aos perigos que ele interpretada como a reacção que ocorre com a libertação de energia
representa para o ambiente, realçando que é um dos constituintes das chuvas (Exotérmica).
ácidas, que se formam pela reacção da água e trióxido de enxofre na Sobre o Hidróxido de sódio (NaOH), os alunos devem saber que é também
atmosférica. O Trióxido de enxofre forma-se na reação de Dióxido de enxofre conhecido como soda cáustica, usado na indústria na produção de papel,
que se liberta das indústrias e da queima de combustíveis ricos em Enxofre tecidos, detergentes, alimentos, biodiesel desintupimento de carros e fossas
como o carvão mineral e os derivados do petróleo. sépticas É altamente corrosivo e pode produzir queimaduras, cicatrizes e
No concernete ao Ácido clorídrico, o professor explica que é uma solução cegueira devido à sua elevada reatividade. É produzido por electrólise de uma
aquosa, fortemente ácida e extremamente corrosiva, devendo ser manuseado solução aquosa de Cloreto de sódio.
com as devidas precauções. Ele é normalmente utilizado como reagente Em relação ao Hidróxido de cálcio, que é também chamado de cal apagada
químico, e é um dos ácidos fortes que se ioniza completamente em solução ou cal hidratada, o professor explica que é produzido pela reação do Óxido de
aquosa. Este ácido é uma solução aquosa de Cloreto de hidrogénio (HCl). cálcio com água. E é usado na medicina para tratar queimaduras com ácidos
O cloreto de hidrogénio pode formar-se durante a queima de plásticos e e como antiácido, no fabrico de tintas, argamassas, na refinaria o açúcar, na
quando entra em contato com a humidade do ar forma o Ácido clorídrico. O correcção de acidez de solos, no tratamento de água e de efluentes entre
Cloreto de hidrogénio é um gás irritante a exposição a níveis baixos produz outras.
irritação nas vias respiratórias e em níveis mais elevados pode levar até ao Os alunos devem sistematizar os seus conhecimentos sobre os ácidos e as
estreitamento dos brônquios, acumulando líquidos nos pulmões, podendo bases para que de forma autónoma possam compreender a essência da
levar a morte. neutralização. Deve-se considerar como característica principal da
Sobre a obtenção do Ácido nítrico deve-se referir o processo de Ostwald e neutralização a formação de moléculas de água a partir dos iões de
realçando-se a usa aplicação em grande escala na indústria metalúrgica na hidrogénio e iões hidroxilo.
refinação de metais nobres e preciosos. É usado para a remoção de crostas Os alunos devem consolidar os conhecimentos sobre os indicadores através
em aço inoxidável, na produção de tintas e vernizes, corantes, plásticos entre de experiências químicas como meio para comprovar a presença de soluções
outros. Na indústria têxtil utiliza a nitração na produção de rayon bem como na ácidas ou básicas. Nestas experiências podem ser usados indicadores
fabricação de nylon. Na indústria de borracha como reagente de borracha convencionais ou naturais dependendo das condições da escola.
sintética e como solvente para borracha composta e vulcanizada. Na indústria
Sais Este tema ajuda os alunos a consolidar os conhecimentos sobre ácidos e  Classifica os óxidos quantos as propriedades químicas e estrutura;
bases. O sal deve ser definido como um composto iônico, formado por catiões  Nomeia os óxidos, peróxidos e superóxidos;
metálicos e aniões de radical ácido.  Define ácidos e bases segundo Arrhenius;
A partir de exemplos, os alunos devem consolidar a nomenclatura dos sais  Classifica ácidos, bases e sais obedecendo vários critérios;
neutros, iniciada na 9ª classe. Na classificação dos sais deve se fazer  Explica a teoria de dissociação electrolítica de Arrhenius;
referência aos critérios: de classificação dos sais quanto à presença de  Descreve as aplicações dos ácidos e bases mais importantes na
oxigénio (sais oxigenados e não oxigenados); quanto ao número de indústria;
elementos (sais binários, ternários, quaternários, etc) e quanto à natureza  Explica os efeitos de alguns óxidos no meio ambiente;
(sais normais, ácidos ou hidrogenados e básicos).  Aplica os indicadores convencionais na identificação das soluções
Em relação a solubilidade de sais em água deve-se realçar que as ácidas, básicas e neutras;
substâncias iónicas (polares) dissolvem-se em solventes polares, isto é  Descreve a ocorrência e aplicações de alguns sais importantes;
«semelhante, dissolve semelhante»; em seguida classificar os sais em  Apresenta o esquema de transformação de uma substância
solúveis, pouco solúveis e insolúveis. É importante mostrar a relação da inorgânica em outra;
solubilidade dos sais na água em função da temperatura utilizando gráficos
(curva de solubilidade). Os alunos devem ser estimulados a fazer a leitura e
análise do gráfico. A dependência da temperatura na solubilidade deve ser
tratada experimentalmente. Os resultados das experiências sobre a condução
da corrente eléctrica das soluções de sais possibilitam os alunos
compreenderem a presença de iões livres.
Os exemplos da proveniência dos sais Cloreto de sódio, Cloreto de cálcio,
Carbonato de cálcio e Sulfato de cálcio, devem levar os alunos a reconhecer
que a República de Moçambique possui importantes reservas de sais.
Aplicando o princípio de interdisciplinaridade com a física o professor trata da
condutibilidade eléctrica destacando que as soluções aquosas dos ácidos, das
bases e dos sais conduzem a corrente eléctrica por serem portadores de
partículas electricamente carregadas (iões) que se movimentam livremente.
Durante a realização das experiências químicas deve-se motivar os alunos a
predizer e interpretar os resultados.
Para terminar esta unidade, faz-se a sistematização sobre: óxidos, ácidos,
bases e sais e sua inter-relação. O professor pode pedir aos alunos para
representarem o esquema de transformação de uma função com exemplos
concretos. As capacidades dos alunos escreverem e interpretarem as
equações químicas devem ser continuamente desenvolvidas.
Nesta unidade sugere-se a realização de experiências químicas sobre: a
obtenção laboratorial de MgO e CO2, do Ácido clorídrico, a obtenção de
Hidróxido de cálcio e acção de indicadores sobre soluções ácidas e básica e
sobre a condutibilidade eléctrica das soluções ácidas, básicas, salinas
Indicadores de desempenho
Unidade temática 2: Soluções
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:
Soluções  Definir o conceito de  Soluções:  Diferencia os vários tipos de
solução,  - Definição. Componentes principais de uma solução soluções;
 Conhecer a importância e (soluto e solvente). Tipos de soluções (diluídas,  Distingue os vários tipos de
aplicação de uma solução; concentradas, saturadas e supersaturadas). concentração;
 Diferenciar os vários tipos  Solubilidade:  Relaciona as várias unidades de
de concentração de  Tipos de concentração: Comum (g/l), Densidade (g/l), concentração; 9
soluções; Percentual (p/p), Molar (mol/l), Normal (Eq-g/l)).  Realiza cálculos relacionados com
 Realizar cálculos sobre os  - Cálculos de diluição e mistura de soluções os vários tipos de concentração;
tipos de concentração,  Realiza cálculos sobre misturas e
diluição e mistura de diluição de soluções
soluções.
Sugestões metodológicas da segunda unidade temática
O estudo desta unidade é iniciado na oitava classe. Neste contexto, os conceitos de solução, soluto, solvente devem ser desenvolvidos pelos próprios alunos partindo
de exemplos simples, como a solução sal de cozinha, de açúcar, de álcool, etc.
Na classificação das soluções deve se mencionar os seguintes critérios: estado físico (soluções sólidas, líquidas e gasosas), proporção entre o soluto e o solvente
(soluções diluídas, concentradas, saturadas e supersaturadas), destacando a importância que as soluções líquidas têm no quotidiano bem como o efeito negativo das
soluções aquecidas lançadas pelas indústrias nos rios e lagos para a vida das plantas e animais.
Utilizando exemplos de soluções nas quais se mantem constantes a quantidade de soluto variando a quantidade de solvente e vice-versa introduz-se a classificação
das soluções em diluídas, concentradas, saturadas e supersaturadas. Os alunos ampliam o conhecimento sobre o cálculo da concentração Comum (g/l), Percentual
(p/p), Molar (mol/l) e a Normal (Eq-g/l) de uma solução. Ainda neste contexto, deve enfatizar a relação entre as concentrações molar e normal. Usando exemplos
como H2SO4, NaOH, NaCl, explica-se o conceito de Equivante de ácido, base e sal e propor exercícios. O Equivalente é importante para o cálculo da Normalidade.
Ao exercitar os alunos na resolução de exercícios sobre diluição e mistura de soluções ou a preparar soluções com uma concentração determinada o professor deve
explicar a importância que esses procedimentos têm na indústria, agricultura e medicina.
O conceito diluição será tratado como um processo que consiste no acréscimo do solvente á solução. Na diluição, a quantidade de soluto permanece constante, isto
é,
n =n
i f (ni é quantidade inicial do soluto, nf é quantidade final do soluto), mas, a concentração da solução altera-se. Diluir uma solução, significa diminuir a sua
concentração. O procedimento mais simples, geralmente apliacado, para diluir uma solução é a adição de solvente a solução. Na diluição de soluções a massa de
soluto, inicial é final e a mesma somente o volume é maior, logo, a concentração da solução será menor.
Na diluição de soluções é válida a seguinte relação, para a concentração molar e normal (não sendo válida para a concentração percentual):
Ci⋅V i=C f⋅V f
Onde: Ci é concentração inicial, e Cf concentração final, Vi, volume inicial da solução e Vf, volume final da solução.
Unidade temática 3: Termoquímica
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:
Termoquímica  Distinguir os conceitos de energia, ‐ Termoquímica:  Diferencia os conceitos de energia,
trabalho, calor, temperatura e ‐ Conceitos de energia, trabalho, calor, trabalho, calor, temperatura e
entalpia; temperatura e entalpia. entalpia;
 Aplicar a Lei de Conservação e ‐ Tipos de reacção quanto ao efeito  Classifica as reacções químicas
Transformação de energia nos energético (Endotérmica e Exotérmica). com base no efeito energético;
fenómenos químicos; Equação termoquímica.  Realiza cálculos aplicando a Lei de
 Escrever as equações ‐ Determinação experimental da entalpia Hess sobre os vários tipos de
12
termoquímicas; duma reacção entalpia,
 Diferenciar os tipos de entalpia; ‐ Diagramas de entalpia. Lei de Hess
 - Elaborar e interpretar diagramas de ‐ Tipos de entalpia: de formação,
entalpia; decomposição, combustão, ligação e
 Resolver exercícios e problemas dissociação
relacionados com entalpia e Lei de ‐ -Cálculos de entalpia de reacção.
Hess.
Sugestões metodológicas da terceira unidade temática
Nesta unidade temática os alunos consolidam os conhecimentos sobre as transformações energéticas que ocorrem nas reacções químicas.
Aplicando o princípio de interdisciplinaridade com a física os alunos fortalecem os conceitos de calor, temperatura, energia e trabalho.
Utilizando exemplos de processos que os alunos conhecem do quotidiano como a combustão da lenha, respiração celular, cosedura de alimentos, entre outros,
consolidam os conhecimentos sobre as reacções exotérmicas e endotérmicas.
Nesta unidade serão abordados assuntos relacionados com os tipos de entalpia, os factores de que influenciam o valor da entalpia. Também serão efectuados
cálculos de entalpia de uma reacção química recorrendo a lei de Hess, segundo a qual «uma equação termoquímica (etapa global) pode ser expressa pela soma de
duas ou mais outras equações (etapas intermediarias), e como consequência o H global da equação é a soma dos H das etapas individuais: H=H1+H2
+H3». A variação da entalpia da reacção (H) pode ser calculado se conhecermos as entalpias molares de formação dos reagentes e dos produtos da reacção;
H=Hf(p)-Hf(r).
Os alunos devem ser estimulados representar e interpretar os diagramas de entalpias e as equações termoquímicas.
Unidade temática 4: Cinética Química
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Explicar e interpretar a teoria de colisões e o ‐ 4ªUnidade temática: Cinética Química  Representa e interpreta
significado de energia de activação durante uma ‐ Conceito. Reacções rápidas e lentas. gráficos, diagramas e tabelas;
reacção química; ‐ Teoria de colisões. Complexo activado. Energia de activação.  Aplica os conhecimentos sobre
 Explicar os factores influenciam a velocidade de ‐ Factores que afectam a velocidade de uma Reacção química: os factores que influenciam a
uma reacção química; natureza dos reagentes, concentração, temperatura, superfície velocidade de uma reacção
 Determinar a velocidade média e instantânea duma de contacto e catalisador química no quotidiano;
9
reacção química; ‐ Velocidade de uma reacção: velocidades média e instantânea  Apresenta os resultados das
 Aplicar a lei de velocidade na resolução de ‐ Lei de velocidade. Ordem da reacção. experiências usando o método
exercícios sobre reacções elementares e não- ‐ Mecanismo de reacção. científico de forma coerente.
elementares.
‐ Lei da velocidade para reacções elementares e não-
 Aplicar as regras de higiene na realização das
elementares.
experiências químicas
Sugestões metodológicas
Nesta unidade, serão consolidados os conceitos de Cinética Química, velocidade da MnO2 sólido, a reacção decorre com maior velocidade. No entanto, o MnO 2 como
reacção, catalisador e energia de activação. O professor deve destacar a importância da catalisador não é consumido durante o processo.
velocidade duma reacção na vida quotidiana, pedindo aos alunos que dêm exemplos das Sobre o efeito da concentração sobre a velocidade, o professor pode questionar aos
reacções rápidas e lentas. Deve enfatizar que também existem reacções moderadas. alunos porque é que ao abanar carvão em brasa que está no fogão, aquele fica mais
Ao falar da Teoria de colisões, o professor pode estabelecer uma analogia entre a colisão de incandescente? A partir deste exemplo conduzir o raciocínio dos alunos a concluir que ao
dois automóveis que a alta velocidade causam um estrago maior do que a colisão de dois abanar o carvão em brasa aumenta-se a concentração de O 2 que é o reagente na
automóveis com menor velocidade, pois a energia envolvida no primeiro caso é muito maior. combustão. Quanto maior for a concentração dos reagentes, maior será a velocidade de
De modo similar, para que uma colisão entre moléculas reagentes seja eficaz é necessário uma reacção química.
que as moléculas dos reagentes colidam com uma energia suficientemente alta. Esta teoria Com base nestes exemplos, pode se introduzir a dependência numérica e proporcional
deve ser representa esquemática e graficamente usando equação de reacções químicas. entre a velocidade e a concentração da velocidade com a concentração.
Na abordagem da Teoria de colisões, o complexo activado pode ser definido como sendo o Para uma reacção genérica a X + bY  produtos, a Lei da velocidade é v = k .
estado intermediário entre reagentes e produtos. Xa . Yb.
Ao fazer referência ao efeito da Temperatura sobre a velocidade, poderá recorrer ao Com base em equações o professor explicará que o mecanismo da reacção é o conjunto
exemplo do leite gelado que leva mais tempo para se estragar do que o leite à temperatura de reacções elementares que compõem uma reacção química e que é possível escrever
ambiente: quanto maior for a temperatura, maior será a velocidade de uma reacção. Isto se a expressão da Lei de velocidade para uma reacção conhecendo o seu mecanismo. A
passa também com os processos industriais, pois ao elevar a temperatura, tira-se o máximo resolução de exercícios por parte dos alunos ajudará a consolidar os conhecimentos
rendimento do produto. Sobre a superfície de contacto, pode se dar o exemplo da ferrugem aprendidos.
que se forma na reacção entre ferro, água e Oxigénio. Quando o ferro é adequadamente
revestido com tinta, impede-se o seu contacto com água e Oxigénio, isto é, reduz-se a zero Indicadores de desempenho
a superfície de contacto do ferro com os outros reagentes.  Descreve os factores que influenciam a velocidade de reacção;
A experiência sobre a decomposição da água oxigenada pode ser utilizada, pelo professor  Interprete gráficos velocidade de reacção;
para tratar o conteúdo sobre o efeito do catalisador na velocidade da reacção. Deste modo,  Aplica a lei de velocidade na determinação da ordem de reacção química;
na ausência de luz e de impurezas, essa reacção é bastante lenta. Após a adição de Efectua cálculos aplicando a equação da velocidade média e a Lei da velocidade.

Unidade temática 5: Equilíbrio Químico
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Distinguir uma reacção irreversível da reversível;  5ªUnidade temática: Equilíbrio Químico  - Caracteriza o estado de equilíbrio com
 - Descrever as características de um sistema em equilíbrio;  - Reacções irreversíveis e reversíveis. As base na interpretação dos gráficos;
 Representar graficamente um sistema em equilíbrio características do estado de equilíbrio.  - Descreve a posição de equilíbrio usando o
 Interpretar os gráficos de um sistema em equilíbrio;  - Factores que afectam o estado de equilíbrio valor da constante de equilíbrio;
 Determinar os valores de Kc e Kp num sistema em equilíbrio; (concentração, pressão e temperatura). O princípio  - Explica a produção do Amoníaco com
 - Explicar os factores que afectam os estados de equilíbrio de Le Chatelier. base no Princípio de Le Chatelier
9
químico;  - A posição do equilíbrio (expontaneidade de uma
 - Efectuar cálculos sobre o de rendimento de uma reacção reacção) e valor da constante de equilíbrio em função
química; das concentrações.
 - Enunciar e interpretar explicar o princípio de Le Chatelier  - Constante de equilíbrio em função das pressões
partciais (Kp)
 - Cálculos envolvendo Kc e Kp
Sugestões metodológicas
P Para equacionar matematicamente o equilíbrio, usa-se a expressão da constante de Nesta unidade recomenda-se a realização da experiência química sobre a influência da
equilíbrio em função das concentrações e é definida como sendo a multiplicação das temperatura no estado de equilíbrio químico, por exemplo, o efeito da temperatura sobre uma
concentrações molares dos produtos dividida pela dos reagentes, todas elevadas aos solução de hidróxido de amónio rosada pelo indicador fenolftaleina; o aquecimento desta
respectivos coeficientes estequiométricos. A partir da equação genérica: aA+bBcC+dD solução faz com que o equilíbrio favoreça a formação dos reagentes (NH 3 e H2O), levando ao
A expressão matemática da constante de equilíbrio é: K c = CcDd/AaBb desaparecimento da coloração rosada, pois a concentração dos iões OH - e NH4+ diminui. Ao se
É importante referir que o valor da constante de equilíbrio permite avaliar a tendência colocar o tubo aquecido no recipiente com gelo, aos poucos a coloração rosa reaparece,
das reacções químicas que podem ser espontâneas ou forçadas. Uma reacção é indicando o favorecimento da formação dos produtos; efeito da temperatura sobre o Dióxido de
espontânea quando o valor de K c > 1 a uma dada temperatura e é forçada quando K c < nitrogénio (gás castanho) para obtenção de Tetróxido de dinitrogénio, N 2O4 - gás incolor.
1. Deve se salientar que a velocidade de uma reacção envolvendo gases, pode ser Em relação ao efeito da concentração no deslocamento do equilíbrio pode ser realizada a
expressa em função das pressões parciais dos seus reagentes. As concentrações seguinte experiência: borbulhar o Dióxido de carbono (presente no nosso sopro) sobre uma
molares dos reagentes na expressão da constante de equilíbrio são substituídos por solução de Bicarbonato de sódio (NaHCO 3) rosada pelo indicador Fenolftaleina; CO2
pressões parciais das substâncias participantes, segundo a seguinte expressão: K p = proveniente do sopro aumenta a concentração do ácido e consequentemente a solução perde a
PcC. PdD/PaA . PbB. Na resolução de exercícios, os alunos serão orientados a representar a coloração.
expressão constante de equilíbrio em função das pressões parciais e das concentrações Indicadores de desempenho
molares dos participantes nas diferentes reacções químicas incluíndo os cálculos.  Descreve os factores que afectam a posição de equilíbrio baseando-se no Princípio de Le
Chatelier;
 Aplica a Lei de equilíbrio químico na Resolução de exercício.

Unidade temática 6: Equilíbrio Químico em Solução
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Relacionar a teoria de ácido/base de Equilíbrio Químico em Solução Aquosa  Distigue as solução ácidas, básicas e
Arrhenius com a de Bronsted-Lowry; ‐ Conceito histórico de ácido e base neutras com base na escala do pH.
 Representar os pares conjugados nas ‐ Teoria ácido/base segundo Bronsted-Lowry. Ião hidrónio. Reacção  Usa os indicadores na determinação
reacções ácido/base; protolítica. Pares conjugados de ácido/base do carácter químico das soluções;
 Usar diferentes tabelas de valores de ka e ‐ Forças de ácidos e de bases. Constantes de ácidos (K a) e de base (Kb).  Aplica as soluções tampão na
de Kb ‐ Equilíbrio iónico da água: Produto iónico da água (K w). determinação do pH óptimo do solo
 Efectuar cálculos de Ka e de Kb com base ‐ Relação entre Ka, Kb e Kw. para a agricultura e na conservação
na Lei da diluição de Ostwald para ácidos ‐ Grau de ionização (α ) e constante de ionização (K i). Lei da Diluição de de produtos alimentares
e bases fracos; Ostwald
 Calcular o pH e o pOH; ‐ Relação entre grau de ionização (α ) e constante de ionização (K i)
 Explicar a importância do pH no
‐ Soluções ácidas e básicas. Conceitos de pH e pOH. Escala de pH e pOH. 15
organismo;
Relação entre pH e pOH
 Efectuar cálculos de pH e pOH das
‐ Cálculo de pH de ácidos e bases fortes.
soluções ácidas e básicas;
 Relacionar o grau de ionização e constante ‐ Cálculo de pH de ácidos e bases fracos.
de ionização (Ki) ‐ pH de soluções de sais. Hidrólise de sais de ácidos fortes e bases fracas e
 Conhecer o funcionamento dos de ácidos fracos e bases fortes.
indicadores; ‐ Solução tampão: Conceito e preparação
 Resolver problemas sobre hidrólise e ‐ Cálculo de pH de solução tampão; fórmula tampão e razão tampão
produto de solubilidade; ‐ Indicadores ácido-base; ponto de equivalência e zona de viragem do
 Determinar a concentração de ácido ou de indicador, pKind;
base usando a titulação ácido-base. ‐ Solubilidade (S) e produto de solubilidade (Ks ou Kps);
Sugestões metodológicas
Para iniciar o estudo desta unidade, o professor pede aos alunos para representar as fórmulas químicas de alguns ácidos e a partir dos exemplos reactiva-se o conceito de
ácido/base segundo Arrhenius e de Bronsted-Lowry. Define-se o conceito protólise como transfer ência de protões. Na base de reacções químicas de ácidos e de bases (NH 3) com
água explica-se a formação de pares conjugados.
A força dos ácidos e das bases deve ser explicada qualitativa e quantitativamente. A explicação quantitativa deve ser na base dos valores das constantes de equilíbrio de ácido e de
base (Ka e Kb). Enquanto que a qualitativa será na base da tendência da espécie do ácido de doar protões ou da base de receber protões numa reacção química. Deve-se salientar
ainda que, quanto maior forem os valores de Ka e Kb, mais fortes serão os ácidos e as bases, respectivamente.
Em relação ao tema sobre o equilíbrio iónico da água, sugere-se uma explicação dos conceitos de reacção protolítica e protólise. A partir do exemplo da reacção da Auto protólise da
água será abordado o tema sobre o Produto iónico da água (K w). Deve-se salientar que, o valor de K w depende da temperatura, pois à medida que se aumenta a temperatura, as
moléculas da água passam a ter maior energia cinética. Por isso, torna-se mais intenso o processo de ionização e por conseguinte, há um aumento das concentrações dos iões H +
(H3O+) e OH-, pois o processo é endotérmico.
Seguidamente fala-se da relação entre K a, Kb e Kw, deduzindo e demonstrando que para quaisquer pares conjugados de ácidos e bases, o produto Ka.Kb é precisamente igual a
constante de Auto protólise do solvente, à mesma temperatura. Para soluções aquosas, temos Ka..Kb=Kw  pKa + pkb = pKw.
Através de uma tabela mostra a relação da variação dos valores de K w com a temperatura, sendo a 25oC igual a 10-14, o que significa que [H3O+]=[OH-]=10-7.
Seguidamente, define-se o grau de dissociação e relaciona-se com K a e Kb e trata-se da Lei da Diluição de Ostwald, que permite prever o que acontece ao diluir ou concentrar uma
solução, isto é, o que acontece com o grau de dissociação se a concentração da solução diminui ou se a concentração de uma solução aumenta.
A seguir, explica-se que solução ácida (acídica) é aquela em que [H 3O+]>[OH-], solução alcalina (básica), [H3O+]<[OH-], e, quando [H3O+]=[OH-] a solução diz-se neutra (neutral).
Explicar ainda que para a indicação do carácter químico de uma solução (se é acídica, alcalina ou neutral) usa-se uma grandeza denominada potencial,
1
potencial = log
concentração . Tal grandeza é definida como o logarítimo decimal do inverso de qualquer concentração. Se a concentração considerada for de iões H +, o
potencial será denominado potencial hidrogeniónico, que é representado por pH. Se a concentração considerada for a de iões OH -, o potencial se denominará potencial hidroxiliónico,
que é representado por pOH.
1 1
pH = log ⇒ pH = − log [ H + ] pOH = log ⇒ pOH = − log [ OH − ]
Logo: [H ] +
e [OH ]−
.
De seguida, fala-se da escala de pH e de pOH, que caracterizam as soluções.
Como forma de exercitação, os alunos efectuam cálculos de pH e de pOH de soluções de ácidos fortes e bases fortes e de ácidos fracos e bases fracas. Aqui é importante falar da
relação entre pH e pOH ( pH + pOH = 14, a 25 oC). Esta relação é obtida da constante de autoionização da água.
O conceito “solução tampão” deve ser tratado com base na teoria ácido-base de Broensted-Lowry, princípio de Le Chatelier-Braun e conhecimentos dos alunos sobre pH e pOH.
Deve-se falar da fórmula tampão e razão tampão, também dos indicadores e determinar a zona de viragem do indicador na base do pK ind. Deve-se sublinhar que essas soluções
aplicam-se nas investigações bioquímicas, na medicina e desempenham grande papel no funcionamento dos organismos vivos.
Para falar da solubilidade (S) e do produto de solubilidade (K s ou Kps) deve basear-se no equilíbrio de ionização e equilíbrio heterogéneo. Deve explicar a diferença entre a
solubilidade (quantidade de sal que satura100g do solvente) e produto de solubilidade (constante de equilíbrio de ionização desse sal). Deve também diferenciar a produto de
solubilidade e o produto iónico (p i) do sal (o produto das concentrações dos iões do sal na solução) e sublinhar que numa solução saturada p i=Ks e que se pi>Ks forma-se precipitado.
Nos exercícios de aplicação deve-se incidir mais nos sais simétricos, podendo incluir alguns exercícios com sais não simétricos. Estes exercícios devem incluir cálculos de Ks a partir
de S e cálculo se S a partir de Ks.
Na titulação, determina-se a quantidade de um composto, em gramas, em 1ml de solução, aplicando a fórmula T=NE/100 (onde T é o título da solução, N é a normalidade da solução
e E é o equivalente da substância). Através da solução titulada de álcali (base solúvel em Água) é possível determinar a normalidade da solução de ácido, e, vice-versa. Para a
titulação de soluções é cómodo utilizar as soluções normais aplicando para os cálculos a fórmula N a.Va = Nb.Vb (onde N é a normalidade da solução, V é o volume da solução, a é a
substância acídica e b a substância alcalina ou básica).
Nesta unidade, recomenda-se a realização de experiências químicas sobre a titulação ácido-base de HCl e NaOH.
Unidade temática 7: Reacções Redox e Electroquímica
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Definir os conceitos de oxidação, ‐ 7ªUnidade temática: Reacções Redox e Electroquímica  - Conhece o funcionamento dos
redução, semi-equação, agente ‐ Reacções redox diferentes tipos de pilhas utilizadas
oxidante, agente redutor par ‐ Conceito histórico de oxidação e redução. no quotidiano;
conjugado rdox; ‐ Conceitos básicos: agente redutor, agente oxidante, reduzir, oxidar,
 Conhecer as regras de determinação redução, oxidação.  - Estabelece a relação entre a
do número de oxidação; ‐ Número de oxidação. Regras para a determinação do número de electrólise com a produção de
 Deduzir uma reacção redox a partir oxidação. substâncias úteis no quotidiano (Al,
dum enucnciado indicando o oxidante ‐ Pares conjugados redox. Semi-equações redox. Forças de Na2CO3, NaOH, Na, Cu, Cl2, etc.);
e o redutor; oxidantes e de redutores. Potencial normal redox. Tabela de  - Aplica os conhecimentos da
 Acertar equações redox pelo método potenciais normal redox. Série de reactividade de metais e de electrólise na protecção de metais
da variação do número de oxidação; ametais. contra a corrosão e para produzir
 Relacionar as reacções redox com ‐ Acerto de equações redox pelo método de variação do número de objectos de adorno usando moldes.
processos de transformação de
oxidação (equações moleculares e método das semi-equações) e
energia;
método ião-electrão (equações iónicas em solução).
 Relacionar electrólise da
‐ Electroquímica: Célula galvânica. A pilha de Daniel. Transferência
electroquímica; Interpretar o 18
de electrões e previsão de expontaneidade de reacções.
funcionamento da pilha de Daniel;
‐ Conceito e tipos de eléctrodos. Esquema de um eléctrodo.
 Efectuar cálculos da f.e.m. de uma
pilha; ‐ Potencial do eléctrodo; Eléctrodo normal de Hidrogénio
 Conhecer o funcionamento das pilhas ‐ Determinação da f. e. m. duma pilha. Potencial normal dum par
e baterias comerciais; redox conjugado.
 Relacionar electrólise ígnea da ‐ Diagrama e esquema de célula. f. e. m. duma célula galvância com
aquosa; base na tabela com valores de potenciais padrão (Eo)
 Escrever as equações das reacções ‐ Bateria de chumbo. Pilha seca
de electrólise; ‐ Electrólis: Célula electrolítica
 Conhecer as aplicações da electrólise ‐ Electrólise de soluções aquosas usando eléctrodos inertes.
no quotidiano; ‐ Electrólise de substâncias iónicas fundidas.
 Efectuar cálculos usando Lei de ‐ Leis de Faraday.
Faraday. ‐ Aplicações da electrólise (galvanoplastia, galvanostegia,
anodização, refinação de metais e obtenção de substâncias de
interesse).
Sugestões metodológicas
Reacçãoes Redox Ao iniciar esta unidade, como breve historial, o professor informa aos alunos que a oxidação é um processo que já era conhecido na sociedade
primitiva visto que o desenvolvimento material da civilização, tanto no oriente como no ocidente foi acompanhado pelo desenvolvimento de procedimentos de
natureza química para a obtenção de substâncias ou para a sua purificação.
Sobre o acerto de equações, o professor explica os diferentes métodos, começando pela variação do nox, primeiro, pelo método da equação global e depois pelas
semi-equações. Depois explica o método de acerto de equações iónicas em solução aquosa (método ião-electrão), tanto soluções ácidas, alcalinas bem como
neutras.
O professor termina este tema com exercitação sobre a previsão de raecções redox e a acerto de equações de reacções redox.
Electroquímica Sobre a Electroquímica, começa-se por citar exemplos de aparelhos e dispositivos do dia-a-dia que usam processos electroquímicos no seu
funcionamento. Pilhas e baterias constituem hoje em dia produtos de grande importância para a sociedade.
Este tema esclarece como é possível gerar uma corrente eléctrica por meio de uma reacção química. Também analisa a corrosão sofrida por certos metais
(fenómeno que causa muitos prejuízos ao ser humano) e meios para tentar retardá-la ou evitá-la.
Ao tratar o potencial do eléctrodo, este deve ser definido como um número medido em volts, que indica a tendência do processo em ocorrer no sentido em que está
escrito, e é representado por E, podendo ser potencial de oxidação (E oxid) e potencial de redução (Ered), dependendo se a equação do eléctrodo representa uma semi-
equação de oxidação ou de redução. É importante que os alunos saibam que existem outras notações para o potencial (por exemplo, , , etc.). Quando o potencial
for medido em condições normais de temperatura e pressão (1 atm, 25 oC) e na concentração de 1 M, diz-se potencial padrão, Eo. Os potenciais padrão dos
eléctrodos estão tabelados.
O potencial de redução do eléctrodo de Hidrogénio (H 2/2H+), em condições normais de temperatura e pressão (1 atm, 25 oC) e concentração 1 M, foi convencionado
como sendo igual a zero. Este é usado como padrão de comparação para a determinação dos potenciais de redução dos outros eléctrodos.
O eléctrodo normal é uma placa de Platina ou Níquel mergulhada na solução de Ácido sulfúrico onde deve passar Hidrogénio. O professor explica ainda que existem
dois grupos de ânodos: insolúveis (C, Pt, Ir) e solúveis (Cu, Ag, Zn, Cd, Ni, e outros metais). Ao exemplificar os eléctrodos, o professor deve familiarizar os alunos
com os esquemas dos eléctrodos.
O professor define a força electromotriz (f.e.m.) ou diferença de potencial (ddp) da pilha como sendo a diferença entre os valores do potencial do eléctrodo de maior
valor valor algébrico (o eléctrodo oxidante) e o de menor valor (o eléctrodo redutor); F.e.m.= E oxid - Ered. Realçar que para a medição da f.e.m. usa-se um aparelho
chamado voltímetro.
Depois, o aluno reactiva o diagrama da célula galvânica e faz cálculos de f.e.m. de células galvânicas, com base na tabela de valores Eo.
Com base nos conhecimentos sobre a célula galvânica, o professor explica a estrutura e o funcionamento da pilha de Daniell, pilha seca (de Leclanché) incluindo
pilha alcalina (um melhoramento da pilha de Leclanché), da bateria de Chumbo, célula de Mercúrio (ideal para relógios de pulso e aparelhos de surdêz), e bateria de
Níquel/Cádmio (como a usada nos telemóveis, brinquedos, etc). As pilhas devem ser classificadas em reversíveis (recarregáveis, como a dos telemóveis) e
irreversíveis (ire carregável, como a de Leclanché). Aqui, o professor pode fazer a dissecação duma pilha e duma bateria velha para estudar as partes constituintes.
Nesta subunidade o professor deve fazer montagens de algumas células galvânicas possíveis no seu meio escolar e medir a f.e.m. ou fazer acender lâmpadas
simples.
Indicadores de desempenho
 Aplica os conceitos de oxidação, redução, oxidante, redutor e par conjugado redox, na identificação de reacções redox;
 Aplica os métodos de variação do nox e ião electrão no acerto de equações moleculares e iónicas;
 Identifica as células galvânicas com base num esquema de representação;
 Resolução de exercícios na determinação da força electromotriz de uma pilha;
 Descreve o funcionamento das pilhas usadas no quotidiano;
 Aplica as leis de Faraday na resolução de exercícios de electrólise;
Unidade temática 8: Química Orgânica
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Usar a nomenclatura IUPAC e  8ªUnidade temática: Química Orgânica ‐ Contribui na divulgação, na 12
Usual para nomear os Alcanos,  Hidrocarbonetos: revisão comunidade, sobre os cuidados
Alcenos. Alcinos e os  Fórmula geral que se deve ter no manuseamento
compostos Aromáticos  Nomenclatura (Usual e IUPAC); e conservação dos combustíveis
 Escrever as equações das  Reacções de substituição e de adição: Substituição em alcanos (Gás de cozinha, gasolina, etc.)
reacções que traduzem as  Substitução em compostos aromáticos (efeitos indutivos e ‐ Aplica as diferentes técnicas de
propriedades químicas dos mesoméricos). produção de produtos a base de
alcanos; alcenos, alcinos e  Reacções de adição em alcenos e alcinos; hidrocarbonetos ao nível da
compostos aromáticos  Álcoois e fenóis: revisão comunidade
 Usar a nomenclatura IUPAC e  Álcoois: Fórmula geral e grupo funcional. Nomenclatura. Classificação. ‐ Promove círculos de interesse e
Usual para nomear os álcoois, Propriedades físicas. Preparação de monoálcoois. Propriedades feiras de artigos produzidos
fenóis. químicas. Aplicações de Poliácoolis: Etilenoglicol e Glicerol. localmente com vista a despertar
 Nomear os éteres, aldeidos e  Oxidação de álcoois: Reacções de oxidação de álcoois primários e maior interesse pela química das
cetonas, esteres com base na secundários; substâncias macromoleculares (Lã,
nomenclatura Usual IUPAC  Obtenção de álcoois por redução de aldeídos Seda, Algodão, poliésteres,
 Conhecer as aplicações e  Fenóis: Preparação. Propriedades químicas e aplicações do fenol. poliamidas, poliuretanas).
propriedades físicas do éteres,  Éteres: Fórmula geral e grupo funcional. Nomenclatura. Propriedades ‐ Participa na divulgação sobre o
álccois, éteres, aldeídos e físicas. Preparação. Propriedades químicas. Aplicações. perigo do consumo de bebidas
cetonas  Aldeídos e cetonas: Fórmula geral e grupo funcional. alcoólicas
 Escrever as equações das  Nomenclatura. Propriedades físicas. Preparação. Propriedades ‐ Participa na divulgação, do
reacções que traduzem as químicas. Aplicações. consumo equlibrado das
propriedades químicas dos  Ácidos carboxílicos: Fórmula geral e grupo funcional. Nomenclatura. substâncias necessárias para a
álcoois, éteres, aldeídos e Propriedades físicas e químicas. Preparação e aplicação. manutenção do organismo;
cetonas, ácidos carboxílicos e  Ésteres: Fórmula geral e grupo funcional. Nomenclatura. Propriedades ‐ Participa na divulgação sobre os
esteres. físicas e químicas. Preparação e aplicação. problemas ambientais causados
 Conhecer a nomenclatura,  Aminas: Fórmula geral e grupo funcional. Nomenclatura e pelos polímeros sintéticos
obtenção e aplicações das classificação. Propriedades físicas. Métodos de obtenção.
amidas Propriedades químicas e aplicações. Anilina.
 Conhecer a estrutura das  Amidas: Fórmula geral e grupo funcional. Nomenclatura. Obtenção e
substâncias presentes nos aplicações. Ureia.
seres vivos  Noções sobre alguns compostos presentes nos seres vivos
 - Explicar a importância das  Triglicerídeos (Lípidos): Estrutura geral, óleos e gorduras. Aplicações
substâncias presentes nos  Ácidos gordos saturados e insaturados;
seres vivos.  - Sabões e detergentes: Reacção de saponificação, Detergência
 - Conhecer a estrutura dos (actuação de sabões e detergentes na limpeza);
polímeros mais importantes.  - Aminoácidos. (Conceito, estrutura nomenclatura e classificação).
 - Conhecer a importância dos Ligação peptídica e fomação de peptídeos e proteínas;
polímeros mais comuns.  - Proteínas
 - Estrutura primária das proteínas. Configuração. Importância
bioquímica.
 - Hidrólise de proteínas;
 Carbohidratos:
 - Monossacarídeos
 - Dissacarídeos
 - Polissacarídeos: Amido e Celulose.
 - Carbohidratos como fonte de energia no organismo humano e
consequências da sua falta – Tema gerador
 Substâncias macromoleculares sintéticas:
 - Conceito de polimerização
 - Polímeros: Constituição, propriedades
 Classificação de polímeros:
 - Polímeros de adição: Polieteno e outros polímeros vinílicos,
Poliuretanos: Elastómeros; Copolímeros, suas aplicações.
 - Elastómeros. Vulcanização da borracha.
 - Polímeros de condensação: Poliamidas (Nylon, Kevlar) Poliésteres
(Terilene), Poliuretanos, Silicone, Policarbonato, Baquelite; suas
aplicações
 Fibras téxteis:
 - Conceito e classificação (Lã, Seda, Algodão, poliésteres, poliamidas,
poliuretanos).
 - Constituição e aplicações da seda, algodão e lã.
Sugestões metodológicas
Álcoois e fenóis Em relação aos álcoois, os alunos revêm a estrutura destes destacando que álcoois e fenóis apresentam o mesmo grupo funcional (OH). No entanto,
explica-se que nos álcoois o grupo funcional está ligado a um Carbono saturado (R-OH), enquanto nos fenóis está ligado ao radical fenil ou aril (Ar-OH).
Seguidamente, o profesor solicita aos alunos alguns exemplos de álcoois e fenóis.
Utilizando exemplos, o professor leva os alunos à classificação dos álcoois quanto ao número de grupos hidroxilo (OH) e quanto à posição do grupo hidroxilo na
cadeia.
Através de exemplos, o professor orienta aos alunos à classificação de óleos e gorduras em animais e vegetais mencionam as fontes dos óleos e gorduras. Com
base no esquema abaixo, o professor sistematiza os conteúdos tratados:
O professor orienta os alunos a realização de um trabalho de pesquisa sobre “as gorduras e o organismo humano, importância e consequência da sua falta”.
Em relação as proteínas, deve-se salientar que elas constituem um importantíssimo grupo das substâncias orgânicas presentes em todos os seres vivos (a palavra
proteína vem do grego e significa “de primordial importância”). Deve se estabelecer as ligações interdisciplinares com a Biologia expondo-se a matéria sobre as
funções das proteínas nas células que são mais variáveis comparativamente aa funções dos outros compostos.
As proteínas são produzidas por organismos vivos por meio da junção de aminoácidos por ligações peptídicas (as proteínas são amidas naturais). Aqui, o professor
apresenta a estrutura funcional dos aminoácidos e a nomenclatura dos mesmos, destacando os -aminoácidos, por serem estes os que formam as proteínas. De
seguida, devem ser apresentados os vinte aminoácidos protenogénicos, classificando-os em essenciais e não essenciais.
- Essenciais - são aqueles que não podem ser sintetizados pelos animais
- Não essenciais - são aqueles que podem ser sintetizados pelos animais.
Observações - é importante ressaltar que, para os vegetais, todos os aminoácidos são não essenciais. Fica claro que classificar um aminoácido em não essencial ou
essencial depende da espécie estudada; assim um certo aminoácido pode ser essencial para um animal e não essencial para outro.
A seguinte tabela mostra os aminoácidos não essenciais e essenciais para o homem:
Não Essenciais Essenciais
Glicina, Alanina, Serina, Cisteína, Tirosina, Arginina Fenilalanina, Valina, Triptofano
Ácido, aspártico, Ácido, glutâmico, Histidina, Asparagina Treonina, Lisina, Leucina, Isolucina
Glutamina, Prolina Metionina
A seguir, o professor apresenta a estrutura de um peptídeo, bipeptídeo e polipeptídeo. O polipeptídeo representa a estrutura primária das proteínas. Com base em
modelos, mostrar as estruturas secundárias, terciária e quaternária. A importância bioquímica das proteínas passa pela construção dos tecidos, protecção do
organismo, transporte, enzimática, movimento, entre outras. É de salientar que a função enzimática deve ser associada ao conceito catalisador adquirido nas outras
classes e unidades temáticas.
O professor orienta os alunos a realização de um trabalho de pesquisa sobre Importância das proteínas no organismo e consequências da sua falta, destacando o
kwashiorkor, e kwashiorkor-marasmático.
Nesta subunidade recomenda-se ao professor a realização de uma experiência sobre saponificação (produçãodo sabão comum).
Substâncias macromoleculares sintéticas Muito do que a natureza tem de belo está directamente ligado ao facto dela gerar a complexidade a partir da simplicidade
ao unir pequenas moléculas produzindo outras, bem maiores, chamadas macromoléculas ou polímeros.
O professor orienta os alunos a realização de um trabalho de pesquisa sobre “os problemas ambientais causados pelos polímeros sintéticos”.
Indicadores de desempenho
 Aplica a nomenclatura Usual e IUPAC para nomear os compostos orgânicos mais comuns;
 Identifica as reacções típicas para cada função química orgânica;
 Lista as principais aplicações das substâncias orgânicas no quotidiano;
 Lista as principais funções das substâncias orgânicas nos seres vivos, e em particular no homem;
 Escreve as equações das reacções de combustão, substituição, adição, eliminação e polimerização como reacções típicas dos compostos orgânicos;
 Relaciona as propriedades dos polímeros com a sua aplicação;
 Realiza experiências químicas sobre esterificação e saponificação;
 Selecciona e decide sobre os materiais necessários e adequados para a realização das experiências;
 Redige os relatórios das experiências químicas, e de trabalhos de investigação.
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO VISUAL
Unidade Temática I: Desenho/Pintura
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Explorar criativamente as possibilidades  Desenho de observação de:  Apresenta um relato escrito das conclusões
expressivas dos materiais e técnicas de o Objectos do debate
expressão gráfica o Animais  Aborda, em Desenho/Pintura, Temas
 Desenhar por observação, natureza o Figura Humana Transversais
morta e natureza viva o Plantas  Apresenta projecto para o melhoramento do
 Priorizar o uso de material natural e  Exploração de vários materiais (lápis esferográfica, ambiente envolvente (equipamento,
reciclável nos trabalhos de carvão, guaches, aguarelas, marcadores, tintas habitação, paisagem)
Desenho/Pintura naturais e artesanais...)  Elabora painéis colectivos utilizando 06
 Participar na elaboração de painéis  Representação (mão livre) técnicas mistas
colectivos  Elaboração de propostas para o melhoramento do
 Observar regras de higiene e segurança ambiente envolvente (equipamento, habitação,
no trabalho paisagem)
 Painéis Colectivos com técnicas Mistas (elementos
desenhados,
 pintados, recortados, colados, etc)
Sugestões Metodológicas
Para introdução do tema, os alunos deverão recolher informações das classes anteriores ou/e em livros e Internet para puderem sustentar o debate sobre Desenho /Pintura. Com
resultado desta actividade, os alunos deverão apresentar um relato escrito com as conclusões do debate. Como forma de maximizar o tempo, os alunos poderão fazer o
trabalho em grupos, cabendo a cada um deles um tema ou subtema.
Para a concretização do conteúdo sobre projecto para o melhoramento do ambiente envolvente (equipamento, habitação, paisagem), os alunos poderão usar o meio envolvente da
comunidade escolar ou habitacional, não se circunscrevendo apenas ao recinto escolar.
O aluno deve ser sempre incentivado, a experimentar o mais variado leque de materiais e suportes com o objectivo de descobrir as potencialidades expressivas e limitações de
cada um. Este exercício confere ao aluno a capacidade de seleccionar o material e a técnica mais adequada a utilizar em função do resultado desejado. O aluno poderá combinar
técnicas diferentes (colagem, impressão, desenho, pintura, etc), diferentes materiais (naturais, recicláveis e convencionais) e diferentes suportes (cartolinas, tecido, papel, madeira).
Este exercício poderá ser realizado em grupos na criação painéis colectivos.
Indicadores de Desempenho
 Contribui na discussão sobre o tema Desenho/pintura?
 Segue as fases de elaboração de um projecto de trabalho?
 Formula e apresenta sugestões para melhorar o ambiente visual através de imagens ou textos?
 Explora variados materiais, incluindo os naturais/locais nas técnicas mistas?
 Interage com os colegas nos trabalhos em grupo, respeitando as diferenças?
Unidade Temática II: Perspectiva Visual
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Enumerar as principais características da ‐ Características da perspectiva  Discute com os colegas as principais
perspectiva; características da perspectiva
‐ Representação dos efeitos de perspectiva
 Observar no meio envolvente os efeitos de no meio ambiente (Desenho de  Apresenta relatos escritos e orais sobre as
perspectiva; Observação) principais características da perspectiva
 Identificar os elementos para representação da ‐ Representação de esboços em perspectiva  Desenha vários esboços rápidos do meio
Perspectiva Visual envolvente com características perispécticas 08
‐ Projecto de trabalho (Desenho acabado)
 Realizar projectos de trabalho  Apresenta projecto de trabalho sobre
Perspectiva Visual a 1 e/ou a 2 pontos de
 Individual ou colectivamente
fuga
 Observar regras de higiene e Segurança no
trabalho
Sugestões Metodológicas
Na discussão sobre as principais características da perspectiva os alunos poderão enumerar as diferentes experiências adquiridas nos anos anteriores por escrito e apresentar oralmente
em plenária. É importante que cada aluno tome notas das constatações da discussão. A seguir os alunos poderão formar grupos para os trabalhos fora da sala. Nestes grupos os esboços
rápidos do meio envolvente com características perispécticas devem ter no máximo de 15 a 20 minutos
Indicadores de Desempenho
 Discute com os colegas os seus conhecimentos sobre a matéria?
 Apresenta destreza manual e motricidade fina nos esboços?
 Apresenta as diferentes fases do Projecto de Trabalho?
Unidade Temática III: Comunicação Visual
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Reconhecer a importância da ‐ Debate sobre Comunicação Visual  Discute sobre Comunicação Visual
Comunicação Visual; ‐ Cria signos visuais  Cria signos visuais
 Executar projectos de comunicação visual ‐ Importância da Comunicação Visual  Interpreta e produz um juízo crítico sobre
utilizando diferentes sistemas de ‐ Meios de comunicação visual produtos da comunicação visual nacionais
representação o codificação e descodificação; códigos  Elabora cartazes que retratem situações do 08
 Elaborarcartazes e bandas desenhadas; visuais, sinais, símbolos, ícones, índices, quotidiano moçambicano
 Observar regras de higiene e segurança pictogramas, cartaz, Banda Desenhada  Elabora cartazes e banda desenhada com temas
no trabalho. transversais (educação patriótica, Prevenção de
doenças preservação do ambiente, etc.)
Sugestões Metodológicas
Sempre que possível, identificar na cidade, distrito ou vila em que vive, a aplicação dos códigos visuais e propor a criação de pictogramas para facilitar a circulação nos espaços.
A explicação e discussão dos conteúdos desta unidade, deve apoiar-se em cartazes, devendo os elementos constituintes ser identificados e descodificadas as mensagens que procuram
vincular. O professor de Língua Portuguesa, poderá contribuir nesta actividade relativamente ao texto no âmbito da interdisciplinaridade e realização de projectos comuns.
Posteriormente seguir-se-á a fase do esboço e desenho de cartazes vinculando diferentes mensagens com utilização de diversas técnicas e materiais. Esses exercícios serão feitos
obedecendo todas as particularidades que garantem a qualidade comunicativa do cartaz. e apoiar-se-ão nos Temas Transversais.
Recomenda-se que os alunos desenvolvam 4 a 5 temas a serem tratados, por exemplo. Consoante o número de temas formar-se-ão grupos em que cada aluno trabalhará,
individualmente, no tema atribuído ao grupo para que cada um tenha a oportunidade de experimentar a tarefa e contribuir no conjunto. No final desta actividade garante-se que se
abarque inúmeros temas. É importante que os cartazes desenhados sejam apreciados criticamente dentro da turma ou inter-turmas.
Como painel de motivação os alunos poderão recolher em casas cartazes podendo igualmente recorrer as Tecnologia Informação e Comunicação (vídeo, computador, máquina
fotográfica, etc.).
Indicadores de Desempenho
 Produz um juízo crítico sobre produtos da Comunicação Visual?
 Distingue os diferentes meios de comunicação visual?
 Executa projectos que veiculam mensagens educativas em temas transversais utilizando cartazes, banda desenhada, desenho ou pintura?
 Nos logótipos respeita as regras de execução das letras?
Unidade Temática IV: Exposições
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Projectar uma exposição; ‐ Projecto de exposição  Elabora o projecto de uma
 Seleccionar obras para exposição; ‐ Preparação das obras a expor: colocação do exposição;
 Preparar obras bi e tri - dimensionais para a exposição; passpartou e molduras (para desenho, pintura e  Selecciona obras para exposição;
 Caracterizar uma instalação; gravura) e peanhas (para esculturas)  Prepara as obras para a exposição;
 Aplicar a instalação como técnica na apresentação ‐ Características da instalação  Apresenta uma narrativa no espaço; 06
duma narrativa espacial; ‐ Elementos da instalação  Elabora catálogos, folhetos e guiões
 Elaborar catálogos, folhetos e guiões para uma ‐ Elaboração do catálogo, guião ou folheto; para a exposição;
exposição; ‐ Elaboração de material de divulgação da  Produz material de propaganda do
 Produzir material para a divulgação do evento. exposição evento.

Sugestões Metodológicas
A característica principal desta classe é a elaboração de projectos que se deverá nesta unidade, encontrar uma oportunidade de apresentação pública. A exposição deve ser
organizada de modo a despertar a atenção dos visitantes.
Antes de penduradas, as obras devem ser preparadas para serem expostas. Antes de emoldurar as obras, deve-se colocar um paspartu (papel a volta da obra com uma cor que
contrasta com a desta afim de dar maior destaque)
Em relação à colocação dos quadros deve definir-se uma linha imaginária a uma altura mais ou menos de 1,60m, acima da qual devem partir os quadros (alinhamento por baixo).
Pode-se também utilizar alinhamentos por cima e central. Na colocação das obras (pintura, desenho, gravura, etc.) deve-se procurar um equilíbrio entre elas: semelhança das cores,
tamanho e técnicas utilizadas.
Nas exposições, as esculturas devem ser colocadas em cima de peanhas (sólidos: cubos, paralelepípedos, prismas, etc.) que ajudam a destacar as obras, salvo se estas tiverem
grandes dimensões. As esculturas devem ser colocadas de modo que as suas características sejam visíveis e que estejam em segurança; ou seja, que não sejam derrubadas.
Devem igualmente ser colocadas de modo a induzir os visitantes a seguirem um determinado itinerário.
A abordagem desta unidade poderá ser feita em colaboração com a disciplina de Português, na escolha dos textos e dos temas. Esta técnica de narração pode ser utilizada na
abordagem dos temas transversais, tal como o HIV-SIDA, educação patriótica, preservação do ambiente bem como a higiene e saneamento do meio.
A instalação é uma obra de arte que integra o espaço de exposições como uma componente estética. A seguir estão alguns exemplos de como pode ser montada uma instalação.
Ex1: esculturas (associação de vários materiais: papel, latas, madeira, arames, etc.) e quadros (técnica de recorte e colagem) feitos de lixo reciclado com um fundo de imagens
fotográficas ou de pinturas, ilustrando os efeitos da má gestão de resíduos sólidos;
Unidade Temática V: Arte
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Descrever algumas das principais manifestações da arte ‐ Características da arte  Elabora trabalhos de pesquisa da arte
moçambicana. moçambicana, moçambicana e arte universal moderna e
contemporânea;
 Comparar a arte de Moçambique e a arte de outros países ‐ Comparação da arte africana e 06
africanos (elementos semelhantes ou diferentes da arte Moçambique  Estabelece semelhanças e diferenças entre
africana de um país à escolha); a arte moçambicana e a arte de um país à
‐ Arte universal. escolha.
 Caracterizar o desenvolvimento artístico ao longo da história.
Sugestões MetodológicAS
Nesta unidade, os alunos deverão elaborar trabalhos de pesquisa e apresentar resumos dos vários períodos ou fases da arte moçambicana assim como criações moderna e
contemporâneas e das diversas fases da arte universal. Este trabalho poderá ser feito de forma individual ou em grupo. Estes trabalhos deverão ser apresentados na sala para
debate em plenário.
Nos trabalhos de pesquisa ou debates deve-se ter em conta algumas questões como:
O que existe entre a arte moçambicana e africana?
O que há de comum entre Moçambique e Africa?
O que é distinto?
Indicadores de Desempenho
 Apresenta trabalhos de pesquisa sobre a arte moçambicana
 Apresenta trabalhos de pesquisa sobre a arte universal
Unidade Temática VI: Modelagem
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Explorar as propriedades dos materiais ‐ Materiais modeláveis;  Explora as potencialidades dos materiais
modeláveis; modeláveis;
‐ Origem e propriedades do barro e do gesso;
 Aplicar as técnicas de modelagem com o  Constrói uma roda de oleiro;
barro e com o gesso; ‐ Técnicas de modelagem;
 Aplica as técnicas de modelagem na execução
 Construir ferramentas de modelação e de ‐ Escultura em barro e gesso; de objectos utilitários e de ornamentação;
decoração (roda de oleiro e teques para ‐ Acabamento: 08
 Produz obras de arte usando o gesso e o
decoração, de arame e de madeira);
o Decoração barro;
 Processar correctamente a secagem;
o Textura;  Faz a decoração utilizando teques por si
 Cozer o barro num forno e/ou através da construídos;
queima tradicional. ‐ Processos de secagem e cozedura das formas
 Faz a secagem e a cozedura das formas.
de barro.
Sugestões Metodológicas
Os objectos ou utensílios aqui produzidos devem evidenciar um elevado nível de execução e um forte carácter artístico por serem trabalhos do 2º ciclo do ESG. É necessário
fazer-se a abordagem dos vários materiais modeláveis existentes embora se deva privilegiar os mais acessíveis na região.
Em relação as ferramentas utilizadas nesta unidade, deve-se dar prioridade que elas sejam produzidas pelos alunos para que estes possam continuar a fabricar fora da escola e
depois de concluído o nível de ensino.
Indicadores de Desempenho
 Explora as propriedades dos materiais modeláveis
 Aplica as técnicas de modelagem na execução de objectos utilitários e de ornamentação
 Constrói uma roda de oleiro
 Produz obras de arte usando o gesso e o barro
 Faz a decoração das formas
 Faz a secagem e cozedura das peças usando o forno e/ou a queima tradicional
Unidade Temática VII: Metodologia de Design
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Definir o problema; ‐ A Forma  Descreve as fases da concepção
de um produto comercial;
 Caracterizar os produtos da mesma natureza; ‐ As Funções:
 Projecta um objecto aplicando
 Conceber um o projecto; o Prática todos os princípios exigidos na
 Elaborar o projecto do objecto que projectou; o Estética projecção de um objecto
(relacionados com a Forma, a 04
 Observar regras de higiene e segurança no o Simbólica
trabalho. Função, a Escala, o Material e a
o A Escala Cor).

‐ Os Materiais
‐ O efeito da cor na melhoria do ambiente envolvente
Sugestões Metodológicas
Dar prioridade aos produtos exequíveis, de acordo com os materiais existentes e as necessidades da região onde o aluno se encontra. Os trabalhos de concepção dos
moldes poderão ser produzidos através de barro, gesso, plástico, metal, madeira, materiais reciclados, etc.
Indicadores de Desempenho
 Define claramente o problema
 Identifica as características dos produtos da mesma natureza
 Aplica os princípios exigidos na projecção de um objecto? (relacionados com a Forma, a Função, a Escala, o Material e a Cor)
Unidade Temática VIII: Técnicas de Impressão
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Reconhecer os meios e técnicas de ‐ Tipos de Impressão  Participa no debate sobre o tema;
impressão gráfica;
‐ Monotipia  Aplica as técnicas de impressão na
 Explorar criativamente as possibilidades produção de material decorativo e
expressivas dos materiais e técnicas de ‐ Impressão a linóleo utilitário;
impressão gráfica; ‐ Impressão serigráfica  Elabora painéis individuais e colectivos 08
 Priorizar o uso de material natural e ‐ Fotogramas utilizando as técnicas aprendidas.
reciclável nos trabalhos;
‐ Batique.
 Observar regras de higiene e segurança
no trabalho. ‐ Painéis Colectivos com técnicas Mistas (Monotipia
‐ Impressão a linóleo impressão serigráfica fotogramas)
Sugestões Metodológicas
Pelas características desta unidade, deve-se dar prioridade que aos trabalhos práticos sejam feitos fora da sala e aprofundados nos círculos de interesse ou em forma de projectos.
Poderá haver dificuldades na materialização de algumas técnicas de impressão, porém, deve-se potenciar aquelas que, pelas características da zona, forem mais exequíveis ou os
materiais para a sua execução estiverem disponíveis na região onde se encontra a escola.
Indicadores de Desempenho
 Intervém na discussão sobre o tema
 Utiliza, nos seus trabalhos, as várias técnicas de impressão
 Prioriza a utilização de materiais alternativos.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
A organização do espaço de trabalho é importante numa aula. Para se realizar uma boa aula deverão ser observados
vários aspectos que vão desde a organização das carteiras, o posicionamento do professor em relação aos alunos
durante o processo de explicação ou demonstração de um certo conteúdo, inter-relacionamento dos temas abordados
na aula com elementos da vida quotidiana. Deve-se procurar levar os estudantes encontrar respostas positivas às
perguntas que poderão surgir, como:
 O porquê e para quê estou a aprender isto?
 Que importância tem este conteúdo para a resolução de problemas do dia-a- dia?
As respostas são muito importantes para que o aluno encontre incentivos na sua realização pessoal tanto presente
como futura, por forma a evitar desinteresse e desmotivação durante as aulas.
Combinar actividades de aprendizagem individual de actividades de trabalho em equipa, propiciando em qualquer dos
casos, a reflexão, a troca de experiências e o confronto criativo.
Ser exigente quanto as respostas de trabalho no que respeita ao grau de empenhamento com que são executadas.
Procurar um clima lectivo positivo e motivante através do comentário atento aos desenvolvimentos sucessivos do
aluno, potenciando-os.
Fomentar a recolha de informação através da internet, alertando aos alunos quanto a qualidade e credibilidade dos
conteúdos e salvaguardando os procedimentos de citação e de direitos do autor.
Revitalização do jornal de parede. Competitividade entre turmas/classes...
O espaço de ensino deve ser adaptado às situações concretas. Uma boa aula não se circunscreve somente à sala de
aula, mas também fora desta, num espaço informal como: o pátio da escola, área de interesse dentro da comunidade
local, (Museus, Galeria de Arte, Casa de Cultura, etc.). Para além dos locais referidos anteriormente, o professor
poderá aproveitar todas as oportunidades/potencialidades para fazer visitas de estudos, para que os alunos
consolidem os conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridos.
A abordagem da técnica pela técnica não servirá de nada, se quisermos que a aprendizagem seja significativa. A
materialização das actividades propostas deve partir de situações concretas em que se faça sentir a sua necessidade.
Se o aluno percebe a aplicação prática do seu conhecimento para a resolução dos problemas pessoais ou da
comunidade (emprego e auto emprego), estará então, em melhores condições para mobilizar a sua energia e atenção
para aprender mais.
A escolha de um método de ensino depende de vários factores, como por exemplo, a idade e/ou comportamento dos
alunos, a experiência do professor, a natureza do conteúdo ou o trabalho prático a ser realizado, os instrumentos e
materiais (locais e/ou convencionais) e equipamento disponíveis, o período de decurso da aula (manhã, tarde, noite),
etc.
A opção final deve ser o resultado de uma avaliação cuidada da situação conjuntural feita pelo professor, propondo-se
a exploração dos seguintes métodos:
Elaboração Conjunta (forma-função: análise de vários aspectos funcionais e estéticos; descodificação de mensagens
dadas através da imagem e/ou cor; aulas de introdução, de revisão ou específicas).
Trabalho em grupo, como oportunidade de consolidar de forma prática os pilares saber, saber ser; saber trabalhar em
equipe, cooperação e respeito mútuo (exercitação dos conhecimentos na impossibilidade de cada aluno poder
experimentar todas as fases de execução de um projecto).
A composição dos grupos deve ser equilibrada, no sentido de aglutinar os alunos com ritmos diferentes de
aprendizagem. Esta disposição facilita a colaboração e o espírito de entreajuda. Os alunos mais habilitados poderão
funcionar como monitores, ajudando os colegas mais fracos e também ao professor na gestão de turmas numerosas.
Expositivo (numa aula de 90 minutos a transmissão de conhecimentos não deve exceder o tempo de 20 minutos; isto
pressupõe que não deve haver nenhuma aula exclusivamente expositiva).
As situações que devem ser postas aos alunos podem ser resolvidas essencialmente com base:
Na reprodução (por exemplo de formas apresentadas)
Criatividade (organização de uma forma “módulo” numa composição)
Na interpretação (dos passos de execução de um dado trabalho, através de um texto-enunciado-esquema indicativo,
através de setas com a ordem sequencial indicada).
A concepção de pequenos projectos poderá constituir um estímulo para o desenvolvimento da imaginação e espírito
criador, servindo igualmente para desenvolver nos alunos habilidades para a resolução de problemas.
O Ambiente Escolar é parte inseparável da Educação Estética. A criação de um ambiente agradável e estético
constitui, além de uma preocupação, uma actividade conjunta entre os professores e seus alunos e os alunos entre si.
As possibilidades de trabalho em comum são facilitadas pela realização de exposições que contribuem na educação
do colectivo. A realização de exposições é uma componente básica da ambientação escolar e contribui para o
desenvolvimento do espírito crítico, auto-estima e valorização do seu trabalho. Destaca-se o seu valor como meio
educativo porque reflecte o trabalho criativo dos alunos constituindo uma motivação, um incentivo para progredir. Ele
fortalecem os laços afectivos com a sua escola e estimula seu interesse não só pela disciplina de Desenho mas, pelo
estudo em geral.
A exposição constitui também uma referência visual da avaliação do desempenho dos alunos e do professor, porque
reflecte o grau de domínio de materiais, instrumentos e técnicas propostas nos programas de ensino.
Uma exposição pode ter lugar desde a própria sala de aula passando por um espaço da escola até na comunidade
onde a escola está inserida.
Os debates ou a apreciação conjunta dos trabalhos desenvolve habilidades de comunicação, o espírito crítico, etc.
Seria conveniente que o professor aproveitasse a riqueza dos conteúdos da disciplina para desenvolver conteúdos
transversais. Por exemplo no conteúdo que aborda a comunicação visual poder-se-ia desenvolver actividades práticas
de criação de cartazes, símbolos, logótipos, abordando temas sobre prevenção de doenças, preservação do ambiente,
combate as drogas, direitos humanos, etc.
A marcação de TPCs deve ser uma tarefa obrigatória e sempre que se revelar oportuno o professor poderá aproveitar
os TPCs para consolidar as aprendizagens, para assinalar uma data comemorativa/festiva, caso o tempo lectivo não
seja suficiente. Desta forma contribuir-se-á para o fortalecimento do espírito cívico e patriótico.
PROGRAMA DE DESENHO E GEOMETRIA DESCRITIVA
Unidade Temática 1: Representação diédrica do ponto
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Representar as projecções do ponto no sistema ‐ Introdução Coordenadas dum  Desenvolve as capacidades iniciais de comparação
de representação diédrica. ponto dum ponto no espaço e as suas projecções
 Comparar as projecções dum ponto nos planos ‐ Projecções dum ponto no plano  Identifica a localização dum ponto, apenas através
02
ortogonais de projecção com as suas projecções do desenho Alfabeto do ponto das suas projecções.
no plano de desenho
 Localiza um ponto no espaço a partir das suas
 Relacionar as coordenadas dum ponto coordenadas
Sugestões Metodológicas
Em geometria o ponto é um elemento resultante da intersecção de duas linhas ou de três planos e é o elemento mais simples. É possível na própria sala de aulas mostrar os
alunos o ponto que se situa na intersecção de três paredes e em outras situações concretas que podem ser encontradas dentro ou fora da sala de aulas.
Nesta unidade temática a noção de projecção deve ser clara para o aluno, deverá conhecer a relação que existe entre os dois planos ortogonais de projecção e perceber
claramente, a forma como esses planos se transformam bidimensionalmente para o plano do desenho.
As coordenadas dum ponto permitem saber a localização precisa do mesmo no espaço, pelo que é fundamental que que o aluno tenha clareza do que seja a cota, o
afastamento e a abcissa.
Uma vez bem visualizados no espaço as coordenadas dum ponto, o aluno deverá passar rapidamente à sua representação no plano do desenho.
É nesta fase que o professor deve ter um maior controlo da transposição dum espaço bidimensional para o espaço bidimensional. Esta é a fase em que a capacidade de ver no
espaço começa a ser uma realidade para o aluno. Será sempre conveniente que antes de projectar os pontos no plano do desenho os visualize no espaço, efectue o
rebatimento de um dos planos e depois os represente no plano do desenho.
O estudo das diferentes posições que um ponto pode tomar no espaço, vai constituir o fim desta unidade temática e obviamente com muitos exercícios de consolidação. Um
bom domínio da projecção do ponto permitirá compreender facilmente todos os outros elementos subsequentes.
.
Unidade Temática 2: Representação da recta
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: O ALUNO:
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Definir a recta através das suas projecções; ‐ Introdução Definição da  Distingue as características dos pontos duma
 Representar a recta nos planos de projecção. recta Traços da recta recta, situados nos planos de projecção e nos
 Relacionar a posição duma recta no espaço com as suas projecções no plano do (pontos notáveis da planos bissectores
desenho. recta)  Descreve o percurso de uma recta
 Determinar os traços duma recta ‐ Posição da recta em destacando os seus pontos notáveis
 Relacionar uma recta com os planos ortogonais de projecção; relação aos planos de  Compara as diferentes posições que uma 04
 Apresentar no espaço a posição de uma determinada recta. projecção recta pode ocupar no espaço
 Reconhecer a posição duma recta no espaço a partir das suas projecções. ‐ Posições relativas de  Projecta rectas concorrentes e paralelas.
 Relacionar uma recta com os planos ortogonais de projecção. duas rectas
 Apresentar no espaço a posição de uma determinada recta.
 Determinar os traços duma determinada recta.
Sugestões Metodológicas
Esta unidade temática poderá iniciar com uma abordagem do que seja uma recta, como é definida e como é que ela se representa pelas suas projecções.
Tendo em conta que uma recta é um elemento sem limites, ele pode atravessar vários quadrantes se não for paralelo aos planos de projecção, sendo no máximo três quadrantes, pelo
que ao atravessar dum quadrante para outro ela origina os chamados pontos notáveis. Este é um aspecto de destaque nesta unidade temática, pois dentre uma infinidade de pontos
que definem uma recta, os pontos da sua intersecção com os planos ortogonais de projecção e os plano bissectores permitirão conhecer melhor a recta.
Sem dúvida, a abordagem do segmento de recta será revista também nesta unidade temática e serão efectuadas as suas projecções.
Para além dos traços da recta que é um aspecto de particular destaque far-se-á a abordagem das diferentes posições que uma recta pode tomar em relação aos planos ortogonais de
projecção. O uso dos planos ortogonais de projecção feitos de cartolina é fundamental de modo a se pode perceber a relação da recta no espaço e a sua representação no plano do
desenho. Sempre que possível, de modo a que todos os alunos vejam duma única vez, pode usar-se uma parede como sendo o plano frontal de projecção e o chão como sendo o
plano horizontal de projecção. A régua ou um outro meio poderá ser usado como sendo uma recta de maneira a que se veja como é que surgem as projecções.
Cada aluno poderá dirigir-se ao quadro para mostrar como é que uma determinada recta se apresenta no espaço, bem como as suas projecções nos planos ortogonais de projecção e
no plano do desenho. As posições relativas de duas rectas serão o último conteúdo desta unidade temática. Evidentemente que essas posições já são sobejamente conhecidas pelo
aluno, pelo que o que aqui se pretende é aprender como é que se apresentam as suas projecções, tanto no espaço tridimensional como no espaço bidimensional.
É de salientar, mais uma vez, que o uso dos planos de projecção feitos de cartolina é uma via segura para que o aluno aprenda a ver no espaço. Recordamos que quem não sabe ver
no espaço ainda não sabe geometria descritiva, por isso é importante que haja maior empenho, no sentido de assegurar que esses primeiros passos sejam dados com muita
segurança.
Unidade Temática 3: Representação diédrica do plano
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Representar um plano definido por pontos; ‐ Introdução Definição do plano  Representa o plano através de: três pontos não
 Determinar os traços dum plano definido por rectas; Rectas de um plano colineares; uma recta e um ponto exterior; duas rectas
 Distinguir rectas de um plano ‐ Posições do plano em relação concorrentes ou paralelas e seus traços
 Determinar um ponto pertencente a um plano; aos planos de projecção Pontos  Distingue as diferentes posições que um plano pode 04
 Determinar um plano passando por uma recta; dum plano tomar no espaço
 Distinguir um plano passando por um ponto.  Determina os diferentes elementos dum plano (pontos e
rectas dum plano)
Sugestões Metodológicas
Importa levar a compreensão dos alunos as características de um plano, algo que não é novo para eles mas que pode haver uma percepção muito abstracta.
É fundamental rever as letras do alfabeto grego, principalmente aquelas que serão usadas com maior frequência ao longo do ano lectivo.
As diferentes formas como um plano pode ser definido deverão ser do conhecimento do aluno, pois ele a aplicação dos seus conhecimentos para a resolução de problemas
concretos do seu quotidiano poderá enfrentar uma situação em que um plano possa estar definido duma certa maneira ou duma outra maneira.
Nesta unidade temática, aproveitando a abordagem dos traços de um plano que são rectas desse plano, será feita a abordagem de rectas de um plano dando particular destaque
às rectas de nível e as rectas de frente de um plano. Este conhecimento constitui um pré-requisito para a determinação dos traços dum plano definido por duas rectas concorrentes
ou paralelas.
Tal como se referiu aquando do alfabeto da recta, no alfabeto do plano é conveniente que os alunos, além de usarem os planos de projecção de cartolina, usem uma das paredes
da sala e o chão e, com o auxílio do livro do ponto ou outro elemento similar, demonstram as diferentes posições que um plano pode tomar no espaço e como é que se apresentam
no plano do desenho através dos seus traços.
Uma vez que o aluno já sabe qual é a condição para que uma recta seja considerada como estando contida num plano, está igualmente preparado para perceber quando é que um
ponto pode ser considerado como estando contido numa recta, pelo que esta é uma boa altura para a abordagem deste conteúdo.
Como pode imaginar, o esforço que o aluno deverá fazer para visualizar um ponto duma recta que pertence a um plano, é maior do que uma simples visualização da posição que
um plano toma em relação aos planos ortogonais de projecção. Sendo assim, o professor deverá começar com exemplos muitos simples que facilitem a compreensão do aluno,
especialmente quando se trata desses conteúdos que tendem a ser um tanto a quanto abstractos.
Unidade Temática 4: Processos Geométricos auxiliares
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

 Distinguir os diferentes passos da determinação da ‐ Rebatimento  Transforma uma recta numa posição para outra
verdadeira grandeza de segmentos de recta e figuras posição
planas
 Determina a verdadeira grandeza das figuras planas
 Determinar a verdadeira grandeza de figuras planas 04
 Determina os pontos notáveis de uma recta de perfil
usando o método de rebatimento
e distingue os quadrantes que ela atravessa
 Construir um polígono em verdadeira grandeza e
determinar as suas projecções.

Sugestões Metodológicas
Os processos geométricos auxiliares têm a mesma finalidade e caberá ao professor orientar os alunos no sentido de escolher aquele que mais rapidamente (com menos traçados)
permite chegar à solução do problema.
Sendo assim, sugerimos que o professor aprofunde o estudo do método de rebatimento.
Nesta unidade temática far-se-á também o estudo da recta de perfil, por exemplo, determinação dos seus traços, identificação dos quadrantes que ela atravessa, determinação de
pontos da recta, etc. Como sabe, os pontos notáveis duma recta de perfil não são visíveis directamente no plano do desenho, pelo que o recurso a um método geométrico auxiliar o
caminho que permite encontrar tais pontos.
O rebatimento não deverá se restringir apenas sobre os planos ortogonais de projecção, mas sim, o aluno deverá fazê-lo também sobre os planos paralelos aos ortogonais de
projecção, nomeadamente os planos de nível e de frente, de modo a que se possa economizar os meios.
Geralmente, o método de rebatimento é o que tem sido mais usado nas escolas quando se trata do uso dos métodos geométricos auxiliares.
Indicadores de desempenho
 Segue todos os passos necessários para determinar a verdadeira grandeza de um objecto;
 Constrói um polígono em verdadeira grandeza e daí determina as suas projecções.
Unidade Temática 5: Representação diédrica de figuras planas
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Representar as projecções de polígonos e círculos ‐ Figuras planas assentes nos planos de projecção ou em  Determina as projecções de
assentes no plano horizontal de projecção e em planos paralelos aos planos de projecção e em planos de perfil figuras planas assentes nos
planos de nível; ‐ Polígonos assentes no plano horizontal de projecção planos de projecção em planos a
 Caracterizar as projecções horizontais de polígonos e ‐ Círculos assentes no plano horizontal de projecção eles paralelos
círculos assentes no plano horizontal de projecção e ‐ Polígonos assentes em planos de nível  Determina as projecções de
em planos de nível. ‐ Círculos assentes em planos de nível figuras planas assentes nos
 Representar as projecções de polígonos e círculos ‐ Polígonos contidos no plano frontal de projecção planos projectantes não paralelos
contidos no plano frontal de projecção e em planos de ‐ Círculos assentes no plano frontal de projecção aos planos de projecção em
frente; planos duplamente projectantes
‐ Polígonos assentes em planos de frente
 Descriminar todos os passos da construção das  Aplica, sempre que for
‐ Círculos assentes em planos de frente
projecções de figuras planas assentes num plano de necessário, os métodos 06
perfil. ‐ Polígonos assentes em planos de perfil geométricos auxiliares
 Representar as projecções de polígonos e círculos ‐ Círculos assentes em planos de perfil  Aplica correctamente cada tipo de
contidos em planos projectantes frontais; ‐ Figuras planas assentes em planos projectantes não paralelos traço no desenho
 Representar as projecções de polígonos e círculos aos planos de projecção
contidos em planos projectantes horizontais; ‐ Polígonos assentes em planos de topo
 Desenhar as projecções de polígonos regulares ‐ Projecções de círculos assentes em planos projectantes
sendo dados elementos suficientes para a sua frontais
construção. ‐ Polígonos assentes em planos verticais ou projectantes
 Distinguir os diferentes tipos de traços na projecção horizontais
de figuras planas. ‐ Círculos assentes em planos projectantes horizontais
Sugestões Metodológicas
Sugere-se que neste nível se inicie com uma abordagem geral sobre polígonos e circunferências, pois, considerando que já terá passado muito tempo que o aluno não fala sobre isso
é possível que algo já tenha sido esquecido.
A própria construção geométrica de figuras planas carecerá de uma pequena revisão que será acompanhada pela introdução de novos conhecimentos relativos às projecções das
próprias figuras planas.
Inicialmente serão projectadas figuras planas assentes em planos paralelos aos planos ortogonais, pelo que não será necessário o uso de nenhum método geométrico auxiliar. Esta
fase constitui mais uma boa oportunidade para muito facilmente o aluno perceber cada vez mais a relação entre um objecto no espaço e as suas projecções tanto nos planos
ortogonais de projecções como no plano do desenho.
Muito facilmente os alunos poderão por exemplo pegar num objecto qualquer com uma forma poligonal ou circular, colocá-lo numa posição paralela a um dos planos de projecção e
compreender que a sua projecção sobre o plano de projecção a que é paralelo é igual a si mesmo (verdadeira grandeza) e a outra projecção fica reduzida a um segmento de recta.
Na base desse raciocínio, o aluno perceberá que uma vez que um plano de perfil é perpendicular aos dois planos de projecção, as projecções da figura plana nele contido ficam
reduzidos a dois segmentos de rectas perpendiculares ao eixo x.
Para projectar uma figura plana assente num plano de perfil, pode ser necessário, na maioria dos casos, recorrer aos processos geométricos auxiliares, que também são necessários
para determinar as projecções de figuras planas assentes em planos de topo e vertical.
As figuras planas assentes em planos de topo ou verticais não apresentam a sua verdadeira grandeza em nenhuma das projecções, pelo que exigir-se-á uma maior capacidade de
visualização no espaço, comparativamente às projecções de figuras assentes em planos paralelos aos planos de projecção.
Nesta unidade temática poderão ser projectados vários tipos de polígonos. O professor poderá preparar esses polígonos em cartolina e mostrar aos alunos como é que se efectuam as
suas projecções.
Indicadores de desempenho
 Constrói rigorosamente os polígonos regulares com o recurso ao método específico ou ao método geral;
 Desenha pelas suas projecções figuras planas contidas em planos de projecção;
 Distingue as características das projecções das figuras planas contidas em planos paralelos aos planos de projecção;
 Distingue as características das projecções das figuras planas contidas em planos projectantes não paralelos aos planos de projecção e em planos de perfil;
 Relaciona os polígonos e círculos no espaço com as suas projecções através do uso de planos de projecção feitos de cartolina;
 Mostra a posição dum polígono no espaço, a partir das suas projecções;
 Usa devidamente cada tipo de traço de modo a facilitar a leitura do desenho.
Unidade Temática 6: Intersecção de dois Planos
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Conhecer o método geral da intersecção de ‐ Caso geral da intersecção de dois planos  Determina a intersecção de planos
dois planos ‐ Intersecção entre planos projectantes que ocupam diferentes posições no
 Determinar a Intersecção entre um plano ‐ Intersecção entre um plano projectante e um plano não espaço
projectante e um plano não projectantes projectantes  Aplica o método geral de
 Utilizar planos auxiliares para determinar a intersecção de dois planos, sempre 04
‐ Intersecção entre planos de rampa
intersecção de dois planos ‐ Intersecção de planos oblíquos cujos traços não se cruzam nos que for necessário
 Determinar a intersecção de planos não limites do desenho
definidos pelos seus traços ‐ Intersecção entre planos não definidos pelos seus traços
Sugestões Metodológicas
Os conteúdos desta unidade temática exigem uma maior capacidade de visualização no espaço, comparativamente à projecções de figuras planas que é o capítulo anterior e,
também em relação ao capítulo sobre projecções de sólidos geométricos que será abordado mais tarde.
A introdução desta unidade temática será feita com a abordagem do caso geral, de intersecção de dois planos oblíquos cujos traços se encontram dentro dos limites do desenho,
ao que se seguirão casos particulares de planos cujos traços se inteersectam dentro dos limites do desenho.
A intersecção de planos de rampa ou de planos oblíquos cujos traços não se intersectam dentro dos limites do desenho, requererá o uso de planos auxiliares, preferencialmente
planos projectantes.
A necessidade duma maior concentração do aluno será evidente para a resolução de exercícios como por exemplo de intersecção de dois planos oblíquos cujos traços frontais e
horizontais não se intersectam dentro dos limites do desenho.
Indicadores de desempenho
 Segue rigorosamente todos os passos do caso geral da intersecção de dois planos;
 Representa pelas suas projecções a recta de intersecção de dois planos projectantes;
 Determina as rectas de intersecção de dois planos sem recorrer ao caso geral;
 Aplica os planos auxiliares, para determinar a intersecção de dois planos, sempre que for necessário.
Unidade Temática 7: Intersecção de rectas com planos
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

 Aplicar o método geral na determinação do ‐ Intersecção duma recta e um plano quaisquer  Aplicar correctamente o método geral
ponto de intersecção duma recta com um de intersecção de rectas com planos
‐ Intersecção duma recta projectante com um plano oblíquo
plano
 Determina o ponto de intersecção
 Determinar directamente o ponto comum ‐ Intersecção duma recta qualquer com um plano projectante duma recta com um plano usando o 02
entre uma recta e um plano ‐ Intersecção duma recta projectante com um plano projectante método menos complexo possível
 Aplicar os conhecimentos anteriores para ‐ Intersecção de rectas com planos de rampa
facilitar a resolução dos exercícios
Sugestões Metodológicas
Os conteúdos aprendidos na intersecção de dois planos são fundamentais para perceber a intersecção duma recta com plano, pois, de um modo geral, o ponto de intersecção duma
recta com um plano encontra-se sobre a recta de intersecção do plano que contém a recta dada com o plano dado.
Deverão ser explicados casos particulares em que a determinação do ponto de intersecção é directa, dispensando deste modo o caso geral, no qual se deve determinar a recta de
intersecção do plano dado com o plano que contém a recta dada.
Indicadores de desempenho
 Segue rigorosamente todos os passos do caso geral na determinação do ponto de intersecção duma recta com um plano;
 Utiliza o menor número possível de linhas para determinar o ponto comum entre uma determinada recta e um determinado plano;
 Determina o ponto de intersecção duma recta com um plano sem recorrer ao caso geral;
 Recorre às rectas e pontos de um plano para facilitar a resolução dos exercícios.
Unidade Temática 8: Representação diédrica de sólidos geométricos
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Descrever os passos da construção das ‐ Projecção do sólido geométrico assente no plano horizontal de  Contrói rigorosamente os
projecções dum sólido geométrico. projecção; digferentes poligonos que
 Representar pelas suas projecções um sólido ‐ Determinação do contorno aparente de um sólido constituem as bases dos sólidos
geométrico. ‐ Determinação das arestas visíveis e invisíveis de um sólido; geométricos
 Distinguir as partes visíveis e invisíveis de um ‐ Projecção do sólido geométrico assente no plano frontal de  Identifica nos edifícios
sólido geométrico de base assente num dos projecção; moçambicanos, formas
planos de projecção ou em planos paralelos a um ‐ Projecções do sólido geométrico assente num plano de nível; geométricas estudadas;
dos planos de projecção. ‐ Projecções do sólido geométrico assentes em planos de frente;  Determina as projecções de
 Indicar os contornos aparentes dum sólido ‐ Projecções de sólidos geométricos assentes plano horizontal diferentes tipos de sólidos
geométrico. geométricos assentes em planos
de projecção;
 Distinguir as projecções da base e do vértice de projecção ou em planos a eles
‐ Projecções de sólidos geométricos assentes no plano frontal de
duma pirâmide e do cone. paralelos
projecção;
 Descrever os passos da construção das  Distingue as atestas visíveis das
‐ Projecções de sólidos geométricos assentes num plano de
projecções dum sólido geométrico. arestas invisíveis 08
 Representar pelas suas projecções um sólido nível;  Representa rigorosamente solidos
geométrico. ‐ Projecções de sólido geométrico assentes em planos frontais; geometricos pelas suas
 Distinguir as partes visiveis e invisiveis de um ‐ Determinacao do contorno aparente de um solido geometrico; projeccoes.
sólido geométrico de base assente num dos ‐ Determinacao das arestas visiveis e invisiveis dum solido  Identifica as caracteristicas e a
planos de projecção ou em planos paralelos a um geometrico; posicao dum solido a partir das
dos planos de projecção. ‐ Determinacao das faces visiveis e invisiveis dum solido suas projeccoes
 Indicar o contorno aparente dum sólido geometrico
geométrico. ‐ Projecções de sólido geométrico assentes em planos de perfil;
 Distinguir as projecções da base e do vértice ‐ Projecções de sólido geométrico assentes em planos
duma pirâmide e do cone. projectantes frontais;
 Indicar as faces visíveis e as faces invisíveis nas ‐ Projecções de sólido geométrico assentes em planos
projecções dum sólido geométrico aparente dum projectantes horizontais;
sólido geométrico.
Sugestões Metodológicas
Esta é a última unidade temática da 11ª classe, que será completada na 12ª classe.
Como se disse anteriormente, a visualização no espaço de sólidos assentes sobre os planos de projecção e
sobre os planos paralelos aos planos de projecção é simples, tanto é que no 1º ciclo do Ensino Secunário Geral
já houve oportunidade do estudo desses conteúdos embora com outro nível de aprofundamento.
O professor juntamente com os alunos poderão usar elementos recuperáveis, como latas, caixinhas bolas, etc,
como sólidos geométricos para a visualização do seu posicionamento no espaço e a sua posterior
representação no plano do desenho.
Também poderão ser produzidos sólidos que serão usados na sala de aulas.
Sempre que possível poder-se recorrer às tecnologias de informação e comunicação (videos, um software de
geometria dinâmica) como forma de melhor garantir a compreensão do aluno e igualmente motivá-lo cada vez
mais.
Os alunos em pequenos grupos, poderão posicionar os sólidos geométricos nos planos de projecção ou nos
planos a eles paralelos e ver no concreto como é que ficam as suas projecções.
A utilização de sólidos geométricos transparentes, facilita a compreensão das invisibilidades. A ideia do
contorno aparente deverá estar bem clara nesta unidade temática.
Um bom uso de cada tipo de traço é fundamental para garantir uma melhor leitura e compreensão do desenho.
Sugere-se a simulação da realidade espacial dos sólidos através do uso de modelos tridimensionais dos sólidos
que podem consistir em sólidos construídos em cartolina ou outros modelos tridimensionais de embalagens de
vários produtos que tem a forma dos sólidos geométricos em estudo.
Sugere-se que o estudo das projecções comece por sólidos com a base assente em planos de nível o no plano
horizontal de projecção por causa da similaridade desta posição com a posição dos objectos com que lidamos
no dia-a-dia.
A representação de faces ou de arestas pintadas com varias cores pode ajudar a estudar as invisibilidades.
Na planificação das aulas das aulas de transmissão da matéria e de exercícios práticos o professor devera ter o
cuidado de definir medidas adequadas tendo em conta que o tamanho do quadro da sala de aulas e o tamanho
do caderno do aluno porque se as medidas forem demasiado pequenas o aluno terá dificuldades de
compreender a construção, com um tamanho muito grande há o risco de o espaço não ser suficiente.
Existe interesse de o aluno antes de projectar um sólido se munir de conhecimentos teóricos pertinentes,
porque sem estes existe um risco grande de não conseguir resolve-lo com sucesso. Pode-se comparar o
desenho com a física ou com a matemática ou outras ciências onde o aluno antes de resolver o exercício
preciso conhecer as fórmulas.
Os sólidos planificados em cartolina vão ajudar o aluno a visualizar o comportamento das projecções do sólido
em função da posição que ele ocupa no espaço. Isto e fundamental porque no primeiras aulas de contacto com
a geometria descritiva o aluno não e capaz de imaginar os sólidos no espaço. Trabalhando com sólidos em
cartolina o aluno pouco a pouco irá ganhar a capacidade de imaginação que lhe levara nos próximos capítulos a
resolver problemas em que e quase impossível recorrer a sólidos planificados na cartolina.
O esboço das projecções do sólido com recurso a perspectiva axonométrica revela-se importante na fase de
estudo e organização de ideias, e importante que ele aconteça na fase preliminar porque e um auxiliar
indispensável.
Unidade Temática 9: Secções em sólidos
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Descrever os passos para obtenção das projecções da ‐ Representação das Projecções da secção produzidas  Secciona sólidos com por vários
secção dum sólido geométrico. em prismas e pirâmides geométricos por planos de planos.
 Representar as projecções das secções produzidas por nível e planos frontais;  Secciona sólidos por vários planos
planos de nível e planos frontais num sólido geométrico. ‐ Representação das Projecções da secção produzidas para melhor compreender as suas
 Representar as projecções das secções produzidas por em prismas e pirâmides por planos de topo, verticais e características
planos de perfil, de topo e verticais num sólido de perfil;  Representa as secções e a sua
geométrico. ‐ Projecções da secção produzidas em cones e cilindros verdadeira grandeza aplicando as 06
 Determinar a verdadeira grandeza das secções por planos frontais e de nível, convenções
produzidas por planos de perfil, de topo e verticais num ‐ Projecções da secção produzidas em cones e cilindros  Gráficas usuais e aplicáveis.
sólido geométrico. por planos de topo, verticais e de perfil.
 Representar através da convenção gráfica adequada o ‐ Determinação da verdadeira grandeza das secções
sólido geométrico seccionado, a secção e a sua produzidas por planos de perfil, de topo e verticais num
verdadeira grandeza. sólido geométrico.
Sugestões Metodológicas
Explicar a razão de se seccionar os sólidos e representar as projecções dessas secções deve ser o ponto de partida para o estudo das secções, buscando exemplos na realidade
pode ser encontrados casos em que para compreender o interior das coisas se faz o seu seccionamento, pode-se exemplificar isto há o caso das secções transversais e longitudinais
que se realizam no estudo dos seres vivos na disciplina de biologia. Sugere-se o tratamento das secções partindo do mais simples ate ao mais complexo, preconizando a seguinte
sequencia
secção do sólido intersectando apenas a superfície lateral. Secção intersectando a superfície lateral e a base.
Na resolução de problemas que envolvam o traçado da elipse, será conveniente que os alunos determinem as projecções dos eixos da elipse sendo os demais pontos obtidos com
recurso a planos auxiliares.
Indicadores de Desempenho
 Secciona sólidos geométricos por vários planos.
 Representa as projecções das secções e determina a sua verdadeira grandeza.
 Utiliza as convenções gráficas adequadas para representação de secções.
Unidade Temática 10: Intersecção de rectas com sólidos
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS: RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de O Aluno:
 Determinar a intersecção de uma recta com uma pirâmide. ‐ Determinação da intersecção de uma recta com uma  Identifica o método adequado
pirâmide e prisma através do método específico; para resolver um problema de
 Determinar a intersecção de uma recta com prisma.
intersecção de recta com sólido;
 Determinar a intersecção de uma recta com cone. ‐ Determinação da intersecção de uma recta com uma
pirâmide e prisma através do método geral;  Aplica o método geral para
 Determinar a intersecção de uma recta com cilindro. determinar a intersecção de uma
‐ Determinação da intersecção de uma recta com um cone recta com um sólido;
 Identificar o método adequado para resolução dum através do método específico;
problema de intersecção de uma recta com um sólido.
‐ Determinação da intersecção de uma recta com um cone
 Utilizar o método geral para determinar a intersecção de 08
através do método geral;
uma recta com um sólido.
‐ Determinação da intersecção de uma recta com um cilindro
 Utilizar o método específico para determinar a intersecção através do método específico;
de uma recta com um sólido.
‐ Determinação da intersecção de uma recta com um cilindro
 Identificar as linhas visíveis e invisíveis na resolução de através do método geral;
um problema de intersecção de recta com um sólido
‐ Representação dos traços de rectas visíveis e invisíveis
com a convenção gráfica adequada.
Sugestões Metodológicas
Para ligar a teoria com a prática, desenvolver a capacidade de raciocínio e o sentido crítico os alunos podem realizar exercícios práticos e acompanhar os desenhos que executam
com um pequeno relatório teórico que explica como foi resolvido cada exercício.
Antes de tentar determinar a intersecção de recta com um sólido o aluno deve ser explicação que a intersecção de uma recta com um sólido e um capítulo tem que aplicar e
integrar materiais que ele aprendeu anteriormente nomeadamente projecções de sólidos, projecções de rectas, secções de sólidos, rectas de um plano. Pelo que toda esta matéria
aprendida anteriormente deve ser revista.
Estrategicamente as várias operações que integram a resolução de um exercício de intersecção de uma recta com um sólido podem ser executadas ao lado, antes de ser
integradas no exercício principal. Assim pode-se mostrar separado do exercício principal como se faz para conduzir um plano por uma recta, depois de perceber isto pode ser
integrado no exercício de intersecção de recta com o sólido.
Como já foi referido que esta unidade e uma aplicação de matérias que o aluno aprendeu anteriormente a resolução de exercício deve ser feita conjuntamente pelo aluno e pelo
professor. A participação do aluno na resolução do exercício devera ser teórica, explicando o que fazer e como fazer num determinado estágio de resolução do exercício, ou prática
em que o aluno executa alguns passos no quadro.
Dada a complexidade a quantidade de operações que se encontram na intersecção de recta com um sólido, o professor deve caminhar pausadamente e dar tempo suficiente de o
aluno executar cada passo da resolução no seu caderno ao invés de resolver todo o exercício e o aluno passar para o seu caderno no fim.
Unidade Temática 11: Sombras
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
CONTEÚDOS CH
O aluno deve ser capaz de O aluno:
 Distinguir a sombra projectada, da sombra ‐ Introdução;  Determina as sombras próprias e
própria e sombra espacial; projectadas de sólidos geométricos;
‐ Direcção luminosa convencional;
 Determinar sombra real e sombra virtual de  Aplica as convenções gráficas
um ponto ‐ Noção de sombra projectada, sombra própria e adequadas para a representação de
sombra espacial; sólidos e das sombras própria e
 Determinar sombra projectada de pontos,
‐ Noção de sombra real e sombra virtual de um ponto; projectada;
segmentos de recta e rectas, nos planos de
projecção; ‐ Sombra projectada de pontos, segmentos de recta e 08
 Determinar sombra própria e sombra rectas, nos planos de projecção;
projectada nos planos de projecção de ‐ Sombra própria e sombra projectada nos planos de
figuras planas contidas em planos de nível, projecção de figuras planas contidas em planos de
de frente, de topo, vertical e perfil; nível, de frente, de topo, vertical e perfil;
 Determinar as sombras própria projectada de ‐ Sombra própria e sombra projectada nos planos de
pirâmides, prisma, cones e cilindros com projecção de sólidos geométricos com bases de
bases de nível, de frente e de perfil. nível, frente e perfil;
Sugestões Metodológicas
Nesta Unidade Temática será privilegiada a a direcção luminosa, relativamente ao foco luminoso, ou seja, a abordagem do foco luminoso será apenas a título
informativo e não serão resolvidos quaisquer tipos de exercícios ligados ao foco luminoso. Todos exercícios a resolver, bem como a profundidade da explicação
deverá ser sobra a direcção luminosa.
Sempre que o tracejado das sombras interferir no entendimento doa passos da resolução de um exercício, esse deverá ser feito apenas no final do desenho.
Para facilitar a aquisição de conceitos de sombra própria e projectada, será conveniente a utilização de um foco luminoso (lâmpada ou luz solar) e, de formas bi
ou tridimensionais que produzirão sombras de diversificadas formas conforme o seu posicionamento.
Para melhor compreensão dos pontos de quebra da sombra dum segmento de recta será vantajoso o estudo comparativo da sombra de um segmento de recta
fazendo alterações sucessivas das suas coordenadas de forma a projectar sombra num só plano de projecção ou no outro plano de projecção. Sugere-se o início
do estudo das sombras dos solidos com uma piramide de base de nivel.
Sugere-se o estudo comparativo das sombras da piramide utilizando uma piramide com a base situada na mesmo plano mas variando a altura para verificar a
variação do numero de faces em sombra propria.
O mesmo estudo para o cone vai permitir observar a variação das geratrizes de separatrizes de luz/sombra.

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