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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Programas Ajustados
3ª Classe - 2021

INDE
INSTITUTO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

“Por uma Educação Inclusiva, Patriótica e de Qualidade


ÍNDICE

PREFÁCIO....................................................................................................................................................................3

INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................4

MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA COVID-19............................................................................................................5

PROGRAMA DE PORTUGUÊS..................................................................................................................................7

PROGRAMA DE MATEMÁTICA 3ª CLASSE........................................................................................................40


INTRODUÇÃO
A pandemia da COVID-19 que assola Moçambique e o mundo trouxe alterações que
culminaram com a alteração do calendário escolar. Com efeito, o ano lectivo de 2021 terá
apenas 33 semanas, o que exige a reorganização de todas as actividades.

Neste contexto, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) procedeu


ao ajuste dos programas de Ensino Primário, Ensino Secundário, Alfabetização e Educação
de Adultos e Formação de Professores. Os mesmos contêm conteúdos de duas classes,
nomeadamente a classe/ano n (presente ano), e a classe/ano n-1 (ano anterior), por forma a
permitir o desenvolvimento de competências requeridas em cada ciclo de aprendizagem.

No presente ano lectivo, para além das aulas de contacto entre o professor e os seus alunos,
serão potenciadas aulas de estudo individual em que os alunos, individualmente, ou em
pequenos grupos de estudo, tendo em conta que as aulas presenciais não serão durante todos
os dias da semana.

Assim, exige-se uma maior organização do professor para que prepare as aulas que irá
leccionar e defina claramente os conteúdos que os alunos deverão estudar individualmente
bem como definir estratégias eficazes de acompanhamento das aprendizagens dos alunos.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA COVID-19
No contexto da prevenção da Covid-19, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano,
em coordenação com o Ministério de Saúde, definiu as medidas a serem observadas pela
comunidade escolar, nomeadamente, funcionários e alunos das escolas públicas e privadas, com
base nas orientações da Organização Mundial de Saúde.
O que é Novo Coronavírus?
Novo Corona vírus é um vírus causador de infecções semelhantes às de uma gripe comum e pode
provocar doenças respiratórias mais graves como a pneumonia. O período que leva desde a altura
que entra no corpo ate provocar sintomas, também chamado de período de incubação: é de 2 a 14
dias.
O que é COVID-19?
A COVID-19 é uma doença causada pelo novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2,
descoberto em 2019 na República da China. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a
maioria (cerca de 80%) dos pacientes com a COVID-19 podem ser assintomáticos ou com
sintomas ligeiros e, aproximadamente 20% dos casos apresentam sintomas moderados a graves
que podem requer atendimento e/ou internamento hospitalar.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da COVID-19 podem variar de um resfriado, a uma Síndrome Gripal-SG (presença
de um quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos dois dos seguintes sintomas:
sensação febril ou febre associada a dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza) até uma
pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns: tosse, febre, dor de garganta, dificuldade para
respirar, perda de olfacto, alteração do paladar, distúrbios gastrintestinais (náuseas, vômitos,
diarreia), cansaço e diminuição do apetite.
Como é transmitido o vírus da COVID 19?
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contacto próximo por meio de
aperto de mãos, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro e objectos ou superfícies contaminadas,
como celulares, mesas, talheres, maçanetas, brinquedos, teclados de computador, etc.
Medidas de prevenção para as escolas
a) Para os gestores das escolas
i. Afixar cartazes que promovam a lavagem das mãos em lugares estratégicos;
ii. Realizar acções de educação para saúde sobre higiene e outras atitudes saudáveis
(palestras, comunicação interpessoal) a serem facilitadas pelos Directores de turma;
iii. Assegurar que o Hino Nacional seja entoado por turmas obedecendo o limite máximo
de aglomerados permitido;
iv. Não aglomerar muitos alunos no mesmo espaço físico (cantina, refeitório, anfiteatro,
ginásio, formatura) dentro do recinto escolar;
v. Assegurar a disponibilidade de água e sabão, cinza ou desinfetante a base de álcool a
70% na entrada e no interior da escola para a lavagem ou desinfecção das mãos;
vi. Colocar pedilúvios na entrada das salas e outros espaços públicos;
vii. Desinfectar os sanitários regularmente com solução de hipoclorito de sódio de 0,5%;
viii. Desinfectar, regularmente, superfícies tocadas pelos alunos e funcionários
(maçanetas, corrimãos, interruptores de luz, material de escritório, entre outros);
ix. Nas casas de banho desinfectar o botão ou manípulo da descarga das sanitas,
torneiras, trincos e a tampa das latrinas regularmente;
x. Manter as salas limpas, as portas e janelas abertas para permitir melhor ventilação das
salas de aula;
b) Para os alunos
i) Lavar com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou cinza
ou então higienizar com solução a base de álcool a 70%.
ii) Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e boca com lenço ou com a parte interna do
cotovelo.
iii) Não tocar os olhos, nariz, boca ou a máscara de proteção facial com as mãos não
higienizadas.
iv) Manter a distância para o distanciamento permitido entre as pessoas em lugares
públicos e de convívio social.
v) Não é permitido abraços, beijos, manifestações de afecto que implica contacto fisico
e apertos de mãos.
vi) Desinfectar com frequência os objectos pessoais e de uso comum.
vii) Não partilhar objectos de uso pessoal como talheres, toalhas, pratos e copos.
viii) Usar correctamente a máscara( deve cobrir todo nariz e o queixo)
ix) Não deve colocar a mascara no pescoço ou na testa quando estiver a comer
x) Não usar a mascara do colega na Escola ou em qualquer lugar e nem deve tirar para
brincar
xi) Manter os ambientes limpos e bem ventilados.
xii) Se estiver doente, evitar contacto próximo com outras pessoas, principalmente
idosos e indivíduos com doença crónica;
xiii) Usar a máscaras em todos os ambientes públicos;
xiv) Usar no transporte público e desinfecte ou lave as mãos logo que descer.
xv) Lavar as mãos logo que chegar a casa
PROGRAMA DE PORTUGUÊS
PLANO TEMÁTICO DA 2ª CLASSE

RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
I.  Usar expressões para manifestar Ouvir e falar
FAMÍLIA interesse/desinteresse sobre variadas situações;  Expressões para manifestar interesse e desinteresse:
I.  Usar expressões adequadas para manifestar desejos. - Estou interessado em estudar contigo.
FAMÍLIA  Usar expressões para manifestar alegria e - Agora não quero brincar.
satisfação;  Expressões para manifestar desejo:
- Gostaria de ir à escola.
 Usar expressões adequadas para manifestar - Apetece-me ver a televisão.
sentimento de medo. Ouvir e falar
 Usar expressões para dar conselhos.  Expressões para manifestar alegria e satisfação: Expressa-se com
- Que bom! Ainda bem que vieste! Gostei muito! cortesia para
 Construir frases simples usando pronomes pessoais;  Expressões para manifestar medo: manifestar alegria e
- Estou com medo! Mete medo. satisfação, expressar
 Formular frases no imperativo; Ouvir e falar medo e dar sugestões e
 Expressões para dar sugestões e conselhos: conselhos.
 Identificar ditongos nasais em palavras; - É melhor fazer o TPC. Expressa-se,
 Ler palavras, frases e textos que contêm ditongos - Seria bom não faltar à escola! oralmente, com 30
nasais; Ouvir e falar correcção, usando
 Escrever palavras e frases que contêm ditongos Funcionamento da Língua pronomes pessoais e
nasais.  Pronomes pessoais: frases imperativas.
- eu, tu, você, ele/ela Lê e escreve frases
 Ler palavras, frases e pequenos textos;
- nós, vocês, eles/elas simples e pequenos
 Interpretar palavras, frases, pequenos textos e
 Frases Imperativas: textos contendo
imagens;
- Lava as mãos … ditongos nasais.
 Fazer cópias e ditados de palavras, frases e
pequenos textos com caligrafia correcta e legível; - Arruma os livros
- Vai à escola
Ler e escrever
 Ditongos nasais: ão, ãe, õe
 Palavras, frases, pequenos textos
Ler e escrever
 Imagens; Cópia; Ditado; Caligrafia
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Identificar o tipo de casas da sua Ouvir e falar
comunidade;  Produz frases usando
I.
FAMÍLIA  Construir frases usando vocabulário sobre  Tipos de casa: palhota, alvenaria vocabulário sobre tipo de
4 tempos
tipos de casa. casas da sua comunidade.

 Nomeiar objectos e utensílios de uso Ouvir e falar


doméstico;  Objectos e utensílios de uso doméstico:
 Construir frases usando vocabulário sobre - prato, copo, chávena, pires, faca, bacia, chaleira,
objectos e utensílios domésticos; pote, alguidar, coador, ralador, cabaça, panela,
 Usar expressões sobre a utilidade dos colher, colher de pau, prato, peneira e fogão  Descreve a utilidade dos
utensílios domésticos;  Utilidade dos objectos e utensílios de uso doméstico utensílios em actividades 5 tempos
 Modelagem domésticas.
 Modelar diferentes tipos de casa e  Canções
I.
utensílios domésticos;
FAMÍLIA
 Cantar canções sobre os utensílios
domésticos.
 Ler contos, fábulas, lengalengas e poemas Ler e escrever
variados;  Contos, fábulas, lenga-lengas e poemas
 Interpretar contos, fábulas, canções,  Lê e escreve frases simples e
5 tempos
poemas variados; pequenos textos.
 Dramatizar contos, fábulas, canções,
poemas variados;
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
Ouvir e falar; ler e escrever
Funcionamento da Língua
 Formar frases, usando pronomes  Pronomes demonstrativos: Este/esta; estes/estas  Expressa-se, oralmente e por
demonstrativos;  Esse/essa; esses/essas escrito, com correcção, usando 7 tempos
 Flexionar, oralmente, palavras em género  Flexão em género pronomes demonstrativos.
e em número.  Flexão em número

 Ler palavras/frases que contêm o r Ler e escrever


I. intervocálico e rr;  Introdução do r intervocálico: are, ari, ura, uro, ira
FAMÍLIA  Redigir palavras, frases e pequenos textos  Introdução do duplo r 7 tempos
que contêm o s intervocálico.  Introdução do s intervocálico: ase, asa, usa  Lê e escreve frases simples e
pequenos textos contendo r
intervocálico, rr e s
 Interpretar palavras, frases, pequenos  Imagens
intervocálico. .
textos e imagens;  Cópia
 Fazer cópias e ditados de palavras, frases  Ditado 5 tempos
e pequenos textos com caligrafia correcta  Caligrafia
e legível.
 Ilustrar palavras, frases, pequenos textos Ler e escrever
com desenhos;  Datas festivas e comemorativas:
 Fazer recorte, colagem e dobragem de
brinquedos e bandeirolas; - Dia dos Heróis moçambicanos: 3 de Fevereiro
 Ler pequenos textos sobre datas - Dia da Mulher Moçambicana: 7 de Abril
comemorativas/festivas; - Dia da Criança: 1 de Junho
- Dia da Independência Nacional: 25 de Junho  Lê e escreve frases simples e
 Redigir pequenos textos sobre datas
II. pequenos textos sobre datas
comemorativas/festivas; 8 tempos
ESCOLA festivas e comemorativas.
 Cantar canções sobre datas festivas e  Recorte/colagem/dobragem/desenho/pintura/cartaz/
comemorativas; ilustrações
 Redacção de frases sobre datas
comemorativas/festivas
 Canções sobre datas festivas e comemorativas
 Danças
 Jogos
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Construir frases aplicando artigos Funcionamento da Língua


definidos e indefinidos;
 Expressa-se, oralmente e por
 Flexionar artigos em género e número.  Artigos definidos (o/a; os/as) e indefinidos (um/uma,
escrito, com correcção, 9 tempos
uns/umas)
usando artigos definidos.
 Flexão em género
 Flexão em número
 Identificar combinações grafémicas em Ler e escrever
palavras; Introdução de combinações grafémicas:
II.  Lê e escreve frases simples e
 Ler palavras e frases que contêm  Introdução do duplo s
ESCOLA pequenos textos com 10 tempos
combinações grafémicas;  Introdução do s no final de palavras: as, es, is, os, us
combinações grafémicas.
 Escrever palavras e frases que contêm  Introdução de am, em, im, um, om
combinações grafémicas.
 Ler imagens, frases e pequenas histórias; Ler e escrever
 Interpretar frases e pequenas histórias; • Imagens
 Escrever palavras, frases e pequenas  Ilustrações
5 tempos
histórias;
 Ilustrar palavras, frases e pequenas
histórias com desenhos;
 Interpretar palavras, frases, pequenos Ler e escrever
textos e imagens;  Cópia
 Fazer cópias e ditados de palavras, frases e  Ditado  Lê e escreve frases simples e
4 tempos
pequenos textos com caligrafia correcta e  Caligrafia pequenos textos.
legível;
 Treinar caligrafia.
III.
 Identificar os meios de transporte; Ler e escrever
COMUNIDA
 Ler textos sobre regras de segurança  Meios de transporte: carro, barco, comboio, bicicleta,
DE
rodoviária; avião, helicóptero
 Lê e escreve frases simples e
 Interpretar textos sobre regras de  Regras básicas de segurança rodoviária
pequenos textos sobre os 4 tempos
segurança rodoviária;  Redacção
meios de transporte.
 Elaborar redacções sobre meios de  Ilustrações
transporte;
 Ilustrar textos sobre meios de transporte.
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Identificar meios de comunicação; Ler e escrever
 Ler textos sobre meios de comunicação;  Meios de comunicação:
 Interpretar textos sobre meios de comunicação; - Rádio, televisão, telefone e jornal
 Lê e escreve frases simples e
 Elaborar redacções sobre meios de
 Redacções pequenos textos sobre os
comunicação; 4 tempos
meios de comunicação.
 Ilustrar palavras, frases e pequenos textos com
desenho;  Ilustrações
 Fazer recorte, colagem e dobragem de
diferentes meios de comunicação.  Recorte/dobragem/colagem
III.  Ler variados contos, fábulas, lenga-lengas e Ler e escrever  Lê pequenos textos de
COMUNIDADE poemas;  Contos, fábulas, lengalengas, e poemas natureza diversa.
 Dramatizar variados textos, contos, fábulas e  Jogos.
canções;
 Realizar jogos; Funcionamento da Língua
 Formar frases, usando pronomes  Pronomes demonstrativos:  Expressa-se, oralmente e por 10 tempos
demonstrativos; - aquele/aquela escrito, com correcção, usando
 Flexionar pronomes demonstrativos em género - aqueles/aquelas pronomes demonstrativos.
e em número;  Flexão em género
 Usar palavras antónimas em frases.  Flexão em número
 Palavras antónimas
 Identificar combinações grafémicas em Ler e escrever
palavras;  Introdução de: al, el, ul, ol, il;
 Ler palavras e frases que contêm combinações  Introdução de: an, en, in, on, un;
grafémicas;  Palavras, frases, pequenos textos;
 Lê e escreve frases
 Escrever palavras, frases que contêm  Imagens.
simples e pequenos 10 tempos
combinações grafémicas; Funcionamento da Língua
textos com combinações
 Interpretar palavras, frases e pequenos textos;  Pronomes indefinidos
grafémicas.
III.  Interpretar imagens. - algum/alguma;
COMUNIDADE  Ler frases com pronomes indefinidos; - alguns/algumas
 Expressa-se, oralmente e
 Escrever frases usando pronomes indefinidos. - um/uma
por escrito, com
- uns/umas
correcção, usando
 Interpretar palavras, frases, pequenos textos e Ler e escrever
pronomes indefinidos.
imagens; • Cópia
 Fazer cópias e ditados de palavras, frases e • Ditado
pequenos textos com caligrafia correcta e • Caligrafia
legível.
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Indicar os diferentes elementos do ambiente; Ouvir e falar
 Elementos do ambiente:
 Mencionar as regras de conservação do ambiente; - Água, pedra e ar (seres não vivos)  Descreve, oralmente,
- Animais e plantas (seres vivos) o ambiente,
IV.
 Indicar as cores dos elementos do ambiente.  Conservação do ambiente: distinguindo os seres 16 tempos
AMBIENTE
- Evitar sujar água vivos dos não vivos
- Evitar cortar árvores e preservação.
- Evitar queimadas descontroladas
 Cores do ambiente
 Identificar os elementos que constituem as partes Ouvir e falar
do corpo humano;  Corpo humano:
 Construir frases usando o vocabulário sobre as - Cabeça (cabelo, olhos, nariz, boca e orelhas);
partes do corpo humano; - Tronco (peito e barriga)  Descreve o corpo
 Produzir sons através do corpo; - Membros (braços e pernas) humano e sua 5 tempos
 Cumprir as regras básicas de higiene corporal;  Timbres corporais: Bater palmas, pernas, estalos higiene.
 Cantar canções sobre o corpo humano. através de dedos e língua
V.  Higiene corporal: tomar banho, escovar os
CORPO dentes, cortar unhas e pentear o cabelo
HUMANO  Ler variados contos, fábulas, lenga-lengas e Ler e escrever  Lê, interpreta e
poemas;  Contos, fábulas, lengalengas escreve frases
 Dramatizar variados textos, contos, fábulas e  Poemas simples e pequenos
canções;  Canções textos;
5 tempos
 Praticar jogos variados;  Jogos  Reconta contos,
 Redigir pequenos textos: histórias;  Ilustrações fábulas e lenga-
 Ilustrar com desenhos palavras, frases e pequenos lengaa.
textos.  Declama poemas.
V.  Construir frases obedecendo as regras de Ler e escrever
CORPO concordância entre nomes e adjectivos; Funcionamento da Língua  Expressa-se,
HUMANO  Ler frases construídas;  Concordância nome/adjectivo: oralmente e por
escrito, com
 Escrever frases, usando pronomes indefinidos;  Pronomes indefinidos: 12 tempos
correcção,
 Usar pronomes indefinidos na construção de frases;  Alguém/ninguém; tudo/nada; todos/todas;
observando a
 Formular frases usando pronomes possessivos.  Pronomes possessivos: conrcordância.
 meu/minha; meus/minhas; teu/tua; teus/tuas.
 Identificar combinações grafémicas em palavras; Ler e escrever  Lê e escreve frases 10 tempos
 Ler palavras e frases que contêm combinações  Introdução de combinações grafémicas: ch, nh;
grafémicas; ce, ci; ar, er, ir, or, ur
 Escrever palavras/frases que contêm combinações  Imagens
grafémicas; Ler e escrever
 Interpretar, palavras, frases e pequenos textos;  Imagens simples e pequenos
 Interpretar imagens;  Cópia textos com
 Interpretar palavras, frases, pequenos textos e  Ditado combinações
imagens;  Caligrafia grafémicas.
 Fazer cópias e ditados de palavras, frases e
pequenos textos;
 Escrever palavras, frases e pequenos textos com
caligrafia correcta e legível.

14
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Identificar as peças de vestuário; Ouvir e falar
 Constrói frases usando o vocabulário sobre as peças  Peças de vestuário: saia, blusa, vestido,
de vestuário; calças, calções, camisa, camisola, camisete,
casaco, gravata, laço, meias, capulana e  Descreve o vestuário e suas
5 tempos
lenço regras de higiene.
 Usar roupa limpa e engomada;
 Regras básicas da higiene do vestuário: lavar
e engomar a roupa
VI.  Cantar canções sobre o vestuário;
SAÚDE E Ouvir e falar
HIGIENE  Mencionar as regras básicas de higiene alimentar;  Regras de higiene alimentar:
 Construir frases usando o vocabulário sobre as regras - lavar e cozer os alimentos
de higiene alimentar; - beber água limpa  Descreve regras de higiene
 Limpeza do meio: 4 tempos
 Cantar canções sobre higiene alimentar. alimentar e do meio.
 Mencionar as regras de limpeza do meio; - varrer e limpar
- enterrar o lixo ou colocar em locais
 Construir frases e pequenos textos sobre a limpeza do
apropriados
meio.
 Ler variados contos, fábulas, lenga-lengas e poemas; Ler e escrever
 Dramatizar variados textos, contos e fábulas;  Contos
 Lê e escreve frases simples e
 Escrever pequenas histórias.  Fábulas 4 tempos
pequenos textos.
 Lengalengas
 Poemas
 Construir frases simples com os verbos ser e estar no Ler e escrever
presente, passado e futuro; Funcionamento da Língua
 Cantar canções sobre os tempos verbais; Verbos ser e estar
 Tempos verbais:
VI. - presente
 Formular perguntas usando expressões interrogativas;
SAÚDE E - passado (pretérito perfeito)
 Expressa-se, oralmente e por
HIGIENE - futuro
 Ler textos contendo expressões interrogativas; escrito, com correcção, uando
 Expressões interrogativas:
 Construir frases usando pronomes possessivos; - Quem?
diferentes tempos verbais, 8 tempos
 Produzir pequenos textos usando pronomes - O quê?
expressões interrogativas e
possessivos. - Como? pronomes possessivos.
- Quando?
 Pronomes possessivos
- seu/sua; seus/suas
- nosso/nossa; nossos/nossas
- dele/dela; deles/delas
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Identificar as combinações grafémicas em palavras; Ler e escrever
 Ler palavras e frases que contêm combinações Introdução de combinações grafémicas:
grafémicas; - lh;  Lê e escreve frases simples e
 Escrever palavras e frases que contêm combinações - az, ez, iz, oz, uz; pequenos textos com 5 tempos
grafémicas; - gi; ge, combinações grafémicas.
VI.  Interpretar palavras, frases e pequenos textos; - Imagens
SAÚDE E  Interpretar imagens.
HIGIENE  Interpretar palavras, frases, pequenos textos e imagens; Ler e escrever
 Fazer cópias e ditados de palavras, frases e pequenos  Cópia
textos;  Ditado  Lê e escreve frases simples e
5 tempos
 Escrever palavras, frases e pequenos textos com  Caligrafia pequenos textos.
caligrafia correcta e legível.  Advérbios de lugar: aqui, ali, cá, aí.
 Construir frases usando os advérbios de lugar;
 Identificar as combinações grafémicas em palavras; Ler e escrever
 Ler textos que contêm combinações grafémicas;  Introdução de combinações grafémicas:
 Interpretar palavras, frases e pequenos textos; - br, cr, dr, fr, gr, pr, tr
VI. - bl, cl, fl, gl, dl, pl  Lê e escreve frases simples e
 Interpretar imagens; 7 tempos
SAÚDE E pequenos textos com
 Escrever palavras e pequenos textos que contêm  Imagens
HIGIENE combinações grafémicas.
combinações grafémicas. Cópia
 Fazer cópias e ditados de palavras, frases e pequenos  Ditado
textos com caligrafia correcta e legível.  Caligrafia
 Ler textos contendo palavras com combinações Ler e escrever
fonéticas;  Introdução de combinações grafémicas: que,
 Identificar as combinações grafémicas em palavras; qui, qua, quo
 Ler palavras que contêm combinações grafémicas;  Introdução do x com os cinco valores
 Escrever palavras e pequenos textos que contêm fonéticos. na palavra xarope, (X: ch )
combinações grafémicas; - na palavra exame (X:z), Lê e escreve frases simples e
10 tempos
 Interpretar palavras, frases e pequenos textos; - na palavra taxi (X:cs) pequenos textos com combinações
 Interpretar imagens; - na palavra próximo (X: ss) e na palavra grafémicas.
 Ler frases relacionadas com as imagens. explica (X:eis)
 Fazer cópias e ditados de pequenos textos;  Imagens
 Escrever pequenos textos com caligrafia correcta e  Cópia,Ditado
legível.  Caligrafia
 Redacção

Currículo Nacional: 208 tempos


Currículo Local: 16 tempos
Total: 224 tempos
Sugestões Metodológicas

2ª CLASSE
A aprendizagem da Língua Portuguesa, na 2ª classe, pretende dar continuidade e aprofundar as
competências desenvolvidas na 1ª classe, sobretudo no que concerne à leitura e escrita.
1.Oralidade
Nesta classe, a oralidade será desenvolvida tendo em conta os actos de fala/expressões linguísticas,
cujos suportes são imagens, frases sobre a introdução das combinações grafémicas, histórias, jogos,
pequenos poemas, lengalengas, fábulas, diálogos, dramatizações, desenhos, canções e outros
recursos que o professor pode providenciar, tendo em conta a situação da turma e o tema que
pretender tratar.
Os trabalhos feitos pelos alunos através das técnicas de recorte, colagem, pintura, desenho,
modelagem, estampagem são recursos importantes para o desenvolvimento da oralidade,
constituindo oportunidade para os alunos falarem sobre o seu conteúdo. Por exemplo, o aluno pode
descrever a imagem, falando sobre:
 o nome dos elementos constituintes da imagem;
 a quantidade e a forma desses elementos;
 a função desses elementos;
 as cores usadas na imagem;
 o tipo de material usado na elaboração do trabalho;
 a relação entre os elementos;
 a história relacionada com a imagem, etc.
Como já se referiu na primeira classe, a canção é uma fonte inesgotável no auxílio da
aprendizagem, pois através dela, o professor primário pode introduzir e ensinar quase todas as
matérias das disciplinas curriculares. Por exemplo, ao introduzir a aprendizagem acerca dos animais
domésticos, o professor pode começar por ensinar, ou cantar uma canção sobre animais domésticos.
As canções podem ainda ser usadas para a exercitação da pronúncia, dicção, articulação das
palavras e para o desnvolvimento do sentido de audição e da memória, do ritmo, melodia e
harmonia.
A oralidade deve estar aliada à leitura e escrita, ao conhecimento de novas estruturas linguísticas e
ao alargamento do vocabulário, em prol de uma melhor competência comunicativa.

17
Para o desenvolvimento da expressão oral, tal como na 1ª classe, propõem-se também, as seguintes
actividades:
 ouvir; falar; narrar pequenas histórias com base nas imagens; recontar pequenas histórias
ouvidas ou lidas; cantar; recitar poemas; fazer jogos orais.
Na realização das actividades de oralidade, o professor deve ter em conta os seguintes princípios
didácticos:
 Estimular os alunos para temas relacionados com as suas necessidades e interesses;
 Partir do nível de conhecimento dos alunos, como base para as aquisições orais seguintes;
 Respeitar os ritmos de aprendizagem;
 Utilizar exercícios de repetição de frases, palavras, e sílabas, como meio de treino do
aparelho fonador, sempre que necessário;
 Fazer com que a linguagem oral dos alunos se aproxime, tanto quanto possível, da correcta e
fluente.
2. Leitura e escrita
Na segunda classe, a leitura e escrita, é feita com base na introdução de combinações grafémicas,
com recurso a palavras, frases e pequenos textos.
A sequência da introdução das combinações grafémicas obedecerá às seguintes etapas:
1ª Etapa: r intervolcálico: are, ari, ura; duplo r, s intervocálico: ase, asa, usa; duplo s;
2ª Etapa: as, es, is, os, us; am, em, im, om, um; al, el, il, ol, ul; an, en, in, on, un;
3ª Etapa: ça, ço, çu; gue, gui; ch; nh;
4ª Etapa: ce, ci; ar, er, ir, or, ur; az, ez, iz, oz, uz; lh;
5ª Etapa: ge, gi; br, cr, fr, gr; vr, pr; bl, cl, fl, gl, pl;
6ª Etapa: que, qui, qua; os cinco valores fonéticos do x (em palavras como xarope, exame,
táxi, explicação, próximo).

Finda a introdução das combinações grafémicas, o professor deve levar os alunos a desenvolverem
actividades que enriqueçam a compreensão e expressão escritas, com base na leitura de frases e de
pequenos textos que constam do livro de leitura.

2.1. Leitura

18
Na 2ª classe, o aluno vai começar a tomar contacto com textos como histórias, contos, fábulas,
lendas, pequenas bandas desenhadas, poemas, lengalengas e imagens. Alguns destes textos constam
do livro de leitura.
As actividades de leitura e interpretação desses textos podem ser as seguintes:
1° Análise de imagens do texto, ou de outras imagens relacionadas com o referido texto;
2° Interpretação de imagens, feita pelos alunos, com a ajuda do professor;
3° Leitura expressiva de textos feita pelo professor;
4° Levantamento de palavras de difícil compreensão;
5° Explicação das palavras de difícil compreensão, pelo professor;
6° Registo das palavras difíceis e do seu significado pelos alunos, nos cadernos diários;
7° Interpretação oral do texto;
8º Leitura oral por unidades lógicas ( feita pelo professor e seguido pelos alunos);
9° Leitura oral feita pelos alunos: (por toda a turma; por grupos; e individualmente).
Os passos aqui apresentados não incluem a leitura silenciosa, por se tratar de alunos que ainda estão
na fase inicial de aprendizagem da leitura e escrita. Este tipo de leitura só poderá entrar na 3ª classe.
Na leitura oral, o professor deve prestar atenção aos seguintes aspectos:
 ouvir como cada aluno lê e pronuncia as palavras;
 detectar as hesitações na leitura e suas causas;
 procurar descobrir:
- se leem de cor, ou se são capazes de ler as palavras ou sílabas apontadas
salteadamente;
- se conhecem as combinações grafémicas;
- se entendem o significado do que leem.
2.2. Escrita
O ensino-aprendizagem da escrita é feito através de exercícios sistemáticos variados, em que o
aluno faz o uso da língua em situações diversas, utilizando expressões linguísticas e vocabulário
adequados.
Para que o aluno da 2ª classe escreva, é preciso que lhe sejam criadas algumas condições,
nomeadamente:
 a necessidade de escrever;
 a oportunidade de escrever;

19
 a vontade de escrever.
Considerando que, na 2ª classe, o aluno ainda está na fase de aprendizagem da escrita, o professor
deve prestar atenção às actividades a desenvolver, isto é, não deve propor às crianças tarefas de
escrita que ultrapassem o seu nível de produção escrita.
As actividades de escrita, nesta fase, deverão obedecer, de entre outros, aos seguintes aspectos:
a) O exercício de escrita deve ser antecedido, acompanhado e seguido de actividades de
oralidade e de leitura, relacionadas com o que se escreve;
b) As palavras e as frases apresentadas como modelo devem relacionar-se com elementos da
vivência real dos alunos;
c) A designação dos seres ou dos objectos deve ser feita pela escrita da palavra ou da frase
correspondente e não pela escrita da letra/combinações grafémicas em estudo;
d) As actividades de escrita devem ser motivadas (desenho e interpretação de imagens, leitura
e interpretação de textos: histórias, contos, etc.);
e) O conteúdo dos textos que servirão de base para a produção escrita deve ser do
conhecimento dos alunos;
f) No desenvolvimento da escrita dos alunos a maior preocupação deve incidir no
aperfeiçoamento da caligrafia, ortografia e exercícios do funcionamento da língua.
2.3. Cópia e Ditado
A cópia e o ditado devem ser preparados e motivados, de acordo com o nível e o ritmo de
aprendizagem dos alunos. Para além da cópia e do ditado, os alunos devem desenvolver, de entre
outras, as seguintes actividades:
 Cópia de palavras, frases e textos;
 Escrita de palavras em frases lacunares;
 Escrita de frases a partir de palavras desordenadas;
 Escrita de frases/textos ditados;
 Escrita de frases, a partir de associação de expressões sugeridas.
 Escrita de palavras e frases adequadas a imagens;
 Escrita de palavras e frases, para dar resposta a perguntas;

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Estas são algumas actividades que os alunos devem realizar, mas o professor poderá criar outras
estratégias que permitem maior diversificação de tarefas para o enriquecimento da escrita, nesta
classe.
É importante que os alunos continuem a desenhar, pintar, recortar, colar, modelar, explorando
diferentes tipos de materiais e técnicas. Estas actividades contribuem para o aprimoramento da
destreza manual e da motricidade fina, para além de constituírem oportunidades para o aluno
descrever, por escrito, os trabalhos que realiza.
Os materiais produzidos pelos alunos, tais como: textos escritos, desenhos e pinturas legendados,
objectos feitos através de técnicas de dobragem, recorte, colagem, modelagem deverão ser expostos,
pois constituem um momento de crescimento para a criança, em que ela se sente encorajada a
progredir, porque vê o seu esforço compensado. De igual modo, a criança torna-se mais produtiva,
se sentir que o seu trabalho merece o interesse do seu professor e dos colegas.
3. Funcionamento da Língua
À semelhança do que acontece na 1ª classe, o ensino-aprendizagem da gramática deve limitar-se à
observação das normas elementares da organização/modificação de palavras/frases. O estudo da
gramática deve fazer-se a partir de:
a) palavras, frases e textos simples;
b) uso concreto da língua e não de exercícios de fixação de regras.
4. Sugestões metodológicas para o ensino-aprendizagem dos conteúdos de Educação Visual e
Ofícios, integrados na disciplina de Português
Os conteúdos das disciplinas de Educação Visual e Ofícios integrados no domínio Ouvir e Falar
propiciam ao aluno o desenvolvimento da oralidade uma vez que este não se limita apenas a
desenhar, mas também a falar sobre o conteúdo do desenho. Se desenha ou modela a família, por
exemplo, deve indicar os elementos que fazem parte dela. A linguagem plástica da criança revela a
sua expressão afectiva porque ela representa as suas vivências e os seus sonhos e o professor deve
estar atento, porque essas representações permitirão um melhor relacionamento com o aluno.
Desenhar, pintar, modelar, recortar, colar é importante pela necessidade natural que a criança tem
de comunicar através da imagem, explorando diferentes tipos de materiais e técnicas.
Os conteúdos das disciplinas de Educação Visual e Ofícios propostos para este domínio não só
concorrem para o desenvolvimento da libertação dos dedos (destreza manual) e para a delicadeza no
manuseamento dos materiais (motricidade fina), mas também para a concretização e

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complementaridade dos conhecimentos adquiridos em Língua Portuguesa. Nesta idade, o professor
não deve comparar os desenhos do aluno com os dos adultos, por estes não serem fiéis à realidade,
mas sim motivá-lo a continuar. A realização de exposições dos trabalhos na sala de aula, ou na
escola, é um momento de crescimento para a criança, pois ela se sente encorajada a progredir,
porque vê o seu esforço compensado.

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Conteúdo da 3ª classe
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTIC O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever APRENDIZAGEM
A O aluno:
 Identificar o seu nome, local e data do seu nascimento;  A minha história  Relata, oralmente
 Indicar o nome da escola onde estuda e a classe;  Relato de rotinas e por escrito, a sua
 Relatar, oralmente, a sua rotina diária, usando - Expressões relacionadas com os momentos do história.
expressões relacionadas com os diferentes momentos do dia/tempo:  Lê e escreve
dia; - Ex: manhã, tarde, noite, antes, depois, quando e textos narrativos
 Construir frases, usando verbos “ser” e ” estar” no durante sobre regras de
presente, pretérito perfeito do indicativo e futuro - Expressões para indicar a ordem: 1º, 2º, 3º... convivência na
perifrástico. Funcionamento da Língua família
 Ler histórias sobre amizade e ajuda mútua com  Verbo “ser” e “estar “ no presente, pretérito  Expressa-se com
entoação, pausa e ritmo adequados; perfeito do indicativo e futuro perifrástico. cortesia para
 Responder a questionários orais e escritos sobre textos;  Histórias, fábulas: formular pedidos,
 Identificar as personagens da história; - Personagens
I.
 Indicar o momento e o lugar em que decorre a acção - Características físicas das personagens 28
FAMÍLIA
narrada num texto; - Localização da acção no tempo e no espaço
 Escrever cópias e ditados de frases e textos, com uma  Cópia
boa caligrafia, respeitando as regras de acentuação e  Ditado
pontuação;  Redacção
 Escrever pequenas composições (4 a 6 frases); Tema Transversal: Regras de convivência na
 Dar exemplos de manifestação de amizade, ajuda mútua família (amizade e ajuda mútua)
entre os membros da sua família.  Expressões para formular pedidos de
 Formular pedidos de permissão em diferentes permissão:
situações; - Posso sair da mesa?
 Usar expressões para aceitar ou recusar pedidos. - Posso ir brincar?
 Expressões para aceitar ou recusar pedidos
de permissão:- Sim, podes. - Não, não podes.

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UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever APRENDIZAGEM
O aluno:
 Ler textos descritivos com entoação, pausa Texto descritivo  Lê e escreve textos
e ritmo adequados;  A casa: descritivos sobre,
 Responder a questionários orais e escritos - Materiais de construção materiais de construção,
sobre textos; - Profissões relacionadas com a profissões e regras de
 Escrever cópias e ditados de frases e textos, construção de uma casa conservação da casa,
com uma boa caligrafia, respeitando as com boa caligrafia;
regras de acentuação e pontuação;  Cópia
 Identificar materiais necessários para a  Ditado
construção de uma casa, ex: blocos, chapas  Redacção
de zinco, estacas,
capim, pregos, barrotes, tijolos, etc; Tema transversal: Regras de conservação
 Mencionar profissões relacionadas com a da casa
I.
construção de uma casa (pedreiro, 16 tempos
FAMÍLIA
carpinteiro,pintor, electricista, …);
 Descrever, oralmente e por escrito, a sua
casa;
 Desenhar e pintar a sua casa;
 Modelar a sua casa;  Expressa-se, oralmente,
 Elaborar frases com palavras da mesma Funcionamento da língua: com correcção, usando
família de “casa”; - Família de palavras relacionadas família de palavras e a
com “casa”: casinha, casarão, sinonímia.
 Usar palavras sinónimas em frases orais e
escritas; casota
 Construir frases empregando palavras - Sinonímia
sinónimas;  Sílaba: divisão silábica
 Dividir palavras em sílabas.

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UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e APRENDIZAGEM
escrever O aluno:
 Ler histórias sobre regras de conduta na escola Textos Narrativos  Lê e escreve textos
com entoação, pausa e ritmo adequados; - O assunto principal do texto narrativos sobre
 Responder a questionários orais e escritos - Personagens regras de conduta na
sobre textos;  Cópia escola, com boa
 Indicar o assunto principal de uma história lida;  Ditado caligrafia e
 Identificar as personagens da história;  Redacção respeitando as
 Escrever cópias e ditados de frases e textos, Tema transversal: Regras de conduta regras de acentuação
com uma boa caligrafia e respeitando as regras na escola: Ajuda mútua/solidariedade/ e pontuação.
II. de acentuação e pontuação; respeito/assiduidade, pontualidade.
Funcionamento da Língua 16 tempos
ESCOLA  Escrever pequenas composições (4 a 6 frases);
 Indicar algumas regras de conduta na escola;  Antonímia
 Usar palavras da mesma família de escola em  Sinais de pontuação (ponto final
diferentes situações; de interrogação e de
 Identificar palavras com significados contrários; exclamação)  Expressa-se,
 Uso da letra maiúscula: oralmente, com
 Construir frases aplicando as regras de
- Início das frases correcção, usando a
pontuação (ponto, ponto de interrogação e o de
- Depois de um ponto antonímia e letras
exclamação);
- Nos nomes próprios maiúsculas.
 Usar a letra maiúscula obedecendo regras.

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UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: APRENDIZAGEM
O aluno:
 Ler relatos em voz alta e com articulação e  Relato de acontecimentos  Lê e escreve relatos
entoação correctas;  Elementos a considerar na produção de sobre datas festivas e
 Interpretar relatos lidos; relatos: comemorativas, com boa
 Relatar, oralmente, factos acontecidos ou - O quê?- Quem?- Onde? - Quando? caligrafia e respeitando
vividos, usando formas verbais no  Cópia as regras de acentuação
pretérito perfeito;  Ditado e pontuação;
 Escrever cópias e ditados de frases e  Redacção
II. textos, com uma boa caligrafia e  Tema transversal: datas festivas e 12 tempos
ESCOLA respeitando as regras de acentuação e comemorativas
pontuação; Funcionamento da Língua:  Expressa-se, oralmente,
 Escrever pequenos relatos (4 a 6 frases)  Frase interrogativa com correcção, usando
dedicados à escola ou aos professores; Introdutores interrogativos introdutores
 Construir, oralmente e por escrito, frases - Que...?- O que...?- O que é que...? interrogativos.
interrogativas; - Quem...?- Qual...?
 Cantar uma canção relacionada com a - Como é que...?
escola.
 Ler bilhetes com entoação e ritmo Bilhetes  Lê e escreve bilhetes,
adequados;  Assunto principal com boa caligrafia e
 Identificar o assunto principal do bilhete;  Estrutura do bilhete respeitando as regras de
 Identificar a estrutura do bilhete; acentuação e pontuação.
 Escrever cópias e ditados de bilhetes,  Cópia
com uma boa caligrafia e respeitando as  Ditado
regras de acentuação e pontuação;  Redacção.
 Escrever bilhetes respeitando a sua
estrutura.
II. Funcionamento da língua:  Expressa-se, oralmente, 16 tempos
ESCOLA  Escrever frases e pequenos textos usando  Vocabulário relacionado com o tema com correcção, usando
vocabulário relacionado com o tema escola tempos verbais e
escola;  Tempos verbais: preposições.
 Construir frases, oralmente e por escrito,  Verbo ir, estudar e escrever no:
usando os verbos ” ir”, “estudar” e - presente
“escrever” no presente, pretérito perfeito, - passado (pretérito perfeito)
e futuro do indicativo; - futuro
 Construir frases, oralmente e por escrito, Preposições (para, e, com)
usando as preposições.

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UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e APRENDIZAGEM
escrever O aluno:
 Ler o texto do hino nacional com expressividade;Textos poéticos  Lê textos poéticos, com
 Copiar poemas com uma boa caligrafia,  Cópia expressividade.
ortografia correcta e respeitando as regras de  Ditado
acentuação e pontuação; Temas transversais: símbolos
 Cantar o hino nacional; nacionais:
 Identificar o Presidente da República; - Hino Nacional
 Escrever o nome do Presidente da República. - Presidente da República.
 Ler textos didácticos, em voz alta, com Textos didácticos  Lê textos didácticos,
articulação e entoação correctas;  Os serviços sociais (escola, com expressividade.
 Responder a questionários orais e escritos sobre hospital/posto de
textos didácticos; saúde, posto policial, etc.);
 Identificar serviços sociais da sua comunidade;  Profissões
III.  Copiar textos didácticos com uma boa caligrafia, Cópia
ortografia correcta e respeitando as regras de  Ditado 16 Tempos
COMUNIDADE
acentuação e pontuação;  Redacção
 Empregar, em contextos diversificados, palavras:Tema Transversal: Regras de
- relacionadas com o tema comunidade; convivência comunitária
- da mesma família;
- com sentidos contrários Funcionamento da língua:
 Usar em frases orais o verbo “vir” no presente,  Vocabulário relacionado
pretérito perfeito do indicativo e futuro com o tema comunidade  Expressa-se, oralmente,
perifrástico.  Família de palavras; com correcção, usando
 Antonímia família de palavras,
 Verbo “vir” no presente, antonímia e o verbo
pretérito perfeito do “vir” no presente,
indicativo e futuro passado e futuro.
perifrástico.

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UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever APRENDIZAGEM
O aluno:
 Ler convites, em voz alta, com  Lê e escreve convites,
articulação e entoação correctas; com boa caligrafia e
 Identificar a informação veiculada respeitando as regras de
pelo convite; Convite acentuação e pontuação.
 Redigir convites;
 Ilustrar convites.

 Expressões para criticar:  Expressa-se com cortesia,


- Fizeste/comportaste-te mal! em situações de crítica,
Usar expressões para criticar atitudes - Não devias ter feito isso! elogio e pedido de ajuda.
III. negativas, elogiar atitudes positivas e  Expressões para elogiar: 16 tempos
COMUNIDADE pedir ajuda. - Parabéns!
- Fizeste/Comportaste-te bem!

 Expressões para pedir ajuda


- Socorro!
- Ajuda-me.
- Peço ajuda.
 Escrever palavras em que:  Ortografia:  Escreve frases e textos,
-"o" tenha valor de "u" - O “o” com valor “u” obedecendo regras
-"e" tenha valor de "i" - O “e” com valor de “i” ortográficas e de uso da
 Usar letras maiúsculas na elaboração  Uso da letra maiúscula letra maiúscula.
de frases, obedecendo regras.

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UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e APRENDIZAGEM
escrever O aluno:
 Ler, textos poéticos sobre os animais com Textos poéticos  Lê textos poéticos, com
expressividade; expressividade.
 Copiar poemas com uma boa caligrafia,  Cópia
ortografia correcta e respeitando as regras de  Ditado
acentuação e pontuação;
 Recitar poemas; Tema transversal: Animais domésticos
 Identificar os animais da sua comunidade; e selvagens:
 Agrupar os animais de acordo com o meio em
que vivem;
 Relacionar os animais às suas crias (filhotes); Funcionamento da língua:  Expressa-se, oralmente e
 Usar os verbos “fazer” e “dar” no presente,  Verbos fazer e dar no presente, por escrito, com
pretérito perfeito e futuro (perifrástico). pretérito perfeito e futuro correcção, usando os
 Construir frases, com nomes próprios e  Nomes: próprios e comuns verbos “fazer” e “dar” no
IV. presente, passado e
comuns; 16 tempos
AMBIENTE futuro, e nomes próprios
 Cantar canção relacionada com os animais
domésticos e selvagens. e comuns.
 Ler textos didácticos, em voz alta, com Textos didácticos  Lê textos didácticos, com
articulação e entoação correctas;  Cópia articulação e entoação
 Interpretar o conteúdo do texto didáctico;  Ditado correctas;
 Copiar textos didácticos com uma boa
caligrafia, ortografia correcta e respeitando as Tema transversal: Plantas
regras de acentuação e pontuação;
 Identificar as plantas da sua comunidade; Funcionamento da Língua
 Relacionar as árvores aos respectivos frutos;  Formas de frases: afirmativa e  Expressa-se, oralmente e
 Construir frases afirmativas e negativas, negativa por escrito, com
oralmente e por escrito. correcção, diferentes
formas de frase.

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UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever APRENDIZAGEM
O aluno:
 Usar expressões sobre o estado de Conversa directa
tempo;  Expressões sobre o estado do tempo.  Participa em um diálogo
- Está a chover. sobre o estado de tempo;
- Está quente.
 Usar o verbo” estar “ no presente, - Está frio.
pretérito perfeito do indicativo e futuro Funcionamento da língua:
(perifrástico).  Verbos estar no presente, passado e  Expressa-se, oralmente e
 Construir frases, oralmente e por futuro por escrito, com
escrito, usando pronomes indefinidos.  Pronomes indefinidos: correcção, usando o
- algum/alguma verbo “estar” no presente,
- alguém/ninguém passado e futuro e
- tudo/nada pronomes indefinidos.
 Ler, com expressividade, bandas Banda Desenhada (BD)
IV. desenhadas; 16 tempos
AMBIENTE  Ler, para apreciar, bandas desenhadas  Redacção
complementares;
 Interpretar, oralmente e por escrito,
bandas desenhadas; Tema transversal: Prevenção de acidentes
 Lê e elabora bandas
 Ordenar as imagens de uma BD, dando
Funcionamento da língua: desenhadas sobre
uma sequência lógica;
 Vocabulário relacionado com o tema prevenção de acidentes.
 Preencher os balões de uma BD;
 Elaborar uma BD; Ambiente
 Elaborar cartazes sobre prevenção de  Família de palavras
acidentes;  Sinonímia
 Empregar, em contextos  Antonímia
 Expressa-se, oralmente e
diversificados, palavras:  Concordância dos elementos na frase
por escrito, com
- relacionadas com o tema - Flexão dos nomes em género
correcção, usando família
comunidade; - Flexão dos nomes em número
de palavras, sinonímia,
- da mesma família; antonímia e concordância
- com sentidos contrários dos elementos na frase.
- com sentidos semelhantes
 Construir frases observando as regras
de concordância dos
elementos na frase, em género e
número.

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UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e APRENDIZAGEM
escrever O aluno:
 Ler, com expressividade, textos narrativos; Textos Narrativos  Lê e escreve textos
 Interpretar, oralmente e por escrito, textos Personagens narrativos, com boa
narrativos; - Características físicas das caligrafia e respeitando as
 Identificar os elementos da narrativa (autor, personagens regras de acentuação e
personagens, tempo e espaço); pontuação.
 Caracterizar fisicamente personagens;  Cópia
 Recontar histórias;  Ditado
 Escrever, com boa caligrafia, cópias e textos  Reconto
ditados, respeitando as regras de acentuação e  Redacção
pontuação;  Dramatização
V.  Elaborar uma pequena composição (4 a 6
CORPO frases) Tema Transversal: respeito e 16 tempos
HUMANO  Dramatizar diálogos orais entre personagens; solidariedade para com indivíduos
 Ler textos narrativos complementares e outros com necessidades especiais.
do seu interesse;
 Identificar, em textos, acções e atitudes que
Funcionamento da lingua:  Expressa-se, oralmente e
demonstram respeito e solidariedade pelos
 Vocabulário relacionado com o por escrito, com
indivíduos com necessidades especiais;
tema: corpo humano correcção, usando verbos
 Usar o verbo “falar” e “comer” no presente,
 Verbo “falar” e “comer” no “falar” e “comer” no
pretérito perfeito
presente, presente, passado e futuro
e futuro, em frases e textos.
passado e futuro; e adjectivos.
 Usar, na descrição, palavras e expressões que
exprimem qualidades.  Noção de qualidade [Adjectivos].

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UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever APRENDIZAGEM
O aluno:
 Ler textos didácticos, em voz alta, com Textos didácticos  Lê textos didácticos, com
articulação e entoação correctas;  Cópia articulação e entoação
 Interpretar o conteúdo do texto;  Ditado correctas;
 Copiar textos didácticos com uma boa  Redacção
caligrafia, ortografia correcta e
respeitando as regras de acentuação e
pontuação;
 Elaborar pequenas composições (4 a 6  Tema transversal: Formas de
frases); prevenção de doenças
 Mencionar formas de prevenção e  Prevenção de acidentes:
combate às doenças mais comuns ex: (Cuidados a ter com produtos tóxicos
diarreias, malária, conjuntivite, sarna, inflamáveis (ex: petróleo); medicamentos
VI. tinha, etc. e insecticidas; objectos estranhos (minas);
SAÚDE E  Mencionar os cuidados a ter com produtos objectos cortantes (ex: facas, lâminas); 16 tempos
HIGIENE tóxicos, inflamáveis, medicamentos, fogo, água quente; tomadas e fichas;
insecticidas e objectos estranhos, cortantes objectos pirotécnicos (paixão)
e pirotécnicos;
 Transformar frases afirmativas para Funcionamento da língua
negativas e vice-versa;  Formas de frases: afirmativas e  Expressa-se, oralmente e
 Construir frases com os verbos limpar e negativas por escrito, com correcção,
lavar no presente, pretérito perfeito do  Verbo limpar e lavar no presente, usando diferentes formas
indicativo e no futuro perifrástico; pretérito perfeito do indicativo e futuro de frase e os verbos
 Construir frases, flexionando os adjectivos perifrástico “limpar” e “lavar” no
em género e número.  Concordância do adjectivo em género presente, passado e futuro
e número do indicativo, e adjectivos
flexionados.

33
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA CH
TEMÁTICA O aluno deve se capaz de: Habilidades: Ouvir, falar, ler e escrever APRENDIZAGEM
O aluno:
 Ler textos didácticos, em voz alta, Textos didácticos  Lê textos didácticos, com
com articulação e entoação  Cópia articulação e entoação
correctas;  Ditado correctas;
 Interpretar o conteúdo de textos  Redacção
didácticos;
 Copiar textos didácticos com uma
boa caligrafia, ortografia correcta,
respeitando as regras de acentuação Tema transversal:
e pontuação; Meios de transporte e vias de 8 tempos
 Elaborar pequenas composições (4 a comunicação
6 frases);
 Agrupar os meios de transporte de
VII. acordo com a via em que circulam; Funcionamento da Língua  Expressa-se, oralmente e por
MEIOS DE - Advérbios de lugar: aqui, ali, lá escrito, com correcção,
 Identificar os meios de transporte e
TRANSPORTE E usando advérbios de lugar.
vias de comunicação;
COMUNICAÇÃO
 Construir frases usando advérbios
de lugar.
 Interpretar o conteúdo de cartazes Cartazes
sobre regras de trânsito;
 Indicar regras básicas de trânsito;  Regras de trânsito
 Descrever um percurso, indicando  Descrição de trajectos  Manifesta conhecimento das
os pontos de referência; regras de transito.
 Desenhar o trajecto de um percurso, Funcionamento da língua 8 tempos
indicando os pontos de referência;  Verbo “andar” no:
 Elaborar frases utilizando o verbo
“andar “ no presente, pretérito - presente
perfeito e futuro perifrástico. - pretérito perfeito
- futuro perifrástico

Currículo Nacional: 200 tempos Currículo Local: 16 tempos Total: 216 tempos

34
Sugestões Metodológicas

I- Ensino e Aprendizagem da Língua Portuguesa

A aprendizagem da Língua Portuguesa, na 3ª classe, pretende desenvolver, aprofundar e consolidar as


competências de oralidade, leitura e escrita iniciadas na 1ª e 2ª classes.
Pretende-se que a partir de uma unidade temática, o professor envolva os alunos em actividades de
ouvir e falar e ler e escrever e faça a abordagem de diferentes conteúdos de língua portuguesa.
Para o desenvolvimento das habilidades de ouvir e falar, as imagens, os diálogos, as histórias, as
dramatizações, os recontos, as canções e os jogos constituem a base fundamental, pois permitem
consolidar, diversificar e aumentar o vocabulário e a quantidade e qualidade de linguagem, abrindo
mais espaço de uso da língua. E, para o desenvolvimento das habilidades de ler e escrever, a leitura, a
cópia, o ditado e a redacção poderão funcionar como actividades que estimulam a escrita, devendo ser
permanentes nas três classes.
1. Ouvir e falar
As habilidades de ouvir e falar iniciadas nas classes anteriores deverão continuar nesta classe, de
forma a que o aluno possa envolver-se mais nas actividades de compreensão, interpretação e
produção de mensagens orais.
1.1 Ouvir
Para o desenvolvimento da habilidade de ouvir, o professor deverá proporcionar aos alunos
momentos de audição de frases, diálogos, canções, textos de natureza diversa (narrativas, descrições,
poemas, relatos, etc.), lidos ou contados pelo professor ou pelos colegas.
Como forma de verificar o desenvolvimento da habilidade de ouvir o aluno deverá ser levado a:
 Identificar o tipo de texto; Identificar as personagens numa história; Identificar os
intervenientes num diálogo; Identificar os tipos e formas de frase; Extrair o conteúdo principal
de uma conversa ou de uma história; Recontar oralmente uma história ouvida; Reconstruir um
texto/história ouvido; Resumir oralmente um texto ouvido; Transmitir informação ouvida a
alguém; Descobrir objectos, pessoas, profissões a partir de uma descrição oral; Desenhar uma
rota correspondente a instruções dadas oralmente, indicando os pontos de referência;
Converter textos ouvidos em textos escritos
1.2 Falar
A maior parte do tempo da aula dedicado à oralidade deve ser dado ao aluno para falar. Deve-se,
portanto, criar oportunidades para o aluno dialogar, fazer perguntas e responder a perguntas
formuladas tanto pelo professor como pelos seus colegas.
Tarefas realizadas em grupos de dois ou mais alunos, são vistas como vantajosas por se considerar
que os alunos usam mais a língua no grupo de colegas do que quando os professores estão em frente
deles e, por abrirem espaço para se corrigirem uns aos outros.
Para o desenvolvimento da habilidade de falar, o professor deverá propor aos alunos actividades em
que, a partir da observação de imagens e de factos vividos, narrados ou imaginados, o aluno possa:
 Expressar os seus sentimentos, desejos e atitudes; Formular pedidos e justificações; Fazer
perguntas; Transmitir informações; Dar instruções; Responder a perguntas; Relatar factos,
eventos, processos de produção de um objecto, jogos, experiências pessoais, etc.; Expressar

35
opiniões, concordar ou discordar; Recontar histórias ou factos; Emitir juízos de valor; Falar de
um texto lido nas horas vagas (recomendado pelo professor ou escolhido pelo aluno);
Expressar-se durante a resolução de um problema, exercício, jogos ou construção de um
objecto, etc. Explicar o conteúdo de um cartaz ou sinal (informação, proibição ou perigo);
Dramatizar eventos vividos ou contados; Contar adivinhas, provérbios e outras formas de
expressão da tradição oral; Contar uma situação de solidariedade ouvida, vivida ou observada.

Considera-se que o aluno desenvolveu a habilidade de falar quando este for capaz de produzir
mensagens orais, usando adequadamente os recursos de que a língua dispõe, como, por exemplo, a
palavra, o gesto, a mímica, a entoação, etc.
A dramatização é uma das formas de comunicação e possui uma grande função na aprendizagem da
oralidade. Esta actividade deve ser realizada ao longo de todo o EP1, e com a maior naturalidade
possível.
Entretanto, o professor deve ter o cuidado de corrigir os enunciados dos alunos de forma discreta para
evitar a inibição na sua participação na aula. Por isso, nem sempre deve corrigir logo que o erro
ocorre, mas sim nos intervalos dos enunciados.

2 Ler e escrever
2.1 Ler
A leitura de mensagens escritas é uma habilidade cujo objectivo principal é levar o aluno a
descodificar e interpretar o código escrito. Para uma leitura e interpretação bem sucedida, o aluno
relacionará o seu conhecimento das palavras e significados do texto com o que já sabe sobre a
realidade à sua volta (cultura, hábitos, etc.).
A leitura de textos deve ser feita em tom natural. Os alunos devem aprender a pontuar frases de
acordo com a intencionalidade das mesmas. Num tom natural, devem fazer as declarações, as
interrogações, exclamações, etc.
As actividades de ensino da leitura e interpretação de textos poderão compreender três grandes
momentos: preparação da leitura; leitura e pós-leitura.

a) Preparação da leitura
É o momento de preparação dos alunos para o texto que vão ler. Nesta fase, faz-se uma
contextualização do texto que poderá ser através de uma pequena conversa relacionada com o tema
do texto, um jogo ou diálogo sobre imagens.

b) Leitura
Leitura silenciosa: Este é o primeiro contacto do aluno com o texto, e deverá ser gradualmente
controlado em termos de tempo, de tal maneira que os que terminam a leitura, não perturbem a
concentração dos colegas. Deverá também merecer a atenção do professor a posição do aluno em
relação ao livro, a não movimentação dos lábios nem o uso do dedo para seguir a leitura.
Após a leitura silenciosa, o professor faz perguntas de interpretação global do texto. Colocando duas
ou três perguntas globais; o professor tentará testar a apreensão do conteúdo principal do texto. Neste
estágio, o professor não se deve preocupar com algumas palavras “desconhecidas”, salvo casos

36
excepcionais em que o significado de uma palavra ou expressão esteja a bloquear a compreensão do
conteúdo do texto.
Em seguida o professor faz perguntas de interpretação parcelar do texto. Este conjunto de perguntas
mais amplas pretende testar com maior profundidade a compreensão do conteúdo do texto.
A interpretação parcelar integra perguntas sobre o texto na sua totalidade, descendo até ao pormenor.
Esta actividade poderá incidir sobre parágrafos, períodos e mesmo palavras.
Após a interpretação do texto, os alunos fazem o levantamento de palavras cujo sentido é
desconhecido, sempre dentro do contexto em que aparecem. O professor deverá trazer, no seu plano,
uma previsão das possíveis “palavras difíceis” que os alunos poderão identificar. Nessa lista, também
deverá estar clara a distinção entre as palavras que necessitam apenas de um esclarecimento
(indicação de um sinónimo) e aquelas que deverão ser exercitadas na aula, de modo a passarem a ser
usadas pelos alunos no seu discurso. Para este efeito, aconselham-se exercícios e jogos de vocabulário
como por exemplo: palavras cruzadas, família de palavras, associações de palavras, etc.
Sugere-se que o professor comece a preparar os seus alunos para o uso do dicionário, trazendo-o para
a aula (caso o tenha) ou transcrevendo do dicionário o significado das palavras e respectivos
sinónimos. Em seguida, os alunos são levados a seleccionar o sinónimo que melhor se adapta ao
contexto e a compilar um pequeno dicionário nas últimas páginas do caderno para registar palavras
novas que aprendem na aula ou fora dela.
Leitura oral e expressiva: A leitura oral e expressiva deve ser realizada quando o aluno já conhece o
texto, permitindo-lhe fazer uma leitura com entoação, pausa e ritmo adequados. Esta leitura poderá
ser individual ou dialogada.
A leitura oral e expressiva reforça o rigor e a precisão na pronúncia dos sons correspondentes a cada
uma das letras (b, p, t, d, c, g, s, z) ditongos (ei, ou, ai), dígrafos/combinações fonéticas (lh, ch, nh) da
Língua Portuguesa;

O professor deve incentivar os alunos a fazerem individualmente a leitura silenciosa e expressiva de


textos. Entretanto, nas primeiras aulas, o professor deve fazer a leitura expressiva de textos de forma a
servir de modelo para os seus alunos. É importante fazer o levantamento do vocabulário novo (palavras
novas cujos significados são desconhecidos pelos alunos ou palavras difíceis) para ajudá-los a descobrir
o significado, antes das perguntas de compreensão. No estudo do vocabulário novo, o professor poderá
recorrer ao dicionário e ensinar os alunos a consultá-lo. É importante que os alunos registem nos seus
cadernos os significados das palavras novas, usando-as depois em frases.
2.1.1 Avaliação da leitura
Durante a leitura oral e expressiva dos alunos, o professor deve estar atento aos seguintes aspectos:
a) Tom de voz audível;
b) Pronúncia correcta e clara;
c) Marcação correcta da sílaba tónica;
d) Respiração adequada na sequência da leitura;
e) Respeito pelos sinais de pontuação e acentuação;
f) Respeito pela rima (caso se trate de um texto poético);
g) O professor só deve corrigir o aluno no fim de cada período;
h) O aluno deve repetir a leitura, tendo em conta as correcções feitas pelo professor ou pelos
colegas e.
i) O aluno deve percorrer o texto com os olhos evitando o movimento de cabeça.
Contam do Programa a sugestão de obras para a leitura obrigatória e complementar.

37
As sessões de leitura de livros complementares podem ser semanais ou quinzenais; os alunos lêem
alguns textos de diferentes autores ou obras completas. Para o segundo ciclo são propostas as
seguintes obras de leitura obrigatória e complementar.
2.2 Escrever/Produção Escrita
A escrita tem por objectivo levar os alunos a redigir textos de natureza diversa, com coerência, boa
caligrafia e respeitando as regras de pontuação e acentuação adequadas.
A actividade de escrita engloba várias fases: preparação, produção e revisão do texto. Ao longo deste
percurso, os alunos deverão ser levados a reflectir sobre o que vão escrever, a escrever sobre um
determinado tema, a exercitar modelos de escrita e a rever o texto escrito.
À semelhança das outras habilidades, o professor deverá criar espaço para o treino da escrita, pois só
assim ela poderá ser desenvolvida. A escrita deverá ser treinada no cotodiano e não apenas no
momento de avaliação. O trabalho em grupo e o TPC contribuem para o desenvolvimento de atitudes
positivas em relação à escrita.
Para o desenvolvimento da habilidade de escrita, sugerem-se as seguintes actividades:
 Treinar a caligrafia;
 Realizar exercícios de ortografia;
 Responder por escrito a um questionário;
 Escrever frases com estruturas linguísticas diversas;
 Recontar por escrito;
 Descrever imagens;
 Relatar por escrito assuntos vividos (visitas de estudo, férias, família, escola, etc.)
 Copiar palavras, frases e textos;
 Escrever palavras em frases lacunares;
 Escrever frases a partir de palavras desordenadas, associação de expressões sugeridas e
imagens;
 Escrever ditados de palavras, frases e textos.
2.2.1 Ortografia
A finalidade da aprendizagem da ortografia é a de levar a criança a escrever sem erros. Este é um
desafio a longo prazo. Todo o tempo da escola primária, não é suficiente para se ensinar a escrever
sem erros. São várias as crianças que são capazes de ler razoavelmente continuando contudo, a
cometerem muitos erros ortográficos. Duma maneira geral a má leitura coincide com uma ortografia
deficiente.
O aluno precisa ter acesso a boas histórias, lendas, poesias, jornais e outros géneros, que
proporcionam formas correctas de escrita.
As técnicas mais recomendadas para o ensino e a aprendizagem da ortografia são a cópia, o ditado e
completamento de espaços lacunares. Estas técnicas são aplicadas em todos os ciclos do Ensino
Básico, podendo variar no nível de exigência, de acordo com a classe.
a) Cópia
A cópia é uma actividade de escrita que permite aos alunos fixarem as regras ortográficas e as normas
de escrita (pontuação, acentuação, uso das maiúsculas e minúsculas, translineação, etc.), para além de
desenvolver a destreza manual e a concentração necessária para a escrita.
Os textos para a cópia não devem ser longos e devem ser contextualizados em relação ao tema
abordado. O professor poderá orientar os alunos a realizar diariamente actividades de cópia de

38
parágrafos, versos, provérbios, adivinhas ou palavras. Pelo menos, duas vezes por semana, o
professor pode pedir aos alunos para fazerem cópias em casa.
É importante que o professor lembre os alunos que a actividade que vão realizar exige muita atenção,
que devem escrever com letra bem feita e legível e procurar fazer uma cópia limpa.
A correcção da cópia deve ser feita pelo professor. Entretanto, os próprios alunos, aos pares ou em
grupos, com ajuda do professor, poderão identificar e corrigir os erros da cópia.
Após a correcção, o professor deve levar os alunos a repetir a escrita das palavras que escreveram
com erros.
b) Ditado
O ditado é um exercício através do qual o aluno pratica a escrita e permite ao professor verificar se os
alunos conseguem transcrever os sons para a grafia correspondente. Neste contexto, o professor
poderá orientar os alunos a realizar ditados de frases e pequenos textos ou excertos de textos.
O ditado, como actividade de ortografia, também pode ser usado como método, como exercício e
como prova.
1. O ditado método/tradicional
O ditado é usado como método quando o professor pretende que os alunos adquiram a ortografia das
palavras através do ditado. Nestes casos o ditado não é preparado, não há um estudo ortográfico das
palavras susceptíveis de erro. Os alunos são apenas confrontados com a imagem auditiva das
palavras.
2. O ditado-exercício
O ditado-exercício é uma perfeita correspondência entre as imagens visuais e as imagens auditivas,
considerando que esta actividade é precedida de uma cuidada preparação. Os resultados deste tipo de
ditado, em termos de aprendizagem de ortografia, medem-se pelo nível da sua preparação: quanto
melhor for preparado o ditado, melhores serão os resultados dos alunos.
3. O ditado-prova
O ditado-prova é realizado periodicamente com o objectivo de identificar o nível de correcção
ortográfica e as dificuldades dos alunos.
Preparação do ditado
 Leitura e análise do texto seleccionado.
 Estudo ortográfico das palavras difíceis.
 Leitura cuidada das palavras escolhidas.
 Ditado do texto.
Como se deve ditar um texto?
O professor deve assegurar que todos os alunos estejam atentos e devidamente preparados para o
ditado com o caderno aberto, caneta ou lápis e borracha para escrever. Deve permanecer no mesmo
lugar enquanto dita em voz alta, clara e devagar. O ditado deve ser por pequenas unidades lógicas,
respeitando a pontuação. Só repete, se alguma criança não ouvir bem.
Correcção do ditado
A correcção do ditado deve ser feita pelo professor. Entretanto, pode ser realizada pelo próprio aluno
(auto-correcção) apoiando-se no livro, por um colega com quem troca o ditado (correcção mútua) ou
ainda por um grupo de alunos mais capazes. Na correcção, a palavra errada deve ser assinalada e por
cima, escreve-se a palavra correctamente. Em seguida, o aluno escreve em colunas três vezes cada
uma das palavras que errou.
Caligrafia
Os exercícios de caligrafia iniciam na 1ª classe quando os alunos aprendem a escrever as primeiras
letras/palavras/frases e prolongam-se até à 7ª classe, na medida em que se destinam a aperfeiçoar a

39
escrita. Embora o cuidado com a caligrafia dos alunos seja preocupação constante do professor em
todas as disciplinas, semanalmente, durante as aulas de Português, deve haver tempo dedicado à
caligrafia.
Como desenvolver actividades de caligrafia?
Os exercícios de caligrafia são constituídos por cópias de palavras, frases ou pequenos textos em que
os alunos aprendem a realizar o traço correcto das letras e a respectiva ligação entre elas. Para o
efeito, o professor poderá seguir o seguinte esquema metodológico:
 Registo no quadro das palavras, frases ou textos, em ponto grande, na letra adoptada para a
aprendizagem da leitura e da escrita;
 Leitura e interpretação com o apoio do professor;
 Cópia, no quadro, feita por alguns alunos, de partes indicadas pelo professor em linhas
previamente traçadas;
 Cópia do exercício nos cadernos diários.
Redacção
Os alunos devem ser habituados a produzir textos desde a 1ª classe. Compete ao professor estimular o
aluno e proporcionar ocasiões para que ele escreva.
A observação da estrutura dos textos em estudo bem como da linguagem utilizada é um bom ponto de
partida para a actividade final que é a produção de textos. Para o efeito, o Programa apresenta
diferentes tipologias de texto.
Normas do Processo de Ensino e Aprendizagem da Redacção
- Antes de aprender a redigir, a criança deve aprender a falar;
- A criança só pode falar ou escrever sobre assuntos do seu conhecimento, pelo que a redacção
deve ser previamente preparada;
- A redacção deve ser motivada, para despertar mais interesse na criança;
- No início a redacção deve ser objectiva e, evoluindo gradualmente para assuntos subjectivos.
A imaginação e criatividade da criança têm aqui um papel fundamental. O caminho é, como
sempre, do concreto ao abstracto;
- A redacção também deve aplicar-se, como auxiliar das outras disciplinas, em composições e
resumos, etc.
- Deve aproveitar-se a redacção como meio de educação moral, de aquisição de conhecimentos,
etc.
- Devem variar-se tanto quanto possível, os temas de redacção, tendo em consideração o seu
interesse para as crianças e a sua utilidade prática.
Deve ter-se presente que o desenho é uma forma de expressão muito querida pela criança e que pode
servir de ponto de partida para excelentes descrições ou redacções ou ainda como ilustração e melhor
esclarecimento do que se diz ou se escreve.
1.3 Funcionamento da Língua
O papel da gramática na aprendizagem de línguas, tem sido uma questão que preocupa os
professores. De facto, perguntas do género: “como é que a gramática deverá ser usada na sala de
aula? Ou como levar os alunos a chegar às regras gramaticais à partir do uso da língua?” constituem
desafios na actividade do professor.
É a pensar nestas questões que apresentamos um Programa em que os conteúdos relativos ao
funcionamento da língua aparecem ligados a diferentes tipologias de texto e concorrem para o
desenvolvimento das habilidades de ouvir, falar, ler e escrever.

40
Deste modo, ao planificar as suas aulas, o professor deverá procurar conduzir o aluno à regra
gramatical a partir do uso da língua, isto é, apresentando as estruturas gramaticais em frases ou textos.
Assim, o percurso para se chegar à regra deverá partir de um contexto mais amplo, por exemplo, uma
história ouvida, um texto lido, uma actividade de oralidade, um jogo, um debate ou um problema.
II- Sugestões metodológicas para o ensino-aprendizagem das disciplinas integradas
Educação Visual e Ofícios

Os conteúdos das disciplinas de Educação Visual e Ofícios integrados no domínio Ouvir e Falar
propiciam ao aluno o desenvolvimento da oralidade uma vez que este não se limita apenas a desenhar,
mas também a falar sobre o conteúdo do desenho. Se desenha ou modela a família, por exemplo, deve
indicar os elementos que fazem parte dela. A linguagem plástica da criança revela a sua expressão
afectiva porque ela representa as suas vivências e os seus sonhos e o professor deve estar atento, porque
essas representações permitirão um melhor relacionamento com o aluno.

Desenhar, pintar, modelar, recortar, colar é importante pela necessidade natural que a criança tem de
comunicar através da imagem, explorando diferentes tipos de materiais e técnicas.

Os conteúdos das disciplinas de Educação Visual e Ofícios propostos para este domínio não só
concorrem para o desenvolvimento da libertação dos dedos (destreza manual) e para a delicadeza no
manuseamento dos materiais (motricidade fina), mas também para a concretização e
complementaridade dos conhecimentos adquiridos em Língua Portuguesa. Nesta idade, o professor não
deve comparar os desenhos do aluno com os dos adultos, por estes não serem fiéis à realidade, mas
sim motivá- lo a continuar. A realização de exposições dos trabalhos na sala de aula, ou na escola, é um
momento de crescimento para a criança, pois ela se sente encorajada a progredir, porque vê o seu
esforço compensado.
Educação Musical
Tal como no primeiro ciclo, o segundo ciclo do Ensino Básico deverá continuar a privilegiar a
iniciação musical, o repertório de canções educativas, jogos e exercícios de expressão, incidindo
sobre o desenvolvimento rítmico, a expressão livre de emoções e a linguagem dos sons (cantar e tocar
os sons, reconhecê-los, localizá-los no espaço) para além das actividades criativas.
Neste nível, deverá continuar-se a trabalhar as qualidades do som, como:
- Timbre (sons produzidos por diferentes instrumentos, pessoas ou animais);
- Altura (som grave, agudo e médio);
- Intensidade (sons fortes e fracos);
- Duração (sons longos e curtos).
Na educação rítmica, o professor deve privilegiar exercícios rítmicos de coordenação motora, usando
o vasto repertório de canções e danças nacionais.
Na educação vocal e canto, o professor deverá privilegiar canções de vivência das crianças, como
forma de desenvolver as suas capacidades interpretativas. Para atingir aqueles objectivos, o professor
pode utilizar canções que envolvam temas específicos, relacionados com as unidades temáticas, como
números, datas comemorativas, poesias, história, geografia, biologia, etc.
Como ensinar as canções
É de referir que o ensino de canções exige muita criatividade por parte do professor bem como o uso
de métodos adequados. Antes de começar a ensinar uma canção, o professor deve preparar
psicologicamente os seus alunos, motivando-os para a actividade que irão realizar em seguida. Assim,
aconselha-se que primeiro cante a canção do princípio ao fim, de modo a expô-la completamente aos

41
seus educandos. Depois deve ensinar o refrão ou coro, por ser a parte mais fácil e mais repetida em
muitas canções.
Depois do refrão ou coro, deverá de seguida ensinar toda música, estrofe por estrofe. Finalmente, ele
deve cantar a canção toda e pedir que os seus alunos façam o mesmo.
No final de cada aula, o professor deve procurar avaliar a apreensão dos conteúdos por parte dos
alunos, de modo a informar-se sobre o seu progresso na aprendizagem. Caso se verifiquem muitas
dificuldades de aprendizagem, o professor poderá procurar encontrar novas estratégias de
aprendizagem, de acordo com os contextos reais, antes de passar para novas matérias.

42
PROGRAMA DE MATEMÁTICA 3ª CLASSE
(2ª + 3ª classe)

INTRODUÇÃO
A Matemática é uma disciplina que tem como missão desenvolver competências de resolução de
problemas, aplicando conhecimentos de contar, calcular, bem como competências de situar e orientar,
identificar, relacionar, classificar, estimar e medir grandezas, interpretar mensagens na linguagem
simbólica e gráfica, assim como recolher e organizar dados, em tabelas e em gráficos.
A Matemática, como instrumento para o trabalho, deve ser apresentada tendo em conta as
necessidades do mercado. Ela tem como missão, entre outras, o trabalho com quantidades, medidas,
formas, operações e relações geométricas.
Actualmente, o ensino da Matemática apresenta resultados que preocupam a sociedade moçambicana,
no que concerne ao desenvolvimento de competências dos graduados do Ensino Primário.
Neste contexto, o desenvolvimento de capacidades e habilidades mentais está ligada à aquisição e à
aplicação consciente de conhecimentos matemáticos na resolução de situação-problema do dia-a-dia e
ao estabelecimento de relações entre factos contextuais do mundo real e conceitos. Assim, há uma
multiplicidade de actividades a realizar no ensino da Matemática, que permitem ao aluno desenvolver
as requeridas competências.
O presente Programa do 1o ciclo comporta três classes, nomeadamente, 1a, 2a e 3a.
Ele está estruturado em quatro (4) Unidades Temáticas: Vocabulário Básico; Números Naturais e
Operações; Espaço e Forma; e Grandezas e Medidas, cujos conteúdos têm em vista proporcionarem
às crianças o desenvolvimento do raciocínio, comunicação e linguagem gráfica, que constituem uma
ponte entre o real e as abstracções matemáticas.
Os conteúdos serão abordados de forma cíclica, gradativa, interligada e integrada, acomodando temas
transversais, de um estágio ao outro.
As sugestões metodológicas apresentam-se no fim de cada unidade temática. Porém, estas não devem
limitar a iniciativa do professor; servem de base para lhe auxiliar na condução do processo de ensino
aprendizagem da Matemática, de modo a garantir o desenvolvimento de competências pelos alunos.
I - Competências Gerais do 1º Ciclo do Ensino Primário na
Disciplina de Matemática
Na Matemática, o aluno desenvolve competências de contar e calcular, usando as quatro operações
básicas na resolução de problemas, por um lado e, por outro, desenvolve as competências de
observar, identificar, agrupar, distinguir, interpretar, analisar, estimar e medir.
No final deste ciclo, o aluno:
a) Conta números, até 1000;
b) Lê e escreve números, até 1000;
c) Calcula mentalmente e por escrito operações de adição e subtracção, até 1000;

43
d) Resolve diferentes problemas da vida real, aplicando os números naturais e operações, até
1000;
e) Relaciona as figuras planas e sólidas geométricas com objectos da vida real;
f) Desenvolve o amor à pátria e conhece os símbolos nacionais
Plano de estudo
a) Plano de estudo para escolas de dois turnos

Disciplina Carga Horária Semanal Carga horária anual


(Aulas de 45 minutos) (Aulas de 45 minutos)

Língua Portuguesa 16 608

Matemática 10 330

Educação Física 2 76

b) Plano de estudo para escolas de três turno

Disciplina Carga Horária Semanal Carga horária anual


(Aulas de 45 minutos) (Aulas de 45 minutos)

Língua Portuguesa 14 532

Matemática 9 297

Educação Física 2 76

Observação
No âmbito da COVID-19, para a disciplina de Matemática serão consideradas 10 aulas semanais.
Sendo 33 semanas lectivas, a carga horária anual será de 330 tempos lectivas.

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PLANO TEMÁTICO DA 2ª CLASSE- 1º Trimestre- 2021 (12 semanas)

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA


UNIDADE Carga
O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDO APRENDIZAGEM
TEMÁTICA Horária
O aluno
 Ler e escrever números naturais até 50  Revisão
 Ordenar números naturais até 50 - Contagem, leitura, ordenação e
I  Comparar números naturais até 50 comparação de números
NÚMEROS  Adicionar números naturais até 50 naturais até 50;
NA TURAIS  Subtrair números naturais até 50 - Composição e decomposição de Resolve problemas que
1ª semana
E  Contar os números naturais até 50. números naturais até 50; envolvem números naturais até
( 10 aulas)
OPERAÇÕES - Cálculo mental e escrito de 50.
adição e subtracção até 50.
(1)  Contagem e escrita de números
naturais até 50 de:
- 2 em 2; 5 em 5; 10 em 10.
Sugestões Metodológicas
Consolidação dos conteúdos da 1ª classe
A 2ª classe inicia com a consolidação dos principais conteúdos da 1ª classe, que servirão de pressupostos para o tratamento dos novos
conteúdos:
a) Contagem progressiva e regressiva;
b) Cálculo oral (mental) e escrito;
c) Decomposição e composição em dezenas e unidades;
d) Determinação do sucessor e antecessor de um número dado;
e) Leitura, escrita, ordenação e comparação dos números naturais;
f) Adição e subtracção até 50.
O professor poderá usar as metodologias sugeridas na 1ª classe, para a consolidação.
Exemplo:
Na consolidação do cálculo mental de operações, tais como: 14 + 3; 7 + 12, os alunos poderão memorizar a parcela maior e contar para a
frente, tantas vezes a parcela menor, independentemente da posição das parcelas. Enquanto, no que se refere à subtracção do tipo 13 – 9, se
pode contar para a frente a partir do diminuidor até ao diminuendo, ou contar para atrás, a partir do diminuendo até ao diminuidor. O
mesmo já não seria aconselhável para a subtracção do tipo 43 – 9 (onde o diminuendo é maior que 20 e o diminuidor seja um dígito).
Para estes casos, concretiza-se o diminuidor 9, contando para atrás, a partir do diminuendo.
Exemplo: 43, (42, 41, 40, 39, 38, 37, 36, 35, 34). o último número da contagem regressiva, portanto, o 34 é igual a diferença.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Os alunos poderão realizar actividades sobre a contagem 2 em 2, 5 em 5 e 10 em 10, até 50, sem o uso de objectos.

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OBJECTIVOS
RESULTADOS DA
UNIDADE ESPECÍFICOS Carga
CONTEÚDO APRENDIZAGEM
TEMÁTICA horária
O aluno
O aluno deve ser capaz de:
 Ler e escrever números Números naturais de 51 a 100
naturais até 100  Leitura e escrita de números naturais de:
 Ordenar números  51 a 60
naturais até 100  61 a 70
 Comparar números  71 a 80
I naturais até 100  81 a 90
NÚMEROS  Adicionar números  91 a 100 Resolve problemas
NATURAIS E naturais até 100  Ordenação (crescente e decrescente) de números naturais até 100; 2ª a 4ª
que envolvem
OPERAÇÕES  Subtrair números  Comparação de números, usando os sinais <, = e >. semana
números naturais até
naturais até 100 Dezena e unidade ( 30 aulas)
100
(1)  Conceito de dezena e unidade
 Decomposição de números naturais em dezenas e unidades
 Tabela de posição
 Adição na forma horizontal e vertical, até 100, sem transporte
 Subtracção na forma horizontal e vertical, até 100, sem empréstimo
 Leitura e escrita de números ordinais até 20º

Sugestões Metodológicas
Leitura e escrita de números naturais de 51 a 100
O professor poderá orientar o aluno para contar, progressivamente, de 10 em 10, até 100.
Sugere-se que a formação de números de 51 até 100 seja realizada da seguinte maneira:
50 + 10 = 60
60 + 10 = 70
90 + 10 = 100
Na formação de outros números que não sejam dezenas inteiras, adicionam-se sucessivamente às dezenas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Por exemplo: 51 = 50 + 1; 52 = 50 + 2; 53 = 50 + 3;58 = 50 +8; 59 = 50 + 9.
O aluno deve realizar actividades de recorte e colagem de números, para ordenação e comparação dos mesmos.
O professor explica ao aluno o preenchimento da tabela de posição, a partir da decomposição de números em dezena e unidade, até
100. O aluno realiza as operações de adição e subtracção, usando números recortados. O procedimento escrito de adição e subtracção
deverá ser explicado na base de tabela de posição, sem transporte. É importante que o professor destaque que, tanto na adição como
na subtracção, a colocação dos algarismos na posição de dezenas e unidades deve ser respeitada. Neste sentido, o aluno poderá
realizar jogos que exijam, primeiro, a definição da ordem que cada algarismo ocupa.

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OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA
UNIDADE Carga
CONTEÚDO APRENDIZAGEM
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: horária
O aluno
II  Ler e marcar horas inteiras;  O relógio  Resolve problemas que
GRANDEZA  Construir relógios;  Horas inteiras envolvem medidas de tempo. 5ª semana
SE  Identificar dia, semana, mês e  O calendário ( 10 aulas)
MEDIDAS o ano.  Dia, semana, mês e ano.
Sugestões Metodológicas
Medidas de tempo
O RELÓGIO
É importante que o professor explique aos alunos sobre a necessidade que o homem sempre teve de medir o tempo, muito antes da
invenção do relógio. No tratamento de medição de tempo, o professor deverá orientar os alunos a construirem um relógio de
ponteiros, fixando os ponteiros com pauzinho, atache (fixador dos ponteiros), usando diversos materiais recicláveis (cartões e
caixas). Para a concretização desta actividade, sugere-se que se recortem cartões e caixas, de modo a que cada aluno tenha o seu
relógio.
O CALENDÀRIO
Trata-se, fundamentalmente, de iniciar os alunos na tomada de consciência da sucessão dos dias da semana, dos meses do ano e de os
dotar de um vocabulário útil, na vida corrente. Os alunos começam por recordar os dias da semana. O professor deve iniciar cada dia
de trabalho, escrevendo no quadro a data desse dia e as crianças registam no caderno diário, assim como o dia da semana.
Será útil a existência de um calendário na sala de aula. O professor pode orientar os alunos a construí-lo. Deste modo, os alunos
familiarizam-se com o calendário e tomarão consciência dos dias. Diariamente, os alunos deverão assinalar o dia da semana no
calendário. Em cada segunda-feira, pintam com a mesma cor o sábado e o domingo anteriores (dias em que não foram à escola).
Esta actividade deve manter-se ao longo do ano. Quando acaba o mês, os alunos afixam uma nova folha e começam o mês seguinte.
Uma actividade importante é assinalar, no calendário, os feriados, as datas comemorativas e, também, os aniversários das crianças.
Os alunos realizam vários exercícios de identificação dos feriados e datas comemorativas no calendário, nomeadamente:
1 de Maio, 1 de Junho, 3 de Fevereiro, 4 de Outubro, 7 de Abril, 7 de Setembro, 16 de Junho, 25 de Junho, 25 de Setembro, 12 de
Outubro, 25 de Dezembro, Dia da Mãe e do Pai (data variável).
O professor deve controlar os números das datas comemorativas, escritos pelos alunos no quadro e nos seus cadernos.

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OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA
UNIDADE Carga
CONTEÚDO APRENDIZAGEM
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: Horária
O aluno
 Interpretar o significado da Multiplicação até 50
 Noção de multiplicação
multiplicação, como adição de
 Números pares e ímpares
parcelas iguais;  Contagem de 10 em 10 e de 20
em 20, até 100
 Identificar números pares e ímpares;
III  Multiplicação por 2, 3, 4 e 5
NÚMEROS  Contar de 10 em 10 e de 20 em 20,  Tábuas de multiplicação Resolve problemas que
NATURAIS E até 100;  O dobro, a metade e o triplo de envolvem multiplicação 6ª a 9ª
OPERAÇÕES um número por 2, 3, 4, 5 e 10 e de semana
 Efectuar a multiplicação por 2, 3, 4, Divisão até 50 divisão até 50. ( 40 aulas)
(2)  Noção de divisão
5 e 10 sem transporte
 Divisão partitiva como subtracções
 Efectuar a divisão por 2, 3, 4, 5 e 10 sucessivas até 50, com os divisores
sem resto. 2, 3, 4, 5 e 10
 A divisão como operação inversa
da multiplicação
 A divisão por 2, 3, 4, 5 e 10

Sugestões Metodológicas
A multiplicação
O professor poderá seleccionar material concretizador para a aula, por exemplo, flores, lápis, cadernos e outros. Os próprios alunos
poderão servir de material concretizador.
Exemplo: o professor poderá formar três grupos de dois alunos cada e colocá-los em frente da turma, para permitir a observação dos
outros. Depois pergunta à turma: Quantos alunos estão à frente? Quantos grupos são? Quantos alunos estão em cada grupo?
A partir das respostas dadas pelos alunos, o professor explica o conceito de multiplicação através de adição sucessiva de parcelas
iguais: 2 + 2 + 2 = 6
Quantas vezes aparecem os dois (2)? 2 + 2 + 2 “São três vezes, os dois” 3 x 2 = 6. Analogamente, introduz-se a multiplicação por 2,
3, 4, 5 e 10.
Os problemas e exercícios com distribuições rectangulares ajudam a realçar a estrutura multiplicativa. No nosso dia-a-dia,
observamos diversas distribuições rectangulares: uma embalagem, cartão ou favos de ovos, uma caixa de refrescos, uma janela
rectangular com vários vidros e outras.
Noção de divisão

48
A noção de divisão deve ser explorada a partir de situações-problema que envolvem raciocínios de divisão, relacionando com as três
operações já estudadas, tendo em conta que:
 A divisão está relacionada com a multiplicação, pois a divisão é a operação inversa da multiplicação:
Exemplo: 25 : 5 = 5 porque 5 x 5 = 25
 A divisão está também relacionada com a adição.
Exemplo: Vamos mostrar como resolver um problema, usando os diferentes raciocínios.
Problema: A Yolanda tem um pacote com 15 bolachas. Se comer 3 bolachas por dia, quantos dias leva para comer todo o pacote?
a) Raciocínio que envolve a adição:
b) Verificam-se quantos grupos de 3 se obtêm para completar 15.

1. a

A figura mostra claramente que se obtêm 5 grupos de 3. Portanto: 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 15; logo,


são 5 dias para comer todo o pacote.

c) Raciocínio que envolve a subtracção:


A partir de 15, vai subtraindo-se 3, até não ter nada.
15−3=12
⏟ 12−3=9
⏟ 9−3=6
⏟ 6−3=3
⏟ 3−3=0

o o o o
1 dia 2 dia 3 dia 4 dia 5 o dia
Desta forma, é fácil concluir que o pacote dá para 5 dias.
d) Raciocínio que envolve a multiplicação:
Neste raciocínio, o aluno resolve a divisão, aplicando a sua operação inversa, portanto, a multiplicação.
15: 3, pensa no número que, multiplicado por 3, dá 15. E neste caso, é o 5. Assim conclui-se que, o pacote dá para 5 dias.
Numa primeira fase, o aluno tem a liberdade de escolher a estratégia que melhor se coadune com a sua forma de raciocinar e maior
segurança lhe der. Após a resolução de um problema, o professor deve pedir aos diferentes alunos para explicarem as estratégias no quadro,
descrevendo o caminho utilizado até chegar à solução. Pouco a pouco, os alunos vão adquirindo a capacidade de escolher a estratégia que
Melhor se adapte à sua maneira de pensar. Mais tarde, eles serão obrigados a resolver os problemas de divisão usando a sua operação
inversa.
Para a consolidação da divisão, o professor poderá apresentar vários problemas, tais como:
Problema 1: O pai do João comprou 12 cadernos para oferecer aos seus 4 filhos.
Quantos cadernos receberão cada filho?
Problema 2: A Yolanda comprou 15 ramos de flores. Ela tem 5 vasos e quer colocar, em cada vaso, o mesmo número de flores.
Quantas flores vão ficar em cada vaso?

49
Objectivos Específicos RESULTADOS DA
UNIDADE Carga
CONTEÚDO APRENDIZAGEM
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: Horária
O aluno
Traçar linhas curvas e rectas;  Figuras e sólidos
Identificar segmento de recta; geométricos
Distinguir figuras planas através de  Linhas curvas e rectas
decomposição de sólidos  Noção de segmento de  Distingue figuras planas e
geométricos e objectos; recta sólidos geométricos
IV Desenhar e pintar figuras planas;  Figuras planas (quadrado, 10ª semana
 Resolve problemas que
ESPAÇO E Moldar e modelar os sólidos rectângulo, triângulo e ( 10 aulas)
envolvem figuras e sólidos
FORMA geométricos; círculo) geométricos.
 Relacionar as figuras e os sólidos  Sólidos geométricos
geométricos com os objectos da (bloco, cubo, esfera e
vida real. cilindro)

Sugestões Metodológicas
ESPAÇO E FORMA
Em muitos lugares, tais como lojas, mercados, casas, podemos encontrar produtos em pacotes, caixas, latas, por exemplo caixa de
fósforo, pacote de chá, de margarina, de sumo, caixa de refrescos, uma lata de azeite e outros. Os alunos vão aprender as linhas
curvas e rectas, as figuras planas (rectângulo, quadrado, triângulo e círculo), a partir da decomposição de modelos de sólidos
geométricos escolhidos para identificação de faces rectangulares, quadrangulares, triangulares e circulares.

50
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM Carga
CONTEÚDO
TEMÁTICA O aluno Horária
O aluno deve ser capaz de:
 Identificar moedas e notas do O Metical
 Moedas e notas do dinheiro
dinheiro moçambicano;
moçambicano:
 Decalcar e recorta moedas;  Moedas (50 C, 1 MT, 2 MT,  Resolve problemas do quotidiano,
5 MT e 10 MT) que envolvem noções de
 Cantar canções que valorizam o comprimento, capacidade, massa e
 Notas (20 MT, 50 MT e 100
metical. MT) dinheiro.
V  Medir pequenos comprimentos,
GRANDEZA 11ª semana
usando unidades não padronizadas  Comprimento, capacidade
SE (10 aulas)
MEDIDAS (o palmo, o pé e o passo) como e massa

base para conhecer as unidades  Noção de metro (m)


padronizadas.  Noção de centímetro (cm)
 Realizar experiências que  Noção de quilograma (kg)
Conduzam à noção de capacidade  Noção de litro (l)
e massa.
Consolidação dos principais 12ª
Resolve problemas do quotidiano,
REVISÃO conteúdos da 2a Classe semana
aplicando os conhecimentos da 2a
Realização de teste trimestral (10 aulas)
classe.
TOTAL 120 aulas

51
Sugestões Metodológicas

Dinheiro Moçambicano - o metical


O uso do dinheiro é uma prática social. Em princípio, é natural que os alunos já estejam familiarizados
com algumas moedas e notas em circulação.
Consideramos adequado para o 1º ciclo, o conhecimento das moedas e notas em circulação até 100 MT,
uma vez que o estudo dos números se processa até 100.
Na concretização das actividades, os alunos devem recorrer à manipulação de moedas e notas em
circulação (em simulação prática de processos de compra e venda).
 Identificar, em uma colecção de moedas e notas, as que têm determinado valor;
 Trocar moedas e notas por outras de maior, ou menor valor;
 Determinar o valor de uma dada colecção de moedas e notas;
 Fazer diferentes colecções de moedas e notas, de modo a perfazer uma determinada quantia;
 Brincar às lojas improvisadas.
As crianças, desde muito cedo, lidam com situações reais da vida que as obrigam a manusear moedas e
notas do dinheiro moçambicano:
a) Moedas (50 C, 1 MT, 2 Mt, 5 MT e 10 MT)
b) Notas (20 MT, 50 MT e 100 MT)
A partir desta experiência que as crianças trazem da sua vivência para a escola, o professor poderá
preparar material didáctico com cartolina, para ilustração de moedas e notas. Os alunos poderão decalcar
o papel em diferentes moedas e pintar, usando diferentes cores. Poderão também desenhar diferentes
moedas e notas do dinheiro nacional.
A outra experiência que se pode aproveitar dos alunos, são as operações de compra e venda de produtos,
tais como rebuçados, bolachas, lápis, caderno escolar. Para tal, o professor poderá orientar os alunos, para
realizarem uma simulação de compra e venda de alguns produtos. No fim, poderá fazer a sistematização
segundo o conteúdo programado, dando ênfase à resolução de problemas simples de compra e venda
com/e sem troco.
Medição de comprimentos, capacidade-volume e massa
Medir uma grandeza é compará-la com a unidade de medida escolhida; associa-se à grandeza de um número real.

52
A melhor maneira de aprender a medir é permitir, à criança, a sua máxima espontaneidade. Portanto, colocado o
aluno perante um problema de medição - por exemplo saber o comprimento da carteira – o professor não lhe deve
dar qualquer sugestão. Ele encontrará o seu próprio modelo.
Quanto mais variadas forem as experiências que tiver de realizar, mais profunda será a sua compreensão do acto
de medir e mais facilmente resolverá problemas que envolvam medidas. Neste caso, a interacção entre alunos é
muito importante para o desenvolvimento de competências individuais e colectivas.
Medição de comprimentos
1ª Actividade
Os alunos observam dois objectos, por exemplo dois lápis e, por comparação directa, sobrepondo-os, verificam
qual é o mais comprido.
2ª Actividade
O professor mostra dois lápis, de comprimentos sensivelmente iguais e coloca-os em dois sítios diferentes, por
exemplo, um em cada extremidade da secretária. O professor pede aos alunos que digam qual dos lápis é mais
comprido, mas sem os deslocar.
O professor deixa os alunos reagirem à vontade. O objectivo é fazê-los sentirem a necessidade de utilizar um
meio intermediário de comparação. Neste caso, já não é possível comparar os objectos directamente.
3ª Actividade
O professor propõe aos alunos que meçam o comprimento da carteira. É natural que eles recorram às mais
variadas unidades de medida: lápis, caneta, pau de giz, pauzinho, palmos e outros. Perante a diversidade de
soluções obtidas, é importante discutir a necessidade de utilizar a mesma unidade de medida por todos os alunos.
Uma vez escolhida a unidade de medida - por exemplo, uma banda de papel - é importante que os alunos
verifiquem a impossibilidade de, por vezes, exprimir o resultado de uma medição por um só número. Daí a
necessidade de construir um sistema arbitrário de unidades, obtido, por exemplo, dobrando a banda de papel,
sucessivamente, em duas partes iguais.
A

Em seguida, estabelece-se uma relação entre as novas unidades de medidas.

53
Uma (1) banda A vale duas (2) bandas B e quatro (4) bandas C.
Deve-se também aprender a escolher as unidades, de acordo com o comprimento que se quer avaliar. Não faria
sentido medir o comprimento da sala de aula com palmos!

Medição de capacidades

A metodologia a seguir pode ser idêntica à adoptada para a medição de comprimentos.


Perante duas vasilhas de formas diferentes, se perguntarmos ao aluno qual leva mais água (ou areia), ele não terá
dificuldade em resolver o problema. Enche uma das vasilhas e despeja o conteúdo na outra.
É conveniente que os alunos realizem várias experiências de medição de capacidades. A certa altura, as suas
unidades de medida revelam-se insuficientes, pelo que os alunos sentirão necessidade de criar um sistema
arbitrário de unidades e estabelecer uma relação entre as novas unidades de medida.
Exemplo

A B C

A lata A vale 2 latas B. A lata B vale 6 colheres C


Tal como dissemos para a medição de comprimentos, na medição de capacidades deve-se aprender a escolher as
unidades, de acordo com a capacidade que se quer avaliar. Não faria sentido medir a capacidade de um balde de 5
litros com a colher.A conservação de volumes só surge por volta dos 10 aos 11 anos. Por este facto, não se
propõem actividades de volumes de sólidos.
Medição de massa
Analogamente, o processo de trabalho com pesos pode ser idêntico aos anteriormente descritos. O aluno começa
por fazer comparações, servindo-se das mãos e da balança de braços iguais. Depois, passa a utilizar unidades de
medida, que começam por ser pouco rigorosas (pedras, por exemplo). O aluno rapidamente apercebe-se de que a
escolha tem que ser mais criteriosa. Escolhe, por exemplo, as tampinhas das garrafas de refrescos. Se os alunos
vivenciarem diversas experiências de medições de comprimentos, capacidades e pesos, a passagem para a 3ª
classe, para as respectivas unidades do sistema métrico, far-se-á facilmente.

54
PLANO TEMÁTICO DA 3ª CLASSE- 2º trimestre- 2021 (11 semanas)
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS R. DA
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: APRENDI
C. H.
ZAGEM
O aluno:
• Ler e escrever números naturais até  Revisão
100;  Leitura e escrita de números naturais até 100; Resolve 1ª
 Conceito de dezena e unidade; problemas semana
• Decompor números naturais em
 Decomposição de números naturais em dezenas e unidades; que ( 10
dezenas e unidades, até 100;
 Representação de números naturais até 100, na tabela de posição; envolvem aulas)
• Ordenar números naturais até 100; números
 Ordenação de números naturais até 100;
• Comparar os números naturais até  Comparação dos números naturais até 100, usando os símbolos: <, > e =; naturais até
I 100, usando os símbolos: 100;
 Estratégias de cálculo mental de adição, até 100;
NÚMEROS • Efectuar mentalmente operações de  Procedimento escrito de adição sem transporte, até 100;
NATURAIS adição e subtracção
E  Estratégias de cálculo mental de subtracção, até 100;
• Efectuar por escrito operações de  Procedimento escrito de subtracção sem empréstimo, até 100;
OPERAÇÕES
adição e subtracção na forma  Leitura e escrita dos números ordinais, até vigésimo (20º).
(1)
horizontal e vertical
 Determinar múltiplos de 10 até  Multiplicação de números naturais até 50 Resolve 2ª
100;  Cálculo mental da multiplicação por 2, 3, 4, 5 e 10; problemas semana
 Identificar números pares e ímpares,  Números pares e ímpares; de ( 10
até 50; multiplicaçã aulas)
 Contagem de 10 em 10 e de 20 em 20, até 100;
 Calcular o dobro, a metade e o o e divisão
 Dobro, metade e triplo de um número.
triplo de um número, até 50; até 50;
 Divisão de números naturais até 50
 Divisão partitiva (por subtracções sucessivas) até 50, com os divisores 2, 3, 4,
 Ler e escrever os números naturais até
5 e 10;
1000;
 Divisão como operação inversa da multiplicação, até 50, com os divisores 2,
 Decompor os números naturais até
3, 4, 5 e 10.
1000, em unidades, dezenas, centenas
e milhar;  Números naturais até 1 000 Resolve
 Leitura e escrita de números naturais, até 1000; problemas que
 Representar os números naturais na
 Decomposição de números naturais até 1000, em unidades, dezenas, centenas e envolvem
tabela de posição, até 1000;
milhar; números
 Comparar os números naturais até aprendidos
1000, usando os símbolos: <, > e =;  Representação de números naturais na tabela de posição, até 1000;
 Ordenação de números naturais, até 1000; até 1000; 3ª a 5ª
 Ler e escrever os números semana
romanos, até XX;  Comparação dos números naturais até 1000, usando os símbolos: <, > e =;
 Leitura e escrita de números ordinais, até 30 o; ( 30
aulas)
 Leitura e escrita de números romanos, até vinte (XX).

55
Sugestões Metodológicas

Em cada classe, a revisão da classe anterior deverá ser feita na base de exercícios e problemas apresentados pelo
professor, para os alunos resolverem sob a sua orientação. O professor nunca deve abordar a matéria da revisão
como se tratasse de algo novo para os alunos.
No caso de alguns alunos apresentarem dificuldades, o professor poderá recorrer a outros alunos que não tenham
dificuldades na matéria em questão, para explicarem à turma. Só no último caso é que o professor pode explicar.

OS NÚMEROS NATURAIS ATÉ 1 000


Leitura e escrita de números naturais até 1000

O tratamento dos números naturais até 1000 pode ser realizado através dos múltiplos de 100 até 1000.

100 + 100 = 200 ® Duzentos 600 + 100 = 700 ® Setecentos

200 + 100 = 300 ®Trezentos 700 + 100 = 800 ® Oitocentos

300 + 100 = 400 ® Quatrocentos 800 + 100 = 900 ® Novecentos

400 + 100 = 500 ® Quinhentos 900 + 100 = 1000 ® Mil

500 + 100 = 600 ® Seiscentos

Para a formação dos outros números naturais até 1000, adiciona-se, sucessivamente, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.

Decomposição de números naturais até 1000 e sua representação na tabela de posição


Exemplos: 156 = 100 + 50 + 6; 579 = 500 + 70 + 9 e 999 = 900 + 90 + 9.
Os conceitos de unidade, dezena, centena e milhar devem ser do domínio dos alunos, para que eles possam compreender
a formação dos números, e possam ler e escrever correctamente
A leitura pausada dos números permite a compreensão da sua composição e decomposição. Por exemplo:
306 lê-se: Trezentos e seis, o que significa 300 + 6.
824 lê-se: Oitocentos e vinte e quatro, o que significa 800 + 20+4.
O ábaco, poderá ser um dos meios usados pelo professor para mostrar a decomposição dos números em unidades,
dezenas, centenas e milhares e a sua representação na tabela de posição.

Exemplo de como usar o ábaco.


Se tiveres o número 352, como representá-lo no ábaco?
Vejamos:
352= 300 + 50 + 2

Repara que no número 352= 300 + 50 + 2, temos 2 unidades, 5 dezenas e 3 centenas. Daí que, no ábaco, na coluna
das unidades (U) estão 2 argolas, na coluna das dezenas (D) estão 5 argolas e, na coluna das centenas (C), estão 3
argolas.

56
Na falta do ábaco, o professor pode improvisá-lo e levar para a sala de aulas várias argolas, cápsulas, ou sementes,
para os alunos representarem diversos números. Ao mesmo tempo que se trabalha com o ábaco, pode-se preencher a
tabela de posição:
Milhares Centenas Dezenas Unidades
3 5 2

Ordenação de números naturais até 1000

Na ordenação dos números, é fundamental que os alunos saibam que:


 Os números estão por ordem crescente, quando estão escritos do menor para o maior. Exemplo: 100,
200, 300, 400, 500, 600, 700,800, 900, 1000.

 Os números estão por ordem decrescente, quando estão escritos do maior para o menor. Exemplo: 1000,
900, 800, 700, 600, 500, 400, 300, 200, 100.

Existem várias formas de apresentação de exercícios de ordenação. Por exemplo:


 Apresentar alguns números no quadro, de forma desordenada. A tarefa dos alunos é de escrevê-los por ordem
crescente ou decrescente;

 Apresentar uma série incompleta de números para os alunos completarem, etc.

Comparação dos números naturais até 1000, usando os símbolos: <, > e =
Na comparação dos números naturais usando os símbolos, numa primeira fase, o professor deverá recorrer aos seus
próprios braços, para explicar o significado dos sinais de comparação (< e >): ao dobrar o braço direito, obtém-se o
sinal de “maior que...”; e ao dobrar o braço esquerdo, obtém-se o sinal de “menor que...”
Leitura e escrita de números ordinais
O professor poderá recorrer à disposição em que estão sentados os alunos na sala de aulas, para classificar o lugar
que cada um ocupa. Também poderá fazer referência à classificação dos alunos, de acordo com os lugares que
ocupam no aproveitamento da turma, numa dada disciplina, ou numa corrida das aulas de Educação Física.
É importante que se mostre a leitura e a escrita de números ordinais
Leitura e escrita de números romanos até vinte (XX)

Para esta aula, sugere-se que o professor tenha um relógio com a numeração romana.

A partir das dificuldades dos alunos na leitura de horas e na identificação de números, o professor informa aos
alunos que o sistema da numeração, que normalmente eles usam, se chama sistema de numeração árabe; mas que,
além deste sistema, existe o sistema da numeração romana, também usado em relógios.
O importante é que os alunos devem ser capazes de:
 Ler os números romanos até XX;
 Escrever os números romanos até XX;
 Escrever os números romanos na ordem crescente e decrescente até 20;
 Ler relógio em numeração romana;
 Relacionar os números romanos e árabes até vinte. Exemplo:

I 1 VI 6 XI 11 XVI 16
II 2 VII 7 XII 12 XVII 17
III 3 VIII 8 XIII 13 XVIII 18
IV 4 IX 9 XIV 14 IX 19
V 5 X 10 XV 15 XX 20

57
Unidade OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA
Carga
Temática O aluno deve ser capaz de: APRENDIZAGEM
Horária
O aluno:
 Identificar rectas e segmentos de recta  Figuras e sólidos geométricos
paralelos e perpendiculares, em objectos  Posição horizontal e vertical de rectas e  Traça rectas paralelas e
da vida real; segmentos de recta; perpendiculares
 Construir figuras planas;  Rectas paralelas e perpendiculares;
 Relacionar o círculo e a circunferência  Construção de rectas paralelas e
com objectos do seu meio; perpendiculares;
II  Construir o círculo, com a ajuda de  Construção de figuras planas (rectângulo,  Recorta, em papel, figuras
6ª e 7ª
ESPAÇO E objectos de bases circulares; quadrado e triângulo) em quadrículas; planas
semana
FORMA  Relacionar as figuras e os sólidos  Círculo e a circunferência; ( 20 aulas)
geométricos com os objectos da vida  Os sólidos geométricos (cubo, bloco,
real; cilindro e esfera);
 Desenhar e pintar objectos da vida real;  Decomposição e composição de sólidos  Modela sólidos
 Moldar e modelar os sólidos geométricos (cubo, bloco, cilindro). geométricos
geométricos.

Sugestões Metodológicas
Rectas e segmentos de rectos paralelos e perpendiculares
O professor poderá explicar esta matéria recorrendo a situações concrectas da vida real, tais como, cordas, estradas, fios eléctricos, linha
férrea , etc. Também poderá usar os barrotes do telhado ou aros das janelas e portas da sala de aulas, para exemplificar o paralelismo e a
perpendicularidade.
Sólidos geométricos (cubo, bloco, cilindro)
É importante que o professor leve os alunos a relacionar os sólidos geométricos com objectos do seu meio. Por exemplo, a caixa de fósforo
assemelha-se a um bloco, a caixa de giz é parecida com o cubo e o cilindro com a lata de leite, ou de lata de água.
Existem muitos outros produtos que vêm em caixas de papel, pacotes ou latas com formas semelhantes às de uma caixa, por exemplo: pacote
de margarina, caixa de refrescos, pacote de sumo, uma lata de azeite e outros. Os alunos poderão relacionar estes objectos com os s ólidos
geométricos.
Figuras geométricas
A partir da decomposição de modelos de sólidos geométricos escolhidos em faces rectangulares, quadrangulares, triangulares e circulares, os
alunos poderão identificar as figuras geométricas.
Exemplos:

58
Unidade OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA
Temática O aluno deve ser capaz de:
Carga
APRENDIZAGEM
Horária
O aluno:
 Adição e subtracção de números naturais até 1000
 Identificar as propriedades  Propriedades comutativa, associativa e elemento
de adição; neutro de adição;  Resolve problemas, que
 Estratégias de cálculo mental da adição (sem e envolvem adição e
 Efectuar o cálculo mental e com transporte), de números naturais até 1 000; subtracção até 1 000;
III
escrito com adição e  Estratégias de cálculo mental de subtracção (sem 8ª a 10ª
NÚMEROS
semana
NATURAIS E subtracção de números e com empréstimo), de números naturais até ( 30 aulas)
OPERAÇÕES naturais até 1 000.  1 000;
(2)
 Procedimento escrito de adição de números
naturais até 1000 sem transporte);
 Procedimento escrito de subtracção de números
naturais até 1000 sem empréstimo).
Resolve problemas do
Consolidação dos principais conteúdos da 3 a 11ª
REVISÃO Classe quotidiano, aplicando os semanas
Realização de teste trimestral (10 aulas)
conhecimentos da 3a classe.
TOTAL 110 aulas

59
Sugestões Metodológicas
Estratégias de cálculo mental de adição e subtracção
A estratégia de "contar tudo", tanto na adição como na subtracção, já não é colocada em questão nesta
fase. Os números começam a ser tão grandes, que a manipulação de objectos deve ficar de lado.
Além disso, pensa-se que nesta altura, os alunos já possuem vários conhecimentos sobre modos de pensar
e as suas vantagens, o que lhes permitirá optar pela estratégia a usar.
Vejamos um exemplo de adição: 4 + 168 =
Repare que usar a estratégia de contar para frente, a partir da 1ª parcela neste exercício, seria inútil. Por
isso, o aconselhável, neste exercício, seria as seguintes estratégias:
 Contar a partir da parcela maior. Portanto, concretizar a parcela menor e contar para frente, a partir da
parcela maior. Por exemplo: 4 + 168 = 168 + 4

(4 passos, que correspondem à parcela menor)


168169 170 171 172
Portanto,172 seria o total ou a soma de 4 + 168.
NOTA: A estratégia de contar para a frente a partir da parcela maior é uma estratégia ideal, quando uma
das parcelas é um número menor que 10.
 Identificar o exercício básico (4 + 8) e obter 12; depois adicionar 12 a 160 e obter 172 como soma de
4 + 168.

Vejamos um exemplo de subtracção: 532 - 7 = ?


Repare que usar a estratégia de contar para a frente a partir do diminuidor ao diminuendo, assim como
contar para atrás do diminuendo ao diminuidor, seria inútil . Por isso, o aconselhável neste exercício
seria:
 Identificar o exercício básico (12 - 7) e obter a diferença 5; adicionar 5 a 520 e obter 525, como a
diferença de 532 - 7.
Concretizar o diminuidor 7 e contar para atrás o diminuendo, tantas vezes o diminuidor. Por exemplo:
532 - 7 = 532
525 526 527 528 529 530 531

60
7 passos, que correspondem ao diminuidor 8.

61
PLANO TEMÁTICO DA 3ª CLASSE-3º Trimestre- 2021 (10 semanas)
Unidade OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA
Temática O aluno deve ser capaz de:
Carga
APRENDIZAGEM
Horária
O aluno:
 Efectuar o procedimento  Adição e subtracção até 1000
escrito da adição e subtracção  Procedimento escrito de adição de números naturais até
de números naturais até 1 000 1000 com transporte; Resolve problemas que
 Efectuar o cálculo mental e  Procedimento escrito de subtracção de números naturais até envolvem adição, subtracção,
escrito com multiplicação e 1000 com empréstimo. multiplicação e divisão de
divisão até 1 000;  Multiplicação e divisão de números naturais até 1000 números naturais, até 1000.
III  Multiplicação por 6, 7, 8 e 9;
NÚMEROS  Resolver expressões numéricas  Propriedade comutativa e associativa da multiplicação;
NATURAIS que envolvem três operações  Expressões numéricas envolvendo três operações (adição, 1ª a 6ª
E (adição, subtracção e
OPERAÇÕE subtracção e multiplicação), com e sem parêntesis; semana
S multiplicação).  Noção de múltiplo; ( 60 aulas)
(2)  Os múltiplos de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9;
 Multiplicação por 10 e 100;
 Os múltiplos de 10 e 100 até 1000;
 Procedimento escrito da multiplicação sem transporte,
cujos factores têm dois algarismos;
 Estratégias do cálculo mental da divisão;
 Divisão por 10 e 100;
 Divisão de múltiplos de 10 e 100 por um dígito.

62
Sugestões Metodológicas
Adição e subtracção
Procedimento escrito de adição com transporte e subtracção com empréstimo
O procedimento escrito da adição com transporte:
Como calcular 265 + 637 na forma vertical?

Para calcular 265 + 637 através do procedimento escrito, seguem-se os passos:


1º Passo: Escreve-se unidades debaixo das unidades, dezenas debaixo das dezenas, centenas debaixo das centenas, assim
sucessivamente:
265
+6 3 7

2º Passo: Adicionam-se as unidades: 5 + 7 =12. Escreve-se 2 debaixo das unidades e transporta-se a dezena para a
posição das dezenas.
1
265
+637
2
3º Passo: Adicionam-se as dezenas: 1 + 6 + 3 = 10. Escreve-se 0 debaixo das dezenas e transporta-se a centena para a
posição das centenas.
11
265
+637
02

4º Passo: Adicionam-se as centenas: 1 + 2 + 6 = 9. Escreve-se 9 debaixo das centenas.


11
265
+637
902
O procedimento escrito da subtracção com empréstimo
Como calcular 524- 149 na forma vertical?
Para calcular 524- 149 através do procedimento escrito, seguem-se os passos:
1º Passo: Escrevem-se unidades debaixo das unidades, dezenas debaixo das dezenas, centenas debaixo
das centenas, assim sucessivamente:
52 4
-14 9

2º Passo: Não é possivel subtrair 9 unidades de 4; assim, pede-se emprestado uma dezena em 2
dezenas, e fica-se com 1 dezena e 14 unidades. Subtraem-se as 9 unidades de 14 e a diferença é 5.
Escreve-se 5 debaixo das unidades.
1 10
52 4
-14 9
5
3º Passo: Não é possivel subtrair 4 dezenas de 1; por isso, pede-se emprestado uma centena em 5
centenas, e fica-se com 4 centenas e 11 dezenas. Subtraem-se 4 dezenas de 11 e a diferença é 7.
Escreve-se 7 debaixo das dezenas.

63
10
4 1 10
52 4
-14 9
7 5
4º Passo: Subtrai-se 1 centena de 4 centenas, e a diferença é 3. Escreve-se 3 debaixo das centenas. 10
4 10 10
52 4
-1 4 9
3 7 5
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
Estratégias de cálculo mental de multiplicação e divisão até 1 000
Níveis de cálculo
No cálculo com números até 1000, podem identificar‐se três níveis:
 Cálculo por contagem: cálculo apoiado, sempre que necessário, por materiais que permitam
a contagem;
 Cálculo estruturado: cálculo feito sem recorrer à contagem, com o apoio de modelos
adequados;
 Cálculo formal: neste nível, os números são usados como objectos mentais para calcular de
modo inteligente e flexível, sem necessidade de recorrer a materiais estruturados.
Estratégias do cálculo mental da multiplicação
Para que o aluno possa efectuar o cálculo mental, é preciso que ele domine os factos básicos.
Portanto, as tabelas de multiplicação. Só depois disso é que ele pode efectuar situações de
multiplicações mais complexas e usar estratégias de cálculo.
 Não sei quanto é 6 x 4, mas sei que 5 x 4 = 20, e de 5 para 6 falta 1, então, adiciono ao 20
uma vez o 4, seguindo o raciocínio: 6 x 4 =5 x 4 + 1 x 4 = 20 + 4 = 24 .

 Não sei quanto é 5 x 3, mas sei que 3 x 3 = 9, e de 3 para 5 faltam 2, então, adiciono ao 9
duas vezes o 3, seguindo o raciocínio: 5 x 3 =3 x 3 + 2 x 3 = 9 + 6 = 15
NOTA: Lembre-se sempre que estes raciocínios são mentais e não escritos.
Propriedade comutativa e associativa da multiplicação
O professor deverá fazer compreender aos alunos a utilidade das propriedades no cálculo. Os alunos
não podem aprender as propriedades de forma mecânica, sem perceberem a sua utilidade.
Para isso, deverá mostrar essa utilidade na base de cálculos.
Exemplo1: 4 x 12 x 10 = ? Fica: 4 x 12 x 10 = 4 x 120 = 480.
Repare que é mais fácil calcular 12 x 10 x 4, do que 4 x 12 x10. Portanto, aplicou-se a propriedade
associativa da multiplicação.
Exemplo2: 4 x 19 x 25 = ? Fica: 4 x 19 x 25 = 4 x 25 x 19 = 100 x 19 = 1900.
Repare que é mais fácil calcular 4 x 25 x 19, do que calcular 4 x 19 x 25. Portanto, aplica-se a
propriedade comutativa da multiplicação.
Expressões numéricas envolvendo três operações (adição, subtracção e multiplicação) com e
sem parêntesis
O professor deverá explicar a prioridade da multiplicação em relação à adição e subtracção em
exercícios sem parêntesis, e só depois disto é que pode explicar a prioridade das operações no uso de
parêntesis.

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O importante é que os alunos, até ao fim desta aula, saibam que:

 Numa expressão numérica sem parênteses, onde há adições, subtracções e multiplicações, primeiro
resolvem-se todas as multiplicações e, em seguida, efectuam-se as adições e as subtracções pela
ordem em que aparecem.
 Numa expressão numérica com parêntesis, que envolve adições, subtracções e multiplicações,
primeiro resolvem-se as operações dentro de parêntesis e, em seguida, efectuam-se as operações
fora de parêntesis, segundo a ordem de prioridade.

Noção de múltiplo
Os alunos precisam de saber que os múltiplos de um número são determinados através da
multiplicação desse número pela sequência dos números naturais. Exemplo: Os múltiplos de 2 são: 0,
2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, etc
Multiplicação por 10 e 100
Na multiplicação por 10 e 100, os alunos precisam de conhecer as seguintes regras:
 Para multiplicar um número por 10, basta acrescentar um zero à direita desse número.
 Para multiplicar um número por 100, basta acrescentar dois zeros à direita desse número.

Entretanto, é importante que os alunos resolvam, orientados pelo professor, alguns exercícios que lhes
conduzam a deduzirem estas regras.
Procedimento escrito da multiplicação sem transporte, em que os dois factores têm dois
algarismos.
O professor deverá explicar aos alunos que, quando a multiplicação é mais difícil calcular
mentalmente, podemos recorrer ao procedimento escrito.
Exemplo1: Vamos resolver 24 x 12 na base do algoritmo.
1º Passo: Escrevem-se unidades debaixo das unidades e dezenas debaixo das dezenas, assim
sucessivamente:
24
x 12

2º passo: Multiplica-se o 24 por 2 e obtém-se 48 como produto e escreve-se 8 debaixo das unidades
e 4 debaixo das dezenas:
24
x 12
48
3º passo: Multiplica-se o 24 por 1 e obtém-se 24 como produto. Escreve-se 4 debaixo das dezenas
e 2 debaixo das centenas:
24
x 12
48
24

65
4º passo: Adicionam-se os produtos parciais 48 e 240 e obtém-se 288.
24
x 12
48
24
288
Conclusão: Na multiplicação, é possível realizar facilmente o cálculo mental, desde que o aluno
domine os exercícios básicos, assim como as propriedades das operações.
Estratégias do cálculo mental da divisão
A divisão tem como pressuposto o domínio da tabuada de multiplicação, pois na resolução da
divisão recorre-se à sua operação inversa, portanto, à multiplicação.
Exemplos: 28: 4, pensa no número que multiplicado por 4 é igual a 28. Neste caso, é o 7.
Desta forma, escreve-se:
28 : 4 = 7, porque 7 x 4 = 28
32 : 8 = 4, porque 4 x 8 = 32
21 : 3 = 7, porque 7 x 3 = 21
Assim, sucessivamente.
Divisão por 10 e 100
Para este tipo de conteúdo, o professor precisa de usar exemplos no quadro e conduzir a aula de
modo que os alunos concluam que:
Para dividir um número por 10 e 100, retira-se no dividendo um ou
dois zeros, conforme a divisão por 10 ou por 100.

Divisão de múltiplos de 10 e 100


Para que os alunos aprendam as regras da divisão de múltiplos de 10 e 100, o professor deverá
explicar usando alguns exercícios no quadro, como por exemplo:
Para calcular:
80 : 4= , basta calcular 8 : 4 , e acrescentar um zero no resultado. Portanto, 80 : 4 = 20
250 : 5 , basta calcular 25 : 5 , e acrescentar um zero no resultado. Portanto, 250 : 5 = 50
1600 : 2, basta calcular 16 : 2 , e acrescentar dois zeros no resultado. Portanto, 1600 : 2 = 800

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Unidade OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA
Carga
Temática O aluno deve ser capaz de: APRENDIZAGEM
horária
O aluno:
 Converter as unidades de  Unidades de comprimento
 O metro(m), o decímetro(dm), o
comprimento;
centímetro(cm) e o milímetro (mm)
 Determinar o perímetro de  Unidade Fundamental: O Metro
figuras planas (rectângulo,  Noção de perímetro de figuras planas  Resolve problemas do seu dia-
quadrado e triângulo); (rectângulo, quadrado e triângulo) a-dia que envolvem medidas,
IV  Converter as unidades de massa massa, capacidade, dinheiro e
 Unidades de massa:
GRANDE e de capacidade;  O quilograma (kg) e o grama (g) tempo.
ZAS E  Desenhar e pintar figuras de 7ª e 8ª
 Unidades de capacidade semana
MEDIDA diferentes tamanhos;  O litro (l) e o mililitro (ml) (20 aulas)
S  Ler horas em qualque tipo de
 O dinheiro
relógio;
 Moedas e notas do dinheiro
 Ler calendário; moçambicano
 Efectuar trocas com dinheiro
 Medidas de tempo
moçambicano
 O relógio (horas e minutos);
 O calendário (o dia, a semana e os
meses do ano).
Resolve problemas do
Consolidação dos principais conteúdos do 9ª a 10ª
REVISÃO ciclo quotidiano, aplicando os semanas
Realização de teste trimestral (20 aulas)
conhecimentos do ciclo.
TOTAL 100

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Sugestões Metodológicas
Grandezas e Medidas
Para o estudo das grandezas, é necessária existência de material variado na sala de aula
(réguas, cordas, bandas de cartão, recipientes, relógio, calendário, etc.).
Unidades de comprimento
No tratamento das medidas de comprimentos (m, dm, cm e mm), é importante que os
alunos saibam que:
 O metro (m) é a unidade fundamental das medidas de comprimento.

 O decímetro (dm), o centímetro (cm) e o milímetro (mm) são os submúltiplos do


metro.
Além disso, os alunos precisam de saber que usamos os submúltiplos para medir comprimentos
pequenos, como é o caso de medir o comprimento de um caderno, de um lápis, de uma borracha, de
um afiador, etc., casos em que não seria tão fácil usar o metro. Por esta razão, o metro foi dividido em
partes mais pequenas:
- Em 10 partes iguais. Cada uma destas partes chama-se decímetro e, por isso, o metro tem 10
decímetros.
- Em 100 partes iguais. Cada uma destas partes chama-se centímetro e, por isso, o metro tem 100
centímetros.
- Em 1000 partes iguais. Cada uma destas partes chama-se milímetro e, por isso, o metro tem 1000
milímetros.
Aconselha-se o professor a usar o metro articulado, para explicar esta matéria com muita facilidade.
Os alunos devem dominar as seguintes relações:
1m = 10 dm = 100 cm = 1 000mm
Os alunos devem medir diversos objectos.
Unidades de Massa
Para esta aula, o professor poderá levar para sala vários objectos para serem pesados,
inclusive a balança e os pesos de 1kg e grama.
Numa primeira fase, os alunos poderão servir-se das suas mãos para comparar os pesos
de diferentes objectos, e só depois disso se pode usar a balança.
No tratamento das unidades de massa também é importante que os alunos saibam que:
- O quilograma (kg) é a unidade fundamental das medidas de massa.
- O grama é um dos seus submúltiplos, que serve para medir quantidades mais
pequenas do que o quilograma.
- 1kg = 1000g
- A balança é o instrumento usado para medir a massa de um corpo.
- Existem vários tipos de balanças, como as usadas nos mercados, nos talhos, nas farmácias, etc.
Unidades de capacidade
Para esta aula, o professor poderá levar para sala de aulas, areia ou água e vários recipientes de
tamanhos diferentes, como é o caso de garrafas, latas, baldes,etc.

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O que se pretende é que o professor induza os alunos a verificarem, por transvasamento, quantas
vezes um recipiente de areia ou água cabe no outro e vice-versa. Aquele que puder conter mais areia,
ou líquido, tem maior capacidade.
Também é importante que os alunos saibam que:
- O litro (l) é a unidade fundamental das medidas de capacidade.
- O mililitro (ml) é um dos seus submúltiplos, que serve para medir quantidades mais
pequenas do que o litro.
- 1l = 1000ml.
O dinheiro: Moedas e notas em circulação em Moçambique
O professor deverá apresentar exemplo que mostrem a importância e valor do dinheiro moçambicano bem
como os cuidados que se deve ter com o dinheiro.
O dinheiro é uma das grandezas com que a criança entra em contacto ainda muito cedo. Por esse facto, o
dinheiro incentiva a contagem, ao cálculo mental e ao cálculo estimado. Uma das estratégias para a
abordagem deste conteúdo é o uso de moedas e notas simuladas em cartão ou cartolina e as actividades
dos alunos consistirão em:
 Identificar moedas e notas; Determinar o valor de uma dada colecção de moedas ou notas; Simular a
troca de moedas em notas e vice-versa; Simular situações de compra e venda em lojas improvisadas;
Resolução de problemas.
Medidas de tempo
 O relógio (horas e minutos)
É importante que o professor leve um relógio de ponteiros convencional ou por si construído à sala de
aulas, para explicar as partes que o constituem, nomeadamente, mostrador, números e os dois
ponteiros: o comprido de minutos e o curto das horas.
É importante que os alunos saibam que: 1hora = 60 minutos.
Vários exercícios de leitura e marcação das horas devem ser feitos pelos alunos na sala de aulas.
 O calendário (os dias da semana, os meses do ano)
Para o tratamento deste tema, o professor de explicar aos alunos a organização do calendário.
O calendário deve estar presente na sala de aula, assim como os alunos devem construí-lo com a
orientação do professor.
O professor deverá orientar aos alunos a interpretarem o calendário.
Os alunos deverão exercitar a leitura do calendário, identificando datas importantes e seus
significados (feriados nacionais, datas comemorativas e festivas, data de aniversário de cada aluno),
dias de semana e meses do ano.

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