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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Programas Ajustados
7ª Classe - 2021

INDE
INSTITUTO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

1
“Por uma Educação Inclusiva, Patriótica e de Qualidade

2
ÍNDICE

PREFÁCIO.......................................................................Erro! Marcador não definido.

INTRODUÇÃO.................................................................................................................4

MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA COVID-19..............................................................6

Programa de Português 7ª Classe....................................................................................8

PROGRAMA DE MATEMÁTICA 7ª CLASSE..........................................................42

PROGRAMA DE CIÊNCIAS NATURAIS 7ª CLASSE.............................................73

PROGRAMA DE CIÊNCIAS SOCIAIS 7ª CLASSE.................................................80

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO VISUAL DA 7ª CLASSE........................................94

3
4
INTRODUÇÃO
A pandemia da COVID-19 que assola Moçambique e o mundo trouxe alterações que
culminaram com a alteração do calendário escolar. Com efeito, o ano lectivo de 2021 terá
apenas 33 semanas, o que exige a reorganização de todas as actividades.
Neste contexto, Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) procedeu
ao ajuste dos programas de Ensino Primário, Ensino Secundário, Alfabetização e Educação
de Adultos e Formação de Professores. Os mesmos contêm conteúdos de duas classes,
nomeadamente a classe/ano n (presente ano), e a classe/ano n-1 (ano anterior), por forma a
permitir o desenvolvimento de competências requeridas em cada ciclo de aprendizagem.
No presente ano lectivo, para além das aulas de contacto entre o professor e os seus alunos,
serão potenciadas aulas de estudo individual em que os alunos, individualmente, ou em
pequenos grupos de estudo, tendo em conta que as aulas presenciais não serão durante
todos os dias da semana.
Assim, exige-se uma maior organização do professor para que prepare as aulas que irá
leccionar e defina claramente os conteúdos que os alunos deverão estudar individualmente
bem como definir estratégias eficazes de acompanhamento das aprendizagens dos alunos.

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA COVID-19
No contexto da prevenção da Covid-19, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano,
em coordenação com o Ministério de Saúde, definiu as medidas a serem observadas pela
comunidade escolar, nomeadamente, funcionários e alunos das escolas públicas e privadas, com
base nas orientações da Organização Mundial de Saúde.
O que é Novo Coronavírus?
Novo Corona vírus é um vírus causador de infecções semelhantes às de uma gripe comum e
pode provocar doenças respiratórias mais graves como a pneumonia. O período que leva desde a
altura que entra no corpo até provocar sintomas, também chamado de período de incubação: é
de 2 a 14 dias.
O que é COVID-19?
A COVID-19 é uma doença causada pelo novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2,
descoberto em 2019 na República da China. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a
maioria (cerca de 80%) dos pacientes com a COVID-19 podem ser assintomáticos ou com
sintomas ligeiros e, aproximadamente 20% dos casos apresentam sintomas moderados a graves
que podem requer atendimento e/ou internamento hospitalar.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da COVID-19 podem variar de um resfriado, a uma Síndrome Gripal-SG (presença
de um quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos dois dos seguintes sintomas:
sensação febril ou febre associada a dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza) até uma
pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns: tosse, febre, dor de garganta, dificuldade
para respirar, perda de olfacto, alteração do paladar, distúrbios gastrintestinais (náuseas,
vómitos, diarreia), cansaço e diminuição do apetite.
Como é transmitido o vírus da COVID 19?
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contacto próximo por meio de
aperto de mãos, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro e objectos ou superfícies
contaminadas, como celulares, mesas, talheres, maçanetas, brinquedos, teclados de computador,
etc.
Medidas de prevenção para as escolas
a) Para os gestores das escolas
1. Afixar cartazes que promovam a lavagem das mãos em lugares estratégicos;
2. Realizar acções de educação para saúde sobre higiene e outras atitudes saudáveis (palestras,
comunicação interpessoal) a serem facilitadas pelos Directores de turma;
3. Assegurar que o Hino Nacional seja entoado por turmas obedecendo o limite máximo de
aglomerados permitido;

6
4. Não aglomerar muitos alunos no mesmo espaço físico (cantina, refeitório, anfiteatro,
ginásio, formatura) dentro do recinto escolar;
5. Assegurar a disponibilidade de água e sabão, cinza ou desinfectante a base de álcool a 70%
na entrada e no interior da escola para a lavagem ou desinfecção das mãos;
6. Colocar pedilúvios na entrada das salas e outros espaços públicos;
7. Desinfectar os sanitários regularmente com solução de hipoclorito de sódio de 0,5%;
8. Desinfectar, regularmente, superfícies tocadas pelos alunos e funcionários (maçanetas,
corrimãos, interruptores de luz, material de escritório, entre outros);
9. Nas casas de banho desinfectar o botão ou manípulo da descarga das sanitas, torneiras,
trincos e a tampa das latrinas regularmente;
10. Manter as salas limpas, as portas e janelas abertas para permitir melhor ventilação das salas
de aula;
b)Para os alunos
1. Lavar com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou cinza ou então
higienizar com solução a base de álcool a 70%.
2. Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e boca com lenço ou com a parte interna do cotovelo.
3. Não tocar os olhos, nariz, boca ou a máscara de protecção facial com as mãos não
higienizadas.
4. Manter a distância para o distanciamento permitido entre as pessoas em lugares públicos e
de convívio social.
5. Não é permitido abraços, beijos, manifestações de afecto que implica contacto físico e
apertos de mãos.
6. Desinfectar com frequência os objectos pessoais e de uso comum.
7. Não partilhar objectos de uso pessoal como talheres, toalhas, pratos e copos.
8. Usar correctamente a máscara (deve cobrir todo nariz e o queixo)
9. Não deve colocar a mascara no pescoço ou na testa quando estiver a comer
10. Não usar a mascara do colega na Escola ou em qualquer lugar e nem deve tirar para brincar
11. Manter os ambientes limpos e bem ventilados
12. Se estiver doente, evitar contacto próximo com outras pessoas, principalmente idosos e
indivíduos com doença crónica;
13. Usar a máscaras em todos os ambientes públicos;
14. Usar no transporte público e desinfecte ou lave as mãos logo que descer.
15. Lavar as mãos logo que chegar a casa

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Programa de Português 7ª Classe
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

N UNIDADE TEMÁTICA SEMANAS TEMPO


º

I. FAMÍLIA 4 36

II. ESCOLA 4 36

III. NÓS E O MEIO 1 9

IV. SOCIEDADE 1 9

V. A TERRA O MUNDO E O UNIVERSO 1 9

Sub-total 11 99

CURRÍCULO LOCAL (20%) 1 9

TOTAL 12 108

8
Plano Temático da 6ª classe
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

 Usar os níveis de língua corrente e Conversa directa à  Usa diferentes níveis de língua de
familiar em conversa directa, de acordo distância: Telefonema acordo com o contexto de
com o contexto em que a conversa se comunicação;
desenrola e a relação existente entre si e Funcionamento da língua  Elabora correctamente frases e textos,
o interlocutor;
usando os sinais de pontuação.
 Níveis de língua: corrente e
 Relacionar a intencionalidade da frase
familiar  Lê, com expressividade, textos de
com os tipos e formas de frase;
comunicação familiar;
 Sinais de pontuação
 Elaborar frases e textos usando  Redige postais, tendo em conta a
adequadamente os sinais de pontuação;  Tipos e formas de frase estrutura.
 Relacionar os tipos de frase com os  Regras de ortografia
sinais de pontuação;
I. Textos de comunicação
 Aplicar as regras de ortografia; familiar ou social: Postal 9
Família  Construir, oralmente e por escrito,
frases de diferentes tipos e formas.  Estrutura do postal

 Identificar o postal como meio de


comunicação familiar e social;
 Ler postais em voz alta e com
articulação e entoação correctas;
 Interpretar o texto do postal;
 Relacionar o texto do postal com a
imagem;
 Identificar a estrutura do postal;
 Redigir postais.

9
UNIDADE RESULTADOS DA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS CH
TEMÁTICA CONTEÚDOS APRENDIZAGEM
O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Ler cartas, em voz alta, com Textos de comunicação familiar ou  Lê cartas, em voz
articulação e entoação correctas; social: alta, com articulação e
 Interpretar mensagens contidas em Carta familiare (informal) entoação correctas;
cartas familiares (informais);  Estrutura da carta  Redige cartas
 Identificar a estrutura da carta  Características da carta familiar familiares.
familiar; ‒ a mancha gráfica  Escreve frases e textos
 Escrever, com boa caligrafia, cópias e ‒ o vocativo aplicando as regras
textos ditados, respeitando as normas ‒ o nível de língua gramaticais estudadas;
de acentuação e pontuação; ‒ a linguagem  Redige cartas familiares,
 Redigir cartas familiares com boa ‒ a forma de despedida respeitando a sua
caligrafia, respeitando as regras de  Palavras e estruturas adequadas em cartas estrutura.
I. acentuação e pontuação; familiares:
 Distinguir o postal da carta. ‒ saudar/se apresentar
Família  Usar em cartas, formas de ‒ pedir/dar informações 11
tratamento adequadas;
‒ expor um assunto
(cont  Identificar os constituintes da
‒ despedir- se
frase (GN e o GV);
 Cópia e ditado
 Identificar o núcleo do GN (nome
 Diferenças entre carta e postal:
ou pronome) e do GV (verbo);
 Distinguir o singular e o plural de ‒ extensão do texto
nomes, pronomes e verbos; ‒ imagem
 Identificar pessoa gramatical de ‒ assunto a tratar
pronomes e verbos; Funcionamento da língua:
 Aplicar as regras de concordância  Formas de tratamento
entre o GN e o GV em frases e  Constituintes imediatos da frase: GN
textos. e GV
 Concordância verbal: pessoa e
número

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RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Ler relatos em voz alta, com articulação e Textos de comunicação  Lê e interpreta relatos;
entoação correctas; familiar ou social: Relato
 Interpretar relatos vividos, ouvidos ou lidos;  Identifica a mancha gráfica
 Identificar a mancha gráfica do relato; – Mancha gráfica do relato;
– Organização do texto  Identifica a organização do
 Identificar a organização do relato;
 O quê/quem? relato.
 Emitir a sua opinião em relação aos assuntos
 Onde?
tratados em relatos ouvidos ou lidos;
 Quando?
 Usar palavras e estruturas adequadas para informar  Como?
e descrever;
 Relatar, oralmente e por escrito, eventos
importantes da família ou da comunidade (datas  Estruturas adequadas para: 8
I.
festivas e comemorativas), vividos ou contados,  informar te
Famíli numa ordem lógica;  descrever
m
a Funcionamento da língua  Produz textos, relatando
experiências vividas ou po
(cont.)  Relação de sentido entre as contadas. s
 Produzir frases e textos, usando palavras palavras:
homónimas, homófonas e homógrafas;  homonímia
 Identificar o pretérito como tempo verbal mais  homofonia
frequente no relato de acontecimentos;  homografia
 Distinguir formas verbais no pretérito perfeito,
pretérito imperfeito e pretérito-mais-que-perfeito,  Verbo: pretérito perfeito, pretérito  Elabora frases, aplicando as
tendo em conta o sentido e a forma; imperfeito e pretérito mais-que regras gramaticais estudadas.
perfeito do indicativo
 Usar adequadamente verbos no pretérito perfeito,
pretérito imperfeito e pretérito-mais-que-perfeito,
em relatos de acontecimentos.

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RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Ler textos didácticos em voz alta, com articulação e Textos didácticos
entoação correctas;  Estrutura
 Interpretar textos didácticos;  Meios de comunicação:
 Identificar a estrutura de textos didácticos; tambor, batuque, e
 Identificar os meios de comunicação familiar e outros meios
social na sua comunidade; tradicionais
 Distinguir os meios de comunicação tradicionais dos  Correio; telefone, fax
modernos; rádio, jornal, televisão  Lê e interpreta textos
 Escrever, com boa caligrafia, cópias e textos internet didácticos;
ditados, respeitando as normas de acentuação e  Cópia Ditado Redacção  Descreve, oralmente e
pontuação; Instruções: Receitas de por escrito, os meios de
 Redigir um texto sobre a importância dos meios de cozinha comunicação usados na
I. comunicação familiar e social, com boa caligrafia, sua comunidade;
Famíli respeitando as regras de acentuação e pontuação;  Estrutura  Produz textos didácticos.
8
a  Simular a utilização de meios de comunicação  Cópia  Lê e interpreta as
(cont familiares.  Redacção instruções das receitas;
 Interpretar instruções contidas em receitas de
cozinha; Funcionamento da
 Escrever, com boa caligrafia, cópias de receitas de língua:  Produz receitas
cozinha incluindo as típicas da sua comunidade,  Modos verbais: observando a sua
respeitando as normas de acentuação e pontuação;  indicativo (presente e estrutura.
 Identificar os modos e a intencionalidade verbais futuro)
mais usados nas instruções (indicativo, imperativo,  imperativo
conjuntivo);  conjuntivo (presente e
 Produzir frases e textos, usando adequadamente pretérito imperfeito
verbos nos modos indicativo (presente e futuro),
imperativo e conjuntivo (presente e pretérito
imperfeito).

12
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Ler textos descritivos em voz alta, com articulação e Textos descritivos  Lê e interpreta textos
entoação correctas;  Descrição de descritivos;
 Interpretar textos ou passagens de textos que descrevem lugares e símbolos
lugares e pessoas relacionadas com a escola;  Caracterização
 Distinguir a caracterização física da psicológica; física e psicológica  Manifesta respeito
 Identificar lugares e pessoas através da caracterização; de pessoas pelos símbolos de
 Descrever, oralmente e por escrito, a sua escola e os seus Funcionamento da identidade nacional;
intervenientes; língua:
 Interpretar os símbolos de identidade nacional: cores da  Adjectivo  Descreve oralmente e
Bandeira, Emblema e Hino Nacional;  Constituintes do por escrito o ambiente
 Descrever os símbolos de identidade nacional: Bandeira e GN: nome, escolar e seus os
Emblema; determinante, intervenientes.
 Manifestar atitudes de respeito em relação aos símbolos de pronome  Constrói frases com o
II  Noção de GN GN alargado;
identidade nacional; 15
Escola alargado
 Colaborar nas actividades de limpeza e conservação da
escola.  Concordância  Elabora frases,
 Identificar nomes, adjectivos, verbos e expressões de lugar nominal flexionando palavras
nas descrições ouvidas ou lidas;  Flexão de palavras em género e número.
 Identificar os constituintes do GN e palavras que em género e
modificam o sentido do nome; número: nome,
 Fazer o alargamento do GN; determinante,
 Identificar as marcas da flexão dos constituintes do GN pronome, adjectivo
alargados em género e número;
 Estabelecer concordância entre os constituintes do GN;
 Aplicar as regras de flexão em género e número de nomes,
determinantes, pronomes e adjectivos, em frases.

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UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: APRENDIZAGEM CH
O aluno:
 Ler textos normativos em voz alta, com Textos Normativos:
articulação e entoação correctas;
 Interpretar textos normativos;  Regulamento da Escola
 Ler avisos em voz alta, com articulação e Textos de chamada de atenção:
entoação correctas; Avisos  Lê e interpreta
 Interpretar a mensagem de avisos ouvidos ou textos normativos.
lidos;  Importância do aviso  Lê e interpreta
 Distinguir os avisos dos outros textos (circular,  Palavras e estruturas para: avisos;
anúncio) que circulam na escola; – dar a conhecer
 Explicar a importância do aviso na escola e na – advertir
comunidade; – recordar  Produz avisos
 Redigir avisos sobre diversos assuntos ligados à – Redacção oralmente ou por
vida da escola e da comunidade. Textos orais ou escritos de escrito.
II natureza  Interpreta oralmente
 Identificar a informação principal contida em 21
gravuras, mapas e esquemas; e por escrito
Escol didáctica: gravuras, mapas e
 Explicar, oralmente e por escrito, conceitos
a esquemas;
contidos em gravuras, mapas e esquemas,
relacionados com a matéria em estudo nas  gravuras
diferentes disciplinas;  mapas
 Descrever gravuras, mapas e esquemas, usando  esquemas
estruturas linguísticas adequadas;  Estruturas linguísticas para enunciar,
 Construir mapas e esquemas relacionados com descrever, comparar e exemplificar
a matéria em estudo; Funcionamento da língua:  Produz frases
 Distinguir frase simples da frase complexa; simples e
 Construir frases complexas com conjunções  Frase complexa: complexas, usando
coordenativas e subordinativas;  relação de coordenação conjunções.
 Construir frases e textos, usando adjectivos no  relação de subordinação;
grau comparativo e no grau superlativo  Conjunções;
relativo.  Adjectivo: grau comparativo e
superlativo relativo

14
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
Ler textos poéticos adequando a dicção, a entoação e o Texto Poético Identifica e interpreta textos
ritmo ao conteúdo dos mesmos; Mancha gráfica poéticos;
Interpretar poemas cuja temática seja ambiente e Estrutura Produz, de forma crítica,
actividades do Homem; estrofe textos poéticos, abordando
Opinar sobre acções positivas e negativas que o Homem verso acções que o Homem exerce
exerce sobre o ambiente; Distinção entre poema e sobre o ambiente.
Identificar versos e estrofes; texto em prosa Distingue sílaba tónica da
Declamar poemas; Redacção àtona.
Distinguir poemas de textos em prosa, no que se refere à Funcionamento da Interpreta cartazes com
mancha gráfica; língua: mensagens educativas;
Escrever versos sobre animais, plantas ou objectos do Sílaba tónica e átona Produz cartazes diversos.
meio em que vive. Textos de chamada de Elabora, oralmente e por
Distinguir sílaba tónica da átona; atenção: Cartaz escrito, frases usando as
Pronunciar correctamente palavras, tendo em conta a Importância do cartaz regras gramaticais estudadas.
III.
posição da sílaba tónica. Funcionamento da língua:
Nós e o 5 Tempos
Explicar a importância do cartaz; Verbos transitivos,
Meio
Identificar, em cartazes, mensagens de prevenção e intransitivos e de
consequências do consumo de tabaco, álcool e drogas; significação indefinida
Produzir cartazes diversos. Constituintes do GV
Distinguir verbos intransitivos, transitivos e de Alargamento do GV
significação indefinida entre si; Concordância verbal
Construir frases com verbos transitivos, intransitivos e de
significação indefinida;
Identificar os constituintes nucleares do GV com verbos
transitivos, intransitivos ou de significação indefinida;
Identificar palavras que modificam o sentido dos
constituintes nucleares do GV;
Fazer o alargamento do GV;
Aplicar as regras de concordância entre os constituintes
do GV.

15
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Identificar a estrutura do texto Texto narrativo: Lenda e Fábula
 Lê e interpreta textos
narrativo, indicando os aspectos
narrativos;
essenciais de cada uma das partes  Estrutura do texto narrativo:
da narrativa;  introdução  Distingue lenda de fábula;
 Distinguir lenda de fábula;  desenvolvimento
 Faz o reconto oral e escrito
 Identificar, em textos narrativos,  conclusão de lendas e fábulas ouvidas
personagens e recursos da  Distinção lenda-fábula ou lidas, usando regras
linguagem;  Recursos da linguagem gramaticais estudadas.
III.  Ler textos narrativos  Comparação
complementares e outros do seu  Metáfora
Nós e o
interesse;  Personificação 4 tempos
Meio  Fazer o reconto oral e escrito de  Reconto
lendas e fábulas ouvidas ou lidas; Funcionamento da língua:
(cont.)  Contar histórias, oralmente e por
escrito, seguindo uma ordem  Função sintáctica dos constituintes da
lógica; frase: sujeito, predicado (complemento
 Identificar a função sintáctica dos directo, complemento indirecto e nome
constituintes da frase (sujeito, predicativo do sujeito) e complementos;
predicado e complementos);  Classificação dos pronomes pessoais em
 Construir frases, respeitando as forma de sujeito, complemento directo e
regras de concordância entre os complemento indirecto.
seus constituintes.

16
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
Texto Narrativo: Banda Desenhada
 Interpretar mensagens verbais e não-verbais  Interpreta mensagens
em banda desenhada;  Estrutura da banda desenhada: verbais e não-verbais
prancha, tira, vinheta em banda desenhada;
 Identificar a estrutura da banda desenhada e a
forma como são representadas a fala, o  Representação da fala, do  Produz bandas
pensamento e os sons; pensamento e dos sons na banda desenhadas, usando os
desenhada: balões e onomatopeias discursos directo e
 Produzir pequenas bandas desenhadas.
indirecto e verbos no
 Construir frases com verbos no modo  Redacção modo condicional.
condicional; Funcionamento da língua
 Identificar o discurso mais usado na fala das  Dramatiza cenas
IV. personagens (discurso directo);  Verbos: modo condicional retratadas em textos;
 Construir frases no discurso directo e
Soci  Discurso directo e indirecto  Produz frases, usando 9
indirecto.
edad Textos dramáticos conjunções e
 Relacionar as características das personagens
e interjeições.
com o papel que desempenham;  Caracterização das personagens:
 Caracterizar o espaço em que a história roupas, maneira de falar, forma
ocorre, a partir das indicações cénicas; de estar
 Contar, oralmente e por escrito, a história  Indicações cénicas: espaço físico,
representada no texto dramático; som, luz
 Dramatizar cenas retratadas em textos; Funcionamento da língua:
 Produzir frases, usando conjunções
coordenativas copulativas, adversativas e  Orações coordenadas copulativas,
conclusivas; adversativas e conclusivas;
 Exprimir, através de interjeições, o  Interjeições.
sentimento de espanto, alívio, alegria, tristeza
e dor.

17
RESULTADOS DA
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Interpretar guias turísticos; Textos didácticos: Guias  Lê e interpreta guias
 Construir frases, oralmente e por turísticos turísticos;
escrito, usando substantivos nos  Descrição  Produz frases e textos,
graus aumentativo e diminutivo; Funcionamento da língua: oralmente e por escrito,
 Elaborar, oralmente e por escrito,  Nome: graus aumentativo e usando substantivos,
frases e textos usando adjectivos diminutivo adjectivos e advérbios.
no grau superlativo absoluto  Adjectivos:  Relata, oralmente e por
sintético e analítico; – grau superlativo escrito, eventos de
 Construir frases, usando – absoluto sintético e analítico carácter nacional e
advérbios.  Advérbios: de lugar, tempo, modo, internacional;
 Produzir frases, usando quantidade, afirmação, negação e  Constrói frases, usando
V. preposições. dúvida preposições.
A terra, o  Interpretar relatos de eventos  Preposições 19
mundo e o desportivos e culturais, ocorridos Textos de comunicação
universo a nível nacional e internacional; familiar ou social
 Relatar, oralmente e por escrito,  Relato de eventos desportivos:
eventos de carácter nacional e Jogos Escolares, Moçambola,
internacional; Bebec, CAN, Copa do Mundo,
 Produzir frases, usando Campeonatos diversos
preposições.  Cultura: Festival Nacional de
Cultura, Carnaval
Funcionamento da Língua
 Preposições

Currículo nacional: 99 tempos Currículo local: 9 tempos Total: 108 tempos

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Sugestões Metodológicas
I- Ensino da Disciplina de Língua Portuguesa
Estes programas pretendem desenvolver nos alunos competências, que incorporam habilidades,
conhecimentos e valores de uma forma integrada. Nos programas da 4 e 5ª classe, a maior parte
das unidades temáticas faz parte do 1º ciclo. Na 6ª classe são introduzidas novas unidades
temáticas, como Nós e o Meio, Sociedade e a Terra, o Mundo e o Universo, que permitem ao
aluno conhecer o meio à sua volta.

1. Ouvir e falar As habilidades de ouvir e falar iniciadas nas classes anteriores deverão, neste
ciclo, ser orientadas para o aprofundamento da capacidade de o aluno compreender,
interpretar e produzir mensagens orais. O sucesso do desenvolvimento destas habilidades
dependerá do envolvimento dos alunos em situações de comunicação contextualizadas,
baseadas nas unidades temáticas.
1.1 Ouvir Para o desenvolvimento da habilidade de ouvir, o professor deverá proporcionar aos
alunos momentos de audição de frases, diálogos, canções, textos de natureza diversa
(narrativas, descrições, poemas, relatos, etc.), lidos ou contados pelo professor ou pelos
colegas.
1.2 Falar A maior parte do tempo da aula dedicado à oralidade deve ser dado ao aluno para falar.
Deve-se, portanto, criar oportunidades para o aluno dialogar, fazer perguntas e responder a
perguntas formuladas tanto pelo professor como pelos seus colegas. As tarefas realizadas em
grupos de dois ou mais alunos, são vantajosas por se considerar que os alunos usam mais a
língua no grupo de colegas do que quando os professores estão em frente deles e, por abrirem
espaço para se corrigirem uns aos outros.Considera-se que o aluno desenvolveu a habilidade
de falar quando este for capaz de produzir mensagens orais, usando adequadamente os
recursos de que a língua dispõe, como, por exemplo, a palavra, o gesto, a mímica, a entoação,
etc. Entretanto, o professor deve ter o cuidado de corrigir os enunciados dos alunos de forma
discreta, para evitar a inibição da sua participação na aula. Por isso, nem sempre deve corrigir
logo que o erro ocorre, mas sim nos intervalos dos enunciados.

2 Ler e escrever
2.1 Ler
A leitura de mensagens escritas é uma habilidade cujo objectivo principal é levar o aluno a
descodificar e interpretar o código escrito. Para uma leitura e interpretação bem-sucedida, o aluno
relacionará o seu conhecimento das palavras e significados do texto com o que já sabe sobre a
realidade à sua volta (cultura, hábitos, etc.).

19
A leitura de textos deve ser feita em tom natural. Os alunos devem aprender a pontuar frases de
acordo com a intencionalidade das mesmas. Num tom natural, devem fazer as declarações, as
interrogações, exclamações, etc.
O professor deve orientar os alunos para:

i) Leitura obrigatória: cujo objectivo é, no ambiente da sala de aula, ensinar a ler e a


interpretar diferentes tipos de textos propostos no livro do aluno (histórias, cartas, poemas,
etc.);
ii) Leitura complementar que, como o termo diz, completa e consolida a leitura obrigatória;
iii) Leitura de lazer: cujo objectivo é criar o gosto pela leitura, onde os alunos são encorajados
a ler textos do seu agrado, dentro e fora de aula. Para valorizar e estimular este tipo de
leitura, o professor criará momentos em que cada aluno tenha oportunidade de falar dos
textos lidos.

2.2 Escrever
A escrita tem por objectivo levar os alunos a redigir textos de natureza diversa, com coerência,
boa caligrafia e respeitando as regras de pontuação e acentuação adequadas.

A actividade de escrita engloba várias fases: preparação, produção e revisão do texto. Ao longo
deste percurso, os alunos deverão ser levados a reflectir sobre o que vão escrever, a escrever sobre
um determinado tema, a exercitar modelos de escrita e a rever o texto escrito.
À semelhança das outras habilidades, o professor deverá criar espaço para o treino da escrita, pois
só assim ela poderá ser desenvolvida. A escrita deverá ser treinada no cotidiano e não apenas no
momento de avaliação. O trabalho em grupo e o TPC contribuem para o desenvolvimento de
atitudes positivas em relação à escrita. É importante que professor corrija sempre as actividades

20
Conteúdos da 7ª classe
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

UNIDADE TEMÁTICA SEMANAS TEMPO

I. FAMÍLIA 8 48

II. ESCOLA 6 36

III. NÓS E O MEIO 4 24

IV. SOCIEDADE 2 12

V. A TERRA O MUNDO E O UNIVERSO 1 6

TOTAL 21 126

21
RESULTADOS DE
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS C
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: H
O aluno:

Textos de comunicação familiar ou social


 Situações de comunicação para:
 Usar frases adequadas em situações de  mandar cumprimentos,
comunicação familiar ou social  explicar
 Ler textos que reproduzem conversas directas  fazer agir
e telefonemas;  pedir informação e
 Reproduzir, por escrito, conversas ouvidas;  se despedir Expressa-se com
 Identificar, no texto escrito, as marcas de  Conversa directa: em presença e à distância cortesia em situações de
mudança de interlocutor e entoação; Funcionamento da Língua comunicação familiar e
 Formas de tratamento de social. 7
 intimidade: tu
I.  formalidade: você, senhor(a)
 Usar formas de tratamento adequadas para se  Análise morfológica e sintáctica
dirigir às pessoas de acordo com tipo de
Família
relação existente entre si e o interlocutor,

 Analisar, morfológica e sintácticamente, frases


ou orações dadas.

22
OBJECTIVOS RESULTADOS DE
UNIDADE
ESPECIFICOS CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
Conversa directa: em presença e à
distância (cont.)
 Participar em conversas directas, Expressões para:
usando expressões adequadas para  Concordar/descordar:
diferentes situações de  concordo/descordo
comunicação;  (não)acho bem
 (não) deverias
 Acusar/defender-se:
 Não fizeste/agiste bem...
 Erraste...
 Não foi de propósito...
 Foi sem querer...  Expressa-se com cortesia
 Não foi por mal... em situações de conversa
I.
 Sugerir/aconselhar: directa.
Família  Devias... 10
 Sou de opinião que...
(cont.)  Acho que...
 O meu conselho é...
 Aconselho-te a...
 nstruir frases, usando as regras de  Sugiro que...
concordância nominal e verbal.  Elogiar/ felicitar
 Estás de parabéns...
 Fizeste bem...
 Óptimo...
 Muito bem...
 Bravo...
Funcionamento da Língua
 Concordância nominal e verbal:
determinante; nome; adjectivo e verbo
(sistematização)

23
RESULTADOS DE
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:

Funcionamento da Língua
 Usar, oralmente e por escrito, palavras  Expressa-se, oralmente e por escrito,
compostas por justaposição e por aglutinação  Formação de Palavras: com correcção, usando palavras
I. em frases e textos; Composição por justaposição e por compostas, tempos e modos verbais
aglutinação e complementos circunstanciais..
Família  Usar o presente e o pretérito perfeito simples  Tempos e Modos Verbais: 7
do modo indicativo em frases e textos de presente e pretérito perfeito
(cont.) comunicação familiar ou social; simples do indicativo

 Construir frases usando complementos


circunstanciais de modo e companhia.  Os complementos circunstanciais
de modo e companhia
(sistematização)
 Distinguir orações coordenadas copulativas das Relato  Lê, com entoação, pausa e ritmo e
adversativas; escreve relatos, com boa
 Usar, oralmente e por escrito, conjunções e  Relatos de acontecimentos
caligrafia e respeitando as
locuções coordenativas copulativas e  Cópia
I. adversativas, em frases e textos.  Ditado regras de acentuação e
 Redacção pontuação.
Família Funcionamento da Língua 6

(cont.) Frase complexa: relação de  Expressa-se, oralmente e por escrito,


coordenação: com correcção, usando orações
- copulativa coordenadas copulativas e
adversativas;.
- adversativa  Reflecte sobre relações de
coordenação em frases complexas.

24
RESULTADOS DE
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Ler, com entoação, pausa e ritmo Meios de Comunicação Familiar e
adequado faxes, jornais, veiculando Social
matéria de natureza diversa;  Telefone  Lê, com entoação, pausa e
 Interpretar informações veiculadas  Rádio ritmo textos de
nos diferentes meios de comunicação;  Jornal comunicação familiar e
 Televisão social;
 Identificar a função dos diferentes  Correio electrónico (e-mail)  Reflecte sobre a função dos
meios de comunicação familiar e  Internet meios de comunicação;
social;  Fax
 Construir, oralmente e por escrito,  Função dos meios de comunicação  Expressa-se, oralmente e por
frases e textos, usando os Funcionamento da Língua escrito, com correcção,
complementos directo e indirecto.  Funções sintácticas dos complementos da usando os complementos
 Ler, de forma expressiva, notícias de frase simples: directo e indirecto.
I. carácter nacional e internacional;  complemento directo, e
Família  Identificar a mancha gráfica da  complemento indirecto.  Lê, de forma expressiva e
(cont.) notícia; Textos de Comunicação Social escreve notícias, com boa
 Identificar as ideias principais de Notícia caligrafia e respeitando as
notícias lidas ou ouvidas;  Estrutura: regras de acentuação e
 Interpretar notícias lidas ou ouvidas, – Título, subtítulos pontuação.
de carácter nacional e internacional; – parágrafo-guia/lead (quem, o quê,
 Escrever notícias relativas a assuntos onde, quando)  Expressa-se, oralmente e por
de natureza comunitária, regional, – corpo da notícia escrito, com correcção,
nacional e internacional; Funcionamento da língua usando frases activas e
 Construir frases na forma activa e  Formas de frase: passivas e complementos
passiva;  activa circunstanciais.
 Usar, oralmente e por escrito,  passiva
complementos circunstanciais de  Os complementos circunstanciais de
tempo, lugar, causa e fim, em frases. tempo, lugar, causa e fim (sistematização)

25
UNIDADE OBJECTIVOS RESULTADOS DE
TEMÁTIC ESPECIFICOS CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
A O aluno deve ser capaz de: O aluno:
Textos de comunicação familiar ou  Lê e escreve cartas formais,
 Ler, com entoação, pausa e ritmo social: com boa caligrafia,
adequados cartas formais; ortografia correcta e
 Interpretar cartas formais; Carta formal respeitando as regras de
 Distinguir a carta informal da acentuação e pontuação;
formal;  Mancha gráfica: o cabeçalho, a fórmula
inicial, o desenvolvimento e a fórmula final

 Estrutura da carta formal


 Características da linguagem
 Níveis de língua:
 Usar vocabulário e estruturas  corrente
adequadas, em diferentes cartas  padrão
II. Escola formais;  Vocabulário e estruturas adequadas, em  Expressa-se, oralmente e por
cartas formais para: escrito, com correcção,
 Escrever cartas formais;  dar a conhecer um facto ou usando formas de
acontecimento tratamento da 3ª pessoa
 pedir autorização 6
gramatical e os sujeitos
 comprar ou negociar um produto oculto e inexistente.
 oferecer (serviços, materiais...)
Funcionamento da língua
 Usar o sujeito oculto e o  Formas de tratamento:
inexistente em textos de  3ª pessoa gramatical
comunicação familiar ou social;  Tipos de sujeito:
 sujeito oculto (subentendido)
 sujeito inexistente (impessoal)
 Siglas e abreviaturas

26
OBJECTIVOS RESULTADOS DE
UNIDADE
ESPECIFICOS CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA
O aluno deve ser capaz de: O aluno:
 Ler excertos sobre o regulamento de Textos Normativos:  Lê textos normativos, com
avaliação, com entoação, pausa e entoação, pausa e ritmo
ritmo adequados; Regulamento de Avaliação adequados;
 Interpretar excertos sobre o
regulamento da escola;  Estrutura
Funcionamento da Língua  Expressa-se, oralmente e por
escrito, com correcção,
 Escrever frases e textos usando  Classe de Palavras: usando advérbios de modo,
advérbios de modo e preposições;  advérbios de modo (sistematização) preposições e relações de
 Distinguir frases simples das  preposições (sistematização) subordinação;
complexas;  Frase Complexa: relação de subordinação:
 Construir frases contendo orações  causal
subordinadas causais e finais.  final  Reflecte sobre relações de
 Ler, de forma expressiva, instruções Instruções Várias subordinação em frases
várias e anúncios sobre a sua escola complexas.
e outras instituições públicas; Anúncios  Lê, de forma expressiva, e
II. Escola  Interpretar instruções várias e escreve instruções várias e 5
anúncios;  Características linguísticas: anúncios com boa caligrafia,
 Produzir instruções várias e  frases curtas ortografia correcta e
(cont.) 6
anúncios;  repetição de ideias respeitando as regras de
 Usar em frases e textos adjectivos  Importância das partes do texto que são acentuação e pontuação;
nos graus superlativo absoluto e destacadas por caracteres tipográficos maiores
relativo de superioridade e ou mais grossos;
inferioridade;  Análise de instruções várias e anúncios nos
 Construir frases e textos seguintes aspectos:
 Expressa-se, oralmente e por
empregando o presente, o imperfeito  mancha gráfica
do conjuntivo e o imperativo. escrito, com correcção,
 tipo de linguagem (verbal e não verbal)
flexionando o adjectivo em
Funcionamento da Língua
grau e diferentes modos
verbais.
 Classe de palavras:
 Adjectivo e sua flexão em grau
(sistematização)
 O grau superlativo: absoluto e relativo: de
superioridade e inferioridade
 Modos Verbais: indicativo, imperativo e
conjuntivo (sistematização)

27
RESULTADOS DE
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Ler, com entoação, pausa e ritmo Textos de natureza Didáctica ou Científica:
adequado, manuais escolares; Manuais Escolares
 Identificar a estrutura do texto didáctico Organização dos Textos:
(título ou títulos, apresentação do  título ou títulos  Lê textos
tema/problema e corpo explicativo);  apresentação do tema/problema didácticos e
 Interpretar manuais escolares;  corpo explicativo científicos, com
 Sistematizar informações contidas em  sistematização de dados entoação, pausa e
textos didácticos; Características da linguagem: ritmo adequados;
 Identificar o tipo de vocabulário usado  vocabulário claro e específico  Expressa-se,
nos manuais escolares;  frases curtas oralmente e por
 Construir, oralmente e por escrito, frases e escrito, com
Funcionamento da Língua
textos, usando os pronomes correcção,
 Classe de palavras:
demonstrativos e possessivos; usando pronomes
II.  os pronomes: demonstrativos e possessivos
 Fazer, correctamente, a concordância e concordância
Escola (revisão); concordância do adjectivo com o nome, 9
entre o adjectivo e o nome, em número e do adjectivo com
(cont.) em número e género
género. o nome.
Instruções Técnicas
 Ler, com entoação, pausa e ritmo  Lê textos
 Instruções técnicas contidas em folhetos e/ou
adequado, manuais escolares; didácticos e
aparelhos:
 Interpretar instruções técnicas contidas  científicos, com
linguagem (simples ou complexa) entoação, pausa e
em folhetos e/ou aparelhos;  vocabulário (simples ou técnico) ritmo adequados;
 Usar, em frases e textos, os pronomes  imagens, abreviaturas e siglas; modo de usar  Expressa-se,
interrogativos e indefinidos, nas suas Funcionamento da Língua oralmente e por
formas variáveis e invariáveis; Pronomes: escrito, com
 Produzir frases, oralmente e por escrito, interrogativos (revisão) correcção;
empregando os verbos nos modos  indefinidos: variáveis e invariáveis
indicativo, imperativo e conjuntivo.
Modos Verbais: indicativo, imperativo (negativo/
afirmativo) e conjuntivo (consolidação)

28
RESULTADOS DE
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Ler, com entoação, pausa e ritmo Textos de comunicação Administrativa  Lê, com entoação,
adequados, requerimentos; pausa e ritmo
 Reconhecer os requerimentos pela e Burocrática: Requerimento adequados, e
mancha gráfica; escreve
 Interpretar requerimentos variados;  Estrutura: requerimentos,
 Redigir requerimentos dirigidos a  vocativo: Exmo/a Senhor/a com boa caligrafia,
órgãos de gestão escolar e a instituições  identificação clara do/a requerente: ortografia correcta
públicas ou privadas. nome completo, estado civil, profissão, e respeitando as
naturalidade regras de
acentuação e
 o corpo; pontuação;
 caracterização do assunto
II.  formulação do pedido
Escola  fórmula final: Pede deferimento…
6
 data
(cont.)  assinatura do/a requerente
 Frases adequadas a situações de comunicação de
• Construir orações subordinadas âmbito administrativo, para:
 requerer  Expressa-se,
finais, causais e temporais;
 argumentar oralmente e por
escrito, com
correcção, usando
Funcionamento da Língua relações de
subordinação e
• Elaborar frases e texto,  Frase Complexa: relação de subordinação: concordância
 final nominal e verbal.
obedecendo às regras de
 causal
concordância nominal e verbal.
 temporal
 Concordância nominal e verbal

29
RESULTADOS DE
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Ler actas sobre assuntos da escola e Acta: Estrutura:  Lê, com entoação,
da vida pública ou privada; pausa e ritmo
 Distinguir acta pela sua mancha  registo inicial da data, hora, local, adequados, e escreve
gráfica e intencionalidade presidência e natureza da reunião actas, com boa
comunicativa;  ordem de trabalhos caligrafia, ortografia
II.  Redigir actas sobre factos ocorridos  registo das presenças e/ou ausências correcta e
Escola na escola.  desenrolar da reunião: principais respeitando as regras
 Ler, de forma expressiva, contos intervenções e decisões de acentuação e
(cont.) populares;  fórmula de encerramento pontuação.
 Caracterizar a estrutura formal do  assinaturas do(a) presidente e do(a)
conto; secretário(a)
 Tipo de linguagem  Lê com
 Interpretar contos populares;
 Conteúdo: fidelidade expressividade e
 Recontar, oralmente ou por escrito,
Textos Narrativos: escreve contos, com
III. histórias e factos;
boa caligrafia,
 Pesquisar contos sobre a sua ortografia correcta e
Nós e o comunidade; Contos populares 14
respeitando as regras
meio
 Estrutura: de acentuação e
 situação inicial pontuação;
 Classificar os adjectivos existentes
nos contos em estudo;  peripécias e ponto culminante
 Construir frases flexionando os  desenlace
 Expressa-se,
adjectivos no grau comparativo.  Elementos da narrativa: espaço, tempo
oralmente e por
(revisão) narrador, personagem e acção
escrito, com
 Narrador:
correcção, usando
 participante e adjectivos em
 não participante diferentes graus;
Funcionamento da Língua

 O adjectivo e sua flexão em grau:  Reflecte sobre o


comparativo (de superioridade, de adjectivo e sua flexão
igualdade e de inferioridade) e superlativo em grau.
absoluto (sintético e analítico)

30
RESULTADOS DE
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
Texto Dramático:  Lê, de forma
 Ler, de forma expressiva, textos expressiva e dramatiza
dramáticos; Jogos dramáticos textos dramáticos;
 Distinguir textos dramáticos dos
narrativos; Representação teatral
 Dramatizar cenas do quotidiano e textos  Expressa-se, oralmente
narrativos;  Transformação textos narrativos em textos e por escrito, com 7
 Construir frases, usando palavras dramáticos correcção, usando a
derivadas por sufixação; Funcionamento da Língua derivação, discuro
 Elaborar frases e textos, usando discurso directo e indirecto e
directo e indirecto;  Palavras derivadas por sufixação homonímia e
 Construir frases e textos, usando  Discurso directo e indirecto paronímia.
III.
palavras homónimas e parónimas.  Palavras homónimas e parónimas
Nós e Texto Poético  Lê com
o  Ler, de forma expressiva, textos poéticos; expressividade e
 Interpretar textos poéticos;  A mancha gráfica: escreve poemas, com
Meio  Identificar a mancha gráfica dos textos  o verso boa caligrafia,
poéticos;  a estrofe ortografia correcta e
(cont.)  Elaborar textos poéticos.  a rima respeitando as regras
 O texto verbal: de acentuação e
 o conteúdo, a linguagem do poema pontuação;
 Recursos estilísticos:  Reflecte sobre os 7
 comparação recursos estilísticos
 Classificar versos e estrofes.  metáfora presentes nos poemas;
 personificação (revisão)
 anáfora
 Classificação das estrofes quanto ao
número de versos:
 dístico/parelha
 terceto
 quadra

31
RESULTADOS DE
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
 Ler, com entoação, pausa e ritmo adequados lendas e Textos Narrativos:  Lê com expressividade
contos; Lenda e Conto e escreve textos
 Interpretar lendas e contos que tenha ouvido ou lido;  Elementos da Narrativa narrativos, com boa
 Produzir contos; (revisão) caligrafia, ortografia
 Ler textos complementares e outros do seu interesse;  Acções correcta e respeitando
 Alargar frases, usando os complementos circunstanciais  distinção do essencial e as regras de acentuação
de lugar, tempo, causa, fim e companhia; do acessório e pontuação.
 Identificar, nas lendas e nos contos, pronomes indefinidos  acção principal e acção  Expressa-se, oralmente
nas suas formas variáveis e invariáveis; ou acções secundárias e por escrito, com
 Produzir frases e textos, usando pronomes indefinidos Funcionamento da correcção, alargando
variáveis e invariáveis. Língua frases com
 Expansão da frase com os complementos
 Ler currículos; complementos circunstanciais e
circunstanciais de lugar, pronomes indefinidos.
 Identificar a estrutura do currículo;
tempo, modo, causa, fim e  Lê e escreve currículos,
 Interpretar currículos;
companhia (revisão) com boa caligrafia,
IV.  Escrever currículos para diversos fins.
 Pronomes indefinidos ortografia correcta e
Socied Textos de comunicação respeitando as regras de 12
ade  Ler, de forma expressiva, poesia de combate e de msaho; acentuação e pontuação.
administrativa ou burocrática:
 Interpretar a poesia de combate e de msaho nos seus  Lê com expressividade
Curriculum Vitae
aspectos de conteúdo; poesia de Combate e de
 Estrutura: dados pessoais;
 Comparar a estrutura formal da poesia de combate e de Msaho;
habilitações literárias e
msaho com a dos poemas já estudados no que diz respeito  Reflecte sobre os
profissionais; experiência
à construção dos versos e da rima; recursos sonoros e
profissional; conhecimento de
 Nomear algumas figuras políticas, artistas - poetas, estilísticos presentes
línguas ; referências
pintores, cineastas, etc. - que se destacaram na luta nos poemas;
Texto Poético:
anticolonial e pela libertação do seu país e da África;  Relaciona a poesia de
Poesia de Combate
 Distinguir o verso regular do verso livre; Poesia de Msaho combate e de Msaho
 Distinguir versos rimados dos versos brancos;  Versos livres e versos com figuras políticas e
 Explorar os recursos sonoros e estilísticos presentes nos brancos ou artistas que se
poemas. soltos destacaram na luta
 Recursos sonoros e anticolonial.
estilísticos
(revisão)

32
OBJECTIVOS RESULTADOS DE CARGA
UNIDADE
ESPECIFICOS CONTEÚDOS APRENDIZAGEM HORÁRI
TEMÁTICA
O aluno deve ser capaz de: O aluno: A
 Ler, de forma expressiva, textos Textos Narrativos
narrativos que tratem de exploração
planetária;  Elementos da Narrativa (revisão)
 Interpretar textos narrativos;  Análise de textos nos seguintes aspectos:
 Escrever um texto narrativo, –marcas do narrador  Lê com expressividade e
respeitando a sua estrutura: escreve textos narrativos,
introdução, desenvolvimento e – distinção entre personagem com boa caligrafia,
conclusão; individual e colectiva ortografia correcta e
V. respeitando as regras de
 Escrever, com boa caligrafia, cópias e – caracterização física e psicológica acentuação e pontuação.
A Terra, textos ditados, respeitando as regras das personagens
de acentuação e pontuação; 6
o Mundo e o  Usar em frases e textos adjectivos – identificação da acção principal e
Universo flexionados em grau; da acção ou acções secundárias das
 Expressa-se, oralmente e por
personagens escrito, com correcção,
flexionando adjectivos em
 Cópia grau.
 Ditado
Funcionamento da Língua

 Flexão do adjectivo em grau: superlativo


absoluto sintético e superlativo relativo
de superioridade e inferioridade

33
2. Sugestões Metodológicas
Tal como no 1º e 2º ciclo, o ensino do Português no 3º ciclo, deve ter em conta os três
principais cenários linguísticos prevalecentes no nosso país, nomeadamente: i) crianças que
falam Português como língua materna; ii) crianças que falam Português como língua segunda
e iii) crianças que não falam Português. Assim, os programas revistos mantêm uma
metodologia centrada na actividade do aluno em que o professor, como facilitador do
processo de ensino-aprendizagem deve valorizar a experiência/vivência do aluno, levando-o a
desenvolver as quatro habilidades de língua, a questionar a realidade e a fornecer-lhe
estratégias de aprendizagem.
Os programas revistos pretendem ainda promover no professor um espírito crítico, que deverá
ser caracterizado por um questionamento permanente da sua actividade docente e consequente
procura de estratégias mais adequadas à sua realidade concreta.
Nos programas de Português para o 3º ciclo são sugeridos temas que, regra geral, se mantêm
ao longo das duas classes (6ª e 7ª), variando apenas no seu grau de abordagem.
Os procedimentos metodológicos que se sugerem neste programa constituem apenas um
enquadramento e uma sistematização de experiências e práticas pedagógicas de professores
que, de modo exemplar, vêm obtendo resultados satisfatórios no ensino-aprendizagem do
Português em Moçambique. São sugeridas, igualmente, algumas estratégias e actividades
pedagógicas à luz de recentes estudos nacionais e internacionais sobre o ensino-aprendizagem
de línguas.
Ao aluno deverão ser oferecidas possibilidades de ouvir, falar, ler e escrever, em situações
diversificadas que lhe sejam familiares, através de estratégias metodológicas activas e
participativas.
Actividades baseadas em tarefas a serem realizadas tanto individualmente, aos pares, em
grupo, como por toda a turma ou a partir de um aluno (ou grupo de alunos), por exemplo,
podem estimular e propiciar a aprendizagem, dando ao aluno oportunidades únicas para
satisfazer as suas necessidades comunicativas tanto em casa, na escola, na comunidade, como
na sociedade em geral.
Abordando-se a aula de Português em torno de um tema, propõem-se estratégias a que o
professor poderá recorrer para a organização de aulas com carácter dinâmico e integrando
matérias de diferentes áreas da vida e do conhecimento. Assim, tomando como ponto de
partida um tema particular, o estudo da comunidade onde os alunos são originários, por
exemplo, o professor pode motivar os alunos e permitir-lhes relacionar conteúdos das áreas de
Comunicação e Ciências Sociais.
o Ouvir e falar As habilidades de Ouvir e Falar iniciadas nas classes anteriores
deverão, neste ciclo, ser orientadas para o aprofundamento da capacidade de o aluno
compreender, interpretar e produzir mensagens orais.
As habilidades de Ouvir e Falar devem, desde o início, ser desenvolvidas através
duma maior exposição à língua e à criação de situações comunicativas reais, para que
os alunos aprendam a ouvir, ouvindo e a falar, falando.
Consistindo, essencialmente, na audição, escuta e compreensão de diferentes
discursos orais, seguidas de comentários, discussão e debates, estas habilidades
poderão ser desenvolvidas com recurso a diversificados materiais que incluam, caso
seja possível, em cada escola, meios audio-visuais.

34
Ouvir No caso particular da habilidade de Ouvir, o professor poderá criar oportunidades para que os
alunos participem, por exemplo, em exercícios de compreensão oral que envolvam respostas orais ou
escritas, bem como tirar notas a partir de relatos e exposições orais. Por outro lado, os alunos
poderão, de forma sistemática e orientada, ser levados a realizar as seguintes actividades: Identificar
o tipo de texto; Identificar as personagens numa história; Identificar os intervenientes num diálogo;
Identificar os tipos e formas de frase; Extrair o conteúdo principal de uma conversa ou de uma
história; Recontar oralmente uma história ouvida; Reconstruir um texto/história ouvido; Transmitir
informação ouvida a alguém; Descobrir objectos, pessoas, profissões, a partir de uma descrição oral;
Converter textos ouvidos em textos escritos; Escutar relatos, contos, poemas, notícias, etc.
Falar Para o desenvolvimento da habilidade de Falar, por seu turno, o professor poderá orientar e
estimular a realização sistemática de actividades a serem realizadas pelos alunos, visando o seu
incremento. Entre muitas actividades, e igualmente a título de exemplo, sugerem-se as seguintes:
Visitas de estudo a locais de interesse público, interagindo com diversos e diferentes
interlocutores; Debates, na sala de aula, na escola e na comunidade sobre assuntos de interesse
mútuo; Exposições orais sobre assuntos vários, na sala de aula e na comunidade; Descrição, na
sala de aula, de pessoas, cenas e objectos observados; Conversas telefónicas simuladas;
Representação de peças de teatro, na sala de aula, na escola e na comunidade; Declamar poemas;
Fazer perguntas; Transmitir informações; Dar instruções; Responder a perguntas; Relatar factos,
eventos, processos de produção de um objecto, jogos, experiências pessoais, etc.; Expressar
opiniões, concordar, discordar ou negar; Contar ou recontar histórias ou factos; Emitir juízos de
valor; Falar de um texto lido nas horas vagas (recomendado pelo professor ou escolhido pelo
aluno); Expressar-se, durante a resolução de um problema, exercício, jogos ou construção de um
objecto, etc. Explicar o conteúdo de um cartaz ou sinal (informação, proibição ou perigo); Contar
anedotas, adivinhas, provérbios e outras formas de expressão da tradição oral; Explicar o
processo de resolução de um problema.
1. Ler e escrever Relativamente às habilidades de Ler e Escrever, a sua aprendizagem deve visar a
extracção do significado, devendo-se dar, assim, oportunidades aos alunos para que contactem
com diferentes tipos de textos, tanto para a recreação, como para a busca de significado, visando
transformar a informação escrita em conhecimento.
o Ler No caso específico da habilidade de ler, o professor deve criar condições para
que, de forma sistemática, os alunos:
 Executem leituras silenciosas; Leiam com clareza em voz alta; Localizem a informação
pretendida; Antecipem conteúdos a partir de capas, gravuras, títulos e primeiras linhas;
Leiam voluntária e continuamente, para recreação e obtenção de informação; Leiam com
fluência, conservando em memória o significado do texto. Para estimular e propiciar o
acesso a materiais para a recreação e obtenção de informação, é necessário que os alunos
leiam:
 Diferentes tipos de textos: fábulas, contos, relatos, notícias, poesia; textos didácticos,
dramáticos, de chamada de atenção;
 Documentos e textos escolares de tipos variados: horários, calendários, manuais ou livros
escolares;
 Instruções sobre receitas médicas, receitas de cozinha, itinerários, regras de jogos;
 Informações sobre preços de géneros alimentícios, bilhetes, livros, etc.;
 Livros diversos: romances, novelas, literatura infanto-juvenil;
 Materiais de consulta das diversas áreas de conhecimento.
35
Deve-se proporcionar aos alunos, momentos em que possam realizar as seguintes formas de
leitura com objectivos distintos:
i) Leitura obrigatória: cujo objectivo é, no ambiente da sala de aula, ensinar a ler e a interpretar
diferentes tipos de textos propostos no Livro do aluno (histórias, cartas, poemas, etc.);
ii) Leitura complementar que, como o termo diz, completa e consolida a leitura obrigatória;
iii) Leitura de lazer: cujo objectivo é criar o gosto pela leitura, onde os alunos são encorajados a
ler textos do seu agrado, dentro e fora da aula. Para valorizar e estimular este tipo de leitura, o
professor criará momentos em que cada aluno tenha oportunidade de falar dos textos lidos.
 Interpretar textos
Para a interpretação de textos, propõem-se as seguintes actividades:
 Interpretar imagens e mensagens orais ou escritas;
 Responder a questionários escritos;
 Elaborar perguntas relacionadas com um texto escrito;
 Elaborar perguntas para respostas escritas;
 Recontar, oralmente e/ou por escrito, um texto lido ou ouvido;
 Caracterizar, física e psicologicamente, personagens de um texto lido;
 Identificar a moral de histórias lidas;
 Reproduzir uma mensagem escrita, através do gesto ou mímica;
 Dramatizar uma história ou outro tipo de texto lido.
As actividades de ensino da leitura e interpretação de textos poderão compreender três
grandes momentos: preparação da leitura; leitura e pós-leitura.
 Preparação da leitura
É o momento de preparação dos alunos para o texto que vão ler. Nesta fase, faz-se uma
contextualização do texto que poderá ser através de uma pequena conversa relacionada com o
tema do texto, um jogo ou diálogo sobre imagens.
a) Leitura
Leitura silenciosa: este é o primeiro contacto do aluno com o texto e deverá ser gradualmente
controlado em termos de tempo, de tal maneira que os que terminam a leitura, não perturbem a
concentração dos colegas. Deverá também merecer a atenção do professor a posição do aluno em
relação ao livro, a não movimentação dos lábios, nem o uso do dedo para seguir a leitura.
Após a leitura silenciosa, o professor faz perguntas de interpretação global do texto. Colocando duas
ou três perguntas globais, o professor tentará testar a apreensão do conteúdo principal do texto. Neste
estágio, o professor não se deve preocupar com algumas palavras “desconhecidas”, salvo casos
excepcionais em que o significado de uma palavra ou expressão esteja a bloquear a compreensão do
conteúdo do texto.
Em seguida, o professor faz perguntas de interpretação parcelar do texto. Este conjunto de perguntas
mais amplas pretende testar, com maior profundidade, a compreensão do conteúdo do texto.
A interpretação parcelar integra perguntas sobre o texto na sua totalidade, descendo até ao pormenor.
Esta actividade poderá incidir sobre, parágrafos, períodos e mesmo palavras.
Após a interpretação do texto, os alunos fazem o levantamento de palavras cujo sentido é
desconhecido, sempre dentro do contexto em que aparecem. O professor deverá trazer no seu plano
uma previsão das possíveis “palavras difíceis”, que os alunos poderão identificar. Nessa lista,
também deverá estar clara a distinção entre as palavras que necessitam apenas de um esclarecimento
(indicação de um sinónimo) e aquelas que deverão ser exercitadas na aula, de modo a passarem a ser
36
usadas pelos alunos no seu discurso. Para este efeito, aconselham-se exercícios e jogos de
vocabulário, como por exemplo: palavras cruzadas, família de palavras, associações de palavras, etc.
Sugere-se que o professor comece a preparar os seus alunos para o uso do dicionário, trazendo-o para
a aula (caso o tenha) ou transcrevendo do dicionário o significado das palavras e respectivos
sinónimos. Em seguida, os alunos são levados a seleccionar o sinónimo que melhor se adapta ao
contexto e a compilar um pequeno dicionário, nas últimas páginas do caderno, para registar palavras
novas que aprende na aula ou fora dela.
Leitura oral e expressiva: deve ser realizada quando o aluno já conhece o texto, permitindo-lhe fazer
uma leitura com entoação, pausas e ritmo adequados. Esta leitura poderá ser individual ou dialogada.
A Leitura oral e expressiva reforça o rigor e a precisão na pronúncia dos sons correspondentes a cada
uma das letras (b, p, t, d, c, g, s, z), ditongos (ei, ou, ai), dígrafos/combinações fonéticas (lh, ch, nh),
da Língua Portuguesa;
Durante a leitura oral e expressiva dos alunos, o professor deve estar atento aos seguintes aspectos:
 Pronúncia correcta e clara; Marcação correcta da sílaba tónica; Respiração adequada na
sequência da leitura; Respeito pelos sinais de pontuação e acentuação. Não se deve pedir ao
aluno que leia um texto, sem que ele primeiro o tenha compreendido; O professor só deve
corrigir o aluno no fim de cada período; O aluno deve repetir a leitura, tendo em conta as
correcções feitas pelos colegas e ou professor. O aluno deve percorrer o texto com os olhos,
evitando o movimento da cabeça.
b) Pós-leitura
As actividades de pós-leitura complementam e consolidam todo o trabalho realizado até aqui
e incluiem exercícios ligados à produção escrita, jogos, dramatizações, debates, entrevistas,
canções, desenhos, modelagem, etc.
c) Desenvolvimento do gosto pela leitura
Um objectivo fundamental que o professor da Língua Portuguesa deve propor-se a atingir, em
relação ao ensino-aprendizagem da leitura, é despertar nos alunos o gosto de ler. Para o efeito,
é necessário que a leitura se torne uma actividade atraente, agradável e lúdica para o aluno.
As sessões de leitura de livros complementares podem ser semanais ou quinzenais; os alunos
lêem alguns textos de diferentes autores ou obras completas. Para o segundo ciclo, são
propostas as seguintes obras de leitura obrigatória e complementar.
o Escrever
A escrita tem por objectivo levar os alunos a redigir textos de natureza diversa, com coerência, boa
caligrafia e respeitando as regras de pontuação e acentuação adequadas.
A actividade de escrita engloba várias fases: preparação, produção e revisão do texto. Ao longo deste
percurso, os alunos deverão ser levados a reflectir sobre o que vão escrever, a escrever sobre um
determinado tema, a exercitar modelos e a rever o texto escrito.
Com estas fases de escrita, espera-se desenvolver uma escrita orientada e outra criativa. Enquanto na
escrita orientada o aluno vai escrever textos, com base em temas dados, na escrita criativa, pretende-
se alargar o âmbito da criatividade do aluno, dando-lhe a liberdade de escolha do tema.
À semelhança das outras habilidades, o professor deverá criar espaço para o treino da escrita, pois só
assim ela poderá ser desenvolvida. A escrita deverá ser treinada no dia-a-dia e não apenas no
momento de avaliação. O trabalho em grupo e o TPC contribuem para o desenvolvimento de atitudes
positivas em relação à escrita. Para o desenvolvimento da habilidade de escrita, sugerem-se as

37
seguintes actividades: Na habilidade de escrever, o professor, numa prática que se pretende
igualmente sistemática e orientada, deve incentivar e promover actividades que propiciem a escrita
de:
 Textos narrativos; Recados; Legendas de gravuras; Postais; Relatos; Carta formal e
informal; Requerimentos; Actas; Currículos; Respostas a anúncios; Poemas (por exemplo,
escreve textos poéticos, exaltando e cantando a beleza do meio, sua preservação e
conservação); Avisos; Notícias;
 Ortografia
A finalidade da aprendizagem da ortografia é a de levar a criança a escrever sem erros. Este é
um desafio a longo prazo. Todo o tempo da escola primária, não é demais para se ensinar a
escrever sem erros. São várias as crianças que são capazes de ler razoavelmente, continuando
contudo, a cometer muitos erros ortográficos. Duma maneira geral, a má leitura coincide com
uma ortografia deficiente.
O aluno precisa ter acesso a boas histórias, lendas, poesias, jornais e outros géneros, que
proporcionam formas correctas de escrita.
As técnicas mais recomendadas para o ensino e a aprendizagem da ortografia são a cópia e o
ditado. Estas técnicas são aplicadas em todos os ciclos do Ensino Básico, podendo variar no
nível de exigência, de acordo com a classe.
a)- Cópia
A cópia é uma actividade de escrita que permite aos alunos fixar as regras ortográficas e as
normas de escrita (pontuação, acentuação, uso das maiúsculas e minúsculas, translineação,
etc.), para além de desenvolver a destreza manual e a concentração necessária para a escrita.
Os textos para a cópia não devem ser longos e devem ser contextualizados em relação ao
tema abordado. O professor poderá orientar os alunos a realizar, diariamente, actividades de
cópia de parágrafos, versos, provérbios, adivinhas ou palavras. Pelo menos duas vezes por
semana, o professor pode pedir aos alunos para fazerem cópias em casa.
É importante que o professor lembre os alunos que a actividade que vão realizar exige muita
atenção, que devem escrever com letra “bem feita” e legível e procurar fazer uma cópia
limpa.
A correção da cópia deve ser feita pelo professor. Entretanto, os próprios alunos, aos pares ou
em grupos, com ajuda do professor, poderão identificar e corrigir os erros da cópia.
Após a correcção, o professor deve levar os alunos a repetir a escrita das palavras que
escreveram com erros.
b)- Ditado
O ditado é um exercício através do qual o aluno pratica a escrita e permite ao professor
verificar se os alunos conseguem transcrever os sons para a grafia correspondente. Neste
contexto, o professor poderá orientar os alunos a realizar ditados de frases e pequenos textos
ou excertos de textos.
O ditado, como actividade de ortografia, também pode ser usado como método, como
exercício e como prova.
i)- O ditado - método/tradicional
O ditado é usado como método quando o professor pretende que os alunos adquiram a
ortografia das palavras através do ditado. Nestes casos, o ditado não é preparado, não há um

38
estudo ortográfico das palavras susceptíveis de erro. Os alunos são apenas confrontados com
a imagem auditiva das palavras.
ii)- O ditado-exercício
O ditado-exercício é uma perfeita correspondência entre as imagens visuais e as imagens
auditivas, considerando que esta actividade é precedida de uma cuidada preparação. Os
resultados deste tipo de ditado, em termos de aprendizagem de ortografia, medem-se pelo
nível da sua preparação: quanto melhor for preparado o ditado, melhores serão os resultados
dos alunos.
iii)- O ditado-prova
O ditado-prova é realizado, periodicamente, com o objectivo de identificar o nível de
correcção ortográfica e as dificuldades dos alunos.
iv)- Preparação do ditado
Para que se obtenha bons resultados, convém que a preparação do ditado englobe as seguintes
fases:
o Leitura e análise do texto seleccionado; Estudo ortográfico das palavras difíceis;
Leitura cuidada das palavras escolhidas; Ditado do texto.
 v)- Como se deve ditar um texto?
O professor deve assegurar que todos os alunos estejam atentos e devidamente preparados
para o ditado, com o caderno aberto e caneta para escrever. Deve permanecer no mesmo lugar
enquanto dita em voz alta, clara e devagar. O ditado deve ser por pequenas unidades lógicas,
respeitando a pontuação. Repete, sempre que necessário.
vi)- Correcção do ditado
A correcção do ditado deve ser feita pelo professor. Entretanto, pode ser realizada pelo
próprio aluno (auto-correcção), apoiando-se no livro, por um colega com quem troca o ditado
(correcção mútua) ou ainda por um grupo de alunos mais capazes. Na correcção, a palavra
errada deve ser assinalada e por cima, escreve-se a palavra, correctamente. Em seguida, o
aluno escreve três vezes cada uma das palavras que errou, em colunas.
c) Caligrafia
Os exercícios de caligrafia são constituídos por cópias de palavras, frases ou pequenos textos,
que permitem aos alunos aprender a realizar o traço correcto das letras e a respectiva ligação
entre elas. Para o efeito, o professor poderá seguir o seguinte esquema metodológico:
 Registo no quadro das palavras, frases ou textos, em ponto grande, na letra adoptada para a
aprendizagem da leitura e da escrita;
 Leitura e interpretação com o apoio do professor;
 Cópia, no quadro, feita por alguns alunos, de partes indicadas pelo professor, em linhas
previamente traçadas;
 Cópia do exercício nos cadernos diários.
d)- Redacção
Os alunos devem ser habituados a produzir textos desde a 1ª classe. Compete ao professor
estimular o aluno e proporcionar ocasiões para que ele escreva.
A observação da estrutura dos textos em estudo, bem como da linguagem utilizada, é um bom
ponto de partida para a actividade final que é a produção de textos. Para o efeito, o programa
apresenta diferentes tipologias de texto.
39
A descrição de objectos pode ser usada, com bons resultados, como iniciação para a
composição.
Como possíveis questões, no caso da descrição de uma boneca, poderiam ser:
- Quem fez ou quem comprou a boneca? De que é feita a boneca? Que roupa tem a boneca?
(vestido, saia e blusa ou calças e blusa); De que cor é o vestido da boneca? A boneca é
bonita? A Maria gosta da boneca?

Normas Orientadoras do Ensino e Aprendizagem da Redacção


- Antes de aprender a redigir, a criança deve aprender a falar;
- A criança só pode falar ou escrever sobre assuntos do seu conhecimento, pelo que a
redacção deve ser previamente preparada;
- A redacção deve ser motivada, para despertar mais interesse na criança;
- No início, a redacção deve ser objectiva, evoluindo gradualmente para assuntos
subjectivos. A imaginação e a criatividade da criança têm aqui um papel fundamental. O
caminho é, como sempre, do concreto ao abstracto;
- A redacção também deve aplicar-se, como auxiliar das outras disciplinas, em
composições, resumos, etc.
- Deve aproveitar-se a redacção como meio de educação moral, de aquisição de
conhecimentos, etc.
- Devem variar-se, tanto quanto possível, os temas de redacção, tendo em consideração o
seu interesse para as crianças e a sua utilidade prática.
2. Funcionamento da Língua
Na exploração do funcionamento da língua ou conhecimento explícito da língua, o que se
verifica actualmente é que “os itens gramaticais são, muitas vezes, apresentados em formas de
listas, esquemas, regras e tabelas, num formato abstracto e descontextualizado”; e as regras
gramaticais, em questão, são exemplificadas com frases de autenticidade duvidosa, pois
pouco ou nada dizem ao aluno: “isto não tem nada a ver com o que eu falo! Esta não é a
minha opinião”.
O que se sugere na abordagem do funcionamento da língua é que os conteúdos gramaticais
sejam explorados de uma forma contextualizada, usando, sempre que possível, materiais
linguísticos autênticos, de acordo com a língua de todos os dias dos aprendentes. Por outras
palavras, espera-se que o professor, tendo em conta as especificidades dos textos em estudo, e
as necessidades linguístico-comunicativas dos seus alunos (que se reflectem, por exemplo, na
forma como falam e escrevem), aborde os conteúdos gramaticais, pondo-os em actividades
que exijam:
 Organização do texto em partes; Organização do texto em períodos e parágrafos;
Identificação de classes e subclasses de palavras; Reconhecimento das funções
sintácticas dos constituintes das frases; Obediência de regras de concordância nominal,
adjectival e verbal; Conhecimento da flexão nominal, adjectival e verbal; Uso de frases
complexas para exprimir sequências e relações de tempo, causa, fim, etc.
Finalmente, no estudo do vocabulário, onde se procura enriquecer e alargar o conhecimento
lexical dos alunos, várias actividades poderão ser levadas a cabo, de forma individualizada ou
com promoção de espaços de interacção verbal, em que os alunos procurem encontrar o

40
significado das palavras e desenvolvam, assim, estratégias para a descoberta do significado de
novas palavras no contexto em que elas ocorram e a usar recursos verbais e não verbais
(figuras, diagramas, etc.) para determinar o sentido. Reconhecendo que muitos dos
aprendentes de língua segunda, que alcançam vantagens na proficiência de leitura numa
língua, adquirem muito mais vocabulário através da leitura extensiva do que pela instrução, o
professor poderá criar oportunidades para que os alunos tenham acesso a diferentes e variados
tipos de material escrito: livros didácticos, livros de contos, novelas, revistas desportivas,
jornais, etc. Exercícios, explorando estes materiais, poderão consistir em:
 Identificar elementos da palavra (prefixos e sufixos) e seu significado, família de
palavras;
 Descobrir explicações (entre parênteses, notas de rodapé) referentes a novas palavras
que ocorrem em textos escritos;
 Reconhecer explicações de novos vocábulos usados na oralidade;
 Descobrir processos de formação de palavras (composição, derivação, etc.);
 Exemplos que conduzam à compreensão das palavras desconhecidas;
 Substituir uma palavra desconhecida por outra, sem alterar o sentido da frase;
 Preencher lacunas no texto;
 Fazer escolha múltipla;
 Usar sinónimos, antónimos, homónimos, parónimos, etc.;
 Identificar as propriedades da polissemia;
 Reconhecer usos figurados;
 Usar dicionários e enciclopédias.

41
PROGRAMA DE MATEMÁTICA 7ª CLASSE
(6ª + 7ª Classes)

Programa da 6ª classe- 1º Trimestre- 2021 (12 semanas)


UNIDADE CARGA
OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTI CONTEÚDOS HORÁRI
O aluno deve ser capaz de: O ALUNO:
CA A
II – Identificar um conjunto.  Conjunto e elemento • Desenvolve uma ideia perfeita de 1ª
Conjunt conjunto e elemento, partindo de semana
os  Designação de um
conjunto exemplos locais como família, (6
comunidade, etc. aulas)
– Definir em extensão e  Definição de um • Escreve um conjunto pela
em compreensão um conjunto por enumeração dos seus elementos.
conjunto. extensão e por • Escreve um conjunto determinado
compreensão pela característica comum dos seus
elementos.

– Representar por meio de  Representação de • Representa um conjunto através de


chavetas. um conjunto em chavetas.
chavetas
 Relação de
pertença e não
pertença

– Verificar se um  Conjunto singular e • Traduz simbolicamente se um


elemento pertence ou conjunto vazio elemento pertence ou não a um
não a um determinado conjunto.
42
conjunto usando os • Identifica conjunto singular e
símbolos e conjunto vazio (conjunto sem
elementos).

43
UNIDADE RESULTADOS DE CARGA
OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS
TEMÁTI CONTEÚDOS APRENDIZAGEM HORÁRI
O aluno deve ser capaz de:
CA O aluno: A

– Determinar se um conjunto B é um  Subconjunto  Reconhece um


subconjunto de um conjunto A,  Relação de subconjunto como parte
verificando se cada elemento de B inclusão de um conjunto.
é elemento de A.  Traduz simbolicamente se
 Reunião e
– Identificar todos os subconjuntos Intersecção de um conjunto está contido
de um conjunto dado, incluindo o dois conjuntos não no outro.
conjunto vazio  Reconhece os símbolos
e o próprio conjunto. de inclusão.
II – Saber quando um conjunto está  Aplica os símbolos de
Conjunt contido ou quando não está inclusão para relacionar
contido. dois conjuntos.
os – Identificar os símbolos e .  Diferencia a relação de
– Relacionar dois conjunto através pertença da relação de
(Cont.) inclusão.
dos símbolos e
– Destinguir a relação de pertença e  Reconhece elementos
de inclusão. comuns e não comuns em
dois conjuntos.
– Determinar a reunião de dois
conjuntos.  Constrói o conjunto
reunião dados dois
– Determinar a intersecção de dois conjuntos quaisquer.
conjuntos.
 Constrói o conjunto
intersecção dados dois
conjuntos quaisquer.

44
.

45
UNIDADE RESULTADOS DE CARGA
OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS
TEMÁTIC CONTEÚDOS APRENDIZAGEM HORÁR
O aluno deve ser capaz de:
A O aluno: IA
– Desenvolver a noção de ponto, recta e plano.  Pontos, rectas e  Identifica ponto através de
– Verificar se um ponto pertence ou não a uma recta. planos exemplos práticos.
– Representar uma semi-recta e um segmento de recta.  Semi-rectas e  Traça rectas, semi-rectas e
– Reconhecer que uma semi-recta ou um segmento de segmentos segmentos de recta.
recta são subconjunto de rectas.  Mediatriz de um  Verifica se um ponto pertence ou
– Reconhecer que os conceitos de geometria, são segmento e sua não a uma recta;
III essencialmente abstractos e que os símbolos e construção  Indica segmentos iguais.
Geometria: figuras que os representam são apenas recursos que  Rectas  Associa a um segmento de recta,
Pontos, ajudam a entendê-los. concorrentes: uma medida.
rectas e – Traçar a mediatriz de um segmento. – rectas oblíquas  Aponta a recta que passa pelo
planos. – Avaliar quando duas rectas no plano são – rectas ponto médio do segmento, como sendo 6
Posição concorrentes, paralelas ou coincidentes perpendiculares a mediatriz desse segmento.
relativa de – Identificar rectas: concorrentes e paralelas.  construção de  Verifica quando duas rectas são
duas rectas – Reconhecer que rectas perpendiculares são perpendiculares concorrentes ou paralelas.
no plano concorrentes.  Rectas paralelas  Reconhece que rectas obliquas e
– Construir perpendiculares com régua, esquadro e  construção de perpendiculares são rectas
compasso. paralelas. concorrentes.
– Construir palarelas com régua e esquadro  Constrói rectas perpendiculares
com régua, esquadro e compasso.
 Constrói paralelas usando régua e
esquadro

46
UNIDADE OBJECTIVOS CARGA
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTI ESPECÍIFICOS CONTEÚDOS HORÁRI
O aluno:
CA O aluno deve ser capaz de: A
– Determinar múltiplos e  Múltiplos e Divisores de um • Verifica se um número é ou não
divisores de um número número natural: múltiplo do outro.
natural. ‒ Noção de Múltiplo de um • Determina o conjunto dos
– Reconhecer se um número é número múltiplos de um número.
ou não um múltiplo do outro. ‒ Conjunto dos múltiplos de um • Determina os múltiplos comuns
– Reconhecer se um número é número de dois ou mais números pela
ou não divisor do outro. ‒ Múltiplos comuns de dois ou intersecção de conjuntos.
– Determinar múltiplos comuns mais números • Indica o mínimo múltiplo comum
de dois ou mais números. ‒ Mínimo múltiplo comum pelo de dois ou mais números.
– Determinar o mínimo processo de conjunto • Verifica se um número é ou não
múltiplo comum pelo ‒ Noção de Divisor de um divisor do outro.
IV processo de conjuntos. número • Determina o conjunto dos 3ª e 4ª
Divisibilidade – Determinar divisores comuns ‒ Conjunto dos divisores de um divisores de um número. semana
de números de dois números. número • Determina os divisores comuns (12aulas
Naturais – Determinar o máximo divisor ‒ Divisores comuns de dois ou de dois números pela )
comum pelo processo de intersecção de conjuntos.
mais números
conjuntos. • Indica o máximo divisor comum
‒ Máximo divisor comum pelo
de dois números.
processo de conjunto
– Conhecer as regras de Critérios de divisibilidade por • Indica quando é que um número
divisibilidade por 2, 3, 5, 6, 2, 3, 5, 6, 9, 10 e 15 é divisível por 2, 3, 5, 6, 9, 10 e
9, 10 Divisibilidade de somas, 15.
e 15. diferenças e produtos. • Efectua divisões aplicando os
– Conhecer as regras de critérios de divisibilidade.
divisibilidade de somas, • Aplica os critérios da
diferenças e produtos. divisibilidade de somas,
diferenças e produtos.f

47
UNIDADE RESULTADOS DE CARGA
OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS
TEMÁTIC CONTEÚDOS APRENDIZAGEM HORÁRI
O aluno deve ser capaz de:
A O aluno: A
– Reconhecer quando é que um Número primo e • Indica se um número
número natural é primo. números primos natural é ou não primo.
– Verificar se um número é ou entre si • Verifica quando é que
não primo. dois ou mais números são
primos entre si.
• Constrói uma tabela dos
100 primeiros números
primos.
IV – Decompor um número em Decomposição de • Decompõe um número
factores primos. um número natural natural em factores
Divisibilidad
em factores primos primos.
e dos
números
Naturais – Determinar o máximo divisor Máximo divisor • Identifica o máximo
(Cont.) comum e o menor múltiplo comum e mínimo divisor comum e o
comum pelo processo prático múltiplo comum de mínimo múltiplo comum
de decomposição em factores dois ou mais de dois ou mais números
primos. números pelo decompostos.
processo de
– Aplicar o mdc e o mmc em decomposição em • Aplica o dispositivo
problemas concretos. factores primos prático para obter o
máximo divisor comum e
o mínimo múltiplo
comum.
48
RESULTADOS DE
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS CARGA
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: HORÁRIA
O aluno:
– Identificar fracção como tudo o que se  Fracções  Identifica uma fracção como uma
pode representar na forma a/b com a  Representação gráfica de divisão entre dois números.
e b, números Naturais e b = 0. fracções  Representa graficamente uma
– Ler uma fracção de qualquer  Leitura e escrita de fracções fracção.
denominador.  Comparação de uma fracção  Lê e escreve uma fracção a partir
– Escrever uma fracção a partir da sua com a unidade da sua leitura.
leitura.  Tipos de fracções  Representa números Naturais na
– Representar números Naturais na  Fracções cujo numerador é forma de fracção.
forma de fracção. maior que o denominador e  Compara fracções com a unidade
– Comparar uma fracção com a sua escrita na forma mista usando os sinais >, < e =.
unidade.  Representação de fracções  Identifica fracções próprias,
– Conhecer os tipos de fracções. na semi-recta graduada impróprias e aparentes.
5ª a 8ª
– Transformar fracções cujo  Adição e subtracção de  Representa fracções cujo
VII semana
numerador é maior que o fracções com o mesmo numerador é maior do que o
Fracções (24
denominador na forma mista. denominador denominador na forma mista.
aulas)
– Representar fracções na semi-  Representa correctamente
recta graduada. fracções na semi-recta graduada.
– Efectuar a adição e subtracção com  Efectua correctamente a adicção e
o mesmo denominador. subtracção de fracções com o
– Verificar a validade das mesmo denominador.
propriedades da adição estudadas
em IN.

49
UNIDADE RESULTADOS DE CARGA
OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS
TEMÁTI CONTEÚDOS APRENDIZAGEM HORÁR
O aluno deve ser capaz de:
CA O aluno: IA
– Simplificar fracções até à sua  Identifica fracções equivalentes
 Fracções equivalentes:
como representações diferentes de
forma mais simples. simplificação e amplificação
um mesmo valor.
de fracções
 Constrói uma classe de fracções
equivalentes, sabendo que
 Classe de equivalência representam o mesmo valor.
 Simplifica fracções até obter as
irredutíveis respectivas, pelo
processo de divisões sucessivas.
 Obtém fracções irredutíveis
VII dividindo os termos pelo seu m.d.c.
 Aplica o m.m.c para reduzir
Fracções fracções ao mesmo denominador.
 Redução de fracções a um
(Cont.) mesmo denominador  Compara duas fracções com
numeradores iguais.
 Compara duas fracções com o
 Comparação de fracções com mesmo numerador.
numeradores e  Compara duas fracções com
denominadores iguais denominadores iguais
 Compara duas fracções com
denominadores diferentes.
 Comparação de fracções com
numeradores e
denominadores diferentes

50
UNIDADE RESULTADOS DE CARGA
OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS
TEMÁTIC CONTEÚDOS APRENDIZAGEM HORÁRI
O aluno deve ser capaz de:
A O aluno: A
– Adicionar e subtrair fracções com  Adição e subtracção de  Adiciona e subtrai fracções
denominadores diferentes por fracções com denominadores através da redução ao
redução ao denominador comum. diferentes denominador comum.
– Efectuar multiplicações de  Multiplicação de fracções:  Efectua a multiplicação de duas
fracções. a) Multiplicação de fracções fracções e aplica o processo de
– Usar o processo de cortes para b) Processo de simplificação corte.
simplificar os cálculos. (cortes)  Aplica as propriedades
– Verificar a validade das  Propriedades da comutativa, associativa,
propriedades da multiplicação multiplicação: comutativa, distributiva e elemento neutro na
estudadas em IN. associativa, elemento resolução de exercícios de
neutro e absorvente cálculo.
 Propriedade distributiva  Usa o processo de cortes para
da Multiplicação em simplificar multiplicações de
VII
relação à adição e fracções.
Fracções
subtracção
(Cont.)
– Efectuar a divisão de duas  Divisão de fracções:  Efectua correctamente a divisão
fracções. – divisão de duas fracções de duas fracções
– Efectuar a divisão de um número – divisão de um número  Divide um número natural por
natural por uma fracção. natu- ral por uma fracção uma fracção.
– Efectuar a divisão de uma fracção – divisão de uma fracção  Divide uma fracção pelo número
pelo número natural. pelo número natural. natural .
– Resolver expressões numéricas  Expressões numéricas,  Resolve expressões
com fracções envolvendo as envolvendo fracções numéricas envolvendo
quatro operações.  Potência de expoente natural fracções e números Naturais
– Calcular o valor numérico de uma com base fraccionária e as quatro operações
potência cuja base é uma fracção.  Calcula o valor numérico de
uma potência cuja base é
uma fracção

51
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS RESULTADOS DE CARGA
TEMÁTIC O ALUNO DEVE SER CAPAZ CONTEÚDOS APRENDIZAGEM HORÁRI
A DE: O ALUNO: A
VIII  Números decimais a partir  Expressa fracções de 9ª e 10ª
– Ler números decimais.
Números de fracções de denominador denominador 10, 100 ou 1000 seman
decimais – Escrever números decimais. como números decimais e vice- a
10, 100 e 1000
– Reconhecer a parte inteira e a versa. (12
decimal num número decimal. aulas)
 Diferencia o número decimal do
número natural.

 Leitura e escrita de números  Lê um número decimal.


decimais
 Escreve um número decimal
 Distingue, num número decimal,
a parte inteira da parte decimal e
escreve explicitamente na forma
decomposta.

 Diferencia as várias formas de ler


o número decimal.

– Representar, na semi-recta  Representação de números  Representa, na semi-recta


graduada, qualquer número decimais na semi-recta graduada, um número decimal.
decimal. numérica
 Ordena no sentido crescente ou
no sentido decrescente os
números decimais.

– Comparar números decimais.  Comparação de números  •· Compara dois números


– Mostrar que acrescentando decimais decimais, indicando o maior e o
menor.
52
zeros à direita da parte decimal  Usa, correctamente, os sinais de
de um número decimal, este não comparação >, < e =.
se altera.

53
OBJECTIVOSESPECÍIFIC
UNIDADE RESULTADOS
OS CARGA
TEMÁTIC CONTEÚDOS DEAPRENDIZAGEM
O aluno deve ser capaz HORÁRIA
A O aluno:
de:
– Adicionar e subtrair  Adição e subtracção de  Calcula, correctamente, a soma e a
dois números decimais. números decimais diferença de dois números
decimais.
– Verificar a validade das  Propriedades da
propriedades da adição adição: comutativa,  Mostra que a adição possui as
estudadas em IN nos associativa e elemento propriedades comutativa,
números decimais. neutro associativa e elemento neutro.
 Aplica as propriedades da adição
para efectuar o cálculo mental e
rápido nos números decimais.

VIII – Multiplicar um número  Multiplicação de  Explica a multiplicação de


Números decimal por: números decimais números decimais a partir da
decimais compreensão que tem da
a) 10, 100, 1000, etc.
multiplicação de duas fracções.
(Cont.) b) Número natural.
 Estende o uso de algoritmos para
c) Número decimal. exercícios como:
 7,25 x 1,5 ; 23,9 x 0,25 ; etc.

 Multiplicação de  Calcula mentalmente o produto de


números decimais por um número decimal por potências
potências de base 10 de base 10, através do
deslocamento da vírgula.
 Calcula o produto de dois
números decimais, usando o

54
cálculo mental ou o
procedimento escrito.

55
UNIDADE OBJECTIVOS
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM CARGA
TEMÁTIC ESPECÍIFICOS CONTEÚDOS
O aluno: HORÁRIA
A O aluno deve ser capaz de:
‒ Verificar a validade das  Propriedades da  Verifica a validade das
propriedades da multiplicação: propriedades da multiplicação
multiplicação estudadas em comutativa, associativa, estudadas em IN.
IN nos números decimais. elemento neutro e
elemento absorvente
 Propriedade distributiva
da multiplicação em relação
à adição e subtracção

‒ Dividir um número  Divisão de números  Divide um número decimal por um


VIII decimais por um número número natural.
decimal por um número
Números natural
natural.  Ex: 75,6 : 4, explorando o
decimais
‒ Dividir dois números  Divisão de dois conhecimento que tem sobre a
(Cont.) decimais. números decimais divisão de números Naturais 756 :
4.
 Divisão de números
decimais, em que o número  Divide um número decimal por um
de casas decimais do outro número decimal. Ex: 75,6 :
divisor é maior que o 0,4, explorando o conhecimento
números de casas decimais que tem sobre a divisão de
do dividendo números natu- rais 756 : 4.
 Desenvolve e estende o uso de
algoritmos para exercícios como:
36,92 : 2,6 ; 27,6 : 0,002 ; etc.

56
CARG
UNIDADE RESULTADOS DE
OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS A
TEMÁTIC CONTEÚDOS PRENDIZAGEM
O aluno deve ser capaz de: HORÁR
A O ALUNO:
IA
‒ Dividir um número decimal  Divisão de números  Divide um número decimal
por: decimais por potências qualquer por potências de base 10
de base 10 por deslocamento da vírgula
a) 10, 100, 1000, etc
b) 0,1; 0,01; 0,001, etc
c) Outro, cuja a divisão é exacta.
VIII ‒ Reconhecer a importância e a  Divide um número decimal por 0,1;
Números utilidade dos números decimais 0,01; 0,001; etc.
decimais na resolução de problemas  Verifica que a divisão de dois
(Cont.) concretos da vida. números decimais é feita como se se
tratasse da divisão de dois números
Naturais.

‒ Aplicar as operações com os  Aplica a divisão de números


números decimais para resolver decimais na resolução de
problemas e aproximar problemas correntes da vida.
convenientemente os resultados.

57
UNIDAD
RESULTADOS DE
E OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS CARGA
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM
TEMÁTI O aluno deve ser capaz de: HORÁRIA
O ALUNO:
CA
‒ Reconhecer proposições  Proposições  Distingue afirmações
matemáticas verdadeiras e falsas. (verdadeiras ou (matemáticas ou não)
falsas) verdadeiras das afirmações
‒ Identificar expressões contendo
falsas.
variáveis.  Expressões com
variáveis  Destingue expressões com
‒ Calcular o valor numérico de uma variáveis daquelas que não têm
expressão com variáveis quando variáveis.
conhecidos os valores das variáveis.
 Calcula o valor numérico de uma
‒ Identificar uma equação como uma expressão com variáveis,
X igualdade condicionada às substituindo as variáveis por
variáveis. valores concretos.
Equaçõ
 Destingue uma igualdade de uma 11ª semana
es e
desigualdade. (6 aulas)
inequaçõe
s ‒ Verificar se um número é ou não  Equações  Identifica uma equação como uma
solução da equação. identidade condicionada às
 Resolução de
variáveis.
‒ Calcular o valor da parcela equações com
desconhecida através do uso da adição, subtracção,  Resolve equações do tipo:
operação inversa. multiplicação e  a+x=b; x-a=b; a-x=b;ax
divisão envolvendo
‒ Calcular o termo desconhecido =b; a:x=b e x:a=b.
números Naturais,
numa multiplicação ou divisão. fracções e números  Resolve equações envolvendo as
‒ Resolver equações simples com decimais quatro operações outras
uma incógnita. incluindo números Naturais,
fracções e números decimais.

58
UNIDAD
OBJECTIVOS RESULTADOS DE CARGA
E
ESPECÍIFICOS CONTEÚDOS APRENDIZAGEM HORÁRI
TEMÁTI
O aluno deve ser capaz de: O ALUNO: A
CA
‒ Traduzir um enunciado de  Problemas concretos  Interpreta enunciados de problemas
problema por meio de uma em equações.
equação, decifrando o que é  Determina a solução de uma equação.
dado e o que é pedido.
 Indica num problema o que é dado e o
‒ Interpretar a solução da equação que é pedido.
e dar importância à resposta.
 Interpreta a solução de um dado
problema de acordo com o que é
pedido.

X  Explica a importância de sempre dar


resposta a qualquer problema dado.
Equações e
inequações ‒ Identificar desigualdades  Desigualdades e  Define uma inequação como uma
condicionadas como inequações. inequações desigualdade condicionada às
(Cont.) variáveis.
 Interpreta o significado da
expressão a = b como sendo a > b ou
a < b.

‒ Equacionar problemas simples.  Resolução de  Resolve inequações simples com as


inequações simples quatro operações.
‒ Resolver problemas simples.
com adições e  Interpreta a solução de uma
multiplicações inequação.
 Resolução de
problemas simples

59
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS RESULTADOS DE PRENDIZAGEM CARGA
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: CONTEÚDOS O ALUNO: HORÁRI
A
– Identificar ângulos.  Ângulos:  Identifica tipos de ângulos no
– Classificar ângulos. classificação de próprio meio ambiente em que
ângulos de acordo vive.
com a sua am-  Identifica tipos de ângulos
plitude como nulo, agudo, recto,
obtuso, raso e giro.
– Adicionar e subtrair  Soma e diferença de  Estima medidas de ângulos.
medidas de ângulos. ângulos  Adiciona e subtrai ângulos.
– Subtrair medidas de ângulos.  Usa o transferidor para medir
– Construir ângulos. e construir ângulos.
XI
– Identificar ângulos  Ângulos  Calcula o complemento e o 12ª
Geometri
comple- mentares e complementares suplemento de um ângulo semana
a
suplementares. Ângulos dado. (4 aulas)
Ângulos
Determinar o suplementares  Descreve em termos de
complemento e o equação exercícios do tipo
suplemento da medida de “Qual é o complemento de
um ângulo. um ângulo de medida xº ? ”
– Definir bissectriz de um  Bissectriz de um  Define a bissectriz de um
ângulo. ângulo e sua ângulo como a semi-recta que
– Construir a bissectriz de construção divide o ângulo em dois
um ângulo. ângulos iguais.
 Constrói a bissectriz de um
ângulo dado.
Teste trimestral 12ª semana

60
(2
aulas)

61
Programa da 7ª classe- 2º Trimestre- 2021 (11 semanas)

UNIDADE TEMÁTICA III – Geometria


Seman objectivos conteúdos ajustados Resultados de aprendizagem Carga
a horária
 Definir ângulo;  Ângulos: revisão do • Classifica ângulos em: agudo,
 Classificar ângulos; recto, obtuso, raso e giro.
conceito e classificação • Identifica ângulos
 Identificar ângulos
de ângulos. complementares e ângulos
complementares e ângulos suplementares.
suplementares;  ângulos complementares • Define ângulos complementares como
 Resolver equações onde são aqueles cuja soma das suas medidas é igual
conhecidos alguns e ângulos a 90º e ângulos suplementares como
1ª ângulos para suplementares; aqueles cuja soma das suas medidas é igual
determinar o a 180º.
complementar ou o  Ângulos opostos pelo • Determina o complementar de 6
suplementar, usando as um ângulo agudo.
vértice; • Determina o suplementar de
definições estudadas.
um ângulo.
 Reconhecer ângulos  Ângulos alternos
• Identifica ângulos opostos
verticalmente opostos pelo vértice.
internos;
 Identificar ângulos alternos • Identifica ângulos alternos
internos e ângulos  Ângulos internos em duas rectas paralelas
correspondentes intersectadas por uma secante
correspondentes
em duas rectas paralelas • Identifica ângulos correspondentes
intersectadas por uma
secante

62
UNIDADE TEMÁTICA IV- Fracções
Seman objectivos conteúdos ajustados Resultados de Carga
a aprendizagem horária
 Adicionar fracções com  Adição e subtracção de fracções com  Aplica regras de
denominadores diferentes; denominadores diferentes; prioridade na
 Subtrair fracções com denominadores  Adição e subtracção de números resolução de
2ª diferentes; decimais; expressões
 Adicionar e subtrair números  Propriedades da adição; numéricas
decimais;  Expressões numéricas simples  Calcula o produto de
a  Aplicar regras de prioridade na envolvendo números naturais, fracções e duas frações;
resolução de expressões numéricas; números decimais, com parênteses  Calcula o quociente 30
 Resolver corretamente expressões curvos e rectos; de duas frações
numéricas simples, envolvendo as  Multiplicação de duas fracções;  Resolve equações já
6ª quatro operações e parenteses curvos  Divisão de duas fracções (Revisões); estudadas
e retos;  Divisão de números decimais
 Multiplicar corretamente duas (Revisões);  Usa os operadores na
frações; resolução de
 Operadores multiplicativos e partitivos;
 Dividir corretamente duas frações; equações
 Equações do tipo a+ x =b;
 Verificar se um numero é o não x +a=b; a−x=b e
solução da equação; x−a=b com números fraccionários;
 Equações do tipo a × x =b;
 Calcular o valor da parcela
x × a=b; a ÷ x=b e
desconhecida através do uso da
x ÷ a=b com números fraccionários;
operação inversa
 Exercícios de consolidação;
 Calcular o termo desconhecido numa
multiplicação ou divisão  Exercícios de consolidação.
 Traduzir um enunciado de problemas
por meio de uma equação
 Interpretar a solução da equação

63
64
Sugestões metodológicas
Na aprendizagem das fracções, o professor poderá propor que os alunos apresentem vários tipos de
fracções recorrendo a representação gráfica para que eles possam ter uma ideia mais clara sobre este
conteúdo, usando exemplos concretos do dia-a-dia. O professor deve ajudar o aluno a concluir que:
a) todo o número natural pode ser representado sob a forma de fracção. Ex: 3= 3/1; 8=8/1; 12= 12/1; e
outros;
b) não existem fracções com denominadores zero porque, a divisão por zero não é possível;
c) se o numerador de uma fracção for zero e o denominador diferente de zero, então o valor de fracção
é sempre zero.

Na multiplicação de fracções, o professor deve orientar os alunos para uma visualização gráfica de
fracções propostas a partir de problemas. O resultado da multiplicação deve estar na forma irredutível
através da simplificação caso for necessário. O professor deverá recorrer as ilustrações
Exemplo: como multiplicar ½ x 1/3?
Deve–se recorrer a linguagem de metade. Pode explicar aos alunos que ½ x 1/3 significa, metade de
um terço numa figura e corte pela metade esse um terço e compare a parte que corresponde a metade
de um terço, com toda a figura. A metade de um terço cabe 6 vezes na unidade, portanto, ½ de um 1/3
é 1/6. De igual modo, a terça parte de uma metade cabe 6 vezes na unidade, portanto, também 1/3 de
½ é igual a 1/6.

Antes de tratar da divisão de fracções é necessário lembrar o significado da divisão de números


naturais. Por exemplo 12: 3 = 4, porque 4x3=12. As crianças podem ainda pensar em quantas vezes o
3 cabe em 12. A resposta é, 3 cabe 4 vezes em 12 porque 4x3 =12. A divisão relaciona-se com a
multiplicação desta forma desde a 2ª classe. O que significa 5: 1/3 ? a resposta, significa procurar o
número de terças partes que possam ser cortadas cinco barras de sabão. Ao todo, são 15 pedaços de
sabão, ou seja, 5 : 1/3 =15
Intuitivamente, as crianças começarão a perceber que devem multiplicar o dividendo pelo inverso do
divisor. Logo 5 :1/3 = 5 x 3/1 =15.
Exemplo 2: 6/9 : 1/3 = 6x3/9x1 =18/9= 2

No tratamento da equação à medida que os alunos estudam as operações vai introduzindo os


operadores primeiros, do tipo aditivo e subtractivo após a adição e a subtracção e mais tarde, do tipo
multiplicativo e inverso após a multiplicação e a divisão. Será uma introdução aos jogos de pensar em
números e também ao estudo de equação.

Para o caso da adição e da subtracção, é dado um conjunto A de números e pede-se para os alunos
determinarem o conjunto B que se obtém adicionando ou subtraindo a cada elemento de A um
determinado número. As actividades efectuadas deverão conter os operadores do tipo aditivo e do tipo
subtractivo e conduzir os alunos à observação dos operadores inversos. É importante que os alunos
saibam aplicar os conceitos
Depois do aluno se familiarizar com a resolução das equações segue-se a resolução de problemas que
evidenciam a aplicação das equações.
Exemplos
1. Pensei num número e adicionei-lhe 7, obtive 35. Em que número pensei?
2. Pensei num número e subtrai-lhe 20, obtive 54. Em que número pensei?
Segue a resolução de exercícios variados para a consolidação.

65
UNIDADE TEMÁTICA V- Geometria /Polígonos
Semana objectivos conteúdos ajustados Resultados de Carga
aprendizagem horária
 Distinguir formas  Polígonos  Deferência os polígonos
7ª poligonais de outras não  Linhas poligonais; regulares dos polígonos
poligonais;  Linhas poligonais abertas e fechadas; irregulares;
 Classificar polígonos  Polígonos (regulares e irregulares);  Classifica polígonos
a quanto ao número de  Classificação de polígonos regulares regulares quanto aos números
lados nomeando quanto ao número de lados; de lados;
polígonos com três,  Triângulos  Classifica os triângulos
quatro, cinco e seis lados;  Triângulos e sua classificação quanto a quanto a medida dos seus 24
 Classificar triângulos; medida dos lados e medida dos ângulos; lados e dos seus ângulos;
10ª  Aplicar a propriedade  Aplica a relação sobre a soma
 Teorema sobre a soma das medidas dos
sobre os ângulos internos ângulos internos de um triângulo; das medidas dos ângulos
de um triângulo na  Ângulo externo num triângulo; internos de um triangulo na
resolução de equações;  Quadriláteros resolução de equações e
 Reconhecer o angulo – Trapézio, paralelogramo, rectângulo, problema.
externo em um triangulo; losango e quadrado;  Identifica o angulo externo de
 Classificar quadriláteros – A soma dos ângulos internos de um um triangulo como sendo
usando a inclusão; quadrado e de um rectângulo; suplementar ao angulo
 Determinar a soma dos  Perímetro de quadrado, rectângulo e interno adjacente a ele.
ângulos internos do triângulo;  Usa a relação soma dos
quadrado e do rectângulo;  Perímetro de polígonos regulares e ângulos internos dos
 Determinar perímetros de irregulares; quadrados e do rectângulo;
figuras planas.  Perímetro do círculo  Determina perímetro de
algumas figuras planas.
 Exercícios de consolidação;
 Exercícios de consolidação

66
Sugestões metodológicas
Um dos objectivos centrais do ensino da Geometria na escola primária é munir os alunos com
ideias e habilidades espaciais que lhes facilitarão gerir o quotidiano. Isto significa que os
conceitos referentes ao espaço e forma poderão permitir aos alunos entenderem o meio ambiente
onde vivem e descobrirem o caminho onde se movimentar nesse meio . Além disso, os alunos
deverão desenhar e construir uma variedade de objectos reais.
A partir de sólidos geométricos construídos pelos alunos com ajuda do professor, eles devem
distinguir os sólidos regulares dos irregulares. O professor deverá interagir com os alunos de
modo a relacionar os objectos reais da vida com os sólidos geométricos. Nesta perspectiva,
deverá trabalhar com os alunos de modo a decompor e compor sólidos geométricos e com eles
classificar as figuras que se formam através da decomposição dos sólidos.
É nesta unidade que os alunos desenvolvem as habilidades de pintura, colagem e modelagem dos
sólidos geométricos e agrupá-los de acordo com a sua forma. Além disso, eles podem resolver
problemas relacionados com os ângulos internos dos quadriláteros.
O professor poderá considerar objectos que contêm uma circunferência;
exemplo; uma moeda que é um círculo com o seu contorno que se chama
circunferência. Mas também para consolidar esta noção o professor pode
recorrer ao anel, pulseira e outros objectos com a mesma forma para os
alunos os visualizarem e manuseia-los.

67
UNIDADE TEMÁTICA VI- Percentagens 3º Trimestre- 2021 (11 semanas)

Sema objectivos conteúdos ajustados Resultados de Carga


na aprendizagem horária
 Transformar frações em  Percentagens (Revisão);  Consolida suas
percentagem;  Representação de fracções habilidades para operar
 Resolver problemas, onde na forma de percentagem; com percentagens;
se determina a  Cálculo de percentagens  Determina percentagens
percentagem de de quantidade; de quantidade;
quantidade;  Aumento e diminuição  Mostra importância das
 Representar aumento e expressos na forma de percentagens na
diminuições na forma de percentagem; resolução de problemas
1ª 6
percentagem;  Problemas ligados concretos do quotidiano;
 Aplicar as percentagens percentagens como:  Valoriza a utilidade das
para resolver problemas saldos, lucros, prejuízos, percentagens na vida
concretos da vida real com juros e empréstimos quotidiana.
uso do dinheiro, lucros e bancário e outras situações  Interpreta e constrói
prejuízos, saldos e outros; da vida social e económica gráficos circulares,
 Resolver problemas, da população; retangulares e de barras
usando quatro operações e  Gráficos circulares, para representar
envolvendo a moeda. retangulares e de barras; percentagens.
 gráficos de percentagens.  Exercícios de
 Construir gráficos de consolidação;
percentagens.  Exercícios de
consolidação.

68
Sugestões metodológicas
Uma percentagem é uma fracção de denominador 100. As percentagens são muito frequentes na
escola e mesmo fora da escola, porque facilitam comparar quantidades tal como as razões e
porções.
Exemplo: Suponha que A Adriana ganhou 40 pontos num concurso que valia 60 pontos e o Mário
ganhou 50 pontos num concurso que valia 80 pontos. Quem ganhou mais, Adriana ou o Mário.
Então- Adriana: 40/60 (40 pontos de 60 disponíveis) e Mário: 50/80 (50 pontos de 80
disponíveis).
Analisando estas duas fracções (razões) é difícil saber quem obteve a melhor percentagem. Para
facilitar a comparação reduzimos as duas fracções a um mesmo denominador que se chama
percentagem usamos o denominador 100.
Assim 40/60 = x/100, ou seja x= 40x100/60 =66,6. Portanto, 40/60 = 666/100 = 66,6%
De igual modo 50/80 = x/100. Ou seja 50 x100/80 =62,5. Portanto, 50/80 = 625/100= 62,5%
Ambas as fracções, agora reduzidas ao denominador 100, permitem comparar as porções. A
Adriana ganhou mais que o Mário.
Para ilustrar percentagens, por exemplo 72%, usamos um rectângulo com 100 quadradinhos, 72
foram pintados e 28 não foram pintados. A percentagem do quadradinho que está pintado é de
72% e a não pintada é de 28%. As crianças devem descobrir que uma unidade corresponde a 100%
e que a metade de uma unidade corresponde a 50% usando figuras divididas em 100 partes e
figuras não divididas em partes.
Em seguida o professor poderá orientar actividades em que os alunos calculam percentagens a
partir de transformação de um número decimal e ou de fracções e vice-versa. Poderá também
calcular a percentagem de uma quantidade ou mesmo de números de alunos com notas positivas
ou negativas de uma determinada classe ou turma.
Exemplo; numa turma de 7ª classe tem 45 alunos. Sabe-se que 20% são raparigas. Quantos
rapazes e quantas raparigas estudam na turma.
Para resolver um problema deste tipo é importante desenhar um diagrama onde se representam as
percentagens.
a) 20% de 45 = 20/100 x 45 = 0.2 x 45 = 9 raparigas

b) 9 + x = 45, logo x = 40 rapazes


Em seguida os professores poderão dar mais actividades de cálculo de
percentagens

69
70
UNIDADE TEMÁTICA VII- Razões e Proporções

Seman objectivos conteúdos Resultados de Carga


a ajustados aprendizagem horária
 Identificar Uma razão;  Noção de razão;  Identifica uma razão como
 Aplicar o princípio  Proporções; sendo um quociente entre dois
fundamental das  Equações do tipo números;
proporções na resolução proporção;  Reconhece uma proporção
de equações;  Resolução de como uma igualdade entre duas
 Interpretar problemas problemas razões;
2ª envolvendo proporcoes; envolvendo  Utiliza o princípio fundamental
 Resolve problemas proporções; das proporções na resolução de
6
envolvendo proporcoes;  Exercícios de equações;
 Valorizar a escala consolidação;  Resolve problemas concretos,
como procedimento que  Exercícios de envolvendo razões e
facilita a representação consolidação; proporções;
da realidade, mantendo  Escalas;  Interpreta escalas de mapas e
as proporções.  Exercícios de de desenhos como uma
consolidação; aplicação da razão traduzidas
através da fracção.

71
Sugestões metodológicas
O professor, deverá partir de fracção para introduzir o conceito de razão, visto que, trata-
se de um quociente entre dois números. Assim, o professor deverá orientar vários
exercícios em que os alunos possam representar diferentes tipos de fracções, depois,
ajudar os alunos a concluir o conceito da razão. Mas também poderá admitir hipótese de
alguns alunos darem o significado de razão num contexto social.

Seguirá o tratamento de proporções através de fracções equivalentes, visto que, proporção


é uma igualdade entre duas razões. Poderá também propor aos alunos exercícios para
formarem proporções. Poderá considerar actividades do tipo: 7/x =3/5 onde o aluno vai
determinar o valor de x aplicando a lei fundamental de proporções. Este tipo de
actividades deverá ser dado através de problematização no contexto do dia-a-dia do aluno.
Exemplo: numa turma de 7ª classe da sua escola a razão do número de raparigas para o
número de rapazes é de 5 para 6. Sabendo que a turma tem 12 rapazes, quantas raparigas
têm a turma?
Para resolver este problema é preciso:
a) Escrever a equação que corresponde o problema:
b) Resolver a equação obtida na a):
c) Dar a resposta de acordo com o resultado da b)
Daqui, o professor poderá dar muitos exercícios variados de modo a permitir que os
alunos tenham uma consolidação sólida dos conteúdos em aprendizagem.
Escala
O professor para ensinar a matéria sobre escala poderá pedir aos alunos para trazerem à
aula, fotografias (imagens de pessoas, de carros, de casas, mapas; etc. Em seguida, o
professor poderá formar grupos de alunos e dar-lhes as seguintes actividades:
1. Medir comprimentos de diferentes objectos, em desenhos e na
realidade.
2. Comparar as medidas reais e as encontradas nos desenhos. Logo,
conclui-se que as medidas no desenho não são iguais as reais, portanto,
no desenho poderá ter-se aplicado a escala de redução ou de ampliação.

72
UNIDADE TEMÁTICA VIII- Geometria Áreas
Semana Objectivos Conteúdos Resultados de Sugestões metodológicas Carga
ajustados aprendizagem horária
 Determina as áreas de  Revisão sobre as áreas  Explica o processo de No tratamento desta unidade
figuras simples, do quadrado, do calculo de áreas de temática, começa-se por
aplicando formulas rectângulo, do figuras planas como o consolidar o cálculo de área
apropriadas; triângulo, e do quadrado, o retângulo, através de resolução de
 Determinar área do paralelogramo; o triangulo e o problemas concretos sobre

trapézio e do losango;  Área do trapézio; paralelogramo; quadriláteros e do círculo
 Calcular  Área do losango;  Calcula as áreas de: estudados na classe anterior.
aproximadamente  Área do círculo; Trapézio, losango e Para este efeito, o professor
6
superfície do círculo,  Área da parte tracejada; círculo; poderá sugerir aos alunos
conhecido o  Áreas de polígonos  Calcula as áreas de actividades de cálculo de áreas
cumprimento do raio regulares; figuras compostas e da que envolvem figuras composta.
ou do diâmetro; parte tracejada; Exemplo: Uma figura cujo tecto
 Problemas
 Determinar as áreas  Determina área de é um triângulo e a base é um
das figuras compostas figuras regulares. rectângulo.
e da parte tracejada; Poderá também propor
 Determinar as áreas de exercícios em que os alunos
polígonos regulares fazem a conversão de unidades
de medida, com base na
formulação de um problema
concreto.

73
UNIDADE TEMÁTICA X- Proporcionalidade
Seman Objectivos Conteúdos ajustados Resultados de Carga
a aprendizagem horária
 Representar correspondência  Correspondências: diagrama  Identifica uma
através de: diagrama sagital, sagital e tabelas; correspondência entre dois
tabelas e gráficos; conjuntos.
 Determina as coordenadas dos  Tabelas de correspondência:  Usa correspondência entre
pontos dados num sistema de conservação e inversão da conjuntos para construir
coordenadas; ordem; tabelas;
 Identificar situações nas quais  Tabelas de correspondência:  Distingue proporcionalidade
intervém a proporcionalidade linearidade; directa da inversa;
directa ou inversa.  Constrói tabelas e gráficos
4ª  Representar o gráfico de  Equações do tipo y=kx ou de proporcionalidade directa 18
proporcionalidade directa e y=x /k representando e inversa;
a inversa. correspondências lineares  Identifica exemplos práticos
6ª  Resolver problemas  Sistemas de coordenadas de proporcionalidade direta
contextualizados sobre  Proporcionalidade directa: e de proporcionalidade
proporcionalidade utilizando inversa.
diferentes estratégias gráficas  Constante de  Resolva problemas práticos
ou de cálculo. proporcionalidade directa; da vida aplicando
 Aplicar a proporcionalidade  Gráfico de proporcionalidade proporcionalidade directa e
direta e inversa na resolução directa; inversa;
de problemas concretos;
 Aplicações na vida prática
através de problemas;
 Proporcionalidade inversa;
 Gráfico de proporcionalidade
inversa;
 Problemas de
proporcionalidade inversa
74
Sugestões Metodológicas
Nesta unidade temática começa - se com o estudo da proporcionalidade direita. Duas
grandezas são proporcionais, se ao duplicar uma grandeza, a outra também duplica;
quando uma triplica, a outra também triplica, quando uma decresce para a metade a outra
também decresce para a metade, e assim sucessivamente.
Exemplo: um machimbombo interprovincial que parte da Beira para Maputo percorre 180
km em duas horas. Quantos quilómetros percorre em 4 horas, 6 horas, 10 horas, 30
minutos?
Para facilitar a resolução os dados devem ser organizados numa tabela e posterior
representação por meio de um gráfico.
Tabela
Tempo em horas (t) 0,5 1 2 4 6 10
Distância em km (d) 45 60 180 360 540 900
Constante (k) = d/t 90 90 90 90 90 90

Em seguida deve-se trabalhar com os alunos de modo a interpretar os dados da tabela, isto
é, duplicarmos o tempo de 2 horas para 4 horas. A distância duplica de 180 km para 2 x
180 km = 360 km. Triplicamos o tempo de 2 horas para 6 horas. A distância triplica de
180 km para 3 x 180 km =540. Diminuímos o tempo de 2 horas para a metade, isto é, 1 h.
a distância diminuirá o tempo para a metade, isto é 90 km. Em seguida o professor orienta
os alunos para construir o gráfico num sistema cartesiano ortogonal para permitir com que
eles observem que é uma recta que parte da origem.
Para a proporcionalidade inversa, o procedimento é o mesmo de partir de um problema
concreto, por exemplo: vinte meninos gastaram 4 horas a limpar o pátio da escola. Quanto
tempo gastariam 10 meninos, 5 meninos, 2 meninos, 1 menino, 40 meninos se estes
mantivessem o mesmo ritmo de trabalho? E quantos meninos seriam necessários para
limpar o pátio em 5 horas?
Tabela
Número de meninos (n) 1 2 5 10 20 40 16
Tempo gasto em horas (t) 80 40 16 8 4 2 5
Constante (k) = n x t 80 80 80 80 80 80 80
O problema acima é uma proporcionalidade inversa porque, quanto mais meninos
estiverem a limpar o quintal, menos tempo gastam e isso ocorre de forma regrada. Este é
um dos critérios para distinguir grandezas inversamente proporcionais das grandezas
directamente proporcionais.
Vejamos, se n for o número de meninos e t o tempo que eles gastam a limpar o pátio,
então, o produto n xt é uma constante, e uma expressão matemática do problema é n x t =
80, o que conduz a: n = 80/t.

75
UNIDADE TEMÁTICA XI- Geometria (Volume e Capacidade)
Semana objectivos conteúdos ajustados Resultados de aprendizagem Carga
horária
 Determinar volume do  Cálculo de volumes de  Determina corretamente volume de
prisma recto; cubo, paralelepípedo solido como paralelepípedo.

 Determinar volume de (bloco) e prisma recto;  Determina corretamente volume de
a cilindro de revolução;  Cálculo de volumes de: cilindro de revolução.
 Determinar volume de cilindro de revolução;  Determina corretamente volume de
pirâmide rectangular;  Cálculo de volume de pirâmide retangular.
8ª  Determinar volume de cone pirâmide rectangular;  Determina corretamente volume de
de revolução;  Cálculo de volume de cone cone de revolução.
12
 Determinar o volume de de revolução;  Determina corretamente volume da
esfera;  Cálculo de volume de esfera.
esfera;

Sugestões Metodológicas
É importante recordar que a medição de volumes está acompanhada de construções de cubinhos em que, para além de saber medir volumes,
exige-se também a habilidade de visualizar o espaço, isto é, os alunos devem imaginar a quantidade de cubinhos usados na construição de cada
figura, tendo em conta que nem todos os cubinhos são visíveis.
Os alunos poderão resolver problemas de volume de prisma recto, cilindro de revolução, pirâmide rectangular, cone de revolução e de esfera.

76
UNIDADE TEMÁTICA XII- Alguns elementos de estatística

Sema objectivos conteúdos Resultados de Carga


na ajustados aprendizagem horária
 Interpretar dados representados  Interpretação de  Interpreta dados numa
em tabelas e gráficos; tabelas e gráfico tabela ou num gráfico;
 Organizar dados mediante a  Recolha,  Recolhe e organiza dados
utilização de tabelas e gráficos; organização e sobre fenômenos familiares
 Construir tabelas de acordo registo de dados em numa tabela;

com os dados; tabela;  Representa graficamente,
 Construir gráficos de barras e  Gráficos de barra e um conjunto de dados.
de linha; de linha  Interpreta gráfico de barra e
6
 Reconhecer a utilidade das  Cálculo da média de linha.
tabelas e gráficos como artimética e moda.  Constrói gráficos de barra e
procedimentos que permitem de linha,
organizar e representar melhor  Identifica a moda num
os dados. conjunto de dados.
Sugestões metodológicas
A primeira actividade que se sugere, é da leitura e interpretação de tabelas e gráficos. Para tal, o professor deve apresentar tabelas e gráficos e
levar os alunos a interpretá-los. Depois, pode-se ensinar a recolha e a organização de dados. Aconselha-se que se use os dados dos próprios
alunos. Por exemplo, seu aproveitamento, idade, alturas, modalidades de preferências, número de irmãos, etc.
Depois de organizarem os dados na tabela, o professor poderá mostrar aos alunos como se constrói gráficos de barras, para depois eles
exercitarem com outros dados.

77
PROGRAMA DE CIÊNCIAS NATURAIS 7ª CLASSE

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

UNIDADE TEMÁTICA TEM


PO

I. SAÚDE 4

II. VACINAÇÃO 3

III. NUTRIÇÃO DO BEBÉ 3

IV. A ÁGUA E O DESENVOLVIMENTO 3

V. CONSERVAÇÃO DO SOLO 4

VI. ENERGIA SOLAR E 6


TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA

VII. CICLO DE NUTRIENTES 9

VIII. TEMPERATURA 6

IX. COMBUSTÃO 3

X. APARELHO CIRCULATÓRIO 5

XI. APARELHO URINARIO 5

XII. SAUDE REPRODUTIVA 9

XIII. AUTO-DESCOBRIMENTO 9

78
TOTAL 69

79
RESULTADOS DA SUGESTÕES METODOLÓGICAS
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de:
O aluno:
• Analisar as consequências do • Consumo de tabaco, • É capaz de resistir a Dramatização de situações em que o
Saúde consumo de tabaco, álcool e álcool e drogas pressão de grupo para o adolescente possa dizer não as relações
droga; • Consequências do uso de drogas, tabaco e sexuais. Dramatização sobre
• Desenvolver a capacidade de consumo de tabaco, álcool; situações na busca de aconselhamento.
dizer não às drogas; álcool e drogas; • Compreende a Dramatização de uma situação familiar em
4
• Verificar a qualidade e validade • Qualidade dos necessidade de verificar a que um dos elementos consome drogas e ou
dos produtos; produtos. validade dos produtos. é alcoólatra.
• Reconhecer os perigos do O professor poderá trazer ou orientar para
consumo de tabacos e de que o aluno traga um produto enlatado para
bebidas alcoólicas. verificarem a validade do mesmo.
Vacinação • Explicar a importância da Vacinas: Conceito; • Desenvolve a cons- Mostrar ao aluno cartões de vacinação
vacinação; Principais vacinas ciência da necessidade da com as vacinas que se devem tomar e
• Reconhecer a impor- tância do (sarampo, pólio, vacinação; respectivo calendário.
calendário de vacinação tétano, tuberculose) • Difunde na sua família a
• Importância da importância da 3
vacinação vacinação e do
• Cumprimento do cumprimento do
calendário de vaci- calendário.
nação
Nutrição do • Explicar a importância do leite • Importância do leite Divulga na família a Fazer um levantamento da prática
bebé materno para o materno importância do leite materno corrente na alimentação dos bebés na
desenvolvimento do bebé; • Nutrição do bebé no desenvolvimento do bébé comunidade. 2
• Explicar os cuidados com a
alimentação do bebé.
A água e o • Reconhecera importância da • Importância da água • Compreende que o uso Dramatiza uma situação em que haja seca
desenvolvim preservação da água para as para o desenvolvimento racional do recurso na aldeia (caso do campo) ou que não saia
ento gerações vindouras. • População e uso da depende da própria água nas torneiras há mais de uma
água população; semana (na cidade), seguida de debate.
2
• Preservação • Reconhece a necessidade
• Relação do crescimento da preservação da água;
populacional e as • Usa racionalmente a água.
necessidades de água
Conservação • Explicar as formas de protecção • Formas de protecção • Aplica e difunde na sua Plantação de árvores 4
do solo do solo; do solo (Plantio de comunidade as formas
80
• Identificar a influência benéfica árvores, gramíneas, de protecção do solo.
da vegetação sobre o solo. aterros)
• Medidas de combate
da erosão, salinidade
e contaminação dos
solos.

81
Energia • Reconhecer que o sol é a maior • Sol como fonte de • Conhece os diferentes usos Parta de exemplos concretos de acção do
solar e fonte de energia; energia da energia solar na vida sol (pode adoptar uma estória sobre a acção
transforma- • Conhecer os diversos usos da • Utilização da energia prática; do sol em objectos fechados, ou faça uma
ção de energia solar; do vento e da água • Compreende as formas de experiência com o aluno em que se coloca
energia • Conhecer as vantagens do uso • Transformação aplicação da energia do uma caixa com um vidro por cima com um
da energia solar sobre outros de energia vento e da água recipente de água dentro da caixa.
tipos de energia; • Reconhece as Discuta-se os efeitos da energia solar e
• Conhece as formas de transformações de energia organize projectos de apresentação de uma
utilização da energia do vento e numa situação real; caixa que possa obter maior resultado.
da água. • Identifica algumas das Recorra a alguns de muitos exemplos que
• Identificar várias situações em principais transformações existem de transformações de energia e
que ocorre transformação de de energia no quotidiano. mostre claramente qual é a energia que se
energia; transforma noutra. Faça alusão clara a
• Identificar as energias casos em que uma energia se transforma
transformadas num processo noutras em simultâneo (ex. a energia de
de transformação de movimento do martelo se transforma em
energia. energia sonora e de aquecimento, que a
energia eléctrica na lâmpada transforma-
se em energia luminosa e de
aquecimento) e outros tantos exemplos. 6
Tente dar apenas um exemplo e peça ao
aluno, que tente encontrar mais exemplos.
Encoraje a apresentação de ideias.

82
Ciclo de • Classificar os membros de uma • Cadeia e teia • Identifica os alimentos A turma deve visitar um pequeno
nutrientes cadeia alimentar em produtores, alimentar para as plantas; ecossistema próximo da escola. Temos
consumidores e • Ciclo de carbono • Refere-se ao ciclo de sempre em mente a dificuldade em
decompositores; • Ciclo de nitrogénio nutrientes na cadeia encontrar espécies para completar a cadeia
• Fazer a ligação de diferentes • Rotação das culturas alimentar; alimentar. É mais importante identificar os
cadeias alimentares para formar • Fertilização • Relaciona produção elementos em falta.
uma teia; agrícola com ausência ou O professor deve recordar o ciclo da água
• Fazer o esquema das principais presença de nutrientes no para em seguida fazer referência aos ciclos
fases do ciclo de carbono e do solo. destes nutrientes. Dar exemplo de
9
nitrogénio; adaptações de plantas que vivem em locais
• Referir aos efeitos da com deficiência em nutrientes (cactos), as
deficiência de nitrogénio ou plantas insectívoras das regiões pobres em
azoto nas plantas; azoto, etc.
• Referir o princípio de rotação
das culturas;
• Explicar as vantagens e
desvantagens da aplicação de
adubos artificiais.
Temperatur • Identificar a variação do • Acção da temperatura • Conhece a tendência de Uma hipótese é o uso do método
a tamanho dos corpos com a sobre os corpos comportamento do estado experimental para gerar informações/
variação da temperatura; • Variação do tamanho físico dos corpos com a conhecimentos. Realize experiências que
• Aplicar os conhecimentos dos corpos variação da temperatura; retratem a variação do tamanho dos corpos
sobre variação da • Mudanças dos • Identifica situações reais com a variação da temperatura. Introduza
temperatura e tamanho dos estados físicos das do fenómeno de variação os termos dilatação e contracção.
corpos na vida prática; substâncias do tamanho do corpo com Apresente exemplos do quotidiano.
• Demonstrar que as substâncias a variação da 6
podem mudar de estado físico temperatura;
com a variação da temperatura. • Realiza algumas
experiências
demonstrativas sobre a
variação da
temperaturae o tamanho
dos corpos.
Combustão • Conhecer as condições • Definir combustão e; • Sabe o que é preciso para Poderá começar por realizar uma série 3
• para existência de combustão; • Condições para a haver fogo; de experiências em que um corpo arde
• Realizar experiências existência da • Executa experiências e outro que não arde, dependendo das
relacionadas com a combustão combustão diversas relacionadas com condições, em que se encontre. (ex.
e as condições para sua (temperatura de as condições de existência num recipiente transparente aberto
existência e; ignição, combustível de combustão e; coloque um corpo que arde e o mesmo
83
• Dar exemplos da vida real sobre e oxigénio). • Transfere habilidades corpo num recipiente fechado,
as condições de ocorrência de e conhecimentos para verifique o que acontece).
combustão. factos da vida real. Recorra a factos reais da vida para
suscitar um debate sobre as condições
de ocorrência de combustão.
Sistematiza, em conjunto, com os
alunos os conhecimentos produzidos.
Aparelho • Referir à importância da • Aparelho circulatório • Identifica as diferentes Maquetes, modelos, desenhos que mostram
circulatório circulação. • Partes e funções do partes que constituem o os principais órgãos do aparelho em estudo.
• Mencionar os principais órgãos aparelho respiratório aparelho circulatório.
do aparelho circulatório; (coração, veias, 5
• Descrever as principais funções arteriais e capilares)
dos órgãos do aparelho
circulatório
Aparelho • Referir à importância da • Aparelho urinário e • Identifica as diferentes Maquetes, modelos, desenhos que mostram
urinário excreção nos seres vivos; excreção; partes que constituem o os principais órgãos do aparelho em estudo.
• Mencionar os principais órgãos • Partes e funções do aparelho urinário. Fazer uma breve abordagem sobre a
5
do aparelho urinário; aparelho urinário excreção no Homem.
• Descrever as principais funções (rins, ureteres, bexiga
dos órgãos do aparelho urinário. e uretra).
Saúde • Reconhecer que a • Responsabilidade do • Compreende que a Fazer um levantamento sobre de quem é a 9
reprodutiva responsabilidade na prevenção homem e da mulher responsabilidade na responsabilidade na prevenção das
das ITS/ HIV/SIDA é do na prevenção das prevenção das ITS/ ITS/HIV/ SIDA e a partir daí explica a
homem e da mulher; ITS/ HIV/SIDA HIV/SIDA e gravidez é da responsabilidade de ambos.
• Reconhecer que a • Responsabilidade do responsabilidade tanto do Elaborar um pequeno questionário sobre a
responsabilidade na prevenção homem e da mulher homem como da mulher. quem cabe a responsabilidade de
da gravidez é do homem e da na prevenção da • Resiste a pressões sexuais. prevenção da gravidez.
mulher; gravidez • Busca ajuda quando Fazer um levantamento dos motivos para
• Discutir razões para adiar as • Métodos necessário. adiar o início da vida sexual.
relações sexuais; anticonceptivos Convidar um técnico de SMI (Serviço
• Responder assertivamente a • Saber dizer não a Materno Infantil) para orientar uma
pressões para relações sexuais; pressões de amigos e palestra sobre métodos anticonceptivos
• Reconhecer a importância do parceiros e importância do planeamento
aconselhamento antes de iniciar • Busca de ajuda/ familiar.
a vida sexual aconselhamento Dramatização de situações em que o jovem
• Reconhecer a importância do • Acesso à informação possa dizer não as relações sexuais.
planeamento familiar na e programas sobre Dramatização sobre situações na
protecção da saúde da mulher; saúde reprodutiva busca de aconselhamento.

84
• Discutir as consequências da
gravidez na adolescência.
Auto- • Descrever o ciclo menstrual; • Ciclo menstrual • Determina o período fértil; Fazer um quadro do ciclo menstrual.
descobri- • Determinar o período fértil; • Factores que • Exerce os seus direitos Elaborar cartazes com os direitos sexuais
mento • Discutir os direitos sexuais. influenciam a tomada sexuais. Dramatização sobre
• Reconhecer alguns sentimentos de decisão (família, • Factores que relacionamentos.
amizade e amor; escola, igreja, influenciam a tomada de
• Identificar os relacionamentos comunidade, tabus) decisão
na adolescência; • Direitos sexuais • Relacionamentos na
• Valorizar o papel dos pais como • Relacionamentos na adolescência (Amizade e
conselheiros e amigos; adolescência amor)
• Discutir sobre situações que (Amizade e amor) • Situações que afectam a
afectam a auto-estima; • Situações que auto-estima
• Aceitar a diversidade de afectam a auto- • Pais como
valores; estima conselheiros e amigos
• Diferenciar sexo de • Pais • Diferença entre sexo e
sexualidade; como conselheiros sexualidade
• Discutir alguns aspectos e amigos • Respeito à diversidade de 9
relativos à sexualidade; • Diferença entre sexo valores
• Denunciar o assédio, violência e sexualidade • Ritos de iniciação
e abuso sexual. • Respeito à • Virgindade
diversidade de • Orientação sexual
valores • Masturbação
• Ritos de iniciação • Assédio sexual
• Virgindade • Descoberta de algumas
• Orientação sexual doenças através de auto
• Masturbação exame dos seios e dos
• Assédio sexual testículos
• Descoberta de
algumas doenças
através de auto
exame dos seios e dos
testículos

85
86
PROGRAMA DE CIÊNCIAS SOCIAIS 7ª CLASSE

87
VISÃO GERAL DA 6ª CLASSE
UNIDADES
TEMÁTICA CONTEÚDOS CH
S
1 – Leitura de • Coordenadas geográficas 6
mapas
• Localização de objectos geográficos no mapa
• Tipo de mapas e seus conteúdos
• Escala de mapas, plantas
• Globo terrestre
• Legenda de mapas
2–O • Localização geográfica 6
Continente
Africano • O litoral e o seu traçado

• Hidrografia de África

• A população

• África, o berço da humanidade

• O vale do Nilo:

– características geográficas;
– povoamento;
– surgimento do Egipto;
– actividades económicas
– A religião
3 – África
• Localização geográfica 6
Austral
• Características fisico-geográficas gerais
• O povoamento: primeiros habitantes e a chegada dos Bantu;
• Reinos e impérios 88

• População e as suas actividades


• Organização política e admininstrativa
ONTCCCCCCEUDOS DA 6ª CLASSE TEUDOS DA 6ª CLASSE ONTEUDOS DA 6ª CLASSE

OBJECTIVOS
RESULTADOS DA
UNIDADE ESPECÍIFICOS
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM SUGESTÕES METODOLÓGICAS CH
TEMÁTICA O ALUNO DEVE SER
O aluno:
CAPAZ DE:
I • Utilizar as coordenadas • C o o r d e na d a s • Usa as coordenadas As coordenadas geográficas devem
Leitura de geográficas para a geográficas geográficas para localizar ser dadas como trabalho prático de
mapas localização de objectos • Localização de os objectos geográficos no localização de pontos (cidades).
geográficos no mapa; objectos mapa;
• Distinguir o tipo de geográficos no • Distingue os mapas, de O cálculo de distâncias, em simultâneo
mapas e seus mapa acordo com o seu conteúdo; com as noções relevantes de escala de
conteúdos; • Tipo de mapas e • Calcula a distância entre dois mapa, plantas, legendas, entre outros, 6
• Ler mapas através das seus conteúdos pontos do mapa usando a deve ser sempre um trabalho prático.
legendas. • Globo terrestre escala;
• A Legenda do • Desenha a planta da sua casa,
mapa. sala de aula ou escola;
• Interpreta os mapas através
das legendas
II • Localizar o continente • Localização • Localiza o continente africano O Continente africano deve ser dado 6
O Continente africano no Mapa- geográfica no mapa-mundi; com certo pormenor e em simultâneo,
Africano múndi; • Litoral e o seu • Identifica os mares e oceanos abordar-se a sua história, de acordo
• Caracterizar as traçado. que banham o continente com os conteúdos propostos.
primeiras comunidades • A população: africano É sempre necessário relacionar as
que povoaram África; primeiras • Caracteriza as primeiras condições naturais da região com a
Distinguir as principais comunidades e comunidades que habitaram fixação das populações e o
características da sua evolução a África; surgimento de grandes centros
história do Egipto. (teoria • Diferencia os principais comerciais.
evolucionista períodos da história do Ao dar-se a história do Egipto não se
sobre a origem Egipto; deve esquecer a elaboração de gráficos
do homem). • Avalia a contribuição do de tempo de cada um dos períodos da
• África, o berço Egipto Antigo na história do história deste país.
da humanidade. mundo.
• O Vale do Rio É fundamental realçar- se a
Nilo: contribuição técnica e científica do
característic Egipto Antigo que ainda hoje é útil.
89
as
g e o gr á f i c a s ;
p o v o a m e nt o ;
surgimento do
Egipto; principais
actividades
económicas.
• A religião no
Egipto.

90
OBJECTIVOS
ESPECÍIFICOS RESULTADOS DA
UNIDADE SUGESTÕES
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA METODOLÓGICAS
O ALUNO DEVE SER O aluno:
CAPAZ DE:
III • Localizar África Austral; • Localização da África • Localiza Africa Austral; O professor poderá levar para sala
África Austral • Descrever as características gerais Austral. • Identifica as principais de aula o mapa de África para os
da África Austral; características alunos localizarem a região da
• Características físico- geográficas da África África Austral;
• Nomear os primeiros habitantes da Austral; Explicar aos alunos que o
África Austral; -geográficas gerais,
continente africano, de acordo
(relevo, clima, fauna, • Descreve as com a diversidade das suas
• Explicar as inovações trazidas pelos flora, principais rios e características dos condições físico- geográficas é
Bantu; lagos) primeiros habitantes da subdividido em regiões;
África Austral; O alunos poderão realizar como 6
• Distinguir as principais • Povoamento: primeiros
características dos reinos do habitantes e a chegada TPC uma redação comparando o
• Identifica as inovações
Zimbabwe e de Mutapa. dos Bantu. modo de vida do povo antes e
tecnológicas trazidas pelos
depois da chegada dos Bantu.
Bantu e o seu impacto
• Reinos: Grande
socioeconómico;
Zimbabwe, Império
Mutapa.

-A religião e sua
importância.
IV • Localizar no mapa a África Oriental; • Localização • Localiza no mapa a Destacar as Cidades-Estado e o 6
África Oriental • Descrever as principais características geográfica. África Oriental; seu papel no comércio
geográficas da região; • Características físico- • Identifica as principais internacional;
características do relevo, O professor deve explicar a
• Enumerar os factores do - ge ogr áf i c a s gerais. clima, fauna, flora, e da noção de Cidade- Estado;
surgimento das cidades-estado (clima, relevo, fauna, hidrografia da África A religião deve ser referida na
na África Oriental; flora, rios e lagos) Oriental; sua relação com o poder político
e ideológico daquelas Cidades-
• Descrever as formas de organização • Surgimento das • Identifica os factores do Estado.
política e administrativa das Cidades- Estado. surgimento das cidades-
Cidades - Estado; estado na África
• Organização política e
Oriental, seu
91
• Identificar a influência político- administrativa. desenvolvimento e as
ideológica da religião dominante; causas da sua decadência.
• A religião
• Explicar as razões da decadência
das Cidades - Estado Causas da decadência das
Cidades - Estado.

OBJECTIVOS
RESULTADOS DA
UNIDADE ESPECÍIFICOS SUGESTÕES
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA O ALUNO DEVE METODOLÓGICAS
O aluno:
SER CAPAZ DE:
V • Localizar, • Localização geográfica • Localiza, no mapa, a região O Reino do Congo deve ser dado
África Central geograficamente, a África • Características físico- da África Central; como exemplo dos reinos e estados
Central; -geográficas gerais; • Identifica as principais antigos que se desenvolveram no
• Descrever as principais • Reino do Congo: características continente africano antes da chegada
características – Organização geográficas do relevo, clima, dos europeus.É importante que o
geográficas; política e fauna, flora e hidrografia da professor leve os alunos a perceber que
administrativa. 6
• Identificar as principais região; a acção dos europeus contribuiu para a
características do Reino do – As causas da • Caracteriza os aspectos destruição dos reinos africanos
Congo; decadência. históricos gerais do Reino Como TPC os alunos mencionam as
• Explicar os factores da do Congo e as causas da causas da decadência dos reinos
decadência do Reino do sua decadência. africanos
Congo.
VI • Localizar no mapa a África • Localização da África • Localiza no mapa a região Os alunos podem localizar e
África Ocidental e Ocidental e do Norte; Ocidental e do Norte da África Ocidental e do delimitar a região da África
do Norte • Descrever as pr i nc i p a i s • Características físico- Norte; Ocidental sempre recorrendo ao
características -geográficas gerais • Identifica as principais mapa da África.
geográficas da região; • Reinos: Ghana, Mali e características do relevo, Formados em pequenos grupos, os
• Caracterizar os reinos de Songhai clima, fauna, flora e alunos desenham no mapa, os reinos 6
Ghana, Mali e Songhai. - Organização política e hidrografia da região; de Ghana, Mali e Songhai;
administrativa • Compara organização Como TPC os alunos desenham no
-As causas da política e administrativa dos seu caderno o mapa de África e
decadência Reinos de Ghana, Mali e pintam de diferentes cores as
Songhai. regiões que o constituem;

92
VISÃO GERAL DA 7ª CLASSE
UNIDADES
TEMÁTICAS
CONTEÚDOS CH
1–O • Localização geográfica
Continente • Características físico-geográficas gerais
Europeu
• As regiões da Europa
12
• A Europa no século XV:
– o feudalismo e o surgimento do capitalismo
• Expansão e penetração mercantil europeia: causas e consequências

2– Expansão • Avanços científicos da Europa a partir do século XV: causas e consequências


e penetração
mercantil • O papel de Portugal na expansão
europeia
• Início e razões do tráfico de escravos 9

• O tráfico na África Oriental e Ocidental


– O comércio triangular e suas consequências

3– • Causas da ocupação
Ocupação • Conferência de Berlim
Europeia e o • Resistência africana à ocupação colonial 12
sistema colo- • Características do colonialismo em África
nial em África • Estado e a exploração colonial

4–A – Nacionalismo africano


Indepen- – Influência da Revolução de Outubro de 1917
dência dos – Impacto da II Guerra Mundial
países afri- – A Conferência de Bandung
canos – Principais forças do Nacionalismo Africano
– A Luta contra a dominação colonial 14
– Independências: Gana, Argélia, Tanzânia, Moçambique.
– O papel da OUA
– Contribuição de Moçambique na Luta pela Independência na África Austral
• SADC e a luta pela paz, desenvolvimento económico e social da região
• A religião

5–O 93
• Localização geográfica
Continente • Características físico-geográficas gerais
Americano • As regiões do continente
• População e suas actividades
94
RESULTADOS
OBJECTIVOS DA
UNIDADE ESPECÍIFICOS SUGESTÕES
CONTEÚDOS APRENDIZAGE CH
TEMÁTICA METODOLÓGICAS
o aluno deve ser capaz de:
M
O aluno
I • Localizar, no Mapa- • Localiza, no Mapa-
O Mundi, o Continente Mundi o continente O professor deve levar para sala
Continente  Localização de aula o mapa-mundi para ajudar
Europeu; Europeu;
Europeu geográfica.
na localização do continente europeu
, mostrando os seus limites com
 Características físico-
• Identificar as principais -geográficas gerais. os outros continentes;
características
geográficas da Europa; Sugere-se que a abordagem da
 As regiões da Europa:
principais caracterização físico-geográfica
• Descreve as
características principais geral do continente europeu seja
• Associar a crise do . características das feita sem pormenores.
feudalismo na Europa regiões da Europa; 12
com o  A Europa no século Ao abordar os aspectos que
XV: o caracterizaram a Europa Feudal
desenvolvimento de feudalismo e deve-se incidir na emergência das
formas de produção o surgimento formas de produção capitalista que
capitalista; do capitalismo. determinaram o movimento da 1ª
expansão europeia à procura de
Associar a expansão e  Expansão e penetração • Justifica a relação
caminhos marítimos para a Ásia.
penetração mercantil mercantil entre a expansão
europeia com a mercantil europeia Como TPC os alunos definem alguns
europeia: conceitos como: expansão
emergência do causas e com a emergência do
capitalismo. mercantil, feudalismo e capitalismo
consequências capitalismo.

95
OBJECTIVOS RESULTADOS
ESPECÍIFICO DA
UNIDADE S SUGESTÕES
CONTEÚDOS APRENDIZAGE CH
TEMÁTICA METODOLÓGICAS
M
O ALUNO DEVE
SER CAPAZ DE: O aluno:
II • Relacionar os avanços • Avanços • Analisa as principais Pretende-se que o
Expansão e científicos da Europa científicos e causas da penetração aluno entenda a
Penetração com a expansão técnicos da Europa mercantil europeia no importância dos
Mercantil marítima; a partir do século continente africano;. avanços científicos e
Europeia XV. • Explica as razões da técnicos da Europa a
• Explicar as principais • As causas da preponderância de partir do século XV na
causas da penetração penetração Portugal na expansão; aventura dos
mercantil europeia no mercantil europeia • Descreve o comércio descobrimentos
continente africano; no continente triangular e as suas marítimos.
africano; consequências na É importante que o
• Papel de Portugal África Ocidental e professor leva
• Explicar o papel de 9
na expansão. Oriental. o s alunos a entender
Por- tugal na expansão; • Início e razões do os objectivos da procura
tráfico de escravos. dos caminhos marítimos
• Relacionar o tráfico de • Tráfico na África e o papel específico de
escravos e o comércio Oriental e Portugal na descoberta.
triangular. Ocidental; Em grupo os alunos
• O comércio poderão mencionar as
triangular e suas consequências do
consequências. comércio de escravos para
a África, América e
Europa.

96
97
OBJECTIVOS RESULTADOS DA
UNIDADE SUGESTÕES C
ESPECÍIFICOS CONTEÚDOS APRENDIZAGEM H
TEMÁTICA METODOLÓGICAS
o aluno deve ser capaz de: O aluno:
III • Identificar as principais • Principais causas • Relaciona o Sugere-se consolidar a
A Ocupação causas da ocupação e da ocupação desenvolvimento do conclusão de que os africanos
Europeia e o colonização de África; colonial. capitalismo na Europa não aceitaram com facilidade a
Sistema • A Conferência de com a ocupação e ocupação e colonização
colonial em • Concluir que as Berlim. colonização do estrangeira, que lutaram
África. populações africanas • A resistência continente africano; recorrendo a todos os meios,
resistiram à ocupação e africana à ocupação diplomáticos e militares em
colonização; colonial: África • Reconhece o papel das defesa da sua independência
Austral, Oriental, principais figuras da e soberania . 12
• Nomear as principais Ocidental e do resistência à ocupação É fundamental que os
figuras de resistência Norte.(aspectos colonial em África; alunos conheçam as
em África; gerais) causas da derrota africana
• Características do • Avalia as consequências e as consequências da
• Descrever as principais colonialismo em da colonização europeia colonização.
características da Africa em África.
colonização de África. Estado e a
exploração colonial.

UNIDADE OBJECTIVOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA SUGESTÕES C


98
ESPECÍIFICO
S APRENDIZAGEM
TEMÁTICA METODOLÓGICAS H
O aluno
o aluno deve ser capaz
de:
• Identificar os factores • Factores que contribuíram • Relaciona o O professor deve dar maior
que contribuíram para para o desenvolvimento do desenvolvimento e realce ao ano de Africa
a consolidação do Nacionalismo africano: consolidação do (1960) explicando a
nacionalismo africano; -Influência da nacionalismo emergência do nacionalismo
• Identificar as Revolução de Outubro africano com os africano e a sua contribuição
principais forças do na Rússia. acontecimentos para o alcance das
nacionalismo africano; -Impacto da II Guerra mundiais; independências em Africa.
Mundial.
• Enquadrar as lutas pela -A Conferência de • Enquadra o
emancipação africana Bandung. fenómeno do
IV O professor, ao falar das
como fenómeno global • Principais forças do nacionalismo
As principais forcas do
de todos os povos sob nacionalismo africano: o africano no contexto
Independência Nacionalismo Africano 14
dominação colonial; papel dos camponeses, global da luta dos
s dos Países deve destacar o papel dos
Africanos • Comparar o processo trabalhadores industriais povos colonizados camponeses, trabalhadores
de independência de ou das plantações, pela sua e intelectuais
alguns países africanos intelectuais e antigos emancipação;
combatentes da II Guerra
Mundial.
Em grupo, os alunos
• As independências
poderão registar as
africanas: Gana, Argélia,
diferentes vias usadas pelos
Tanzânia e Moçambique
países africanos para a
conquista das suas
independências

99
OBJECTIVOS
ESPECÍIFICO RESULTADOS DA
UNIDADE S SUGESTÕES
CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA METODOLÓGICAS
O aluno:
o aluno deve ser capaz
de:
As • Analisar o esforço glo- • O papel da OUA • Descreve o papel da OUA O professor deverá
Independência bal do continente na • Dificuldades da na luta pelas levar os alunos a
s dos Países luta pela libertação, que unidade africana: independências perceber o papel
Africanos culminou com as Querelas entre africanas e dificuldade s progressista assumido
(Continuação) independências de estados; Barreiras enfrentadas na luta pela por Moçambique pós-
vários países africanos culturais; Dificuldades unidade africana; independente, que
na década de sessenta; de Comunicação; • Explica a contribuição de contribuiu para a
• Interpretar a Influência de conflitos Moçambique na libertação libertação do Zimba-
contribuição de fora do continente do Zimbabwe, Namíbia e bwe, o fim do apartheid
Moçambique na luta africano. fim do apartheid na África na África do Sul e a
pela do Sul; independência da
• A contribuição de Descreve o papel da Namíbia.
independência e pela Moçambique na luta SADC na luta pela paz e
paz na África Austral; pela independência e desenvolvimento Como TPC, os alunos
pela paz na África económico e social da poderão elaborar uma
 Identificar algumas Austral região . redacção sobre algumas
acções da SADC na acções da SADC na luta
luta pela Paz e • O papel da SADC na
pela paz
de s e nv ol vi me n to Luta pela Paz e
económico e social da desenvolvimento
região. económico e social da
região.

100
RESULTADOS
OBJECTIVOS DA
UNIDADE ESPECÍIFICOS SUGESTÕES C
CONTEÚDOS APRENDIZAGE
TEMÁTICA METODOLÓGICAS H
o aluno deve ser capaz de:
M
O aluno:
• Localizar no Mapa- • Localização geográfica. • Localiza no Mapa- O professor deve levar para
Mundi o continente • Características físico- -Mundi o continente sala de aula o mapa-mundi para
americano; americano; ajudar na localização do
• Enumerar as principais -Geográficas da continente americano,
características América do Norte, • Descreve as principais mostrando os seus limites.
geográficas das três Central e do Sul; características
regiões do continente geográficas do
 População e suas continente;
(América do Norte, actividades. Sugere-se que se abordem
Central e do Sul); • Associa o comércio aspectos muito gerais, de
• A colonização triangular com a preferência por regiões, para
• Caracterizar a população europeia da América:
V extorsão de recursos facilitar a sua compreensão
e suas actividades; principais
O naturais e humanos pelos alunos.
características 7
Continente • Relacionar a expansão e a em África e América;
Americano colonização da América • O Comércio triangular
com o desenvolvimento e suas consequências É fundamental que o aluno
do capitalismo; na América. entenda que a expansão
europeia também se
• Explicar os efeitos do • A emancipação dos direccionou para a América e
comércio triangular; países da América: o que os actuais países
Analisar o caso específico caso dos EUA e americanos foram colónias
dos EUA cuja Brasil.
independência foi alcançada
por meio de guerra contra
a Inglaterra.

101
OBJECTIVOS RESULTADOS DA
UNIDADE SUGESTÕES
ESPECÍIFICOS CONTEÚDOS APRENDIZAGEM CH
TEMÁTICA METODOLÓGICAS
o aluno deve ser capaz de: O aluno:
VI • Localizar no Mapa • L o c a l i z a ç ã o geográfica. • Localiza no Mapa- O professor deve levar
O continente Mundi o Continente • Características físico- -Mundi o continente para sala de aula o mapa-
Asiático Asiático; -geográficas gerais. asiático; mundi para ajudar na
• Enumerar as principais • A população e suas • Descreve as principais localização do continente
características naturais das a c t i v i d a d e s económicas. características asiático; mostrando os
regiões que compõem o • A expansão europeia para a Ásia e geográficas do seus limites. O professor
continente; colonização. continente deve descrever os aspectos
5
• Caracterizar a população • Relaciona a expansão e gerais das regiões que
da Ásia e suas actividades; colonização europeia da compõem a Ásia, destacando
• Relacionar o Ásia com o o facto de ser o continente
desenvolvimento do desenvolvimento do mais populoso do mundo;
capitalismo na Europa com capitalismo na Europa.
a expansão e colonização
da Ásia.
VII • Localizar no Mapa • Localização geográfica do • Localiza no Mapa-Mundi a O professor deve levar 4
O Continente Mundi a Austrália, Continente Australiano, da Austrália, a Oceânia e as para sala de aula o mapa-
Australiano, a Oceânia e as Regiões Oceânia e das Regiões Polares. Regiões Polares; mundi para ajudar na
Oceânia e as Polares; • C a r a c t e r í s t i c a s geográficas • Descreve as localização do continente
Regiões • Identificar as principais gerais da Austrália, Oceânia e características asiático; mostrando os
Polares características naturais das Regiões Polares. geográficas gerais da seus limites
destas regiões; • A população da Austrália , Austrália, Oceânia e das Sugere-se que se faça
• Caracterizar a população Oceânia e das Regiões Polares Regiões Polares. relação entre as
da Austrália, Oceânia e das características físico-
Regiões Polares. geográficas da região com a
distribuição da população.

102
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO VISUAL DA 7ª CLASSE
(6ª+7ª)

UNIDADE OBJECTIVOS RESULTADOS DA


TEMÁTICA ESPECÍIFICOS APRENDIZAGEM CARGA
O ALUNO DEVE SER CONTEÚDOS O ALUNO: HORÁRIA
CAPAZ DE:
• Registar o que vê; • Faz desenhos de observação: do meio
• Representar o circundante;
movimento; do recreio;
• Aplicar princípios de Desenho de de objectos simples em cima da mesa; 4 semanas
perspectiva; observação • Desenha composições com temas sobre:
Desenho • Aplicar proporções Direitos da criança 8 Aulas
correctas nas formas HIV/SIDA
desenhadas; Desenho com Prevenção de acidentes
• Utilizar tema dado Prevenção de doenças
correctamente os Direitos Humanos
materiais para Família etc;
desenhar. • Faz ilustrações de temas relacionados
com outras áreas disciplinares.

103
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM CARGA
TEMÁTICA O ALUNO DEVE SER CAPAZ DE: CONTEÚDOS O ALUNO: HORÁRIA
• Fazer experiência de mistura de Mistura de cores • Faz o círculo cromático;
cores com diferentes materiais; • Pinta com cores primárias, secundárias;
• Aplicar cores primárias e • Utiliza técnicas de pintura;
secundárias; • Pinta temas sobre: A família 4 Semanas
• Construir o círculo cromático Rosa das cores A alimentação
Cor/Pintura com cores primárias e secundárias; Direitos da criança 8 Aulas
• Pintar em suportes planos e não Pintura colectiva HIV/SIDA
planos. Direitos Humanos
• Pintar painéis colectivos. • Ter • Pinta em suportes planos e não planos;
higiene e segurança no trabalho. • Utiliza correctamente os materiais de
pintura;
• Pinta painéis colectivos.
• Fazer composições isoladas ou Tipos de impressão • Faz estampagem ordenadamente ou
integradas utilizando: • isoladamente utilizando elementos naturais e
sobreposição • repetição • variações artificiais;
de dimensões • alternâncias; • Faz composições em papel ou tecido 4 semanas
• Distinguir os efeitos produzidos Monotipias utilizando as várias técnicas de impressão;
Impressão em diferentes suportes; • Faz monotipias; 8 Aulas
Estampage • Fazer experiências de decalque de • Decalca várias formas naturais e artificiais
m elementos naturais e artificiais; Decalque de texturas diferentes,
• Organizar um espaço • Faz composições decalcando elementos
isoladamente ou de modo integrado naturais e artificiais;
em decalque. • Faz composições mistas.

104
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM CARGA
TEMÁTICA O ALUNO DEVE SER CAPAZ DE: O ALUNO: HORÁRIA
• Recortar vários materiais naturais e artificiais; Técnicas de: • Explora as possibilidades dos diferentes
• Cortar papel ou outro material; Recorte materiais, naturais, artificiais, recuperáveis;
• Picotar formas em papel; • Agrupar elementos Picotagem • Faz composições colando diferentes
para criar composições; Colagem materiais: cortados; recortados desfiados 4 Semanas
Recorte, •R a s g a r controladamente; Dobragem rasgados
Picotagem • Usar a cola correctamente; Dobragens em picotados 8 Aulas
Dobragem e • Aproveitar os desperdícios para trabalhar; papel • Faz dobragens em papel de: barcos,
Colagem • Cooperar com os colegas nos trabalhos chapéus, aves, aviões, cata-ventos,
colectivos. papagaios de papel, etc.
• Ter higiene e segurança no trabalho.
• Usar diversas técnicas de expressão para fazer Imagem • Faz cartazes com diferentes técnicas de
um cartaz; Texto/letras expressão (desenho, pintura, colagem,
• Relacionar o cartaz com outras formas de impressão, etc.) sobre temas como:
comunicação visual (postais, logotipos, Cor saúde/higiene, 4 Semanas
Cartaz convites). Forma/tamanho direitos da criança,
prevenção de doenças (HIV/SIDA, malária, 8 Aulas
etc.), etc.
• Faz postais, logotipos e convites;
• Reconhecer a importância da banda desenhada Prancha • Faz Banda Desenhada sobre temas como:
como forma de comunicação visual privilegiada Tira Saúde/Higiene
na transmissão de mensagens socialmente úteis; Vinheta Direitos da Criança
• Conhecer a gramática elementar da banda Legenda Direitos Humanos
desenhada; Cartucho Prevenção contra doenças (HIV/SIDA; 5 Semanas
Banda • Usar os vários materiais e técnicas apropriadas Balões malária)
Desenhada na execussão de uma banda desenhada. Apêndice Prevenção contra acidentes 10 Aulas
Onomatopeias

105
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍIFICOS CONTEÚDOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM CARGA
TEMÁTICA O ALUNO: HORÁRIA
O ALUNO DEVE SER CAPAZ DE:
• Reconhecer os formatos A5, A4, Formato de papel • Utiliza os formatos A5, A4 e A3 de
papel;
e A3 de papel;
• Divide de segmentos de rectas em
• Dominar o método de divisão de determinado número de partes através do
método geral; 5 Semanas
um segmento de recta em qualquer
Divisão de • Faz adição e subtração de ângulos;
número de partes através do segmentos • Faz concordâncias de arcos com arcos, e
arcos com rectas;
método geral;
Desenho • Faz traçado de uma espiral;
Geométrico • Fazer concordâncias de arcos • Faz planificação de sólidos geométricos;
• Faz composição utilizando formas 10 aulas
com arcos e arcos com rectas;
gométricas aprendidas;
• Aplicar as concordâncias de Concordâncias • Faz composição utilizando linhas rectas
de diferentes comprimentos e de
arcos com arcos através do traçado
circunferências com diferentes diâmetros;
de espirais; • Faz tratamento da composição utilizando
Planificação de várias texturas e várias cores; • Faz uma
• Planificar sólidos geométricos;
sólidos maquete da sua aldeia real ou imaginária,
• Fazer composição utilizando geométricos utilizando sólidos geométricos aprendidos
feitos peloaluno, ou a partir de materiais
formas gométricas aprendidas;
recolhidos naturais ou artificiais.
• Fazer maquetes utilizando
sólidos geométricos e outros
elementos.

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