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Modulo 2
A importância da musicalidade na contação de histórias.
Objetivos específicos
Neste módulo iremos conhecer a história da música na educação, discorrer sobre as dimensões que
a linguagem musical pode assumir no universo da contação de história, tratar das interfaces entre
música, neurociências e contação de história e, por fim discutir acerca das possíveis articulações
entre música, ambiente e literatura infantil.
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................13
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................................15
Musica é alegria, “quem canta seus males espanta”, diz o ditado popular. A palavra música, do gre-
go mousikê, significa “arte das musas”, é uma referência à mitologia grega em que as ninfas eram
quem ensinavam aos seres humanos sobre as verdades dos deuses, semideuses e heróis, por meio
da poesia, da dança, do canto, do teatro etc. Todas estas manifestações culturais eram acompa-
nhadas por sons. Assim, “Música”, seria a “Arte de Ensinar”. A música era, e continua sendo, para
muitas religiões, uma forma de aproximação com as divindades, ao som das liras os gregos antigos
recitam poemas (ELLMERICH, 1977).
A música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde os seus
primórdios. Atualmente, existem diversas definições para música, sendo que, de modo geral, ela é
considerada ciência e arte, na medida em que as relações entre os elementos musicais são relações
matemáticas e físicas; a arte manifesta-se pela escolha dos arranjos e das combinações. A música
representa uma forma de linguagem facilmente compreendida pelo indivíduo. Ela estimula, sensibi-
liza, interfere e orienta a sua imaginação (BRÉSCIA, 2003).
Nota
Para saber mais sobre os efeitos dos sons no cérebro:
https://super.abril.com.br/saude/o-caminho-do-som-aparelho-auditorio/
Saiba mais
Qual o processo pelo qual o cérebro processa, codifica, armazena e pro-
duz música?
Leia o artigo “Música e Cognição”, disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1MfJhfaWIuLjoqHJlnz8HQ-0is1XTYrLa/view
Para conhecer mais sobre a importância da musicalidade para o desenvolvimento cogniti-
vo assista o vídeo “Musicalização traz benefícios ao desenvolvimento cognitivo”, clicando no
link: https://www.youtube.com/watch?v=5jzpIsYck3c
Atenção
Crianças em ambientes sensorialmente enriquecedores apresentam res-
postas fisiológicas mais amplas, maior atividade das áreas associativas
cerebrais, maior grau de neurogênese (formação de novos neurônios em
área importante para a memória como o hipocampo) e diminuição da perda neuronal (apop-
tose funcional). A educação musical favorece a ativação dos chamados neurônios em espelho,
localizados em áreas frontais e parietais do cérebro, e essenciais para a chamada cognição
social humana, um conjunto de processos cognitivos e emocionais responsáveis pelas fun-
ções de empatia, ressonância afetiva e compreensão de ambiguidades na linguagem verbal e
não verbal (MUSZKAT, M. Música, neurociência e desenvolvimento humano, p. 69).
No módulo 1 fizemos referência ao filósofo J. J. Rosseau, aqui novamente destacamos sua importân-
cia, já que o francês se dedicou também ao estudo da música, exercendo uma forte influência sobre
o pensamento musical da época, pode-se afirmar, segundo Bromberg (2014, p.2), que a música
imiscui-se em grande parte da sua obra:
Bufões. Todavia, a Música da época de Rousseau era ainda classificada como uma
ciência matemática e possuía forte influência da tradição escrita, principalmente
de teóricos dos séculos XVI e XVII. Desse período, os autores mais citados por
Rousseau foram Johannes Kepler, Gioseffo Zarlino e Vincenzo Galilei, Marin
Mersenne, Sébastien de Brossard, René Descartes e o já mencionado Rameau.
Ao romper com a pedagogia tradicional musical da época, Rousseau instaurou um novo marco
educacional cujo foco estava centrado na infância:
Para Rousseau, os primeiros passos no caminho da pedagogia musical deveriam ser ouvir e viven-
ciar a música por meio dos sentidos, trabalhando o pulso, os movimentos e o corpo, para somente
depois, se fazer uma leitura da música em si (BARBOSA, 2012).
Influenciado pelos princípios propostos por Rousseau da educação segundo a natureza, da educa-
ção familiar e da finalidade ética da educação, ainda no século XVIII, destaca-se a obra e os ideais
do pedagogo suíço Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827). Em sua obra Como Gertrude instrui seus
filhos (1801), o ensino deveria sempre partir da intuição e do contato direto com os elementos da
realidade, assim a educação da criança deveria ocorrer por meio da ação, das atividades e não ape-
nas por meio das palavras, evidenciando dessa forma a importância do movimento na sua proposta
pedagógica (MARTINS, 2009).
A proposta pedagógica musical de Pestalozzi visava à formação do caráter, nesse sentido, a música
exerceria forte influência na educação moral, os princípios contidos na sua pedagogia musical eram:
Ensinar sons antes de ensinar signos e fazer a criança a aprender a cantar antes
de aprender a escrever as notas ou pronunciar nomes, observar auditivamente e
a imitar sons, suas semelhanças e diferenças, seu efeito agradável e desagradável,
em vez de explicar coisas ao aluno, em suma, tornar o aprendizado ativo, e não
passivo; ensinar uma coisa de cada vez: ritmo, melodia e expressão antes da criança
executar a difícil tarefa de praticar elas de uma vez; fazê-la trabalhar cada passo
dessa divisão até que domine antes de passar para o próximo; ensinar os princípios
e as teorias após a prática; analisar e praticar os elementos do som articulado para
aplicá-los na música; fazer que os nomes das notas correspondam aos da música
instrumental (FONTEFERRADA, 2005, p.52).
Ao adentrarmos no século XIX destacamos a figura de Friedrich Fröebel (1782–1852), que de acordo
com Kramer (1994), foi um dos primeiros a propor o conceito de “Jardins-da-Infância”. Froebel con-
siderava as atividades lúdicas de fundamental importância para o processo de aprendizagem. Sua
proposta educacional caracteriza-se pela presença do lúdico como instrumento pedagógico deter-
minante, por isso, brinquedos, brincadeiras, musicalidade, jogos, histórias, artes plásticas, desenho,
pinturas, recorte e colagem, construção, observação da natureza e horticultura são considerados
por ele atividades fundamentais que não podem estar ausentes nas escolas (KISHIMOTO, 1998).
Como filósofo pertencente ao período romântico, Froebel acreditou na criança, enalteceu sua per-
feição, valorizou sua liberdade procurando conhecer a natureza infantil por meio de brincadeiras
livres e espontâneas. Instituiu uma Pedagogia tendo a representação simbólica como eixo do seu
trabalho educativo, sendo reconhecido por isso como psicólogo da infância, o ensino da música,
para ele deveria ser em formas de cantigas alegres, divertidas, animadas e relativamente simples,
segundo o pedagogo a inclusão do ensino da música teria como objetivo estimular a apreciação
das obras artísticas (FONTEFERRADA, 2005).
Entre os pedagogos que deixaram um legado importante para a educação musical destacamos:
Emile Jacques Dalcroze (1865-1950), Zoltán Kodály (1882- 1967), Carl Orff (1895-19820), Shinichi
Suzuki (1898-1998) e o brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959), entre outros.
Villa-Lobos destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem
musical tipicamente brasileira, sendo considerado um dos maiores expoentes da música do mo-
dernismo no brasileiro, suas obras contêm nuances das culturas regionais brasileiras, com os ele-
mentos das canções populares e indígenas. Villa-Lobos influenciado pelo nacionalismo vigente na
Europa durante a década de 1920 desenvolveu durante o governo de Getúlio Vargas o programa
mais abrangente de ensino de música no Brasil: o Sistema de Educação Musical através do Canto
Orfeônico (SQUEFF; WISNIK, 2001).
Por sua vez, a aprendizagem requer diversas funções cerebrais como atenção, percepção, memó-
ria, emoções, função executiva, ou seja, um conjunto de habilidades cognitivas necessárias para se
aprender coisas novas. Por ser um conceito fundamental da educação, a aprendizagem pode ser
enriquecida com os avanços recentes no campo das Neurociências.
O ato de aprender proporciona prazer ao cérebro, e isso ocorre quando o indivíduo descobre uma
nova maneira de realizar uma atividade, de resolver situações problemas, de juntar informações,
etc. O aprendizado é um estímulo importante que atua sobre o sistema de recompensa. Ao re-
conhecer que a variedade e as novidades desempenham papel relevante no processo de ensino/
aprendizagem, o professor percebe como é importante não se limitar a um único método didáti-
co-pedagógico. O professor é figura fundamental não só para ensinar o método, para possibilitar o
aprendizado, mas acima de tudo, para estimular o aprendizado: aquilo que é difícil demais propor-
ciona pouca ativação do sistema de recompensa; fácil demais proporciona pouca ativação do sis-
tema de recompensa, dessa forma “A motivação depende de uma dificuldade adequada, o retorno
positivo sinaliza para o estudante o aprendizado, encorajando-o e permitindo que se empenhe na
prática” (SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, 2012 p.11).
De acordo com Antunha (2010, p. 238), o início da experiência musical infantil se dá por meio da
captação sensório/motora advindas das cantigas de ninar, das canções entoadas pelos pais, dos
tipos de sons que circundam o ambiente, ainda segundo o autor:
Toda vez que se aprende, este algo novo é assimilado e incorporado à estrutura cognitiva do in-
divíduo, alterando suas estruturas cerebrais, ou seja, aquilo que Piaget (1996 p. 18) denominou de
“acomodação”: [...] chamaremos acomodação a toda modificação dos esquemas de assimilação sob
a influência de situações exteriores. Cosenza e Guerra (2011, p. 38) também reforçam os pressupos-
tos básicos de que:
A música é uma linguagem artística muito importante para estar dissociada da educação, ela au-
xilia o desenvolvimento da psicomotricidade e estreita os laços entre a criança e a arte. Trabalhar
a musicalidade com as crianças no ambiente escolar é muito importante, pois a música exerce di-
versas funções: estimula a criatividade, ajuda a assimilar novos conceitos, melhora a sociabilidade,
ativa sistemas de controle da memória, da linguagem, da atenção e prepara o clima para a conta-
ção de histórias ou hora do conto (SANTOS; PARRA, 2015).
Em conjunto, Neurociências, música e contação de história constituem uma tríade importante, veja-
mos: Neurociências, no plural, é uma área inter e multidisciplinar que investiga o sistema nervoso;
atividades musicais possuem a capacidade de ativar diversas regiões do cérebro como demonstram
as tecnologias de neuroimagens - tomografia e ressonância magnética -, que permitem monitorar o
comportamento dos impulsos elétricos durante exposição à musicalidade. Sabe-se que no cérebro
não existe algo chamado de núcleo musical, contudo, para interpretar os sons várias áreas cerebrais
são ativadas e com isso o sistema de recompensa pode ser acionado ou não, tudo na dependência
da experiência musical ser ou não prazerosa. Assim, compreender o funcionamento do cérebro da
criança é importantíssimo para a escolha de estratégias corretas de intervenção, o sistema nervoso
“é o responsável pelas conexões e interconexões cerebrais, sendo necessário conhecer a funciona-
lidade desse órgão complexo que é o cérebro, para ser possível entender o papel dos contos de
fadas no desenvolvimento infantil” (LIMA et al., 2018, p. 7). As Neurociências e a conta-
ção de histórias possuem todos os ingredientes para se tornarem grandes parceiras, no passado os
contadores de histórias sabiam que não bastava contar, era preciso motivar, emocionar, prender a
atenção, rir, divertir, brincar de viajar sem sair do lugar, cativar e dar asas a imaginação.
Como vimos, além de divertir, o conto é um grande aliado do professor, pois transmite uma lingua-
gem simbólica e facilita a inserção da criança no mundo das letras. Corroborando tal ideia, destaca
Radino (2003, p. 119):
Pense comigo
As experiências musicais podem modificar as estruturas cerebrais?
Figura 1 – Contação de Histórias
Fonte: http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2013/10/contacao-de-historias-e-diversao-para-criancas-na-7-feira-do-livro.
html. Acesso em 20 Nov. 2018.
Cantar, bater palmas ou pés, trabalhar procedimentos de escuta do ambiente sonoro, improvisar no uso
de instrumentos musicais de maneira artesanal, refletir e atuar de maneira a privilegiar o protagonismo
infantil são ações que possibilitam à criança conhecer e aprofundar suas referências musicais. De ma-
neira geral, as crianças expressam melhor suas emoções através da música do que pela linguagem oral,
por isso, o ambiente é muito importante para estimular o cérebro, nesse sentido, ao utilizar-se de ritmos,
rimas, sons e instrumentos, a música abre caminho para que o momento mágico de contação de história
aconteça. Essa fase pré-contação de história é importante para preparar o psicológico e o emocional da
criança, por isso não apenas a música é importante, mas também figurino, a paixão, o amor, a entona-
ção de voz, o carisma, a afetividade do contador, além da caracterização do próprio ambiente.
A partir da constatação de que a música é uma linguagem, se reconhece que ela é própria do homem
e se manifesta independentemente da etnia, religião, cultura ou época. Existe música para qualquer
ocasião, para cada momento e circunstâncias, seja para relaxar, para excitar, para divertir e obvia-
mente para animar e predispor a contação de história. Utilizar a música para iniciar e/ou finalizar a
contação de história é importante para chamar a atenção e auxiliar na concentração das crianças.
Música 1
Olê, olê, olê olá (bis, várias vezes em ritmos diferentes, com batida de palmas, etc.)
Música 2
As letras das músicas devem ser simples, objetivas e alegres para suscitar as mais variadas sensa-
ções naquele que ouve, como tristeza, apreensão, medo, raiva, expectativa, ternura, etc.
Outra maneira de tornar o ambiente propício para a hora do conto é solicitar aos alunos que tra-
gam cortinas ou lençóis para se improvisar “cabaninhas” ou tendas. A montagem de tendas ou
“cabaninhas” transforma o ambiente em um espaço que instiga a curiosidade e a criatividade de
maneira acolhedora e prazerosa tornando os momentos de contação de histórias fecundos, pois
nutre o imaginário e propicia as crianças adentrarem verdadeiramente no mundo de fantasias, e
por fim, cria o gosto pela leitura e pela hora do conto. Esses espaços criam uma inebriante magia
de grande valia para a criança ao permitir que ela mergulhe profundamente no mundo do faz de
conta. “Cabaninha” é uma brincadeira muito antiga, estimulante, deixa o ambiente aconchegante,
completamente atemporal e, além disso, é uma atividade muito divertida. Diante disso, a contação
de histórias pode se converter em uma ótima ferramenta para superar um dos maiores desafios de
pais e professores durante a idade escolar: possibilitar que as crianças tomem gosto pela leitura.
Em Santa Catariana, na cidade de Chapecó, o Centro de Educação Infantil Municipal Maria da Luz Borges
criou o Projeto “História na Tenda” objetivando estimular o gosto pela leitura. A contação de histórias
ocorre em uma tenda confeccionada pelos professores da instituição que utilizaram materiais reapro-
veitados. É nela que a hora do conto acontece de maneira alegre e permeada por momentos de ludici-
dade e encantamento. A cabaninha é uma maneira descontraída, prazerosa e acolhedora que auxilia na
concentração e estimula a imaginação. De Acordo com a Secretária da Educação do município, Sandra
Galera: “desenvolver atividades que incentivem a leitura e o gosto por aprender através de histórias é de
grande valia, por ser nesta idade que as crianças absorvem conhecimentos com maior facilidade, sendo
atividades diferenciadas e realizadas em um espaço preparado e pensado em prol de hábitos que facili-
tem no futuro desejo por aprender mais através de leituras tiradas de livros, é transformador”.
No livro Morfologia do Conto Maravilhoso (1928), Vladimir Propp analisando cem contos de magia
do folclore russo percebeu a verossimilhança nos esquemas narrativos entre povos que provavel-
mente jamais tiveram contato entre si, percebendo entre eles a presença constante de determina-
dos elementos. De acordo com Propp (2011, p. 16):
Quais os métodos que permitem obter uma descrição exata do conto maravilhoso?
1. O rei dá uma águia ao destemido. A águia o leva para outro reino;
De acordo com Propp (2001, p. 17), deve-se destacar em primeiro lugar aquilo que é de fundamental
importância nos contos, ou seja, as funções dos personagens. “Por função, compreende-se o pro-
cedimento de um personagem, definido do ponto de vista de sua importância para o desenrolar da
ação”.
Embora a proposta de Propp (2001, p.44) esteja limitada as funções e não aos personagens pro-
priamente ditos, ele não deixa de abordar as funções entre os sete personagens que ele identifica:
Na sua morfologia, Propp (2011), apresenta trinta e uma funções narrativas das situações dramáti-
cas, entre essas destacamos a punição do antagonista, a vitória do herói, o confronto entre o herói
e o antagonista, o casamento do herói, etc.
Os Contos de Fadas ou contos maravilhosos, apesar de remontarem a períodos longínquos, são con-
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contação de história, musicalidade e neurociências formam uma tríade interessante do ponto de
vista didático-pedagógico. As neurociências estão focadas em investigar os processos de como
o cérebro se desenvolve, estuda o seu funcionamento desde o nível celular até as áreas corticais.
Literalmente, Neurociência é a ciência cujo objeto de estudo é o sistema nervoso, a “neurociência”
forma na verdade um imbricamento de áreas, por isso a palavra deve estar grafada sempre no plu-
ral: Neurociências. Aprender consiste em desafiar e mudar os padrões cerebrais. Aprender é mudar o
cérebro daí a importância no ambiente externo, dos estímulos e das experiências. E o que isso tem
a ver com neurônios e sinapses?
REFERÊNCIAS
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pp. 237-240, 2010.
BETTELHEIM, B. A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007.
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SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Divisão de Ensino
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