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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM CONSULTORIA EMPRESARIAL

Fichamento de Estudo de Caso

Trabalho da Disciplina XX
Prof. Tutor: XX

Cidade
2018
Estudo de Caso:

AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE

REFERÊNCIA: DEIGHTON, John; KORNFELD, Leora.

A internet surgiu no ano de 1950 como projeto de defesa, a fim de criar um


sistema de alerta de bomba nuclear. Evoluiu para a Rede da Agência de Projetos de
Pesquisa Avançada do Departamento de Defesa (APARNET). Com o passar dos
anos a internet se expandiu, tornando-se um sistema global, restrito a universidades
e laboratórios de pesquisa científica.
A internet foi privatizada no ano de 1995 pelo Congresso, momento no qual
passou a focar quatro ações centrais de marketing: leads, transações,
compartilhamento de informações e persuasão.
Quatro empresas realizavam a administração destes quatro setores do
marketing na internet, com a respectiva preponderância: Google (propaganda
online), Amazon (vendas no varejo), Facebook (redes sociais) e Apple
(estabelecimento de padrão para dispositivos de interface. Qualquer uma destas
empresas poderia estabelecer um projeto dominante de todo o marketing online.
O uso comercial da internet data com o lançamento do Netscape (um dos
portais da AOL/Yahoo!). Porém, o cenário que se observa na contemporaneidade
começou a se desenhar no ano de 1995, com a lucratividade da Amazon em sua
livraria online: trata-se do início da era moderna.
Marketing e propaganda por muito tempo foi o modelo de negócios da
Amazon que, no ano de 2012, caso o cliente buscasse por um produto e não o
comprasse, o seu navegador ficaria marcado com um cookie rastreador, assim
aquele produto lhe seria mostrado em outra oportunidade quando estivesse numa
rede de websites, potencializado a possibilidade de compra.
Depois disso, veio o Google, no ano de 1998. Anteriormente utilizava-se
para buscas o Yahoo!, o AOL ou MSN da Microsoft. No ano de 2000 o Google
obteve êxito quando foi escolhido pelo Yahoo! para ser o seu mecanismo de
pesquisa, evidenciando o poder de seu algoritmo de pesquisa e, mais tarde, passou
a lucrar de forma direta conforme o trafego de pesquisa e de forma indireta por meio
de taxas de licenciamento.
Em 2000 a empresa começou a vender propagandas para anunciantes que
queriam atingir um público específico, por meio de pesquisa utilizando palavras-
chave. Em 2003 introduziu a AdSense, a qual permitia propagandas em portais
parceiros / relevantes.
Em 2006 o Google comprou o Youtube, que mais tarde passou a ser
concorrente da TV a cabo. No ano de 2007 fez uma aquisição mais custosa:
comprou a DoubleClick (plataforma dominante de exposição de propaganda online)
no valor de US$ 3,1 bilhões. Em 2011 lançou-se o Google Play e o Google +. Assim,
paulatinamente, inovava de forma rápida, obtendo em 2012 maior parte do lucro das
pesquisas.
O Facebook está disponível desde o ano de 2005, apresentando
crescimento somente em 2009. No ano de 2013 nos Estados Unidos cerca de 153
milhões de pessoas visitam o Facebook pelo menos uma vez por mês.
O Facebook dominava o tempo online, porém era mais lento no que se
refere a atração de anunciantes online, em comparação com o Google. A maior
parte da receita do Facebook vinha de propaganda. Já, no ano de 2012, era
possível, por meio do Facebook Exchange ofertar anúncios e segmentação. Como
os usuários do Facebook visitavam a rede de forma frequente, havia tendência de os
anúncios apresentados terem um melhor desempenho.
Nos Estados Unidos os profissionais de marketing tendiam a gastar cerca de
US$174 bilhões anualmente em propagandas off-line, caso de televisão rádio e
impressos, US$ 169 bilhões em marketing e propaganda diretos e apenas US$ 37
bilhões em propagandas online. As publicações na web confiavam na ideia da
compra de público e não de conteúdo premium, como nas propagandas off-line.
Entende-se por público os expectadores definidos segundo suas ações anteriores ou
perfil.
Concluiu-se, conforme a revista The Economist, em dezembro de 2012, que
Google, Apple, Facebook e Amazon são criaturas extraordinárias. Nunca o mundo
havia visto, anteriormente, empresas crescerem de forma tão rápida. Estas
empresas ajudaram a fomentar a revolução digital, beneficiando os consumidores,
promovendo a liberdade de expressão e a expansão da democracia. Neste contexto,
evidencia-se a fluidez dos mercados e do marketing.

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