A internet surgiu no ano de 1950 como projeto de defesa, a fim de criar um
sistema de alerta de bomba nuclear. Evoluiu para a Rede da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada do Departamento de Defesa (APARNET). Com o passar dos anos a internet se expandiu, tornando-se um sistema global, restrito a universidades e laboratórios de pesquisa científica. A internet foi privatizada no ano de 1995 pelo Congresso, momento no qual passou a focar quatro ações centrais de marketing: leads, transações, compartilhamento de informações e persuasão. Quatro empresas realizavam a administração destes quatro setores do marketing na internet, com a respectiva preponderância: Google (propaganda online), Amazon (vendas no varejo), Facebook (redes sociais) e Apple (estabelecimento de padrão para dispositivos de interface. Qualquer uma destas empresas poderia estabelecer um projeto dominante de todo o marketing online. O uso comercial da internet data com o lançamento do Netscape (um dos portais da AOL/Yahoo!). Porém, o cenário que se observa na contemporaneidade começou a se desenhar no ano de 1995, com a lucratividade da Amazon em sua livraria online: trata-se do início da era moderna. Marketing e propaganda por muito tempo foi o modelo de negócios da Amazon que, no ano de 2012, caso o cliente buscasse por um produto e não o comprasse, o seu navegador ficaria marcado com um cookie rastreador, assim aquele produto lhe seria mostrado em outra oportunidade quando estivesse numa rede de websites, potencializado a possibilidade de compra. Depois disso, veio o Google, no ano de 1998. Anteriormente utilizava-se para buscas o Yahoo!, o AOL ou MSN da Microsoft. No ano de 2000 o Google obteve êxito quando foi escolhido pelo Yahoo! para ser o seu mecanismo de pesquisa, evidenciando o poder de seu algoritmo de pesquisa e, mais tarde, passou a lucrar de forma direta conforme o trafego de pesquisa e de forma indireta por meio de taxas de licenciamento. Em 2000 a empresa começou a vender propagandas para anunciantes que queriam atingir um público específico, por meio de pesquisa utilizando palavras- chave. Em 2003 introduziu a AdSense, a qual permitia propagandas em portais parceiros / relevantes. Em 2006 o Google comprou o Youtube, que mais tarde passou a ser concorrente da TV a cabo. No ano de 2007 fez uma aquisição mais custosa: comprou a DoubleClick (plataforma dominante de exposição de propaganda online) no valor de US$ 3,1 bilhões. Em 2011 lançou-se o Google Play e o Google +. Assim, paulatinamente, inovava de forma rápida, obtendo em 2012 maior parte do lucro das pesquisas. O Facebook está disponível desde o ano de 2005, apresentando crescimento somente em 2009. No ano de 2013 nos Estados Unidos cerca de 153 milhões de pessoas visitam o Facebook pelo menos uma vez por mês. O Facebook dominava o tempo online, porém era mais lento no que se refere a atração de anunciantes online, em comparação com o Google. A maior parte da receita do Facebook vinha de propaganda. Já, no ano de 2012, era possível, por meio do Facebook Exchange ofertar anúncios e segmentação. Como os usuários do Facebook visitavam a rede de forma frequente, havia tendência de os anúncios apresentados terem um melhor desempenho. Nos Estados Unidos os profissionais de marketing tendiam a gastar cerca de US$174 bilhões anualmente em propagandas off-line, caso de televisão rádio e impressos, US$ 169 bilhões em marketing e propaganda diretos e apenas US$ 37 bilhões em propagandas online. As publicações na web confiavam na ideia da compra de público e não de conteúdo premium, como nas propagandas off-line. Entende-se por público os expectadores definidos segundo suas ações anteriores ou perfil. Concluiu-se, conforme a revista The Economist, em dezembro de 2012, que Google, Apple, Facebook e Amazon são criaturas extraordinárias. Nunca o mundo havia visto, anteriormente, empresas crescerem de forma tão rápida. Estas empresas ajudaram a fomentar a revolução digital, beneficiando os consumidores, promovendo a liberdade de expressão e a expansão da democracia. Neste contexto, evidencia-se a fluidez dos mercados e do marketing.
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