Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sobre a importância das emoções, julgue as seguintes afirmativas como Verdadeira ou Falsa:
C. As emoções orientam pensamentos, mas também podem ser influenciadas por eles. Verdadeira
Pensamentos, memória e até mesmo a imaginação podem despertar emoções, caracterizadas por
alterações físicas ou fisiológicas que se refletem na postura, na expressão facial ou até em movimentos às
vezes mínimos. As emoções são parte do processo decisório, pois elas trazem informações que nos
ajudam a avaliar o que é importante no ambiente interno ou externo e então decidir. Melhor que tentar
evitar a emoção na hora de tomar uma decisão é reconhecê-la. As emoções orientam pensamentos e nos
movem para a ação necessária, mas também podem ser influenciadas ou geradas por pensamentos.
As emoções correspondem a um conjunto de alterações físicas, que podem ser reações fisiológicas ou
características observáveis. Emoção significa “mover para fora”. Diferencia-se dos sentimentos, que
envolvem conteúdos mentais sobre as emoções. As emoções tendem a durar de 30 a 40 segundos e estão
totalmente relacionadas com pensamentos, que podem gerar emoções, mas também são influenciados por
elas.
A. A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer nossos próprios pensamentos e os dos outros para
nos motivarmos e gerirmos as críticas em nós mesmos e nas relações interpessoais.
B. A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer nossa próprias emoções e as dos outros para nos
controlarmos e gerirmos os pensamentos em nós mesmos e nas relações afetivas.
C. A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer nossos próprios sentimentos e os dos outros para
nos controlarmos e gerirmos os julgamentos em nós mesmos e nas relações profissionais.
A. O sistema límbico foi a última área cerebral que se desenvolveu ao longo da evolução do homem.
B. O córtex pré-frontal é associado à autoconsciência.
C. Os hormônios nos ajudam a interpretar as emoções e processar o que fazer com elas.
E. A tecnologia atual ainda não permite identificar as áreas cerebrais que são ativadas pelas emoções.
Os estudos da neurociência sobre emoções têm avançado continuamente e contribuído inclusive para
identificar áreas cerebrais que são ativadas por emoções, utilizando exames de neuroimagem. Nosso
sistema nervoso central possui uma estrutura bastante complexa, em que as várias áreas se complementam
nesse processo de reagir a um estímulo interno ou externo, processar emoções e agir. De modo bem
simplista, o sistema límbico tende a preparar a pessoa para reagir em situações, por exemplo, de ameaça.
O córtex pré-frontal (CPF), por sua vez, ajuda a processar e interpretar as emoções e a saber ou, sob sua
influência, escolher o que fazer com elas. O CPF foi a última área cerebral que se desenvolveu ao longo
da evolução do homem e está associado à autoconsciência, ao controle do próprio pensamento e ao
planejamento de comportamentos mais complexos, inclusive quando a gente precisa se ajustar ao
ambiente social.
Segundo John Flavell, “metacognição é o conhecimento, a consciência e o controle que a pessoa tem de
seus processos cognitivos”, ou seja, de seus pensamentos, de suas emoções e sentimentos, de sua atenção,
de sua memória e do próprio processo de aprendizagem. É um processo que cada um pode conduzir
partindo da auto-observação.
Sobre a importância das emoções, considere as seguintes afirmativas sobre autogestão emocional e
julgue-as como Verdadeira ou Falsa:
A. A auto-observação deve ser evitada na inteligência emocional, pois tendemos a distorcer nossa
percepção sobre nós mesmos. Falsa
B. Nossas crenças pessoais podem corresponder ao contexto ou não. Verdadeira
D. Devemos analisar o tempo todo o que pensamos, como nos sentimos e como agimos. Falsa
A auto-observação é muito importante na inteligência emocional. Ainda que às vezes a gente tenda a
distorcer nossa percepção, podemos aprender ao longo da experiência e também avaliando as
consequências de nossos pensamentos, sentimentos ou comportamentos. Por isso também que nossas
crenças nem sempre correspondem a uma realidade objetiva, pois elas refletem nossa experiência
particular e a percepção que construímos sobre pessoas e as mais variadas situações. Na medida em que
nos observamos e aprendemos, podemos questionar nossas crenças e investir em sua mudança, o que
pode ser um processo desafiador, porém possível. Estar presente e atento faz parte da autogestão
emocional, mas é diferente de ficar se analisando o tempo todo.
Leia as citações abaixo e aponte qual está em desacordo com os princípios da inteligência emocional:
C. “Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história” (Augusto Cury)
D. “Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro.” (Nietzsche)
Embora se considere que existem emoções básicas, praticamente “universais”, não há um consenso sobre
quantas e quais são elas. O modelo apontado pelo vídeo “Minutos Psíquicos” faz referência a pelo menos
sete emoções básicas, possíveis de serem encontradas em praticamente todas as culturas ao redor do
mundo: raiva, nojo, desprezo, tristeza, susto, felicidade e medo. Dentre outros modelos, há pesquisadores
que consideram seis emoções básicas: alegria, tristeza, medo, raiva, surpresa e nojo. Um dos motivos da
dificuldade de definir claramente quais são as emoções básicas está justamente nas variações culturais
para reconhecimento e expressão de emoções. Além dessas variações culturais, há ainda as diferenças
individuais. As emoções começam como reações a estímulos internos ou externos e são interpretadas de
modo particular, ou seja, há grande subjetividade no modo como cada pessoa nomeia o que sente e,
consequentemente, como lida com isso.
Assinale a frase mais adequada em relação ao conteúdo apresentado sobre a vivência pessoal das
emoções:
D. Estudos mostram que não faz sentido nomear as próprias emoções porque implica um processo de
racionalização.
D. As emoções positivas nos trazem informações necessárias, as negativas apenas nos confundem.
Todas as emoções são úteis, trazem informações necessárias e nos mobilizam para agir, porém, as
emoções negativas são assim consideradas porque liberam substâncias tóxicas no organismo. Em vez de
pretender evitar emoções, precisamos aprender com elas, ajustar a forma como as expressamos e
processá-las para orientar a melhor ação.
Sobre a utilidade das emoções e sua adequação em diferentes situações, assinale a alternativa correta.
A. O medo nesta situação não é natural e deve ser evitado porque paralisa a ação.
B. A raiva é uma emoção a ser combatida porque traz desgastes físicos e não apresenta utilidade na vida
prática.
C. A tristeza deve ser evitada em situações de luto para que a sensação da perda não se prolongue.
D. A morte deve ser prioritariamente associada à alegria, independente da crença espiritual ou religiosa da
pessoa.
E. As comédias são associadas ao riso porque nos identificamos com situações do cotidiano. Apesar das
risadas, podem estar associadas à alegria, mas também a outras emoções geradas por essa
identificação.
Todas as emoções são úteis e chegam naturalmente. Em geral elas surgem frente a uma situação para nos
preparar para uma ação. O medo, por exemplo, é uma consequência das várias mudanças fisiológicas e
físicas que nos preparam para lidar com algo ameaçador. Curiosamente, as reações mais comuns são de
fuga ou ataque, que, no mundo moderno, não necessariamente se reflete como lutar, mas também como
“intimidar o inimigo”. Há também uma possível reação de paralisia ou congelamento, que também é
encontrada na natureza quando um animal procura passar desapercebido frente a outro que pode atacá-lo.
No dia a dia pode acontecer quando tentamos não ser notados por pessoas que podem trazer situações que
consideramos aversivas ou ameaçadoras. Muitas vezes a raiva aparece junto com o medo, principalmente
quando precisamos lutar, combater, nos impor, defender alguém, o que não necessariamente significa
uma agressão física, já que podemos processar a emoção e buscar um meio funcional de utilizá-la para a
melhor solução. Outras emoções são igualmente diversificadas na forma como se manifestam e refletem
questões pessoais e culturais. Situações de luto trazem tristeza, que provoca o necessário recolhimento,
mas também podem estar relacionadas a raiva ou, pelo contrário, serenidade. No México, o Dia dos
Mortos é uma celebração colorida, baseada na crença antiga de que, nesse dia, as almas dos antepassados
têm a permissão de visitarem os vivos. Por fim, até um momento feito para provocar alegria, como piadas
ou comédias, podem gerar outras emoções, como raiva quando a pessoa se sente ofendida ou
desrespeitada em seus valores.
Assinale qual a opção que contém apenas estratégias apropriadas para lidar com as emoções negativas:
As emoções chegam várias vezes ao dia. Às vezes mal nos damos conta delas ou mesmo das reações que
temos frente a situações variadas: dificuldade de encontrar uma vaga; uma pessoa que passa e parece
fingir que não nos viu; uma pessoa que nos parece excêntrica; alguém que pede esmola; um bebê
chorando; uma boa notícia... Obviamente não é possível, nem recomendável exigir que se preste atenção a
cada momento desses para analisar a emoção, a reação, os pensamentos, as expectativas. Não cabe
ruminar, nem julgar ou cobrar-se reações diferentes. Também não faz sentido evitar, negar ou forçar-se a
esquecer. Cabe observar-se para processar as emoções e aprender com elas, principalmente quando as
situações são repetitivas ou quando, de algum modo, há consequências importantes para nós mesmos ou
para os outros.
Qual a melhor pergunta para acionar o córtex pré-frontal (CPF) frente a uma reação emocional?
Muitas vezes tendemos a nos vitimizar ou explorar causas quando temos reações emocionais intensas ou
que nos perturbam, o que pode nos levar a simplesmente reagir ou nos fixar na emoção e impedir uma
ação produtiva. Ao refletir sobre a melhor ação possível, acionamos o CPF a trazemos autoconsciência
com foco na solução.
D. O ideal para relaxar com a respiração é deixar a inspiração mais longa que a expiração.
E. Controlar a reação emocional nunca é uma estratégia apropriada, pois é importante expressar-se.
Muitas vezes é útil e necessário expressar as emoções e até deixar fluir a reação emocional,
principalmente quando essa resposta está adequada ao que queremos e respeita os limites dos outros.
Outras vezes o melhor é controlar a reação emocional, sem perder a oportunidade de observar e
reconhecer as emoções. Em alguns casos, o mais apropriado é afastar-se da situação para retomar o
equilíbrio e evitar consequências não desejadas. Em todas essas circunstâncias, a respiração sempre ajuda
no equilíbrio. O ideal para relaxar é levar a respiração até a barriga, aumentar o tempo da inspiração e
mais ainda da expiração.
Considere a situação hipotética abaixo e assinale a alternativa correta com relação à caracterização dos
elementos que a compõem: o evento, a emoção gerada, a forma como lidou com a emoção e a expectativa
sobre a situação:
O trabalho está acumulado, e seu colega faltou. Você fica com raiva e se recusa a atender uma pessoa que
pede informações. Na sua opinião, ninguém deve faltar quando há prazos a cumprir, pois isso é falta de
comprometimento:
A. O evento que te gerou a emoção negativa: você se recusou a atender uma pessoa que pediu
informações.
B. A emoção negativa gerada: o trabalho está acumulado, e seu colega faltou.
D. Sua expectativa sobre qual deveria ter sido o comportamento ideal na situação: as pessoas devem ser
comprometidas e não faltar quando há prazos a cumprir.
No exemplo, temos:
O evento que te gerou a emoção negativa: o trabalho está acumulado, e seu colega faltou.
A forma como você lidou com sua emoção: você se recusou a atender uma pessoa que pediu informações.
Sua expectativa sobre qual deveria ter sido o comportamento ideal na situação: as pessoas devem ser
comprometidas e não faltar quando há prazos a cumprir.
Considere novamente a situação descrita na questão anterior: o trabalho está acumulado, e seu colega
falta; ninguém deve faltar quando há prazos a cumprir, pois denota falta de comprometimento; você fica
com raiva; você se recusa a atender uma pessoa que pede informações.
A. Compreender que a culpa por sua raiva foi do seu colega, mas perdoá-lo.
B. Sentir-se culpado por achar que ninguém deve faltar.
E. Julgar o motivo da ausência do seu colega para avaliar se ele deve ser culpado ou não.
Nesse tipo de situação, em geral nossa emoção não decorre diretamente do evento, mas das expectativas
que tínhamos sobre ele e sobre as pessoas envolvidas e consequentemente do que pensamos a respeito do
que aconteceu. Assumir culpa ou atribuí-la à outra pessoa geralmente só maximiza os sentimentos.
Afastar-se da situação e respirar pode ser útil, mas gritar provavelmente não terá o efeito desejado e trará
outras consequências negativas.
A. Buscar situações que provocam emoções negativas para aprender com elas.
B. Evitar a emoção negativa.
E. Investir na mudança das outras pessoas para que apoiem sua mudança pessoal.
Não é possível evitar as emoções negativas, mas, na medida do possível, é bom evitar situações que
provocam emoções negativas e buscar aquelas que geram emoções positivas. Melhor ainda se pudermos
intervir para que uma situação se transforme e passe a gerar emoções positivas para todos. Uma
alternativa também é mudar a interpretação das sensações físicas associadas às emoções, buscando
pensamentos que nos apoiem a lidar melhor com o desafio. O que chamamos de medo, por exemplo, pode
ser visto como um preparo do corpo que nos traz coragem para enfrentar o que for necessário.
A técnica dos três Ps ajuda a desenvolver resiliência e otimismo e pode ser utilizada quando se deseja sair
rapidamente de uma situação incômoda ou de uma emoção negativa. Os três Ps correspondem a:
permanência, profundidade e personalização.
A. Eliminar os pensamentos.
B. Conectar-se com o futuro para focar nas expectativas.
No mindfulness, busca-se uma postura de atenção plena e com foco no presente. Não é relaxamento. Em
vez de ter a expectativa de não pensar em nada, melhor é observar os pensamentos que chegam e deixar
que eles passem, sem fixar-se a eles. O mindfulness não acontece apenas num processo de meditação.
Pode-se ser adotado em vários momentos, observando com atenção plena ao que acontece no presente,
seja em nós mesmos, seja no ambiente ou nos outros, com um olhar gentil e inspirador.
Os benefícios do mindfulness têm sido regularmente estudados. Além do impacto físico, há benefícios
psicológicos e sociais. Estes são alguns exemplos: redução do estresse e da ansiedade; melhora do sono;
estabilidade da pressão arterial; melhora da depressão; melhora em dores e sintomas; relacionamentos
fortalecidos; foco nas atividades em geral; desenvolvimento da resiliência.
C. Não é adequado o uso de vídeos ou aplicativos de celular com conduções, pois podem ser distrativas.
E. O ideal é começar com uma técnica recomendada e treinar diariamente até se acostumar com ela.
Existem diferentes concepções e técnicas de meditação, com variados pontos de vista a respeito do que é
mais adequado na prática. De modo geral, os estudos mostram que os benefícios variam segundo a
regularidade. Podem variar também de acordo com a técnica adotada, mas o ideal é que cada pessoa
experimente a que melhor funciona para si mesmo, inclusive com ajuda de conduções dirigidas ou não. O
momento do dia também deve ser observado segundo o resultado pessoal, assim como a possibilidade de
meditar uma ou mais vezes, com durações variadas. O mais importante é começar, lembrando que a
meditação não é o único momento para se praticar o mindfulness, que pode ser estendido a várias
atividades no sentido de realizá-las com atenção plena e foco no momento presente.
CAREMANS, G. Master your brain: neuroscience for personal development. Curso on line, Brain
Academy. Disponível em: https://www.udemy.com/course/my-brain-and-i/ Acesso em 5 fev. 2020.
CASTRO, S. Pessimismo tem cura. Vídeo on line, canal Solange de Castro. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=4pS3nB7kVtI&t=99s. Acesso em 28 Jan. 2020.
CASTRO, S. Quando alguém te encher o saco, use esta técnica. Vídeo on line, canal Solange de
Castro. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=c6LaTv6_Slg&t=200s. Acesso em 28 Jan.
2020.
DACHER, K. e SIMON-THOMAS, E. Empathy and Emotional Intelligence at Work. Curso on line, Berkeley
University of California. Disponível em https://www.edx.org/course/empathy-and-emotional-intelligence-at-
work. Acesso em jan. 2020.
DEL VALLE, I. D e CASTILLO, M. A. S. Inteligencia Emocional: una revisión del concepto y líneas
de investigación. Cuadernos de Estudios Empresariales, vol. 20, 2010, p. 107-126.
DIAS, G.P.; EDGERTON, N.; PALMER, S. From SPACE to FACES: the adaptation of the SPACE
model of cognitive behavioural coaching and therapy to the Portuguese language. Coaching Psychologist
International, 3(1), 2010, 12-16.
DUTRA, D. Autodiagnóstico: teste sua inteligência emocional. RHPortal, 2015. Disponível em:
https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/autodiagnstico-teste-sua-inteligncia-emocional/. Acesso em 15
Dez. 2019.
PALMER, S. Rational Coaching: A cognitive behavioural approach. The Coaching Psychologist, 5(1),
2009, 12-18.
PUDDICOMBE, A. Tudo que é preciso são 10 minutos consciente. Vídeo on line, TEDSalon London
Fall 2012. Disponível em:
RABELO, A. e RODRIGUES, H. Minutos Psíquicos: O que são as emoções. Vídeo on line. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=GyFQj64amhY. Acesso em 18 jan. 2020.
A. Relacionamentos positivos têm impacto para a felicidade, mas não na saúde física.
B. Quanto mais amigos uma pessoa tem, mais feliz ela é.
Um estudo longitudinal de Harvard mostrou, por um lado, que o principal fator que nos mantêm felizes e
saudáveis ao longo da vida são os relacionamentos positivos. Isso não significa que pessoas que têm mais
amigos são mais felizes, pois o que importa é a qualidade dos relacionamentos. Por outro lado, o estudo
apontou que manter-se em ambientes de conflito compromete a saúde e o bem-estar de todos os
envolvidos. Por isso, às vezes é melhor afastar-se, por exemplo no caso de um divórcio, do que insistir na
relação.
Feedback
A. As pessoas precisam aprender a depender umas das outras para desenvolverem relações
interdependentes.
B. As pessoas independentes não conseguem o que desejam sem apoio dos outros.
C. As pessoas dependentes conseguem obter o que desejam através de seu próprio esforço mediante apoio
de outros.
D. Pessoas muito competentes num nível individual são mais competentes num casamento ou ao trabalhar
em equipe.
E. As pessoas interdependentes combinam seus próprios esforços com os esforços dos outros para
conseguir um resultado muito melhor.
Segundo Stephen Covey, “as pessoas dependentes precisam das outras para conseguir o que desejam. As
pessoas independentes conseguem obter o que desejam através de seu próprio esforço. As pessoas
interdependentes combinam seus próprios esforços com os esforços dos outros para conseguir um
resultado muito melhor.” Pessoas muito competentes num nível individual não são necessariamente
competentes num casamento ou para trabalhar em equipe. É preciso subir mais um degrau do “eu” para o
“nós” reconhecendo que todos ganham na medida em que constroem juntos algo melhor do que cada um
faria sozinho. Isso não significa abrir mão de seus momentos pessoais ou de suas opiniões. Apenas
pessoas independentes conseguem aprender a construir relações de interdependência porque sabem que
um pode respeitar o espaço do outro e valorizar as escolhas e o crescimento de todos os envolvidos.
Pessoas que não saíram de uma condição de dependência emocional não conseguem construir relações
ganha-ganha, baseadas na confiança e não em jogos de poder.
Feedback
C. O estudo mostrou que a busca por fama e sucesso é fundamental para alcançar felicidade.
Segundo o estudo, é a qualidade dos relacionamentos mais próximos que importa para a saúde física, a
longevidade e a felicidade, o que não significa que sejam fáceis o tempo todo. A diferença é que um sabe
que pode contar com o outro, inclusive nas situações mais difíceis. Há o respeito e a vontade de construir
algo juntos. O estudo também sugere que as pessoas mais bem sucedidas são as que têm relacionamentos
íntimos positivos com família, amigos, comunidade, não as que buscaram fama, sucesso ou dinheiro.
Feedback
C. Para interpretar corretamente as informações que chegam, precisamos nos desfazer dos medos e das
crenças.
Embora a definição de “verdade” remeta à conformidade com fatos ou com a realidade, nos
relacionamentos é importante respeitar a diversidade e reconhecer que a “verdade” do outro pode ser
diferente da nossa, já que cada um tem sua própria percepção dos fatos ou da realidade. É preciso
reconhecer que nossas crenças, nossos medos, nossa vontade de estar certos inconscientemente moldam
nossa forma de interpretar as informações que chegam. Essa postura nos apoia a respeitar a posição do
outro e a nossa própria considerando que nem sempre nos damos conta dos medos e crenças presentes. Na
interdependência que ocorrem nas relações, cabe que cada um respeite a independência e o ponto de vista
do outro, mesmo que não concorde com ele.
Feedback
Identifique a definição mais apropriada para “tendência cognitiva” segundo a abordagem apresentada:
C. Cada pessoa tem sua própria visão sobre os fatos ou sobre o que é real e tende a acreditar apenas nas
informações ou situações que tendem a confirmá-la.
E. É a busca do contato com uma diversidade de opiniões, a fim de ampliar a visão de contexto.
Na tendência cognitiva, tendemos a interpretar as informações que chegam para confirmar nossas crenças
e opiniões. Algumas informações naturalmente parecem certas ou queremos que elas estejam certas
porque confirmam o que já pensamos a respeito. Outras nos parecem erradas apenas porque contradizem
nossas ideias. Na maior parte das vezes, essas tendências nos levam a ter julgamentos errados ou más
interpretações. Por isso, é importante ouvir outras opiniões e ampliar a visão do cenário.
Feedback
A. A empatia pode ser demonstrada quando ajudamos o outro a minimizar seu problema.
B. Empatia implica sentir algo diferente do outro para que ele amplie sua perspectiva.
C. Empatia significa entender que a “verdade” do outro pode ser diferente da nossa.
A empatia implica sentir com a outra pessoa, não apenas compreender a perspectiva do outro, entender
que a “verdade” dele ou dela pode ser diferente da nossa. Demonstrar empatia depende de ouvir o outro e
estabelecer uma conexão tal que reconhecemos em nós mesmos a emoção que a outra pessoa traz.
Justamente por reconhecermos que o outro é diferente de nós, não faz sentido querermos adivinhar ou
interpretar como ele se sente. Também não funciona querer resolver o seu problema ou minimizar sua
emoção com uma solução que consideramos ideal, o que tende a gerar afastamento e emoções negativas.
O melhor é ouvir, não julgar e mostrar-se à disposição.
Feedback
A. Geralmente surgem quando temos muitas informações sobre a realidade das pessoas, mas não
concordamos com ela.
B. Tende a aumentar com a convivência com pessoas diversas.
C. Adolescentes tendem a se identificar com grupos sociais específicos, seja por opiniões ou por
características, mas essa tendência se desfaz com a maturidade.
E. Quando o grupo a que pertencemos se sente frustrado com alguma questão, tendemos a responsabilizá-
lo por isso e buscamos outros grupos para nos identificarmos.
A. O controle é útil quando o utilizamos no dia a dia para controlar os eventos que acontecem.
B. O controle tende a estar relacionado ao excesso de confiança.
C. Tentamos controlar nossas emoções e as dos outros para evitar a sensação de vulnerabilidade.
E. A disciplina pessoal é necessária para controlar cada passo e movimento que damos.
O desejo de não se sentir vulnerável pode nos levar a querer controlar os outros, sobretudo quando não há
confiança, controlar o que acontece na nossa vida e usar a disciplina pessoal como uma tentativa de
controlar cada passo e movimento que damos. Contudo, sentir-se vulnerável é inevitável. A confiança
depende justamente de um processo contínuo em que as pessoas, aos poucos, se mostram vulneráveis e
abertas. Se existe confiança, não precisa haver controle. O resultado dessa vulnerabilidade mútua é um
vínculo maior e mais respeitoso.
Feedback
D. Vulnerabilidade tem a ver com compartilhar nossos sentimentos e nossas experiências com pessoas
que conquistaram o direito de conhecê-los.
Ser um “fazedor compulsivo” ou viver em “normose”, ou seja, segundo o que é considerado normal nos
grupos de que fazemos parte, tendem a ser tentativas pouco efetivas de evitar a sensação de
vulnerabilidade. Em vez de querer evitá-la, é melhor reconhecer que a vulnerabilidade existe e faz parte
da vida e dos relacionamentos. Quando compartilhamos os momentos de vulnerabilidade, o vínculo tende
a se fortalecer e as relações se tornam mais íntimas.
Feedback
A. Compaixão e autocompaixão têm relação com vulnerabilidade e por isso são contraproducentes.
B. A compaixão deve acontecer apenas nas relações íntimas.
C. Devemos ter compaixão pelas outras pessoas, mas a autocompaixão deve ser evitada por ser um sinal de
fraqueza.
D. Quando alguém compartilha conosco uma situação muito íntima em que se sentiu vulnerável, é
positivo sentirmos compaixão.
E. Não devemos perdoar nossos deslizes, pois o mais importante é aprender com eles.
Feedback
A. As pessoas com mentalidade de crescimento consideram que a inteligência pode ser desenvolvida.
Verdadeira
B. As pessoas com mentalidade fixa acreditam no valor do esforço. Falsa
C. As pessoas com mentalidade fixa entendem que a necessidade do esforço é um sinal de incompetência.
Verdadeira
Segundo a pesquisadora Carol Dweck, existem dois tipos de “mindset” ou configuração mental: a
mentalidade de crescimento e a mentalidade fixa. As pessoas que demonstram uma mentalidade de
crescimento acreditam que a inteligência e os talentos podem ser desenvolvidos e, por isso, valorizam o
esforço. Quando se deparam com uma situação desafiadora, querem superá-la e se dedicam a isso.
Quando fracassam, processam o erro, aprendem e fazem diferente. As pessoas que apresentam um
mindset fixo tendem a encarar o esforço como algo ruim, que declara a sua incompetência. Como não
acreditam que podem superar o desafio, tendem a fugir da dificuldade, o que pode acontecer inclusive
trapaceando ou buscando pessoas que se saem pior que elas para se sentirem melhor.
Feedback
A. João é gestor de uma equipe. Ele recebeu uma pessoa em sua equipe com histórico de mau desempenho.
Sabe que não há muito o que fazer, mas aceitou repartir a responsabilidade com outros gestores, pelas
pessoas encostadas.
B. Maria topou ajudar um colega com dificuldades numa atividade. Deu orientações e se manteve à
disposição caso ele ainda tivesse dúvidas.
C. Clarice recebeu um convite para outra área, mas resolveu recusar por reconhecer que já estava velha
para aprender algo novo.
D. Mateus irá se aposentar no próximo ano. Seu chefe lhe ofereceu uma oportunidade num novo projeto,
mas ele recusou porque concluiu que o convite se tratava de uma pressão para adiar sua aposentadoria.
E. Lucas está cansado de realizar as mesmas atividades porque está há cinco anos na mesma área, mas
prefere não arriscar uma mudança que possa lhe trazer insatisfação.
Na situação de Maria, ela ajudou o colega e deu as orientações. Se ela não confiasse no aprendizado do
colega, possivelmente ia querer corrigir o que ele fez, continuar observando ou talvez até se recusasse a
orientá-lo. Diferente disso, ela se manteve à disposição confiando inclusive que ele próprio poderia
acompanhar seu processo de aprendizagem e superação, assim como identificar se precisaria de
orientações complementares. As demais situações denotam falta de autoconfiança ou de confiança no
contexto e no outro. Eventualmente esse tipo de postura pode até corresponder à realidade, mas em geral
reflete uma mentalidade fixa no sentido de se prender a determinadas crenças ou não acreditar na
mudança e na própria possibilidade de criar uma nova realidade.
Feedback
Feedback
A. Quanto mais clara for a comunicação em relação à sua intenção, maior desconfiança ela gera.
B. É importante ser assertivo mesmo que isso provoque uma postura resistente na outra pessoa.
C. A assertividade acontece mesmo que você não expresse exatamente o que quer, desde que o outro
esteja aberto e receptivo.
D. Na assertividade, não é preciso ser cuidadoso desde que o objetivo esteja claro para as partes.
Nas relações positivas, quanto mais clara for a comunicação em relação à intenção desejada, maior
confiança ela gera. Se o objetivo está claro para os envolvidos, a comunicação se torna mais assertiva e
facilita a abertura de todos, mesmo que haja uma resistência inicial, desde que a comunicação também
seja respeitosa. Desse modo, a comunicação gera maior confiança, que, por sua vez, também facilita a
assertividade.
Feedback
A. O primeiro passo na CNV é reconhecer como a violência costuma se expressar nessa relação.
B. Na CNV é preciso convencer o outro a mudar antes de aplicar os passos recomendados.
C. São exemplos de violência emocional ativa: fazer de conta que não vê ou ouve alguém; fazer ironias;
lançar um olhar de julgamento.
E. O pedido não deve ser específico para que seja possível negociá-lo com a outra pessoa.
Após reconhecer a violência ativa ou passiva na relação e assumir a responsabilidade para mudar isso, é
preciso identificar os quatro componentes básicos da CNV: observação, sentimento, necessidade, pedido.
Para facilitar o diálogo, é importante que esses quatro elementos estejam presentes na linguagem de todos
os envolvidos. Desse modo, ao assumir a responsabilidade pelo processo, a pessoa pode ajudar os demais
fazendo boas perguntas. O objetivo é que, esclarecidos os pontos de vista de cada um e suas necessidades,
os pedidos e as estratégias sejam negociados.
C. A PP é uma ciência antiga porque desenvolver talentos sempre foi uma prioridade para a Psicologia.
D. O PERMAH corresponde aos elementos que contribuem para o bem-estar, inclusive o H, que foi
acrescentado depois.
Num contexto histórico em que a Psicologia priorizava o estudo e a cura dos transtornos mentais, a PP
voltou-se para os demais objetivos da Psicologia no sentido de tornar a vida das pessoas mais feliz e
cultivar talentos, inclusive no ambiente de trabalho, e não apenas diminuir a infelicidade ou a
insatisfação. O tema de estudo da PP é, portanto, o bem-estar ou o florescimento humano, por meio de
propostas de intervenções baseadas em pesquisa científica. PERMA, como era usado até pouco tempo, é
um acrônimo que sintetiza os cinco elementos que compõem o bem estar, de acordo com os estudos
coordenados por Selingman: emoções positivas, engajamento, relacionamentos, significado (do inglês,
meaning) e realização (ou accomplishment). Outros pesquisadores depois sugeriram acrescentar o H de
health, promoção de saúde, que se refere principalmente a boa alimentação, atividade física regular e
sono.
Feedback
A. A vida significativa tem a ver com propósito, conectar-se com o sentido da sua existência, o que implica
superar os pontos fracos.
B. As pessoas que buscam uma vida de realizações sentem bem-estar com a conquista de algo, o alcance
de metas, mesmo que essa busca não produza emoção positiva, sentido ou relacionamentos.
C. A vida engajada está relacionada à vivência das emoções positivas no contato com outras pessoas.
E. A vida aprazível corresponde ao estilo que traz maior impacto para a felicidade e o bem estar, pois gera
emoções positivas.
A partir dos estudos da PP, são propostos estilos de vida relacionados ao bem-estar. Na vida aprazível ou
prazerosa, procura-se o aumento das experiências que nos trazem emoções positivas para que sejam mais
frequentes que as emoções negativas, o que nos traz uma felicidade passageira. A vida engajada está
relacionada à vivência de estados mentais positivos, não mais emocionais. O nível mais alto nesse sentido
é a experiência do “Flow” ou fluxo, que representa um alto nível de envolvimento, de pertencimento. A
vida significativa, por sua vez, tem a ver com propósito, conectar-se com o sentido da sua existência. A
vida de realizações tem a ver com pessoas sentem bem-estar com a conquista de algo, o alcance de metas
mesmo que essa busca não produza emoção positiva, sentido ou relacionamentos. Na vida de
relacionamentos, a ênfase está em investir na qualidade das relações próximas e íntimas. Todos esses
caminhos se complementam e devem basear-se na aplicação de nossas forças pessoais.
Feedback
C. Feedback imediato.
No estado de Flow, tudo que uma pessoa é capaz de fazer, faz ainda melhor. Para que o Flow aconteça, há
duas condições necessárias: as metas precisam ser claras, com feedback imediato; os desafios e as
habilidades devem ser altos e equivalentes. Para haver Flow, a meta não está no final do processo, em
concluir a tarefa, mas no passo a passo. A pessoa precisa poder acompanhar que ela está evoluindo ao
longo da atividade e superando cada passo que precisa realizar. Para que isso aconteça, a atividade
também precisa ter algum nível de desafio. Por um lado, se o desafio for mais baixo do que as habilidades
que a pessoa tem, gera tédio. Por outro, se o desafio requer habilidades além das que ela tem ou é capaz
de desenvolver, tende a gerar ansiedade e frustração. Por isso, é preciso que a atividade seja o mais
desafiadora possível, mas num nível que a pessoa tenha condições de acompanhar e, desse modo, tenha a
forte sensação de estar no controle do próprio desempenho, mesmo em situações difíceis.
Feedback
Qualquer tipo de atividade pode gerar Flow desde que as condições necessárias sejam atendidas: metas
claras, passo a passo, com feedback imediato; desafios e habilidades altos e equivalentes, baseadas no uso
das forças pessoais. Esse nível de engajamento traz motivação, produtividade e uma sensação duradoura
de bem-estar e felicidade.
Feedback
A. No Flow, a pessoa fica feliz mesmo que não consiga lidar com a situação.
B. O foco fica voltado para o futuro, para a superação das dificuldades.
E. O Flow não traz benefícios duradouros para a qualidade de vida, mas deixa a pessoa feliz por um período
logo após a experiência.
No Flow, há um estado de alta concentração, em que o foco fica totalmente no momento presente. Perde-
se, ao mesmo tempo, a noção do tempo passando e da própria individualidade (perda da autoconsciência
reflexiva) porque a experiência ganha mais importância e traz a sensação de ampliação dos limites. Essa
experiência é gratificante por si mesma, ou seja, a pessoa não faz porque espera uma consequência
qualquer, mas porque a atividade em si é recompensadora. A frequência do Flow não só nos deixa felizes
por um período logo após cada experiência, mas também tem benefícios duradouros para a qualidade de
vida. A prática do Flow traz um crescimento pessoal contínuo desde que haja um desafio superável por
meio do desenvolvimento de habilidades.
Feedback
C. Segundo a logoterapia, o trabalho deve ser minimizado para que se identifique o sentido da vida.
E. A melhor fase para identificar o sentido da existência é até o início da vida adulta.
A vida com sentido ou significativa é o caminho que traz maior felicidade e pode ser relacionada a um
propósito, algo que traga sentido à existência. Para a logoterapia, buscar o sentido é a nossa principal
força motivadora, o que pode ocorrer por meio do trabalho, do amor e do sofrimento. Encontrar sentido
na vida ou definir um propósito é algo que não se faz muito rapidamente e depende de maturidade. Uma
pessoa pode levar a vida toda para validar o sentido de sua existência aproveitando a experiência para
ganhar mais clareza sobre o que realmente importa e o legado que quer deixar.
Feedback
C. A esperança pode trazer motivação, mas compromete a capacidade de avaliar os caminhos mais
apropriados para o alcance de metas.
E. O sentido da vida pode vir da atitude que tomamos para evitar o sofrimento.
O sofrimento é um dos caminhos para encontrar um sentido na vida, a partir da atitude em relação ao
sofrimento inevitável. Essa visão pode ser relacionada com a Teoria da Esperança, proposta por Snyder.
A esperança está relacionada à vida com sentido e, inclusive, nos ajuda a encontrar sentido quando a
gente vivencia um problema. Além disso, a esperança também contribui com a vida de realizações porque
leva a pessoa a pensar em seus objetivos, ter motivação para persegui-los e identificar os caminhos para
alcançá-los.
Feedback
Garra não depende de talento, de sorte ou do quanto se deseja alguma coisa. Garra é paixão e
perseverança. Garra implica esforço, resistência e foco num objetivo de longuíssimo prazo, o que se
relaciona com a mentalidade de crescimento. Quem tem mais garra tende a ter mais sucesso e é muito
mais motivado do que outras pessoas na busca por uma vida com propósito e centrada no outro, ainda que
precise lidar com as adversidades. Garra é um preditor de sucesso melhor que o QI (coeficiente de
inteligência), tanto em escolas, quanto no contexto profissional.
Feedback
D. Relacionamentos se refere a quão justas percebemos que são as trocas entre as pessoas.
O modelo SCARF, criado por David Rock, traz um acrônimo que sugere cinco princípios que influenciam
o comportamento em situações sociais: Status diz respeito ao reconhecimento ou ao quanto nos sentimos
importantes para os outros; Certeza é a habilidade de predizer o futuro; Autonomia se refere ao senso de
controle sobre os eventos; Relacionamentos, neste caso, traz o enfoque do quanto nos sentimos seguros
com os outros; Fairness, que significa Justiça, se refere a quão justas percebemos que são as trocas entre
as pessoas.
Feedback
A. Em relação aos princípios do modelo SCARF, as pessoas podem ter a sensação de recompensa, mas não
de ameaça.
B. Em cada um dos princípios SCARF, nossa tendência é querer aumentar o prazer e reduzir o desprazer.
D. Quando uma pessoa interpreta uma situação como ameaçadora, há liberação de cortisol, que tende a
aumentar sua produtividade e criatividade.
Nas várias situações do dia a dia, podemos ter a sensação de ameaça ou de recompensa em relação a cada
um dos princípios SCARF. Nossa tendência então é querer minimizar a ameaça e aumentar a recompensa,
ou seja, aumentar o prazer e reduzir o desprazer. A percepção da ameaça, mesmo que seja apenas uma
interpretação da pessoa, ativa áreas cerebrais semelhantes às da dor física e libera cortisol, o hormônio do
estresse, que afeta a produtividade e a criatividade. A recompensa, ao contrário, gera a liberação de
dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer, o que estimula a autoconfiança e o desejo de
continuar fazendo um bom trabalho. O modelo SCARF é útil não só na gestão de pessoas, mas nos
relacionamentos em geral.
A. O Pipeline de Liderança mostra o caminho de desenvolvimento de um líder por meio das passagens que
ele faz ao longo da carreira numa empresa.
B. O modelo independe das competências que uma pessoa demonstra em cada nível de liderança.
C. O modelo serve para descrever os caminhos percorridos, mas não para orientar o desenvolvimento do
gestor.
D. O modelo começa com a liderança dos outros, o que significa que o líder deve focar no
autoconhecimento quando demandado pela equipe.
O Pipeline de Liderança, modelo proposto por Ram Charan, apresenta o caminho de desenvolvimento de
um líder por meio das passagens que ele faz ao longo da carreira numa empresa. O modelo pode orientar
o desenvolvimento do gestor ao reconhecer as competências que possui e sugerir novas habilidades para
exercer sua posição com assertividade ou preparar-se para ir para o nível seguinte. O modelo começa na
passagem de “líder de si mesmo” para “líder de outros”, que implica a responsabilidade pelo
autoconhecimento e o investimento contínuo na liderança pessoal até a última passagem para “líder
corporativo”.
Feedback
A. A liderança pessoal começa quando o gestor assume seu papel perante uma equipe de trabalho.
B. O intraempreendedorismo compromete o exercício da liderança pessoal.
A liderança pessoal é um pressuposto para assumir um papel gerencial frente a uma equipe de trabalho.
No contexto profissional, a liderança pessoal pode ser associada ao perfil empreendedor, não
necessariamente à frente de um negócio, mas onde quer que a pessoa exerça suas atividades, inclusive
como intraempreendedor, aperfeiçoando ou desenvolvendo novas maneiras de criar e entregar valor onde
atua, por iniciativa própria. Liderança pessoal significa também empreender em relação à própria vida,
reconhecendo e enfrentando os riscos, com autoconsciência para escolher, aprender e avançar nos
caminhos escolhidos em direção ao propósito. Ser líder de si mesmo é justamente alcançar essa
independência e, por isso mesmo, poder construir relações positivas que gerem algo ainda maior do que
cada um alcança sozinho. Além disso, implica assumir responsabilidade pelo seu bem-estar
reconhecendo que, em grande parte, ele se constrói nas relações com os outros.
Feedback
A. O exercício da liderança é um processo recente, assim como as primeiras teorias sobre o tema, que
datam do início no século XX.
B. A liderança eventualmente implica usar estratégias sutis para forçar a concordância dos integrantes da
equipe.
D. A liderança se configura quando a pessoa é capaz de influenciar os outros a realizar alguma coisa, ainda
que seja necessário usar uma postura coercitiva.
E. O alcance de objetivos comuns significa que as grandes coisas a serem alcançadas são combinadas e se
tornam foco da atenção de todos na equipe.
Desde os primeiros grupos formados na história da humanidade, aqueles que naturalmente eram mais
hábeis na caça ou na comunicação com o mundo sobrenatural exerciam algum tipo de liderança. Na
medida em que as comunidades se desenvolveram, começaram a surgir os primeiros estudos sobre o que é
liderança e, de modo geral, as várias definições passaram a convergir em dois pontos: influenciar pessoas
e focar no alcance de objetivos comuns. A liderança se configura quando a pessoa é capaz de influenciar
os outros a realizar alguma coisa, alcançar objetivos, fazer transformações e até mudar a si próprio porque
vê sentido em tudo isso. Nesse sentido, não se confunde com o ato de forçar as pessoas, ainda que
sutilmente, a concordar com alguma coisa, o que pode ser mais associado ao uso do poder. Com relação
ao alcance de objetivos comuns, isso não significa necessariamente que todos desejam as mesmas coisas,
mas que as grandes coisas a serem alcançadas são combinadas e se tornam foco da atenção de todos.
Feedback
A. Para focar no alcance de objetivos comuns, todos da equipe precisam ser estimulados a desejar as
mesmas coisas.
B. “Ressonância dinâmica” se refere ao impacto que o líder gera sobre o desempenho quando seu humor
é positivo e afinado com as pessoas a sua volta.
C. Os líderes dissonantes usam habilidades diversificadas para resolver desacordos e disseminar seu
entusiasmo.
Liderar implica influenciar pessoas e focar no alcance de objetivos comuns. Exercer influência é um
pressuposto da liderança e consequentemente do papel de gestor, inclusive no serviço público. Para focar
no alcance de objetivos comuns, não cabe estimular os integrantes da equipe a desejar as mesmas coisas,
mas combinar o que deve ser foco da atenção de todos. Para influenciar e inspirar pessoas para o alcance
de objetivos comuns, o líder deve investir em sua inteligência emocional e no desenvolvimento da equipe
nesse sentido. Uma boa referência, nesse sentido, é o que Daniel Goleman chama de “ressonância
dinâmica”, que corresponde ao impacto que o líder gera sobre o desempenho quando seu humor é
positivo e afinado com as pessoas a sua volta. Na prática, isso significa respeitar os sentimentos dos
outros, independente de parecerem positivos ou negativos, mas seguir em frente com esperança e humor.
Os líderes ressonantes se diferenciam dos dissonantes porque usam habilidades diversificadas da
inteligência emocional para resolver desacordos e disseminar seu entusiasmo.
Feedback
A. A liderança deve sempre priorizar a superação dos “gaps”, ou seja, o que falta de conhecimentos,
habilidades ou atitudes na equipe.
B. Mesmo quando a lacuna é relacionada a conhecimentos, é possível relacionar o aprendizado às forças e
aos talentos que a pessoa já apresenta.
C. As pessoas tendem a crescer e contribuir mais se forem estimuladas e fortalecidas a superar seus maiores
“gaps”.
D. O líder deve considerar que as pessoas da equipe são diferentes, mas devem buscar o desenvolvimento
de forças e competências semelhantes.
E. Focar nas forças e talentos pode limitar o desenvolvimento da pessoa, pois gera “mais do mesmo”.
Um ponto chave da Liderança Positiva é o foco nos talentos e nas forças da equipe. O modelo mais
tradicional de desenvolvimento é baseado na identificação e superação de “gaps”, ou seja, observar o que
falta em termos de conhecimento, habilidades ou atitudes individuais para priorizar as ações necessárias.
Para a Liderança Positiva, no entanto, muitas vezes a pessoa vai crescer e contribuir mais se ela for
estimulada e fortalecida naquilo que já tem de bom. Quando for necessário focar nos “gaps”, é mais fácil
começar por aspectos medianos do que pelos pontos considerados mais fracos. Mesmo quando a lacuna é
relacionada a conhecimentos, é possível relacionar o aprendizado às forças e aos talentos que a pessoa já
apresenta. Nesse sentido, o desenvolvimento de cada integrante da equipe tende a ser diferenciado, ainda
que, em alguns momentos, seja necessário analisar os “gaps” da equipe como um todo.
Feedback
D. Promover debates sobre as situações de emoções negativas para que analisem conjuntamente as causas,
as consequências e os responsáveis.
Além de focar nos talentos e nas forças da equipe, são recomendadas práticas baseadas no PERMAH, tais
como: usar e reforçar emoções positivas para manter um clima bom na equipe; . observar e reforçar as
situações que geram maior engajamento da equipe e em cada pessoa; investir nos relacionamentos, nas
conexões positivas entre todos; compartilhar o significado do trabalho ou, melhor ainda, construir em
conjunto visão; estimular as realizações e celebrar com todos os momentos de sucesso; valorizar a
qualidade de vida no trabalho e respeitar os momentos de vulnerabilidade física, mental ou emocional de
cada um, inclusive os do próprio líder; acolher e compreender as emoções negativas, mas não se fixar a
elas. Na base disso tudo está a comunicação, como fator estruturante, sobretudo com a prática da CNV.
Feedback
D. Mesmo que o líder tenha saldo negativo, se eventualmente tiver uma ação positiva, ela será um passo
efetivo para a construção da confiança.
E. Se o líder tem saldo positivo, eventualmente pode ter uma ação que gera emoções negativas, se for
necessário cobrar da equipe.
Ao comparar um relacionamento a uma conta emocional, temos: os créditos, ou seja, tudo que fazemos e
que fortalece o relacionamento, o quanto a gente investe nele; e os débitos, o que fazemos ou deixamos de
fazer e que desgasta o relacionamento, as nossas retiradas. E temos então o resultado dessa conta, que
pode ser um saldo positivo ou negativo. O ideal, nesse processo, é ter um saldo positivo. Uma
correspondência exata entre créditos e débitos, neste caso, não é o ideal porque gera um saldo zerado, o
que representaria um estado de acomodação, de rotina. Além disso, as emoções negativas pesam mais,
são mais lembradas e impactam mais as relações que as emoções positivas. Isso significa é preciso
investir muito nas ações que geram emoções positivas para compensar as retiradas e os deslizes que
trazem emoções negativas. Se o líder investe muito na equipe, mas num dado momento ele precisa cobrar,
ele tem saldo positivo pra fazer isso. Se ele der uma escorregada e perceber que gerou emoções negativas,
pode rapidamente agir e terá boa aceitação porque ele tem crédito. Porém, se o líder tem saldo negativo,
mesmo que eventualmente tenha uma ação positiva, ela nem será percebida ou será interpretada com
desconfiança.