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Esta obra não tem a pretensão de esgotar o assunto, e sim dar aos
estudantes da Homilética uma oportunidade, se já não tiveram, de se
aprofundarem no assunto e terem uma base sólida; e para o que já foi mais
adiante uma oportunidade para relembrar e atualizar-se.
HOMILÉTICA
INDICE
I. INTRODUÇÃO
II. DEFINIÇÃO
III. CUIDADOS PARA FALAR EM PÚBLICO
IV. TIPO DE VOZ
V. EDUCANDO A VOZ
VI. A HOMILÉTICA A AJUDA O PREGADOR
VII. QUALIDADE DO ESTILO
VIII. PASSOS NA ANÁLISE DE UM SERMÃO
IX. PONTOS IMPORTANTES DO SERMÃO
X. INTERPRETANDO UM TEMA BÍBLICO
XV. FALAR E LER BEM EM PÚBLICO
XVI. A ESTRUTURA DO SERMÃO
XVII. CLASSIFICAÇÃO DE SERMÕES
XVIII. MOTIVAÇÃO
XIX. COMUNICAÇÃO HUMANA
XX . BIBLIOGRAFIA
I – INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é demonstrar que a
Homilética é mais que uma teoria e sim uma mescla de
métodos práticos e técnicas da homilética teológica
moderna.
No desenvolvimento deste compêndio, e para que
possamos realmente compreender esta fusão, se faz
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INTRODUÇÃO À HOMILÉTICA
a) Definição:
É o estudo dos fundamentos e princípios de como
preparar e proferir sermões.
É a ciência cuja arte é a pregação e cujo resultado é o
sermão.
É a arte do preparo e pregação de sermões.
b) O Campo da Homilética:
O estudo e pesquisa necessária para que os sermões
tenham conteúdos bíblico e contemporâneo.
A arte da organização das idéias que serão
apresentadas.
A arte do uso do idioma.
A arte da apresentação do sermão.
c) A Pregação Bíblica:
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HISTÓRICO
Deus planejou a Igreja para manifestar a sua
multiforme sabedoria através da mensagem. Em toda a
história bíblica, Deus inspirou sua Palavra na boca de
arautos e na pena dos escritores. Profetas, reis e
sacerdotes foram os pregoeiros de Deus no Antigo
Testamento.
No Novo Testamento, a proclamação da Palavra
passou a ter significação importante através da pregação.
A partir da experiência dos discursos em público, a
oratória começou a ser encarada com interesse e
seriedade pelos líderes da Igreja Primitiva. Surgiu, então,
a necessidade de desenvolver “a arte da pregação” por
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FATOR HISTÓRICO
Nos primeiros séculos da Era Cristã, a pregação
teve grande repercussão no Império Romano, mas sofreu
a influência da retórica polida e filosófica das culturas
grega e romana.
Entretanto, essa influência não perdurou, visto que
os líderes da Igreja de então voltaram ao método
instituído no Cristianismo, e Jesus, o seu criador e
fundador, foi um dos primeiros pregadores, apenas João
Batista o antecedeu.
Cumprida a sua missão redentora na terra,
seguiram-no na pregação foi a principal responsável pelo
sucesso, crescimento e extensão da Igreja. – Dentre os
pregadores que se destacaram no Novo Testamento,
encontramos o apóstolo Paulo teve maior destaque pelo
caráter missionário que impôs a seu ministério e não por
sua homilética, pois a tradição diz que ele era muito
prolixo. Ademais, investiu na preparação de outros
pregadores como Tito e Timóteo, por exemplo.
II - DEFINIÇÃO:
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IV - TIPOS DE VOZ
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V - EDUCANDO A VOZ
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VI - RACIOCÍNIO DO PREGADOR
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Formas de Expressão:
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IX - QUALIDADES DO ESTILO
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2º - Um dicionário bíblico;
3º - Uma concordância;
4º - Um comentário bíblico; e
5º - Um dicionário do MEC.
Depois de conseguir esses livros, pode-se ir
adquirindo outros, de acordo com a sua necessidade,
interesse e recursos financeiros.
HERMENÊUTICA BÍBLICA
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1. A REGRA FUNDAMENTAL
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A EXEGESE BÍBLICA
EXEGESE
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PROCESSOS DE INTERPRETAÇÃO -
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO
Como observou Emmanoel Augusto Perillo, o
conteúdo da lei é inteiramente vago, dentro de sua
esquematização lógica; sem a intervenção do
hermeneuta, a lei morre no tempo.
Os processos de interpretação são também
chamados elementos de interpretação, métodos ou modos
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O estudioso da Bíblia deve analisar cuidadosamente o
tipo de linguagem do texto de seu interesse, para uma
perfeita compreensão, pois, resulta em grande confusão
quando se interpreta literalmente uma declaração figurada
ou quando se interpreta figurativamente uma declaração
literal.
a) – Linguagem Simbólica: Ex.:
Ap 12.1 “...E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher
vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma
coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça”...
- A mulher representa a nação de Israel e as doze
estrelas podem significar as doze tribos. Há quem
interprete a lua como a Revelação do Antigo
Testamento e o sol como a Luz da Revelação do Novo
Testamento; entretanto, há no livro de Gênesis (cap.
37.9) uma interpretação mais clara para o sol, para a lua
e as doze estrelas, nesse texto o sol, representa Jacó
pai de José, a lua a mãe de José e as estrelas os filhos
de Jacó, irmãos de José.
b) – Linguagem Literal:
- Nunca ensine nada à igreja como sendo literal aquilo
que é atribuído pelo Velho Testamento à Israel. Ex.: A
Lei – Êx 19.1; 20.1,2; Dt 5.1-6
Obs.: Para a Igreja o Velho Testamento é ilustrativo – Fala
através de sombras e figuras. Leia Hb 8.5 “... Os
quais servem de exemplo e sombra das coisas
celestiais.
- Exemplos de linguagem literal: Zc 9.9; Mt 21.5; Sl
22.18; Mt 27.35
c) – Linguagem Figurada: Mt 25.1-13; Jo 10.1-14; 15.1-8.
d) – Linguagem Doutrinária: Jo 15.1-8.
e) – Linguagem Filosófica: Mt 5.1-48
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TIPOLOGIA DA LINGUAGEM
a) – Tipo – é a representação ou relação representativa de
pessoas, eventos e cerimônias, por pessoa ou coisa
material.
b) – Antítipo – literalmente corresponde ao tipo; é o real, o
original.
Obs.: A prefiguração é chamada “tipo” o cumprimento
chama-se antítipo; um tipo precede historicamente o
seu antítipo. Ex.: Jo 3.14-15: “... como Moisés levantou
a serpente no deserto, assim importa que o Filho do
Homem seja levantado; para que todo aquele que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
* Jesus fala de duas coisas:
1º - Do levantamento da serpente e dele próprio; e
2º - Da vida para os que observarem ao objeto do
levantamento.
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Moisés – como profeta é um tipo específico:
- como profeta: Dt 18.15,18; (Cristo At 3.22).
- seu nascimento: Êx 1.15,16; 2.1; (Jesus Mt 2.1-16).
- rejeitado pelo seus: Êx 2.11-14; (Cristo Jo 1.11).
d) Tipo Pessoal – vida de Isaque:
Ele era a semente prometida – Gn 15.3,4.
Deus ordenou à seu pai que lhe oferecesse em
holocausto – Gn 22; Tg 2.21.
Foi ao Monte Moriá para sacrificado.
Foi obediente até a morte – Gn 22.6.
Figuradamente ressuscitado dentre os mortos – Hb 11.19.
Recebeu uma noiva dos gentios – Gn 24.
e) Tipo Pessoal Mais Completo de Jesus Cristo – vida
de José:
Amado por seu pai: Gn 37.3; Mt 3.17.
Enviado pelo pai: Gn 37.13; Jo 3.16.
Odiado pelos irmãos: Gn 37.4; Jo 15.18.
Foi tentado e não cedeu: Gn 39; Mt 4.1-11.
Revelou-lhes o seu futuro e foi odiado ainda mais: Gn
37.5 – Mt 24.30,31.
Seus irmãos conspiraram contra ele: Gn 37.19,20 –
Lc 20.13,14; 19.46,47.
Foi vendido por Judá, por vinte peças de prata: Gn
37.26-29 – Mt 26.15.
Foi acusado injustamente: Gn 39.12-18 – Mt 26.59-65.
Foi colocado na prisão com dois malfeitores: Gn
39.20 – Mc 15.27,28.
Um dos malfeitores morreu e o outro viveu: Gn
40.21,22 – Lc 23.39-43.
Foi tirado do local de morte pelo rei: Gn 41.14.
Sua morte: Gn 50.22-26.
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Revelado ao seus irmãos no segundo encontro: Gn
45.1-15.
Reunido a seu pai, Jacó: Gn 46.28,34.
Seu corpo não ficou no Egito: Êx 13.19
f) – Tipos Comuns:
O casamento de Abraão com Quetura: uma nova
chance para Israel.
Sara (sua morte): A Igreja arrebatada.
Jacó para Israel: A nova natureza.
Rebeca: A Igreja.
Caim e Abel: luta entre a carne e o espírito.
Ismael: Fruto da carne , precipitação.
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c) Adornar.
d) A ilustração explica e esclarece o assunto pela fato
de exemplificar os ensinamentos;
e) A ilustração também serve para provar,
especialmente quando se trata de experiências e
fatos verídicos;
f) A ilustração também funciona como ornamento,
pois, além de dar elegância ao estilo, torna as
verdades abstratas mais acessíveis e atraentes;
g) A ilustração ainda atua como elemento que
comove, preparando o ouvinte para receber e
praticar os ensinamentos preconizados.
Nota: Jesus e todos os grandes pregadores de todos os
tempos, fizeram abundante uso de ilustrações.
2 - Fontes De Ilustrações
a) Comparações;
b) Experiências próprias;
c) Jornais e revistas;
d) Sermões escritos;
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4 – A cautela e as ilustrações.
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GLOSSÁRIO
1. Tese – Dissertação sobre um tema. Dissertação –
Exposição argumentada escrita ou oral de um
ponto doutrinário.
2. Temático – Conjunto de temas ou assuntos.
3. Tema – Assunto para desenvolver; exercício escrito.
4. Exórdio – Introdução do sermão.
5. Discorrer – Discursar; expor um assunto; falar (sobre
um tema).
6. Peroração – Parte final de um discurso.
7. Analítico – Em que há análise. Análise – Ação ou
efeito de analisar; que procede por análise.
8. Sintética – Relativo a síntese, feito em síntese.
Resumido.
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2 – Escolha do Texto
Texto que expressam um pensamento completo.
Textos claros, que facilitem a assimilação dos
ouvintes, evite os textos obscuros.
Textos objetivos, isto é, que respondem ás
necessidades espirituais, físicas morais e
materiais de seus ouvintes.
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4 – A Proposição do Sermão
Proposição é a idéia geral do sermão. É chamada
pelos mestres da homilética de tese ou idéia básica
central do assunto.
1 – Sermão Textual
Há três tipos distintos de sermões textuais: o
Natural; o Analítico e o Sintético.
a) Textual Natural: a distinção das idéias está no
texto, cabe ao pregador colocar em destaque tais
idéias.
b) Textual Analítico: neste tipo de divisão, o
pregador preocupa-se essencialmente em achar a
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2 – Sermão Tópico
Esta classe é chamada tópica, porque se refere
aquilo de que trata o assunto, podemos denominá-la
também de temática. Sua principal preocupação é o
assunto que vai apresentar, e não o texto bíblico. As
divisões são extraídas do tema, ou assunto do sermão,
independentemente do texto bíblico fornece o assunto, a
idéia e o pensamento que norteará a mensagem. Ë aquele
que tem o seu desenvolvimento em torno do tema.
3 - Sermão Expositivo
É aquele em que uma porção mais ou menos
extensa da Escritura é interpretada em relação a um tema
ou assunto.
O sermão expositivo é, antes de qualquer outra
coisa, um modo de ensinar. Crane define o sermão
expositivo “como aquele cujo tema é encontrado
diretamente no texto, sendo seu desenvolvimento feito
com material que possua uma reta interpretação e tenha
um propósito que se harmoniza com o significado
original do texto”.
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XVIII - MOTIVAÇÃO
Fatores familiares;
Saúde;
Fatores culturais – acomodação no conhecimento;
Fatores de ordem administrativa;
Fatores espirituais.
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2.1 – Conceito
Comunicação Humana – É o processo pelo qual os
homens se relacionam, transmitindo e recebendo idéias,
impressões e imagens.
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e-mail: contato@cursoteologico.com.br
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Agradeço ao Senhor Jesus por poder abençoar vidas através desta pequena obra
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