Você está na página 1de 3

Licenciatura em Geografia – UFF/ Campos dos Goytacazes

Pesquisa e Prática Educativa I – Geografia


Turma 2021/2
Prof. Ricardo Luigi
Aluna: Gabriela Gonzaga Quarteroli

1. Indicação bibliográfica (a referência do texto de acordo com as normas da


ABNT):
LUIGI, Ricardo; MOTA, Edimilson Antonio; FRIGÉRIO, Regina Célia. Geografia e o
Ensino Remoto em Meio à Pandemia: desafios, resoluções e adversidades. In:
LACERDA, Tiago Eurico de; TEDESCO, Anderson Luiz (org.). *Educação em tempos
de Covid-19*: desafios e possibilidades. Curitiba (PR): Bagai, 2020. v. 2, p. 187-202.
2. Dados básicos sobre o autor (qual a formação do autor? Sobre o que são suas
pesquisas?):
Edimilson Antonio Mota- Doutor em Educação (Currículo e Linguagem), pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro, e tem Mestrado em Politicas Sociais pelo Centro
de Ciências do Homem, da Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF.
Licenciado em Geografia pela Faculdade Simonsen/RJ e Licenciado em História pela
UEMG. Tem Curso Livre de Teologia pela EETAD. Sua linha de pesquisa é Educação,
Currículo, Ensino de Geografia; Paisagem, Patrimônio e Cultura; Interdisciplinaridade:
Geografia, Arte e Literatura; Multiculturalismo: Raça, Gênero, Religião, e Geografia
Queer.
Ricardo Abrate Luigi Junior- Professor Adjunto do curso de Geografia da Universidade
Federal Fluminense (UFF), no Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento
Regional (ESR). Doutor em Geografia pela UNICAMP, pesquisando nos campos da
Geografia e das Relações Internacionais, nas seguintes subáreas: Ensino de Geografia,
Geografia Política, Geopolítica, Integração Regional, Política Internacional e Teorias das
Relações Internacionais. Mestre em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (UERJ). Bacharel e licenciado em Geografia pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ). Bacharel em Relações Internacionais pelo Centro Universitário
Internacional Uninter. Sua linha de pesquisa é governança global, integração regional,
organizações internacionais e políticas educacionais.
Regina Célia Frigério- Professora adjunta da Universidade Federal Fluminense – Campos
dos Goytacazes-RJ, trabalhando na formação de professores de Geografia. Doutora em
Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (2018). Mestre em Educação pela
Universidade Federal Fluminense (2010), possui Licenciatura e Bacharelado em
Geografia pela Universidade Federal do Espírito Santo (2000). Sua linha de pesquisa é
geografia da Infância, formação de Professores, ensino de Geografia, oficinas
Pedagógicas.
3. Tema do texto (qual o assunto principal? Tem vínculo com o título do texto?):
O tema do texto é educação em tempos de covid-19, o texto relata como é a educação
durante o período de pandemia do covid-19, doença de fácil contagio, onde nos trouxe
um período que tivemos de nos reinventar, tempo de incerteza, onde tudo se tornou novo.
E sim, o tema tem total ligação como texto.
4. Objetivos do texto (o que o texto quer mostrar? O que pretende discutir? Quais
ideias quer defender?):
O texto quer mostrar o grau de dificuldade a ser enfrentado, pois as características das
situações de emergência variam desde áreas privadas até áreas públicas, onde os níveis
são distintos. Nesse momento tão delicado foram necessários atitudes rápidas e eficazes,
pelas autoridades mundial, para a continuidade da educação. A forma que foi iniciada no
Brasil o ensino remoto, por parte da rede pública de ensino federal é apenas uma forma
emergencial, que foi confundida por muito como se fosse o ensino a distância, pela sua
aplicação, algo que gerou muita resistência de alguns alunos e medo, pois anteriormente
a pandemia mundial, já assolavam por meios sociais a ideia da redução de aulas
presenciais em 40% nas redes de universidades federais. Apresenta uma ideia de que
anteriormente no espaço físico o professor, tem controle do espaço da sala de aula, da
aplicabilidade de uma aula, onde a interação é algo fundamental. Diferente do espaço
remoto, onde alunos e professores apresentam dificuldades, não só com o uso da
tecnologia e até mesmo a falta dela, mas a dificuldade em entender e debater, dificuldade
do saber.
5. Problemática (qual problema é colocado pelo autor, quais os principais pontos
que o autor toca para desenvolver o seu raciocínio):
A dificuldade encontrada por todos que é ativo a educação, tantos os discentes e os
docente, ao falar como seria o novo normal de ensino emergencial, como seria a
adaptação, momento de ensino remoto não tendo o mesmo aprendizado da forma
presencial, quais meios utilizar para prender a atenção do aluno, visto que o momento a
se passar, gera muita distração, fazendo alunos até mesmo professores dispersar sobre as
questões tratadas.
6. Questões suscitadas pelo texto (o que o texto lhe fez refletir?):
O texto me fez refletir que todos os educadores, mesmo aqueles que estão prestes a entrar
no campo de batalha, devem estar sempre preparados para responder às
emergências, onde somos “exigidos” a estar como sempre liderando e passando calma e
tranquilidade aos alunos que sempre estão eufórico em busca de respostas para tal
momento, assim como os professores, porém são ricos de sabedoria e conseguem de
forma magistral controlar situações e tranquilizar os alunos, que acreditam no amanhã
melhor.
7. Citações (você deve retirar algumas citações diretas, no mínimo 3, para facilitar
seu trabalho posterior):
“Independente da proposta a ser adotada, é necessário que tenhamos atividades, como
estudos dirigidos, em quais- quer níveis de ensino a todo momento. Também é necessário
discutir o modelo excludente da educação brasileira, e a exclusão social e digital a que
estamos expostos (Luigi et al. 2020).”
“Citado como aprendizado remoto, ele é defendido como atividade necessária, e para
enfatizar isso são citadas pesquisas demonstrando que a interrupção prolongada dos
estudos causa uma suspensão do tempo de aprendizagem, a perda de conhecimento e de
habilidades adquiridas (Luigi et al. 2020).”
“A realidade social dos alunos frente à pandemia da Covid-19 revelou que, quanto mais
baixa a classe social, menos acesso se tem a tecnologias. Com o isolamento social, foi
destacada a importância de se utilizar o ensino remoto e apontar as mudanças que ele
pode causar. No ensino presencial, o professor tinha o controle de território, sua sala de
aula, e, no ensino remoto, essa relação é desterritorializada. Agora, flexibilizar é o verbo
de fronteira entre os territórios da aprendizagem, cabendo ao professor a sensibilidade e
a leitura sobre a realidade circundante territorial do aluno. Para os alunos, tanto da
educação básica quanto do ensino superior, é dever do Estado viabilizar políticas e
programas de inclusão digital para todos terem o direito e o acesso à educação, com
atividades mediadas ou não medidas pelo uso de tecnologias (Luigi et al. 2020).”
8. Principais conclusões:
Dizer que o ensino emergencial não é eficaz, talvez a forma e momento como foi aplicado,
o tornou estranho, por ser desconhecido e surgir em um ambiente pandêmico, ouve o
estranhamento. O acesso à tecnologia nem sempre coerente com a realidade de cada
professor e aluno, que muito das vezes está sem acesso ao meio tecnológico, isso vale não
só apenas para o ensino superior mas também para o ensino básico. Essa forma gerou
discussões para que se tenha mas visão para esse meio tecnológico, como ele deve ser
utilizado e sua prática, para que todos tenham o acesso devido.

Você também pode gostar