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Hellen Morais Raybbot Gonçalves

Ética empresarial: A importância e benefício da ética na


gestão empresarial

Pindamonhangaba - SP
2017
Hellen Morais Raybbot Gonçalves

Ética empresaria: A importância e benefício da ética na


gestão empresarial

O Artigo apresentado como parte dos requisitos


para a obtenção do Diploma de Administração de
Empresas pelo Curso de Administração de
Empresas da Faculdade de Pindamonhangaba.

Orientador: Prof. Me. Rafael Barreiro Takei

Pindamonhangaba - SP
2017

1
Hellen Morais Raybbot Gonçalves
Ética empresarial: A importância e benefício da ética na gestão
empresarial / Hellen Morais Raybbot Gonçalves / Pindamonhangaba-
SP: Faculdade de Pindamonhangaba, 2017.
22f.
Artigo (Graduação em Administração) Faculdade de Pindamonhangaba-
SP
Orientador: Prof. Me. Rafael Barreiro Takei.

1 Ética. 2 Empreendedorismo. 3 Gestão empresarial. 4


Conhecimentos Éticos. 5 Negócio. I Ética Empresarial: A
importância e benefício da ética na gestão empresarial. II Hellen
Morais Raybbot Gonçalves.
Hellen Morais Raybbot Gonçalves

Ética empresarial: A importância e benefício da ética na gestão empresarial

O Artigo apresentado como parte dos requisitos para a


obtenção do Diploma de Administração de Empresas pelo
Curso de Administração de Empresas da Faculdade de
Pindamonhangaba.

Orientador: Prof. Me. Rafael Barreiro Takei.

Data: ___________________

Resultado: _______________

BANCA EXAMINADORA

Prof.____________________________ Faculdade de Pindamonhangaba

Assinatura__________________________

Prof.____________________________ Faculdade de Pindamonhangaba

Assinatura__________________________

Prof. .____________________________ .....................................................

Assinatura__________________________

2
RESUMO

O trabalho busca mostrar que a ética hoje é necessária não só para as pessoas, mas
também para as empresas no seu dia a dia, formalizando propostas e mostrando que a
ética não e um ameaça e sim um fator para o sucesso, para alcançar seus objetivos e
metas. As empresas buscar criar referências e boas práticas no engajamento e interação
diante o público alvo, no sentido da ética empresarial se expressa puramente com o
sentimento social exigindo da empresa atitudes em relação à ética ao meio ambiente.

ABSTRACT

The work seeks to show that ethics today is necessary not only for people, but also for
companies in their day to day, formalizing proposals and showing that ethics is not a
threat but a factor for success, to achieve its goals and goals. The companies seek to
create references and good practices in the engagement and interaction with the target
public, in the sense of business ethics is expressed purely with social sentiment
demanding of the company attitudes towards ethics to the environment.

3
Este trabalho foi escrito na forma de artigo científico a ser submetido à Revista de
Humanas da FUNVIC.

4
“O homem valoriza demasiadamente as coisas que o cercam,

porém não valoriza o que realmente é necessário”.

(Sergio Antônio Meneghetti)

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1.INTRODUÇÃO

A definição de ética vem de origem Grega, significa ETHOS (aquilo que


pertence ao caráter). São nomes dados a origem filosófica, que estuda o comportamento
e ações humanas. A ética veio como fruto do pensar humano, isso quer dizer que a ética
surgiu como a evolução do pensamento. Mas só foi dado o nome para o pensar humano
na Grécia antiga, onde ocorreu o conhecimento de normas e comportamento. Nos dias
atuais o conceito da ética é presente a todo o momento, mas de certo modo, as pessoas
têm dificuldade de entender e explicar a ética.

Diante da lei, da ordem, costumes e culturas o sujeito é obrigado a ser livre, mas
de certo modo o indivíduo tem que saber a lidar com certos costumes para que não haja
conflitos com um determinado grupo.

Theodor adorno: “Chama a atenção para o fato de que hoje a ética reduzida a
algo de privado”. (Valls 1994 pg. 67)

Recentemente, a responsabilidade social nas organizações e o comportamento


ético na gestão empresarial estão sempre influenciando tanto na teoria quanto na pratica.
Então há ideia de colocar em pratica a ética no seu cotidiano, e também dentro da
empresa, em reuniões, na sua conduta com seus colaboradores, em seus projetos e
técnicas, e em outros comportamentos para facilitar a liderança da empresa.

Baseado no livro Gestão Empresarial Mende (2002) relata que a ética


empresarial tem o objetivo de dominar dois princípios, “lucro e educação das vontades”.
A ideia é demonstrar que a ética não é como um obstáculo, mas também serve para
ajudar a empresa. Por isso a empresa deve seguir esses princípios para obter sucesso.

Com o crescimento do mercado os clientes tendem a serem muitos exigentes, e


cada vez menos tolerantes com abusos, com isso as empresas procuram chamar a
atenção dos clientes, e também achar outras soluções para atrair, mais clientes. As
empresas devem pensar muito, antes de oferecer seus produtos e serviços para não
passar uma má imagem. Com todo esse entendimento e tecnologia a seu favor, elas

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percebem que não podem ser abusivas em relação aos clientes, desta forma introduz a
ética em suas técnicas e relações.

No livro Gestão do Capital Humana, Mendes (2002) relata que com a clara
intenção de evitar a desorganização, é necessário entender todo esse conceito com a
intenção de entender mais profundamente o tema que é o estudo da ética direta no
mundo dos negócios.

Portanto, a ética tenta visar e estabelecer conceitos sobre o comportamento


moral das pessoas, por isso a empresa precisa tomar cuidado, por que toda decisão tem
danos e prejuízo e muitas das vezes não se estabelecem como éticas.

No pensar de Weber (1864 – 1920) a ética é relacionada a crenças íntimas e de


pouco proveito em certos casos, prejudica as seguintes tomadas de decisões. (Weber
apud Ponchirolli e lima, 2002 pg.72).

Vimos que ética hoje não é só necessário para as pessoas, mas também para as
empresas no seu cotidiano, formalizando propostas e mostrando que a ética não é uma
ameaça e sim um fator para o sucesso, para alcançar suas metas e objetivos.

2. ÉTICA E MORAL: A ESCOLHA DO INDIVIDUO ENTRE O BEM OU MAL

A ética é uma disciplina teórica que se trata das escolhas do bem ou mal, e o
conhecimento dos fatos morais. Srour (2012) responde que a chave para decifrar a ética
é o impacto que agentes sócias provocam uns sobre os outros em função de suas
decisões e ações. Expliquemos ao decidir e ao agir, o agente respeita os interesses dos
outros ou os desrespeita, os benefícios ou os prejudica? Eis o foco de interesse dos
estudos éticos.

Há evidencias que pode ser conferida no cotidiano sem dar margem a


subjetividade. Por exemplo, ao segurar o elevador para conversar, enquanto outras
pessoas aguardam sua vez. Leve em conta que interesse dele afetaria o próximo
negativamente

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“A resposta é óbvia. A ética estuda fatos que afetam objetivamente os outros
para o bem (efeitos positivos, benefícios) ou para o mal (efeitos negativos, prejuízos)”.
(Srour, 2012 pg. 70).

No nosso cotidiano, o termo ética é variado de acepções que provocam mal-


entendidos e tornam o conceito difícil. Arantes (2012) mostra que a confusão maior na
identificação da ética seria: Os padrões morais, pois, correspondem a fenômenos
históricos que distinguem, os bons dos maus costumes, são padrões culturais. Suas
referências são claras, a decisão não encontra respaldo no sistema de normas morais que
pauta o seu comportamento ou da empresa a qual pertence. Ao tornar equivalente a ética
(conhecimento dos fatos morais) e os sistemas normativos históricos (morais).

Srour (2012) comenta que a ética se converte em adjetivo, e uma vez que a
integridade qualifica o agente social que pratica os bons costumes conquista a confiança
das pessoas ao seu redor. De modo que a falta de ética significa falta de escrúpulos.
Podemos deixar claro que a integridade pessoal é o oposto do oportunismo interesseiro,
do mesmo modo que a integridade pública se contrapõe à corrupção.

2.1. A ÉTICA COMO CIÊNCIA SOCIAL

Srour (2012) deixa claro que a ética não se confunde com a moral e confirma
que a ética é um corpo universal de conhecimento, mas a moral é diferente que é
relativa no tempo e no espaço. Para entendermos melhor Srour (2012) da alguns tópicos
para entender o que é ética:

° Uma investigação do corpo de conhecimento e da moralidade;

° O estudo da diversidade moral e seus fundamentos;

° A contextualização das escolhas do indivíduo para ajudar em certas situações;

° O propósito de tornar inteligíveis os fenômenos morais; e dentre outros.

Esses tópicos citados por Srour (2012) fala que quando aplicado à moralidade, e
o conhecimento ético capta os fundamentos da tomada de decisão. Nesta organização é

8
importante saber que a origem entre os gregos antigos, a ética faz grande parte da
filosofia. E sempre influenciava a melhor maneira de viver, sobre o “dever ser”, ou das
ideias moras.

O final do século XIX onde ocorreu o desdobramento da sociologia,


desenvolveu um novo enfoque: fala que a ética cientifica estuda “o que é”, e por sua vez
a moralidade como fenômeno objetivo. Assim de forma oposta à abordagem filosófica
que ainda mantinha sua influência intelectual, produzia uma barreira de conceitos
científicos capaz de dar conta da realidade e dos fenômenos morais.

2.1.1. AS TEORIAS ÉTICAS E OS PROCESSOS DE DECISÃO

No livro de Srour (2014), mostra que diante do dilema moral, o indivíduo tem
uma escolha entre o bem e o mal. Dessa forma convencional de pensar, pode ocorrer um
embute gerando conclusões precipitadas. Com esse acontecimento surge o leque das
decisões éticas, esse leque da á possibilidade de escolha entre dois bens, e também a
possível escolha de fazer um sacrifício do mal necessário para obter o bem maior.
Analisando a figura o baixo, essa combinação é a extraordinária riqueza que se define o
analise da ética,

Figura 1: O leque das Decisões Éticas

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° Escolha do bem para ° Escolha entre dois Bens.
afastar o Mal.

Bem / Mal Bem / Bem

Mal / Mal Mal / Bem

° Sacrifício do Mal ° Sacrifício do Mal


necessário para obter um
menos para evitar um Mal
Bem maior.
maior. Mal / Mal Mal / Bem

Fonte: Robert Henry Srour. 2014

Um exemplo que Srour (2014) cita, se você está em uma escolha muito difícil
entre pagar uma dívida ou ajudar um amigo que necessita muito ou apoiar um colega de
serviço que está sofrendo assédio moral de perder a promoção ou se manter quieto e
obter a promoção que vai te ajudar nas pendencias financeiro da sua família. Srour
(2014) ajuda entender melhor com uma explicação simples.

Para entender melhor a imagem citada sobre o “bem necessário” e do “mal


menos” é preciso entender melhor a teoria das éticas. É possível identificar três grande
matriz – a funcionalidade, a weberiana e a materialista teóricas. Na ciência da moral, de
igual modo, duas teorias éticas científicas são reconhecidas (a teoria ética da convicção
e a teoria da responsabilidade).

Decisões éticas existem em qualquer sociedade humana, assim como são


universais dos dois modos de tomar decisões, a de aplicar a convicção morais (teoria da
convicção) ou das elaborações de soluções a fim para os problemas morais, usando
como base a análise de riscos (teoria da responsabilidade).

° Teoria da convicção: refere ás ações morais individuais, praticadas


independentemente dos resultados a serem alcançados;

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° Teoria da responsabilidade: é a moral do grupo, das decisões tomadas pelo
governante para o bem-estar geral, ainda que pareçam errados aos olhos da moral
individual.

2.2. ÉTICA PARA AHNER

Para Ahner (2009), assim como a empresa tem seu conjunto de valores para
guiar até seu sucesso, o indivíduo tem sua combinação a fim de guiá-lo para saber quem
ele é. A grande percepção de quem somos é um desenvolvimento da vida que faz
alcançar a nossa existência, o indivíduo se descobre não apenas pela sua reflexão e
introspecção, mas também o seu modo de agir e reagir no mundo em que vivemos, com
essa reação o indivíduo adquire muitas maneiras de obter autoconhecimento, e esse
processo do autoconhecimento é vital para identificar a moral e a liderança.

O processo de autoconhecimento é ligado pelos sonhos e paixão do indivíduo,


que pode ser liberado com a ajuda de exercícios e esforços, que pode ser contribuído por
um trabalho árduo, que contribui com pensamentos e sentimentos, que está no cérebro
que são ligados nos circuitos neurais, que altera esforços, que faz o indivíduo liberar
sonhos e aspirações para o futuro, assim focaliza uma visão para o futuro levando o
indivíduo a transpor alguns obstáculos do presente, Anher (2009) fala que temos uma
jaula de ferro dentro de nós que nós e deixa preso. Com o decorrer da vida atarefada,
adquirimos a expetativa em outro indivíduo que acaba se acomodando com o que a vida
te oferece.

Arantes (2012) acredita que o indivíduo é envolvido para ajudar a alcançar o seu
maior entendimento, que está envolvido na história da nossa vida pessoal como:

1. Pré-adolescência
2. Adolescência
3. Anos na faculdade
4. Os vinte anos
5. Os trinta anos
6. Os quarenta e cinquenta anos.

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Com essa história construída, Ahner (2009) mostra que se o indivíduo refletir
toda sua história, ele consegue perguntar para si mesmo qual foi seu controle da
realidade. A vida de reflexão é indispensável e sua necessidade penetra no seu próprio
íntimo, assim poderá viver com integridade e autenticidade, agora um indivíduo sem o
exercício da reflexão vive à deriva.

2.2.1. A ESCOLHA DO INDIVÚDUO ENTRE A REALIDADE E A


OBEDIÊNCIA

Assim como mostra no livro ético dos negócios, visa os negócios como uma
competição livre e reprimida por leis externas, Ahner (2009) consta que há uma grande
inclinação natural para associar a ética nas restrições externas que limita nossa
liberdade. A ética ou a moralidade vem sendo transmitida a gerações, portanto, as
ordens de nossos pais dizendo “não faça isso” ou “faça isso” não é o nosso primeiro
contato com a moralidade. Nosso primeiro contato com a moralidade vem como o
constrangimento de fora de nós.

A ética não é simplesmente transmitida, mas também transmitida por uma


autoridade conhecida que tem o poder de castigo. É só um pequeno passo para conhecer
a moralidade em termos de proibições. Assim se tornando a ética como uma obediência
para com os outros ao nosso redor. Em outros lugares a dimensão é mais ampla, como
exemplo os Estados Unidos. É uma nação fundamental em direitos e leis. A moralidade
pessoal é um livre arbítrio que deixa a critério do indivíduo e que é formada e cultivada
na comunicação da família, vizinhanças e religiões. Com o passar do tempo há uma
tendência de crescimento para não confiar no poder da moralidade e na decência
pessoais assim também confirma Arantes (2012).

A capacidade dos filhos para processar os pais por negligência pode ser um tipo
de exemplo extremo. Mas à medida que o comportamento pessoal é cada vez mais
definido pela legalidade, o movimento para equiparar o legal na moral torna-se uma
transição fácil, até mesmo inconsciente.

2.2.2. O INDIVÍDUO E A ACEITAÇÃO DOS SEUS DEFEITOS


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Arantes (2012) focaliza claramente que a natureza da moralidade pessoal é
muito útil para separa-la de suas distorções. Quanto mais a pessoa aprende com seu
cotidiano mais difícil de lidar com certas situações, e isso se torna um potencial com
rica variedade de expressão. Facilitando no amor, sucesso, felicidade no casamento,
religião, todo esse conteúdo gera milhares de expressões significativas. Por outro lado,
uma coisa mais imediata é considerada uma coisa sem rodeios e com facilidade. Sua
primeira abordagem no livro é distinguir claramente a diferença entre moral e suas
perversões:

1° A pessoa moral não é “perfeita” o indivíduo que mede a sua moralidade em


termos de impecável ou sem defeitos, é fraca na percepção de si mesmo. Citado no livro
de Ética nos Negócios, o Dr. Henry Cloud fala que o caminho para o “Santo Graal” de
aceitação é fazer as coisas corretamente, ser completamente bom, sem cometer erros.

“Elas vicejam no louvor e em ser admiradas como um remédio para a


vulnerabilidade subjacente em suas almas”. (Ahner, 2009. Pg. 50)

Afinal de contas, alguém que é perfeito, ou quase, deve ser aceito. Ele não
percebe que “nunca haverá elogios suficientes para superar os maus sentimentos a
respeito de si mesmo”. A cura real envolve encontrar amor e aceitação também na
própria fraqueza e deficiência. Em outras palavras, o amor deve ser encontrado em
quem nós somos, em vez de se basear no que fazemos.

Ahner (2009) conta que muita falha resulta na imoralidade, e são nocivas aos
negócios. Como ninguém vive sem defeito a solução vai à direção de encobrir os erros,
assim encontrando sempre outra pessoa ou coisa para colocar a culpa. Outra coisa muito
comum é o caminho do descumprimento, não arrisca nada porque isso pode levar o
indivíduo a fracassar. Os métodos deles são, não tentar nada novo ou diferente porque
pode leva-lo a mudar a sua opinião e o seu modo de agir. Não exercer nenhuma
liderança é muito comum, pois pode levar o indivíduo a se tornar mais vulnerável ou
visível.

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É tão fácil criticar o chefe ou líderes. Uma boa razão é porque os que assumem
responsabilidade tornam-se muito visíveis. É muito fácil então, perguntar como alguém
tão imperfeito pode ser considerado um líder moral! Infelizmente, quem está sempre em
busca de construir o “ego ideal” tem pretensões a uma vida toda de desculpas, censura e
descumprimento, o melhor a fazer é desistir de ser perfeito.

2° A pessoa moral não é apenas “agradável” essa é, mas comum suposição e


distorções daquilo que constitui. A pessoa “agradável” tem sua melhor hipótese, uma
palavra muito ambígua.

Nós usamos em sentidos lisonjeiros, como “toque agradável”, ou para dizer o


que você fez para alguém foi realmente uma “coisa agradável”. Ao mesmo tempo,
carregamos conosco imagens espontâneas do “sujeito agradável” sendo um inútil que na
verdade tem medo de confrontar sua raiva ou qualquer coisa que perturbe a situação,
como em “sujeito agradável terminam em último lugar”. Ser agradável segundo Arantes
(2012) não é virtude, é manipulação quando se trata de ser agradável se tornando assim
uma pessoa que tenta fazer outras pessoas gostar dele.

2.3. A PRÁTICA NO COTIDIANO DO INDIVÍDUO USANDO ÉTICA E


RESPONSABILIDADE SOCIAL

Hoje a sociedade passa por momentos de mudanças esse acontecimento leva a


uma serie de consequência, no aumento da complexidade de análise dos valores, na
ética e na responsabilidade.

Barros (2009) fala que é muito comum observar a necessidade de um país em


desenvolvimento ou revisar as leis, como por exemplo, o tema plágio, pirataria
industrial, ações discriminatórias, responsabilidade social dentre outros. Nesse contexto
o indivíduo tem que realizar uma reflexão sobre suas ações a fim de refletir sobre o
mundo dos negócios, do planejamento, das suas consequências.

2.3.1. A TOLERÂNCIA DA SOCIEDADE COM O MUNDO

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A globalização é muito importante para o indivíduo, pois com isso há uma
facilidade na comunicação. Mas esse aspecto só ocorre quando há um avanço na
tecnologia e sempre revisando os processos, isso leva o indivíduo refletir sobre três
fatores importantes para a sociedade:

Fator 1°: O desenvolvimento social e a evolução da comunicação, com isso nos


deparamos com certas barreiras, que nem sempre estamos preparados para elas, pois
muitas das vezes não levantamos uma hipótese que isso pode acontecer.

Hoje muitos crimes existem, e há muita dificuldade de identificar a sua


nacionalidade e as leis a que são submetidos. O plágio na rede, por exemplo, são
praticados por adolescentes e até crianças. Em alguns casos nem sabemos quando são
crime, devido algumas banalidades das ações. O desenvolvimento é necessário pois com
ele surgem novos problemas e novas formas de exclusão social.

Fator 2°: A ética e a responsabilidade social podem ser praticadas no dia a dia.
Com o aumento de suas ações em prol da ética e da preocupação com o
desenvolvimento sustentável. O meio ambiente tem sido deteriorado e as exclusões
sociais estão muito presentes nas sociedades. As organizações não governamentais ou
empresariais são necessárias, mas a pratica da ética no cotidiano é fundamental para a
construção de uma sociedade melhor.

Fator 3°: Há necessidade da tolerância ou tem que haver aceitação, respeito,


convívio, é com o próximo aprender com a multicultura. Às vezes, as pessoas toleram
uma as outras, mas essa postura demonstra que as pessoas não aceitam sempre. É
necessário, mais do que isso, pois devemos respeitar, conviver e saber que há muito
para aprender com a multicultura.

2.3.2. COMO A SOCIEDADE VIVE COM A CULTURA E TRADEÇÕES

Ao analisar o indivíduo, nos deparamos com os conflitos que nos impõem na


reflexão, mas para saber nosso limite entre o bem e o mal, os valores éticos são
determinados pela sociedade em que vivemos. Essa cultura é muito influenciada por
padrões legais, religiosos, sociais ou até mesmo por pequenos grupos. BARROS (2009)
menciona que cada empresa tem sua cultura organizacional e isso é normal, mas quando
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mudamos de empresa, ou até mesmo de área percebemos uma grande mudança na
cultura, tanto nos valores como na tradição. Ao inserimos um indivíduo em certa
sociedade, certamente percebemos uma mudança de comportamento. Na figura a baixo
mostra que ao entrar em uma determinada sociedade é necessário identificar seus
valores, pois dessa forma estaremos respeitando a cultura daquele local ou daquela
sociedade, e isso não demonstra o pensar e respeito, mas também a facilidade de
inclusão e a relação mutuam.

Figura 2 – Agentes sociais e seus interesses

Fonte: Robert Henry Srour. 2014

Normalmente as tradições empresariais consistem no conjunto de atos e


costumes dos indivíduos, que provavelmente foi praticado em outra determinada
instituição, e isso acaba mudando com o tempo, porém até hoje é presente na sociedade
e pode ser influenciado por fatores, pessoas ou costumes. Barros (2009) comenta no
livro que os valores daquela sociedade ou organização são um conjunto de costumes e

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crenças que aquele determinado indivíduo acredita ser relevante. Que é muito
relacionado sobre si mesmo, desta forma são influenciadores e formadores dos
parâmetros éticos e morais. Por esse motivo é importante ao entrar em uma nova
comunidade (poder ser região ou empresa) busque primeiramente conhece-la,
compreende-la e respeita-la.

2.4. COMO A EMPRESA E O INDIVÍDUO DEVE SE COMPORTAR NA ÉTICA

Barros (2009) comenta que muita empresa possui e divulgam suas missões, mas
ás vezes a empresa e seus colaboradores há um distanciamento entre suas propostas.

A ética e a responsabilidade social têm que deixar claro na missão das empresas,
principalmente quando a sociedade está passando por uma dificuldade. Os gestores
devem ter cuidado em manter a postura ética nas ações cotidiana das empresas.

O principal é a hipótese e a elaboração de contratos e propostas, tanto para os


fornecedores como seus clientes, ou seja, Barros (2009) fala que o gestor deve buscar
negociações que tenha uma vantagem própria, outra situação citando pelo autor é a
aquisição de programas ou sistemas sem autoridade dos que detém ou direitos autorais
(conhecimento dos produtos “piratas”). O dever do gestor e reprimir essa postura isso
não é apensas para os gestores, mas também para a empresa, essa postura contra a
“pirataria” internamente na empresa precisa ser constante.

A pirataria não é só software, pode ser também foto, música, ou até mesmo um
plano de fundo do desktop, quando as ações da empresa e seus colaboradores não são
éticos, e passa a ser cotidiano estaremos passando para outros indivíduos que está ao
nosso redor, e que essas atitudes são normais. A falta de ética se torna mais grave
quando as atitudes se tornam ilegais (criminosa) como exemplo: copias ilegais,
sonegação fiscal ou dinheiro de origem duvidosa.

2.4.1. ÉTICA NO PROJETO

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Barros (2009) dá exemplo de um projeto de abertura de uma determinada
empresa, ou um desenvolvimento de um produto específicos, ou uma construção de um
edifício, mas sempre sua concepção deve conter valores éticos. Como exemplo, a
produção de uma matéria prima que causa agressão ao meio ambiente, no ponto ético de
Barros (2009) isso é intolerável, por isso ele comenta que não há justificativa para:

● Produtos cancerígenos;

● Extração de madeira causado desflorestamento;

● Produtos que destroem a camada de ozônio.

Por esse e outros motivos, que antes de iniciar um projeto, planeje e considere
alguns fatores.

2.4.2. ÉTICA NA INTERNET

No livro da administração de organizações complexas mostra a ética com o uso


de computador, hoje o uso dos computadores tem gerado muitas polemicas entre os
indivíduos. Com a criação do mundo digital, com ela vieram também os novos crimes e
novas formas de prejudicar os indivíduos.

A internet por sua vez tem gerado muito problema para o indivíduo, além do
fácil acesso, muitas pessoas acabam se expondo, com fotos, cartas, documentos, sites e
acaba gerando grandes inversões na privacidade, e prejudica tanto a pessoa física como
a jurídica, com danos morais, econômicos ou até mesmo materiais.

Barros (2009) cita um comentário muito interessante sobre os Dez Princípios da


Ética no Computador, nesse princípio aborda não só o computador, mas também cita
sobre a internet de forma geral, o que fazer e como usar.

2.4.3. OS DEZ PRINCÍPIOS DA ÉTICA NO COMPUTADOR

1. Não utilizar o computador para difamar ao próximo;

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2. Não interferir no trabalho de outras pessoas;
3. Não utilizar o computador de má fé;
4. Não acessar os arquivos alheios;
5. Não usar o computador para obter falsos testemunhos;
6. Não fazer plágios;
7. Não usar recursos de computadores alheios sem pedir permissão;
8. Não se apropriar de ideias que não são suas;
9. Pensar nas consequências sociais causadas pelo que você escreve ou pelo
sistema que projeta;
10. Usar o computador de modo que assegure a consideração e o respeito pelas
outras pessoas.

2.4.4. ÉTICA NO MARKETING

Outro assunto muito importante deve ser citado é sobre a Associação Brasileira
de Marketing Direto ABEMD (1997) que criou um código sobre a ética, este aborda
sobre o regulamento de marketing no Brasil. Fala claramente que um sistema interativo
que usa a mídia para adquirir respostas de algum lugar.

Essas normas têm a função de punir os consumidores ou as empresas que atuam


no marketing direto do princípio de conduta de aceitação, tanto nacional como
internacional.

O código aborda inicialmente os seguintes aspectos:

A - Honestidade: as ofertas devem conter todas as informações possíveis para o


consumidor saber exatamente sua natureza, inclusive taxas extras, preços, como vai ser
o pagamento. E o agente de marketing direto deve estar preparado para poder
comprovar a propaganda.

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B - Clareza: o anuncio deve ter claramente todas suas descrições dever deixar
claro quando a oferta mencionada não está incluída e quanto é seu custo extra. As
fotografias, ilustrações dever ser fieis ao produto anunciado.

C - Condições objetivas: todas as descrições e garantia do produto deve estar de


acordo com as condições, situações e circunstâncias vigentes no período que está
anunciando.

D - Discriminação: é inaceitável o anúncio de descriminação de qualquer


indivíduo, raça, cor, religião, sexo, idade ou estado civil.

E - Padrões morais: a propaganda não pode conter conteúdos ofensivos para


promover seu produto.

F - Publicação para crianças: as propagandas próprias para o público adulto


não podem ser utilizadas para o público infantil.

G - Identificação e objetivo: todas as empresas têm o dever de mostrar


claramente todas as informações utilizadas nas vendas, e não podem utilizar recursos de
outras empresas.

H - Taxa de entrega: quando houver taxa na entrega do produto ou similares,


tem que ser coincidente ao preço.

J - Uso da palavra “grátis” e termos semelhantes: qualquer produto ou


serviço oferecido ao consumidor deve ter em sua propaganda de venda, especificações
sobre dos termos colocados, e todos os produtos que de uma forma ou outra tem que
pagar a empresa para o outro produto sair grátis.

K - Sistemas de venda: propagandas e ofertas de serviços devem expor o


público alvo como consumidor, e devem informar previamente os termos de utilização e
cancelamento,

L - Propaganda comparativa: a empresa que fizer uma propaganda para


competir com sua concorrência dever ter os seguintes princípios:

 O objetivo maior da comparação deverá ser o esclarecimento ou a defesa


do consumidor;

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 A comparação deverá ter por princípio a objetividade. Dados subjetivos,
de fundo psicológico ou emocional não constituem uma base válida de
comparação perante o consumidor;
 A comparação deverá ser passível de comprovação;
 A comparação de preços deverá citar a fonte;
 A comparação não poderá ser feita entre produtos ou serviços de épocas
diferentes, a menos que se trate de referência para demonstrar evolução entre
bens de consumo, o que, nesse caso, deve ser caracterizado;
 A comparação não poderá estabelecer confusão entre produtos e marcas
concorrentes, caracterizar-se como ato de concorrência desleal ou denegrir a
imagem do produto, serviço ou marca de outra empresa.
M - Garantias: na compra de um produto ou serviço deve ser feito um contrato
onde ambas assinem e fiquem ciente dos termos e condições que vão ser utilizados.

N - Uso de teste ou pesquisa na comunicação: pesquisas ou testes utilizados


em material de comunicação devem ter sua fonte e metodologia citadas e provar a
afirmação específica a que se referem. O material de comunicação não pode distorcer
resultados de testes ou pesquisas nem os utilizar fora de contexto.

O - Depoimentos e declaração: só podem ser utilizados quando autorizados


pela pessoa citada, verdadeiros e relacionados à experiências da pessoa em questão e
não tomadas fora de contexto de forma a distorcer a opinião ou a experiência da pessoa
com o produto ou serviço.

A partir de 10 de setembro de 2005, passou a vigorar o “código de ética do


programa de auto-regulamentação do setor de relacionamento”, valido para todo o setor
de Call Center, Contact Center, Help Desk, SAC e Telemarketing. Foi criado por três
entidades: Associação Brasileira das Relações Empresa - Cliente (ABRAREC) e a
Associação Brasileira de Telemarketing (ABT), com o objetivo de “reduzir ao máximo
as experiências negativas de clientes com as centrais de atendimentos e controlar a
qualidade do serviço prestado pelas empresas que atuam no setor. A partir do código, as
três entidades pretendem certificar as empresas aptas a atuar no segmento e oferecer
indicadores ás que queriam aperfeiçoar suas operações”.

2.4.5. ÉTICA NA PROPAGANDA

21
A propaganda e algo que a empresa demonstra de forma aberta seus princípios e
práticas, por sua vez tem grande influência para a sociedade. Uma propaganda pode ser
considerada sem ética, não apensas ser discriminadora, mas também ser um incentivo
nas ações da sociedade, principalmente no comportamento de crianças e adolescentes;
como agressão, por conter informações falsas, plágios e outros fatores.

Para a regulamentação há o Código Brasileiro de Auto Regulamento


Publicitário” e a “CONAR – Conselho Nacional de Auto Regulamentos Publicitário” é
uma ONG que tem como objetivo de respeitar o Código. O CONAR já abriu mais de
4.000 processos éticos. Nunca foi desrespeitado pelas empresas, e nas poucas vezes que
foi questionado pela justiça saiu vitorioso.

O CONAR tem se mostrado bem ágil, e afirma dizendo que “Rápido e o


inimigos do excesso de formalismo, o CONAR revela-se um tribunal capaz de assimilar
ás evoluções da sociedade, refletir-lhe os avanços, as particularidades, as nuanças
locais”.

A ética publicitaria possui alguns procedimentos que modelam o Código e a


atuação do CONAR são:

 Todo anúncio deve ser honesto, verdadeiro e respeitar as leis de


determinada região onde se localiza seus produtos ou serviços;
 Deve ser preparado com o devido senso de responsabilidade social,
evitando acentuar diferenciações sociais;
 Deve ter presente a responsabilidade da cadeia de produção junto ao
consumidor;
 Deve respeitar sua concorrência;
 Deve respeitar a atividade publicitária e não desmerecer a confiança do
público alvo nos serviços que a publicidade presta.

2.4.6. CÓDIGO DE ÉTICA NAS INSTITUIÇÕES

Há uma necessidade muito grande da ética na nossa pratica cotidiana, mas


muitas organizações não governamentais, empresas privadas têm elaborado seu próprio
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Código de Ética. No seu ponto de vista, Barros (2009) comenta que é muito bom, pois
como a ética é um fruto de valores da comunidade, fica bem claro que aquela
determinada comunidade tem suas necessidades e padrões. Que muito indivíduo novo
naquela comunidade específica, acaba falhando em suas condutas por não ter
conhecimento suficiente daquela nova comunidade.

O Código de Ética é estabelecido pelo valor da empresa, demonstrando


seriedade e possibilita uma maior transparência, pois é constituída pelo conjunto
político que são direcionadas pelo indivíduo (fornecedor, clientes, concorrentes e
outros).

Um Código de Ética deve conter missão, valores, normas, princípios


institucionais, conduta e os direitos e deveres dos colaboradores. Uma elaboração de
valores tem como obrigação ter uma revisão periódica do Código, de forma que todos
os indivíduos da empresa participem da comunidade. Vale lembrar que a importância
que Barros (2009) comenta, é que todos os colaboradores se sintam responsáveis e parte
integrante do processo, portanto a presença de todos os indivíduo estejam conscientes
de tudo que ocorre na empresa.

3. MÉTODO

Nesse trabalho foi utilizada pesquisa bibliográfica a partir da leitura de livros e


artigos relacionados com o assunto “ética empresarial”. Será realizada uma análise
sobre o assunto proposto baseados nas informações, e a descrição de fatos, relações
entre estes casos. Este material poderá servir como objeto de pesquisas e dados
históricos.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o desenvolvimento do presente estudo, este possibilitou um analise de que


a ética é muito importante para as empresas e para seus indivíduos. Segundo alguns
estudos vimos que a ética vem do pensar. O indivíduo tem suas ações devido a certas

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circunstâncias, com o passar do tempo surgiram leis, culturas e ordens, que tornou o
indivíduo livre para analisar o mundo no seu ponto de vista.

Segundo Valls (1994), a ética vem do dia a dia onde certas atitudes dos
indivíduos pode ser culpa real ou não, pois para Valls (1994), as atitudes são meras
consequências do seu pensar, pois muitas das vezes, o ser humano pode ficar em uma
situação onde não temos muitas chances de pensar antes de fazer. Por exemplo quando
o indivíduo tem uma família para sustentar, e seu melhor amigo precisa de uma quantia
de dinheiro com urgência, esse exemplo pode ser citado como problema ético e
econômico. Ou até mesmo esse problema de culpa pode ser consequência da sua
infância. O indivíduo pode ouvir uma música o ler um livro e achar que está correto em
certas atitudes, desta forma, pode utilizar estas informações para a sua vida, e no futuro
isto pode lhe causar um sentimento de culpa pelas suas ações.

Já para Srour (2012) a ética é vista como a escolha do bem e do mal. O


indivíduo precisa escolher um caminho onde há sacrifício do bem para adquirir um bem
maior, ou até mesmo sacrificar um mal para evitar um mal maior. Tudo isso perante o
conhecimento dos fatos morais. Um exemplo é que desde a nossa infância, já ouvimos
ordens dos nossos pais, assim quando crescemos já temos outras ordens perante a lei e a
nossa cultura. Desta forma, o indivíduo toma tudo o que foi aprendido para ter suas
próprias teorias do certo e errado.

Anher (2009) demonstra na ética, como deve ser o desenvolvimento pessoal na


vida para alcançar algo que deseja. O indivíduo não visa só seu pensar, mas também o
modo de agir e reagir a certos acontecimentos. Com esse desenvolvimento pessoal se
obtém seu autoconhecimento ideal para lidar com a moral e liderança. A ética vem do
autoconhecimento adquirido pela sua paixão e realização de um sonho, portanto
crianças e idosos não se encaixam nesse pensar da ética pois perante Anher (2009) eles
não têm autoconhecimento suficiente para ter ética.

Para Barros (2009) a ética é influenciada pela cultura, tanto que, quando o
indivíduo troca de cultura, automaticamente o indivíduo tem que absorver essa nova
cultura para si, para que possa adentrar ao perfil de onde se encontra. Com as mudanças
de certas sociedades, temos visto muitos indivíduos com certos comportamentos no qual
muitos não concordam, perante a leis. Nestes casos o indivíduo acabar se prejudicando.

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Com essa série de mudanças o indivíduo acaba se perdendo perante a cultura, leis e
costume onde se encontra.

Na sociedade humana a lei favorece a estabilidade social, é através dela que a


sociedade fica sabendo das regras necessárias para viver em harmina e adquirir o
desenvolvimento. Portanto, a lei é uma importante referência agirmos corretamente,
pois é algo obrigatório para todos da sociedade. Algumas pessoas têm dificuldades de
seguir os valores éticos por livre e espontânea vontade.
Com toda esta pesquisa, foi analisado que cada autor tem seu ponto de vista no
entendimento da ética, mas foi percebido que o indivíduo tem um modo de agir perante
certos acontecimentos, sendo certo ou errado.
Por exemplo, dois irmãos gêmeos sendo criados pelo mesmo pai. No caso, o pai
bebia muito e era agressivo. Com o passar do tempo temos duas realidades:
- Um lutou muito para ser o melhor exemplo para sua família e serviço.
- O outro filho por sua vez, não trabalhava e só bebia.
Nos casos expostos pode ser observar que o primeiro não seguiu o exemplo de
seu pai, e desta forma seguindo um caminho novo e ético, realizou a sua construção
pessoal. No segundo caso, o filho seguiu o exemplo paterno e caiu nos mesmos erros,
prejudicando assim o seu futuro.
Analisando isso, vemos que todos têm a sua maneira de seguir. Mesmo com
erros, podemos mudar seguindo as leis e culturas. Podemos ter o nosso próprio pensar,
mesmo sendo ensinados de modo errado, assim podemos ter outro ponto de vista se o
achamos certo.

REFERENCIAS

ABEMD – Associação Brasileira de Marketing Direto, Código da ABEMD. 1997

AHNER, Gene. Ética nos negócios. Editora Paulina. São Paulo. 2009

ARANTES. E. C. Ética empresarial. Editor Instituto Federal Paraná, Curitiba – PR,


2012

BARROS NETO, Joao Pinheiro. Administração de organizações complexas. Editora


Qualytmanrk. Rio de Janeiro, 2009

Código Brasileiro de Auto Regulamento Publicitário, Código da CONAR 1980

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MENDES, Judas T. Grassi. Gestão do capital humano. Editora gazeta do povo.
Curitiba – PR. 2002

_______ Economia empresarial. Editora gazeta do povo. Curitiba – PR. 2002

_______ Gestão empresarial. Editora gazeta do povo. Curitiba – PR 2002

PONCHIROLLI, O; LIMA, J. E. de S e L. Ética empresarial. In: MENDES, J. T. G.


Gestão do capital humano. Curitiba. Gazeta do Povo, 2002. P. 57 - 69

SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro.
Editora Elsevier. 2012

_______ Casos de ética empresarial. Rio de Janeiro. Editora Elsevier. 2014

VALLS, Álvaro L. Montenegro. O que é ética: coleção primeiro passo; n° 177. Editora
brasiliense. 1994

WEBER, Max. Ética empresarial. In: MENDES, J. T. G. Gestão do capital humano.


Curitiba. Gazeta do Povo, 2002. P. 57 – 69

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Autorizo cópia total ou parcial desta obra, apenas para fins de estudo e pesquisa, sendo
expressamente vedado qualquer tipo de reprodução para fins comerciais sem prévia
autorização específica do autor. Autorizo também a divulgação do arquivo no formato
PDF no banco de monografias da Biblioteca institucional.

Hellen Morais Raybbot Gonçalves

Pindamonhangaba, Dezembro de 2017.

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