Sistema Geniturinário e Endócrino
● ⬇️ ️ do número de néfrons.
Senescência do sistema genitourinário
-Começa a partir dos 40 anos.
-A partir dos 40 anos os pacientes vão apresentar
todos os sinais de senescência, geniturinário-
esclerose progressiva*palavra chave, deposição
de colágeno e lipídio com aderência na parede
vascular.
Mudanças nos rins:
● Há uma diminuição lenta e constante do
peso dos rins.
● Depois dos 30/40 anos, dois terços das
pessoas manifestam uma diminuição
gradual da velocidade com que os rins
filtram o sangue.
● As artérias que suprem os rins vão ficando
mais estreitas e, consequentemente, o
tamanho do rim pode diminuir.
● As paredes das pequenas artérias que
seguem para os glomérulos se espessam,
o que ⬇️ a função dos glomérulos restantes.
● ⬇️ ️ na capacidade dos néfrons em excretar
resíduos e medicamentos.
● Incapacidade de concentrar ou diluir a
urina e de excretar ácido.
● Apesar das alterações, a função renal
conserva-se o suficiente para satisfazer as
necessidades do organismo.
● ⬇️ ️ taxa de filtração glomerular.
● Por volta dos 80 anos o rim tem menos de
200g.
Mudança na bexiga:
● ⬇️ o volume máximo de urina que a bexiga
pode conter.
● ⬇️ a capacidade de retardar a micção após
a primeira sensação de necessidade de
urinar.
● ⬇️ a velocidade do fluxo de urina para fora
da bexiga.
● ⬆️ a quantidade de urina que permanece na
bexiga após a micção (urina residual).
● Pessoas têm vontade de urinar com maior
frequência.
● Pessoas apresentam um risco maior de
infecções do trato urinário.
● Bexiga menos elástica (⬆️ de depósito de
colágeno).
● Enfraquecimento da musculatura pélvica e
do assoalho pélvico.
● Mulher: o estrogênio atua como fator
protetor, principalmente contra infecções
urinárias
☆ A origem embriológica comum de bexiga,
uretra, ureter e trato genital responde, na mulher,
a estímulo estrogênico, cujo declínio de produção
que acompanha o climatério pode trazer
consequências fisiológicas, participando como
facilitador do aparecimento, por exemplo, de
infecções urinárias.
☆ O que acontece na bexiga da mulher? perda da
capacidade de se contrair, bexiga desce
*exteriorização do órgão* -expressão cere.
Alterações urinárias:
● Diminuição de Na+;
● Aumento de K+;
● ⬇️da função renal/ano após os 30 anos de
idade.
Mudanças nos ureteres:
● Não se alteram muito com a idade.
● ⬆️ progressivo do diâmetro
● ⬆️ de ferro e sulfato
● ⬇️ de cálcio
● ⬆️ da contratilidade
Mudanças na uretra:
● A uretra encurta e seu revestimento fica
mais fino.
● Essas alterações diminuem a capacidade
do esfíncter urinário de se fechar
Bruna Maricato|1
 firmemente, aumentando o risco de
incontinência urinária.
● Ocorre por diminuição no nível de
estrogênios durante a menopausa.
● Perda de elasticidade uretral e de colo,
levando a IU de esforço e de urgência.
Alterações prostáticas:
● Hiperplasia Prostática Benigna em 90%
dos ️idosos ️com ️idade ️≥ ️80 ️anos;
● ⬇️ do fluxo urinário;
● Infecção do Trato Urinário;
● Disfunção Sexual.
Mudanças na glândula prostática:
● Tende a aumentar com a idade,
bloqueando o fluxo de urina.
● Se não tratado, o bloqueio pode ficar
quase completo ou completo, causando
retenção urinária e danos aos rins.
ALTERAÇÕES NO APARELHO GENITAL
FEMININO
● ⬇️ progressivamente de tamanho dos
ovários;
● Urgência miccional;
● Trompas de Falópio se fazem filiformes -
diminuem;
● Útero regride a tamanho pré-púbere;
● Endométrio e mucosa do colo uterino se
atrofiam;
● Vagina mais curta, menos elástica e
menos lubrificada;
● Dispareunia - dor genital no ato sexual
ALTERAÇÕES NO APARELHO GENITAL
MASCULINO
● ⬇️ da produção de espermatozoides (40
anos);
● Declínio da produção de testosterona
gradual (entre 55 e 60a);
● ⬇️ da libido;
● Ereção mais flácida;
● Maior tempo para alcançar o orgasmo;
● ⬇️ nº de ereções noturnas involuntárias;
● ⬆️ do período refratário das ereções;
● Redução do líquido ejaculatório.
DISFUNÇÃO ERÉTIL
● Transtornos Vasculares: síndrome da
insuficiência venosa;
● Medicamentos: HAS, ansiolíticos,
diuréticos, antidepresivos, digoxina,
antipsicóticos e estrógenos;
● Transtornos Metabólicos/Endócrinos:
doença da tireóide e diabetes mellitus;
● Tóxicos: álcool e tabagismo;
● Transtornos Neurológicos: AVC e epilepsia
temporal;
● Enfermidades Sistêmicas: IRA, DPOC,
ICC e Cirrose;
● Psíquicas: depressão;
Senescência do sistema endócrino
Adeno hipófise
➔ ⬇️ ️ produção de hormônios do
crescimento, causando atrofia muscular.
Glândula tireóide
➔ ⬇️ ️ de iodo e, consequentemente na
formação de T3 e T4, levando ao ⬆️ ️ de
TSH e PTH.
➔ Iodo, é o substrato fundamental para
formar outros hormônios, o idoso ⬇️ ️ a
recaptação de iodo então ⬇️ ️ a
concentração de hormônios.
➔ No idoso, o hipotireoidismo apresenta-se
de maneira atípica, tem um diagnóstico
mais demorado por causa dos processos
fisiológicos normais na velhice que
ocorrem simultaneamente (sintomas
podem ser confundidos).absorção de
potássio.
➔ ⬇️ ️ produção de hormônios pela gl.
Tireoide, causando ⬇️ da taxa metabólica,
⬆️ gordura corporal e hipotireoidismo.
➔ Os prejuízos da tireoide para mulher, ⬆️ do
colesterol sérico, temperatura,
probabilidade de hipotireoidismo - ganha
de peso, ⬇️ de cálcio, que a mulher já no
processo de menopausa associado, fica
mais propício ao desenvolvimento da
osteoporose.
Timo
➔ Vai sendo substituído por tecido adiposo.
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 ➔ A taxa de hormônios diminui, gerando
hipotireoidismo. ➔ Testículos
➔ Timo diminui com o envelhecimento. ◆ Hipogonadismo masculino:
➔ Em idosos, apesar de ter uma diminuição diminuição da testosterona, e
significativa, ainda produz células . consequentemente, diminuição da
gônada masculina;
Glândula suprarrenal ◆ homem cresce a próstata, mulher
➔ Mais tecido fibroso atrofia do epitélio vaginal.
➔ Produzem menos cortisol e aldosterona. ◆ ⬇️ ️ testosterona, mas ainda produz
espermatozóides ativos.
Pâncreas
➔ Insulina diminui; após a alimentação, a
glicemia alcança níveis mais elevados,
então o tempo de retorno ao normal é Paratormônio
maior em relação aos jovens.
➔ É mais lenta, porque ⬇️ ️ receptores de ➔ Vitamina D e cálcio reduzidos nos idosos.
glicose.
➔ Pâncreas: aumento da gordura visceral e
a perda da massa magra causam
potencial resistência insulínica.
➔ Sensibilidade diferente, deposição de
gordura na região visceral, com a questão
da insulina. Maior sensibilidade dos
tecidos corporais, que leva a maior risco
de doenças como diabetes.

Hipófise

➔ ⬆️ volume
➔ ⬇️ ️ melatonina.

Hormônios sexual
➔ Ovários
◆ Ovário diminui o tamanho e
diminui a resposta à
gonadotrofina.
◆ FSH e LH ⬆️ ️ devido a ausência de
feedback negativo dos
estrogênios.
◆ Estrogênio gera predisposição de
câncer de mama, colo de útero, se
aplicar o estrogênio precisa aplicar
progesterona.
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 Alterações genito-urinárias prevalentes
nos idosos e formas de prevenção e
abordagem
● HPB
➔ Idade que a HPB e o câncer acomete com
maior frequência as pessoas após 50
anos.
➔ Qual o principal problema
clínico/complicação dos pacientes com
HBP: obstrução urinária.
● Câncer de próstata
Conforme a próstata aumenta, ela gradativamente
comprime a uretra e bloqueia o fluxo de urina
(obstrução urinária). Quando homens com HPB
urinam, é possível que a bexiga não esvazie
completamente. Consequentemente, a urina fica
estagnada na bexiga, fazendo com que os
homens fiquem suscetíveis a desenvolver
infecções do trato urinário (ITUs) e cálculos na
bexiga. A obstrução prolongada pode enfraquecer
a bexiga e acabar causando danos aos rins.
● Incontinência urinária
-Síndrome Geriatria
-Incontinência urinária favorece a feitos na uretra, na bexiga, nos ureteres e no
institucionalização precoce (por causa dos custos,
cuidados, medicações, ️fraldas…)
Consequências da incontinência urinária: impacto
financeiro, psicológico, social.
-Microorganismos que podem infectar o trato
geniturinário feminino (Candida, Trichomonas e
Gardnerella são os mais comuns). Estes podem
causar desconforto.
-Trichomonas é transmitida sexualmente.
-Candida e Gardnerella podem estar relacionadas
com a higiene, imunidade e cuidados da pessoa
idosa. Não são só por causa de problemas
geniturinários. Pode ser algo relacionado com um
desequilíbrio da flora.
-Pensando no trato geniturinário, a incontinência
urinária é o principal problema que acomete as
pessoas idosas. É considerada uma grande
síndrome geriátrica, tendo alta ocorrência no sexo
feminino.
Aumento das doenças crônicas
relacionadas ao envelhecimento (DCNT)
-O mal hábito de vida fazem com que as doenças
crônicas estejam crescendo
-“Doenças ️crônicas ️não ️transmissíveis” ️- diabetes,
hipertensão, neoplasias; foco na rede primária
(prevenção e promoção da saúde).
Epidemiologia das doenças degenerativas
genito-urinárias nos idosos
MINTI
A uretrografia é utilizada principalmente para
estudo das estenoses ou de traumas na uretra do
homem.
Basicamente, nove tipos de estudos
são em geral utilizados na avaliação do trato
urinário:
Urografia excretora (UE);
Urografia retrógrada: Exames retrógrados são
sistema coletor renal. São solicitados estudos
retrógrados dos ureteres e do sistema coletor
renal – ureteropielografia retrógrada – quando
há suspeita clínica de obstrução por cálculo,
constrição ou tumor. A uretrografia é utilizada
principalmente para estudo das estenoses ou
de traumas na uretra do homem.
o Cistografia: frequentemente é combinado com
um estudo da uretra, como cistouretrografia
miccional. Cistografias são realizadas para
determinação da integridade da bexiga; estes
exames também são feitos na busca de
evidência de refluxo vesicoureteral. A
cistouretrografia miccional (CUGM): tem com
o objetivo de determinar um funcionamento
fisiológico apropriado, além da presença ou
ausência de refluxo vesicoureteral.
o Pielografia translobar: são realizadas com o
objetivo de diagnosticar obstrução ou
extravasamento pós-nefrostomia cirúrgica ou
percutânea. Injeta-se meio de contraste na
sonda de nefrostomia; em seguida, o fluxo do
contraste é monitorado por fluoroscopia.
o Ultrassonografia;
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TC: Na maioria das aplicações, a TC contrastada
está substituindo a urografia

Ressonância magnética (RM);

Angiografia renal;

Estudos com radioisótopos.

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