Semiologia Genitourinária

Semiologia do rim ○ Uretra dupla

● Funções do rim: excreção e secreção (renina, precursor A fístula, uretra dupla e uretra curta podem aparecer em ambos
da eritropoetina e forma ativa da vitamina D) os sexos - a fístula na mulher pode fazer a desembocadura para
● Patologias: a parede interna da vagina ou para a região perineal. No caso
○ Glomerulares - glomerulonefrites das fístulas masculinas, a desembocadura ocorre próxima à
○ Tubulares - doenças dos túbulos renais, região pubiana
principalmente relacionadas à absorção A uretra curta e dupla são passíveis de correção e observados
○ Vasculares - hipertensão arterial de caráter
renal (mais importante) → grande associação
com alteração das adrenais
○ Intersticiais - pielonefrite
○ Funcional - insuficiência renal aguda, crônica,
ou crônica agudizada. Além disso, tem a
insuficiência pré-renal (no caso de uma
desidratação, por exemplo)

Semiologia da uretra masculina e feminina

● A uretra masculina tem 20cm e é dividida em: prostática,
membranosa e esponjosa. Já a feminina possui 3,8cm
(maior facilidade da infecção urinária, devido à maior
proximidade com a cavidade anal - no próprio ato de
limpeza na vulva, pode haver transferência de bactéricas
da microbiota anal para a uretra)
● Patologias - congênito, adquirido e relacionados à
função renal:
○ Hipospadia - uretra se abre na face ventral do
pênis (pode ser próximo à glande, na parte média
do corpo do pênis ou próxima à bolsa escrotal) OBS: tem que se observar se há outras alterações presentes na
■ Balânica - no sulco balanoprepucial presença de uma hipospádia ou epispádia. Então é preciso fazer
■ Peniana - no corpo do pênis USG, ressonância, verificar a presença ou não de criptoquirdia.
■ Penoescrotal - no ângulo penoescrotal Quando o bebê nasce, os testículos podem ficar num período de
■ Escrotal - no escroto transição até a descida ao saco escrotal - até 2 anos deve
■ Perineal - no períneo ocorrer a descida dos testículos (sob risco de perda da função
○ Epispádia - uretra se abre na face dorsal do testicular)
pênis (também pode ser mais próxima à glande ○ Criptorquidia - pode ficar na região inguinal ou
ou na parte média do pênis) abdominal (com necessidade de ressonância
○ Fístula - observados pela não eliminação da para localizá-lo) → também passível de cirurgia
urina pelo óstio uretral externo → passível de
correção, enquanto criança ou adulto
○ Uretra curta
Anamnese - sinais e sintomas
● Dor - tanto pela eliminação da urina quanto pela
presença de um cálculo renal (cólica nefrética ou litíase
renal)
○ O cálculo pode estar localizada no parênquima
renal ou no ureter, ou na desembocadura da
uretra
○ À medida que o cálculo migra, ocorre a dor,
sendo caracterizada como a 2a maior dor,
dentro da escala de dor (sendo a 1a a dor do
parto)
○ Sazonalmente ela aparece - pela migração, pela
ingestão de alimentos que piora o cálculo e ele
migra, ou por não estar se hidratando muito bem
○ Alguns cálculos precisam de tratamento com
litotripsia - ondas de choque quebram o cálculo
em tamanhos menores, para assim serem
melhor eliminados. Caso o cálculo seja muito
grande, haverá a necessidade de cirurgia1
○ Precisa saber de que origem são esses
cálculos, de que são formados (cálcio, ácido
úrico), tratar a patologia de base e evitar que
haja uma complicação maior
● Aspecto da urina - relacionado à cor da urina:
translúcida, clara, sangue, amarelada (no caso do sangue,
se é no início, durante todo o jato urinário ou no
término da urina)
● Distúrbios da micção - relacionado ao volume urinário
○ Anúria - não urina mais que 100mL em 24h
○ Oligúria - 101 a 400mL em 24h
○ Poliúria - urina mais que 1500/2000mL em 24h
○ Polaciúria - aumento da frequência urinária
○ Nictúria/noctúria - alteração da frequência de
urinar à noite (no meio da noite, levanta para
urinar com maior frequência - 3/4/5x -
prejudica inclusive o sono dele)
○ Hesitação - dificuldade de iniciar a micção.
Mais comum em idosos
○ Incontinência urinária - perda involuntária da
urina pela uretra
○ Urência - ardor ao urinar
○ Estrangúria - micção dolorosa e lenta
1
Nefrolitotripsia
○ Disúria - dificuldade de urinar2
○ Dispareunia - dor na relação sexual
○ Bexigoma3 - retenção de urina
○ Secreção uretral - presente nas doenças de
caráter sexual, como gonorreia, ou mesmo
grandes infecções urinárias (principalmente em
pacientes que retiraram sonda vesical
recentemente)
○ Edema + febre + HAS (hipertensão arterial
sistêmica)
■ O edema de caráter renal é frio,
aparece vespertinamente (no final da
tarde) e acomete principalmente a
região periorbitária e o tornozelo (??)
■ (Pelo que vi) O edema de caráter renal
é mais intenso na região periorbitária
pela manhã, ao acordar, podendo
acometer toda a face. E no final do
dia, predomina nos membros inferiores
(possivelmente no tornozelo)
■ A febre vem da infecções urinária ou
pielonefrite
Em pacientes diabéticos: poliúria (aumento do volume
urinário), polidipsia (aumento da sede) e polifagia (aumento
da fome); possui essa tríade
Localização da dor da cólica nefrética
2
Disúria é dor, queimação, ardência ou desconforto durante ou após o ato
de urinar. A principal causa é infecção urinária
3
O bexigoma é caracterizado pela presença da bexiga palpável acima da
sínfise púbica em virtude do acúmulo de urina

● Dor lombar que se irradia para o abdômen, na parte do
flanco e do hipogástrio, pode estender-se até à face
interna da vagina ou para bolsa escrotal, e às vezes
para a face interna da coxa
○ Sempre que o cálculo desce do rim para o
ureter ou do ureter para a bexiga, ele causa
uma escoriação no ureter e essa dor aparece
○ Pode ser acompanhado de: vômitos, calafrios,
sudorose ou diarreia
Exame objetivo
● O exame físico é dividido em 4 partes:
○ Inspeção
○ Ausculta (sopro na artéria renal)
○ Percussão (sinal de Giordano)
○ Palpação - é por último porque deve-se
poupar a parte dolorosa (se o paciente
mencionar) - processo de Devoto/Israel
● Processo de Devoto/Israel → o rim é difícil de ser
apalpado, a não ser em casos de tumor ou do rim está
aumentado. Deve-se unir a parede anterior do abdome à
parede posterior, e nesse meio tentar apalpar o rim
○ O fígado está interposto do lado direito; e do
lado esquerdo, o baço (em geral, o baço não é
palpável, e portanto não interfere tanto na
palpação do rim, a não ser em caso de
esplenomegalia)
● Ausculta das artérias renais → a ausculta de sopros
pode ser feita tanto na parede anterior (mais difícil)
quanto pela parede posterior do abdômen - lembrando
que deve ser feito em um ambiente silencioso
○ A presença de sopros pode indicar estenose da
artéria renal. Acredito que também
hipertensão arterial de caráter renal
○ Quando não se consegue auscultar, faz-se a
arteriografia das artérias renais, ou até mesmo
de outros exames complementares (como USG).
A arteriografia mostra se tem estenose,
insuficiência, placas, etc.
Propedêutica armada
● Hemograma → na série vermelha: anemia causada por
déficit de eritropoetina
● Uréia/Creatinina → avalia insuficiência renal - aumento
da creatinina: aguda, por um quadro de desidratação; ou
crônica, proporcionada por comorbidades, abuso de
medicamentos (principalmente anti-inflamatórios),
alterações decorrentes de placas, uso contínuo de
contraste, etc.
● Ionograma → avaliação de cloro, potássio e bicarbonato
(K+ > 7 mEq é incompatível com a vida)
● Sumário de urina → urinálise ou análise da urina.
Dividida em 3 partes:
○ 1a parte: análise do aspecto da urina - volume,
coloração, odor, densidade
○ 2a parte: pesquisa de elementos anormais -
pesquisa química para quantificar elementos
que não deveriam estar presentes ou estão
presentes além das faixas normais -
urobilinogênio, hemoglobina, proteína
○ 3a parte: sedimentoscopia - exame microscópico
da urina, para quantificação de leucócitos, células
epiteliais (relacionado à descamação), presença
de parasitas, espermatozóides, leveduras, corpos
cetônicos, etc.
● Proteinúria/albuminúria → quantifica a perda da
relação albumina/creatinina ou mesmo apenas da
albumina. Antigamente classificada em microalbuminúria
ou macroalbuminúria, e hoje em leve, moderada ou grave.
 Compara com a taxa de filtração glomerular para avaliar
o grau de comprometimento desse rim
● Clearance de creatinina → também realizado na urina
de 24h, mas só pede depois de uma classificação da
insuficiência renal, apenas para realmente comprovar,
pois existem outras formas de avaliá-la, através das
calculadoras, utilizando os níveis de creatinina, idade,
raça, sexo, etc.
● Urinocultura ou urocultura → busca de bactérias
presentes na urina. Associado ao antibiograma, para
avaliar qual antibiótico é mais sensível a essa cultura
● Calciúria e Uricosúria → avaliação do metabolismo do
cálcio e do ácido úrico (principalmente em pacientes
portadores de cálculo renal)
Imagens:
● Raio-X simples de abdome → busca de cálculos opacos
● USG das vias urinárias → avalia o tamanho do rim,
cálices renais, ureteres (para ver se apresenta
espessamento da parede ou escoriação), bexiga
(paredes, trígonos), etc.
● Urografia excretora → utiliza contraste a base de iodo
(lembrar de ver se o paciente tem alergia a iodo)
● Tomografia computadorizada → comanda o tamanho do
corte, avaliando parênquima, nódulo, etc.
● Ressonância magnética → melhor definição das imagens
● Uretrocistoscopia → endoscópio colocado através da
uretra e pode ser terapêutica ou diagnóstica (como
para avaliação da presença de pólipos, tumorações,
inflamação do trígono, a desembocadura dos ureteres,
colocação de cateter duplo J - para dilatar o ureter e
permitir a passagem de cálculos renais)
● Arteriografia renal → contrasta a árvore das artérias.
Avalia como a árvore está distribuída, a espessura, o
calibre, etc.
● Cintilografia → contraste através da temperatura
● Biópsia renal → realizada na região lombar,
percutaneamente guiada por ultrassom
○ Utilizado em pacientes que irão fazer
transplante ou no caso de patologias que
deseja-se caracterizar o grau de
comprometimento renal ou quando se tem uma
proteinúria em que não se consegue
determinar a patologia subjacente
Aparelho genital masculino
Avalia:
● Pênis - prepúcio, meato uretral, sulco bálano-prepucial,
uretra
○ Avaliação do prepúcio para ver se há excesso
de prepúcio (fimose) ou alteração no freio
bálano-prepucial (parafimose - cirurgia mais
simples)
○ Meato uretral - observar a desembocadura
(hipospádia ou epispádia)
○ Sulco bálano-prepucial - um paciente diabético,
em virtude do esmegma4 quando apresenta maus
hábitos de higiene, pode apresentar secreção
(em virtude do acúmulo de microrganismos). Além
disso, é muito vulnerável a candidíase
○ Uretra: curta, dupla e uretrite
● Região perineal - pode ser acometida por verrugas,
lacerações e outras lesões dermatológicas
● Bolsa escrotal - palpa-se para ver o tamanho dos
testículos, se está contraindo-se adequadamente e se
houve descida dos testículos (criptorquidia
● Próstata, vesículas seminais - avaliados através do
toque retal, aliado a ultrassom da próstata (que pode
ser transabdominal ou transretal)
○ A transretal é mais utilizado quando precisa-se
fazer biópsia da próstata - para ver se tem
processo maligno ou não
○ O toque retal, hoje, é feito após saber o nível
de PSA (Antígeno Prostático Específico), que
quantifica os processos malignos
○ No ultrassom transabdominal é visto o tamanho
da próstata e o volume residual de urina, para
ver se está havendo compressão da uretra e
retenção urinária
○ Então, os urologistas pedem o PSA, pedem
ultrassom e, dependendo do tamanho descrito,
eles fazem o toque retal (pelo menos 1 vez/ano)
■ Isso para que não fique todo ano tendo
que fazer toque retal
Alterações penianas
4
Esmegma: combinação de células epiteliais esfoliadas e gordura, que se
acumulam sob o prepúcio em indivíduos do sexo masculino e ao redor do
clitóris e nas dobras dos pequenos lábios em indivíduos do sexo feminino
 ● Priapismo → ereção persistente (mais de 4h),
frequentemente dolorosa, desencadeada ou não pelo
libido ou atividade sexual. Pode ser: baixo fluxo ou alto
fluxo - ou seja, a ereção não se desfaz após a
ejaculação
● Doença de Peyronie → aparecimento de placas
fibrosas no corpo cavernoso do pênis, com curvatura
dorsal ou lateral (curvatura por placas de fibrose)
● Doença de Chordee → curvatura ventral com ou sem
hipospadia - se a curvatura não for muito acentuada e
não houver hipospadia, então não há necessidade de
cirurgia (condição congênita por mal desenvolvimento
do pênis)
Aparelho genital feminino
Propedêutica armada
● Sumário de urina/urocultura
● VDRL → realizado a partir da coleta de sangue para
avaliar antígenos relacionados à sífilis
● Espermograma → avaliação do volume do esperma
ejaculado, características, coloração, odor, consistência e
análise dos espermatozóides vivos, mortos, com anatomia
normal, com movimentos retilíneos, velocidade…
○ Avalia se é um espermograma normal, ou se tem
oligospermia ou azoospermia
○ Espermograma com Morfologia de Kruger →
Propedêutica
avaliação de infertilidade: velocidade, direção
de velocidade (se é retilíneo), se tem cabeça ou
não, se há grau de oligospermia ou
azoospermia, se o meio do sêmen é ácido
○ Se o espermograma for para acompanhamento
de um paciente que fez vasectomia:
espermograma normal
● Bacterioscopia do esperma → pode ser feita paralelo
ao espermograma, na busca de alguma bactéria que leve
ao comprometimento dos espermatozóides
● Dosagens hormonais (PSA, testosterona total, prolactina,
estradiol, LH)
○ Albumina + SHBG (globulina ligadora de
hormônios sexuais) → calcula-se testosterona
livre e biodisponível
○ Prolactina - importante na queixa da perda de
libido, dificuldade de ereção ou com
ginecomastia
○ Estradiol - investigação de hipogonadismo
hipogonadotrófico
● US pélvica/transabdominal e transretal
● TC ou RNM
● Toque retal
● Órgãos genitais externos:
○ Vulva e formações (grandes e pequenos lábios,
monte púbico)
○ Orifício vaginal (à priori, recoberto pelo hímen)
○ Região perineal
○ Glândulas de Bartholin (localizadas na parede
lateral da vagina) → podem ser acometidas por
processo infeccioso (bartolinite), com
necessidade de retirada caso não haja
resposta ao tratamento
○ Glândulas de Skene ou uretrais (responsáveis
pela lubrificação e são estrógeno-dependentes)
● Órgãos genitais internos:
○ Vagina
○ Útero
○ Trompas
○ Ovários
● Toque retal → realizado naquelas sem vida sexual
ativa - avalia tamanho do útero (em casos de suspeita
de aumento uterino)
● Toque vaginal → pode ser manual ou bimanual
○ É feito através do dedo indicador e médio
através da vagina, possibilitando sentir a
textura do colo uterino
○ Com a mão sobre o hipogástrio e mobilizando
o útero, é possível avaliar seu tamanho, se
tem regularidade na parede, presença de
mioma, se está dolorido. É possível também
tentar apalpar o ovário, para ver se está
normal. (As trompas só podem ser avaliadas a
partir de exame ultrassonográfico ou
radiográfico)
● Citologia hormonal → coleta-se secreção do fundo
do saco de Douglas e avalia-se células parabasais,
superficiais e intermediárias (conforme a fase do ciclo
e a idade da paciente) e se já tem alguma célula
oncótica ou oncocítica
○ Indica lesão do colo uterino, que pode ser
um câncer, uma colpite, infecção por HPV
○ Necessidade de colposcopia (avalia que tipo
de lesão está presente no colo uterino)
● Bacterioscopia → com o mesmo material coletado na
citologia hormonal, semeia-se o líquido numa lâmina e
manda para pesquisa de colônia de bactérias
● TC ou RNM (principalmente para tumores)
● Histerosalpingografia → exame de imagem realizados
através de contraste no colo uterino e visualização
por raio-X. Nele é possível ver a permeabilidade das
trompas - se a trompa é permeável ao contraste, se
pequena quantidade cai na cavidade abdominal. É
possível ver também a partir interna do útero - se
sua parede é regular, se está espessa, etc.
○ Realizado principalmente em pacientes que
buscam tratamento para infertilidade
● Histeroscopia → endoscopia da cavidade uterina
(colocação através do colo uterino; é diferente de
colposcopia). Pode ser diagnóstica ou terapêutica
○ Pode-se fazer retirada de polipo, retirada
tumoral, cirurgias de ablação do endométrio
(em paciente com fluxo menstrual intenso e
que portanto podem ter anemia)
● Laparoscopia → realizado a partir da cicatriz umbilical
com um laparoscópio. Pode ser diagnóstica ou
terapêutica
○ Avalia a cavidade abdominopélvica - tamanho
do ovário, presença que miomas que fazem
luz, procedimento de laqueadura tubária,
colhimento de material para biópsia, etc.
Termos padrões para ciclo menstrual
● Eumenorreia → ciclo normal entre 25 a 28 dias, com
3-5 dias de fluxo faginal e perda de 150g de sangue
por mês
● Cólica ou dismenorreia → dor pélvica que surge no
primeiro dia do período menstrual e que desaparece,
quando cessa o fluxo. Pode vir acompanhado de
náuseas e/ou vômitos. Pode debilitar a paciente →
tratamento com analgésicos e alguns AINES
● TPM (Tensão Pré-Menstrual) → paciente com
instabilidade de humor (irritável, nervosa, chorosa,
sente-se edemaciada). Ocorre antes do fluxo
menstrual e pode se estender até o 1° ou 2° dia de
fluxo → tratamento a base de complexo
medicamentoso (desde remédios antidepressivos)
● Hipomenorreia → fluxo escasso
● Atraso menstrual → menstruação atrasada em até 90
dias
● Amenorreia → atraso superior a 90 dias (naquelas
sexualmente ativas, deve-se pensar em gravidez). Pode
ainda ser primária ou secundária
● Climatério → período que antecede a menopausa
(quando se tem ondas de calor (fogacho),
ressecamento vaginal (que pode causar dispareunia),
diminuição do libido, alteração da textura da pele) →
ocorre pelo déficit de estrogênio
● Menopausa → paciente com pelo menos 1 ano sem
menstruar. Se estiver em menopausa e a paciente
apresenta sangramento, este deve ser investigado
● Corrimentos ou fluxos vaginais → corrimento são
secreções vaginais, que podem ter coloração
esverdeada (que associada a odor fétido indica
infecção por Gardnerella), amarelada (que com prurido:
Tricomonas) ou esbranquiçada (com aparência leitosa
ou gelatinosa e que com prurido intenso associa-se à
candidíase)
● Prurido vulvo-vaginal
○ O prurido interno/vaginal muitas vezes está
associada à vaginites
 ○ O prurido externo pode ser decorrente de
irritação da peça de roupa íntima ou hábitos
de higiene inadequados, com colonização
fúngica (micose)
● Gestação/nascimentos/abortos:
○ Gesta (gestação) e para (parto)
○ II Gesta II Para
○ III Gesta II Para → indica 1 aborto
○ II Gesta III Para → indica parto gemelar (de
gêmeos)
○ Natimorto: deve-se contar como nascimento
e não aborto
○ Nascimento até 26 semanas: prematuro
extremo