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ENSAIO FILOSÓFICO: PODEMOS CONFIAR NA RAZÃO?

Este ensaio filosófico tem como pergunta motivacional: Podemos confiar na


razão? Esta é uma questão filosófica muito importante que abrange diversos
campos científicos além da filosofia, como por exemplo a neurociência, todavia não
tenho a pretensão de um aprofundamento em questões tais como o que seria o
pensamento, ou quais partes responsáveis por isso, o foco em questão é a
confiabilidade da razão. A qual pretendo demostra que sim a razão é confiável. Para
essa demonstração logica é preciso segui alguns passos, o primeiro é entendemos o
que seria a razão em si, e em pose desse entendimento analisar com certas
situações que a razão é confiável.

Quando penso sobre o que seria razão em si me vem diversas perguntas e


duvidas, ao primeiro momento parece algo tão real e logico que nunca me perguntei
o que seria a razão em si. Porém em minhas reflexões e leituras,( principalmente
sobre os autores Descartes, David Hume, e Immanuel Kant) chego à conclusão que
a razão é essa capacidade de fazer comparações, analisar, e ligar essas analises e
comparações de uma forma que se desencadeia uma ideia ou ação.

Esta capacidade é inata a todos os humanos, e se tem durante a vida um


aprimoramento prático. Tomemos por exemplo uma criança, de três anos, que
percebe se chorar ao pedir algo para seus pais, estes últimos a atende de forma
rápida em buscar de lhe fazer parar de chorar. Essa ação que a criança teve de
chorar é uma ação motivada pela razão, mesmo que criança em questão nem tenha
em si o conceito de razão, mas já faz o uso desta.

Agora tomemos para analise os pais desta criança de três anos de idade, eles
mais velhos que a criança e tendo ouvindo de seus próprios pais e amigos questões
relacionadas a criação de um filho, ao notarem o choro da criança e o que esta a
pedi, fazem uso da razão e pensam as possíveis possibilidades da situação, agindo
da forma que julgarem melhor.

Note que tanto os pais quando a criança são dotados e fazem uso da razão, em
contra partida os pais sendo dotados de uma maior experiência, fruto de suas
idades, possuem sua razão mais aprimorada, capaz de realizar analises e
conclusões mais complexas que a criança. Isso nos evidencia uma relação do uso
da razão com a experiência de vida.
Se voltamos ao exemplo proposto para uma nova analise podemos constatar isso.
Imagine que a criança aponte para um objeto e pergunte ao seu pai o que é isto?
Essa pergunta nos revela que a criança notou a existência de um objeto, porém não
sabe o que este é, por isso a pergunta ao seu pai, este ultimo por sua vez responde
a criança isto é uma caneta. Mas imagine que o pai da criança também não saiba o
que é uma caneta ele não saberia responder ou poderia até mesmo falar
erroneamente que a caneta era outro objeto.

Por mais absurdo que seja pensar que o pai da criança não saiba o que é uma
caneta, já que este objeto esta nos mais diversos lugares e seria muito difícil que
nunca tivesse tido contanto com uma na sua vida, essa situação deixa exposto como
a experiência é fundamental para as análises e conclusões da razão.

Mas se existe essa forte ligação entre razão e experiência, podemos confiar na
razão, esta não seria apenas fruto da experiência e por tanto limitada? Sim podemos
confiar na razão. A razão realmente tem essa forte ligação com a experiência,
todavia não se limita somente as experiências. Você caro leitor, imagino que já
tenha ouvido o conceito de nada, se pedisse para você me fala como imagina e
relata o que seria o nada, creio que teria certa dificuldade de me responder, porém
tanto eu quanto você temos o conhecimento desse conceito, mesmo que nunca
tenhamos experenciado o que seria o nada.

Este fenômeno nos mostra outra face da razão, a capacidade de olha para si e
analisar ela mesma. Devido a esta face da razão que existem ciências como a
matemática e a própria filosofia. Contudo não apenas isto esse fenômeno é o que
torna a razão confiável.

Voltemos ao exemplo caneta, como sabemos que realmente existe uma caneta
nesta situação? Deduzimos isto por que há dois observadores distintos que
constatam o mesmo, se o pai não chegasse à constatação de que havia uma caneta
o mesmo perguntaria ao seu filho e pediria para a criança lhe mostra o objeto
constatado pela mesma. Este principio de existe mais de um ângulo de observação
e constatação de uma conclusão se aplicar a razão.

Claro que a razão tem uma forte ligação com as experiências, e estas são fruto de
determinada realidade, um recorte especifico para cada pessoa, porém a razão
também reflete sobre si mesma o que propõe um novo ângulo de análise. Devido
esta nova análise pode-se constatar uma nova conclusão, e pode haver o debate
entres as diversas conclusões para se chegar a uma conclusão máxima. É isto que
permite que a razão seja confiável, pois a razão pode analisar a si mesma de
diversos ângulos, o que permite chega cada vez mais a uma conclusão confiável.

Você caro leitor, ao ler esse ensaio usou de sua razão para entender este texto,
por mais que eu tenha sido o criado do texto foi apenas a sua razão que o permitiu
fazer esta leitura, espero que tenha sido uma boa leitura e que esteja ciente da
confiabilidade da razão.

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