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Botanica Geral
Botanica Geral
Ensino de Biologia
i
Universidade Católica de Moçambique
Centro de Ensino `a Distância
ii
Elaborado Por: Arlindo Elísio Pedro Supinho
Licenciado em Ensino de Química e Biologia pela Universidade
Pedagógica-Delegação da Beira.
Docente das Escolas Secundarias de Mafambisse e da Catedral
Colaborador e Docente do Centro de Ensino a Distância-Departamento de
Química e Biologia da Universidade Católica de Moçambique.
Formador Provinvial do Núcleo de Combate ao HIV/SIDA em Sofala.
iii
Agradecimentos
A Universidade Católica de Moçambique-Centro de Ensino `a Distância e o autor do presente
manual, dr. Arlindo Elisio Pedro Supinho, agradecem a colaboração dos seguintes indivíduos e
instituições na eleboração deste manual.
Pela contribuição do conteúdo. dr. Arlindo Elisio Pedro Supinho (Colaborador e Docente na
UCM-CED – Departamento de Biologia).
Pelo desenho e maquetização dr. Arlindo Elisio Pedro Supinho (Docente na UCM-CED) & dr.
Sérgio Daniel Artur, coordenador e docente de Cursos de Química
e de Biologia;
Pela revisão linguística dr. Sérgio Daniel Artur (Coordenador e Docente na UCM-CED –
Curso de Lic em Ensino de Biologia e de Química).
iv
Indice
Visão Geral 01
Benvindo a Botânica Geral ...................................................................................................... 01
Objectivos da cadeira .............................................................................................................. 01
Quem deveria estudar esta cadeira ......................................................................................... 01
Como está estruturada este cadeira ........................................................................................ 02
Ícones de actividade................................................................................................................ 02
Habilidades de estudo ............................................................................................................. 01
Precisa de apoio? ................................................................................................................... 01
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ....................................................................................... 02
Avaliação ...................................................................................................................... 03
Unidades de Estudo-B0023
Unidade 01. Introdução a Botânica Geral ............................................................................... 04
Unidade 02. Anatomia Vegetal: Classificação dosTecidos ....................................................... 07
Unidade 03. Anatomia Vegetal: Classificação dosTecidos-Continuação .................................. 12
Unidade 04. Anatomia Vegetal: Classificação dosTecidos-Conclusão ..................................... 20
Unidade 05. Morfologia Vegetal............................................................................................... 25
Unidade 06. Morfologia Vegetal-Continuação............................................................................30
Unidade 07. Morfologia Vegetal-Continuação............................................................................34
Unidade 08. Morfologia Vegetal-Conclusão...............................................................................39
Unidade 09. Histologia dos Órgãos Vegetais.............................................................................45
Unidade 10. Histologia dos Órgãos Vegetais-Continuação........................................................49
Unidade 11. Histologia dos Órgãos Vegetais-Continuação........................................................52
Unidade 12. Histologia dos Órgãos Vegetais-Continuação........................................................55
Unidade 13. Histologia dos Órgãos Vegetais-Continuação........................................................59
Unidade 14. Histologia dos Órgãos Vegetais-Continuação........................................................63
Unidade 15. Histologia dos Órgãos Vegetais-Continuação........................................................68
Unidade 16. Histologia dos Órgãos Vegetais-Conclusão............................................................72
Unidade 17. Órgãos e Adaptações Vegetais..............................................................................77
Unidade 18. Multiplicação e Reprodução...................................................................................84
Unidade 19. Multiplicação e Reprodução-Continuação..............................................................91
Unidade 20. Multiplicação e Reprodução-Continuação..............................................................95
Unidade 21. Multiplicação e Reprodução-Continuação..............................................................99
Unidade 22. Multiplicação e Reprodução-Continuação............................................................102
Unidade 23. Multiplicação e Reprodução-Continuação............................................................106
Unidade 24. Multiplicação e Reprodução-Conclusão...............................................................109
v
Visão Geral
Objectivos da Cadeira
Quando caro estudante, terminar o estudo da Botânica Geral, deverá ser
capaz de:
1
Geral, para que sejam capazes de compreender a diversidade
anatómica, morfológica e fisiológica das plantas superiores.
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada da cadeira, resumindo os aspectos-
chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes
de começar o seu estudo.
Conteúdo da cadeira
A cadeira está estruturada em unidades de aprendizagem. Cada unidade
incluirá, o tema, uma introdução, objectivos da unidade, conteúdo
da unidade incluindo actividades de aprendizagem, um sumário da
unidade e uma ou mais actividades para auto-avaliação.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma
lista de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem
incluir livros, artigos ou sites na internet.
Tarefas de avaliação e/ou Auto-avaliação
Tarefas de avaliação para esta cadeira, encontram-se no final de cada
unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais para
desenvolver as tarefas, assim como instruções para as completar. Estes
elementos encontram-se no final do manual.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo da cadeira. Os seus comentários serão
úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este manual.
Ícones de Actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens
das folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de
texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
2
Habilidades de Estudo
Caro estudante, procure olhar para você em três dimensões
nomeadamente: O lado social, professional e estudante, dai ser
importante planificar muito bem o seu tempo.
Precisa de Apoio?
Caro estudante, temos a certeza de que por uma ou por outra situação, o
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza,
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de
clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone,
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor,
contacte-o pessoalmente.
1
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interação, em caso de
problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa
fase posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for da
natureza geral, contacte a direcção do CED, pelo número 825018440.
2
Avaliação
Vocé será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada
com base no chamado regulamento de avaliação.
3
Unidade 01
1.1. Conceito
4
De forma resumida podemos dizer que a Botânica Geral é uma cadeira
que estuda os vegetais pluricelulares superiores constituídos por um
conjunto de células diferenciadas. Esta cadeira dedica se as estudo dos
tecidos vegetais que constituem o objecto da Histologia.
Sumário
5
1. O que entendes por botânica geral?
R: É a parte da Biologia que estuda e classifica os vegetais
considerando a forma, estrutura e composição, agrupando-os
em categorias de acordo com as suas características
semelhantes.
2. Em que se baseia o objecto de estudo da botânica geral?
R: O objecto de estudo baseia-se caracteres dos vegetais,
como estrutura da folha, maior ou menor desenvolvimento do
caule, tipos de corola, número de estames, etc., podendo se
reunir em grupos, vegetais sem nenhuma semelhança natural.
Exercícios
3. Qual é a importância de estudo da botânica geral?
R: É importante porque dedica-se ao estudo das diferentes
características morfo-fisiológicas das plantas
4. Diga a tarefa da botânica geral
R: Esta ciência procura estudar a estrutura anatómica das
plantas desde da semente, raiz, caule, folha, flor e frutos.
6
Unidade 02
7
grandes, organitos pouco desenvolvidos, vacúolos pouco desenvolvidos
ou inexistentes e paredes celulares finas. Estas células mantêm a
capacidade de divisão, sofrendo mitoses mais ou menos contínuas, de
modo a originar os tecidos definitivos da planta.
8
b) Câmbio Suberofelogénico: com origem em células do córtex,
epiderme ou mesmo do floema, localiza-se na zona cortical,
geralmente logo abaixo da epiderme. As suas células
apresentam um corte transversal rectangular e forma para o
exterior súber e para o interior feloderme. Ao conjunto, súber,
câmbio suberofelogénico e feloderme, chama-se periderme.
Figura 1: Localização dos principais meristemas numa planta (caule à esquerda e raiz
à direita). Fonte: Biologia das Plantas.
9
Tabela 1: Divisão e Organização dos Tecidos Meristemáticos:
Sumário
As células que formam os tecidos meristemáticos caracterizam-se por
apresentarem núcleos grandes, organitos pouco desenvolvidos, vacúolos
pouco desenvolvidos ou inexistentes e paredes celulares finas. Estas
células mantêm a capacidade de divisão, sofrendo mitoses mais ou
menos contínuas, de modo a originar os tecidos definitivos da planta.
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1. Quanto à localização, como são agrupados os
meristemas?
R: Meristemas apicais, meristemas laterais e meristemas
intercalares.
2. Distinga dois a sua escolha.
R: Meristemas apicais: localizados no ápice caulinar e
radicular, onde causam o alongamento da planta
enquanto meristemas laterais: localizados em anel ao
longo da raiz e do caule, causando o engrossamento da
planta.
Exercícios
3. Classifique os os meristemas quanto à sua origem.
R: Meristemas primários: com origem em células
embrionárias, são responsáveis pelo alongamento da raiz
e do caule, bem como pela formação dos tecidos
definitivos primários. Meristemas secundários: com
origem em células já diferenciadas que readquirem
secundariamente a capacidade de divisão, são
responsáveis pelo engrossamento das estruturas e pela
formação dos tecidos definitivos secundários.
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Unidade 03
12
a) Parênquima clorofilino em paliçada: células alongadas
arranjadas em filas apertadas e paralelas, como numa paliçada;
b) Parênquima lacunoso: células mais ou menos poliédricas e
arranjadas livremente, com espaços ou lacunas entre si.
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fibra de algodão, um pelo epidérmico de paredes celulósicas
espessas da semente do algodoeiro. Um dos pelos mais complexos
é da da folha de urtiga, como um fino tubo de extremidade reforçada
por deposição de sílica na parede celular.
14
3. Endoderme: Igualmente formada por uma única camada de células
vivas, a endoderme envolve a zona central das raízes, separando o
córtex (é a sua última camada de células) da medula destes órgãos.
Tem como função proteger a medula, que contém os tecidos
condutores, de substâncias nocivas que tenham sido absorvidas ou
tenham penetrado no córtex da raiz. As suas células apresentam
espessamentos de suberina ou lenhina em alguns locais da parede
celular, permitindo ainda a passagem de substâncias:
15
crescimento. As células do colênquima são vivas, alongadas, de
forma poliédrica em corte transversal e podem mesmo apresentar
cloroplastos. Funcionam como elementos de suporte em órgãos
jovens e em crescimento rápido pois as suas paredes elásticas não
oferecem resistência ao alongamento. De uma forma simplificada,
trata-se de um tecido especializado na sustentação esquelética dos
vegetais. É formado por um grande número de células vivas
alongadas, dotadas de paredes grossas e rígidas muito resistentes,
com depósitos de celulose reforçados.
16
Figura 7: A esquerda: Estrutura Química de uma das formas de Lenhina. A
direita: Esclerito em forma de Estrela. Fonte: Internet
17
Sumário
18
1. Qual são as caracteristicas básicas das células do parênquima?
R: As células parenquimatosas são sempre células vivas e com
grandes vacúolos no estado adulto.
2. O clorênquima pode apresentar-se nas folhas segundo duas
disposições. Comente.
R: Parênquima clorofilino em paliçada: células alongadas
arranjadas em filas apertadas e paralelas, como numa paliçada.
Parênquima lacunoso: células mais ou menos poliédricas e
arranjadas livremente, com espaços ou lacunas entre si.
3. O que entendes por epiderme? Quais são as células que a
constituem?
R: A epiderme, é um tecido primário simples formado pela
Exercícios
protoderme. É constituído por uma única camada de células que
recobrem todo o corpo da planta.
4. Explique com são as células epidérmicas.
R: As células epidérmicas são sempre vivas e arrumadas
compactamente, sem espaços entre si, com capacidade de
divisão.
5. Porque se diz que colênquima é um tecido primário simples?
R: Porque tem células parenquimatosas de parede espessada
irregularmente, o que permite a comunicação entre elas. As células
do colênquima são vivas, alongadas, de forma poliédrica em corte
transversal e podem mesmo apresentar cloroplastos.
19
Unidade 04
4.1.1. Xilema
20
tecido menos eficiente. O surgimento do xilema com elementos dos
vasos foi um dos passos fundamentais para a explosão das
angiospérmicas.
21
passagem de água para as zonas superiores da planta. Nos
traqueídos tal não acontecia, não só porque o diâmetro celular era
menor mas também pela presença de membranas transversais, que
impedem a passagem das bolhas de ar;
4.1.2. Floema
22
2. Células Companheiras: células vivas e pequenas de citoplasma
activo e denso, que controlam o movimento de substâncias nos
elementos dos tubos crivosos;
3. Fibras Floémicas: em tudo semelhantes às fibras xilémicas, têm
função de sustentação. São as únicas células mortas do floema;
4. Células Parenquimatosas: célula vivas, com função, tal como as
do xilema, de reserva de nutrientes para os restantes componentes
do floema.
Sumário
23
1. Enumere os tipos de células que constituem o xilema.
R: Os tipos de células que constiuem o xilema são:
traqueídos, elementos dos vasos, fibras xilémicas, células
parenquimatosas.
2. Quais são as características das células
parenquimatosas.
R: Células Parenquimatosas: células com função de
reserva e controlo do movimento de soluções no tecido
vascular.
3. Enumre os tipos celulares básicos do floema.
R: O floema é constituído por quatro tipos celulares
Exercícios básicos: elementos dos tubos crivosos, células
companheiras, fibras floémicas e células parenquimatosas.
4. Descreva as células que formam as células de floema.
R: O floema é formado por células alongadas, cilíndricas,
formadas pelo meristema apical (nas extremidades do
caule ou dos ramos), ou pelo câmbio vascular que forma o
floema secundário da sua porção externa.
5. Qual é a caracteristica das células do floema?
R: O floema é formado por células alongadas, cilíndricas,
formadas pelo meristema apical (nas extremidades do
caule ou dos ramos), ou pelo câmbio vascular que forma o
floema secundário da sua porção externa.
24
Unidade 05
A raiz é um órgão da planta que tem como função fixar a planta no solo,
absorver água e sais minerias. A raiz é composta de várias partes:
25
deve haver: multiplicação de células (na ponta) e alongamento
celular (na região lisa);
3. Região polífera (pêlos absorventes): Nessa região existem
pêlos absorventes, que retiram do solo água e sais minerais.
Região suberosa (ramificação): Região na qual a raiz se
ramifica, originando as raízes secundárias;
4. Colo (coleto): Ponto de encontro da raiz com o caule.
26
Figura 14: Esquema de Raizes. 14.1. Raiz Fasciculada e 14.2. Raiz Aprumada. Fonte:
www.prof2000.pt
27
Sumário
A raiz é um órgão da planta que tem como função fixar a planta no solo,
absorver água e sais minerias. A raiz é composta de várias partes: coifa
(caliptra), região lisa (crescimento), região polífera (pêlos absorventes) e
colo (coleto). As plantas podem ser monocotiledôneas e dicotiledôneas.
Nesses grupos, verificam-se dois tipos básicos de raízes: fasciculadas e
pivotantes. As raízes fasciculadas são as que compõem-se de um
conjunto de raízes finas que têm origem em um único ponto, essas
raizes ocorrem nas monocotiledôneas, milho, a cana, etc.
28
1. Enumere as partes que compõem a raiz.
R: A raiz é composta de várias partes: coifa (caliptra),
região lisa (crescimento), região polífera (pêlos
absorventes) e colo (coleto).
2. Faça a diferença entre as raízes tuberosas e aéreas?
R: Raízes tuberculosas: As raízes tuberosas contêm
reservas nutritivas e são muito utilizadas na nossa
alimentação enquanto que as raízes aéreas (escoras):
partem do caule e se fixam no solo, aumentando a
superfície de fixação da planta. Geralmente são
Exercícios encontradas nas plantas que se desenvolvem nos
mangues, ambientes de solos movediços (mangue-
vermelho, do gênero Rhizophora).
3. O que entendes por raiz aprumada e fasciculadas.
R: Raízes fasciculadas: as raízes fasciculadas compõem-
se de um conjunto de raízes finas que têm origem em um
único ponto. Raízes aprumadas (pivotantes): apresenta
raiz principal da qual partem as raízes laterais, que
também se ramificam.
29
Unidade 06
30
Figura 15: Diferentes partes que formam o caule de uma planta.
Fonte: Internet
31
6.1.2.1.2. Caules Subterrâneos
Sumário
Nó: é uma região onde surgem os brotos laterais que orinam as folhas
da planta; entrenó: regiões localizadas entre os nós. Também podemos
dizer que os entrenós são regiões entre dois nós. Os caules podem ser
aéreos, subterrâneos e aquáticos. Em algumas plantas, o caule se
modifica, desenvolvendo ramificações especiais-as gavinhas.
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1. Quais são as partes que compõem a estrutura externa
do caule?
R: As partes que formam a estrutura externa do caule são:
término de broto, nó e entrenó.
2. Como são classificados os caules quanto a localização?
R: São aéreo, subterrâneos e aquáticos.
3. Qual e a diferença entre caule troconco e estipe?
R: Tronco: caule resistente ramificado, típico das plantas
Exercícios arbóreas (mangueira, chanfuta, seringueira e eucalipto)
enquanto que estipe: não apresenta ramificações. São
exemplos de estipe os caules das palmeiras e dos
coqueiros;
4. Quais são as adaptações que podem apresentar os
aquáticos?
R: As adaptações que podem apresentar os caules
aquáticos são: gavinhas, espinhos e cladódios.
33
Unidade 07
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
34
3. Bainha: Dilatação do pecíolo, a bainha serve para prender a folha ao
caule.
35
7.1.1.1. A Fotossíntese
7.1.1.2. A Transpiração
36
sucção sobre os vasos lenhosos da planta, provocando a subida da
seiva bruta.
7.1.1.3. A Sudação
Uma folha que tenha todas as partes (limbo, pecíolo e bainha) é uma
folha completa. Mas nem todas as folhas são assim. Repare as folhas do
fumo e as do milho.
1. Folha Séssil: Na folha do fumo faltam o pecíolo e a bainha. O
limbo prende-se directamente no caule. Ela é uma folha séssil.
2. Folha Invaginante: Na folha do milho falta o pecíolo. A bainha é
bem desenvolvida e fica em volta do caule. Neste caso, a folha é
invaginante.
3. Folha Reticulinérvea: Nas folhas de dicotiledôneas em geral
(feijão, laranjeira, etc.), as nervuras se ramificam no limbo,
formando uma rede delas; a folha é, então, chamada de
reticulinérvea.
4. Paralelinérvea: Nas monocotiledôneas (milho, arroz, etc.) é
comum as nervuras do limbo se apresentarem paralelas umas
às outras; neste caso, a folha é chamada de paralelinérvea.
37
Sumário
38
Unidade 08
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
Classificar os frutos;
Definir flor, fruto e semente;
Classificar a flor segundo a sua composição;
Descrever a estrutura da flor, fruto e semente;
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as sépalas são unidas, formando uma peça única. Em outras, como
a rosa, elas são separadas;
2. Corola: é a parte mais bonita e colorida da flor. Constitui-se de
folhas modificadas – pétalas. Conjunto formado pelo cálice e pela
corola é chamado perianto. Ele envolve e protege os órgãos
reprodutores da flor, o androceu e o gineceu:
a) Androceu: O androceu é o órgão masculino da flor. Compõe-se
de uma ou várias pecinhas alongadas, os estames e este
formado por:
40
8.1.2. O Fruto
41
2. Frutos Secos: Os frutos que têm pericarpo seco são chamados
frutos secos. Os frutos secos podem ser deiscentes ou indeiscentes.
a) Frutos deiscentes: são aqueles que, quando maduros, se
abrem libertando as sementes. As vagens das leguminosas
(flamboyant, feijão, soja, ervilha, etc.) são um bom exemplo;
b) Frutos indeiscentes: são aqueles que não se abrem quando
maduros. Os grãos de milho, arroz e trigo, a avelã e a noz são
exemplos de frutos indeiscentes.
8.1.3. A Semente
42
8.1.3.1. Composição da Semente
Sumário
43
denomina-se germinação. Ela é composta por tegumento e amendoa.
Sementes com uma cotiledonea são monocotiledóneas e com duas
cotiledones sao docotiledoneas.
44
Unidade 09
45
células parenquimatosas, formando o periciclo (per), tecidos vasculares
(feixes de xilema (xil) e de floema (flo) e, nas raízes desenvolvidas,
observa-se a medula (med) zona central da estrutura, preenchida por
células parenquimatosas.
Figura 20: 20.1. Corte Transversal da Raiz Milho. 20.2. Corte Transversal da Raiz de
Milho. Fonte: Internet.
46
o xilema, um tecido complexo constituído por: elementos de tubo crivoso
dispostos em séries verticais formando os tubos crivosos; por células
companheiras; por células de parênquima e, por vezes, fibras.
47
Sumário
48
Unidade 10
49
Figura 23: Estrutura Primária da Raíz da Dicotiledónea. 23.1 e 23.2 Cortes
Transversais da Raiz de Ranunculus. Fonte: Fonte: Internet.
50
Sumário
51
Unidade 11
52
Na região central observa-se o cilindro vascular com feixes duplos
abertos. A formação e actividade do câmbio vascular (cv) – figuras 25.1
e 25.2 – cujas células desenham cordões entre o xilema (xil) e o floema
(flo), provoca a ruptura e destruição da endoderme bem como uma parte
do córtex.
Figura 25: Estrutura Secundárias da Raíz. 25.1 e 25.2 Cortes Transversais da Raiz da
Videira. Fonte: Internet.
53
Sumário
54
Unidade 12
55
O caule das gramíneas, tal como a maioria das monocotiledóneas,
apresenta feixes vasculares (fxv) mais ou menos numerosos e dispersos.
56
figura 27.1, são frequentemente envolvidos por uma camada de células
de esclerênquima (esc) localizando-se o floema (flo) numa posição mais
externa e observando-se células de metaxilema (mtx) e de protoxilema
(ptx) onde por vezes se formam lacunas.
Sumário
57
1. O crescimento secundário, tanto nas raízes como nos
caules, é característico de dicotiledóneas e de
gimnospérmicas. Comente esta afirmação.
R: É característico das dicotiledóneas e gimnospérmicas
porque as plantas monocotiledóneas conservam durante
todo ciclo a mesma estrutura sofrendo apenas algumas
alterações insignificantes.
2.Como é que se apresenta o caule de monocotiledónea?
R: O caule das monocotiledóneas, apresenta feixes
Exercícios vasculares mais ou menos numerosos e dispersos.
3. Cararcterize os na no caule de milho?
No caule do milho, os feixes estão espalhados não sendo
frequente a formação do cilindro exterior de esclerênquima.
4. Diga como são os feixes vasculares na estrutura primária
do caule de monocotiledóneas.
R: Os feixes vasculares na estrutura primária do caule de
monocotiledóneas são inteiramente primários, duplos
fechados.
58
Unidade 13
59
camada de parênquima designada parênquima interfascicular
constituindo os raios medulares (rm).
60
constituindo feixes vasculares bicolaterais (fxb). Pode ainda observar-se
a formação de uma zona cambial (cv).
Sumário
61
1 Descreve a característica do sistema vascular no
crescimento primário do caule de dicotiledóneas herbáceas.
R: O sistema vascular nas zonas de entrenós forma
geralmente uma faixa circular de feixes libero-lenhosos que
separa o córtex, situado do lado exterior, da medula, na zona
central da estrutura.
2. Como é que os feixes se apresentam na zona central?
R: Os feixes podem apresentar-se mais ou menos próximos,
observando-se entre eles uma camada de parênquima
designada parênquima interfascicular constituindo os raios
Exercícios medulares.
3. Que células preechem a zona cortical?
R: A zona cortical é preenchida por células de parênquima
com pequenos espaços intercelulares.
4. O que e que pode aparecer na parte exterior?
R: Na parte exterior do corte pode aparecer colênquima). A
medula tem espaços intercelulares pelo menos na parte
central.
62
Unidade 14
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
63
Figura 32: Estrutura Secundária do Caule de Dicotiledóneas. 32.1 e 32.2. Cortes
Transversais do Caule da Videira (form ação da periderme). Fonte: Internet.
64
O xilema secundário (xil-2º) apresenta um aspecto mais denso que o
xilema primário contendo células de parênquima na forma de raios (rp).
Na composição do xilema incluem-se vasos lenhosos (vl) cujo aspecto
se pode observar em corte transversal - figura 32.1, e em corte
longitudinal – figura 34.1.
65
Sumário
66
1. Em que tipo de plantas se observa estrutura de
crescimento secundário do caule?
R: A estrutura de crescimento secundário observa-se no
caule de dicotiledóneas lenhosas e de gimnospérmicas
onde se forma periderme e tecidos vasculares
secundários.
2. Qual é a importância da formação do câmbio
vascular?
R: Permite distinguir o câmbio fascicular originado de
células do procâmbio, e o câmbio inter-fascicular,
originado de células do parênquima inter-fascicular.
Exercícios
3. Como é que se apresentam os feixes vasculares?
R: Os feixes vasculares são duplos, abertos pela
presença de câmbio.
4. Explique em poucas palavras como surge a
periderme.
R: A periderme surge por baixo da epiderme com origem
e constituição idênticas à periderme da raíz com
crescimento secundário. O cortex é delimitado
internamente pelo floema secundário que pode
apresentar fibras perivasculares.
67
Unidade 15
68
Figura 37: Estrutura da Folha de Monocotilédoneas. 37.1 e 37.2. Cortes Transversais da
Folha de Milheiro. Fonte: Internet
69
As baínhas dos feixes são também características de gramíneas-figura
38.2 – podendo apresentar uma baínha dupla (bd) constituída por uma
faixa interna de células de parede mais espessa (bd-ci) e outra externa
de paredes mais delgadas (bd-ce).
Sumário
70
1. Como é representado o sistema dérmico?
R: O sistema dérmico representado pela epiderme da
página interna e da página externa o sistema vascular
representado por feixes duplos fechados constituído por
células de parênquima, idênticas.
2. Que tipo de células forma a epiderme?
R: A epiderme pode incluir vários tipos de células entre
as quais algumas mais volumosas, na epiderme da
página interna designadas células motoras que estão
associadas ao enrolamento das folhas em condições de
secura.
71
Unidade 16
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
72
inferior. Na estrutura da folha de sobreiro observa-se o maior
desenvolvimento do parênquima em paliçada.
73
Figura 43: Estrutura da Folha de Dicotilédoneas. 43.1. Corte Transversal da Folha de
Figueiro (zona da nervura central). 43.2. Corte Transversal da folha de Eucalipto.
Fonte: Internet
Figura 44: 44.1. Corte Transversal de Eucalipto. 44.2. Corte Transversal da Folha
de Ficus spec. Fonte: Internet
74
Sumário
75
1. Descreve as características da estrutura anatómica
do limbo das folhas nas espécies xerófitas?
R: Nas espécies xerófitas o mesófilo é mais compacto
apresentando maior proporção de parênquima
clorofilino em paliçada e menor volume de espaços
intercelulares.
2. Qual é a caracteristica da epiderme deste tipo de
planta?
R: A epiderme da folha destas plantas pode apresentar
uma cutícula espessa e um número variável de
estomas.
Exercícios 3. Como é que se evidencia o tecido de suporte nas
plantas dicotiledóneas?
R: Na epiderme é evidente um tecido de suporte
associado aos feixes que percorrem as nervuras
maiores, geralmente constituído por colênquima.
4. A folha de Ficus spec possui uma epiderme superior
multisseriada (epd-ms). Qual é a estrutura observada
na epiderme?
R: Observa-se um cistolito, formado pela cristalização
de carbonato de cálcio, que se salienta da parede
celular.
76
Unidade 17
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
77
17.1.2. Homologia dos Órgãos Vegetais
78
Posição dos Estômas na Folha: Nas folhas, os estômatos podem ser
encontrados apenas na face superior (adaxial), sendo a folha
classificada como epiestomática, como ocorre na folha da ninféia e
outras plantas aquáticas flutuantes (figura 46); somente na face
inferior (abaxial), sendo a folha classificada como hipoestomática
(figura 47); ou ocorrer em ambas as faces e sendo denominada de
folha anfiestomática (figura 80) (Esau 1974, Alquini et al. 2003).
79
As células aquíferas são ricas em mucilagem, o que aumenta sua
capacidade de reter água, pois a mucilagem é hidrófila (Scatena &
Scremin Dias, 2003).
80
nome, respectivamente, de dextroso e sinistroso (Oliveira &
Akisue 1989).
81
Holoparasitas: ou parasitas totais, devido à ausência de
clorofila não realizam a fotossíntese, não podem viver de outra
forma a não ser dependendo completamente da planta
hospedeira em relação à água, sais minerais e matéria orgânica
já pronta (figura 51). Os haustórios ficam em contacto com o
floema (Modesto & Siqueira 1981).
Sumário
82
caules de um cacto do sul dos Estados Unidos e outra planta da família
das Euforbiáceas, habitante da África.
83
Unidade 18
84
1. Multiplicação Vegetativa Natural
A planta-mãe pode originar novas plantas a partir das várias partes que a
constituem como as folhas, os caules aéreos (estolhos), ou os caules
subterrâneos (rizomas, tubérculos e bolbos).
a) Folhas: certas plantas desenvolvem pequenas plântulas nas
margens das folhas. Estas, ao cair no solo, desenvolvem-se e dão
origem a uma planta adulta.
85
c) Rizomas: os lírios, o bambu, e os fetos, possuem caules
subterrâneos alongados e com substâncias de reserva,
denominados rizomas. Estes, além de permitirem à planta
sobreviver em condições desfavoráveis, podem alongar-se,
originando gemas que se vão diferenciar em novas plantas.
86
folhas carnudas e originam novas plantas. Alguns dos bolbos mais
conhecidos são a cebola e a túlipa.
87
Figura 58: Multiplicação Vegetativa Artificial por Mergulhia. Fonte:
Internet
Figura 59: Multiplicação Vegetativa Artificial Enxertia por Garfo. Fonte: Internet
88
Na enxertia por encosto vão juntar-se os ramos de duas
plantas, que foram previamente descascados na zona de
contacto, e amarram-se para facilitar a união. Após a
cicatrização, corta-se a parte do cavalo que se encontra
acima da zona de união e a parte da planta dadora que se
encontra abaixo da mesma zona. A nova planta é constituída
pelo sistema radicular e tronco da planta receptora do
enxerto e pelo ramo, ou ramos, da planta dadora do enxerto.
Figura 60: Multiplicação Vegetativa Artificial Enxertia por Encosto. Fonte: Internet
Figura 61: Multiplicação Vegetativa Artificial Enxertia por Encosto. Fonte: Internet
89
e) Cultura de tecidos in vitro: técnica desenvolvida pela engenharia
genética, na qual fragmentos de plantas de interesse são esterilizados e
cultivados em soluções nutritivas.
Sumário
90
Unidade 19
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
91
Os estames são constituidos por anteras e filetes e os carpelos são
constituídos por o estigma, o estilete e os ovários.
92
nesta diluição, ameaças parasitárias ou no próprio material genético dos
progenitores seja superada.
Sumário
93
1. Defina o conceito de reprodução?
R: Reprodução é capacidade de produzir novos indivíduos é
uma das características básicas dos seres vivos.
2. Como são chamadas as estruturas onde se produzem os
gâmetas, nas plantas?
R: Os orgãos reprodutores ou as estruturas onde se
produzem os gâmetas, nas plantas, são designados por
Gametângios.
3. Quando é que se efectua a reproducao sexuada?
Exercícios R: A reprodução sexuada efectua-se quando ocorre uma
transferência dos grãos de pólen para o sistema reprodutor
das plantas (mais propriamente no estigma), ocorrendo a
polinização.
4. Porque é que a reprodução sexuada esta relacionada com
a meiose e a fecundação?
R: A reprodução sexuada está relacionada com a meiose e a
fecundação. Por meiose, o número diplóide de cromossomas
é reduzido à metade (n - haplóide), e pela fecundação
restabelece-se o número 2n (diplóide) típico da espécie.
94
Unidade 20
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
95
Crescimento: um organismo aumenta o seu número de células
através de mitoses sucessivas, onde o conteúdo nuclear se
mantém inalterado;
Renovação: a substituição de células velhas ou danificadas
permite a manutenção do corpo do organismo em condições
óptimas;
Regeneração: substituição de órgãos ou partes de órgãos, em
algumas plantas ou mesmo em animais.
96
3. Bipartição ou fissão binária ou cissiparidade (cissiparidade usado
apenas para seres unicelulares): um indivíduo divide-se em dois
com dimensões sensivelmente iguais (exemplo: Bactérias);
4. Gemulação: num organismo formam-se uma ou mais dilatações -
gomos ou gemas - que crescem e desenvolvem-se originando
novos organismos (exemplo: levedura);
5. Esporulação: formação de células reprodutoras - os esporos -
que, ao germinarem, originam novos indivíduos (exemplo: fetos);
6. Estrobilização: formação de estróbilos que dão origem a novos
seres (exemplo: plantas gimnospermicas);
7. Apomixia: produção de sementes sem fecundação dos óvulos.
Sumário
97
1. A mitose, a base da reprodução assexuada, tem um importante
papel na vida dos organismos, a duplicação do DNA, o que
é que a mitose permite?
R: Renovação: a substituição de células velhas ou danificadas
permite a manutenção do corpo do organismo em condições
óptimas; Regeneração: substituição de órgãos ou partes de
órgãos, como caudas de lagartixa ou braços de estrelas-do-mar.
2. Quais são as vantagens da reprodução assexuada?
R: Aumento populacional rápido: através de reprodução
assexuada o aumento do número de descendentes pode, por
vezes, ser exponencial, pois o investimento por parte do
progenitor é muito baixo (não há busca de parceiro ou com a
Exercícios produção de gâmetas); Estabilidade genética: devido à produção
de clones, um conjunto de características bem adaptadas ao
meio, no momento, pode ser reproduzido sem risco de perda de
grau de adaptação, tirando o máximo partido das condições
favoráveis.
3. Qual e a diferença entre a gemulação e esporulação
R: Gemulação: num organismo formam-se uma ou mais
dilatações - gomos ou gemas - que crescem e desenvolvem-se
originando novos organismos (exemplo: levedura) enquanto que
esporulação: formação de células reprodutoras - os esporos -
que, ao germinarem, originam novos indivíduos (exemplo: fetos).
98
Unidade 21
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
99
Nas pteridófitas e briófitas, os gâmetas são produzidas em gametângios
e os masculinos são os anterozóides, produzidos em anterídios.
Enquanto o feminino é denominado oosfera, produzida pelo arquegónio.
Nas plantas espermatófitas, o gâmeta masculino reside no grão de
pólen. Os gâmetas podem ser classificados de acordo com a morfologia
e comportamento:
100
Sumário
101
Unidade 22
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
102
Ciclo de vida haplobionte (haplonte), em que o indivíduo que
produz os gâmetas é haploide, ou seja, tem um "n", que se juntará
com outro "n" (de outra planta) e começará o ciclo;
Ciclo de vida diplobionte (diplonte), em que o indivíduo que produz
os gametas é diploide, ou seja, tem dois "n".
Assim sendo:
103
Figura 62: Esquema de Ciclo de Vida Haplobionte Haplonte. Fonte: Internet
104
Sumário
105
Unidade 23
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
106
denominados gametófitos. A fusão de um par de gametas dá origem a
um zigoto diplóide, que se desenvolve em um indivíduo diplóide.
107
Sumário
108
Unidade 24
Portanto, nesta unidade, mais uma vez, está convidado para uma
participação activa sobre o tema proposto nesta unidade.
109
Alternância de gerações: geração é a parte do ciclo de vida de
um organismo que se inicia com uma célula, dando esta origem
a uma estrutura, ou entidade, multicelular, a qual irá produzir
outra célula, através de parte da estrutura multicelular. Segundo
esta definição, um ciclo de vida sexuado poderá, no máximo,
apresentar duas gerações;
Geração gametófita: fase haplóide do ciclo de vida inicia-se
com o esporo e termina nos gâmetas. A estrutura multicelular da
geração gametófita designa-se gametófito, onde se irão
diferenciar gametângios, estruturas que contêm células que
produzirão gâmetas. Os gametângios femininos designam-se
oogónios (unicelulares) ou arquegónios (pluricelulares),
enquanto os masculinos se designam anterídeos;
Geração esporófita: fase diplóide do ciclo inicia-se com o zigoto
e termina com a célula-mãe dos esporos. A estrutura multicelular
desta fase designa-se esporófito. No esporófito diferenciam-se
estruturas designadas por esporângios, contendo células que se
dividem por meiose e originam esporos.
110
Figura 65: Esquema de Ciclos de Vida: 65.1. Ciclo Haplôntico. 65.2. Alternância de
Gerações e 65.3. Diplôntico. Fonte: Internet
Sumário
111
1. Como inicia e termina o ciclo de vida de um individuo?
R: O ciclo de vida de um organismo inicia-se com a formação do
zigoto e termina com a formação dos gâmetas necessários à
reprodução.
2. O que entendes por alternância de fases nucleares?
R: Alternância de fases nucleares: a fase haplóide tem n
cromossomas, ocorrendo após a meiose, e a fase diplóide têm 2n
cromossomas, ocorrendo após a fecundação.
Exercícios 3. Descreve uma geração esporofita.
R: Geração esporófita: fase diplóide do ciclo inicia-se com o zigoto e
termina com a célula-mãe dos esporos.
4. Como é que se chama estrutura multicelular na geração esporófito
e como se diferencia?
R: A estrutura multicelular desta fase designa-se esporófito. No
esporófito diferenciam-se estruturas designadas por esporângios,
contendo células que se dividem por meiose e originam esporos.
1- Bibliografia
112