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MALÁRIA

ORIENTAÇÕES:
- O trabalho impresso deve ser entregue no mesmo dia da apresentação e
deve conter: capa, descrição do caso clínico, hipótese diagnóstica, conduta,
evolução, discussão, conclusão e referências bibliográficas. O tamanho
máximo será de 5 páginas, exceto capa, referências e slides da
apresentação.
- As metodologias estudadas são: ELISA, citometria de fluxo, cromatografia,
látex e hemaglutinação indireta.
- Técnicas e exames adicionais necessários para a construção do caso clínico
podem e devem ser utilizados.
- Deve ser detalhado dentro do caso clínico as particularidades das
metodologias utilizadas com a especificação do tipo de amostra utilizado, as
características do antígeno/anticorpo, sensibilidade e especificidade.
- A descrição do caso clínico deverá conter:
1. Informações básicas de identificação do paciente: Nome, sexo, idade,
procedência, naturalidade, estado civil, profissão
2. Queixa principal (QP): Motivo da consulta
3. História da moléstia atual (HMA):
4. História patológica pregressa (HPP): Cirurgias prévias, outras doenças, uso de
medicamentos.
5. História familiar (HF)
6. História social (HS): Alimentação, etilismo, tabagismo, uso de drogas ilícitas,
exercício físico.
7. Anamnese especial: Sintomas gerais, pele, fâneros, cabeça e pescoço, sistemas
respiratórios, cardiovascular, gastrintestinal, geniturinário, nervoso e locomotor.
8. Ectoscopia: Postura, fácies, estado nutricional, presença de circulação colateral,
cicatrizes, estado dos fâneros, temperatura das extremidades, edema.
9. Exame físico completo: Cabeça, pescoço, sistemas respiratórios, cardiovascular,
gastrintestinal, geniturinário, locomotor, neurológico, dados vitais
10. Alterações laboratoriais e radiológicas
TRABALHO DE IMUNOLOGIA
DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO:
Identificação (ID):
Nome: JCS
Sexo: Maculino
Idade: 41 anos
Procedência: Belém- PA
Naturalidade: Belém- PA
Estado civil: Casado.
Profissão: Pedreiro.
Queixa principal (QP): Febre moderada e mal estar.
História da moléstia atual (HMA): Paciente dá entrada no serviço acompanhado
pela filha, queixando-se de mal-estar, cefaléia, calafrio, sudorese e febre moderada
de 38,5° C e dor muscular. (colocar que é dor no peito para ter a hipótese de
endocardite bacteriana como diagnóstico diferencial?)O paciente alega que a febre
se apresenta de forma descontínua, ocorrendo picos de febre que tiveram início há
uma semana.
História patológica pregressa (HPP): O paciente nega ter sido submetido a
transfusões sanguíneas ou compartilhamento de agulhas. Nega comorbidades e
cirurgias prévias. Revela contato com “mosquitos” na construção onde trabalha.
História familiar (HF): Mãe: Faleceu por doença de chagas. Pai: Possui HAS.
Esposa: Hígida. Filha: Hígida.
História social (HS): Paciente faz uso domiciliar de água filtrada e mora em casa
que possui saneamento básico. Relata alimentação rica em carboidratos, nega
etilismo, tabagismo ou uso de drogas ilícitas. Relata não praticar exercícios físicos,
porém relata realizar muito esforço físico durante o seu trabalho.
Anamnese especial: Sintomas gerais: Febre moderada, mal-estar, cefaléia e dor
muscular. pele, fâneros, cabeça e pescoço, sistemas respiratórios, cardiovascular,
gastrintestinal, genito-urinário, nervoso e locomotor.
Ectoscopia: Postura, fácies, estado nutricional, presença de circulação colateral,
cicatrizes, estado dos fâneros, temperatura das extremidades, edema.
Exame físico completo:
Paciente regular em estado geral, pouco pálido (??), hidratado, eupneico,
febril ao toque, anictérico e acianótico.
Aparelho Respiratório: Murmúrio vesicular presente, bilateralmente, sem
ruídos adventícios.
Aparelho Cardiovascular: Ritmo cardíaco regular em 2 tempos. Sem sopros.
Pulsos amplos e simétricos.
Abdômen: Baço palpável, globoso, indolor, normotenso.
Aparelho Nervoso: Paciente lúcido, atendendo aos comandos, pupilas
isocóricas e fotorreagentes, sem déficits perceptíveis.
Extremidades: sem edemas. Panturrilhas livres.
esplenomegalia. hepatomegalia, leucopenia, insuficiência renal aguda, edema
pulmonar agudo e hemoglobulina. plaquetopenia (se o paciente apresentar quadro
crónico).
dados vitais

HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: Malária. Diagnósticos diferenciais: salmoneloses


septicêmicas, leishmaniose visceral, endocardite bacteriana, as leucoses, já que
todas apresentam febre e, em geral, esplenomegalia.

CONDUTA: Solicitar esfregaço sanguíneo, hemograma, ELISA, hemaglutinação


indireta(?), teste rápido de malária (?)...
ELISA:
- Tipo de amostra:
- Características do antígeno/anticorpo
- Especificidade
- Sensibilidade
HEMAGLUTINAÇÃO INDIRETA:
- Tipo de amostra:
- Características do antígeno/anticorpo
- Especificidade
- Sensibilidade

ESFREGAÇO SANGUÍNEO:
- Tipo de amostra:
- Características do antígeno/anticorpo
- Especificidade
- Sensibilidade

EVOLUÇÃO
: Paciente evolui com calafrio, calor, suor e apirexia- ataque agudo de malária

TRATAMENTO (depende de qual parasita vamos escolher)


• Interrupção da esquizogonia sanguínea ou pela eliminação das formas latentes da
infecção
• Plasmodium vivax, ovale e malariae: Cloroquina (para P.vivax, associar com o uso
de Primaquina - visa eliminar os hipnozoítos)
• Plasmodium falciparum: possui resistência à Cloroquina, portanto deve-se utilizar
uma combinação de antimaláricos (artemeter, lumefantrina e artesunato,
mefloquina)
• Infecções mistas: - PF + PV/PO: esquizonticida sanguíneo para PF associado à
primaquina (esquizonticida tecidual) visando a eliminação dos hipnozoítos - PF +
PM: direcionar o tratamento apenas para PF.

CONCLUSÃO: Trata-se de uma caso de malária, causada pelo plasmodium vivax, o


qual é o mais comum no Brasil. O paciente habitava em uma região endêmica de
malária, além de que apresentava sintomas clássicos de um ataque agudo de
malária, como o paroxismo febril, o qual apresenta como etapas sucessivas o
calafrio, o calor, o suor e a apirexia (o que está de acordo com as queixas do
paciente, que relatou febre não contínua). Esses fatos fazem com que o caso do
paciente se configure como um caso muito suspeito de malária. Apesar disso, tem-
se diagnósticos diferenciais inicialmente, como salmoneloses septicêmicas,
leishmaniose visceral, endocardite bacteriana e leucoses, uma vez que todas
apresentam febre e, em geral, esplenomegalia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

SANCHEZ-RUIZ, Maria Carmen Arroyo et al. Teste de hemaglutinação na sorologia


da malária humana empregando hemácias parasitadas pelo Plasmodium berghei.
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 18, n. 2, p. 85-93, 1985.

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