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A preparação do homem, a criação da

mulher e a instituição do casamento!


Rev. Fábio Henrique do Nascimento Costa

Introdução/Elucidação

O texto que acabamos de ler narra a provisão


divina de uma auxiliadora para Adão, onde os
dois se tornarão “uma só carne”, e, é a fonte
mais profunda de onde podemos extrair o
ensinamento da aliança do casamento.

E como tudo o que antes registra a criação


divina, aqui da mesma forma, o casamento tem
sua origem em Deus.

E pode ser constatado pelas palavras: "Disse


mais o SENHOR Deus" (v. 18), "Havendo,
pois, o SENHOR Deus formado" (v. 19), "o
SENHOR Deus o fez" ( v. 21), e "o SENHOR
Deus ... transformou-a" (v. 22).

Em cada uma dessas proposições, o Senhor


Deus, Yahweh-Elohim, o Criador, o Deus da
aliança, é quem age diretamente na formação
do homem e da mulher, e, também, instrui
como deve ser o relacionamento entre ambos. A
ação direta de Deus trazendo a instrução de
como deve ser o casamento é vital para toda a
existência humana. Pois quem criou e instituiu
o casamento sabe perfeitamente como deve ser
a relação de cada um dentro desta aliança.

Tema: A preparação do homem, a


criação da mulher e a instituição do
casamento!
Desenvolvimento

I – O HOMEM PRECISA DE UMA


MULHER (NECESSIDADE DE ADÃO)
(vv. 18-20)

As seis afirmações ("E viu Deus que era bom"),


alcança a sua plenitude ao proferir a sétima
afirmação ("e foi muito bom"), pode deixar o
leitor de primeira viagem perplexo com a
afirmação "não é bom" deste parágrafo: "Disse
mais o SENHOR Deus: Não é bom que o
homem esteja só" (v. 18a).

Quando compreendemos o significado


das afirmações anteriores nos
assustamos. O "não é bom" aqui é uma
linguagem forte. Porque indica não
apenas a ausência da perfeição, mas uma
deficiência substancial.

A observação e declaração da necessidade de


Adão é toda de Deus. Deus não consultou Adão.
De fato, Adão pode não ter tido nenhuma ideia
de que não era "bom" estar sozinho. Ele pode
nem ter sabido que estava sozinho! Lembre-se,
ele estava no Éden com todas as provisões
abundantes que seu coração poderia desejar,
incluindo um jardim inteiro, e cheio de animais
que estava sob seu domínio. Deus não estava
respondendo a uma queixa de Adão. "Não é
bom" foi a avaliação soberana e
unilateral de Deus.
A resolução de Deus. Quaisquer que sejam
as razões exatas para a solidão do homem "não
ser boa", a ordem soberana e unilateral de Deus
foi inequívoca: "far-lhe-ei uma auxiliadora
que lhe seja idônea." (v. 18b). Para que
ninguém imagine que "auxiliadora" é um termo
de rebaixamento ou servilismo, esse é o mesmo
termo usado para descrever Deus como o
ajudador de Israel (cf. Êx 18: 4; Dt 33: 7; 1 Sm.
7:12). Frequentemente, "auxiliador" era usado
para se referir a ajuda de Deus contra os
inimigos de Israel (cf. Sl 20: 2; 121: 1, 2; 124: 8).
Moisés se referiu a Deus como seu "auxiliador",
que o libertou de Faraó (cf. Êx. 18: 4). Portanto,
a "auxiliadora" do homem não seria uma
"mulher débil".
A função da auxiliadora é completar o homem-
"uma auxiliar adequada para ele" -
literalmente". A mulher seria uma contraparte
um correspondente. A qual compartilha da sua
mesma natureza. Macho e fêmea foram criados
à imagem de Deus (cf. 1:27). E como seu oposto,
ela fornecia o que estava faltando nele.

Então, Deus declarou que a ajuda estava a


caminho de alguém que seria ao mesmo tempo
semelhante e diferente do homem - alguém
cujas diferenças correspondentes tornariam o
homem completo para o que Deus pretendia
que ele fizesse. É por isso que o apóstolo Paulo
diz que o homem não foi feito por causa da
mulher "mas a mulher por causa do homem" (1
Coríntios 11: 9). A mulher tornaria possível ao
homem fazer o que ele nunca poderia fazer
sozinho. Algo "muito bom" preencheria a
solidão do homem.

A consciência de Adão. Para preparar o


solteiro necessitado, Deus iniciou um programa
de conscientização.

Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da


terra todos os animais do campo e todas as aves
dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como
este lhes chamaria; e o nome que o homem
desse a todos os seres viventes, esse seria o
nome deles. “Deu nome o homem a todos os
animais domésticos, às aves dos céus e a todos
os animais selváticos; para o homem, todavia,
não se achava uma auxiliadora que lhe fosse
idônea.” (vv. 19, 20).

O jardim ocupava apenas uma parte do Éden.


Mesmo assim, era muito trabalho a ser
realizado. Pesem comigo, era muito trabalho,
era ou não era?

O processo exigia os esforços intelectuais de


Adão. A nomeação exigia conhecimento e
compreensão dos animais. Nomear os animais
não foi passar pelos animais e dizer: "Um,
vamos ver ... eu entendi! Elefante! Ah ...
Chimpanzé. Oh sim, Zebra. Aquele se chamará
Pelicano.". Eu gostei desse nome para essa ave,
confirme Pelicano mesmo."
Não, não devemos entender que os nomes que
Adão deu aos animais como meramente
denotando suas características externas, "mas
como um insight profundo e direto da natureza
dos animais", sendo este um profundo
conhecimento.

Quando Adão cumpriu sua


responsabilidade real de estudar os
animais como eles eram e dar-lhes
nomes apropriados, seu poder de
caracterização foi algo profundo. Ele
percebeu que não havia nenhum que fosse
correspondente a ele.

II – DEUS FAZ A MULHER (PRESENTE


DE DEUS) (vv. 21-23)
Deus cria a mulher Adão estava pronto.

As cinco cláusulas curtas dos versos 21, 22


descrevem a obra de Yahweh-Elohim: "Então,
o SENHOR Deus fez cair pesado sono
sobre o homem, e este adormeceu;
tomou uma das suas costelas e fechou o
lugar com carne. E a costela que o
SENHOR Deus tomara ao homem,
transformou-a numa mulher e lha
trouxe."

Um sono profundo como o de Adão é visto


várias vezes nas Escrituras. Da mesma forma foi
o sono de Abraão quando Deus fez o pacto
abraamico, passando entre os animais do
sacrifício como "um fogo fumegante e uma
tocha flamejante" (Gênesis 15: 12-19). O
motivo para isso é que: "A criação
miraculosa de Deus não permite
observador. O homem não pode
contemplar Deus 'no ato', sobrenatural
como o Poderoso Criador; Ao homem é
permitido apenas contemplar a criação
depois dela realizada".

A costela não é metafórica, como alguns


sugerem, mas real - e por razões teológicas,
como veremos. A linguagem retrata uma costela
longa, curva e brilhante ainda úmida com os
fluidos de Adão e com a medula ainda quente. E
não, os homens não têm menos uma costela que
as mulheres. Quando Deus fechou Adão, ele
estava sem uma costela, mas seus filhos podem
"contar as suas".

Aqui reside um profundo significado.


Adão não foi criado ex nihilo (do nada), mas do
pó da terra, e nem Eva foi feita ex nihilo. "E a
costela que o SENHOR Deus tomara ao
homem, transformou-a numa mulher"
(v. 22a.). Ela era feita da mesma matéria que o
homem - o mesmo osso, a mesma carne, o
mesmo DNA. Sua correspondência na forma,
sua feminilidade, seus estrogênios foram
criados e originados do homem. Eva foi a
primeira pessoa a ser criada de um ser vivo.
Porque ela veio de Adão, ela compartilhou
perfeitamente a imagem de Deus. Sua essência
está no homem 1:27: "Deus criou o homem à
sua própria imagem, à imagem de Deus ele o
criou; macho e fêmea os criou".

A criação da mulher a partir de Adão é a base


para sua igualdade. Como o puritano Matthew
Henry Afirmou que a mulher: "Não foi feita de
sua cabeça para não pensar que está acima dele,
nem dos pés para pensar que está abaixo, mas
da sua costela pra ser amada". Então aqui
está: Eva foi tirada de Adão para que ele
pudesse abraçar com grande amor uma
parte de si mesmo.

A quinta cláusula, que é a última afirmação do


versículo 22, completa a obra do Senhor Deus:
Ele " e lha trouxe. ". "O próprio Deus, como pai
da noiva, leva a mulher ao homem" (Von Rad).

A mulher estava deslumbrante. Ela era o


protótipo de todas as mulheres da criação. Cada
aspecto dela era perfeito. Ela era perfeita no
corpo e perfeita na alma. Ela era perfeitamente
sem pecado. E enquanto ela estava no braço
(por assim dizer) do seu Deus Pai, ela estava lá
para Adão a contemplar.

 A resposta de Adão. Lembre-se agora que


Adão percebera sua necessidade. Seus poderes
de discernimento eram elevados por sua
avaliação das criaturas de Deus. Então a
resposta de Adão foi um grito de êxtase:
 E disse o homem:
Esta, afinal, é osso dos meus ossos
e carne da minha carne;
chamar-se-á varoa,
porquanto do varão foi tomada. "(v. 23)

Os arrebatadores gritos de Adão são as


primeiras palavras humanas citadas na Bíblia.

O espanto explosivo de Adão, "Esta finalmente


é osso dos meus ossos e carne da minha carne",
expressou a fórmula tradicional de parentesco
de Israel. Enquanto outros povos falam de
relacionamentos "sanguíneos", o hebraico fala
de "carne e osso". Ele a viu como um espelho ao
ser refletido nitidamente, mas, com diferenças
agradabilíssimas! Calvino coloca belamente
palavras na boca de Adão: "Agora,
finalmente, obtive uma companhia
adequada, que é parte da substância da
minha carne, e em quem eu vejo, um
outro eu". Tal êxtase foi devido ao belo
presente! Ele havia encontrado seu par, e seu
grande amor. Ele não estava mais sozinho.

Como Deus deu a capacidade à Adão de


nomear, ele então declarou: "Ela será chamada
Mulher [isha], porque foi tirada do homem
[ish]". O jogo de som dessas palavras celebrava
assim o relacionamento deles. Adão reafirmou
seu próprio nome embutido no dela. Adão
assim preanunciava a mais profunda
intimidade.
DEUS INSTITUI O CASAMENTO (vv. 24,
25)

O alegre grito de Adão ecoa até os dias


atuais, proclamando a alegria e a
intimidade do casamento. Aqui no texto a
voz de Adão desaparece, e a voz de Moisés
conclui: " Por isso, deixa o homem pai e mãe e
se une à sua mulher, tornando-se os dois uma
só carne." (v. 24). As palavras de Moisés é a
revelação divina. Estas palavras, que é a
Palavra de Deus, tornam-se a fonte mais
profunda sobre o ensino da Bíblia sobre
casamento e família.

Sair. Nem antes de Moisés, nem depois de


Moisés, era costume que um homem deixasse
seu pai e sua mãe quando ele tomava uma
esposa. De fato, o costume era que um homem
se casasse e permanecesse na casa de seu pai,
assim como os filhos de Jacó que
permaneceram com ele, embora eles fundassem
suas próprias famílias e fortunas. Antes, o
costume pedia que a esposa se unisse à família
de seu marido. Assim, a declaração de Moisés:
"Portanto, um homem deve deixar seu pai e sua
mãe" deve ser entendido de forma relativa para
a lealdade e intimidade que um homem deve ter
de sua esposa - ele deve "deixar" sua família. A
união com a esposa é tão profunda que ele deixa
a família embora permaneça com eles. Sua
primeira obrigação, lealdade, companheirismo,
proteção e provisão a partir desse momento
são para com sua esposa.

Tantos casamentos falham hoje


precisamente neste ponto: Maridos e
esposas não deixam seus pais. As
ordenanças não são cumpridas. A norma da
criação é ignorada - e o casamento é pervertido.
Qualquer homem ou mulher que acredite que
sua lealdade e compromisso deve ser para com
seus pais estão enganados.

Unir. O seguinte requisito, " e se une à sua


mulher", tornou-se muito suave em nossa
tradução. O sentido exato é: "e se fundi à sua
esposa", mesmo termo que fora usado quando
Deus fez uma aliança com Israel (cf. Dt 10:20;
11:22; 13: 4).

O termo "deixar" ("pau") indica que o


casamento deve ser visto como um pacto.
Indicando que envolve uma declaração pública
aos olhos de Deus. O casamento não é um
assunto pessoal. Envolve uma declaração de
intenção e uma prerrogativa de relacionamento,
um pacto, uma aliança. A ideia de um
casamento puramente privado da
presença de Deus é uma aberração
gerada recentemente pela cultura do
individualismo e pode levar o fim da
sociedade. O casamento cristão exige um
pacto público diante de Deus, da igreja, da
família e do estado.

É de suma importância que entendamos


e mantenhamos diante de nós que o que
é ensinado aqui sobre homem e mulher,
e casamento, pois, aqui foi dado e
divinamente ordenado no próprio ato da
criação. A criação de Eva e a ordem de deixar e
se unir ocorreram como no sexto dia como a
conclusão do processo de criação. Isso é
importantíssimo para a criação e para a
civilização. O próprio Jesus citou esta
passagem para estabelecer o fato de que
o casamento é uma ordenança de Deus."
Então, respondeu ele: Não tendes lido
que o Criador, desde o princípio, os fez
homem e mulher e que disse: Por esta
causa deixará o homem pai e mãe e se
unirá a sua mulher, tornando-se os dois
uma só carne? De modo que já não são
mais dois, porém uma só carne.
Portanto, o que Deus ajuntou não o
separe o homem. " (Mateus 19: 4-6)

Da mesma forma, Paulo fundamentou-se no


casamento: " Eis por que deixará o homem a
seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se
tornarão os dois uma só carne. Grande é este
mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.
"(Efésios 5:31, 32). O casamento ilustra a união
entre Cristo e seu povo. "Uma só carne"
expressa a mais profunda intimidade. Tudo é
compartilhado. Porque é assim entre Cristo
e a igreja. É por isso que um casamento
que se eleva à intenção criadora pode
contar com a benção de Deus. É uma bela
pintura sobre como Cristo e sua noiva se
relacionam. Isso deve tornar a qualidade e a
seriedade de nossos casamentos de grande
importância. Abduzir o casamento aos
moldes humanistas fora do padrão
divino é abusar de Cristo e da igreja!

E, algo que não podemos deixar de


declarar é que: o casamento deve ser
apenas, monogâmico, e heterossexual,
como sempre instituído como a norma
desde o tempo da criação. E isso se dá
porque é Adão e Eva; e não há Adão e Ivo, ou
Adôa e Eva! Legisladores que legitimariam o
casamento entre pessoas do mesmo sexo,
degradando o conceito de casamento apenas
heterossexual, estão atacando uma ordenança
da criação e estão censurando o próprio Deus. O
que não arrefeceu o terror de Dante o aguarda
tal presunção. De Deus não se zomba!

Para Adão e Eva, a sexualidade e Deus


faziam parte do mesmo assunto. Deus
definiu a humanidade, o sexo e o amor - e
abençoou todos eles. Mas isso não acontece
na nossa era reducionista. Homens e
mulheres se tornaram usuários e consumidores
sexuais em vez de participantes de uma união
sagrada com Deus no centro. O amor sem Deus
reduziu o amor a um sentimento interior.
Quando o amor se torna um sentimento, vale
tudo. Sexo extraconjugal e múltiplos parceiros é
o resultado - até mesmo casamentos entre
pessoas do mesmo sexo. E por que não se
nossos sentimentos são autônomos e
imperialistas?

Mas quão amável quando Deus é o centro de


tudo e sua instrução criadora como regra e
direção. Adão e Eva estavam verdadeiramente
no paraíso. A comunhão com Deus era tão
natural quanto respirar. Eles viviam em
harmonia em uma só carne. Ela foi colocada em
sua alma constante, e ele na dela.

Quando a palavra de Deus direciona sua vida e


amor - quando Deus é seu centro - é tudo muito
bom.

Aplicação

E o seu casamento – ele reflete unidade


em Cristo? Quando seu cônjuge não está como
você esperava que estivesse, você pergunta:
Como posso eu (não meu cônjuge) ser uma
unidade profunda com meu cônjuge?

Você trabalha arduamente no sentido de


cultivar uma intimidade maior no seu
casamento? Nos dias de hoje, o casamento
está sob ataque. O Hedonismo está vivo. O
adultério está ganhando uma aceitação
avassaladora. Divórcios se concretizam via
internet. A estrutura básica da sociedade está se
rompendo. Com certa frequência os crentes
estão em situações semelhantes. Necessitamos
desesperadamente compreender o valor do
casamento e nos esforçarmos o máximo para
atingir a excelência no casamento através do
Senhor Jesus. Devemos nos empenhar por
unidade de modo que nossos casamentos
possam ser cartas abertas da graça de Deus em
um mundo impiedoso.

Não devemos nos render ao amor a nós


mesmo que é fomentado pela nossa
cultura. O único caminho para ter um
casamento realmente bem-sucedido é
colocar Cristo como primeiro, seu
cônjuge como segundo e você como
terceiro. O amor de si próprio deve ser
quebrado aos pés da cruz de Cristo. Apenas
quando nos vemos como pecadores em rebelião
contra Deus e nos prostramos diante dEle por
perdão e ajuda para buscar a santidade, o amor
encherá nossos casamentos e transbordará
sobre todos os nossos outros relacionamentos.
Então nós entenderemos que um casamento
não existe para o “eu” mas para o “nós” – para
os filhos e a sociedade e, acima de tudo, para a
glória de Deus.
Estamos buscando diariamente a glória de Deus
em nosso casamento? Esposos, estão se
empenhando para ser o cabeça que ama, em seu
casamento? Esposas, estão se empenhando para
mostrar submissão amorosa ao seu esposo?
Num casamento bíblico não há lugar
para patrões – apenas para liderança
amorosa e submissão amorosa quando
um homem e uma mulher buscam
vivenciar, pela graça de Deus, o
relacionamento Cristo-Igreja na terra.

Finalizando, uma palavra para os jovens: A


unidade que Deus tenciona que o casamento
seja, em Cristo, significa que você não pode
casar com um descrente. Se você casa com
alguém que tem uma agenda pessoal para o
casamento diferente da agenda de Deus, você
estará certamente preparando para si mesmo
anos de dor e coração partido. Em 2 Co 6:14
lemos: “Não vos ponhais em jugo desigual
com os incrédulos; porquanto que
sociedade pode haver entre a justiça e a
iniquidade? Ou que comunhão, da luz
com as trevas?”. Procure um cônjuge que lhe
seja dado pelo favor de Deus e das Suas mãos.
Esteja convicto do seu chamado e eleição. Se
você e seu cônjuge são tementes a Deus, seu
casamento se beneficiará grandemente porque
você terá alguém para ajudá-lo a se esforçar por
viver para a glória de Deus, para viver uma vida
santa, a suportar as cruzes que Deus enviará ao
seu caminho e a se aproximar de Deus
confiantemente, pela intermediação de Cristo,
em oração e adoração. Ore por direção,
conselho e bênção de Deus enquanto você
espera nEle para mostrá-lo a um cônjuge
temente a Deus, que foi feito para você. Peça a
Ele um que seja cônjuge que teme ao Senhor
para você.

Caros irmãos, vocês estão casados com


Jesus Cristo? Adão e Eva não se
envergonharam porque estavam vestidos com a
retidão original, dada por Deus. Vocês também
não estão envergonhados por estarem vestidos
com a retidão de Jesus Cristo, dada por Deus?
Lembrem-se, este Salvador bendito requer sua
fidelidade. Ele tem ciúmes do seu amor de
casado. Vocês não devem apartar-se dEle. O que
acha deste Noivo perfeito? Ou você está casado
com um outro senhor – com o príncipe deste
mundo? As promessas de Satanás são mentiras.
Seu dote é angústia. Seu abraço é morte. Seu
quarto é escuridão. Sua cama está nas chamas
do fogo. Qualquer que possa ser o seu caso, tem
que se abandonar todas as negligências em
nossa vida matrimonial natural e em nosso
casamento espiritual com o Noivo perfeito,
Jesus Cristo. Vamos deixar a impiedade deste
mundo e nos juntar com Cristo para sermos um
com Ele – agora e para sempre.

Conclusão
Queria repetir aqui um recorte do livro O
Mercador de Veneza.

“Podeis amaldiçoar-me, mas dedico-lhe,


realmente, grande amor. Pelo que posso ajuizar,
vejo que ela é muito sábia. Formosa ela é, se
olhos fiéis possuo; fiel ela é, como o confirma
agora. Sendo assim, pois, fiel, sábia e formosa,
na alma constante hei de trazê-la sempre”. II.
VI

Esta citação não apenas retrata a minha


admiração por minha esposa, mas também
expressa o padrão de Gênesis ao coloca-la no
centro da minha vida, na minha alma
constantemente, ela só está abaixo do Senhor
Deus.

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