divina de uma auxiliadora para Adão, onde os dois se tornarão “uma só carne”, e, é a fonte mais profunda de onde podemos extrair o ensinamento da aliança do casamento.
E como tudo o que antes registra a criação
divina, aqui da mesma forma, o casamento tem sua origem em Deus.
E pode ser constatado pelas palavras: "Disse
mais o SENHOR Deus" (v. 18), "Havendo, pois, o SENHOR Deus formado" (v. 19), "o SENHOR Deus o fez" ( v. 21), e "o SENHOR Deus ... transformou-a" (v. 22).
Em cada uma dessas proposições, o Senhor
Deus, Yahweh-Elohim, o Criador, o Deus da aliança, é quem age diretamente na formação do homem e da mulher, e, também, instrui como deve ser o relacionamento entre ambos. A ação direta de Deus trazendo a instrução de como deve ser o casamento é vital para toda a existência humana. Pois quem criou e instituiu o casamento sabe perfeitamente como deve ser a relação de cada um dentro desta aliança.
Tema: A preparação do homem, a
criação da mulher e a instituição do casamento! Desenvolvimento
I – O HOMEM PRECISA DE UMA
MULHER (NECESSIDADE DE ADÃO) (vv. 18-20)
As seis afirmações ("E viu Deus que era bom"),
alcança a sua plenitude ao proferir a sétima afirmação ("e foi muito bom"), pode deixar o leitor de primeira viagem perplexo com a afirmação "não é bom" deste parágrafo: "Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só" (v. 18a).
Quando compreendemos o significado
das afirmações anteriores nos assustamos. O "não é bom" aqui é uma linguagem forte. Porque indica não apenas a ausência da perfeição, mas uma deficiência substancial.
A observação e declaração da necessidade de
Adão é toda de Deus. Deus não consultou Adão. De fato, Adão pode não ter tido nenhuma ideia de que não era "bom" estar sozinho. Ele pode nem ter sabido que estava sozinho! Lembre-se, ele estava no Éden com todas as provisões abundantes que seu coração poderia desejar, incluindo um jardim inteiro, e cheio de animais que estava sob seu domínio. Deus não estava respondendo a uma queixa de Adão. "Não é bom" foi a avaliação soberana e unilateral de Deus. A resolução de Deus. Quaisquer que sejam as razões exatas para a solidão do homem "não ser boa", a ordem soberana e unilateral de Deus foi inequívoca: "far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea." (v. 18b). Para que ninguém imagine que "auxiliadora" é um termo de rebaixamento ou servilismo, esse é o mesmo termo usado para descrever Deus como o ajudador de Israel (cf. Êx 18: 4; Dt 33: 7; 1 Sm. 7:12). Frequentemente, "auxiliador" era usado para se referir a ajuda de Deus contra os inimigos de Israel (cf. Sl 20: 2; 121: 1, 2; 124: 8). Moisés se referiu a Deus como seu "auxiliador", que o libertou de Faraó (cf. Êx. 18: 4). Portanto, a "auxiliadora" do homem não seria uma "mulher débil". A função da auxiliadora é completar o homem- "uma auxiliar adequada para ele" - literalmente". A mulher seria uma contraparte um correspondente. A qual compartilha da sua mesma natureza. Macho e fêmea foram criados à imagem de Deus (cf. 1:27). E como seu oposto, ela fornecia o que estava faltando nele.
Então, Deus declarou que a ajuda estava a
caminho de alguém que seria ao mesmo tempo semelhante e diferente do homem - alguém cujas diferenças correspondentes tornariam o homem completo para o que Deus pretendia que ele fizesse. É por isso que o apóstolo Paulo diz que o homem não foi feito por causa da mulher "mas a mulher por causa do homem" (1 Coríntios 11: 9). A mulher tornaria possível ao homem fazer o que ele nunca poderia fazer sozinho. Algo "muito bom" preencheria a solidão do homem.
A consciência de Adão. Para preparar o
solteiro necessitado, Deus iniciou um programa de conscientização.
Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da
terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles. “Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea.” (vv. 19, 20).
O jardim ocupava apenas uma parte do Éden.
Mesmo assim, era muito trabalho a ser realizado. Pesem comigo, era muito trabalho, era ou não era?
O processo exigia os esforços intelectuais de
Adão. A nomeação exigia conhecimento e compreensão dos animais. Nomear os animais não foi passar pelos animais e dizer: "Um, vamos ver ... eu entendi! Elefante! Ah ... Chimpanzé. Oh sim, Zebra. Aquele se chamará Pelicano.". Eu gostei desse nome para essa ave, confirme Pelicano mesmo." Não, não devemos entender que os nomes que Adão deu aos animais como meramente denotando suas características externas, "mas como um insight profundo e direto da natureza dos animais", sendo este um profundo conhecimento.
Quando Adão cumpriu sua
responsabilidade real de estudar os animais como eles eram e dar-lhes nomes apropriados, seu poder de caracterização foi algo profundo. Ele percebeu que não havia nenhum que fosse correspondente a ele.
II – DEUS FAZ A MULHER (PRESENTE
DE DEUS) (vv. 21-23) Deus cria a mulher Adão estava pronto.
As cinco cláusulas curtas dos versos 21, 22
descrevem a obra de Yahweh-Elohim: "Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe."
Um sono profundo como o de Adão é visto
várias vezes nas Escrituras. Da mesma forma foi o sono de Abraão quando Deus fez o pacto abraamico, passando entre os animais do sacrifício como "um fogo fumegante e uma tocha flamejante" (Gênesis 15: 12-19). O motivo para isso é que: "A criação miraculosa de Deus não permite observador. O homem não pode contemplar Deus 'no ato', sobrenatural como o Poderoso Criador; Ao homem é permitido apenas contemplar a criação depois dela realizada".
A costela não é metafórica, como alguns
sugerem, mas real - e por razões teológicas, como veremos. A linguagem retrata uma costela longa, curva e brilhante ainda úmida com os fluidos de Adão e com a medula ainda quente. E não, os homens não têm menos uma costela que as mulheres. Quando Deus fechou Adão, ele estava sem uma costela, mas seus filhos podem "contar as suas".
Aqui reside um profundo significado.
Adão não foi criado ex nihilo (do nada), mas do pó da terra, e nem Eva foi feita ex nihilo. "E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher" (v. 22a.). Ela era feita da mesma matéria que o homem - o mesmo osso, a mesma carne, o mesmo DNA. Sua correspondência na forma, sua feminilidade, seus estrogênios foram criados e originados do homem. Eva foi a primeira pessoa a ser criada de um ser vivo. Porque ela veio de Adão, ela compartilhou perfeitamente a imagem de Deus. Sua essência está no homem 1:27: "Deus criou o homem à sua própria imagem, à imagem de Deus ele o criou; macho e fêmea os criou".
A criação da mulher a partir de Adão é a base
para sua igualdade. Como o puritano Matthew Henry Afirmou que a mulher: "Não foi feita de sua cabeça para não pensar que está acima dele, nem dos pés para pensar que está abaixo, mas da sua costela pra ser amada". Então aqui está: Eva foi tirada de Adão para que ele pudesse abraçar com grande amor uma parte de si mesmo.
A quinta cláusula, que é a última afirmação do
versículo 22, completa a obra do Senhor Deus: Ele " e lha trouxe. ". "O próprio Deus, como pai da noiva, leva a mulher ao homem" (Von Rad).
A mulher estava deslumbrante. Ela era o
protótipo de todas as mulheres da criação. Cada aspecto dela era perfeito. Ela era perfeita no corpo e perfeita na alma. Ela era perfeitamente sem pecado. E enquanto ela estava no braço (por assim dizer) do seu Deus Pai, ela estava lá para Adão a contemplar.
A resposta de Adão. Lembre-se agora que
Adão percebera sua necessidade. Seus poderes de discernimento eram elevados por sua avaliação das criaturas de Deus. Então a resposta de Adão foi um grito de êxtase: E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. "(v. 23)
Os arrebatadores gritos de Adão são as
primeiras palavras humanas citadas na Bíblia.
O espanto explosivo de Adão, "Esta finalmente
é osso dos meus ossos e carne da minha carne", expressou a fórmula tradicional de parentesco de Israel. Enquanto outros povos falam de relacionamentos "sanguíneos", o hebraico fala de "carne e osso". Ele a viu como um espelho ao ser refletido nitidamente, mas, com diferenças agradabilíssimas! Calvino coloca belamente palavras na boca de Adão: "Agora, finalmente, obtive uma companhia adequada, que é parte da substância da minha carne, e em quem eu vejo, um outro eu". Tal êxtase foi devido ao belo presente! Ele havia encontrado seu par, e seu grande amor. Ele não estava mais sozinho.
Como Deus deu a capacidade à Adão de
nomear, ele então declarou: "Ela será chamada Mulher [isha], porque foi tirada do homem [ish]". O jogo de som dessas palavras celebrava assim o relacionamento deles. Adão reafirmou seu próprio nome embutido no dela. Adão assim preanunciava a mais profunda intimidade. DEUS INSTITUI O CASAMENTO (vv. 24, 25)
O alegre grito de Adão ecoa até os dias
atuais, proclamando a alegria e a intimidade do casamento. Aqui no texto a voz de Adão desaparece, e a voz de Moisés conclui: " Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne." (v. 24). As palavras de Moisés é a revelação divina. Estas palavras, que é a Palavra de Deus, tornam-se a fonte mais profunda sobre o ensino da Bíblia sobre casamento e família.
Sair. Nem antes de Moisés, nem depois de
Moisés, era costume que um homem deixasse seu pai e sua mãe quando ele tomava uma esposa. De fato, o costume era que um homem se casasse e permanecesse na casa de seu pai, assim como os filhos de Jacó que permaneceram com ele, embora eles fundassem suas próprias famílias e fortunas. Antes, o costume pedia que a esposa se unisse à família de seu marido. Assim, a declaração de Moisés: "Portanto, um homem deve deixar seu pai e sua mãe" deve ser entendido de forma relativa para a lealdade e intimidade que um homem deve ter de sua esposa - ele deve "deixar" sua família. A união com a esposa é tão profunda que ele deixa a família embora permaneça com eles. Sua primeira obrigação, lealdade, companheirismo, proteção e provisão a partir desse momento são para com sua esposa.
Tantos casamentos falham hoje
precisamente neste ponto: Maridos e esposas não deixam seus pais. As ordenanças não são cumpridas. A norma da criação é ignorada - e o casamento é pervertido. Qualquer homem ou mulher que acredite que sua lealdade e compromisso deve ser para com seus pais estão enganados.
Unir. O seguinte requisito, " e se une à sua
mulher", tornou-se muito suave em nossa tradução. O sentido exato é: "e se fundi à sua esposa", mesmo termo que fora usado quando Deus fez uma aliança com Israel (cf. Dt 10:20; 11:22; 13: 4).
O termo "deixar" ("pau") indica que o
casamento deve ser visto como um pacto. Indicando que envolve uma declaração pública aos olhos de Deus. O casamento não é um assunto pessoal. Envolve uma declaração de intenção e uma prerrogativa de relacionamento, um pacto, uma aliança. A ideia de um casamento puramente privado da presença de Deus é uma aberração gerada recentemente pela cultura do individualismo e pode levar o fim da sociedade. O casamento cristão exige um pacto público diante de Deus, da igreja, da família e do estado.
É de suma importância que entendamos
e mantenhamos diante de nós que o que é ensinado aqui sobre homem e mulher, e casamento, pois, aqui foi dado e divinamente ordenado no próprio ato da criação. A criação de Eva e a ordem de deixar e se unir ocorreram como no sexto dia como a conclusão do processo de criação. Isso é importantíssimo para a criação e para a civilização. O próprio Jesus citou esta passagem para estabelecer o fato de que o casamento é uma ordenança de Deus." Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. " (Mateus 19: 4-6)
Da mesma forma, Paulo fundamentou-se no
casamento: " Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. "(Efésios 5:31, 32). O casamento ilustra a união entre Cristo e seu povo. "Uma só carne" expressa a mais profunda intimidade. Tudo é compartilhado. Porque é assim entre Cristo e a igreja. É por isso que um casamento que se eleva à intenção criadora pode contar com a benção de Deus. É uma bela pintura sobre como Cristo e sua noiva se relacionam. Isso deve tornar a qualidade e a seriedade de nossos casamentos de grande importância. Abduzir o casamento aos moldes humanistas fora do padrão divino é abusar de Cristo e da igreja!
E, algo que não podemos deixar de
declarar é que: o casamento deve ser apenas, monogâmico, e heterossexual, como sempre instituído como a norma desde o tempo da criação. E isso se dá porque é Adão e Eva; e não há Adão e Ivo, ou Adôa e Eva! Legisladores que legitimariam o casamento entre pessoas do mesmo sexo, degradando o conceito de casamento apenas heterossexual, estão atacando uma ordenança da criação e estão censurando o próprio Deus. O que não arrefeceu o terror de Dante o aguarda tal presunção. De Deus não se zomba!
Para Adão e Eva, a sexualidade e Deus
faziam parte do mesmo assunto. Deus definiu a humanidade, o sexo e o amor - e abençoou todos eles. Mas isso não acontece na nossa era reducionista. Homens e mulheres se tornaram usuários e consumidores sexuais em vez de participantes de uma união sagrada com Deus no centro. O amor sem Deus reduziu o amor a um sentimento interior. Quando o amor se torna um sentimento, vale tudo. Sexo extraconjugal e múltiplos parceiros é o resultado - até mesmo casamentos entre pessoas do mesmo sexo. E por que não se nossos sentimentos são autônomos e imperialistas?
Mas quão amável quando Deus é o centro de
tudo e sua instrução criadora como regra e direção. Adão e Eva estavam verdadeiramente no paraíso. A comunhão com Deus era tão natural quanto respirar. Eles viviam em harmonia em uma só carne. Ela foi colocada em sua alma constante, e ele na dela.
Quando a palavra de Deus direciona sua vida e
amor - quando Deus é seu centro - é tudo muito bom.
Aplicação
E o seu casamento – ele reflete unidade
em Cristo? Quando seu cônjuge não está como você esperava que estivesse, você pergunta: Como posso eu (não meu cônjuge) ser uma unidade profunda com meu cônjuge?
Você trabalha arduamente no sentido de
cultivar uma intimidade maior no seu casamento? Nos dias de hoje, o casamento está sob ataque. O Hedonismo está vivo. O adultério está ganhando uma aceitação avassaladora. Divórcios se concretizam via internet. A estrutura básica da sociedade está se rompendo. Com certa frequência os crentes estão em situações semelhantes. Necessitamos desesperadamente compreender o valor do casamento e nos esforçarmos o máximo para atingir a excelência no casamento através do Senhor Jesus. Devemos nos empenhar por unidade de modo que nossos casamentos possam ser cartas abertas da graça de Deus em um mundo impiedoso.
Não devemos nos render ao amor a nós
mesmo que é fomentado pela nossa cultura. O único caminho para ter um casamento realmente bem-sucedido é colocar Cristo como primeiro, seu cônjuge como segundo e você como terceiro. O amor de si próprio deve ser quebrado aos pés da cruz de Cristo. Apenas quando nos vemos como pecadores em rebelião contra Deus e nos prostramos diante dEle por perdão e ajuda para buscar a santidade, o amor encherá nossos casamentos e transbordará sobre todos os nossos outros relacionamentos. Então nós entenderemos que um casamento não existe para o “eu” mas para o “nós” – para os filhos e a sociedade e, acima de tudo, para a glória de Deus. Estamos buscando diariamente a glória de Deus em nosso casamento? Esposos, estão se empenhando para ser o cabeça que ama, em seu casamento? Esposas, estão se empenhando para mostrar submissão amorosa ao seu esposo? Num casamento bíblico não há lugar para patrões – apenas para liderança amorosa e submissão amorosa quando um homem e uma mulher buscam vivenciar, pela graça de Deus, o relacionamento Cristo-Igreja na terra.
Finalizando, uma palavra para os jovens: A
unidade que Deus tenciona que o casamento seja, em Cristo, significa que você não pode casar com um descrente. Se você casa com alguém que tem uma agenda pessoal para o casamento diferente da agenda de Deus, você estará certamente preparando para si mesmo anos de dor e coração partido. Em 2 Co 6:14 lemos: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?”. Procure um cônjuge que lhe seja dado pelo favor de Deus e das Suas mãos. Esteja convicto do seu chamado e eleição. Se você e seu cônjuge são tementes a Deus, seu casamento se beneficiará grandemente porque você terá alguém para ajudá-lo a se esforçar por viver para a glória de Deus, para viver uma vida santa, a suportar as cruzes que Deus enviará ao seu caminho e a se aproximar de Deus confiantemente, pela intermediação de Cristo, em oração e adoração. Ore por direção, conselho e bênção de Deus enquanto você espera nEle para mostrá-lo a um cônjuge temente a Deus, que foi feito para você. Peça a Ele um que seja cônjuge que teme ao Senhor para você.
Caros irmãos, vocês estão casados com
Jesus Cristo? Adão e Eva não se envergonharam porque estavam vestidos com a retidão original, dada por Deus. Vocês também não estão envergonhados por estarem vestidos com a retidão de Jesus Cristo, dada por Deus? Lembrem-se, este Salvador bendito requer sua fidelidade. Ele tem ciúmes do seu amor de casado. Vocês não devem apartar-se dEle. O que acha deste Noivo perfeito? Ou você está casado com um outro senhor – com o príncipe deste mundo? As promessas de Satanás são mentiras. Seu dote é angústia. Seu abraço é morte. Seu quarto é escuridão. Sua cama está nas chamas do fogo. Qualquer que possa ser o seu caso, tem que se abandonar todas as negligências em nossa vida matrimonial natural e em nosso casamento espiritual com o Noivo perfeito, Jesus Cristo. Vamos deixar a impiedade deste mundo e nos juntar com Cristo para sermos um com Ele – agora e para sempre.
Conclusão Queria repetir aqui um recorte do livro O Mercador de Veneza.
“Podeis amaldiçoar-me, mas dedico-lhe,
realmente, grande amor. Pelo que posso ajuizar, vejo que ela é muito sábia. Formosa ela é, se olhos fiéis possuo; fiel ela é, como o confirma agora. Sendo assim, pois, fiel, sábia e formosa, na alma constante hei de trazê-la sempre”. II. VI
Esta citação não apenas retrata a minha
admiração por minha esposa, mas também expressa o padrão de Gênesis ao coloca-la no centro da minha vida, na minha alma constantemente, ela só está abaixo do Senhor Deus.