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ARQUITETURA (Segundo Silvio Colin)

PROFISSÃO
1. TÉCNICA
2. HUMANAS
3. REPRESENTAÇÃO E COMPOSIÇÃO DE PROJETOS

PRODUTO CULTURAL

ARTE
1. CONTATO OBRIGATÓRIO
AULA 1

2. PRETEXTO FUNCIONAL
3. TÉCNICA CONSTRUTIVA
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA:

1.2. DEFINIÇÕES AO LONGO DO TEMPO

1.2.3. MARCO VITRÚVIO POLIO


(70 – 25 a.c.)
Considerado o fundador da estética da
arquitetura. Os seus “dez livros de
arquitetura” representam o pensamento da
antiguidade sobre a arte de construir.
AULA 1

Em seu tratado define três elementos


fundamentais da arquitetura:
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA:

1.2. DEFINIÇÕES AO LONGO DO TEMPO

1.2.3. MARCO VITRÚVIO POLIO

Três elementos da arquitetura:

• FIRMITAS (solidez)
Estrutura, materiais (envoltório físico),
técnicas construtivas
AULA 1
FIRMITAS
AULA 1

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:All_Gizah_Pyramids.jpg
FIRMITAS
AULA 1

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:AcueductoSegovia04.jpg
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA:

1.2. DEFINIÇÕES AO LONGO DO TEMPO

1.2.3. MARCO VITRÚVIO POLIO

Três elementos da arquitetura:

• FIRMITAS (solidez)

• UTILITAS (utilidade): uso,


dimensionamento, organização espacial
AULA 1
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA:

1.2. DEFINIÇÕES AO LONGO DO TEMPO

1.2.3. MARCO VITRÚVIO POLIO

Três elementos da arquitetura:

• FIRMITAS (solidez)

• UTILITAS (utilidade)
AULA 1

• VENUSTAS (beleza): preocupações


estéticas
1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA:

1.2. DEFINIÇÕES AO LONGO DO TEMPO

1.2.3. MARCO VITRÚVIO POLIO

“... uma construção passa a ser


chamada de arquitetura quando, além
de ser firme e bem estruturada
(firmitas), possuir uma função
(utilitas), e for, principalmente, bela
(venustas).”
AULA 1
O QUE É O ESPAÇO?

Extensão do campo tridimensional que abrange


tudo o que nos cerca.

É onde as coisas do mundo sensível existem, e


AULA 2

no qual nos deslocamos em três dimensões


O ESPAÇO ARQUITETÔNICO:
É o lugar onde se desenvolvem as atividades
humanas

edifício cidade

delimitam e organizam as atividades humanas

O caráter essencial da arquitetura está no fato de


agir com um vocabulário tridimensional que inclui o homem.
AULA 2

(ZEVI, pag.: 17)


O ESPAÇO ARQUITETÔNICO:

“... não provém de um conjunto de larguras,


comprimentos e alturas dos elementos construtivos que encerram
o espaço, mas precisamente do vazio, do espaço encerrado, do
espaço interior em que os homens andam e vivem.”
(ZEVI,Saber ver arquitetura, p.18)

ESPAÇO: protagonista do fato arquitetônico


AULA 2
O ESPAÇO ARQUITETÔNICO:
•PERCEPÇÃO ESPACIAL:

“... o espaço interior não pode ser conhecido e vivido a não


ser por experiência direta”. (ZEVI,Saber ver arquitetura, p.18)
TEMPO: as obras de arquitetura para serem compreendidas e
vividas, requerem o tempo da nossa caminhada.
(ZEVI,Saber ver arquitetura, p.23)
“Em arquitetura é o homem que movendo-se no edifício,
estudando-o de pontos de vista sucessivos, cria, por assim dizer
a quarta dimensão (TEMPO), dá ao espaço sua realidade integral.”
(ZEVI,Saber ver arquitetura, p.23)
AULA 2
O ESPAÇO ARQUITETÔNICO:
REALIDADE INTEGRAL DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO
1. CONTEXTO
2. FUNÇÃO
3. TÉCNICA

Trabalhados conceitualmente pelo


projeto arquitetônico
AULA 2
O ESPAÇO ARQUITETÔNICO:
REALIDADE INTEGRAL DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO

1. CONTEXTO: Lugar em que se implantará o edifício


geografia, a topografia e a geometria do terreno, sua
conformação geológica, a paisagem física e cultural,
a estrutura urbana, o sol, os ventos e as chuvas, as luzes,
as sombras.
Contribui para gerar o espaço arquitetônico,
na medida em que tem o potencial de induzir modos
diferenciados de ordenação da construção e das relações
de uso que ali acontecem
AULA 2
O ESPAÇO ARQUITETÔNICO:
REALIDADE INTEGRAL DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO

2. FUNÇÃO: programa
Os usos e atividades que geralmente dão origem
à demanda por um edifício
As restrições econômicas
Domínio das dimensões
Domínio das demandas de espaço a que correspondem
as diversas atividades.
Definição de hierarquias e demarcação de diferenciações
claras entre os espaços de naturezas distintas
AULA 2
O ESPAÇO ARQUITETÔNICO:
REALIDADE INTEGRAL DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO
3. TÉCNICA: construção

fundações, estrutura, proteções contra as intempéries,


instalações complementares, processos construtivos e
detalhes, bem como a eleição dos materiais
O conhecimento da construção é a única possibilidade
de se viabilizar concretamente a ideia do objeto arquitetônico
AULA 2
CASA PÁTIO
espaço psicológico, onde um edifício
“introvertido” proporciona uma maior
privacidade, vigilância e segurança para que o
homem realize as suas atividades ao ar livre.

condições climáticas, o pátio em lugar da casa


isolada com suas quatro faces expostas ao
Sol, ao vento, etc., fazia com que um edifício
protegesse o outro, e este espaço descoberto
poderia ser o local onde seria cultivado as
plantas, as águas da chuva seriam recolhidas
para o uso doméstico e na criação de um
microclima menos hostil que o externo. O
quarto remete às conotações religiosas; este
espaço aberto relembra a imagem do homem
no Paraíso terrestre. Luiz Augusto dos Reis-Alves,
arquiteto e urbanista
OBELISCO
Um obelisco é um
monumento comemorativo,
típico do Antigo Egito,
constituído de um pilar de pedra
em forma quadrangular
alongada e sutil, que se afunila
ligeiramente em direção a sua
parte mais alta, normalmente
decorado com inscrições
hieróglificas gravadas nos
quatro lados, terminado com
uma ponta piramidal.
Os mais antigos obeliscos eram
feitos a partir de apenas uma
peça de pedra (monolitos)
Porém não é considerado como
ARQUITETURA!
ARQUITETURA

Natureza
PAISAGEM:

Paisagem é tudo aquilo que nós vemos, o que nossa


visão pode alcançar.
A paisagem está no âmbito dos sentidos (SANTOS,
1988).

...é um fato que toda paisagem está ligada a uma ótica


de percepção humana, a um ponto de vista social e que
sempre representa total ou parcialmente um ambiente.
(MACEDO,1996)
ARQUITETURA

Natureza

PAISAGEM:

-GEOGRÁFICA – paisagem do solo, e paisagem vegetal;

Paisagem como produto e meio (SANTOS, 1994)

- CULTURAL – cenário das atividades humanas;

- PSICOLÓGICA – impacto mental nos observadores;

- ECOLÓGICA – síntese da interação de diversos elementos que


a constituem (visão ecossistêmica).
ARQUITETURA

Natureza

“O conceito de paisagem para o Arquiteto é um


conceito holístico (compreensão da realidade como um
todo integrado) , no qual, sobre um substrato físico,
atuam de modo complexo os seres vivos, animais e
plantas, e o homem, detentor de determinada cultura,
dando origem a determinada imagem.” (MAGALHÃES,
2001)

Paisagem Natural Paisagem Cultural


ARQUITETURA

Natureza

PAISAGEM NATURAL:
A área anterior à introdução de atividade humana,
formada pelo relevo, o clima, a vegetação natural,
constituem a chamada “paisagem natural”.
(CÔRREA, & ROSENDAHL)

Elementos da paisagem natural que interessam


a arquitetura, pois interferem e determinam o
PARTIDO ARQUITETÔNICO
ARQUITETURA

Natureza

PAISAGEM NATURAL:

Rio Amazonas
Rio Douro, Portugal Fonte: www.planetacurioso.com apud
Fonte: Aldigueri , 2010 Aldigueri , 2010
ARQUITETURA
Natureza

PAISAGEM NATURAL:

1.Terreno geologia: tipo de solo

constituição (terreno, vegetação


capacidade de
forma absorver os esforços

declive plano Tipo de material


utilizado no projeto
Possibilidades Tipo de estrutura
funcionais e expressivas utilizada no projeto
ARQUITETURA
Natureza

PAISAGEM NATURAL:
2. Vegetação
Resultado da ação combinada entre clima e
terreno
Características que influenciam no projeto de
arquitetura são sua forma, tamanho e cor que vão
depender das características inerentes a cada
espécie.
Pode ser trabalhada de maneira a criar um micro-
clima, diferenciar usos e de maneira simbólica
ARQUITETURA
Natureza

PAISAGEM NATURAL:

3. Clima

3.1. Radiação Solar


3.2. Iluminação Natural
3.3. Ventilação Natural
ARQUITETURA
Natureza

PAISAGEM NATURAL:

3. Clima

3.1. Radiação Solar

Esquema de brises.
Fonte: BITTENCOURT (1990)
ARQUITETURA
Natureza

PAISAGEM NATURAL:

3. Clima

3.3. Ventilação natural

orientação
localização
forma
aberturas
ARQUITETURA
Natureza

PAISAGEM NATURAL:

3. Clima

3.3. Ventilação natural

Peitoril ventilado. Localização aberturas.


Fonte: BITTENCOURT, CANDIDO (2006) Fonte: OLGAY ( apud BITTENCOURT, CANDIDO, 2006)
ARQUITETURA
Natureza

PAISAGEM NATURAL:

3. Clima

3.3. Ventilação natural

Efeito chaminé. Fonte: BLAU (2000)


ARQUITETURA

Natureza

PAISAGEM CULTURAL:

As formas introduzidas pelo homem no meio natural


formam a “paisagem cultural” (CÔRREA, &
ROSENDAHL).

“A paisagem cultural é modelada a partir de uma


paisagem natural por um grupo cultural. A cultura é o
agente, a área natural é o meio, a paisagem cultural
o resultado.” (CÔRREA, & ROSENDAHL)
ARQUITETURA

Natureza

PAISAGEM CULTURAL = ESPAÇO URBANO

Portanto ...

É o cenário das atividades humanas.

Representa toda interferência humana que modifica


a paisagem natural e interfere na percepção do
espaço

Depende do tempo e da sociedade que a produz


ARQUITETURA
Natureza

PAISAGEM CULTURAL X PERCEPÇÃO

3. CONTEÚDO
se relaciona com a construção da cidade, CORES,
TEXTURAS,ESCALAS, ESTILOS que caracterizam edifícios e
setores da malha urbana e que caracteriza e individualiza o
local.
ARQUITETURA E COMPOSIÇÃO

FORMATO

As dimensões determinam as proporções de uma forma, mas sua escala é


determinada por sua relação com as outras formas de seu contexto.
AULA 1
ARQUITETURA E COMPOSIÇÃO
COR

É um fenômeno de luz e percepção visual que pode ser descrito em


termos da percepção que um indivíduo tem de matiz, saturação e
valor total. É o atributo que mais claramente distingue uma forma de
seu ambiente. Também afeta a atração visual de uma forma.
AULA 1
ARQUITETURA E COMPOSIÇÃO
TEXTURA

É a qualidade visual e especialmente tátil conferida a uma superfície


pelo seu tamanho, formato, disposição e proporção das partes.
Também determina o grau em que as superfícies de uma forma
refletem ou absorvem a luz incidente.
A ARQUITETURA 1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA:
SIMETRIA

A distribuição e disposição equilibradas de formas e


espaços equivalentes em lados opostos de uma
linha ou plano divisores, ou em relação a um centro
ou eixo. (Francis Ching)
INTRODUÇÃO
AULA 4
A ARQUITETURA 1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA:
SIMETRIA
INTRODUÇÃO
AULA 4
A ARQUITETURA 1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA:
EIXO
Uma reta estabelecida por dois pontos no
espaço, em relação à qual é possível dispor
formas e espaços de uma maneira regular ou
irregular. Constitui no meio mais elementar de
organizar formas e espaços na arquitetura.
INTRODUÇÃO

Pode ser invisível, constitui um recurso


poderoso, dominante e regulador.
AULA 4
A ARQUITETURA 1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA:
EIXO
INTRODUÇÃO
AULA 4
A ARQUITETURA 1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA:
RITMO
Transmite o movimento, como na musica e na
dança. Um movimento caracterizado por uma
repetição de elementos ou motivos formais da
mesma forma ou em uma forma modificada.
INTRODUÇÃO
AULA 4
A ARQUITETURA 1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA:
HIERARQUIA
A articulação da importância ou do significado
de uma forma no espaço através de seu
tamanho, formato ou localização, relativamente
a outras formas e espaços da organização.
INTRODUÇÃO
AULA 4
A ARQUITETURA 1. DEFINIÇÕES DE ARQUITETURA:
HIERARQUIA
INTRODUÇÃO
AULA 4
INTRODUÇÃO A ARQUITETURA
INDICADORES URBANOS

RECUO: é a distância medida entre o limite externo da projeção


da edificação e a divisa do lote. Na Lei de Uso do Solo existem
algumas condições especiais sobre recuos.
INTRODUÇÃO A ARQUITETURA
INDICADORES URBANOS
ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL: é a soma das áreas de pisos de
todas as edificações principais e edículas, inclusive as ocupadas
por áreas comuns.
INTRODUÇÃO A ARQUITETURA
INDICADORES URBANOS
AT x IA = AM

AT
Área do terreno

IA
Índice de aproveitamento

AM
Área máxima a ser
construída

ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: é o quociente entre a área total


construída e a área total do terreno. O índice dado indica a área
máxima a ser construída.
INTRODUÇÃO A ARQUITETURA
INDICADORES URBANOS
TAXA DE OCUPAÇÃO: é a percentagem da área do terreno
ocupada pela projeção da edificação no plano horizontal, não
sendo computados nesta projeção os elementos componentes
das fachadas, tais como: brises, jardineiras, marquises, pérgolas e
beirais

100% – Área do terreno


X % – Área ocupada
INTRODUÇÃO A ARQUITETURA
INDICADORES URBANOS
TAXA DE PERMEABILIDADE: é a relação entre a parte do lote ou
gleba que permite a infiltração de água, permanecendo totalmente
livre de qualquer edificação e a área total dos mesmos.

100% – Área do terreno


X % – Área permeável
INTRODUÇÃO A ARQUITETURA
LUGAR, ESPAÇO E NÃO-LUGAR
- O conceito de lugar é definido pelo espaço habitado, ocupado, povoado,
dando significado de lugar em razão da simples presença do homem; a
principal característica do lugar é a identidade que o homem cria com ele. Ou
seja, o lugar representa a construção física ou simbólica do espaço referido
por todos aqueles que criam uma afetividade com esse lugar, dando a ele um
sentido de pertencer ao mundo onde esse indivíduo vive.
- Um não-lugar seria um espaço despersonalizado, singular, remetido a
solidão, incapaz de incorporar identidade. São exemplos de não-lugares os
espaços embaixo de pontes e autoestradas, aeroportos ou supermercados.
São lugares de transitórios que não possuem significado suficiente para
serem definidos como "um lugar“.
- O termo pertencimento se refere a personalização de espaços sem
identidade, renovando-o e tornando-o em um lugar provido de trânsito
social e na maioria das vezes também econômico.
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

Conceitos gerais da arquitetura: espaço-tempo,


percurso, processo.
Elementos de composição espacial: traçados
reguladores, proporção e escala.
Proporção áurea.
Princípios ordenadores.
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

• A arquitetura é geralmente concebida (projetada) e


realizada (construída) em resposta a um conjunto de
condições existentes e essas condições podem ser de
natureza puramente funcional ou refletir, em graus variados,
a atmosfera social, política e econômica.

• De qualquer maneira, pressupõe-se que o conjunto de


condições existentes – o problema – seja pouco
satisfatório, e que um novo conjunto de condições – uma
solução – seja desejável.

• Portanto, o ato de criar arquitetura constitui um processo


de resolução de problemas ou um processo de projeto.
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

Obra de arquitetura é composta por: elementos,


sistemas e organizações básicas.

- todos podem ser percebidos e experimentados;

- alguns talvez sejam imediatamente perceptíveis; outros se


mostram mais obscuros ao nosso intelecto e sentidos;

- alguns talvez sejam dominantes; outros podem desempenhar


um papel secundário na organização de uma edificação;

- alguns talvez transmitam imagens e significados; outros


servem como qualificadores ou modificadores dessas mensagens.

Em todos os casos, contudo, esses elementos e


sistemas devem estar relacionados entre si para formarem
um todo integrado com uma estrutura unificadora ou coerente.
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

Sistemas de arquitetura

A Arquitetura, formada por Espaço,


Estrutura, Delimitações, vivenciada por meio
do Movimento no espaço e no tempo,
executada com a Tecnologia, acomodando
um Programa de necessidades, compatível
com seu Contexto.
Sistemas de arquitetura
Espaço, estrutura e delimitação Padrão de organização, relações, clareza, hierarquia;
Imagem formal e definição espacial;
Características de formato, cor, textura, escala, proporções;
Características das superfícies, arestas e aberturas.

Movimento no espaço e no tempo Acesso e entrada;


Configuração dos caminhos e acessos;
Sequencia de espaços;
Luz, visão, tato, audição e olfato.

Tecnologia Estruturas e vedações;


Proteção contra o clima e conforto;
Saúde, segurança e bem-estar;
Durabilidade e sustentabilidade.

Programa de necessidades: Exigências, necessidades e aspirações dos usuários;


Fatores socioculturais;
Fatores econômicos;
Condicionantes legais;
Tradições e precedentes históricos.

Contexto: Terreno e meio ambiente;


Clima: sol, ventos, temperaturas, precipitações;
Geografia: solo, topografia, vegetação, água;
Características sensoriais e culturais do lugar.
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

Sistema espacial
Sistema estrutural Arquitetura traduz a integração
Sistema de vedações harmônica das partes interagentes em um
Sistema de circulação todo complexo e unificado.
Contexto
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

SISTEMAS DE PROPORCIONALIDADE

• O objetivo de todas as teorias de proporções é criar um sentido de


ordem e harmonia entre os elementos de uma composição visual;

• Um sistema de proporcionalidade estabelece um conjunto coerente de


relações visuais entre as partes de uma edificação, assim como
entre as partes e o todo.

• Os sistemas de proporcionalidade vão além dos determinantes


funcionais e técnicos da forma e do espaço arquitetônico,
conferindo um fundamento estético lógico para as suas dimensões.
Eles podem unificar visualmente a multiplicidade de elementos de um
projeto de arquitetura, ao fazer todas as suas partes pertencerem à
mesma família de proporções.

• Podem conferir um sentido de ordem a uma sequência de espaços e


elevar a continuidade dela, podem estabelecer relações entre os
elementos externos e internos de um edifício.
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

Teorias da proporção:

- Seção áurea

- Traçados reguladores

- Ordens clássicas

- Modulor

- Ken

- Antropometria

- Escala
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

SEÇÃO ÁUREA

 Os sistemas matemáticos de proporção se originam do conceito pitagórico de que “tudo


é numero” e da crença de que certas relações numéricas manifestam a estrutura
harmônica do universo;

 Uma dessas relações é a proporção conhecida como seção áurea, utilizada desde a
Antiguidade;

 Os gregos reconheceram o papel dominante que a seção áurea desempenhava nas


proporções do corpo humano;

 Acreditavam que tanto a humanidade quanto os santuários que acomodavam


suas divindades deveriam pertencer a uma ordem universal mais elevada,
portanto utilizavam essas mesmas proporções em seus templos;

 Os arquitetos renascentistas também exploraram a seção áurea em suas obras;

 Le Corbusier baseou seu sistema Modulor sobre a seção áurea;

 Seu uso na arquitetura perdura até os dias atuais.


Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

SEÇÃO ÁUREA

 Pode ser definida como a razão entre duas secções de uma reta, ou as duas dimensões
de uma figura plana, na qual a menor das duas está para a maior assim como a
maior está para a soma de ambas.

a = b
b a+b

 Um retângulo cujos lados são dimensionados de acordo com a seção áurea é conhecido
como retângulo áureo ou retângulo de ouro.
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

SEÇÃO ÁUREA

Pirâmides de Gizé
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

SEÇÃO ÁUREA

Parthenon Taj Mahal

A razão áurea ou a proporção áurea é a mais agradável proporção


entre dois segmentos e duas medidas. É a busca permanente da
harmonia e da beleza.
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

SEÇÃO ÁUREA
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

SEÇÃO ÁUREA E SEQUÊNCIA DE FIBONACCI

 Série de números que têm estreita relação com a seção áurea;

 Descoberta pelo matemático Leonardo de Pisa (1170-1250), conhecido como Fibonacci;

 Sequência de números – 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, 377, 610, etc. – é
calculada somando-se os dois números antecessores para se obter o seguinte.;

 A proporção entre qualquer par de números na sequência é muito próxima da proporção


áurea.

 Retângulo de ouro – proporção de 1:1,618 entre os lados;


Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico
TRAÇADOS REGULADORES

 Traçado geométrico com uma lógica ou lei de formação


proporcional que ordena e regula a disposição dos
principais elementos de uma composição arquitetônica.

 Procura estabelecer as linhas gerais de uma espécie de


esqueleto estrutural que determina o posicionamento e
as relações intrínsecas, no âmbito da plástica
arquitetônica, de seus elementos geradores (linhas, planos
e volumes).

 Funciona como uma retícula ou grade imaginária que


AULA 4

contribui para a organização dos elementos da


composição, segundo uma determinada regra geral,
procurando unificar visualmente múltiplos elementos,
relacionando-os dentro de uma mesma família de proporções.
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico
TRAÇADOS REGULADORES

 Este recurso compositivo é conhecido desde a antiguidade e


vem sendo aplicado formalmente por arquitetos desde
Palladio, na Renascença, a Le Corbusier no século XX.

 Para Le Corbusier, “o traçado regulador é uma satisfação de


ordem espiritual que conduz à busca de relações engenhosas
e de relações harmoniosas [...] que traz essa matemática
sensível que dá a agradável percepção da ordem. A escolha
de um traçado regulador fixa a geometria fundamental da
obra; ele determina então uma das impressões fundamentais.
A escolha de um traçado regulador é um dos momentos
AULA 4

decisivos da inspiração, é uma das operações capitais da


arquitetura.”
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico
TRAÇADOS REGULADORES
AULA 4

La Villa Stein, Le Corbusier, Garches 1927 e La Malcontenta, Palladio,


1560
Unidade I - Introdução ao
Universo Arquitetônico

ORDENS CLÁSSICAS

 Para os gregos e romanos da


Antiguidade Clássica, as ordens
representavam, em sua
proporcionalidade dos elementos, a
expressão perfeita da beleza e da
harmonia;

 A unidade básica de dimensão era o


diâmetro da coluna. Desse módulo
derivavam as dimensões do fuste, do
capitel, assim como do pedestal
abaixo e do entablamento acima;

 O intercolúnio – o sistema de
espaçamento entre as colunas –
também era baseado no diâmetro
da coluna.
Unidade I - Introdução ao
Universo Arquitetônico

ORDENS CLÁSSICAS

 As ordens não eram baseadas em uma


unidade fixa de medida, pois o tamanho
das colunas variavam de acordo com a
extensão do prédio;

 Vitrúvio, em seu tratado, Os Dez Livros


da Arquitetura, estudou exemplos reais
das ordens e apresentou suas
proporções ideais para cada uma
(Toscana, Dórica, Jônica, Coríntia);

 Leon Battista Alberti descreveu a quinta


ordem (Compósita).
Unidade I - Introdução ao Universo Arquitetônico

ORDENS CLÁSSICAS

 Giácomo da Vignola traduziu as regras de Vitrúvio para o Renascimento Italiano


e sua codificação das ordens arquitetônicas é, provavelmente, a mais conhecida
atualmente.
A ARQUITETURA
A ARQUITETURA TUMULAR
•Na arte tumular, a simbologia é uma forma de
representação de determinados contextos históricos,
ideológicos, religiosos, sociais e econômicos, onde a
morte se torna um grande espetáculo da vida,
representando a simbologia de saudades, amor, tristeza,
nobreza, respeito , inocência, sofrimento, dor,
reflexão, arrependimento, dando sentido às vidas
passadas preservadas no silêncio dos cemitérios.
INTRODUÇÃO
AULA 4
A ARQUITETURA
A ARQUITETURA TUMULAR

• A simbologia tumular
designa um elemento
representativo visível em
lugar de algo invisível,
que tanto pode ser um
objeto, como um conceito
INTRODUÇÃO

ou ideia.

• A simbologia tumular está


carregada de afetividade e
4

dinamismo que harmoniza


AULA

o ser vivente perante a


morte, perpetuando a vida.
A ARQUITETURA
GRÉCIA séc. VII - I a.C

A SOCIEDADE
• Organização política fundada na liberdade individual,
mentalidade racionalista e no sentido cívico, na
DEMOCRACIA
• Na religião, sua crença é baseada em deuses imortais,
belos e poderosos, mas com defeitos e fraquezas humanas.
• Ao procurar explicar as forças elementares da natureza e os
INTRODUÇÃO

mistérios do universo, pauta-se no SENTIMENTO e


principalmente na RAZÃO (filosofia e matemática).
2

Esse equilíbrio entre razão e sentimento traduziu-se, nas


formas artísticas, durante o classicismo, por um
AULA

REALISMO IDEALIZADO e um vivo sentido de


UNIVERSALIDADE.
A ARQUITETURA
GRÉCIA
ARQUITETURA X SOCIEDADE

O USO SOCIAL
• Decorrente das razões político-sociais, o uso social dos
espaços gregos estão ligados à religião e ao poder
democrático
Acrópole (setor religioso)
INTRODUÇÃO

•São organizados através da: Ágora (setor público)


Habitações (setor privado)
AULA 2
A ARQUITETURA
GRÉCIA
ARQUITETURA X SOCIEDADE

USO PSICOLÓGICO
• DEMOCRACIA: espaços públicos e abertos
• RAZÃO: o espaço arquitetônico é representado pela lógica
humana
• SENTIMENTO DE UNIVERSALIDADE: arquitetura baseada
INTRODUÇÃO

nos princípios de proporção e beleza regular da forma


• A arquitetura grega transmite sensação de SOLIDEZ, FORÇA
E HARMONIA ENTRE AS PARTES
AULA 2

ESPAÇO GUIADO PELA LÓGICA E SOLENIDADE


A ARQUITETURA
GRÉCIA
ARQUITETURA X ESPAÇO

• A formação do espaço urbano, ou da paisagem cultural, é


decorrente dos diferentes usos sociais contido no espaço
grego:
• O conjunto dos grandes edifícios e equipamentos de
caráter público (comercial e cívico) e religioso ocupam
INTRODUÇÃO

os pontos fulcrais das cidades e organizam as estruturas


urbanas. MONUMENTOS COMO PEÇA FORTE DA
ESTRUTURA URBANA
• Contraste entre a composição orgânica dos edifícios
públicos, e a estrutura uniforme e regular dos setores
2

privados (área residencial)


AULA
A ARQUITETURA
GRÉCIA
ARQUITETURA X ESPAÇO Cerimônias ocorrem ao
ar livre

• Os edifício religiosos
(templos) não eram feitos
para habitar ou utilizar,
mas para serem vistos.
• O seu lugar na estrutura
INTRODUÇÃO

urbana exigia visibilidade


e evidência, ou seja, eram
locados em cota mais alta,
com acesso sinuoso na
2

qual o observador o
AULA

descobre =
MONUMENTALIDADE

PAISAGEM NATURAL X EDIFICAÇÃO


A ARQUITETURA
GRÉCIA
ARQUITETURA X ESPAÇO

TEATROS
• Espaço aberto
•Tira partido da
topografia
INTRODUÇÃO

• Locação segundo
recursos naturais:
ventos
AULA 2

PAISAGEM NATURAL X EDIFICAÇÃO


A integração entre arquitetura e natureza comanda o ato de construir
A ARQUITETURA
GRÉCIA
ARQUITETURA X FORMA

• Geometria racional e simples


• Configuração da forma a partir da manipulação dos
elementos geométricos elementares
• PLANO: base na qual repousa o templo, delimitação
INTRODUÇÃO

entre espaço externo e interno, entre espaço coberto


e descoberto
• VOLUME: retângulo formado pela repetição do
elemento de composição LINHA, encimado por um
AULA 2

triangulo (PLANOS INCLINADOS).


INTRODUÇÃO
AULA 2 A ARQUITETURA
GRÉCIA
ARQUITETURA X TÉCNICA
A ARQUITETURA
GRÉCIA
ARQUITETURA X TÉCNICA

• A arquitetura grega é estática, isto é baseada no


princípio construtivo de peso e sustentação e
dominada pelo horizontalismo.
• Como estrutura é igual, portanto, à dos neolíticos e
egípcios: SISTEMA TRILÍTICO
INTRODUÇÃO

• Suas estruturas simples e lógicas traduzem o


fundamental estudo das proporções, em cuja base
se encontra a consagrada máxima segundo a qual o
2

homem é a medida de todas as coisas e o


AULA

aperfeiçoamento da óptica, da perspectiva.


• Materiais utilizados: madeira e blocos de pedra
A ARQUITETURA PERÍODO GÓTICO

ARQUITETURA X SOCIEDADE

O USO PSICOLÓGICO

- Espaço longitudinal: caminho da salvação


- Verticalidade do edifício: espiritualidade e transcendência
INTRODUÇÃO

- Luz: comunicação com o divino


- Resumia a vida e o espírito da humanidade européia que
partia nas Cruzadas, iluminada de fé ardente. Era a alma
da cidade.
AULA 4
A ARQUITETURA PERÍODO GÓTICO

ARQUITETURA X FORMA

FORMAS PURAS
INTRODUÇÃO

SOBREPOSIÇÃO
DE FORMAS
AULA 4
A ARQUITETURA PERÍODO GÓTICO

ARQUITETURA X FORMA

Formas puras
Notre Dame de
Paris
INTRODUÇÃO
AULA 4
A ARQUITETURA PERÍODO GÓTICO

ARQUITETURA X TÉCNICA
- Principais elementos:
- Verticalismo: torna-se possível pela diminuição e
distribuição do peso da abóboda. Assim as massas e linhas
dominantes são as verticais. Expressa o misticismo
medieval.
INTRODUÇÃO

- Arco ogival: mais elevado em relação ao românico,


possui elegante beleza decorativa.
AULA 4
A ARQUITETURA PERÍODO GÓTICO

ARQUITETURA X TÉCNICA
-Principais elementos:

- Abóboda de arcos cruzados (abóboda de nervura): é o


elemento construtivo de maior importância e verdadeiramente
INTRODUÇÃO

revolucionário, possibilitando o verticalismo que caracteriza


as suas estruturas. Construída pelo sistema de arestas, divide a
abóboda em planos e permite material mais leve. Assim diminui
o peso e o distribui em esbeltas colunas e nos arcos botantes.
4

Um sistema racional e dinâmico de distribuição e equilíbrio


AULA

de forças.
A ARQUITETURA PERÍODO GÓTICO

ARQUITETURA X TÉCNICA
-Principais elementos:
- Abóboda de arcos cruzados
INTRODUÇÃO
AULA 4
A ARQUITETURA PERÍODO GÓTICO

ARQUITETURA X TÉCNICA
-Principais elementos:
- Arco botante: nasceu do
contraforte românico. Recebe
parcialmente as forças de repulsão
das abóbadas, distribuindo-as nos
contrafortes.Servem também, por
INTRODUÇÃO

meio das caneluras no seu dorso, ao


escoamento das águas do teto.
AULA 4
A ARQUITETURA PERÍODO GÓTICO

ARQUITETURA X TÉCNICA
-Principais elementos:

- Pináculos: pequenas torres que ficam em cima dos


contrafortes, que lhes embelezam e lhes asseguram maior
estabilidade e resistência.
INTRODUÇÃO

- Gárgulas: cano para o despejo das águas que


assumem quase sempre formas decorativas.

- Vitrais: grandes aberturas de vidro, luminosos e


4

coloridos que desempenham, inicialmente, papel


AULA

monumental e educativo e posteriormente, papel


decorativo. Cumprem também a finalidade de criar a
atmosférica mística do interior das catedrais
A ARQUITETURA PERÍODO GÓTICO

ARQUITETURA X TÉCNICA
- Principais elementos:
INTRODUÇÃO
AULA 4
A ARQUITETURA PERÍODO GÓTICO

ARQUITETURA X TÉCNICA
INTRODUÇÃO
AULA 4
A ARQUITETURA PERÍODO GÓTICO

ARQUITETURA X TÉCNICA

• Valorização visual do
esqueleto do edifício:
• Arcobotantes
• Contrafortes
INTRODUÇÃO

• Arcos ogivais
• Abóbodas de nervuras
• Paredes mais finas
4

• Predomínio das janelas


AULA
A ARQUITETURA O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
ARQUITETURA X FORMA

• Diversidade de linguagem que busca uma valoração


artística para a produção industrial
- Ecletismo: estilo inaugural da nova tecnologia da
industria, cuja principal novidade é a utilização do ferro
fundido em pré-fabricações. Utiliza-se de adereços
diversos para compor um todo, que têm função
INTRODUÇÃO

exclusiva de enfeitar e fazem referência ao passado,


deixando para o desenho geral a função estrutural
AULA 4
A ARQUITETURA O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
ARQUITETURA X FORMA

• Diversidade de linguagem que busca uma valoração


artística para a produção industrial
- Ecletismo:
- Neoclássico: arte academicista que adota a
arte greco-romana como modelo de equilíbrio,
proporção e clareza.Guiado pela lógica e
INTRODUÇÃO

solenidade
AULA 4

Museu Artes (1824-1828)


A ARQUITETURA O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
ARQUITETURA X FORMA Desenhos de Viollet-le-Duc

• Diversidade de linguagem que busca uma valoração


artística para a produção industrial
- Ecletismo:
- Neogótico: propõe um desenho adequado do
ferro na estrutura a partir de uma análise da
ossatura gótica. Faz isso a partir do estudo da
INTRODUÇÃO

geometria estrutural
AULA 4
A ARQUITETURA O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
ARQUITETURA X FORMA

• Diversidade de linguagem que busca uma valoração


artística para a produção industrial
- Ecletismo:
- Neobarroco: Predominantemente utilizado
para a construção de teatros, visto que o
Barroco contribuíra para uma grande
INTRODUÇÃO

expansão das artes cenográficas


AULA 4
INTRODUÇÃO
AULA 4 A ARQUITETURA

ARQUITETURA X FORMA
A ARQUITETURA O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
ARQUITETURA X FORMA
- Art and Crafts - Inglaterra (1835)

Movimento com objetivo de unir a arte artesanal ao


ritmo de produção industrial de objetos
manufaturados. Os objetivos industrializados eram
padronizados e sem valor estético , daí a
INTRODUÇÃO

necessidade de adicionar a tradição artística


artesanal como elemento diferenciador nos
produtos manufaturados. O movimento Arts and
4

Crafts desencadeou a produção de objetos para


AULA

interiores como papéis de parede, tapetes, tecidos


e móveis.
Influenciou o surgimento do Art Nouveau.
A ARQUITETURA O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
ARQUITETURA X FORMA
- Arte Nouveau

• Caracteriza-se como a preocupação de qualificar “artisticamente” a


moderna produção industrial.

- Renuncia das cópias dos modelos clássicos:


- Busca de uma funcionalidade sem abandonar o
INTRODUÇÃO

aspecto decorativo
- O ornamento perde o caráter de acréscimo,
sendo trabalhado como a própria estrutura
AULA 4

A FUNCIONALIDADE (o útil)
SE IDENTIFICA COM O ORNAMENTO ( o belo)
Principais movimentos e vanguardas artísticas
europeias que influenciaram o Movimento
Moderno:

1. Arts and Crafts (Artes e Ofícios)

2. Art Nouveau (Arte Nova)

3. Vanguardas Europeias

4. Bauhaus

5. Art Déco
1. Arts and Crafts
• Inglaterra (1850 – 1900) e Estados Unidos (1876 – 1916)
•John Ruskin (era contra a “divisão do trabalho” capitalista e a
“degradação do operário em máquina”) e William Morris (Morris
formou a companhia Morris & Co. que produzia uma grande
variedade de produtos, tais como mobílias, vitrais, papel de
parede, tecidos e cerâmica) – valores sociais e qualidade
artística dos produtos manufaturados
• Insatisfação com o ritmo da industrialização – contra
a produção em massa
•Declínio do padrão artístico nos produtos
manufaturados, já que projetistas com educação formal
não participavam da criação dos itens no processo de
AULA 4

produção industrial
•Defendiam o artesanato criativo e pregavam o fim da
divisão entre artesão e artista
•Foi uma importante influência para a criação da Bauhaus
1. Arts and Crafts

•Fez frente aos avanços da indústria e pretendia imprimir


em móveis e objetos o traço do artesão-artista.
•Influenciou o Art Nouveau.
AULA 4

Papel de parede de Cadeira de espaldar Mobília gerada pelo


"Alcachofra", de John Henry alto, característica do movimento Arts and
Dearle para William Morris & design de Arts and Crafts.
Co., 1897 Crafts
2. Art Nouveau
- Final do século XIX – cultura artística tradicional
em crise;
- Necessidade de renovação da arquitetura: de
ordem técnica, como os progressos na
construção; de ordem cultural, como as
solicitações do movimento Arts & Crafts;
- Insatisfação com o Ecletismo;
- Art Nouveau – arte nova; surgiu na Bélgica;
- Teve várias expressões em diversos países;
- Originalidade, qualidade, volta ao artesanato;
- Manifestou-se em diferentes campos das artes;
arquitetura, artes decorativas, design, artes
gráficas, mobiliário e outras.
- Utilizava o ferro na construção;
- Ornamentos: labaredas, flores, folhagens,
animais; curvas assimétricas, formas angulares.
2. Art Nouveau

- Os arquitetos da Art Nouveau transformaram a necessidade


estrutural em uma linguagem de curvas com derivação orgânica

- Estrutura independente direta e expressiva;

- Interior com espaço fluído e amplo.

- Em outros países:

França e Bélgica: Art Nouveau


Alemanha: Jugendstil
Áustria: Wiener Sezessión
Espanha: Modernismo Catalão
2. Art Nouveau

Victor Horta (1861-1947)

- Arquiteto belga;

- Incorporava formas vegetais ondulantes nos pisos, tetos e


paredes e nos elementos estruturais, como escadas,
balaustradas e gradis dos balcões;
Maison du
Peuple, Bruxelas
(1896-99)

Casa Tassel, Bruxelas


2. Art Nouveau

Hector Guimard (1867-1942)

- Arquiteto francês;

- Obras mais famosas são as entradas das estações de metrô de Paris;

- Utilizou ferro fundido e vidro em adornos com motivos vegetais;

- Também se destacou no design de móveis e objetos decorativos no estilo Art


Nouveau.
3. VANGUARDAS EUROPEIAS
.

- Diz respeito aos movimentos modernos da 1ª. metade do século XX

CONTEXTO HISTÓRICO

- 1ª. Guerra Mundial (1914-1918):


- Significado:
- Concorrência de expansão do mercado devido à rápida
produção industrializada. Itália, Rússia e Alemanha por se
industrializarem tardiamente, vão buscar militarmente uma
parte do mercado “colonial”.
- Herança:
- Mudança na estrutura econômica mundial
- Mudanças nas estrutura políticas
- Desequilíbrio social
3. VANGUARDAS EUROPEIAS
.
CONTEXTO HISTÓRICO
- 1ª. Guerra Mundial:
- Resultado:
- Reconstrução das cidades (fenômeno tipicamente europeu)
- Desenvolvimento industrial. Iniciado pelo esforço militar que
promove esse desenvolvimento através da indústria dos armamentos.
- Crescimento acelerado dos centros urbanos devido ao êxodo rural.
Aumento das periferias que incentivam as questões urbanísticas.
- Questão social:
- Surgimento da influência da classe operária que mobiliza o
governo para a questão da moradia.
- Classe média vinculada a tecnologia. Estabelece uma nova
classe de consumo que crescia com a expansão do
comércio. Exemplo: carro.
3. VANGUARDAS EUROPEIAS
.
CONTEXTO HISTÓRICO x ARQUITETURA
- Dentro das condições nacionais, os arquitetos buscarão um desenho
industrial na arquitetura

Arquitetos a serviço Arquitetos


dos interesses vanguardista que se
imobiliários, do comprometem com a
consumo maciço e da responsabilidade
criação de signos social dada a
identificadores da alta profissão
burguesia: ART DECO
3. VANGUARDAS EUROPEIAS
.

As vanguardas na arquitetura buscavam uma


nova concepção espacial para expressar o
chamado zeitgeist, "espírito dos tempos
modernos".
O ESPAÇO DO SÉCULO XX
A evolução da cultura é sinônimo de uma remoção do
ornamento dos objetos utilitários.

A arquitetura moderna, como a natureza humana, deve


AULA 4

abranger a vida em sua totalidade.


Características e ideais do projeto
moderno:
1. Prioridade do desenho urbano sobre o edifício.
2. Busca de solução para a questão habitacional, isto é,
máxima economia de espaços em função da quantidade de residências:
unidade habitacional.
3. Relação de causa (uso) e efeito (forma de construir) entre
programas de necessidades e soluções arquitetônicas, deduzida como
solução racional e lógica.
4. Todo o discurso figurativo mantém-se em equilíbrio sobre
linhas, planos e volumes e na interpretação de figuras e de sólidos
geométricos.
5. Exclusividade do desenho industrial
6. Crença no processo industrial como um fator de libertação
humana que levaria a um futuro melhor. Acreditavam que mudariam o
mundo.
7. O novo era inevitável, mas era também bom e belo.
Princípios gerais:

• Prioridade para o planejamento urbano


• Economia (moradia mínima)
• Racionalidade da Forma – dedução lógica a partir de
exigências objetivas – “A FORMA SEGUE A
FUNÇÃO”- Louis Sullivan
• Padronização / Pré-fabricação / Produção em série /
Desenho industrial
• Arquitetura como premissa de mudança –
AULA 4

Modulação de uma nova sociedade


• Arquitetura sem estilo e sem ornamento;
• Utilização de formas simples, geométricas e
desprovidas de ornamentação;
• valorização do uso dos materiais em sua essência,
como o concreto aparente.
• O edifícios deviam ser econômicos, limpos e úteis.
• O aço e o concreto armado dão possibilidades
inéditas de criação aos arquitetos.
• Residências e construções comerciais em destaque,
suplantando as igrejas, catedrais e palácios.
AULA 4
Principais arquitetos modernistas:

1. Le Corbusier

2. Walter Gropius

3. Mies van der Rohe

4. Frank Lloyd Wright


1. LE CORBUSIER
.
ARQUITETURA

Estabelece 5 pontos de ligação entre a arquitetura e a estrutura:

1. Pilotis: através de vigas mestras assumem toda a carga da


estrutura, deixando as paredes livres de peso.
2. Planta livre: integração dos espaços, variedade expressiva
das formas, através da independência funcional entre
estrutura e vedação.
3. Fachada livre: consequência direta do esqueleto estrutural
independente.
4. Janelas em fita: janelas horizontais que atravessam a
fachada.
5. Teto jardim: geometrização da natureza – recria o terreno
coberto pela construção da casa.
LE CORBUSIER
.
ARQUITETURA
- Uma de suas principais contribuições, além do repúdio a
estilos de época, foi o entendimento da casa como uma
máquina de habitar, em concordância com os avanços
industriais.
- Sua principal preocupação era a funcionalidade. As
edificações eram projetadas para serem usadas.
- Definiu a arquitetura como o jogo correto e magnífico dos
volumes sob a luz, fundamentada na utilização dos novos
materiais: concreto armado, vidro plano em grandes
dimensões e outros produtos artificiais.

`- - Foi uma dos grandes representantes desse movimento, que


e exaltava a igualdade das classes, 'Arquitetura ou Revolução'.

C
LE CORBUSIER
.

ARQUITETURA

- Uma de suas principais contribuições, afora o repúdio a


estilos de época, foi o entendimento da casa como uma
máquina de habitar, em concordância com os avanços
industriais.
- exaltava a igualdade das classes, 'Arquitetura ou Revolução'.
- Sua principal preocupação era a funcionalidade. As
edificações eram projetadas para serem usadas.
- Definiu a arquitetura como o jogo correto e magnífico dos
volumes sob a luz, fundamentada na utilização dos novos
materiais: concreto armado, vidro plano em grandes
dimensões e outros produtos artificiais.
LE CORBUSIER
.
OBRAS: Villa Savoye, 1928-1930
LE CORBUSIER
.
OBRAS: Villa Savoye, 1928-1930
1. Constitui a expressão máxima da arquitetura purista. Le Corbusier
pretendia elevar um volume cúbico acima do campo, colocar a
geometria do homem sobre a geometria da natureza. O resultado
geral é uma combinação perfeita de uma caixa horizontal suspensa
encimada por volumes curvos.
2. Apresenta de forma completa os cincos pontos da nova arquitetura:
planta livre, fachada livre, térreo sobre pilotis, terraço jardim e janela
em fita.
3. É uma versão sofisticada, mais clássica da estética da máquina de
Corbusier e de seu interesse por um uso mais abstrato e mais
poético da forma. A Villa Savoye é um equivalente moderno – em
seu sentido de unidade e equilíbrio – da villa renascentista.
LE CORBUSIER
.
URBANISMO

CIDADE PROGRESSISTA

- Separa as 4 funções em setores especializados

- A circulação é concebida como uma função separada:


INDEPENDÊNCIA RECÍPROCA DOS VOLUMES EDIFICADOS E DAS VIAS DE
CIRCULAÇÃO.
LE CORBUSIER
.
URBANISMO
CIDADE PROGRESSISTA
- CIDADE ESPETÁCULO: trata as edificações antigas como símbolos e
os novos edifícios com grande carga estética

EDIFÍCIO COMO OBRA DE ARTE


LE CORBUSIER
A Carta de Atenas é o manifesto urbanístico
resultante do IV Congresso Internacional de
Arquitetura Moderna (CIAM), realizado em Atenas
em 1933.

A Carta, que trata da chamada Cidade Funcional,


prega a separação das áreas residenciais, de
lazer e de trabalho, propondo, no lugar do
caráter e da densidade das cidades
tradicionais, uma cidade-jardim, na qual os
edifícios se localizam em áreas verdes pouco
densas. Tais preceitos influenciaram o
desenvolvimento das cidades europeias após a
Segunda Guerra Mundial e a criação do Plano
Piloto de Brasília por Lúcio Costa.
LE CORBUSIER
“O urbanismo tem quatro funções principais, que são:
primeiramente, assegurar aos homens moradias saudáveis,
isto é, locais onde o espaço, o ar puro e o sol, essas três,
condições essenciais da natureza, lhe sejam largamente
asseguradas;
em segundo lugar, organizar os locais de trabalho, de tal
modo que, ao invés de serem uma sujeição penosa, eles
retomem seu caráter de atividade humana natural;
em terceiro lugar, prever as instalações necessárias à boa
utilização das horas livres, tornando-as benéficas e
fecundas;
em quarto lugar, estabelecer o contato entre as diversas
organizações mediante uma rede circulatória que assegure
as trocas, respeitando as prerrogativas de cada uma.
LE CORBUSIER
Essas quatro funções, que são as quatro chaves
do urbanismo, cobrem um domínio imenso, sendo
o urbanismo a consequência de uma maneira de
pensar levada à vida pública por uma técnica de
ação”
Defende a cidade da época maquinista, em que
estariam presentes as fábricas, as indústrias,
os veículos
2. WALTER GROPIUS
.
Arquiteto alemão, fundador da Bauhaus

ARQUITETURA
- Preocupação em entender a arquitetura como produto industrial
e artístico
- Trabalha a estrutura independente, fechamento em vidro,
volumetria pura
- Pré-fabricação: trabalha sistemas “abertos” a serem
combinados em cada caso pelos arquitetos
BAUHAUS

- É fundada em 1919 por Walter Gropius a Staatliche


Bauhaus (Casa Estatal de Construção) em Weimar;

- Uma escola combinada de arquitetura, artesanato, e uma


academia de artes, incentivando as relações entre os
artistas modernos, os artesãos qualificados e a indústria.
NOVA SEDE
- Por causa de pressões da autoridade de Weimar, Gropius abandona a cidade e
transfere a escola para Dessau no início de 1925;

- Em 1926, a nova sede projetada por Gropius é composta por edifícios que se
encontram entre as mais belas expressões do Movimento Modernista emergente:

- planta baixa com forma de um cata-vento,


espalhando-se pelo espaço como uma tela de
Mondrian;
- quatro grandes elementos com estrutura de
concreto armado são distribuídos livremente no
terreno plano; dessa forma, não há a tradicional
fachada principal; essa composição dispersa
representa um rompimento com a disposição
monumental geralmente utilizada em instituições
de ensino;
- as oficinas da Bauhaus projetaram e executaram
todos os interiores;
- os materiais de construção industriais (concreto
e vidro) foram utilizados sem ornamentos.
WALTER GROPIUS
OBRAS
PRÉDIO DA BAUHAUS DE DESSAU (1926)

Esqueleto em concreto
armado e aço
Cortina de vidro contrasta
com as paredes horizontais
brancas
Relação entre planos
verticais e horizontais
Transparência cria relação
entre espaço interno e
externo
3. MIES VAN DER ROHE
Arquiteto alemão, foi professor da Bauhaus.

ARQUITETURA
- Centrada na prática da construção. Para ele a forma,
compreendida como configuração do edifício, não é ponto de
partida e condicionante do procedimento construtivo, mas
apenas seu resultado final, consequência de um processo de
transformação. Portanto, a forma é manifestação última de um
método construtivo extremamente racional.

- Arquitetura reconduzida a técnica e afastada do destino das


artes figurativas.

- Pesquisa da simplificação e purificação do ato construtivo:


forma subjugada a sua máxima pureza – “LESS IS MORE” -
Minimalismo
MIES VAN DER ROHE

ARQUITETURA

- Obras em aço e vidro: potencialidade construtiva e expressiva


destes materiais (pilar de aço e armação de aço e vidro):

manifestação cultural do homem moderno

- Qualidade expressiva de uma técnica objetiva de construção,


concebida com lógica e executada com rigor
MIES VAN DER ROHE
OBRAS

PAVILHÃO ALEMÃO - EXPOSIÇÃO MUNDIAL


DE BARCELONA, 1929

- Um dos projetos de arquitetura moderna mais famosos do século XX;

- Uma estrutura pequena, que se destacava pela qualidade do seu projeto, dos materiais e do
trabalho artesanal. O projeto é, ao mesmo tempo, simples e sofisticado;

- Mies também desenhou os bancos, as mesas e as cadeiras.


MIES VAN DER ROHE
OBRAS

PAVILHÃO ALEMÃO - EXPOSIÇÃO MUNDIAL


DE BARCELONA, 1929
MIES VAN DER ROHE
OBRAS

PAVILHÃO ALEMÃO - EXPOSIÇÃO MUNDIAL


DE BARCELONA, 1929
MIES VAN DER ROHE
OBRAS
CASA FARNSWORTH (1945-1951)

A Casa Farnsworth é um gentil ordenamento da espontaneidade da


natureza. O volume envidraçado toma partido da integração com a
paisagem, indo ao encontro do conceito miesiano de uma forte
relação entre a casa e a natureza.
MIES VAN DER ROHE
OBRAS
CASA FARNSWORTH (1945-1951)

A casa de um pavimento consiste em oito pilares de aço de perfil I que


suportam as estruturas da coberta e do piso; é simultaneamente estrutural e
expressivo. Entre os pilares aparecem grande panos de vidros de piso a teto,
rodeando toda a casa, abrindo os ambientes à paisagem circundante.
MIES VAN DER ROHE
O edifício de dois pavimentos
OBRAS que abriga a escola de
CROWN HALL, CHICAGO (1952-56) arquitetura é configurado como
um puro formato retangular
envolvendo um espaço interior
livre de colunas no nível
superior apoiado em cima de
um nível inferior. O telhado é
apoiado por colunas de aço
expostas apoiando vigas de
aço exteriores visíveis acima do
telhado. Crown Hall é
caracterizado por uma estética
de simplicidade industrial, com
armação de aço expostas
claramente. A moldura de aço é
vedada com grandes folhas de
vidro de diferentes níveis de
transparência, resultando em
um leve e delicado
envolvimento da fachada por
aço e vidro.
4.FRANK LLOYD WRIGHT

• É considerado um dos maiores mestres da arquitetura


contemporânea e o mais importante arquiteto norte-
americano;

• Frank Lloyd Wright foi a figura mestra da arquitetura


organicista. Wright acreditava que a arquitetura não
era só uma questão de habilidade e criatividade, mas
deveria transmitir felicidade.

• Wright defendia que o projeto deve ser individual, de


acordo com a localização e finalidade. Dizia que "a
forma e a função são uma só". Seus principais
trabalhos foram a casa Kaufmann ou Casa da
Cascata, considerada a residência moderna mais
famosa do mundo. Também fez a sede do Museu
Guggenheim em Nova York.
Frank Lloyd Wright
ROBIE HOUSE (1908), CHICAGO, ILLINOIS
Frank Lloyd Wright
FALLINGWATER HOUSE
(1935-39) PENSILVÂNIA
Frank Lloyd Wright
FALLINGWATER HOUSE (1935-39) PENSILVÂNIA
- Considerada uma das melhores obras da arquitetura moderna –
Exemplo de arquitetura orgânica: uma casa deve nascer para atender
às necessidades das pessoas e do caráter do país como
um organismo vivo;
- Sinônimo de equilíbrio entre arquitetura e natureza.
- Três pavimentos de concreto armado estendidos no vazio se
integram às estruturas verticais revestidas por placas de pedras,
sustentando todo o edifício.
- Os longos vitrais anulam o conceito tradicional de janela, liberando o
visual para a natureza.
- A continuidade entre o interior e o exterior é reforçado pelo emprego
dos mesmos materiais.

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