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Processos e enquadres do cuidado terapêutico de crianças autistas e
psicóticas em grupos e por meio de objetos mediadores em meio
maleável
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Mediações terapêuticas possibilitam processos de contenção e
simbolização no autismo e nas psicoses infantis
– Processos de metabolização e transformação da matéria
psíquica bruta
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Formação de vínculos intersubjetivos e vínculo terapêutico
– Emerge as dificuldades com os vínculos familiares
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Meio maleável
– Ambiente e objetos flexíveis, adaptáveis ao sujeito
Simbiose Diferenciação
MEDIAÇÕES TERAPÊUTICAS
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Simbolização
Metabolização da matéria bruta
Matéria psíquica bruta ●
Vínculos e
Transformação Intersubjetividade
Condutas, vocalizações, Figuração ●
Fala organizada
afetos, sintomas Enquadre e Processo
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“permitir que as crianças acessem processos de simbolização a
partir da sensorialidade; a especificidade deste quadro
terapêutico consiste no efeito de propor às crianças um trabalho
de figuração, a partir da sensorialidade, tanto das habilidades
sensorio-motoras da criança quanto das qualidades sensoriais do
meio maleável, sem esquecer, em alguns aspectos, o
envolvimento corporal dos terapeutas em contato com crianças”
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“enquadre de mediações terapêuticas engaja a criança em
processos de simbolização de experiências sensoriais-afetivas-
motoras”
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“A dinâmica de grupo evoluirá da simbiose para uma possível
diferenciação
O que é o BRINCAR
“O Brincar e a Realidade”
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Crianças e adultos
– Adultos: humor, cultura, trabalho prazeroso, escolha das
palavras, tons de voz
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Não é interior (Eu, fantasias) nem exterior (Não-Eu,
objetos, realidade social)
– Espaço intermediário entre o interior e exterior
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Brincar é fazer e fazer coisas toma tempo
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Brincadeira é universal, é forma de comunicação, é saúde
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Nascimento do brincar:
– Bebê e mãe estão fundidos
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simbiose organizadora (Bleger)
– Experiência da ilusão e onipotência
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Espaço potencial (holding, handling, object presenting)
– Agonias primitivas contidas (medo do colapso, de aniquilação, de se fragmentar, de queda
sem fim, de engolfamento, de não habitar um corpo, de desorientação e solidão
infinita) = impensáveis
– Fruir da onipotência e controle
– Playground entre mãe-bebê – brincadeiras – confiança de que a mãe não irá decepcionar
– Objetos e fenômenos transicionais
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Intermediário entre a criança e a mãe
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Simboliza o vínculo mãe-bebê
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Origem da cultura
– Brincar saudável
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Sozinho na presença de outros
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Compartilhado
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Liberdade de criatividade = área que é difícil abandonar e que não aceita intrusão
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Prazer no brincar = controle satisfatório dos instintos => despertar excessivo dos instintos =
provoca reações nos adultos, ódio etc.
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“o brincar é por si mesmo uma terapia. Conseguir que as crianças possam
brincar é em si mesmo psicoterapia que possui aplicação imediata e
universal”
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“o brincar é sempre passível de tornar-se assustador”
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“Pessoas responsáveis devem estar disponíveis quando crianças brincam”
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“sobreposição da área do brincar em comum entre paciente e analista”
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“Esse brincar tem que ser espontâneo”
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“Há uma evolução direta dos fenômenos transicionais para o brincar, do
brincar para o brincar compartilhado, e deste para as experiências culturais”
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“somente no brincar é possível a comunicação”
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“Experimentamos a vida na área dos fenômenos transicionais, no excitante
entrelaçamento da subjetividade e da observação objetiva, e numa área
intermediária entre a realidade interna do indivíduo e a realidade
compartilhada do mundo externo”
Evoluções esperadas nos atendimentos em grupo
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Alternativa segura para o isolamento autístico
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Desenvolvimento de limites
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Integração do Eu e sentimento de identidade
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Expressão afetiva
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Controle de instintos
Manejo
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Teste de realidade
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Simbiose terapêutica
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Separação-individuação ●
Encorajar separação
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Apoio e encorajamento para explorar o mundo
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Vínculos
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Interesse pela aprendizagem