Você está na página 1de 23

Apresentações

Tailane Tortelli
Psicóloga CRP 07/37206
Pós-graduanda em Intervenções Sistêmicas
@logo_psi
tortellitailane@gmail.com
(54) 98425-4458
Psicogênese da Pessoa
Completa
Desenvolvimento Humano por Henri Wallon
Desde o princípio
➢ Henri Paul Hyacinthe Wallon, nasceu em 15 de
junho de 1879, em Paris, na França.
➢ Viveu em uma família liberal e republicana, o
que supõe-se ter influenciado o cunho humanista
e solidário de suas obras.
➢ Obteve diploma de Licenciatura em Filosofia e mais tarde
Medicina.
➢ Dedicou-se a psiquiatria infantil com ênfase na área de anomalias
motoras e mentais.
Plano Langevin Wallon

Princípio da Justiça: defende Princípio da Orientação:


que todas as crianças, aptidões individuais, com vistas
independentemente de suas ao melhor aproveitamento de
origens familiares, sociais ou suas competências. Nessa
perspectiva, é necessário
étnicas, tenham direito igual ao
conhecer o indivíduo que está em
seu máximo desenvolvimento. formação, seu desenvolvimento,
seu processo de aprendizagem.
Psicogênese
Psico: da psicologia, psique, alma, mente, constituição psíquica.
Gênese: Origem do desenvolvimento dos processos psicológicos.

Psicologia Genética Epistemologia Genética


-Wallon -Piaget
-Origem dos processos -Como os indivíduos
psíquicos. constroem o conhecimento.
Pessoa Completa

Cognitivo

Afetivo
Pe
r
so
na
lid
ad

Motor
e
Conjuntos Funcionais
Conjunto Conjunto Conjunto
Afetivo Motor Cognitivo
Oferece reações Possibilita a
Oferece as funções posturais que revisão do
responsáveis pelas garantem que as passado, a fixação
emoções, pelos emoções e os do presente e a
sentimentos e pela sentimentos se projeção do
paixão. expressem. futuro.

CONJUNTO
PESSOA
Sincretismo e Diferenciação
Afetividade

Emoção Sentimento Paixão

Ativação Caráter Emoção +


Orgânica Cognitivo Razão
Materialismo Dialético
Conflitos Exógeno
Crises

Descontinuidades

Endógeno Contradições
Os estágios do desenvolvimento - Wallon
1º) Impulsivo-Emocional (0 a 1 ano)
1º) Impulsivo-Emocional (0 a 1 ano)

● Momento marcado por inabilidade motora (e simbólica),


dependência de cuidados maternos, movimentos desordenados.
● Comunica-se por meio da emoção (choro, medos, sons que vão se
diferenciando).
● Inicialmente a criança não percebe diferenciação entre seu corpo e
os objetos do mundo externo.
2º) Sensório Motor e Projetivo (1 a 3 anos)
2º) Sensório Motor e Projetivo (1 a 3 anos)

● A criança começa a explorar o mundo físico, a manipulá-lo.


● Maior autonomia de movimentos.
● Utilização de uma inteligência prática (conhecimento perceptivo e
motor da realidade).
● O pensamento está atrelado aos gestos/movimentos. Há uma
projeção do pensar em manifestações motoras (fala).
● Início do desenvolvimento da função simbólica (movida pela
ação).
3º) Personalismo (3 a 6 anos)
3º) Personalismo (3 a 6 anos)
● Momento de formação da personalidade/construção da subjetividade.
● Há o predomínio dos aspectos afetivos na relação da criança com o ambiente.
● Busca de autonomia, “negação” do outro, contraposições a ordens,
comportamentos arredios em determinadas situações, mas ainda com forte
vínculo com a família e necessidade de aprovação.
● Pensamento sincrético (fabulação, contradição, incoerências na fala e na escrita
etc).
● Função simbólica consolidada. Tentativa de autoconstituição, de construção de
si.
4º) Pensamento Categorial (7 a 12 anos)
4º) Pensamento Categorial (7 a 12 anos)
● Avanços no plano da inteligência. Redução do sincretismo.
● Pensa formando categorias, consegue organizar séries,
classificar, diferenciar (compreende a realidade de forma mais
objetiva).
● Interesses da criança pelos objetos externos, conhecimento da
realidade, curiosidades. Energia do sujeito volta-se para o
mundo externo.
● Conflitos entre ampliar o universo de atividades a serem
conhecidas e preservar a relação com as pessoas importantes
para ela.
● Abrandamento dos conflitos/Trégua interpessoal.
5º) Puberdade/Adolescência (a partir dos 12
anos)
5º) Puberdade/Adolescência (a partir dos 12
anos)
● Mudanças no plano afetivo, nas relações consigo e com os
outros.
● O componente afetivo é mais “racionalizado” em virtude
de mudanças no campo intelectual.
● Momento de construção de si, de busca de novos sentidos.
● Depara-se com o desafio (conflito) de buscar sua
identidade, de ampliar seus vínculos afetivos, sem com
isso perder a afeição de pessoas significativas (pais, por
exemplo).
Relação Professor e Aluno
Apoiando-se nas ideias de
Wallon, a escola necessita lidar
adequadamente com as
emoções dos alunos, não O professor precisa estar ciente,
intensificando situações de também, das suas próprias
frustração e ansiedade. reações emocionais perante o
aluno, compreendendo que o
desenvolvimento da pessoa
atravessa momentos
conflituosos.
Referências
Nunes, A. I. B. L.; Silveira, R. N. Psicologia da aprendizagem. 3. ed. rev. –
Fortaleza/CE: EdUECE, 2015. 122 p. Inclui bibliografia. ISBN:
978-85-7826-284-6. 1.

Santos, S. V.; Miranda, M. G. de. Tempo e psicologia: a concepção de


desenvolvimento na teoria de Wallon. Goiânia/GO: PPGE/FE/UFG, 2013.

Guedes, A. O. A psicogênese da pessoa completa de Henri Wallon:


Desenvolvimento da comunicação humana nos seus primórdios. Rio de
Janeiro/RJ: PUC, 2007.

Você também pode gostar