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Índice
1. Introdução....................................................................................................................................2
1.1. Objectivo geral......................................................................................................................2
1.2. Objectivos específicos...........................................................................................................2
1.3. Metodologia..........................................................................................................................2
2. Relações de trabalho....................................................................................................................3
3. Politicas de relações trabalhistas.................................................................................................3
4. Legislação do trabalho.................................................................................................................4
5. Sindicalismo................................................................................................................................4
6. Meios de acção sindical...............................................................................................................5
7. Factores pelas quais se emergem a greve:...................................................................................5
8. Piquetes........................................................................................................................................6
9. Formas ilícitas de pressão sindical..............................................................................................6
10. Meios de acção patronal............................................................................................................7
11. Representação dos trabalhadores na organização......................................................................8
12. Conflitos trabalhistas.................................................................................................................9
13. Noção de conflito.....................................................................................................................10
14. Níveis de identificação de conflitos.........................................................................................11
15. Condições que predispõem ao conflito....................................................................................11
16. Condições que desencadeiam o conflito..................................................................................11
17. Resultados do conflito.............................................................................................................12
17.1. Resultados construtivos.....................................................................................................12
17.2. Resultados destrutivos.......................................................................................................12
18. Administração do conflito.......................................................................................................13
18.1. A resolução ganha/perde:..................................................................................................13
18.2. A resolução perde/perder:.................................................................................................13
18.3. A resolução ganha/ganhar:................................................................................................14
19. Abordagens estruturais na administração de conflitos............................................................14
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1. Introdução
As relações trabalhistas representam o sistema de relacionamento entre a organização, seus
membros e sindicatos que os representam. O presente relatório de pesquisa com o tema relações
de trabalho visa fazer uma abordagem geral sobre as relações trabalhistas, visto que, o
subsistema de manutenção dos recursos humanos de uma empresa envolve também o
relacionamento da própria organização com os sindicatos bem como com os trabalhadores onde
os sindicatos aparecem como entidades representativas dos mesmos. Este trabalho aborda
conteúdos como Politicas de relações trabalhistas, Legislação do trabalho Sindicalismo,
Legislação do trabalho, Sindicalismo, Meios de acção sindical, Formas ilícitas de pressão
sindical, Meios de acção patronal, Representação dos trabalhadores na organização, Conflitos
trabalhistas, Noção de conflito, Níveis de identificação de conflitos, Condições que predispõem
ao conflito, Condições que desencadeiam o conflito, Resultados do conflito, Resultados
construtivos, Resultados destrutivos, Administração do conflito, Abordagens estruturais na
administração de conflitos, Abordagens de processo na administração de conflitos, Abordagens
mistas na administração de conflitos, Reivindicações nos conflitos trabalhistas, Convenção
colectiva, bem como a Negociação colectiva.
1.3. Metodologia
Para elaboração do presente trabalho o grupo recorreu a leitura da obra fornecida pela docente.
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2. Relações de trabalho
Relações trabalhistas, refere˗se ao relacionamento da próprio organização com as entidades
representativas de seus empregados que são os candidatos. Essas relações envolvem questões
geralmente ligadas ao trabalho do pessoal e que são negociadas e acordadas com os sindicatos,
baseiam˗se em políticas da organização em relação aos sindicatos.
A política participativa considera o empregado dos pontos de vista social, político e económico e
não apenas como um mero factor de produção.
4. Legislação do trabalho
O objectivo da legislação do trabalho é o de limitar autonomia contratual, isto é, a liberdade das
partes quando se faz o contrato de trabalho, mediante as normas imperativas, e determinar a
incorporação a esses contratos de trabalho de condições estipuladas em negociações colectivas,
ou seja, negociações que são feitas entre um sindicato de trabalhadores (categoria profissional) e
uma empresa ou organização, ou entre um sindicato de trabalhadores e um sindicato de empresas
ou organizações (categorias económicas).
5. Sindicalismo
Os sindicatos surgiram quando os empregadores começaram a ficar premidos entre os
trabalhadores e os consumidores, isto é, quando se desenvolveu o sistema de remuneração. O tal
sistema foi resultante do aumento de população local (urbanização) e a expansão de mercados
domésticos ou distantes.
Os sindicatos não surgiram dentro das fábricas, mas em velhos estabelecimento, como a
sapateira, alfaiatarias, construtores, quando esses negócios começaram a produzir para os
mercados maiores e demandas futuras.
Actualmente, o sindicalismo representa um processo de reivindicações por melhores salários e
condições de trabalho e, mas do que isso, uma forca politica que faz parte da disputa do poder,
em um regime democrático.
O sindicato e parte integrante da sociedade capitalista e tem uma função inerente ao regime da
propriedade privada. A natureza essencial do sindicato e de concorrência, no e comunista. O
sindicato pode oferecer ao proletariado burocratas experientes, técnicos especialista em questões
de trabalho, mas no pode ser a base de poder proletário.
O sindicalismo não é meio para resolução, mas, simplesmente, uma forma da sociedade
capitalista: organiza os operários não como produtores, mas como assalariado, isto é, como
criatura do regime capitalista de propriedades privadas, como vendedores de mercadorias de
trabalho. O sindicalismo une os operários segundo o instrumento de trabalho ou segundo a
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matéria a transformar, isto é, o sindicalismo une os operários segundo a forma que lhes imprime
o regime capitalista, o regime do individualismo económico.
8. Piquetes
São agrupamentos de grevistas que procuram aliciar os colegas ou impedir a entrada dos
empregados que desejam trabalhar ou ainda coagir os no aderiram a greve. Os piquetes são
proibidos pelo código penal, por proporcionarem actos de coação, de intimidação, que
restringem a liberdade individual daqueles que não concordam com greve. Os piquetes podem
ser:
Piquetes a entrada da empresa, para impedir o ingresso ao trabalho;
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Piquetes nos pontos estratégicos, onde os empregados devem passar, para impedir sua
ida ao trabalho.
Greve de advertência: é uma interrupção súbita do trabalho por breve lapso de tempo,
geralmente pouco antes do término da jornada envolvendo todo pessoal, que abandona o
local do trabalho. Representa uma violação de normas contratuais;
Locaute ou greve patronal: é o fechamento temporal das empresas determinadas por seus
dirigentes ou pelo sindicato patronal, como meio de pressão nas negociações sindicais com
seus empregados. O locaute provoca problema para os empregados, que deixam de trabalhar
e de receber remuneração, como também para a própria comunidade, que deixa de receber
seus produtos ou serviços. Com o locaute os empregados se defendem de formas ilegais ou
típicas de greve e outros meios ilícitos de pressão por parte dos trabalhadores, para força-los
ceder em certas reivindicações exageradas.
Lista negra: É uma relação de trabalhadores desligados por motivos de acções sindicais-
ativismo sindical que é distribuída a todas empresas filiadas a determinado sindicato patronal
a fim de que sua demissão seja impedida na defesa dos interesses daquelas empresas. A lista
negra é um meio ilícito de coação, porque os empresários relacionam os candidatos
indesejáveis do ponto de vista patronal impedindo os de obter emprego e ganhar a vida.
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b) Conselhos de fábrica ou comités de empresa: são grupos de empregados eleitos pelos votos
dos demais colegas com poderes que variam desde a informação e a opinião ate a participação
nas decisões da empresa.
d) Autogestão ou gestão própria: também e um termo controvertido, pois para uns representa a
administração da organização por seus próprios membros ou empregados e para outros significa
um modelo de comportamento democrático participativo em que ocorre a mais ampla
distribuição do exercício do poder nas organizações.
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a) Conflito e cooperação
São elementos integrantes da vida das organizações, ambos tem recebido muita atenção por parte
das recentes teorias da organização. Cooperação e conflito são dois aspectos da actividade social
da mesma moeda sendo que ambos são inseparáveis na sua prática. A resolução do conflito é
mais entendida como uma fase de esquema conflito-cooperação do que como um fim de conflito.
b) Conflito interno: pessoas e grupos dentro de uma organização nunca têm interesses idênticos.
c) Conflito externo: onde houver objectivos a ser atingidos haverá conflitos de interesses
também, envolvendo resistência passiva ou atrito, ou colisão frontal entre duas ou mais
organizações, ou ainda competição directa ou indirecta para obtenção de parcela maior de
valores escassos (como poder, recursos ou posição social).
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Não há uma linha divisora entre conflitos internos e externos: ambos sem interpenetram, e mais
do que isso, exercem efeitos uns sobre os outros.
Os conflitos exigem inovação para que as soluções sejam encontradas. Assim, os conflitos
trazem consigo aspectos positivos e salutares: trazem inovação e mudança organizacional.
Porem, à medida que os conflitos são solucionados, suas soluções trazem consequentemente
novos e diferentes conflitos que exigirão novas e diferentes soluções.
O conflito ocorre dentro de um contexto de relacionamentos contínuos entre pessoas, grupos e
organizações e pode envolver pessoas, grupos e organizações. Geralmente, uma parte as pessoas,
os grupos, ou as organizações procura alcançar seus objectivos ou interesses no relacionamento
com as outras partes. O conflito passa a existir quando o alcance dos objectivos ou interesses de
uma parte sofre interferência deliberada de alguma outra parte.
área ou grupo pretende aumentar sua parcela de recursos, outra área ou grupo terá que perder ou
abrir mão de uma parte dos seus, dai havendo diferenciarão dos interesses entre ambas partes.
d) O conflito testa a balança de poder: o conflito pode levar à aplicação de recursos (como
tempo gerências, por exemplo) para sua resolução, ajustando diferenças de poder entre as partes
envolvidas.
b) O conflito aumenta a coesão grupal: com o aumento da coesão aumenta a pressão social
para que as pessoas se conformem os objectivos do grupo ou da parte envolvida. Isso diminui a
liberdade individual, fazendo com que o grupo perca a eficácia quanto a seu desempenho;
c) O conflito desvia energias para ele mesmo: grande parte da energia gerada pelo conflito é
dirigida e gasta ele mesmo, em oposição à energia que poderia ser aplicada na realização de um
trabalho produtivo, assim ganhar um conflito torna se um objectivo mais importante do que
trabalhar com eficácia;
18.1. A resolução ganha/perde: usando de vários métodos uma das partes consegue vencer o
conflito, atingindo seus objectivos e frustrando a outra parte em sua tentativa de tingir seus
objectivos. Desse modo, uma parte ganha enquanto a outra parte perde;
18.2. A resolução perde/perder: cada parte desiste de alguns objectivos por meio de alguma
forma de compromisso, nenhum das partes alcança tudo que deseja. Ambas s partes abrem mão
de alguma coisa, isto, ambas perdem.
18.3. A resolução ganha/ganhar: as partes conseguem identificar soluções bem sucedidas para
seus problemas, permitindo que ambas atinjam seus objectivos desejados. O êxito, tanto no
diagnóstico, como na solução, faz com que ambas partis ganhem ou ambas vençam.
19.3. Reagrupamento de indivíduos para que os grupos sejam parte de uma unidade maior,
a fim de reduzir a diferenciação dos grupos:
Muitas organizações reúnem partes conflituantes com o pessoal de produção e o de vendas em
equipas de produtos com a responsabilidade de produzir e vender o produto com um sistema de
recompensas baseado no desempenho global, em vez de no desempenho individual. Com isso, os
membros da equipe adquirem uma visão e uma compreensão de outras perspectivas quanto aos
objectivos comuns existentes;
19.4. Separação física e estrutural dos grupos para reduzir sua inter-dependência e as
oportunidades de interferência:
Se as abordagens estruturais anteriores não forem bem sucedidas ou aplicáveis, os grupos
poderiam ser física e estruturalmente separados para reduzir sua interdependência e suas
oportunidades de interferência recíproca. Mesmo que os grupos percebam a incompatibilidade de
seus objectivos e o conflito potencial a reduzida interdependência tornaria difícil a interferência e
improvável a coerência do conflito.
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20.1. Desactivação do conflito: uma das partes reage cooperativamente, em vez de se colocar
diante de comportamento de conflito de forma ainda mais confiante, encorajando menos
comportamentos colidentes.
20.2. Confrontação directa das partes: quando o conflito já passou do estágio inicial de
esclarecimento, a desactivação já não é mais possível e tornou-se necessária uma abordagem
mais directa, que começa tornando o conflito mais visível pela confrontação directa das partes
hostis.
21.1. Regras para resolução de conflito: é um dos meios de influenciar o processo de conflito
por meios estruturais, que são as regras e os procedimentos. Assim, especificando-se os
procedimentos e limites para trabalhar o conflitos.
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21.2. Papéis de ligação: também chamados papeis integradores, são terceiras partes criadas
dentro da organização e disponíveis a qualquer momento para ajudar na solução ganhar/ganhar
dos conflitos que surgem. Apesar das diferenças entre as partes envolvidas, o pessoal de ligação
ou de integração pode proporcionar a comunicação clara e sem distorções bem como obter
melhor apreciação da perspectiva de cada parte do que as próprias partes envolvidas.
26. Bibliografia:
BOAS, Vilas Ana Alice & ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de. Gestão Estratégica de
pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.