Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
4º Ano Pós-laboral
Maio de 2021
Aurélia Joaquim Matimbe
Objectivos:.......................................................................................................................................4
Objectivo Geral............................................................................................................................4
Objectivos Específicos.................................................................................................................4
Metodologia.....................................................................................................................................4
2.1. Potência.........................................................................................................................7
2.2. Capacidade....................................................................................................................8
Conclusão......................................................................................................................................12
Bibliografia....................................................................................................................................13
5
Introdução
O presente trabalho tem como tema, Fontes energéticas e Tipos de Fibras Musculares. Existem
se três sistemas energéticos em nosso organismo:1) O sistema ATP-CP, ou fosfagénio; 2) A
glicólise anaeróbia, ou sistema do ácido lático; 3) O sistema de oxigênio. O sistema ATP-CP
compreende o sistema presente em atividades intensas de pouca duração, ao passo que a glicólise
anaeróbia é ativada em exercícios de duração mais longa e na ausência de oxigênio (como a
musculação). Por fim, o sistema de oxigênio é proveniente da respiração aeróbica, mais utilizada
no dia-a-dia.
Objectivos:
Objectivo Geral
Conhecer os sistemas energéticos e tipos de fibras musculares
Objectivos Específicos
Metodologia
Para a realização desse trabalhou usou-se o método de pesquisa bibliográfica que consiste na
confrontação de diferentes bibliografias que versam sobre o tema.
6
Em situações de esforço máximo, a CP é a fonte de energia mais rápida para a ressíntese do ATP
muscular. Contudo, a quantidade de CP que pode ser armazenada no músculo é muito pequena,
assegurando a continuidade do processo de contracção muscular apenas durante os primeiros
momentos desde o início da actividade (Idem, p.17)
Os sistemas ATP e PC podem proporcionar uma potência muscular máxima por um período
aproximado de 8 a 10 segundos O ATP necessário para a contração dos músculos nessas
atividades estará tão prontamente disponível porque esse processo de produção de energia requer
poucas reações químicas, e não requer, teoricamente, a presença de moléculas de oxigênio (O2),
estando o ATP e a PCr armazenados e disponíveis nos músculos para tal finalidade.
A molécula de CP é semelhante à molécula de ATP pelo facto de uma grande quantidade de
energia livre ser liberada quando é desfeita a ligação entre as moléculas de creatina e de fosfato.
Levando-se em conta que a CP produz mais energia livre durante a hidrólise do que o ATP, a
hidrólise de CP aciona a fosforilação do ADP. Se existir energia suficiente, a creatina (C) e o
fosfato (P) podem ser unidos para formar novamente CP. O mesmo acontece para o ATP
(CORTESÃO, 2005, p. 24)
Segundo Guyton et al citado por Cortesão (1997), a formação de ácido láctico durante a glicólise
anaeróbia, permite a libertação de energia anaeróbia adicional. De facto, após a formação de
ácido láctico, este difunde-se rapidamente no sangue, permitindo que a glicólise prossiga por
mais tempo do que seria possível se o ácido pirúvico e o hidrogénio não fossem removidos do
meio da reacção. Assim, na ausência de oxigénio, a glicólise pode fornecer ao organismo
quantidades consideráveis de ATP.
Quando a pessoa começa novamente a respirar oxigénio, os átomos de H+ ligados e que se
acumulam são captados pelo NAD+ e acabam por ser oxidados resultando numa diminuição das
suas concentrações. Em consequência, a reacção química para a formação do ácido láctico sofre
reversão imediata e o ácido láctico é transformado em ácido pirúvico. Este, por sua vez, é
oxidado para fornecer mais energia às células.
8
2.1. Potência
A Potência representa a máxima quantidade de energia que um determinado sistema energético
consegue produzir na unidade de tempo. Logo está dependente do fator qualitativo do sistema
energético (intensidade).
2.2. Capacidade
“A capacidade é determinada pelo tempo durante o qual o sistema energético em questão
consegue funcionar” (Andrivet/Chignon/Leclerq, 1995). Portanto, está dependente da capacidade
quantitativa que o sistema energético tem para produzir energia.
Façamos de conta que podemos alojar a nossa capacidade para produzir energia dentro de um
reservatório (ver imagem). Se formos utilizando essa disponibilidade para produzir energia de
forma controlada (lentamente), então essa energia vai ter uma grande durabilidade. Desta forma,
falamos da CAPACIDADE que o Sistema Energético tem para produzir energia. Mas, se por
outro lado, quisermos utilizar essa energia de forma mais rápida, solicitando o sistema para
produzir a máxima energia na unidade de tempo, então falamos da POTÊNCIA que um Sistema
Energético tem para produzir energia.
2.3. Capacidade E Potência De Cada Sistema Energético
Sistema Anaeróbio Alético
Potência Alética: esforços máximos até 6/7s (saltos, lançamentos e cerca de 60m);
Capacidade Alética: esforços máximos superiores a 6/7s até cerca 20s (150/200m)
Sistema Anaeróbio Lático
Potência Lática: esforços máximos entre 20/25s até cerca de 45/60s (200/250m para jovens e 300
e 400m para adultos);
Capacidade Lática: esforços máximos superiores a 60s até 3/4’ (800 e 1500m);
Sistema Aeróbio
Potência Aeróbia: esforços máximos superiores 4/5’ até cerca de 8/10’ (exemplos, 1500m
jovens, 2.000 a 3.000m adultos).
Capacidade Aeróbia: esforços máximos com duração superior 10/13’
Uma fibra muscular é a célula do tecido muscular. Os músculos são formados pela união dessas
células que constituem unidades contráteis cuja função é fornecer-lhes a capacidade de se mover.
As fibras musculares são divididas em 3 tipos: lentas ou vermelhas, intermediárias e rápidas ou
brancas. Eles também são chamados de tipo I, tipo IIA e tipo IIB, respectivamente.
Os músculos são constituídos por uma variedade de tipos de fibras em sua composição. Mas em
proporção à utilidade do músculo. Por exemplo, os músculos posturais têm mais fibras de
contração lenta, enquanto os músculos de força e velocidade têm mais fibras de contração rápida.
Existem diversos fatores que determinam a quantidade dessas fibras, um deles é a genética.
Porém, não devemos nos esquecer de fatores como a capacidade do indivíduo de se adaptar ao
treinamento.
Um tipo de fibra não pode ser convertido em outro, só podemos adaptar essas fibras a um
determinado treinamento.
3.1. Caracterização das fibras musculares
3.1.1. Fibras de contração rápida
As fibras de contração rápida também são chamadas de tipo IIB ou brancas. Esses tipos de fibras
são ativados quando realizamos exercícios anaeróbios, ou seja, de alta intensidade e curta
duração.
Elas são capazes de gerar muita energia em um curto período de tempo.
Elas têm cada vez menos mitocôndrias no citoplasma.
Elas têm um número maior de miofibrilas de diâmetro, portanto, geram maior força.
Elas são pouco vascularizados, pois não precisam de oxigênio para obter energia.
Elas se cansam rapidamente, pois o sistema de energia anaeróbica se esgota
imediatamente.
Sua principal fonte de energia é glicolítica.
A atividade enzimática da miosina não é tão elevada, já que usa oxigênio e outros tipos de
nutrientes como rota de energia.
Possuem maior número e quantidade de mitocôndrias no citoplasma.
Sua vascularidade é alta, devido à necessidade de oxigênio.
Você fica menos cansado, pois suas fontes de energia não se esgotam facilmente:
glicose e gordura.
A contração é lenta e não tem tanta força quanto a contração rápida.
Sua cor vermelha se deve à quantidade de mioglobina e capilares sanguíneos que
possui.
3.1.3. Fibras de encolhimento intermediário
As fibras de contração intermediária, também chamadas de tipo IIA, possuem qualidades
intermediárias entre as rápidas e as lentas
O diâmetro é intermediário.
Eles também têm uma tonalidade vermelha.
Eles são capazes de se contrair em um ritmo rápido.
Eles têm uma resistência moderadamente alta à fadiga.
12
13
Sistemas Energéticos
Anaeróbico 90-100% 1-3 Seg. Velocidade Fosfagénio Proteínas 4-5 Minutos 72 Horas Tipo IIB
Aléctico
4-9 Seg. Creatina (Brancas)
10-20seg Proteína
Anaeróbico 80-90% 20-90 Seg. Velocidade Glicógeno Genolises 2-4 Minutos 48 Horas Tipo II A
Láctico
90-120 (Branco
Seg. Intermedio)
2-4
Minutos
+ 60
Minutos
14
Conclusão
Bibliografia