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Equidade

Será correto forçar a vacinação de todas as pessoas elegíveis para sucessivas doses em
períodos de 6 a 8 meses enquanto há países cuja taxa de vacinação ainda ronda os 10 a 20%
devido ao baixo poder de comprar dessas nações? Não será mais que um ato de egoísmo, mas
até mesmo um erro visto que enquanto nesses países houver altas taxas de proliferação
podem emergir novas variantes capazes de comprometer a imunidade dos países
desenvolvidos?

Liberdade

Embora o individuo tenha o dever de defender a sua própria saúde e dos outros, a vacinação,
assim como qualquer outro ato médico deve possibilitar a recusa, como um ato dos seus
direitos de liberdade e de autonomia se realizado na posse da informação necessária. Por
exemplo, apenas as vacinas antidiftéricas antitetânica são obrigatórias e mesmo essas podem
ser recusadas pelos pais, sobre a pena de o individuo sem vacinas ter mais dificuldades a
arranjar um emprego e a ter acesso ao ensino. Sendo que o direito de opção só é negado
quando a vida da criança está em causa.

Não sei se por esta frase no tópico


de liberdade ou na parte de
efetividade/equidade, acudam

Efetividade Exequibilidade

O governo deve tomar outras medidas para encorajar a vacinação voluntária antes de cogitar a
vacinação obrigatória, sendo que esta decisão deve ter forte evidência e ser tomada pelas
entidades competentes e de forma transparente, não discriminando e de forma a envolver a
contribuição das partes afetadas. Se esta norma minar a confiança pode não só fazer grupos
étnicos historicamente desfavorecidos poderem sentir uma nova opressão e outra dificuldade
a ter acesso a empregos e serviços. Mas mais importante pode dificultar a implementação de
estas e de outras medidas, pois muitas pessoas querem sentir que a decisão da toma é delas e
não uma imposição, tornando-se contraproducente.

Posto isto a decisão mais acertada inicialmente seria convencer a adesão a partir de confiança,
explicando a efetividade, mostrando a competência dos cuidados de saúde e o motivo pela
qual estão a ser vacinados, 2pela comparência, evidenciando os baixos riscos da vacina e a
ausência de necessidade de tomar medidas preventivas e por último e talvez mais importante
conveniência: o acesso físico, custo, capacidade de compreensão do processo e os
benefícios/represálias que a decisão pode tomar.

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