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CONTROVÉRSIA ENTRE O BEM E O MAL

O Espetáculo Paralelo
de Satanás
Primeira Parte
Hélio Luiz Grellmann — Estudante de Medicina;
membro da Igreja Adventista de Campo de Fora, São
Paulo, SP.

Parece que o mecanismo similar de atuação satânica tem sido "roubar o brilho
do espetáculo de Deus", ou seja, tentar desviar a atenção de marcantes
atuações divinas, por intermédio de estratagemas e "espetáculos paralelos",
concorrentes com a ação divina.

Introdução ferentes pontos do globo — a t i n - de s a t â n i c a , poderosa e avassala-


g i u a c u l m i n â n c i a , d é c a d a s mais dora, s e r ã o devidamente funda-

C ontrafazer a obra de Deus t e m


sido a p r i n c i p a l o c u p a ç ã o de
S a t a n á s . D i f i c i l m e n t e poderemos
tarde, no m o v i m e n t o adventista,
cuja a t e n ç ã o c e n t r a l se v o l t o u pa-
ra o ano de 1844. Como adventis-
mentadas em chegando o momen-
to oportuno.
Há alguns meses conversava eu
imaginar u m a b ê n ç ã o d i v i n a que tas do s é t i m o dia, conhecemos so- com um r e s p e i t á v e l m é d i c o e pro-
n ã o tenha sido desvirtuada pelo bejamente os fatos relacionados fessor de S ã o Paulo. H o m e m pro-
inimigo, que f r e q ü e n t e m e n t e a c o m a intensa expectativa gerada fundamente c u l t o e pensante, é
converte em m a l d i ç ã o . Se isto é pela p r e g a ç ã o milerita, com o gran- t a m b é m u m c a t ó l i c o r o m a n o fer-
verdade no que tange aos aspectos de desapontamento, c o m o redes- voroso. Nossa palestra envolvia
r o t i n e i r o s da e x i s t ê n c i a humana, c o b r i m e n t o de fundamentais ver- aspectos e s p i r i t u a i s e o contexto
no dia-a-dia do h u m a n o viver, p o r dades b í b l i c a s que se h a v i a m em- era a atual s i t u a ç ã o filosófica, po-
certo pode ser igualmente v e r i f i - panado na b r u m a dos s é c u l o s , e l í t i c a e religiosa do m u n d o . A cer-
cado a p a r t i r de u m a perspectiva com o definido momento profé- ta a l t u r a , o professor r e s u m i u
mais ampla, isto é, q u a n d o se fo- tico em que se assentaram as ba- suas i m p r e s s õ e s sobre a tremenda
caliza a H i s t ó r i a como um todo, ou ses da Igreja à q u a l pertencemos. f o r ç a de dois elementos da t r í a d e
determinados p e r í o d o s dos even- N ã o é destes temas, pois, que nos à q u a l me r e f i r o . Disse-me ele:
tos religiosos, f i l o s ó f i c o s , sociais ocuparemos. Convidamos o l e i t o r " H o j e existem no m u n d o apenas
e e c o n ô m i c o s da h u m a n i d a d e . Pa- a examinar, em pinceladas gerais, duas grandes correntes filosófi-
rece que um mecanismo s i m i l a r de alguns aspectos do " e s p e t á c u l o pa- cas: o c o m u n i s m o e o e s p i r i t i s m o ;
a t u a ç ã o s a t â n i c a tem sido "roubar r a l e l o " d e S a t a n á s , m o n t a d o pra- u m a no campo s ó c i o - p o l í t i c o , ou-
o brilho do e s p e t á c u l o de Deus", ou ticamente n a mesma o c a s i ã o e m t r a n o c a m p o r e l i g i o s o . " N ã o pu-
seja, tentar desviar a a t e n ç ã o de que o m u n d o teve sua a t e n ç ã o d i - de concordar com o "apenas", pois
marcantes a t u a ç õ e s d i v i n a s , p o r r i g i d a para o d i v i n o e s p e t á c u l o re- o t r i p é se c o m p l e t a c o m u m a ter-
i n t e r m é d i o de estratagemas e "es- lacionado c o m o a l t o c l a m o r e o ceira c o r r e n t e f i l o s ó f i c a — embo-
p e t á c u l o s paralelos", c o n c o r r e n - surgimento da última Igreja rema- ra ela tenha a p r e t e n s ã o de ser pu-
tes com a a ç ã o divina. nescente. Dizemos última p o r q u e ramente c i e n t í f i c a . Talvez o m e u
o povo de Deus em todas as é p o - a m i g o e professor n ã o tenha per-
O s é c u l o passado t e s t e m u n h o u
cas c o n s t i t u i u um remanescente. cebido a e x i s t ê n c i a desta — a teo-
portentosos eventos t r a z i d o s ao
palco da h i s t ó r i a p o r o b r a e dire- O " e s p e t á c u l o p a r a l e l o " que te- ria evolucionista fundamentada
ç ã o de Deus. O grande desperta- nho em mente nesse m o m e n t o , é s o b r e t u d o nos estudos de D a r w i n
mento religioso que se v e r i f i c o u representado p o r u m a t r í a d e filo- — porque, provavelmente, ele p r ó -
na t r a n s i ç ã o entre os s é c u l o s de- s ó f i c o - p o l í t i c o - r e l i g i o s a , em que p r i o já a tenha i n c o r p o r a d o ao seu
zoito e dezenove — e do q u a l as aspectos c i e n t í f i c o s e s ó c i o - e c o n ô - p e n s a m e n t o c i e n t í f i c o pessoal,
e v i d ê n c i a s mais p a l p á v e i s se fize- micos se e n c o n t r a m i g u a l m e n t e n ã o mais conseguindo v i s l u m b r a r
ram notar a t r a v é s d a c r i a ç ã o d e envolvidos. As r a z õ e s que me le- a c i ê n c i a sem o fundamento da re-
v á r i a s sociedades b í b l i c a s e m d i - vam a identificá-la como uma tría- ferida teoria.
Eis a í , p o r t a n t o , o t r i p é do "es- o p o s i ç ã o à f o r m a como Deus vê os
p e t á c u l o p a r a l e l o " de S a t a n á s : co- homens, o m u n d o e seu futuro.
m u n i s m o marxista, evolucionismo I n ú m e r o s s ã o esses aspectos, pe-
d a r w i n i a n o e e s p i r i t i s m o moder- lo q u a l focalizaremos apenas os
no. Para que o l e i t o r perceba q u ã o principais:
i n t e g r a l m e n t e esse t r i p é i d e o l ó g i - A completa exclusão 1. Em p r i m e i r o lugar, devemos
co pretende c u m p r i r o papel de
" r o u b a r o b r i l h o do e s p e t á c u l o de de Deus decorre, deixar d i f i n i t i v a m e n t e claro que o
m a t e r i a l i s m o d i a l é t i c o — expres-
Deus" — o s u r g i m e n t o de Sua úl- principalmente, do so em t e r m o s p r á t i c o s pelos regi-
t i m a Igreja e a p r e p a r a ç ã o final do
m u n d o para a segunda v i n d a de
sistema doutrinal em mes p o l í t i c o s comunistas em seus
Jesus — basta o b s e r v a r o m o m e n - que a matéria ocupa v á r i o s matizes — é consciente e
to em que e n t r a r a m em cena estas declaradamente ateu. Basta co-
poderosas a r m a s do i n i m i g o :
lugar absoluto. lhermos a e x p r e s s ã o de alguns dos
a) O Manifesto Comunista f o i re-
A própria consciência seus representantes para d i r i m i r
qualquer d ú v i d a . Engels, i n s e p a r á -
d i g i d o por K a r l M a r x e F r i e d r i c h é vista como apenas vel c o m p a n h e i r o de M a r x , expres-
Engels em j a n e i r o de 1848, tendo mais um dos produtos sou-se em t e r m o s i n e q u í v o c o s :
sido p u b l i c a d o pela p r i m e i r a vez
em fevereiro do mesmo ano. Sua 1 da matéria. " H o j e , p o r é m , nossa imagem con-
ceptual do U n i v e r s o em sua evolu-
p r i m e i r a a p l i c a ç ã o p r á t i c a , em lar- ç ã o n ã o consente, absolutamente,
ga escala, o c o r r e u na R e v o l u ç ã o lugar nem p a r a u m c r i a d o r nem
B o l c h e v i s t a russa, cujo á p i c e da- para um governante." 3
Fred
ta do ano 1917. nas de outros. N a t u r a l m e n t e , ao Oelssner, t e ó r i c o c o m u n i s t a ale-
b) O m o d e r n o e s p i r i t i s m o sur- longo das d é c a d a s m u i t o s autores m ã o o r i e n t a l , a f i r m a : "De fato, o
g i u mediante u m a s é r i e de estra- e l í d e r e s p o l í t i c o s interpretaram à m a t e r i a l i s m o d i a l é t i c o é inconci-
nhas pancadas na casa da f a m í l i a sua p r ó p r i a m o d a os ensinamen- liável c o m qualquer e s p é c i e de su-
Fox, residente em H y d e s v i l l e , Es- tos o r i g i n a i s , de t a l m o d o que os p e r s t i ç ã o , c o m qualquer Ser supe-
tado d e N o v a I o r q u e , t a m b é m n o matizes da d i a l é t i c a m a t e r i a l i s t a 4
r i o r . " L e n i n ia ao ponto de pre-
ano de 1848. 2
v a r i a m amplamente — desde o r ó - gar o ó d i o c o n t r a Deus. Em carta
c) Cerca de dez anos mais tarde, seo socialismo de alguns p a í s e s a um de seus colaboradores, assim
em 1858, Charles D a r w i n oferecia europeus ocidentais, passando pe- se expressou: "Pensar em Deus é
ao m u n d o sua p o l ê m i c a o b r a - p r i - las tonalidades mais f i r m e s dos u m a i g n o b i l i d a d e i n d i z í v e l . " Posi-
ma, Origens das Espécies, conside- governos comunistas de algumas cionando-se q u a n t o ao materialis-
rada c o m r a z ã o c o m o a base do das maiores n a ç õ e s d a T e r r a , a t é mo d i a l é t i c o , disse ele que este de-
evolucionismo " c i e n t í f i c o " . o v e r m e l h o escarlata do mais des- ve ser " i n c o n d i c i o n a l m e n t e ateu",
Poderia a l g u é m entender que tu- bragado a n a r q u i s m o p r o p u g n a d o "que combata da maneira mais re-
do isso houvesse s u r g i d o no c e n á - pela e x t r e m a esquerda. soluta toda e q u a l q u e r r e l i g i ã o . " 5

r i o das i d é i a s e p r á t i c a s da huma- N ã o é nosso p r o p ó s i t o sequer Para Jakob H o m m e s , "a i d é i a de


nidade, quase que simultaneamen- i n i c i a r , nesse a r t i g o , a tarefa de Deus é o c o n t r á r i o da auto-sufi-
6
te, p o r m e r o acaso? avaliar o materialismo d i a l é t i c o c i ê n c i a do h o m e m " , c o m o que
Nas p á g i n a s seguintes, procura- sob a f o r m a de ideologia aplicada certamente podemos concordar.
remos i d e n t i f i c a r de que m o d o o à p o l í t i c a . Tampouco deve ficar na Efetivamente, o materialismo filo-
cerne de cada um desses t r ê s g r u - mente do l e i t o r a i m p r e s s ã o de s ó f i c o ateu nasceu do o r g u l h o de
pos de i d é i a s i n t e r f e r e — ou pre- que, ao nos r e f e r i r m o s a u m a de- n ã o querer reconhecer a Deus.
tende i n t e r f e r i r — nos p r o p ó s i t o s f i n i d a ideologia — que hoje rege os
s a l v í f i c o s de Deus. A l m e j o que a destinos de quase metade da popu- A completa e x c l u s ã o de Deus de-
nossa p o s i ç ã o , c o m o povo rema- l a ç ã o da T e r r a — como sendo u m a corre, p r i n c i p a l m e n t e , do sistema
nescente de Deus, possa tornar-se b e m elaborada a r t i m a n h a de Sata- d o u t r i n a l em que a m a t é r i a ocupa
mais c l a r a e d e f i n i d a face a estes n á s , signifique isso que o u t r a s lugar absoluto (daí dizermos que
poderosos embustes s a t â n i c o s . ideologias ou sistemas p o l í t i c o s — este conjunto de i d é i a s é "materia-
como, por exemplo, o capitalismo, lista") A p r ó p r i a c o n s c i ê n c i a — ou
I - Comunismo Materialista que h i s t o r i c a m e n t e se o p õ e ao co- seja, a q u i l o que de e s p i r i t u a l exis-
m u n i s m o — possam ser conside- te no h o m e m , como os seus pensa-
Difícil é, sob todos os aspectos, radas como estando sob a b ê n ç ã o mentos e sentimentos — é vista co-
escrever sobre u m a ideologia t ã o d i v i n a em sua f o r m a de c o n d u z i r mo apenas mais um dos produtos
a m p l a e, ao m e s m o tempo, diver- as r e l a ç õ e s entre os seres huma- da m a t é r i a .
sificada, q u a n t o o m a t e r i a l i s m o nos. De m o d o n e n h u m . Q u e i r a Penso que a t ã o - s ó e x p r e s s ã o da-
d i a l é t i c o que encontra — ainda ho- Deus que em o u t r a o p o r t u n i d a d e q u i l o que os materialistas-comu-
je — a sua e x p r e s s ã o m á x i m a no possamos analisar mais detida- nistas pensam a respeito de Deus
pensamento de K a r l M a r x e Frie- mente a q u e s t ã o das ideologias po- e da r e l i g i ã o , deveria ser mais que
d r i c h Engels. Posteriormente, as l í t i c a s e a p o s i ç ã o do c r i s t ã o fren- s u f i c i e n t e p a r a esclarecer-nos
i d é i a s desses autores f o r a m siste- te a elas. Hoje, interessa-nos v e r quanto à i m p o s s i b i l i d a d e de con-
matizadas e aplicadas, em termos p a r t i c u l a r m e n t e alguns aspectos c i l i a ç ã o entre a nossa p o s i ç ã o co-
- p r á t i c o s , p o r L e n i n , S t a l i n e deze- do m a t e r i a l i s m o d i a l é t i c o em sua mo c r i s t ã o s e os postulados desta
filosofia p o l í t i c a . H á mais, p o r é m , r e c o r d a r as palavras da i n s p i r a -
conforme veremos em breve. ç ã o : "Se a l g u é m vos prega evange-
É bem verdade que, p o r r a z õ e s Mais amplo ainda se l h o que vá a l é m daquele que rece-
e s t r a t é g i c a s , e m é p o c a s mais re- bestes, seja a n á t e m a . " 1 2

centes u m b o m n ú m e r o d e escri- torna o espetáculo H á mais, p o r é m .


tores marxistas t ê m recomendado quando setores 2. A r e j e i ç ã o da p r ó p r i a idéia de
menor ê n f a s e n a p r e g a ç ã o a t e í s t a
e anti-religiosa. O p r ó p r i o M a r x ,
"progressistas" da Deus e a a c e i t a ç ã o da eternidade
d a m a t é r i a desembocam esponta-
em seus dias, já d e s c o b r i r a que cristandade se unem neamente n u m u n i v e r s o n ã o - c r i a -
por vezes é b o m ter os " c r i s t ã o s " ao marxismo e passam do p o r um ser superior; em outros
como aliados. Referindo-se aos t e r m o s , um u n i v e r s o em que as
companheiros que h a v i a m l a n ç a - a compartilhar de seus coisas simplesmente aconteceram
do e n é r g i c a campanha em favor métodos, p o r e v o l u ç ã o . O l e i t o r certamente
do a t e í s m o , M a r x escreveu poste-
riormente: "Pedi-lhes que criticas-
desenvolvendo até p e r c e b e r á que o s dois p r i m e i r o s
componentes da t r í a d e s a t â n i c a —
sem a r e l i g i ã o c r i t i c a n d o de prefe- mesmo um novo c o m u n i s m o m a t e r i a l i s t a e evolu-
r ê n c i a as c o n d i ç õ e s p o l í t i c a s , e
n ã o ao c o n t r á r i o , pois a r e l i g i ã o ,
"evangelho", o cionismo biológico e geológico —
evangelho social. a n d a m de m ã o s dadas, na mais
bastante vazia por si mesma, vive p e r f e i t a h a r m o n i a m ú t u a . N a ver-
da t e r r a e n ã o do c é u , e desapare- dade, o segundo p r o v ê um inapre-
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c e r á p o r si p r ó p r i a . . . " O despre- ciável e i n s u b s t i t u í v e l substrato
zo de M a r x pela r e l i g i ã o transpa- para o p r i m e i r o . A a t i t u d e dos re-
rece de m o d o m u i t o c l a r o nesse R e a l i z a ç ã o das a s p i r a ç õ e s huma-
gimes p o l í t i c o s t o t a l i t á r i o s de es-
p a r á g r a f o , mas é nesta o u t r a cita- nas, a ç ã o social positiva! Jogue-se
q u e r d a pode ser c o m p r e e n d i d a a
ç ã o que ele se demonstra a t é mes- no l i x o a i d é i a "conservadora" de
p a r t i r de u m a c i r c u l a r do M i n i s t é -
mo blasfemo: " T a l como C r i s t o é que este m u n d o é um "vale de lá-
r i o d a E d u c a ç ã o Popular d a R e p ú -
o mediador a quem o h o m e m i m - g r i m a s " ! A l g u m a d ú v i d a de que o
b l i c a D e m o c r á t i c a A l e m ã (Alema-
puta toda a sua divindade, t o d a a m a t e r i a l i s m o c o m u n i s t a merece
nha Oriental, comunista). Segundo
sua estreiteza religiosa, o Estado é lugar de destaque na t r í a d e do "es- esta, "devem os alunos saber que
o mediador para quem ele transfe- p e t á c u l o paralelo"? Mais amplo a teoria da c r i a ç ã o há de ser rejei-
re toda a sua n ã o - d i v i n d a d e , toda a ainda torna-se o e s p e t á c u l o quan- tada como tentativa a n t i - c i e n t í f i c a
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sua não-estreiteza humana." (O do setores "progressistas" da cris- de e x p l i c a ç ã o da origem da vida." 13

destaque aparece na fonte original.) tandade se u n e m ao m a r x i s m o e


passam a c o m p a r t i l h a r de seus Esta p o s i ç ã o decorre c o m natu-
John L e w i s , e s c r i t o r m a r x i s t a m é t o d o s , desenvolvendo a t é mes- r a l i d a d e do ensinamento de M a r x ,
b r i t â n i c o , chega a m o s t r a r u m a mo um novo "evangelho", o evan- segundo o q u a l "o m u n d o mate-
roupagem altamente c o n c i l i a d o r a gelho social. A m a i o r l á s t i m a é que r i a l , p e r c e p t í v e l pelos sentidos, do
ao dizer que "o m a r x i s m o reco- o santo nome de C r i s t o seja envol- q u a l fazemos parte, é a ú n i c a reali-
nhece a loucura da campanha anti- v i d o em t u d o isto. Estes d e v e r i a m dade." -*-14

9
Deus." Que n i n g u é m se i l u d a , po-
r é m . O c a m a l e ã o bem que p o d e r i a
ser u t i l i z a d o como s í m b o l o desse
tipo de pensamento, pois o mesmo
autor, no mesmo artigo, revela sua
verdadeira p o s i ç ã o : " A velha ima-
gem religiosa desse m u n d o c o m o
um 'vale de l á g r i m a s ' , que por tan-
to tempo sustentou as forças polí-
Irmãos do
ticas conservadoras, e s t á em vias
de desaparecer, para ser s u b s t i t u í -
da pelo apelo à a ç ã o social p o s i t i -
Rei.
Uma análise dos
10
v a . " (Destaque suprido.)
O resumo do que pensam a este
respeito os i d e ó l o g o s m a r x i s t a s , caracteres que
pode ser o b t i d o das palavras de compõem a família
Gilbert M u r y , d i s c í p u l o f r a n c ê s de
M a r x : " É preciso que sejam c r i a - de Deus.
das c o n d i ç õ e s para a e v o l u ç ã o de
u m ser h u m a n o que v i v e r á n u m Junto ã cruz,
mundo j u s t o e que, c o m o conse-
q ü ê n c i a da r e a l i z a ç ã o das aspira- somos todos iguais.
ções do homem, l i b e r t a r - s e - á da
religião.""
Nada de Deus, nada de r e l i g i ã o !
3. O c o m u n i s m o n ã o apenas re- Assim, o m a t e r i a l i s m o d i a l é t i c o ç ã o do í n t i m o e o estabelecimento
j e i t a a Deus e apregoa enfatica- só consegue ver na l u t a entre as do reino eterno de Deus. As mas-
mente a e v o l u ç ã o ; a l i á s , se a isto classes sociais a responsabilidade sas s ã o instigadas à a ç ã o coletiva,
se limitasse, n ã o excederia o efei- pelas mazelas do m u n d o , perden- baseada na v i o l ê n c i a , q u a n d o
to m a l é f i c o de outras correntes f i - do de vista que na realidade o pro- Deus diz: " N ã o p o r f o r ç a , nem por
l o s ó f i c a s que se a p o i a m sobre as b l e m a é m u i t o mais amplo, e que v i o l ê n c i a , mas pelo M e u E s p í r i -
mesmas bases. Talvez o aspecto a p r ó p r i a l u t a de classes é apenas 21
t o . " Sabemos m u i t o bem do que
mais negativo do m a t e r i a l i s m o uma d e c o r r ê n c i a do problema fun- s ã o capazes as massas, quando
d i a l é t i c o seja a sua p r e t e n s ã o quan- d a m e n t a l da humanidade. A ver- sob i n s t i g a ç ã o s a t â n i c a ("Crucifi-
to a constituir-se na ú n i c a verda- d a d e i r a m i s é r i a h u m a n a s ó pode ca-O! crucifica-O!").
de, que rejeita e t r i t u r a todas as ser c o m p r e e n d i d a quando se pas- Na mente de todo g e n u í n o f i l h o
demais. Orgulhosamente arrogan- sa a focalizar a g u e r r a que o peca- de Deus, n ã o pode ser concebida
te, p o r t a n t o . Bastam umas poucas do move c o n t r a todos n ó s — ricos q u a l q u e r s o l u ç ã o para os proble-
d e c l a r a ç õ e s de seus adeptos para e pobres, "opressores" e " o p r i m i - mas da humanidade — individuais
se m e d i r a p r e t e n s ã o deste siste- dos" — n a q u i l o que o D r . M á r i o e coletivos — que n ã o se paute pe-
ma de i d é i a s : Veloso i d e n t i f i c o u como "a l u t a de los p r i n c í p i o s divinos de a ç ã o , den-
19

"A d o u t r i n a de M a r x é onipoten- todas as classes". t r e os quais se destaca o respeito


te, porque é exata", foi o ensino de Esta v i s ã o completamente secta- à liberdade i n d i v i d u a l e ao e x e r c í -
15
L e n i n . "O m a r x i s m o é onipoten- rizada do p r o b l e m a social, aliada cio da c o n s c i ê n c i a . Este n ã o é um
te, porque é v e r d a d e i r o " , repetem a um insano fervor pelo t i p o de so- c r i t é r i o p o l í t i c o , e s i m a mais ele-
em coro milhares e m i l h õ e s de car- l u ç ã o p o r ele propugnado, leva o m e n t a r salvaguarda posta pelo
tazes de p r o p a g a n d a em escolas e m a t e r i a l i s m o c o m u n i s t a a desco- C r i a d o r a s e r v i ç o de Sua destaca-
o u t r o s lugares p ú b l i c o s , nos p a í - nhecer q u a l q u e r l i m i t a ç ã o m o r a l da e nobre c r i a t u r a terrena.
ses que se p a u t a m p o r esta ideo- à sua a t u a ç ã o , quer seja q u a n t o a A d i s t â n c i a que vai entre o pla-
logia. "O m a t e r i a l i s m o d i a l é t i c o é m é t o d o s , quer seja no tocante à ex- no d i v i n o e a p r e g a ç ã o comunista
ensinado c o m a p r e t e n s ã o de cons- t e n s ã o de seus resultados propos- é grande, é fundamental, é abissal
tituir a mais avançada e, ao mes- tos. Violência é, sem d ú v i d a , a pa- — é i n f i n i t a . N ã o há qualquer pos-
mo tempo, a única mundividência lavra de o r d e m na ideologia comu- sibilidade de c o n c i l i a ç ã o entre am-
I6
/ c o n c e p ç ã o de mundo/científica. " nista. "Os comunistas desdenham bos. •
(Destaques do o r i g i n a l . ) o c u l t a r as suas o p i n i õ e s e os seus
p r o p ó s i t o s . D e c l a r a m abertamen- Referências:
A o n i p o t ê n c i a que só a Deus per-
tence, passa a ser a t r i b u í d a a po- te que os seus fins só podem ser 1) Marx e Engels, Manifesto do Partido Comu-
bres e c o n t r a d i t ó r i o s seres huma- a l c a n ç a d o s pela t r a n s f o r m a ç ã o nista, Editora Novos Rumos Ltda., São Paulo,
violenta de toda a o r d e m social ho- 1986; pág. 9.
nos! N ã o é de a d m i r a r que a a p l i - 2) Ver, por exemplo, referência em Crede em
je existente.... Os p r o l e t á r i o s . . . Seus Profetas, Denton E. Rebok, Casa Publicado-
c a ç ã o p r á t i c a dessa t e o r i a resulte
t ê m . . . de d e s t r u i r todas as segu- ra Brasileira, 2- Edição, 1967; págs. 65 e 66.
em t a n t o a r b í t r i o e massacre das 3) F. Engels, citado em Cristianismo e Materia-
r a n ç a s privadas e seguros p r i v a - lismo Dialético, Rudolf Karisch, Editora Herder,
c o n s c i ê n c i a s , como b e m p o d e r i a m
dos anteriores.... O p r o l e t a r i a d o , São Paulo, 1968, pág. 14.
atestar m u i t o s de nossos i r m ã o s 4) F. Oelssner, Der Marxismus der Gegenwart
a camada i n f e r i o r da sociedade
que v i v e m sob o seu g r i l h ã o . Ore- und seine Kritiker, 2. Edição, Berlim, 1949;
atual, n ã o pode levantar-se, n ã o pág. 14.
mos p o r eles. pode endireitar-se, sem fazer ir pe- 5) W.I. Lenin, Obras XV, pág. 371 (em russo).
4. A " o n i p o t ê n c i a " do materia- los ares toda a s u p e r e s t r u t u r a das Citado por R. Karisch em Cristianismo e Mate-
rialismo Dialético.
l i s m o d i a l é t i c o leva-o a u m a v i s ã o camadas que f o r m a m a sociedade 6) J. Hommes, Der Technische Eros, Editora
completamente d i s t o r c i d a do pro- oficial." 20
Herder, Friburgo, 1955, págs. 456 e 457.
blema humano. Uma vez mais, bas- 7) Carta de Marx a Ruge, novembro de 1849.
Citado em Cristianismo e Marxismo. Editora Paz
ta colhermos algumas e x p r e s s õ e s Vemos que esta ideologia defen- e Terra, Rio de Janeiro, 1969, págs. 9 e 10.
c l á s s i c a s do m a r x i s m o para que se de u m a v e r d a d e i r a " e d u c a ç ã o pa- 8) K. Marx, citado em O Jovem Marx, Nicolai
ra o ó d i o " ; na verdade, ao ó d i o — Lápine, Editorial Caminho, Lisboa, 1983, pág.
evidencie o abismo entre a f o r m a 204.
como essa ideologia vê o p r o b l e m a enquanto sentimento político- 9) John Lewis, em Cristianismo e Marxismo,
humano, e como Deus o v ê . m o r a l — atribui-se u m v a l o r é t i c o Editora Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1969, pág. 9.
10) Idem, pág. 6.
" A t é a q u i a sociedade se assen- t ã o elevado como o do a m o r — tal- 11) World Marxisl Review, agosto de 1965.
t o u , c o m o v i m o s , n o antagonismo vez ainda mais elevado. Mas n ó s 12) Gálatas 1:9.
sabemos m u i t o b e m q u e m é o o r i - 13) Citado por R. Karisch, Cristianismo e
de classes opressoras e o p r i m i - Materialismo Dialético, obra citada (no item 3),
das", ensina o Manifesto Comunis- ginador do ó d i o ! pág. 9.
17
t a . No dizer de K r u c h e v perante 14) Idem, pág. 26.
Na v i s ã o comunista, é esta ideo- 15) Idem, pág. 19.
a v i g é s i m a r e u n i ã o do P a r t i d o Co- logia que d e v e r á inexoravelmente 16) R. Karisch, obra cilada, pág. 17.
m u n i s t a russo, " n o h i n o de nosso d o m i n a r o m u n d o . Ela arrasta as 17) Manifesto do Partido Comunista, Marx e En-
gels, Editora Novos Rumos, Ltda., São Paulo,
Partido... l ê e m - s e estas palavras: massas sob a promessa de um pa- 1986, pág. 93.
" N e n h u m Ser superior, n e n h u m r a í s o terrestre — o b t i d o à custa de 18) N. Kruchev, Pravda de 5 de janeiro de 1956.
Deus, n e n h u m i m p e r a d o r , ne- m u i t o sangue, sem d ú v i d a . Ao Citado por R. Karisch.
19) Mario Veloso, Cristianismo Y Revolución
n h u m t r i b u n o nos salva; se quiser- apresentar ao povo estas falsas Social, Ediciones Teológicas Universidad Unión
mos redimir-nos da m i s é r i a , temos promessas, desvia as m u l t i d õ e s da Incaica, pág. 101.
de c o n t a r somente c o m a nossa 20) Manifesto do Partido Comunista, Obra cita-
verdadeira s o l u ç ã o dos problemas da, págs. í 23 e 93.
I 8
ação.' " da h u m a n i d a d e — a t r a n s f o r m a - 21) Zacarias 4:6.
CONTROVÉRSIA ENTRE O BEM E O MAL

O Espetáculo
Paralelo de Satanás
Segunda Parte
É difícil saber qual tipo de evolucionismo é mais danoso à nossa correta
compreensão de Deus e de Suas obras e propósitos: se o evolucionismo
ateu e materialista, ou se o "evolucionismo criacionista" ou teísta.

Hélio Luís Grellmann


Estudante de Medicina em São Paulo. no pensamento — e nas atitudes — que ele j a m a i s d e c l a r o u que a sua
da h u m a n i d a d e em nossos dias, o teoria fosse fato. Deve ter-se sen-
II — Evolucionismo B i o l ó g i c o e e v o l u c i o n i s m o (especialmente o t i d o surpreso ao descobrir que in-
Geológico b i o l ó g i c o ) b e m merece u m lugar ventara u m a nova r e l i g i ã o , pois lo-
de destaque na t r í a d e s a t â n i c a . go um c o n s i d e r á v e l n ú m e r o de
As i n d a g a ç õ e s do h o m e m acer- cientistas (e o t e r m o p o d e r i a m u i -
No a r t i g o i n i c i a l desta s é r i e , pro- ca de sua p r ó p r i a natureza — o r i - to bem aparecer aqui entre aspas)
pusemo-nos e x a m i n a r em breves gem, p r o p ó s i t o e destino — p o r passou a aceitar a teoria evolucio-
traços a monumental t r í a d e satâ- certo o acompanham desde é p o c a s nista c o m o u m fato, j u s t i f i c a n d o
nica que, e m b o r a já e x i s t i n d o an- imemoriais. E g í p c i o s e b a b i l ô n i o s , assim a r e j e i ç ã o do relato b í b l i c o
teriormente em qualquer um de a seu tempo, já f o r m u l a r a m teo- da c r i a ç ã o . Para o evolucionista,
seus ramos, g a n h o u f o r m a e cor- rias de c u n h o evolucionista. Mes- basta a p a c i ê n c i a e bastante tem-
po em meados do s é c u l o passado, mo nos dias modernos, n ã o se po- po — coisa de alguns m i l h õ e s ou
c u m p r i n d o o p r o p ó s i t o m a l i g n o de de dizer que Charles D a r w i n tenha b i l h õ e s de anos — e, a t r a v é s de pe-
" t e n t a r r o u b a r o b r i l h o do e s p e t á - " i n v e n t a d o " a e v o l u ç ã o , pois que q u e n í s s i m o s saltos quantitativos,
c u l o de Deus", que f o i o desperta- m u i t o s o antecederam, ainda que ocorrem finalmente substanciais al-
mento religioso do m u n d o para as suas f o r m u l a ç õ e s tenham sido me- t e r a ç õ e s qualitativas. É mais ou
verdades b í b l i c a s relevantes aos nos " c i e n t í f i c a s " que as de Dar- menos como se c e n t í m e t r o s pudes-
ú l t i m o s dias. D e n t r o desse q u a d r o w i n . Este c i d a d ã o f o i u m m i s t o d e sem aos poucos converter-se em
de despertamento r e l i g i o s o desta- t e ó l o g o e m é d i c o (não concluiu o gramas ou em graus c e n t í g r a d o s .
ca-se o s u r g i m e n t o da ú l t i m a igre- curso de Medicina), que se aventu- N ã o pretendo discorrer sobre os
j a remanescente. Naquele a r t i g o r o u numa longa viagem a bofdo do fundamentos e postulados da teo-
m o s t r a m o s os p r i n c i p a i s aspectos navio "Beagle", na qualidade de na- r i a evolucionista, e nem mesmo
pelos quais o c o m u n i s m o materia- turalista amador. Ao final de sua sobre as suas c o n t r a d i ç õ e s e os
lista — u m a teoria f i l o s ó f i c a que viagem, f o r m u l o u a teoria de que poucos aspectos s é r i o s que apre-
se t r a n s f o r m o u em d o u t r i n a p o l í - todas as formas de vida eram pa- senta. Existe m a t e r i a l sobre o as-
tica aplicada — e s t á em franca rentes p r ó x i m o s em suas origens, e sunto, e b e m f a r i a o l e i t o r em pes-
o p o s i ç ã o aos planos de Deus para que as formas de vida superiores — quisar a q u i l o que lhe for p o s s í v e l .
a humanidade neste apagar das l u - como a do homem — s u r g i r a m por A nível m u i t o a c e s s í v e l temos, por
zes da presente h i s t ó r i a t e r r e s t r e . e v o l u ç ã o a p a r t i r de formas de v i - exemplo, o l i v r e t o " D a r w i n e Sua
da inferiores. Junto com a evolu- Macacada", de a u t o r i a do Dr. Ha-
Propomo-nos hoje u m a tarefa
ç ã o , o processo de s e l e ç ã o natural r o l d H i l l , e d i ç ã o d a E d i t o r a Vida.
assaz difícil, qual seja, r e s u m i r em
ter-se-ia encarregado de p e r m i t i r a Trata-se de u m a d e s c r i ç ã o bastan-
poucos p a r á g r a f o s os pontos atra-
s o b r e v i v ê n c i a dos e s p é c i m e s me- te jocosa e d i v e r t i d a . O u t r o mate-
v é s dos quais o evolucionismo bio-
lhor dotados, enquanto os mais fra- r i a l que, a nível i n t r o d u t ó r i o , j u l g -
lógico (estribado no evolucionismo
cos eram inexoravelmente extermi- go excelente, é u m a s é r i e de qua-
g e o l ó g i c o ) — que pretende ser pu-
nados. A obra-prima de D a r w i n foi t r o palestras preparadas pelo Pas-
ramente c i e n t í f i c o , mas que na
seu l i v r o Origens das Espécies, pu- t o r Roberto Rabello para o progra-
verdade n ã o passa de f i l o s o f i a na
blicado em 1858. ma r a d i o f ô n i c o A Voz da Profecia.
m a i o r p a r t e de suas f o r m u l a ç õ e s
— se encontra em franca o p o s i ç ã o Provavelmente D a r w i n n ã o pre- Trata-se das palestras 31P31,
à vontade e aos planos de Deus. tendesse tornar-se cientista. Para 31P32, 31P33 e 31P34. O l i v r e t o
Face a sua p r o f u n d a i m p o r t â n c i a sermos justos, devemos esclarecer " E v o l u ç ã o o u C r i a ç ã o Especial",
da Casa P u b l i c a d o r a B r a s i l e i r a Contudo, o e v o l u c i o n i s t a é fre- I n c r í v e l c o m o possam homens
(esgotado), oferece i g u a l m e n t e q ü e n t e m e n t e presumido e arro- possuidores de mentes p r i v i l e g i a -
bons s u b s í d i o s . O que i m p o r t a d i - gante. Para ele, só a sua t e o r i a é das enroscar-se em semelhante
zer aqui é que a teoria evolucionis- " c i e n t í f i c a " , e à q u e l e s que n ã o m o d o de pensar. Creiam-me, po-
ta encontra-se i n c o r p o r a d a ao ra- conseguem exercer tanta fé quan- r é m , os leitores: ela é bastante tí-
c i o c í n i o e aos p r o c e d i m e n t o s da to ele nos postulados da evolu- pica do e v o l u c i o n i s t a " c o n v i c t o " .
maior parte das pessoas, sendo ho- ç ã o , aplica sem m u i t o v a c i l a r os Dissemos há pouco que nenhum
je ensinada como verdade incon- e p í t e t o s de " i g n o r a n t e " e " a n t i - v e r d a d e i r o apoio c i e n t í f i c o p r o v ê
t e s t á v e l desde a escola fundamen- c i e n t í f i c o " . Mas é o p r ó p r i o racio- bases para a t e o r i a e v o l u c i o n i s t a .
tal a t é aos mais a v a n ç a d o s cursos c í n i o e v o l u c i o n i s t a que se desen- N ã o analisaremos aqui i m p o r t a n -
de p ó s - g r a d u a ç ã o . E qual é o fun- volve em c í r c u l o vicioso, e q u e m tes q u e s t õ e s da r e l a ç ã o entre evo-
damento c i e n t í f i c o sobre o q u a l se o p r a t i c a é incapaz de r o m p ê - l o . l u c i o n i s m o e c i ê n c i a , exceto quan-
estriba o evolucionista em seu ze- E x e m p l o t í p i c o dessa e s p é c i e de to ao aspecto que a seguir aborda-
lo e fervor i n i g u a l á v e i s ? N e n h u m , r a c i o c í n i o é aquele que reproduzi- remos. Fazemo-lo para m o s t r a r
absolutamente n e n h u m . T u d o é mos a seguir: que o pensamento e v o l u c i o n i s t a
u m a q u e s t ã o de fé (daí havermos "Pergunta — Qual é a idade des- n ã o apenas n ã o é c i e n t í f i c o , como
dito há alguns p a r á g r a f o s que Dar- te f ó s s i l ? é positivamente anti-científico.
w i n c r i o u u m a nova " r e l i g i ã o " ) . "Resposta — Ele t e m pelo me- Passaremos depois ao exame dos
Em sua quase totalidade, o evolu- nos um b i l h ã o de anos. p r i n c i p a i s aspectos que nos levam
cionismo é filosofia e e s p e c u l a ç ã o , "Pergunta — Como é que v o c ê a i n c l u i r esta filosofia entre a t r í a -
que n ã o resiste a u m a a n á l i s e ver- sabe? de s a t â n i c a dos ú l t i m o s dias.
dadeiramente s é r i a . Diga-se, a l i á s , "Resposta — Porque ele f o i en-
que "nem as a f i r m a ç õ e s da evolu- A f a l á c i a evolucionista é cienti-
c o n t r a d o n u m estrato de pelo me-
ç ã o nem as da B í b l i a e s t ã o sujei- ficamente d e m o n s t r a d a p o r duas
nos um b i l h ã o de anos."
tas à e x p e r i ê n c i a em l a b o r a t ó r i o , i m p o r t a n t e s leis, as chamadas leis
"Pergunta — Como é que v o c ê
porque elas n ã o s ã o o b s e r v á v e i s da t e r m o d i n â m i c a . A p r i m e i r a lei,
sabe que esse estrato é t ã o velho
nem r e p e t í v e i s . Portanto, nenhu- ou lei da conservação da energia,
assim?
ma delas pode ser provada, po- diz que n i n g u é m pode c r i a r o u
"Resposta — Porque ele c o n t i - d e s t r u i r energia; apenas podemos
r é m , s ã o apresentadas sob o t í t u -
nha um fóssil de pelo menos um t r a n s f o r m á - l a , modificando-lhe a
lo de filosofia ou de r e l i g i ã o . " ' 2
b i l h ã o de anos de idade." f o r m a . A segunda lei da t e r m o d i -
n â m i c a , ou lei da transformação
da energia, t a m b é m é conhecida
c o m o lei da crescente desordem,
ou lei da entropia. Segundo esta,
todos os sistemas do universo ten-
d e m a desorganizar-se ou — se as-
sim preferirmos — tendem a
o c u p a r um n í v e l mais b a i x o de or-
g a n i z a ç ã o , a s s u m i n d o crescente-
mente a f o r m a de energia n ã o dis-
p o n í v e l , ou seja, u m a energia que
— e m b o r a e x i s t i n d o — n ã o pode
ser u t i l i z a d a . Estas leis s ã o com-
p r o v á v e i s , p o r t a n t o s ã o verdadei-
ras leis c i e n t í f i c a s . A lei da entro-
pia pode ser facilmente comprova-
da q u a n d o deixamos u m a casa,
um carro, um monte de tijolos, ou
qualquer o u t r o objeto abandonado,
entregue a si mesmo. C o m o pas-
sar do tempo, a d e t e r i o r a ç ã o torna-
se evidente. A f i m de d e m o n s t r a r
a completa falta de s u s t e n t a ç ã o do
e v o l u c i o n i s m o face a essas duas
leis, citaremos aqui o Dr. Henry M.
M o r r i s , d i r e t o r do Institute for
Creation Research ( I n s t i t u t o de
Pesquisa Sobre C r i a ç ã o ) :

"A p r i m e i r a lei é, de si mesma,


o mais f o r t e testemunho c o n t r a a
e v o l u ç ã o , u m a vez que ela pressu-
p õ e u m a c o n d i ç ã o b á s i c a d e esta-
bilidade no universo...
" P o r é m , é a segunda lei que anu- " E s t a pesquisa c i e n t í f i c o - t r a d i ç õ e s . O sofisma quanto a ser
la a teoria da e v o l u ç ã o . Existe um n a t u r a l aduz u m grande n ú m e r o o m u n d o c r i a d o em um p e r í o d o de
processo de m o d i f i c a ç ã o no u n i - de dados que j u s t i f i c a m a admis- tempo i n d e f i n i d o , é u m a das falsi-
6
verso, m u d a n ç a d i r e c i o n a l , . mas s ã o de u m a e v o l u ç ã o dos seres v i - dades de S a t a n á s . "
não u m a m u d a n ç a positiva, ascen- vos, de uma d e s c e n d ê n c i a das es- "Tem-se pensado que a geologia
dente. . . . Cada t r a n s f o r m a ç ã o na- p é c i e s umas das o u t r a s . N ã o h á contradiga a i n t e r p r e t a ç ã o l i t e r a l
t u r a l de energia que o c o r r e é decerto em nossos dias um b i ó l o - do r e l a t ó r i o mosaico da c r i a ç ã o .
acompanhada, em a l g u m a parte, go, seja ele c r i s t ã o ou m a t e r i a l i s - Pretende-se que m i l h õ e s de anos
p o r u m a perda de disponibilidade ta, que ponha em d ú v i d a a justeza fossem n e c e s s á r i o s para que a
d e energia p a r a f u t u r a r e a l i z a ç ã o da t e o r i a e v o l u c i o n i s t a . . . . T e r r a evolvesse do caos; e c o m o
de um t r a b a l h o " O c r i s t ã o n ã o pode d e s t r u i r f i m de a c o m o d a r a B í b l i a a esta
Deus de Seu posto de C r i a d o r e suposta r e v e l a ç ã o da c i ê n c i a , su-
" A s s i m , a segunda lei prova, tão
Conservador do universo. Se eu, põe-se que os dias da c r i a ç ã o fos-
certamente quanto a ciência pode
enquanto c r i s t ã o , a d m i t o a evolu- sem p e r í o d o s vastos, indefinidos,
provar qualquer coisa, que o U n i -
ç ã o , devo a d m i t i r , ao mesmo tem- abrangendo m i l h a r e s o u m i l h õ e s
verso teve u m c o m e ç o . D o mesmo
po, Deus c o m o a u t o r das leis da de anos. T a l c o n c l u s ã o é comple-
modo, a lei m o s t r a que o u n i v e r s o
evolução.... tamente i n f u n d a d a . . . Declara a
n ã o p ô d e c o m e ç a r p o r s i mesmo.
I n s p i r a ç ã o que cada um desses pe-
A t o t a l i d a d e de energia do univer- "Por isso, como c r i s t ã o , profes- r í o d o s foi um d i a f o r m a d o de tar-
so é constante, p o r é m a quantida- so: E v o l u ç ã o , sim; n ã o , p o r é m , de (isto é, noite) e m a n h ã , como to-
de de energia disponível e s t á d i m i - u m a e v o l u ç ã o sem Deus!" 4
7
dos os dias desde aquele tempo."
n u i n d o . Portanto, à medida que re- Estas tentativas para c o n c i l i a r
trocedemos no tempo, a energia evolucionismo com criacionismo, N ã o , n ã o h á qualquer acordo
d i s p o n í v e l s e r á progressivamente l a n ç a m m ã o , entre outras coisas, p o s s í v e l entre o evolucionismo —
m a i o r a t é que, finalmente, a t i n g i - d e f ó r m u l a s engenhosas p a r a quer em sua forma a t e í s t a e grotes-
mos o p o n t o i n i c i a l , onde a ener- t r a n s f o r m a r os dias da semana da ca (e, talvez, por isso mesmo menos
gia d i s p o n í v e l é i g u a l à energia to- c r i a ç ã o em longas eras, cuja ex- perigosa), quer em sua forma "cria-
tal do u n i v e r s o . O t e m p o n ã o po- p r e s s ã o n u m é r i c a varia de autor cionista", cristianizada e proferida
d e i r a l é m disso. Naquele ponto, para autor. Assim, os " d i a s " da a p a r t i r do p ú l p i t o — e o relato bí-
t e m p o e energia devem ter v i n d o c r i a ç ã o — segundo estes autores blico da C r i a ç ã o , o c a r á t e r de Deus
j u n t o s à e x i s t ê n c i a . Desde que a — n ã o s ã o dias l i t e r a i s , mas lon- e os Seus p r o p ó s i t o s na c r i a ç ã o e
energia n ã o pode criar-se a si mes- gos p e r í o d o s de tempo. na r e d e n ç ã o do homem.
ma, a c o n c l u s ã o c i e n t í f i c a e a mais
Torna-se m u i t o d i f í c i l saber Quais s ã o , no entanto, os p r i n c i -
l ó g i c a a que podemos chegar é:
q u a l t i p o de evolucionismo é mais pais efeitos danosos desta teoria
' N o p r i n c í p i o c r i o u Deus o c é u e a
3 danoso à nossa c o r r e t a compreen- sobre a mente humana, e que leva-
terra.' "
s ã o de Deus e de Suas obras e pro- r a m este modesto autor a conside-
L á s t i m a que o evolucionista n ã o p ó s i t o s : se o e v o l u c i o n i s m o ateu e r á - l a c o m o um dos destacados
consiga a c o m p a n h a r u m r a c i o c í - m a t e r i a l i s t a , ou se este "evolucio- componentes d a t r í a d e s a t â n i c a
nio t ã o claro e lógico. E v o l u ç ã o es- nismo criacionista" ou teísta, do que tenta " r o u b a r o b r i l h o do es-
tá havendo, sem d ú v i d a , mas no q u a l obtivemos u m lampejo nos p e t á c u l o de Deus" nestes ú l t i m o s
sentido descendente — de acordo p a r á g r a f o s anteriores. B e m pode dias? M e n c i o n a r e i apenas alguns.
c o m a segunda l e i da t e r m o d i n â - ser este ú l t i m o . Para grande feli- V o c ê p o r c e r t o e n c o n t r a r á outros
m i c a e de acordo c o m os resulta- cidade nossa, o d o m p r o f é t i c o ex- ao e x a m i n a r pessoalmente o as-
dos n a t u r a i s do pecado! p õ e as entranhas dessas tentativas sunto.
Tentativas t ê m e x i s t i d o n o to- de c o n c i l i a ç ã o entre as fantasiosas 1. Em p r i m e i r o lugar, sendo
cante à h a r m o n i z a ç ã o da B í b l i a i d é i a s humanas e a p u r a palavra u m a teoria enganosa, n ã o é r a r o
c o m os postulados da e v o l u ç ã o . de Deus. O u ç a m o - l o em alguns pa- que a fantasia evolucionista lance
T a n t o cientistas q u a n t o t e ó l o g o s rágrafos: m ã o da fraude e do engano para
t ê m - s e empenhado nessa tarefa. "As a d v e r t ê n c i a s da Palavra de " a j u d a r " a s u s t e n t a ç ã o de suas
Um b o m exemplo pode ser o b t i d o Deus com respeito aos perigos que p r e t e n s õ e s . Posso a d m i t i r perfei-
das palavras deste a u t o r : r o d e i a m a igreja c r i s t ã pertencem tamente que m u i t o s evolucionis-
" A n a r r a t i v a d a c r i a ç ã o n ã o en- a n ó s hoje Pelos a p r a z í v e i s sen- tas s ã o honestos e sinceros, mas o
sina como Deus l e v o u a cabo a timentos da 'alta c r í t i c a ' , e v o l u ç ã o inverso t a m b é m tem sido observa-
c r i a ç ã o . A linguagem dessa narra- e... p a n t e í s m o , o i n i m i g o da j u s t i - do em m u i t o s casos. C i t a r e i ape-
t i v a é condicionada ao tempo, aco- ça e s t á p r o c u r a n d o levar as almas nas um exemplo:
5
modada à m u n d i v i d ê n c i a (concep- p a r a caminhos p r o i b i d o s . " " E m 1957 o D r . L o u i s B. Leakey
ç ã o ou v i s ã o do m u n d o ) dos israe- "Declara a filosofia h u m a n a ter anunciou ter encontrado os restos
litas de há q u a t r o m i l anos; se ela sido tomado u m p e r í o d o i n d e f i n i - de um homem p r i m i t i v o na África,
se serve de imagens para e x p l i c a r do de t e m p o na c r i a ç ã o do m u n - e chamou-o Zinjanthropus. Inicial-
o como da c r i a ç ã o , é p a r a r e a l ç a r do Aqueles que pretendem pre- mente, deu-lhe a idade de 600.000
mais n i t i d a m e n t e o fato da o b r a gar a p a l a v r a apresentam suposi- anos. M a i s tarde, contudo, u t i l i -
d i v i n a da c r i a ç ã o . Investigar o co- ç õ e s de mentes humanas, as m á x i - zando o m é t o d o do p o t á s s i o / a r g ô -
mo da c r i a ç ã o é a tarefa entregue mas e mandamentos de homens. nio, c o r r i g i u sua idade, aumentan-
à pesquisa c i e n t í f i c o - n a t u r a l . A n u l a m a lei de Deus pelas suas do-a para mais de um m i l h ã o de
anos. Antes de m o r r e r , em 1972, o s e l e ç ã o n a t u r a l , o evolucionismo aperfeiçoa e dá o fôlego de vida, e
Dr. Leakey a d m i t i u que o c r â n i o convida sub-repticiamente ao uso sim a combinação aleatória de ca-
8
era de um macaco." da v i o l ê n c i a . A l i á s , o apelo à f o r ç a racterísticas genéticas transmiti-
H i s t ó r i a s como estas se repetem deixa de ser velado em m u i t o s au- das ao longo de milhões de anos,
com bastante regularidade. A des- tores, tornando-se p o s i t i v a m e n t e a partir de seus imbecis ancestrais
peito destas fraudes, pedem-nos aberto, declarado. Sir A r t h u r Keit, que não foram capazes de preparar
que tenhamos fé i r r e s t r i t a no evo- um dos maiores evolucionistas da algo melhor!
lucionista que é, via de regra, mais atualidade, diz: "A lei da e v o l u ç ã o ,
H u m i l h a d o e menosprezado pe-
um filósofo que um cientista, e que tal como formulada por D a r w i n ,
rante si p r ó p r i o , vendo-se como o
algumas vezes se engana e outras p r o v ê u m a e x p l i c a ç ã o para a guer-
resultado i n e x o r á v e l d a combina-
tantas vezes tenta enganar-nos! ra entre as n a ç õ e s , a ú n i c a expli-
ç ã o das f o r ç a s da natureza, o ho-
Assim, o p r i m e i r o "grande" ensi- c a ç ã o r a z o á v e l d e m i m conheci-
m e m perde seu v a l o r m o r a l . Coi-
namento do evolucionismo à men- da." Encarregando-se de desfazer
sa alguma, em todos os tempos,
te de nossos jovens e c r i a n ç a s , é o q u a l q u e r mal-entendido q u a n t o à
provavelmente, exerceu t ã o pode-
da falsidade, da falta de e s c r ú p u l o s ! possibilidade de c o n c i l i a r o e s p í -
roso efeito sobre o a v i l t a m e n t o
r i t o da lei de C r i s t o c o m esta face-
2. Em sua modalidade "criacio- m o r a l do h o m e m , q u a n t o a teoria
ta da e v o l u ç ã o , o mesmo a u t o r
nista" ou t e í s t a , é o evolucionismo evolucionista. " N e n h u m a t e o r i a
prossegue: "A lei de Cristo n ã o po-
uma a r t i m a n h a descarada que d o h o m e m j á i n f l u e n c i o u tantas
d e r á j a m a i s prevalecer a t é que a
desmerece e a t é mesmo faz s u m i r 1 0 pessoas. Aceitando o h o m e m como
lei da e v o l u ç ã o seja d e s t r u í d a . "
o s é t i m o dia da semana (como, de um a n i m a l , os seus advogados (do
resto, os demais dias l i t e r a i s da Nesta p o s i ç ã o de j u s t i f i c a t i v a e evolucionismo) endossam um
c r i a ç ã o ) . Com isto a n u l a a lei de a t é mesmo apelo à v i o l ê n c i a , o evo- c o m p o r t a m e n t o animalesco, t a l
Deus e apaga a p r ó p r i a f i g u r a do l u c i o n i s m o aproxima-se a d m i r a - como amor livre, é t i c a situacional,
Criador, t ã o magistralmente apre- velmente — u m a vez m a i s — de drogas, d i v ó r c i o , a b o r t o e u m a
sentada no q u a r t o m a n d a m e n t o . seu c o m p a n h e i r o de t r í a d e , o co- hoste de o u t r a s i d é i a s que c o n t r i -
Em sua modalidade c l á s s i c a , ge- m u n i s m o m a t e r i a l i s t a , que prega b u e m p a r a a presente f u t i l i d a d e e
ralmente a t e í s t a , é a p r ó p r i a figu- enfaticamente a v i t ó r i a do prole- desespero do h o m e m . " "
ra do Criador que desaparece, pois t a r i a d o pela v i a da v i o l ê n c i a con-
que d e s n e c e s s á r i a e i n ú t i l . Tanto t r a as estruturas sociais que se lhe A i n d a aqui, a a d v e r t ê n c i a é cor-
numa quanto n o u t r a m o d a l i d a d e o p õ e m . É a mesma a u s ê n c i a de r o b o r a d a pela mensageira do Se-
(e em quantas mais tenham surgi- qualquer r e s t r i ç ã o m o r a l à a ç ã o — nhor: "As teorias e e s p e c u l a ç õ e s
do ou possam surgir), transparece f i n a l m e n t e v i t o r i o s a — do mais da filosofia q u e r e m fazer-nos crer
com clareza o p r o p ó s i t o s a t â n i c o forte sobre o mais fraco. que o h o m e m s u r g i u p o r i n t e r m é -
de desviar os olhos dos homens do dio de vagarosos e s t á g i o s , n ã o ape-
4. Ao identificar o homem como
verdadeiro Deus C r i a d o r que, em nas a p a r t i r de um estado selva-
p r o d u t o — ou resultado — da evo-
face deste p r ó p r i o a t r i b u t o c r i a t i - gem, mas t a m b é m a p a r t i r das
l u ç ã o de animais inferiores, o evo-
vo, é o ú n i c o Ser digno de nossa mais baixas f o r m a s d a c r i a ç ã o
l u c i o n i s m o rebaixa e degrada o
a d o r a ç ã o e l o u v o r . E u n ã o hesita- b r u t a . Elas destroem a dignidade
h o m e m . Este deixa de c o n s i d e r a r
r i a em a f i r m a r que o evolucionis- do homem, pois n ã o a d m i t e m o po-
a si p r ó p r i o como o mais p e r f e i t o 12

mo — em suas modernas f o r m u l a - der m i r a c u l o s o de D e u s . "


p r o d u t o s a í d o das m ã o s de Deus,
ç õ e s — se encontra na mais fron- e passa a ver-se como um e r r á t i c o 5. Se n ã o há responsabilidade
tal o p o s i ç ã o face à p r i m e i r a men- e acidental resultado dos azares m o r a l perante u m Deus C r i a d o r ,
sagem a n g é l i c a , aquela que repre- da s e l e ç ã o n a t u r a l . Não mais é a deixa de e x i s t i r a p r ó p r i a i d é i a de
sentou a c l a r i n a d a i n i c i a l de Deus mão do Grande Artista que molda, pecado. A t r a n s g r e s s ã o da sagra-
neste processo em que o Senhor
tenta c h a m a r a a t e n ç ã o dos ho-
mens para os ú l t i m o s eventos ter- JANELA POÉTICA
restres — e c ó s m i c o s — que e s t ã o
a ocorrer: "Temei a Deus e dai-Lhe No Silêncio
g l ó r i a , pois é chegada a h o r a do Myrtes Mathias
Seu j u í z o ; e adorai Aquele que fez Ajuda-me, Senhor, a ser silenciosa,
o Céu, e a Terra, e o mar, e as fon- fazer tua obra sem ostentação;
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tes das á g u a s . " A p r i m e i r a men- ensina-me a dar com a mão direita,
sem que o saiba minha outra mão.
sagem a n g é l i c a pode ser c o m jus-
t i ç a considerada como a p e ç a i n - Sei que falas no fragor da tempestade,
no bramido selvagem do mar,
t r o d u t ó r i a d o grande e s p e t á c u l o mas prefiro ver Teus dedos nas estrelas,
final de Deus, c o n t r a o q u a l a t r í a - numa noite silenciosa e de luar.
de s a t â n i c a tenta l a n ç a r sua asque- Sei que falas no tufão que amedronta,
rosa sombra. na montanha que se explode no vulcão,
mas prefiro ver-Te no silêncio da planta,
quando tiras uma flor de um botão.
3. A lei de C r i s t o é a l e i do
amor, da a b n e g a ç ã o , do auto-sacri- A carroça vazia é que faz mais barulho
fício. Entretanto, ao apregoar a v i - ao rodar sobre as pedras da calçada:
a ser um palácio vazio,
t ó r i a do mais forte no processo de serei choupana pobre, porém habitada.
da l e i , em q u a l q u e r de seus aspec- c r i s t ã o — e m u i t o especialmente n ã o lhes f o i p r o v i d a a tempo opor-
tos, deixa assim de ser definida co- o adventista do s é t i m o dia — r o m - t u n o a a r m a d u r a de fé de que tan-
mo pecado. O que seria a mancha pa em sua mente q u a l q u e r vín- to necessitam. Se afundarem, de
moral na mente do homem, passa c u l o c o m a malfadada t e o r i a evo- quem s e r á a culpa?
a ser considerado como um mero l u c i o n i s t a . Em nossos lares, esco- O alerta e s t á l a n ç a d o . •
desvio ocasionado por uma combi- las, p ú l p i t o s e demais atividades,
nação inadequada ou imperfeita de cumpre-nos erguer a voz em alto Referências:
aminoácidos. Ora, se n ã o existe pe- e f i r m e t o m , exaltando continua- 1. Harold Hill, Darwin e Sua Macacada, Edito-
cado, tampouco há necessidade de mente o Deus da c r i a ç ã o e da re- ra Vida, Miami, 1980, págs. 12 e 13.
s a l v a ç ã o . Salvar-se do q u ê ? Deixe- d e n ç ã o , enquanto denunciamos 2. Idem, idem, pág. 66.
3. Dr. Henry M. Morris, ICR Impact Series, pari
mos que a e v o l u ç ã o , ao longo de al- em termos m u i t o mais claros os fleto n? 3, no artigo: "Evolução, Termodinâ-
guns m i l ê n i o s mais, produza um a r t i f i c i o s o s enganos de S a t a n á s . mica e Entropia."
homem mais perfeito. Claro que o Queridos pais e l í d e r e s da igreja, 4. Rudolf Karisch, Cristianismo e Materialismo
conceito de eternidade desaparece conclamo-os a c o l o c a r e m esta Dialético, Editora Herder, São Paulo, 1968,
págs. 163, 165 e 166.
n u m sopro, exceto sob a perspecti- q u e s t ã o de m o d o c l a r o e constan- 5. Eilen G. White, Atos dos Apóstolos, Casa Publi-
va de l o n g u í s s i m a s eras futuras, du- te diante de nossos jovens e c r i a n - cadora Brasileira, 2? Edição, 1965, pág. 474.
rante as quais o processo evolutivo ç a s . Estes não estão recebendo 6. Eilen G. White, Testemunhos Para Ministros,
CASA, 1? Edição, 1964, págs. 135 e 136.
c o n t i n u a r á a exercer-se. orientação suficientemente clara e a
7. Eilen G. White, Educação, CASA, 4. Edição,
bem documentada — inclusive do 1968, págs. 128 e 129.
Por o u t r o lado, se n ã o há neces- p o n t o de vista c i e n t í f i c o — a res- 8. Citado por Ray Smith, "The Folly of Evolu-
sidade de s a l v a ç ã o , t a m p o u c o faz peito das diabólicas tramas. Ao te- tion", em The Bihle Science Newsletter, nú-
mero de agoslo-setembro de 1974.
q u a l q u e r sentido pensar e m u m r e m de enfrentar o p e r m i s s i v o 9. Apocalipse 14:7.
Salvador. Os m é r i t o s de nosso pre- pensamento e a permissiva condu- 10. Sir Arthur Keith, Evolution and Elhics. págs.
cioso Jesus passam a servir tão-so- ta m o r a l que v i g o r a entre os jo- 149 e 15. Citado por Roberto Rabello no pro-
grama radiofónico VP S31P32, "A Bíblia e a
mente como objeto de e s c á r n i o e vens (e adultos), especialmente em Evolução."
menosprezo. ambientes u n i v e r s i t á r i o s , nossos 11. Tim La Haye, The Trouhled Waters of Evo-
Por todas estas r a z õ e s , e m u i t a s queridos m o ç o s e m o ç a s descobri- lution, pág. 5. Citado por Roberto Rabello,
conforme referência anterior.
o u t r a s mais, urge que o g e n u í n o r ã o — talvez tarde demais — que
12. Eilen G. White, SDABC. volume 7, pág. 906.

GEMAS DO PENSAMENTO

Futuro
As flores de todos os a m a n h ã s e s t ã o nas sementes de hoje.
— Provérbio chinês

N ã o tenha medo do d i a que v o c ê ainda n ã o v i u . — Provérbio


inglês
O credo de hoje torna-se a a ç ã o de a m a n h ã . — Stanley Jones
N ã o sei o que o f u t u r o encerra, mas sei q u e m encerra o
f u t u r o . — Billy Graham

A l e m b r a n ç a do passado rouba-nos metade do presente,


e a p r e o c u p a ç ã o do f u t u r o rouba-nos a o u t r a metade.
— Sainte-Beuve

A v e r d a d e i r a generosidade para c o m o f u t u r o consiste em dar


t u d o ao presente. — Carnus

N ã o podeis l u t a r c o n t r a o f u t u r o . O t e m p o e s t á do nosso lado.


— Gladstone

Nada temos que recear q u a n t o ao f u t u r o , a menos


que e s q u e ç a m o s a m a n e i r a em que o Senhor nos t e m guiado
— Eilen White

Há e s p e r a n ç a para o teu f u t u r o , diz o Senhor. — Jeremias 31:17


CONTROVÉRSIA ENTRE O BEM E O MAL

O Espetáculo c i e n t í f i c o de hoje. O e s p i r i t i s m o
moderno c o m e ç o u em 1848, no hu-
m i l d e lar da f a m í l i a Fox, residen-

Paralelo
te em Hydesville, p r ó x i m o a Ro-
chester, Nova Iorque. As m o ç a s da
f a m í l i a , ao escutar certos r u í d o s
estranhos, d e c i d i r a m tentar u m a
c o m u n i c a ç ã o . Kate Fox golpeou

de Satanás C o n c l u s ã o
v á r i a s vezes a parede, dizendo: ' E i ,
seu velho pata de cabra, faça isto!'
E m resposta, obteve u m i d ê n t i c o
n ú m e r o de pancadas. T a l fato
repetiu-se m u i t a s vezes. Logo as
jovens c o m e ç a r a m a. obter respos-
Satanás quer fazer crer que o homem deve tas a perguntas formuladas, o que
exaltar mais e mais a sua própria glória as levou à c o n c l u s ã o — correta —
de que a l g u m ser inteligente pro-
— social, biológica e espiritualmente. duzia as pancadas.
" D i f u n d i n d o - s e a n o t í c i a do
Hélio Luiz Grellmann c o m o m o d e r n o e s p i r i t i s m o . Ao o c o r r i d o , despertou-se grande in-
c o n t r á r i o dos dois p r i m e i r o s ele- teresse em t o r n o do mesmo, n ã o
Estudante de M e d i c i n a ;
mentos — em r e l a ç ã o aos quais t i - apenas nos Estados Unidos, como
m e m b r o da Igreja A d v e n t i s t a de t a m b é m e m alguns dos p a í s e s
vemos de empreender certo esfor-
Campo de Fora, S ã o Paulo, SP. mais conservadores da Europa.
ço a f i m de a l i n h a v a r os argumen-
tos que, sob nosso p o n t o de vista, Deste i n í c i o despretensioso, o es-
I I I — E s p i r i t i s m o Moderno j u s t i f i c a m a sua i n c l u s ã o entre a p i r i t i s m o desenvolveu-se a ponto
mais poderosa t r í a d e d i a b ó l i c a de ocupar hoje a mente de pensa-
dos ú l t i m o s dias — n ã o deve haver dores e i m p o r t a n t e s dirigentes de
N os artigos anteriores focaliza-
mos dois componentes de um
grande t r i p é s a t â n i c o , p r e p a r a d o
qualquer dificuldade para que um
adventista do s é t i m o dia i n c l u a o
m u i t a s n a ç õ e s . Em anos passados
ele se recusava a q u a l q u e r identi-
para i l u d i r e e m b r u l h a r as almas e s p i r i t i s m o nessa t r í a d e . Pelo con- f i c a ç ã o c o m as igrejas. Hoje se ob-
nestes ú l t i m o s dias. As considera- t r á r i o , temos sempre considerado serva t a l m u d a n ç a na p o s i ç ã o sus-
ç õ e s versaram sobre o c o m u n i s m o esta c o r r e n t e f i l o s ó f i c o - r e l i g i o s a tentada a t é h á poucas d é c a d a s ,
materialista — teoria filosófica como sendo o " d r a g ã o " da t r í p l i c e que se chega mesmo a falar em 'es-
que se t r a n s f o r m o u em teoria po- u n i ã o e s p i r i t u a l ( " d r a g ã o , besta e piritismo cristão.' "'
l í t i c a aplicada — e o evolucionis- falso profeta") de Apocalipse 16:13. Esta breve d e s c r i ç ã o h i s t ó r i c a
mo b i o l ó g i c o e g e o l ó g i c o — quer Portanto, limitar-nos-emos a u m a do moderno e s p i r i t i s m o foi e x t r a í -
sob a c l á s s i c a f o r m a a t e í s t a , quer breve r e v i s ã o h i s t ó r i c a do moder- da de um conhecido a u t o r adven-
na f o r m a atenuada, t e í s t a ou (pa- no espiritismo, de sua pretensa tista, pastor Roy A. Anderson, con-
radoxalmente) " c r i a c i o n i s t a " . As a t u a ç ã o nestes dias finais e, espe- f o r m e aparece no l i v r e t o "Segre-
r a z õ e s que fundamentam nossa v i - cialmente, de suas r e l a ç õ e s com os dos do M u n d o dos E s p í r i t o s " , edi-
s ã o destes elementos como sendo dois outros elementos do t r i p é . tado pela CASA. A c i t a ç ã o é propo-
a obra especialmente elaborada "A c i ê n c i a o c u l t a n ã o é algo no- sital, e tem a definida i n t e n ç ã o de
por S a t a n á s para o ú l t i m o p e r í o d o vo. Tem a a p a r ê n c i a v e n e r á v e l que p r o p o r que v o c ê leia, o quanto an-
da h i s t ó r i a terrestre, encontram- se a d q u i r e com a idade. F o r a m en- tes, este impressionante m a t e r i a l .
se expostas nos respectivos a r t i - contradas i n s c r i ç õ e s a n t i q u í s s i - Pelo que tenho observado nas igre-
gos. Essa t r í a d e s a t â n i c a , segundo mas, as quais m o s t r a r a m que os jas, apenas pequena parcela dos
nossa o p i n i ã o , visa de m o d o m u i - a c á d i o s c r i a m nos espectros e ado- m e m b r o s conhece o l i v r e t o . Gra-
to n í t i d o a " r o u b a r o b r i l h o do es- r a v a m os e s p í r i t o s . Nos tempos v í s s i m o s perigos acham-se exata-
p e t á c u l o de Deus" ou desenvolver antigos era enorme a i n f l u ê n c i a mente diante de n ó s . Para enfren-
um " e s p e t á c u l o paralelo" ao divi- dos e s p í r i t o s . Na Idade M é d i a sua tá-los, baldada s e r á a c o n f i a n ç a no
no. O e s p e t á c u l o de Deus, neste ca- f o r ç a t a m b é m se fez presente. Mas intelecto, p o r mais vigoroso que
so, deve ser v i s t o como o m e m o r á - o advento da Reforma, no s é c u l o este possa ser. Há necessidade de
vel despertamento r e l i g i o s o ocor- X V I , representou p a r a o e s p i r i t i s - algo mais, isto é, de o r a ç ã o e estu-
r i d o no s é c u l o passado, e que t r o u - m o u m severo golpe. do da B í b l i a , b e m como de conhe-
xe a l u m e a ú l t i m a igreja rema- c i m e n t o p r é v i o da f o r m a como se
" U m a grande m u d a n ç a o c o r r e u
nescente. a p r e s e n t a r ã o os embustes d i a b ó -
no e s p i r i t i s m o em tempos contem-
0 t r i p é completa-se (conforme licos. N o tocante a esse p r o p ó s i t o ,
p o r â n e o s . Seu c a r á t e r grotesco do
a l e i t u r a atenta e repetida do livre-
preconizamos n o p r i m e i r o artigo) passado cedeu l u g a r ao enfoque
e mais, o poder de S a t a n á s aumen-
t a r i a , e alguns de seus dedicados
seguidores t e r i a m poder para ope-
r a r m i l a g r e s , e m e s m o fazer des-
cer fogo do c é u à v i s t a dos
homens....
" B r e v e v i r á esse tempo, e tere-
mos de segurar firmemente os for-
tes braços de Jeová, pois todos es-
tes grandes sinais e poderosas ma-
ravilhas do diabo se destinam a en-
ganar o povo de Deus e derrotá-
4
lo." (Destaques supridos.)
S i m , o e s p i r i t i s m o encontra-se
hoje a r r a i g a d o na mente da gran-
de m a i o r i a das pessoas, e isto sob
as mais variadas f o r m a s . Na men-
te das pessoas t r a d i c i o n a l m e n t e
religiosas, sua p r e s e n ç a mais pro-
v á v e l o c o r r e r á sob a f o r m a de
c r e n ç a na i m o r t a l i d a d e natural da
a l m a . Essa d o u t r i n a , mais que
q u a l q u e r o u t r a coisa, representa-
rá p o r certo o t r a ç o de u n i ã o do
m u n d o pseudp-religioso nos ú l t i -
mos dias. Mas o e s p i r i t i s m o se i n -
sinua em m u i t a s outras á r e a s , que
n ã o a declaradamente religiosa.
to — e c o n v é m n ã o esquecer que Um b o m e x e m p l o é representado
De seu h u m i l d e e despretensio-
se trata de um texto i n t r o d u t ó r i o pela M e d i c i n a — r e s p e i t á v e l ciên-
so i n í c i o no s é c u l o passado, o mo-
— certamente p r o d u z i r á excelen- c i a — em seus v á r i o s ramos, onde
derno e s p i r i t i s m o a v a n ç o u aos sal-
tes resultados. Por o u t r o lado, o e s p i r i t i s m o v e m sendo larga-
tos e representa hoje u m a das
preocupa-me o u v i r — como o u v i mente p r a t i c a d o sob a f o r m a de
mais poderosas — se n ã o a mais
há poucos dias — de pessoas que hipnose. (Os que a p l i c a m essa
poderosa de todas — as correntes " t é c n i c a " , em geral r e j e i t a m vee-
i n t e r r o m p e r a m a l e i t u r a do l i v r e - filosófico-religiosas do mundo. "O
to, pois esta lhes causava " a r r e p i o mentemente a sua i d e n t i f i c a ç ã o
e s p i r i t i s m o n ã o mais se encontra c o m o e s p i r i t i s m o . Mas a l i g a ç ã o
dos cabelos". Mas se a t ã o - s ó lei- confinado a ambientes em penum-
t u r a de alguns relatos acerca do existe, pois a fonte de ambos os fe-
b r a , como antigamente. Saiu das n ô m e n o s é a mesma.) Observe-se,
poder s a t â n i c o manifestado em m i - sombras e hoje busca as luzes
lagres reais, causa a a l g u é m "arre- a l i á s , que nesta é p o c a de valoriza-
ofuscantes das grandes avenidas. ç ã o da c i ê n c i a , os t r ê s elementos
pio dos cabelos" e provoca a deci- Participa da fé de milhares de pes-
s ã o de i n t e r r o m p e r a leitura, o que da t r í a d e s a t â n i c a — c o m u n i s m o
soas. Pretende abranger com sua ateu, e v o l u c i o n i s m o e e s p i r i t i s m o
o c o r r e r á quando a pessoa t i v e r de filosofia todos os m i s t é r i o s da v i -
dei rontar-se pessoalmente c o m a 3
— apresentam-se sob o r ó t u l o de
da, a m o r t e e a e t e r n i d a d e . " " c i e n t í f i c o s " , aumentando com is-
o p e r a ç ã o do erro? Porventura se- Esta violenta e x p a n s ã o do gran-
rá de a l g u m proveito fechar os to a sua c r e d i b i l i d a d e aos olhos do
de estratagema de S a t a n á s — a povo. O espiritismo "rigorosamen-
olhos? Ou tentar esconder-se a t r á s possibilidade de m a n t e r c o n t a t o
de alguma porta? Ou p r o c u r a r te científico" apresenta-se sob o no-
pessoal e proveitoso c o m os e s p í - me de "parapsicologia". V á r i a s uni-
enterrar-se no solo? A m a i o r de to- ritos — foi a d m i r a v e l m e n t e predi-
das as o p e r a ç õ e s d i a b ó l i c a s e s t á versidades já incluem esta discipli-
ta pela pena i n s p i r a d a , nos p r ó - na em seu c u r r í c u l o o b r i g a t ó r i o .
justamente agora em curso, e lo- p r i o s dias em que o f e n ô m e n o na-
go e x p l o d i r á com f o r ç a quase i r r e - da mais representava a l é m de O u t r o exemplo d a p e n e t r a ç ã o
f r e á v e l . Somente os que se hou- "inocentes" pancadas na casa da s u t i l — a l i á s , parece que já deixou
verem preparado p o d e r ã o resistir. f a m í l i a Fox. de ser s u t i l — do espiritismo, ocor-
Os que agora temerem, ou titubea- re na l i t e r a t u r a i n f a n t i l , especial-
" E m 24 de agosto de 1850, vi que
rem, ou duvidarem, ou zombarem, mente aquela em q u a d r i n h o s . O
as 'pancadas misteriosas' e r a m o
certamente c o r r e r ã o u m risco mais c o n s u m a d o caso — para o
poder de S a t a n á s ; parte delas pro-
quase (se n ã o d e f i n i t i v a m e n t e ) fa- qual necessito chamar fortemente
cedia diretamente dele, e outra, i n -
tal de se p e r d e r e m n u m breve fu- a a t e n ç ã o dos pais e m ã e s adven-
diretamente, mediante seus agen-
t u r o . "Porque s u r g i r ã o falsos cris- tistas — é o de u m a conhecida re-
tes, mas t u d o p r o v i n h a de Sata-
tos e falsos profetas, operando vista n a c i o n a l para c r i a n ç a s , a
nás....
grandes sinais e p r o d í g i o s para en- mesma que adota o nome da sim-
ganar, se p o s s í v e l , os p r ó p r i o s " V i que logo seria considerado
2 b l a s f ê m i a f a l a r c o n t r a as 'panca- p á t i c a e explosiva MÔNICA. Deter-
eleitos." m i n a d o s personagens desta revis-
das', que isso se espalharia mais
ta — c o m o A n j i n h o , Penadinho,
C r a n í c o l a e o u t r o s — s ã o aberta-
mente f i g u r a s espectrais. Parece
ser estudado p r o p ó s i t o do i n i m i g o
c r i a r na mente i n f a n t i l u m a "agra-
d á v e l f a m i l i a r i d a d e " c o m os e s p í -
r i t o s , de t a l m o d o que a c e i t á - l o s
mais tarde c o m o parte i n t e g r a l da
v i d a da pessoa, passe a ser apenas
uma q u e s t ã o de tempo.
T a m b é m o m u n d o dos n e g ó c i o s
t e m u t i l i z a d o de f o r m a crescente
os poderes espirituais na busca de
seus objetivos. A i n d a recentemen-
te, o u v i m o s f a l a r de investidores
no m e r c a d o de a ç õ e s , que n ã o to-
m a m q u a l q u e r d e c i s ã o d e investi-
m e n t o a n ã o ser em consulta c o m
os seus "orientadores espirituais". todo-abrangente, e p r e v ê a lideran- E m b o r a o r e f e r i d o a s t r ó l o g o te-
R e t o r n a n d o ao t e r r e n o r e l i g i o - ça m u n d i a l em todos os aspectos. nha sido o r i e n t a d o pela falsa ins-
so, observamos um fato que de Valendo-nos mais u m a vez do tex- p i r a ç ã o , suas palavras s ã o extre-
m o d o n e n h u m pode passar des- to do pastor Anderson, damo-nos mamente semelhantes à q u e l a s que
percebido. Trata-se d o a m á l g a m a conta de u m a p r e d i ç ã o realizada a i r m ã W h i t e u t i l i z a em Conflito
que p r o v a v e l m e n t e s e r á operado há algum tempo por um n o t á v e l dos Séculos, p á g i n a s 629 e 630, pa-
no m u n d o r e l i g i o s o — u n i n d o ca- a s t r ó l o g o . Falava ele a respeito de ra descrever o mesmo l í d e r — SA-
tolicismo, protestantismo tradi- um novo d i r i g e n t e , b o n i t o , de TANÁS, em pessoa. Talvez este seu
cional e espiritismo " c i e n t í f i c o " — a g r a d á v e l personalidade, a m á v e l e empenho em obter a "paz", possa
por v i a da p r á t i c a da glossolalia, capaz. A c o m p a n h e m o s p a r c i a l - ser compreendido à luz do texto bí-
o d o m de l í n g u a s estranhas. Ro- mente a d e s c r i ç ã o que o a s t r ó l o g o blico: "Quando andarem dizendo:
bert J. M a c D o n a l d , à é p o c a presi- faz do n o t á v e l l í d e r m u n d i a l . 'Paz e s e g u r a n ç a ' , eis que lhes so-
8

dente d a C o n v e n ç ã o E s p í r i t a dos b r e v i r á repentina d e s t r u i ç ã o . "


"Sua tarefa p r i n c i p a l c o n s i s t i r á
Estados Unidos, assim se expres- em l i q u i d a r todas as i d é i a s m i l i t a -
sou, referindo-se aos blocos r e l i - ristas [talvez depois de e x t i n t a a C o n c l u s ã o Geral
giosos em que o m u n d o se acha d i - l u t a de classes!] e as i n s t i t u i ç õ e s Como podemos agora, p o r é m ,
v i d i d o : " N ã o resta d ú v i d a d e que que hoje conhecemos. A p a r t i r do f u n d i r os t r ê s elementos da t r í a d e
a glossolalia c o n s t i t u i r á u m gran- instante de seu s u r g i m e n t o , a in- s a t â n i c a n u m só bloco, se alguns
de a u x í l i o para que os diversos d ú s t r i a b é l i c a u t i l i z a r á cada gra- de seus objetivos p a r t i c u l a r e s pa-
s
grupos se f u n d a m n u m s ó . " A ma de energia e cada centavo à sua recem conflitar-se entre si? Por
simples o b s e r v a ç ã o d o explosivo d i s p o s i ç ã o , com objetivo de l i q u i - exemplo: como conciliar a i d é i a de
crescimento dos grupos religiosos dá-lo; mas ele t r i u n f a r á de modo u m a alma i m o r t a l — a p r ó p r i a ba-
que p r a t i c a m a g l o s s o l a l i a , d r a m á t i c o , pondo f i m a todos os se do e s p i r i t i s m o — com o credo
fornece-nos u m l a m p e j o d e q u ã o que estiverem construindo a referi- m a t e r i a l i s t a , segundo o qual a al-
a v a n ç a d o v a i o desenvolvimento da i n d ú s t r i a . Seu interesse central ma é um s u b p r o d u t o da m a t é r i a ,
d o projeto s a t â n i c o . devotar-se-á ao p ú b l i c o . Isto signi- a ú n i c a realidade é o m u n d o ma-
Para o adventista do s é t i m o dia, ficará uma constante preocupação, t e r i a l do q u a l fazemos parte e a
à luz do Apocalipse 16:13 e textos de sua parte, em modificar as con- i m o r t a l i d a d e da a l m a é u m a das
correlatos, esta " p r o f e c i a " — em- dições sociais; pela p r i m e i r a vez na m u i t a s " s u p e r s t i ç õ e s religiosas"
b o r a sob falsa i n s p i r a ç ã o — reve- h i s t ó r i a d a democracia moderna, que devem ser extintas sob a ban-
la-se e x t r e m a m e n t e s i g n i f i c a t i v a . esta e n c o n t r a r á u m d i r i g e n t e ad- d e i r a do m a r x i s m o ? Parece real-
Destacado l í d e r e s p í r i t a , encar- m i r á v e l . N ã o h a v e r á oportunidade mente difícil, mas o estrategista-
nando em sua voz o pensamento para d i r i g i r os interesses a o u t r o s m ó r é um s ó , e ele certamente de-
d e tantos o u t r o s l í d e r e s , a f i r m o u assuntos. Este h o m e m l i q u i d a r á ve ter estudado todos os aspectos
que o m o v i m e n t o do q u a l fazia seus oponentes, e sua o b r a t e r á da q u e s t ã o .
parte demonstrar-se-ia "a p r o v a e ê x i t o porque ele e s t a r á acima de
Em primeiro lugar, cabe obser-
o f u n d a m e n t o de todas as r e l i - toda nacionalidade e de toda sei-
7 var que o a r q u i i n i m i g o d i s p õ e de
giões, mais que uma r e l i g i ã o em si t a . " (Destaques supridos.)
" c a r d á p i o s " a p r o p r i a d o s a todos
p r ó p r i a , e e f e t u a r i a u m a comple- Estas propostas assemelham-se os gostos; desta f o r m a , o seu t r i -
ta r e v o l u ç ã o no pensamento hu- em genêro, n ú m e r o e grau às do " l i - p é "atende" à s necessidades hu-
6
mano." Sem d ú v i d a , sem d ú v i d a ! v r i n h o vermelho"! L i q u i d a r as ins- manas no campo p o l í t i c o - s o c i a l ,
N ã o se r e s t r i n g e ao campo r e l i - t i t u i ç õ e s hoje existentes, f i m de to- c i e n t í f i c o e religioso, provendo as-
gioso, o u c i e n t í f i c o , o u c o m e r c i a l da luta entre os homens, preocupa- s i m a m p l a c o b e r t u r a ao pensa-
ou ao c o t i d i a n o v i v e r ( a t é mesmo ç ã o exclusiva com as c o n d i ç õ e s so- m e n t o h u m a n o em todas as áreas
de nossas c r i a n ç a s ) a a t u a ç ã o do ciais, e x t i n ç ã o de toda nacionali- em que ele é exercido. Simultanea-
espiritismo. O projeto s a t â n i c o é dade e de q u a l q u e r seite! mente, cabe destacar a p r e s e n ç a ,
em todos estes elementos, da mes- rece? Pouco i m p o r t a que haja al- a n g é l i c a — poderoso holofote que
ma a r r o g â n c i a e p r e t e n s ã o : o co- gumas c o n t r a d i ç õ e s internas, des- c o m a n d o u o grande despertamen-
m u n i s m o m a t e r i a l i s t a pretende de que se obtenha o p r o d u t o f i n a l . to r e l i g i o s o do s é c u l o passado e
ser o único sistema p o l í t i c o de al- Em terceiro lugar — e este é o t r o u x e a l u m e a ú l t i m a igreja re-
gum valor, desprezando desdenho- ponto c r u c i a l de toda a q u e s t ã o — manescente — é essencialmente
samente a q u a l q u e r o u t r o ; o evo- o t r í p l i c e esquema elaborado p o r u m a mensagem de j u s t i f i c a ç ã o pe-
l u c i o n i s m o pretende ser a única S a t a n á s centraliza nos esforços e la fé nos m é r i t o s de Cristo. " V á -
base da c i ê n c i a , zombando daque- capacidades humanas toda a espe- rias pessoas me escreveram per-
les que n ã o conseguem a c e i t á - l o ; o r a n ç a de p e r f e i ç ã o . A p e r f e i ç ã o so- g u n t a n d o se a mensagem da j u s t i -
e s p i r i t i s m o pretende ser a base c i a l , i n c i a l m e n t e dependente da f i c a ç ã o pela fé é a mensagem do
única de todas as r e l i g i õ e s , segun- f o r ç a b r u t a , s e r á a l c a n ç a d a quan- t e r c e i r o anjo, e respondi-lhes: 'É
do ouvimos, neste a r t i g o , de seus do d e t e r m i n a d a classe social, ma- v e r d a d e i r a m e n t e a mensagem do
1
p r ó p r i o s l í d e r e s . Na a r r o g â n c i a e joritária e até então oprimida, t i - terceiro anjo.'" " Se entendermos,
p r e t e n s ã o , portanto, estes elemen- ver i m p o s t o a sua f o r m a de gover- a seguir, que a j u s t i f i c a ç ã o pela fé
tos encontram-se perfeitamente no. T ã o p e r f e i t o s e r á este estado — ou t r í p l i c e mensagem a n g é l i c a
unidos, pois procedem da mesma de coisas, que o p r ó p r i o governo — "é a o b r a de Deus ao l a n ç a r a
mente. será então suprimido. A perfeição g l ó r i a do h o m e m no pó e fazer pe-
Em segundo lugar, o que é ain- b i o l ó g i c a o c o r r e r á inexoravelmen- lo h o m e m a q u i l o que ele p o r si
da mais i m p o r t a n t e , devemos no- te ao longo de um feliz processo mesmo n ã o pode fazer"," com-
tar que a i d é i a de evolução per- evolutivo, em que a s e l e ç ã o natu- preenderemos imediatamente que
meia todos os componentes da ral t e r á um pouco mais de " s o r t e " a receita s a t â n i c a — j u s t i f i c a ç ã o e
t r í a d e d i a b ó l i c a . Assim, o materia- que no passado, e onde o aporte da a p e r f e i ç o a m e n t o d o h o m e m pelo
l i s m o d i a l é t i c o defendido pelo engenharia g e n é t i c a talvez d ê u m h o m e m , segundo a sua n o t á v e l
m a r x i s m o representa u m a via de "pequeno a u x í l i o " ao processo; de t r í a d e — é exatamente o oposto
e v o l u ç ã o para os " p r a g m á t i c o s " , e q u a l q u e r m o d o , c o m ou sem o au- d a q u i l o que Deus t e m em mente
seu objetivo final é a evolução so- x í l i o desta, o resultado depende ao a n u n c i a r aó m u n d o a Sua t r í -
cial da coletividade. Pretende esta exclusivamente do ser h u m a n o . A plice mensagem e c h a m a r para Si
doutrina levar o homem — a t r a v é s e v o l u ç ã o e s p i r i t u a l — oh, gloriosa — para a Sua p e r f e i ç ã o — o Seu
dos e s f o r ç o s do p r ó p r i o homem — evolução espiritual! — o c o r r e r á povo escolhido. A t r í a d e s a t â n i c a
a um estado de perfeita paz social, pelo a p e r f e i ç o a m e n t o deste deus representa, pois, um contra-
pela s u p r e s s ã o de quaisquer dife- que existe d e n t r o de cada um de ataque d i r e t o e calculado em rela-
r e n ç a s entre as pessoas, social- n ó s . N ã o h á necessidade d e qual- ç ã o à t r í p l i c e mensagem a n g é l i c a
mente falando. Já o evolucionismo quer pressa, pois o a p e r f e i ç o a m e n - — mensagem de j u s t i f i c a ç ã o pela
b i o l ó g i c o , conforme i n d i c a o seu to e s p i r i t u a l pode perfeitamente fé, mensagem de p e r f e i ç ã o d i v i n a
p r ó p r i o nome, t e m a declarada andar no mesmo passo cadencia- oferecida ao ser h u m a n o desvali-
p r e t e n s ã o de ser essencialmente do do a p e r f e i ç o a m e n t o b i o l ó g i c o . do e p r o f u n d a m e n t e necessitado.
c i e n t í f i c o — e, assim, i n q u e s t i o n á - E assim, c o m o e v o l u c i o n i s m o
Em resumo: Deus l a n ç a ao pó a
vel no campo da c i ê n c i a . Agrada o c l á s s i c o , a t e í s t a , estendendo a m ã o
g l ó r i a do h o m e m , a f i m de poder
lado intelectual do pensamento ao c o m u n i s m o m a t e r i a l i s t a e ateu
e r g u ê - l o , restaurando-o à p r ó p r i a
humano, já que o processo de evo- de um lado, e o e v o l u c i o n i s m o
i m a g e m do C r i a d o r que o r i g i n a l -
lução biológica por ele preconiza- " c r i a c i o n i s t a " e t e í s t a estendendo
mente ostentava sobre si. Em con-
do, faz prever que o h o m e m de do o u t r o lado a m ã o ao e s p i r i t i s -
t r a p a r t i d a , S a t a n á s q u e r fazer
a m a n h ã s e r á constitucionalmente mo, n ã o fica difícil compreender
c r e r que o h o m e m deve e x a l t a r
m u i t o mais perfeito que o de ho- que estamos diante da mais pode-
mais e mais a sua p r ó p r i a g l ó r i a
je. Finalmente, s e r ã o s u p r i m i d a s rosa engenhoca s a t â n i c a de todos
os tempos. É a p e r f e i ç ã o do ho- — social, b i o l ó g i c a e e s p i r i t u a l -
as d i f e r e n ç a s b i o l ó g i c a s entre os mente. Sabemos que esta receita
seres humanos. Por sua vez, o es- m e m o c o r r e n d o pela f o r ç a do ho-
m e m . É a j u s t i f i c a ç ã o do h o m e m por f i m f a r á o h o m e m r e t o r n a r de-
p i r i t i s m o encontra-se a l i c e r ç a d o f i n i t i v a m e n t e ao p ó . •
sobre a pretensa e v o l u ç ã o e s p i r i - pelo h o m e m , em seu mais elevado
tual do h o m e m . "O e s p i r i t i s m o grau. Pouco i m p o r t a que em al-
Referências:
promete levar o h o m e m a s u b i r g u m ponto da c o r r e n t e — e o pon-
gradualmente à esfera da perfei- to mais s e n s í v e l parece ser a fron- 1) Roy A. Anderson, Segredos do Mundo dos
a

t e i r a entre o e v o l u c i o n i s m o a t e í s - Espíritos, Casa Publicadora Brasileira, I Edição,


ç ã o e s p i r i t u a l , e finalmente a u m a 1986, pág. 22.
feliz i m o r t a l i d a d e . ' " ' O c a m i n h o ta e o e v o l u c i o n i s m o t e í s t a — se 2) Mateus 24:24.
para isto s ã o as sucessivas reen- demonstre alguma pequena incon- 3) Roy A. Anderson, obra citada, pág. 23.
a
4) Eilen G. White, Vida e Ensinos, CASA. 6
c a r n a ç õ e s . O e s p i r i t i s m o "aten- s i s t ê n c i a . Estas "pequenas dife- Edição, 1978, págs. 167 a 169.
de", pois, o lado m í s t i c o , a neces- r e n ç a s " podem perfeitamente ser 5) Mencionado por R. A. Anderson, obra cita-
superadas em b e n e f í c i o do objeti- da, pág. 33.
sidade religiosa das pessoas. As- 6) Idem, pág. 82.
sim, este ser h u m a n o a p e r f e i ç o a - vo f i n a l ! 7) Idem, pág. 85.
do — e finalmente perfeito — se- 8) I Tessalonicenses 5:3.
Em que sentido esta massacran- 9) Fernando Chaij, Forças Misteriosas Que
rá (segundo a t r í p l i c e proposta sa- a
Atuam Sobre a Mente Humana, CASA, 2 Edição,
tânica) social, b i o l ó g i c a e espiri- te " f r e n t e a m p l a " do i n i m i g o ob- 1979, pág. 252.
tualmente perfeito. Uma proposta t e r á sucesso — parcial — em " r o u - a
10) Eilen G. White, Evangelismo, CASA, 2 Edi-
ção, 1978, pág. 190.
bastante convincente, n ã o lhe pa- bar o b r i l h o do e s p e t á c u l o de 11) Eilen G. White, Testemunhos Para Minis-
Deus"? Ora, a t r í p l i c e mensagem a
tros, CASA I Edição, 1964, pág. 456.

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