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M# a rca n° 1:

C a p ítu lo 1:
O ito m a rc as #
dequalidade Li d e r a n ç a c a p a ci t a d o r a
Q uan d o le m os o q ue a literatura d o crescim e nto da igreja diz sobre
Os resu lta dos o tem a " lid era n ç a " , o to m pre d o m in ante é o se g uinte: o estilo de
d a pesqu isa lid erança de pastores d e igrejas q ue cresce m é mais orie ntad o para
projetos d o q ue para pessoas, mais pre ocu p a d o co m o bje tivos d o
question a m o q ue co m relacio na m entos, mais basead o em autoritarism o d o que
fa to de que a em tra b alh o de gru p o. Em sua busca p or m o d elos im itáveis, alg uns
m a ior p a rte d a autores se b asearam mais e m igrejas gran d es d o q ue e m igrejas que
litera tura do crescem. C erta m e n te as duas não são a m esm a co isa.(p á g. 46 -48).
crescim ento d a Em nossa p esq uisa, ch e g a m os a resulta d os difere ntes d a q uilo q ue
igreja ilustra os se p o d eria su p or da literatura d o crescim e n t o da igreja (inclusive
d a q uilo q u e eu m esm o escrevi no p assa d o). Em b ora ser orie nta d o
prin cíp ios de
p or o bje tivos no tra b alh o seja u m a q u alid a d e im prescin d íve l de
lidera nç a com to d o líder, é in teressante n o tar q ue esse não é o asp ecto fu n d a
b ase em m egai- m e ntal q u e d ifere ncia p astores d e igrejas q u e cresc e m das igrejas
greja s. q u e não cresc e m . N osso estu d o c o m pro v o u q u e e m b ora os p as
tores d e igrejas q u e cresc e m não sejam m estres e m re lacio n a m e n
tos, e ch e g a m até a se p erd er e m d etalh es nos relacio n a m e n tos
co m as p essoas, o fato é q u e, na m é d ia, o seu estilo d e lid erança é
p elo m e n os um p o uco m ais orie n ta d o para relacio n a m e n tos, um
p o uco mais pre o cu p a d o co m p essoas, um p o uco m ais d ire cio
na d o para o tra b alh o em p arceria d o q u e o estilo d e seus cole g as
d e igrejas q ue estão em d e créscim o (veja q u a dro a b a ixo ).
A real d i f e r e n ça A chave para a distinção talvez seja m elh or expressada pela pala
vra " c a p acitaçã o " . Os líderes de igrejas que crescem co nce ntra m
seus esforços em ca p acitar outras pessoas para o ministério. Eles não
usam os seus cola b ora d ores co m o " aju d an tes" para alcançar os seus
pró prios o bjetivos e im plantar sua visão. Pelo
Est il o d e li d e r a n ç a co ntrário, a pirâm id e de autorid ad e é inverti
da e os líderes aju d am cada cristão a ch e g ar à
Será que pastores de igrejas que crescem são me did a de plenitud e intencio nad a por Deus
menos voltados aos relacionamentos?
para cada u m . Eles ca p acita m , a p oiam, m o ti
va m , ac o m p a n h a m a to d os in divid ualm ente
para que se torn e m aquilo q ue Deus te m em
m e nte. Se o bservarm os esse processo mais
d etalh a d a m e nte, enten d ere m os p orq ue es
tes líderes precisam ser orie ntad os tanto em
relação a o bjetivos q uanto para relacio na
O rientado p a r a O rie nta do p a ra m entos. A " b ip o larid a d e " , da qual falare m os
objetivos trabalho em parceria co m o parte de um p aradig m a teoló gic o na
parte 4 deste livro, precisa incorporar-se na
p ersonalidad e d o líder.
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P ast o r co m o te ó lo g o A ju d a d e f o ra C a p í t u l o 1:
P a s t o r . " E u m e a c o n se l h o r e g u l a r m e n t e c o m u m O i to m a rc a s
c o l e g a ( c o n s e l h e ir o ) d e f o r a s o b r e o m e u t r a b a l h o . "
de qu a lid a de

Dois dos resulta dos m ais interes Entre as quinze variáveis rela
sa n tes a respeito de lidera nça: a cion a das à lidera nça, o fa tor de
form açã o teológica form al tem m a ior correlação com a qu ali
um a correla ção neg a tiv a ta nto d a de glob a l e o crescim ento da
p a ra o crescim ento qu a n to p a ra a igreja, é a disponibilid ade p a ra
qu a lid a de d a igreja ( à esquerd a ). a ceitar a ajuda de fora ( à direita ).

A q ui nos d e p ara m os c o m o q u e d e n o m in a m o s d e o " p rin c íp io " A u t o - o r g a n iz a


d o p or si m esm o " na in tro d u ç ã o . Líd eres q u e v e e m sua c a p a c i çã o esp irit u a l "
ta çã o c o m o instru m e n t o p ara c a p a c it ar o u tros cristã os e levá-los n a p r á t ica
à m aio rid a d e esp iritu al, d esc o bre m c o m o esse asp e ct o leva " p o r
si m esm o " ao cresc im e n t o . Em v e z d e fa z er a m aio r p arte d o tra
b alh o eles m esm os, esses líd eres investe m g ra n d e p arte d o seu
t e m p o e m d iscip u la d o , d e le g a çã o e m u ltip lic a ç ã o . Assim , a e n
ergia investid a p or eles p o d e m u ltip licar-se q uase in fin ita m e n t e .
É assim q u e a c o n te c e a " a u t o - o rg a n iz a ç ã o " . É dessa f o rm a q u e
o p o d er d e D eus é lib era d o , e m v e z d e se t e n tar p ôr e m m o vi
m e n t o a igreja p or m eio d e forç as h u m a n as e pressã o da igreja.
O s resulta d os da p esq uisa q u estio n a m o fato d e q u e a m aio r p ar
te da literatura d o cresc im e n t o d e igreja ilustra os p rin cíp ios de
lid era n ça c o m base e m m e g aig re jas. N esses casos trata -se, m uitas
ve z es, d e g ê nios da lid era n ça q u e p ossu e m u m a varie d a d e tão
a b ra n g e n t e e esp ecial d e d o ns, q u e o m o d e lo nã o serve para ser
re p ro d u zid o e m o u tro lu g ar. A b oa n o tícia é a se g u in t e: p astores
nã o p re cisa m ser su p erstars p ara q u e as suas igrejas cre sç a m . A
m aioria d os p astores, q u e nas n ossas p esq uisas c o nse g u ira m os
m e lh o res resulta d os, são p o u c o c o n h e cid o s alé m d e suas igrejas.
Estes, g era lm e n t e , nos f o rn e c e m p rin cíp ios b ásicos d e lid era nça
m ais valiosos d o q u e d e m uitos su p erlíd eres esp iritu ais.

É evid ente que o m o d elo de lid erança descrito neste livro não provém De o n d e ve m a
d o p aradig m a tecn o crático ne m d o m o d elo da espiritualização. Tec- o p o siç ã o?
n ocratas, via de regra, têm necessidad e de um " g uru " (q ue pode
se apresentar na form a d o "sacerd o te " clássico ou ta m b é m co m o o
" g ere nte d e crescim e nto da igreja "); os d o m o d elo da espiritualiza
ção g eralm e nte têm dificuld a d e de se su b m eter a alg um a lid erança.

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capítulo i. M a# rca n® 2: M i n ist é ri o s
Oito m a rc as
dequalidade o ri e n t a d o s p e los d o ns
C o m base na m arca d e q ualid a d e " m inistérios orie ntad os pelos
À m edid a que d o ns" é possível e n ten d er clara m e n te o q ue sig nifica a q uilo que
d e n o m in a m os d e " processos de crescim e nto por si m esm o " d a
crist ã os vivem
dos p or D eus. A estraté gia de tra b alh o de acord o co m os d o ns se
de a cordo com baseia na se g uinte c o nvicçã o: D eus, so b erana m ente, d eterm in o u
os seus dons quais cristãos irão efetuar m elh or d eterm ina d os ministérios. À m e
espiritu a is, eles dida q ue cristãos vive m d e acord o co m os seus d ons espirituais, eles
n ã o agem pelas não a g e m pelas pró prias forças, mas o Espírito de D eus age neles.
própria s forças, Assim, pessoas b em c o m u ns p o d e m efetuar tarefas b em esp eciais.
m as o Espírito O u tro resulta d o m uit o in teressa n te da nossa p esq uisa é q u e essa
de Deus a ge q u estã o - se viv e m os d e ac ord o c o m os nossos d o ns esp iritu ais - é
um a d as q u e estã o e m m e lh o r c o rresp o n d ê n cia c o m o asp e cto
neles.
su b je tiv o da ale gria d e viver. O c o m p u ta d o r esta b elec e u u m a
c o rresp o n d ê n cia sig n ific a tiva e n tre " o rie n ta ç ã o da vid a d e a c o r
d o c o m d o ns " ( " A s tare fas q u e e xe c u t o na igreja c o rresp o n d e m
aos m e us d o n s " ) e a " ale g ria d e v iv e r " ( " E u m e c o nsid ero u m a
pessoa fe liz e sa tisfe it a " ).
N e n h u m a o utra das oito m arcas de q u alid a d e te m in flu ê n cia tão
gra n d e so bre a vid a pessoal e a vid a na igreja d o m e m b ro d o q ue
o m inistério orie n ta d o p elos d o ns. Por isso não m e a d m iro q ue
os recursos de d iscip u la d o, m aterial q u e d ese nvo lve m os p ara essa
m arca d e q u alid a d e e m As 3 Cores dos seus Dons, t e n h a e n c o n tra
do a m e lh o r ac e itaçã o d e to d os os livros so bre e d ificaçã o d e igreja
q u e já pre p ara m os. C o m isso o d ese nv o lvim e n to da igreja d eixa de
ser o te m a d e uns p o ucos v o lu n tários e estrate gistas eclesiástic os e
passa a ser o asp ecto fu n d a m e n tal na vid a de ca d a m e m b ro .
Os d o ns e sp ir i Infeliz m e nte, nos últim os anos, a visão de tra b alh o orie nta d o pelos
t u ais e o " sa c e r d ons foi mal in terpreta d a co m o mais um m o d ism o entre os m éto d os
d ó cio u n iv e rsa l d e crescim e n to da igreja. En tretanto, a d esco b erta e o uso dos d ons
d os cr e n t es " espirituais é a única form a de co lo carm os e m prática n ova m e n te o
co nceito dos reform ad ores d o "sac erd ó cio universal dos cre n tes " .
C o m o um pro gram a desses p o d eria ser tra nsform a d o e m realidad e
se m uitos cristãos não co nse g u e m rec o n h ecer em q ue área D eus os
ca p acito u e, co nse q u e n te m e n te, ta m b é m os ch a m o u? De acord o
co m u m a pesquisa q ue fize m os co m 1600 cristãos ativos e m suas
igrejas, na A le m a n h a, d esc o brim os q ue 8 0 % deles não sa b e m quais
são os seus d o ns espirituais. Parece-m e q u e este é um dos principais
m o tivos p orq u e o "sacerd ó cio universal dos cre n tes " , em sua m aior
p arte, n u n ca foi alcan ça d o nos países da Reform a.

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C a p í t u l o ?;
O i to m a rc a s
de qu a lid a de

As barreiras co ntra os ministérios orie ntad os pelos d ons estão relacio B a rr e ir a t ecn o -
nadas a falsos p ara dig m as teoló gicos, q ue p ersistente m ente sufocam cr á t ic a e b a rr e i
e re prim e m aspectos d o cristianism o. Q u e m tra b alha d e acord o co m ra d a esp iri t u a li
o m o d elo tecn o crático tem a ten d ê ncia d e ord e nar quais os m inis zaçã o
térios q ue cada cristão d everia assumir para dep ois sair à procura
dos " volu ntários" para a realização das tarefas. Se não se acha m os
volu ntários, usa-se de pressão para consegui-los. As tarefas a serem
realizadas estão fixa d as e as pessoas d eve m adaptar-se a elas.
Por outro la d o, aqueles que te n d e m para a espiritualização, fre
q u e n te m e n te resistem a e n q ua drar os seus d ons em tarefas bem
esp ecíficas da igreja p or tere m pro ble m as e m se a d e q u ar a estrutu
ras. Isso não seria alg o realm ente " esp iritu al " . Acrescente -se a isso
o asp ecto de q ue muitos id entificam os d ons espirituais exclusiva
m e nte co m coisas so brenaturais, esp etaculares, acim a d o n orm al de
cad a dia, e isso, certa m e n te, cria resistências a q ue os d o ns sejam
incluíd os no processo de pla n eja m e nto d e crescim e n to da igreja.

A b a ixo estã o du as d as dez questões que a uxiliara m no cálculo do ín


dice de qu a lid a de dos m inistério orienta dos pelos dons. N a pergu n t a
sobre a " utiliz ação de d o n s " ( à esquerd a ) se desta ca, de form a m a r
ca nte, a diferença entre as igrejas acim a e a b a ixo d a média. De
tod as as variáveis associa d as com esta ca ra cterístic a de qu alida de,
a perg u n t a sobre " trein a m en to de obre iros" ( à direita ) tem a m aior
correla ção com o crescim ento d a igreja.

Uso d o s d o n s T r e i n a m e n t o d o s p a r t ic i p a n t e s

" Os obreiros que ocupam cargos eletivos na


nossa igreja são treinados para as suas tarefas. "

q u alid ad e alta c r e sc e n d o q u alid ad e alta c r e sc e n d o

q u alid a d e b aixa d e c r esc e n d o q u a l i d a d e b a ix a d e c r esc e n d

P e rce n tu a l d o s q u e resp o n d er a m “A p lic a -se à n oss a sit u a ç ã o " P e rce n tu a l dos q u e resp o n d er a m " A plic a -se à n oss a sit u a ç ã o "

27
•m
O ito m a rc as
1 M a rca n° 3:
de q u a l i d a d e Esp iri t u a li d a d e c o n t a g i a n t e
N ossa p esquisa c o m pro v o u co m gra n d e evid ê ncia q u e a esp iritu
Em igreja s n as alid a d e dos cristãos não d e p e n d e d o estilo pie d oso (c arism á tic o
ou nã o) ne m d e certas práticas espirituais (c o m o p or exe m p lo ,
q u a is se p e r
" g u erra esp iritu al " ou oraçõ es litúrg icas), q u e são tid os c o m o m o
cebem " te n dê n tivos d e crescim e n t o p or vários gru p os. O asp ecto q u e d e fato
cias le g a list a s " d ifere ncia igrejas q u e cresc e m d e igrejas q ue não cresc e m , igrejas
a p a ix ã o espiri cuja q u alid a d e está acim a da m é d ia de igrejas cuja q u alid a d e está
tu a l está a b a ixo a b aixo da m é d ia, é o u tro. O fa t or d e term in a n t e é se os cre n tes de
d a m édia. um a d e term in a d a igreja vive m a sua fé co m d e d ica çã o , p aixã o e
e n tusiasm o. Já q u e nesse p o nto, p assan d o p or to d os os tip os de
igrejas, foi p ossível d e t e ctar d ifere nças sig nificativas entre igrejas
q u e cresc e m e igrejas q u e não cresc e m , d e n o m in a m os essa m arca
d e q u alid a d e d e " esp iritu alid a d e c o n ta g ia n t e " .
O c o n c e it o da p aixã o esp iritu al e as c o n c e p ç õ es tã o d ifu n d id as
da fé c o m o " c u m p rir as o b rig a ç õ es " p are c e m se e xc lu ir m u t u
a m e n t e . Em g eral p o d e m os o b servar q u e nas igrejas e m q u e as
" t e n d ê n cias le g alistas " estã o prese ntes e m m aio r ou m e n o r g ra u,
(e m q u e ser cristã o sig nifica c o n c o rd ar c o m u m a d o u trin a , m o
ral ou p ert e n c er a u m a igreja) a p aixã o esp iritu al está a b a ixo da
m é d ia.

Q u a li d a d e Para e xp lic ar m e lh o r o q u e sig nifica essa m arca d e q u alid a d e d e


em vez de ve m os o bservar o q u e a c o n te c e na vid a d e oraçã o d os cristã os.
q u an tid a d e En q u a n to o t e m p o (q u a n tid a d e) q u e o cristã o gasta d iaria m e n t e
p ara a oraçã o só te m u m a p e q u e n a relaçã o c o m a q u alid a d e e
co m o crescim e n t o da igreja, o critério da
" e xp e riê n cia insp ira d ora " na oraçã o está em
c o rresp o n d ê n cia m uito forte co m q u alid a d e
e q u a n tid a d e na igreja (ve ja q u a dro à es
q u e rd a). Há asp ectos se m e lh a n t es ta m b é m
e m relaçã o ao uso p essoal da Bíblia e a o u
tros fatores d e t erm in a n t es para a esp iritu a
lid ad e p essoal.
N o p assa d o essa m arca d e q u a lid a d e foi
critica d a d e to d os os la d os. A a cusa çã o era
d e q u e " p a ixã o so m e n t e nã o é prova d e q u e
alg u é m seja leal c o m a v e rd a d e " . Ta m b é m
q u a lid a d e a lt a r * as seitas, assim m e d iz ia m , era m c a ra c t e ri
q u a lid a d e b a ix a '- ^ d e c r e sc e n d o za d as p or f orte p a ixã o . Essa o b servaç ã o está
Percentual dos que responderam: "Aplica-se à nossa situação p erfe ita m e n t e c o rre ta. A in d a não p esq uisei

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C a p í t u l o 1:
E n t u si asm o O ito m a rc a s
de qu a lid a de

Est o u e n t u si a s m a d o c o m a m i n h a i greja ,
Uma das treze
variáveis utiliza
das p ara medir o
índice de quali
d a de p a ra "espi
ritu alidade con
t a gia nte'': o en
tusiasm o pela fé
m edido em igrejas
com um alto ín
dice de qualidade
q u a lid a d e a lt a qu ase sempre
está relacionado
q u a lid a d e b a ix a \ p ^ d e c r e sc e n d o com o entusiasmo
pesso a l pela igreja
Perce n t u a l d os q u e r esp o n d e r a m : " A plic a -se à n ossa si t u a ç ã o
local.

n e n h u m a seita e m b usca d as razõ es d o seu cre sc im e n t o . Poré m ,


o e n tusiasm o prese n te e m m uitas d elas p arec e ser um d os fatores
p rin cip a is p ara o cresc im e n t o tã o exp ressiv o e m alg u ns casos. É
claro q u e essa a firm a ç ã o nã o valid a a te o lo g ia das seitas. O seu
e nsin o c o n tin u a t e o lo g ic a m e n t e erra d o , m esm o q u e seja d e fe n
d id o c o m m uit o e n tusiasm o e t e n h a, in clusiv e, sucesso - no se n
tid o d o cresc im e n t o n u m éric o .

Por o u tro la d o , t a m b é m va le o asp e c t o d e q u e t e r a d o u trin a O rt o d o x ia e


c o rre ta p or si só n ã o g a ra n t e o cre sc im e n t o d a ig re ja , c o m o p aix ã o
in ú m e ro s e xe m p lo s d e m o n stra ra m . Por m ais o rt o d o xa q u e seja
a d o u trin a d e u m a ig re ja , e p or m e lh o r q u e seja o seu c o n h e c i
m e n t o b íb lic o , ela d ific ilm e n t e p o d e esp e rar cre sc im e n t o se nã o
a p re n d e r a v iv e r e a tra n sm itir a o u tros a sua fé c o m e n tusiasm o
c o n t a g ia n t e . Se m p re q u e a " d e fesa p ela d o u trin a c o rre t a " t o m a r
o lu g ar d e esf orç os c o n cre t o s p ara v iv e r a fé p esso al e m jesus d e
f o rm a a p a ix o n a d a , esta m os n os b ase a n d o e m u m p ara d ig m a
falso . Em u m solo assim cre sc e rá , n o m á xim o , u m fa n a tism o
d e f o rm a d o ; a p aixã o lib e rta d o ra d ific ilm e n t e so b re viv e rá . Por
isso, a m arc a d e q u a lid a d e " e s p irit u a lid a d e c o n t a g ia n t e " (à q u al
se c h e g a e m p iric a m e n t e ) e xp ressa d e f o rm a tã o b ela q u a n d o
d iz o q u e t a m b é m in teressa à t e o lo g ia: a vid a d e fé c o m o um
r e la c io n a m e n t o g e n u ín o c o m Jesus C rist o .

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*# ---
Oifo m a rc as
M arca n° 4:
de q u a l i d a d e Est r u t u r as e f ic a z es
É interessante o bservar q ue o fator " estruturas eficazes" d e m o nstro u
Se Deus so pr a o ser o p onto mais co ntrovertid o entre as oito m arcas d e q ualid a d e.
seu Espírito no Isso, provavelm e nte, ve m d o fato de q u e, nesse asp ecto, os p ara
d ig m as errad os, q ue m arca m a m aioria dos cristãos co nscie nte ou
b a rro inform e,
in co nscie nte m e nte, tê m co nse q ü ê ncias esp ecialm ente ne gativas.
a í n asce form a,
En q u a n to para os da esp iritu alizaçã o a q u estã o da estrutura leva n
n asce vid a . ta susp eitas d e não ser verd a d e ira m e n te esp iritual, os d efensores
d o m o d elo t e c n o crá tic o erro n e a m e n t e atrib u e m alg u m as estru tu
ras à essência da igreja d e Jesus. O s tra d icio n alistas q u e estão entre
eles não se sen te m a m e aça d os p elo su bsta n tivo " estru turas " , mas
p elo a d je tivo " e fic a z es " . Para estes " e fic á c ia " é um critério não
t e o ló g ic o, pra g m á tic o , não esp iritual. N ossa p esquisa c o n firm o u,
pela prim eira ve z, u m a relação e xtre m a m e n t e n e g ativa entre o
tra d icio n alism o e o crescim e n t o e a q u alid a d e de u m a igreja (veja
o q u a dro à d ireita).

A re al d i f e r e n ç a A avaliaçã o e m p írica d e m ais d e 1 .0 0 0 igrejas e m to d os os c o n


tin e n tes foi esp e cialm e n te in teressante e m relação a esta m arca
d e q u alid a d e. M esm o q u e as igrejas sejam tã o distintas u m as das
o utras nas difere ntes d e n o m in aç õ es, culturas e orig e ns há alg uns
e le m e n tos básicos b em d efinid os q u e caracteriz a m as igrejas co m
alto ín d ice d e q u alid a d e em to d o o m u n d o . U m dos 15 f u n d a m e n
tos nos q uais se baseia a m arca d e q u alid a d e " estru turas e fica zes "
é o " p rin cíp io da lid erança p or d e p arta m e n t o " (veja q u a dro à es
q u erd a). Escolhi este fu n d a m e n to c o m o ilustraçã o p orq u e ele m e
p arec e o m ais a pro pria d o para elucid ar a essência dessa m arca de
S M q u alid a d e. Trata-se, a q ui, da e la b oraçã o de
Lí d e r es d e m i n is t é r i o s | estruturas q u e p ossibilitam u m a m u ltip lic a
çã o c o nsta n te d o tra b alh o . Líd eres não exis
"Na nossa igreja há líderes para te m so m e n te para liderar, mas para f o rm ar
n ovos líderes.
Q u a lq u e r um q u e t e n h a b ase a d o seu tra
b alh o nessa estraté g ia está se m pre testa n d o
as estru turas da sua igreja p ara v er o q u e
p o d e ser feito p ara q u e elas sirva m se m pre
m e lh o r ao o rg a n ism o da igreja na sua auto -
o rg a n iz a ç ã o . Tu d o q u e nã o a lc a n ça esse
^ — IH H P o b je tiv o (p o r e xe m p lo , lid era n ça inib id ora
q u a lid a d e b a ix a
.. d e c r e sc e n d o
d e n ovos líd eres, h orários e d ura ç*ã o d o cul-
rercenua,^que'apo^ApHca-seàno,o« > " to in a d e q u a d os, c o n c e it os d esm o tiva d ores

30
C a p í t u l o 7;
T r a d ici o n a lis m o O i to m a rc a s
de qu a lid a de

C o n si d e r o a n oss a i g r e j a u m a i g r e j a t r a d i c i o n a l ist a . "


O tradicion alismo
é um polo oposto
à m arca de qu ali
d a de " estruturas
efic a z es" . Apesar
de a pen as uma
em de z igrejas
com qu alida de
acim a da média
ter dificuld ades
com o tra dicion a
q u a lid a d e a lt a c r e sc e n d o lismo, a m etade
das igrejas em
q u a lid a d e b a ix a d e c r e sc e n d o declínio são a tin
gid as p or esse
P erce n t u a l d os q u e r esp o n d er a m : " A p lic a -se à n ossa si t u a ç ã o "
problem a.
d e a d m in istra ç ã o d as fin a n ç as) é m u d a d o ou e lim in a d o . Por m eio
d esse pro c esso c o nsta n t e d e a u t o rre n o v a ç ã o o surg im e n t o de
estru turas e nrije cid as é e vita d o e m g ra n d e p arte.

U m a d as m aiores b arre iras p ara se c o m p re e n d e r a im p o rtâ n cia Est r u t u r as


d as estru turas p ara o d ese n v o lvim e n t o d e u m a igreja é c o nsid erar e vid a
os c o n c e it os " e stru t u ras " e " v i d a " c o m o o p ost os. É in teressa n te
n o tar esta d esc o b erta da p esq uisa b io ló g ic a, q u e o q u e d istin g u e
a " m a t é ria m o rta " d e um " o rg a n ism o viv o " nã o é, c o m o o leig o
p o d eria p ensar, u m a su bstâ n cia d ifere n te e esp e cial, m as sim ,
u m a estru tura esp ecial q u e u n e e relacio n a as p e q u e n as p artes.
Em o u tras p alavras, na n a ture za cria d a p or D e us, a m atéria viva e
a se m vid a , o o rg â n ic o e o in o rg â n ic o , c o nsist e m e xa t a m e n t e das
m esm as su b stâ n cias; o q u e os d istin g u e é a p e n as a sua estru tura.
Esse elo tã o ín tim o q u e existe e n tre estru turas e vid a se expressa
na cria ç ã o . O ato da cria ç ã o é um ato d e f o rm a ç ã o , ou seja, de
torn ar-se f o rm a. O o p osto à f orm a é a terra se m f o rm a, é a massa
a m o rfa, o a m o n t o a d o d e terra. Q u a n d o D e us so pra o seu Espírito
no b arro in fo rm e , surg e a f o rm a, surg e a vid a . U m ato cria tivo
se m e lh a n t e o c orre h o je, se m pre q u e D e us d erra m a o seu Espírito
nas igrejas; assim , ele lh e c o n c e d e estru tura e f o rm a.

31
C a p í tu lo I ;
O ito m a rc a s
M a rca # n ° 5:
#
de qu a lid a de C u lt O lilS p ir a d O T

Q ual é o ele m ento que diferencia os cultos de igrejas que crescem


Prov a velm e n te dos cultos das igrejas que não crescem, igrejas que estão acima das
n ã o existe o u tra que estão a baixo da média de qualidad e? Em outras palavras, que
aspectos cada igreja deveria realm ente levar a sério q uan d o o as
áre a n a vid a d a
sunto é planeja m ento d o culto? Provavelm ente não existe outra área
igreja em que na vida da igreja em que a im p ortante diferença entre " m o d elos " e
a im port a n te " princíp ios " (veja págs. 16-1 7) seja tão fre q u ente m ente ig norada.
difere n ç a entre M uitos cristãos p ensam que precisam ad otar certos m od elos de cul
" m o d e los " e tos de outras igrejas p orque vee m neles um princípio de crescim ento.
" prin cíp ios " A nossa p esq uisa c o lo c o u -n os na p osiçã o d e p o d erm os la n ç ar
seja tã o fre um p o u c o d e luz e m p íric a na n e b lin a da d iscussã o atu al so bre
qu en te m ente o c u lt o . U m e xe m p lo b asta para ilustrar esse asp e c t o . Há cris
tã os q u e estã o c o n vic t o s d e q u e o c u lt o v o lta d o esse n cialm e n t e
ig n or a d a .
p ara o visita n t e nã o cristã o , c o m o é m uit o b e m re aliza d o pela
W illo w C re e k C o m m u n ity C h u rc h e o u tras, seja um p rin cíp io d e
cresc im e n t o d e igreja. Te n h o c o n v ersa d o co m m uit os p astores
q u e estã o e m p e n h a d o s e m tra nsf o rm ar o seu c u lt o e m um c u l
to p ara o visita n t e , se m q u estio n ar seria m e n t e se essa f o rm a de
e va n g e liz a ç ã o - u m a e n tre m uitas b oas p ossib ilid a d es - é a m ais
a p ro p ria d a p ara o seu caso . Eles sim p lesm e n t e im a g in a m q u e o
c u lt o para o visita n t e é um p rin cíp io v álid o u n iv ersa lm e n t e . M as,
ta m b é m , está pro va d o q u e isso nã o é fa t o .
C u l t o p ara o Em nossa p esq uisa se le cio n a m os t o d as a q u elas igrejas q u e d e c la
v isi t a n t e à luz rara m q u e " m u it o f o rt e m e n t e " seus cultos era m v o lta d os p ara os
d a p esq u isa nã o cristã os. O resulta d o foi q u e essa a firm a ç ã o não c o rresp o n d e
a p ra tic a m e n t e n e n h u m a c a t e g oria d e igreja, n e m a igrejas q u e
cresc e m e n e m a igrejas q u e estã o d im in u in d o , n e m a igrejas a c i
m a da m é d ia, n e m a igrejas a b a ixo da m é d ia d e q u a lid a d e (ve ja
q u a d ro à esq u erd a, p á g . 3 1). Isso nã o q u er d iz er q u e os cultos
p ara os visita n t es não seja m u m a ó tim a f orm a d e e va n g e liz a ç ã o e
até m ere ça m ser im ita d o s. O q u e isso q u er d iz er sim p lesm e n t e é
q u e p or trás d e um c u lt o e va n g e lístic o nã o existe um p rin cíp io de
cresc im e n t o d e igreja. Po d e m os d ire c io n ar os nossos cultos t o t a l
m e n t e p ara cristã os, ou t o talm e n t e para não cristã os; p o d e m os
realizá-los na lin g u a g e m " c rist ã " ou " s e c u la r " , p o d e m os cele brá-
los e m se q ü ê n cia litúrg ica ou d e f orm a livre, tu d o isso nã o é es
se n cial p ara a e d ifica çã o da igreja. M as um crit ério b e m d ifere n te
provo u ser um fa t o r d e cisiv o , q ual seja, "Será q u e a p articip a ç ã o
d o c u lt o é u m a 'e xp e riê n c ia insp ira d o ra' p ara o visita n t e? (Veja

32
C u l t o p a r a o v isi t a n t e I n s p ir a ç ã o C a p í t u l o 1:
M z .___________ Z j
" O n o ss o c u l t o e s t á d ir e c i o n a d o p r i n c ip a l m e n t e " Â p a r t i c i p a ç ã o n o n o sso c u l t o é u m a e x p e r i e n c i á
O i to m a rc a s
i n s p ir a d o r a p a r a m i m . "
de qu a lid a de

Enqua nto a per


g u nta sobre se o
culto direcionado
principalm ente
q u a li d a d e c r e sc e n d o

q u a li d a d e b a ix a d e c r e sc e n d o d e c r e sc e n d o
aos n ão cristãos
Perce ntua l dos que respondera m Aplica se a nossa situaci Percentua l dos que respondera m: ' Aplica-se à nossa situ a ç m ' ( ã esquerda )
n ão tem relação
ap arente com o
o q u a d ro à d ire ita). As resp ostas às o n z e p erg u n tas q u e fiz e m os
crescimento da
às igrejas so bre o te m a " C u lt o " a p o n tara m t o d as p ara a m esm a
igreja, certa mente
d ire ç ã o . É esse crit ério q u e c o m p ro v a d a m e n t e se p ara as igrejas
há um a forte cor
q u e cresc e m das q u e se e n c o n tra m esta g n a d as ou e m d e clín io .
relação entre o
A palavra " insp ira d ora " necessita de elucid açã o. D eve ser e n te n d i culto com uma
da no sentid o literal d e inspiratio e sig nifica a inspiração q ue ve m "experiência inspi
d o Espírito d e D eus. É ó bvio q ue o Espírito Santo q ua n d o age (e ra dora " e a quali
sua presença não é m era m e nte presu m id a), pro d uz co nse q ü ências da de e a qu a n
evid entes so bre a org anizaçã o d o culto e so bre a atm osfera p erce p tidade de uma
tível aos presentes. A co nclusã o u n â nim e dos presentes em cultos igreja ( à direita ).
verd a d eira m e n te " insp ira d os " é de q ue " ir para a igreja é d ivertid o " .

C o m essa p erg unta já sab e m os de o n d e virá a o p osição a esta m ar E u m cu lt o p o d e


ca de q ualid a d e; virá de cristãos q ue e nte n d e m q ue o culto é, em se r " a g r a d á v e l " ?
prim eiro lugar, o cu m prim e n t o de um d ever cristã o. De acord o co m
esse m o d elo, as pessoas não vã o ao culto p orq ue esp eram ter uma
exp eriência agrad ável e inspira d ora, mas para faz er um favor ao
pastor ou a D eus. Alg uns até m esm o acre ditam q ue Deus irá a b e n
ço ar d e form a esp ecial a " fid e lid a d e " em su p ortar o culto co m o
exercício espiritual ch ato e d esa gra d ável. Q u e m p ensa de acord o
co m esse m o d elo se m pre irá usar de pressão para m o tivar os cristãos
a p articip are m d o culto. Essas pessoas não e nte n d era m nada dos
processos auto m áticos d e crescim e nto q ue p o d e m ser p erce bid os e
estu d ad os, esp ecialm ente no asp ecto d o culto. O u seja, nas igrejas
em q ue os cultos são cele bra d os d e form a inspira d ora, p o d e m os
o bservar q ue eles " p o r si m esm os" atrae m as pessoas.
Ta m b é m o m o d elo da espiritualização te m influ ência ne gativa so
bre a form a d o culto. Esse m o d elo sug ere que a " espiritualid a d e
verd a d eira " aco n tece exclusiva m e n te " n o interior d o ser " . Fatores
co m o uma sala de culto b em arru m a d a, um ministério de rece p
ção org aniza d o, um m o d era d or co m p e te n te, as partes d o culto em
um a se q uencia q ue ten ha sentid o são, para pessoas q ue p ensam de
acord o co m o m o d elo da espiritualização, sem im p ortâ ncia, ou são
até suspeitas de p erte ncere m aos asp ectos exteriores da fé cristã.

33
capítulo i. Ma rca n° 6:
O ito m a rc as
G r u p os p e q u e n os
de q u a l i d a d e

N ossa p esq uisa so bre igrejas q u e cresc e m ou d e cresc e m e m to d o


S e um dos m u n d o , nos levo u à c o n clusã o d e q u e a m u ltip lic a ç ã o c o nsta n t e
d os g ru p os p e q u e n os é um p rin cíp io u niversal d e cresc im e n t o
p rin cíp ios es
d e igreja. A lé m d isso, nos m ostro u c o m o d eve ser a vid a e m p e
tu d a dos deve q u e n os g ru p os p ara q u e in flu e n cie m p ositiva m e n t e a q u alid a d e
ser co nsidera do e o cresc im e n t o n u m éric o da igreja. O fa t or d e cisiv o p ara um
" o m a is im por g ru p o p e q u e n o a lc a n ç a r o seu o b je tiv o é q u e ele seja um g ru p o
t a n te " , este é, in te g ral, ou seja, c o m p le t o e m si m esm o . Isso sig nifica q u e nesse
sem d ú vid a , a g ru p o nã o só se estu d a m t ext o s b íb lic os, m as as verd a d es b íb licas
são c o nsta n t e m e n t e re lacio n a d as a fatos c o n cre t os da vid a d iária
m u ltiplic a ç ã o
d os cristã os. O s p articip a n t es d esses g ru p os tê m a p ossib ilid a d e
dos peq u e n os d e levar à c o m u n h ã o d o g ru p o q u estõ es q u e re alm e n t e m exe m
gru pos. co m eles n o dia a d ia.
Gru p os p e q u e n os são o lu g ar natural e m q u e cristãos a pre n d e m a
servir os o utros p articip a n tes - m e m bros ou não - d o gru p o co m os
seus d o ns. A m ultip licaçã o p lan eja d a d esses gru p os é possível pela
c o n tín u a form aç ã o de n ovos líd eres c o m o u m a c o nse q u e n cia da
vid a d o g ru p o. N o c o n t ext o dos gru p os p e q u e n os ac o n te c e a q uilo
q ue está p or trás d o c o n c e it o " d isc ip u la d o " : tra nsferê n cia d e vid a
em ve z d o estu d o de c o nceitos a bstratos.

Gru p os Há um resulta d o m uit o in teressa n te e m nossa p esq uisa nesse as


p e q u en os p e c to . A p rese n ta m os esta a firm a ç ã o aos m e m b ro s: " Para nós é
ou cult o? m ais im p o rta n te q u e a lg u é m p articip e d e um g ru p o p e q u e n o d o
q u e d o c u lt o " , e p e d im os p ara q u e in d icasse m a resp osta q u e
m e lh o r d escrevesse a situ açã o e m sua igreja. C o m o p o d e ser v e
rifica d o no q u a d ro a b a ixo , à esq u erd a, essa a firm a ç ã o é n e g a d a
ta n t o e m igrejas q u e cresc e m q u a n t o e m igrejas q u e d e cresc e m ,
e m igrejas cuja q ualid a d e está acim a da m é dia
Prio rid a d es q ua nto nas em q ue a q ualid a d e está a b aixo da
m é dia. Dessa form a, p o d e m os ter certeza que
" N a n ossa igre ja é m a is im port a n te q u e um a p esso a p a rt ic ip e
d o g ru p o p eq u e n o do q u e d o c u lto "
esse não é um princípio de crescim e nto d e igreja
e na nossa form a de avaliaçã o ta m p o uc o c o n
tribui para d e term in ar o ín dice de q ualid a d e de
um a igreja. Trata-se aqui de um a p osição radical
não pre d o m in an te.
M esm o assim , se o bservarm os u m p o u c o m ais
d e ta lh a d a m e n t e os resulta d os, p erc e b e m os
q u e esta " p osiç ã o radical não p re d o m in a n t e "
q u alid ad e
a p arec e c o m m aio r fre q u ê n cia e m igrejas c o m
q u a l i d a d e b a ix a d e c r esc e n d o
q u alid a d e su p erior à m é d ia d o q u e nas igrejas
P erce n tu a l dos q u e resp o n d er a m : " A plic a -se à n ossa sit u a ç ã o "
c o m ín d ic e d e q u alid a d e inferior à m é d ia.
34
P r o b l e m a s p e ss o a is D i v isã o d o s g r u p o s C a p í t u l o 1:
" E u te n h o um g r u p o d e p e sso a s n a ig re ja n o q u a l é p o ssív e l f a l a r " N a n oss a ig re ja h á o estí m u lo co n scie n t e p a r a q u e os gru p os
O i to m a rc a s
p e q u e n os se m u ltip liq u e m p e l a d iv is ã o "
de qu a lid a de
so bre p ro b le m a s p e sso a is "

N os dois qu adros
ao lado estão
du as das doze
q u a li d a d e a l t ^ ^ | É c r e sc e n d o q u a li d a d e a l t a c r e sc e n d o
perguntas relacio
q u a li d a d e b a ix a d e c r e sc e n d o q u a li d a d e b a ix a d e c r e sc e n d o
Percentual dos que respondera m: "Aplica-se à nossa situ a çã o " Percentua l dos que responderam: Aplica-se à n o n a situ a çã o "
n a d as a pequenos
grupos, cujas
respostas revelam
Isso sig nifica q u e existe a g ra n d e t e n d ê n cia d e as p essoas d are m um a forte relação
p re ferê n cia à p articip a ç ã o e m g ru p os p e q u e n os e não nos cultos com a qu alidade e
(u m a a lt ern a tiva no m ín im o in t e ressa n t e), c o m m aio r p ro b a b ili
o crescimento nu
d a d e e m igrejas c o m ín d ic e d e q u a lid a d e su p erior e e m igrejas
mérico da igreja.
q u e cre sc e m . Isso ain d a não fa z d essa a firm a ç ã o um p rin cíp io de
cresc im e n t o d e igreja, p ois um p rin cíp io é alg o q u e não p o d e
faltar e m hip ó tese a lg u m a e m u m a igreja. Poré m nos fa z tirar
c o n clusõ es so bre a im p o rtâ n cia q u e é d a d a aos g ru p os p e q u e n os
nas igrejas q u e cresc e m . Eles não são um " h o b b y " a g ra d áve l,
d esc artáve l e m caso d e n e c essid a d e; p elo c o n trário , nos gru p os
p e q u e n os a c o n t e c e m uit o d a q u ilo q u e é a essê ncia da igreja de
jesus C rist o . N ossa p esq uisa c o n firm o u q u e q u a n t o m aio r é a
igreja, ta n t o m aio r é a im p o rtâ n cia d o p rin cíp io d os g ru p os p e
q u e n os c o m vistas ao cresc im e n t o da igreja.

D e p o is d e t e rm o s p ro c essa d o t o d as as resp ostas à p esq u isa, A pergunta


c a lc u la m o s q u a is d as 1 70 v a riá v e is q u e e st a v a m na b ase d os " m a is
n ossos q u e stio n á rio s, t in h a m a m a io r c o rre s p o n d ê n c ia c o m o im p ortan te "
c re sc im e n t o d a ig re ja . N ã o é p o r a c aso q u e a v ariá v e l q u e o
c o m p u t a d o r e sc o lh e u c aiu n o c a m p o d a m arc a d e q u a lid a d e
" g ru p o s p e q u e n o s " . E a v a riá v e l esc o lh id a fo i a re a ç ã o p ositiva
à a firm a ç ã o , " N a n ossa ig re ja há o e stím u lo c o n sc ie n t e p ara
q u e o n ú m e ro d e g ru p o s p e q u e n o s a u m e n t e p ela m u lt ip lic a
ç ã o " (q u a d ro a c im a , à d ire it a ). Se u m d os p rin c íp io s e st u d a
d os d e v e ser c o n sid e ra d o " o m ais im p o r t a n t e " , e n t ã o é, se m
d ú v id a , a m u ltip lic a ç ã o d os p e q u e n o s g ru p o s.

Para fa z er ju z à im p o rtâ n cia d os gru p os p e q u e n os d ese nv o lve m os Gru p os p e


to d o o nosso m aterial d e e d ificaçã o d e igreja d e tal f orm a q u e q u en os —
p u d esse ser a p lica d os nesse c o n t e xt o . Pu d e m os c o nsta tar q u e e x os p il a r e s d a
iste u m a e n o rm e d ifere n ça e n tre a lid era nça d e u m a igreja d iscu te e d i f ic a ç ã o d a
e d elib era so bre assu ntos c o m o " e v a n g e lism o " , " re la cio n a m e n to s ig reja
m arca d os p elo a m o r " ou " m in istérios orie n ta d os p elos d o ns " e
a q u ela igreja e m q u e ca d a m e m b ro está in te gra d o e m um gru p o
p e q u e n o e passa p or u m processo e m q u e o p articip a n t e e xp e ri
m e n ta na prática a relaçã o e n tre esses c o n c e it os e a vid a d o g ru p o .
35
capítulo i: M arca n° 7: Ev a n g e liz açã
O ito m a rc as •
o ori-
e n t a d a p a ra as n ecessid a d es
de q u a l i d a d e

Dificilm e nte um asp ecto d o crescim e n to d e igreja está tão preso a


É fu n d a m e n t a l clichês, d o g m as e mitos co m o a área da " e va n g e liz a ç ã o " . Isso tanto
difere n cia r para os cétic os e m relação à evan g elizaçã o q ua nto na vid a d a q u e
les q u e fizeram da evan g elizaçã o a missão da sua vid a. M uito já se
en tre cristã os
d e b ateu a resp eito deste tó pico a p o nto de não haver um a d istin
que recebera m ção clara entre os m éto d os da evan g elizaçã o, q ue p o d e m ter sido
de Deus o dom usad os co m sucesso por alg u m as igrejas, e os verd ad eiros princípios
do eva ngelism o de evan g elizaçã o, q ue se a plicam a to das as igrejas sem exceçõ es.
e crist ã os a Infe liz m e n te, a " p esq uisa d e e va n g e liz a çã o " feita até a q ui (se é
quem Deus deu q u e existiu d e fato) se lim itava à o bservaçã o da eficácia d e e ve n
ou tros dons. tos eva n g elísticos isolad os. Dessa f o rm a, é p ossível co nstatar, sem
d úvid a, se a q u ele eve n to teve " su c esso " , m as não se essa form a
d e eva n g e lizaçã o é um princíp io válid o para to d as as igrejas (veja
p ágs. 16-1 7). Se m pre q ue um " e v e n to b em su c e d id o " é tra nsfor
m a d o e m um " p rin cíp io d e crescim e n t o da igreja " - e este é um
p assate m p o no m eio cristã o - isso causa u m a co nfusã o tre m e n d a.

C a d a crist ã o u m A nossa p esq uisa provo u q u e a tese, d e fe n d id a c o m n a t u ra li


e v a n g e list a? d a d e nas igrejas e va n g e listic a m e n t e a tivas, d e q u e " c a d a cristã o
é um e v a n g e list a " , é in c o rre ta. O verd a d e iro c ern e (c o m p ro v a d o
e m p iric a m e n t e) d esse le m a é, se m d ú vid a , q u e a tarefa d e ca d a
cristã o é in vestir os seus d o ns esp e cífic os p ara o c u m p rim e n t o da
G ra n d e C o m issã o . M as isso, d e f o rm a a lg u m a , fa z d e ca d a cristã o
um " e v a n g e list a " . Eva n g elista é a q u ele a q u e m D eus d eu o d o m
esp iritu al c o rresp o n d e n t e . Em um d e nossos estu d os a n teriores
c o m pro v o u -se e xa t a m e n t e a tese d e C . Peter W a g n er q u e d izia
q u e isso se a p lica a 1 0% d os cristã os.

Q uem tem É f u n d a m e n ta l fa z er d ifere n ça e n tre cristã os q u e re c e b era m de


o dom do D eus o d o m d o e va n g e lism o e cristã os a q u e m D e us d eu o u tros
e v a n g e lis m o ? d o ns. Se " t o d os os cristã os são e va n g e listas " já nã o p re cisa m os
d esc o b rir a q u eles 1 0 % q u e tê m d e fato o d o m d e e va n g e lista.
N essa filoso fia d e tra b alh o os 1 0 % , q u e tê m esse d o m , são n e g li
g e n cia d os, e n q u a n t o os o u tros 9 0 % , q u e nã o tê m o d o m , são so
b re c arre g a d os. N o fim d as c o n tas é um m o d e lo frustra n t e , alé m
d e t e c n o crá tic o . A p esq uisa m ostra q u e e m igrejas c o m ín d ic e de
q u a lid a d e e leva d o a lid era n ça da igreja c o n h e c e a q u eles q u e tê m
o d o m d o e va n g e lism o (ve ja q u a d ro a cim a à d ire ita) e os estim ula
e e n c a m in h a p ara o seu m in ist ério .

36
C a p í t u l o 1:
I f f ip p F m ?
O d o m d e e v a n g e list a O i to m a rc a s
de qu a lid a de

P a sto r: " C o n h eço as p esso a s qu e têm


o do m d e ev a n g e list a n a n ossa igreja .

Um dos mais
im porta ntes
princípios da
eva ngeliz a çã o:
a distinçã o entre
a queles cristãos
q u a lid a d e a lt a c r e sc e n d o
que têm o dom
q u a lid a d e b a i x a d e c r e s c e n d o de eva ngelism o e
aqueles que não
Perce n t u a l d os q u e r esp o n d er a m : " A p lic a -se à n ossa si t u a ç ã o "
têm esse dom.

É a tarefa d e ca d a cristã o , no e n ta n t o , servir à q u ele não cristã o , O q u e ca d a


c o m q u e m te m um b o m re la c io n a m e n t o , c o m o d o m q u e D eus crist ã o d e v e ria
lhe d eu e e n g ajar-se p ara q u e essa p essoa e n tre e m c o n ta t o co m fazer
a igreja e o uça o e va n g e lh o . A c h av e p ara o cresc im e n t o da igreja
é q u e ela d ire cio n e as suas a tivid a d es e va n g e lísticas p ara os q u es
tio n a m e n t o s e d ific u ld a d es d os in cré d u los. N isso a " e v a n g e liz a
çã o o rie n ta d a para as n e c essid a d es " d ifere d as " f o rm as m a nip u -
la tivas " e m q u e a orie n ta ç ã o p elas n e c essid a d es é su b stitu íd a,
fre q u e n t e m e n t e , p or pressã o so bre o in cré d u lo .

É in teressa n te n o tar q u e ta n t o e m igrejas q u e cresc e m q u a n t o A pro veitar


nas q u e d e cresc e m , nã o há d ifere n ça e n tre o n ú m ero d e c o n t a os c o n t a t os
tos q u e os cristã os tê m c o m in cré d u los (n os d ois casos a m é d ia e x ist e n t es
p or cristã o é d e 8 ,5 ). Porta n t o , d esafiar os cristã os a faz ere m
n ovos c o n ta t os c o m não cristã os nã o é n e n h u m p rin cíp io de
cresc im e n t o . O q u e, in teressa d e fa t o , é a p ro v e itar os c o n ta t os já
existe n t es p ara a e va n g e liz a ç ã o . Em ca d a u m a d as igrejas p esq u i
sa d as (p o rta n t o ta m b é m na q u elas q u e se q u e ixa m d e tere m p er
d id o o c o n ta t o c o m o m u n d o lá f o ra) a q u a n tid a d e d e c o n tatos
c o m as p essoas d e fora é tã o g ra n d e q u e não há a n ecessid a d e
de e n fa tiz ar o in ício d e n ovos c o n ta t os.

37
capítulo i: M arca n° g: Relacio na m en t os
O ito m a rc as
dequalidade m arca d os pelo a m o r fra t ern al
Q u a n d o há alg u ns a n os p u b lic a m o s o nosso m a terial d e tra b alh o
Igre ja s que para aju d ar g ru p os d e cristã os e igrejas in teiras a cresc er na arte
crescem têm, d e e xp ressar o a m o r cristã o uns p elos o u tros, o uvi d e vários es
p ecialistas q u e isso c o m c erte z a nã o era " m a t e ria l d e e d ific a ç ã o
em m édia, um da ig re ja " . N o e n ta n t o a nossa p esq uisa m ostro u q u e existe u m a
" quocie n te de c o rresp o n d ê n cia altíssim a e n tre a c a p a c id a d e d e d e m o nstrar
a m o r " m en a m o r e m u m a ig reja e o seu p o t e n cial d e cresc im e n t o . Igrejas q u e
surá vel m a is cresc e m t ê m , e m m é d ia, um " q u o c ie n t e d e a m o r " m e nsuráve l
elev a do do que m ais e le va d o d o q u e igrejas esta g n a d as ou e m d e clín io .
igrejas est a g Para d e t e rm in a r esse " q u o c ie n t e d e a m o r " , t e n ta m o s d esc o b rir
n a d a s ou em (e n tre o u tras c o isas) q u a n t o t e m p o os m e m b ros d e igreja g asta m
declín io. e n tre si fora d as a tivid a d es da igreja. C o m q u e fre q u ê n cia eles
se c o n vid a m p ara u m a refeiçã o ou p ara um c a fe zin h o ? Q u a n t o
eles se e lo g ia m uns aos o u tros na igreja? Em q u e m e d id a o p as
t o r c o n h e c e as n e c essid a d es p essoais d os seus c o la b o ra d o res? O
q u a n t o se ri na igreja? D uas d as 12 variáve is q u e c o nstitu e m o
" q u o c ie n t e d e a m o r " estã o nos q u a d ros da p á g in a à d ire ita.
A co nclusã o é d e q u e atrás dessas p erg u ntas, q u e m uitos estrate gis
tas co nsid era m su p érfluas, se esc o n d e m princípios fu n d a m e n tais de
crescim e n to da igreja. Dito o b je tiva m e n te: e n q u a n to o culto para o
visitante não é um princípio d e crescim e n to da igreja c o m o não o
é a ca m p a n h a evan g elística de massas e ne m a " b atalh a esp iritual "
(n ã o d esm erec e n d o a im p ortâ ncia desses e le m e n tos), o "riso na
igreja " te m u m a corresp o n d ê ncia sig nificativa co m a q u alid a d e e o
crescim e n to nu m éric o d e um a igreja. É interessante q u e asp ectos
c o m o esse, in d u b itave lm e n te princípios de crescim e n to d e igreja,
não tê m im p ortâ ncia alg u m a na literatura so bre o assunto.

O s e f e i t os d o A m o r verd a d e iro dá à igreja um b rilh o , p ro d u zid o p or D e us, m u i


a m o r crist ã o to m ais e fica z d o q u e p ro g ra m as e va n g e lístic os q u e d e p e n d e m
e xc lusiv a m e n t e d e c o m u n ic a ç ã o v erb al. As p esso as se m D eus
nã o p re cisa m nos o uvir falar so bre a m o r; elas q u ere m e x p e ri
m e n tar o a m o r cristã o na prá tica d o dia a d ia.
Q u a n t o m ais t e c n o crá tic a u m a igreja for, m aio r d ific u ld a d e ela
terá e m tra nsf o rm ar e m prática o m a n d a m e n t o d o a m o r cristã o ,
já q u e no m o d e lo t e c n o crá tic o a fé cristã é e n t e n d id a e m p rim e i
ro lu g ar c o m o o c u m p rim e n t o d e c ertos p a drõ es d o g m á tic o s e
m orais, a í já surg e um d é ficit e m relaçã o à c a p a c id a d e d e a m ar e
d e se re lacio n ar d os cristã os. N essas igrejas os esforços p ara a m ar
t orn a m -se alg o artificial.

38
C a p í t u l o I;
O i to m a rc a s
de qu a lid a de

A pergu n t a sobre
se existe muito
riso em um a igre
j a tem um a forte
correla ção com
su a qu a lid a de e
seu crescimento.
Curiosa mente ,
aspectos como
este encontra m
q u a lid a d e a lt a
pouc a referência
n a literatura de
q u a lid a d e b a ix a d e c r e sc e n d o
crescim ento da
P erce n tu a l d os q u e resp o n d er a m : " A p lic a -se à n ossa si t u a ç ã o ' igreja.

O m o d elo da esp iritu alizaçã o ta m b é m tra z p erig os para a c a p a A co nce pçã o


cid a d e d e a m ar d e u m a igreja. Em c o n tra p artid a ao c o n c e it o b í r o m â n t ic a d o
blico d e a m or - a m o r é fru to, açã o - nesses círculos g eralm e n te am or
se in ce n tiva o c o n c e ito seculariza d o d o a m or ro m â n tic o . O a m or
c o m o um se n tim e n to q u e cai so bre alg u é m q u e te m sorte e d e p ois
d esa p arec e n o va m e n te da m esm a form a m isteriosa. De acord o
co m esse m o d e lo, é im p ossível e xa m in ar e m p iric a m e n t e a c a p a ci
d a d e d e a m ar d e u m a igreja. Esforços p lan eja d os para m e lh orar a
ca p acid a d e d e a m ar da igreja são c o nsid era d os esforços e m vã o.
É in teressa n te o bservar
q u e o " fa t o r m ín im o " mais
c o m u m d e igrejas q u e tê m
m ais de 1 .0 0 0 m e m bros
é a m arca d e q u alid a d e
" re la cio n a m e n t o s m arc a
d os p elo a m o r fra t e rn a l " .
Se m pre q u e o a m or é d ei
xa d o d e la d o, no e n t a n
to, o d ese nv o lvim e n to da
igreja nas o utras áreas está
q u alid a d e alta
b lo q u e a d o e m um p o nto
q u a l i d a d e baix<T*
P e rce n tu a l dos q u e re sp o n d e r a m : " Aplic a -se à n oss a s it u a ç ã o "
cru cial.

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