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CARL MENGER
Neu Sandec (Imp.Austro-Húng.)1840- Viena 1921
1871 - Grundsätze der Volkswirtschaftslehre
M. E. LÉON WALRAS
Evreux (França) 1834 - Clarens (Suíça) 1910
1874-77 - Élements d'Économie Politique Pure
[2ªed. 1889, 3ªed. 1896, 4ªed. 1900, 5ªed. 1926]
1 2 3
Valor de troca
O valor de troca das coisas é determinado
pelo valor da última unidade, da «unidade
marginal», porque é essa que é trocada.
Esta é a «revolução marginalista», que
transformou a «Economia clássica» na
«Economia neoclássica».
Lei da utilidade marginal
descrescente
Qualquer que seja o bem e os gostos do
consumidor, a utilidade segue este padrão:
Utilidade total Utilidade marginal
11
10
8
5 5
3
2
1
1 2 3 4 q 1 2 3 4 q
Problema da afectação
Existindo um certo montante de recurso R que
se pode usar em várias aplicações, cada uma
com certa utilidade e preço...
Utilidade marginal preço
actividade 1 p1
actividade 2 p2
actividade 3 p3
...
Contra exemplo:
Se a utilidade de um euro gasto no bem A = 3
e utilidade de um euro no bem B = 2
então há um almoço grátis, comprando menos do bem B
e mais do A e a solução pode ser melhorada.
Se fôr igual, não é possível melhorar. Não há almoços
grátis
As leis de Gossen
Hermann Heinrich Gossen (1810-58), no seu
livro “Development of the Laws of Human
Relationships and the Rules of Human
Action Derived Therefrom (1854)
apresentou as «leis de Gossen»:
1ª lei de Gossen – lei da utilidade marginal
descrescente
2ª lei de Gossen – gastar recursos de forma que o
valor da última unidade de recurso em cada
bem tenha a mesma utilidade
Excedente do consumidor
Se a valoração é na margem, pode ver-se o
benefício da troca:
p
Um
q q
1 2 3
ALFRED MARSHALL
Londres 1842 - Cambridge 1924
1890 – Principles of Economics (2ªed. 1891, 3ªed.
1895, 4ªed. 1898, 5ªed. 1907, 6ª. 1910, 7ª. 1916, 8ª.1920)
Aula 11
?
A
?
Pão
Lei da utilidade marginal descrescente
Livros
1 A
1 B
C
Pão
3 5
Curva de indiferença
Livros
1 A
1 B
C
Pão
3 5
Livros
Pão
Livros
Pão
Livros
Pão
Livros
Pão
Livros
Pão
Livros
Pão
Taxa marginal de substituição
Livros
Um L
TMSL,P = = 3 ... 5 ...
Um P
1 A
1 B
C
Pão
3 5
Condição de equilíbrio
Livros
Um L p L
TMSL,P = =
Um P p P
1 A
1 B
C
7 7
Pão
3 5
Condição de equilíbrio
Um L p L
TMSL,P = =
Um P p P
Um L Um P
⇔ =
pL pP
R/pL
1
1
Pão
7 7 R/pP
Possibilidades de consumo
Livros R = pL.L + pP. P
R/pL
Pão
R/pP
Óptimo do consumidor
Livros R = pL.L + pP. P
R/pL
Pão
R/pP
Óptimo do consumidor
Livros R = pL.L + pP. P
R/pL Um L p L
TMSL,P = =
Um P p P
Pão
R/pP
Óptimo do consumidor
Livros
Um L p L
TMSL,P = =
Um P p P
R pL
= .L + P
pP pP
Pão
1- Variações de rendimento
Livros
Um L p L
TMSL,P = =
Um P p P
R pL
= .L + P
pP pP
Pão
1- Variações de rendimento
Livros
Um L p L
TMSL,P = =
Um P p P
R pL
= .L + P
pP pP
Pão
Curva consumo-rendimento
Livros
Pão
Curvas de Engel
Livros Pão
Rendimento Rendimento
ERNST ENGEL
Dresden 1821 – Radebeul 1896
1857 - “Die Productions und Consumptionsverhaeltnisse des
Koenigsreichs Sachsen”, Zeitschrift des Statistischen Bureaus
des Koniglich Sachsischen Ministeriums des Inneren, n.8-9
Elasticidade rendimento da procura
Como reage a procura de um bem a variações do
rendimento?
Se, quando aumenta o rendimento, a despesa no bem
aumenta mais (menos), o peso desse bem sobe
(desce) no orçamento familiar.
Elasticidade é a relação de duas velocidades
Var.Q
Q Var.Q R
ER = = .
Var.R Var.R Q
R
Elasticidade rendimento da procura
Quando o rendimento sobe 1%, a despesa varia
mais de um 1% menos 1% diminui
ER> 1 0 < ER< 1 ER< 0
Bem superior Bem normal Bem inferior
2- Variações de preços
Livros
Um L p L
TMSL,P = =
Um P p P
R pL
= .L + P
pP pP
Pão
Curva preço-consumo
Livros
Pão
Livros Pão
Livros Pão
q
O paradoxo de Giffen
Sir Robert Giffen (1837-1910), no seu livro
Progress of the Working Classes in the Last
Half Century (1884), apresentou um facto
estranho: quando subia o preço do pão ou
de outros bens essenciais, os pobres
consumiam MAIS e não menos desses bens.
Este problema só foi resolvido em 1934 por
Efeito substituição
Pão
2- Variações de preços
Livros ef. subst. A B’ L P
ef. rend. B’ B L P
B’ ef. total A B L P
B
A
Pão
Bens de Giffen
Livros ef. subst. A B’ L P
B’ ef. rend. B’ B L P
ef. total A B L P
A
Pão
p
q
Elasticidade preço da procura
Como reage a procura de um bem a variações de
preço?
O problema clássico de um bom ano agrícola, apresentado
por Gregory King (1648-1712) no livro Nature and
Political Observations and Conclusions upon the State and
Conditions of England in 1696
var percentual
Q p Receita Q P
200 20 4000
5% -10%
210 18 3780
Elasticidade preço da procura
Elasticidade é a relação de duas velocidades,
desta vez em sentido contrário (por isso se troca
o sinal).
Var.Q
Q Var.Q p
EP = − =− .
Var.p Var.p Q
p
p R R R
p R R R
p p p
A>B A=B A<B
A A A
B B B
q q q
Elasticidade preço da procura
EP = 0 EP = ∞ EP variável
p p p
E alta
E baixa
q q q
Elasticidade preço-cruzada
Um outro indicador é a elasticidade de um
bem às variações do preço de outro bem.
– Se a elasticidade preço-cruzada fôr positiva, os
bens são substitutos
– Se a elasticidade preço-cruzada fôr negativa, os
bens são complementares
Resumo da Teoria do Consumidor
1. Solução do problema
– 1º lei de Gossen (1854): lei da utilidade marginal decrescente
– 2º lei de Gossen (1854): regra de ouro da afectação
2. Variação do rendimento
– Lei de Engel (1857): curva consumo-rendimento, curvas de
Engel e elasticidade rendimento da procura
3. Variação do preço
– Paradoxo de Giffen (1884): efeitos rendimento e
substituição, curva preço-consumo e da procura
– Efeito de King (1699): elasticidade preço da procura
Aula 14
2. Teoria Do Produtor
2.1. Empresas e Produção
2.2. Como Produzir ?
Samuelson cap. 6, 7+ Anexo
Sousa cap. III.1-6
Os problemas da empresa
A empresa tem dois problemas, como
consumidora de recursos e como produtora
de bens.
Empresa Famílias
Como produzir? Quanto produzir?
Lei da produtividade marginal
descrescente
11
10
8
5 5
3
2
1
1 2 3 4 recurso 1 2 3 4 recurso
Progresso tecnológico
11
10
8
5 5
3
2
1
1 2 3 4 recurso 1 2 3 4 recurso
Os problemas da empresa
A empresa tem dois problemas, como
consumidora de recursos e como produtora
de bens.
Empresa Famílias
Como produzir? Quanto produzir?
Como produzir
K PmK r
TMSTK,L = =
PmL w
C = w.L+r.K
Q = Q*
L
Como produzir
Um exemplo:
Produtividade marginal do capital (PmK) = 10
Produtividade marginal do trabalho (PmL) = 2
renda do capital (r) = 70 PmK/PmL = 5
salário (w) = 10 r/w = 7
uma máquina rende o mesmo que (10/2 =) 5 trabalhadores,
mas custa o mesmo que (70/10=) 7 trabalhadores
PmK /PmL = 5 6 7
PmK PmL
Max Q Min C
s.a. C = C* s.a. Q = Q*
K K
PmK r
TMSTK,L = =
PmL w
C = C* L L
Aula 15
Empresa Famílias
Como produzir? Quanto produzir?
Descrição tecnológica da empresa
11
10
8
5 5
3
2
1
1 2 3 4 recurso 1 2 3 4 recurso
Descrição económica da empresa
K PmK r
TMSTK,L = =
PmL w
Via de expansão
L
Curva de custos
Descrição económica da empresa
Custo total
Q
Curvas de custos
CT = CF + CV
Custo total Custos fixos e variáveis
Q Q
Curvas de custos
CM = CT/Q Cm = Var.CT
Custo total Custos médio e marginal
Q Q
Aula 16
Q Q Q
Custos de curto e longo prazo
Custo total
Q
Custos de curto e longo prazo
Custo médio e marginal