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Índice

1. Introdução .......................................................................................................... 3

1.1. Objectivos do Trabalho .................................................................................. 3

1.1.1. Objectivo Geral........................................................................................... 3

1.1.2. Objectivos Específicos ............................................................................... 3

1.2. Metodologias .................................................................................................. 3

2. Fundamentação Teórica ..................................................................................... 4

2.1. Conceito de Projecto ...................................................................................... 4

2.1.1. Origens e Significado da Palavra................................................................ 4

2.1.2. Tipologia do Projecto ................................................................................. 5

2.1.3. Fases e Ciclo de Vida do Projecto .............................................................. 5

2.1.4. Características das Fases do Projecto ......................................................... 5

2.2. Fases de Implementação de um Projecto ....................................................... 6

2.2.1. A Natureza do Projecto............................................................................... 6

2.2.2. Modelos de Projectos ..................................................................................... 7

2.2.3. Conceito de Gestão ..................................................................................... 7

2.2.4. Fases da Gestão .......................................................................................... 7

3. Considerações Finais ......................................................................................... 8

4. Referências Bibliográficas ................................................................................. 9


1. Introdução

As transformações no mundo do trabalho nas últimas décadas levaram as


organizações a enfrentarem altos níveis de competitividade, buscando, assim, encontrar
novas formas de trabalho e inovação. Nesse contexto, exige-se cada vez mais que o
trabalho seja feito com menos recursos, o mais rápido possível e com maior qualidade.

No cenário governamental, a realidade não é diferente e observa-se que o


Governo busca cada vez mais reestruturar sua gestão com foco competitivo e voltado
para a qualidade.

Diversas práticas, como o próprio e gestão trabalho por projectos e gestão,


surgiram em consonância com essa realidade.

1.1.Objectivos do Trabalho
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar e realizar uma pesquisa sobre projecto e gestão.
1.1.2. Objectivos Específicos
 Conceituar o termo projecto;
 Abordar das suas fases;
 Conceituar a gestão;
 Debruçar das suas fases.
1.2.Metodologias

Segundo LAKATOS & MARCONI (1991, p.83), a metodologia “é o conjunto


da actividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite
alcançar o objectivo traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as
decisões do cientista.” Contribui para a solução do problema de maneira racional.

O presente estudo tem como proposta metodológica uma revisão da literatura.


Trata-se, portanto, de uma pesquisa exploratória de carácter descritivo. Acredita-se que
esta abordagem vai de encontro dos objectivos e necessidades do estudo proposto.

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2. Fundamentação Teórica
2.1.Conceito de Projecto

Segundo TURNER e MÜLLER (2002), a definição clássica de projecto é:

“Projecto é um empreendimento único, no qual recursos humanos,


materiais e financeiros são organizados de forma a tratar um escopo
único de trabalho, a partir de uma dada especificação, com restrições
de custo e de tempo, para atingir uma mudança benéfica definida por
meios de objectivos quantitativos e qualitativos.”

Definição segundo o PMI (2008):

“Projecto é um esforço temporário empreendido para criar


um produto, serviço ou resultado exclusivo.”

2.1.1. Origens e Significado da Palavra

A palavra “projecto” foi usada pela primeira vez por altura do séc. XVI e deriva
do Latim projicere (= lançar para a frente). A raiz Latina sugere por isso movimento,
uma trajectória, uma relação exacta com espaço e tempo. O processo implicado
envolve:

 Um ponto de partida
 Utilizado como base, de onde
 Um indivíduo se lança para a frente
 Em direcção a um objectivo.

Historicamente, a palavra e o conceito foram usados primeiro por arquitectos. No


séc. XV, FILIPPO BRUNELLESCHI, introduziu duas inovações na prática
arquitecturais da altura:

“O trabalho na Catedral de Florença tinha sido interrompido no séc. XIV e a


tarefa de o terminar, adicionando uma cúpula, foi entregue a
BRUNELLESCHI. Antes de o começar, ele fez um desenho (progetto ou
plano) da cúpula, utilizando várias perspectivas de forma a obter representação
geométrica da estrutura futura, enquanto a concebia. Através da interacção
destas perspectivas, a cúpula deveria dizer algo sobre o contexto histórico e
político da cidade. Florença aspirava alcançar o lugar de cidade aberta ao
mundo, e por isso a cúpula incluía duas cascas, uma externa e outra interna”.

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2.1.2. Tipologia do Projecto

Para BARROS (1991, p.12), os tipos de projectos que existem estão expostos de
seguida:

 Agrícolas - Pecuária, irrigação, etc.


 Pesca - Conservas, capturas, etc.
 Industriais - Indústrias extractivas e transformadoras.
 De Infra-estruturas - Caminhos-de-ferro, centrais eléctricas, estradas, etc.
 De Serviços - Escolas, hospitais, habitação, etc.

E em função do cliente temos dois tipos de projecto, interno ou externo à própria


empresa ou entidade que vai executar os projectos.

Segundo BRAND (1992, p.37), os projectos externos e internos definem-se da


seguinte forma:

 Projectos Externos - O cliente aparece claramente identificado e o papel dele


no projecto é o de acompanhar o projecto para que seja realizado de acordo com
o seu objectivo inicial.
 Projectos Internos - São aqueles em que uma empresa ou organismo deseja
executar o seu próprio projecto, sendo as pessoas da própria entidade a
efectuarem a gestão e a execução do projecto.
2.1.3. Fases e Ciclo de Vida do Projecto

Os projectos são divididos em fases, com o objectivo de melhoria de controlo e


gerenciamento. O conjunto de fases é conhecido como Ciclo de Vida de um Projecto,
que define as fases que conectam o início de um projecto ao seu final. Não existe uma
única, ideal ou melhor maneira para definir um ciclo de vida de um projecto.

2.1.4. Características das Fases do Projecto

Um projecto pode ser dividido em qualquer número de fases. A fase de um


projecto é um conjunto de actividades relacionadas de maneira lógica que culmina na
conclusão de uma ou mais entregas. As fases do projecto são usadas quando a natureza
do trabalho a ser executado é única para uma parte do projecto e são normalmente
ligadas visando ao desenvolvimento de uma entrega específica. Uma fase pode enfatizar
os processos de um grupo específico de processos de gerenciamento do projecto, mas é
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provável que a maioria ou todos os processos sejam executados de alguma forma em
cada fase. Geralmente as fases são terminadas sequencialmente, mas podem se sobrepor
em algumas situações do projecto. Fases distintas normalmente têm durações ou
esforços diferentes.

2.2.Fases de Implementação de um Projecto

Cada fase do projecto é marcada pela conclusão de um ou mais produtos


principais. A conclusão de uma fase é geralmente marcada pela revisão dos resultados
principais e do desempenho do projecto até a data em questão. Essas revisões são
chamadas de saídas de fase, passagens de estágios ou pontos de conclusão.

Fonte: Sequência típica de fases no ciclo de vida de um projecto, (PMBOK, 2003).

2.2.1. A Natureza do Projecto

LEWIS (1999, p.21), afirma que embora a natureza dos projetos varie um pouco
conforme o conteúdo do trabalho que está a ser realizado, há uma série de semelhanças
independentemente do conteúdo.

A característica mais óbvia de um projeto é que ele tem uma dada finalidade a
atingir, que normalmente se pode identificar pelo próprio nome do projecto, (BROWN,
1993, p.11).

Posto isto, vamos analisar e perceber a natureza do projecto e aquilo que o


diferencia de outras formas de actividade compreendendo as suas características.

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2.2.2. Modelos de Projectos

Embarcar num projecto é escolher agir por uma mudança controlada ao longo do
tempo. “Um projecto não é um sonho… mas um sonho que se realiza pode ser um
projecto”. Existem vários modelos de projecto, que reflectem definições diferentes e
desenvolvimentos na metodologia ao longo dos tempos, e ainda diferentes campos de
actuação. Cada modelo é também feito de acordo com alguns aspectos, tais como: o
contexto, o público-alvo, os recursos disponíveis, etc.

2.2.3. Conceito de Gestão

As definições sobre a gestão sustentadas pelos autores e professores KOONTZ e


WEIHRICH (1998), que consideram a gestão como uma das actividades humanas mais
importantes.

CHIAVENATO (1983, p. 72), destaca o conceito de gestão que engloba


actividades de planeamento, organização, liderança (comandar e coordenar) e controlo,
de forma a atingir os objectivos organizacionais pré-determinados, e que está de
associado à noção de Fayol. Presentemente estas funções são actuais e desempenhadas
pelos gestores empresariais. Na mesma linha das anteriores, KOONTZ e WEIHRICH
(1998, p.4), referem a gestão como o processo de planeamento, organização, liderança e
controlo do trabalho dos membros das organizações e do uso de todos os recursos
organizacionais disponíveis para alcançar os objectivos organizacionais estabelecidos.

2.2.4. Fases da Gestão

Para TEIXEIRA (2005), é preciso ter em mente que a tomada de decisões é a


verdadeira essência da gestão e está contida em cada uma das fases de gestão. As fases
são: Planeamento, Organização, Direcção, e Controlo. Resumidamente, o autor
menciona que o planeamento é o processo de determinar antecipadamente o que deve
ser feito e como fazê-lo. Por sua vez, afirma que organização é estabelecer relações
formais entre as pessoas, e entre estas e os recursos, para atingir os objectivos
propostos. Já a função direcção é designada como o processo de determinar, isto é,
afectar ou influenciar o comportamento dos outros, destacando que a direcção envolve
motivação, liderança e comunicação. E o controlo é o processo de comparação do actual
desempenho da organização com standards previamente estabelecidos, apontando as
eventuais acções correctivas, (TEIXEIRA, 2005 p.4-5).
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3. Considerações Finais

O objectivo deste trabalho passou pela projecção e pelo fortalecimento da


pesquisa em gestão de projectos, bem como do papel do projecto e gestão para a
concretização de um trabalho com êxito.

Através da revisão bibliográfica, foi possível verificar que todos os projectos


consistem num número de diferentes fases que formam o ciclo de vida de cada projecto.
Tem vindo a ser verificado que a maioria dos projectos é concluída com atraso e com
custos acima do previsto. A aplicação das técnicas inerentes à gestão de projectos tem
como objectivo introduzir melhorias a este nível, pois é aumentada significativamente a
probabilidade do projecto atingir os objectivos para o qual ele foi criado, dentro do
prazo estipulado, e dentro do custo esperado. E uma boa comunicação ajuda a cumprir
esses requisitos e levar o projecto ao sucesso.

Com isto, por fim o facto de todos os projectos serem únicos e apresentarem um
conjunto de características comuns, permite estudar a metodologia da gestão de
projectos de uma forma geral, extraindo soluções que são válidas para todo o tipo de
projectos.

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4. Referências Bibliográficas

BARROS, H. (1991). Análise de Projetos de investimento. Edições Silabo, Lda


2ª edição. Lisboa.

BRAND, J. (2001). Direcção de Gestão de Projectos. Lidel – Edições Técnica


Limitada.

BROWN, M. (1993). A Gestão de Projectos com Sucesso. Editorial Presença.


Colecção Gestão Essencial. 1ª Edição. Lisboa.

CHIAVENATO, I, (1983). Introdução à Teoria Geral da Administração.


Markon. 4ª Edição. Rio de Janeiro.

KOONTZ, H. e WEIHRICH, H. (1998). Management: McGraw Hill


International Editions. 9ª Edição.

LEWIS, J. (1999). Manual Prático da Gestão de Projectos. Edições CETOP.


Lisboa.

PMI. (2008). Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projectos - Guia


PMBOK. 4ª Edição. EUA: Project Management Institute.

TEIXEIRA, S. (2005). Gestão das Organizações. McGraw-Hill Interamericana


de Espanã, S.A.U., 2ª edição. Madrid.

TURNER, J.R. e MULLER, R. (2002). On The Nature of The Project as a


Temporary Organization. International Journal of Project Management. 21, 1–8.

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