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Este texto tem duas vias para amarração: por um lado colocar a
questão da importância do paradoxo e do non-sense dentro da cultura
inglesa, particularmente no período da formação cultural (e como pessoa), de
Donald W. Winnicott (DWW) e, por outro lado, pensar como estes “conceitos”
podem ser transpostos, visualizados e operados na clínica.
No Simpósio “O Verdadeiro e o Falso Self: D.W.Winnicott e a
Tradição Independente”, realizado na Universidade de São Paulo em 1995
(Outeiral, 1996), tive a oportunidade de apresentar uma conferência onde
estes aspectos do que chamei, brincando com as palavras, de “meio
ambiente cultural facilitador” de DWW, tal como o compreendo hoje, foram
expostos. Esta conferência foi publicada no livro “D.W.Winnicott” na
Universidade de São Paulo (Catafesta, 1996).
O PARADOXO E O NON-SENSE
O que é um “paradoxo”?
J.F. Mora, em seu Dicionário de Filosofia (Bittencourt, 1994; Mora,
1982), responde:
T. S. ELIOT
In my beginning is my end
(......................)
In my end is my beginning.
O GRUPO BLOOMSBURY
Esse trajeto pelo Grupo Bloomsbury e pelos autores citados tem o
objetivo de fazer um “warming up” com o leitor para chegarmos até a DWW!
1. O paradoxo da transicionalidade
BIBLIOGRAFIA
Eliot, T.S. (1948). Notas para uma definição de Cultura. Perspectiva. São
Paulo. 1988
Freud, S. (1905). O Chiste e suas relações com o Inconsciente. ESB. Vol. VIII.
1977
Khan, M. (1988). Quando a primavera chegar. Ed. _____. São Paulo. 1991
The Oxford Dictionary of Art (1988). Martins Fontes Editora. São Paulo. 1996
Winnicott, D. (1949). Mind and its Relation to the Psycho-Soma. In: Winnicott,
D. Collected Papers. Through Paedriatrics to Psycho-Analysis. The Hogarth
Press and The Institute of Psycho-Analysis. London. 1975