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Instituto João Paulo II

Disciplina: Saúde Mental

Professora: Anatasia

Alunas: Elem, Vanessa, Vitória, Patrícia, Joana.

Epilepsia e Esquizofrenia

Colinas – MA

Maio - 2022
Epilepsia

Epilepsia é uma desordem cerebral provocada por diversos processos


patológicos e caracterizada por descargas neuronais intermitentes,
paroxísticas, excessiva e desordenadas.

Classificação

As crises epiléticas são classificadas como parciais ou generalizadas


não apresentam qualquer evidência neste sentido, porque as primeiras
manifestações clínicas indicam envolvimento simultâneo de ambos hemisférios.

As crises são divididas em três grupos: a) crises parciais simples, b)


crises parciais complexas e c) crises parciais secundariamente generalizadas.

Nas crises parciais simples, a consciência não está prejudicada; nas


complexas, a consciência está prejudicada desde o início da crise após um
começo como crise parcial simples (muitas vezes, chamada de aura); podem
vir ou não acompanhadas de automatismo.

Um automatismo é uma atividade motora mais ou menos coordenada,


involuntária, ocorrendo num estado de consciência prejudicada. Os
automatismos ocorrem frequentemente em associação às crises parciais
complexas, embora também possam acontecer em crises generalizadas.

As crises generalizadas são divididas em mioclônicas, tônicas, tônico-


clônicas, atônicas e crises de ausência.

Causas e fatores precipitante

Entre as causas temos os fatores genéticos doenças heredofamiliares


(p. ex. exclerose tuberosa, leucodistrofias, lipidoses, doenla de Larora e
Fenilcetonúria), doenças metabólicas cerebrais, lesões cerebrais devido a
complicações gestacionais e de parto, episódios graves de convulsões febris,
cerebrovasculares, tumores cerebrais e doenças degenerativas do cérebro.

Vários fatores precipitantes podem provocar uma crise em pessoas


suscetíveis ou então exacerbar uma epilepsia estabelecida. São exemplos a
privação de sono, a hiperventilação, a hipoglicemia, as drogas neurolépticas ou
as antidepressivas, o álcool e a abstinência alcoólica a febre alta, a anóxia e os
estímulos específicos nos raros de epilepsia reflexa (epilepsia pela
alimentação, por leitura, etc). em pacientes com epilepsias o estresse emocial
também é um fator precipitante.

Esquizofrenia

A esquizofrenia é uma doença de Personalidade total que afeta a zona


central do eu e altera toda a estrutura vivencial. O esquizofrênico representa o
estereotipo de “louco”, um individuo que produz grande estranheza social,
agindo como alguém que rompeu as amarras da concordância cultural, o
esquizofrênico menospreza a razão perde a liberdade de escapas às suas
fantasias.

A doença, geralmente inicia-se dos 25 anos, sendo raro o


aparecimento de esquizofrenia antes dos 10 ou depois dos 50 anos de idade e
parece não haver nenhuma diferença prevalência entre homens e mulheres.

Causas

A esquizofrenia ocorre com igual frequência entre os homens e


mulheres, mas os homens apresentam um aparecimento mais precoce. O pico
da incidência do aparecimento está entre as idades de 15 e 24 anos para os
homens, e algo mais tarde entre as mulheres.

Predisposição genética;

Ambiente familiar: um paciente terá uma taxa maior de recaída se seu


ambiente familiar for um no qual a “emoção expressada” é um aspecto
predominante (isto é, os membros da família trocam muitos comentários
críticos e hospitalidades entre si, ou existe um superenvolvimento emocional),
mesmo se o paciente estiver recebendo medicação;

Fatores culturais e sócio-econômicos: existe uma prevalência superior


da esquizofrenia em grupos sócio-econômicos mais baixos;
Personalidade: antes de exibirem a esquizofrenia, os pacientes são
frequentemente descritos como retraídos, tímidos, excêntricos, suspeitodos ou
abertamente submissos;

Fatores biológicos: alterações morfológicas, imunológicas, enzimáticas


e farmacológicos.

Aspecto clínicos

Os sintomas característicos da esquizofrenia podem ser agrupados,


genericamente, em 2 tipos: positivos e negativos. Os sintomas positivos são os
mais floridos e exuberantes, tais como as alucinações (mais frequentemente,
as auditivas e visuais, e menos freqüente as táteis, e o olfativas), os delírios
(persecutórios, de grandeza, de ciúmes, somáticas, míticos, fantásticos),
perturbações da forma e do curso do pensamento (como incoerência,
prolixidade, desagregação), comportamento desorganizado, bizarro, agitação
psicomotora e mesmo negligência dos cuidados pessoais.

Os sintomas negativos são, geralmente, de déficits, ou seja a pobreza


do conteúdo do pensamento e da fala, embotamento ou rigidez afetiva, prejuízo
do pragmatismo, incapacidade de sentir emoções, incapacidade de sentir
prazer, isolamento social, diminuição de iniciativa e diminuição da vontade.

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